Notícias do Agronegócio - boletim Nº 105 - 10/03/2014
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O culto à discrição poderia restringi-lo à condição de "eminência parda" do agronegócio brasileiro, onde circula com desenvoltura e é considerado um exemplo de sucesso a ser seguido. Mas a paixão de J...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 10/03/2014))
O culto à discrição poderia restringi-lo à condição de "eminência parda" do agronegócio brasileiro, onde circula com desenvoltura e é considerado um exemplo de sucesso a ser seguido. Mas a paixão de Jovelino Carvalho Mineiro Filho por pela inovação tecnológica, do campo à saúde humana, e sua lista de amizades influentes, na qual desponta o nome do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o mantêm mais longe dos bastidores do que gostaria - e, por vezes, abrem espaço para polêmicas que o empresário prefere não alimentar. Considerado visionário em um setor apegado a tradições, Jovelino Mineiro vem se notabilizando nos últimos anos por investimentos em pesquisas contra o câncer, em uma iniciativa que atraiu a atenção do BNDES e de publicações científicas da área de saúde humana. Paralelamente, é dono de cinco fazendas no Pontal do Paranapanema, no oeste paulista, onde planta cana e é um dos principais fornecedores das usinas do grupo Odebrecht, e produz soja em Cornélio Procópio, no Paraná. E se alguns veem nessas atividades algo de paradoxal, o passado faz questão de aproximá-las. Por obra das andanças de seu avô José Orfila, Jovelino quase se afastou do meio rural, como aconteceu com seu pai. Mas a genética marcada por gerações de fazendeiros prevaleceu e Jovelino retornou às origens familiares nos anos 1980. Farmacêutico da mineira Ouro Preto, José Orfila se casou em Uberaba e, pouco depois, no início da década de 1930, se estabeleceu em Santo Anastácio, no Pontal. Um dos pioneiros do nascente município, "seu" José foi o primeiro vice-prefeito anastaciano. Ali, era proprietário de uma farmácia e de uma fazenda, mas depois de alguns anos decidiu deixar tudo para trás e rumou para a capital paulista. "Sou de uma família de fazendeiros, mas essa história foi pulada com o meu pai", lembrou Jovelino em entrevista ao Valor. Paulistano nascido em 1951, o empresário tem uma formação diferente da que marca agricultores e pecuaristas. Economista formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), enveredou pela sociologia em sua segunda graduação, na octogenária Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP). Com interesse pelas ciências sociais, em 1974 se mudou com a esposa Maria do Carmo para Paris, onde fez mestrado e doutorado na prestigiosa Universidade de Paris Panthéon-Sorbonne. Naqueles idos, se tornaria amigo de Paulo Henrique Cardoso, filho do sociólogo e futuro presidente da República Fernando Henrique Cardoso. "O professor FHC nunca foi meu professor formal, mas me ensinou muito. O conheci como amigo do Paulo Henrique e nos tornamos grandes amigos", diz Jovelino, atualmente conselheiro e diretor da Fundação Instituto Fernando Henrique Cardoso (iFHC). "Ele assistiu umas aulas minhas na década de 1970, creio", afirma Fernando Henrique. Segundo o ex-presidente, o empresário nunca teve uma atuação política clássica. "Ele funciona basicamente como líder rural (...) Tem mais uma atuação empresarial", diz. Porém, Jovelino é próximo da geração de políticos que fundou o PSDB, tanto que teve breve carreira no governo. Nos anos 1980, já de volta ao Brasil, Jovelino foi assessor do governador paulista Franco Montoro e do então presidente da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), o físico e professor da USP José Goldemberg. "Ele foi muito útil. Eu o enviei numa viagem à Ásia para ver com os japoneses estavam se orientando em energias renováveis. Mas a empresa [Cesp] estava tão endividada que não tinha margem de manobra", diz Goldemberg. Involuntariamente, as dificuldades da gestão pública seriam mais um impulso para que Jovelino se voltasse para a produção rural. "Nunca fui fascinado pelo setor público. No setor privado, conceber e realizar uma ideia está no âmbito da sua atuação. No público, é mais complexo", afirma. Foi só no fim da década de 1980 que Jovelino ingressou no setor privado e iniciou a carreira no agronegócio. "Já estava casado há muito tempo. Minha mulher herdou uma série de fazendas e nós fomos tomar conta". A maior parte dessas propriedades estava no Pontal do Paranapanema, onde os Carvalho estavam radicados quando quase deixaram o campo. A herança da esposa de Jovelino, Maria do Carmo Abreu Sodré Mineiro, remonta a dois espólios. "As fazendas eram de origem do senhor João Mellão e do senhor Sodré", conta Jovelino, em referência ao avô de Maria do Carmo, oriundo de uma tradicional família de fazendeiros paulistas, e a seu sogro, o ex-governador de São Paulo Roberto Abreu Sodré (1967-1971). Começava ali uma profunda reformulação das fazendas. "O Jovelino deu um impulso grande ao negócio que era da família da mulher dele. Ele é urbano e tem um olhar interessante para o campo. Encara a produção rural sem romantismo, como business, diz João Sampaio, ex-secretário de Agricultura de São Paulo. De fato, o perfil da produção agropecuária de Jovelino difere muito daquela herdada nos anos 1980, quando ele e a esposa foram morar na Fazenda Bela Vista, em Pardinho. "O Jovelino herdou fazenda de café e hoje não tem mais café. E herdou uma pecuária extensiva e atrasada", diz Sampaio. Com a calculadora nas mãos, Jovelino abandonou a produção de café e virou de cabeça para baixo a de gado. "Tivemos uma sucessão de geadas e crises importantes no mercado de café. Fizemos conta, traçamos um plano e fomos mudando a produção para as cadeias produtivas que floresceram no Estado de São Paulo". Aos poucos, deixou de ser cafeicultor e passou a apostar em culturas como eucalipto e cana, que passaria por um boom na segunda metade da década de 2000. Mais recentemente, estreou na produção de seringueira em Rancharia, também no Pontal. Mas foi em Pardinho mesmo que Jovelino faria da inovação seu principal mote. Na esteira da elevação dos preços da terra em São Paulo, ele concluiu que não era mais razoável produzir gado no Estado, especialmente da forma extensiva que ainda caracteriza a pecuária nacional, com baixa tecnologia. "Reformulamos a estrutura de gado. Pelo preço da terra em São Paulo, não fazia mais sentido ter gado para a produção de carne", diz Jovelino. Mas não abandonaria a pecuária. Apesar dos negócios na agricultura, ficaria conhecido por sua atuação como pecuarista nos bastidores de algumas das principais entidades de classe do setor, como a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e a Sociedade Rural Brasileira (SRB). Em meados dos anos 1990, Jovelino fez uma aposta definitiva na produção de gado para genética - ou seja, na venda de touros selecionados. "Só fiquei com genética, que tem maior valor agregado", afirma. Atualmente, conta com um rebanho de 2 mil vacas voltadas para a produção de genética (sêmen, touros). São as chamadas matrizes. No dia a dia das operações está seu filho Bento Mineiro, de 23 anos. De Pardinho, Jovelino fomentou pesquisas em genética em parceria com a área de veterinária da Unesp de Botucatu. "Ele sempre acreditou que a ciência brasileira pode contribuir de forma significativa para a inovação", diz José Fernando Perez, então diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Para prosseguir no desenvolvimento da genética bovina, Jovelino criou uma central de coleta de sêmen, em 1999. "Tínhamos um projeto de pesquisa e, para comercializar sêmen e embrião, nos transformamos em uma central aprovada pelo Ministério da Agricultura". Surgia a Central Bela Vista. Em poucos anos, a empresa sacudiu o segmento de genética bovina. "O Jovelino achava que as centrais de inseminação tradicionais estavam em dívida com o pecuarista. Elas cobravam muito caro", afirma uma fonte. Na prática, a Central Bela Vista não vendia sêmen e embrião, como as centrais tradicionais. Na Bela Vista, cobrava-se apenas pelos serviços de retirada do sêmen. "Nunca vendemos um sêmen. O criador vendia diretamente. Esse programa possibilitou a democratização da oferta de material genético", afirma Jovelino. Em paralelo, a Central Bela Vista seguia em seus projetos de pesquisa. Em polvorosa pelo avanço do Projeto Genoma, que mobilizou cientistas do mundo todo, inclusive do Brasil, a Fapesp lançou um programa de parcerias para estudar o genoma de pragas ou animais que tivessem retorno comercial. Em 2003, pesquisadores ligados à Jovelino bateram à porta de Perez, da Fapesp. "Ele veio com a ideia de fazer o genoma do boi. Achei muito visionário. Aliás, a contribuição financeira dele não foi inferior à que a Fapesp deu no genoma do boi", afirma Perez sobre o momento que marcou o início de sua amizade com Jovelino. Amizade essa que, alguns anos mais tarde, os levaria a projetos ainda mais ambiciosos. Foi durante os anos de desenvolvimento da Central Bela Vista e da reestruturação das fazendas que Jovelino se viu em meio a polêmicas e críticas. Próximo do então presidente Fernando Henrique e dono de fazendas numa região de conflito fundiário como o Pontal do Paranapanema, o empresário foi parar na primeira página dos jornais do país em pelo menos duas ocasiões. Em uma delas, no ano 2000, porque o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) invadiu a fazenda Córrego da Ponte, em Buritis (MG), que tinha como sócios o próprio Jovelino e os filhos de FHC. A sociedade do empresário com o ex-presidente na fazenda, que foi vendida há alguns anos, ocorreu após a morte ex-ministro da Comunicação Sergio Motta, primeiro sócio do ex-presidente na propriedade de Buritis. "Como nunca entendi nada de fazenda, convidei o Jovelino", afirma Fernando Henrique Cardoso. Dois anos depois, sempre com a argumentação de que as terras eram griladas, o MST voltaria à carga e invadiria a fazenda Santa Maria. Localizada em Teodoro Sampaio, também no Pontal, a área tinha seu título de propriedade contestado em ação judicial pelo governo do Estado uma das muitas movidas na região para reconhecer as terras como devolutas. "O Estado questionar títulos que ele deu gerou uma desconfiança muito grande. Não sei quando [essas ações] começaram, mas foi uma ideia infeliz que atrasou a 10ª Região Administrativa de uma maneira muito forte", afirma Jovelino. Em 2013, o empresário ganhou a ação que o Estado questionava o título da fazenda Santa Maria, parte da herança de João Mellão, avô de sua esposa. O empresário também se envolveu em polêmicas durante a fase de expansão dos negócios no Pontal. "Ele comprou terras griladas sabendo que eram griladas. Todos ali compraram. O fato das terras serem griladas nunca intimidou ninguém", afirma o professor de geografia da Unesp de Botucatu, Bernardo Mançano. Jovelino rebate as acusações. "As críticas são descabidas porque a única fazenda em que havia a ponderação é em Teodoro Sampaio, que a Justiça considerou como terra particular". Em meio aos dissabores, Jovelino desafiava as centrais de disseminação genética tradicionais. "A Central Bela Vista ganhou tanto espaço que a CRV Lagoa resolveu comprar", diz uma fonte que acompanhou as negociações. Em 2011, Jovelino vendeu a central para a holandesa CRV. "A Bela Vista teve um sucesso comercial e, com o projeto genoma, tinha uma biblioteca de genes. Recebi uma oferta e achei que estava na hora de vender", afirma o empresário. Apesar disso, ele diz que a Bela Vista resultou naquela que é hoje uma das maiores paixões: a Recepta Biopharma, empresa de pesquisas contra o câncer criada em 2006 em sociedade com os amigos José Fernando Perez, ex-diretor da Fapesp, e Emilio Odebrecht, presidente do conselho de administração da Odebrecht, e com o Instituto Ludwig de Pesquisas contra o Câncer. "A Central Bela Vista proporcionou o convívio com a Fapesp, com o professor Perez. Ela deu a oportunidade de criarmos a Recepta", afirma Jovelino. O nascimento da empresa remonta a 2004, quando Perez fazia uma visita à sede do Instituto Ludwig, em Nova York. "Eles estavam mudando o modelo operacional e resolveram se concentrar na pesquisa acadêmica, estimulando a criação de empresas de biotecnologia que fizessem a ponte entre a academia e a indústria farmacêutica", afirma Perez. Surpreso com o convite para montar uma dessas empresa de biotecnologia no Brasil, Perez fez sua primeira ligação para Jovelino. "Ele topou na hora e depois convidou o Emilio", lembra o hoje CEO da Recepta. "Jovelino e Emílio tiveram uma percepção muito clara de que não é um negócio de retorno rápido", afirma. As pesquisas levam muitos anos e podem até fracassar. Apesar das dificuldades, a Recepta vem avançando. Citada em revistas como a "Nature", a empresa obteve reconhecimento do FDA, órgão regulador da área de saúde e alimentos dos EUA. Segundo Perez, a pesquisa contra câncer de ovário da Recepta recebeu o status de "droga órfã" do FDA, conferido a uma doença sem medicamento eficaz. "Os estudos não são conclusivos, mas o status significa que foram considerados relevantes", observa Perez. Foi na esteira das pesquisas promissoras da Recepta que o BNDES se tornou sócio da empresa. Em 2011, por meio de seu braço de participações, comprou uma fatia de 16% por R$ 28,9 milhões. Desde 2006, a Recepta investiu R$ 70 milhões em pesquisas. Ainda não há resultados comerciais, mas Perez acredita que, em três ou quatro anos, uma das pesquisas da empresa atingirá a fase 3 e será vendida para uma farmacêutica. Nessa fase, considerada a de menor risco tecnológico, a indústria farmacêutica conclui as pesquisas, testando o medicamento em milhares de pacientes. Apesar de refratário à exposição, o sucesso da Recepta recoloca Jovelino sob holofotes. "Ele não gosta do palco. Ele trabalha muito bem no bastidor", diz o amigo Johnny Saad, dono da Rede Bandeirantes e sócio de Jovelino no Terra Viva, canal de televisão especializado em agronegócios. Nos bastidores, como gosta, Jovelino segue atuando na política setorial, como membro da diretoria da Associação Brasileira de Criadores de Zebu e conselheiro da Rural. E na política partidária, ajudou nos primeiros movimentos de aproximação do senador Aécio Neves (PSDB) com representantes do agronegócio, no ano passado. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 10/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 10/03/2014))
topoCom o intuito de incentivar e promover a ampla divulgação das raças zebuínas, bem como a sustentabilidade, a produtividade e integração da pecuária ao meio ambiente, a ABCZ lança um Concurso Cultural ...((Portal Noticias da Pecuária/PSP – 08/03/2014))
Com o intuito de incentivar e promover a ampla divulgação das raças zebuínas, bem como a sustentabilidade, a produtividade e integração da pecuária ao meio ambiente, a ABCZ lança um Concurso Cultural de Fotografia, cujos vencedores serão conhecidos durante a ExpoZebu 80 anos, em maio, em Uberaba (MG). O concurso, que tem como tema “O Zebu nos mais diversos biomas brasileiros”, visa reunir e promover fotografias produzidas por fotógrafos profissionais e amadores, que retratam a integração entre as raças zebuínas nos mais diversos biomas do Brasil. As inscrições para participar do Concurso podem ser realizadas por meio do site da ABCZ até o dia 20 de março. Cada trabalho poderá ser inscrito por apenas um autor. O limite de participação é de duas fotos por autor. O julgamento será feito por meio de notas de 01 a 10 a cada um dos trabalhos inscritos em sua categoria, atribuídas pelos membros da comissão julgadora definida pela diretoria da ABCZ. A premiação do Concurso Cultural de Fotografia da ABCZ será entregue aos trabalhos que obtiverem a maior pontuação dos jurados. A ABCZ premiará as três fotos com maior pontuação dos jurados. O 1º lugar vai receber um prêmio no valor de R$ 3.000,00, o 2º e 3º lugares vão receber respectivamente, prêmios nos valores de R$ 2.000,00 e 1.000,00. (Portal Noticias da Pecuária/PSP – 08/03/2014)((Portal Noticias da Pecuária/PSP – 08/03/2014))
topoMesmo com uma comemorada redução de perdas no quarto trimestre de 2013, para R$ 83,4 milhões, a Marfrig informou ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que encerrou o ano com prejuízo líquido a...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 10/03/2014))
Mesmo com uma comemorada redução de perdas no quarto trimestre de 2013, para R$ 83,4 milhões, a Marfrig informou ontem à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que encerrou o ano com prejuízo líquido atribuído ao acionista controlador de R$ 913,593 milhões, ante perda de R$ 223,902 milhões registrada no ano anterior. Conforme a empresa, o resultado foi determinado por uma variação cambial negativa que causou perda de R$ 590 milhões, sem efeito caixa, e por um resultado negativo (não recorrente) de operações com derivativos que, "embora tenham sido transferidas quando da venda das operações da Seara e Zenda [para a JBS ] foi realizada", ainda tiveram impacto. O resultado financeiro da companhia, excluindo os efeitos cambiais, foi negativo em R$ 1,44 bilhão no acumulado do ano, 35% maior que em 2012. Segundo a Marfrig, esse crescimento, já esperado por analistas, refletiu um aumento das despesas com juros sobre empréstimos, o resultado com derivativos e maiores descontos financeiros oferecidos. Mesmo com a venda da Seara e da Zenda para a JBS por quase R$ 6 bilhões, a Marfrig encerrou 2013 com um endividamento bruto consolidado de R$ 8,9 bilhões, ante os R$ 11,6 bilhões registrados em dezembro de 2012. Conforme as informações enviadas à CVM, 13% das dívidas vencem no curto prazo e 4% do total está em real. Após a transferência de 100% das linhas de endividamento envolvidas na venda da Seara, o índice de alavancagem (dívida líquida/Ebitda) ficou em 3 x, ante 4,3 x no fim de 2012 Já a receita líquida total da Marfrig alcançou R$ 18,75 bilhões no ano, 13,5% mais que em 2012. O avanço foi determinado por um aumento de 14% nos preços médios dos produtos vendidos, já que os volumes comercializados seguiram praticamente estáveis. Conforme a empresa, a divisão Marfrig Beef, que inclui os segmentos de carne bovina e ovina, respondeu por 46% da receita. A participação da Keystone, que fornece alimentos à base de proteína animal sobretudo para EUA e Ásia, foi de 29%, enquanto a da Moy Park, focada no mercado europeu de alimentos industrializados e carnes frescas à base de frango e peru, ficou em 25%. Na Marfrig Beef, o aumento da receita em 2013 foi de 14%, ao passo que o incremento da Moy Park foi de 18% e o da Keystone chegou a 10%. Na Marfrig Beef, as vendas no mercado brasileiro registraram alta de 13% no ano passado, para R$ 4,029 bilhões. Já as exportações a partir do Brasil aumentaram 35% na comparação, para R$ 2,597 bilhões, enquanto a receita das operações internacionais (Argentina, Uruguai e Chile) da divisão diminuiu 5%, para R$ 2,031 bilhões. A companhia informou que, no total, o custo dos produtos vendidos em 2013 cresceu 16% em relação ao ano anterior, para R$ 16,44 bilhões, influenciado por altas de 19% nos gastos com matéria-prima (grãos, animais e outros insumos), de 11% nos custos de mão de obra e de 5% na frente que envolve energia, embalagens e custos indiretos, entre outros itens. Já os investimentos da Marfrig totalizaram R$ 810,6 milhões em 2013, 7% mais que no ano anterior. Os aportes em manutenção e expansão das unidades de produção foram de R$ 650,6 milhões, enquanto R$ 151,5 milhões foram gastos em renovação do plantel de matrizes. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 10/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 10/03/2014))
topoO alojamento nacional de pintos de corte em todo o ano de 2013 somou 6,147 bilhões de cabeças, informou a Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte (Apinco). O número é 2,33% superior ao...((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 10/03/2014))
O alojamento nacional de pintos de corte em todo o ano de 2013 somou 6,147 bilhões de cabeças, informou a Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte (Apinco). O número é 2,33% superior ao do ano anterior. (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 10/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 10/03/2014))
topoInfraestrutura, em especial a logística, é apontada como um dos principais entraves para o avanço econômico do Brasil. A produtividade teve efeito negativo no crescimento brasileiro nas últimas duas d...((Jornal do Comercio/RS – 10/03/2014))
Infraestrutura, em especial a logística, é apontada como um dos principais entraves para o avanço econômico do Brasil. A produtividade teve efeito negativo no crescimento brasileiro nas últimas duas décadas. Um estudo da consultoria McKinsey & Company mostra que a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1990 e 2010, poderia ter sido 45% maior se não fosse o efeito negativo da produtividade, que puxou o resultado para baixo em 1,4 ponto percentual. As expansões registradas na força de trabalho, no nível de educação da população, no fornecimento de energia e no investimento em capital fixo somaram 4,5% ao ano no período. Se a produtividade tivesse avançado o suficiente para, pelo menos, ter efeito nulo, a expansão média do PIB teria ficado em 4,5%, e não em 3,1%, afirma Camilo Martins, sócio da McKinsey. A produtividade do trabalhador brasileiro cresceu, em média, 1% ao ano ao longo dos últimos 25 anos, nos cálculos da McKinsey. É um resultado muito inferior ao registrado por outros países em desenvolvimento, incluindo nações latino-americanas como Peru e Chile, e abaixo do avanço dos Estados Unidos, que opera historicamente em níveis muito mais elevados do que os brasileiros. Segundo estudo da consultoria, o valor gerado pelo trabalhador norte-americano por hora de trabalho está próximo de US$ 35, enquanto a contribuição do brasileiro é de cerca de US$ 5. Com a forte evolução da produtividade peruana que foi mais três vezes superior à brasileira, entre 1988 e 2012, a produção do trabalhador do país em dólar encostou no resultado nacional. A preocupação com a produtividade passará a ser vital para o Brasil nas próximas décadas, segundo Henrique Teixeira, sócio da McKinsey. Com a redução da expansão demográfica, o País deverá passar pelo mesmo processo de nações desenvolvidas: uma parcela cada vez maior da expansão do PIB dependerá dos ganhos de produtividade. Hoje, de acordo com a McKinsey, quase 70% do crescimento do PIB norte-americano já depende de ganhos de escala. Na Europa, a totalidade do crescimento está ligada ao fator produtividade. Isso ajuda a explicar por que países mais produtivos, como a Alemanha, crescem mais do que outros menos eficientes, como Itália e Espanha. Entre os entraves à produtividade brasileira, Teixeira destaca a infraestrutura, em especial a logística. “O investimento necessário nessa área é de US$ 600 bilhões. E isso para que tenhamos uma estrutura comparável à do Chile e de outros países latino-americanos”, afirma. Para o sócio da McKinsey, quanto mais rápido andar o processo de privatização já em curso de portos, aeroportos e ferrovias, mais rapidamente o Brasil conseguirá reduzir essa desvantagem. Teixeira lembra que a estratégia de repasse de investimentos à iniciativa privada deu certo no passado. Ele diz que, apesar dos problemas que persistem, o setor de telecomunicações é um exemplo positivo. “Houve um crescimento de 3.600% desde 1998. É um resultado forte.” A dificuldade em tirar projetos de infraestrutura do papel evidencia, na opinião do consultor econômico Raul Velloso, ex-secretário de assuntos econômicos do Ministério do Planejamento, que o governo brasileiro “desaprendeu” a investir. É por isso que Velloso considera as recentes concessões de projetos à iniciativa privada como um passo na direção certa. “O governo teve muitos problemas na área de gestão e, como usa 75% do orçamento para pagar salários e benefícios sociais, também não tem dinheiro para investir”, diz o consultor. “O setor privado tem dinheiro, porque investidores do mundo inteiro têm interesse em bons projetos de infraestrutura.” Segundo os cálculos de Renato Pavan, presidente da consultoria Macrologística, o custo logístico do Brasil que inclui os gastos com transporte, estoque e armazenagem — é de 12,5% do PIB. “O custo da logística no Brasil é 40% mais caro do que o norte-americano, que está em 8% do PIB”, diz o especialista. Para o curto prazo, porém, não há solução à vista. E a safra recorde prevista para este ano só deve agravar a situação. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o valor do frete praticamente dobrou desde 2009. No início de fevereiro, o custo de transporte por tonelada entre a cidade de Sorriso (MT) e o Porto de Santos chegou a R$ 300,00 um recorde para o mês. (Jornal do Comercio/RS – 10/03/2014)((Jornal do Comercio/RS – 10/03/2014))
topoA criação de ovinos de corte será alvo de capacitação no interior de Mato Grosso do Sul para garantir o avanço do setor quanto a sanidade animal. O Manejo Sanitário será o tema da qualificação realiza...((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 10/03/2014))
A criação de ovinos de corte será alvo de capacitação no interior de Mato Grosso do Sul para garantir o avanço do setor quanto a sanidade animal. O Manejo Sanitário será o tema da qualificação realizada pelo Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem rural de Mato Grosso do Sul) e Sindicato Rural de Rio Verde, entre os dias 25 e 27 deste mês. O objetivo do curso, que é gratuito, é conhecer as principais doenças e técnicas preventivas adequadas para o manejo sanitário de ovinos de corte. Para participar do curso, é necessário que o candidato seja um trabalhador ou um produtor rural e tenha a idade mínima de 18 anos. As inscrições podem ser feitas na sede do Sindicato Rural do munucípio de Rio Verde, localizado na avenida Barão do Rio Branco, Centro. Mais informações podem ser adquiridas pelo telefone da entidade (67) 3292-1428. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 10/03/2014)((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 10/03/2014))
topoEm meio ao conflito entre o setor agropecuário e o governo argentino em torno dos preços da carne bovina no mercado doméstico, as exportações do produto recuaram 21,9% em janeiro no país, a 8.265 mil ...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 08/03/2014))
Em meio ao conflito entre o setor agropecuário e o governo argentino em torno dos preços da carne bovina no mercado doméstico, as exportações do produto recuaram 21,9% em janeiro no país, a 8.265 mil toneladas pelo valor de US$ 68 milhões, segundo dados da Federação de Indústrias Regionais Argentinas (Fifra). Os números divulgados pelo presidente da Fifra, Javier Peralta, mostram que os embarques em janeiro foram 5,5% inferiores aos de dezembro, quando os exportadores venderam US$71,4 milhões.Na comparação com janeiro de 2013, houve uma queda de 17,9% em valores. As vendas externas argentinas foram especialmente para o Chile,queabsorveu2,7miltoneladas, Alemanha(1,6 mil toneladas) e Israel (1,1 mil toneladas). Pelo sétimo ano consecutivo, o país não deverá cumprir o compromisso de exportar 30 mil toneladas de carne bovina ao mercado europeu, a chamada Cota Hilton. O país deixaria de ganhar US$ 134,26milhões. Em janeiro, quando o governo de Cristina Kirchner permitiu uma desvalorização de 23% da moeda nacional,opreço da carne no mercado doméstico aumentou entre 15% a 20%. Segundo explicou ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, o presidente da Câmara de Indústria Frigorífica (Ciccra), Miguel Schiariti, o reajuste foi motivado pela dificuldade de transportar o gado, já que as abundantes chuvas durante o mês deixaram alagadas grande parte das fazendas, impossibilitando o traslado do rebanho. “A partir de março, as chuvas serão menos intensas e a oferta começa a se normalizar”,disse ele. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 08/03/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 08/03/2014))
topoO Brasil tem cerca de 516 mil produtores de médio porte, o que representa quase 10% do número total de agricultores do país. Eles ocupam 73,7 milhões de hectares, ou 22% da área rural total do Brasil,...((Jornal Folha de S. Paulo/SP – 08/03/2014))
O Brasil tem cerca de 516 mil produtores de médio porte, o que representa quase 10% do número total de agricultores do país. Eles ocupam 73,7 milhões de hectares, ou 22% da área rural total do Brasil, e têm uma renda anual bruta de aproximadamente R$ 35 bilhões, o equivalente a 19,4% da renda total do setor agropecuário nacional. Os dados, que constam em estudo inédito do Ministério da Agricultura, traçam pela primeira vez o perfil do médio produtor no Brasil. Eles estão defasados --foram compilados a partir de informações do Censo Agropecuário de 2006 do IBGE--, mas dão uma boa visão da classe que vem ganhando cada vez mais espaço no setor. Mantida a proporção de participação de 2006, no ano passado eles já teriam apresentado uma renda bruta de cerca de R$ 80 bilhões. Os dados de crédito também mostram o aumento da relevância desses produtores. Os recursos liberados pelo Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural) subiram 700% nos últimos dez anos, segundo Caio Rocha, secretário de Desenvolvimento Agrário do Ministério da Agricultura. "Sentimos a necessidade de conhecer melhor esse produtor para formular políticas específicas para ele", disse. No Brasil, não há identificação técnica e legal para o médio produtor, ao contrário do que ocorre com os pequenos, cuja classificação tem critérios bem definidos para que possam ser enquadrados no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Para efeitos de análise de crédito, o parâmetro usado é o da renda, que deve estar entre R$ 360 mil anuais --limite máximo da agricultura familiar-- e R$ 1,6 milhão. Para a elaboração da nova análise, foi incluído mais um parâmetro: o tamanho da propriedade, que deve ter entre 4 e 15 módulos rurais --um módulo rural equivale a cerca de 20 hectares no Sul. O estudo conclui que os médios agricultores têm uma boa produtividade --com 22% da área, são responsáveis por 19% da renda bruta--, mas, segundo Rocha, ela pode ser melhorada com a adoção de mais tecnologia. Por isso, é necessário saber onde estão esses agricultores. O Estado com o maior número de médios produtores é Minas, respondendo por 15% do total, seguido pela Bahia (11%), pelo Rio Grande do Sul (9,7%) e pelo Paraná (9%). Mas a análise por região mostra que o maior número de médios produtores está no Nordeste (31% do total). Já na análise do tamanho da propriedade, os dados são homogêneos, com os médios produtores representando cerca de 20% da área rural. A exceção é o Centro-Oeste, caracterizado pela larga escala, onde essa fatia é de 17%. O Sul, a primeira fronteira agrícola do país, destaca-se pela relevância do médio produtor na geração de renda. Em 2006, eles representaram 23% da renda bruta agropecuária dos Estados da região. A segunda fase do estudo, que será finalizada nas próximas semanas, vai mostrar as principais culturas e onde estão os maiores gargalos. Com esses dados, será traçado um plano especial para esses produtores. O Orçamento deste ano separou R$ 100 milhões para assistência técnica aos médios agricultores. (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 08/03/2014)((Jornal Folha de S. Paulo/SP – 08/03/2014))
topoO Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) promove duas reuniões de câmaras setoriais e temáticas durante esta semana. Amanhã ocorrerá na parte da tarde, a reunião da Câmara Setorial...((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 10/03/2014))
O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) promove duas reuniões de câmaras setoriais e temáticas durante esta semana. Amanhã ocorrerá na parte da tarde, a reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Culturas de Inverno. O encontro será realizado na sala de reuniões do CNPA, do edifício-sede do Mapa, em Brasília (DF). Os titulares terão uma apresentação feita por representantes da Embrapa sobre o monitoramento das microtoxinas do trigo e cevada, entre outros assuntos. Na quarta-feira (12), acontece a Câmara Temática de Agricultura Sustentável e Irrigação, também na parte da tarde, na sala do CNPA. Os membros da Câmara terão relato sobre a disponibilidade hídrica, energia elétrica e preservação de água, feito pelos representantes da Associação de Agriculturas e Irrigantes do Estado da Bahia. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 10/03/2014)((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 10/03/2014))
topoO senador Blairo Maggi (PR-MT) acertou com a cúpula do PMDB, sem ouvir a bancada de Minas Gerais, a indicação do novo ministro da Agricultura. Trata-se de Neri Geller, secretário de Política Agrícola....((Revista Istoé/SP – Março. 14 – pg 25))
O senador Blairo Maggi (PR-MT) acertou com a cúpula do PMDB, sem ouvir a bancada de Minas Gerais, a indicação do novo ministro da Agricultura. Trata-se de Neri Geller, secretário de Política Agrícola. Em troca, vai apoiar a candidatura de Sinval Barbosa para o Senado. (Revista Istoé/SP – Março. 14 – pg 25)((Revista Istoé/SP – Março. 14 – pg 25))
topoO Incra inicia esta semana vistoria nas terras do banqueiro Daniel Dantas. Localizadas no sul e sudeste do Pará, as fazendas Cedro, Rio Pardo/Fortaleza e Maria Bonita/Caroço do Olho cobrem 21 mil hect...((Revista Istoé/SP – Março. 14 – pg 25))
O Incra inicia esta semana vistoria nas terras do banqueiro Daniel Dantas. Localizadas no sul e sudeste do Pará, as fazendas Cedro, Rio Pardo/Fortaleza e Maria Bonita/Caroço do Olho cobrem 21 mil hectares. Nos cálculos dos fiscais, dá para assentar mil famílias. Com o hectare a R$ 10 mil, a Agropecuária Santa Bárbara, de Dantas, receberia R$ 210 milhões pela área. (Revista Istoé/SP – Março. 14 – pg 25)((Revista Istoé/SP – Março. 14 – pg 25))
topoEstou perplexa, se não indignada, com a falta à verdade da ex-ministra Marina Silva, em sua coluna de ontem, neste jornal. Os que leram o texto "Quem não sabia?" ficam agora sabendo que a candidata a ...((Autora: Katia Abreu, pres. da CNA) (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 08/03/2014))
Estou perplexa, se não indignada, com a falta à verdade da ex-ministra Marina Silva, em sua coluna de ontem, neste jornal. Os que leram o texto "Quem não sabia?" ficam agora sabendo que a candidata a presidente da República ou a vice-presidente --não se sabe ao certo-- tem sérias dificuldades em aceitar o ambiente democrático. Torna-se necessário reconhecer que o novo Código Florestal é fruto de um longo trabalho de negociação e diálogo, envolvendo produtores de alimentos e ambientalistas. Deputados e senadores, em sua esmagadora maioria, aprovaram a nova legislação. Como pode ter, então, havido um golpe? Se há golpe, ele se deve às posições da ex-ministra, que não sabe conviver com o diálogo, procurando impor as suas próprias opiniões. O dogma e o conflito são os seus alimentos. A natureza é só um pretexto. O CAR (Cadastro Ambiental Rural) é um dos grandes avanços do novo Código Florestal, algo que a hoje candidata jamais conseguiu implementar quando era ministra. O Brasil será um exemplo para o mundo ao passar a possuir um instrumento de controle ambiental via satélite, mapeando todas as propriedades deste país. RLs (Reservas Legais), APPs (Áreas de Preservação Permanente) e áreas de produção poderão ser facilmente detectadas. Acaba o achismo ambiental. Passaremos a ter uma efetiva ferramenta de gestão do território. Ocorre que tal ferramenta está sendo elaborada com a audiência de todos os interessados e envolvidos, em um ambiente democrático de discussão, com a participação dos ministérios da Agricultura, do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Agrário. O que desagrada à atual candidata é que tal processo não é controlado por umas poucas ONGS nacionais e internacionais, que a têm como oráculo. A soberania do país é realmente exercida no interesse de todos os cidadãos. Há, infelizmente, os que não podem suportar que o país tenha se tornado, em poucos anos, um dos maiores produtores de alimentos do mundo, conservando 61% de suas florestas e matas nativas. Se a regulamentação do CAR ainda não saiu, isso se deve, somente, ao ambiente de diálogo e de discussão, voltado para equacionar os conflitos e as posições divergentes. Um dos pontos que geram discussão diz respeito ao conceito de imóvel rural. Ocorre que, por questões imobiliárias, registrais e de financiamento, um único imóvel rural pode ter mais de uma matrícula e, mesmo assim, terá um único CAR. Não há nenhuma ilegalidade nisso. É o que diz a lei. Utilizando a má-fé, a candidata passa a falsa mensagem de que os empreendedores rurais estão tapeando a lei, reduzindo suas áreas de preservação ambiental ou fugindo de eventuais multas. Estão simplesmente agindo de acordo com a legislação vigente. Não há nenhum "golpe". Golpe haveria se estivesse ocorrendo desmembramento de matrículas para burlar a legislação, o que não é evidentemente o caso. O novo Código Florestal, aliás, veda que eventuais desmembramentos sejam utilizados para a obtenção de qualquer benesse. Vale a situação das propriedades em 22 de julho de 2008. Não deveria causar nenhuma surpresa que os pequenos produtores rurais tenham sido beneficiados. Eles representam 86% das propriedades rurais de nosso país. Não foram usados como massa de manobra, como insinua a ex-ministra. Eles, de fato, merecem o tratamento diferenciado que lhes foi dado. Sem ele, seriam expurgados da atividade. O desmatamento não aumentou com a aprovação do novo Código Florestal. Assim como o antigo, ele prevê a abertura de novas áreas apenas com licença ambiental, no estrito cumprimento da legislação vigente. Aliás, a ex-ministra refere-se ao aumento do desmatamento como uma maldição do novo Código Florestal. Não é. Ela esqueceu de mencionar que os 30% de aumento em 2013, a que se refere, representam a segunda menor área desmatada da história das medições (5.843 km?). Também esqueceu que, quando era ela a ministra, em 2004, vivemos o oposto: o segundo maior desmatamento da série histórica (27.772 km?). Pobre do país que convive com personalidades no meio político com esse nível de preconceito. Como ela escreveu "eu avisei", agora sou eu quem avisa: tomem cuidado! (Autora: Katia Abreu, pres. da CNA) (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 08/03/2014)((Autora: Katia Abreu, pres. da CNA) (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 08/03/2014))
topoDecisão da Secretaria de Defesa Agropecuária, que limitava atuação de empresas na exportação de miúdos bovinos, foi anulada na Justiça. Uma disputa entre exportadores de carne bovina foi parar na Just...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 09/03/2014))
Decisão da Secretaria de Defesa Agropecuária, que limitava atuação de empresas na exportação de miúdos bovinos, foi anulada na Justiça. Uma disputa entre exportadores de carne bovina foi parar na Justiça Federal e expôs parte de um suposto poder de influência do gigante de alimentos JBS-Friboi sobre a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), do Ministério da Agricultura. A polêmica teve início quando uma decisão do Ministério da Agricultura limitou a atuação dos Entrepostos de Carnes e Derivados (ECDs).Essas empresas têm como uma das principais atividades garantir para os pequenos frigoríficos, que não têm autorização para exportar, a venda ao exterior de miúdos e despojos de carne partes que não têm mercado no Brasil, mas são bastante apreciadas na Ásia e na África. A decisão do ministério impedia os ECDs de comercializar os produtos vindos de frigoríficos não habilitados a exportar. Mas,em decisão liminar, obtida pelo Estado, a 8.ª Vara do Distrito Federal anulou essa determinação. O juiz federal Antonio Claudio Macedo da Silva deu razão aos pequenos e médios frigoríficos filiados à Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) e apontou uma alegada influência do JBS na elaboração de normas no ministério. “As suspeitas de possível favorecimento da empresa JBSFriboi são graves, assim como as críticas da CGU (Controladoria Geral da União) à forma de edição e discussão das normas editadas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal”, afirmou o juiz, em referência a um relatório de auditoria feito pela CGU na Secretaria de Defesa Agropecuária em 2013. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 09/03/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 09/03/2014))
topoDe acordo com dados da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa), o índice de imunização do rebanho brasileiro contra a febre aftosa alcançou ...((Jornal A Gazeta/MT – 10/03/2014))
De acordo com dados da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa), o índice de imunização do rebanho brasileiro contra a febre aftosa alcançou 97,5% no ano passado, superando o resultado de 2012, de 97,3%. O que significa que o país vem apresentando um bom desempenho na luta contra esta doença, além da manutenção das zonas livres da doença. Em 2013, todos os estados brasileiros conseguiram executar as etapas de vacinação previstas, não havendo qualquer cancelamento, como ocorreu em 2012 por causa de fortes estiagens no Nordeste. Os estados de Goiás, Tocantins e Mato Grosso se destacaram, com índices maiores que 99% em todas suas etapas. Entretanto, os estados da Paraíba, Rio Grande do Norte e Rio de Janeiro, que compõem a Zona Livre de Febre Aftosa, obtiveram resultados menores que 90%, portanto abaixo do esperado. Sendo que para este ano o Mapa dará maior atenção a estas Unidades da Federação, bem como ao Amazonas, Amapá e Roraima, que compõem a zona não livre da enfermidade, para que melhorem seus índices de vacinação e contribuam com a proteção imunitária dos rebanhos nacional. Atualmente, o Brasil reconhece como zona livre de febre aftosa com vacinação áreas de 22 estados (sendo sete do Nordeste e o Pará apenas em 2013) e o Distrito Federal. A campanha e todo trabalho realizado pelo governo são fundamentais para impedir a reintrodução da doença no território. Santa Catarina é a única Unidade da Federação classificada como zona livre de aftosa sem vacinação. No estado de Mato Grosso mais uma vez os produtores demonstraram comprometimento com a sanidade do rebanho e cumpriram com sua parte em 2013. Isso porque foram imunizados na etapa de novembro 99,42% do rebanho, ou seja, 28.261.099 animais. O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), juntamente com o Mapa, são os órgãos responsáveis pela regulamentação, divulgação, educação sanitária, controle e fiscalização da vacinação, cabendo ao produtor arcar com a aquisição e aplicação da vacina. De acordo com diretora técnica substituto do Indea, Daniella Soares, os produtores que não vacinaram seu rebanho tem de pagar uma multa pecuniária no valor de 2,25 (UPF/MT) por cabeça não vacinada, que corresponde a aproximadamente 230 reais, além de ter de realizar a vacinação com a presença do Indea. Segundo ela, os técnicos do Indea em todas as etapas visitam as propriedades inadimplentes do Estado, dando um prazo de 72 horas para realização da vacinação, do contrário são aplicadas essas multas. (Jornal A Gazeta/MT – 10/03/2014)((Jornal A Gazeta/MT – 10/03/2014))
topoTreinamento acontece em Mato Grosso nos meses de março e abril, nos municípios de Água Boa e Campo Novos do Parecis. Uma nova oportunidade oferecida pela Associação Nacional dos Confinadores (Assocon)...((Jornal A Gazeta/MT – 10/03/2014))
Treinamento acontece em Mato Grosso nos meses de março e abril, nos municípios de Água Boa e Campo Novos do Parecis. Uma nova oportunidade oferecida pela Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) revalida a iniciativa de qualificação itinerante voltada à capacitação de peões, capatazes, gerentes e colaboradores que trabalham em confinamento e fazendas de engorda de gado. Trata-se da quinta temporada da sua Escola de Capacitação em Confinamento, que iniciou no mês passado em Goiás e segue neste mês de março em Mato Grosso nos municípios de Água Boa, de 19 a 21; e abril em Campo Novo do Parecis, de 23 a 25. Já no mês maio, de 28 a 30, será realizada em Ji-paraná (RO); e junho, de 25 a 27, em Redenção (PA). Entre as novidades desta edição está uma programação mais enxuta com as atividades distribuídas em três dias de curso, ao invés dos cinco dias da semana. A capacitação deste ano vai abranger eixos temáticos atuais, como por exemplo, o manejo e seleção de animais, nutrição de bovinos de corte, manejo de pastagens e uso de tecnologias. O curso também inclui visita a uma unidade de confinamento e visa também fomentar o adequado uso do sistema de confinamento nas prerrogativas das boas práticas defendidas pela entidade em seu Programa da Qualidade Assegurada (PQA Assocon), além de valorizar os funcionários nas propriedades de engorda. De acordo com o gerente executivo da Assocon, Bruno de Jesus Andrade, nos últimos quatro anos 593 pessoas foram capacitas pela Escola de Confinamento,que já circulou em 15 diferentes cidades brasileiras. Ele ainda acrescenta que a iniciativa, além do apo o de empresas como Elanco, Tortuga, Casalle, Lallemand e Zoetis, conta com importante participação de entidades de classe, entre as quais a dos Sindicatos Rurais em suas respectivas regiões de atuação, validando e complementando os esforços de levar o aprimoramento técnico aos respectivos profissionais atuantes nas fazendas de gado de corte. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas online pelo site www.assocon.com.br ao custo simbólico de R$ 60,00 na etapa Goiânia e nas demais R$120,00 por participante que não for associado e gratuitamente para funcionários de confinamentos associados à entidade. A Assocon trabalha para representar os confinadores junto aos órgãos públicos e privados, em defesa dos interesses do grupo e do sistema de produção. Sendo que sua missão é valorizar o sistema de produção em confinamento e oferecer um ambiente de competitividade ao negócio dos associados. Bem como garantir a longevidade desse sistema de produção, alinhado as necessidades da sociedade. Exportações Produtores rurais interessados em exportar sua produção ou buscar investimentos estrangeiros para aprimorar seus negócios já têm à disposição uma ferramenta online para divulgar seus empreendimentos e concretizar novas parcerias para suas atividades. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) está oferecendo aos usuários do CNA Card a oportunidade de fazer o cadastro gratuito de projetos para atrair o interesse de países que desejam investir no agronegócio brasileiro ou adquirir produtos deste setor. Este cadastro poderá ser feito no portal Agroinvest Brasil (www.agroinvestbrasil. com.br). (Jornal A Gazeta/MT – 10/03/2014)((Jornal A Gazeta/MT – 10/03/2014))
topoPecuária de corte não é o forte da Expodireto, em Não-Me-Toque, mas, na quinta-feira, o presidente da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), Fernando Lopa estará no parque. Ele apresentar...((Jornal Correio do Povo/RS – 10/03/2014))
Pecuária de corte não é o forte da Expodireto, em Não-Me-Toque, mas, na quinta-feira, o presidente da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), Fernando Lopa estará no parque. Ele apresentará a investidores internacionais e aos interessados do setor uma visão do trabalho realizado pela entidade, ao longo de mais de uma década, através do Programa Carne Pampa, com certificação pelo selo de qualidade Carne Certificada Hereford. (Jornal Correio do Povo/RS – 10/03/2014)((Jornal Correio do Povo/RS – 10/03/2014))
topoPor uma carne de qualidade na mesa do consumidor, essa é a meta da cadeia produtiva da pecuária de corte brasileira e o estado sanitário do rebanho é motivo de afirmação ou não do Brasil no mercado in...((Portal Rural Centro/RS – 10/03/2014))
Por uma carne de qualidade na mesa do consumidor, essa é a meta da cadeia produtiva da pecuária de corte brasileira e o estado sanitário do rebanho é motivo de afirmação ou não do Brasil no mercado interno e externo. A sanidade animal ainda envolve questões referentes à saúde pública e ao controle de riscos. Os agentes infecciosos, vírus, bactérias, fungos, protozoários e helmintos são uma realidade, geram preocupação e também motivação e, desta forma, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, enxerga os investimentos em pesquisa em saúde animal como estratégicos, capitalizando recursos humanos, físicos e financeiros. Durante a edição 2014 da Dinâmica Agropecuária - Dinapec, um dos eventos realizados pela Empresa, em Campo Grande-MS, diversos Centros de Pesquisa da Embrapa reunirão pesquisadores e especialistas, entre os dias 12 e 14 de março, para debater e apresentar a produtores rurais, acadêmicos e técnicos os resultados mais recentes de pesquisas em melhoramento animal e vegetal, pecuária leiteira, nutrição, ovinocultura, pecuária de precisão, Boas Práticas Agropecuárias (BPA), integração lavoura-pecuária-floresta, sistema silvipastoril, manejo de pastagens e sanidade animal. No roteiro dedicado à saúde bovina, a equipe formada pelos médicos-veterinários e pesquisadores João Batista Catto, Paulo Henrique Duarte Cançado, Antonio Thadeu Medeiros Barros e Renato Andreotti e Silva explanará sobre o controle parasitário em bovinos de corte, de ectos e endoparasitas. “Os parasitas estão entre os problemas sanitários de maior importância para a produção de gado de corte no mundo todo. Os prejuízos podem chegar a 20% de redução no ganho de peso, sem considerar os indiretos, como o aumento nos custos de produção pela aquisição de produtos antiparasitários”, enfatiza a relevância do tema o cientista Paulo Cançado. “Por outro lado, já existem muitas ferramentas disponíveis para o produtor”, completa. As dinâmicas serão acompanhadas de clínicas tecnológicas proporcionando um atendimento mais personalizado aos visitantes, possibilitando esclarecimentos complementares. “Isso é estratégico para o produtor, primeiro por assegurar a qualidade de vida dos animais e seu potencial produtivo gerando rentabilidade e segundo, porém também fundamental, por produzir um produto de qualidade e seguro para o consumidor”, reforça Renato Andreotti, doutor em biologia molecular. Lançamento – Ao longo de sua história com parasitologia e, principalmente, com carrapatos, a Embrapa reuniu um conjunto de informações sobre a biologia dos carrapatos, doenças transmitidas e aspectos relacionados ao seu controle e tudo isso foi reunido na obra “Carrapatos do Brasil”, a ser lançada na abertura da Dinapec 2014. Editado pelos pesquisadores Renato Andreotti e Wilson Werner Koller, o livro conta com 21 autores e os capítulos abordam, dentre outros tópicos, a “classificação, distribuição geográfica, ciclo biológico e importância econômica das principais espécies de carrapatos no Brasil”, as “principais doenças transmitidas por carrapatos no Brasil”, a “tristeza parasitária bovina: avanços no controle”, a “resistência genética de bovinos ao carrapato Rhipicephalus (Boophilus) microplus” e o “controle biológico”. “É um grande gargalo na produção de bovinos. O carrapato-do-boi, Rhipicephalus (Boophilus) microplus, causa danos econômicos na pecuária brasileira levando a perdas na produção de leite e carne. É responsável, também, pela transmissão de doenças, como a tristeza parasitária bovina e acarreta, ainda, prejuízos ao produtor relacionados à mão-de-obra, despesas com instalações, aquisição de carrapaticidas e de equipamentos de suporte para aplicação dos mesmos nos rebanhos. A pecuária brasileira movimenta mais de 170 milhões de bovinos, mas a produtividade do setor é minada pelo carrapato”, atesta Andreotti. Os autores da publicação tiveram tais prejuízos como inspiração e desafio. O lançamento de “Carrapatos do Brasil” será durante a abertura oficial da Dinapec, no dia 12 de março. Os interessados podem visitar os 32 hectares da Dinâmica em grupos organizados ou individualmente, gratuitamente. A Dinapec está localizada na Avenida Rádio Maia, 830, zona rural, saída para Aquidauana, em Campo Grande-MS. (Portal Rural Centro/RS – 10/03/2014)((Portal Rural Centro/RS – 10/03/2014))
topoA indústria de lácteos Embaré investirá aproximadamente R$ 260 milhões na construção de uma nova fábrica e de um centro de distribuição em Minas Gerais. A planta demandará cerca de R$ 180 milhões e pe...((Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 10/03/2014))
A indústria de lácteos Embaré investirá aproximadamente R$ 260 milhões na construção de uma nova fábrica e de um centro de distribuição em Minas Gerais. A planta demandará cerca de R$ 180 milhões e permitirá o crescimento da produção da companhia, que hoje opera quase no limite. "Vamos chegar a um ponto de esgotamento por falta de espaço. Estamos no centro da cidade e qualquer expansão fica muito mais cara", afirma Hamilton Antunes, presidente da Embaré. O detalhamento do projeto e o início das obras estão previstos para 2015. "A ideia é deixar todas as operações centralizadas no mesmo Estado e próximas dos nossos fornecedores." Para o novo centro logístico, que será instalado na rodovia MG-170, em Lagoa da Prata (MG), onde a empresa está sediada, serão destinados R$ 35 milhões. O projeto prevê também a transferência da recepção de leite dos transportadores, hoje alocada na fábrica. "Com mais espaço na planta, faremos uma nova linha de produção na unidade fabril que está em funcionamento", afirma Antunes. Entre as possibilidades estão o segmento de leite longa vida (UHT) e o de lácteos refrigerados, que a empresa ainda não produz. Para esse processo, o aporte será de cerca de R$ 30 milhões. "Também iremos investir mais R$ 10 milhões na aquisição de 55 novos veículos. Hoje, são 100 caminhões." O segmento de produtos lácteos responde por 92% do faturamento da empresa, que foi de R$ 1,15 bilhão em 2013. O carro-chefe é o leite em pó, forte nas regiões Norte e Nordeste. Em seguida, vem o leite UHT, comercializado principalmente nos Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Os confeitos representam 8% dos negócios. (Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 10/03/2014)((Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 10/03/2014))
topoOrganizadores, apoiadores, parceiros e expositores da MERCOLÁCTEA 2014 RURAL, programada para o período de 22 a 25 de maio deste ano, no Parque de Exposições Tancredo Neves (Efapi), estiveram reunidos...((Portal Rural Centro/RS – 10/03/2014))
Organizadores, apoiadores, parceiros e expositores da MERCOLÁCTEA 2014 RURAL, programada para o período de 22 a 25 de maio deste ano, no Parque de Exposições Tancredo Neves (Efapi), estiveram reunidos nesta semana na sede do Núcleo dos Criadores, em Chapecó, para a planificação geral do evento que, em novo formato, terá foco exclusivo na cadeia produtiva do leite. O presidente da feira, empresário rural Eron Paulo Baldissera, destacou que o evento se transformará na maior expressão do setor leiteiro em Santa Catarina. A Mercoláctea, em sua quinta edição, terá como foco a automação rural e a programação geral contempla sete atividades, sendo a principal delas, a feira de comercialização de animais, máquinas e equipamentos, genética e nutrição animal, além de equipamentos para leitarias e sanidade animal. A feira técnica terá visitação de 12 mil pessoas e oportunizará negócios da ordem de 85 milhões de reais. Os eventos pecuários reunirão 2.000 animais em exposição, julgamento e venda. Para simplificar o acesso e a circulação dos visitantes não haverá credenciamento, nem cobrança de ingresso ou de estacionamento. O presidente do Núcleo de Criadores Mauro Zandavalli assinalou que as principais entidades do agronegócio trabalham para o sucesso da expo-feira em duas frentes: na busca de expositores e para assegurar a presença de empresários e produtores rurais, técnicos e dirigentes de agroindústrias que formam o público-alvo. O diretor técnico da MERCOLÁCTEA RURAL Enedi Zanchett anunciou que Chapecó está no centro da maior bacia leiteira brasileira, formada pelo oeste catarinense, sudoeste rio-grandense e noroeste paranaense. “A feira será a expressão dessa vasta riqueza econômica”. A programação geral inclui, ainda, o seminário técnico que abordará a automação rural, reunindo médicos veterinários, zootecnistas, técnicos agrícolas, produtores e estudantes. Haverá a etapa catarinense do julgamento das raças Holandesa e Jersey, organizada pela Associação Catarinense dos Criadores de Bovinos (ACCB), e o campeonato catarinense de cavalo quarto de milha. Para incrementar os negócios estão programados dois remates: o leilão especializado das raças Holandesa e Jersey – com pelo menos 400 animais – e o leilão de gado geral. A promoção MERCOLÁCTEA 2014 RURAL é do Núcleo de Criadores de Bovinos de Chapecó, Associação Catarinense de Criadores de Bovinos (ACCB) e Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC), com organização das empresas Latina e Zoom Feiras & Eventos, cujo diretor Leonardo Rinaldi é o coordenador comercial da mostra agropecuária. A Feira tem o apoio da Prefeitura de Chapecó, Secretaria da Agricultura e Pesca e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, ABCOL, Fiesc, Cidasc, Sindicato Rural de Chapecó, Sebrae, Fetaesc e Coopercentral Aurora Alimentos. LANÇAMENTO O lançamento oficial da MERCOLÁCTEA 2014 RURAL está programado para o próximo dia 27, às 19h30, no Núcleo de Criadores de Bovinos de Chapecó (Parque da Efapi), reunindo autoridades, empresários rurais, expositores, jornalistas, produtores, técnicos e especialistas da cadeia produtiva de lácteos. Na ocasião será outorgado o troféu “Pioneiros do Leite” às primeiras famílias que se dedicaram a essa atividade econômica no oeste catarinense. (Portal Rural Centro/RS – 10/03/2014)((Portal Rural Centro/RS – 10/03/2014))
topoDona de um plantel de 60 ovelhas da raça lacaune, sendo somente 20 em lactação, a produtora familiar Lara Dias, não tem do que reclamar, quando o assunto é o empreendimento que montou na propriedade r...((Portal Agrosoft/MG – 10/03/2014))
Dona de um plantel de 60 ovelhas da raça lacaune, sendo somente 20 em lactação, a produtora familiar Lara Dias, não tem do que reclamar, quando o assunto é o empreendimento que montou na propriedade rural da família, em Itapecerica, no Centro-Oeste de Minas Gerais. A finalidade é processar o leite ovino, mas nesse primeiro ano de funcionamento, cautelosa, ela e a família optaram por investir inicialmente na fabricação de iogurte. "Focamos num produto até aumentar essa produção", avisa. Contando com a ajuda e a mão de obra de familiares, como a mãe, o sobrinho e o irmão, além de um funcionário, Lara comemora os resultados da agroindústria batizada de Sabores da Ovelha. "A empresa está indo bem. Os custos estão sendo pagos. Nosso produto está em vários supermercados e em Belo Horizonte, negociamos também a venda do nosso iogurte na rede dos supermercados Verde Mar", enumera. Outro ganho apontado pela produtora é a renovação do rebanho, com a compra de ovelhas melhoradas geneticamente. Para Lara, o ditado "o menos vira mais" explica bem a visão que ela adotou para tocar o negócio e aproveitar ao máximo a capacidade do local onde está instalada. "Onde comem uma vaca, comem dez ovelhas e isso compensa o pequeno tamanho da propriedade", justifica. Sobre a renovação do plantel como vem fazendo, com menos ovelhas e mais produtividade na produção do leite, a produtora argumenta: "enquanto se gasta de nove a dez litros de leite de vaca para produzir um quilo de queijo, o mesmo produto de ovelha, consome de quatro a cinco litros". A diferença, segundo Lara Dias, está no fato de o leite de ovelha possuir mais sólido (menos água). O laticínio de leite de ovelhas de Itapecerica, que recebe o suporte técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) é o primeiro do tipo a funcionar de forma regulamentada, em Minas Gerais, após a lei estadual nº 19.476. Segundo a coordenadora técnica regional da Emater-MG de Belo Horizonte, Cinthya Madureira, a lei de 11 de janeiro de 2011, dispõe sobre a habilitação sanitária agroindustrial rural de pequeno porte. O laticínio de Lara Dias, cujo projeto teve início em 2011, produz diariamente 200 potes de 160 gramas de iogurte e já está em importantes redes de supermercados de Belo Horizonte, Arcos, Itapecerica e Divinópolis. Na capital, o produto também pode ser encontrado em mais quatro pontos de vendas. Tudo isso acontece, apenas um ano após a obtenção do cadastro da agroindústria familiar junto ao Instituto de Agropecuária de Minas Gerais (IMA). Outras atividades Além da produção de leite, a empreendedora rural Lara Dias conta também que todas as geleias que dão sabores ao iogurte de leite de ovelha são produzidas na propriedade Rancho Bela Vista. "Nosso produto leva em sua composição 20 gramas de geleia, que pode ser de ameixa, abacaxi, frutas vermelhas, goiaba e frutas da estação. São 20 gramas do doce, produzido pela minha mãe e 140 de iogurte", revela. Outra atividade da propriedade familiar de Itapecerica, segundo Dias, é o abate das ovelhas machos, em abatedouro municipal, com o aproveitamento da carne em um bistrô rural, montado na cozinha da sede da fazenda. "Meu irmão assumiu a cozinha e funcionamos de sexta-feira a sábado, a partir das 20 horas, com pratos feitos de carne de ovelha. No domingo, abrimos para almoço e temos opções de outras carnes para os não amantes de cordeiro", ressalta. (Portal Agrosoft/MG – 10/03/2014)((Portal Agrosoft/MG – 10/03/2014))
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