Notícias do Agronegócio - boletim Nº 100 - 26/02/2014
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A nova edição da revista ABCZ já está disponível para tablets e smartphones. O aplicativo da ABCZ é gratuito e pode ser baixado nas lojas virtuais AppStore, Google Play e Amazon. Nesta edição, os dest...((Portal Página Rural/RS – 25/02/2014))
A nova edição da revista ABCZ já está disponível para tablets e smartphones. O aplicativo da ABCZ é gratuito e pode ser baixado nas lojas virtuais AppStore, Google Play e Amazon. Nesta edição, os destaques da capa são as comemorações dos 80 anos da ExpoZebu, o caderno especial sobre a raça Sindi e a entrevista do vice-presidente da CNA Eduardo Riedel sobre os conflitos indígenas. Ainda tem resultado de exposições, pesquisas para desenvolver antiparasitas naturais, produção de carne e leite em pastagem irrigada, o Cadastro Ambiental e as cotas de Reserva Legal, uso de touros TOP 0,1% e muito mais. (Portal Página Rural/RS – 25/02/2014)((Portal Página Rural/RS – 25/02/2014))
topoSão 15h30 de uma quinta-feira e o produtor Fábio Antonello, do município de Dom Aquino, em Mato Grosso, está com os braços cruzados e o olhar fixo no céu. A esta altura do ano, pico da colheita de soj...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/02/2014))
São 15h30 de uma quinta-feira e o produtor Fábio Antonello, do município de Dom Aquino, em Mato Grosso, está com os braços cruzados e o olhar fixo no céu. A esta altura do ano, pico da colheita de soja no Estado, suas máquinas deveriam estar cortando a lavoura a todo vapor, mas os trabalhos foram atrapalhados por uma semana de chuvas intermitentes. Ao primeiro sinal de que as gotas voltaram a dar trégua, o agricultor corre para dar a partida na colheitadeira. "É a terceira vez que entro na lavoura hoje", afirma ele, que cultivou 2,35 mil hectares nesta safra. Cenas como essa se repetiram por todo Mato Grosso nos últimos dias e alimentaram um pouco de tensão neste fim de temporada. Até então, o Estado era considerado o grande "oásis" do ciclo 2013/14, agraciado por um clima favorável enquanto outras importantes regiões produtoras, como Paraná, Rio Grande do Sul e parte do "Mapitoba" (confluência entre Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia) sofriam com a estiagem. Mas, ao que tudo indica, os problemas tendem a ser pontuais. "É claro que as chuvas são um fator de risco, mas o ano deve ser de boas produtividades em Mato Grosso", afirma André Debastiani, sócio da Agroconsult e coordenador do "Rally da Safra", expedição técnica realizada há 11 anos pela consultoria. O Valor participou do quarto roteiro do rally deste ano (são oito no total), e entre 18 e 21 de fevereiro visitou 13 cidades e cerca de 30 lavouras de norte a sul de Mato Grosso, que lidera a produção nacional de soja. A previsão da consultoria é que a produção do Estado aumente quase 21% em 2013/14, para 28,4 milhões de toneladas, ou um terço das pouco mais de 90 milhões que o Brasil deverá ofertar no ciclo. Praticamente metade da área plantada em Mato Grosso (47,3%) já foi colhida, 4,2 pontos percentuais à frente do mesmo período de 2013, nas contas do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Em relação à média dos últimos cinco anos, o avanço é ainda mais expressivo, de quase 14 pontos percentuais - o que significa dizer que a agilidade nos trabalhos já resguardou do tempo ruim parte importante da produção. As atuais previsões indicam que as chuvas persistirão nos próximos dias no Estado, mas com maiores aberturas de sol. "A ordem é seguir acelerando a colheita", afirma Marco Antônio dos Santos, da Somar Meteorologia. Não só os silos, mas também os bolsos dos agricultores mato-grossenses ficarão mais cheios. É fato que os gastos operacionais em Sorriso, por exemplo, subiram 6% em relação a 2012/13, para R$ 1.424 por hectare, pressionados por fatores como mão de obra e insumos, segundo a Agroconsult. Mas a rentabilidade nesse que é um dos principais polos de soja do país deverá crescer 26%, a R$ 1.152 por hectare. Um recorde, nas contas da consultoria - equivalente a uma margem bruta superior a 80% do custo de produção -, e resultado que dificilmente será repetido na safra 2014/15, tendo em vista a tendência de aumento de custos e quedas dos preços do grão na próxima temporada (ver texto ao lado). Para efeito de comparação, no Paraná (segundo maior produtor do país), a rentabilidade média das lavouras deve alcançar R$ 1.324 por hectare, queda de 27% ante 2012/13, em função da diminuição da colheita por conta da estiagem. "O câmbio favorável [a valorização do dólar ante o real beneficia os preços da commodity] e a maior produtividade média em Mato Grosso, que deve passar de 50 sacas em 2012/13 para 56 sacas por hectare devem propiciar essa rentabilidade recorde", diz Debastiani. O excelente desempenho das variedades precoces tende a contribuir com o aumento das médias de produtividade. Na Fazenda Santa Helena, em Sorriso, a soja colhida mais cedo (em 2,5 mil de um total de 4,4 mil hectares) rendeu 60 sacas por hectare. As mais tardias estão na casa de 58 sacas. Toda a área é de soja convencional, o que permite ganhos adicionais entre US$ 2 e US$ 3 por saca. Os números poderiam ser ainda mais animadores, não fosse a soja que já começa a brotar dentro das vagens, estimulada pelas chuvas, o que de certa forma limita o rendimento nesta reta final. Conforme Valmir Assarice, analista da Agroconsult que acompanhou o Rally, há também perdas de qualidade. "A oleaginosa ficou madura, no ponto de colheita, e depois voltou para trás por causa do excesso de umidade". Nas estimativas de Valberto Kriese, técnico agrícola da Fazenda Santa Helena, esse conjunto de agravantes provocou perdas de três a 15 sacas por hectare. "Mas estamos colhendo de qualquer jeito", afirma. Escaldados pela experiência do ano anterior, muitos produtores se cercaram para tentar minimizar os problemas com as precipitações fora de hora. Silvésio de Oliveira, que planta soja em uma área de 1,45 mil hectares no município de Tapurah, investiu R$ 1 milhão nesta safra para a compra de uma colheitadeira axial, cujo sistema de debulha evita a quebra de grãos e facilita a retirada da planta úmida do campo. O agricultor também adquiriu, por R$ 500 mil, um conjunto de equipamentos usados que permitirá erguer um barracão, uma área de pré-limpeza e um secador. Se fosse comprar uma estrutura totalmente nova, estima que gastaria R$ 2 milhões. "Nesse tempo, a soja sai com mais de 20% de umidade do campo [o ideal é até 15%], e acabamos tendo descontos no momento da entrega. Às vezes, sobra apenas metade do valor da carga", diz Oliveira. A cada ponto percentual acima do nível ideal de umidade, desconta-se 1,5% do valor da saca (atualmente negociada a R$ 52 na região). Contar com o próprio secador é uma alternativa para driblar também a sobrecarga dos armazéns locais, que não estão dando conta de tirar a umidade do grande volume de soja recebido. No leque de pragas, velhas conhecidas como a mosca branca e a lagarta falsa-medideira foram as queixas mais comuns dos agricultores no roteiro percorrido pelo Valor. A temida lagarta helicoverpa causou histeria no início da safra, mas acabou controlada. Na Fazenda Berrante de Ouro, em Sorriso, a saída foi apostar no plantio da Intacta RR2, variedade da Monsanto resistente a lagartas que estreou nesta safra 2013/14. "A produtividade ficou próxima da RR [Roundup Ready, soja transgênica mais antiga da Monsanto ], entre 58 e 60 sacas. Mas há uma tranquilidade maior no controle dessas pragas", diz Edemar Dalla Vecchia, gerente da fazenda, onde foram semeados 60 hectares com a tecnologia. Outros agricultores venceram pelo vigor no combate, ainda que tenha havido excessos. "Fiz cinco aplicações de inseticidas, incluindo biológicos, mas sei de produtor que fez no mínimo dez", conta Silvésio Oliveira. Nas contas dele, o gasto com inseticidas dobrou nesta safra, para US$ 120 por hectare. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/02/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/02/2014))
topoA Comissão Estadual de Integrados da Fetag definiu ontem que, se não houver acordo com as concessionárias de energia elétrica, a federação ingressará na Justiça para buscar indenização a avicultores g...((Jornal Correio do Povo/RS – 26/02/2014))
A Comissão Estadual de Integrados da Fetag definiu ontem que, se não houver acordo com as concessionárias de energia elétrica, a federação ingressará na Justiça para buscar indenização a avicultores gaúchos. Eles reivindicam ressarcimento pela morte de milhares de aves devido à elevação da temperatura nos aviários decorrente da interrupção no fornecimento de energia elétrica. As regiões mais afetadas foram o Vale do Taquari e o Vale do Caí. O vice-presidente da Fetag, Carlos Joel da Silva, lamentou a ausência das empresas integradoras na reunião de ontem e vai solicitar a colaboração delas na antecipação do laudo de fechamento dos lotes para saber a real dimensão dos prejuízos. Foi decidido ainda que as regionais deverão concentrar a documentação dos municípios de sua abrangência e enviar os dados ao Departamento Jurídico da Fetag até 20 de março. Nova reunião ocorrerá em 24 de março. (Jornal Correio do Povo/RS – 26/02/2014)((Jornal Correio do Povo/RS – 26/02/2014))
topoA Coopercentral Aurora Alimentos reuniu autoridades e profissionais de imprensa no fim de semana para apresentar os resultados das atividades industriais e as ações da Fundação Aury Luiz Bodanese no m...((Portal do Agronegocio/SP – 26/02/2014))
A Coopercentral Aurora Alimentos reuniu autoridades e profissionais de imprensa no fim de semana para apresentar os resultados das atividades industriais e as ações da Fundação Aury Luiz Bodanese no município sul-rio-grandense de Erechim. O ato foi desenvolvido na Sociedade Esportiva e Recreativa Aurora e reuniu 140 pessoas. O presidente da Cotrel, cooperativa filiada à Coopercentral, Luiz Gonçalves Paraboni Filho abriu o evento e destacou a parceria entre as duas sociedades cooperativas. O vice-presidente da Aurora, Neivor Canton, apresentou os principais números do desempenho de 2013. Em um dos melhores resultados de seus 45 anos, a Cooperativa Central Aurora Alimentos obteve, em 2013, uma receita operacional bruta de 5 bilhões 711 milhões de reais, com 23,6% de crescimento em relação ao ano anterior. As sobras do exercício foram de 302 milhões de reais (66% de incremento) e tiveram a seguinte destinação: 150 milhões para Fundos de Reservas, 104 milhões capitalizados às 12 cooperativas filiadas e 44 milhões distribuídos às filiadas. Os gerentes gerais da unidade de suínos André Miotto e da unidade de aves Marcelo Fiorentin relataram o atual estágio da produção nas respectivas plantas. A presidente da Fundação e gerente de comunicação da Aurora, Isabel Cristina Machado, apresentou os números que demonstram o desempenho das ações. A instituição atua com base em nove programas: Vivendo Saúde, Atitude Agora, Amigo Energia, Roda de Leitura/Contação de História, Família é Tudo, Projeto Dança, Projeto Canto Coral e A Turminha da Reciclagem, além do Centro de Memória Fundação Aury Luiz Bodanese financiados com recursos da Coopercentral Aurora Alimentos. Em seis anos foram 599.796 pessoas envolvidas em 4.415 atividades. Na execução desses programas, a Fundação contou ainda com parceiros como o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, do Instituto Guga Kuerten (IGK), além de cooperativas e outras empresas e instituições. A supervisora administrativa Marili Gielov Clen relatou as ações no município. Em Erechim, a Fundação Aury Bodanese promoveu a “Ação Cooperada”, em 2011 e 2013. O objetivo foi aproximar a comunidade da empresa, oportunizar a ampliação do conhecimento da história e da importância da cooperativa para o município e para a região. Apresentou ainda atividades desenvolvidas nos demais programas da Fundação, como o casamento cooperado, o cinema da prevenção, entre outros. Marili ressaltou que as atividades são desenvolvidas na comunida e nas unidades da cooperativa. Ao final, a vice-prefeita de Erechim Ana Lúcia de Oliveira cumprimentou a Aurora pela ação social e empresarial no município. (Portal do Agronegocio/SP – 26/02/2014)((Portal do Agronegocio/SP – 26/02/2014))
topoA Bolsa de Comercialização de Suínos do Estado de São Paulo "Mezo Wolters" definiu ontem (24/02) novas referências para o mercado de suíno vivo no Estado. A Bolsa realizada em Campinas (SP) sinalizou ...((Portal Suinocultura Industrial/SP – 25/02/2014))
A Bolsa de Comercialização de Suínos do Estado de São Paulo "Mezo Wolters" definiu ontem (24/02) novas referências para o mercado de suíno vivo no Estado. A Bolsa realizada em Campinas (SP) sinalizou preços entre R$ 62,00 e R$ 63,00 a arroba, condições bolsa. Ou seja, R$ 3,31 a R$ 3,36/Kg vivo. O resultado mostra uma queda na cotação, que foi definida em R$ 66,00 na última reunião. (Portal Suinocultura Industrial/SP – 25/02/2014)((Portal Suinocultura Industrial/SP – 25/02/2014))
topoCom o objetivo principal de negociar a exportação de carnes de aves e bovina para a Indonésia e para a União Europeia, o Ministério da Agricultura decidiu reinstalar a Câmara Temática de Negociações A...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/02/2014))
Com o objetivo principal de negociar a exportação de carnes de aves e bovina para a Indonésia e para a União Europeia, o Ministério da Agricultura decidiu reinstalar a Câmara Temática de Negociações Agrícolas Internacionais. A 15ª reunião ordinária será realizada hoje, em Brasília, no auditório da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Outros dois temas que devem ser discutidos na câmara são o contencioso do algodão com os Estados Unidos e a proposta de livre comércio entre Mercosul e União Europeia. Na semana passada, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) votou pela abertura de um "painel de implementação", no qual pedirá de informação, na Organização Mundial do Comércio (OMC), para determinar se a nova lei agrícola americana - a chamada "Farm Bill" -, ajusta-se ou não ao acordo de 2009 feito por Brasil e EUA em relação ao contencioso do algodão. A reinstalação da câmara, que estava suspensa desde 2008, deve aproximar governo e setores do agronegócio interessados no comércio exterior. As reuniões devem servir para o governo acompanhar assuntos de interesse e avaliar opiniões e propostas do setor produtivo. O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, que deveria fazer o discurso de abertura da câmara hoje, decidiu comparecer a um evento eleitoral em Minas Gerais. Ele cancelou sua participação para acompanhar a presidente Dilma Rousseff a um evento de entregas de máquinas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC2) em Betim (MG). Andrade deve concorrer ao cargo de vice-governador em Minas Gerais. O discurso que Andrade faria, ao qual o Valor teve acesso, enfatiza a importância da câmara. "Encontrei no Ministério esta importante Câmara Temática completamente paralisada. Considero o comércio exterior de produtos agrícolas e agroindustriais tão importante para o setor rural quanto para o próprio país, que determinei a sua reinstalação", mostra trecho do discurso. O secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Marcelo Junqueira, será agora o responsável por comandar a Câmara Temática. O secretário deve aproveitar sua fala para mostrar que o Brasil ampliou as exportações e diversificou os destinos. Na apresentação que será feita hoje, Junqueira deve mostrar que as exportações do setor passaram de US$ 30,7 bilhões em 2003 para US$ 99,9 bilhões em 2013, porém com maior diversificação. Se em 2003 o agronegócio brasileiro embarcava 61,1% do total para União Europeia, Estados Unidos e China, dez anos depois esse percentual caiu para 52,1%. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/02/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/02/2014))
topoO Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério do Trabalho chegaram a um acordo com a JBS para a retomada da operação de algum dos setores interditados no abatedouro de Montenegro (RS). (Jornal...((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 26/02/2014))
O Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Ministério do Trabalho chegaram a um acordo com a JBS para a retomada da operação de algum dos setores interditados no abatedouro de Montenegro (RS). (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 26/02/2014)((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 26/02/2014))
topoComo BNDES e Caixa, estatal contratou sem licitação e liberou R$ 650 mil para associação ligada ao movimento; Incra gastou com estrutura. A Petrobrás fechou um contrato de patrocínio, sem licitação, c...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 26/02/2014))
Como BNDES e Caixa, estatal contratou sem licitação e liberou R$ 650 mil para associação ligada ao movimento; Incra gastou com estrutura. A Petrobrás fechou um contrato de patrocínio, sem licitação, com entidade ligada ao Movimento dos Sem Terra (MST) para evento realizado no 6.º Congresso Nacional do MST, realizado há duas semanas em Brasília. A estatal confirmou ter contribuído com R$ 650 mil. O congresso do movimento culminou com uma tentativa de invasão do Supremo Tribunal Federal e um quebra-quebra na Praça dos Três Poderes que deixou 32 feridos, sendo 30 policiais. O Estado já tinha revelado que a Caixa Econômica Federal e o BNDES colaboraram com um total de R$ 550 mil para o evento, por meio de patrocínios para a Associação Brasil Popular (Abrapo). A Abrapo recebeu os patrocínios para a Mostra Nacional de Cultura Camponesa, atividade que serviu como ponto de encontro para os integrantes do congresso do MST. Ao todo, foi gasto cerca de R$ 1,6 milhão em recursos públicos e de empresas com economia mista. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desembolsou R$ 448 mil para a montagem da estrutura da Feira Nacional da Reforma Agrária, outra atividade ligada ao Congresso. A Abrapo e o MST têm relação próxima. A conta corrente da associação no Banco do Brasil aparece no site do movimento como destino de depósito para quem deseja assinar publicações como o jornal Sem Terra. A Petrobrás diz que os R$ 650 mil foram destinados porque a Mostra "alinha-se ao programa Petrobrás Socioambiental na linha dedicada à produção inclusiva e sustentável". Além do patrocínio para o evento, a estatal informou ainda que planeja bancar uma outra iniciativa da Abrapo, "para a produção e lançamento de CD, DVD e caderno de canções infantis no meio rural, como estímulo à preservação e difusão da cultura tradicional e popular brasileira". Este contrato tem valor de R$ 199 mil. Ressarcimento. A Frente Parlamentar da Agropecuária pediu ao Ministério Público que investigue os patrocínios e peça ressarcimento aos cofres públicos em caso de irregularidade. A bancada ruralista quer também aprovar um requerimento para convocar o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, para depor na Comissão de Agricultura da Câmara. A Caixa, que patrocinou a Mostra com R$ 200 mil, e o BNDES, que destinou R$ 350 mil, alegam que havia motivos comerciais para fazer o patrocínio. Os contratos foram assinados sem licitação. O Incra afirma não ter repassado recursos à Abrapo, sendo responsável apenas pela montagem da estrutura física do evento e pela infraestrutura de transporte de mercadorias dos produtores selecionados. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 26/02/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 26/02/2014))
topoAs escolas da rede estadual do Paraná estão recebendo desde o começo desta semana alimentos da agricultura familiar. Este ano o governo do estado já adquiriu R$ 47 milhões de alimentos de produtores r...((Portal Rural Centro/MS – 26/02/2014))
As escolas da rede estadual do Paraná estão recebendo desde o começo desta semana alimentos da agricultura familiar. Este ano o governo do estado já adquiriu R$ 47 milhões de alimentos de produtores rurais, que já começaram as entregas diretamente nas escolas. Com o investimento, 1,5 milhão de alunos são beneficiados com merenda de qualidade. Atualmente, a agricultura familiar corresponde a 50% dos produtos da merenda escolar do Paraná. Em 2014 serão servidas 15 mil toneladas de alimentos produzidos por agricultores que integram 136 cooperativas em todo o Paraná. No Colégio Estadual Papa João Paulo I, em Curitiba, a direção e a equipe da cozinha organizam com antecedência o estoque da merenda servida aos 1.300 alunos. “Fazemos a análise do estoque, o controle das datas de vencimento dos alimentos continuamente. O planejamento da merenda é fundamental”, contou a diretora Sônia Maria Czelusniaki. A organização contribui para que as merendeiras possam elaborar pratos nutritivos e sem desperdício. “Até pavê de bolacha a merendeira prepara quando ela percebe que o consumo de biscoito diminui. É feita uma adequação do cardápio para não sobrar ou faltar itens”, destacou Sônia. Os produtos da agricultura familiar são destaques da merenda, segundo a diretora. “Os alunos adoram as frutas e verduras e os pães que o colégio recebe dos agricultores. Eles aceitam bem e repetem o prato”, diz. BEM TEMPERADA - A qualidade da merenda é elogiada pelos alunos. “O lanche melhorou bastante. Temos muitas frutas e a comida é bem temperada”, disse o aluno do ensino médio, Luciano de Assis. Em meio a muita variedade e criatividade no cardápio, alguns alunos elegem o que mais gostam. Para Brenda da Silva Armstrong o risoto da escola é inigualável. “Meu prato preferido é o risoto. Ele é muito bom e sempre pego quando tem”, falou. Merendeira há 20 anos, Sônia Regina do Espírito Santo, afirmou que a cada ano a merenda escolar está melhor. “Sempre ouço elogios dos alunos sobre a comida. É gratificante. Com a agricultura familiar mandando alimentos frescos melhorou muito mesmo”, afirma ela. Toda semana as escolas recebem dos agricultores familiares frutas, sucos, hortaliças, leite, panificados, produtos de origem animal e os minimamente processados, como mel, doces, geleias, arroz, feijão, canjica, fubá, macarrão e molho de tomate. AVANÇO - Desde 2011, os recursos para a compra de alimentos da agricultura familiar aumentaram progressivamente. O Paraná é o único estado do Brasil que cumpre a meta de comprar 30% da alimentação escolar da agricultura familiar. “Esse crescimento nos investimentos significa uma garantia da qualidade na alimentação dos estudantes e também uma melhoria significativa da renda entre os agricultores”, disse a diretora de Infraestrutura e Logística da Secretaria da Educação, Márcia Stolarski. (Portal Rural Centro/MS – 26/02/2014)((Portal Rural Centro/MS – 26/02/2014))
topoAvaréResultado final ultrapassou R$ 440 mil na venda de 20 lotes de elite a R$ 22.380. O último evento da grade de leilões da ExpoNeloreAvaré, SP, foi o 7º Qualidade Nelore, transmitido pelo Canal Rur...((Portal DBO/SP – 25/02/2014))
AvaréResultado final ultrapassou R$ 440 mil na venda de 20 lotes de elite a R$ 22.380. O último evento da grade de leilões da ExpoNeloreAvaré, SP, foi o 7º Qualidade Nelore, transmitido pelo Canal Rural no sábado, 22 de fevereiro. Promovido por Luiz Roberto Correia Reche, José Carlos Grubisich e convidados, o remate ofertou 20 lotes, dos quais 18 fêmeas, um macho e uma prenhez. O resultado final deu em R$ 447.600, com média de R$ 22.380, com destaque de preço para Galdino Verdana, jovem reprodutor filho de Bitelo da SS, que teve 50% de seu passe comprado por exatos R$ 48 mil pelo nelorista Eros Carraro. A organização foi da Programa, para pagamentos em 24 parcelas. Os trabalhos ficaram a cargo do leiloeiro João Gabriel. (Portal DBO/SP – 25/02/2014)((Portal DBO/SP – 25/02/2014))
topoFoco da exposição foi vender animais classificados como elite e superior. Média geral fechou em R$ 26 mil. A primeira edição da ExpoNeloreAvaré, interior paulista, encerrou neste domingo, 23 de fevere...((Portal DBO/SP – 25/02/2014))
Foco da exposição foi vender animais classificados como elite e superior. Média geral fechou em R$ 26 mil. A primeira edição da ExpoNeloreAvaré, interior paulista, encerrou neste domingo, 23 de fevereiro, com faturamento de R$ milhões, obtidos na venda de 154 animais, à média geral de R$ 26.002. A exposição é a nova cara da Emapa, antiga mostra do município encabeçada pelo núcleo de criadores do Nelore, entidade também à frente da organização deste ano. Entre os eventos estavam as grifes já conhecidas das mostras locais, como a Nelore Fantástico, Tradição e Qualidade. O mote dos leilões, realizados no Parque Fernando Cruz Pimentel, foi o mercado de elite, sendo a maioria dos lotes compostos por fêmeas de linhagens renomadas em pista e prenhezes tope. Apenas um deles seguiu outro caminho. O 1º Angus Show, além de ser o único a ofertar taurinos, também foi exceção ao ofertar reprodutores e matrizes a campo ao preço médio de R$ 4.961 em 94 lotes. Nos demais, as vendas não passaram de 20 lotes, com médias que variaram de R$ 20 mil a R$ 73 mil. Sozinho, um dos remates foi o responsável por mais da metade da fatura final da mostra. Com 19 lotes vendidos, o 6º Leilão Tradição Nelore apurou mais de R$ 2,3 milhões. Nele, foram negociados animais da seleção de Sylvio Propheta, Luiz Roberto Reche, José Carlos Grubisich e Emiliano Sampaio, neloristas de carteirinha. O Tradição também foi destaque por vender o animal mais caro da exposição. Entre os quatro lotes mais disputados da sexta edição, estava Glade FIV Fort. VR, vendida junto com uma cria de Fadel TE Cruz Alta, por R$ 464 mil pelos criatórios Campininha e Verdana, que adquiriram 67% do lote. Pista A ExpoNeloreAvaré subsidiou a Expoinel Paulista, que contou com 686 animais, trazidos por 80 expositores da região. A Expoinel também recebeu outras raças bovinas como Guzerá, Angus e Santa Gertrudis, além das equinas Crioulo e Lusitano, que participaram do II Festival do Cavalo Lusitano de Avaré. O grande destaque foi para a Agropecuária Vila dos Pinheiros, que faturou 13 premiações, incluindo as categorias de grande campeã, campeã novilha maior e campeã fêmea adulta. Já o posto de melhor criador ficou, pela segunda vez consecutiva, com a Fazenda do Sabiá, que levou também o terceiro lugar como melhor expositor. (Portal DBO/SP – 25/02/2014)((Portal DBO/SP – 25/02/2014))
topoQuarteto promotor vende 15 lotes da raça durante a Faese, em Aracaju, SE. Na quinta-feira, 20 de fevereiro, o 5º Leilão Satisfação Guzerá, dos criadores Benício Cunha Cavalcanti, Marcus de Brito, João...((Portal DBO/SP – 25/02/2014))
Quarteto promotor vende 15 lotes da raça durante a Faese, em Aracaju, SE. Na quinta-feira, 20 de fevereiro, o 5º Leilão Satisfação Guzerá, dos criadores Benício Cunha Cavalcanti, Marcus de Brito, João Cavalcanti Neto e Sérgio Santana Menezes, faturou R$ 58.080 com a participação de convidados. As vendas ocorreram durante a 4ª Faese, Feira Agropecuária de Sergipe, realizada na capital Aracaju, no parque de exposições João Cleophas. Na pista foram comercializados 15 animais da raça, puros e padrão, pela média de R$ 3.872. Os machos renderam R$ 3.552 em 10 lotes e as fêmeas, apresentadas em cinco lotes, saíram a R$ 4.512 cada. (Portal DBO/SP – 25/02/2014)((Portal DBO/SP – 25/02/2014))
topoNovo foco de raiva bovina, desta vez em São Pedro do Sul, deixa pecuaristas e a Secretaria da Agricultura (Seapa) em alerta. Pelo menos 30 animais morreram no interior do município. O diagnóstico foi ...((Jornal Correio do Povo/RS – 26/02/2014))
Novo foco de raiva bovina, desta vez em São Pedro do Sul, deixa pecuaristas e a Secretaria da Agricultura (Seapa) em alerta. Pelo menos 30 animais morreram no interior do município. O diagnóstico foi confirmado após análise de material enviado para o Laboratório de Patologia da UFSM. Veterinário da inspetoria do município, Flory Coelho Filho relata que, logo após os óbitos, os técnicos identificaram uma casa abandonada com 34 morcegos hematófagos na localidade de Serra Alegre. Contudo, pelo comportamento dos animais, o refúgio não é a origem do foco. As buscas por cavernas em um raio de 10 quilômetros continuam. Hoje, técnicos do Núcleo de Combate à Raiva da Seapa estarão em Brochier para verificar novos casos. Neste mês, as equipes ainda confirmaram a morte de 13 bovinos em Taquari. Também foram confirmados focos em Venâncio Aires, Vale Verde e Rio Pardo. Frente ao avanço da doença, a Seapa emitiu alerta sanitário orientando os produtores a vacinarem os rebanhos nas regiões de risco, ou seja, localidades onde houver montanhas ou histórico de ataque de morcegos. Apesar de confiar na eficácia do plano de controle adotado, o governo avalia a possibilidade de tornar a vacina contra a raiva obrigatória ao rebanho bovino e equino. “É uma possibilidade que está em discussão”, ventila o coordenador do Programa Nacional de Controle da Raiva, Nilton Rossato. A principal dificuldade está em exigir a imunização de forma integral para o Estado, onde apenas algumas regiões sofrem ataques. “Não existe seguro mais barato do que a vacina”, salienta o veterinário Udo Erhardt. “Vacinar é importante, mas torná-la obrigatória precisa ser discutido”, pontua o presidente da Fetag, Elton Weber. O diretor da Farsul, Carlos Simm, se mostra mais favorável. “É um problema relativamente fácil de contornar com a vacina, que é uma solução simples, pois não é caro, e evita dano muito grande.” (Jornal Correio do Povo/RS – 26/02/2014)((Jornal Correio do Povo/RS – 26/02/2014))
topoO IEPEC – instituto de Estudos Pecuários prorrogou até a próxima sexta-feira, dia 28/o2, as inscrições para o Curso on-line “Manejo Racional de Bovinos: A Importância Econômica do Bem-Estar Animal”. O...((Portal Boi A Pasto/SP – 26/02/2014))
O IEPEC – instituto de Estudos Pecuários prorrogou até a próxima sexta-feira, dia 28/o2, as inscrições para o Curso on-line “Manejo Racional de Bovinos: A Importância Econômica do Bem-Estar Animal”. O curso, ministrado pelo médico veterinário Renato do Santos, abrange as categorias: Gado de corte, Abate, Bem estar animal, Características sensoriais da carne, Competitividade, Instalações, Manejo geral, Mercado e Produção de carne. É destinado a estudantes, pesquisadores e profissionais da área de Bem Estar Animal, bem como pecuaristas, gerentes, trabalhadores ligados direta ou indiretamente com a lida do gado, pessoas envolvidas com o transporte e abate de bovinos, e todos aqueles que desejam adquirir conhecimentos teórico-práticos sobre manejo racional e suas vantagens. O curso será totalmente on-line e terá duração de 48 horas-aula, dividido em nove vídeos-aula, com término previsto para 24 de março. (Portal Boi A Pasto/SP – 26/02/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 26/02/2014))
topoA expansão, que em 2013 havia sido de 19% em volume e 14% em receita, alcançou 11,7% em volume janeiro de 2014, uma notícia que nós já havíamos repercutido. Fiquei contente com aquilo. É bem interessa...((Portal Boi A Pasto/SP – 26/02/2014))
A expansão, que em 2013 havia sido de 19% em volume e 14% em receita, alcançou 11,7% em volume janeiro de 2014, uma notícia que nós já havíamos repercutido. Fiquei contente com aquilo. É bem interessante um canal como o Globonews destacar o agronegócio, nesse caso específico a pecuária de corte. Mas aí, no auge da minha empolgação, o George Vidor, jornalista especializado em economia e comentarista do programa, expôs a sua opinião sobre os motivos que levaram ao crescimento das nossas vendas externas. Segundo Vidor, a carne bovina brasileira, como é de maioria oriunda de animal Nelore, é uma carne com viés de saúde, principalmente porque a gordura facilmente se separa da carne. Isso é um verdadeiro absurdo. É um comentário que vai contra tudo o que é falado, discutido e trabalhado entre os pecuaristas de corte brasileiros. Não concordo em nenhum momento que o aumento da exportação de carne bovina é por conta disso. Pelo contrário. O aumento da exportação de carne bovina ocorreu porque o mundo precisa de carne e o Brasil é um grande produtor. Bem ou mal, é verdade, o país trabalhou para abrir esses mercados. A gente produz de forma eficiente, então a nossa carne é barata para o mundo. Por isso cresceram as exportações. Essa é a explicação. Não tem nada a ver com a carne de Nelore ser separada da gordura. Inclusive, nós escutamos todo santo dia especialistas dizerem que qualidade de carne está relacionada ao marmoreio (gordura entremeada no músculo) e acabamento de carcaça, que, por sua vez, depende de um plano nutricional tecnicamente organizado. O engenheiro agrônomo Roberto Barcellos, diretor da Beef&Veal, empresa de consultoria de projetos voltados à produção de carnes especiais, em depoimento à Rural Centro, também compartilhou a opinião de que nossas exportações estão em expansão por causa do preço. “É uma das mercadorias mais baratas do mundo”, reforçou Barcellos. O Barcellos entende que esse fato de a nossa carne ser produzida majoritariamente a pasto e ter menos gordura que a norte-americana, uruguaia ou argentina, nossos principais concorrentes, pode ser utilizado como estratégia mais para frente, quando brigaremos por mercados que pagam mais pela qualidade. “Agregar valor na carne produzida a pasto, que é a característica nossa, seria algo a ser estruturado para o futuro”, projetou. Na opinião do agrônomo, tanto quanto na minha, essa questão da carne saudável ainda não é explorada hoje e, por isso, não tem relação nenhuma com o aumento de exportações. O Roberto Barcellos lembrou ainda que a pouca cobertura de gordura hoje traz problemas para a indústria frigorífica. Altera o ph da carne, deixa a proteína escura, etc. Enfim, hoje a carne bovina brasileira ainda não é tida como uma carne de qualidade tanto quanto a carne uruguaia, argentina ou americana. Acredito que o Vidor deu um escorregão ao tecer esse comentário dele. A notícia boa fica por conta do espaço que o setor agropecuário ganha a cada dia mais na grande mídia. Por que será? Exportação de carne bovina no Brasil Nos gráficos abaixo, comparando 2013 com 2012, percebe-se que o crescimento em relação a receita – primeiro gráfico – ficou em 14% (US$ 6,65 bilhões contra US$ 5,84 bilhões). Em volume – segundo gráfico -, o plus chega a 19% (1,5 milhão de toneladas contra 1,25 milhão de toneladas). (Portal Boi A Pasto/SP – 26/02/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 26/02/2014))
topoO confinamento de bovinos não é essencial para o sucesso na pecuária, mas ajuda muito. Sucesso, grana, produtividade e racionalização. Na pecuária de corte tudo isso é possível, mas fica mais possível...((Portal Boi A Pasto/SP – 26/02/2014))
O confinamento de bovinos não é essencial para o sucesso na pecuária, mas ajuda muito. Sucesso, grana, produtividade e racionalização. Na pecuária de corte tudo isso é possível, mas fica mais possível com o confinamento de bovinos. O Encontro de Confinamento da Scot Consultoria, que já é tradição no mês de abril entre os confinadores, apresenta a cada ano algo diferente. Em 2014 inovamos o modelo de palestras, para tornar o evento ainda mais dinâmico e interativo. O Encontro acontecerá nos dias 23 e 24 de abril no Centro de Convenções de Ribeirão Preto-SP. No dia 25 de abril ocorrerá uma visita técnica opcional ao Confinamento Monte Alegre em Barretos-SP. Um dos palestrantes será o zootecnista Mateus Paranhos da Costa, doutor em psicobiologia pela Universidade de São Paulo. É professor assistente da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), pesquisador-visitante na Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e membro de Comitê Consultivo em Educação e Bem-Estar Animal da Comissão Europeia. Sua palestra abordará o tema “Problemas de manejo, o que se perde com isso?”. Para saber um pouco sobre a palestra, leia a entrevista que ele concedeu à organização do Encontro de Confinamento da Scot Consultoria: Como medir, monetariamente, os custos com um mau manejo dos animais no confinamento? Mateus Paranhos: Bem, esta é uma resposta complexa, pois envolve muitas abordagens, dentre elas: a) Falhas de manejo na formação de lotes para o confinamento: Isto pode atrasar o período de adaptação dos animais a este regime de criação, resultando em baixa ingestão, maior frequência de brigas e na expressão de sodomia, que por sua vez levam a ocorrência de maior variação individual no desempenho dos animais nas primeiras semanas de confinamento, podendo inclusive, resultar em maior número de animais que não se adaptam a nova condição de criação. b) Falhas no dimensionamento das estruturas do confinamento (espaço por animal, tamanho do cocho, fluxo de água nos bebedouros, etc.): Podem levar a baixo desempenho (em geral, em situações extremas) ou maior variação dentro do lote, com maiores diferenças de desempenho entre os animais classificados como “fundo” e “cabeceira”. Além disso, dependendo das condições climáticas, do tipo de solo e declividade do terreno, pode aumentar os problemas com poeira ou lama, que aumentam os riscos de doenças e baixo desempenho. c) Falhas de manejo no curral: Aumentam riscos de hematomas nas carcaças e de problemas de pH na carne. Além de tornar o trabalho mais difícil e arriscado, aumentando o risco de acidentes de trabalho. Qual a influência que o número de bovinos de um lote confinado exerce sobre o ganho de peso diário? Existe um número ideal de animais para esses lotes? Mateus Paranhos: Este é um tema que ainda não está bem estudado. Existem evidências na literatura cientifica de que o bovino é capaz de conhecer bem cada animal de seu grupo quando o número de animais no lote não é maior que 100, e que os bovinos têm muita dificuldade de conhecer a todos (e assim, estabelecer a hierarquia de dominância) quando o número de animais no lote é maior que 150. Não há estudos que confirmem isto em confinamento, mas a experiência prática indica que esses números fazem sentido. É um tema que precisa ser melhor estudado. Existem técnicas para minimizar a perda de peso resultante de um mau manejo no embarque de bovinos para o abate? Quais são elas? Mateus Paranhos: A perda de peso não é o problema mais comum decorrentes do mau manejo no embarque, embora ela possa acontecer, quando este manejo é muito mal feito. Os problemas mais frequentes são aumento da ocorrência de hematomas na carcaça, desidratação, extremo esforço físico dos animais, levando a problemas de hematomas nas carcaças e aumento no risco de acidentes (com os trabalhadores e os animais). Para minimizar esses riscos é aconselhável aplicar as boas práticas de manejo nas rotinas das fazendas, de forma a tornar os animais menos reativos aos humanos. Não basta melhorar apenas o manejo no momento do embarque. Animais menos reativos são mais fáceis de manejar e há menor risco de acidentes. Quais os principais tópicos que serão abordados na sua palestra? Mateus Paranhos: Trataremos das rotinas de manejo para recepção dos animais e formação dos lotes para o confinamento, acompanhamento dos animais durante o período de confinamento, rotinas de manejo no curral e, no final, daremos ênfase ao manejo de embarque. Acesse www.encontroconfinamento.com.br e veja todas as informações, ou ligue 17 3343 5111. (Portal Boi A Pasto/SP – 26/02/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 26/02/2014))
topoEm São Paulo, estabilidade para o preço da arroba do boi gordo na última sexta-feira (21/2). O preço referência ficou em R$119,00/@, à vista. Apesar disso, ocorrem negócios em valores mais altos. O ce...((Portal BeefWorld/SP - 25/02/2014))
Em São Paulo, estabilidade para o preço da arroba do boi gordo na última sexta-feira (21/2). O preço referência ficou em R$119,00/@, à vista. Apesar disso, ocorrem negócios em valores mais altos. O cenário é firme especialmente pela oferta restrita de animais, que vem forçando os frigoríficos a ofertarem valores mais altos pela arroba. As escalas de abate atendem três dias úteis, em média, sendo que alguns frigoríficos estão com animais comprados para apenas um dia. Além disso, os abates estão reduzidos. Boa parte das indústrias paulistas, na dificuldade em adquirir os animais, opera com maior ociosidade. O fraco escoamento dos estoques também motiva esta situação. No mercado atacadista de carne com osso, estabilidade. A carcaça do animal castrado está R$7,58 o quilo. As recentes altas foram repassadas esta semana para a carne desossada, fazendo com que a margem do frigorífico que realiza a desossa superasse novamente a da indústria que comercializa carne com osso. Expectativa de mercado firme em curto prazo. (Portal BeefWorld/SP - 25/02/2014)((Portal BeefWorld/SP - 25/02/2014))
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Na comparação com os preços da semana anterior, o mercado de reposição em Mato Grosso teve pequena valorização, segundo levantamento realizado pela Scot Consultoria. Na média de todas as categorias de machos anelorados pesquisados, a alta no estado foi de 0,6% em sete dias. Destaque para o bezerro desmamado (5,5@), que está cotado, em média, em R$740,00 por cabeça. O bezerro de ano (7@) e o boi magro (12@) também tiveram alta nos preços no período, de 1,3% e 0,8%, respectivamente. A única categoria que sofreu desvalorização foi o garrote (9,5@), que passou de R$990,00 para R$980,00/cabeça. Devido às chuvas mais regulares, as pastagens estão em melhores condições no estado, estimulando os pecuaristas. Outro fator que colabora para a alta nos preços é a oferta restrita de animais. (Portal Agronotícias/MT - 25/02/2014)((Portal Agronotícias/MT - 25/02/2014))
topoA estiagem prolongada e as altas temperaturas, que estão comprometendo as pastagens, podem fazer de 2014 um ano bastante difícil para a pecuária leiteira. A maior preocupação do setor é com a produção...((Portal Milk Point/SP – 25/02/2014))
A estiagem prolongada e as altas temperaturas, que estão comprometendo as pastagens, podem fazer de 2014 um ano bastante difícil para a pecuária leiteira. A maior preocupação do setor é com a produção de alimentos para o rebanho ao longo do período de seca, isso porque a falta de volumosos e o comprometimento da produção de grãos poderão alavancar os custos de produção. A seca acontece em um período positivo para o setor lácteo, que voltou a apresentar superávit na balança comercial, o que não acontecia desde 2008. De acordo com o presidente das comissões técnicas de Pecuária de Leite da FAEMG e da CNA, Rodrigo SantAnna Alvim, a situação é preocupante e a tendência é de queda na oferta de leite. "A maior preocupação do setor é a estiagem prolongada em plena safra, que já vem comprometendo, substancialmente, a produção de alimento para o período de seca. Neste ano, a situação está bem atípica e se o clima não mudar, muitos pecuaristas não vão conseguir alimentar os animais durante a entressafra. Se não tiver volumoso e o concentrado ficar mais caro, já que está prevista queda na oferta de grãos e a safrinha ainda nem foi plantada, vai ser um ano bastante difícil para a pecuária de leite", prevê. Ainda segundo Alvim, a queda na produção ocorre em um momento de recuperação das exportações brasileiras. A desvalorização do real frente ao dólar, que está em torno de R$ 2,38, favoreceu as negociações com o mercado internacional. Também contribuiu para o aumento dos embarques os preços no mercado externo, que estão firmes e atrativos, com a tonelada de leite em pó negociada em torno de US$ 5 mil. "É uma pena isso acontecer agora, quando o Brasil voltou a exportar lácteos. Em janeiro, foram movimentados com os embarques quase US$ 40 milhões e, no período, importamos um pouco, mas muito menos que exportamos, cerca de US$ 11 milhões. Essa movimentação é muito importante, já que desde 2008 não registrávamos superávit no setor lácteo", disse. A situação desfavorável para a produção de leite tem levado à recuperação dos preços pagos aos pecuaristas. Segundo Alvim, desde o final de 2013 foram registradas quedas expressivas nos valores do litro de leite, o que já era esperado pelo período de safra. Porém, com a oferta limitada, as indústrias já estão pagando um preço mais elevado pela matéria-prima. "Desde o final de 2013, o preço do leite recuou de uma média acima de R$ 1,10 para cerca de R$ 0,98 o litro, uma queda significativa. Ainda não temos dados reais de quanto será a interferência da estiagem na produção, mas a tendência de queda já está praticamente confirmada pelo posicionamento das indústrias, que estão pagando mais pelo produto no mercado spot. ? preciso que a indústria sinalize a alta agora, para que o pecuarista tenha segurança e invista, garantindo abastecimento no período de entressafra", disse. Investimentos Em relação aos investimentos por parte dos produtores, em 2013, com os preços do leite valorizados, os pecuarista tiveram condições de ampliar a capacitação, investiram na qualidade do rebanho, nas propriedades em questões de saúde e sanidade dos bovinos. Segundo Alvim, a tendência é investir cada vez mais no gerenciamento da atividade. "No país, vários projetos com foco na capacitação e melhoria da gestão estão em desenvolvimento. Neste ano, por exemplo, a CNA lançou a Faculdade CNA de Tecnologia, que vai formar profissionais voltados para o gerenciamento das propriedades, consultorias e assistência técnica. Também foi criado o Centro de Excelência do Leite, com sede em Goiás, onde serão formados técnicos de nível médio para atuar no campo", disse. (Portal Milk Point/SP – 25/02/2014)((Portal Milk Point/SP – 25/02/2014))
topoMinas Gerais deve ter uma queda de 20% na produção de leite no mês de fevereiro, em comparação ao mesmo período em 2013. Dias quentes e secos prejudicaram as pastagens, principal fonte de alimento do ...((Portal O Leite/SC - 25/02/2014))
Minas Gerais deve ter uma queda de 20% na produção de leite no mês de fevereiro, em comparação ao mesmo período em 2013. Dias quentes e secos prejudicaram as pastagens, principal fonte de alimento do gado e, com menos leite no mercado, o preço subiu. Chuva só veio depois de quase um mês de estiagem. O produtor de leite Reniton da Costa precisou diminuir o rebanho nos seus 30 hectares de pastagem em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Foram vendidas seis vacas. Das 21 vacas que sobraram, 17 vão para a ordenha. O produtor está tirando menos leite, mas economiza com a alimentação dos animais. Reniton recebe R$ 1 pelo litro, R$ 0,10 a mais do que em janeiro. Com a economia da ração, está valendo a pena. A Cooperativa Agropecuária de Uberlândia (CALU) recebe normalmente 160 mil litros de leite por dia, de 800 produtores da região. Em fevereiro registrou uma queda de 10% na captação. Com menos oferta, o preço médio pago ao produtor passou de R$ 0,95 centavos o litro para R$ 1,05. O preço mais alto não paga a conta de todos os produtores. Em Indianópolis, a produção de Carlos Galeno de Almeida caiu 20%. Com menos pasto, a alternativa foi aumentar a quantidade de ração. As vacas estão comendo dois quilos a mais de complemento alimentar por dia e o aumento do preço não paga o maior custo. De acordo com a Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, a maior queda na produção de leite foi nos municípios do norte e nordeste do estado. (Portal O Leite/SC - 25/02/2014)((Portal O Leite/SC - 25/02/2014))
topoO médico veterinário José de Lima Aragão, concluinte do curso de Doutorado na Universidade Federal de Rondônia (Unir), tendo em uma de suas teses o desenvolvimento da pecuária leiteira no Estado, reve...((Portal O Leite/SC -25/02/2014))
O médico veterinário José de Lima Aragão, concluinte do curso de Doutorado na Universidade Federal de Rondônia (Unir), tendo em uma de suas teses o desenvolvimento da pecuária leiteira no Estado, revela que aqui são produzidos 716,8 milhões de litros de leite por ano. Ao participar do programa "Campo e Lavoura", o doutorando apresentou gráficos e mapas, mostrando que o Brasil produz por ano 32, 3 bilhões de litros de leite e que Rondônia está colocada em 9º lugar, seguindo no vácuo de gigantes, como Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Bahia e Mato Grosso. O setor leiteiro movimenta no Brasil R$ 26, 7 bilhões anuais, enquanto Rondônia ostenta a maior bacia leiteira da região norte, gerando emprego e rendas para mais de 60 mil pessoas nas áreas rurais e urbanas que faz girar por ano no mercado financeiro algo em torno de R$ 456,5 milhões. Na federação brasileira são ordenhadas por ano uma média de 22,8 milhões de vacas, enquanto o jovem Estado de Rondônia realiza o mesmo processo com 857,6 mil vacas, apresentando uma produção diária de 2,2 milhões de litros de leite/dia. Importância social Tendo em vista sua importância econômica e social, o rebanho bovino de Rondônia com 12,2 milhões de cabeças de bovinos, sendo que 3,7 milhões pertencem à pecuária leiteira. Para beneficiar essa produção, segundo, José de Lima Aragão, o Estado conta com cerca de 74 indústrias com inspeção municipal, estadual e federal, que atestam a qualidade do leite rondoniense, que abastece os estados do Acre, Roraima, Amazonas e norte de Mato Grosso. O restante é transformado em queijos, requeijão, mussarella e compotas que são comercializados no centro-sul do País. O mercado interno consome pouco mais de 18% de toda a produção de lácteos industrializados no Estado. Ainda de acordo com José de Lima Aragão, toda essa produção é feita por produtores rurais ligados à agricultura familiar que somam em torno de 40 mil famílias que tem como renda básica a exploração leiteira em suas propriedades. Pois é sabido, segundo ele, que o Estado possui 110 mil propriedades rurais e que 93% destas estão abaixo de 200 hectares. Em assim sendo, pelo que reza o Código Florestal, só podem ser explorados 100 hectares, o que por via de consequência em 100 hectares, as culturas cultivadas se restringem à agricultura familiar, a exemplo do leite. Por isso que se fala que Rondônia tem a melhor distribuição de terras no País, tendo em vista que das 110 mil propriedades 101 mil são constituídas de pequenas áreas exploradas pela agricultura familiar. O doutorando afirma que o governador Confúcio Moura caminha no rumo certo, incentivando as políticas públicas na direção das atividades que venham em beneficio da agricultura familiar, permitindo que elas permaneçam no campo e evitando o êxodo rural. Assim, ainda, segundo ele, pode ser contido o engrossamento das favelas nas grandes cidades. (Portal O Leite/SC -25/02/2014)((Portal O Leite/SC -25/02/2014))
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