Notícias do Agronegócio - boletim Nº 78 - 27/01/2014 Voltar

Vendas antecipadas de soja retornam à média histórica

Depois de um ano atípico, em que os sobressaltos climáticos e a tensão com a oferta ao redor do mundo provocaram uma disparada jamais vista nas vendas antecipadas de soja no Brasil, 2014 deve ser marc...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 27/01/2014))


Depois de um ano atípico, em que os sobressaltos climáticos e a tensão com a oferta ao redor do mundo provocaram uma disparada jamais vista nas vendas antecipadas de soja no Brasil, 2014 deve ser marcado pela volta do ritmo de comercialização às médias históricas. Cálculos da consultoria Céleres apontam que 42% da safra 2013/14 da oleaginosa - cuja colheita começou há poucos dias - foi negociada até meados de janeiro no país, bem abaixo dos 57% do mesmo período de 2013, mas muito próximo dos 40% da média dos últimos cinco anos. A baixa nos preços da soja na bolsa de Chicago (em 2012/13, a commodity bateu recorde a US$ 17 por bushel, mas agora recuou para perto de US$ 13 por bushel) e a capitalização dos produtores aumentaram a cautela com as vendas. "Os agricultores vêm de anos seguidos com boa rentabilidade, por isso têm fôlego para segurar a soja", explicou Anderson Galvão, CEO da Céleres. Em Mato Grosso, maior produtor nacional do grão, a comercialização está 14 pontos percentuais aquém do ano passado, de acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Cerca de 55% da safra já foi negociada (o equivalente a 14 milhões de toneladas), mesmo patamar da média dos últimos cinco anos. Até o momento, as vendas foram efetivadas à cotação média de R$ 45,47 por saca, 5,8% abaixo da média de R$ 48,26 do mesmo período da safra passada, a 2012/13 - que chegou a registrar negócios por até R$ 63 por saca. Há alguns dias, os preços até reagiram e se aproximaram de R$ 50 por saca na região de Sorriso, um dos principais polos produtores de Mato Grosso. Na avaliação de Daniel Latorraca, gestor do Imea, essa alta poderia estimular as vendas, mas o que se vê é um mercado bastante parado. "O fato é que os produtores estão focados na colheita, inclusive para plantar com tranquilidade o milho safrinha, que vem na sequência", explicou. Os traders, por sua vez, também estão realizando os contratos já travados, por isso os negócios não avançam. A colheita de soja alcança 4% da área cultivada no Estado, enquanto o plantio de milho safrinha não chega a 1%. Assim como em Mato Grosso, na Bahia as vendas futuras já comprometeram mais da metade da colheita, estimada em 4,4 milhões de toneladas. Em torno de 55% da produção baiana já foi negociada, atraso de 10 pontos percentuais ante 2012/13, de acordo com Ernani Sabai, diretor de projetos, integração e pesquisa da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). Os valores oscilam entre R$ 55 e R$ 59 por saca. Já no Paraná, somente 23% da safra já foi comercializada antecipadamente, aquém dos 35% do mesmo período do ano passado e também dos 28% da média dos últimos anos. Conforme Juliana Yagushi, analista do Departamento de Economia Rural (Deral), ligado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, os agricultores comercializaram o suficiente para cobrir os custos. "Eles acreditam que os estoques internacionais baixos e a demanda firme, em especial da China, devem favorecer as cotações no segundo semestre. Assim, preferem esperar para realizar novas vendas", disse. No caso da Cocamar, cooperativa agrícola com sede em Maringá (PR), embora as negociações estejam menos intensas, os preços estão mais atraentes. Os 15% da produção vendidos até agora (cerca de 129 mil toneladas) saíram a uma média de R$ 59 por saca, acima dos R$ 52 do mesmo período do ano passado, quando 20% da safra 2012/13 já havia sido contratada. Na avaliação de Antônio Sérgio Bris, gerente comercial de grãos da Cocamar, o câmbio tem feito a diferença: um ano atrás, o dólar estava cotado a cerca de R$ 2,00, e agora, tem oscilado entre R$ 2,35 e R$ 2,40. "Teve gente que até vendeu soja para pagar as despesas com a última safra de inverno de milho", contou. Com a valorização da moeda americana, os produtores se animam em fechar negócios porque recebem o mesmo em real, com menos produto entregue. No Rio Grande do Sul, as vendas de soja estão praticamente no mesmo ritmo do Paraná, com 25% da produção (ou 3,37 milhões de toneladas) já comprometida, 10 pontos percentuais abaixo do mesmo período do ciclo passado, nos cálculos da consultoria Safras & Mercado. Em Mato Grosso do Sul, a comercialização chega a 35% do volume previsto para a safra, atraso também de 10 pontos ante 2012/13, conforme a Aprosoja/MS, associação que representa os produtores locais. O preço médio para entrega futura no Estado está em R$ 52 por saca. "Nesse momento, os produtores também preferem aguardar a colheita para ter certeza da produtividade e da qualidade dos grãos", diz Alexandre Bueno Magalhães, da corretora Grãos de Ouro, de São Gabriel do Oeste (MS). O motivo, acrescenta, é a pressão exercida por esmagadores e produtores de ração, que querem garantia de entrega da matéria-prima para fechar contratos de fornecimento. As fábricas gaúchas, por exemplo, querem receber soja até 31 de janeiro. "Então, em nossa região, temos que ter colhido até 25 de janeiro para garantir a entrega. Como as chuvas atrapalham os trabalhos, agora só fecho com quem tem grão nos silos", conta. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 27/01/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 27/01/2014))

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Seguro Agrícola

Um problema sério para o agricultor brasileiro é a falta de seguros equivalentes aos que estão à disposição do agronegócio europeu e norte-americano. A diferença das apólices é gritante. Enquanto no B...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 27/01/2014))


Um problema sério para o agricultor brasileiro é a falta de seguros equivalentes aos que estão à disposição do agronegócio europeu e norte-americano. A diferença das apólices é gritante. Enquanto no Brasil as garantias seres um em quase que exclusivamente aos danos decorrentes dos eventos de origem climática, naqueles países o que se cobre não é apenas o dano, mas a renda do produtor. Agora mesmo, uma lagarta de origem asiática ou australiana vai se espalhando pelo território nacional, já tendo se transformado em emergência fitossanitária em vários Estados. A praga devora praticamente todas as lavouras, com forte dose de destruição nas plantações de soja e milho, importantes produtos da pauta brasileira. Em princípio, os seguros agrícolas à disposição do mercado não contemplam danos desta natureza. Ou seja,no caso de ter sua lavoura atacada, o agricultor corre o risco de ficar com o prejuízo integral, a saber, a quebra da produção e a obrigação de plantar a próxima safra sem contar com os recursos da vendado resultado da plantação devorada pelas lagartas. Para quem compete no mercado internacional um risco destes é grande demais. Pode simplesmente condenar o produtor a perder inclusive sua propriedade por não dispor dos recursos necessários para continuar a produzir ou mesmo para pagar os financiamentos tomados para plantar a safra anterior. Nos EUA,a sofisticação à disposição do campo atinge patamares de sonho para o agricultor brasileiro. Lá, o agricultor pode receber o seguro para não plantar. Se por alguma razão de política econômica o governo decide que não é recomendável produzir num determinada região, o seguro paga ao produtor que não plantou o que seria o seu lucro esperado, caso tivesse plantado normalmente. Na Europa, os subsídios à agricultura são tão fortes que são tema permanente nas mesas de negociação sobre competitividade internacional. E se alguém tentar mexer nas condições oferecidas pelo governo a um agricultor francês, com certeza não se reelegerá, além de correr o risco dever Paris invadida por máquinas agrícolas em sinal de protesto. Aqui não acontece nada disso. Não temos os seguros americanos, nem a subvenção europeia. O agricultor, responsável por significativa parcela do PIB e, mais ainda, por importante fatia das receitas com exportação, trabalha sem amparo maior, correndo a maioria dos riscos por sua conta. O governo federal vem investindo na subvenção de parte do preço dos seguros agrícolas, mas com as apólices antigas, com foco apenas nos danos de origem climática, e em valores muito abaixo das necessidades da agricultura. Estão em estudos uma série de medidas que, se não nos igualam ao que acontece no mundo desenvolvido, pelo menos reduzem as diferenças existentes. Isso é um avanço importante, mas poderia ser mais importante ainda. Vale lembrar que,sem apoio comparável ao de seus grandes competidores no cenário internacional, a agricultura brasileira se transformou numa das mais eficientes do mundo, colocando o País entre os principais produtores e exportadores de alimento. Na origem deste salto, conseguido nas últimas décadas, estão investimentos inteligentes, como a criação e o financiamento das pesquisas feitas pela Embrapa. Ninguém tem dúvida da sua importância, nem de que a pesquisa e o estudo são os melhores caminhos para o aperfeiçoamento dos procedimentos econômicos e empresariais. Se estes passos podem ser segurados, por que não fazê-lo? Por que não garantir a indenização para os prejuízos que podem penalizar a agricultura, liberando mais recursos para novos investimentos em tecnologia e produtividade? Os americanos e europeus não são melhores apenas porque são melhores. Eles têm mais dinheiro,muita pesquisa e a certeza de que, a produção sendo afetada por eventos que causem perdas, o seguro fará sua parte, pagando as indenizações, protegendo os agricultores e possibilitando a retomada da produção o mais rapidamente possível. É mais do que hora de acelerarmos a lição de casa. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 27/01/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 27/01/2014))

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Brasil pode atender mercado em caso de epidemia aviária

Uma doença já conhecida em todo mundo e principalmente por produtores de aves está voltando a colocar o mercado em estado de alerta. É a gripe aviária, que desde o início do ano já matou oito pessoas ...((Jornal DCI/SP – 27/01/2014))


Uma doença já conhecida em todo mundo e principalmente por produtores de aves está voltando a colocar o mercado em estado de alerta. É a gripe aviária, que desde o início do ano já matou oito pessoas ao redor do mundo e infectou ao menos outras 50 até o momento. A preocupação é que um novo surto mundial da gripe iniba o consumo mundial dos diversos tipos de aves e derrube os preços em todos os países, afetando as margens do setor produtivo. O primeiro e último grande surto de gripe aviária ocorreu em 2005. Naquele ano, mais de 160 pessoas morreram em decorrência do vírus e milhões de aves foram sacrificadas, sobretudo no sudeste asiático, considerada a área de maior risco de epidemia do vírus. A maior parte das vítimas havia tomado contato com o vírus a partir do contato direto ou indireto com aves, o que levou consumidores de todo o mundo a reduzir ou até banir o consumo de carne de ave, trocando-a por outras proteínas. Como consequência, os preços dos frangos e patos sofreram uma brusca redução. Segundo levantamento da Scot Consultoria, em um período de seis meses, o preço do frango vivo na granja passou de R$ 1,60 para R$ 0,70, uma queda de quase 57%, considerada "atípica" para o setor em qualquer época do ano. "O consumidor, ao invés de, no primeiro momento, procurar fontes seguras que possam fornecer carne de frango com todas as etapas [de sanidade] corretas, ele para de comer, então isso causa um impacto negativo no setor", explica o analista Augusto Maia, da Scot. Se os casos da gripe tomarem proporções maiores, a possibilidade de uma nova retração global na demanda no curto prazo não está descartada, de acordo com Maia. "Já no médio ou longo prazo, o Brasil pode se beneficiar. Foi justamente em 2005 que o País assumiu a liderança na exportação mundial de aves, com o investimento em fiscalização sanitária e defesa sanitária", lembra Francisco Turra, presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef). "Mas estamos assustados porque há focos de gripe aviária em vários continentes", acrescenta. Até o momento, já foram sacrificados mais de 23 mil aves somente na China, 170 mil na vizinha Coreia do Sul e 825 no Vietnã, segundo relatórios da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês). A concentração de casos de gripe tanto em aves como em seres humanos na China levou as autoridades das Filipinas a suspenderem temporariamente as compras de aves chinesas, além de pintos de um dia, ovos e sêmen do país na semana passada. Caso ações como essa se repitam, Turra garante que o Brasil pode assegurar o fornecimento de aves para outros mercados. "Nós poderemos ser um porto seguro, e temos condições de atender a emergências. O Brasil tem capacidade ociosa", assegura o presidente da Ubabef. No ano passado, os frigoríficos brasileiros produziram 12,308 milhões de toneladas, 5,7% a menos do que em 2011, com 13,05 milhões de toneladas - o maior volume produzido historicamente pelo setor. De todo a produção brasileira, aproximadamente um terço é destinado para as exportações. Para este ano, a previsão da entidade divulgada no início do mês é que as exportações cresçam entre 2% e 2,5%, o que representaria 4,15 milhões de toneladas a 4,17 milhões de toneladas embarcadas até dezembro. Se algumas barreiras não tarifárias forem derrubadas, as exportações podem acelerar para 5%, ou 4,27 milhões de toneladas. Acordo com a OIE Como ainda não se sabe como será a evolução da gripe aviária no mundo, Turra prefere não traçar novas estimativas. Mas ele ressalta que o Brasil tem um acordo de compartimentalização com a OIE que garante que, em casos de surto de gripe aviária em nível global, o País tem "ilhas de preservação" - ou seja, determinadas plantas que já foram avaliadas pela organização internacional, entre elas a da Seara, agora pertencente à JBS, e a da BRF - que são asseguradas pela entidade como plantas livres do vírus da gripe. "Poucos empresas entraram, queremos ampliar isso." Defesa sanitária Os novos casos de gripe aviária têm surgido globalmente desde o ano passado, principalmente na Ásia, mas este ano é especificamente mais preocupante para o Brasil por causa da Copa do Mundo, em junho, quando estima-se que mais de 550 mil estrangeiros venham ao País. Segundo Turra, a Ubabef e as empresas do setor avícola deverão apoiar o Ministério da Saúde e da Agricultura para espalhar avisos nos principais portos e aeroportos com recomendações de higiene para os turistas. Ele afirmou, porém, que apesar da defesa sanitária ter levado o Brasil a conquistar a liderança nas exportações globais, o País não está completamente a salvo da epidemia. "Temos uma fronteira imensa, com entradas fáceis. Além de tudo, existe biopirataria, que é outro fato que nos assusta. Não podemos deixar de pensar que, por interesse econômico, há quem torça para que o Brasil também capitule e abra a guarda." (Jornal DCI/SP – 27/01/2014)((Jornal DCI/SP – 27/01/2014))

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Frango sem hormônio

A indústria de carne de frango quer comunicar ao consumidor brasileiro que o produto não leva hormônios. O setor pediu ao Ministério da Agricultura autorização para incluir a mensagem "sem hormônios, ...((Jornal Folha de S. Paulo/SP – 24/01/2014))


A indústria de carne de frango quer comunicar ao consumidor brasileiro que o produto não leva hormônios. O setor pediu ao Ministério da Agricultura autorização para incluir a mensagem "sem hormônios, conforme determina a legislação brasileira" nas embalagens. Para mudar a rotulagem, é preciso o aval do ministério, que deve publicar nos próximos dias uma portaria autorizando a alteração, afirma o presidente da Ubabef (associação do setor), Francisco Turra. Segundo ele, a inserção da mensagem não será obrigatória. Apesar de a legislação proibir a adição de hormônios no sistema de produção, 72% dos brasileiros acham que frango tem hormônio, mostra pesquisa encomendada pela Ubabef. Embora a maioria dos entrevistados continue consumindo frango mesmo assim, a indústria decidiu lançar uma campanha sobre o tema. Ação semelhante já foi feita por empresas nos EUA e, segundo Turra, outros países da América Latina também têm interesse. (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 24/01/2014)((Jornal Folha de S. Paulo/SP – 24/01/2014))

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O novo chefão do Pão

Conheça Ronaldo Labrudi, o executivo que acaba de assumir o comando do Grupo Pão de Açúcar, a maior rede varejista do País O primeiro contato do executivo mineiro Ronaldo Iabrudi com a cultura frances...((Revista Istoé Dinheiro/SP – Janeiro. 14 – pg 48/49))


Conheça Ronaldo Labrudi, o executivo que acaba de assumir o comando do Grupo Pão de Açúcar, a maior rede varejista do País O primeiro contato do executivo mineiro Ronaldo Iabrudi com a cultura francesa aconteceu quando fez mestrado e doutorado em Paris, na Sorbonne e na Université Paris Dauphine, no começo dos anos 1980. Apesar da facilidade de adaptação à língua e ao modo de vida local, o então e studante de psicologia, que só pensava em montar um consultório próprio ao voltar para casa, não almejava ocupar um dia o posto de principal executivo de uma das maiores empresas francesas atuantes no País. Três décadas depois, em julho do ano passado, após ter mudado de planos e investido no mundo dos negócios, Iabrudi assumiu a posição de diretor-geral do grupo Casino no Brasil, controlador, desde junho de 2012, do Grupo Pão de Açúcar (GPA). Agora, o executivo, com passagens por companhias como Telemar e Magnesita, reforça a sua posição de homem forte do chefão do Casino, Jean-Charles Naouri, à frente da operação brasileira ao ser alçado à presidência do GPA, no lugar do CEO Enéas Pestana, mudança concretizada na segunda-feira 20. A escolha de Iabrudi – que tem como hobby criar cavalos em sua fazenda em Minas Gerais – para a função indica o interesse dos novos donos em trazer de volta ao comando da maior varejista do Brasil uma característica perdida desde a saída de seu antigo controlador, o empresário Abilio Diniz: a facilidade de trânsito com o governo. Essa habilidade de Iabrudi, junto com a facilidade de relacionamento dentro das corporações, pode ser em parte creditada à experiência acumulada nas empresas em que atuou. No começo da carreira executiva como membro da equipe montada pelo grupo gaúcho Gerdau para integrar as empresas adquiridas, ele diz ter conhecido o estilo de gestão de seu controlador, Jorge Gerdau Johannpeter. “Foi uma grande experiência observá-lo”, afirmou Iabrudi à DINHEIRO, em dezembro. Depois desse período, Iabrudi precisou praticar as lições aprendidas ao assumir o posto de CEO de uma companhia conhecida pelas tensões entre os acionistas, a ex-Telemar, que comandou entre 2002 e 2006. Saiu da empresa depois de uma disputa de terreno com Luiz Eduardo Falco, que era o responsável pelas operações de telefonia móvel. São tensões como essa que ele espera não precisar enfrentar no pacificado Pão de Açúcar, recém-saído de um período de disputas belicosas entre os seus acionistas principais. Com o desembarque de Pestana, que passou quatro anos na presidência do Pão de Açúcar, a era Diniz pode ser dada como encerrada por completo. Diferentemente do seu antecessor, Iabrudi já foi uma contratação do novo comando. Em poucos meses, ganhou a confiança de Arnaud Strasser, que por sua vez é o homem de confiança de Naouri e principal ponte entre as operações brasileiras e francesas. Naouri, um empresário com fama de excessivamente preocupado com o controle de gastos – não falta quem o chame mesmo de avarento –, tem uma visão própria do varejo, baseada em operações enxutas e custos baixos. “Ele brinca que é até repetitivo ao afirmar sempre que a empresa precisa ser eficiente para poder baixar os preços”, afirmou Iabrudi. Naouri também é um defensor da atuação com modelos diversos ao mesmo tempo, do hipermercado à pequena loja de bairro. Caminho que o GPA deve seguir, sob a batuta do novo CEO. Foi exatamente o alinhamento do executivo brasileiro com a filosofia de gestão do principal acionista do grupo francês que o fez ganhar mais influência na organização brasileira, enquanto Pestana perdia espaço. Principalmente depois da chegada no GPA de dois executivos pesos-pesados do mundo de negócios brasileiros – ambos contratados com o aval de Iabrudi. O ex-presidente da TAM Líbano Barroso assumiu o posto de vice-presidente de infraestrutura e desenvolvimento estratégico. Já Francisco Valim, que foi CEO da NET e da Oi, além de diretor-financeiro da Telemar, na gestão de Iabrudi, chegou para assumir a posição de CEO da Via Varejo, as operações de eletrodomésti­cos do GPA. Pode faltar a Iabrudi a experiência no setor de varejo, na comparação com Pestana, cujo legado ele vai ter de se esforçar muito para superar. Durante a gestão de seu antecessor, a receita líquida do Pão de Açúcar, por exemplo, aumentou 2,5 vezes, para R$ 57,7 bilhões no ano passado, sem contabilizar os empreendimentos imobiliários. Apesar dos bons resultados e por mais que tivesse se esforçado por manter-se equidistante dos embates entre os sócios, Pestana nunca deixou de ser visto pelos franceses como o homem para promover a transição do comando da empresa, mas não para liderá-la numa fase em que as decisões virão mais da França. “A fase de crescimento rápido passou, agora é hora de trazer novos formatos do Exterior”, diz Heloísa Omine, professora de varejo da Escola Superior de Propaganda e Marketing. (Revista Istoé Dinheiro/SP – Janeiro. 14 – pg 48/49)((Revista Istoé Dinheiro/SP – Janeiro. 14 – pg 48/49))

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Agropecuária

A agropecuária continuará sendo, em 2014, um forte esteio da economia brasileira. De acordo com o Ministério da Agricultura, o Valor Bruto da Produção será de R$ 462,4 bilhões, 7,5% a mais que em 2013...((Jornal do Comércio/RS – 27/01/2014))


A agropecuária continuará sendo, em 2014, um forte esteio da economia brasileira. De acordo com o Ministério da Agricultura, o Valor Bruto da Produção será de R$ 462,4 bilhões, 7,5% a mais que em 2013, quando foi de R$ 430 bilhões, já um recorde. No Rio Grande do Sul, como tem acontecido nos últimos anos, a estiagem gera uma incógnita. (Jornal do Comércio/RS – 27/01/2014)((Jornal do Comércio/RS – 27/01/2014))

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Dois pra cá ou dois pra lá?

O agronegócio brasileiro aguarda com um misto de preocupação e esperança a fase decisiva de um mesmo tango que se arrasta por 15 anos: a tentativa do Mercosul de fechar um acordo comercial com a União...((Autora: Katia Abreu, presidente da CNA) (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 24/01/2014))


O agronegócio brasileiro aguarda com um misto de preocupação e esperança a fase decisiva de um mesmo tango que se arrasta por 15 anos: a tentativa do Mercosul de fechar um acordo comercial com a União Europeia. Já escrevi neste mesmo espaço que o Mercosul, em vez de acordo "balão", que eleva o país, tornou-se um acordo "âncora", que afunda o bloco num mar de incertezas. Temo agora que as negociações terminem como todos os tangos: em tragédia. O agronegócio não aceita esse desfecho. A União Europeia, que foi o principal destino de nossas exportações por anos, acaba de ser superada pela China, em 2013. Enquanto as vendas para os europeus caíram 2,5%, a China ampliou suas compras em expressivos 27,3%. Os europeus não deixaram de comprar alimento. Apenas transferiram seus pedidos para outros fornecedores, inclusive para nossos vizinhos da América Latina, com os quais já assinaram acordos de livre-comércio. O Mercosul comprometeu-se a trocar ofertas com a União Europeia até o fim de 2013. Nessa etapa, os membros definiriam os produtos que importariam dos seus parceiros com tarifa zero. O ano acabou e o Mercosul não fez a lição de casa. A Europa espera que cerca de 90% dos produtos sejam livres de impostos como resultado do acordo. Da mesma forma, o Mercosul abrirá seu mercado para os produtos europeus, sem tarifação. As informações que temos são que tanto europeus como uruguaios, paraguaios e brasileiros estão com as suas listas de ofertas definidas. Apenas a Argentina ainda não completou a sua proposta. Desde o início deste mês, Bruxelas espera por nós. A expectativa era que a decisão final dos argentinos fosse anunciada na Cúpula do Mercosul. Porém, o encontro, mais uma vez, foi adiado, sem data definida. Não convém deixar esperando um cliente que representa 19,7% das vendas totais brasileiras e 22,1% dos embarques dos alimentos. Como a Cúpula Brasil União Europeia está programada para o próximo dia 27 de fevereiro, é crucial que a troca de ofertas ocorra antes dessa data. O encontro bilateral é a última oportunidade para a consolidação das negociações em 2014. Agora só falta a Argentina mudar a sua história. No Brasil, setores econômicos que, inicialmente, barraram as tentativas do governo em alcançar o acordo com Bruxelas já se somam às vozes em apoio à liberalização comercial. O Brasil não pode ficar refém de uma minoria. Mesmo que alguns percam em determinado momento, o ganho futuro do país é enorme. A hora é agora. Não há mais espaço para os nossos atrasos, enquanto Bruxelas negocia ambiciosos acordos de livre-comércio com os nossos concorrentes, como Estados Unidos, Canadá, Austrália e Ucrânia, entre outros. Cada uma dessas negociações engole um pedaço do mercado que poderia ser dos produtores brasileiros. Outro elemento complicador são as eleições do Parlamento Europeu, em maio próximo, e do presidente da Comissão Europeia, em julho. Além disso, temos as eleições no Brasil. Se as negociações não forem fechadas até o fim de fevereiro, no mínimo, será perdido mais um ano. Quando não, toda a negociação poderá ser comprometida de forma definitiva. Para o agronegócio, o efeito disso é desastroso já a curtíssimo prazo. O fim do Sistema-Geral de Preferências (SGP) europeu, a partir deste ano, agrava ainda mais o quadro. Cerca de 10% das nossas vendas de alimentos para o bloco já estão prejudicadas. O limão, que tinha uma carga tributária da União Europeia de 13,5%, passou a pagar 19,2%. O impacto é devastador para os produtores que exportavam 94% da fruta para esse mercado. Os colombianos e os mexicanos, por acordos com os europeus, têm tarifa zero para esse e outros produtos. Perdemos as poucas preferências tarifárias por termos alcançado um novo patamar como nação, ao melhorar a renda da nossa população. Isso é bom. Crescemos. O ônus é que, a partir de agora, teremos que negociar com os grandes de igual para igual. Teremos que fazer sacrifícios para termos benefícios. É hora de escolher o tango que vamos dançar. Se não for possível bailarmos juntos, que sejam dois para cá, dois para lá. (Autora: Katia Abreu, presidente da CNA) (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 24/01/2014)((Autora: Katia Abreu, presidente da CNA) (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 24/01/2014))

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Governo vai antecipar Plano Safra 2014/15

O governo planeja antecipar a divulgação do Plano Safra, que costuma ocorrer no mês de junho, para evitar que o evento coincida com a Copa do Mundo, segundo informações do Valor Pro, serviço em tempo ...((Jornal O Estado MS/MS – 27/01/2014))


O governo planeja antecipar a divulgação do Plano Safra, que costuma ocorrer no mês de junho, para evitar que o evento coincida com a Copa do Mundo, segundo informações do Valor Pro, serviço em tempo real do Valor. O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, afirma que as conversas com o setor produtivo sobre a próxima safra de grãos já começaram. "Já começamos a procurar o setor desde o início de janeiro, ao contrário de outros anos, quando consultamos o setor a partir de fevereiro", diz. O Plano Safra da Agricultura Familiar também deve ser divulgado em abril. A novidade no caso do plano para financiamento de pequenos agricultores é a criação de planos específicos para as regiões Norte e Nordeste do país. O Ministério do Desenvolvimento Agrário quer dar atenção especial a essas regiões que não têm linhas de crédito específicas. (Jornal O Estado MS/MS – 27/01/2014)((Jornal O Estado MS/MS – 27/01/2014))

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Projeto que libera tecnologia para criar sementes estéreis avança na Câmara dos Deputados

Poucos brasileiros sabem, mas as discussões estão avançadas na Câmara dos Deputados que seja aprovado projeto que libera uma tecnologia genética polêmica, de restrição de uso, que, entre outras aplica...((Jornal Agrosoft/MG – 27/01/2014))


Poucos brasileiros sabem, mas as discussões estão avançadas na Câmara dos Deputados que seja aprovado projeto que libera uma tecnologia genética polêmica, de restrição de uso, que, entre outras aplicações, pode ser usada para criar sementes estéreis a partir da segunda geração, popularmente apelidadas de sementes terminator. O Projeto de Lei 268/2007, do deputado Eduardo Sciarra (PSD-PR), abre uma brecha na redação da Lei de Biossegurança para que seja permitida a comercialização de sementes produzidas com a tecnologia, no caso de plantas biorreatoras, usadas para produzir substâncias de uso industrial ou terapêutico. A proposta já passou pelas comissões de Agricultura e Meio Ambiente, sendo aprovada na primeira e rejeitada na segunda. Atualmente, está na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) onde recebeu parecer favorável do relator e quase foi votada em outubro do ano passado [2013]. A votação não ocorreu porque organizações da sociedade civil e movimentos sociais entregaram à presidência da CCJ um abaixo-assinado com 30 mil assinaturas pedindo a retirada de pauta do projeto. No site da Câmara dos Deputados, a última movimentação relativa à proposta é um requerimento de audiência pública sobre o assunto, feito pelo deputado Alessandro Molon (PT-RJ), no início de dezembro. Até o momento, nenhum organismo do tipo foi desenvolvido em campo aberto, embora acredite-se que as empresas façam pesquisas em ambientes controlados. Uma moratória internacional, apoiada pelo Brasil, barra a produção em campo e a comercialização desde 2000. Um dos riscos da liberação é a contaminação das espécies não modificadas geneticamente pelas lavouras de transgênicos. A engenheira agrônoma Maria José Guazelli, da organização não governamental (ONG) Centro Ecológico, explica que espécies não transgênicas poderiam assimilar características como a esterilidade. Para ela, mesmo que a liberação se restrinja às sementes desenvolvidas para uso terapêutico e industrial, há risco de poluição genética das espécies alimentícias. "Uma boa parte dessas plantas biorreatoras são arroz, milho. Dependendo de que planta for, pode haver cruzamento, sim", afirma. Para Maria José, as normas de contenção que têm sido aplicadas no Brasil não são suficientes para mitigar os riscos. "Geralmente, a CTNBio [Comissão Técnica Nacional de Biossegurança] determina distância [entre a lavoura transgênica e não transgênica]. Mas o pólen voa centenas de metros e até quilômetros. O que tem acontecido é a contaminação", disse a agrônoma, citando casos em que agricultores orgânicos constataram contágio por soja e milho transgênicos. A Agência Brasil entrou em contato com a assessoria de comunicação do deputado Eduardo Sciarra, pedindo uma entrevista com o parlamentar, mas foi informada de que ele está fora de Brasília e não poderia falar naquele momento. No entanto, a assessoria encaminhou à reportagem material sobre o PL 268/2007. Sobre a questão da possível contaminação de espécies não modificadas geneticamente, o texto afirma que "pode-se construir plantas [biorreatoras] que não se reproduzem pelo polén". Segundo o material enviado pelos assessores do deputado, "a tecnologia genética de restrição de uso não se resume à modalidade conhecida como terminator. Pode haver diversos tipos de construção dessa tecnologia. Em um deles, elimina-se a floração, retardando a data de maturidade sexual da planta e construindo plantas com pólen estéril". No entanto, para o agrônomo e assessor técnico da organização da sociedade civil AS-PTA Agricultura Familiar e Agroecologia Gabriel Fernandes, ainda há muitas incertezas em relação à tecnologia de restrição de uso e, portanto, não há garantia da eficácia das soluções apontadas ."Primeiro, o projeto de lei não está prevendo regras de segurança. Outra coisa que pode ser questionada é se essas regras funcionam. Não tem nada que garanta [que a esterilidade do pólen] funcione 100%." Para Fernandes, trata-se de uma tecnologia que não é necessária. Os estudos não dão segurança, e há uma moratória internacional. "Nenhum país faz experimentos a campo", argumenta. Na visão do agrônomo, vantagens apontadas com a adoção da tecnologia de restrição de uso, como manipulação da floração e de outras fases do ciclo reprodutivo das plantas, não compensam o risco assumido e parte delas poderia ser obtida com outras técnicas de manejo. O pesquisador Francisco Aragão, responsável pelo laboratório do Centro Nacional de Pesquisa de Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), tem opinião diferente. Para ele, é possível conter os riscos de contaminação e, além disso, a tecnologia de restrição de uso abre várias possibilidades. Aragão exemplifica com a cana-de-açúcar, que gasta na floração uma energia que, segundo ele, poderia ser aplicada na produção de mais açúcar. A restrição de uso poderia impedir a floração e tornar o processo mais eficiente, afirma. "Pretende-se fazer o cultivo dessas plantas, a princípio em ambientes fechados. Há possibilidade de escape, mas existe todo um mecanismo de segurança. Já tem pesquisa para produção de fármacos em plantas e a restrição de uso colocaria um mecanismo de segurança a mais no sistema [em razão da esterilidade]", explicou o pesquisador. Para ele, deve ser mantida a proibição para a agricultura e haver permissão para alguns casos, como a produção de fármacos e a obtenção de características agronômicas, que "nada têm a ver com a retirada do direito do produtor de reutilizar sementes". (Jornal Agrosoft/MG – 27/01/2014)((Jornal Agrosoft/MG – 27/01/2014))

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Carne para o barbecue

A Abiec, que representa 26 empresas responsáveis por 95% da carne exportada pelo Brasil, iniciou a contagem regressiva para o fornecimento de matéria-prima bovina in natura para os EUA, em março deste...((Revista Istoé Dinheiro/SP – Janeiro. 14 – pg 11))


A Abiec, que representa 26 empresas responsáveis por 95% da carne exportada pelo Brasil, iniciou a contagem regressiva para o fornecimento de matéria-prima bovina in natura para os EUA, em março deste ano. “A entrada no mercado americano vai facilitar a exportação para os países do Nafta”, afirma Antonio Jorge Camardelli, presidente da Abiec. Além de fornecer o principal componente do tradicional barbecue, o setor planeja exportar para países como Japão, Coreia do Sul, México, Tailândia, Mianmar e Canadá. Em 2013, as exportações dos associados da Abiec renderam US$ 6,6 bilhões. Neste ano, a meta é chegar a US$ 8 bilhões. (Revista Istoé Dinheiro/SP – Janeiro. 14 – pg 11)((Revista Istoé Dinheiro/SP – Janeiro. 14 – pg 11))

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Assocon fará treinamento direcionado em 2014

A Assocon (Associação Nacional dos Confinadores) realizará em 2014 a Escola de Confinamento, que consiste em um treinamento direcionado aos colaboradores de confinamentos associados e de propriedades ...((Jornal O Estado MS/MS – 27/01/2014))


A Assocon (Associação Nacional dos Confinadores) realizará em 2014 a Escola de Confinamento, que consiste em um treinamento direcionado aos colaboradores de confinamentos associados e de propriedades rurais em geral sobre temas e assuntos técnicos relacionados aos sistemas de produção de gado de corte. O objetivo do treinamento é capacitar os produtores e funcionários valorizando a mão de obra rural. Acontecerão cinco etapas ainda neste primeiro semestre. Mais informações no telefone (62) 3432 0395 ou www. assocon.com.br/escola-de-confinamento/. (Jornal O Estado MS/MS – 27/01/2014)((Jornal O Estado MS/MS – 27/01/2014))

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Reposição com maior demanda em Goiás e Tocantins

A melhoria das pastagens contribuiu para o ânimo dos pecuaristas em sair às compras. Com isso os preços de reposição tiveram um ligeiro aumento durante a semana, alta de 0,3% para todas as praças e ca...((Portal Boi A Pasto/SP – 27/01/2014))


A melhoria das pastagens contribuiu para o ânimo dos pecuaristas em sair às compras. Com isso os preços de reposição tiveram um ligeiro aumento durante a semana, alta de 0,3% para todas as praças e categorias pesquisadas. Em Goiás e Tocantins a valorização semanal foi de 0,6% e 0,5%, respectivamente. Em Goiás, a categoria que mais se valorizou nesse período foi o bezerro desmamado anelorado (5,5@), que teve alta de 2,7% em sete dias e está cotado, em média, por R$770,00 por cabeça. No Tocantins as valorizações foram puxadas por duas categorias, o bezerro desmamado e o bezerro de ano, ambos anelorados, que apresentaram alta de 2,9% e 2,6%, no mesmo período, respectivamente. Nos dois estados a procura é maior por machos. Já as fêmeas, em função da demanda mais calma, ficaram com preços estáveis no decorrer da semana. As valorizações em ambos os estados foram puxadas pela melhoria na demanda e uma oferta restrita dos animais de reposição. Existem vendedores ofertando boiadas por preços acima da referência, entretanto poucos negócios são efetivados nos valores mais altos. A expectativa, em curto prazo, é de mercado firme, mas com resistências às novas valorizações. (Portal Boi A Pasto/SP – 27/01/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 27/01/2014))

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Rebanho mato-grossense reduz em 750 mil cabeças

Pelo segundo ano consecutivo Mato Grosso registra queda no rebanho de bovinos e bubalinos e encerrou 2013 com uma população de bovinos e bubalinos de 28.427.059, redução 0,84% em comparação com 2012. ...((Portal Rural Centro/MS – 27/01/2014))


Pelo segundo ano consecutivo Mato Grosso registra queda no rebanho de bovinos e bubalinos e encerrou 2013 com uma população de bovinos e bubalinos de 28.427.059, redução 0,84% em comparação com 2012. Comparando com 2011, o rebanho mato-grossense está 2,57% menor, ou com 749.984 mil cabeças a menos. Os números divulgados pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) são resultados da segunda etapa da vacinação do ano passado ocorrida em novembro. A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) vinha anunciando esta queda no rebanho desde meados de 2012, quando o aumento da participação de fêmeas nos abates começou a ser registrado. Apesar da queda ser inferior a 1%, o volume é significativo, visto que representa 243.409 mil animais. O superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, destaca que a redução do rebanho deve se perpetuar pelos próximos dois anos, pelo menos. “A redução teve início em 2012 devido ao abate de fêmeas. A partir de agora, a redução também será consequências desses abates, porém será o reflexo dos bezerros que deixarão de nascer”. Além do aumento na participação das fêmeas, a crescente demanda por carne bovina é outro fator que irá contribuir a diminuição do rebanho. “Fechamos o ano passado com mais de 6 milhões de abates no Estado. Será que este ano iremos conseguir manter este volume com menos vacas indo para o gancho”, questiona Luciano Vacari ao relembrar que 45% dos animais abatidos eram fêmeas. Neste cenário, Vacari avalia que 2014 deverá ser um bom ano para a pecuária de corte, com bezerros e touros valorizados e, por isso, com a arroba estabilizada. No final do ano passado, o valor da arroba em Mato Grosso ultrapassou a casa dos R$ 100 em algumas regiões, como Centro Sul. Porém, no Norte do Estado, onde está concentrado o maior número de animais, a arroba ainda não passa dos R$ 95. “Falta de infraestrutura logística e poucas opções de plantas frigoríficas impedem que o produtor da região tenha uma remuneração compatível com os preços dos grandes centros” analisa Luciano. VACINAÇÃO Mais uma vez os produtores mato-grossenses demonstraram o comprometimento com a sanidade do rebanho e cumpriu com sua parte. Foram imunizados em novembro 99,42% do rebanho, ou seja, 28.261.099 animais. De acordo com o Indea, juntamente com o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), são os órgãos responsáveis pela regulamentação, divulgação, educação sanitária, controle e fiscalização da vacinação, cabendo ao produtor arcar com a aquisição e aplicação da vacina. De acordo com diretora técnica substituto do Indea, Daniella Soares, os produtores que não vacinaram seu rebanho terão de pagar uma multa pecuniária no valor de 2,25 (UPF/MT) por cabeça não vacinada, que corresponde a aproximadamente 230 reais, além de ter de realizar a vacinação com a presença do Indea . “Os técnicos do INDEA estão visitando todas as propriedades inadimplentes do Estado e dando um prazo de 72 horas para realização da vacinação”. Mato Grosso está livre da aftosa há 17 anos, o que garante a boa penetração da carne em mercados importantes como Europa e Ásia. Rebanho do MT 2010 – 28.784.012 2011- 29.177.043 2012 – 28.670.468 2013 – 28.427.059. (Portal Rural Centro/MS – 27/01/2014)((Portal Rural Centro/MS – 27/01/2014))

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Prazo para forrageira vai até dia 10

Até 10 de fevereiro, a Secretaria do Desenvolvimento Rural (SDR) recebe inscrições ao Programa de Sementes Forrageiras Edição Inverno. Os recursos serão disponibilizados a sindicatos, associações e co...((Jornal do Comércio/RS – 27/01/2014))


Até 10 de fevereiro, a Secretaria do Desenvolvimento Rural (SDR) recebe inscrições ao Programa de Sementes Forrageiras Edição Inverno. Os recursos serão disponibilizados a sindicatos, associações e cooperativas parceiras da iniciativa. Conforme o diretor do Departamento de Agricultura Familiar da SDR, José Adelmar Batista, serão destinados R$ 4,5 milhões por meio do Feaper, que deverão beneficiar de 15 mil a 20 mil famílias produtoras de leite. Em 2013, os contratos somaram R$ 4 milhões. A linha de crédito para financiamento será utilizada na compra de sementes forrageiras para utilização na forma de pastagem. Para participar do programa deve ser observado o enquadramento individual (o valor máximo por produtor é de até R$ 300), não podendo ultrapassar o total de R$ 200 mil para a produção de leite e R$ 50 mil para a pecuária familiar. Batista observa que o uso da forrageira ajuda a melhorar a produção de leite no inverno, época de pastagem mais escassa. O pagamento em parcela única deve ser feito em 30 de setembro. Para a pecuária familiar, a data é 31 de novembro. Quem pagar em dia recebe bônus de adimplência de 30%. (Jornal do Comércio/RS – 27/01/2014)((Jornal do Comércio/RS – 27/01/2014))

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Compra de resfriador incentiva produtor a dobrar a produção de leite

O produtor Jocemir Roberto Boone, da Linha Brasil, no interior de Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul, deu um passo importante para dobrar a produção de leite em sua propriedade. Ele adquiriu, com f...((Jornal Agrosoft/MG – 27/01/2014))


O produtor Jocemir Roberto Boone, da Linha Brasil, no interior de Nova Petrópolis, no Rio Grande do Sul, deu um passo importante para dobrar a produção de leite em sua propriedade. Ele adquiriu, com financiamento do Banco do Brasil (BB), um resfriador de expansão. Com a linha de crédito do Pronaf, ele pagará 2% ao ano pelo recurso de R$ 9,9 mil que tomou junto ao banco para adquirir o resfriador de 1.500 litros e ainda contará com a subvenção do Governo do Estado. "O produtor sente-se estimulado a produzir mais para ocupar todo o resfriador", argumenta o secretário da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Luiz Fernando Mainardi, ao explicar o que chama de "efeito psicológico" que ocorre toda vez que há um investimento daquela natureza. Nesta semana, Fábio Guaragni, da Cooperativa Piá, entregou ao coordenador da Câmara Setorial do Leite, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, João Milton Cunha, o primeiro contrato de subvenção do programa que incentiva o uso daquele tipo de resfriadores e de ordenhadeiras mecânicas. Um dos objetivos do programa Mais Leite, além de melhorar a qualidade do produto e proporcionar maior renda ao produtor, é justamente estimular o aumento da produção. Os benefícios ao setor são confirmados pelo técnico da Piá. "A dificuldade em aumentar a produção por parte do produtor era nítida, por conta da pequena capacidade de resfriamento, mas como o produtor está em expansão e pretende manter os filhos na atividade, esse investimento só vem a colaborar com a situação da família que está em fase de crescimento", destacou Guaragni, ao informar que Boone produz, atualmente, 700 litros /dia. Cunha disse que depois de encaminhado este procedimento, será realizado o processo administrativo e a assinatura de um contrato de comprometimento de reembolso pelo Governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura. (Jornal Agrosoft/MG – 27/01/2014)((Jornal Agrosoft/MG – 27/01/2014))

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Produtores de leite tiram dúvidas sobre sistema intensivo de produção no MS

Técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS – Sistema Famasul) apresentam o sistema intensivo de produção de leite, conhecido como Free Stall, durante o Showtec 2014. O sistema é cons...((Portal do AgroNegócio/MG – 27/01/2014))


Técnicos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS – Sistema Famasul) apresentam o sistema intensivo de produção de leite, conhecido como Free Stall, durante o Showtec 2014. O sistema é considerado completo porque abrange a parte de alimentação, descanso, ordenha e, por último, aproveita os dejetos das vacas por meio da utilização de um biodigestor. Para o produtor rural de Arapuá, cidade localizada a 50 quilômetros do município de Três Lagoas, Claudemir Dias Silva, o que mais impressionou é o aumento da produção e o cuidado com o bem-estar animal. “Minha propriedade é pequena, tenho 20 vacas, mas o volume de leite não ultrapassa 200 litros ao dia, ou seja, 10 litros por animal, aqui estão falando em mais de 15 litros. Eu nunca tinha visto um sistema assim e achei muito interessante. Fiquei impressionado com o biodigestor que pode ser usado também com os degetos suínos, que eu também tenho em minha propriedade”, ressaltou Dias. De acordo com o diretor da empresa Plaslona, parceira do Senar/MS na montagem do free stall, Fábio Barreta, o biodigestor canaliza os degetos do curral, após a fermentação com a decomposição das matérias-primas, a parte líquida é direcionada à agricultura, enquanto o gás transformado em bioenergia. “O sistema é completo, com a energia gerada podendo ser usada inclusive para bombear essa parte líquida, o adubo, nas lavouras”, destacou. Para o consultor do Senar/MS, Rodney Guadagnin Santos, o free stall é uma oportunidade que serve para aumentar a profissionalização do setor que está em ascensão no Estado. “O produtor de leite que passar pelo galpão conhecerá técnicas que aumentará e melhorar a qualidade da produção”, ressaltou. O Free Stall do Showtec é um galpão de 109 metros quadrados que comporta quatro vacas leiteiras da raça Jersey. Durante a apresentação, os técnicos do Senar/MS e profissionais das empresas parceiras apresentam todas as etapas do sistema, da alimentação à máquina de ordenha, com técnicas adequadas de higiene durante o processo de ordenha. O produtor rural que participa da apresentação e tiver interesse de adequar sua propriedade recebe instruções técnicas. (Portal do AgroNegócio/MG – 27/01/2014)((Portal do AgroNegócio/MG – 27/01/2014))

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