Notícias do Agronegócio - boletim Nº 103 - 06/03/2014 Voltar

De olho no mercado americano

Liberação para exportar para os EUA acelera processo e abre perspectivas para pecuaristas. Ainda no primeiro semestre de 2014 o Brasil deve começar a exportar carne bovina in natura para os Estados Un...((Jornal A Gazeta/MT – 03/03/2014))


Liberação para exportar para os EUA acelera processo e abre perspectivas para pecuaristas. Ainda no primeiro semestre de 2014 o Brasil deve começar a exportar carne bovina in natura para os Estados Unidos, a informação é do secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), Marcelo Junqueira, que diz que a princípio o montante deve ser pequeno, mas já deve ter benefícios para o país. Sendo que essa abertura do mercado norte-americano para a carne bovina colocará a pecuária brasileira em um outro patamar em termos de imagem, práticas e mercado, avalia Luiz Claudio Paranhos, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Ele ainda explica que ano após ano a pecuária brasileira vem crescendo em qualidade e em produção e a exportação para os EUA acelerará esse processo, tornando mais tangível o objetivo de dobrar a produtividade por hectare, hoje em torno de 1 UA (unidade animal) equivalente à produção de 250 kg de carne/ano por hectare. Além disso, o presidente da ABCZ destaca a melhoria da imagem global da carne brasileira, já que essa abertura sem dúvida é um aval que qualifica a pecuária nacional, o que deve significar a liberação de outros mercados igualmente importantes e de alto valor agregado, como Canadá e México. Em 2013, as exportações mato-grossenses de carne bovina superaram em 27% o ano anterior, onde foram embarcados de 265,62 mil toneladas, representando uma movimentação de US$ 1,179 bilhão. Sendo que em 2012 foram comercializados 208,33 mil toneladas de carne, o que representou US$ 962,78 milhões, 22% a menos que a receite do ano passado. Segundo os dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), o país embarcou 1,5 milhão de toneladas de carne em 2013, o maior volume de toda a história, crescendo quase 15% sobre o ano anterior. A receita foi de US$ 6,6 bi, com salto de 19%. Para 2014, a previsão é de exportações de 1,8 milhão de toneladas, arrecadando US$ 8 bilhões. De acordo com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) este incremento é considerado positivo para toda a cadeia da carne, bem como os números. O superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, diz que o bom desempenho das exportações mostra que a carne brasileira, especialmente em Mato Grosso, foi avaliada positivamente. O que consolida que há anos o Estado vem demonstrando que é capaz de produzir carne de qualidade, tanto para o consumo interno como para o abastecimento de todo o mundo. Dessa forma, será positivo para o pecuarista a exportação para o mercado norte-americano. (Jornal A Gazeta/MT – 03/03/2014)((Jornal A Gazeta/MT – 03/03/2014))

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ABCZ lança Concurso Cultural de Fotografia

Com o objetivo de incentivar e promover a ampla divulgação das raças zebuínas, bem como a sustentabilidade, a produtividade e integração da pecuária ao meio ambiente. Com o objetivo de incentivar e pr...((Portal do Agronegócio/MG – 05/03/2014) (Portal Segs/SP - 05/03/2014))


Com o objetivo de incentivar e promover a ampla divulgação das raças zebuínas, bem como a sustentabilidade, a produtividade e integração da pecuária ao meio ambiente. Com o objetivo de incentivar e promover a ampla divulgação das raças zebuínas, bem como a sustentabilidade, a produtividade e integração da pecuária ao meio ambiente, a ABCZ acaba de lançar um Concurso Cultural de Fotografia, cujos vencedores serão conhecidos durante a ExpoZebu 80 anos, no mês de maio, em Uberaba/MG. O concurso, que tem como tema “O Zebu nos mais diversos biomas brasileiros”, pretende reunir e divulgar fotografias produzidas por fotógrafos profissionais e amadores, que retratam a perfeita integração entre as raças zebuínas nos mais diferentes biomas brasileiros. As inscrições para participar do Concurso podem ser feitas no site da ABCZ até o dia 20 de março. Cada trabalho poderá ser inscrito por apenas um autor. O limite de participação é de duas fotos por autor. O julgamento será feito mediante notas de 01 a 10 a cada um dos trabalhos inscritos em sua categoria, atribuídas pelos membros da comissão julgadora definida pela diretoria da ABCZ. A premiação do Concurso Cultural de Fotografia da ABCZ será entregue aos trabalhos que obtiverem a maior pontuação dos jurados. A ABCZ premiará as três fotos com maior pontuação dos jurados. O 1º lugar receberá um prêmio no valor de R$ 3.000,00, enquanto 2º e 3º lugares receberão respectivamente, prêmios nos valores de R$ 2.000,00 e 1.000,00. Confira o regulamento e inscreva sua melhor fotografia através do link: www.abcz.org.br/Noticias/ConcursoFotografia. (Portal do Agronegócio/MG – 05/03/2014) (Portal Segs/SP - 05/03/2014)((Portal do Agronegócio/MG – 05/03/2014) (Portal Segs/SP - 05/03/2014))

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Agenda de negócios do governador Anastasia está lotada no carnaval

Governador vai à China com missão de empresários, enquanto executivos europeus vêm ao estado em busca de oportunidades. Nem só da folia momesca Minas Gerais e o Brasil viverão nos próximos dias. A fes...((Portal Estado de Minas/MG – 01/03/2014))


Governador vai à China com missão de empresários, enquanto executivos europeus vêm ao estado em busca de oportunidades. Nem só da folia momesca Minas Gerais e o Brasil viverão nos próximos dias. A festa do Carnaval será usada como chamariz para aproximar empresas mineiras e brasileiras de investidores chineses e de outros 49 países da Europa e das Américas. Em missão de nove dias na China, com início na segunda-feira, o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, e os presidentes das federações estaduais da indústria (Fiemg), Olavo Machado Júnior, e da Agricultura e Pecuária (Faemg), Roberto Simões, vão conhecer fábricas dos setores automotivo e de produção de máquinas e equipamentos. Na quarta-feira de cinzas será a vez de as empresas mineiras e brasileiras receberem importadores estrangeiros e formadores de opinião convidados para rodadas de negócios e seminários pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). Compradores norte-americanos e sul-coreanos visitarão as instalações da Embaré, fabricante mineira de produtos lácteos e doces, como parte da agenda do Projeto Carnaval 2014 da Apex, iniciado na segunda-feira e que trouxe ao Brasil 314 convidados estrangeiros para 159 encontros de negócios, seminários e palestras. A comitiva será recebida pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) em Uberaba, no Triângulo mineiro, para debater o tema da genética. O programa envolve 45 empresas brasileiras e deverá resultar, de acordo com a Apex, em negócios no valor de US$ 340 milhões. Na primeira etapa da viagem, os estrangeiros acompanham o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro num ambiente preparado à semelhança de uma casa típica brasileira, com móveis e objetos de decoração feitos no país, assim como os alimentos servidos. Os encontros de negócios serão realizados de 5 a 13 de março, incluindo a visita aos municípios históricos de Ouro Preto e Tiradentes e ao Centro de Arte Contemporânea de Inhotim de especialistas em arte contemporânea da França e da Bélgica. PROGRAMAÇÃO Durante a viagem da missão do governo mineiro e da iniciativa privada à China, maior parceiro de comércio do estado com o exterior, haverá visitas a fábricas e ao banco chinês de desenvolvimento (China Development Bank) e encontros com representantes da diplomacia e de instituições de promoção comercial nas cidades de Xangai, Nanjing e Pequim. Para o presidente da Fiemg, Olavo Machado Júnior, que liderou missão de empresários na China no ano passado, a estratégia da promoção comercial, além dos encontros políticos previstos na agenda, são o caminho mais curto para estreitar relações com possibilidade de resultarem em investimentos mútuos. “Estamos aprendendo a conhecer e respeitar o chinês. Não há como não fazer negócios com o país”, afirma. A comitiva comandada pelo governador de Minas visitará as plantas industriais da Geely Motors no município de Cixi, próximo de Xangai. A empresa iniciou operação no Brasil recentemente para lançar no mercado nacional o sedan EC7. No Consulado Geral de Xangai, haverá reunião com executivos da Changan Motors, seguido de audiência com a cônsul-geral do Brasil em Xangai, Ana Cândida Perez e de visita à Câmara de Comércio da China. O roteiro prevê, ainda, visita à sede da Xuzhou Construction Machiney Group (XCMG), maior fabricante de máquinas para construção civil da China, que está concluindo sua unidade brasileira em Pouso Alegre, no Sul de Minas. Participam da missão o presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Matheus Cotta, a presidente do Indi, Mônica Cordeiro e o subsecretário de investimentos estratégicos, Luiz Antônio Athayde. (Portal Estado de Minas/MG – 01/03/2014)((Portal Estado de Minas/MG – 01/03/2014))

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Recall de touro

A moda do recall (retificação de possível defeito, especialmente em automóveis) pegou tanto no Brasil que, depois do sorvete, até touro entrou na onda. O ministério da Agricultura e Pecuária divulgou ...((Jornal do Comércio/RS – 05/03/2014))


A moda do recall (retificação de possível defeito, especialmente em automóveis) pegou tanto no Brasil que, depois do sorvete, até touro entrou na onda. O ministério da Agricultura e Pecuária divulgou verificação de parentesco do touro nelore Emergido de Navirai (CSCN 8633), cujas não conformidades foram apontadas em 2013 pelo programa de melhoramento genético Conexão Delta G, Unesp de Araçatuba e Unesp de Jaboticabal. Seus descendentes diretos ou indiretos deverão ter seus registros recolhidos e retificados. A paternidade oficialmente identificada pelo Mapa foi com Aimarah de Naviraí (CSCC 2163), diferente daquela originalmente comunicada ao Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas, Rambo da MN (I 1111). A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu começou a comunicar que os certificados de registro genealógico deverão ser devolvidos, para serem inutilizados com consequente emissão de novos certificados, devidamente retificados, sem custo. (Jornal do Comércio/RS – 05/03/2014)((Jornal do Comércio/RS – 05/03/2014))

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Emergido de Naviraí é filho Aimarah e não de Rambo

O touro Emergido de Navirai (Registro CSCN 8633, pertencente à bateria Nelore da Alta Genetics, de Uberaba, é filho de Aimarah de Naviraí(CSCC 2163) e não do reprodutor Rambo da MN (I 1111), como havi...((Revista DBO/SP – Fevereiro. 14 – pg 58))


O touro Emergido de Navirai (Registro CSCN 8633, pertencente à bateria Nelore da Alta Genetics, de Uberaba, é filho de Aimarah de Naviraí(CSCC 2163) e não do reprodutor Rambo da MN (I 1111), como havia sido originalmente informado ao Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas da ABCZ. A informação sobre o real paternidade do touro Emergido faz parte de um trabalho de verificação de parentesco de reprodutores Nelore que apresentaram inconformidades durante um projeto de pesquisa de DNA (seleção genômica) conduzido por pesquisadores da Unesp de Araçatuba, SP, em parceria com o programa de melhoramento genético DeltaGen (antiga Conexão Delta G). O caso mais relevante do estudo que resultou na descoberta de troca de parentesco envolveu o touro Backup, listado na bateria da CRV Lagoa, de Sertãozinho, e recordista brasileiro na venda de sêmen, com mais de 600 mil doses comercializadas. Na ocasião, o trabalho de genotipagem revelou que o famoso reprodutor não poderia ser filho de Fajardo da GB, como constava no registro oficial do animal- sabe-se agora que seu pai verdadeiro é Gabinete do IZ. No caso do touro Emergido de Naviraí, touro nascido em 2005 e de propriedade da Agropecuária Naviraí, o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) informa que a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) já iniciou o trabalho de propagação aos criadores dos resultados oficiais das análises, para que sejam entregues à entidade os certificados de registros genealógicos de animais descendentes diretos e/ou indiretos do reprodutor em questão. Segundo a ABCZ, todos os registros do touro foram automaticamente inutilizados para que sejam emitidos, sem custo adicional aos criadores, novos certificados. (Revista DBO/SP – Fevereiro. 14 – pg 58)((Revista DBO/SP – Fevereiro. 14 – pg 58))

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Brasil exportará para a Costa Rica

Um novo acordo internacional entre Brasil e Costa Rica vai permitir, pela primeira vez, a exportação de material genético brasileiro (sêmen bovino e embriões) para o pais da América Central. A negocia...((Revista DBO/SP – Fevereiro. 14 – pg 60))


Um novo acordo internacional entre Brasil e Costa Rica vai permitir, pela primeira vez, a exportação de material genético brasileiro (sêmen bovino e embriões) para o pais da América Central. A negociação para abertura do mercado costarriquenho foi encabeçada pelo programa Brazilian Cattle, desenvolvido pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimento (Apex-Brasil), do governo federal. Estamos trabalhando com a perspectiva de abertura de outros mercados para a genética bovina brasileira na América Central, além da Costa Rica, e certamente teremos mais novidades em 2014, diz o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, acrescentando que países da África também estão no alvo do Brazillian Cattle, que tem como objetivo divulgar o pacote tecnológico de produção de carne e leite a pasto como alternativa sustentável de produção em outras regiões tropicais no mundo. Segundo a ABCZ, algumas centrais de genética bovina do Brasil já têm pedidos para envio de sêmen bovino, de raças como Nelore e Gir Leiteiro, para a Costa Rica. A expectativa é de que os primeiros lotes de material genético sejam embarcados ainda neste mês de fevereiro. Além da Costa Rica, o projeto Brazilian Cattle já assinou protocolos sanitários para o intercâmbio de genética bovina como países como Colômbia, Paraguai, Bolívia, Venezuela, Panamá, Angola, Moçambique e África do Sul (o acordo mais recente). (Revista DBO/SP – Fevereiro. 14 – pg 60)((Revista DBO/SP – Fevereiro. 14 – pg 60))

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Touros da Bela Alvorada em coleta na Alta Genetics

Grafite da Bela (Aves o e Divisora TE da Bela) e Fraque da Bela (Avesso e Adore da Bela) já estão em coleta na Alta Genetics. Os touros Nelore pertence à Fazenda Bela Alvorada, que pertence a Flávio e...((Revista DBO/SP – Fevereiro. 14 – pg 60))


Grafite da Bela (Aves o e Divisora TE da Bela) e Fraque da Bela (Avesso e Adore da Bela) já estão em coleta na Alta Genetics. Os touros Nelore pertence à Fazenda Bela Alvorada, que pertence a Flávio e Adriana Zancaner Aranha. Adriana é filha de Amaldo Zancaner e herdou parte do rebanho Nelore Zan. Com MGT 20,56, Grafite se destacou, no programa da ANCP, em nove características de alta relevância produtiva, como ganho de peso, perímetro escrotal e habilidade materna. Segundo Fernanda Ferreira, da Alta Genetics, Grafite da Bela, além de bom desempenho em prova zootécnica, chama a atenção pela profundidade de suas costelas, pelo arqueamento e comprimento da garupa. Ele é pai de duas doadores da Fazenda Bela Alvorada Jurada da Bonsucesso e Irerê da Bonsucesso. Nascido em 2008, Fraque da Bela é top 0,5% no programa da ANCP e se destaca por transmitir habilidade materna, peso e precocidade sexual. No sumário da ABCZ, Fraque também é top 0,5% para o índice ABCZ, com 16,7. Ele participou da reprodução programa 2010 e segundo Rafael Oliveira, gerente de produtos da Alta Genetics, possui carcaça moderna e funcional, com costelas comprida e um posterior com bastante musculatura. (Revista DBO/SP – Fevereiro. 14 – pg 60)((Revista DBO/SP – Fevereiro. 14 – pg 60))

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Pecuária será favorecida com entrada da carne bovina brasileira nos EUA

Em fase de negociações, a abertura do mercado norte-americano para a carne bovina in natura do Brasil deve colocar a pecuária brasileira em um outro patamar em termos de imagem, práticas e mercado. A ...((Revista Frigorífico/SP – Janeiro. 14 – pg 9))


Em fase de negociações, a abertura do mercado norte-americano para a carne bovina in natura do Brasil deve colocar a pecuária brasileira em um outro patamar em termos de imagem, práticas e mercado. A afirmação é do presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Luiz Claudio Paranhos. "Ano após ano, a pecuária brasileira vem crescendo em qualidade e em produção. A possível exportação de carne para os Estados Unidos acelerará esse processo e tornará mais tangível o objetivo de dobrar a produtividade por hectare, hoje em torno de 1 unidade animal, equivalente à produção de 250 quilos de carne por ano por hectare", ressalta Paranhos. Além disso, Paranhos destaca a melhoria da imagem global da carne brasileira. "A abertura norte-americana sem dúvida é um aval que qualifica a nossa pecuária. E isso deve significar a liberação de os mercados igualmente importantes e de alto valor agregado, como Canadá e México", diz. Ele aguarda com otimismo o avanço das negociações, mesmo que os volumes iniciais sejam pequenos. A inclusão dos EUA na pauta de exportações de carne bovina in natura representará um novo momento para a cadeia da carne brasileira. Apesar de ser o quarto maior exportador global de carne bovina, os EUA também são grandes importadores. Em 2012, o país foi o segundo maior importador do produto com compras de 1 milhão de toneladas, segundo dados apresentados pela Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec) no relatório "Pecuária do Brasil - Perfil". Caso o mercado americano seja mesmo aberto após o fim da consulta pública que pretende realizar, o Brasil ajudará o país a abastecer a demanda por carne bovina utilizada na produção de hambúrguer. Para os frigoríficos brasileiros, os EUA representarão maior espaço para escoar a parte dianteira do boi. Tradicionalmente, há maior demanda para os cortes de traseiro bovino. "Temos indicativos de que esse assunto pode caminhar", pontua o presidente da Ássociação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec), Antonio Jorge Camardelli. (Revista Frigorífico/SP – Janeiro. 14 – pg 9)((Revista Frigorífico/SP – Janeiro. 14 – pg 9))

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Santa Amália acelera expansão

Há um ano, a empresa peruana de alimentos Alicorp comprou uma das maiores fabricantes de massas do país, a Santa Amália. Os resultados da operação estão começando a aparecer agora para os consumidores...((Jornal Valor Econômico, Empresas/SP – 06/03/2014))


Há um ano, a empresa peruana de alimentos Alicorp comprou uma das maiores fabricantes de massas do país, a Santa Amália. Os resultados da operação estão começando a aparecer agora para os consumidores. A marca fará sua estreia com uma linha de cereais matinais, ampliará sua capacidade de produção de massas e promete uma campanha publicitária como nunca teve em seus 60 anos de existência. A estrela da Santa Amália nas propagandas já foi escolhida: a atriz Débora Falabella. Em entrevista ao Valor, o CEO do Pastifício Santa Amália, Vicente Barros, disse que no ano passado a nova equipe se dedicou a consolidar a aquisição e que neste ano, o ritmo é outro. A fábrica localizada em Machado, cidade cafeeira do sul de Minas Gerais, ganha em março um reforço na sua linha de produção. Uma nova máquina vinda da Itália aumentará a capacidade de fabricação de massas em 30%. "Estamos com a capacidade de produção sufocada. Vendemos mais de 100 toneladas por ano." O incremento na capacidade é base para a estratégia dos peruanos de tornar a marca mineira conhecida em mais praças no Brasil. A Santa Amália responde por 42,5% das vendas de massas em Minas, segundo dados da Nielsen de setembro e outubro do ano passado, citados por Barros. A meta é chegar aos 50% em quatro anos. Outro grande fabricante no Estado, a Vilma Alimentos, é um de seus principais concorrentes. A Santa Amália está presente também, ainda que com menos força, em supermercados do interior de São Paulo, no Rio de Janeiro e no Espírito Santo. "Precisamos cruzar divisas para chegar ao Centro-Oeste e ao Nordeste", disse o executivo. Nessas regiões, a empresa ainda não tem centros de distribuição, mas representantes. Nacionalmente, a Santa Amália aparece em terceiro lugar na categoria de massas na pesquisa do mês passado da Nielsen e da Associação Brasileira de Supermercados sobre as marcas líderes em valor de vendas. A marca Renata, do Pastifício Selmi, ficou em primeiro; e a Adria, da M. Dias Branco, em segundo. Levantamento da consultoria Euromonitor aponta que a venda de massas ao consumidor final movimentou R$ 4,55 bilhões no Brasil no ano passado. Em fevereiro, a Santa Amália pôs nas gôndolas duas novas linhas de massa. Entre maio e junho, lança seu cereal matinal - produto que não existe hoje no catálogo da empresa. "Queremos estar presentes no café da manhã das famílias e disputar esse segmento com grandes players", disse Barros. Em outubro, será a vez de uma promoção de prêmios. O salto planejado pela Alicorp para a marca mineira prevê um aumento de R$ 100 milhões no faturamento este ano em relação a 2013. Barros fala em alcançar os R$ 600 milhões em 2014. A direção da empresa aposta nas ações de propaganda e marketing - que consumirão a maior parte dos R$ 40 milhões previstos como investimento este ano. A estrela da marca será a atriz mineira Débora Falabella - que em 2012 brilhou no papel de Nina, da novela Avenida Brasil, da Globo. Ela estará em oito filmes publicitários da marca este ano. "Estamos em um segmento que permite fazer as inovações que estamos fazendo. O consumo de massas no Brasil tem espaço para crescer", afirmou Barros. A Alicorp é uma das grandes indústrias de bens de consumo da região Andina. Seus principais negócios são alimentos, produtos de cuidado pessoal e de limpeza, farinhas industriais, pré-misturas e também rações animais. A empresa, que tem ações negociadas na bolsa de Lima, adquiriu a Santa Amália em fevereiro de 2013, um negócio de R$ 190 milhões, segundo informou na época a fabricante brasileira. Em 2013, as receitas da Alicorp atingiram o equivalente a R$ 4,8 bilhões, um aumento de 30% em relação a 2012. Além do Peru, a empresa tem operações na Argentina, Chile, Colômbia e Equador e exporta para 23 países. No Brasil, a Santa Amália é o único ativo. (Jornal Valor Econômico, Empresas/SP – 06/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Empresas/SP – 06/03/2014))

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Grupo Carrefour se prepara para IPO no Brasil em 2015

O Carrefour terá neste ano uma fase intensa de preparativos em relação à sua estratégia de expansão no Brasil. Isso porque em 2015 o grupo francês - vice-líder mundial do varejo, atrás do Walmart - po...((Jornal Valor Econômico, Empresas/SP – 06/03/2014))


O Carrefour terá neste ano uma fase intensa de preparativos em relação à sua estratégia de expansão no Brasil. Isso porque em 2015 o grupo francês - vice-líder mundial do varejo, atrás do Walmart - poderá realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) ou vender uma participação da filial brasileira a um investidor local, declarou ontem Georges Plassat, presidente mundial do Carrefour, durante a apresentação do balanço anual da companhia, em Paris. Mas até lá, a rede não vai ficar parada: cerca de € 500 milhões serão investidos em 2014 no Brasil, disse Plassat. A direção do Carrefour prefere aguardar a realização da Copa do Mundo e das eleições presidenciais no país para fazer um IPO ou vender uma fatia do negócio a um investidor empresarial, por exemplo (ou até mesmo as duas opções ao mesmo tempo, como afirmou Plassat). "Queremos estar prontos no fim de 2014 para iniciar a reflexão sobre o momento oportuno em 2015", disse. "Tudo é possível desde que mantenhamos o controle da filial brasileira", acrescentou o executivo, ressaltando que o Carrefour "não precisa de capital no país", mas a presença de investidores brasileiros "permitirá levar adiante nossa política de desenvolvimento." Os investimentos previstos em 2014 no Brasil confirmam a importância desse mercado para o grupo: o montante de cerca de € 500 milhões (quase R$ 1,6 bilhão) representa um quinto dos investimentos globais previstos pelo grupo neste ano, de € 2,4 bilhões a € 2,5 bilhões, destinados principalmente à "aceleração" da renovação de lojas e da expansão do número de unidades. Na França, o montante previsto é de € 1 bilhão. Ou seja, após a França e o Brasil, sobrará € 1 bilhão para o restante do mundo. Plassat deixou claro que as perspectivas do Carrefour em relação ao país são ambiciosas. "Vamos pisar fundo no acelerador no Brasil", disse o presidente algumas vezes ao se referir ao reforço das operações dessa filial, que se tornou o segundo maior mercado mundial do grupo, logo após a França e à frente da Espanha. "Estamos preparando a empresa para desempenhar no futuro um papel de grande importância [no varejo] no Brasil", declarou. Na prática, o objetivo é buscar novas armas para enfrentar a concorrência de seu rival francês Casino, controlador do Grupo Pão de Açúcar (GPA), que Plassat não hesitou em alfinetar, ainda que veladamente, durante sua exposição. Em dado momento, ao comentar que pode implementar mudanças no mercado brasileiro por ter uma rentabilidade "confortável" no país, afirmou que não quer ser "ultrapassado progressivamente por gente que precisa mais do Brasil em seus resultados financeiros do que o Carrefour". O país representa quase 40% do faturamento global do Casino. Já no caso do Carrefour, a filial brasileira não chega a 15% da receita mundial. Mas, por enquanto, apesar do entusiasmo manifestado pela varejista, quase nada foi dito sobre a operação para levantar capitais ou em relação à estratégia de desenvolvimento das atividades no país. Plassat assegurou, no entanto, que o ritmo de abertura de lojas no mercado brasileiro será "rápido". Neste ano, estão previstas 15 novas unidades da bandeira Atacadão (que já tem uma centena de lojas). A longo prazo, segundo Plassat, haverá "muitas outras" inaugurações dessa rede, que vende no atacado e também para o consumidor final. "Mas isso será feito de maneira seletiva porque os imóveis no Brasil são caros", disse o CEO. Os projetos não param por aí, já que a estratégia é de "construção a longo prazo". O Carrefour também quer expandir o segmento de lojas de bairro. "Temos cerca de 50 supermercados na região de São Paulo. É uma base a partir da qual estamos estudando o desenvolvimento de unidades de bairro", afirmou. "O Brasil tem um excelente potencial para o grupo." Além do Atacadão, rede "vigorosa", os hipermercados - que registraram, segundo Plassat, aumento do faturamento e da rentabilidade em 2013 - "vão ganhar, certamente, participação de mercado", diz ele. "Estamos trabalhando em relação à variedade de produtos, à política comercial e à diversidade da clientela dos hipermercados em função da área. Estamos fazendo agora no Brasil o mesmo que foi feito na França, mas vamos fazer isso tranquilamente", disse o CEO, observando que o grupo também vai relançar atividades imobiliárias no Brasil. Em seu balanço, o Carrefour informou que sua performance no Brasil no ano passado foi "excelente" em todos os tipos de lojas. Devido à desvalorização do real, as vendas no Brasil em euros tiveram queda de 3,7% em comparação com 2012, para € 10,85 bilhões (R$ 31,2 bilhões). A conversão dos valores para reais, pela taxa média de câmbio em cada ano, mostra um crescimento de receita ao redor de 10%. Na América Latina, a desvalorização das moedas provocou queda de 2,7% no faturamento. Levando-se em conta as lojas já existentes há mais de 12 meses e desconsiderando o efeito cambial, as vendas cresceram 12,3% na região no ano passado. A desvalorização do real e também, em menor escala, do peso argentino, tiveram impacto de € 2,3 bilhões nas contas globais do grupo. O faturamento total, de € 74,9 bilhões teria sido de € 77,2 bilhões a taxas de câmbio constantes, o que representa aumento de 2%. Mas após o ajuste das moedas, a receita global recuou 1% em 2013. Já de acordo com o critério do mesmo número de lojas, as vendas cresceram 1,6%, "o melhor resultado registrado pelo Carrefour desde 2007", afirmou Plassat. O lucro operacional cresceu 5,3%, totalizando € 2,2 bilhões (a taxas de câmbio constantes o aumento foi de 9,8%). Na França, as vendas cresceram em todos os tipos de lojas, atingindo € 35,4 bilhões (47% do faturamento global), com progressão de 1%. "A França entrou em uma dinâmica e vemos sinais concretos de recuperação" disse Plassat. Por coincidência, o Carrefour apresentou seu balanço anual no mesmo local de eventos próximo da embaixada americana, na praça da Concórdia, onde o rival Casino também divulgou seus resultados financeiros em fevereiro. (Jornal Valor Econômico, Empresas/SP – 06/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Empresas/SP – 06/03/2014))

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Nova lei pode trazer perdas a frigoríficos

Exportadores de carne bovina correm risco de perder direito de acumular crédito de PIS e Cofins na compra de animais. Proposta está na MP que muda tributação de multinacionais; setor prevê perda de co...((Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 06/03/2014))


Exportadores de carne bovina correm risco de perder direito de acumular crédito de PIS e Cofins na compra de animais. Proposta está na MP que muda tributação de multinacionais; setor prevê perda de competitividade. Uma alteração escondida no último artigo da proposta que altera as regras de cobrança de impostos de filiais de empresas brasileiras no exterior pode causar prejuízos milionários para os grandes frigoríficos nacionais. A modificação acaba com o direito das exportadoras de carne de acumularem um crédito equivalente a 50% do que deveriam pagar de PIS e Cofins todas as vezes que compram bois vivos no país. O crédito pode ser usado pelas empresas para abater o que devem desses dois tributos em outras operações. Se o valor todo não for usado, os frigoríficos poderão pedir o ressarcimento em dinheiro. O mecanismo, previsto em uma lei de 2009, foi criado como forma de aumentar a competitividade das empresas exportadoras de carne bovina no mercado internacional, uma vez que reduz a carga tributária das companhias e diminui o custo de aquisição de matérias-primas --neste caso, o animal vivo. O sistema transformou-se num importante incentivo aos frigoríficos e numa conta salgada para o governo. (Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 06/03/2014)((Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 06/03/2014))

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Suinocultura ainda não vê problemas com crise na Ucrânia

Apesar de redução nas exportações, produtores e indústrias acreditam em uma retomada das vendas. A tensão política na Ucrânia das últimas semanas está sendo monitorada de perto pelos representantes da...((Jornal do Comércio/RS – 06/03/2014))


Apesar de redução nas exportações, produtores e indústrias acreditam em uma retomada das vendas. A tensão política na Ucrânia das últimas semanas está sendo monitorada de perto pelos representantes da cadeia produtiva da carne suína do Rio Grande do Sul. O país é responsável, atualmente, por cerca de 25% do mercado de exportação do produto gaúcho. Conforme o diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (Sips), Rogério Kerber, mesmo com o desconforto político no país do Leste Europeu, que já registrou queda nas importações brasileiras no mês de janeiro, o mercado vai continuar aquecido. “Já existem informações que a pressão já não é tão grande. Esperamos que, nos próximos dias, as coisas retomem seu curso normal”, avalia. Kerber salienta também que é normal uma queda nesta época do ano nos embarques para países do Leste Europeu devido ao frio intenso. Sobre a Rússia, que também vive um clima de tensão na fronteira com a Ucrânia, o dirigente do Sips acredita que não haverá influência política, e os negócios devem ser ampliados com o final do embargo, quando, em novembro do ano passado, foi aprovada a liberação da planta da Alibem, de Santo Ângelo. “É de entendimento do setor que existem pontos positivos que devemos ter uma melhora. A Rússia estabeleceu embargo à União Europeia, que teve registros de focos de Peste Suína Africana. Já as indústrias dos Estados Unidos receberam a exigência dos russos contra o uso da ractopamina”, explica. O presidente da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, ressalta que a queda dos embarques tem afetado o mercado gaúcho, mas sem grandes sustos para o setor. “Temos informações de exportadores que estão segurando os embarques. Isso acaba ficando no mercado interno, mas não é tão drástico, porque a nossa produção está ajustada”, afirma o dirigente. Folador disse que a pressão nos preços é leve. Em fevereiro, o preço do quilo do suíno aos integrados caiu de R$ 3,00 para R$ 2,90 no mês. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), o Brasil quase não exportou para a Ucrânia no primeiro mês de 2014, sendo enviadas para aquele mercado apenas 244 toneladas, o que resultou em um faturamento de US$ 815 mil. A retração em volume foi de 96,31% e, em receita, de 95,46%, ante janeiro de 2013. Em nota, a Abipecs avaliou que a crise política nos dois países não vai afetar o mercado brasileiro. O comunicado informou que as exportações para a Ucrânia vem sofrendo quedas consecutivas desde outubro de 2013, antes das manifestações locais. Já a Rússia, de acordo com a entidade, exportações de carne suína estão crescendo e devem seguir tendência ascendente para os próximos meses de 2014. (Jornal do Comércio/RS – 06/03/2014)((Jornal do Comércio/RS – 06/03/2014))

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Plano Inovagro apresenta linha de crédito para o setor avícola

As novas tecnologias, aliadas a linhas de crédito, vão colaborar para o crescimento do setor avícola de Mato Grosso do Sul, que exporta 80% do total da produção aviária. O assunto ganhou destaque dura...((Jornal O Estado MS/MS – 03/03/2014))


As novas tecnologias, aliadas a linhas de crédito, vão colaborar para o crescimento do setor avícola de Mato Grosso do Sul, que exporta 80% do total da produção aviária. O assunto ganhou destaque durante a apresentação do Inovagro, programa federal de incremento agropecuário, que aconteceu na segunda- -feira (24), no auditório da Famasul. O evento, que contou com a presença de autoridades políticas e públicas, reuniu cerca de 80 produtores rurais. O programa, anunciado durante o Plano Safra 2013/2014, tem o objetivo de aumentar a competitividade do setor agropecuário. De acordo com o diretor de Economia Agrícola da Secretaria de Política Agrícola do Governo Federal, Wilson Vaz de Araújo, o Brasil ocupa o primeiro lugar em produção e terceiro em exportação de aves no mundo. “O Inovagro é um programa completo, que pretende estimular e dinamizar a produção, alavancando a atividade onde há defasagem tecnológica”, afirmou. Por meio de linha de crédito de até R$ 1 milhão ao ano, com juros de 3,5% no período, prazo de até 10 anos para financiamento e carência de até três anos, o Inovagro vai beneficiar a avicultura, a suinocultura e a pecuária leiteira. O projeto permite que o produtor solicite financiamento para aquisição de maquinários, equipamentos veterinários, ações para o desenvolvimento das BPAs (Boas Práticas Agropecuárias), entre outros. O presidente da Avimasul (Associação dos Integrados da Avicultura de MS), Gilberto Bernardi, concorda que a linha de crédito Inovagro vai colaborar para o desenvolvimento do setor. “O Inovagro é muito bem-vindo. Se o produtor não for atrás das novas tecnologias, está fadado a ficar ultrapassado. A avicultura no Brasil passa por processo de desenvolvimento e, apesar do cenário promissor, o país ainda perde em capacidade competitiva”, apontou. O Inovagro é desenvolvido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e conta com recursos da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). (Jornal O Estado MS/MS – 03/03/2014)((Jornal O Estado MS/MS – 03/03/2014))

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Prejuízos do agronegócio com a seca e as chuvas já somam R$ 10 bilhões

Forte seca na região Centro-Sul e excesso de chuvas no Centro-Oeste afetaram agricultura, pecuária, provocam perdas e pressionam a inflação. A forte seca que castiga o Centro-Sul e o excesso de chuvas...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 01/03/2014))


Forte seca na região Centro-Sul e excesso de chuvas no Centro-Oeste afetaram agricultura, pecuária, provocam perdas e pressionam a inflação. A forte seca que castiga o Centro-Sul e o excesso de chuvas no Centro-Oeste do País já tiraram cerca de R$ 10 bilhões de receita do agronegócio em 2014, segundo cálculos feitos por analistas. Soja, milho, café, cana, laranja, pecuária de corte e de leite registram queda na produtividade e alta nos preços o que pode ter impacto na inflação. A soja, que está em plena época de colheita, resume a grande confusão que o clima provocou no campo. No Centro-Sul, a lavoura penou com o sol escaldante, a falta de chuva e as altas temperaturas. Em Mato Grosso, o maior Estado produtor, é o excesso de chuvas que impede a colheita, afeta a qualidade do grão e agrava os problemas logísticos. O preço da soja voltou no mês passado ao patamar de US$ 14 por bushel na Bolsa de Chicago, revertendo as expectativas de queda que existiam por causa da entrada da supersafra brasileira no mercado. No Paraná, o segundo maior produtor, já se sabe que com a seca houve queda média de 13% na produtividade. Dos 16,5 milhões de toneladas previstas, pouco mais de 2 milhões já se perderam. Pelas estimativas da Secretaria Estadual de Agricultura, haverá redução de R$ 2,2 bilhões na receita. "Mais do que a estiagem em si, o grande problema foi o calor que prejudicou a formação das vagens", diz Francisco Carlos Simioni, chefe do Departamento de Economia Rural. Chuva. Em Mato Grosso, a soja está pronta para a colheita, mas o excesso de umidade deixa o grão encharcado e a semente apodrece no pé, diz o diretor executivo da Federação da Agricultura de Mato Grosso, Seneri Paludo. Nos últimos dez dias choveu no município de Sinop, por exemplo, 225,9 milímetros, praticamente o dobro da média histórica para o período, aponta um levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Para reduzir a umidade é necessário mais tempo no secador e com isso se gasta mais energia. "Tudo é custo de produção e isso impacta na remuneração do produtor", diz Paludo. Diante desse quadro climático, ele diz que o produtor de soja de Mato Grosso não tem opção: ou perde a lavoura no campo ou tem um custo maior. A estimativa inicial era de que Mato Grosso iria colher neste ano 26,9 milhões de toneladas, uma safra recorde. O levantamento do Imea mostra que, até a terceira semana de fevereiro, cerca de 500 mil hectares deixaram de ser colhidos no tempo ideal, o que pode representar perda de meio milhão de toneladas na produção e prejuízos diretos de R$ 400 milhões. "A preocupação maior é com as áreas atingidas pela seca do que pelas chuvas", diz o secretário executivo da Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais (Abiove), Fabio Trigueirinho. Dados do Boletim Oil World, publicação que é referência no setor, indicam quebra de 4,5 milhões de toneladas na safra brasileira de soja. Isso significa menos R$ 5,4 bilhões de receita. A dobradinha "chuva no Centro-Oeste e calor no Centro-Sul" também afeta a produção de milho. Uma parte da colheita de milho no verão foi afetada. A perda não é homogênea e varia de região para região. No Paraná, o maior produtor de milho, cerca de um terço da colheita já foi concluída e a estimativa é que as perdas não sejam expressivas. Em Minas Gerais, cerca de 21% da produção está comprometida. A consultoria Safras & Mercado estima que ao todo 12 milhões de toneladas de milho vão se perder, o que subtrairia cerca de R$ 400 milhões da receita do agronegócio. Mas o desarranjo climático ainda pode comprometer o plantio da chamada safrinha – safra de milho cultivada no inverno que, apesar do nome, corresponde à maior parcela do que o Brasil produz de milho anualmente cerca de 60% do total colhido. No Paraná e em São Paulo, a semente encontra um solo com baixa umidade. Se não chover, a planta não vai se desenvolver adequadamente. No Centro-Oeste, o excesso de chuva, quando alguns produtores ainda colhem soja, tende a atrapalhar a entrada das máquinas para o plantio do milho. "Esta semana será decisiva para o plantio da safrinha", diz Paulo Molinari, analista da Safras & Mercado. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 01/03/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 01/03/2014))

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Exportações do agronegócio em 2014

Não quero engrossar o coro da turma do "quanto pior, melhor", até porque não estamos no período de ditadura militar, em que uma ruptura era necessária e o "mais pior" era uma das boas opções para quem...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 01/03/2014))


Não quero engrossar o coro da turma do "quanto pior, melhor", até porque não estamos no período de ditadura militar, em que uma ruptura era necessária e o "mais pior" era uma das boas opções para quem queria o fim da era dos militares. Rupturas não são mais opções para o Brasil. Com governo de esquerda ou liberal, o País precisa entrar numa rota de longo prazo de melhorias incrementais. Mas, sobretudo em ano eleitoral, é preciso manter a capacidade crítica sobre quase tudo o que um governo em busca de continuidade fala. Se o "quanto pior, melhor" em nada ajuda, o "otimismo acima de tudo" deste governo deve ser criticado. Além disso, em assuntos ligados à economia, ainda mais diante da inegável deterioração dos indicadores macroeconômicos, é necessário ser muito preciso sobre o desempenho futuro de indicadores que quase nunca vão mal. Refiro-me às exportações do agronegócio para 2014. Depois de visitar Lucas do Rio Verde (MT), Dilma Rousseff fez afirmações bastante arriscadas sobre o desempenho do agronegócio em 2014. Da minha parte, espero que o Ministério da Fazenda esteja guardando para si projeções mais realistas para este ano. Já é "carne de vaca" falar que é o agronegócio que garante o saldo comercial brasileiro, variável tão importante diante de uma balança de pagamentos sob estresse. Em 2013 as exportações do setor atingiram US$ 99,9 bilhões, com uma sequência de quatro anos seguidos de crescimento. Em 2009 as exportações haviam sido de US$ 65 bilhões. É um crescimento impressionante, mas que não pode ser tomado como dado, sobretudo em 2014. Segundo meus cálculos, ao contrário do que disse a presidente após a visita a Lucas do Rio Verde, o cenário de 2014 é de queda da receita em dólares das exportações do agronegócio. As projeções indicam redução de 5% a 7%. Analisando as exportações do agronegócio, decompondo a contribuição dos volumes e dos preços na receita total, fica claro que a coincidência virtuosa de volumes e preços crescentes não tem ocorrido mais. De 2005 a 2011, com leve interrupção em 2009 por causa da crise financeira detonada no 2.º semestre de 2008, quantidades cresceram 66% e preços, 116%, acarretando um crescimento da receita de 120%. Analisando os produtos principais da pauta exportadora, que representam 85% do total, o crescimento da receita para este período vai para 152%! Mas, se o governo tivesse mais cuidado em analisar as exportações do setor, veria que a contribuição positiva dos preços internacionais parou em 2011. Incluindo 2014 na análise, que reforça para a maioria dos produtos a tendência de preços internacionais menores, a queda estimada dos preços a partir de 2011 é de 19%. Já nos volumes, eles continuaram a crescer até 2013, mas, em produtos-chave como açúcar, milho, algodão e suco de laranja, eles deverão cair em 2014. Como a tendência é de queda de preços nesses produtos, mas também em outros igualmente importantes, como complexo soja, café, carne bovina, o efeito combinado é de menores exportações em 2014. É claro que não estou advogando pelo "quanto pior, melhor". Com uma taxa de câmbio mais depreciada, o que leva exportações em dólares a crescentes receitas em reais, podemos assumir que a queda nos volumes exportados em alguns produtos em 2014 é conjuntural e associada a fatores que pertencem apenas a 2014, e não aos anos subsequentes. Tudo isso precisa ser monitorado por produto, mas o histórico desde 2005 mostra que um ano de queda nos volumes é sempre acompanhado de uma recuperação no ano posterior. Mas isso vai para 2015. Menores receitas de exportação estão longe de significar que o agronegócio vai mal. Com exceção de setores que estão em grave crise, como o sucroalcooleiro, e aqueles que viram seus preços derreterem como o do café, o setor agropecuário crescerá em 2014. O ponto é que, para uma balança comercial em que cada bilhão é conquistado a duras ginásticas, com plataformas de petróleo, vai dar trabalho achar uma solução criativa para repor os US$ 5 bilhões a 7 bilhões de redução das exportações do agronegócio. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 01/03/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 01/03/2014))

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Ovinos berram alto

E abocanham 95% das vendas em janeiro. Em janeiro os leilões de genética animal arrecadaram R$ 6,6 milhões por 12.034 animais vendidos pelo País. Do total de 35 leilões realizados, os de ovinos respon...((Revista DBO/SP – Fevereiro. 14 – pg 68 /69))


E abocanham 95% das vendas em janeiro. Em janeiro os leilões de genética animal arrecadaram R$ 6,6 milhões por 12.034 animais vendidos pelo País. Do total de 35 leilões realizados, os de ovinos responderam por 95% da oferta: 11.419 lotes, em 17 leilões, por R$ 2,9 milhões. Janeiro é o mês de maior concentração das feiras de verão no Rio Grande do Sul, que se iniciam em dezembro e terminam em fevereiro destinadas a vender todo o estoque produzido por selecionadores de raça ovinas e capinas. Do total nacional, 11.371 ovinos saíram nessas feiras, realizadas em Pinheiro Machado, Santana do Livramento, Bagé e Alegrete. A oferta absoluta dos animais de produção tem as fêmeas na dianteira. Elas somaram 9.078 lotes em torno de R$ 300 e os machos mais de 2.341 lotes, a R$ 380. Mas houve muitos exemplares negociados na casa dos R$ 5.000 e leilões com médias pelo menos duas vezes acima da média geral. Em 13 de janeiro, um dos principais remates de Santana do Livramento registrou a venda de borregos Corriedale PO à média de R$ 2.154 e carneiros, a R$ 1.304. Em Pinheiro Machado, mostra que cumpriu sua 30 edição neste ano, o Rematão Feovelha negociou 7.000 animais , recorde histórico das pistas gaúchas, com a participação de quatro raças. A receita ultrapassou R$ 1 milhão na venda de 5.911 fêmeas e 1.360 machos. Apesar da perda de áreas para agricultura no Rio Grande do Sul, o mercado de ovinos seguiu firme e apontou alta de 200% em relação a janeiro de 2013, quando 3.733 lotes movimentaram R$ 1,9 milhão. A expectativa é que as importações provenientes do Uruguai permaneçam em baixa. Na temporada 2012-2013, o total arrecadado no período de feiras foi de R$ 3,9 milhões, por 10.177 lotes. Neste ano, à parte os remates de fevereiro, a fatura está em R$ 4,4 milhões (13% acima), para 16.680 ofertas. (Revista DBO/SP – Fevereiro. 14 – pg 68 /69)((Revista DBO/SP – Fevereiro. 14 – pg 68 /69))

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Palanques eleitorais separam família Stédile

A eleição deste ano no Rio Grande do Sul colocará em campos opostos os irmãos João Pedro Stédile, um dos principais líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e José Luiz Stédile, ...((Jornal Valor Econômico, Política/SP – 06/03/2014))


A eleição deste ano no Rio Grande do Sul colocará em campos opostos os irmãos João Pedro Stédile, um dos principais líderes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), e José Luiz Stédile, deputado federal pelo PSB gaúcho. O primeiro estará com o PT. Deve apoiar a reeleição de Dilma Rousseff para presidente da República e já confirmou apoio à reeleição de Tarso Genro para governador do Estado. O segundo caminhará com a oposição. Fará campanha para o presidente de seu partido, Eduardo Campos, chegar ao Palácio do Planalto. E, na eleição gaúcha, é o nome mais cotado para ser candidato a vice-governador da principal adversária de Tarso Genro, a senadora Ana Amélia Lemos, do PP. A proximidade familiar entre os irmãos nunca se repetiu na política. O mais velho, João Pedro, é formado em economia. Fez pós-graduação no México e preferiu participar de movimentos sociais do campo a entrar num partido político. José Luiz, eletricista, preferiu fazer política pela via partidária. Chegou à Câmara dos Deputados em 2011 para um mandato que terminará em janeiro de 2015. "É normal o movimento que está atrelado ao Partido dos Trabalhadores apoiar o Partido dos Trabalhadores. Me estranharia se ele [João Pedro] me apoiasse", disse ao Valor o deputado Stédile sobre o irmão. "Esse é um problema dos movimentos sociais e dos sindicatos: estarem atrelados aos partidos", afirmou. João Pedro não fala tão abertamente sobre a relação com o irmão. Sua assessoria afirmou que ele não daria entrevista a respeito desse assunto. "O irmão dele não tem nenhuma relação com o MST, nunca teve nenhuma ligação. No processo da vida cada um teve um caminho", disse a assessoria. "Ele [João Pedro] vai fazer campanha de forma muito empolgada para o Tarso Genro." Algumas sutilezas do dia a dia também pontuam as diferenças entre os irmãos. Em fevereiro, por exemplo, o MST convidou todos os partidos situados à esquerda no espectro político para participarem de seu 6º Congresso Nacional, em Brasília. Para o PSB, pediu que não enviasse seu presidente nacional, Eduardo Campos, para não passar uma mensagem errada e dar a entender que vai apoiá-lo contra Dilma. Pediu então que a sigla fosse representada pela deputada Luiza Erundina (SP). José Luiz Stédile, irmão do líder do MST, foi descartado pelo movimento. O Stédile caçula também recebe críticas dos adversários por conta da aproximação com Ana Amélia e com o PP - uma sigla que, apesar do nome "Partido Progressista", tem feito história como defensora de valores e políticas conservadoras. "Quem tem nos acusado disso fez aliança com o Maluf [Paulo Maluf, do PP] em São Paulo. Com o Collor [Fernando Collor, ex-presidente da República], com o Sarney [José Sarney, ex-presidente da República]. O PT, quando é para apoiá-lo, não fala nada dos partidos. Mas quando é para apoiar os outros, aí tem problema", disse o deputado. Apesar de diálogos com o PDT e com o PMDB, o deputado Stédile acredita que a tendência do PSB é se aliar com Ana Amélia. As outras siglas, explicou, têm compromisso com Dilma, enquanto o PP não está tão vinculado à atual presidente. "A nossa aliança com a Ana Amélia representa a possibilidade de um acordo da sociedade gaúcha para enfrentar o problema do déficit das contas públicas, da renegociação da dívida com o governo federal", afirmou. (Jornal Valor Econômico, Política/SP – 06/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Política/SP – 06/03/2014))

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Governo libera R$ 4 milhões para o Semiárido

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, assinou convênio no valor de R$ 4 milhões para capacitar produtores de porte médio do Semiárido brasileiro. O acordo foi firmado c...((Jornal O Estado MS/MS – 03/03/2014))


O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, assinou convênio no valor de R$ 4 milhões para capacitar produtores de porte médio do Semiárido brasileiro. O acordo foi firmado com as empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará, de Alagoas, de Pernambuco, da Paraíba e do Rio Grande do Norte. Segundo nota divulgada pelo ministério, este é o primeiro convênio de assistência técnica firmado este ano. O governo federal disponibilizou R$ 100 milhões para contratos desse tipo em 2014. Os R$ 4 milhões serão destinados à prestação de serviços pelas empresas de assistência técnica para 3.560 produtores dos cinco Estados selecionados. Ao longo do ano, cerca de 100 mil proprietários rurais deverão ser beneficiados. Eles aprenderão estratégias sobre comomanter reservas de água e buscar alternativas de produção de alimentos para os animais do rebanho. (Jornal O Estado MS/MS – 03/03/2014)((Jornal O Estado MS/MS – 03/03/2014))

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Pavilhão destaca agricultura familiar

A agroindústria familiar terá lugar de destaque na programação da 15ª Expodireto Cotrijal. Neste ano, o pavilhão da agricultura familiar terá 150 expositores. O secretário do Desenvolvimento Rural, Iv...((Jornal Correio do Povo/RS – 03/03/2014))


A agroindústria familiar terá lugar de destaque na programação da 15ª Expodireto Cotrijal. Neste ano, o pavilhão da agricultura familiar terá 150 expositores. O secretário do Desenvolvimento Rural, Ivar Pavan, destaca a importância da feira, que se caracteriza por ser o evento da tecnologia, das máquinas e dos equipamentos e que agora cresce com a agricultura familiar. O secretário também destaca que a Emater levará suas experiências ao parque da Expodireto. A importância da extensão rural será foco da audiência pública que a Comissão de Agricultura do Senado realiza pelo terceiro ano na Expodireto. O debate será no dia 14, às 14h, no auditório central. “Sempre é bom manter o tema aquecido”, diz o presidente da Emater, Lino de Davi, sobre ação que tenta devolver a filantropia para a instituição. (Jornal Correio do Povo/RS – 03/03/2014)((Jornal Correio do Povo/RS – 03/03/2014))

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Governo expande política de garantia de preços mínimos

Em análise final pelo governo, a inclusão da carne suína na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) poderá fazer a lista de produtos contemplados pela ferramenta de apoio chegar a 55. Apesar de ...((Jornal Valor Econômico/SP – 05/03/2014))


Em análise final pelo governo, a inclusão da carne suína na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) poderá fazer a lista de produtos contemplados pela ferramenta de apoio chegar a 55. Apesar de enfrentar resistências no Ministério da Fazenda, a Agricultura está confiante de que o pleito será aprovado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Nos últimos dois anos, foram incluídos na PGPM o café, o cacau e a laranja. Os pedidos, porém, caminham para incluir um número cada vez maior de produtos. Nos últimos quatro anos, lobbies foram feitos, em menor ou maior intensidade, para a inclusão da carne de aves, da maçã e do tomate. Na safra 1998/99, menos de 40 produtos compunham a pauta da política. Os pedidos de inclusão na PGPM foram uma das soluções encontradas por cadeias que enfrentam grandes flutuações de preços ou dependem de mercados importadores instáveis. Nesse contexto, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) tenta introduzir área na política desde 2011, quando a disparada dos preços do milho "espremeu" as margens dos produtores. Mas o pedido, que chegou a ser incluído em uma lei, foi vetado pela presidente Dilma Rousseff no ano passado. A inclusão era dada como certa pelo setor produtivo, por parlamentares e até mesmo por integrantes do Ministério da Agricultura. Em sua mensagem ao Congresso quando vetou a medida, contudo, a presidente sustentou que "é desnecessária a previsão em lei para a abrangência da carne suína na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), uma vez que, de acordo com a legislação vigente, o setor já pode ser incluído por meio de ato infralegal". Em outro trecho, a presidente afirma que a inclusão da carne suína na PGPM poderia gerar "obrigações permanentes, que não se coadunam com o atual desenho da política de garantia de preços mínimos, que considera flutuações do mercado, logística operacional e garantia de safra, o que retiraria a flexibilidade das atuais regras para o setor." A opinião de Dilma encontra eco no Ministério da Fazenda. Apesar de o Ministério da Agricultura ter feito um pedido de urgência para a inclusão, integrantes da Fazenda ainda não concordam totalmente com a medida. Para o governo, a tendência de inchaço da PGPM é uma preocupação em caso de flutuação de preços. O Valor Bruto da Produção (VBP) dos principais produtos agropecuários do país deverá atingir R$ 444,4 bilhões em 2014. Dos 54 produtos da pauta atual, a estimativa para o VBP inclui 13, que deverão somar R$ 227 bilhões neste ano. Não fazem parte do cálculo banana e maçã, que têm preços de referência e dispensam o governo de assegurar um valor mínimo. Até dentro do próprio governo é difícil conseguir dados consolidados de todos os gastos realizados para manter os preços de mercado acima dos mínimos. Além de vários outros mecanismos de socorro, nem todas as intervenções servem para manter preço. O governo pode fazer, por exemplo, estoque de segurança de um determinado produto. Mas somente nos três últimos anos, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) gastou cerca de R$ 2 bilhões, entre recursos próprios e repassados pelo governo federal, para apoiar produtores de laranja, milho, trigo, uva e café, entre outros. Mesmo com as cotações da maioria dos produtos agrícolas ainda em patamares acima das médias históricas, nesses casos o governo considerou necessária a intervenção. Atualmente, o governo prepara medidas de apoia para os mercados de feijão e trigo. Devido aos baixos preços do feijão, graças à grande produção, o Conselho Interministerial de Estoques Públicos (Ciep) aprovou, em janeiro, um orçamento de R$ 101 milhões para a aquisição de 64 mil toneladas de feijão da agricultura empresarial. Outros R$ 57 milhões foram aplicados na aquisição de 31,6 mil toneladas da agricultura familiar para operações em fevereiro. (Jornal Valor Econômico/SP – 05/03/2014)((Jornal Valor Econômico/SP – 05/03/2014))

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Tabapuã TRO rende R$ 285 mil

Tourada é destaque na quarta edição do virtual pelo Canal do Boi. Na segunda-feira, 24 de fevereiro, o Canal do Boi transmitiu o 4º Leilão Tabapuã TRO, que vendeu 63 lotes puros por R$ 285.360. A médi...((Portal DBO/SP – 05/03/2014))


Tourada é destaque na quarta edição do virtual pelo Canal do Boi. Na segunda-feira, 24 de fevereiro, o Canal do Boi transmitiu o 4º Leilão Tabapuã TRO, que vendeu 63 lotes puros por R$ 285.360. A média geral ficou em R$ 4.529, preço puxado pelos reprodutores, vendidos em 50 lotes a R$ 4.927 cada. Entre as fêmeas, 13 lotes, o preço ficou em R$ 2.280 para as bezerras e R$ 3.840 para novilhas. A grife TRO pertence aos Ortemblad e hoje tem como porta voz Rodolpho Ortemblad, titular da Fazenda Córrego de Santa Cecília, um dos principais criatórios do condomínio. A organização foi da Central, com trabalhos de Lourenço Campo. Pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO/SP – 05/03/2014)((Portal DBO/SP – 05/03/2014))

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PR: Elite do plantel regional estará na Olimpíada do Leite

Umuarama - Em sua 11ª edição, a Olimpíada do Leite, que integra a programação da Expo-Umuarama 2014, que acontece de 13 a 23 de março no Parque de Exposições Dario Pimenta Nóbrega, vai reunir 40 anima...((Portal Agrolink/RS – 06/03/2014))


Umuarama - Em sua 11ª edição, a Olimpíada do Leite, que integra a programação da Expo-Umuarama 2014, que acontece de 13 a 23 de março no Parque de Exposições Dario Pimenta Nóbrega, vai reunir 40 animais da elite do plantel de produtores de municípios do Noroeste e convidados de outras regiões. Maior evento do gênero no Paraná e um dos mais expressivos do País, a Olimpíada do Leite é resultado da consolidação da região de Umuarama na última década como a segunda maior bacia leiteira do Estado, e este ano vai premiar os melhores produtores com duas motocicletas 125cc zero quilômetro. A premiação é uma novidade em relação à edição anterior do torneio leiteiro, quando apenas uma moto foi oferecida para o campeão geral. Este ano também será premiado o produtor cujo animal tiver a produção média diária mais próxima de 40 quilos. A campeã geral do ano passado foi a vaca holandesa “Alice”, do produtor Hugo Mariz, de Iporã, com média próxima de 75 quilos/dia. “Esta foi a forma que encontramos para valorizar a participação de animais com produção nessa faixa de 40 quilos/dia, animais de outras raças que não a holandesa, que devido ao seu alto potencial produtivo sempre tem vencido o torneio”, explica Cid Clay Gabarão, coordenador da Olimpíada do Leite e vice-presidente da Sociedade Rural de Umuarama (SRU). Estão inscritos para o torneio leiteiro animais das raças holandesa, Jersey, girolando e também gir e pardo suíço, além de mestiços. PROGRAMAÇÃO Em paralelo ao torneio leiteiro, a 11ª Olimpíada do Leite terá também os julgamentos de animais com e sem registro das raças holandesa, jersey e girolando, sendo 300 bezerras e novilhas entre 3 e 20 meses e 40 vacas de primeira e segunda cria. A Olimpíada do Leite também oferece encontros com profissionais experientes que discorrem sobre mercado, manejo e nutrição dos animais. Também faz parte da programação o concurso Delícias do Leite, onde concorrem as melhores receitas, o shopping de animais de leite, e o leilão de novilhas das principais raças produtoras. (Portal Agrolink/RS – 06/03/2014)((Portal Agrolink/RS – 06/03/2014))

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Carne "enriquecida" é benéfica para idosos

O fornecimento de selênio, vitamina "E" e óleo de cano Ia na dieta de bovinos pode acrescentar benefícios para a saúde humana. É o que constata uma pesquisa desenvolvida pela Faculdade de Zootecnia e ...((Revista DBO/SP – Fevereiro. 14 – pg 18))


O fornecimento de selênio, vitamina "E" e óleo de cano Ia na dieta de bovinos pode acrescentar benefícios para a saúde humana. É o que constata uma pesquisa desenvolvida pela Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da USP (Universidade de São Paulo), em Pirassununga, SP. O estudo, que está no seu segundo ano, é comandado pelo professor Marcus Antônio Zanetti. A carne produzida com o acréscimo dos três elementos, acrescentados à dieta de engorda de bovinos (raça Nelore) nos três meses anteriores ao abate ajudam a prevenir doenças cardíacas, a reduzir os níveis de colesterol e a neutralizar parte da ação de radicais livres, que interferem no sistema imunológico e provocam o envelhecimento das células. A pesquisa detectou o aumento da concentração desses elementos na carne bovina e eventual impacto para quem a consumir. O teste foi feito com 80 idosos da cidade de Leme (188 km de São Paulo). Na terceira idade é normal que as pessoas apresentem queda da imunidade e anemia por deficiência de ferro e de proteína. A carne fortificada foi servida três vezes por semana durante as refeições. O aumento de selênio nas amostras de sangue começou a aparecer em diversos níveis 45 dias após o início do consumo. De acordo com Zanetti, o custo de produção da carne bovina seria elevado em RS 0,20/quilo, em média, apenas com a inclusão do selênio. No entanto, não há expectativa de sua comercialização dentro do País, uma vez que a venda de carne enriqueci da é proibida no Brasil. Os professore da C P, entretanto, acreditam que a divulgação da pesquisa pode levar o governo a rever essa posição. (Revista DBO/SP – Fevereiro. 14 – pg 18)((Revista DBO/SP – Fevereiro. 14 – pg 18))

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Touro com exame andrológico positivo: um bom reprodutor

A pecuária brasileira está em plena Estação de Monta, período reservado para a reprodução de bovinos em diversas propriedades do país. Este importante momento da atividade se inicia de modo geral em m...((Jornal O Estado MS/MS – 03/03/2014))


A pecuária brasileira está em plena Estação de Monta, período reservado para a reprodução de bovinos em diversas propriedades do país. Este importante momento da atividade se inicia de modo geral em meados de outubro e se estende até o primeiro trimestre do ano. Nesse sentido, a escolha de bons reprodutores é indispensável para o sucesso da pecuária, principalmente em termos de eficiência e rentabilidade. Particularmente em relação a touros, é preciso utilizar aqueles comprovadamente melhoradores, que repassarão aos seus filhos características produtivas (ganho de peso, conformação de carcaça e outros) e reprodutivas (fertilidade, precocidade sexual etc). Também é fundamental que o macho selecionado para trabalhar esteja apto à reprodução. Assim, para começo de conversa é essencial que o touro tenha exame andrológico positivo. Esse atestado é muito importante para o pecuarista. Em última análise, um touro com andrológico garante sua capacidade para reproduzir. Os números comprovam: em uma estação de monta é notável a diferença entre trabalhar com touros avaliados e positivos; o número de fêmeas com prenhez positiva é superior. A Agropecuária Jacarezinho submete todos os machos avaliados Como candidatos a touros ao exame andrológico. No caso dos machos com CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção), chancela do Ministério da Agricultura, esse procedimento geralmente ocorre nos meses de julho e agosto, perto da abertura da nova safra para a comercialização. Os touros que permanecem na fazenda para trabalho são submetidos ao exame em novembro e dezembro, momentos antes de começarem a cobrira vacada na estação de monta. O exame andrológico é simples, porém, deve ser feito por um médico veterinário capacitado e com experiência em reprodução. Os procedimentos consistem em analisar o sistema locomotor do animal (principalmente os membros posteriores, responsáveis pela sustentação de toda a carcaça na hora da monta), aspectos físicos da bolsa testicular, testículos e bainha. Após este primeiro procedimento, faz-se a coleta de líquido seminal para análise, procedimento que pode ser feito por estimulação elétrica, com um aparelho denominado eletroejaculador. Depois da coleta, o médico veterinário analisa o conteúdo, verificando aparência, presença de sangue ou urina. Da mesma forma, é feita análise microscópica, verificando-se a motilidade dos espermatozoides, vigor (força de movimentação do espermatozoide) e turbilhonamento (forma de movimentos). Posteriormente, é feita análise patológica para verificar possíveis anormalidades. Investir em um touro eficiente significa obter resultados satisfatórios já na primeira estação de monta. Reprodutor melhorador não é gasto e, sim, investimento. Para tanto, é importante ficar atento ao mercado e utilizar somente machos com exame andrológico positivo e com avaliação genética positiva. O lucro é garantido. (Jornal O Estado MS/MS – 03/03/2014)((Jornal O Estado MS/MS – 03/03/2014))

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Seleção genética ganha força

A pecuária seletiva precisa de ferramentas simples para potencializar seus resultados. Sendo um dos fatores mais importantes o rebanho contar com um bom planejamento genético, realizado a partir da id...((Jornal A Gazeta/MT – 03/03/2014))


A pecuária seletiva precisa de ferramentas simples para potencializar seus resultados. Sendo um dos fatores mais importantes o rebanho contar com um bom planejamento genético, realizado a partir da identificação dos seus pontos fracos e fortes. Dessa forma a análise permitirá que sejam estabelecidas metas de acordo com os objetivos de cada propriedade e outra maneira para realizar o plano genético é o critério de seleção. Assim, todas as características que envolvem o sistema de produção serão utilizadas como crivo para cada geração. Ou seja, identificar anualmente os indivíduos superiores e os inferiores, que, consequentemente, serão descartados do rebanho. De acordo com Rafael Mazão, consultor técnico de Corte da Alta, empresa de melhoramento genético bovino, a genética é aditiva e o ganho é acumulado no decorrer da seleção. Sendo que cada nova geração tende a ser mais evoluída geneticamente se o planejamento for executado e os parâmetros estabelecidos. Já para os rebanhos de corte há alguns critérios de seleção a serem explorados com o objetivo de melhoramento genético, entre eles: índice de prenhez, resultado do conjunto fêmea, macho e inseminação artificial; período de gestação; idade ao primeiro parto; índice de aborto; Índice de nascimento; índice de mortalidade neonatal; índice de mortalidade nas fases ano/sobreano/adulta; intervalo de partos; longevidade, entre outros. Dessa forma, a partir da identificação é possível traçar o perfil produtivo na propriedade e então seguir para os acasalamentos direcionados. Trata-se de um termo definido como técnica de identificação do reprodutor, que junto com as características morfológicas e genéticas da matriz, irá potencializar os resultados da progênie de acordo com os objetivos da seleção. Ainda com a análise de cada critério, segundo consultor técnico, possibilitará que o produtor identifique a eficiência na fazenda e assim selecione no mercado sêmen de um animal que possua as características que serão solução. Assim, a utilização de touros, ou seja, provados quanto à produção, é a forma mais rápida de aprimorar os resultados no rebanho. A Alta é uma das maiores empresas de melhoramento genético bovino do mundo, com sede na cidade de Calgary, em Alberta (de onde vem o nome Alta), no Canadá. Presente em mais de 90 países, a Alta possui centrais de coleta de sêmen no Canadá, Estados Unidos, Europa, China, Argentina e Brasil e é líder na comercialização de soluções genéticas lucrativas. No Brasil tem sede na cidade de Uberaba, MG, e encontra-se presente em todo o território nacional através de uma rede de 81 escritórios regionais, que contam com o apoio de uma equipe de campo de mais de 700 profissionais. A empresa investiu na construção da mais moderna Central de Produção e Tecnologia de Sêmen da América Latina, e com resultado deste investimento e do padrão de qualidade reconhecido pelo mercado, a empresa comercializou em 2008 mais de 2 milhões de doses de sêmen. (Jornal A Gazeta/MT – 03/03/2014)((Jornal A Gazeta/MT – 03/03/2014))

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Exportação de carne bovina in natura brasileira para os EUA

Em dezembro de 2013, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) propôs avaliar novamente a possibilidade de permitir importações de carne bovina brasileira in natura de estados brasileiro...((Portal Agrolink/RS – 06/03/2014))


Em dezembro de 2013, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) propôs avaliar novamente a possibilidade de permitir importações de carne bovina brasileira in natura de estados brasileiros livres de febre aftosa. O anúncio foi feito dias depois do USDA e do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) emitirem um comunicado conjunto informando que os países trabalhariam juntos para possibilitar o comércio bilateral de carne bovina. O USDA propôs analisar a possibilidade de permitir a entrada de carne bovina in natura da Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins, pois o departamento acredita que o produto pode ser importado de forma segura, desde que sejam cumpridas todas as condições sanitárias previamente impostas pelos Estados Unidos. Segundo o USDA, caso surja um foco de febre aftosa, o Brasil possui infraestrutura zoosanitária capaz de detectar e erradicar a doença. A carne bovina importada estaria sujeita às regulamentações que reduziriam ao máximo os riscos da entrada da doença, incluindo restrições de movimentos, inspeções, remoção de partes potencialmente afetadas e um processo de maturação. Com a abertura do mercado, o Brasil iria inicialmente exportar dentro da cota “outros países”, que é baixa, aproximadamente 65 mil toneladas, volume que pode ser negociado posteriormente. E o que for exportado fora da cota, será com a tarifa de 26,4%, assim, exportar mais que a cota mínima deve ser inicialmente inviável economicamente. O volume também dependerá muito do cenário econômico mundial, da disponibilidade de animais, da situação econômica americana, da situação cambial do Brasil, e também da situação nos outros países fornecedores. Por ser referência mundial, o sistema sanitário norte-americano é utilizado como base para diversos outros mercados importantes, assim esta decisão poderá influenciar outros países a acelerar as negociações com o Brasil. Destacando-se os países da América do Norte e os principais mercados do nordeste da Ásia. Lembrando que os Estados Unidos estão entre os maiores importadores mundiais de carne bovina, importaram em 2012 mais de 1 milhão de toneladas, ficando atrás apenas da Rússia que são os maiores importadores mundiais de carne bovina. (Portal Agrolink/RS – 06/03/2014)((Portal Agrolink/RS – 06/03/2014))

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Tuberculose passada a limpo

As exigências sanitárias para a compra da carne brasileira impostas pela Rússia, que nos últimos anos apertou o cerco à tuberculose, retirando propriedades com focos da doença da lista de seus fornece...((Revista DBO/SP – Fevereiro. 14 – pg 68/69))


As exigências sanitárias para a compra da carne brasileira impostas pela Rússia, que nos últimos anos apertou o cerco à tuberculose, retirando propriedades com focos da doença da lista de seus fornecedores, parecem ter dado um "chacoalhão" nas autoridades brasileiras. O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) nega que haja qualquer pressão externa, mas o fato é que, coincidência ou não, está em curso em todo o País um levantamento inédito sobre a doença. "A realização dos estudos visa a conhecer a situação epidemiológica da tuberculose para escolher as melhores estratégias de controle", justifica Gabriela Bicca da Silveira, chefe da Divisão de Brucelose e Tuberculose do Departamento de Saúde Animal do Mapa. Os Estados de Rondônia, Bahia, Paraná e Mato Grosso já finalizaram o estudo (veja quadro na página ao lado). São Paulo já concluiu o levantamento, mas os resultados ainda estão sendo trabalhados. O Estado mais avançado no controle da doença é o Mato Grosso, cuja baixa prevalência da tuberculose propiciou o delineamento de um programa de erradicação que está sendo elaborado pelas autoridades sanitárias. "Publicamos no fim do ano passado a lei que trata da erradicação da tuberculose no Mato Grosso e em breve publicaremos a portaria que regulamentará o plano. Neste momento estamos na dependência da aquisição de alguns equipamentos para o nosso laboratório para iniciarmos as atividades", informa Jociane Quixabeira, responsável pelo programa no Estado. O levantamento epidemiológico da tuberculose está em curso em sete Estados: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Sergipe, Minas Gerais, Goiás e Espírito Santo. Segundo Gabriela, do Mapa, não há prazos estipulados para finalização dos estudos. "O ritmo do trabalho de campo é ditado pela capacidade operacional de cada Estado e todos têm demonstrado rapidez e competência", afirma. Endêmica no território nacional, a tuberculose é uma doença de maior ocorrência em rebanhos de leite, mas sua presença tem se acentuado na pecuária de corte, em razão da compra de animais de origem leiteira, geralmente mais baratos, para engorda em confinamento. ESTRATÉGIAS PRÓPRIAS Cada Estado define juntamente com o Mapa como será realizado o levantamento epidemiológico. Em Goiás, por exemplo, onde existem 126.000 propriedades rurais, a estratégia foi dividir o território em três grandes áreas: Norte e Nordeste, com predomínio de gado de corte; Sul e Sudeste, regiões com destaque para a atividade leiteira, e Sudoeste e Centro, onde há um misto das duas atividades. "Para conhecer a prevalência da tuberculose e, consequentemente, o retrato da doença no Estado, selecionamos por sorteio 900 propriedades, sendo 300 representantes de cada uma das três áreas divididas", informa Willian Vilela Rocha, coordenador do estudo em Goiás. O estudo epidemiológico desenvolvido pela Agrodefesa (Agência Goiana de Defesa Agropecuária) conta com o suporte técnico da Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Brasília (UnE) e Universidade Federal de Goiás (UFG) e constituirá uma das peças da tese de doutorado desenvolvida por Willian Vilela. O sorteio foi realizado em março do ano passado e o levantamento começou a ser feito no mês de agosto. Embora ainda não tenha recolhido todos os dados - a expectativa é que o trabalho se encerre em julho -, Goiás já contabiliza resultados prévios sobre a situação da tuberculose no Estado. Até aqui foram feitos testes em 8.158 animais provenientes de 425 propriedades, que indicaram uma prevalência da doença (animais positivos) de 0,35%. "Embora provisório, este número mostra uma prevalência baixa da tuberculose, condição que nos permite futuramente traçar ações específicas que visem à erradicação da doença no Estado", afirma Rocha. A responsabilidade dos testes está a cargo de 54 médicos veterinários, distribuídos em 18 equipes, que passaram por um curso na UFG (Universidade Federal de Goiás), e foram habilitados pelo Mapa. Os exames em cada propriedade são feitos por amostragem, de modo aleatório, e o número de animais avaliados é determinado de acordo com o tamanho do rebanho da fazenda. (veja a metodologia no quadro). O teste de tuberculinização intradérmica é restrito às fêmeas adultas, com idade acima de 24 meses. "A chance de encontrar a doença nesses animais é maior, uma vez que, ao contrário dos machos, as fêmeas permanecem por mais tempo no rebanho", explica o coordenador do estudo. ADESÃO VOLUNTÁRIA As propriedades goianas sorteadas não são obrigadas a realizar os exames em seus animais. A adesão ao programa é voluntária. Caso o produtor sorteado se recuse a participar situação rara, segundo Rocha, sorteia-se uma nova propriedade na vizinhança que possua as mesmas características (tipo de exploração e tamanho) da fazenda anteriormente selecionada. "É muito vantajoso, porém, para o produtor fazer os exames, porque a tuberculose pode estar presente no rebanho sem ele perceber, causando prejuízos como a perda de peso, queda na produção de leite e descarte da carcaça de animais doentes. Sem contar no estigma de ter uma propriedade com animais tuberculosos", afirma Rocha. O coordenador do estudo lembra que os exames, que custam em tomo de R$ 30 por animal, são totalmente gratuitos para os produtores. Ao aceitar participar do programa, o produtor assina um termo de compromisso no qual se compromete a não movimentar seus animais para outras propriedades até o resultado final do teste e a liberação da propriedade. Para o diagnóstico da tuberculose é feito o Teste Cervical Comparativo (TCC) que, ao contrário dos comumente realizados Teste Cervical Simples (TCS) e Teste da Prega Caudal (TPC), é o teste confirmatório, por isso economiza tempo. Se o resultado for positivo, o animal é sacrificado na propriedade ou levado para abate sanitário em matadouro com inspeção sanitária oficial e o produtor indenizado no valor fixado em R$ 700, num prazo que tem se estendido em até 90 dias. Segundo Antenor Nogueira, presidente da Agro defesa, os recursos para a indenização dos produtores vêm do Fundepec (Fundo de Desenvolvimento da Pecuária) de Goiás. Na opinião de Nogueira, além dos produtores, o programa trará muitos benefícios à economia do Estado. "É uma resposta que estamos dando ao mercado internacional, que tem suas exigências que devem ser cumpridas, não somente no que diz respeito à compra de carne, mas também para assegurar o crescimento das nossas exportações de leite", afirma. Goiás ocupa a terceira posição no ranking dos exportadores de carne, atrás do Mato Grosso e de São Paulo, com 228.000 toneladas em equivalente carcaça exportadas ano passado, montante 13% superior ao total embarcado em 2012, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). (Revista DBO/SP – Fevereiro. 14 – pg 68/69)((Revista DBO/SP – Fevereiro. 14 – pg 68/69))

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Cai preço do leite pago ao produtor

A menor produção em janeiro esteve relacionada, principalmente, à seca nos estados da região Centro-Sul do Brasil. A captação do leite pelas indústrias/cooperativas teve ligeira queda neste início de ...((Jornal Correio do Estado/MS – 06/03/2014))


A menor produção em janeiro esteve relacionada, principalmente, à seca nos estados da região Centro-Sul do Brasil. A captação do leite pelas indústrias/cooperativas teve ligeira queda neste início de 2014, de acordo com o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea). A menor produção em janeiro esteve relacionada, principalmente, à seca nos estados da região Centro-Sul do Brasil, segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Mesmo com a menor produção, o preço do leite pago ao produtor também caiu 0,41% em fevereiro. O ICAP-L/Cepea recuou 0,3% de dezembro/13 para janeiro/14, depois de se manter em alta por sete meses consecutivos. O alto volume de leite estocado nos laticínios/cooperativas diminuiu o ritmo de compras de matéria-prima por parte dessas empresas. A queda de preço de janeiro para fevereiro não era registrada desde 2004. Das regiões acompanhadas pelo Cepea, somente Goiás, Minas Gerais e Bahia registraram aumento nas cotações do leite. No caso da Bahia, onde o clima não atrapalhou, a captação chegou a aumentar 9,54% em janeiro, mas a firme demanda pela matéria-prima manteve o preço em alta. A seca em diversas regiões produtoras de leite, além de ter danificado os pastos, prejudicou, também, a produção da silagem que seria utilizada nos próximos meses. Já em Goiás, apesar do aumento nas cotações, a captação reduziu 5,22%. O preço do leite bruto pago ao produtor, em fevereiro deste ano, foi de R$ 0,9910 por litro, incluindo frete e impostos. Os preços brutos negociados superaram 5,6% em relação ao mesmo período de 2013. O preço líquido médio (sem frete e impostos) pago ao produtor foi de R$ 0,9125/litro em fevereiro/14, 0,59% menor em relação a janeiro/14. Para os próximos meses, 48,4% dos agentes de laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea esperam alta em março. Outros 43,2% dos agentes acreditam em estabilidade. Já 8,4% dos entrevistados têm expectativa de queda nos preços no mês que vem. (Jornal Correio do Estado/MS – 06/03/2014)((Jornal Correio do Estado/MS – 06/03/2014))

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Em Mato Grosso o leite está mais valorizado que no ano anterior

A queda no preço do leite, não afetou no preço do leite ao produtor de Mato Grosso está mais valorizado em comparação com o ano anterior. O valor do produto teve uma redução de 8% nos últimos cinco me...((Portal Noticias da pecuária/SP – 05/03/2014))


A queda no preço do leite, não afetou no preço do leite ao produtor de Mato Grosso está mais valorizado em comparação com o ano anterior. O valor do produto teve uma redução de 8% nos últimos cinco meses, o valor do produto passou de R$ 0,85 o litro para R$ 0,78 por litro. A desvalorização já era prevista para o período, por causa da incidência de chuvas que deixa a pastagem com mais qualidade para os animais. Segundo Daniel Latorraca, gestor do Insituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), os preços cotados no início deste ano são superiores aos de janeiro de 2013, próximos a R$ 0,65 o litro. "Essa valorização deverá ser mantida", alerta Latorraca. O bovinocultor de leite mato-grossense recebe 20,05% a mais que no mesmo período do ano passado. O período de chuvas e a melhora na qualidade dos pastos de Mato Grosso não se comparam às das principais bacias leiteiras do país, que sofreram com a seca em janeiro e mais fortemente em fevereiro/14. De acordo com o Imea, espera-se que a produção leiteira no Mato Grosso continue elevada, o que deve favorecer os ajustes negativos de preços no próximo pagamento. (Portal Noticias da pecuária/SP – 05/03/2014)((Portal Noticias da pecuária/SP – 05/03/2014))

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