Notícias do Agronegócio - boletim Nº 101 - 27/02/2014 Voltar

Pró-Genética agora é política pública, destaca ABCZ

O acordo de cooperação técnica entre a ABCZ, Asbraer (Associação Brasileira das Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural) e o Governo Federal, através do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuá...((Portal Boi A Pasto/SP – 27/02/2014) (Portal Página Rural/RS – 26/02/2014) (Portal Boi Pesado/SC – 26/02/2014))


O acordo de cooperação técnica entre a ABCZ, Asbraer (Associação Brasileira das Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural) e o Governo Federal, através do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e do MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) que torna o Pró-Genética um programa federal já foi firmado por todas as partes envolvidas. O acordo contempla estratégias públicas que visam disponibilizar aos produtores rurais material genético superior e com isso propiciar aumento na produtividade do rebanho nacional e consequente melhora na renda e na qualidade de vida das famílias que vivem no campo e trabalham com pecuária. Entre os objetos do acordo estão listados itens referentes a ampliação do Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino Brasileiro nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe, Paraíba, Pará, Tocantins, Mato Grosso, Goiás, São Paulo e Distrito Federal; apoio a divulgação e implantação e implementação do Programa em nível federal; promoção de seminários para produtores e treinamento de técnicos para sensibilizar as pessoas sobre o uso de material genético melhorador para o aumento de competitividade nas cadeias produtivas da carne e do leite; além de promover intercâmbio de conhecimento e capacitação. “O Pró-Genética tem tudo para mudar a vida do pequeno e do médio pecuarista do Brasil pois conta com trabalho de ponta e capilaridade técnica em todas as regiões do pais, além de criadores conceituados para fornecer os touros melhoradores na mesma proporção. Com a assinatura desse convênio de cooperação técnica o Governo Federal mostra que tem a mesma opinião e acredita no Programa como uma ferramenta de política social para o campo.”, diz o diretor do Comitê Gestor do Pró-Genética, Rivaldo Machado Borges Junior. (Portal Boi A Pasto/SP – 27/02/2014) (Portal Página Rural/RS – 26/02/2014) (Portal Boi Pesado/SC – 26/02/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 27/02/2014) (Portal Página Rural/RS – 26/02/2014) (Portal Boi Pesado/SC – 26/02/2014))

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Melhoramento genético simplificado de Gado Zebu

Com apenas alguns cliques, criadores participantes do PMGZ-Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos - têm acesso a informações essenciais para orientá-las no processo seletivo. Seja através dos r...((Revista Animal Business/RJ – Janeiro. 14 – pg 40/41))


Com apenas alguns cliques, criadores participantes do PMGZ-Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos - têm acesso a informações essenciais para orientá-las no processo seletivo. Seja através dos relatórios periódicos, ou da consulta de ferramentas como as "Tendências Genéticas", a melhoria do rebanho pode estar ao alcance de todos. A tecnologia chegou ao campo definitivamente para somar. No caso específico do melhoramento genético, a tecnologia proporciona ao criador a possibilidade de acesso às informações mais relevantes sobre seu rebanho em apenas alguns cliques, otimizando assim, o processo seletivo de modo geral. Internet Neste contexto, a internet pode ser considerada a principal parceira do criador, especialmente, daqueles que participam do PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos) Através do site das Comunicações Eletrônicas da ABCZ, no link Sumário de Touros, o a pode acessar os gráficos das tendências e genéticas de seu rebanho, acompanhar a evolução de seus animais e, a partir destas informações, tomar decisões para melhorar os índices rebannho a partir das características disponibilizadas pelo programa (Peso 120 dias - Efeito Peso 120 - Efeito Direto, Total Maternal 120 dias, Peso Desmama, Total Maternal Desmama, Peso Sobreano, Ganho Pós-Desmama, Idade ao 1º parto e Perímetro Escrotal ao Sobreano). A dica da Assessora do PMGZ, Bruna Hortolani, é que o criador fique atento ao comparativo "Raça X Rebanho", disponível na área das Tendências Genéticas. Através desta ferramenta é possível comparar o rebanho com a média nacional em relação a cada uma das características disponibilizadas e assim verificar se aquela característica está evoluindo ou não e quanto está evoluindo. Erro comum Bruna lembra que um erro comum no processo de seleção é o criador escolher os touros para acasalamento observando apenas o fato destes reprodutores estarem no topo do ranking do Sumário. "O fato de o touro apresentar o melhor iABCZ não quer dizer que ele será a opção ideal para o seu rebanho. Outro erro bastante usual é escolher o touro pela acurácia. O criador precisa entender que a acurácia não é uma medida de qualidade e sim de confiabilidade. Os animais com DEPs altas e acurácias altas, apresentam maior confiabilidade, portanto devem ser mais utilizados do que os animais com altas DEPs, porém com baixas acurácias. Os demais touros também devem ser utilizados mas em menor intensidade, como medida de segurança dos resultados. Por isso, é importante que o criador esteja atento às DEPs destes touros e, após uma a avalição do rebanho, verificar o reprodutor que irá agregar em cada característica a ser melhorada", explica Bruna. A consulta pela internet também facilita a tomada de decisão do criador no momento do acasalamento. "No sistema do PMGZ, existem filtros onde é possível eliminar as opções indesejadas dos acasalamentos, como por exemplo, em relação ao grau de consanguinidade, bem como definir apenas animais que estejam dentro de um patamar em relação ao iABCZ", esclarece a assessora do PMGZ. Como acessar Atualmente, estão disponíveis no Sistema de Avaliação Genética apenas os gráficos com as tendências relacionadas aos rebanhos com aptidão de corte. Para acessar, o criador deve entrar no link das Comunicações Eletrônicas, disponível no site da ABCZ (www.abcz.org.br). fazer o login com senha, clicar em Sumário de Gado de Corte e, em seguida, no link "Tendências Genéticas", explica o superintendente Técnico Adjunto de Melhoramento Genético da ABCZ, Carlos Henrique Cavallari Machado. Em breve, a ABCZ deve disponibilizar este tipo de consulta também para os animais participantes do programa com aptidão leiteira. Atendimento exclusivo Para esclarecer dúvidas, orientar e aproximar os criadores do melhoramento genético, a ABCZ criou um Serviço de Atendimento exclusivo aos participantes do PMGZ. Todos os técnicos de campo da ABCZ estão aptos a esclarecer qualquer dúvida em relação ao PMGZ, porém, caso o criador prefira pode entrar em contato também com a zootecnista Bruna Hortolani, responsável pela assistência aos criadores participantes do programa. (Revista Animal Business/RJ – Janeiro. 14 – pg 40/41)((Revista Animal Business/RJ – Janeiro. 14 – pg 40/41))

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Suinocultura alimenta boas expectativas para 2014

Em novembro do ano passado, aconteceu em Cuiabá, Capital do Mato Grosso, o Congresso dos Veterinários Especialistas em Suinocultura – Abraves 2013 e também o 1º Fórum de Discussão da Suinocultura do C...((Jornal O Presente Rural/PR – Fevereiro. 14))


Em novembro do ano passado, aconteceu em Cuiabá, Capital do Mato Grosso, o Congresso dos Veterinários Especialistas em Suinocultura – Abraves 2013 e também o 1º Fórum de Discussão da Suinocultura do Centro-Oeste. Enquanto o primeiro evento apresentou questões técnicas, abrangendo temas de saúde, nutrição e bem-estar de suínos, o segundo reuniu lideranças para discutir temas a respeito da cadeia produtiva de suínos, como os desafios de políticas públicas para o setor, a relação do setor com o meio ambiente, a política sanitária como estratégia de desenvolvimento do segmento, além de estratégias de infraestruturas e o cenário do mercado para os próximos anos. Mais do que discutir as questões apenas localmente, na extensão geográfica do Centro-Oeste, os dois eventos serviram de ponto de encontro para lideranças do setor do Brasil inteiro. A oportunidade serviu, ainda, para uma avaliação do que foi 2013 e projetar planos e expectativas sobre 2014, que são as melhores possíveis. Os presidente de associações de criadores projetam 2014 ainda melhor que o ano que passou, com aumento de consumo estimulado pelos grandes acontecimentos do ano no Brasil, a Copa do Mundo, e as eleições nacionais. Além disso, os dirigentes apresentaram pontos vulneráveis do setor no país e recomendaram cautela: excesso de consumo em um ano pode refletir em recessão no ano seguinte. (Jornal O Presente Rural/PR – Fevereiro. 14)((Jornal O Presente Rural/PR – Fevereiro. 14))

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“Queremos fomentar a modernização da suinocultura goiana”

O presidente da Associação Goiana de Suinocultores (AGS), Euclides Costenaro, pondera que o Centro-Oeste tem um grande potencial produtivo, com vários pontos fortes, inclusive para a suinocultura. Ele...((Jornal O Presente Rural/PR – Fevereiro. 14))


O presidente da Associação Goiana de Suinocultores (AGS), Euclides Costenaro, pondera que o Centro-Oeste tem um grande potencial produtivo, com vários pontos fortes, inclusive para a suinocultura. Ele menciona que, a atividade só vem a acrescentar para a região e comenta o caso dos dejetos de suínos, que no Sul se torna um grande problema, mas no Centro Oeste é um grande benefício. Em algumas áreas, as terras são muito ácidas e há pouca matéria orgânica para estruturar o solo e, assim, a suinocultura agrega muito valor para a melhoria da qualidade da terra. Costenaro cita que há produção abundante de grãos para fomentar a suinocultura, baixando os custos de produção. Menciona, ainda, o Fundo Constitucional do Centro-Oeste, que facilita o acesso a crédito e tem fomentado o setor, permitindo a implantação de granjas muito mais modernas e tecnificadas, sendo adequadas ao bem-estar animal e também com relação a exigências ambientais. “O Centro- Oeste é o grande celeiro da suinocultura brasileira”. Ele menciona, ainda, que está no Centro-Oeste uma das primeiras granjas que têm o que há de mais moderno em bem-estar animal, conforme exigências internacionais, ainda que não estejam sendo cobradas no Brasil. E com o crescimento recente da atividade na região, todas as novas granjas já são instaladas dentro de novos conceitos de produção. ENTRAVES O otimismo é muito grande, pontua Costenaro. Porém, ele lembra que a logística ainda é um problema porque é grande a distância dos centros consumidores e dos portos exportadores. Mas, mesmo com a morosidade dos investimentos dos governos, a expectativa é de que em cerca de cinco anos, a região poderá estar mais longe do mar, porém mais próxima da Europa e outros países consumidores. “A tendência é termos no futuro uma logística bem mais barata, que vai aumentar nossa competitividade”. O presidente menciona que em Goiás a produção maior da suinocultura é através de produtores integrados, cerca de 75%, que está bastante tecnificada, já que é um sistema mais recente. Contudo, a produção integrada tem cerca de 50% de granjas antigas e, portanto, desatualizadas, que precisam passar por revitalização. “Queremos fomentar a modernização da suinocultura goiana”. (Jornal O Presente Rural/PR – Fevereiro. 14)((Jornal O Presente Rural/PR – Fevereiro. 14))

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Vendas do setor supermercadista cresceram 4,5% em janeiro de 2014

As vendas reais do setor supermercadista cresceram 4,5% em janeiro, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado mensalmente pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras, São Paulo/SP). ...((Portal Feed&Food/SP - 26/02/2014))


As vendas reais do setor supermercadista cresceram 4,5% em janeiro, de acordo com o Índice Nacional de Vendas, divulgado mensalmente pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras, São Paulo/SP). A alta se deu na comparação de janeiro de 2014 com janeiro de 2013. Já as vendas reais do setor apresentaram queda de -20,85% na comparação de janeiro de 2014 com o mês anterior, dezembro de 2013. Esses índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE. Em valores nominais, as vendas do setor apresentaram queda de -20,41% em relação ao mês anterior e, quando comparadas a janeiro do ano anterior, alta de 10,33%%. Como se trata do primeiro mês do ano, no acumulado, as vendas cresceram os mesmos 10,33%. De acordo com o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda, as vendas de janeiro foram muito positivas. “O setor de supermercados iniciou 2014 muito bem. Um dos fatores que contribuiu para o aumento das vendas foi o crescimento da massa de rendimento médio real do trabalhador, que em janeiro deste ano aumentou 3,3% na comparação com janeiro do ano passado”, explica. Honda lembra que apesar do setor ter tido um ótimo resultado e crescido 5,36% em vendas no ano de 2013, o desempenho no mês de janeiro de 2013 foi baixo. “No inicio do ano passado as vendas começaram a crescer de forma mais lenta e só ganharam maior ritmo a partir de julho, beneficiadas pela redução do ritmo da inflação de alimentos e também pelo impacto da desoneração da cesta básica, uma grande conquista da Abras e do setor para os consumidores”, afirma. Abrasmercado. Em janeiro, o Abrasmercado cesta de 35 produtos de largo consumo, pesquisada pela GFK e analisada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Abras, apresentou alta de 1,15% em relação a dezembro de 2013, passando de R$ 360,35 para R$ 364,51. Na comparação com janeiro de 2013, o Abrasmercado apresentou crescimento de 4,47%. Os produtos com maiores altas em janeiro, na comparação com dezembro, foram: cebola (16,40%), carne traseiro (6,63%), arroz (4,29%), leite em pó integral (2,64%). As maiores quedas foram impulsionadas por farinha de mandioca (-4,68%), leite longa vida (-4,17%), tomate (-3,79%) e queijo mussarela (-3,07%). Em janeiro, na comparação com o mês anterior, a cesta da região Centro-Oeste apresentou a maior alta, registrando 2,67% com o valor de R$ 337,09. (Portal Feed&Food/SP - 26/02/2014)((Portal Feed&Food/SP - 26/02/2014))

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Exportações de ovinos vivos caem na Austrália em 2013

De acordo com os últimos dados do Australian Bureau os Statistics, as exportações de ovinos vivos alcançaram 1,97 milhão de cabeças em 2013, 13% a menos que no ano anterior. Kuwait comprou 876.004 cab...((Portal FarmPoint/SP - 26/02/2014))


De acordo com os últimos dados do Australian Bureau os Statistics, as exportações de ovinos vivos alcançaram 1,97 milhão de cabeças em 2013, 13% a menos que no ano anterior. Kuwait comprou 876.004 cabeças a mais no período de 12 meses, 24% a mais que no ano anterior, enquanto as vendas a Qatar aumentaram 5%, para 560.762 cabeças. As exportações à Jordânia (287.792 cabeças) caíram 12%, enquanto as vendas aos Emirados Árabes Unidos (99.795 cabeças) e Omã (58.476 cabeças) aumentaram. O porto de Fremantle exportou o maior volume de ovinos vivos em 2013, (1,6 milhão de cabeças) – um declínio de 8% com relação ao ano anterior -, enquanto as vendas de Portland mais que dobraram, totalizando 263.927 cabeças. Com relação ao caprinos vivos, as exportações em 2013 aumentaram 21% comparado ao ano anterior, para 75.107 cabeças. A Malásia, maior mercado para caprinos vivos da Austrália, recebeu diretamente 55.398 cabeças (6% a menos que em 2012), com 16.778 cabeças adicionais enviadas via Cingapura. As exportações de caprinos para Brunei aumentaram em quase três vezes com relação ao ano anterior, para 1.777 cabeças. O estado de New South Wales forneceu o maior número de caprinos vivos em 2013, 44.558 cabeças (20% a mais que no ano anterior), enquanto as exportações de South Austrália foram de 25.732 cabeças, 8% a mais que no ano anterior. Mais de 95% das exportações de caprinos em 2013 foram feitas via aérea. (Portal FarmPoint/SP - 26/02/2014)((Portal FarmPoint/SP - 26/02/2014))

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SC: Avicultores farão protesto nesta quarta-feira em Forquilhinha

Os avicultores da região voltam a protestar contra o não cumprimento do acordo firmado com a JBS Alimentos no final do ano passado. Nesta quarta-feira, ao meio-dia, os criadores irão se concentrar em ...((Portal AveWorld/SP - 25/02/2014))


Os avicultores da região voltam a protestar contra o não cumprimento do acordo firmado com a JBS Alimentos no final do ano passado. Nesta quarta-feira, ao meio-dia, os criadores irão se concentrar em frente da unidade de Forquilhinha em uma manifestação que terá como símbolos a presença de aves e travesseiros com penas. De acordo com presidente da Associação dos Avicultores, Emir Tezza, que representa 783 avicultores em 27 municípios do Sul do Estado, todas as promessas feitas pela empresa não foram cumpridas e os avicultores continuam sofrendo as perdas e problemas financeiros com os aviários. “Eles acordaram a volta às atividades de pelo menos 14 trabalhadores, mas apenas quatro voltaram; prometeram melhorar o preço de R$ 0,45 para R$ 60 a 80 centavos, mas não estão pagando. Como não bastasse essa falta de respeito, com o forte calor de mais de 40 graus no mês de janeiro, tivemos inúmeras perdas de aves, uma média de 300 por trabalhador e, em alguns casos a morte de 2.500 aves de um único produtor e a empresa queriam pagar os prejuízos, o que fez em função da nossa pressão”, explica. Segundo ele, foi solicitada uma reunião com a JBS ainda sem nenhuma resposta. (Portal AveWorld/SP - 25/02/2014)((Portal AveWorld/SP - 25/02/2014))

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Ministro defende patrocínio para MST

Para Carvalho, estatais apoiaram produção ao financiar entidade ligada ao movimento. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, defendeu ontem o patrocínio de órgãos do governo ...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 27/02/2014))


Para Carvalho, estatais apoiaram produção ao financiar entidade ligada ao movimento. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, defendeu ontem o patrocínio de órgãos do governo ao 6.º Congresso do Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), realizado há 10 dias em Brasília. Carvalho classificou de “ideológicas e políticas” as revelações de que Caixa Econômica Federal, BNDES e Petrobrás haviam patrocinado uma feira agroecológica realizada durante o congresso, comparou o financiamento ao que é dado a feiras agropecuárias em todo o País e disse que o governo continuará ajudando o movimento. O congresso, que durou cinco dias, terminou com um conflito entre representantes do movimento e policiais militares em frente ao Palácio do Planalto, mas Carvalho afirmou que o problema não foi iniciado pelo MST. No dia seguinte, a presidente Dilma Rousseff recebeu cerca de 30 representantes do movimento. “A Caixa Econômica, o BNDES e qualquer órgão público financiaram simplesmente o apoio à produção legítima de agricultores que estão contribuindo muito para a melhoria da qualidade do produto que chega à mesa do brasileiro”, afirmou o ministro ao chegar ao Itamaraty para um evento sobre política externa. “E vamos seguir fazendo, seja com agronegócio,financiando em centenas de milhões por ano,seja financiando a agricultura familiar. É disso que se trata. O resto é tentativa de uso ideológico e político de uma ação que, ao nosso juízo, é legítima.” Ontem,o Estado revelou que a Petrobrás patrocinou a Mostra Nacional de Cultura Camponesa, realizada dentro do 6.º Congresso Nacional do MST, com R$ 650 mil. Na segunda-feira, o jornal publicou que a Caixa e o BNDES colaboraram com um total de R$ 550 mil para o evento,por meio de patrocínios para a Associação Brasil Popular(Abrapo). O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ainda aplicou R$448,1 mil para montar a estrutura da feira agroecológica. Para o ministro, é um dever do governo financiar ações que estimulem a“ organização da cidadania e da produção” e é próprio de um governo democrático fazê-lo. “Portanto,nós repelimos qualquer tentativa de dizer que estamos financiando a baderna ou a violência”, disse. Segundo Carvalho, o governo considera o MST legítimo e não o vê como um mal.“Eu quero dizer de maneira clara que não se pode confundir o MST com baderneiros. O MST não é um movimento de baderneiros, é um movimento legítimo e responsável por uma realização importante no País no processo de reforma agrária e, mais do que isso, hoje responsável pela produção de alimentos orgânicos, em cooperativa, em todo o País. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 27/02/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 27/02/2014))

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Governo estuda mudanças no edital da ferrovia da soja

Apesar de ter recebido aval do Tribunal de Contas da União (TCU), o governo ainda estuda mudanças importantes para lançar o edital de licitação da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), que da...((Jornal Valor Econômico, Brasil/SP – 27/02/82014))


Apesar de ter recebido aval do Tribunal de Contas da União (TCU), o governo ainda estuda mudanças importantes para lançar o edital de licitação da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), que dará partida às novas concessões do setor. Duas alternativas estão sendo avaliadas para destravar o leilão da Ferrovia da Soja, como é conhecido o trecho de 1.527 quilômetros, entre os municípios de Lucas do Rio Verde (MT) e Campinorte (GO). Uma das opções é antecipar mais receitas da estatal Valec ao vencedor da concorrência, nos cinco primeiros anos de concessão, do que o anunciado originalmente. Outra possibilidade é aumentar a taxa de retorno do projeto - fixada em 8,5% ao ano. As duas alternativas têm um propósito claro: jogar para cima a tarifa-base do leilão e torná-la mais atrativa aos investidores privados. O governo considera que, após as determinações do TCU, essa tarifa ficou "achatada" e ainda coloca em risco o sucesso da disputa. Em dezembro, ao fazer a primeira análise, o tribunal reduziu de R$ 6,3 bilhões para R$ 4,7 bilhões o valor estimado das obras da Fico. Para o governo, esse orçamento inviabilizava a concessão da ferrovia. Por isso, houve um pedido de reconsideração ao TCU, que foi acatado parcialmente. O órgão de controle deixou de falar em valores, mas manteve algumas restrições. Ao refazer suas planilhas, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) estimou as obras em R$ 5,4 bilhões, para atender às exigências do tribunal. Para o governo, há dúvidas se esse orçamento é suficiente para bancar a construção. Até agora, o Palácio do Planalto acredita na entrada de um ou dois grupos - formados por empreiteiras e tradings do agronegócio - no leilão da ferrovia. Esse número está longe dos oito a dez consórcios que se apresentaram para os últimos leilões de rodovias, no fim de 2013, mas é considerado satisfatório para "testar" o novo modelo de concessões. Às vésperas da campanha eleitoral, no entanto, ninguém quer correr o risco de ficar sem propostas na licitação e dar munição aos críticos da presidente Dilma Rousseff. Por isso, a ordem no Planalto é redobrar o cuidado e afastar totalmente a hipótese de "vazio" no leilão, antes de lançar a versão definitiva do edital. Quanto mais alto o valor estimado da obra - termo conhecido como "capex" no jargão do mercado -, maior a tarifa-base. Para viabilizar esse aumento, uma das formas estudadas é mexer na antecipação de recebíveis da Valec pelo grupo que arrematar a concessão. No novo modelo, a estatal garante a compra de 100% dos direitos de uso da ferrovia, eliminando o risco de demanda da futura operadora. Quando anunciou as regras das concessões, o governo havia prometido antecipar 15% das receitas da futura concessionária durante as obras, antes mesmo da entrada em operação das novas ferrovias. Agora, pode-se usar uma brecha do decreto presidencial nº 8.129 - publicado em outubro do ano passado para afastar o chamado "risco Valec" - a fim de incluir os gastos com a operação e a manutenção da ferrovia nos primeiros recebíveis. Com isso, o governo acha que poderia adiantar entre 20% e 25% do valor total das obras ao vencedor do leilão, dando mais atratividade à disputa. Parece pouca coisa, mas, como lembra um assessor presidencial, "o dinheiro na mão hoje vale bem mais do que o dinheiro amanhã". A outra possibilidade é elevar a taxa interna de retorno (TIR) do projeto. Ela foi calculada em 8,5% ao ano e é superior aos índices fixados para as rodovias (7,2%). Essa medida seria capaz, em uma canetada e sem risco de objeção no TCU, de aumentar imediatamente os valores envolvidos na concessão. Ela só tem um inconveniente: pode se tornar uma referência para futuros leilões e trazer novamente à tona uma disputa com a iniciativa privada, em torno desses números, o que gerou bastante desgaste ao Planalto no ano passado e já havia sido superada. Por isso, ela tem menos chance de prosperar. De qualquer forma, nenhuma decisão será tomada sem consulta à presidente Dilma. Enquanto ela não decidir, o edital continuará na gaveta. (Jornal Valor Econômico, Brasil/SP – 27/02/82014)((Jornal Valor Econômico, Brasil/SP – 27/02/82014))

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Conab cortará, mais uma vez, estimativa para a safra de grãos

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) voltará a reduzir sua estimativa para a produção brasileira de grãos nesta safra 2013/14. Os técnicos da autarquia vinculada ao Ministério da Agricultura ...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 27/02/82014))


A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) voltará a reduzir sua estimativa para a produção brasileira de grãos nesta safra 2013/14. Os técnicos da autarquia vinculada ao Ministério da Agricultura ainda estão realizando pesquisas de campo para determinar o tamanho do ajuste, mas já é praticamente certo que o levantamento que será divulgado no dia 12 de março sinalizará um volume total menor que o previsto atualmente, sobretudo por conta das adversidades climáticas que têm afetado lavouras de soja no Paraná e em Mato Grosso. No levantamento que divulgou no início de fevereiro, a Conab estimou a produção de grãos do país em 193,6 milhões de toneladas, ante as 196,7 milhões projetadas em janeiro e as 186,9 milhões do ciclo 2012/13. Se confirmado, o volume previsto representará um novo recorde. Para a soja, carro-chefe do campo nacional, a Conab ajustou o cálculo para 90 milhões de toneladas, 300 mil a menos que em janeiro e volume 10,4% superior ao apurado na temporada anterior. Ainda que as informações preliminares enviadas pelos técnicos da Conab indiquem uma redução das chuvas em Mato Grosso e o aumento da umidade do solo em regiões produtores do Paraná e do Rio Grande do Sul, os problemas das últimas semanas tendem a provocar um corte na estimativa para a colheita de soja de entre 300 mil e 2 milhões de toneladas - ou seja, a colheita ficará projetada entre 88 milhões e 89,7 milhões de toneladas. E já há previsões privadas mais pessimistas. O banco Pine, por exemplo, ontem divulgou que já trabalha com 86,5 milhões. Como afetaram a colheita de soja, as fortes chuvas que caíram em importantes polos mato-grossenses também atrasaram o plantio do milho safrinha, cuja produção também deverá ser revista pela Conab. No levantamento divulgado no início de fevereiro, a safrinha do cereal foi projetada em 42,8 milhões de toneladas, 7,2% menos que no ciclo anterior, e a produção total de milho foi estimada em 75,5 milhões de toneladas, queda de 6,8% em igual comparação. Tais ajustes estão sendo esperados com ansiedade pelo mercado, uma vez que as intempéries brasileiras têm colaborado para oferecer sustentação às cotações da soja no país e no exterior. "Ainda faltam informações claras sobre o impacto do clima, mas também há outros motivos que têm ajudado as cotações a subir", diz Sterling Smith, analista do Citigroup em Chicago. "Em primeiro lugar, a demanda internacional parece estar aquecida para essa época do ano, quando normalmente são registrados mais cancelamentos de compras [sobretudo por parte da China, maior país importador de soja em grão do mundo]. Além disso, os investidores estão aproveitando para lucrar com as recentes altas do grão", disse. Segundo Pedro Dejneka, da PHDerivativos Consultoria, o mercado está avaliando de forma "equivocada" os reais impactos do clima no Brasil. Ontem, na bolsa de Chicago, os contratos futuros do grão voltaram a subir por conta das preocupações com a produção em Brasil e Argentina. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 27/02/82014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 27/02/82014))

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Oferta mista integra agenda da Faese

Vacas leiteiras e equinos dividem tatersal durante em exposição sergipana. Os criadores Francisco Queiroz, Ângelo Lucciola Neto, Gilberto Ramos e Lafayete Sobral promoveram na sexta-feira, 21 de fever...((Portal DBO/SP – 26/02/2014))


Vacas leiteiras e equinos dividem tatersal durante em exposição sergipana. Os criadores Francisco Queiroz, Ângelo Lucciola Neto, Gilberto Ramos e Lafayete Sobral promoveram na sexta-feira, 21 de fevereiro, o Leilão Raçador Criador & Balde Cheio. O evento integrou o bloco de leilões da 4º Faese, Feira Agropecuária de Sergipe, na capital Aracaju. Nos lotes estavam, animais leiteiros e equinos. Do primeiro grupo saíram 22 lotes das raças Gir, Girolando, Guzerá e Holandês. Para eles, os preços ficaram entre R$ 3.600 e R$ 10 mil. Nos equinos, dois cavalos, um Mangalarga registrou R$ 6.900 e um Paint Horse foi negociado por R$ 8.100. (Portal DBO/SP – 26/02/2014)((Portal DBO/SP – 26/02/2014))

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Chuva e baixa oferta encarecem reposição do rebanho em MT

A reposição do rebanho está mais cara em Mato Grosso, de acordo com levantamento da Scot Consultoria. Com a chegada da chuva, a pastagem melhorou e estimulou pecuaristas. E a oferta de animais é restr...((Portal Midia News/MT – 26/02/2014))


A reposição do rebanho está mais cara em Mato Grosso, de acordo com levantamento da Scot Consultoria. Com a chegada da chuva, a pastagem melhorou e estimulou pecuaristas. E a oferta de animais é restrita, mais um fator de sustentação dos preços. Na média de todas as categorias de machos, a alta foi de 0,6% em sete dias. Destaque para o bezerro desmamado (5,5 arrobas), cotado, em média, a R$ 740 por cabeça. O bezerro de ano (7 arrobas) e o boi magro (12 arrobas) também tiveram alta nos preços no período, de 1,3% e 0,8%, respectivamente. A única categoria que sofreu desvalorização, de acordo com a Scot Consultoria, foi o garrote (9,5 arrobas), que passou de R$990 para R$980 por cabeça. Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) reforçam o cenário de sustentação dos preços. Nas dez categorias pesquisadas pela instituição, a alta média é de 0,75% na semana passada. O destaque de alta foi o tourinho nelore, que acumulou valorização de 3,09% na mesma comparação. O valor chegou a R$ 4,637 mil por cabeça. Boi gordo No mercado de boi gordo em Mato Grosso, as cotações têm sido pressionadas tanto pelo lado da oferta quanto da demanda, segundo o Imea. Na oferta, os frigoríficos estão com dificuldades em adquirir animais para abate por causa da pouca disponibilidade. E a procura pela carne bovina está aquecida. Na semana passada, a arroba atingiu o valor de R$ 100,69 por arroba, a maior média semanal da série histórica do Imea. A alta foi de 1,03% em relação ao preço da semana anterior. A vaca gorda aumentou 1,41% e chegou à média semanal de R$ 93,41 por arroba. (Portal Midia News/MT – 26/02/2014)((Portal Midia News/MT – 26/02/2014))

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Produtores de leite de Jacareí terão encontro com presidente da Girolando nesta quarta

Para conhecer a realidade dos produtores de leite e ouvir suas reivindicações, a diretoria da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando inicia nesta quarta-feira (26/02/14) uma série de encontr...((Portal Milk Point/SP – 26/02/2014))


Para conhecer a realidade dos produtores de leite e ouvir suas reivindicações, a diretoria da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando inicia nesta quarta-feira (26/02/14) uma série de encontros com os associados nos estados que contam com Escritórios Técnicos Regionais (ETRs). A primeira reunião será na cidade de Jacareí (SP) na noite desta quarta-feira e terá a presença do presidente da Girolando Jônadan Ma, do vice-presidente Nelson Ariza, do diretor Luiz Carlos Rodrigues e do superintendente Técnico Leandro Paiva. Eles apresentarão aos associados o plano de ação para 2014 e ouvirão as sugestões e as reivindicações para melhoria dos serviços prestados na região. Amanhã, a diretoria reunirá com os colaboradores do ETR de Jacareí para conhecer o trabalho desenvolvido pela unidade e também apresentar as ações da nova gestão. A segunda visita está agendada para o dia 5 de março, no ETR de Belo Horizonte (MG), com as presenças do presidente Jônadan Ma, dos diretores Luiz Carlos e Olavo de Resende e Leandro Paiva. Já no dia 6 de março a reunião será no ETR de Itaperuna (RJ) e terá a participação do diretor Odilon, do presidente e do superintendente Técnico. Outra medida adotada pela diretoria é que cada ETR terá um diretor responsável. Já foram definidos os responsáveis por cada unidade, com exceção de Recife. São eles: ETR Campo Grande - Ronan Rinaldi de Souza Salgueiro ETR Belo Horizonte- Olavo de Resende Barros Júnior ETR Jacareí - Nelson Ariza ETR Itaperuna - Odilon de Rezende Barbosa Filho ETR Goiânia - João Domingos Gomes dos Santos As informações são da Assessoria de Imprensa da Girolando. (Portal Milk Point/SP – 26/02/2014)((Portal Milk Point/SP – 26/02/2014))

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Seca australiana pode encarecer a carne ainda mais

Rick Britton é da quinta geração de uma família de criadores de gado bovino. Não estranha, portanto, os períodos de seca sofridos por sua fazenda de 200 mil hectares no norte do Estado de Queensland. ...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 27/02/82014))


Rick Britton é da quinta geração de uma família de criadores de gado bovino. Não estranha, portanto, os períodos de seca sofridos por sua fazenda de 200 mil hectares no norte do Estado de Queensland. Mas uma seca brutal que já dura dois anos na Austrália, terceiro maior país exportador de carne bovina do mundo, vem amplificando as preocupações de que a alta dos preços mundiais do produto poderá alcançar níveis ainda maiores. "O solo se transformou em uma paisagem lunar, com o capim reduzido a pedaços esparsos de tufos negros", diz Britton, que é prefeito do distrito de Boulia, que tem 600 habitantes. "Com a escassez de pasto nos últimos 18 meses, não tivemos alternativa a não ser reduzir nosso rebanho de 7,4 mil para 4 mil cabeças". O ano passado foi o mais quente na Austrália desde que o país faz esse tipo de acompanhamento, e a seca está levantando questões em torno da viabilidade da pecuária em regiões de Queensland, que tem quase metade do rebanho do país, que chega a 27 milhões de bovinos. O quadro climático australiano coincidiu com uma grave seca em Estados produtores de gado dos EUA, o que gera um aperto mundial de oferta num momento de crescimento acelerado da demanda chinesa. Ontem, o governo australiano respondeu aos apelos dos pecuaristas e aprovou a liberação de 320 milhões de dólares australianos (US$ 288 milhões) para socorrer os criadores afetados pela seca. "Alguns de vocês podem se sentir inclinados a dizer essa é uma concessão especial para os pecuaristas; mas não, [o fenômeno] se assemelha a uma catástrofe natural", afirmou o primeiro-ministro do país, Tony Abbott. O nível de assistência concedida aos agricultores na Austrália é relativamente baixo, já que os subsídios correspondem a 2% da receita bruta gerada pelo segmento, bem menos do que oferecem EUA e União Europeia. Mas o pacote de crédito barato concedido agora é politicamente controverso, porque a coalizão Liberal-Nacional está seguindo uma agenda de políticas públicas que tem como slogan "fim à era dos benefícios sociais" e recentemente se recusou a ajudar montadoras. As entidades que representam pecuaristas comemoraram o pacote, mas a maioria reconhece que a saúde futura da atividade australiana depende da volta das chuvas em Queensland. "Cerca de 70% de Queensland e metade de Nova Gales do Sul foram declarados em estado de seca", afirma Dale Miller, do grupo de lobby AgForce Queensland. Com uma pequena possibilidade de crescimento de capim, os pecuaristas são obrigados a comprar ração para seus animais. A seca também eleva o custo dos grãos usados como ração, o que deixa aos criadores poucas opções a não ser mandar parte de seus animais para o abate para reduzir os custos. "A seca tem sido tão grave que os criadores tiveram de esperar até três meses para ter acesso aos abatedouros, que estão operando a plena capacidade", diz Miller. Os abates no trimestre encerrado em dezembro alcançou o recorde de 2,2 milhões de animais, 15% mais que em igual período de 2012. No intervalo, foi produzido um volume recorde de 596 mil toneladas de carne bovina, enquanto as exportações de boi em pé cresceram 230%, para 275 mil toneladas, sempre em relação ao quarto trimestre de 2012. Essa alta na produção ameaçou reduzir os preços do gado e da carne no mercado local em 2013. Mas o crescente apetite da China por carne vermelha ajudou a amortecer o impacto da seca sobre os criadores e produtores australianos. No ano passado, os embarques australianos de carne bovina à China saltaram para 155 mil toneladas, ante 30 mil em 2012 - ou quase 50% do volume total importado pelos chineses. "Os consumidores chineses comem quantidades relativamente pequenas de carne bovina, mas eles são 1,3 bilhão e tendem a continuar compradores no futuro", diz Tim McRae, economista da empresa de marketing e pesquisa agropecuária Meat & Livestock Australia. A forte demanda em parte da Ásia e as restrições na oferta produziram uma alta de 6% dos preços mundiais do gado entre junho e dezembro de 2013, segundo o Rabobank. A instituição prevê que as limitações na ponta da oferta sustentarão os preços neste começo de 2014. Nos EUA, maior produtor mundial de carne bovina, uma seca também aguda nos Estados de Texas e Califórnia reduziram a 87 milhões seu número de cabeças de gado - menor nível desde 1951. Isso elevou os preços da carne bovina americana e levaram o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) a projetar uma queda de 5% no consumo do produto ao longo deste ano. McRae prevê que a queda das exportações australianas poderá impulsionar ainda mais as cotações mundiais. "A Austrália é um grande exportador mundial, e, se houver chuva, os criadores vão manter seus animais e começarão a recompor seus rebanhos", diz McRae. "Isso exercerá pressões sobre os preços da carne bovina." Em algumas das áreas afetadas pela seca de Queensland e Nova Gales do Sul, há sinais de que um abrandamento da seca pode estar a caminho. Nesta semana, choveu no distrito de Boulia. "As chuvas que tivemos na noite de ontem são um bom começo", diz Britton. "Se tivermos um volume de chuvas realmente bom no mês que vem ou nos próximos um ou dois meses, os criadores vão recompor seus rebanhos". (Tradução de Rachel Warszawski) (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 27/02/82014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 27/02/82014))

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Carne in natura está mais perto dos EUA

O Brasil deve começar a exportar carne bovina in natura para os Estados Unidos ainda neste semestre, disse ontem o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Marcelo Junqueira...((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 27/02/82014))


O Brasil deve começar a exportar carne bovina in natura para os Estados Unidos ainda neste semestre, disse ontem o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Marcelo Junqueira. (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 27/02/82014)((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 27/02/82014))

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Arroba volta a subir e vai a R$ 122 em São Paulo

Os frigoríficos foram ao mercado ontem para comprar bois e formar estoques de carne para o Carnaval. O resultado foi uma alta da arroba para R$ 122 no mercado paulista, conforme pesquisa da Informa Ec...((Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 27/02/2014))


Os frigoríficos foram ao mercado ontem para comprar bois e formar estoques de carne para o Carnaval. O resultado foi uma alta da arroba para R$ 122 no mercado paulista, conforme pesquisa da Informa Economics FNP. Em 30 dias, a arroba de boi gordo subiu 5%. (Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 27/02/2014)((Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 27/02/2014))

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Tocantins é destaque nacional em índice de vacinação antiaftosa

Os estados de Tocantins, Goiás e Mato Grosso alcançaram os maiores índices de vacinação contra a febre aftosa nas duas etapas anuais de 2013, ultrapassando 99% do rebanho imunizado. O índice vacinal d...((Portal Rural Centro/MS – 27/02/2014))


Os estados de Tocantins, Goiás e Mato Grosso alcançaram os maiores índices de vacinação contra a febre aftosa nas duas etapas anuais de 2013, ultrapassando 99% do rebanho imunizado. O índice vacinal do rebanho brasileiro alcançou 97,5% no ano passado, ultrapassando o resultado de 2012 que foi de 97,3%. Os dados são da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa). De acordo com o presidente da Adapec, Marcelo Aguiar Inocente, os altos índices vacinais são reflexo do compromisso de toda cadeia produtiva tocantinense que não tem medido esforços para colaborar com a manutenção sanitária do rebanho. “O nosso rebanho de bovinos e bubalinos supera oito milhões de cabeças, temos uma carne de qualidade que pode ser exportada para mais de 130 países e uma economia consolidada que tem atraído grandes investidores”, ressalta. Na primeira etapa da campanha realizada em maio de 2013, o índice vacinal foi de 99,14%, na segunda etapa realizada em novembro foram imunizados 98,93% do rebanho em idade vacinal, com isso a média anual foi de 99,03%. “Devido aos excelentes resultados conseguimos a mudança na estratégia de vacinação da extinta zona tampão e com isso unificar o calendário vacinal de todo o Tocantins”, afirmou o responsável pelo Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, João Eduardo Pinto Pires, Zona livre Atualmente, o Brasil reconhece como zona livre de febre aftosa com vacinação áreas de 22 estados (sendo sete do Nordeste e o Pará apenas em 2013) e o Distrito Federal. A campanha e todo trabalho realizado pelo governo são fundamentais para impedir a reintrodução da doença no território. Santa Catarina é a única Unidade da Federação classificada como zona livre de aftosa sem vacinação. (Portal Rural Centro/MS – 27/02/2014)((Portal Rural Centro/MS – 27/02/2014))

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Alta qualidade de animais é destaque na primeira exposição da Angus em 2014

Começou aquecida a temporada anual de exposições e leilões chancelados da Associação Brasileira de Angus. Neste último final de semana, na pista de julgamentos do Parque de Exposições Dr. Fernando Cru...((Portal Boi A Pasto/SP – 27/02/2014))


Começou aquecida a temporada anual de exposições e leilões chancelados da Associação Brasileira de Angus. Neste último final de semana, na pista de julgamentos do Parque de Exposições Dr. Fernando Cruz Pimentel, em Avaré (SP), o que se viu foi o melhor da genética Angus vinda dos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais. Ao final do julgamento das 30 categorias de machos e fêmeas de argola o juiz argentino Ariel Macagno falou da dificuldade em fazer as escolhas, devido à alta qualidade dos animais trazidos a Avaré. “São animais excelentes. Todos os animais com qualidade de grandes campeões. Fico contente em ver que no Brasil se conduz um trabalho de melhoramento genético tão bom”, disse o juiz, antes de anunciar os grandes campeões entre todos os machos e fêmeas que vieram à pista. O destaque entre as fêmeas foi a vaca Lavínia da Fumaça TE 750, de propriedade da Agropecuária Fumaça, de Paranapanema (SP), que levou o título de Grande Campeã. “Para nós é um título muito importante. Retornamos à criação de Angus faz apenas dois anos e esta matriz já é um fruto do nosso trabalho. É sinal de que estamos no caminho certo”, disse o proprietário da Agropecuária Fumaça, Eduardo Braga. O título de Reservada de Grande Campeã foi para a Reconquista TE2060 traição Pucará Quebracho, de propriedade da Fazenda Reconquista, de José Paulo Dornelles Cairoli, de Alegrete (RS), seguida da ASD1117 Carrasco Aghata, da Casa Branca Agropastoril, propriedade de Paulo de Castro Marques, de Fama (MG), eleita como Terceira Melhor Fêmea. Entre os machos o título de Grande Campeão ficou com Maya CAT300 Impávido Eleutério Lana, da parceria de Zuleika Borges Torrealba e Fábio Gomes e Fabiana Gomes, Cabanha da Maya, de Bagé (RS). “Estamos muito satisfeitos com o prêmio. Sobretudo porque o exemplar campeão é filho de um touro nosso da cabanha. O que mostra o quanto estamos evoluindo como produtores de boa genética. É um resultado importante também por ser a primeira do ano. E vamos buscar evoluir mais, buscar a excelência”, destaca Guilherme Borela, médico veterinário da Cabanha da Maya. Dobradinha para a Reconquista Agropecuária e Agropecuária Fumaça que também faturam os títulos de Reservado Grande Campeão e Terceiro Melhor Macho, respectivamente, com os touros Reconquista TE2098 Tande Brand N. Quebracho, e Nero da Fumaça 794. “Os criadores estão de parabéns. O nível de qualidade dos animais inscritos impressionou e isso é um indício de que este ano os prêmios dos ranking de criadores e expositores serão muito disputados, o que é excelente para a raça, que só ganha com a evolução genética constante dos rebanhos”, pontua o presidente da Angus, Paulo de Castro Marques. Remate Aquecido A exposição de Avaré marcou também a abertura do calendário anual de remates chancelados da Angus, com a realização do Leilão Avaré Angus Show, organizado pela Casa Branca Agropastoril, em parceria com a VPJ Pecuária, Agropecuária 3E, Agropecuária Fumaça e Agropecuária ECO Angus. O remate levou à pista uma seleção de matrizes prenhes ou com bezerro ao pé e de touros com idade média de 22 meses. Todos animais rústicos, ideais para a produção a campo. Ao todo foram vendidos 94 animais, em um remate ágil e com boas médias para um início de temporada. O valor médio para as matrizes ofertadas girou em torno dos R$ 5 mil. Já entre os machos que vieram à pista o valor médio obtido foi de R$ 12.5 mil. “Foi um remate bom, com bastante liquidez. Sinal de que conseguimos entender o que o mercado demanda e trazer uma seleção compatível com a procura. O foco foram exemplares de produção, prontos para trabalhar em diversas regiões do País e para agregar produtividade aos planteis”, pontua Paulo de Castro Marques, proprietário da Casa Branca Agropastoril e Presidente da Associação Brasileira de Angus. (Portal Boi A Pasto/SP – 27/02/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 27/02/2014))

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MT: Expectativa é de forte demanda para carne bovina no ferido

A demanda está aquecida e as expectativas são de melhora com a chegada do feriado prolongado da próxima semana. Outro fato do mercado mato-grossense é que os cortes do traseiro estão sem demanda nas g...((Portal Boi Pesado/SC – 26/02/2014))


A demanda está aquecida e as expectativas são de melhora com a chegada do feriado prolongado da próxima semana. Outro fato do mercado mato-grossense é que os cortes do traseiro estão sem demanda nas gôndolas dos supermercados e açougues de Cuiabá (MT), o que tem gerado um aumento na demanda pelos cortes do dianteiro desossado. Prova disso são as valorizações no dianteiro com osso no atacado que, com uma demanda maior vinda do varejo cuiabano, apresentou reajustes nos preços. Se comparado o preço desse corte com osso no atacado na primeira cotação de janeiro/14 com o preço da semana atual, verifica-se um aumento de 16,69%; em relação à semana anterior a variação positiva foi de 7,87%. Para a indústria o cenário torna-se positivo, já que mesmo pagando mais pela matéria-prima - média R$ 100,00/@ - ela tem vendido seus produtos a preços melhores, repassando uma parte de seus custos ao varejo. (Portal Boi Pesado/SC – 26/02/2014)((Portal Boi Pesado/SC – 26/02/2014))

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BRF avalia vender parte da área de lácteos

Empresa pretende sair do negócio de leite longa vida, de baixas margens de lucro; marca Batavo deve ser mantida. Parceria com grupo internacional também é avaliada pela empresa comandada pelo empresár...((Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 27/02/2014))


Empresa pretende sair do negócio de leite longa vida, de baixas margens de lucro; marca Batavo deve ser mantida. Parceria com grupo internacional também é avaliada pela empresa comandada pelo empresário Abilio Diniz A gigante de alimentos BRF procura parceiros para a sua divisão de lácteos e avalia também a venda parcial do negócio. Segundo a Folha apurou, o objetivo da empresa é focar o segmento de margens mais altas, como queijos e refrigerados, e sair do leite longa vida. A companhia, que é dona das marcas Sadia e Perdigão, informou ontem que "estuda alternativas estratégicas para a divisão de lácteos, inclusive a formação de parcerias ou a alienação parcial de tais ativos a terceiros". No mercado de leite e derivados, a BRF detém as marcas Batavo e Elegê. A Batavo, que recebeu os principais investimentos nessa área, deve ser mantida. Já a marca Elegê, que é forte no Sul do país e muito ligada ao negócio de longa vida, pode ser vendida. A empresa contratou o banco de investimentos Itaú BBA para tentar encontrar um parceiro internacional que ainda não está presente no Brasil e possa agregar know-how e tecnologia aos produtos refrigerados. A francesa Lactalis, por exemplo, já andou pesquisando o mercado brasileiro. Ainda não há expectativas de valores nem decisão tomada, mas a tendência é que a empresa venda o segmento de leite longa vida e continue com derivados. Além de apresentar demanda crescente no Brasil, produtos como queijos e iogurtes têm sinergia com outros alimentos refrigerados vendidos pela companhia. Diferentemente do mercado de processados, no de lácteos a BRF tem um longo caminho para chegar perto da líder Nestlé, e uma parceria seria o caminho mais rápido. Caso opte pela venda do negócio de leite longa vida, a tarefa não será fácil. Não há muitas empresas interessadas nesse mercado, devido à sua baixa rentabilidade. Sob o comando do empresário Abilio Diniz, a BRF está focando seus esforços em incrementar suas margens de lucro e já vinha reduzindo a participação do leite longa vida na receita. Em novembro, vendeu as operações em carne bovina para o frigorífico Minerva. (Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 27/02/2014)((Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 27/02/2014))

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Calor traz problemas para a pecuária leiteira

A estiagem prolongada e as altas temperaturas, que estão comprometendo as pastagens, podem fazer de 2014 um ano bastante difícil para a pecuária leiteira. A maior preocupação do setor é com a produção...((Portal Boi A Pasto/SP – 27/02/2014))


A estiagem prolongada e as altas temperaturas, que estão comprometendo as pastagens, podem fazer de 2014 um ano bastante difícil para a pecuária leiteira. A maior preocupação do setor é com a produção de alimentos para o rebanho ao longo do período de seca, isso porque a falta de volumosos e o comprometimento da produção de grãos poderão alavancar os custos de produção. A seca acontece em um período positivo para o setor lácteo, que voltou a apresentar superávit na balança comercial, o que não acontecia desde 2008. De acordo com o presidente das comissões técnicas de Pecuária de Leite da FAEMG e da CNA, Rodrigo Sant Anna Alvim, a situação é preocupante e a tendência é de queda na oferta de leite. “A maior preocupação do setor é a estiagem prolongada em plena safra, que já vem comprometendo, substancialmente, a produção de alimento para o período de seca. Neste ano, a situação está bem atípica e se o clima não mudar, muitos pecuaristas não vão conseguir alimentar os animais durante a entressafra. Se não tiver volumoso e o concentrado ficar mais caro, já que está prevista queda na oferta de grãos e a safrinha ainda nem foi plantada, vai ser um ano bastante difícil para a pecuária de leite”, prevê. Ainda segundo Alvim, a queda na produção ocorre em um momento de recuperação das exportações brasileiras. A desvalorização do real frente ao dólar, que está em torno de R$ 2,38, favoreceu as negociações com o mercado internacional. Também contribuiu para o aumento dos embarques os preços no mercado externo, que estão firmes e atrativos, com a tonelada de leite em pó negociada em torno de US$ 5 mil. “É uma pena isso acontecer agora, quado o Brasil voltou a exportar lácteos. Em janeiro, foram movimentados com os embarques quase US$ 40 milhões e, no período, importamos um pouco, mas muito menos que exportamos, cerca de US$ 11 milhões. Essa movimentação é muito importante, já que desde 2008 não registrávamos superávit no setor lácteo”, disse. A situação desfavorável para a produção de leite tem levado à recuperação dos preços pagos aos pecuaristas. Segundo Alvim, desde o final de 2013 foram registradas quedas expressivas nos valores do litro de leite, o que já era esperado pelo período de safra. Porém, com a oferta limitada, as indústrias já estão pagando um preço mais elevado pela matéria-prima. “Desde o final de 2013, o preço do leite recuou de uma média acima de R$ 1,10 para cerca de R$ 0,98 o litro, uma queda significativa. Ainda não temos dados reais de quanto será a interferência da estiagem na produção, mas a tendência de queda já está praticamente confirmada pelo posicionamento das indústrias, que estão pagando mais pelo produto no mercado spot. Preciso que a indústria sinalize a alta agora, para que o pecuarista tenha segurança e invista, garantindo abastecimento no período de entressafra”, disse. Investimentos Em relação aos investimentos por parte dos produtores, em 2013, com os preços do leite valorizados, os pecuarista tiveram condições de ampliar a capacitação, investiram na qualidade do rebanho, nas propriedades em questões de saúde e sanidade dos bovinos. Segundo Alvim, a tendência é investir cada vez mais no gerenciamento da atividade. (Portal Boi A Pasto/SP – 27/02/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 27/02/2014))

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RS: Produtor de leite não quer saber de disputa de entidades

Enquanto as entidades ligadas ao setor reforçam suas estratégias na disputa criada em torno do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), uma pergunta legítima vem de quem tem papel fundamental nesta equação: o...((Portal Milk Point/SP – 26/02/2014))


Enquanto as entidades ligadas ao setor reforçam suas estratégias na disputa criada em torno do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), uma pergunta legítima vem de quem tem papel fundamental nesta equação: o produtor. Como fica no meio dessa controvérsia? Afinal, as mais de 120 mil famílias envolvidas na produção gaúcha são as maiores interessadas em ver crescer não apenas o volume, mas também a remuneração. Enquanto ficam discutindo, o produtor segue recebendo um valor muito baixo pelo litro de leite. Duvido que uma pessoa consiga se manter sem ter outra atividade, com o valor atual pago – desabafa um produtor de Vacaria, na região dos Campos de Cima da Serra. Na ponta da língua, estão os argumentos do quanto recebe e do quanto gasta para manter a produção de leite com um plantel de 25 vacas sendo que a pecuária de leite não é sua única ocupação. Na conta das despesas, itens como ração, preparação da pastagem, de inverno e de verão, vacinação do gado, entre outros. A produção caiu cerca de 40% por causa das pastagens secas – diz, sobre os efeitos do clima. Tem razão o produtor. Divergências quanto à forma pensada para desenvolver o setor precisam ser resolvidas da melhor forma possível, mas sem prejudicar nenhum dos envolvidos no processo, em especial aqueles que são responsáveis pela garantia da matéria-prima. O objetivo tem de estar acima dos meios e não o contrário. Nesta quarta-feira se encerra o prazo previsto pelo estatuto para que entidades ausentes no ato de criação do IGL manifestem o desejo de aderir à entidade – 15 dias após a assembleia, que foi realizada no último dia 11. É o caso do Sindicato da Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado, que optou que não participar, da Federação da Agricultura do Estado, que se reúne na quinta para debater o tema, e da CCGL. (Portal Milk Point/SP – 26/02/2014)((Portal Milk Point/SP – 26/02/2014))

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Vaca geneticamente modificada produz leite que não provoca alergia

O problema afeta cerca de 3% das crianças no primeiro ano de vida. A novidade foi anunciada por cientistas empresa AgReserch e da Universidade de Waikato, na Nova Zelândia. Os pesquisadores conseguira...((Portal O Leite/SC – 26/02/2014))


O problema afeta cerca de 3% das crianças no primeiro ano de vida. A novidade foi anunciada por cientistas empresa AgReserch e da Universidade de Waikato, na Nova Zelândia. Os pesquisadores conseguiram desenvolver uma vaca que produz leite sem a proteína beta-lactoglobulina. Essa substâncias (que não existe no leite humano) é a responsável por desencadear alergia. Para obter esse resultado, os cientistas acrescentaram material genético para "atrapalhar" a produção, via RNA. "Nas amostras de leite provenientes da vaca transgênica, não foi detectado nenhum traço de beta-lactoglobulina", afirma o estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Science (PNAS). O especialista Keith Campbell, da Universidade de Nottingham, afirma que o desafio é ver até quando a modificação genética se mantém, seja na própria vaca transgênica e na descendência dela."A técnica é muito interessante. O risco, na minha opinião, é zero. Se (a modificação genética) fosse venenosa, o animal já estaria morto", verificou ele. (Portal O Leite/SC – 26/02/2014)((Portal O Leite/SC – 26/02/2014))

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