Notícias do Agronegócio - boletim Nº 629 - 23/05/2016 Voltar

Encontro Técnico do Produtor Rural terá feira de animais do Pró-Genética/Pró-Fêmeas

Há 59 anos, a EPAMIG realiza seus leilões e disponibiliza seus animais para o público Encontro Técnico do Produtor Rural terá feira de animais do Pró-Genética/Pró-Fêmeas O Encontro Técnico do Produtor...((Portal Patos Já/MG – 21/05/2016))


Há 59 anos, a EPAMIG realiza seus leilões e disponibiliza seus animais para o público Encontro Técnico do Produtor Rural terá feira de animais do Pró-Genética/Pró-Fêmeas O Encontro Técnico do Produtor Rural, que será realizado no Campo Experimental Sertãozinho da EPAMIG, em Patos de Minas, no próximo dia 25, terá feira do Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino do Estado de Minas Gerais (Pró-Genética/Pró-Fêmeas) com vendas de animais da raça zebu. A feira é promovida por meio da parceria entre Secretaria de Estado da Agricultura (Seapa), EMATER, EPAMIG, IMA, Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e Sindicato dos Produtores Rurais de Patos de Minas. O Pró-Genética/Pró-Fêmeas vai disponibilizar cerca de dez touros nelores, puro sangue, com alto valor genético, de pecuaristas da região, além de dois touros e sete vacas gir leiteiro, do plantel com 68 anos de seleção, do Campo Experimental Getúlio Vargas, da EPAMIG, que participa do Programa Nacional de Melhoramento Genético do Gir leiteiro (PNMGL). O PNMGL é um trabalho de 30 anos de avaliação para desempenho em produção de leite, conduzido pela Embrapa, Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL) e ABCZ. Há 59 anos, a EPAMIG realiza seus leilões e disponibiliza seus animais para o público da ExpoZebu, em Uberaba. Este ano, a empresa vai disponibilizar parte do seu plantel para o público de Patos de Minas, aproveitando o momento da Fenamilho. De acordo com o presidente da empresa, Rui Verneque, será uma importante contribuição da EPAMIG para impactar a atividade leiteira regional. “São animais selecionados, com lactações aferidas e com controle oficial pela ABCZ. Todos com manejo a pasto, com uso de muito pouco concentrado e sem uso de qualquer produto químico para estimular a produção”, explica Rui Verneque. Segundo ele, “é uma oportunidade para o produtor adquirir genética gir leiteira, tanto para produção de leite quanto para fazer cruzamentos, por meio de inseminação, com animais de raças europeias, principalmente o holandês, visando à produção do gado F1, ou seja, o holandês gir muito utilizado para se chegar ao ¾”. O pesquisador da EPAMIG, Leonardo Fernandes, informa que as vacas estão gestantes de touros provados e touros em testes de progênie. “São vacas de alto valor genético com comprovado potencial de produção leiteira. Os produtores terão a garantia de contar com um produto de qualidade para potencializar o seu trabalho de melhoramento e aumento de produção de leite”, acrescenta. Para o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais, Elhon Cruvinel, a feira é uma grande uma oportunidade para os produtores melhorarem a genética do seu rebanho com animais já testados. “Há vários meses trabalhamos neste projeto em prol da pecuária. Ficamos felizes por estarmos presentes neste trabalho pela melhoria da genética do nosso rebanho bovino, tanto de corte quanto de leite. Mais felizes ainda, com a união dos parceiros EPAMIG, Unipam, Emater, e ABCZ para a implantação do programa Prova de Ganho de Peso (PGP) do nelore, que será lançado durante este primeiro Encontro Técnico do Produtor Rural”, ressalta. Na opinião do produtor rural, João Paulo Rodrigues Ferreira, o Pró-Genética/Pró-Fêmeas é de suma importância para o melhoramento genético. “Graças ao programa, temos animais superiores, com maior ganho de peso, genética, raça, fertilidade e precocidade. Consequentemente, maior lucratividade para o pecuarista”, diz. A feira Pró-Genética/Pró-Fêmeas acontece durante o Encontro Técnico do Produtor Rural, das 13 às 17 horas. O Encontro, que faz parte da programação oficial da Fenamilho, é uma realização do Sindicato dos Produtores Rurais, EPAMIG, Emater, Unipam e ABCZ.? (Portal Patos Já/MG – 21/05/2016) ((Portal Patos Já/MG – 21/05/2016))

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Candidato à presidência da ABCZ receberá homenagem na Fenamilho

O vice-presidente e atual candidato à presidência da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, será homenageado durante a Fenamilho 2016, em Patos de M...((Portal Noticias da Pecuária/MS – 20/05/2016))


O vice-presidente e atual candidato à presidência da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, será homenageado durante a Fenamilho 2016, em Patos de Minas (MG). Ele receberá no dia 25 de maio a medalha Antônio Secundino de São José junto com outros personalidades ligadas ao setor rural. Arnaldo Manuel agradeceu o reconhecimento e disse sentir-se honrado em ser agraciado com comenda tão representativa e já recebida por grandes nomes da história política e agropecuária nacional. A Comenda Antônio Secundino de São José foi instituída no governo de Hélio Garcia, em 30 de dezembro de 1991, pela Lei 10.573 com a finalidade de perpetuar a memória de Antônio Secundino de São José e homenagear as pessoas que se dedicam ao desenvolvimento da agricultura, pecuária, abastecimento e meio ambiente. Ela é entregue, anualmente, na cidade de Patos de Minas. Homenageados Além de Arnaldo Manuel, receberão a comenda este ano: o engenheiro agrônomo e pesquisador Roberto Santinato; o engenheiro agrônomo Alino Pereira Duarte; João Carlos Cardoso Galvão, professor titular da Universidade Federal de Viçosa; o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, Eduardo de Carvalho Pena; o produtor rural Eliésio Carlos Rodrigues; o professor titular e pró-reitor da Universidade Federal de Lavras, José Maria de Lima; o professor titular da UFMG Nivaldo da Silva; o professor titular da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Carlos Machado dos Santos; Márcio da Silva Botelho, diretor-geral do IMA; Amarildo José Kalil Brumano, ex-presidente da Emater; José Humberto da Silveira, juiz e produtor rural; e Teotônio Biá Tobias França, médico e pecuarista. (Portal Noticias da Pecuária/MS – 20/05/2016) ((Portal Noticias da Pecuária/MS – 20/05/2016))

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Carnes pautam viagem de Blairo Maggi à China

O novo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, parte nesta semana para a China, onde tentará dar prosseguimento às negociações comerciais iniciadas na gestão de sua antecessora, Kátia Abreu, com o obje...((Jornal Valor Econômico/SP – 23/05/2016))


O novo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, parte nesta semana para a China, onde tentará dar prosseguimento às negociações comerciais iniciadas na gestão de sua antecessora, Kátia Abreu, com o objetivo de abrir mercado para os produtos do agronegócio brasileiro. Maggi chegará a Pequim no dia 1º de junho, já para uma reunião com autoridades da Aqsiq, órgão do governo chinês responsável pela defesa agropecuária do país. Na ocasião, o ministro deverá acertar a vinda ao Brasil, ainda neste ano, de uma missão de fiscais chineses para inspecionar dezenas de plantas industriais de carnes bovina, de frango e suína de empresas que reivindicam habilitação para exportar para o país asiático. O número de unidades industriais ainda será negociada com a China nesse encontro, mas será definido dentro de uma lista contendo mais de 100 frigoríficos. A investida que poderá render resultados mais rapidamente, porém, é para que sete frigoríficos - seis de carne de frango e um de suína - que "deviam" alguma documentação, mas que já regularizaram a situação, sejam habilitados por Pequim. Essas plantas já foram inspecionadas em 2012 pelos chineses e aguardam apenas a liberação oficial. Em todos os casos de novos frigoríficos que pleiteiam o sinal verde do governo chinês, os trâmites burocráticos são menores e não é necessária a edição de um novo certificado ou protocolo sanitário. A equipe técnica da área internacional do ministério brasileiro já encaminhou todas as solicitações exigidas pela China. No dia 3, Blairo Maggi também deverá participar de um encontro com os ministros de Agricultura do G-20, grupo que reúne os 20 países mais desenvolvidos do mundo, onde também terá agendas bilaterais com autoridades da Argentina, do Japão, da Rússia e da Coreia do Sul. O Brasil também reivindica a abertura do mercado sul-coreano para a carne suína, processo que está no estágio final de negociações, de acordo com uma fonte do Itamaraty. Trata-se de uma demanda antiga do Ministério da Agricultura, articulada há anos. Dentre outras ofensivas na área comercial, o novo ministro também tentará destravar a esperada permissão para que produtores e empresas brasileiras possam enfim embarcar milho para a China. Há quatro anos, os dois países assinaram acordo que previa embarques do cereal pelo Brasil. Contudo, devido a uma série de exigências fitossanitárias impostas até hoje por Pequim, a autorização não foi efetivada. Para isso, o ministério quer acertar os detalhes pendentes. A China é um grande produtor mundial de milho e atualmente conta com gordos estoques do cereal. Daí a demora, que também afeta outros exportadores. (Jornal Valor Econômico/SP – 23/05/2016) ((Jornal Valor Econômico/SP – 23/05/2016))

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Estudo mostra que agropecuária produz cada vez mais em áreas menores

A pesquisa, realizada pela Universidade Federal de Viçosa, permite projetar crescimento do setor sem ameaça às florestas. É possível frear o desmatamento sem sacrificar o crescimento da agropecuária b...((Jornal Correio Braziliense Online/DF – 21/05/2016))


A pesquisa, realizada pela Universidade Federal de Viçosa, permite projetar crescimento do setor sem ameaça às florestas. É possível frear o desmatamento sem sacrificar o crescimento da agropecuária brasileira. A conclusão é de um grande levantamento realizado por pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa (UFV), que mapeou a crescente ocupação de terras no Brasil destinadas ao negócio agrícola e avaliou a produtividade das principais culturas do país. Imagens de satélite e dados da produção nacional revelam que, apesar do contínuo crescimento do setor, os fazendeiros têm usado cada vez menos espaço para plantações e criações de gado. O bom uso da terra e a recuperação do solo, defendem os pesquisadores, tem potencial para sustentar esse crescimento por muitos anos. Eles calculam que o país tem uma área do tamanho do estado de Minas Gerais que pode ser reutilizada para a expansão da agricultura. O levantamento foi realizado com dados do uso agrícola da terra brasileira registrados desde 1940, assim como informações do cultivo de soja, milho e cana-de-açúcar das últimas três décadas. As informações dos censos agropecuários realizados pelo IBGE foram cruzadas com as imagens de satélite de um banco de dados que mostra o desmatamento no mundo, o Global Forest Change, produzido pela Universidade de Maryland, nos Estados Unidos. Também entraram no relatório as informações relativas à pastagem plantada e natural usada para a criação bovina, além dos índices de produtividade de gado. As lacunas foram preenchidas com métodos de estimativas estatísticas, e, após a utilização de ferramentas matemáticas, chegou-se a um conjunto de 500 mapas que revelam como o Brasil avança no uso das terras destinadas à agropecuária a cada quilômetro quadrado. “Dos mapas que já existiam, a maior parte era como fotografias de determinados anos ou de certa região ou bioma. O que estamos apresentando são dados anuais do Brasil todo, dos últimos 72 anos de uso do solo”, compara Lívia Dias, principal autora do estudo. Dias produziu a extensiva análise como parte de sua tese de doutorado na UFV e publicou o artigo que descreve o trabalho na revista especializada Global Change Biology. “Conhecendo a condição atual da agricultura brasileira e como se formou historicamente conseguiremos propor melhorias”, acrescenta a pesquisadora. Os mapas foram disponibilizados para acesso gratuito no site do Departamento de Engenharia Agrícola da UFV. “Esse tipo de informação ajuda a criar políticas de aumento da produtividade.” (Jornal Correio Braziliense Online/DF – 21/05/2016) ((Jornal Correio Braziliense Online/DF – 21/05/2016))

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Novos números sobre o agronegócio

O segmento do agronegócio tem dito que, segundo um trabalho recente da Fundação Getúlio Vargas, o Estado exporta 52% da soja e vende internamente 48%. Não in natura, a maior parte seria industrializad...((Portal Folha Max/MT – 21/05/2016))


O segmento do agronegócio tem dito que, segundo um trabalho recente da Fundação Getúlio Vargas, o Estado exporta 52% da soja e vende internamente 48%. Não in natura, a maior parte seria industrializada e transformada em óleo ou farelo de soja. E que sobre isso incidiria ICMS. Se a soja fosse exportada, não haveria essa incidência por causa da Lei Kandir. Se aquela quantia ficasse internamente, nem se precisaria adotar aqui o modelo do Mato Grosso do Sul. Lá uma parte da soja não é exportada, é vendida internamente e recebe ICMS. Se 48% daqui, segundo o argumento, não fosse exportada, não se precisaria copiar aquele modelo, portanto. Apareceu um artigo escrito pelo presidente do Sindifisco, ou sindicato dos fiscais de tributos no estado, Ricardo Bertolini, que vê a coisa toda de outra forma. Vou usar os dados levantados por ele. Os dados, ele informa, estão todos no site da Sefaz. Mostra que, em 2015, a arrecadação de ICMS do segmento soja foi de 245 milhões de reais. Se acrescentar o que o produtor pagou ao Fethab, se teria mais 241 milhões cobrados do setor soja. Somado ao FEX, 450 milhões de reais, que não é só da soja, se teria no final 936 milhões de reais. Ele argui que o setor da soja no estado faturou em 2015, 34,75 bilhões de reais.Que, acrescenta, foram exportados 70%. Contraria o argumento de que seria 52%, portanto. Segundo o site da Sefaz, continua o artigo, a alíquota para os 30% que ficou internamente foi de 3,1%. Ou que dos 9,2 bilhões de reais ou 30% da soja para o mercado interno, a alíquota foi de 3.1% e não os 17% de ICMS cobrados para outros produtos. Talvez seja por causa de incentivos fiscais que aquela industrialização da soja recebe. É uma surpresa saber que, no total, entre exportar e vender internamente, se pagaria somente 3,1% de ICMS. Outra surpresa é a conclusão dele de que toda riqueza gerada pela soja representou 2,69% do ICMS total do estado. Mais uma surpresa é constatar que ninguém da Sefaz ou fora dela falasse antes sobre esses números. Defende o artigo do Sindifisco que quem contribui para a maior parte do pagamento da folha salarial do estado de 7,2 bilhões de reais é o funcionário público. Que 24% do que recebe um funcionário são gastos com ICMS que estaria embutido nos preços dos bens que as famílias compram. Argui que os servidores devolvem ao caixa do governo quase 2,5 bilhões de reais ou mais de 33% de seus salários. É abissal a diferença, se for comparado com o número levantado por ele de que o segmento soja colabora com 2,69% do ICMS do Estado. (Portal Folha Max/MT – 21/05/2016) ((Portal Folha Max/MT – 21/05/2016))

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Ministros apóiam a prorrogação do CAR para todos os produtores

Os ministros Blairo Maggi (Agricultura) e Sarney Filho (Meio Ambiente) se reuniram para afinar os pontos em algumas questões das duas pastas. Sarney Filho disse que pretende manter o texto da medida p...((Jornal O Estado MS/MS – 23/05/2016))


Os ministros Blairo Maggi (Agricultura) e Sarney Filho (Meio Ambiente) se reuniram para afinar os pontos em algumas questões das duas pastas. Sarney Filho disse que pretende manter o texto da medida provisória, com as alterações aprovadas pelo Congresso, prorrogando o prazo do CAR (Cadastro Ambiental Rural) para todos os produtores e não apenas para os pequenos. Essa medida também é defendida pelo ministro Blairo Maggi. “Os produtores não são contra o meio ambiente, mas aliados, pois precisam dele para produzir. Nós precisamos que as chuvas ocorram no tempo e quantidade certos para garantir a lavoura. E isso só conseguimos com a preservação”, disse Blairo. Os ministros também discutiram a PEC 65/2012, que visa a assegurar a continuidade de obra pública após a concessão da licença ambiental. O texto estabelece que nenhuma obra poderá ser suspensa a partir da apresentação de EIA (Estudo Impacto Ambiental). (Jornal O Estado MS/MS – 23/05/2016) ((Jornal O Estado MS/MS – 23/05/2016))

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Proprietários rurais preservam menos do que declaram

Uma análise preliminar feita sobre uma amostra de 62% da área dos imóveis registrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR) aponta que pelo menos 30% deles apresentam déficit de Reserva Legal - porção das...((Jornal Estado de Minas Online/MG – 23/05/2016))


Uma análise preliminar feita sobre uma amostra de 62% da área dos imóveis registrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR) aponta que pelo menos 30% deles apresentam déficit de Reserva Legal - porção das propriedades particulares que, por lei, deveriam ser preservadas com vegetação nativa. O número foi obtido pelo Serviço Florestal Brasil, órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente, com base no cruzamento de imagens de satélite com as informações declaradas pelos proprietários de terra ao fazer o CAR. Na amostra de 219,5 milhões de hectares (dos pouco mais de 350 milhões de hectares cadastrados até 5 de maio), os proprietários declararam ter 88,8 milhões de hectares (Mha) como remanescentes de vegetação nativa (40%), sendo 57,5 Mha de Reserva Legal e 12,2 Mha de áreas de preservação permanente (APP), como as margens de rios e de nascentes. Imagens de satélite mostraram, porém, que a realidade é menos verde. Da Reserva Legal declarada pelos proprietários, foram analisados 55,7 Mha (excluindo Pará e Bahia, dos quais as imagens não estavam disponíveis) e observou-se que 70% (38,9 Mha) de fato têm vegetação nativa. Já de APP descobriu-se que apenas 55% estão cobertos com remanescentes (6,8 Mha). Somando os dois déficits (16,8 Mha e 5,4 Mha, respectivamente), são 22,2 Mha de áreas desmatadas que deveriam estar protegidas. Os dados foram apresentados por Raimundo Deusdará, diretor-geral do Serviço Florestal, em evento do Observatório do Código Florestal na sexta-feira, no Rio de Janeiro. Apesar de ainda serem preliminares - uma vez que é preciso verificar se algo desse desmatamento foi autorizado - e de serem fundamentados apenas em uma amostra, os números já dão um indicativo do tamanho do passivo ambiental brasileiro. Antes da realização do CAR, havia estimativas de que o tamanho do passivo podia ser entre 20 Mha e 85 Mha. O governo, de acordo com Deusdará, acreditava que seria algo em torno de 21 Mha. Como ainda falta avaliar mais de 130 milhões de hectares, o quadro pode ser diferente. Ele acredita que em um mês terá os números finais. Recuperação O diretor do Serviço Florestal afirmou, porém, que esses números não significam que tudo terá de ser recuperado. "Ter cerca de 17 milhões de passivo de Reserva Legal bate um pouco com a expectativa da meta do Brasil ao Acordo de Paris de restaurar 12 milhões de hectares no Brasil, porque o resto pode ser compensado em terras que tiverem excedente de vegetação preservada", diz. Pela nova lei ambiental aprovada em 2012, que reformou o Código Florestal, quem realizou o CAR até 5 de maio (e os pequenos proprietários que o fizerem até 5 de maio do ano que vem) pode contar com os benefícios do Programa de Regularização Ambiental (PRA). Quem aderir ao PRA não será multado por desmates ilegais até 22 de julho de 2008 e poderá não restaurar o que for considerado área agrícola já consolidada - isto é, ocupada até aquela data - em APP. A Reserva Legal tem de ser restaurada ou pode ser compensada: ou seja, o proprietário paga para quem tiver excedente seguir mantendo a área protegida. Nascentes A análise preliminar mostrou também que na área de 219,5 Mha (com exceção de PA e ES) foi declarada a existência de 1,1 milhão de nascentes. Para Deusdará, isso é um sinal de comprometimento dos proprietários de terra. "Quem declara nascente é de boa fé, porque quando declara que existe em sua propriedade, o dono terá de cuidar dessa nascente. Deve ter até muito mais. Mas se não fosse o CAR e o Código Florestal, não teríamos como saber onde elas estão, como está o seu entorno, quem é o proprietário e como podemos fazer para recuperar essa nascente", disse Deusdará . (Jornal Estado de Minas Online/MG – 23/05/2016) ((Jornal Estado de Minas Online/MG – 23/05/2016))

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MAPA destaca contribuição do setor produtivo para PAP

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participou de audiência na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, nesta quinta-f...((Revista Pork World Online/SP – 20/05/2016))


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participou de audiência na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (19), sobre o Plano Agrícola e Pecuária (PAP) 2016/2017. Durante a reunião, o secretário substituto de Política Agrícola do Mapa, Marcelo Cabral, destacou a importância da colaboração das entidades do setor produtivo na elaboração do plano, que destina R$ 202,8 bilhões para a agricultura empresarial. “As entidades de base foram ouvidas em diversas reuniões e as propostas sugeridas foram, em sua maioria, incorporadas ao novo plano, que passa a vigorar no próximo dia 1º de julho”, disse Cabral. O secretário substituto assinalou ainda que o governo elevou em 20% os recursos de custeio e comercialização, com juros controlados (8,5% ao ano para o médio produtor e 9,5% para o grande produtor), de R$ 96,5 bilhões de para R$ 115,8 bilhões. Também houve diversificação das fontes para financiar a safra agrícola. Foi programado o direcionamento de 35% da captação da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), o que significa recursos adicionais para o crédito rural em R$ 10,25 bilhões, com juros de 12,75% ao ano, e de R$ 30 bilhões a juros livres. Participaram da reunião representantes de entidades como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Federação das Associações de Arrozeiros do Estado do Rio Grande do Sul (Federarroz), União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) e Associação Brasileira de Laticínios (Viva Lácteos). (Revista Pork World Online/SP – 20/05/2016) ((Revista Pork World Online/SP – 20/05/2016))

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Girolando produz mais de 21 T de leite

A recordista mundial em torneio leiteiro Girolando meio-sangue, Quelinha Everett FIV 2B, continua mostrando a força da sua genética em sua alta capacidade produtiva. Esta fêmea, que pertence aos criad...((Revista Balde Branco/SP – Maio. 16 – pg 68))


A recordista mundial em torneio leiteiro Girolando meio-sangue, Quelinha Everett FIV 2B, continua mostrando a força da sua genética em sua alta capacidade produtiva. Esta fêmea, que pertence aos criadores José Afonso Bicalho e Alexandre Lopes Lacerda, havia conquistado, no ano passado, o torneio leiteiro de Pompéu-MG, com média de 98 kg. Agora, ela acaba de superar a produção de 21.000 kg de leite em 358 dias de lactação, com média diária de 58,764 kg, registrados no controle leiteiro oficial da raça, no último dia 5 de abril. Quelinha é filha de Everett, da bateria de leite da CRI Genética. (Revista Balde Branco/SP – Maio. 16 – pg 68) ((Revista Balde Branco/SP – Maio. 16 – pg 68))

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Entenda a diferença entre carnes das raças Nelore, Angus e Wagyu

Que brasileiro é louco por carne, não é novidade. Pelo menos uma vez por dia, o produto chega às mesas do país em diversos cortes e preparações. Visto isso, este é um mercado que vem crescendo cada ve...((Portal expresso MT/MT – 22/05/2016))


Que brasileiro é louco por carne, não é novidade. Pelo menos uma vez por dia, o produto chega às mesas do país em diversos cortes e preparações. Visto isso, este é um mercado que vem crescendo cada vez mais – o que resulta na valorização de cortes antes considerados "de segunda" e o surgimento de casas especializadas no produto – até a chegada de outras variedades ao mercado. Como os Angus e Kobe e mais recentemente, Wagyu, que começaram a ser aparecer em propagandas e a constar em cardápios de muitos restaurantes. Mas você sabe quais são os atributos destas carnes e as diferenças entre elas? Segundo a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes, as raças zebuínas representam 80% do rebanho comercial brasileiro, que conta com aproximadamente 209 milhões de bovinos. Entre estas, predomina a raça Nelore, grande responsável pela maior parte do bife nosso de cada dia. Os demais 20% desse universo se dividem entre todas as outras raças criadas no país. Esse cenário, no entanto, começa a sofrer mudanças. Com um total estimado entre 2,5 a 3 milhões de cabeças, a raça de origem europeia Angus já é o segundo maior rebanho de corte. Por outro lado, ainda com uma pequena representatividade, mas com um apelo poderoso e uma crescente curiosidade a seu respeito, o boi Wagyu, vindo do Japão, já começa a despontar. A grande diferença entre essas raças é o grau de marmoreio da carne, que é como se chama a quantidade de gordura entremeada. "Além da maior suculência, o grau de marmoreio proporciona uma diferença no sabor. Quanto mais gordura, mais amanteigado é o sabor da carne, sendo o Wagyu a carne que mais evidencia essa característica", explica Rodrigo Testa, sócio do restaurante Cortés. Para conhecer um pouco dessas raças e entender que diferença isso faz no nosso prato, consultamos Renato Sebastiani, diretor do frigorífico CowPig, Rodrigo Testa, sócio do restaurante Cortés e a ABIEC – Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes. Nelore São 100 milhões de cabeças dessa raça de origem indiana perfeitamente adaptada às condições brasileiras de clima e pasto. É um boi mais alto, mais esbelto e tem giba - que é o corte que conhecemos como cupim - e a barbela, que é aquela espécie de papada que vai até o peito. Resiste a pastos pobres e é flexível aos manejos em pasto e confinamento. Apresenta a capa de gordura semelhante à do Angus, mas perde em quantidade de gordura total e de gordura entremeada – o famoso marmoreio. Angus Com 2,5 a 3 milhões de cabeças, as raças Angus em suas variações Aberdeen e Red, originárias da Grã-Bretanha, já representam o segundo maior rebanho de corte brasileiro. Na aparência, é um boi mais roliço, com maior capacidade de acumular gordura intramuscular, aquela que resulta em marmoreio. Sua adaptação ao clima e pasto nacionais é relativa e aumenta à medida que são cruzados com Nelore, diferença que também salta aos olhos: um boi meio-sangue Nelore-Angus apresenta um pequeno cupim; já outro que é 3/4 Angus não tem cupim nenhum. Wagyu Com cerca de 30 a 40 mil animais mestiços para o abate, essa raça de origem japonesa ainda tem pequena representatividade, mas isso tende a mudar com a crescente curiosidade despertada pela carne que produz: o famoso Kobe Beef. É um boi bastante roliço, sem músculos definidos aparentemente. Acumula muito mais gordura que qualquer outra raça, tanto na capa quanto entremeada, o que confere suculência inigualável. Comparado a outras raças, tem baixa produtividade de carne, o que resulta nos altos preços: uma peça de picanha Kobe sai por aproximadamente R$ 450. (Portal expresso MT/MT – 22/05/2016) ((Portal expresso MT/MT – 22/05/2016))

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GIROLANDO DA ÍNDIA| Empresário indiano quer ajuda do Silems para viabilizar parceria no Estado

A presidente do Silems (Sindicato das Indústrias de Laticínios de Mato Grosso do Sul), Milene de Oliveira Nantes, recebeu, nesta sexta-feira (20/05), na Incubadora Sindical da Fiems, em Campo Grande (...((Jornal Dia Dia Online/MS – 20/05/2016))


A presidente do Silems (Sindicato das Indústrias de Laticínios de Mato Grosso do Sul), Milene de Oliveira Nantes, recebeu, nesta sexta-feira (20/05), na Incubadora Sindical da Fiems, em Campo Grande (MS), o empresário indiano Sanjay Gupta, que está no Estado para viabilizar uma parceria na produção de manteiga oriunda do leite de vacas da raça bovina Girolando, fruto do cruzamento das raças Gir e Holandesa. Segundo Milene Nantes, a intenção do empresário indiano da região de Nova Déli é estabelecer um acordo comercial com um laticínio de Mato Grosso do Sul para que produza a manteiga com o leite de vacas girolandas, que se caracterizam pela rusticidade, precocidade e, principalmente, alta produção leiteira, exportando o produto para a Índia. “O Silems vai fazer um levantamento de possíveis indústrias laticínias do Estado que possam se tornar potenciais fornecedores da manteiga clarificada para o mercado indiano”, explicou. Sanjay Gupta explica que a manteiga clarificada produzida do leite de vacas girolanda tem uma grande aceitação na Índia, onde pode ser distribuída para vários mercados dentro do país. “Esperamos que o Silems possa fazer esse levantamento o mais breve possível e estamos dispostos a visitar pessoalmente os laticínios”, declarou, completando que na Índia a vaca é considerada como um deus, sendo proibida a morte e o consumo da carne delas. “Nós podemos apenas tiram o leite”, reforçou. A presidente do Silems destaca que a possível parceria entre o empresário indiano e os laticínios de Mato Grosso do Sul trará benefícios para ambos os lados. “O nosso Estado é um dos poucos do Brasil onde são criados rebanhos da raça girolando e, por isso, temos esse diferencial que fez com que o empresário Sanjay Gupta viesse nos procurar. Ele deixou bem claro que a manteiga só pode ser oriunda do leite de vacas girolanda”, finalizou. (Jornal Dia Dia Online/MS – 20/05/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 20/05/2016))

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Desmame em foco

Reduzir as perdas nos rebanhos desde os primeiros meses de vida dos animais tem sido um grande desafio de pecuaristas mato-grossenses. Até mesmo o estresse sofrido pelos bezerros no processo de desmam...((Jornal A Gazeta/MT – 23/05/2016))


Reduzir as perdas nos rebanhos desde os primeiros meses de vida dos animais tem sido um grande desafio de pecuaristas mato-grossenses. Até mesmo o estresse sofrido pelos bezerros no processo de desmame pode afetar a produtividade nas fazendas. Isso ocorre, principalmente, em decorrência da menor ingestão de alimentos e maior gasto de energia pelo animal, devido a intensa locomoção em busca da mãe. É o que explica José Carlos Ribeiro, consultor da Boi Saúde - Pecuária Inteligente. Os anos de experiência na atividade resultaram na criação de um modelo de apartamento, diferente do tradicional, que reduz este impacto e, consequentemente, as perdas. “No modelo tradicional, os bezerros são apartados das matrizes e levados para um pasto separado, sem contato visual e auditivo com a matriz. Essa separação causa um estresse muito grande aos dois, que ficam dias na tentativa de localizar um ao outro”. Ribeiro afirma que essa inquietude afeta diretamente na ingestão de alimentos pelo novilho, que tem uma significativa perda de peso. “E é justamente neste período que muitos produtores comercializam os bezerros para recria. Muitos deles não conseguem recuperar o peso que perderam antes de serem vendidos. Já se a intenção do produtor é o abate, este bovino também terá um período maior para se recuperar, indo contra as metas de reduzir o tempo do animal no pasto”. Uma das soluções apontadas pelo consultor é modelo de desmame racional, que garante a proximidade da matriz e do bezerro após o apartamento. Isso é feito com a separação do pasto, com a construção de um corredor central de um a dois metros. “O produtor deixa a matriz de um lado e o bezerro do outro. Dessa forma, haverá o contato visual e auditivo entre ambos, que são sentidos importantes para o desenvolvimento do animal, mesmo que o contato físico não aconteça”. Ribeiro explica que, por um período de dois a três dias, o garrote ficará na divisa do corredor, próximo da mãe, mas continuará se alimentando, além de ter um gasto menor de energia. Nos dias seguintes, o desligamento será gradativo, sem grandes impactos. “Em poucos dias o animal se habitua ao novo espaço, longe da mãe, e se alimenta normalmente. Tudo isso sem ter uma perda muito significativa de peso, ou seja, a recuperação será mais rápida. No modelo tradicional de desmame, este bezerro fica até uma semana procurando a mãe”. Outra estratégia que vem sendo adotada em muitas fazendas é a desmama antecipada. Pesquisador da Embrapa Pantanal, Luiz Orcírio Fialho, afirma que o apartamento feito de forma precoce tem sido uma importante alternativa para aumentar as taxas de fertilidade do rebanho e garantir uma maior eficiência de produção de bezerros. Neste sistema, o novilho é retirado da mãe por volta dos 110 dias (entre o 3º a 4º mês), durante a estação de monta. No apartamento natural, isso ocorre por volta dos 7 e 8 meses. “Nestes meses seguintes, até atingir o prazo de desmame natural, o animal recebe uma suplementação adequada, que garante boa digestibilidade, para que ele consiga desenvolver bem”. Os custos com a suplementação, de acordo o pesquisador, são compensados com o maior índice de nascimentos no ano seguinte. Experimentos feitos em uma fazenda pantaneira pelo projeto Mais Cria, desenvolvida pela Embrapa, elevaram a taxa de prenhez de 75% para 96%. “Com a desmama natural, 75% das matrizes emprenharam. Já com a desmama antecipada, este percentual subiu para 96%. Isso significa que, de um lote de 100 matrizes, o produtor conseguiu 20 animais a mais numa estação”. Outro resultado foi a manutenção do peso dos garrotes suplementados. “Pesamos os machos da desmama natural e os que foram apartados das matrizes antecipadamente, e o peso deles foi igual, 175 quilos. Isso mostra que, uma alimentação adequada e outros cuidados com o bem estar, garantem que o bezerro desenvolva bem. Não temos um ganho de peso, mas uma taxa de fertilidade do rebanho bem maior”. Neste modelo, a recomendação, segundo Fialho, é que o bezerro seja apartado somente das matrizes vazias, que não emprenharam naturalmente, evitando gastos com alimentação desnecessários. “Na segunda quinzena de janeiro, o produtor identifica quais vacas ainda estão vazias e aparta os garrotes. Com o estresse natural do apartamento, a vaca retém o leite, o que causa uma modificação hormonal, e ela entra no ciclo reprodutivo. Isso garante um índice de prenhez maior”. (Jornal A Gazeta/MT – 23/05/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 23/05/2016))

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Bem-estar animal

O bem estar animal no processo de desmame também é defendido em outras etapas da produção. Segundo José Carlos Ribeiro, a presença de lesões nos animais, causados por situações de estresse no rebanho,...((Jornal A Gazeta/MT – 23/05/2016))


O bem estar animal no processo de desmame também é defendido em outras etapas da produção. Segundo José Carlos Ribeiro, a presença de lesões nos animais, causados por situações de estresse no rebanho, faz com que sejam grandes as perdas na hora do abate. Estima-se que, anualmente, cerca de 10 milhões de quilos de carne sejam perdidos no Brasil devido aos hematomas presentes nos animais. “Se o animal tiver uma lesão, o frigorífico desconta a peça do produtor. É um prejuízo que pode ser evitado”. Muitas destas lesões, segundo ele, são causadas por situações de estresse nas tarefas do dia a dia, como por exemplo, a utilização de choques, espetos e pedaços de madeira para manejar o rebanho, o que é bastante comum na vacinação. “É recomendado ao produtor que deixe o espaço de vacinação aberto algumas vezes, para que o rebanho passe pelo local e se sinta mais familiarizado. Desta forma, não será preciso situações de estresse no dia da vacinação”. Outro cuidado é com a iluminação do local. “Quando há mudança na luz, seja natural, seja com lâmpadas, o animal tem o receio de se locomover, pois geralmente tem uma boa visão. Caso faça a mudança de local a noite, utilize iluminação indireta para que dê segurança e que o auxilie no deslocamento, assim terá visão da onde está saindo para o local que estará sendo guiado”. Nos locais de convívio do rebanho, como curral e pasto, Ribeiro alerta que não se utilizem objetos de metal, que são propícios ao reflexo de luz solar. Além de incomodar a visão, esse reflexo faz com que os animais empaquem e assim, o produtor terá muito trabalho para manejá-los. “Quando o animal empacar, nunca utilize choques ou espetos para forçar a saída do gado do local, porque há o vínculo do sofrimento ao lugar, e o produtor terá problema para manejá-lo dessa forma”. (Jornal A Gazeta/MT – 23/05/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 23/05/2016))

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Novas ferramentas para avaliação genética

Novas ferramentas tem tornado a avaliação genética dos rebanhos bovinos brasileiros cada vez mais eficaz e rápida, sendo uma importante aliada não apenas na seleção de reprodutores, mas também no melh...((Jornal A Gazeta/MT – 23/05/2016))


Novas ferramentas tem tornado a avaliação genética dos rebanhos bovinos brasileiros cada vez mais eficaz e rápida, sendo uma importante aliada não apenas na seleção de reprodutores, mas também no melhoramento dos rebanhos de corte. É o caso do Clarifide, desenvolvido pela Zoetis, que garante a avaliação genômica de touros e matrizes para reprodução num curto intervalo de tempo e com custos bem menores de sistemas tradicionais. Assistente técnico de genética de gado de corte da companhia, Adauto Franco, explica que, num programa de avaliação genética tradicional, o tempo médio para avaliar um animal é de cinco anos, com custo que chega a R$ 25 mil. “Em cada lote de oito a dez touros, você identifica um que está acima da média, ou seja, que prova ser um melhorador. A avaliação genômica diminui o valor e o tempo gastos, e ainda tem uma confiança maior nos resultados”. Os resultados são obtidos por meio de testes em amostras de sangue ou pelo dos animais, que podem apontar, por exemplo, se uma vaca/bezerra ou touro/ garrote deixarão descendentes com capacidade de produzir mais leite ou serem mais precoces e férteis. “A nova ferramenta fornece ao criador estimativas genômicas semelhantes às DEPs, Diferenças Esperadas na Progênie. Ao revelar as predições genéticas sobre os bovinos avaliados em qualquer idade, os marcadores moleculares permitem que os criadores sejam capazes de tomar decisões confiáveis na seleção e acasalamento dos animais cada vez mais cedo”. Num sistema tradicional, aponta ele, o índice de confiança na vaca escolhida é de 38%. Com a avaliação genômica, este percentual sobe para 60%. “O produtor não precisará mais esperar a reprodução para provar os resultados. Os dados que apresentamos são confiáveis”. Franco afirma ainda que, além de selecionar reprodutores, a avaliação genética dos rebanhos tem sido usada também para garantir melhores resultados também nos rebanhos de corte. “O pecuarista não quer identificar apenas os animais que vão produzir as melhores matrizes, mas também bezerros que ficarão mais pesados e mais gordos, e que vão produzir uma carne de melhor qualidade”. Atualmente, o serviço oferecido pela Zoetis é utilizado na avaliação de raças leiteiras, como holandês e jersey, e também de corte, com nelore e angus. Em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, a empresa de consultoria e assistência técnica Personal PEC já utiliza os serviços do Clarifide. Médico veterinário Alvaro Augusto Fortunato destaca que a ferramenta auxilia na análise, de forma simples e prática, para conseguir a melhor seleção de reprodutores. Em uma das fazendas atendidas pela empresa, todos os animais, até mesmo os que ainda não possuíam informação de origem, fenotípica e tampouco genética, foram incorporados ao sistema de monitoramento. Segundo ele, as informações de produção e reprodução tiveram maior acurácia possibilitando a diminuição das chances de erro. “Também foi possível avaliar e entender dados de fertilidade e as interações entre fenótipo, genótipo e ambiente, o que gerou a aceleração dos ganhos genéticos e financeiros da pecuária de corte”. Até então, a forma de avaliação do rebanho era feita por meio dos dados fenotípicos e exames andrológicos, métodos que, segundo Fortunato, funcionam de forma quantitativa, porém existindo ainda assim um percentual de margem de erro. “Hoje conseguimos fazer a avaliação dos animais de forma quantitativa e qualitativa, algo que não era possível só com o meio que utilizávamos”. (Jornal A Gazeta/MT – 23/05/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 23/05/2016))

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Preços da carne bovina caíram no varejo

Varejistas têm trabalhado melhor a questão de repasse dos preços da carne bovina A margem dos varejistas paulistas, apesar da queda desta semana, segue acima de 2015, no mesmo período. O mark upestá e...((Revista Beef World Online/SP - 23/05/2016))


Varejistas têm trabalhado melhor a questão de repasse dos preços da carne bovina A margem dos varejistas paulistas, apesar da queda desta semana, segue acima de 2015, no mesmo período. O mark upestá em 66,7%, um ponto percentual menor que na última semana. Ainda assim, observando esse indicador, fica claro que os varejistas têm trabalhado melhor a questão de repasse dos preços da carne bovina, provavelmente ajustando os estoques à demanda atual. Utilizando o mesmo exercício feito para o atacado, em dezenove semanas de acompanhamento de 2016, os varejistas reduziram os preços da carne bovina em dez delas, 52,6% do período, o que demonstra a situação um pouco melhor do que a dos frigoríficos. No acumulado da semana, as cotações da carne bovina no varejo caíram 1,3% em São Paulo, 1,5% em Minas Gerais e 0,6% no Rio de Janeiro. No Paraná, a alta foi de 0,5%. (Revista Beef World Online/SP - 23/05/2016) ((Revista Beef World Online/SP - 23/05/2016))

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Preço do milho e do boi magro geram incerteza no confinamento

Nos mercados futuros do boi gordo na BM&FBovespa, o valor da arroba já alcançar R$ 170 para o último trimestre de 2016 Os pecuaristas de engorda e confinamento estão atentos aos custos de produção da ...((Revista Beef World Online/SP - 20/05/2016))


Nos mercados futuros do boi gordo na BM&FBovespa, o valor da arroba já alcançar R$ 170 para o último trimestre de 2016 Os pecuaristas de engorda e confinamento estão atentos aos custos de produção da atividade e aos valores futuros da arroba, conforme estudo do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A pesquisa mostra divergências entre as intenções de confinamento. De um lado, há produtores mais pessimistas, preocupados com o elevado preço do boi magro e principalmente com os valores da dieta. De outro, produtores otimistas com os possíveis resultados da venda no segundo semestre, que são aqueles que compraram insumos em momento estratégico ou que produzem eles mesmos gado de reposição. Nos mercados futuros do boi gordo na BM&FBovespa, o valor da arroba já alcança algo próximo de R$ 170 para o último trimestre de 2016. Sobre o milho, que com outros insumos representa 30% do custo de confinamento, "as incertezas quanto ao desenvolvimento da safrinha seguem impulsionando os valores do cereal no mercado brasileiro". A média parcial do Indicador do Milho referente à região de Campinas (SP), por exemplo, subiu 98,6% em um ano, com a saca de 60 kg sendo comercializada a R$ 51,31 na última terça, dia 17. Para agravar a situação, estimativas oficiais indicam que a produção de milho em 2015/2016 será inferior à da temporada passada e que os estoques podem ser 51% menores. Já o valor do boi magro, que possui mais de 50% do custo de um boi gordo confinado, está cerca de 2% mais barato que há um ano no mercado paulista, sendo negociado pouco acima de R$ 2.000 à vista. "Mesmo assim, os valores são considerados elevados pelos compradores", aponta o Cepea. As instituições que divulgam dados sobre confinamento também apresentam expressivas divergências. Números apontam tanto aumento quanto redução no volume de animais, registra o Cepea. Nas próximas semanas, o comportamento da receita esperada e dos custos de produção será decisivo para concretização ou ajustes das intenções dos produtores. Porém, o Cepea ressalta que pecuaristas que têm aumentado produtividade, feito como travar as negociações na BM&FBovespa, podem garantir resultado positivo. (Revista Beef World Online/SP - 20/05/2016) ((Revista Beef World Online/SP - 20/05/2016))

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Confinamento: segundo giro pode surpreender

Aumento do preço da arroba no mercado futuro pode garantir boa margem de lucro aos pecuaristas no último trimestre Os confinadores têm quebrado a cabeça para fechar as contas em 2016. O milho, princip...((Revista DBO Online/SP - 20/05/2016))


Aumento do preço da arroba no mercado futuro pode garantir boa margem de lucro aos pecuaristas no último trimestre Os confinadores têm quebrado a cabeça para fechar as contas em 2016. O milho, principal matéria-prima da alimentação dos animais, disparou, puxando também o preço de outros insumos que poderiam substituí-lo, como sorgo e poupa cítrica. Nesta semana, a saca do milho chegou a ser cotada a R$ 52,23, no dia 19 de maio, em Campinas, SP, de acordo com índice Cepea, alta de mais de 114% em relação ao mesmo dia do ano passado. Segundo o zootecnista e analista de mercado da Scot Consultoria, Alex Lopes, os confinadores já se preparam para um baque no chamado primeiro giro da atividade, quando os animais entram em confinamento em abril e são abatidos entre junho e julho. ”Infelizmente não há muito que fazer. Os preços dos insumos subiram muito e a arroba no mercado futuro não alcançou uma cotação que garantisse uma margem rentável para boa parte dos confinadores”, destaca. Embora o cenário ainda seja de incertezas, o segundo giro do confinamento – com animais sendo mortos de outubro a dezembro – ainda pode reservar boas surpresas. ”Mesmo com a colheita da safrinha, o preço do milho não deve cair muito e a oferta deve continuar restrita, assim como os demais insumos. A expectativa então está no mercado futuro, que pode registrar preços promissores nas próximas semanas”, prevê o consultor, reforçando que o ágio, porém, não deve alcançar patamares de anos anteriores, como 2013 e 2014. No fechamento desta quinta-feira, a arroba chegou a registrar pico de R$ 166,8 na BM&FBovespa, com entrega para outubro. Alguns analistas acreditam que ela possa ultrapassar R$ 170 em curto prazo. Por fim, Lopes destaca o controle de gastos como principal ferramenta a ser utilizada pelos confinadores. “Se tem algo bom no confinamento, é que assim que você compra os animais, você já consegue saber por quanto vai vendê-los, meses depois. Quando surge uma boa oportunidade, o produtor não pode deixar passar”, conclui. (Revista DBO Online/SP - 20/05/2016) ((Revista DBO Online/SP - 20/05/2016))

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Estudo com 61 mil animais mostra vantagens dos índices Vida Mais Saudável e Vida Mais Eficiente

Os índices Vida Mais Saudável e Vida Mais Eficiente, exclusivos da CRV, estão provando serem muito eficazes em melhorar, significativamente, os resultados técnicos dos rebanhos. A prova irrefutável fo...((Portal AgroLink/RS – 20/05/2016))


Os índices Vida Mais Saudável e Vida Mais Eficiente, exclusivos da CRV, estão provando serem muito eficazes em melhorar, significativamente, os resultados técnicos dos rebanhos. A prova irrefutável foi fornecida após análise de 61 mil animais de quase 300 fazendas da Holanda e da Bélgica. A CRV introduziu os índices em 2013 como indicadores práticos destinados a ajudar os produtores a produzirem com maior eficiência e facilitar o gerenciamento dos rebanhos. Cada touro da CRV é marcado para tais características. A análise em grande escala, em situações práticas, revelou o enorme valor desses índices para fins de reprodução. O efeito do índice Vida Mais Eficiente é imenso. Por exemplo, para a produção vitalícia, para cada melhoria de 1% no índice de um touro, o resultado é um aumento de 1.500 kg na produção vitalícia. Uma comparação entre os 25% touros que mais pontuam no índice com os 25% que menos pontuam também mostra: - 13.086 kg a mais de produção vitalícia (com base em mais de 22 mil animais avaliados); - 2.047 kg a mais de produção de leite (305 dias); - 16% maior em média do rebanho; - 146 kg extras de gordura e proteína (305 dias). Já as pontuações mais elevadas para o índice Vida Mais Eficiente resultam em grandes diferenças, muito relevantes em aplicações práticas. Os 25% maiores pontuadores mostram um intervalo de parto maior (+15 dias), o que pode ser atribuído, principalmente, à produção de leite muito maior neste grupo. Os produtores, portanto, começam a inseminar um pouco mais tarde. Os efeitos benéficos também se aplicam ao índice Vida Mais Saudável nas áreas de saúde e fertilidade. Os 25% maiores pontuadores, em comparação com os 25% menores pontuadores, mostraram: - 39% menor incidência de mastite subclínica (em média, nas três primeiras lactações); - 23% menor incidência de transtornos nas patas (em média, nas três primeiras lactações); - 55% menor incidência de bezerros natimortos no primeiro parto; - 57% menor incidência de cetose (em média, nas três primeiras lactações); - 26 dias a menos de intervalo entre partos. Para analisar os dados, a CRV usou informações de quase 300 fazendas onde o desempenho das vacas pode ser ligado diretamente à predisposição genética, com base em análise genômica. Dessa forma, os índices mostram ser ferramentas extremamente adequadas e valiosas, que podem ser utilizadas ao selecionar touros para utilização no rebanho. (Portal AgroLink/RS – 20/05/2016) ((Portal AgroLink/RS – 20/05/2016))

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USDA: queda no preço do leite na Nova Zelândia resulta em diminuição do rebanho

Produtores de leite e derivados na Nova Zelândia estão passando pelo segundo ano em que os preços pagos ao produtor estão abaixo do break even (ponto de equilíbrio) e a expectativa é de que o cenário ...((Portal Milk Point/SP – 23/05/2016))


Produtores de leite e derivados na Nova Zelândia estão passando pelo segundo ano em que os preços pagos ao produtor estão abaixo do break even (ponto de equilíbrio) e a expectativa é de que o cenário se mantenha em 2017, podendo chegar até 2018. A avaliação é de fontes da indústria ouvidas pelo adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) em Wellington, capital da Nova Zelândia. Atualmente, o preço aos produtores está entre 4 e 5 dólares neozelandeses por quilo, o que torna atrativa a simples operação de reduzir o rebanho leiteiro entre 5% e 15%. Para manutenção do rebanho, os preços deveriam apresentar uma tendência clara de melhora, para em torno dos 6 dólares por quilo na temporada 2016/17, aponta o USDA. Entre 2014 e 2016, os produtores neozelandeses reduziram o rebanho leiteiro em torno de 5%, para 4,93 milhões de cabeças. É esperado que esta redução repercuta sobre a produção local, com a estimativa de que sejam produzidos 20,92 milhões de toneladas do produto em 2016, o que representa uma queda de 4,5% ante o volume produzido em 2014. Já a produção de lácteos, excluído o leite em estado líquido, deve reduzir 2,2% no ano em relação a 2015, de 3,015 milhões de toneladas para 2,95 milhões de toneladas. Ainda assim, o número é 2% superior à projeção inicial, refletindo a estimativa de produção de leite maior do que o esperado anteriormente. Em relação às exportações em 2016, o USDA espera que sejam embarcadas 3,096 milhões de toneladas de produtos lácteos, incluindo leite em estado líquido. O número é 3% superior à estimativa anterior. No ano passado, foram exportadas 3,141 milhões de toneladas, 3,7% acima da projeção do USDA. Para o fim de 2016, o USDA reduziu sua estimativa de estoque, passando de 181 mil toneladas para 175 mil toneladas. (Portal Milk Point/SP – 23/05/2016) ((Portal Milk Point/SP – 23/05/2016))

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Conseleite aprova tabela de Remuneração por Qualidade

Depois de uma manhã de debates entre produtores e indústria, o Conseleite aprovou hoje (20/5), durante reunião na Fenasul, em Esteio, a Tabela de Remuneração por Qualidade para o leite gaúcho. O docum...((Portal Milk Point/SP – 23/05/2016))


Depois de uma manhã de debates entre produtores e indústria, o Conseleite aprovou hoje (20/5), durante reunião na Fenasul, em Esteio, a Tabela de Remuneração por Qualidade para o leite gaúcho. O documento está baseado no regramento da IN 62 e nas tabelas individuais das indústrias já aplicadas atualmente. Apresentada pelo presidente do Conseleite, Jorge Rodrigues, ela enquadra a produção em sete níveis distintos que levam em consideração quatro índices: CBT, CCS, gordura e proteína. Desta forma, a produção seria remunerada com base nos escores somados dessas quatro categorias com bonificações máximas de: 7% para CBT, 7% para CCS, 4% para gordura, 3,75% para proteína, podendo chegar ao teto de 21,75%. Contudo, ficou definido que a tabela não será utilizada para composição dos preços do Conseleite nem será cruzada com os dados mensais divulgados, funcionando apenas como uma referência para as empresas que não têm a sua e que desejem usá-la. Rodrigues alertou que a ideia é dar ao produtor parâmetros para que ele visualize desafios a serem superados para viabilizar remuneração adicional. “A tabela não vai precificar o Conseleite”, garantiu Jorge Rodrigues. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, acrescentou que a tabela não irá intervir nos números do Conseleite nem nas políticas de qualidade próprias adotadas pelas indústrias porque isso é inviável. “Essa tabela deve ser apenas um balizador”, salientou Guerra, lembrando que cada indústria tem a sua política de bonificações de acordo com seu mix de produtos. Segundo ele, quem regula o preço do produto é o mercado e é impossível estabelecer uma tabela de bonificações com percentuais que não podem ser repassados ao produto final, mas precisam ser cumpridos pela indústria. (Portal Milk Point/SP – 23/05/2016) ((Portal Milk Point/SP – 23/05/2016))

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Leite segue em alta e preço ultrapassa a marca de R$ 1,00

O preço de referência do Leite projetado para o mês de maio ultrapassou a casa de R$ 1,00. Segundo dados divulgados pelo Conseleite/RS na manhã desta sexta-feira (20/5), na Fenasul, em Esteio, o valor...((Portal Milk Point/SP – 23/05/2016))


O preço de referência do Leite projetado para o mês de maio ultrapassou a casa de R$ 1,00. Segundo dados divulgados pelo Conseleite/RS na manhã desta sexta-feira (20/5), na Fenasul, em Esteio, o valor médio deve ficar em R$ 1,0091 o litro, 2,07% a mais do que o valor consolidado no mês de abril, que ficou em R$ 0,9886. Segundo o professor da UPF Eduardo Finamore, o valor está 20% acima do mesmo mês do ano anterior. “A dúvida neste momento é se os preços continuarão subindo ou começarão a se estabilizar a partir do próximo mês”, frisou, alertando que o que definirá o cenário futuro é o aumento da oferta de produto no mercado gaúcho. O presidente Conseleite, Jorge Rodrigues, pontuou que, se o cenário de valorização continuar como está, teremos dois anos consecutivos positivos para o preço do leite. Finamore acrescentou que, nominalmente (sem considerar a inflação), o leite já acumula valorização de 13,65% em 2016. Os preços em alta são explicados pela severa entressafra que reduziu consideravelmente a produção abaixo da média histórica que caracteriza o período no Estado. O presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, diz que ainda não houve reação no campo com aumento de produção, e os valores devem seguir em um patamar mais elevado. Ele ainda alertou que é preciso que o mercado e os consumidores compreendam que não se trata de alta de preço, mas de repasse de reajuste nos custos de produção. “Esse valor é essencial para manter o produtor no campo produzindo e dar à indústria e ao produtor uma margem mínima de lucratividade”, destacou. (Portal Milk Point/SP – 23/05/2016) ((Portal Milk Point/SP – 23/05/2016))

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Arla Foods incentiva leite produzido por vacas alimentadas com ração sem OGMs

A cooperativa dinamarquesa, Arla Foods, tomou a decisão de começar a incentivar mais produtores a se converterem em fornecedores apenas de ração sem organismos geneticamente modificados (OGM) às vacas...((Portal Milk Point/SP – 23/05/2016))


A cooperativa dinamarquesa, Arla Foods, tomou a decisão de começar a incentivar mais produtores a se converterem em fornecedores apenas de ração sem organismos geneticamente modificados (OGM) às vacas. O mercado está cada vez mais disposto a pagar um preço premium e a Arla está em uma posição favorável para capturar essa nova oportunidade. A decisão de incentivar o uso de alimentos animais sem OGMs foi feita pela diretoria da Arla apoiada nos desenvolvimentos recentes na Alemanha, onde varejistas estão cada vez mais demandando produtos lácteos de vacas que não receberam alimentos contendo OGMs e estão dispostos a pagar a mais por isso. A tendência deverá se espalhar para outros mercados e a Arla quer capturar essa oportunidade imediatamente para agregar valor ao leite de seus produtores. De acordo com o presidente da Arla, Åke Hantoft, a cooperativa está bem preparada para suprir a crescente demanda dos varejistas europeus por esse produto. “Nós possuímos o maior pool de leite orgânico do mundo, para o qual a ração padrão é sem OGMs. Nossos produtores suecos sempre usaram ração sem OGM. Isso significa que cerca de 20% do pool de leite da Arla já supre essa demanda de mercado. Há um potencial comercial nisso que podemos capturar e aproveitar imediatamente, atraindo mais produtores que estão dispostos a se converter em fornecedores de ração sem OGM”. Ele destaca que a decisão é baseada na oportunidade comercial e não indica que os proprietários da Arla estão tomando uma nova posição com relação aos organismos geneticamente modificados. “Nós somos favoráveis às soluções inovadoras e novas tecnologias, que podem melhorar a produção e ajudar a alimentar a crescente população mundial de forma sustentável. Não estamos fechando as portas para os OGMs e continuaremos monitorando pesquisas científicas sobre prós e contras dos OGMs”. Compensação pode ser de 1 centavo de euro por quilo de leite A conversão para ração sem OGM terá custo aos produtores. Entretanto, acompanhando o preço premium que os varejistas e os consumidores estarão dispostos a pagar, a Arla compensará os produtores à medida que esses se convertam. Esse modelo, direcionado pela demanda de mercado, também é usado para o leite orgânico, pelo qual os produtores já são compensados pelo custo extra da ração. “Nossa demanda imediata é até 1 bilhão de quilos de leite extra durante os próximos 12 meses e esperamos ser capazes de pagar um extra de 1 centavo de euro (1,13 centavo de dólar) por quilo de leite. A compensação direcionada pelo mercado também pagará a todos os nossos produtores suecos, que já usam ração sem OGM. Nós não sabemos exatamente a partir de quando, mas estamos trabalhando rápido para desdobrar os detalhes”, disse o CEO da Arla, Peder Tuborgh. Os desafios práticos na companhia e nas fazendas ainda precisam ser investigados. “Atualmente, a demanda vem da Alemanha, para onde olharemos imediatamente em termos de questões práticas, como logística, produções separadas etc. À medida que surjam oportunidades comerciais em outros mercados, convidaremos os produtores a participar e gradualmente teremos mais produtores. Mas ainda precisaremos explorar exatamente como podemos fazer isso acontecer e o quão rápido”, disse Tuborgh. As rações geneticamente modificadas atualmente usadas são, na maioria dos casos, limitadas à soja, que nas fazendas da Arla cobrem entre 0 a 10% do volume total da ração. Toda a soja atualmente usada nas fazendas da Arla é coberta por certificados para dar suporte à produção responsável de soja. Apesar do fato de as vacas serem alimentadas com essas quantidades limitadas de ração com soja geneticamente modificada, o leite produzido é por definição livre de OGM. (Portal Milk Point/SP – 23/05/2016) ((Portal Milk Point/SP – 23/05/2016))

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Pesquisadores desenvolvem leite mais saudável

A adição de óleo de canola na ração de vacas leiteiras pode tornar o leite produzido pelos animais mais saudável e apresentar outros benefícios que não apenas os nutricionais, como diminuir o risco de...((Portal Agência Fapesp/SP – 20/05/2016))


A adição de óleo de canola na ração de vacas leiteiras pode tornar o leite produzido pelos animais mais saudável e apresentar outros benefícios que não apenas os nutricionais, como diminuir o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, autoimunes e inflamatórias. As constatações são de um estudo feito por pesquisadores da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo (FZEA-USP), campus de Pirassununga. Resultado de um projeto de pesquisa e de um estudo de mestrado feitos com apoio da FAPESP, o estudo levou à publicação de um artigo na revista PLoS One. “Conseguimos melhorar a qualidade nutricional da gordura do leite produzido por vacas por meio da adição de óleo de canola à dieta dos animais”, disse Arlindo Saran Netto, professor da FZEA-USP e coordenador do projeto, à Agência FAPESP. Eles adicionaram óleo de canola à ração de vacas para avaliar o efeito da inclusão de diferentes níveis do lipídeo na produção e na composição do leite e alterar a qualidade da gordura da bebida ao diminuir a concentração de ácidos graxos saturados e melhorar a proporção de ácidos graxos insaturados ômega 6 e ômega 3. Os ácidos graxos saturados – ou gordura saturada – têm sido identificados como precursores de doença cardiovascular. Já os ácidos graxos insaturados – ou gordura insaturada –, como o ômega 6 e ômega 3, contribuem para reduzir os níveis de LDL (“mau colesterol”) e o risco de desenvolvimento de doenças cardíacas, apontam especialistas na área. “O leite e outros produtos de origem animal têm sido apontados como vilões da dieta humana devido a sua grande quantidade de ácidos graxos saturados e baixa concentração de ácidos graxos insaturados ômega 3”, explicou Saran Netto. “Mas estudos anteriores ao nosso já haviam demonstrado que a inclusão de óleos vegetais, como o de canola, que é fonte de ômega 3, podia alterar o perfil de ácidos gordos do leite, aumentando a concentração de ácidos graxos insaturados e diminuindo o teor de ácidos graxos saturados. Porém, a maioria desses estudos não avaliou a inclusão de altos níveis de óleo de canola, por exemplo, na dieta de vacas leiteiras”, afirmou. Dosagem ideal A fim de avaliar a dosagem ideal de inclusão de óleo de canola na dieta de vacas leiteiras, eles selecionaram 18 vacas da raça Holandesa, com produção diária média de 22 litros por dia, em duas ordenhas diárias, e em estágio intermediário de lactação. Os animais foram submetidos a três tipos de dietas diferentes, com 21 dias de duração cada, sendo 14 dias de adaptação à dieta e sete dias de coleta de amostras de sangue e de leite produzido. No primeiro tipo de dieta, as vacas consumiram um concentrado à base de farelo de soja e fubá e silagem de milho. Já na segunda dieta, se alimentavam do concentrado com 3% de óleo de canola. E no terceiro tipo de dieta, recebiam o concentrado com 6% de óleo de canola. Os resultados dos experimentos indicaram que a inclusão de 6% de óleo de canola na dieta de vacas em lactação reduziu em 20,24% a concentração de ácidos graxos saturados no leite. Além disso, diminuiu em 39,20% a proporção entre ácidos graxos saturados e insaturados e em 39,45% a proporção entre gorduras insaturadas ômega 6 e ômega 3 pelo aumento da concentração de ômega 3. “Queríamos melhorar a relação entre ômega 6 e ômega 3 no leite de vaca, uma vez que o equilíbrio da proporção entre esses ácidos graxos insaturados na dieta pode trazer efeitos benéficos à saúde, como prevenir a ocorrência de doenças cardiovasculares, autoimunes e inflamatórias”, explicou Saran Netto. Os pesquisadores estimaram que a adição de 6% de óleo de canola na dieta das vacas leiteiras reduziu em 48,36% o índice de aterogenicidade (capacidade de induzir a formação de aterosclerose) e em 39,86% o índice de trombogenicidade (capacidade de promover um ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral) pelo consumo do leite com o perfil de gorduras modificado e maior teor de ômega 3. Além disso, aumentou em 94,44% o índice h/H, que está relacionado com o risco de incidência de doenças cardiovasculares pela relação hipo ou hipercolesterolemia – quanto maior o índice, menor é a probabilidade. Já em relação à composição do leite produzido pelos animais, a adição de 6% de óleo de canola na ração resultou em um aumento de 34,08% no teor de ácidos graxos insaturados e de 115% na concentração de ômega 3, afirmam os pesquisadores. “A inclusão de óleo de canola na dieta das vacas em lactação tornou o perfil da gordura do leite que produziram mais saudável para a dieta humana”, disse Saran Netto. Em contrapartida, a adição de 6% de óleo de canola na dieta das vacas diminuiu a produção de leite pelos animais em 2,5 litros por dia. Os resultados das análises indicaram que a produção de leite diminuiu de acordo com o aumento da dosagem de óleo de canola na dieta das vacas, de 23,5 litros para 22,46 litros, quando a ração foi suplementada com 3% de óleo de canola, e de 22,46 para pouco menos de 20 litros quando foi adicionado 6% de óleo de canola na ração dos animais. “Isso se deve ao fato de que qualquer óleo adicionado à dieta das vacas causa a diminuição da degradabilidade ruminal [a capacidade de degradar fibras] e da taxa de digestão dos animais, que passam a ingerir menos matériaseca e nutrientes. Isso acarreta uma diminuição do fluxo de nutrientes para a glândula mamária e, consequentemente, a redução da produção de leite”, explicou o pesquisador. “Mas, agora, temos interesse em não só conseguir produzir leite com essa característica, mas também melhorar esse aspecto da produção”, afirmou. Mais vantagens Já é comercializado em alguns países leite UHT com maiores teores de ômega 3, porém adicionado ao produto já industrializado, na fase de envase. Algumas das vantagens de ter esses ácidos graxos insaturados disponíveis já naturalmente no produto, por meio da adição na ração das vacas leiteiras, segundo Saran Netto, são que podem ter maior biodisponibilidade e podem ser melhor absorvidos pelos consumidores. “O custo desse leite com ômega 3 adicionado à ração das vacas leiteiras também pode ser um pouco menor do que um leite com o ingrediente adicionado na fase de envase, ainda que mais caro que um leite convencional”, afirmou o pesquisador. Nenhum dos produtos desenvolvidos pelos pesquisadores nos últimos anos, como o leite com maior teor de ômega 6, selênio e vitamina E, chegou ainda ao mercado porque há a necessidade de realizar mudanças na logística das fazendas e dos laticínios para comercializá-los, apontou Saran Netto. O leite com óleo de canola ou de girassol adicionado à ração das vacas leiteiras precisaria ser captado e processado pelo laticínio de forma separada em sua linha de envase, exemplificou. “Ainda não há uma demanda alta que viabilize a produção desse tipo de leite diferenciado pelas fazendas produtoras de leite”, ponderou o pesquisador. Os pesquisadores ainda não realizaram testes do leite com ômega 3 com consumidores para avaliar os benefícios à saúde proporcionados pelo consumo regular do produto. A ideia, porém, é realizar um estudo em que irão adicionar óleo de soja e de canola na dieta de vacas leiteiras e estudar os efeitos do consumo de leite com maiores teores de ômega 6 e ômega 3 produzidos pelos animais em suínos, cuja fisiologia é muito parecida com a humana, comparou o pesquisador. “Vimos os benefícios que a adição de óleo de canola proporcionou para a qualidade da gordura do leite e que podem ser estendidos para a saúde humana por meio do consumo do produto com maiores teores de ômega 3. Agora, pretendemos atestar os reais efeitos usando suínos como modelo”, explicou Saran Netto. O artigo “Canola oil in lactating dairy cow diets reduces milk saturated fatty acids and improves its omega-3 and oleic fatty acid content” (doi: 10.1371/journal.pone.0151876), de Saran Netto e outros, pode ser lido na revista PLoS One em journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0151876. Produtividade e qualidade Saran Netto e colegas da FZEA-USP têm se dedicado nos últimos anos a melhorar a produtividade e a qualidade nutricional de produtos de origem animal, como leite e carne, por meio da suplementação da ração dos animais com vitaminas, minerais e antioxidantes, entre outros ingredientes funcionais. Por meio de um projeto anterior, também financiado pela FAPESP, eles adicionaram óleo de girassol com selênio orgânico e vitamina E à ração de vacas. Com isso, conseguiram não só melhorar a saúde e a produção leiteira dos animais, como também melhorar a conservação do produto e os níveis do mineral e da vitamina no sangue de crianças que consumiram o produto. (leia mais em: http://agencia.fapesp.br/14557). Já no início de 2014, por meio de um segundo projeto, produziram carne com menor nível de colesterol ao suplementar a ração de bois com vitamina E, selênio e óleo de girassol (leia em: http://agencia.fapesp.br/18480). Mais recentemente, por meio de outra pesquisa, eles adicionaram vitamina E, óleo de canola e selênio na dieta de bois para avaliar os efeitos da suplementação desses ingredientes na expressão gênica, qualidade da carne e sistema imune dos animais. (Portal Agência Fapesp/SP – 20/05/2016) ((Portal Agência Fapesp/SP – 20/05/2016))

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