Durante 10 dias o Parque Fernando Cruz Pimentel, localizado na estância turística de Avaré, SP, foi palco de uma importante mostra de animais que reuniu entre equinos e bovinos, exemplares de planteis de zebuínos guzerá e nelore. O rebanho de maior representatividade foi o nelore que entrou para pista de julgamento com 749 animais aspados e 60 mochos. Os jurados oficiais da ABCZ que atuaram em Avaré foram Rafael Mazão, Lucyana Queiroz e Lourenço Botelho. As oportunidades comerciais da exposição reuniram cerca de 100 lotes de animais e material de alta genética da raça nelore nos leilões Qualidade Nelore (Agropec. Verdana e Faz. Campininha), Tradição Nelore (Faz. Espinhaço, Faz. Campininha, Agropec. Verdana e HRO) e Nelore Fantástico (Fazenda Marino e Nelore Gilbertoni). E no segmento educativo foi promovido o “I Curso de morfologia e avaliação para escolha e seleção de reprodutores e matrizes nelore”, oficializado pela ABCZ. Durante três dias os instrutores trabalharam em módulos contemplando aulas teóricas, praticas e esclarecimento de dúvidas. O presidente do Núcleo Nelore de Avaré, Amauri Gouveia, falou do balanço positivo da mostra: “Apesar de termos o nome Expo Nelore Avaré, devemos ressaltar que a contribuição das demais raças como os cavalos crioulos e lusitanos, os bovinos europeus e o guzerá nos proporcionaram foi muito interessante. As pistas ficaram bonitas e repletas de criadores acompanhando os julgamentos realizados simultaneamente, além disso, presenciamos também uma integração muito gostosa com todos os participantes. Em Avaré gaúchos, mineiros, paulistas e paranaenses estiveram lado a lado dividindo alegrias e experiências com seus plantéis”. Ele reforçou que a primeira Expo Nelore organizada pelo Núcleo confirmou a importância de Avaré no calendário de exposições ranqueadas como uma das maiores e melhores da raça nelore no estado de São Paulo e possivelmente do Brasil. (Portal Pagina Rural/RS – 24/02/2014)((Portal Pagina Rural/RS – 24/02/2014))

Uma disputa por mercado nos segmentos de carnes in natura e processados no país levou as gigantes JBS e BRF a ocupar o horário nobre da TV, disparado o mais caro, atrás de novos consumidores e de fortalecimento de marca. BRF, dona da marca Sadia, e JBS, dona da Seara, começaram, no último domingo, um enfrentamento mais direto com o início da veiculação da nova campanha da Seara, estrelada pela apresentadora Fátima Bernardes. Também no domingo, minutos após a propaganda da Seara, a JBS colocou no ar a primeira campanha do cantor Roberto Carlos para a marca Friboi. Na mesma noite, a BRF veiculou o seu filme publicitário sobre o frango com a marca Sadia e também a campanha repaginada batizada "Juvenal". No domingo anterior, no "Programa do Faustão", a BRF já tinha anunciado seu "frango produzido sem hormônios". Somadas, as marcas Seara, Friboi e Sadia têm ocupado três minutos do horário nobre (considerando o tempo total de seus comerciais veiculados), no intervalo da programação noturna na TV Globo. A BRF, com a marca Sadia, tem duas inserções de 30 segundos (diferentes filmes) e a JBS, outras duas campanhas principais (Seara e Friboi) que somam dois minutos. Os custos desses três minutos, somando as três marcas, é de R$ 2,8 milhões - são cerca de R$ 470 mil por meio minuto do horário nobre da Globo, apurou o Valor. Multiplica-se essa soma pelo número de veiculações e se calcula o tamanho do desembolso. As empresas não informam o número de veiculações por dia. Com a Friboi, a JBS quer virar sinônimo da categoria de carnes, diz Márcio Oliveira, presidente da Lew LaraTBWA, agência da marca. "Esse era um segmento sem marcas fortes, sem qualquer lembrança de nomes de empresas na cabeça do consumidor. Começamos a criar isso do zero", disse Oliveira. Por isso, os investimentos no nome Friboi, no formato de campanhas institucionais, devem continuar neste ano - as primeiras ações na mídia começaram em abril de 2013, com o ator Tony Ramos. Com Roberto Carlos, isso deve ganhar nova força. A agência não informa o montante investido nas ações. "Não divulgamos valores por uma questão estratégica, mas vamos continuar investindo em mídia como no ano passado, ou até mais", disse na semana passada o presidente da JBS, Wesley Batista. "Precisamos que o consumidor, na hora da compra, lembre da marca. Isso não acontece com investimentos só de alguns meses. É preciso que a compra do produto da marca vire hábito", afirmou Oliveira. Desde o início da campanha com Tony Ramos, a marca ampliou a venda para 10 mil pontos adicionais - a JBS soma cerca de 100 mil pontos hoje - e o plano é ter mais 10 mil pontos em 2014. Segundo Batista, as campanhas de marketing com as marcas Friboi e Seara devem contribuir para elevar o crescimento estimado de 20% na receita líquida global da JBS em 2014. No terceiro trimestre de 2013, o faturamento líquido da companhia foi de R$ 24,2 bilhões. De acordo com o presidente da Lew LaraTBWA, entre abril e dezembro (período da campanha com Tony Ramos), as vendas de carnes da JBS aumentaram 16% - resultado que, na avaliação da agência, tem relação com as ações de mídia. "Desde o início da campanha temos visitado supermercados e percebemos que pelo menos outras sete marcas de carne passaram a identificar seus nomes nas embalagens refrigeradas. É um sinal de reação do segmento, de que há uma disputa por mercado". Segundo ele, a JBS tem 25% do mercado de carnes no país. No caso da Seara, a estratégia da JBS é diferente. A marca era um nome já presente na casa dos consumidores em certas linhas, mas na análise de especialistas era pouco atuante e envelheceu ao longo dos anos. A marca passou a ser da JBS em junho de 2013, quando a empresa comprou a Seara Brasil da Marfrig, que se desfez do ativo por conta do endividamento elevado. "Antes do lançamento da nova campanha, o portfólio [da Seara] foi repaginado. Com isso feito, recebemos um briefing do cliente com o objetivo de fazer um trabalho focado na mulher contemporânea, que trabalha e ainda cuida da família. Lembramos da Fátima Bernardes", diz Washington Olivetto, chairman da WMcCann. Fátima está contratada por dois anos - Roberto Carlos, por um ano - e novos anúncios com produtos da Seara devem tê-la como garota propaganda. "Vamos trabalhar produtos que têm volume, escala, que podem ser produtos que a concorrência também trabalha", disse Olivetto. BRF e JBS são fabricantes de frango, alimentos processados e queijo. O especialista em mercado de carnes José Vicente Ferraz, da Informa Economics FNP, diz que JBS e BRF estão investindo mais no marketing de produtos in natura, tradicionalmente sem marca, para tentar melhorar as margens desses itens. "Nossos acompanhamentos mostram que a margem do varejo em cima das carnes é fantástica", diz Ferraz. Observa que há uma "força desproporcional do grande varejo" em relação a empresas com produtos que não têm marca forte. Não à toa, lembra ele, a BRF ressuscitou o personagem "Juvenal" da Sadia, usado no passado para vender produtos industrializados como presunto, para, a partir de agora, vender também o frango in natura com a marca Sadia. "Se as empresas conseguirem fazer com que o consumidor peça produto in natura com a marca delas, terão marcado um gol de placa. Mas não sei se vão conseguir", afirma. Em comum, as campanhas de JBS e BRF para seus produtos in natura têm o fato de que destacam os cuidados no processo de produção. Além disso, ambas ressaltam atributos que, na realidade, são obrigatórios pela legislação brasileira, que define os padrões de sanidade no segmento de carnes. No caso da JBS, a campanha ressalta que a carne bovina da empresa tem o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF), e, no caso da BRF, que seu frango não tem hormônio. Marcelo Assaf, gerente de marketing da marca Sadia na BRF, diz que a expectativa com a campanha é gerar "um aumento importante nos volumes vendidos no país". "Como marca líder de mercado, a Sadia tinha a obrigação de destacar a qualidade do frango que produz e desfazer mitos que podem preocupar o consumidor, entre os quais o uso de hormônios, proibidos pela legislação brasileira." Um outro motivo leva a BRF a investir no marketing do frango in natura, apesar do baixo valor agregado do produto, segundo fontes do setor. O investimento está relacionado à mudança de estratégia da BRF, que neste ano vai reduzir o volume exportado. Com isso, a maior exportadora nacional de carne de frango, redireciona parte da produção ao mercado doméstico. Com a campanha, busca alavancar as vendas no país. (Colaborou Fernando Lopes). (Jornal Valor Econômico, Empresas/SP – 25/02/2014)((Jornal Valor Econômico, Empresas/SP – 25/02/2014))

O chinês Shan Ban Chun, acionista minoritário da BRF move ação na Justiça contra a Governança & Gestão Investimentos (GG) e o BTG Pactual por perdas que teve com operações de derivativos em um fundo que reúne a participação do empresário na companhia de alimentos. Shan alega que, em 2012, teve perdas de R$ 460 milhões por conta de operações de derivativos não permitidas pelo regulamento do fundo - gerido pela GG e então administrado pelo BTG. O empresário sustenta que o fundo só permite o uso de derivativos com o objetivo de proteção, e não de alavancagem do patrimônio. Segundo ele, essa cláusula teria sido desrespeitada pelo gestor e não foi devidamente fiscalizada pelo BTG. Por isso, Shan pede indenização a ambos pelas perdas que teve nessas operações. O processo está na 42ª Vara Cível de São Paulo e não chegou à fase probatória. O caso foi noticiado ontem pelo jornal "O Estado de S. Paulo". Nos autos, a GG e o BTG contestam a tese de Shan e o montante das perdas alegadas pelo empresário. Segundo o Valor apurou, no entendimento deles as operações que deram prejuízo tinham finalidade de hedge, mas se tratava de derivativos de proteção imperfeita, usados quando não há liquidez no mercado. Outro argumento seria que o regulamento do fundo admite a possibilidade de perdas - e, portanto, não teria havido desrespeito às regras. Os réus pedem que Shan seja condenado por agir com má-fé perante a Justiça, pois omitiu o fato de que tinha participação na GG, vendendo-a depois das perdas. A gestora foi fundada anos atrás pelo ex-ministro Antonio Kandir e pelo executivo Rami Goldfajn, que até janeiro era presidente da Lácteos Brasil (LBR). Goldfajn também foi superintendente da Avipal, fundada por Shan e adquirida pela Perdigão em 2008. Vem daí a participação do chinês na BRF. Representantes de Shan e da GG não foram localizados para comentar o assunto. O BTG informou que não se pronunciaria. (Jornal Valor Econômico, Finanças/SP – 25/02/2014)((Jornal Valor Econômico, Finanças/SP – 25/02/2014))

Produtores temem que ferrovia priorize combustível e açúcar da Cosan e deixe grãos e fertilizantes de lado. Disputa entre clientes deve se agravar até 2015, já que obras relevantes de empresa podem não ficar prontas. Os produtores de grãos do Centro-Oeste estão pedindo que órgãos de controle do governo fiscalizem a fusão da ALL com a Rumo, subsidiária da Cosan. Os fazendeiros temem que a companhia que vai controlar a ferrovia priorize seus produtos, açúcar e combustível, em detrimento de outros itens que são transportados na linha, como grãos e fertilizantes. Por isso, já entraram com um pedido no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para que o órgão de controle da concorrência investigue a fusão. Eles pretendem entrar com requisições semelhantes em outros órgãos do Estado. O diretor-presidente da Cosan, Marcos Lutz, disse ontem a jornalistas que a decisão sobre o transporte caberá à nova companhia, que priorizará a geração de valor para os seus acionistas. Ele ressaltou ainda que o volume de açúcar da Raízen transportado pela Rumo, de cerca de 2 milhões de toneladas por ano, é pouco relevante se comparado à capacidade total da nova empresa. (Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 25/02/2014)((Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 25/02/2014))

O Índice de Confiança do Agronegócio Brasileiro (IC Agro), novo indicador trimestral lançado pela Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), bateu 104,5 pontos em uma escala que varia de zero a 200, sendo 100 o ponto de neutralidade. O resultado demonstra otimismo cauteloso na média. Considerando a confiança dos produtores, a categoria “dentro da porteira”, o índice ficou em 97,5 pontos. Antes da porteira, chegou a 109,8 pontos, e depois da porteira, 109,3 pontos. (Jornal A Gazeta/MT – 25/02/2014)((Jornal A Gazeta/MT – 25/02/2014))

A Record está negociando a venda de sua emissora em Goiânia para Joesley Batista irmão de Junior Friboi, candidato do PMDB ao governo de Goiás. Pelo que está sendo desenhado, a Record ficaria com 10% do negócio e Joesley com o restante. Se comprar a emissora, ele matará dois coelhos com um só tiro: o canal é muito ligado ao governador (e candidato à reeleição) Marconi Perillo. (Revista Veja/SP – Fevereiro. 14 – pg 46)((Revista Veja/SP – Fevereiro. 14 – pg 46))

O banco do JBS é investigado por operação suspeita. Roberto Carlos é o novo garoto-propaganda da Friboi, do grupo JBS. Os reis da carne contam com o rei da MPB, que até há pouco era vegetariano e passava longe de uma picanha, para alavancar as suas vendas. Querem replicar o sucesso dos núncios com o ator Tony Ramos. O JBS também contratou recentemente a apresentadora Fátima Bernardes para anunciar os produtos da Seara. Investir em globais é a estratégia do maior frigorífico do mundo para engordar a sua fatia no mercado brasileiro. O conglomerado mantém, assim, o seu ritmo de crescimento. Graças ao talento para os negócios, e ao apoio farto do BNDES e dos fundos de pensão das estatais, os irmãos Batista adquiriram empresas e abriram fábricas. O faturamento anual gira ao redor de 100 bilhões de reais. um grupo desse tamanho não poderia faltar um banco, no caso, o Original. Na semana passada, uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelou que a instituição financeira foi alvo de investigação da Polícia Federal. O motivo é uma transação cruzada suspeita feita com o Banco Rural, aquele mesmo envolvido até o tutano dos ossos no mensalão. No dia 22 de dezembro de 2011, o Rural emprestou 80 milhões de reais à holding J&F, controladora do JBS, e à sua empresa Flora. No mesmo dia, o Banco Original registrou a entrada de igual montante. Quatro dias mais tarde, o Original emprestou 80 milhões de reais à Trapézio controladora do Rural, que, quase imediatamente capitalizou seu banco controlado em 65 milhões. O que o Banco Central viu de suspeito nessas idas e vindas de dezenas de milhões de reais? O BC viu indícios de que a operação de "chumbo cruzado" foi feita apenas para inflar os ativos (empréstimos do Banco Rural) e aumentar seu capital (dinheiro dos donos do banco). Isso é fraude. Foram indiciadas dezessete pessoas, incluindo três executivos do Rural já condenados pelo mensalão, e Joesley Batista, o presidente do JBS. O advogado do Rural afirma que as operações foram rotineiras e a proximidade das datas é "coincidência". Em nota, a J&F diz que "no final de 2011 o Original foi procurado pela Trapézio, que ofereceu retornos e garantias pertinentes" e que a "operação tem valores, datas de contratação e de liquidação diferentes das operações realizadas pelas empresas do grupo". O procurador José Alexandre Pinto Nunes ainda não decidiu se apresentará a denúncia à Justiça. (Revista Veja/SP – Fevereiro. 14 – pg 73)((Revista Veja/SP – Fevereiro. 14 – pg 73))

Segurança alimentar a segurança energética são tópicos muito discutidos na academia e no setor privado. Ocupando o quarto lugar na produção mundial de rações, o Brasil tem um papel importante nesse tema. Para falar sobre o assunto, Guilherme Nastari, do Global Agribusiness Forum, recebe o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), Ariovaldo Zani. - Estamos atrás da China, Estados Unidos e da União Europeia, isso considerando todos os 27 países da União Europeia aponta Zani. O especialista também falou sobre a preocupação da Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura (FAO) com o tema da segurança alimentar. Para a agência, o desenvolvimento da aquicultura industrial é um passo importante para a garantia da segurança alimentar dos países. O programa ainda abordou a questão da tributação sobre a cadeia de produção de rações e da produção de etanol a partir do milho. A produção de etanol de milho nos traz muita preocupação. O exemplo dos Estados Unidos não foi muito feliz - analisa o presidente do Sindirações. Ele explica que a valorização do cereal foi muito grande nos últimos anos e que o etanol de açúcar é menos nocivo ao meio ambiente. (Portal Boi Pesado/SC – 24/02/2014)((Portal Boi Pesado/SC – 24/02/2014))

A maior demanda da China por carne ovina levou suas importações em 2013 a aumentar 106%, para 254.379 toneladas, de acordo com dados do China Customs Bureau. A rápida urbanização da China, as maiores rendas e a dieta cada vez mais diversa estão entre os fatores que estimularam o crescimento. A Austrália foi responsável por cerca de 42% das importações totais de carne ovina da China em 2013. Apesar disso, os envios somente representaram cerca de 5% do consumo total de carne ovina chinesa. Os usuários finais chineses estão cada vez mais interessados em comprar diferentes partes dos ovinos e a carne pode ser encontrada em restaurantes halal, de hot pot , entre outros. 2013 também marcou vendas recordes de carne ovina e caprina australiana para a China, à medida que o país se torna o maior mercado de exportação para carne de cordeiro e carneiro da Austrália e o segundo maior mercado de exportação para a carne caprina australiana. (Portal Feed & Food/SP – 24/02/2014)((Portal Feed & Food/SP – 24/02/2014))

A superintendência regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no sul do Pará notificou ontem a Agropecuária Santa Bárbara, que faz parte do grupo do investidor Daniel Dantas, com o objetivo de vistoriar três imóveis da empresa para fins de reforma agrária. Os imóveis totalizam 21 mil hectares e têm capacidade para assentar cerca de mil famílias. (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 25/02/2014)((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 25/02/2014))

O governo federal anunciou a destinação de R$ 21 bilhões para financiar a agricultura familiar na safra deste ano. Até agora, os pequenos produtores já contrataram 13,7 bilhões desse montante. Os valores, que têm origem no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e cobram taxas abaixo das praticadas no mercado, servirão para ampliar a produção e para a compra de máquinas e equipamentos. Com sua vocação natural para produzir alimentos, o Brasil tem se mostrado um país em que a produção primária consegue expansão bem maior que a registrada pelo Produto Interno Bruto (PIB). Os pequenos produtores são responsáveis por 33% do PIB agropecuário nacional e também respondem por 74% da mão de obra empregada na área rural. Também são fornecedores de programas internos de abastecimento, como são os casos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). Os alunos recebem em sala de aula uma merenda saudável e nutritiva, que responde às suas necessidades numa fase decisiva para o crescimento e para o aprendizado. Além das escolas, creches e hospitais também são atendidos. O orçamento do PAA e do Pnae para este ano é de aproximadamente R$ 2 bilhões. Já faz tempo que a população urbana superou estatisticamente a população que vive no campo. Cada vez mais os produtores precisam aumentar o montante produzido para dar conta da demanda, além de incorporar tecnologia e métodos modernos. Seja na avicultura, seja na produção de hortaliças, seja na pecuária e em outros subprodutos afins, o desafio é fazer chegar à mesa dos brasileiros alimentação de qualidade. Afinal, quem se alimenta bem, trabalha bem, vive melhor e tem mais oportunidades de realizar seus projetos. Esse bem-estar é decisivo num ciclo produtivo, movimentando a economia. É por isso que a agricultura familiar deve mesmo receber os incentivos para o seu desenvolvimento. (Jornal Correio do Povo/RS – 25/02/2014)((Jornal Correio do Povo/RS – 25/02/2014))

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) classificaram como um sucesso o jantar de ontem, domingo, com a presidente Dilma Rousseff, no Hotel Steigenberger, em Bruxelas. As duas entidades, que reúnem os empresários da indústria e do agronegócio do Brasil, saíram satisfeitas do encontro, certas da definição dos pontos comuns para a reunião de cúpula Brasil-UE, com relação ao acordo de livre comércio. "Pela primeira vez CNA e CNI se uniram por um acordo de livre comércio", disse a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu. "Foi um importante momento de convergência entre os setores público e privado, que estão inteiramente afinados com o governo em relação a esse acordo", acrescentou. A presidente Dilma Rousseff, nesse jantar que durou mais de três horas, oferecido pelas duas entidades, ouviu as ponderações dos empresários, recebeu elogios por sua interlocução com o setor e mostrou-se disposta a superar problemas ainda não resolvidos. Ao todo, eram 30 dos principais empresários do país que, além de ressaltar a importância do acordo com a União Europeia, postularam medidas para desburocratizar licenças do Estado em relação à iniciativa privada. O empresário Jorge Paulo Lemann, um dos fundadores da 3G Capital, que administra companhias como o Burger King, AB Inbev e Heinz, elogiou a disposição da presidente em dialogar com o empresariado e enfatizou a importância desse gesto. Diversos empresários presentes subscreveram essas declarações, que deixaram a presidente bem humorada e disposta a se empenhar nas negociações com a União Europeia. A presidente se comprometeu a atenuar as dificuldades do fator Argentina, que poderia criar um obstáculo ao acordo. Depois de lembrar que aquele país é o maior comprador de manufaturados do Brasil, ela se mostrou convicta de que será possível, num curto prazo, incluí-lo no acordo. "Ao final, a sensação é de que empresários e o governo estão unidos em torno do acordo de livre comércio Mercosul-UE", disse a senadora. (Portal Rural Centro/MS – 25/02/2014)((Portal Rural Centro/MS – 25/02/2014))

Receita ultrapassa R$ 2,3 milhões pela venda de fêmeas e prenhezes de elite no parque Fernando Cruz Pimentel.Com 19 lotes vendidos, o 6º Leilão Tradição Nelore faturou mais de R$ 2,3 milhões neste sábado, 22 de fevereiro, durante a 1ª ExpoNeloreAvaré, SP. O resultado foi o melhor da mostra, que encerrou ontem, 23. À frente da promoção do remate estiveram os neloristas Sylvio Propheta, Luiz Roberto Reche, José Carlos Grubisich e Emiliano Sampaio, que, juntos ofertaram fêmeas e prenhezes de elite, portadoras de linhagens de famílias renomadas em pista. Quatro lotes agitaram o tatersal do parque de exposições Fernando Cruz Pimentel. Shira TE J. Galera, Glade FIV Fort. VR, Greta FIV Campininha e Hariane FIV VRI da Vila Real foram as responsáveis por alavancar a média geral em R$ 125.435. A mais cara do quarteto foi Glade, pertencente a família VR, marca com mais de 90 anos de tradição. Entre os primeiros produtos nascidos da doadora está Klade IDM, atual bezerra campeã da ExpoinelMG. Glade também se destaca por sua média de produção, estimada em 45 oócitos por aspiração. Ela foi vendida junto com uma cria de Fadel TE Cruz Alta, bicampeão nacional e maior pontuador do ranking da Associação de Criadores de Nelore do Brasil, a ACNB. Quem levou a doadora e a cria para o plantel foram os criatórios Campininha e Verdana, que adquiriram 67% do lote por R$ 464 mil. No balanço final, 17 fêmeas, sendo a maioria com até 24 meses de idade, registraram média de R$ 126.080 e duas prenhezes foram comercializadas a R$ 120 mil cada. O maior compradora da noite, com investimentos totais de R$ 460 mil, foi a Agropecuária Vila dos Pinheiros, de Jaime Pinheiro, que conquistou, no ano passado, cinco campeonatos da 42ª Expoinel, em Uberaba, MG. Nas categorias progênie de pai, progênie de mãe, bezerra, fêmea jovem e fêmea adulta a empresa consagrou-se como campeã. E ainda faturou o reservado na categoria fêmea adulta. A sexta edição do Tradição Nelore foi organizada pela Programa, com transmissão do Canal Rural. Os trabalhos ficaram a cargo do leiloeiro João Antônio Gabriel. Pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO/SP – 24/02/2014)((Portal DBO/SP – 24/02/2014))

Reprodutores da raça Girolando estão passando por avaliações de temperado para verificar se o estresse no momento da coleta do sêmen pode influenciar a produção dos bovinos. O primeiro teste aconteceu ontem (20/02/114), em Uberaba (MG), e foi feito em 76 reprodutores da 2ª Pré-Seleção de Touros da raça. Duas câmeras filmaram o comportamento dos animais ao passarem pelo tronco de contenção, equipamento onde o touro fica no momento da coleta de sêmen. Os testes, conduzidos pelo professor da Unesp Jaboticabal e coordenador do Grupo Etco, Mateus Paranhos, foram acompanhados pelo professor do Royal Veterinary College da Universidade de Londres Neville Gregory. Especialista em abate humanitário, o professor inglês não conhecia o Girolando e ficou admirado com o potencial da raça para produção de leite. Ele está no Brasil para ministrar palestras sobre sua experiência com abate humanitário. Após os testes, o grupo reuniu-se com diretores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro (IFTM) para definir futuras parcerias na área de bem-estar animal. O Centro de Perfomance Girolando está localizado nas dependências do IFTM. Os touros serão avaliados quanto ao temperamento todos os meses, até o final da prova, agendada para junho de 2014. Além do temperamento, eles serão avaliados por técnicos da Girolando e pesquisadores da Epamig em relação à parte reprodutiva e sanitária. Sobre a Pré-Seleção de Touros Girolando A prova tem como objetivo selecionar os reprodutores com melhores índices de fertilidade. Os animais classificados terão uma vaga garantida no Teste de Progênie, prova zootécnica que avalia se o reprodutor consegue transmitir à progênie a capacidade de produzir leite em grande quantidade e com qualidade. O resultado da 2ª Pré-Seleção será divulgado em julho, durante a MEGALEITE 2014. A prova é promovida pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e tem a parceria da Embrapa Gado de Leite, IFTM e Epamig. Participam 76 reprodutores pertencentes a fazendas de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás, Mato Grosso do Sul e Bahia. (Portal SBA/SP – 21/02/2014)((Portal SBA/SP – 21/02/2014))

BRS Zuri A Embrapa Gado de Corte vai lançar a nova cultivar de Panicum maximum, a BRS Zuri, durante a Dinapec (Dinâmica Agropecuária), que será realizada no período de 12 a 14 de março, na sede da Empresa em Campo Grande. Com alto grau de resistência à mancha das folhas, causada pelo fungo Bipolaris maydis, a cultivar é indicada como mais uma opção para diversificar e intensificar o sistema produtivo e também em substituição ao Tanzânia em propriedades atingidas pelo fungo. Ela apresenta, ainda, alta resistência à cigarinha-das-pastagens. De acordo com o pesquisador Rodrigo Barbosa, a produção da forrageira é compatível à produção do Mombaça, que hoje é um dos materiais mais produtivos existentes no mercado. Ele recomenda que o manejo da BRS Zuri seja sob pastejo rotacionado, devido ao crescimento cespitoso da planta. Assim como as cultivares Tanzânia e Mombaça, tem crescimento vigoroso principalmente em condições de solo com alta fertilidade. “Por ser um material exigente em fertilidade, não recomendamos o uso em solos muito fracos, a não ser que seja feita adubação de reposição de acordo com as exigências da planta”, acrescenta o pesquisador. Avaliações As avaliações para seleção da nova cultivar, coordenadas pela pesquisadora da Embrapa Gado de Corte, Liana Jank, foram realizadas em Mato Grosso do Sul, Brasília, Rondônia, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Acre. “A cultivar apresentou ampla adaptação em todos esses locais, porém a comercialização, feita pela Unipasto, será realizada apenas na região Norte e no Cerrado. A previsão é que esteja disponível aos produtores ainda este ano”, explica Liana. O trabalho de avaliação contou com a parceria da Embrapa Acre (Rio Branco), Embrapa Cerrados (Planaltina, DF), Embrapa Gado de Leite (Juiz de Fora, MG), Embrapa Pecuária Sul (Bagé, RS), Embrapa Rondônia (Porto Velho, RO) e Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Roteiros tecnológicos Durante a Dinapec, além da BRS Zuri, o roteiro tecnológico “Novas cultivares forrageiras” apresentará informações sobre a BRS Paiaguás, cultivar lançada pela Embrapa Gado de Corte em 2013 e que já está sendo comercializada. Já o roteiro “Manejo de pastagens” inclui: cultivares BRS Tupi, Comum e Lhanero; estabelecimento e manejo de pastagens em sistema rotacionado; projeto Sudeco: recuperação de pastagens degradadas; adubação foliar: demonstração de aplicação em pastagens; adubação de pastagem e Régua de Manejo de Pastagens. (Portal Boi A Pasto/SP – 25/02/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 25/02/2014))

Capital mato-grossense abre pelo terceiro ano a temporada dos eventos, que percorrerá os principais polos de pecuária de corte do Brasil para discutir “Como conseguir o máximo de minha propriedade”. Cuiabá será a primeira cidade a receber a edição de 2014 do Circuito ExpoCorte (nova denominação do Circuito Feicorte). Nos dias 19 e 20 de março, o Centro de Eventos do Pantanal receberá pecuaristas, empresários e técnicos de todo o estado para dois dias de workshops com palestras e debates, além de uma feira de negócios com as empresas de referência do setor pecuário. A edição deste ano do evento discutirá “Como conseguir o máximo de minha propriedade” e está sendo formatada em conjunto com a Associação de Criadores de Mato Grosso. A programação conta com palestras de renomados especialistas, como o consultor Francisco Vila, Antonio Chaker (Terra Desenvolvimento Agropecuário), Alberto Belentani (Projeta Consultoria Agropecuária), Gustavo Rezende Siqueira (pesquisador do Polo Regional Alta Mogiana/APTA), Fabiano Tito Rosa (Minerva Foods), Alexandre Zadra (CRI Genética), Diede Loureiro (Philbro), além de um debate com os produtores mediado pelo novo presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Junqueira. “Assim nos anos anteriores, esta deverá ser mais uma edição de sucesso. Cuiabá irá abrir o Circuito ExpoCorte pela terceira vez consecutiva e isso muito nos honra. O pecuarista mato-grossense, apesar de muito tradicional, busca estar sempre atualizado sobre as tendências de mercado, tecnologias e perspectivas para a atividade. E a ExpoCorte cumpre exatamente este papel, apresentando aos participantes tudo está em pauta no mundo. Por isso, mais uma vez, ExpoCorte será um sucesso em Cuiabá”, aposta o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari. Segundo ele, a entidade representa os produtores de proteína vermelha em Mato Grosso e tem o compromisso de oferecer aos seus associados ferramentas para garantir o bom desempenho da atividade. “Devido à relevância da ExpoCorte no cenário nacional enquanto ditadora de tendências dentro da pecuária de corte, a Acrimat reforça sua participação, contribuindo com programação e convidando seus associados para participar do evento. O tema principal da edição deste ano – Como conseguir o máximo de minha propriedade – é um dos principais desafios do pecuaristas hoje em dia. Para se manter no mercado e tornar o negócio competitivo, o produtor precisar explorar todas as possibilidades, ampliando margens e diminuindo os custos da propriedade”, complementa Vacari. “Estamos bastante confiantes com a primeira edição do Circuito ExpoCorte 2014, pois Cuiabá sempre nos surpreende positivamente, com grande participação dos produtores interessados em conhecer novas tecnologias e discutir caminhos para que a atividade pecuária seja cada vez mais produtiva e lucrativa”, afirma Carla Tuccilio, diretora da Verum Eventos, empresa que está à frente do Circuito ExpoCorte. Depois de Cuiabá, o Circuito ExpoCorte 2014 passará por Campo Grande (MS) em 30 e 31 de julho, Ji-Paraná (RO) em 17 e 18 de setembro, Araguaína (TO) em 15 e 16 de outubro e Uberlândia (MG) no mês de novembro. Sobre o Circuito Na primeira edição do Circuito Feicorte NFT, realizada em 2012, foram promovidas quatro etapas regionais (MT, BA, GO e MS), com a participação de quatro mil pessoas, representando mais de 17 milhões de cabeças de gado. A segunda edição em 2013 passou por cinco estados (MT, TO, MS, RO e PA), com a participação de sete mil pessoas, provenientes de 276 cidades de 18 estados brasileiros e da Bolívia, representando mais de 100 milhões de cabeças de gado. (Portal Boi A Pasto/SP – 25/02/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 25/02/2014))

Este é um novo gesto de aproximação que chega em um momento marcado pela busca de entendimento entre os dois países. A Coreia do Sul ofereceu nesta segunda-feira ajuda à Coreia do Norte para conter o primeiro surto de febre aftosa em suas fazendas em três anos, um novo gesto de aproximação que chega em um momento marcado pela busca de entendimento entre os dois países. Trata-se também da primeira oferta de ajuda que realiza diretamente ao regime norte-coreano, sem mediação de agências governamentais, o Governo da presidente Park Geun-hye desde que esta chegou ao poder em fevereiro de 2013. O Governo da Coreia do Sul deve oferecer desinfetantes e medicina preventiva ao do Norte caso o solicite nas próximas conversas que ambos se comprometeram a manter, informou à imprensa um porta-voz do Ministério da Unificação de Seul. O anúncio sul-coreano veio dias depois que o Norte confirmou que no começo de janeiro surgiu um surto desta doença animal em uma fazenda de porcos de um subúrbio da capital, Pyongyang, que se estendeu mais tarde para 17 áreas da cidade e um condado da periferia. (Portal Exame/SP – 24/02/2014)((Portal Exame/SP – 24/02/2014))

Após duas semanas da fundação do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), o Sindicato da Indústria de Laticínios e Derivados (Sindilat) anunciou sua retirada. Entre os motivos para o racha está o número de votos no Conselho, considerado desproporcional em relação à representatividade da indústria. Como argumento, o sindicato apresenta dados de 2013 do Mapa, quando no RS foram industrializados 4,3 bilhões de litros — 70% corresponde à indústria, 24% às cooperativas e 6% às pequenas indústrias. Pelo estatuto do IGL, as três partes têm participação igual, com sete membros cada. “Fomos patrolados pela minoria”, reclama o presidente do Sindilat, Wilson Zanatta, que defende cadeiras proporcionais à produção. Com base na mesma lógica, o sindicato reivindica a substituição do presidente eleito, Gilberto Piccinini, da Cosuel. Zanatta acrescenta que, sem o Sindilat, o IGL não pode firmar acordo com a Seapa para repasse de recursos ao Fundo que custeia o IGL, já que é o sindicato que detém a carta sindical para representar o setor. O dirigente está disposto a negociar, mas antecipa que, se não houver acordo, recorrerá à Justiça. Em último caso, as indústrias cogitam a criação de novo instituto. A Ocergs defende a legitimidade do IGL, já que ele detém 60% da produção no RS. “É uma decisão dura de ser tomada, porque o IGL nasceu dentro do Sindilat”, lamenta Zanatta. Farsul e CCGL também não estão de acordo com o andamento dos trabalhos. A federação deve avaliar participação em assembleia na quinta. (Jornal Correio do Povo/RS – 25/02/2014)((Jornal Correio do Povo/RS – 25/02/2014))

Pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo (IEA-Apta), em avaliação sobre os possíveis danos provocados pela estiagem prolongada, disseram que a produção de leite do Estado pode cair até 10% em fevereiro ante janeiro, se as chuvas não forem suficientes para melhorar as condições das pastagens. Segundo técnicos do setor, as pastagens deveriam apresentar boa qualidade nos meses de verão, mas hoje se encontram muito fibrosas, tendo seu valor nutricional comprometido e insuficiente na alimentação do animal diante da falta de precipitações. Na falta de pastagem boa, os produtores precisam suplementar a alimentação dos animais. Conforme os técnicos do IEA, a utilização da alimentação suplementar via uso de silagem, por exemplo, não é 100% praticada pelos produtores de leite do Estado."Assim, aqueles que não contam com silagem para garantir o fornecimento de alimento para o gado, caso continue a ausência de chuvas, deverão ter sua produção comprometida em plena safra", explicaram os pesquisadores, em nota. Eles afirmam que as previsões meteorológicas para todo o Estado sinalizam chuvas para o mês de fevereiro, mas é preciso ficar de olho se elas serão suficientes para recuperar as condições das pastagens. (Portal O Leite/SC – 24/022014)((Portal O Leite/SC – 24/022014))

Câmara elaborou oito eixos estratégicos divididos em diversos segmentos direcionados às melhorias da produção leiteira. Nesta sexta-feira, 21, a Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro), juntamente com os integrantes da Câmara Setorial do Leite reuniram se para executar ações do Plano Estratégico para produção de leite no Tocantins, em 2014 e intensificar os incentivos para a produção leiteira no Tocantins com o aumento da produção. No plano elaborado, em 2013, contém as diretrizes das atividades a serem executadas ao longo do ano. Para a execução do plano junto aos produtores, a Câmara elaborou oito eixos estratégicos divididos em diversos segmentos direcionados às melhorias da produção leiteira: aumento da produção, melhoria da qualidade, assistência técnica e extensão rural, qualidade de vida do produtor, industrialização e comercialização, planejamento da cadeia produtiva de informação e logística, e infraestrutura nas propriedades rurais. Na reunião, os integrantes da Câmara definiram de imediato algumas ações a serem desenvolvidas. “Nós concluímos que iremos trabalhar em dois eixos temáticos iniciais, o aumento da produção e a melhoria da qualidade de vida. Para isso, dividimos em equipes para trabalhar nesta estratégia”, disse o coordenador de Fomento Animal da Seagro, Claudio Sayão. (Portal Universo Agro/SP – 24/02/2014)((Portal Universo Agro/SP – 24/02/2014))

Em uma série picante de anúncios trazendo mulheres glamorosas inspiradas em poses pinup vestidas apenas com leite, a companhia fairlife LLC, de Chicago, lançou um leite com alto teor de proteína que aumentará o interesse dos consumidores por produtos lácteos com melhor sabor e mais nutritivos. Lançado em Twin Cities,o leite fairlife tem 50% mais proteína natural e cálcio e metade dos açúcares do leite tradicional, sendo feito com leite de verdade, sem adição de proteínas em pó. “Os consumidores estão buscando uma nutrição de melhor qualidade e excelente sabor que vem do leite de maior qualidade”, disse o diretor executivo da fairlife, Steve Jones. “Com o fairlife, estamos trazendo um leite delicioso e mais nutritivo ao mercado, com uma campanha que mostra o quão sexy a vitalidade pode ser. Uma vez que o leite fairlife vem de fazendas familiares comprometidas com qualidade, sustentabilidade e conforto animal, os consumidores podem se sentir bem sobre sua origem também. Nós chamamos isso de nossa promessa do pasto ao copo”. Mike and Sue McCloskey, produtores de leite que são co-fundadores da fairlife, acreditam que poderiam criar novos produtos para fornecer a famílias ocupadas como a sua uma melhor nutrição com todos os benefícios do leite. “Mike e eu nos dedicamos por anos a formas de produzir um leite mais nutritivo”, disse Sue McCloskey. “Acreditamos que as famílias ativas de hoje querem mais proteína e cálcio, sem lactose. Nós literalmente projetamos o fairlife na mesa de nossa cozinha, combinando meu interesse em produtos saudáveis de bem-estar e o apoio veterinário e científico de Mike. Isso foi o que levou a esse leite incrível e com excelente sabor”. Pioneiros do processo de filtração a frio para concentrar os melhores nutrientes do leite, os McCloskeys também estão revolucionando a indústria de lácteos com suas práticas em agricultura sustentável e cuidados com a vaca, devido não somente ao apoio de Mike como veterinário, mas também, à sua crença na produção rural responsável. Diferente de qualquer coisa que a indústria de leite já viu, o leite fairlife passa através de filtros para concentrar os nutrientes desejados, como proteína e cálcio, enquanto separam gorduras e açúcares do leite. A filtração a frio agora patenteada fornece mais dos melhores nutrientes do leite. Da produção das colheitas que alimentam as vacas, à produção de leite e sua distribuição, a companhia também controla todo o processo de produção, o que mostra seu comprometimento completo com 100% de rastreabilidade de todo o seu leite. A empresa, então, uniu-se ao fotógrafo de Londres, Jaroslav Wieczorkiewicz, que criou incríveis fotos de modelos "vestidas de leite", elaboradas a partir de centenas de camadas de imagens sobrepostas de leite sendo jogado sobre os corpos das modelos, para o lançamento e promoção de seu leite. (Portal Milk Point/SP – 24/02/2014)((Portal Milk Point/SP – 24/02/2014))