Notícias do Agronegócio - boletim Nº 108 - 13/03/2014
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“O maior desafio da cadeia da carne bovina brasileira é chegar a 17,5 milhões de toneladas de carne/ano em 2042, mantendo o crescimento do consumo interno, que já é considerável, e expandindo – com fo...((Portal Rural Centro/MS – 13/03/2013))
“O maior desafio da cadeia da carne bovina brasileira é chegar a 17,5 milhões de toneladas de carne/ano em 2042, mantendo o crescimento do consumo interno, que já é considerável, e expandindo – com força – a presença do país no mercado internacional”. Quem afirma é Luiz Claudio Paranhos, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Durante visita de grupo de 20 jornalistas de agronegócio de oito estados diferentes à entidade, em Uberaba (MG), Paranhos delegou ao contínuo processo de melhoramento genético da pecuária o poder de fazer a atividade avançar como é necessário. “Os bovinos são mais produtivos e funcionais, ano após ano. A genética – ao lado da nutrição e da sanidade – é um pilar essencial nesse movimento”, ressaltou o dirigente da maior entidade de pecuária do Brasil. Paranhos também falou da programação especial da Expozebu 80 anos, programada para a primeira semana de maio, em Uberaba. “Vamos homenagear as personalidades que, ao longo dessas oito décadas, contribuiu para o fortalecimento da exposição e, por consequência, da própria cadeia da carne e do leite”. No 2º dia do Road-Show para Jornalistas de Agronegócio e Economia, iniciativa da Texto Comunicação Corporativa, os jornalistas de RS, SC, PR, SP, MG, CE, GO e MS conheceram, ainda, as instalações da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), posicionada entre as quatro melhores do ranking de instituições de ensino superior para ciências agrárias e zootecnia. “A Fazu está localizada em uma privilegiada área de 200 hectares. Aqui, temos toda a estrutura necessária para o aluno conhecer a teoria e exercer a práticas”, ressaltou Fabio Oliveira, diretor acadêmico da faculdade. Os profissionais da imprensa visitaram a central Alta Genetics, também em Uberaba, que comercializou cerca de 3,7 milhões de doses de sêmen em 2013, segundo o gerente de gado de corte Tiago Carrara, e quer ultrapassar os 4 milhões de doses neste ano. Tiago mostra-se extremamente confiante no desempenho da pecuária de corte e de leite nos próximos anos. “A China entrou firme no mercado de leite, o que permite a sustentação dos preços internacionais. No corte, o Brasil tem todas as condições de ampliar sua posição no comércio global”, disse. O Road-Show para Jornalistas seguiu nessa 4ª feira para Magda (SP), para visitar a Fazenda São Francisco, da Agro-Pecuária CFM – maior produtora de touros Nelore avaliados do país. Na sequência, o grupo conheceu a HR Agropecuária, fazenda de Angus – gado puro e cruzado, com foco no Programa Carne Angus Certificada. (Portal Rural Centro/MS – 13/03/2013)((Portal Rural Centro/MS – 13/03/2013))
topoComeça esta semana a temporada de ofertas de touros registrados do Pró-Genética no estado de Minas Gerais. A primeira feira é a do município de Perdizes, que será realizada no Parque de Exposições Ole...((Portal Boi Pesado/SC – 12/03/2014))
Começa esta semana a temporada de ofertas de touros registrados do Pró-Genética no estado de Minas Gerais. A primeira feira é a do município de Perdizes, que será realizada no Parque de Exposições Olegário Coelho do Prado, das 8h às 17h. Conforme levantamento prévio executado pelos extensionistas rurais da Emater foram apartados para atender a demanda local cerca de 20 touros registrados de diversas raças zebuínas. Os animais que podem ser inscritos pelo Pró-Genética cumprem uma série de requisitos para entrar na lista de ofertas entre eles os reprodutores precisam ter registro definitivo emitido pela ABCZ, teste andrológico positivo, exames negativos para brucelose e tuberculose e idades entre 20 e 42 meses. O gado fica durante todo o dia nos pavilhões da exposição e nos eventos do Pró-Genética os interessados tem a possibilidade de negociar diretamente com os selecionadores. O pagamento também é facilitado para o pecuarista disponibilizar recursos próprios ou solicitar financiamento bancário. Em Perdizes os agentes financeiros do Banco do Brasil e do Sicoob estarão presentes no recinto, mas é importante que o comprador atualize o cadastro antecipadamente para rever limites de crédito pré-aprovado e o DAP (documento de aptidão ao Pronaf). No dia 13/03, às 19h, será realizado um seminário sobre o programa, os objetivos e as vantagens da utilização de touros zebuínos registrados. O contato com novas tecnologias e o acesso a informação através do trabalho de extensão rural também tem capacidade para gerar grandes mudanças na realidade de vida dos produtores rurais que dependem da bovinocultura de corte e de leite. O palestrante é o técnico da ABCZ, Carlos Matheus de Souza. O local do seminário é o tatersal do Parque de Exposições Olegário Coelho do Prado. Mais informações sobre a feira do Pró-Genética em Perdizes pelos telefones: ABCZ: (34) 3319 3915 e 3319 3886 Emater: (34) 3663 1321 Sindicato Rural de Perdizes: (34) 3663 1110 Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente: (34) 3663 2365 IMA: (34) 3663 1359 Próximas datas do Pró-Genética 22/03 - Santo Antônio do Jacinto 25 a 28/03 - Uberlândia (Femec) (Portal Boi Pesado/SC – 12/03/2014)((Portal Boi Pesado/SC – 12/03/2014))
topoO feirão colocará à venda 30 exemplares entre potros, potras, animais domados, cavalos e matrizes das raças Mangalarga Marchador, Quarto de Milha e Paint Horse. O primeiro “Feirão Cavalos & Cia” será ...((Portal Surgiu/RS – 12/03/2014))
O feirão colocará à venda 30 exemplares entre potros, potras, animais domados, cavalos e matrizes das raças Mangalarga Marchador, Quarto de Milha e Paint Horse. O primeiro “Feirão Cavalos & Cia” será uma das novidades da terceira edição da Femec – Feira de Máquinas e Equipamentos Agrícolas – que será realizada pelo Sindicato Rural de Uberlândia, de 25 a 28 de março, no Parque de Exposições do Camaru. Haras da região apresentarão seus produtos para comercialização na feira, sem realização de pregão ou pagamento de comissão. As negociações poderão ser feitas diretamente entre comprador e vendedor em até 20 parcelas. O feirão colocará à venda 30 exemplares entre potros, potras, animais domados, cavalos e matrizes das raças Mangalarga Marchador, Quarto de Milha e Paint Horse, além de exposição e venda de cobertura de dois garanhões Quarto de Milha ganhadores e produtores de ganhadores. Os animais ficarão à disposição para avaliação e teste nos currais do Tatersal de Elite do Camaru das 08 às 18 horas durante os quatro dias de feira. Já no setor da bovinocultura, o pecuarista familiar ou criador que visitar a Femec terá oportunidade de investir em genética bovina adquirindo touros PO financiados. O Pró-Genética - programa de melhoria da qualidade genética do rebanho bovino brasileiro - colocará à disposição este ano cerca de 80 touros das raças Nelore, Brahman, Gir Leiteiro, Guzerá, Sindi e Tabapuã. Os animais também poderão ser negociados livremente entre comprador e vendedor nos currais montados em um dos pavilhões do parque. O preço médio de touros, entre 40 a 60 arrobas, deverá girar em torno de R$ 4.800,00 a 5.200,00. Para optar pelo pagamento financiado, o produtor interessado deve procurar o banco de seu relacionamento para atualizar cadastro e saber limite de crédito. Posteriormente poderá procurar o escritório da Emater para analisar o melhor projeto para sua propriedade, no qual pode inserir a compra de reprodutores. A seleção das raças zebuínas com 140 anos de Brasil e a ABCZ, que este ano completa 80 anos, juntamente com a Emater e demais parceiros do Programa Pró-Genética, disponibilizarão na Femec exemplares de genética provada e aprovada no Brasil para todos os pequenos e médios produtores. O Sindicato Rural de Uberlândia está viabilizando esta oportunidade rara para os produtores verem e escolherem no mesmo local tão grande quantidade de touros reprodutores zebuínos de variadas raças e de diversos criadores. Palestras Durante o evento acontecerão palestras relacionadas ao mercado do cavalo e à bovinocultura. Nos dias 26, 27 e 28, às 14h, no Tatersal de Elite a especialista em equinos, Professora Claudia Leschonski, médica veterinária da Universidade do Cavalo, falará sobre “Quem são os clientes da atualidade; Como o cavalo se posiciona no mundo do Hobby e Esportes; Quais as principais mudanças pelo ponto de vista profissional e O proprietário X o criador”. Nos mesmos dias, às 14h, 16h e 18 horas, o tema “Produção Sustentável na Pecuária de corte” será tema de Clínicas Tecnológicas ministradas pela professora Carina Ubirajara Faria, no estande da Universidade Federal de Uberlândia. (Portal Surgiu/RS – 12/03/2014)((Portal Surgiu/RS – 12/03/2014))
topoUm dos principais beneficiados com incentivos fiscais, os frigoríficos de Mato Grosso voltam a ser pauta de discussão na Assembleia Legislativa. A polêmica envolve o fato de o setor recolher o ICMS po...((Portal Circuito Mato Grosso/MT – 12/03/2014))
Um dos principais beneficiados com incentivos fiscais, os frigoríficos de Mato Grosso voltam a ser pauta de discussão na Assembleia Legislativa. A polêmica envolve o fato de o setor recolher o ICMS por estimativa. Ou seja, não há um cálculo real do imposto devido. Esta modalidade de tributação acaba provocando uma grande desigualdade entre os diversos setores da economia. Neste caso específico, quem perde é o produtor rural – que está nas mãos de dois grandes frigoríficos – e o consumidor final que já não consegue garantir um bife sequer nas refeições. Ou seja, o Estado tira o bife do prato do cidadão para engordar a conta dos proprietários dos frigoríficos e ainda massacra a classe produtora. Deputados como Zeca Viana e Dilmar Dal Bosco são os maiores críticos desta modalidade de tributação que foi criada em 2010, ainda no governo Blairo Maggi e na gestão do ex-secretário de Fazenda Edmilson Santos, atual diretor do MT Par. Naquela oportunidade, o monopólio havia se estabelecido porque diversos pequenos frigoríficos já haviam fechado as portas por não terem suportado a carga tributária então imposta pelo Estado. Os frigoríficos ainda são beneficiados com a redução de alíquotas. A maior das empresas, a JBS, com 11 unidades instaladas no estado, tem estimativa de recolher apenas R$ 34 milhões de impostos este ano. Isso significa que esta empresa deixa de recolher, segundo fontes da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), em torno de R$ 400 milhões por ano aos cofres públicos. A JBS é a maior produtora de proteínas do mundo e comercializa produtos de higiene e limpeza, colágeno, embalagens metálicas e biodiesel, entre outros. O diversificado portfólio do grupo conta com marcas famosas em todo o mundo, como Swift e Friboi. Além da questão do excesso de benefícios fiscais, o setor também é alvo de muitas críticas por conta do monopólio que se estabeleceu em Mato Grosso e em outros estados, como o vizinho Mato Grosso do Sul. O monopólio nasceu com a falência dos pequenos. Com a falta de concorrência, o preço da carne sobe e quem mais sofre é o consumidor final. Inclusive foi criado o Movimento Nacional Contra o Monopólio dos Frigoríficos que reúne produtores rurais e entidades como a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), União Democrática Ruralista (UDR), Sociedade Rural Brasileira (SRB), Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Associação Nacional dos Produtores de Bovino de Corte (ANPBC), Associação Fazendeiros do Xingu (ASFAX) e Associação de Proprietários Rurais de Mato Grosso (APR-MT). O movimento tem como objetivo despertar as autoridades estaduais e federais sobre futuros recursos para ativar frigoríficos desativados e ajudar na projeção de novos frigoríficos, saindo do monopólio. As novas aquisições feitas por grandes grupos, que atacam a concorrência patrocinados por recursos públicos do BNDES, o que já vem causando desequilíbrio no mercado da pecuária, também é alvo de críticas. Comércio é o que menos recebe incentivos Um dos setores mais penalizados pela excessiva carga tributária e praticamente nada de incentivos fiscais é a classe comercial. Em Mato Grosso, segundo a Federação das Câmaras dos Dirigentes Lojistas (CDLs), o tempo de vida de uma empresa é de apenas dois anos. Geralmente elas decretam falência no final desse tempo, ou regridem seus investimentos por desconhecer os tributos fiscais que incidem sobre o seu produto. De acordo com o presidente da Federação das CDLs do Estado, José Alberto Vieira, o Estado está falindo os pequenos e médios empresários por causa da alta carga tributária imposta sobre eles, que varia entre 12% e 19% sobre os produtos. “Os pequenos e médios empresários têm vontade de expandir seus negócios, mas a maioria que tenta acaba falindo ou voltando para o ponto inicial, pois eles desconhecem os impostos cobrados pelo governo e acabam não dando conta de administrar a situação”, diz Vieira. Para Alberto Vieira a falta de atenção do Estado com as empresas mais simples, que segundo ele são responsáveis por 80% da arrecadação do Estado, desestimula que novas empresas se fixem em Mato Grosso, ou que as que já estão aqui permaneçam ou tenham filiais no interior. (Portal Circuito Mato Grosso/MT – 12/03/2014)((Portal Circuito Mato Grosso/MT – 12/03/2014))
topoO Walmart.com, empresa de comércio eletrônico da varejista americana, quer buscar atalhos para se expandir por meio da compra de sites líderes em seus segmentos no país. É uma forma de ocupar espaços ...((Jornal Valor Econômico, Empresa/SP – 13/03/2014))
O Walmart.com, empresa de comércio eletrônico da varejista americana, quer buscar atalhos para se expandir por meio da compra de sites líderes em seus segmentos no país. É uma forma de ocupar espaços antes de um enfrentamento mais direto com a Amazon no Brasil, que ensaia sua entrada no varejo on-line local. Foi dentro desse contexto que o Walmart.com colocou a Netshoes na lista de sites que podem ser aquisições estratégicas para a companhia no país. O Valor apurou que o Walmart sondou a Netshoes no fim do ano passado, para comprar o controle do site de artigos esportivos. Segundo uma fonte, já houve uma primeira conversa entre os sócios da Netshoes e representantes da matriz nos Estados Unidos, que geralmente acompanham de perto negociações no Brasil. A Netshoes tem plano de crescimento sustentado, em grande parte hoje, por aportes de quatro fundos que são sócios minoritários da empresa - Tiger Global Management (EUA), Temasek Holdings (Cingapura), Kaszek (Argentina) e Iconic Ventures (EUA). Para que uma negociação avance, teria que passar por um acordo entre todos os sócios. "Mesmo que um deles goste da ideia, o Walmart só compraria tudo, não seria uma negociação fácil", diz uma fonte ouvida. Sob a gestão do fundador Marcio Kumruian, a companhia tem dado prejuízo nos últimos anos - R$ 79 milhões em 2012 - e não gera caixa, num período em que o negócio ainda exige investimento considerável em logística e em políticas comerciais pautadas por preços agressivos para proteger participação de mercado. A Tiger fez um aporte em 2009, a Temasek em 2012 e Kaszek e Iconic Ventures injetaram capital em troca de participação em 2013. A Netshoes é o maior site de venda de artigos esportivos do país, com R$ 783 milhões em receita líquida em 2012 e 16 milhões de visitantes ao mês. Operações de grande porte como essa têm aquilo que interessa hoje ao Walmart.com: operam altos volumes e estão num processo de melhoria de resultados (nove entre cada dez sites operam no país no prejuízo). Procurados, o Walmart.com não se pronunciou e a Netshoes informou que não comenta rumores de mercado. Em 2013, a rede americana avaliou a aquisição do CompraFacil, mas desistiu pela situação financeira da companhia. A controladora Hermes acumulava cerca de R$ 600 milhões em dívidas ao fim de 2013 e teve pedido de recuperação judicial aceito pela Justiça em novembro. O Walmart.com quer ocupar espaços no comércio eletrônico no país estruturando uma operação com maior escala - e com logística ajustada - antes de uma provável chegada da Amazon no Brasil. Investimentos no negócio cresceram substancialmente nos últimos dois anos e a matriz passou a acompanhar bem mais de perto o negócio por aqui. Na sede do grupo, em Bentonville (EUA), a operação on-line no Brasil é um negócio mencionado à parte da operação das lojas físicas, em conversas com investidores e analistas. É considerado um negócio autônomo, com faturamento estimado pelo mercado em cerca de R$ 1 bilhão e que ainda opera no prejuízo. Ou seja, a matriz investe hoje sem retorno, numa aposta a longo prazo. (Jornal Valor Econômico, Empresa/SP – 13/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Empresa/SP – 13/03/2014))
topoA JBS, maior empresa de proteína animal do mundo, fechou um acordo com os fundos Oppenheimer, ING Partners e Aldwych que põe fim a uma disputa jurídica iniciada em julho do ano passado envolvendo dívi...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 13/03/2014))
A JBS, maior empresa de proteína animal do mundo, fechou um acordo com os fundos Oppenheimer, ING Partners e Aldwych que põe fim a uma disputa jurídica iniciada em julho do ano passado envolvendo dívidas da Doux Frangosul com essas instituições. A informação foi antecipada ontem pelo Valor PRO, serviço em tempo real do Valor. A Doux Frangosul, que arrendou suas unidades no Brasil para a JBS em maio de 2012, tinha dívidas de US$ 73,8 milhões com o Oppenheimer e o ING Partners e de US$ 50 milhões com o Aldwych. Os fundos cobravam da JBS esses débitos, alegando que a empresa era sucessora dos passivos da Doux por ter arrendado seus ativos. Conforme apurou o Valor, pelo acordo o Oppenheimer e o ING aceitaram receber US$ 25 milhões para encerrar o processo. Já o fundo Aldwych aceitou receber US$ 4,4 milhões. Procurada, a JBS não comentou o acordo. O advogado Fernando Bilotti Ferreira, do escritório Santos Neto, que representa o Oppenheimer e o ING Partners, também não se pronunciou. O escritório de advocacia GCMC, que responde pelo Aldwych, preferiu não comentar. A Carpena Advogados, representante da Doux Frangosul, também não se manifestou. No processo contra a JBS e a Doux Frangosul, os fundos questionavam o contrato de locação de ativos, com opção de compra, firmado entre as duas empresas em maio de 2012. Os fundos Oppenheimer e o ING Partners alegavam ter ocorrido "uma simulação no negócio denominado locação pelas partes". Segundo afirmavam, teria havido, na verdade, uma "incorporação disfarçada" da Doux Frangosul pela JBS, que tentaria eximir-se de assumir o passivo da empresa. No processo, encerrado agora após o acordo, os advogados de Oppenheimer e ING pediam "o reconhecimento de que a JBS incorporou a Frangosul, sucedendo-a em todos os seus direitos e obrigações (...) e a declaração de responsabilidade solidária das rés pela dívida da Frangosul para com os autores (...)". A JBS alugou por dez anos, com opção de compra, todas as unidades e marcas da Doux Frangosul, controlada pela francesa Doux no Brasil. A empresa brasileira sempre refutou as acusações dos fundos de que teria havido uma "incorporação disfarçada". Desde 2012, quando arrendou a operação da Doux Frangosul, a JBS deixou claro o interesse em adquirir a empresa no país. Segundo apurou o Valor, ao fazer o acordo com os fundos, a JBS buscou antecipar um movimento que irá ocorrer quando concretizar a compra da Frangosul. Quando isso se efetivar, a JBS herdará os passivos da companhia. Na disputa com a JBS, Oppenheimer e ING Partners tentaram obter a propriedade de uma planta da Doux Frangosul em Passo Fundo (RS), que fora dada como garantia pela Doux num contrato de alienação fiduciária, para um empréstimo de US$ 100 milhões que a empresa fez junto a esses fundos em 2008. Parte desse montante foi pago, mas restaram os US$ 73,8 milhões - objeto do acordo fechado agora- referentes ao principal mais juros e multas. Os fundos alegavam que a locação da planta de Passo Fundo à JBS "deu-se de forma irregular e ilegal, na medida em que o contrato de alienação fiduciária (...) proíbe qualquer tipo de locação e/ou arrendamento da planta sem anuência dos autores". Os fundos chegaram a abrir um processo de execução extrajudicial no fórum de Passo Fundo contra a Doux Frangosul para terem a propriedade da planta dada em garantia do empréstimo, mas a empresa conseguiu uma liminar suspendendo o processo. Em setembro, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul suspendeu a liminar obtida pela Doux Frangosul e o processo de alienação fiduciária prosseguiu. Com isso, os fundos poderiam leiloar a unidade. No entanto, no fim de setembro, a Doux Frangosul entrou com ação declaratória no Tribunal de Justiça de São Paulo e conseguiu suspender o leilão, em caráter liminar. Além disso, o Tribunal de Justiça gaúcho negou provimento a um recurso interposto pelos fundos contra a decisão de um juiz de Passo Fundo (RS) que negou a execução extrajudicial de um imóvel. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 13/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 13/03/2014))
topoEstão abertas as inscrições para o III Workshop sobre Influenza Aviária, evento que será promovido pela União Brasileira de Avicultura (UBABEF) e a Fundação Apinco de Ciência e Tecnologia Avícolas (FA...((Portal AviSite/SP – 13/03/2014))
Estão abertas as inscrições para o III Workshop sobre Influenza Aviária, evento que será promovido pela União Brasileira de Avicultura (UBABEF) e a Fundação Apinco de Ciência e Tecnologia Avícolas (FACTA) nos dias 24 e 25 de abril, em Campinas (SP). Voltado para profissionais da cadeia produtiva como médicos veterinários e zootecnistas de agroindústrias produtoras e exportadoras, produtores e representantes da defesa agropecuária, o III Workshop sobre Influenza Aviária será o mais importante evento brasileiro voltado para o treinamento e prevenção contra a Influenza Aviária em 2014. Em pauta estarão questões relevantes teóricas e práticas que tratam da prevenção ao vírus, como diagnóstico da doença, características de patogenicidade do vírus, a experiência europeia na vigilância da avicultura industrial e familiar, análise de risco, experiências e práticas de erradicação e iniciativas implantadas ou em consolidação, como o Programa de Compartimentação da Avicultura Brasileira. As inscrições para o III Workshop sobre Influenza Aviária vão até o dia 10 de abril, ou enquanto houver vagas (ao todo, são 270). O evento acontecerá no Hotel Vitória (Av. José de Souza Campos, 425 – Nova Campinas). Mais informações pelo site www.facta.org.br/influenza. (Portal AviSite/SP – 13/03/2014)((Portal AviSite/SP – 13/03/2014))
topoChapecó, SC, 13 de Março de 2014 - Pioneira na adoção de programas de bem-estar animal, a Cooperativa Central Aurora Alimentos – um dos maiores conglomerados agroindustriais do País – completa dez ano...((Portal AviSite/SP – 13/03/2014))
Chapecó, SC, 13 de Março de 2014 - Pioneira na adoção de programas de bem-estar animal, a Cooperativa Central Aurora Alimentos – um dos maiores conglomerados agroindustriais do País – completa dez anos de atenção às características de qualidade ética da carne. As primeiras atividades iniciaram em 2004 e, em 2009, a Coopercentral Aurora foi uma das primeiras empresas brasileiras a aderir ao Programa Nacional de Abate Humanitário, mundialmente conhecido pela sigla STEPS, realça o diretor de agropecuária Marcos Antônio Zordan. O principal objetivo do programa é formar multiplicadores através da transmissão do conhecimento e capacitação sobre boas práticas no manejo pré-abate e abate de aves e suínos para minimizar o sofrimento que possa ser causado aos animais, melhorar o ambiente de trabalho e a qualidade do produto final. O programa proporcionou uma vida melhor aos milhões de animais destinados ao consumo. Esse aperfeiçoamento foi implantado em estabelecimentos exportadores e, também, em frigoríficos que destinam sua produção ao mercado interno. A assessora técnica e médica veterinária da Aurora, Eliana Renuncio, enfatiza que a adoção dos princípios e conceitos do abate humanitário tornou-se prioridade nos últimos anos. Em 2008, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento e a Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA) firmaram acordo de cooperação visando implementar melhorias no bem-estar no manejo pré-abate dos animais de produção no Brasil. Por outro lado, desde 2012, a Coopercentral Aurora Alimentos, em parceria com a Embrapa Suínos e Aves, desenvolve um programa de treinamentos sobre o bem-estar de suínos, que envolve as 13 cooperativas filiadas. Participam do treinamento, nesta fase, os transportadores de suínos das cooperativas agropecuárias e os funcionários da recepção, condução e abate dos suínos de todas as unidades industriais da Aurora. Nesses dez anos, a Aurora implementou treinamentos de toda a cadeia produtiva, englobando produtores, técnicos, transportadores e funcionários de frigoríficos. Em parceria com renomadas instituições, como WSPA e Embrapa, desenvolveu projetos de estudos e melhorias em várias áreas que envolvem o bem-estar animal. Além disso, nos últimos seis anos, a empresa investiu fortemente em adaptações físicas, veículos de transporte, plantas frigoríficas e propriedades rurais, visando minimizar o impacto do manejo necessário de animais. Atualmente, todos os animais abatidos nas plantas frigoríficas da Aurora respeitam os preceitos do abate humanitário, exigidos pela legislação nacional e fiscalizados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF). “A sociedade exige o trato humanitário com os animais de produção. As pessoas estão cada vez mais preocupadas com a qualidade ética dos alimentos que consomem. E as redes sociais tem democratizado o conhecimento em todas as áreas, não seria diferente com as informações sobre o processo de obtenção da carne, o que faz com que a empresa trabalhe com um conjunto de ações e com parceiros reconhecidos nesta área de atuação,” relata Eliana Renuncio. Entre outros efeitos, a adoção dessas práticas de bem-estar animal garante o fornecimento de um alimento que atenda as expectativas do consumidor em relação a qualidade ética do produto que ele está comprando. Além disso, contribui para a segurança dos trabalhadores e dos animais, facilita o manejo e o trabalho dos envolvidos com os animais, assegura a qualidade da carne da carcaça, aumenta a eficiência, a produtividade e a lucratividade da cadeia produtiva e melhora a imagem dos produtos no mercado consumidor. (Portal AviSite/SP – 13/03/2014)((Portal AviSite/SP – 13/03/2014))
topoAs exportações brasileiras de carne suína em fevereiro totalizaram 36.940 toneladas e US$ 96,54 milhões em receita, quedas de 10% e 11%, respectivamente, em relação ao mesmo mês em 2013, refletindo um...((Portal PorkWorld/SP – 12/03/2014))
As exportações brasileiras de carne suína em fevereiro totalizaram 36.940 toneladas e US$ 96,54 milhões em receita, quedas de 10% e 11%, respectivamente, em relação ao mesmo mês em 2013, refletindo uma desaceleração esperada no consumo global para os primeiros meses deste ano, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). As exportações em janeiro e fevereiro totalizaram 71.808 toneladas no valor de US$ 186,82 milhões, uma queda de 11,5% e de 12,4% em comparação ao mesmo bimestre um ano atrás. Os números abaixo do esperado eram previstos no início deste ano com base na compra reduzida por muitos países nos últimos meses, notou a Abipecs. Enquanto as vendas no exterior devem aumentar em março, a crise macroeconômica voltada para a Ucrânia irá afetar diretamente a carne suína brasileira, disse Rui Vargas, presidente da Abipecs. "O setor continua otimista em relação ao aquecimento do mercado do Japão e a uma situação mais favorável na Rússia, em virtude de adversidades que vêm sendo enfrentadas pela Europa e pelos Estados Unidos, concorrentes do Brasil no mercado russo", disse Vargas. Um sinal de crescimento das exportações em março foi a aprovação de mais duas plantas de abate de carne suína brasileira pela Rússia, elevando o total para seis unidades no Brasil com a aprovação dos russos em comparação às três em todo o ano de 2013. A Rússia foi o principal mercado de exportação de carne suína brasileira em fevereiro e representa 29,4% do total das vendas em volume, seguida por Hong Kong (23,5%) e Angola (11,8%). As exportações para a Rússia totalizaram 10.872 toneladas no mês passado, queda de 0,8% ante o ano anterior. As vendas para a Ucrânia caíram drasticamente nos dois primeiros meses deste ano, totalizando 1.700 toneladas, uma queda de 89% em relação ao mesmo período em 2013. Os principais mercados de exportação da carne suína brasileira no primeiro bimestre foram a Rússia, com 22.355 toneladas, seguida por Hong Kong (17.908 t), Angola (8.409 t), Cingapura (4.676 t) e Uruguai (2.863 t). (Portal PorkWorld/SP – 12/03/2014)((Portal PorkWorld/SP – 12/03/2014))
topoO atual secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, será formalizado como novo ministro da Pasta. A informação circulou ontem à noite no Palácio do Planalto e o próprio ...((Jornal Valor Econômico, Política/SP – 13/03/2014))
O atual secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, será formalizado como novo ministro da Pasta. A informação circulou ontem à noite no Palácio do Planalto e o próprio Geller confirmou que será nomeado ao chegar ao gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), logo depois de sair de uma conversa com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. Aguardava-se para a noite de ontem nota oficial da Presidência anunciando um conjunto de novos ministros que substituirão os que saem para se desincompatibilizar. Mas Dilma encerrou o expediente sem divulgar as mudanças. O nome de Geller foi antecipado pelo Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, em fevereiro. Ele ocupa o cargo atual desde janeiro de 2013, é produtor rural e ex-deputado. Gaúcho, Geller é produtor no município de Lucas do Rio Verde (MT) e conta com o apoio da bancada mato-grossense no Congresso e da cúpula do PMDB. Para o Ministério do Turismo, o nome mais cotado é o do presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), Ângelo Oswaldo Santos, outro nome do PMDB. Ele foi três vezes prefeito de Ouro Preto e, além da indicação da bancada do PMDB de Minas Gerais, também tem bom trânsito com o ex-ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, pré-candidato do PT ao governo de Minas. O Ministério do Turismo foi rejeitado pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). As duas nomeações devem ocorrer nos próximos dias, apesar de a atuação da bancada pemedebista na Câmara ter elevado a temperatura no Planalto. Uma fonte palaciana informou que Dilma teria decidido nomear técnicos para a maioria das pastas a ficarem vagas, sobretudo as do PMDB. Com a iniciativa, a presidente daria o troco ao partido e poria um fim à celeuma, abreviando essa temporada de desgaste político. Segundo o mesmo auxiliar presidencial, Dilma teria ficado tão irritada com a aprovação, pela base aliada na Câmara, da criação de uma comissão externa para investigar a Petrobras que teria dado ordem para demitir todos os ocupantes de cargos indicados por deputados do PMDB. Logo depois, aconselhada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, ela teria recuado da determinação. (Jornal Valor Econômico, Política/SP – 13/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Política/SP – 13/03/2014))
topoNesta quinta-feira (13), a representação do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), realizará o 11º Momento de Intercâmbio, com a pesquisadora e consultora do Instituto, Magd...((Portal Rural Centro/MS – 13/03/2013))
Nesta quinta-feira (13), a representação do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), realizará o 11º Momento de Intercâmbio, com a pesquisadora e consultora do Instituto, Magda Zanoni. O evento será transmitido ao vivo, a partir das 9h, pelo site www.iica.org.br/aovivo. Ela apresentará os trabalhos desenvolvidos em universidades que criaram alternativas à agricultura intensiva e os casos em que houve mudanças nas relações entre pesquisadores e comunidades. “Vou tratar também de casos de organização autônoma de agricultores construída por eles mesmos numa prática pedagógica sui generis. São experiências em que eles mesmos construíram a formação, a educação e, de certa maneira, pesquisas que contemplassem as necessidades da vida rural e na agricultura”, anuncia Magda Zanoni Carreira profissional Em novembro, Magda Zanoni foi homenageada na semana da Solidariedade Internacional, realizada na capital francesa. A pesquisadora acumula diversos títulos de pós-graduação, entre eles o de Doutorado em Sociologia do Desenvolvimento pela Universidade de Paris I-Sorbonne. Além disso, é autora de diversas publicações do Núcleo de estudos agrários e desenvolvimento rural (NEAD), que debatem o uso e os impactos dos organismo geneticamente modificados, como transgênicos para quem? Biossegurança e o Princípio da Precaução e Plantas geneticamente modificadas – riscos e incertezas. (Portal Rural Centro/MS – 13/03/2013)((Portal Rural Centro/MS – 13/03/2013))
topoDiversas normas, decretos e portarias que regulam o manejo sanitário animal e vegetal estão reunidos em projeto de lei cuja redação final foi aprovada hoje (12) pelo plenário do Senado. A matéria já t...((Portal Rural Centro/MS – 13/03/2013))
Diversas normas, decretos e portarias que regulam o manejo sanitário animal e vegetal estão reunidos em projeto de lei cuja redação final foi aprovada hoje (12) pelo plenário do Senado. A matéria já tinha sido aprovada no Senado, mas a comissão diretora apontou inconsistências no texto final, que precisou ser novamente submetido à apreciação da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária. Como o projeto reúne os textos de diversos dispositivos legais que regulavam o assunto, alguns artigos ou capítulos da nova lei poderiam se mostrar repetidos ou conflitantes. O relator, senador Rodrigo Rollemberg (PDT-DF), no entanto, considerou que a nova lei consolida e revisa a legislação em vigor, revogando as normas que foram integradas, sem alterá-las no mérito na maioria dos casos. Para ele, não há “prejuízo”, nem “conflito” nos artigos que se repetem ou tratam de temas semelhantes. Em outros casos, foi necessário fazer pequenos ajustes textuais para adequar a referência a órgãos públicos que não existem mais e estavam listados nos decretos e leis anteriores que foram revogados. O relator acertou a redação para incluir os nomes dos atuais órgãos responsáveis pelo assunto. O projeto de lei trata de diversas questões relacionadas ao manejo agropecuário, entre elas a comercialização, fabricação e fiscalização de fertilizantes, rações e medicamentos veterinários. Trata ainda da obrigação das empresas produtoras de agrotóxicos de desenvolverem programas em parceria com o Poder Público para o descarte de embalagens vazias, do programa de desenvolvimento de medicamentos genéricos para uso veterinário e da inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal, entre outras coisas. Agora o projeto segue para a Câmara dos Deputados. (Portal Rural Centro/MS – 13/03/2013)((Portal Rural Centro/MS – 13/03/2013))
topoA presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, subiu à tribuna do Senado para denunciar discriminação aos produtores rurais e cobrar igualdade de tratame...((Portal Canal do Produtor/DF – 12/03/2014))
A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, subiu à tribuna do Senado para denunciar discriminação aos produtores rurais e cobrar igualdade de tratamento a brasileiros índios e não índios. O que preocupa a CNA é a suspensão de seis liminares de reintegração de posse já concedidas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região em Brasília, em favor de pequenos agricultores que tiveram suas propriedades invadidas por indígenas no Sul da Bahia. O temor é de que esta decisão estimule novas invasões. “A suspensão dessas liminares é um desserviço para o Brasil”, avalia a senadora, ao destacar que produtores foram expulsos de suas fazendas, embora as terras em questão não tenham sido declaradas indígenas. A CNA considera descabida a iniciativa da Procuradoria Geral da República (PGR) junto ao Supremo Tribunal Federal, para suspender seis mandados de reintegração, depois de já terem sido executadas 24 das 30 reintegrações que aguardavam cumprimento no Sul da Bahia. “Defendo o cumprimento da lei, mas gostaria que o mesmo tratamento fosse dado a brasileiros índios e não índios. Em seu discurso, Kátia Abreu denunciou o tratamento discriminatório do Ministério da Justiça e da PGR, que têm desconhecido os direitos dos agricultores. “Não vamos tratar os brasileiros de forma diferente. O Ministério Público precisa estar do lado da lei; precisa defender aqueles que estão no seu direito. Não pode achar que defende apenas as minorias”, reclamou a senadora. Ela destacou que a própria Polícia Federal já identificou falsos índios cooptados em favelas da região de Ilhéus para se fingirem de indígenas e participarem de invasões. Antes do pronunciamento no Senado, ela havia sido recebida em audiência pelo Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot. “Confesso que saí muito triste e desanimada com a falta de perspectiva de uma solução para a questão indígena”, afirmou da tribuna. O que mais preocupa a CNA é que, quando as decisões são favoráveis à reintegração das terras aos agricultores, como ocorreu na Bahia e no Mato Grosso do Sul, elas não são cumpridas. Nestes dois Estados, a Justiça reconheceu que não se tratava de terra indígena e, mesmo assim, as reintegrações de posse foram suspensas. Em seu discurso, a senadora lembrou que o mesmo não acontece quando a reintegração concedida favorece brasileiros não índios. Neste caso, o cumprimento é imediato. Ela lembrou as agressões aos direitos humanos ocorridas no final de 2012 durante a desocupação da antiga fazenda Suiá Missú, no Mato Grosso. A Fundação Nacional do Índio (Funai) declarou indígena uma área de produção agrícola, com o objetivo de evitar briga com o bispo da região e preservar um assentamento da reforma agrária, este sim, localizado em terra indígena. “Mas nesta hora não apareceu nenhuma ONG de direitos humanos para defender os pequenos agricultores que foram expulsos de suas terras com uma mão na frente e outra atrás, sem nenhuma indenização”, protestou a senadora, ao destacar que a história se repete no Maranhão. Da mesma forma, a operação de desintrusão ainda em curso, foi iniciada sem o necessário planejamento, condenando ao abandono 1.200 famílias de agricultores pobres instalados na região. (Portal Canal do Produtor/DF – 12/03/2014)((Portal Canal do Produtor/DF – 12/03/2014))
topoTendo as fêmeas como as mais vendidas, média geral do leilão encostou na casa dos R$ 7 mil. Na segunda-feira, 10 de março, Luiz Antônio Felippe, nelorista à frente do Grupo Camargo, comandou a venda d...((Portal DBO/SP – 12/03/2014))
Tendo as fêmeas como as mais vendidas, média geral do leilão encostou na casa dos R$ 7 mil. Na segunda-feira, 10 de março, Luiz Antônio Felippe, nelorista à frente do Grupo Camargo, comandou a venda de 98 lotes pelo Canal Rural. A oferta foi apresentada às 20h no 6º Virtual Nelore Camargo Solo, edição que faturou R$ 678.240, pela média geral de R$ 6.960. As fêmeas, além de compor a maioria dos lotes, renderam preços mais robustos. Da categoria saíram 40 novilhas, 31 vacas e uma bezerra, pela média de R$ 7.308. Fora desta conta estava Briza III FIV da MV, que teve metade de seu passe adquirido por R$ 96 mil pela Frical, empresa alimentícia de Várzea Grande, MT. Briza está na quinta gestação e segue prenhe do touro Dolman, com previsão de parto para o segundo semestre deste ano. Entre os machos, a oferta foi dividida entre bezerros e reprodutores cotados ao preço médio de R$ 5.400. O Grupo Camargo detém um dos mais respeitados trabalhos de melhoramento da raça Nelore no País e também ocupa lugar de prestígio no mercado de fêmeas de elite e touros a campo. O rebanho da marca está dividido em fazendas no Mato Grosso e São Paulo. O trabalho de cria é desenvolvido na Fazenda Arrossensal, em Nortelândia, no Centro-Sul mato grossense. A organização foi da Programa e as apresentações do leiloeiro Paulo Brasil. Pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO/SP – 12/03/2014)((Portal DBO/SP – 12/03/2014))
topoDupla de criadores coloca 83 animais à venda em remate virtual. Gir Leiteiro e Girolando somaram 83 ofertas no 2º Leilão Pérolas, transmitido no sábado, 8 de março, pelo Terraviva. A receita foi de R$...((Portal DBO/SP – 12/03/2014))
Dupla de criadores coloca 83 animais à venda em remate virtual. Gir Leiteiro e Girolando somaram 83 ofertas no 2º Leilão Pérolas, transmitido no sábado, 8 de março, pelo Terraviva. A receita foi de R$ 478.510. Á frente da promoção estiveram os mineiros Onofre Ribeiro, da Estância Jasdam, e Richard LAbbate, da Fazenda dos Ipês. De Gir saíram 61 vacas pelo preço de R$ 5.735 cada. No grupo do Girolando, 18 bezerras renderam R$ 3.690 e quatro vacas contabilizaram R$ 15.550, maior média da edição. (Portal DBO/SP – 12/03/2014)((Portal DBO/SP – 12/03/2014))
topoComeça nesta quinta-feira no Parque de Exposições Dario Pimenta Nóbrega, a Expo-Umuarama 2014, com o propósito de ser a melhor de todas as edições da feira que se coloca entre as mais importantes da r...((Portal Umuarama Ilustrada/SP – 13/03/2014))
Começa nesta quinta-feira no Parque de Exposições Dario Pimenta Nóbrega, a Expo-Umuarama 2014, com o propósito de ser a melhor de todas as edições da feira que se coloca entre as mais importantes da região Sul. Até o dia 23 de março, o evento reunirá a elite da pecuária regional e perto de 150 empresas ligadas ao agronegócio e também de outros setores comerciais, industriais, do lazer e do entretenimento, com uma programação artística popular e o Mega Rodeio Show com a maior premiação das feiras agropecuárias do País. A solenidade de abertura será às 20 horas, na sede administrativa da Sociedade Rural de Umuarama (SRU), no interior do parque, que terá seus portões abertos a partir das 9 horas da manhã, com entrada gratuita para o público. Durante o dia haverá várias atrações. “Nós trabalhamos muito e está tudo preparado para que esta seja a melhor de todas as edições da Expo-Umuarama em todos os aspectos”, diz Juninho Peres, presidente da SRU, que destaca a qualidade dos animais expostos, a programação técnica voltada a levar informação e conhecimento aos produtores rurais e as atrações artísticas que dão o caráter popular ao evento. “Além de ser uma grande vitrine para a nossa pecuária e para os produtos e serviços das empresas daqui, a Expo-Umuarama é também um evento que movimenta e estimula a economia regional”, finaliza Juninho. A expectativa é que durante os dez dias de feira o Parque de Exposições receba um público superior a 260 mil pessoas, que é a média das últimas três edições. Em termos globais, a Expo-Umuarama deve alavancar negócios da ordem de R$ 18 milhões. PROGRAMAÇÃO Na parte de pecuária, a Expo-Umuarama terá a exposição e julgamento de 150 bovinos nelore, na etapa estadual do ranking nacional dos criadores da raça, além do julgamento de 400 animais das principais raças leiteiras, dentro da programação da 11ª Olimpíada do Leite, que reunirá 40 animais de elite oferecendo uma premiação de duas motocicletas Kasinski OKm. A pecuária terá ainda durante a feira uma programação de 11 leilões, oferecendo bovinos de corte e de leite, reunindo 4.600 animais, além do primeiro leilão do cavalo Quarto de Milha, com a participação de 50 animais dos criatórios dos principais criadores brasileiros, inclusive vários da região. Este ano a Expo-Umuarama também terá uma série de eventos técnicos, cursos e palestras voltadas a pequenos, médios e grandes produtores rurais, com destaque para os seminários que irão reunir médicos veterinários, criadores de gado de leite e de corte, além de técnicos da área agropecuária e secretários municipais de Agricultura de toda a região. Na parte artística a feira terá Cesar Menotti & Fabiano na sexta-feira (14), Cristiano Araújo no sábado (15) e os palhaços Patati e Patará no domingo (16). Dias 17, 18 e 19 se apresentarão atrações regionais e acontece também o Noroeste Music, festival que revela novos intérpretes e compositores. No dia 20 tem o show com Vinicius Sossai, no dia 21 tem Munhoz & Mariano e no dia 22, sábado, fechando a programaçãoo de shows, a apresentação da dupla João Neto e Frederico. MEGA RODEIO Com o que há de mais quente no circuito nacional, com o tradicional show de luzes e som na arena, o Mega Rodeio Show deste ano terá 40 competidores entre os peões top do país. O Mega Rodeio inclui ainda as provas de Team Roping e as provas de Laço para mulheres. A premiação inclui uma S10, dois veículos Celta e seis motocicletas Kasinski A abertura, no dia 20, terá narração de Ilson Galli, com Almir Cambra nos dias 21, 22 e 23. Governador virá dia 20 Confirmaram presenças na solenidade de abertura da Expo-Umuarama 2014 os deputados federais Osmar Serraglio e Zeca Dirceu e os deputados estaduais Fernando Scanavaca e Nelson Garcia, além de prefeitos e vereadores de toda a região. Também estará presente o bispo da Diocese de Umuarama, D. João Mamede. Também participam da abertura sócios, diretores e ex-presidentes da Sociedade Rural, representantes das empresas patrocinadoras: Sanepar, Itaiipu Binacional, Le Revë Jeans, Chevrolet/Uvel, Kasinski Motos, J. Rangel Eletrificação, Sicredi, Curso e Colégio Alfa, Sucos Prats e Jorrovi Calçados O governador Beto Richa visitará a Expo-Umuarama no dia 20, próxima quinta-feira, quando autorizará oficialmente a instalação do Batalháo da Polícia Militar na cidade. Também é aguardada a visita da senadora Gleisi Hoffmann em data a ser confirmada. (Portal Umuarama Ilustrada/SP – 13/03/2014)((Portal Umuarama Ilustrada/SP – 13/03/2014))
topoConforme informações do Sindicato Rural de Três Lagoas, na última quinta-feira (6) um grupo formado por 35 pecuaristas australianos estiveram no município para uma visita técnica às fazendas São Mateu...((Porta Capital News/SC – 12/03/2014))
Conforme informações do Sindicato Rural de Três Lagoas, na última quinta-feira (6) um grupo formado por 35 pecuaristas australianos estiveram no município para uma visita técnica às fazendas São Mateus e Santa Ofélia. Acompanhados do presidente do Sindicato Rural do município, Pascoal Secco, eles puderam conhecer um pouco da realidade da pecuária brasileira. "Na fazenda São Mateus eles viram o sistema de integração lavoura, pecuária, melhoramento genético de bovinos Nelore e a URT da Embrapa, tecnologia válida para Costa Leste. Já na Santa Ofélia, tiveram contato com o pasto irrigado por um pivô central com mais de 10 anos de experiência na recria e engorda de animais”, destacou o responsável pela visita, Mateus Arantes. Arantes afirmou ainda que a visita dos estrangeiros foi uma troca de experiências. “Eles conseguem trabalhar melhor, devido vários fatores. Mesmo em ambientes menos favoráveis, conseguem boa produtividade. Os sistemas de produção são adotados de acordo com as limitações de cada região. Aprendemos muito e eles levaram muitas informações de Três Lagoas e do nosso sistema”,finalizou. (Porta Capital News/SC – 12/03/2014)((Porta Capital News/SC – 12/03/2014))
topoOs preços do boi gordo em São Paulo e em Mato Grosso estão se valorizando em plena safra, mas os motivos não são os mesmos. Em São Paulo as pastagens ainda não se recuperaram do forte veranico iniciad...((Portal Boi A Pasto/SP – 13/03/2013))
Os preços do boi gordo em São Paulo e em Mato Grosso estão se valorizando em plena safra, mas os motivos não são os mesmos. Em São Paulo as pastagens ainda não se recuperaram do forte veranico iniciado em meados de janeiro, o que ainda impacta a oferta e as cotações do animal terminado por lá. Já em Mato Grosso, o que vem prejudicando é o excesso de chuvas, impedindo, em alguns casos, o escoamento da produção do campo à indústria, além de favorecer o surgimento de problemas nos pastos, como as cigarrinhas e a morte súbita de pastagens. Os dados do boletim semanal da bovinocultura do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), mostram preços médios da nona semana de cotação em 2014 5,19% e 7,94% mais valorizados que as cotações médias da primeira semana deste ano, em São Paulo e em Mato Grosso, respectivamente. O resumo desse cenário foi a diminuição do diferencial de base entre as duas praças do boi gordo, atingindo nas cotações mais atuais um valor próximo a 15%, que é uma situação mais favorável à encontrada nas primeiras semanas de cotação de 2014, porém ainda é um diferencial alto em comparação à média histórica. Oferta e demanda Os patamares de preços estão elevados para um período de safra e a tendência ainda é de alta no mercado do boi gordo. Se analisadas somente as nove semanas de cotação deste ano, constata-se uma alta de 5,19% e 7,94% no valor da arroba do boi gordo em São Paulo e Mato Grosso, respectivamente. Em valores, São Paulo iniciou o ano com uma cotação semanal média de R$ 114,52 a arroba e encerrou a nona semana de levantamentos de preços com uma média de R$ 120,47 a arroba. Mato Grosso, por sua vez, iniciou a primeira semana do ano com um preço médio do boi gordo de R$ 96,66 a arroba e encerrou a semana atual com o preço médio de R$ 104,33 a arroba. Em meio a todo esse cenário, a diferença de preço entre as duas praças está diminuindo, deixando o patamar de 18,5% da primeira semana do ano para atingir a atual diferença de 15,5%, a mais baixa do ano de 2014, porém, ainda acima da média histórica (13,4%). Reposição O levantamento de preços do gado de reposição do Imea revelou que a vaca solteira passa por ajustes positivos recorrentes. Para se ter uma ideia, em março de 2013 a vaca solteira foi cotada a R$ 817,15 por cabeça, já em março deste ano, o valor saltou para R$ 1.009,29 por cabeça, uma valorização de 23,51%. A vaca solteira não apresenta desvalorização no preço desde junho do ano passado. O boi gordo apresentou, também, uma alta forte (21,17%) no período analisado. Em março passado um boi gordo de 16,5 a arroba obteve a cotação de R$ 1.417,26 a cabeça, já em março deste ano esse animal é cotado, em média, a R$ 1.717,26 a cabeça. Essas altas da fêmea fizeram a relação de troca diminuir até um nível abaixo da relação de troca média histórica (1,71), sendo possível adquirir 1,70 vacas solteiras com um boi gordo. Relação de troca Utilizada no combate de parasitas internos e externos, como bernes e vermes redondos, a abamectina está em queda em Mato Grosso. Conforme o Imea, na comparação anual de janeiro de 2013 a janeiro de 2014 o preço médio foi de R$ 43,41 o litro para R$ 26,27 o litro, respectivamente, uma desvalorização de 39,48%. Nesse mesmo período, quando analisado o preço do boi gordo, nota-se uma variação positiva de 15,16%, partindo de R$ 84,51 a arroba em janeiro de 2013 para R$ 97,33 a arroba em janeiro deste ano. Desta forma, observa-se que a relação de troca entre a arroba do boi gordo e a abamectina aumentou, melhorando o poder de compra do bovinocultor de corte mato-grossense. Em números, em janeiro de 2013 o poder de compra foi de 1,95 litro a arroba, já em janeiro de 2014, de 3,71 litros a arroba, a melhor relação de troca na série de preços do Imea. Exportações Os dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria e Comércio (Secex) trouxeram surpresas no ranking dos principais destinos das exportações mato-grossenses. A mais importante delas é a volta da Rússia como o principal importador de carne mato-grossense. O volume exportado em janeiro para os russos foi de 5,15 mil TEC (toneladas de equivalente carcaça), participando assim com 18,25% das exportações do Estado. Outro país que surgiu entre os principais exportadores em janeiro foi o Egito, responsável por 17,58% de participação e somando um total de 4,96 mil TEC. Completando o ranking dos três principais destinos está o Oriente Médio, com 16,80% das exportações e 4,74 mil TEC compradas de Mato Grosso. O destaque negativo ficou por conta da Venezuela, que despencou no ranking de volume exportado. Em dezembro o país importou 9,58 mil TEC e em janeiro o volume caiu para 3,91 mil TEC ou 13,86% de participação do total. Confinamento Falta de pasto aquece o mercado de confinamento. Neste momento, o Boitel se torna uma alternativa viável para engordar os animais. Veja mais informações na entrevista com o gerente executivo da Assocon, Bruno Andrade. (Portal Boi A Pasto/SP – 13/03/2013)((Portal Boi A Pasto/SP – 13/03/2013))
topoA engorda de bovinos a pasto é responsável por 90% do gado abatido no País. Na ponta do lápis, isso significa que, dos cerca de 44,5 milhões de animais destinados aos frigoríficos até o final de 2014,...((Revista Dinheiro Rural/SP – Março. 14 – pg 52 a 55))
A engorda de bovinos a pasto é responsável por 90% do gado abatido no País. Na ponta do lápis, isso significa que, dos cerca de 44,5 milhões de animais destinados aos frigoríficos até o final de 2014, 40 milhões devem se alimentar exclusivamente de capim, principalmente da espécie braquiária, a mais comum nas fazendas brasileiras. Mas o que poderia ser considerado um cartão-postal irretocável na imagem da pecuária do País, por vender o conceito de sustentabilidade ambiental, é hoje uma sinuca de bico. Grande parte dos animais criados numa área de 170 milhões de hectares de pastos desfruta de um ambiente degradado pelo uso excessivo, que no fim da conta resulta em pouca comida na barriga do boi. A urgência de uma pecuária sob um sistema intensivo de produção, um conceito moderno na cadeia produtiva do boi, vem desafiando o setor a responder o mais rapidamente à questão: como produzir mais em um espaço menor, do nascimento do bezerro ao abate do boi? O MAPA DA CARNE DE QUALIDADE, que faz parte do projeto DESAFIO 2050, foi em busca de algumas respostas ao problema. O grupo Girassol, com quatro fazendas no Centro-Oeste, duas em Santo Antônio do Leverger, área de pantanal ao sul da capital mato-grossense, e duas na região do Cerrado, próximo do município de Pedra Preta, promoveu a intensificação de seu projeto de pecuária através da estruturação da fase de recria e de engorda dos animais a pasto ou semiconfinados. Para mim, a eficiência na intensificação da pecuária faz parte da sobrevivência do meu negócio, diz Gilberto Goellner, dono do grupo Girassol. "Não cuidar do que o animal come é como jogar parte do dinheiro que ganho pela janela." Quando olha para a boiada, Goellner não se refere apenas aos animais que estão no pasto. Na Girassol, a pecuária está literalmente salvando a lavoura. Há seis anos, Goellner começou a criar bois no sistema de integração lavoura-pecuária para que, na rotação de áreas entre uma atividade e outra, ele se livrasse de pragas que atacavam suas plantações. "Hoje, a pecuária é fundamental no meu sistema", diz o produtor. "Ao contrário do senso comum, de que a pecuária degrada, para mim é ela que está ajudando a reconstituir o solo da minha fazenda." Dos 35 mil hectares de terras de sua propriedade, 23 mil hectares são áreas de lavouras de soja e milho, sete mil hectares são de eucalipto e em 1,5 mil hectares são destinados à criação de gado. A Girassol tem um rebanho de 6,8 mil animais comprados de criadores da região. Quando chegam à fazenda, os animais vão para áreas irrigadas com pivô central. São quatro pivôs de HO hectares cada um, dos quais três são destinados à soja e um, à boiada. Na área de pivô estão 2,2 mil animais, o equivalente a 20 cabeças por hectare, dez vezes mais que a média nacional. "Em um ano, levo um bezerro de seis arrobas para 13 arrobas", diz Goellner. O ganho é de sete arrobas o equivalente a 210 quilos de peso por animal. Como Goellner consegue colocar 20 animais por hectare, a conta é de 140 arrobas produzidas em um único hectare por ano, no pivô. "Ganho dos dois lados, porque quando tiro o gado consigo uma produtividade na soja ate 15% maior em relação às outras áreas da cultura", diz o pecuarista. Ao saírem das áreas de recria intensiva, os animais estão prontos para mais 90 dias de engorda de terminação no sistema semiconfinado, em áreas marginais da fazenda, nas quais é impossível plantar soja, ou em um confinamento com capacidade para 2,5 mil cabeças. Como regra, eles saem para o frigorífico antes de completarem dois anos de idade. Para O veterinário Neimar Urzedo, gerente técnico da ovanis, empresa de nutrição animal de Rondonópolis (MT), que presta consultoria na fazenda Girassol, ganhar eficiência na intensificação dos sistemas de engorda do gado não é apenas mais uma estratégia de negócio, mas uma questão de sobrevivência para o pecuarista, "A média de ganho na pecuária convencional praticada no Brasil é hoje de R$ 300 por hectare/ano", diz Urzedo. "Mas com tecnologia, como a integração da lavoura com a pecuária, o ganho anual por hectare pode ir a R$ 1,5 mil." Ou seja, produzir mais carne por hectare! ano significa mais Jinheiro no bolso para o produtor, Urzedo está convencido de que o aumento Ja eficiência na fase de recria do gado poderia mudar rapidamente o perfil da pecuária do País. Segundo as projeções da FAO e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), os americanos produzirão em 2014 mais de 11 milhões de toneladas em equivalente-carcaça, com um rebanho de 88,3 milhões de bovinos, que é menos da metade o brasileiro. Já o Brasil irá produzir 10,5 milhões de toneladas em equivalente-carcaça, com um rebanho de 206 milhões de animais. Uma conta simples mostra o quanto a pecuária brasileira precisa ganhar em eficiência de produção, em relação ao que fazem os pecuaristas nos Estados Unidos. Ao se dividir a produção de carne americana pelo rebanho, chega-se a algo próximo de 125 quilos de carne por animal. No Brasil, a produtividade é de apenas 51 quilos de carne. De olho no aumento da eficiência das fazendo Grupo Rezende, em Santo Antônio do Leverger e Juscimeira, em Mato Grosso, o pecuarista Antonio Carlos Rezende diz que o principal ponto da gestão é casar o sequenciamente das operações para que não falte pasto durante a vida do animal. O grupo opera 25 mil hectares de terras e faz o ciclo completo na pecuária. São dez mil bezerros nelore ou cruzados com angus, nascidos por ano, dos quais Rezende mantém na fazenda cerca de quatro mil para engorda e 400 para serem vendidos como reprodutores. Das fêmeas, ele segura cerca de 2,5 mil para reposição e as demais são vendidas para outros pecuaristas. "Meu foco é ter animais de boa genética, bem criados em pastos e que cheguem ao peso de abate entre 19 arrobas e 20 arrobas, próximo dos 30 meses de idade", diz Rezende. Com boa genética e cuidados para que os animais não percam peso na fase de recria, Rezende tem conseguido com que eles ganhem cerca de 40 arrobas por hectare na fase de engorda. A margem de lucro sobre essa fase tem ficado ao redor de 25%. N a Agência Paulista de Tecnologias dos Agronegócios (Apta), da unidade de Colina, órgão da Secretaria de Agricultura, a fase de recria na pecuária tem sido tema de vários estudos. Os pesquisadores Flávio Dutra de Resende e Gustavo Rezende Siqueira têm comprovado que a recria em pastagens promove bons ganhos de peso e produz uma arroba de baixo custo. "No corpo do animal, essa é a fase em que o crescimento dos tecidos se dá por músculo, o que torna a conversão do alimento ingerido mais eficiente, fazendo com que ele cresça rapidamente", diz Resende. De acordo com ele, uma das vantagens é a viabilização dos garrotes mais barata. "Ai, fica mais fácil decidir o que fazer daí para a frente: se os animais seguem para o pasto ou para o confinamento", diz. (Revista Dinheiro Rural/SP – Março. 14 – pg 52 a 55)((Revista Dinheiro Rural/SP – Março. 14 – pg 52 a 55))
topoO teste sorológico para diagnóstico da tuberculose bovina, tecnologia desenvolvida pela Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS), despertou interesse de um laboratório dos Estados Unidos, que vislumbr...((Portal Pagina Rural/RS – 12/03/2014))
O teste sorológico para diagnóstico da tuberculose bovina, tecnologia desenvolvida pela Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS), despertou interesse de um laboratório dos Estados Unidos, que vislumbra a produção e comercialização do produto, inicialmente, nos EUA, no Brasil, Chile, México e em Uganda. O método detecta a presença de anticorpos contra o bacilo da tuberculose nos animais, aumentando a cobertura diagnóstica quando usado em conjunto com o teste intradérmico, atualmente o único teste oficial para a tuberculose bovina no Brasil. O diretor do Ellie Lab, Miladin Kostovic, e representantes da empresa brasileira Divita Diagnósticos, que pretende fazer a distribuição do produto no Brasil, visitaram a Embrapa Gado de Corte, na semana passada, para acertar os detalhes do contrato para a produção do kit ELISA para tuberculose. De acordo com o pesquisador da Embrapa, responsável pelo estudo, Flábio Araújo, esse tipo de cooperação é uma forma de divulgar as tecnologias da Embrapa em outros países e também no Brasil. Ele explica que, durante as pesquisas para o desenvolvimento do teste, foi possível detectar, corretamente, 88,7% dos animais doentes e 94,6% dos animais sadios. “O uso de testes sorológicos, como o Elisa, juntamente a testes de tuberculinização, pode resolver alguns problemas relacionados ao diagnóstico da tuberculose bovina, como os resultados inconclusivos e a ausência de detecção de animais em estágios avançados da infecção”, diz Flábio. (Portal Pagina Rural/RS – 12/03/2014)((Portal Pagina Rural/RS – 12/03/2014))
topoOntem, por meio de nota, a Acrimat manifestou preocupação com decisão. A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) externalizou ontem sua preocupação, por meio de nota, ao ser informada por as...((Portal Diário de Cuiabá/MT – 13/03/2014))
Ontem, por meio de nota, a Acrimat manifestou preocupação com decisão. A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) externalizou ontem sua preocupação, por meio de nota, ao ser informada por associados sobre a suspensão da realização do Mega Leilão, evento realizado na cidade de Água Boa, na região nordeste do Estado, que comercializa em cada evento anual mais 30 mil animais dos mais diversos criatórios integrando, inclusive, o calendário da pecuária de corte mato-grossense devido a sua relevância econômica. Conforme a entidade, a não realização do referido evento, sem dúvida alguma, acarretará enormes prejuízos aos associados vendedores, compradores e também à região. O manifestou público decorre de uma decisão do Ministério Público Estadual (MPE) em ação proposta contra o empresário, Maurício Tonhá, e a Estância Bahia, realizadora dos eventos, por suposta prática de crime de degradação ambiental. Conforme a decisão, as atividades estavam sendo implementadas, por muitos anos, “ao arrepio da lei, já que essas atividades eram desprovidas da licença prévia de instalação e de operação". A liminar também determinou a imediata suspensão das atividades da Estância Bahia de confinamento e hospedagem bovina no imóvel. Um leilão estava marcado para o dia 19 de abril. Como frisa a Acrimat, Mato Grosso possui o maior rebanho bovino comercial do país com mais de 28 milhões de cabeças, sendo a pecuária uma das principais atividades econômicas do Estado. Entre as ferramentas utilizadas pelos criadores para a comercialização de sua produção, o leilão se destaca devido ao seu alcance, visualização e se constitui no grande referenciador de qualidade e preço. Os leilões de gado em Mato Grosso comercializam uma média de 355 mil animais por ano, de acordo com Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Entre estes eventos, o Mega Leilão se destaca pelo volume de animais que vende, chegando a mais de 30 mil, pelo número de produtores que mobiliza e pelos empregos diretos e indiretos gerados e se constitui no maior evento da pecuária de corte do Estado. “O Mega Leilão é um dos principais leilões de gado do país e por isso muitos associados buscaram à Acrimat para manifestar preocupação”, justifica a entidade. (Portal Diário de Cuiabá/MT – 13/03/2014)((Portal Diário de Cuiabá/MT – 13/03/2014))
topoReconhecida como uma feira de máquinas e tecnologias de precisão, a Expodireto também tem um pavilhão destinado ao gado de leite. As 52 vacas expostas, das raças Holandesa e Jersey, são de produtores ...((Jornal Correio do Povo/RS - 13/03/2014))
Reconhecida como uma feira de máquinas e tecnologias de precisão, a Expodireto também tem um pavilhão destinado ao gado de leite. As 52 vacas expostas, das raças Holandesa e Jersey, são de produtores da região e oriundas do Centro de Recria da Cotrijal, que fica em Uruguaiana. No espaço é possível conferir o manejo, os alimentos usados e buscar informações sobre as raças. Em razão do crescente interesse dos produtores, os organizadores planejam realizar um leilão em 2015. (Jornal Correio do Povo/RS - 13/03/2014)((Jornal Correio do Povo/RS - 13/03/2014))
topoA competitividade do leite frente a outras culturas agrícolas como a soja foi tema de debate no Fórum do Leite, ontem, na Expodireto. O pesquisador e consultor Wagner Beskow, de Cruz Alta, mostrou ao ...((Jornal Correio do Povo/RS - 13/03/2014))
A competitividade do leite frente a outras culturas agrícolas como a soja foi tema de debate no Fórum do Leite, ontem, na Expodireto. O pesquisador e consultor Wagner Beskow, de Cruz Alta, mostrou ao público que é preciso aumentar a produtividade e colocar na ponta da caneta gasto e remuneração. “Quanto maior o volume produzido por hectare, maior a rentabilidade.” Beskow recomenda que o produtor não migre totalmente para a soja. Mas orienta: para a atividade ser rentável é necessário produzir a partir de 10 mil litros por hectare. “Muitos produtores não sabem manejar vaca e também não sabem produzir pastagem.” Em lugares onde não há risco de abigeato, o ideal é que o gado paste à noite, durante pelo menos quatro horas, principalmente no verão. Ele destaca que, nesta época, o animal precisa de alimentação rica em energia, como pasto de alta qualidade. Havendo necessidade de complementação, a alternativa que o produtor tem é a ração e, em último caso, a silagem. (Jornal Correio do Povo/RS - 13/03/2014)((Jornal Correio do Povo/RS - 13/03/2014))
topoAdotar um sistema de avaliação de desempenho, proporcionando uma metodologia para a gestão estratégica, é primordial para o sucesso de qualquer atividade. Os índices produtivos são capazes de mostrar ...((Portal Boi A Pasto/SP – 13/03/2013))
Adotar um sistema de avaliação de desempenho, proporcionando uma metodologia para a gestão estratégica, é primordial para o sucesso de qualquer atividade. Os índices produtivos são capazes de mostrar como anda o seu negócio, gerenciando pontos que mais afetam o sistema. Inúmeros são os índices na pecuária leiteira. Qual utilizar? Quantos utilizar? Defina prioridades de acordo com os fatores críticos de sucesso, ou pontos de estrangulamento, do sistema de produção. Pense: quais itens de produção que, uma vez monitorados, podem gerar resultados realmente significativos para a fazenda?; O tamanho da fazenda, o número de pessoas envolvidas, a existência da divisão de trabalho por setor da fazenda e a situação atual são variáveis a serem consideradas na definição dos índices. Sejam quais forem os índices a serem utilizados, a primeira regra para funcionarem bem é que a implantação seja gradual. Entender os vários setores da fazenda também é fundamental para a definição dos índices. Nas fazendas produtoras de leite, a divisão é geralmente feita em recria e produção. Esses são os setores macro, que podem ser subdivididos de acordo com a necessidade gerencial da fazenda. Em cada uma dessas áreas, é possível definir inúmeros índices que medem o desempenho de cada uma delas. Essa divisão é didática, pois muitos índices estão relacionados entre si, mesmo pertencendo a áreas distintas. Os índices zootécnicos mais utilizados na pecuária leiteira podem ser divididos em: Produtivos. Exemplos: Produção de leite/vaca/dia, produção total; Reprodutivos. Exemplos: taxa de prenhez, intervalo entre partos; Sanitários. Exemplos: taxa de mortalidade, taxa de descarte; Qualidade do leite. Exemplos: % de mastite subclínica, Contagem bacteriana total. É preciso conhecer com clareza o significado de cada índice, como calcular, pontos positivos e negativos. Isso lhe ajudará a efetivamente utilizá-los, estando consciente da interpretação de cada um. (Portal Boi A Pasto/SP – 13/03/2013)((Portal Boi A Pasto/SP – 13/03/2013))
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