Notícias do Agronegócio - boletim Nº 8 - 01/10/2013 Voltar

Na BM&F, boi sobe 5,5% e lidera ganhos

O preço médio do boi gordo subiu mais de 5% e bateu recorde em setembro no mercado futuro de São Paulo. Os contratos de milho e etanol também ficaram mais caros, tendência contrabalançada apenas pela ...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 01/10/2013))


O preço médio do boi gordo subiu mais de 5% e bateu recorde em setembro no mercado futuro de São Paulo. Os contratos de milho e etanol também ficaram mais caros, tendência contrabalançada apenas pela desvalorização do café e da soja. Segundo o Valor Data, os contratos de segunda posição de entrega de boi gordo registraram uma cotação média de R$ 108,32 por arroba em setembro, alta de 5,65% em relação à média de agosto e de 14,41% ante dezembro de 2012. Foi a maior alta mensal desde outubro de 2010 na BM&FBovespa. Com as pastagens mais secas por causa do inverno, setembro é um mês de baixa oferta de animais para abate, o que tradicionalmente puxa as cotações do boi - nos últimos dez anos, a commodity aumentou, em média, 2% nos meses de setembro. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o cenário foi agravado pela queda na oferta de animais criados em confinamento e a forte demanda para exportação. Entre janeiro e agosto, o volume de carne bovina embarcado para o exterior cresceu mais de 20% em relação ao mesmo período do ano passado. Por isso, a tendência é que os preços se mantenham sustentados até que as chuvas de verão façam restabelecer a oferta. Sazonalmente, outubro ainda é um mês de cotações em elevação- nos últimos dez anos, foram oito altas. Segunda commodity mais negociada na bolsa, o milho também se valorizou em setembro. A cotação média do mês ficou em R$ 24,36 por saca, alta de 0,68% ante agosto. Apesar da alta, o preço ficou 24,58% abaixo da média apurada em dezembro de 2012, o que reflete a colheita de uma safra recorde no Brasil e no mundo em 2013. Em algumas praças, como Mato Grosso, os preços no mercado físico atingiram os níveis mais baixos do ano na semana passada em meio à combinação de uma produção sem precedentes e uma demanda mais fraca que a do ano passado. Os preços do etanol hidratado (o mesmo vendido na bomba) também subiram em setembro na BM&F. Na média, os contratos de segunda posição foram negociados por R$ 1.083,07 por metro cúbico, alta de 2,58% em relação a agosto. Apesar disso, o preço ainda ficou 8,1% abaixo da média de dezembro. O mercado futuro reflete a aproximação da entressafra da cana-de-açúcar, além das especulações de que as estimativas para a produção deste ano podem ser revisadas para baixo devido ao clima desfavorável nas últimas semanas. O aumento da demanda pelo biocombustível, que ganhou competitividade em relação à gasolina nos últimos meses, também ajudou a sustentar os preços. Na contramão da tendência, o café arábica, ainda pressionado pela colheita no Brasil e pelos amplos estoques globais, recuou 2,25% em setembro, para US$ 141,92 por saca - a menor média desde julho de 2009. Desde dezembro passado, o café já caiu 24,2% na bolsa paulista. Já a soja recuou 1,52%, para US$ 27,95 a saca, um reflexo da queda da demanda para exportação em antecipação à colheita recorde dos Estados Unidos. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 01/10/2013)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 01/10/2013))

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Projeto prioriza os pecuaristas em caso de falência dos frigoríficos

Pecuaristas que entregam animais a frigoríficos para abate poderão ter privilégio especial no recebimento de seus créditos em caso de falência da empresa. A medida é prevista em projeto de lei (PLS 22...((Jornal DCI/SP – 01/10/2013))


Pecuaristas que entregam animais a frigoríficos para abate poderão ter privilégio especial no recebimento de seus créditos em caso de falência da empresa. A medida é prevista em projeto de lei (PLS 226/2011) aprovado em decisão terminativa, na última semana, pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Os produtores de gado e demais animais de corte costumam entregar seus animais para abate sob promessa de pagamento futuro. O problema é que muitas vezes, na data do vencimento, o frigorífico já está com suas atividades encerradas, o que obriga o credor a se inscrever em longo e incerto processo de falência. Por esse motivo, o PLS 226/2011 propõe a concessão de privilégio especial ao credor pecuarista, a fim de que possa resgatar seu crédito com a venda dos produtos obtidos com o abate do gado entregue. Esse tratamento diferenciado já está previsto, por exemplo, na lei que resguarda o credor de sementes em relação aos frutos agrícolas produzidos. Desse modo, o pecuarista não precisaria concorrer com os demais credores quirografários, que não dispõem de qualquer privilégio e dificilmente têm seus créditos pagos. Adicionalmente, o relator, senador Romero Jucá (PMDB- RR), avaliou que o projeto confere àquele que produziu o direito de recuperar o fruto do seu trabalho, o que dificilmente ocorre no sistema legal vigente em caso de falência do frigorífico. Raramente, os recursos arrecadados com a realização do ativo do falido são suficientes para pagar os credores quirografários. O projeto, que já foi aprovado pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), acrescenta um inciso ao art. 964 do Código Civil (Lei 10.406/2002). Se não houver recurso para votação pelo plenário do Senado, seguirá direto para a Câmara dos Deputados. Em 2012, o site BeefPoint realizou uma pesquisa sobre Relacionamento Produtor/Frigorífico, com objetivo de levantar informações e entender em maior profundidade essa situação. A pesquisa mostra tamanha preocupação dos produtores, com relação às condições de pagamento, credibilidade e situação financeira das plantas frigoríficas. Esse projeto é um passo além, mas acreditamos que seria mais produtivo evoluir na questão do seguro obrigatório, que garantiria o pagamento aos produtores, de forma mais rápida. Outro ponto importante é que se o produtor não é capaz de fazer uma análise de crédito consistente da situação financeira do frigorífico (a maioria não é, pois é muito difícil fazer isso), deveria apenas vender à vista. Não existe em nenhum setor empresas que vendem a prazo sem avaliação de crédito criteriosa do comprador. (Jornal DCI/SP – 01/10/2013)((Jornal DCI/SP – 01/10/2013))

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Cria de bezerros fica prejudicada sem apoio

A pecuária de corte em Mato Grosso enfrenta dificuldades nos últimos anos, principalmente no segmento de cria. Com a desvalorização do preço do bezerro, a alternativa encontrada pelos pecuaristas foi ...((Jornal A Gazeta/MT – 01/10/2013))


A pecuária de corte em Mato Grosso enfrenta dificuldades nos últimos anos, principalmente no segmento de cria. Com a desvalorização do preço do bezerro, a alternativa encontrada pelos pecuaristas foi aumentar o abate de fêmeas, já que o valor pago pelo bovino ainda novo é inferior ao custo de manutenção da vaca no pasto. Para garantir a continuidade na atividade, a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) elaborou uma proposta de financiamento para o segmento, que prevê a destinação de 50% dos recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) para a bovinocultura, sendo metade para a cria. A iniciativa da Acrimat surgiu devido à importância da atividade na cadeia produtiva de carne. O presidente da associação, José João Bernardes comenta que o bezerro é o fator principal na pecuária, já que representa a continuidade da produção. “Somos uma associação que representa os criadores e para eles que desenvolvemos nossas ações”. A proposta apresentada durante a 17ª Reunião Ordinária da Câmara de Política Agrícola e Crédito Rural, no dia 26 de setembro, foi rejeitada pelos conselheiros representantes das entidades que compõem a Câmara. Amado de Oliveira, economista e consultor técnico da Acrimat lamenta a falta de apoio das entidades para garantir melhor renda aos pecuaristas. “A cria reúne mais de 70% dos produtores e eles estão deixando a atividade para não perder tudo que tem”. Entre os pecuaristas a ideia de um financiamento para a categoria é considerada “excelente”, além de vir em bom momento. Cristóvão Afonso da Silva é criador em Poconé e garante que não está sendo fácil trabalhar com tantas dificuldades. No próximo ano teremos ainda mais e pode faltar carne, o que prejudicará o consumidor”. E acrescenta que “esta reprovação é prova de quemuitos integrantes do conselho não têm conhecimento da real situação. Para os pequenos produtores o cenário é ainda pior, masesperamos melhoras”. Para o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari a derrota não implica na desistência do projeto. “Possuímos estudos que comprovam esta necessidade e vamos buscar outros caminhos para garantir recursos. Infelizmente os olhos dos líderes estão voltados somente para a agricultura, mas é da proteína vermelha que todos precisam na hora de se alimentar. (Jornal A Gazeta/MT – 01/10/2013)((Jornal A Gazeta/MT – 01/10/2013))

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CFM BullTrade possibilita pagamento único de acordo com o preço futuro da arroba

A Agro-Pecuária CFM, atenta ao cenário atual da pecuária reforça sua posição inovadora e disponibiliza ao mercado a oportunidade da compra de touros Nelore CEIP, com vantagens inéditas e uma forma de ...((Portal Fator Brasil/RJ – 27/09/2013))


A Agro-Pecuária CFM, atenta ao cenário atual da pecuária reforça sua posição inovadora e disponibiliza ao mercado a oportunidade da compra de touros Nelore CEIP, com vantagens inéditas e uma forma de pagamento que ajuda o produtor a planejar ainda melhor o seu negócio. Trata-se do sistema CFM BullTrade, criado especificamente para o Leilão Nelore Virtual CFM, que acontece no doa 05 de outubro. Neste remate serão colocados à venda 600 reprodutores Nelore, prontos para serviço e classificados entre os TOP 30% da safra 2011. O evento conta com as facilidades de compra tradicionais dos eventos CFM e terá a transmissão ao vivo pelo Canal do Boi. “O grande diferencial é o CFM BullTrade, onde os clientes que adquirirem touros no evento do dia 05 de outubro poderão optar pelo pagamento em parcela única, baseado em arroba, somente em 2014. O pecuarista compra agora mas faz um pagamento único, em maio ou outubro de 2014 com o valor indexado em arroba de boi gordo", explica Luis Adriano Teixeira, coordenador de pecuária da CFM. Outra vantagem desta ferramenta na época do pagamento: se a arroba estiver mais baixa que a cotação usada na compra do touro, o cliente pagará um valor menor para a CFM do que o valor do touro na batida do martelo. E, no caso de uma alta da arroba, a receita do produtor com a venda de boi gordo, vaca descarte ou até mesmo bezerro, também terá uma valorização, assim o cliente continua com a mesma relação do gerenciamento de financeiro neste caso. “É a forma que a CFM encontrou para ser mais parceira, mostrando nosso compromisso com a rentabilidade de nossos clientes”, diz Teixeira. O sistema CFM BullTrade possibilita ainda travar o valor do touro na arroba do boi, caso o cliente queira se proteger de possível alta da arroba na época do pagamento, a CFM oferece a opção de manter o teto máximo do valor na cotação utilizada na indexação da compra do touro. Para isso, basta solicitar o seguro de valor máximo, correspondente a 5% do valor da batida do martelo, para que, no mês desejado, o preço se mantenha igual. “Este valor funciona como o seguro de preço. Se, na data do pagamento, a cotação estiver elevada, a CFM garante que o produtor pagará o preço que ficou combinado no momento da compra”, explica Luis Adriano. Para a utilização do sistema de pagamento CFM BullTrade, ocorrerá uma taxa de 1% do valor da batida do martelo da compra. Catálogo com os s vídeos dos touros do Leilão CFM Bulltrade: http://www.centralleiloes.com.br/web/index.php?evento=0421; | Sistema CFM BullTrade, link: http://agrocfm.com.br/cfmbulltrade. (Portal Fator Brasil/RJ – 27/09/2013)((Portal Fator Brasil/RJ – 27/09/2013))

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Raça Montana apresenta números crescentes na pecuária brasileira

No momento em que a procura por touros melhoradores está em alta - por conta da menor quantidade de bezerros à venda no mercado interno - a raça Montana, utilizada em grande escala para o cruzamento i...((Portal Fator Brasil/RJ – 30/09/2013))


No momento em que a procura por touros melhoradores está em alta - por conta da menor quantidade de bezerros à venda no mercado interno - a raça Montana, utilizada em grande escala para o cruzamento industrial, está em significativa expansão no Brasil Central como uma boa opção para aquisição de touros com alta qualidade genética. De acordo com o levantamento realizado pela equipe técnica do Programa Montana os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás são os que mais compram touros Montana. Goiás é o primeiro da lista em aquisições de touros compostos. O Estado possui seguramente o maior rebanho da raça e se mantém como o principal foco das vendas de touros Montana. Um bom exemplo é a fazenda da Barra, localizada em Aporé (GO), que possui aproximadamente quatro mil matrizes Montana para reprodução. Dono do maior rebanho comercial do Brasil, Mato Grosso aumentou o interesse pela raça e hoje representa 15% do total de vendas dos touros Montana. Gabriela Giacomini, gerente de operações do Programa Montana, atribui esse interesse ao fato do animal ser resistente ao clima do Estado e ao forte investimento da região no cruzamento industrial. O Mato Grosso do Sul vem acompanhando este crescimento e se interessando cada vez mais pela raça composta. Em 2011 o Estado era responsável por 17% das vendas de touros Montana, já no ano seguinte este número saltou para 20,3% das vendas dos reprodutores. “São ótimas opções para as características da pecuária sul-mato-grossense, que sofre forte concorrência com o crescimento da produção de outras culturas, como o eucalipto, por exemplo”, enfatiza Gabriela. O balanço ainda mostra uma significativa evolução de vendas do produto para Minas Gerais, que passou de 3% para 5% no montante total de comercialização anual de machos da raça. O Megaleilão Montana, realizado no dia 12 de setembro, comercializou todo o plantel ofertado de touros com CEIP (Certificado especial de Identificação e Produção), selo emitido pelo Ministério da Agricultura somente para os 30% melhores reprodutores da safra. “A pecuária brasileira necessita de bons reprodutores para atender à demanda deficitária de touros melhoradores no mercado interno, prova disso é o sucesso nas vendas do Megaleilão Montana”, afirma Gabriela. Os touros Montana se destacam por serem totalmente adaptados à pecuária tropical, com grandes índices de produtividade a campo e famosos pela facilidade de ganho de peso. [www.compostomontana.com.br]. (Portal Fator Brasil/RJ – 30/09/2013)((Portal Fator Brasil/RJ – 30/09/2013))

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Selo Racial alcança faturamento de R$ 2,3 milhões

O leilão Selo Racial, realizado nesta sexta-feira (27) na sede da Cabanha Azul, em Quaraí (RS), fechou com faturamento de R$ 2,34 milhões na venda de lotes das raças Angus, Brangus, Hereford e Braford...((Portal Agrolink/RS – 30/09/2013))


O leilão Selo Racial, realizado nesta sexta-feira (27) na sede da Cabanha Azul, em Quaraí (RS), fechou com faturamento de R$ 2,34 milhões na venda de lotes das raças Angus, Brangus, Hereford e Braford. A média dos animais, entre machos e fêmeas, ficou em R$ 5,4 mil. O Selo Racial é uma promoção conjunta da Cia. Azul, Corticeira, Olhos DÁgua e Rincon Del Sarandy. Para o diretor da Trajano Silva Remates, Marcelo Silva, que conduziu o leilão, o resultado foi acima do esperado pela organização. "O leilão superou nossas expectativas, principalmente nas fêmeas. Nos machos ficou dentro do esperado. Tivemos o recorde nacional na venda de terneiras e ótimos preços em outras fêmeas", destaca. O leilão foi marcado pelo recorde da venda da terneira angus pura de origem (PO) de tatuagem 2101, que fez parte do trio grande campeão nacional de rústicos da Expointer 2013, vendida pela Rincon del Sarandy para a Fazenda Ipê, de Alegrete, por R$ 106,5 mil. (Portal Agrolink/RS – 30/09/2013)((Portal Agrolink/RS – 30/09/2013))

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RS: seis milhões de bovinos e búfalos deverão ser vacinados

A segunda etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa acontece de 1° a 30 de novembro no Rio Grande do Sul. Neste período, todos os animais com até 24 meses devem receber a dose de reforço da...((Página Rural/RS – 30/09/2013))


A segunda etapa da Campanha de Vacinação contra a Febre Aftosa acontece de 1° a 30 de novembro no Rio Grande do Sul. Neste período, todos os animais com até 24 meses devem receber a dose de reforço da vacina. A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do RS (Seapa) espera a imunização de, pelo menos, seis milhões de cabeças de bovinos e búfalos. Nesta etapa o governo vai doar dois milhões de doses de vacinas a pequenos criadores. Podem receber as vacinas gratuitas os produtores que estiverem enquadrados nos critérios do Pronaf ou Pecfam e que tiverem até cem animais. O coordenador do Programa de Febre Aftosa da Seapa, Fernando Groff, informa que “as doses gratuitas já estão garantidas e devem chegar nas Inspetorias de Defesa Agropecuária na segunda quinzena de outubro.” Já em relação às vacinas que deverão ser adquiridas nas casas agropecuárias não há registro de problemas de abastecimento. O presidente do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal, Rogério Kerber, alerta que “manter a febre aftosa longe do Rio Grande do Sul é tarefa de todos.” Trata-se de uma doença viral e causa sérios prejuízos para a economia do estado. Além de provocar o fechamento de mercados, ainda reduz a produtividade. A enfermidade é altamente contagiosa e se espalha rapidamente. Os animais mais suscetíveis são bovinos e búfalos, mas outras espécies que tenham o casco bipartido, como ovinos e suínos, também podem ser contaminados. Kerber informa que, enquanto o Rio Grande do Sul for área livre de febre aftosa com vacinação, “a imunização é obrigatória e dever do produtor.” Vacinar é preciso! A vacinação contra a febre aftosa não provoca nenhum efeito colateral, mesmo em animais gestantes ou lactantes. • Até mesmo o produtor que tiver apenas um animal deve vacinar. • Além de vacinar, o produtor também deve ficar atento aos sintomas da doença e em caso de qualquer suspeita, entrar em contato com uma Inspetoria de Defesa Agropecuária. • Uma ação rápida pode fazer toda a diferença no controle dessa enfermidade, por isso, notifique! • Os principais sintomas: salivação em excesso, manqueira, aftas na língua e boca e feridas nos cascos e tetas, além de febre alta e perda de apetite. (Página Rural/RS – 30/09/2013)((Página Rural/RS – 30/09/2013))

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Bancos propõem mudanças no plano da LBR

Sem ter conseguido fechar a operação de aumento de capital que estava sendo negociada com a francesa Lactalis, a LBR - Lácteos Brasil retomou ontem a assembleia de credores para discutir o plano de re...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 01/10/2013))


Sem ter conseguido fechar a operação de aumento de capital que estava sendo negociada com a francesa Lactalis, a LBR - Lácteos Brasil retomou ontem a assembleia de credores para discutir o plano de recuperação judicial apresentado em maio passado. Mas a assembleia foi novamente suspensa - será retomada no próximo dia 9 - depois que credores financeiros com garantia real e financeiros quirografários (sem garantia) apresentaram uma proposta de alteração das condições do plano para as duas categorias. Considerando "inviáveis" os juros propostos, credores financeiros com garantia real aceitam a manutenção do fluxo de pagamento do plano de recuperação original, mas querem mudanças nos juros. Pela proposta, esses credores terão o pagamento do principal em seis parcelas semestrais iguais com início em março de 2021 e quitação em setembro de 2023, e pagamento semestral de juros a partir de março de 2016 e amortização até setembro de 2023, corrigidos pela variação de 100% do Certificado de Depósito Interfinanceiro (CDI), a partir da data do pedido de recuperação judicial. Originalmente, a correção monetária era 2% ao ano. Além disso, os credores com garantia real propõem que a LBR poderá, em qualquer momento, até o 60º mês desde a homologação do plano de recuperação judicial, liquidar a dívida que tem com eles, com um desconto de até 37,8% sobre o saldo devedor corrigido pela variação de 100% do CDI. Os credores financeiros sem garantia também propõem correção monetária pelo CDI, mas menor prazo para pagamento e um desconto de 80% no valor da dívida. Pela nova proposta, o pagamento do principal seria realizado em seis parcelas semestrais iguais, a partir de junho de 2021, com quitação em 1º de dezembro de 2023. A proposta original previa quitação em dezembro de 2026. Segundo o proposto por esses credores, os encargos seriam pagos em parcelas semestrais a partir de junho de 2016, com prazo de amortização até dezembro de 2023, corrigidos pela variação de 100% do CDI. Na proposta original, os juros eram de 2% ao ano e a amortização aconteceria em dezembro de 2026. Se essas alterações forem aprovadas, os credores financeiros quirografários concederão à LBR um desconto de 80% na dívida. As mudanças propostas não afetam outras categorias de credores, para as quais as condições permanecem as mesmas. Os créditos dos fornecedores considerados "essenciais" vencidos até a data do pedido da recuperação serão pagos em até 24 meses, conforme o plano apresentado em maio. Já os demais credores e fornecedores "não essenciais", também quirografários, serão pagos a partir de janeiro de 2014 com quitação em janeiro de 2016. Os valores terão acréscimo de 2% ao ano em juros e correção monetária. A assembleia de ontem foi suspensa até o próximo dia 9 para que os credores financeiros que não participaram da redação da proposta que altera o plano de recuperação judicial possam avaliá-la, explicou o administrador judicial da LBR, Ricardo Sayeg. Com dívidas de R$ 1 bilhão, a LBR pediu recuperação judicial em fevereiro deste ano. Em junho, iniciou negociações com a gigante Lactalis - dona da Parmalat na Itália -, mas a situação financeira delicada da empresa brasileira e sua situação fiscal também complicada fizeram os franceses interromper as conversas para comprar a companhia. Quando a Lactalis anunciou a desistência, a LBR disse que o plano de recuperação judicial sempre foi "o curso de ação prioritário da companhia" e que passa por uma reestruturação operacional e financeira, que tem permitido "redução significativa" de custos e despesas, aumento na captação leiteira e nas receitas e resultado operacional positivo. A avaliação de fontes próximas à LBR é que se o plano alterado for aprovado, a empresa ficará mais atraente para potenciais investidores, já que sua dívida deve ser reduzida. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 01/10/2013)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 01/10/2013))

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Preço do leite ao produtor atinge máxima em 13 anos

O aumento da produção de leite decorrente do início da safra não foi suficiente para evitar que os preços pagos ao produtor brasileiro atingissem o maior valor em 13 anos em setembro, em termos reais,...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 01/10/2013))


O aumento da produção de leite decorrente do início da safra não foi suficiente para evitar que os preços pagos ao produtor brasileiro atingissem o maior valor em 13 anos em setembro, em termos reais, conforme levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Cepea/Esalq), divulgado ontem. O preço bruto médio pago aos produtores de leite das principais bacias leiteiras do país em setembro subiu 2,8% ante agosto, a R$ 1,1162 por litro. O valor pago em setembro se refere à produção de leite entregue aos laticínios em agosto. Trata-se do maior valor da série histórica do Cepea, que teve início em janeiro de 2000. Além disso, é a oitava valorização mensal consecutiva das cotações do leite. De acordo com o Cepea, os preços mais altos do leite ao produtor se devem à queda das importações de lácteos e ao patamar elevado dos preços dos derivados, que amplia a rentabilidade dos laticínios e, consequentemente, do pecuarista. Entre janeiro e agosto, as importações brasileiras de lácteos totalizaram 697,4 milhões de litros em equivalente leite, queda de 8% ante os 758,5 milhões de litros do mesmo período de 2012, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) compilados pelo Cepea. A forte queda do volume importado pelo Brasil é consequência dos problemas climáticos que atingiram a Nova Zelândia e reduziram os estoques globais de leite em pó, impulsionando os preços do produto. A maior parte das importações do Brasil vem de Uruguai e Argentina. Diante da menor oferta de lácteos importados - basicamente, leite em pó e queijos -, o maior volume de leite produzido no Brasil em agosto não foi capaz de evitar nova alta dos preços ao produtor, conforme o relatório do Cepea. Analistas observam ainda que a disputa entre os laticínios por matéria-prima também tem dado sustentação aos preços do leite aos produtores nacionais. Impulsionado pela região Sul, o volume de leite fornecido pelos produtores de leite do país cresceu 2,04% em agosto na comparação com julho, de acordo com o Índice de Captação de Leite do Cepea. A maior oferta de leite na região Sul está diretamente relacionada aos preços elevados pagos ao produtor, diz o relatório do Cepea. Mais capitalizados, os pecuaristas têm maior poder de compra de ração concentrada grãos, e silagem de maior qualidade, ampliando a produtividade das vacas em lactação. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 01/10/2013)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 01/10/2013))

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Produtores veem estabilização no preço do leite em outubro

Depois de atingir recordes históricos em setembro, o preço do leite pago ao produtor e cobrado no atacado deve apresentar estabilidade em outubro, cenário que pode se repetir até o fim do ano, segundo...((Jornal DCI/SP – 01/10/2013))


Depois de atingir recordes históricos em setembro, o preço do leite pago ao produtor e cobrado no atacado deve apresentar estabilidade em outubro, cenário que pode se repetir até o fim do ano, segundo fontes do setor consultadas pelo DCI. Em setembro, o preço do leite pago ao produtor subiu 2,8% na comparação com agosto e acumulou alta de 21,7% nos últimos 12 meses, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, atingindo o maior patamar da série histórica de 13 anos medida pelo instituto. "Não tem indício que o preço vai continuar subindo, creio numa estabilização. Chegando no fim do ano, o produtor que não é especializado vai ofertar mais leite por causa da pastagem. A tendência até dezembro é o preço estabilizar ou até diminuir", avalia Jorge Rubez, presidente da Leite Brasil, associação que representa os produtores de leite no País. Para ele, a estabilização "vai chegar no consumidor final". "Quem manda no preço do leite é o consumidor. Se houver qualquer indício de que o consumidor está rejeitando o preço, os supermercados não repassam", atestou Rubez. O presidente da Leite Brasil explica que os recordes no preço do leite têm sido garantidos pela demanda firme no mercado interno, já que a oferta está estável e com tendência para um ligeiro aumento. "[A alta é] impulsionada pelo ganho per capita do consumidor, que está comprando mais", afirma Jorge Rubez. Atualmente, o consumo per capita de leite e derivados no País é de 180 litros ao ano - o dobro do consumo de dez anos atrás. Já Antonio Vilela Candal, pecuarista e presidente da Associação Brasileira de Criadores de Gado Holandês, assegura que é o cenário internacional que tem sustentado os altos preços no Brasil. Ele afirma que, enquanto o preço do leite em pó no mercado externo continuar cotado acima de US$ 4 mil a tonelada (atualmente está por volta de US$ 5,2 mil) e o dólar continuar acima de R$ 2, o preço do leite em pó estrangeiro continuará pouco atrativo para a indústria nacional comprá-lo e misturar na água - prática que, embora ilegal, ocorre. Mesmo a importação de leite cru está em baixa. Até agosto, o Brasil importou 697,4 milhões de litros, 8% menos ante o mesmo período do ano passado. Com isso, "a oferta está bem ajustada com a demanda", avalia Candal. A estimativa da Leite Brasil é de que a produção nacional neste ano fique um pouco acima do registrado no ano passado, em 33 milhões de litros, ante 32 milhões de litros em 2012. Em agosto, o Índice de Captação de Leite do Cepea, que mede a quantidade de leite comprada pela indústria, aumentou 2,04% ante julho. O período do inverno costuma ser considerado de entressafra da produção leiteira, já que é uma fase com menos chuvas e, consequentemente, menos pastos verdes para alimentar as vacas. Porém, Rubez afirma que a produção do período de entressafra está se aproximando cada vez mais ao da safra, já que os produtores têm se profissionalizado e aumentado a alimentação do gado de leite por silagem (ração de milho e farelo de soja) ou cana-de-açúcar. Segundo Rubez, a capitalização dos produtores neste ano aponta inclusive para um movimento de maior profissionalização do setor, que deve investir mais em ração para depender menos das pastagens. Bom momento para o produtor Candal, que trabalha há anos com genética por causa do alto retorno financeiro, conta que está se preparando para produzir leite em "grandes volumes" em janeiro de 2014 por conta do retorno que tem observado na atividade. "Da metade do ano passado para cá, o produtor ganhou o que nunca ganhou na vida inteira." Além dos preços recordes, os custos de produção também têm ajudado a melhorar a renda. "Recentemente o custo com soja aumentou, mas o produtor está acostumado a trocar por farelo de algodão ou de amendoim." (Jornal DCI/SP – 01/10/2013)((Jornal DCI/SP – 01/10/2013))

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Para melhorar qualidade do leite técnicos discutem a prevenção da mastite bovina

A mastite bovina é um dos principais problemas que interfere na produção e na qualidade do leite entregue à agroindústria. Para apresentar alternativas de controle e prevenção da doença, o Serviço Nac...((Portal Feed & Food/SP – 30/09/2013))


A mastite bovina é um dos principais problemas que interfere na produção e na qualidade do leite entregue à agroindústria. Para apresentar alternativas de controle e prevenção da doença, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc, Florianóplis/SC), promoveu na última semana palestra com o professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, Marcos Veiga dos Santos, no auditório da Cooperalfa em Chapecó (SC). Participaram do evento mais de 80 profissionais que atuam como técnicos de cooperativas e das agroindústrias Aurora, Piracanjuba e Tirol e os prestadores dos serviços de instrutoria do programa “Leite Legal – produção de leite de qualidade e controle de qualidade do Senar” realizados junto aos produtores do Estado. De acordo com o assessor técnico do Senar/SC, Olices Santini, o objetivo foi atualizar os técnicos sobre controle da mastite em gado leiteiro, visando melhorar a qualidade do leite. “O palestrante é considerado uma das principais autoridades no assunto no Brasil e reconhecimento mundialmente na área”, comentou. O médico veterinário abordou o tema a partir de três tópicos: a mastite bovina e produção de leite; porque a doença é um problema atual e como reduzir a mastite do rebanho. Santos enfatizou que a qualidade e os sistemas de produção estão relacionados a assistência técnica, o gerenciamento do custo, preço do leite e volume e qualidade. “As experiências comprovam que pagamento por qualidade traz resultados para a cadeia produtiva. Outra ferramenta das empresas é a assistência técnica”, explicou. (Portal Feed & Food/SP – 30/09/2013)((Portal Feed & Food/SP – 30/09/2013))

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LEITE/CEPEA: Preço atinge maior patamar real de toda a série do Cepea, de 13 anos

Contrariando as expectativas do mês passado, os preços do leite pagos ao produtor continuaram subindo em setembro e alcançaram o maior patamar real da série do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Ec...((Cepea/SP – 30/09/2013))


Contrariando as expectativas do mês passado, os preços do leite pagos ao produtor continuaram subindo em setembro e alcançaram o maior patamar real da série do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, que foi iniciada em 2000* – os valores foram deflacionados pelo IPCA de agosto/13. Essa foi a oitava alta consecutiva. O preço bruto, que inclui frete e impostos, aumentou 2,8% (ou 3 centavos/litro) em relação ao mês passado e chegou a R$ 1,1162/litro. Este valor, se comparado com o de setembro de 2012, representa expressivo acréscimo de 21,7% na receita do produtor. O preço líquido chegou a R$ 1,0378/litro, elevação de 2,3% (ou de 2,3 centavos/litro) em relação a agosto/13. Estas médias, calculadas pelo Cepea, são ponderadas pelo volume captado em agosto nos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA. A valorização do leite aconteceu mesmo com o aumento da captação pelas indústrias em agosto. Segundo o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea), o volume comprado pelos laticínios cresceu 2,04% em agosto, sendo impulsionado especialmente pela produção do Sul do Brasil. Nessa região, produtores forneceram 4,53% a mais de leite no comparativo com julho. Este avanço na produção continua atrelado ao maior poder de compra do pecuarista em relação à alimentação concentrada e também à qualidade da silagem fornecida no cocho, que juntas aumentam o desempenho das vacas em lactação. Já nos estados do Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, a captação de leite se manteve praticamente estável em agosto, movimento condizente com este período de entressafra de pastagens. (Cepea/SP – 30/09/2013)((Cepea/SP – 30/09/2013))

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SE: Emdagro discute ampliação da bacia leiteira

Na manhã da sexta-feira (27), o presidente da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Jefferson Feitoza de Carvalho, esteve reunido na sede da empresa com o Prefeito da cidade de...((Página Rural/RS – 30/09/2013))


Na manhã da sexta-feira (27), o presidente da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), Jefferson Feitoza de Carvalho, esteve reunido na sede da empresa com o Prefeito da cidade de Nossa Senhora das Dores, Fernando Lima, para discutir sobre os principais aspectos referentes à melhoria genética de bovinos, com vistas a incrementar a bacia leiteira daquele município. Acompanhado de assessores, o prefeito de Dores apresentou algumas reivindicações que foram parcialmente aceitas pelo presidente da Emdagro. “Há anos que o município de Dores tem vocação para a bacia leiteira, porém, necessita de um incremento muito grande, precisando, dessa forma, ser estruturado. A Emdagro, sensível a esse pleito do município, nos recebeu juntamente com sua equipe técnica e darmos o pontapé inicial no projeto e fazermos do município uma referência de bacia leiteira no Estado e no Nordeste”, disse Fernando Lima. “Nós fizemos um acordo técnico de acompanhamento, em que os gastos que tiverem que ser implementados sejam rateados igualmente entre o Estado, Emdagro e o Município”, completou o prefeito. “Essa é uma oportunidade de ampliarmos cada vez mais bacia leiteira para outros centros e assim, contribuirmos, fortemente para a economia do Estado”, disse o presidente da Emdagro, Jefferson. Na oportunidade estiveram presentes o Diretor de Ater Gismário Nobre, os assessores regionais, Pedro Calazans e Izildinha Dantas, além do Chefe do Escritório Regional da Emdagro em Nossa Senhora da Glória, Ari Osvaldo Bomfim, e da assessora jurídica, Neide Virgínia de Araújo Lima. (Página Rural/RS – 30/09/2013)((Página Rural/RS – 30/09/2013))

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Agronegócios e indústria do interior atraem estrangeiros

Na década de 1980, os estrangeiros que chegavam ao Estado de São Paulo se concentravam na região metropolitana da capital paulista. Hoje, segundo a agência Fapesp, há um movimento significativo de gru...((Jornal DCI/SP – 01/10/2013))


Na década de 1980, os estrangeiros que chegavam ao Estado de São Paulo se concentravam na região metropolitana da capital paulista. Hoje, segundo a agência Fapesp, há um movimento significativo de grupos como bolivianos, paraguaios, chineses e coreanos partindo em direção a diferentes regiões do interior, para o trabalho em setores agrícolas, industriais e do comércio. Os próprios paulistanos já vêm engrossando o movimento de interiorização da população desde os anos 1980, movimento que agora ganha impulso por conta de fatores como saturação do mercado de trabalho na capital, aquecimento de segmentos variados no interior e melhor qualidade de vida. Os mesmos motivos fazem crescer a migração de retorno a Minas Gerais e Paraná, bem como a movimentação de brasileiros entre outros estados que não o de São Paulo. Essas são algumas das conclusões do Projeto Temático Observatório das Migrações em São Paulo, apoiado pela Fapesp e coordenado por Rosana Baeninger, professora do Departamento de Demografia e pesquisadora do Núcleo de Estudos de População da Universidade Estadual de Campinas (Nepo/Unicamp). O conjunto dos dados levantados desde 2009 por Baeninger, 16 pesquisadores e 38 alunos de mestrado, de doutorado e de iniciação científica deu forma à coleção de 12 volumes Por Dentro do Estado de São Paulo "Nosso objetivo foi analisar a configuração dos movimentos migratórios atuais. Para tanto, investigamos a formação social paulista desde o século 19, na passagem para o século 20 e ao longo dele, chegando ao início do século 21", afirmou Baeninger. As informações até 1950 foram obtidas a partir da naturalidade registrada em certidões de casamento, de anuários demográficos sanitários e de arquivos da Hospedaria dos Imigrantes, na cidade de São Paulo. A partir de então, foram analisadas séries históricas dos censos demográficos e da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). "Contudo, como o censo demográfico mais recente contém informações que vão somente até 2010, entender as migrações contemporâneas, inclusive as ocorridas nos três últimos anos, exigiu uma série de visitas a campo, tanto nas regiões de origem quando na de destino das migrações", contou Baeninger. Dois exemplos de viagens como essas foram investigações sobre piauienses que deixam o Piauí para trabalhar em plantações paulistas de cana-de-açúcar e de laranja e bolivianos que partiram de seu país em direção não apenas à região metropolitana de São Paulo, como era de costume, mas também a polos têxteis como Indaiatuba e Americana. Durante as visitas, os pesquisadores do Observatório das Migrações fizeram entrevistas qualitativas nas prefeituras e em órgãos vinculados à assistência social, questionando os profissionais sobre como percebem a chegada ou a partida de moradores. De acordo com Baeninger, tais dados foram complementados com entrevistas biográficas feitas com os próprios migrantes internos e internacionais. "Pedíamos que nos contassem suas trajetórias, começando sempre com relatos mais recentes e contando quando e com quem migraram, onde moraram, entre outros aspectos." Em relação à migração internacional, Baeninger afirmou que as novidades se explicam por conta da inserção de novas regiões paulistas na lógica do capital internacional - ou seja, mais investimento externo, mais demanda por mão de obra. Nesse cenário, enquadram-se bolivianos e paraguaios na indústria têxtil de Indaiatuba e Americana; chineses no comércio de Campinas, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto; coreanos na indústria de semijoias e bijuterias de Limeira; e haitianos na construção civil de diferentes regiões. (Jornal DCI/SP – 01/10/2013)((Jornal DCI/SP – 01/10/2013))

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BC rebaixa expectativa de alta do PIB

O desempenho do setor agropecuário foi fundamental para que a estimativa de crescimento da economia brasileira, divulgada ontem pelo Banco Central, não caísse tanto. Os números para a expansão anual d...((Jornal Folha de S. Paulo, Mercado/SP – 01/10/2013))


O desempenho do setor agropecuário foi fundamental para que a estimativa de crescimento da economia brasileira, divulgada ontem pelo Banco Central, não caísse tanto. Os números para a expansão anual do PIB (Produto Interno Bruto) foram rebaixados de 2,7%, na previsão mais recente, para 2,5%. No início do ano, a previsão era de alta de 3,1%. A queda na estimativa poderia ser pior se o desempenho da agropecuária não tivesse surpreendido. Ainda que representando apenas cerca de 5% do PIB, o setor se destaca no crescimento, passando de 8,4% para 10,5%. O resultado se explica por dois pilares: volume e preços. O setor vem de uma boa safra e se prepara para uma --se o clima ajudar-- ainda maior. Os efeitos desse cenário favorável dentro da porteira se espalham pelos demais segmentos industriais e comerciais que dão suporte à atividade agropecuária. A regra abrange a maioria dos itens. Uns estão com um bom volume de produção; outros, além do volume, têm também bons preços. Há exceções, mas não o suficiente para impedir que o setor agropecuário sustente o PIB global neste ano. AJUDA DOS EUA Os EUA são os principais responsáveis por parte dessa aceleração. O tamanho da safra brasileira de grãos começou a ser desenhado no ano passado, quando os americanos tiveram a pior seca em décadas no Meio-Oeste. Redução de oferta fez o preço subir e a área semeada aumentar no Brasil. O resultado foi uma safra 13% maior do que a anterior. Na safra 2013/14, o cenário pode se repetir, pelo menos no que se refere a soja, principal item de produção nacional. Os produtores voltam a elevar a área e esperam que a "mãe" China continue com o apetite de sempre. No setor de grãos, os destaques ficaram para milho e soja. Quando o mercado esperava uma perda de ritmo dos preços, a alta do dólar e o clima nos EUA deram novo fôlego aos preços, principalmente aos da soja. A produção de arroz, a terceira maior em volume no país, não teve grandes mudanças, mas os preços fizeram a diferença, com valores bem acima dos praticados no período anterior. O trigo também ajudou. A produção, afetada por geadas, será menor, mas os preços são recordes. Até o tomate, muito em foco no primeiro trimestre do ano, trouxe mais renda devido à disparada de preços. O grande destaque negativo na formação do PIB agropecuário veio do café, com forte desaceleração nos preços, de até R$ 550 em 2012 para R$ 270 por saca neste ano. O setor de carnes, após baixa de preços no primeiro semestre, mostra recuperação neste segundo. OUTROS SETORES O Banco Central também revisou estimativas para outros setores. Na ótica da oferta, reduziu de 1,2% para 1,1% o avanço da indústria, com a queda na previsão para a indústria de transformação. O crescimento do setor de serviços também foi revisado para baixo, de 2,6% para 2,3%. No âmbito da demanda, a expectativa de crescimento da Formação Bruta de Capital Fixo, indicativo dos investimentos, foi revisada de 6,1% para 6,5%. (Jornal Folha de S. Paulo, Mercado/SP – 01/10/2013)((Jornal Folha de S. Paulo, Mercado/SP – 01/10/2013))

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Desempenho do frango vivo em setembro de 2013

Exatos dois meses atrás, em 1º de agosto de 2013, o AviSite observou que a partir daquele mês (e ao contrário do que ocorrera entre janeiro e julho) os preços do frango vivo tendiam a um resultado neg...((Portal AviSite/SP – 01/10/2013))


Exatos dois meses atrás, em 1º de agosto de 2013, o AviSite observou que a partir daquele mês (e ao contrário do que ocorrera entre janeiro e julho) os preços do frango vivo tendiam a um resultado negativo em relação ao mesmo mês do ano anterior porque, principalmente, desaparecera o fator desencadeante das fortes altas registradas entre agosto e dezembro de 2012 – a explosão de preços do milho. A tese, no entanto, foi desmontada ainda em agosto, mês em que a cotação do frango vivo apresentou incremento próximo de 6% sobre idêntico mês do ano anterior. E enterrada – tudo indica, definitivamente – agora em setembro, quando o produto obteve valorização anual de, praticamente, 19%, enquanto a variação mensal superou os 20%. É verdade que a alta não chega a surpreender, pois, afinal, o período é de entressafra [da carne bovina]. O que surpreende, sim, é o índice de aumento que, para o boi, ficou aquém dos 10% - o que reforça a impressão de que algo diferente vem ocorrendo com o frango. Mas o quê? Embora outras justificativas venham sendo invocadas para explicar o desempenho econômico praticamente inédito do frango, a realidade é que sua situação atual é apenas reflexo (aparentemente retardado) da crise de 2012, ao qual se somaram os efeitos das fortes ondas de frio que atingiram boa parte do País no bimestre julho-agosto. Inesperadas e intensas (nevou até em Curitiba, onde algo do gênero não era registrado há quase 40 anos), tais ondas ocasionaram perdas de pintos de corte, cuja produção vem sendo relativamente baixa (a produção do bimestre julho-agosto de 2013 foi menos de 3% superior à de dois anos atrás). E isto acontece porque, com a crise de 2012, o setor viu-se forçado a reduzir significativamente o alojamento de novas reprodutoras – daí uma capacidade de produção que, ao contrário da ociosidade de um ano atrás, hoje se encontra extremamente limitada. Com a chegada da Primavera, as temperaturas retornam ao seu normal e, assim, desaparece um dos fatores que afetaram a oferta de frangos. Mas o fator principal – plantel reprodutor reduzido – persiste neste e pelos próximos meses. Nada impede, pois, que os preços do produto continuem evoluindo positivamente em relação ao mesmo período de 2012. (Portal AviSite/SP – 01/10/2013)((Portal AviSite/SP – 01/10/2013))

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Precisão traz salto de produtividade

A aplicação de insumos de acordo com a variabilidade da lavoura, técnica conhecida como agricultura de precisão, ainda é pouco difundida no Brasil, mas pode ser o meio para um novo salto de produtivid...((Portal Do Agronegócio/MG – 01/10/2013))


A aplicação de insumos de acordo com a variabilidade da lavoura, técnica conhecida como agricultura de precisão, ainda é pouco difundida no Brasil, mas pode ser o meio para um novo salto de produtividade do agronegócio. O ganho econômico depende de inúmeros fatores, mas em cooperativas gaúchas chegou a 11,7%. Outros relatos indicam incremento de produtividade de 20% e economia de insumos de 30%. O método consiste em traçar um diagnóstico da área de plantio, mapeando as necessidades de cada microárea, e aplicando a quantidade exata de cada insumo, em vez de aplicar uma taxa média em toda a lavoura. “O campo não é uniforme”, diz o coordenador da Rede de Agricultura de Precisão da Embrapa, Ricardo Inamasu. “Há diferenças de paisagem, topografia, solo, clima, umidade; é tudo diferente.” Na cooperativa Farol, com atuação focada na agricultura de precisão, e que possui 2.500 produtores na região de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, a aplicação de fertilizantes e corretivos de solo garantiu alta de produtividade de “no mínimo 20%”, afirma Vilmar Merotto, que preside o conselho de administração. Segundo ele, os produtores da cooperativa atuam em uma área onde o solo é muito manchado. Por isso, o diagnóstico do terreno e a aplicação de insumos de acordo com a variabilidade acabam sendo muito importantes. “Em 10 ou 20 metros já percebemos diferenças. O que fazemos é tentar homogeneizar essas áreas.” Para Merotto, é difícil mensurar o ganho dos agricultores. Mas ele afirma que alguns têm tido ganhos “muito substanciais”. No caso da soja, por exemplo, ele diz que a produtividade ultrapassa 3.600 quilos por hectare. Se comparada com a média nacional de 2.937 quilos, apurada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção da cooperativa é 22,6% maior. Na Central de Cooperativas Gaúchas (CCGL), a estimativa é que 5.500 dos 170 mil produtores (3,2%), trabalhem com agricultura de precisão. Segundo pesquisa da instituição, esses agricultores têm ganhos 11,7% maiores, mesmo considerando os custos adicionais. “Os números são muito significativos. E a fração dos que usam o método tem crescido 30% ao ano”, afirmou o pesquisador Jackson Fiorin, da CCGL. Segundo ele, também é importante considerar que em torno de 80% dos produtores associadas à CCGL atuam no sistema de agricultura familiar. Em menor escala, o investimento em equipamentos e consultoria técnica acaba ficando mais caro. Segundo Fiorin, o grande produtor consegue investir em máquinas e ferramentas para aplicar os conceitos da agricultura de precisão. “Mas para pequenos, a cooperativa cumpre esse papel.” Fiorin também destaca que a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) contribuiu bastante para o desenvolvimento de tecnologia na região. A universidade gaúcha é a única no Brasil com um programa de mestrado voltado especialmente para a agricultura de precisão, além de programas de graduação e curso técnico na área. Com isso, a região também hospedou, na semana passada, o 2° Congresso Sul-Americano de Agricultura de Precisão e Máquinas Precisas, na cidade de Não-Me-Toque (RS). Segundo o professor Telmo Amado, que coordena o programa de mestrado profissional em agricultura de precisão da UFSM, o encontro reuniu mais de 1.000 pessoas. “A ideia é dar ferramentas para as pessoas que vão adotar a técnica e dispor de um fórum de discussão e mostra de trabalho.” Telmo também coordena o projeto Aquarius, iniciado em 2000, fruto de uma parceria entre as empresas Massey Ferguson e Stara, de equipamentos agrícolas; a Yara, de fertilizantes; a cooperativa Cotrijal; e a universidade. A iniciativa tem como objetivo desenvolver técnicas para o ciclo completo (fertilização, plantio, cultivo e colheita) de agricultura de precisão. No começo, o projeto contava com duas áreas comerciais, a Schmidt, de 124 hectares e a Lagoa, com 132 hectares, ambas no município de Não-Me-Toque. Hoje são 16, com 729 hectares. Segundo o professor, o início do projeto consistiu no diagnóstico do solo das lavouras para a elaboração de mapas de atributos químicos e a aplicação de insumos com taxa variável. Atualmente, Telmo diz que já existe uma série de técnicas mais avançadas que complementam a correção do solo. “Trabalhamos com sensores que identificam onde estão ervas daninhas e pragas, por exemplo.” Outra área, é a semeadura precisa, que permite identificar falhas no processo de plantio. Por outro lado, ele diz que sem treinamento adequado, essas tecnologias acabam sendo desperdiçadas. “Não adianta essa tecnologia sem treinamento.” Para a formação de operadores de equipamentos agrícolas que atuam com ferramentas da agricultura de precisão, o Sistema Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), tem oferecido um curso especial em agricultura de precisão. “Treinamos 45 instrutores no ano passado. E estes vão dar aulas para os operadores”, disse o coordenador do programa, Igor Borges. Segundo Borges, os produtores investiram em máquinas, mas sem saber usá-las. “É comum que os operadores inclusive desliguem parte dos eletrônicos por falta de instrução.” (Portal Do Agronegócio/MG – 01/10/2013)((Portal Do Agronegócio/MG – 01/10/2013))

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Exportação de milho cresce no Brasil

A exportação de milho cresceu muito este ano. O Brasil está vendendo até para os Estados Unidos e a maior parte sai de Mato Grosso, o estado que mais produziu milho no país e que deve mandar para o ex...((Portal Suino.com/SC – 30/09/2013))


A exportação de milho cresceu muito este ano. O Brasil está vendendo até para os Estados Unidos e a maior parte sai de Mato Grosso, o estado que mais produziu milho no país e que deve mandar para o exterior, em 2013, quase de 13 milhões de toneladas do grão. Normalmente os caminhões carregados de grãos deixam o estado rumo aos principais portos do país: Santos, em São Paulo e Paranaguá, no Paraná. Juntos, eles foram responsáveis pelo escoamento de 80% do milho mato-grossense exportado em 2012. Este ano, outras rotas alternativas começaram a ganhar espaço na preferência dos exportadores. É o caso de Itacoatiara, no Amazonas, Vitória, no Espírito Santo, e São Francisco do Sul, em Santa Catarina. "A gente saiu um pouco do gargalo que é o porto de Paranaguá. Então, com isso nosso cronograma de exportação foi muito mais eficiente que no ano passado", diz o diretor administrativo da Friagil, Nilton José Dal Bem. Quem ainda não escoa pelos portos alternativos, está preocupado. Os silos da Cooperativa de Lucas do Rio Verde ainda guardam 65% do milho produzido pelos agricultores associados. Até agora, a cooperativa vendeu cerca de 50 mil toneladas de milho para a exportação, mas por enquanto, apenas 32 mil foram escoadas. Todo o restante continua armazenado nos silos e só deve ser retirado no mês de novembro. Toda exportação da cooperativa continua sendo feita por Santos e Paranaguá. A decisão de escoar o produto no fim do ano foi dos compradores. "Pessoal fez esta opção de contrato para novembro, eu acredito que um pouco para diluir o carregamento. Porém ele não está acontecendo agora, ele está deixando uma concentração muito grande para outubro e novembro o que nos preocupa", diz o presidente da Cooalve, Antônio Carlos Costa Lima. No Porto de Santos, em São Paulo, pelo menos dez navios foram carregados com milho nesta semana. Agora, o embarque está mais tranquilo. O tempo de espera das embarcações há dois meses chegava a 40 dias, caiu para 15 em média. Nos primeiros oito meses do ano, o país que mais importou milho do Brasil foi a Coreia do Sul, com dois milhões de toneladas. Em seguida, o Japão, com 1,9 milhão de toneladas. O que chama a atenção na lista é a posição dos Estados Unidos que estão em terceiro lugar. Por causa da forte seca que atingiu o país no ano passado, eles estão precisando do nosso milho para recompor os estoques. Já compraram de janeiro a agosto 982 mil toneladas do grão, 22 vezes mais do que foi importado no mesmo período de 2012. Até agora, no total, já saíram pelos portos brasileiros 12 milhões de toneladas de milho. O dobro do ano passado. (Portal Suino.com/SC – 30/09/2013)((Portal Suino.com/SC – 30/09/2013))

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“Mercado interno sustenta crescimento da suinocultura”, diz ABCS

A demanda do mercado interno é responsável por sustentar o aumento da produção de carne suína no Brasil, pelo menos, nos últimos seis anos. A afirmação do diretor executivo da ABCS (Associação Brasile...((Portal Agrolink/RS – 30/09/2013))


A demanda do mercado interno é responsável por sustentar o aumento da produção de carne suína no Brasil, pelo menos, nos últimos seis anos. A afirmação do diretor executivo da ABCS (Associação Brasileira dos Criadores de Suínos), Fabiano Coser, durante o lançamento do Congresso Abraves, ontem, na Fiesp, em São Paulo, destaca a importância do incentivo ao consumo interno de carne suína como estratégia de sustentabilidade para o setor. “Desde 2006, registramos um aumento médio de 1,5 milhão de abates ao ano e os patamares de exportações oscilam entre 550 mil e 600 mil toneladas enquanto o consumo interno aumentou mais de 400 mil toneladas. Atualmente, o mercado interno é destino de 85% da produção e as exportações respondem por 15%. A sustentabilidade do setor depende do aumento do consumo dos brasileiros e, assim, todos devem se engajar”, argumentou. Os dados da Abipecs (Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Carne Suína) revelam que as exportações brasileiras do produto ficaram em 529 mil toneladas em 2008, 607 mil em 2009, 540 mil em 2010, 516 mil em 2011 e 581 mil 2012. De janeiro a agosto deste ano, houve redução de 6% no volume em relação ao mesmo período do ano anterior. No mesmo período, a produção nacional aumentou de 3,02 milhões de toneladas para 3,48 milhões. Por sua vez, o consumo interno per capita de carne suína saltou de 13,7 em 2009 e, no ano passado, chegou a 15,6 kg per capita. Coser frisou a importância da abertura de novos mercados no exterior, como Japão, principalmente como “chancela” sobre a qualidade do produto brasileiro, mas ressaltou que os volumes a serem exportados, caso se confirmem, não teriam grande impacto no curto prazo. “As previsões indicam que poderíamos exportar 50 mil toneladas para o Japão se ganharmos mercado que hoje é dos EUA, Canadá, Dinamarca e outros. No mercado interno, cada quilo a mais de consumo per capita anual representa 200 mil toneladas”, pontuou. O diretor-executivo da ABCS apresentou ainda os números de abate no país. Segundo o IBGE, a suinocultura brasileira abateu 27 milhões de animais em 2007 e 32,6 milhões em 2012. Os aumentos anuais perfazem uma média superior a 3% de aumento ao ano graças, principalmente, a avanços técnicos da produção. “Estas informações são fundamentais para compreender que, apesar das exportações serem muito importantes, é o consumo do brasileiro que permitiu e permitirá o crescimento da suinocultura brasileira e todos os elos do setor, insumos, produtores, frigoríficos. A alternativa seria ficar como está, sem crescimento, apesar do progresso tecnológico que aumenta nossa produtividade. Ninguém quer isso”, defendeu. O executivo destacou a abertura da Semana Nacional da Carne Suína, que ocorrerá entre 2 e 16 de outubro, como coroação para a Campanha Nacional “A Carne Suína é 10” que visa o aumento do consumo interno do produto. O evento ocorre no Hotel Golden Tulip Park Plaza no dia 2, às 10h30, em São Paulo, e contará com a presença do ministro da Agricultura, Antônio Andrade; do presidente da ABCS, Marcelo Lopes; e do presidente do Grupo Pão de Açúcar, Enéas Pestana, entre outras autoridades. “Se trata de uma campanha para todo o setor e se cada um fizer um pouco poderemos conseguir um aumento de 750 gramas de consumo a cada ano e chegar aos 18 kg até 2015. Isso garantiria sustentação para o crescimento do setor. Caso contrário, certamente, viveremos outra crise como foi a de 2012 quando milhares de produtores tiveram que abandonar a atividade”, finalizou. (Portal Agrolink/RS – 30/09/2013)((Portal Agrolink/RS – 30/09/2013))

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