Notícias do Agronegócio - boletim Nº 685 - 11/08/2016 Voltar

Carlos Viacava, vice-presidente eleito da entidade, fala da nova ABCZ

Primeira iniciativa será agregar novamente as lideranças da pecuária nacional Em entrevista ao Portal DBO, o agropecuarista, entusiasta do melhoramento genético e da Integração Lavoura Pecuária, elenc...((Revista DBO Online/SP – 10/08/2016))


Primeira iniciativa será agregar novamente as lideranças da pecuária nacional Em entrevista ao Portal DBO, o agropecuarista, entusiasta do melhoramento genético e da Integração Lavoura Pecuária, elenca as tarefas que a nova diretoria da Associação brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) deve executar na nova gestão, sob a presidência de Arnaldo Machado Borges. Viacava foi eleito vice-presidente da entidade em uma eleição disputadíssima, com acusações de parte a parte, e vê como primeira iniciativa agregar novamente as lideranças da pecuária nacional para alavancar a produção e conquistar mercados. Confira o depoimento à editora assistente da revista DBO, Maristela Franco. (Revista DBO Online/SP – 10/08/2016) ((Revista DBO Online/SP – 10/08/2016))

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ABCZ

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e o Núcleo dos Sindicatos Rurais da região do Triângulo Mineiro promoverão o 2º Dia de Campo da ExpoZebu Dinâmica, na Estância Prata Orestes Tibery...((Revista DBO Online/SP – 10/08/2016))


A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e o Núcleo dos Sindicatos Rurais da região do Triângulo Mineiro promoverão o 2º Dia de Campo da ExpoZebu Dinâmica, na Estância Prata Orestes Tibery Jr., em Uberaba (MG), no dia 25 de agosto de 2016, a partir das 7:30h. O evento faz parte da programação da ExpoGenética 2016. (Revista DBO Online/SP – 10/08/2016) ((Revista DBO Online/SP – 10/08/2016))

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Painel sobre Integração Lavoura Pecuária Floresta movimenta Exposul

Espaço lotado e público atento para acompanhar o primeiro dia do 1º Ciclo de Palestras sobre Manejo Integrado e Tecnologia, realizado pela Associação dos Engenheiros Agrônomos da Grande Rondonópolis (...((Portal Folha Max/MT – 11/08/2016))


Espaço lotado e público atento para acompanhar o primeiro dia do 1º Ciclo de Palestras sobre Manejo Integrado e Tecnologia, realizado pela Associação dos Engenheiros Agrônomos da Grande Rondonópolis (Aeagro) em parceria com o Sindicato Rural de Rondonópolis, durante a 2ª Vitrine Agropec na 44ª Exposul, em Rondonópolis. O tema da abertura do Ciclo nesta terça-feira foi “Integração Lavoura Pecuária Floresta – ILPF” e os palestrantes levaram ao público temas como estratégias para implantação, opções e estudos de casos no Brasil, experiências e estratégias da ILPF em Mato Grosso, entre outros. Segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a Integração Lavoura Pecuária e Floresta agregada ao Sistema de Desenvolvimento Integrado é uma prática antiga que existe no Brasil desde 1980. O procedimento promove a recuperação de pastagens degradadas, agregando na mesma propriedade diferentes sistemas produtivos. Mato Grosso hoje possui 820 mil hectares de terras adequadas ao sistema, sendo a maior parte na região norte do estado. De acordo com pesquisador da Embrapa, Flávio Jesus Wruck, a implantação do Sistema Integrado na propriedade busca melhorar a fertilidade do solo, permitindo a diversificação das atividades econômicas. “Os organizadores da Exposul estão de parabéns pela iniciativa, achei formidável e muito bem-vindas as palestras. Nosso público agro e estudantes do setor precisam de iniciativas como estas para se atualizar e trocar informações. Este é um fórum ideal para isso e espero que o evento seja repetido nos anos seguintes”, enfatizou o palestrante. O professor doutor da Universidade Federal de Mato Grosso, Edicarlos Damascena, apresentou em sua palestra apresentou dados com saldos positivos de experimentos que vem sendo aplicados na Fazenda Gravataí, em Itiquira (MT), desde 2013. “Os consócios são promissores por conta da diversificação dentro de um único sistema, e diferentes famílias implantadas dentro de um sistema de produção agrícola e pecuária a tendência é melhorar a qualidade dele. Na Fazenda Gravataí o consórcio que tem se destacado é o feijão-Caupi, e já conversamos com pesquisadores da Embrapa para fazer testes com diferentes espécies do Caupi. Hoje o evento perpetua conhecimento sobre os resultados que vem sendo adquiridos através de pesquisas na região. Além de ser uma excelente oportunidade para os estudantes aqui presentes conhecerem a realidade pratica do que está acontecendo no setor do agronegócio. A equipe da Aeagro está de parabéns pela inciativa”, frisou o professor. Além deles, também participaram como palestrantes o pesquisador da Embrapa/Brasília, doutor Robélio Leandro Marchão, e a zootecnista Laziele Vilela, da Sementes Polato. Ao final das palestras, foi realizada uma mesa redonda, com respostas às perguntas enviadas pelo público, conduzida pelo pesquisador da Embrapa em Rondonópolis, Valter Peters. O I Ciclo de Palestras é realizado graças a uma parceria entre a Associação dos Engenheiros Agrônomos da Grande Rondonópolis (Aeagro) e o Sindicato Rural de Rondonópolis. No primeiro dia o evento reuniu representantes do agronegócio em Mato Grosso, estudantes e professores de universidades de Rondonópolis e região. O evento continua nesta quarta-feira (10.08), a partir das 13h50, com o Painel sobre Manejo de Plantas Daninhas Resistentes, no espaço da 2ª Vitrine Agropec, na 44ª Exposul. (Portal Folha Max/MT – 11/08/2016) ((Portal Folha Max/MT – 11/08/2016))

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Títulos do agronegócio podem ter variação cambial

A Comissão Mista da Medida Provisória 725/16 aprovou na tarde desta quarta-feira (10) o relatório elaborado pelo senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) - editada como parte do Plano-Safra 2016/2017 – e que t...((Revista Avisite Online/SP – 11/08/2016))


A Comissão Mista da Medida Provisória 725/16 aprovou na tarde desta quarta-feira (10) o relatório elaborado pelo senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) - editada como parte do Plano-Safra 2016/2017 – e que tem por objetivo autorizar a emissão de Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), com cláusula de variação cambial. A medida tem o objetivo de atrair capitais externos para financiar o agronegócio. A maioria das emendas apresentadas à MP foi subscrita por membros da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Membro da FPA, o senador Ronaldo Caiado, relator da MP, acatou a maior parte das emendas (parcial ou totalmente). A medida, última editada pela presidente Dilma Rousseff antes do afastamento dela no processo de impeachment, altera a Lei 11.076/04. O relator revisor da MP foi o deputado Celso Maldaner (PMDB-SC), também membro da FPA. Restrição - O texto original restringia o benefício a investidor não residente. O relatório estende-o para investidor residente, ampliando o leque de financiadores não bancários para o agronegócio (tradings, empresas de máquinas, insumos, etc) O relatório autoriza que a CPR também possa ter cláusula de variação cambial, posto que é o principal lastro para a emissão de CRA e CDCA. No texto foi incluída a reformulação da CPR Financeira, dando-lhe as mesmas características da Cédula de Crédito Bancário. Isso vai dar mais transparência às negociações, em favor do lado mais fraco nessas negociações, que é o agricultor. Erradamente, o texto original autorizava os bancos a cumprirem exigibilidades com a compra de CDCA. Isso foi corrigido. Agora essa opção é apenas para cumprimento de exigibilidade vinculada à reaplicação de recursos da LCA – Letra de Crédito do Agronegócio. Segundo Célio Porto, consultor de Política Agrícola da FPA, “em resumo, as modificações são muito positivas e visam prover um sistema mais sólido de financiamento não bancário para o agronegócio, seja de investidores nacionais ou estrangeiros”. A MP 725 agora vai para o Plenário da Câmara e em seguida do Senado. (Revista Avisite Online/SP – 11/08/2016) ((Revista Avisite Online/SP – 11/08/2016))

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Mas, o agronegócio está bem, não é? - PorJoão Guilherme Sabino Ometto*

O título deste artigo é um questionamento, com jeito de afirmação, que aparece nas mais diferentes ocasiões, quando se discute a situação da economia brasileira. À afirmativa, ou melhor, indagação, co...((Portal Maxpress/SP – 10/08/2016))


O título deste artigo é um questionamento, com jeito de afirmação, que aparece nas mais diferentes ocasiões, quando se discute a situação da economia brasileira. À afirmativa, ou melhor, indagação, costumo responder com outra: de que agronegócio estamos falando? Afinal, são muitos os segmentos e distintas as realidades. Sem dúvida, os indicadores macroeconômicos do setor vão bem, especialmente se comparados à economia como um todo: no comércio exterior, os últimos 12 meses registram superávit de US$ 78 bilhões e, no resultado do PIB brasileiro de 2015, a atividade registrou crescimento de 1,8%, ante uma retração de 3,8% do País como um todo. Além disso, a valorização do dólar compensou de modo importante, ao menos até a safra passada, a queda nas cotações internacionais das principais commodities produzidas pelo Brasil. Não há dúvida de que dessas informações deriva o senso comum de que, com a agropecuária, tudo vai muito bem, obrigado. Porém, por que nesse cenário a confiança do agronegócio apresenta uma trajetória clara e muito bem definida de queda, desde que começou a ser medida pela Fiesp e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) em 2013, apesar de alguns períodos de melhoria no meio do caminho? Em um primeiro momento, isso pode parecer uma grande contradição, mas já adianto: não é. Os números macro não mostram o que os indicadores de confiança conseguem captar. Trata-se das expectativas, embasadas em fatos concretos ou emocionais, que determinam comportamentos e decisões relativos ao negócio. Observando os dados com atenção, se, por um lado, a avaliação do produtor agropecuário sobre o seu próprio negócio e o setor em que atua permanece em alta, por outro, o receio quanto à economia e à política é grande a ponto de fazê-lo agir como qualquer consumidor assalariado. Sem certeza alguma do que acontecerá, coloca o pé no freio e reavalia suas compras, nesse caso, o custeio e os investimentos. O resultado disso é uma redução no pacote tecnológico utilizado na lavoura, com reflexos importantes no agronegócio, mais especificamente nas indústrias de insumos. O ano de 2015 foi de resultados ruins para vários segmentos: o de defensivos registrou queda de 22% no faturamento; fertilizantes tiveram retração de 6% nas entregas; e as máquinas e implementos agrícolas sofreram recuo de 30% nas vendas, sobre um percentual negativo de 16% em 2014, sendo que, em 2016, já acumulam um tombo de 40% nos quatro primeiros meses do ano. Voltamos, neste último caso, aos patamares de 2007. Dessa forma, apesar do enorme cuidado dos produtores na gestão agronômica da propriedade na última safra, a redução no uso dos insumos, aliada aos problemas climáticos enfrentados na condução da lavoura, levou, depois de seis anos consecutivos de alta, a uma redução na safra brasileira de grãos em relação ao ciclo anterior, segundo o relatório divulgado, no início de maio, pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). Na outra ponta, a indústria de alimentos, apenada recentemente com aumentos de IPI, vê os consumidores mudando suas escolhas para produtos menos elaborados. Apesar disso, mesmo itens básicos, como o óleo de soja e a farinha de trigo, fundamentais para o preparo das refeições, já apresentam retração nas vendas. Os números mais recentes sobre a comercialização de produtos alimentícios em 2015, medida pelo IBGE, registrou recuo de 2,5%, o que representa o pior resultado desde 2003. Fica claro que o agronegócio não está alheio ao que acontece na economia brasileira. Neste exato momento, por exemplo, a forte volatilidade do dólar frente ao real lança dúvidas e incertezas. Não podemos perder competitividade em nível internacional. Portanto, é preciso cuidado na análise de um setor tão complexo. Misturar, em um mesmo balaio, soja, etanol, laranja, máquinas agrícolas, defensivos e indústria exportadora de alimentos com atividades voltadas ao mercado doméstico é garantia de erro de avaliação. É possível que o encaminhamento do cenário político e o início da gestão do presidente da República em exercício, Michel Temer, tenham a capacidade de modificar os baixos níveis de confiança. O aumento verificado nas entregas de fertilizantes em 2016 pode ser um bom indicativo nesse sentido. De qualquer forma, para completar minha resposta à incômoda pergunta, digo sempre: poderia estar melhor, bem melhor. *João Guilherme Sabino Ometto, engenheiro (Escola de Engenharia de São Carlos - EESC/USP), é vice-presidente do Conselho de Administração do Grupo São Martinho, vice-presidente da FIESP e Membro da Academia Nacional de Agricultura. (Portal Maxpress/SP – 10/08/2016) ((Portal Maxpress/SP – 10/08/2016))

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COLHEITA PROTEGIDA

A arrecadação de seguros rurais disparou 59% no primeiro semestre, em relação a igual período de 2015, aponta a CNSeg, entidade do setor. Em 2015, o crescimento nominal do ramo havia sido de 13%. O sa...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 11/08/2016))


A arrecadação de seguros rurais disparou 59% no primeiro semestre, em relação a igual período de 2015, aponta a CNSeg, entidade do setor. Em 2015, o crescimento nominal do ramo havia sido de 13%. O salto maior se deu no segundo trimestre deste ano, com aumento de 75,7%. A procura foi motivada pela liberação de crédito neste ano e pela quebra de diversas safras no país, segundo Wady Cury, diretor-geral do setor do Grupo BB e Mapfre. "É uma situação que induz a uma maior consciência dos produtores", afirma. O segmento, porém, ainda tem participação limitada. O montante acumulado no primeiro semestre foi de R$ 1,6 bilhão –o total do setor de seguros foi de R$ 113,9 bilhões. O mercado como um todo cresceu 6,4% no período. As indenizações e resgates, porém, aumentaram 14,3%. "É um momento adverso, mas o investimento em proteção continua forte", diz Marcio Coriolano, presidente da confederação. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 11/08/2016) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 11/08/2016))

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Novo dever com reserva legal elevará custos

Caso o antigo dono de uma propriedade tenha desmatado áreas de preservação ambiental, cabe ao comprador ou possuidor fazer o reflorestamento; avança a necessidade de análise preventiva. Produtores que...((Jornal DCI/SP – 11/08/2016))


Caso o antigo dono de uma propriedade tenha desmatado áreas de preservação ambiental, cabe ao comprador ou possuidor fazer o reflorestamento; avança a necessidade de análise preventiva. Produtores que pretendem adquirir imóveis rurais agora deverão arcar com as obrigações dos antigos donos no que se refere à demarcação e restauração de reservas legais. A medida, aprovada recentemente pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), tende a aumentar os custos com a terra. Desta forma, caso os antigos proprietários ou possuidores de uma fazenda comercializada tenham desmatado áreas de preservação, por exemplo, cabe ao comprador o reflorestamento. "Certamente, as despesas com tais obrigações a serem suportadas pelo produtor rural refletirão no custo da sua produção, atingindo, em última análise, o consumidor final", avalia o advogado membro do conselho fiscal da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Frederico Price Grechi. Em virtude da nova orientação do STJ, Grechi acredita que a prevenção pode evitar contratempos. "No caso de aquisição de imóvel rural, recomenda-se, preventivamente, a realização de uma auditoria jurídica para levantamento da situação do passivo ambiental", destaca o advogado. A jurisprudência também indica que a averbação, ou seja, a necessidade de fazer matrículas ou registros sobre a ocorrência de todos os atos que modifiquem o imóvel, também fica a critério do novo proprietário. Em suma, Grechi classifica a medida como um "ônus que é transmitido de acordo com a titularidade do imóvel". A dimensão do acréscimo no desembolso do produtor seguirá de acordo com o imóvel e com o nível de conservação adotado pelos proprietários anteriores. Questionado sobre uma possível influência das novas regras sobre os debates acerca da venda de terras para estrangeiros, amplamente citados desde a entrada do governo federal em exercício, o especialista disse que uma vez em vigor, a norma se aplica de forma indistinta, a todos. "[A agricultura] é quem efetiva o direito fundamental à alimentação, que é o elemento essencial da subsistência digna do ser humano", reconhece Grechi. "Por isso é imperioso que exista um ambiente de segurança jurídica para o produtor rural com a previsibilidade de todas as situações envolvendo direitos, deveres, ônus, faculdades, etc., que são inerentes à sua atividade profissional", acrescenta. Caso concreto Há pouco mais de um mês, o STJ informou o registro de um caso que se adequa à medida em vigor. Em nota, o órgão informou que o Ministério Público de São Paulo (MPSP) ajuizou ação civil pública ambiental contra a Agropecuária Iracema, dona de fazenda naquele estado, que deixou de destinar 20% da área da propriedade à reserva legal, conforme prevê o Código Florestal. As terras, na quase totalidade da extensão, estavam ocupadas com plantações de cana-de-açúcar. "O direito adquirido não pode ser invocado para mitigar a salvaguarda ambiental, não servindo para justificar o desmatamento da flora nativa, a ocupação de espaços especialmente protegidos pela legislação, tampouco para autorizar a continuidade de conduta potencialmente lesiva ao meio ambiente", afirmou a relatora do caso, desembargadora convocada Diva Malerbi, de acordo com a nota do STJ. Ela ainda destacou que há um dever jurídico junto à compra. (Jornal DCI/SP – 11/08/2016) ((Jornal DCI/SP – 11/08/2016))

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SISTEMA CNA INICIA SONDAGEM DA AGROPECUÁRIA 2016

O projeto vai identificar situações do passado e tendências futuras do setor, gerando indicadores que permitam o acompanhamento da opinião dos produtores rurais Por iniciativa do Instituto CNA, a Conf...((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 10/08/2016))


O projeto vai identificar situações do passado e tendências futuras do setor, gerando indicadores que permitam o acompanhamento da opinião dos produtores rurais Por iniciativa do Instituto CNA, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) iniciou, na segunda-feira (08/08), a Sondagem da Agropecuária, levantamento que busca identificar situações do passado e tendências futuras do setor, gerando indicadores para o acompanhamento da opinião dos produtores rurais e do desempenho de suas atividades produtivas. É muito importante a participação dos produtores, uma vez que suas respostas auxiliarão na busca por melhorias para o setor. A pesquisa consiste em obter dos produtores informações sobre sua propriedade rural, tais como: volume de produção, número de empregados, situação financeira, armazenagem, entre outros; além de identificar sua percepção em relação à economia brasileira, à atividade agropecuária, ao acesso ao crédito, ao insumo, à infraestrutura, ao seguro rural e outros aspectos relevantes. A pesquisa está sendo realizada via e-mail, encaminhado para todos os produtores cadastrados no sistema CNA, no qual se encontra o formulário de fácil e rápido preenchimento. Para o produtor que não receber o e-mail da sondagem e queira participar do levantamento, basta entrar no site http://www.cnabrasil.org.br/servicos-para-produtor/projetos-programas/sondagem-da-agropecuaria-2016. (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 10/08/2016) ((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 10/08/2016))

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1º Leilão Anual Girolando Grupo Corteletti Fiore

A tradição de 50 anos de seleção do Grupo Corteletti Fiore esteve representada no presencial 1° Leilão Anual Rebanho Girolando Registrado - Fazenda Pindobas - Grupo Corteletti Fiore O evento que acont...((Portal do Agronegócio/MG – 11/08/2016))


A tradição de 50 anos de seleção do Grupo Corteletti Fiore esteve representada no presencial 1° Leilão Anual Rebanho Girolando Registrado - Fazenda Pindobas - Grupo Corteletti Fiore O evento que aconteceu na Fazenda Pindobas em Venda Nova do Imigrante (ES), contou com lances de diferentes regiões do Brasil e foi um sucesso! Tivemos a oportunidade de mostrar os acasalamentos das raças que formam nosso plantel e que muito ajudaram a formar esse rebanho que é considerado modelo para nossa região e para todo Brasil. Foi um espetáculo de organização e planejamento, que culminou com a presença de um grande número de criadores e produtores, que puderam conhecer o trabalho de valorização genético que desenvolvemos. (Portal do Agronegócio/MG – 11/08/2016) ((Portal do Agronegócio/MG – 11/08/2016))

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Atual campeã do Torneio Leiteiro Camaru é também recordista mundial

Competição começa dia 28 de agosto na Exposição Agropecuária de Uberlândia;. Criadores de bovinos das raças Gir Leiteiro e Girolando disputarão a premiação de R$ 21 mil que será oferecida no Tornei...((Portal Fator Brasil/RJ – 11/08/2016))


Competição começa dia 28 de agosto na Exposição Agropecuária de Uberlândia;. Criadores de bovinos das raças Gir Leiteiro e Girolando disputarão a premiação de R$ 21 mil que será oferecida no Torneio Leiteiro Camaru 2016 durante a 53ª Exposição Agropecuária de Uberlândia. A primeira ordenha será no dia 28 de agosto às 14 horas e a 10ª (última ordenha) acontecerá às 14 horas do dia 31. A vaca Alterosa Bradley FIV da Xapetuba, meio sangue da raça Girolando, é o animal a ser batido este ano. No ano passado, ela estabeleceu o recorde mundial de produção de leite, com média diária de 109,123 kg e ainda faturou o prêmio de R$ 10 mil como Grande Campeã do Torneio Leiteiro Camaru e o título de campeã da categoria Meio Sangue Girolando. A expectativa da organização do torneio é de que muitos criadores estejam preparando seus animais desde o ano passado, por isso o nível da disputa deverá ser elevado esse ano com consequente quebra de recordes. A premiação será distribuída para as campeãs de categorias que dividirão a quantia de R$ 11mil e o animal que mais se aproximar ou quebrar o recorde do torneio levará R$ 10 mil. O Torneio Leiteiro será realizado no pavilhão 1 do Parque de Exposições. A competição realizada pelo Sindicato Rural de Uberlândia todos os anos durante a feira, é uma das mais importantes do país e já consagrou outras recordistas mundiais de produção leiteira como a Fêmea Jovem da raça Gir Leiteiro, Doris FIV Alambari, que estabeleceu recorde mundial para a categoria em 2014. Os atuais recordes do Torneio Leiteiro Camaru.: Categorias Da Raça Girolando: Novilhas =¼ - 54,550 kg | 3/8 - 53,453 kg | ¾ - 62,293 kg | ½ -76,160 kg | 5/8 - 73,727 kg. Vacas =¼ - 59,510 kg | 3/8 - 55,600 kg | ¾ - 93,770 kg | ½ - 109,123 kg (Novo Recorde Camaru e Recorde Mundial) | 5/8 - 89,903 kg. Categorias da Raça Gir Leiteiro: Fêmea Jovem -55,906 kg | Vaca Jovem - 55,957 kg | Vaca adulta -67,730 kg. Camaru 2016 —A Algar Telecom apresenta a 53ª Exposição Agropecuária de Uberlândia – Camaru 2016 – que será realizada pelo Sindicato Rural de Uberlândia, de 26 de agosto a 7 de setembro, no Parque de Exposições Camaru. A feira terá julgamentos e exposições de bovinos das raças Nelore, Gir Leiteiro, Girolando, mostra de Senepol, exposição de Cavalo Mangalarga Marchador, rodeio profissional, leilões de elite, torneio leiteiro, fazenda escola, shows de artistas de renome nacional e apresentações culturais. O evento tem patrocínio da Cerveja Brahma, da Rodoban e apoio da Cocal Alimentos e Unimed Uberlândia. (Portal Fator Brasil/RJ – 11/08/2016) ((Portal Fator Brasil/RJ – 11/08/2016))

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Canal Rural transmite leilão anual Nelore Eliza

Neste sábado, dia 13, o Canal Rural transmite o leilão anual Nelore Eliza, diretamente de Riachinho (MG). Maurício Queiroz Oliveira, da fazenda Eliza, fala sobre as principais ofertas do remate. (Port...(Portal Canal Rural/SP – 10/08/2016))


Neste sábado, dia 13, o Canal Rural transmite o leilão anual Nelore Eliza, diretamente de Riachinho (MG). Maurício Queiroz Oliveira, da fazenda Eliza, fala sobre as principais ofertas do remate. (Portal Canal Rural/SP – 10/08/2016) (Portal Canal Rural/SP – 10/08/2016))

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ANCP lançará publicações durante a Expogenética 2016

Entidade fará o lançamento do Sumário de Touros das Raças Nelore, Guzerá, Brahman e Tabapuã e do catálogo da Reprodução Programa da ANCP. A Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP) esta...(Portal Noticias da Pecuária/MS – 10/08/2016))


Entidade fará o lançamento do Sumário de Touros das Raças Nelore, Guzerá, Brahman e Tabapuã e do catálogo da Reprodução Programa da ANCP. A Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP) estará presente na edição 2016 da Expogenética, evento que acontece entre os dias 20 a 28 de agosto, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Durante a feira a ANCP fará o lançamento de duas publicações. No dia 22 de agosto, às 10h, no Tatersal Rubico Carvalho, será realizado o lançamento simultâneo dos sumários dos programas de melhoramento genético, entre eles o Sumário de Touros das Raças Nelore, Guzerá, Brahman e Tabapuã de agosto de 2016, da ANCP, com a presença do Prof. Raysildo Lôbo e consultores da Entidade. No dia 23 de agosto acontecerá o lançamento do catálogo da Reprodução Programa da ANCP. O evento será às 18 horas e acontecerá no Pavilhão 16. (Portal Noticias da Pecuária/MS – 10/08/2016) (Portal Noticias da Pecuária/MS – 10/08/2016))

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Exportação de carne bovina soma US$ 423 mi

As exportações de carne bovina brasileira atingiram, em julho, faturamento de US$ 423 milhões, com o embarque de 109,4 mil toneladas, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias...((Jornal DCI/SP – 11/08/2016))


As exportações de carne bovina brasileira atingiram, em julho, faturamento de US$ 423 milhões, com o embarque de 109,4 mil toneladas, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Hong Kong continua a ocupar a liderança nas importações de carne brasileira com a compra de 24,4 mil toneladas (92% a mais que o mesmo mês de 2015), gerando um faturamento de US$ 80 milhões (88% mais que julho do ano passado). O Egito ficou na segunda posição com 18,3 mil toneladas (8% a mais que julho de 2015) e faturamento de US$ 57 milhões. Sete meses No acumulado deste ano (janeiro-julho), Hong Kong também lidera o ranking dos maiores importadores com 202,5 mil toneladas de carne bovina importadas (aumento de 18% em relação ao mesmo período de 2015) e faturamento de US$ 694 milhões (5% a mais que janeiro a julho do ano passado). No total de carne bovina exportada nos sete primeiros meses do ano, o acumulado em volume supera as 845 mil toneladas (crescimento de 10% em relação a 2015). Já em faturamento, as exportações já somam US$ 3,3 bilhões (retração de 1% se comparado com o mesmo período do ano passado). A carne in natura foi a categoria de produtos mais exportada em julho de 2016, com 82 mil toneladas e faturamento de US$ 325 milhões. (Jornal DCI/SP – 11/08/2016) ((Jornal DCI/SP – 11/08/2016))

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IDEIAS | Momento de boas notícias para a pecuária mineira

A pecuária mineira está pronta para buscar novos espaços para seus produtos no mercado internacional, especialmente nos setores da bovino e suinocultura, a partir, especialmente, de dois eventos recen...((Jornal do Comércio/MG – 11/08/2016))


A pecuária mineira está pronta para buscar novos espaços para seus produtos no mercado internacional, especialmente nos setores da bovino e suinocultura, a partir, especialmente, de dois eventos recentes e igualmente importantes registrados para estes dois segmentos. O primeiro, representado pela formalização, no início de agosto, do acordo que permitirá ao Brasil e, por consequência, a Minas Gerais, exportar carne bovina in natura para os Estados Unidos. O segundo, pelo reconhecimento, pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), no final de maio, de Minas Gerais, juntamente com outros estados, como área livre de peste suína clássica (PSC). Dono do segundo maior plantel de gado bovino em território nacional, com 23,7 milhões de cabeças, Minas tem potencial para expandir as vendas internacionais de carne bovina. Enquanto o Brasil vendeu no primeiro semestre deste ano o equivalente a US$ 2,7 bilhões deste produto no mercado externo, coube a Minas uma fatia de apenas US$199 milhões. Uma análise mais abrangente permite vislumbrar que o acordo firmado entre Brasil e Estados Unidos abre novas portas para os produtos da bovinocultura brasileira e mineira para além do mercado norte-americano. Isto porque os EUA são referência mundial no que diz respeito à aplicação das normas sanitárias internacionais e, ao comprar a carne bovina in natura do Brasil, estarão chancelando o produto nacional como apto a conquistar outros mercados igualmente exigentes. Também na suinocultura há espaço a ser conquistado por Minas em âmbito internacional, o que pode ser impulsionado a partir do recente reconhecimento do Estado como área livre de PSC. No primeiro semestre deste ano, Minas negociou no exterior o equivalente a US$ 18,9 milhões em carne suína, enquanto o Brasil exportou, em igual período, US$ 627,4 milhões. Minas detém o quarto maior plantel nacional, com 5,2 milhões de suínos. O sistema permanente de vigilância dos rebanhos realizado pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), ampara Minas Gerais no sentido de buscar maior presença para os produtos da pecuária no mercado internacional. Desde que foi criado, em 1992, o IMA incorporou uma série de ações na área de defesa animal, que inclui a vigilância sanitária dos rebanhos nas propriedades rurais, a fiscalização do trânsito intra e interestadual de animais, a vacinação do plantel e o abate inspecionado em frigoríficos. Foi esse conjunto de ações que credenciou Minas a obter da OIE o reconhecimento de área livre de febre aftosa com vacinação. Em maio deste ano o Estado completou, inclusive, 20 anos sem registro da doença, o que lhe garante a manutenção desse status junto ao organismo internacional. No caso do reconhecimento como área livre de PSC, também pela OIE, os últimos 15 anos foram fundamentais, período no qual o IMA realizou a vigilância ativa em granjas e criatórios e a fiscalização periódica das Granjas Reprodutoras de Suídeos Certificadas (GRSCs), entre outras ações. Os tempos atuais, entretanto, exigem novas condutas. É chegada a hora de o IMA compartilhar com a sociedade, aqui representada pelos produtores rurais, empresários e entidades representativas de cada setor, a responsabilidade pela gestão de um sistema de vigilância sanitária que ofereça cada vez mais produtos com segurança alimentar e qualidade. Cabe a cada elo dessa cadeia produtiva fazer a sua parte, complementando as ações de fiscalização a cargo do Instituto. Uma fórmula na qual todos participam e todos ganham. (Jornal do Comércio/MG – 11/08/2016) ((Jornal do Comércio/MG – 11/08/2016))

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Marfrig eleva prejuízo no 2º tri com cenário difícil em operação de bovinos

A Marfrig encerrou o segundo trimestre com prejuízo líquido de 131,9 milhões de reais, piora ante o resultado negativo de 6,5 milhões no mesmo período um ano antes, influenciada pelo cenário desafiado...((Portal Noticias Agricolas/SP – 11/08/2016))


A Marfrig encerrou o segundo trimestre com prejuízo líquido de 131,9 milhões de reais, piora ante o resultado negativo de 6,5 milhões no mesmo período um ano antes, influenciada pelo cenário desafiador para a operação de bovinos e itens financeiros, informou nesta quinta-feira. A companhia sofreu no período com a operação de bovinos devido ao menor preço no mercado internacional e, no Brasil, por conta da alta do preço de gado e apreciação do real. No segundo trimestre, a piora do resultado líquido também ocorreu por conta da base de comparação um pouco melhor do mesmo período do ano anterior, quando a empresa de alimentos teve ganho não recorrente com a compra de ativos da Mercomar. O resultado foi afetado ainda por maior despesa financeira devido à recompra de bônus da companhia. O resultado financeiro líquido ficou negativo em 520 milhões de reais, ante despesa financeira de 390 milhões de abril a junho do ano anterior. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) totalizou 382,7 milhões de reais, queda de 17 por cento contra o período de abril a junho do ano anterior. O Ebitda ajustado foi de 414 milhões, variação positiva de 0,9 por cento na comparação anual. "Esse resultado reflete as menores margens da divisão de Beef, consequência do desafiador cenário brasileiro e dos menores preços internacionais; compensados pela boa performance de Keystone", disse a companhia. A receita líquida ficou em 4,8 bilhões de reais, avanço de 1,1 por cento sobre o segundo trimestre do ano anterior. A valorização do dólar frente ao real ajudou a companhia a compensar o menor volume da operação Beef e os preços inferiores de commodities, que impactaram a receita da Keystone em dólares. A companhia informou ainda que está revendo o guidance de 2016 ao longo do terceiro trimestre em função do novo cenário brasileiro e de câmbio e informará eventual alteração. A previsão de receita para 2016 é de 22 bilhões a 24 bilhões de reais, sendo que a Marfrig acumulou receita de 10 bilhões ao longo do primeiro semestre. Para a margem Ebitda ajustada, a meta é uma faixa entre 8,5 e 9,5 por cento, com 8,7 por cento realizado nos primeiros seis meses do ano. O investimento ficou em 169 milhões de reais no primeiro semestre, frente meta de 450 milhões a 600 milhões para 2016. A alavancagem medida pela dívida líquida sobre Ebitda ficou em 3,1 vezes, ante 3,5 vezes ao fim do primeiro trimestre de 2016. (Portal Noticias Agricolas/SP – 11/08/2016) ((Portal Noticias Agricolas/SP – 11/08/2016))

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Calendário de vacinação muda em MT

O calendário de vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso terá mudanças a partir de 2017. A primeira etapa da campanha, realizada em maio, atingiu todo o rebanho. Já a etapa de novembro será real...((Jornal Diário de Cuaibá Online/MT – 11/08/2016))


O calendário de vacinação contra a febre aftosa em Mato Grosso terá mudanças a partir de 2017. A primeira etapa da campanha, realizada em maio, atingiu todo o rebanho. Já a etapa de novembro será realizada com bovinos e bubalinos de até 24 meses. Ou seja, as etapas serão invertidas. A mudança é uma antiga reivindicação do setor pecuarista de Mato Grosso e, após parecer técnico realizado pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), foi aprovada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O protocolo autorizando a mudança no calendário será assinado amanhã, às 16h, no estande do Mapa na Exposul, em Rondonópolis. O presidente do Indea, Guilherme Nolasco, explica que a mudança tem viabilidade técnica, pois do ponto de vista da defesa sanitária não há nenhum prejuízo aos resultados de cobertura vacinal. "Outros estados do Centro-Oeste já realizaram a inversão do calendário”, afirma Nolasco, esclarecendo, porém, que na região do Pantanal permanece o mesmo calendário de uma única vacinação de todo rebanho, em novembro, e para aqueles que desejam fazer movimentação de rebanho, uma segunda etapa quando tiver ultrapassado seis meses da última vacinação. Mato Grosso vacinou, na etapa de maio deste ano, mais de 12 milhões de bovinos e bubalinos, atingindo uma cobertura vacinal de 99,4%. O estado tem o maior rebanho bovino comercial do Brasil, com 29,2 milhões de cabeças, e há vinte anos está livre da febre aftosa com vacinação, status reconhecido pela Organização Internacional de Zoonoses e Epizootias. (Jornal Diário de Cuaibá Online/MT – 11/08/2016) ((Jornal Diário de Cuaibá Online/MT – 11/08/2016))

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Mercado da carne bovina tem exercido papel importante para o cenário baixista no mercado do boi gordo

Ainda existe considerável variação dentre os preços ofertados pelas indústrias, mas poucos são os negócios concretizados em ofertas de compra abaixo da referência. O mercado da carne bovina tem sido o...((Portal Scot Consultoria/SP – 11/08/2016))


Ainda existe considerável variação dentre os preços ofertados pelas indústrias, mas poucos são os negócios concretizados em ofertas de compra abaixo da referência. O mercado da carne bovina tem sido o fator de baixa do mercado. Com as margens nos patamares atuais, será difícil pagar mais pela arroba. As indústrias devem seguir resistindo, tentando pagar menos pela arroba. A disponibilidade de animais prontos para o abate ainda é restrita, o que colabora para limitar pagamentos menores. Desde o início de agosto, na média de todas as praças pesquisadas pela Scot Consultoria, houve desvalorização de 0,7% nas cotações do boi gordo. Destaque para as praças de Oeste-RS e Pelotas-RS, que apresentaram quedas de 5,0% e 2,0%, respectivamente, no período. No mercado atacadista de carne com osso, o boi casado de animais castrados está cotado em R$8,48/kg, uma alta de 2,0% em uma semana. Entretanto, desde o início do ano, a queda é de 14,3%. (Portal Scot Consultoria/SP – 11/08/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 11/08/2016))

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MT: pecuaristas provam que palha de arroz no confinamento dá certo

Estratégia tem dado resultado em criações de menor porte, como forma de evitar os altos custos dos grãos Pequenos pecuaristas de Mato Grosso encontraram uma saída para confinar a boiada e driblar o...((Portal Canal Rural/SP – 10/08/2016))


Estratégia tem dado resultado em criações de menor porte, como forma de evitar os altos custos dos grãos Pequenos pecuaristas de Mato Grosso encontraram uma saída para confinar a boiada e driblar o alto custo dos grãos e a baixa qualidade dos pastos, afetada pela seca. Para manter a produtividade do rebanho, eles vêm fazendo a suplementação a pasto e utilizando palha de arroz e outros aditivos no confinamento. O consultor técnico Guilherme Silveira afirma que o resultado dessa dieta tem agradado os produtores e garantido ganho de peso satisfatório aos animais. Silveira explica que, na época da seca, há diminuição da oferta de nitrogênio da pastagem, elemento que é fonte de energia para as bactérias que atuam no rúmen do gado, ajudando¬o a digerir o capim. Por essa razão, explica, em geral o animal ganha peso na estação das águas e perde na seca. “Isso não é mais admissível na pecuária; temos que ser eficientes e ganhar peso no pasto para produzir arroba mais barata tanto nas águas quanto na seca”, diz o consultor. Ele conta que atualmente têm sido muito usados os proteinados com base de ureia como aditivo. Sobretudo, a ureia protegida, que se degrada mais lentamente no rúmen do animal, proporcionando maior disponibilidade de alimento para as bactérias que vivem no organismo do bovino. Isso permite que o animal faça a digestão de 100% do pasto que ingere em qualquer período, mantendo o peso ou até com ganhos moderados durante a seca. “Essa suplementação é muito importante para evitarmos o efeito sanfona no rebanho”, explica. O consultor técnico afirma ainda que há bons resultados com o uso de subprodutos como a casca de arroz no confinamento – juntamente com aditivos proteicos, como Optigen –, em anos em que o farelo de soja está muito caro. Segundo ele, os produtores têm obtido boa lucratividade com dietas formadas por 93% de concentrados e 7% de volumoso, como a casca de arroz. “É uma dieta altamente energética, com ganhos muito satisfatórios, proporcionando qualidade de carne diferenciada, um rendimento de carcaça com os animais muito bem acabados, e sempre um diferencial de preço nas ofertas feita pelos frigoríficos", sustenta Guilherme Silveira. Ele adverte, no entanto, que todo o processo deve começar pelo pasto, pensando em adiantar o quanto antes a terminação. “Esse animal que é suplementado a pasto já vem com uma saúde diferenciada, pronto para entrar no confinamento e receber uma dieta de alto concentrado, e em poucos dias ser finalizado”, diz. O técnico lembra que o pasto é a parte mais barata do processo e o confinamento, a mais cara. “Mas os dois se casam, e o que importa é o resultado final, que é a lucratividade para o produtor, ficando o confinamento apenas para tirar o boi pesado das pastagens para finalizar o processo”. O pecuarista Maurício Piona adotou o sistema numa pequena propriedade em Nossa Senhora do Livramento (MT). Atualmente, ele está com um rebanho de 180 cabeças, comprado há pouco mais de 100 dias e já em fase de terminação. Ele acredita que o sistema se encaixa perfeitamente à realidade do pequeno criador, revelando que, por boi, tem uma “sobra” de R$ 150 a R$ 200. “Com isso, a gente compra o bezerro, recria ele a pasto em um valor interessante e depois traz o garrote para o confinamento”, conta. Piona afirma que não compra bezerros com ágio. Para levá¬lo para o cocho, é recriado a pasto fazendo “arroba barata” e somente depois é enviado para o confinamento. Ele diz ter ficado desconfiado da estratégia de manejo no início. Muita gente, inclusive, teria considerado o uso de palha de arroz um retrocesso. Mas, hoje, Piona não apenas aprova como indica a técnica a outros pecuaristas. Ele conta que consegue tratar muito bem de 150 a 200 bois por mês com essa dieta. (Portal Canal Rural/SP – 10/08/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 10/08/2016))

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DSM Tortuga reúne segmento e destaca viabilidade do confinamento

“Pré Fórum DSM de Pecuária Lucrativa” em Ribeirão Preto (SP) detalhou como investir em tecnologia ainda garante bom rendimento aos recriadores e confinadores, e lançou o Tour de Confinamento com o Cep...(Revista Beef World Online/SP – 10/08/2016))


“Pré Fórum DSM de Pecuária Lucrativa” em Ribeirão Preto (SP) detalhou como investir em tecnologia ainda garante bom rendimento aos recriadores e confinadores, e lançou o Tour de Confinamento com o Cepea. Produtores, especialistas e profissionais de empresas se reuniram na tarde desta quarta-feira, dia 10, no Centro de Eventos de Ribeirão Preto (SP), para discutir como o confinamento e o investimento em estratégias nutricionais ainda garantem boas margens aos pecuaristas independentemente da alta nos custos de produção. O encontro foi realizado um dia antes do Fórum de Pecuária Lucrativa, organizado pela Coan Consultoria e Rehagro nesta quinta-feira e sexta-feira (dias 11 e 12). A abertura coube ao Diretor de Marketing da DSM Tortuga Juliano Sabella Acedo, que deu os números que fazem da DSM um gigante de biotecnologia, produtos químicos e materiais plásticos. A corporação é a maior produtora de vitaminas do planeta, com sede na Holanda, unidades espalhadas por 90 países e faturamento de oito bilhões de euros ao ano. Possui 20 mil colaboradores de 112 nacionalidades. Em nutrição animal, atua com aves, suínos e bovinos, principalmente com enzimas e minerais para ração. Somente na bovinocultura, mantém 20 gerências e uma equipe de quase 850 funcionários para atender mais de trinta mil clientes. Possui duas fábricas no Brasil, em Mairink (SP) e Pecém (CE), além de oito centros de distribuição. “Atualmente, estamos na terceira geração de produtos para ruminantes, com destaque para o Fosboi Crina Rumistar. Temos tradição de trabalhar ao lado do pecuarista, para que ele alcance cada vez mais eficiência na produção de carne e obtenha margens crescentes e sustentáveis no seu negócio”, afirmou. Juliano Acedo ainda destacou o Tour de Confinamento, uma espécie de expedição científica organizada em conjunto com o Centro de Pesquisas Econômicas Aplicadas (CEPEA) da Universidade de São Paulo (USP), que vai percorrer áreas produtoras em quatro estados (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Minas Gerais) até novembro. No dia oito, em Piracicaba, a empresa vai divulgar todos os dados levantados sobre produção, uso de tecnologias, pastagens, qualidade dos animais. “Queremos contribuir com o segmento. Informações ajudam a cadeia toda a tomar as melhores decisões. Ter um bom negócio é conhecer o negócio em detalhes”, justificou. Na sequência, os economistas Thiago Bernardino e Mariane Crespolini, do Centro de Pesquisas Econômicas Aplicadas (CEPEA) da Universidade de São Paulo (USP), apresentaram palestra sobre o comportamento dos custos de produção diante do atual cenário econômico brasileiro e mundial. Thiago voltou a exortar os pecuaristas a fazer as contas. Como calcular quantos quilos de carne estão produzindo por hectare ou quanto o boio deles pode render. “A obsessão pelo valor da arroba já não serve mais. O preço do boi gordo depende das exportações, do preço do milho, da eficiência da fazenda, do mercado interno de consumo. E é necessário investir justamente para não ter que gastar mais”, insistiu. Ele argumentou que as exportações na segunda metade do ano podem ser prejudicadas se o dólar ficar na casa de R$ 3,14 e que o mercado pode ter uma sobreoferta da proteína. Mas voltou a defender que a pecuária bem feita ainda é uma atividade altamente rentável, inclusive em 2016. “Quem aproveitou a barrigada no preço do milho em abril e comprou se deu bem. E o confinador que investe no negócio vai ter rendimento este ano mesmo com os custos de produção atuais. Sem falar que a projeção de preços da arroba permanece muito boa, mesmo ficando na casa de R$ 150, R$ 160 reais”, emendou. “A pecuária brasileira vai dar muito dinheiro nos próximos dez anos”. A frase marcou a apresentação da economista Mariane Crespolini, também do CEPEA - USP. Ela afirmou que está mais difícil ganhar dinheiro com a atividade e que quase metade dos pecuaristas de corte do Brasil não tem futuro garantido nesta próxima década. Porém o produtor precisa se comportar como empresário rural, olhar o frigorífico como parceiro da cadeia e investir no seu negócio. “Temos certeza de que produzir carne, que é a essência da atividade pecuária, é uma das atividades agropecuárias mais rentáveis no Brasil. O mundo vai precisar da proteína e o nosso pais vai dar conta deste abastecimento”, prognosticou. As outras apresentações couberam ao Gerente de Categoria Gado de Corte Luciano Morgan, que fez uma análise de custos e resultados dos ciclos de recria e engorda; ao gerente da Categoria de Confinamento da DSM Tortura, Marcos Baruselli, que fez uma comparação entre o semi-confinamento e confinamento como sistemas possíveis diante das adversidades do mercado, e ao professor Ricardo Andrade Reis, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), que fez a palestra “Quebrando paradigmas no processo de intensificação da recria”. O Pré-Fórum DSM | Tortuga terminou com um debate reunindo todos os palestrantes da jornada de conhecimento. (Revista Beef World Online/SP – 10/08/2016) (Revista Beef World Online/SP – 10/08/2016))

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Pastagem irrigada mantém produção de leite na seca em Leverger

Para garantir a alimentação dos bovinos no período da seca e uma produção de seis mil litros de leite por mês, o produtor rural Mafaldo Ferreira da Silva, proprietário da chácara das Flores, localizad...((Portal Folha Max/MT – 11/08/2016))


Para garantir a alimentação dos bovinos no período da seca e uma produção de seis mil litros de leite por mês, o produtor rural Mafaldo Ferreira da Silva, proprietário da chácara das Flores, localizada na Fazenda Velha, no município de Santo Antônio de Leverger (34 km ao Sul de Cuiabá), implantou um hectare de pasto irrigado, o que permite produzir o ano todo. Com um rebanho de 45 vacas das raças Gersey e Girolando, ele utiliza o manejo de piquetes rotacionados no Sistema Voisin. Com uma produção de 200 litros de leite por dia, foram montados 60 piquetes para o gado produzir mais no pastoreio rotativo, ou seja, comem a cada dia num piquete diferente. Conforme o produtor, nesse sistema o gado engorda mais e produz mais leite. Além disso, é possível manter maior quantidade de animais na área do que no pastoreio convencional. “Com o pasto irrigado e a mudança de piquete produzimos o ano todo, a mesma quantidade de leite, seja no período da seca ou das águas”, enfatiza. As vacas com idade de dois a seis anos produzem em média 15 litros de leite por dia. A ordenha é mecânica e realizada duas vezes ao dia. O produtor Mafaldo conhece todo rebanho e chama pelo nome cada uma das vacas leiteiras. Segundo ele, essa foi uma forma carinhosa de falar com os animais e reconhecer o trabalho e talento delas. De acordo com Ferreira, foram plantados três tipos de capim: Cameron, Roxo e Elefante Canará no sistema irrigado. O capim Canará é considerado uma das mais importantes forrageiras tropicais, devido ao seu elevado potencial de produção de biomassa, fácil adaptação aos diversos ecossistemas, tem boa aceitação pelos animais. A muda do capim foi multiplicada pelo pesquisador da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), Franscisco Ildefonso Campos, e o zootecnista da Empaer, Antônio Rômulo Fava. O produtor Mafaldo fala que além do capim é necessário alimentar o gado com uma ração balanceada com proteína que é fornecida aos animais duas vezes ao dia. “A forma correta para alimentar as vacas leiteiras é colocar comida a vontade no cocho e estar atento com a limpeza, higiene, organização e acima de tudo com a saúde do animal. Gasto em média de R$ 6 mil reais por mês em medicamentos para manter o plantel saudável e produtivo”, explica. Na propriedade são produzidas em média 32 peças de queijo frescal por dia, pela esposa do produtor, Vânia Maria de Souza. Ela destaca que todo leite retirado é para produção de queijos, que são comercializados em residênciais, feiras e comércio em geral de Cuiabá e Santo Antônio de Leverger. “Trabalhamos de domingo a domingo e produzimos em média 900 peças de queijo por ano”, explica Vânia. Outra fonte de renda na chácara das Flores é a criação de suínos, da raça caipira. Com um plantel acima de 40 suínos, os leitões são comercializados limpos e com peso de até 15 quilos. “Aqui na zona rural a crise ainda não chegou, nós temos leite, queijo, suínos, frangos, ovos e nasce todo ano em torno de 25 bezerros. Aqui nós temos muito trabalho”, enfatiza. O engenheiro agrônomo da Empaer, Henrique Teodoro de Melo, fala que uma das vantagens da irrigação no pasto é a disponibilidade de capim durante o ano, diminuindo a sazonalidade da produção da forrageira. Segundo Henrique, a irrigação também trouxe a certeza da produção, independentemente de o ano ter boas chuvas ou não. (Portal Folha Max/MT – 11/08/2016) ((Portal Folha Max/MT – 11/08/2016))

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As vacas falam, estamos ouvindo?

Eu costumo dizer que a vaca é o melhor ´termômetro´ para sabermos se as rações que formulamos ou o manejo que recomendamos estão adequados. Devemos sempre ´escutar o que as vacas nos dizem´, mas, muit...((Portal Segs/SP – 10/08/2016))


Eu costumo dizer que a vaca é o melhor ´termômetro´ para sabermos se as rações que formulamos ou o manejo que recomendamos estão adequados. Devemos sempre ´escutar o que as vacas nos dizem´, mas, muitas vezes, técnicos e produtores não dão ouvidos às vozes do rebanho. Costumeiramente digo em palestras e treinamentos que a parte mais fácil do manejo da alimentação é a formulação da dieta. O difícil é fazer com que as vacas comam exatamente aquilo que foi previsto pelo nutricionista e que estejam no ambiente que foi considerado por ele na hora de formular a dieta. Sim, pois o desempenho das vacas não depende unicamente da comida disponibilizada. Lembro-me de uma vez em que fui chamado por um produtor de leite que se queixava da produção de suas vacas. Ele gostaria que eu fizesse uma avaliação das formulações que estavam sendo utilizadas. Fui até a fazenda e passei cerca de três horas visitando as instalações, avaliando itens de conforto, manejo, e voltei a me reunir com ele. Apresentei uma lista com quinze itens que deveriam ser imediatamente corrigidos para que as vacas pudessem ter melhor desempenho. Uma das únicas coisas em que não vi defeito foi justamente na formulação das dietas. A avaliação da alimentação dos rebanhos leiteiros sempre foca nos índices produtivos e reprodutivos das vacas, e também os resultados das análises laboratoriais dos alimentos, mas para fazer uma avaliação realmente completa do seu manejo nutricional o produtor tem que andar no meio dos animais. Essa interação mais próxima é fundamental para que o produtor possa observar seu comportamento, o manejo do cocho, a disponibilidade de água, o conforto, seu escore de condição corporal e muitos outros itens, como ruminação, aparência geral, problemas de casco. Além disso, é importante que essas visitas sejam feitas em diferentes horários, para se ter uma ideia melhor das variações ao longo do dia. Assim, é possível unir as informações do escritório com as coletadas entre o rebanho para montar um quadro da situação. Para saber se as coisas vão bem na fazenda, há uma série de aspectos que devem ser observados. De cada dez vacas, quantas estão ruminando? Há sinais de que as vacas estão selecionando a ração? O que está sendo selecionado? As vacas estão consumindo dejetos, terra ou areia? Estão consumindo minerais de forma exagerada? Essas e outras tantas perguntas que podem ser feitas procuram cobrir pontos importantes relativos ao manejo da alimentação e às condições de conforto dos quais o rebanho está submetido. Por exemplo: como regra geral, caso não estejam comendo, bebendo, dormindo, ou se estiverem sob estresse térmico, quatro a cinco vacas de cada dez devem estar ruminando. As vacas podem ruminar por até dez horas por dia e, se isso não estiver acontecendo, é necessário procurar a causa. Seleção de alimentos? Falta de FDN ou Fibra Fisicamente Efetiva? Isso deve ser investigado e corrigido. Fazer a avaliação física da dieta oferecida às vacas e dos alimentos volumosos é muito importante para saber o que, de fato, os animais estão ingerindo e se isso equivale ao que foi formulado pelo nutricionista. Avaliar as fezes das vacas é uma excelente ferramenta para identificar possíveis problemas. Se as vacas fazem muita seleção de alimentos nos cochos, haverá grande variação nas fezes (de secas à diarreia) dentro do lote, que supostamente está consumindo a mesma ração. E, nesse caso, ficamos sem ter ideia de qual ração cada vaca está efetivamente consumindo. Dessa forma, aumentam os casos de acidose ruminal e outros distúrbios digestivos. Para resolver o problema, é preciso minimizar as possibilidades de seleção de alimentos, fazendo formulações e misturas corretas. Outro ponto a ser observado é que o aumento no consumo de minerais, bem como a ingestão de dejetos, terra ou areia, é um sinal claro de desordens digestivas ou de que as vacas estão sob estresse calórico. É fundamental avaliar muito bem as condições de conforto na fazenda. Atualmente, sabemos que, dependendo da umidade relativa do ar, temperaturas acima de 20°C já são suficientes para causar algum grau de estresse para os animais. Há sombra disponível nos sistemas de pastejo? Os galpões de confinamento oferecem condições adequadas, onde as vacas podem descansar confortavelmente? Se as vacas não conseguem andar ou descansar com conforto, provavelmente produzirão menos leite, isso porque o animal não precisará destinar energia extra para ´sobreviver´ ao ambiente. Superfícies lisas, que fazem as vacas escorregarem, superfícies irregulares, que as fazem andar como se estivessem pisando em ovos, ou lama tão profunda a ponto de ´sugar´ as botas de algum desavisado possivelmente vão contribuir para que as vacas façam menos visitas ao cocho ou, no caso de vacas no pasto, para que os ciclos de pastejo sejam reduzidos. Corredores cheios de pedras e buracos aumentam muito a incidência de problemas de casco no rebanho. Se nem o produtor consegue andar direito pelos corredores destinados às vacas, isso significa que elas estão sendo obrigadas a gastar mais energia do que deveriam em atividades não produtivas. Observar as vacas enquanto se movimentam é uma boa maneira de saber se estão confortáveis ou não. A distância entre a sala de ordenha e as áreas de alimentação e descanso determina quanta energia adicional elas terão que gastar para se locomoverem, acima do que normalmente já está considerado nas exigências de manutenção. E isso será subtraído da energia líquida disponível para produzir leite. Ou seja, quanto mais tiverem que andar, pior. Percursos de mais de 500 metros são indesejáveis. Proporcionar às vacas um lugar confortável para deitarem, ruminarem e descansarem é fundamental para mantê-las saudáveis e produtivas. Em galpões do tipo Free- Stall, se as vacas não deitam nas baias, é necessário reavaliar seu desenho e dimensões, e verificar se as camas estão limpas e em quantidade adequada. Os galpões do tipo Compost Barn são cada vez mais comuns em nosso País, mas o manejo da cama está sendo bem feito? As vacas estão passando a maior parte do seu tempo descansando? Um índice que costumo usar para avaliar o conforto em rebanhos leiteiros é de que, das vacas que não estiverem comendo ou bebendo água, pelo menos 80% devem estar confortavelmente deitadas. Para vacas mantidas em pastagens, se elas passam a maior parte do tempo em pé ou se vão deitar nos corredores ou em áreas ensolaradas, é preciso verificar o estado da pastagem, a presença de pedras e a condição e disponibilidade das áreas de sombra, que devem estar sempre secas. Vacas com estresse térmico ficam mais suscetíveis a distúrbios metabólicos, problemas reprodutivos e, normalmente, consomem menos alimentos. Consequentemente, produzem menos leite. Cuidar muito bem das áreas de sombra nos pastos e da ventilação nos galpões é a melhor forma de prevenir a ocorrência de estresse térmico pelo calor. Aumentar os níveis de potássio, sódio e magnésio das rações de vacas em estresse térmico é recomendável, mas alterações na alimentação nessa situação são apenas medidas paliativas. O que resolve mesmo é refrescar as vacas! Há outros inúmeros aspectos sobre os quais poderíamos discutir por tempo indeterminado, mas o que foi abordado aqui já nos dá uma boa ideia do quão importante é observar as vacas, ´ouvir o que elas têm a nos dizer´, pois elas nunca mentem. O trabalho do nutricionista não pode se limitar a formular dietas, pois se as vacas não respondem bem, de quem é a culpa? É muito fácil apontar para quem fez a formulação. Sobre a Cargill Produzimos e comercializamos internacionalmente produtos e serviços alimentícios, agrícolas, financeiros e industriais. Em parceria com produtores, clientes, governos e comunidades, e por meio de nossos 150 anos de experiência, ajudamos a sociedade a prosperar. Temos 150 mil funcionários em 70 países que estão comprometidos em alimentar o mundo de forma responsável, reduzindo impactos ambientais e melhorando as comunidades onde vivem e trabalham. No Brasil desde 1965, somos uma das maiores indústrias de alimentos do País. Com sede em São Paulo (SP), a empresa está presente em 17 Estados brasileiros por meio de unidades industriais e escritórios em 191 municípios e mais de 10 mil funcionários. Para mais informações, visite www.cargill.com. Sobre a Nutron A Nutron, marca de nutrição animal da Cargill no Brasil é especialista e líder em soluções inovadoras de produção animal por meio de desenvolvimento de núcleos, premixes e especialidades para os segmentos de aves, suínos, peixes, pets, bovinos de leite e de corte e suplementos para criação de gado a pasto. Há 21 anos no País, a marca sempre atuou próximo do produtor para atender sua demanda com conveniência, qualidade e segurança contribuindo com a prosperidade nos negócios de cada cliente. A companhia também promove ações socioambientais nas comunidades onde está inserida, pois considera ser seu dever atuar de maneira responsável para o desenvolvimento e crescimento sustentável de toda a cadeia produtiva do agronegócio. (Portal Segs/SP – 10/08/2016) ((Portal Segs/SP – 10/08/2016))

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Pecuarista investe em leite A2 devido à alta procura pelos consumidores

Um tema muito comentado entre os consumidores e produtores da indústria leiteira, atualmente, é a crescente popularidade do leite com a proteína beta-caseína A2. Pecuaristas, de diversas partes do mun...((Portal Alterosa na Web/MG – 10/08/2016))


Um tema muito comentado entre os consumidores e produtores da indústria leiteira, atualmente, é a crescente popularidade do leite com a proteína beta-caseína A2. Pecuaristas, de diversas partes do mundo, buscam por alternativas mais saudável de lácteo para atender a esta demanda. Mas a ciência ainda traz controversas diante desta tendência e muitos consumidores e produtores ainda tem dúvidas sobre o real benefício desta proteína. Para entender melhor, o leite é composto por diversos sólidos, incluindo minerais, lactose, gordura e proteína. Há três principais caseínas dentre as proteínas do leite: alpha, kappa e beta-caseína. Existem inúmeras variantes da proteína beta-caseína. Entre as mais comuns estão: A1 e A2, assim como a variante B e outras consideradas mais raras. Algumas pesquisas relatam que todos os bovinos possuíam a variante A2, porém a A1 surgiu devido a mutação em rebanhos europeus há alguns milhares de anos. A variante A1 é mais comumente encontrada em raças de origem europeia, mas foi introduzida através de cruzamentos em raças não europeias. Hoje, estima-se que as variantes A1 e A2 surjam em quantidades iguais na população de vacas da raça Holandesa. Já na Jersey o alelo A2 é ligeiramente mais predominante. A produção da proteína beta-caseína é controlada pela combinação de qualquer um destes dois variantes (A1 e A2), uma vez que todas as vacas possuem dois alelos. Estes alelos são codominantes, ou seja, as vacas que possuem dois variantes diferentes (heterozigotas) irão produzir quantidades iguais de cada proteína que carregam. E as vacas que possuem duas cópias do mesmo alelo (homozigotas) irão fornecer somente aquela proteína. Desta forma, é possível ter rebanhos exclusivamente homozigotos A2 através da seleção genética. Ou seja, a seleção e utilização de touros A2A2 é uma das soluções para atingir este objetivo. Mas afinal, o que está por trás do crescimento do leite A2? Em pesquisas preliminares, as proteínas do leite A1 e A2 mostraram ter comportamentos distintos durante o processo de digestão devido a uma variação em aminoácidos. A beta-caseína A2 apresenta uma melhor digestibilidade e tolerância na digestão quando comparada a beta-caseína A1. Algumas pesquisas levam a crer que a beta-caseína A1 está relacionada a algumas afecções, incluindo intolerância láctea e dificuldades digestivas. Foram identificados alguns benefícios para a saúde do ser humano quanto a ingestão de leite com as proteínas A2A2, pois abeta-caseína A2 não provoca a liberação de enzimas que podem causar desordens neurológicas. Além disto, outros estudos também demonstram que animais com genótipo A2A2 produzem leite com maior conteúdo de teor de gordura e proteína, resultando em maior rendimento nos processos industriais. A Semex notou a crescente demanda do mercado por touros A2 homozigotos e, como resposta, desenvolveu a marca A2A2 com o objetivo de auxiliar os produtores a facilmente identificar os touros que carregam esta característica, para que possam incorporá-los em seus programas genéticos. Os touros Semex com a marca A2A2 são geneticamente testados como portadores homozigotos dos alelos A2A2 e, portanto, garantem a transmissão do alelo A2 para a progênie. Estes touros cobrem uma grande variedade na bateria da empresa, incluindo vários que são Immunity+ e muitos com altas provas em GTPI (avaliação genômica e de filhas). Sobre o autor: Com mais de 30 anos de experiência profissional, Claudio Aragon é médico veterinário, formado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e tornou-se uma das maiores referências quando o assunto é gado leiteiro. Diretor técnico de raças leiteiras da Semex Brasil, Aragon é jurado d várias exposições nacionais e internacionais, entre elas: Royal Winter Fair - uma das maiores exposições de gado leiteiro do mundo - realizada anualmente no Canadá e a World Dairy Expo, nos Estados Unidos; Expo Nacional Uruguai; Trois Rivières Holstein Show; Québec Spring Show; Melbourne Royal Jersey Show Austrália; Ontario Summer Show e Le Suprême Laitier. (Portal Alterosa na Web/MG – 10/08/2016) ((Portal Alterosa na Web/MG – 10/08/2016))

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Enzimas “turbinam” dieta e aumentam produtividade

Com um papel fundamental na melhora da disponibilidade dos nutrientes e nos resultados zootécnicos de ruminantes, as enzimas, utilizadas na alimentação, estão se tornando indispensáveis na dieta dos a...((Jornal O Presente Rural Online/PR – 10/08/2016))


Com um papel fundamental na melhora da disponibilidade dos nutrientes e nos resultados zootécnicos de ruminantes, as enzimas, utilizadas na alimentação, estão se tornando indispensáveis na dieta dos animais. Com diversos benefícios, o produtor consegue economia e mais rentabilidade na produção. As vantagens do uso das enzimas podem ser percebidas pelo produtor em todas as fases da vida do animal. Dos animais de fim zootécnico, os ruminantes são os recicladores, explica o médico veterinário e especialista em ruminantes, Osmair Flávio Stuani. “Devido a sua capacidade de digerir grandes quantidades de fibras, a formulação de suas dietas permite o uso de matérias-primas mais fibrosas. Sendo assim, as enzimas têm um papel fundamental na melhora da disponibilidade dos nutrientes e nos resultados zootécnicos”, informa. Entre os benefícios citados pelo profissional na utilização das enzimas está a formulação de dietas mais econômicas, melhor performance produtiva, menor efeito de fatores anti-nutricionais, mais saúde ruminal e melhoria da resposta produtiva dos ruminantes. “A melhora na conversão alimentar geralmente reflete em uma economia de recursos, nos estudos realizados houve uma economia na ordem de 15%, e isso reflete em mais lucro por animal. Outro aspecto observado é a melhora na fermentação ruminal, e isso reflete em mais saúde para o ruminante”, comenta Stuani. Para o profissional, as enzimas serão indispensáveis. “Com o passar dos anos, os ingredientes nobres, como o milho e o farelo de soja, irão se tornar commodities de uso em monogástricos ou para a alimentação humana, o que tornará a enzima necessária na alimentação de ruminantes”, afirma. Além disso, o médico veterinário diz que não existe contraindicação para utilização na dieta animal. Stuani orienta para o uso em fases específicas e mais propícias da vida do animal. Ele comenta que a melhora na digestibilidade sempre será um otimizador de resultados, porém, nas fases iniciais e em períodos de transição, quando o rumem precisa se adaptar a novos substratos, a enzima será mais valorosa. O médico veterinário também recomenda o uso nas rações iniciais, “já que a enzima estimula a formação das papilas ruminais e a formação mais rápida de um rumem funcional”. Vacas em transição em equilíbrio energético negativo também devem receber a dieta com enzimas, uma vez que ela dá mais estabilidade ruminal e aumenta a disponibilidade de nutrientes, principalmente energia, que é o maior fator limitante para a expressão genética de vacas de alta produção. “Ainda em recrias e terminação de gado de corte, já que aumenta o lucro por animal, diminuindo as desordens ruminais e intestinais”, conta. Stuani ainda destaca que as enzimas oferecem os mesmos efeitos tanto em vacas de leite quanto gado de corte. “Os efeitos são os mesmos nas duas atividades, pois as enzimas atuarão no rumem, favorecendo a fermentação e a disponibilidade dos carboidratos no intestino, melhorando a absorção dos carboidratos”, informa. Ele ainda acrescenta que em produção de leite ou carne as melhoras são relacionadas ao aumento da digestibilidade e estabilidade ruminal, implicando em melhor conversão alimentar e aumento em produtividade e saúde. Além da melhora na conversão alimentar e benefícios para a produtividade, a utilização das enzimas na dieta também é positiva para o meio ambiente, já que elas possibilitam maior aproveitamento das dietas e melhor desempenho animal em dietas de baixa digestibilidade. “Isso possibilita aos ruminantes um papel de reciclador de ingredientes. Consequentemente, ele não compete com a alimentação de humanos e de monogástricos, permitindo uma pecuária ambientalmente sustentável”, explica. Ele informa que isso acontece porque as enzimas permitem uma produção de mais leite por hectare/ano, mais animais por área e menor contaminação ambiental, pois desencarcera minerais, proteínas e energia. “Isso implica em menor contaminação do ambiente”, sugere. (Jornal O Presente Rural Online/PR – 10/08/2016) ((Jornal O Presente Rural Online/PR – 10/08/2016))

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Produtores do Nordeste investem em alternativas para alimentar o gado leiteiro

Para driblar os efeitos da seca, os produtores rurais da região Nordeste têm investido em alternativas para fortalecer a pecuária de leite. Nos municípios de Garanhuns, Arcoverde e Bodocó, no estado d...((Blog Elena Santos/MT – 10/08/2016))


Para driblar os efeitos da seca, os produtores rurais da região Nordeste têm investido em alternativas para fortalecer a pecuária de leite. Nos municípios de Garanhuns, Arcoverde e Bodocó, no estado de Pernambuco, por exemplo, os pecuaristas utilizam a palma forrageira, o capim Buffel, a casca de mandioca e o farelo de algodão e de soja para alimentar o rebanho leiteiro. As informações foram levantadas pelos técnicos do Projeto Campo Futuro da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a CNA promoveu painéis nos três municípios, entre os dias 2 e 4 de agosto, para coletar dados de custos de produção da atividade leiteira e posteriormente subsidiar a criação de políticas públicas que fortaleçam o setor. O primeiro município visitado pela equipe foi o de Garanhuns, onde a propriedade típica definida produz, em média, 100 litros de leite por dia e é composta por animais da raça girolando. O regime de chuvas é um pouco acima da média se comparado a outras localidades da região, favorecendo a atividade leiteira. Já na cidade de Bodocó o clima é mais árido, exigindo dos produtores investimentos mais seguros na alimentação do rebanho. “Em Bodocó, o produtor prefere comprar a silagem de milho, a produzi-la como os pecuaristas de Garanhuns”, afirmou o assessor técnico da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Thiago Rodrigues. Em Arcoverde, a produção da propriedade típica gira em torno de 70 litros de leite por dia, com um manejo parecido ao das outras duas cidades. Segundo o assessor técnico, a palma forrageira e o capim Buffel são a base da alimentação dos rebanhos da localidade. “Os produtores da região trabalham com animais de boa genética, mas as condições climáticas limitam a produção. O que chamou a atenção foi a baixa relação de vacas em lactação pelo total de animais do rebanho. Em média, apenas 28% dos animais estão em lactação”, destacou Thiago Rodrigues. De maneira geral, o levantamento de custos das propriedades indicou que os produtores operam com margem bruta positiva. Esse cenário é interessante no curto prazo, pois “em termos operacionais, todas as despesas que exigem desembolso mensal ao produtor foram remuneradas pela atividade”, finalizou o assessor da CNA. (Blog Elena Santos/MT – 10/08/2016)((Blog Elena Santos/MT – 10/08/2016))

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