Criadores de zebu do Paraná e seus colaboradores podem aperfeiçoar gratuitamente seus conhecimentos sobre o processo de escrituração zootécnica através da série de cursos que a ABCZ realiza no estado. O primeiro desta série de Cursos de Escrituração Zootécnica foi realizado na última sexta-feira (14), na cidade de Umuarama /PR e contou com a presença de 20 participantes. O curso foi ministrado pelo Responsável Técnico pelo Escritório Regional da ABCZ em Londrina, Endre Flaiban. Os próximos cursos já estão programados: o segundo acontece em Santo Antônio da Platina/PR, no dia 28 de março e o seguinte em Maringá/PR, no dia 16 de maio. Mais informações sobre os cursos no site da ABCZ: www.abcz.org.br (Portal Boi Pesado/SC – 20/03/2014)((Portal Boi Pesado/SC – 20/03/2014))

O 2º Fórum de Vereadores do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba será realizado em Uberaba, de 27 a 29 de maio. Promovido pela Câmara Municipal de Uberaba, por idealização dos vereadores Afrânio Cardoso de Lara Resende e Edmilson Ferreira de Paula, e pela Associação dos Municípios da Microrregião do Vale do Rio Grande (Amvale), o encontro tem o objetivo de buscar melhorias nas ações legislativas. Além dos dois parlamentares e do assessor de Projetos Estratégicos da Prefeitura de Uberaba e secretário Executivo da Amvale, Antônio Oliveira, o Fórum terá em sua Comissão Organizadora os presidentes das câmaras municipais das principais cidades do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Nesta quarta-feira (19), no gabinete do presidente da Câmara Municipal de Uberaba, Elmar Goulart, foi realizado encontro com a finalidade de apresentar detalhes já fechados e o cronograma de atividades, com destaque para a presença de alguns dos principais líderes políticos mineiros, bem como personalidades do segmento empresarial e da área de comunicação e técnicos do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. O Centro de Eventos da ABCZ deve ser confirmado como o local do evento. “Este será, sem dúvida, um dos grandes eventos do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba para marcar o ano político, considerando as pessoas presentes, palestrantes e convidados que conseguimos fechar e que agora estamos anunciando”, observa Antônio Oliveira, para quem, será refletida a importância da região no cenário político mineiro e do interior do Brasil. “O foco principal desse encontro é apresentar experiências bem sucedidas, além de levar orientação jurídica, de marketing e de incentivo para os poderes legislativos participantes”, completou. Programação De acordo com o anúncio oficial, até o momento figuram as palestras: “Marketing Político e Imagem do Vereador”, por Mário DAlcântara; “Como melhorar a eficiência das cidades mineiras”, a cargo de Pimenta da Veiga (PSDB); “Desenvolvimento de Minas e do Triângulo Mineiro e o papel do vereador”, a cargo de Fernando Pimentel (PT). A jornalista Lilian White Fibe abordará o “Momento Econômico (Brasil e Minas)”. Por fim, Antônio Anastasia (PSDB) falará sobre “Pacto Federativo”. (Portal Rádio CBN/PR – 20/03/2014) (Portal G1/RJ – 20/03/2014)((Portal Rádio CBN/PR – 20/03/2014) (Portal G1/RJ – 20/03/2014))

Está nascendo uma nova raça bovina de corte a Araguaia, com 50% de sangue Nelore, 37,5% de Blonde DAquitaine e 12,5% de Caracu. Os primeiros 20 animais foram registrados pela Associação dos Criadores de Zebu (ABCZ), em dezembro do ano passado. Esse é o primeiro passo para que a raça seja reconhecida oficialmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O nome "Araguaia" é uma homenagem ao local onde esses bovinos foram criados: o Vale do Araguaia, na divisa de Goiás com o Mato Grosso. De porte médio e pelagem clara, a nova raça é fruto de 30 anos de intensa seleção conduzida pelo pecuarista Raul Morais, proprietário da Fazenda Santa Rita, no município matogrossense de Toxiporeu, sob orientação do geneticista Gismar da Silva Vieira. Segundo o técnico da ABCZ, Divino Humberto Guimarães, responsável pela certificação dos bovinos, a Araguaia é ótima alternativa para quem quer fazer cruzamento industrial por meio de monta natural, pois ela associa rusticidade e tólerância ao calor do Centro-Oeste com precocidade e boa conformação de carcaça. Os machos desmamam com 305 kg em média e as fêmeas com 270. (Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 80)((Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 80))

Um sistema de rotação de lâminas de metal que cortam pernas de frango numa ampla fábrica da Pilgrims Pride Corp. nesta cidade do sul dos Estados Unidos ajuda a ilustrar por que a empresa tem conseguido produzir lucro recorde quatro anos depois de ter emergido de um processo de recuperação judicial. A Pilgrims, adquirida no fim de 2009 pelo frigorífico brasileiro JBS SA, há dois anos gastou US$ 1,3 milhão na máquina automatizada para poder cortar frango em porções menores na fábrica de Atenas. A medida tem ajudado a Pilgrims a aumentar as vendas em lugares como Angola, país rico em petróleo, onde os consumidores preferem pedaços menores que são mais baratos. Vender esses pedaços menores eleva em até 10% a receita que a Pilgrims geraria em Angola se vendesse as pernas inteiras (coxa e sobrecoxa) que os produtores americanos costumam exportar. A Angola, o terceiro maior mercado de exportação de frango dos EUA em volume, representa apenas uma pequena parcela da receita anual de US$ 8,4 bilhões da Pilgrims. Mas a medida é um exemplo de como a empresa, sob o comando da JBS, tem se esforçado para gerar mais lucro por quilo, melhorando de forma substancial seus resultados. A Pilgrims é a segunda maior processadora de frango dos EUA depois da Tyson Foods Inc. "Queremos nos assegurar de que estamos obtendo o máximo de receita por ave em relação ao custo", diz o diretor-presidente da Pilgrims, Bill Lovette. O esforço para extrair mais lucro também levou a Pilgrims a desossar as aves de forma mais eficiente para produzir carne com alta demanda e a adotar medidas de cortes de custos que vão desde interromper as operações de unidades de baixo desempenho até reduzir a distribuição de Gatorade grátis para os empregados. A empresa conseguiu economizar US$ 3 milhões ao ano só por substituir dispensadores de papel-toalha para secar as mãos por secadores elétricos, dizem os executivos. A Pilgrims também eliminou 5.500 empregos nos EUA, ou 15% da sua força de trabalho no país, desde 2010. O lucro líquido da empresa mais que triplicou em 2013, para um recorde de US$ 550 milhões, com alta de 3,6% nas vendas. Esse resultado é considerado forte, mesmo em um setor que prospera graças a uma mudança no gosto do consumidor, que tem se afastado das carnes de boi e porco, mais caras. Para efeitos de comparação, a Tyson divulgou um aumento de 33% no lucro operacional para a sua unidade de frangos no ano fiscal encerrado em setembro de 2013. A cotação da ação da Pilgrims mais do que triplicou desde 2011, fechando ontem com uma ligeira alta, em US$ 19,40 na Nasdaq. A Pilgrims foi liderada durante décadas por Lonnie "Bo" Pilgrim, um texano que fundou a empresa com um irmão nos anos 40 como uma loja de ração. A companhia se expandiu rapidamente por meio de aquisições e se tornou a maior processadora de frangos dos EUA. Mas ela acabou sucumbindo a uma enorme pilha de dívidas e um disparo no preço da ração animal em 2008. A JBS, conhecida por eliminar ineficiências de empresas mal administradas, pagou US$ 800 milhões por uma participação de 64% da Pilgrims com o intuito de reerguê-la depois da recuperação judicial. A compra marcou a primeira incursão da gigante brasileira de carne bovina no setor de frangos. A JBS agora possui cerca de 75% da Pilgrims e sua divisão americana de suínos compartilha a sede com a Pilgrims em Greeley, no Colorado. No fim de 2010, a JBS recrutou Lovette, um veterano da indústria que passou 25 anos na Tyson. Ele cresceu no negócio, trabalhando durante as férias nas linhas de processamento do Holly Farms, frigorífico da família. Descrito como um executivo obcecado por detalhes, ele rapidamente detectou áreas que precisavam de mudanças. Na administração anterior, a Pilgrims "tentava ser tudo para todos", o que a levou a abraçar oportunidades de vendas que, muitas vezes, resultavam em pouco lucro, diz ele. Lovette também sentia que a empresa sofria com um estilo de gestão de cima para baixo em que a maior parte das decisões era tomada apenas pela cúpula executiva. Ele aumentou a responsabilidade dos gerentes das mais de 30 fábricas processadoras nos EUA e México de melhorar a produtividade e as vendas e introduziu programas de bônus para incentivar os supervisores das linhas de processamento. Em uma das principais iniciativas da Pilgrims, os executivos negociaram grandes mudanças nos contratos de distribuição de frango com prestadoras de serviços de alimentação, restaurantes e clientes de varejo. A Pilgrims, que fornece frango para gigantes que incluem o Wal -Mart Stores Inc. e a Yum Brands Inc., dona da rede de restaurantes KFC, vendeu durante muito tempo grande parte da sua carne processada por meio de contratos fixos de 12 meses. Isso sobrecarregava a empresa com um risco significativo quando os custos da ração sofriam aumentos repentinos. A Pilgrims convenceu muitos clientes a fechar contratos mais flexíveis, que têm os preços ajustados com base em variações no custo da ração e dos preços do frango no mercado em geral. Lovette diz que a mudança adotada depois por rivais contribuiu para aumentar os lucros. A Pilgrims incentivou seus gerentes a buscar outras formas de aumentar o faturamento. A empresa gera hoje cerca de 20% de sua receita fora dos EUA, principalmente no México. Mas, nos próximos anos, a maior parte de seu crescimento virá, provavelmente, do exterior, à medida que a renda dos consumidores de países emergentes de regiões que incluem a África e a Ásia sobe e eles comem mais carne. A Angola é um exemplo. A demanda de frango cresceu junto com o aumento da população e da renda impulsionado pelo petróleo. Uma moeda mais forte em relação ao dólar, que tornou os produtos americanos mais baratos, também tem ajudado. A Pilgrims não quis detalhar suas exportações para Angola, mas informou que elas têm crescido mais rapidamente do que a média global da indústria. O total de frango exportado pelos EUA para Angola aumentou 14 % em volume no ano passado, e o valor em dinheiro mais que dobrou, para US$ 232 milhões entre 2008 e 2013, de acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA. A JBS já tinha um relacionamento com clientes em Angola, cuja língua também é o português - e isso ajudou a expandir as vendas da Pilgrims lá. A Pilgrims exporta hoje frango para cerca de 100 países, em comparação com 80 antes da compra pela JBS. A receita das exportações de frango nos EUA subiram 23% entre 2010 e 2013, de US$ 581 milhões para US$ 716 milhões. Ao mesmo tempo, os executivos também estão reduzindo custos em toda a empresa. Os esforços podem ser vistos na fábrica em Atenas, onde os cortes este ano incluíram a quantidade de Gatorade que a Pilgrims oferece aos seus cerca de 1.500 funcionários. "A soma que gastávamos só nisso era astronômica", diz Brandt Meeks, gerente de operações da fábrica. (Jornal Valor Econômico, The Wall/SP – 21/03/2014)((Jornal Valor Econômico, The Wall/SP – 21/03/2014))

Alguns dos principais ministros brasileiros da Agricultura dos últimos anos estarão reunidos, em Caxias do Sul, dia 23 de maio, pensando o agronegócio brasileiro. Já confirmaram participação Allysson Paulinelli, Marcus Vinícius Pratini de Moraes, Roberto Rodrigues e Francisco Turra. Será na 10ª edição da Agrimark Brasil, evento do Instituto Universal de Marketing em Agribusiness, organização gaúcha que há mais de 10 anos se dedica à gestão e inovação no agronegócio. Neste momento, está desenvolvendo um circuito de gestão e inovação que atinge centenas de municípios do Rio Grande do Sul, com eventos centralizados em Dom Pedrito (29 de abril), Bento Gonçalves (27 de maio), Cruz Alta (3 de junho), Teutônia (22 de julho) e Não-Me-Toque (9 de setembro). Os painéis mobilizam entidades setoriais regionais, formadores de opinião, produtores rurais, veículos de comunicação, universidades, institutos de pesquisas, cooperativas, agroindústrias, sistemas financeiros e profissionais ligados ao mundo agro. O encontro, em Caxias do Sul, será no Samuara Hotel. (Jornal do Comércio/RS – 21/03/2014)((Jornal do Comércio/RS – 21/03/2014))

Mato Grosso foi o estado que mais capacitou profissionais para o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) em 2013. Ao todo, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e os parceiros realizaram 48 turmas e qualificaram 664 profissionais. A coordenadora nacional do Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura, Lívia Machado esteve na tarde desta quinta (20), em Cuiabá e reuniu-se com o superintendente do Senar-MT, Tiago Mattosinho, a gerente de Educação Profissional Rural, Tatiane Perondi, o analista Wlademiro Neto e a responsável pelo projeto pela Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), Karina Queiroz Neves. Em 2013, foram qualificados 664 trabalhadores de granjas suinícolas em Mato Grosso. Os treinamentos aconteceram nos municípios de Diamantino, Tapurah, Campo Verde, Campo Verde e Nova Mutum. “O diferencial no Estado é o interesse do Senar e da Acrismat em atender e se adequar à necessidade do produtor. Também queremos levar essa capacitação modular para melhorar a tecnificação das granjas”, afirma a coordenadora. Para este ano, de acordo com Tiago Mattosinho, o Senar-MT tem um orçamento de R$ 160 mil para as atividades de qualificação pelo PNDS no Estado. “A meta para este ano é de 50 turmas, e já temos seis confirmadas para ocorrer neste primeiro semestre”, diz o superintendente. A novidade apresentada pela representante da Acrismat é de que durante os dias de campo que serão realizados pela Acrismat no Estado, o Senar-MT terá 15 minutos para divulgar a qualificação por meio do PNDS. “É primordial o contato que o Senar tem com os Sindicatos Rurais, facilitando o trabalho de mobilização dos interessados em fazer os treinamentos”, diz Karina. “O interesse do Senar-MT é de fazer crescer a cadeia produtiva da suinocultura e conseguir atender cada vez mais o produtor. As expectativas para este ano é o crescimento e também a manutenção do nível de bons instrutores. Queremos atuar na indústria com a consultoria de cortes e cada vez mais trabalhar pela sustentabilidade da suinocultura brasileira”, projeta a coordenadora do PNDS. Saiba mais O PNDS é um projeto realizado em Mato Grosso pelo Senar-MT e Acrismat, com apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A qualificação oferecida pelo Senar-MT e parceiros consiste na realização de seis módulos em Mato Grosso: toda Granja, reprodução, maternidade, creche, recria e terminação e fábrica de ração. O público-alvo são os trabalhadores de granjas suinícolas. (Portal Rural Centro/MS – 21/03/2014)((Portal Rural Centro/MS – 21/03/2014))

Em março, até a segunda semana do mês, o Brasil embarcou 138,6 mil toneladas de carne de frango in natura, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A média diária vendida ao mercado externo foi de 17,3 mil toneladas, volume 32,4% maior que a média vendida por dia no mês anterior. Em relação a igual período de 2013, houve aumento de 16,7% no volume diário embarcado. Em março de 2013, o Brasil vendeu ao exterior 14,8 mil toneladas de carne de frango in natura por dia. Até o momento o Brasil faturou com as exportações do produto US$249,8 milhões. (Portal Ave World/SP – 20/03/2014)((Portal Ave World/SP – 20/03/2014))

A Superintendência do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) de São Paulo recebeu a posse de mais uma área, nesta quarta-feira (19), que será destinada à criação de um novo assentamento de reforma agrária: a fazenda Agrocentro, no município de Agudos. A decisão favorável ao Incra foi dada pela 3ª Vara Federal de Bauru. Essa é a quarta posse recente concedida ao Incra, sendo que o órgão já recebeu judicialmente, em 2014, as seguintes fazendas: Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida do Oeste; Esperança, em Iepê; Chácara Santo Ângelo, em Mogi das Cruzes; e mais recentemente a Agrocentro, em Agudos. A informação é da assessoria de imprensa do Incra-SP. Na Agrocentro, de 1.522,2403 hectares, estima-se capacidade para assentar 110 famílias. Pela área, o Incra desembolsou, a título de indenização, o valor total de R$ 12.479.939,26, sendo R$ 10.942.699,79 o valor da terra nua, mediante emissão de Títulos da Dívida Agrária (TDAs), e R$ 1.537.239,47 referente às benfeitorias úteis e necessárias, que são pagas em moeda corrente nacional. O decreto que determinou a área para fins de reforma agrária foi assinado pela Presidência da República em 23 de dezembro de 2009. Essa medida possibilitou ao Incra reivindicar judicialmente a posse da fazenda, em 2010, o que culminou na recente decisão judicial favorável ao órgão. Os próximos passos são a criação oficial do assentamento e a seleção das famílias beneficiárias. No município de Agudos, o Incra já possui dois assentamentos de reforma agrária: os projetos de assentamento Loiva Lurdes, de 982,1428 hectares, com capacidade para 50 famílias, e Maracy, com 69 famílias e 1.003,3173 hectares. Marcha Cerca de 350 pessoas ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) marcharam por aproximadamente 19 quilômetros, pela manhã do último dia 13 de março, do Centro de Agudos até a sede da Justiça Federal de Bauru, localizada na quadra 21 da avenida Getúlio Vargas, no Jardim Europa. Eles passaram pelo acostamento da rodovia Marechal Rondon acompanhados pela Polícia Militar Rodoviária de Bauru, que controlava o tráfego pela pista. A manifestação era composta por famílias acampadas em sete áreas da região, que protestavam pela regularização do acampamento Rosa Luxemburgo, localizado na Fazenda Agrocentro, em Agudos. A decisão da Justiça Federal, no final da tarde, foi comemorada pelo grupo. Segundo a agricultora Claudete Pereira de Souza, uma das organizadoras da marcha, a efetivação do acordo extrajudicial era aguardada com ansiedade pelos acampados. (Portal Jornal da Cidade/SP – 20/03/2014)((Portal Jornal da Cidade/SP – 20/03/2014))

O conceito de inovar e diversificar será mais visível do que nunca na edição deste ano da Expoagro Afubra, em Rio Pardo, organizada com foco na agricultura familiar e, em especial, nos fumicultores. Pela primeira vez no evento, uma competição vai premiar os melhores inventos de agricultores, destinados a tornar mais eficiente processos ou atividades dentro das propriedades. Três equipamentos, entre nove inscritos, chegaram à final do concurso e estarão permanentemente expostos para mostrar aos visitantes suas aplicações e diferenciais. Também inédita é a exposição de bovinos da raça jersey. Os animais serão apresentados e negociados por três dias, além de passarem por julgamentos que indicam os melhores exemplares expostos. A ideia é estimular a adoção da pecuária de leite na tradicional região fumageira. Ainda com foco na produção animal, aves exóticas e ornamentais de alta qualidade genética integram o roteiro de novidades. Outra ação implementada nesta edição é o espaço denominado Caminhos da Legalização. Na área dedicada às agroindústrias familiares, produtores poderão tirar dúvidas e conhecer os mecanismos para a formalização de seus negócios – o que é fundamental, por exemplo, para obtenção de financiamentos, entre outras ações. O local vai reunir todos os órgãos envolvidos no processo de implantação, fiscalização e inspeção das agroindústrias familiares e estará aberto durante os três dias da feira, das 8h às 18h. Com mais atividades oferecidas, a Expoagro ficou maior. Foram criadas entradas diferentes para quem vem do norte e do sul no estacionamento Afubra, além da abertura de uma área de lazer anexa ao bosque Verde é Vida. O número de expositores passou de 370 para 390, e os estandes de agroindústrias familiares, que na edição passada ocuparam 132 espaços, devem se expandir para cerca de 150. O EVENTO Onde: Parque de exposições da Afubra, no quilômetro 143 da BR-471 – na localidade de Rincão Del Rey, em Rio Pardo, entre 25 e 27 de março Horário: das 8h às 18h Entrada: gratuita Informações: www.afubra.com.br ou expoagro@afubra.com.br CINCO DICAS PARA APROVEITAR 1 — Seminário sobre linhas de financiamento Dia 26, às 13h30min no auditório do parque de exposições, serão divulgadas linhas de financiamento disponíveis às agroindústrias familiares e apresentado o Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais. 2 — Prêmio de inovação e tecnologia Exposição de três inventos inscritos na competição, com premiação no dia 25, às 14h. Os produtores saberão mais sobre a máquina para auxiliar na colheita de tabaco, o laminador de cana e o descascador de amendoim. São inventos caseiros que venceram a primeira edição o Prêmio Afubra/Nimeq de Inovação Tecnológica em Máquinas Agrícolas para Agricultura Familiar. 3 — Visão internacional Palestra, na quarta-feira, 15h, com o representante da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura no Brasil, o engenheiro agrônomo boliviano Alan Bojanic. 4 — Exposição e julgamento de bovinos da raça Jersey Exposição diária, julgamento no dia 26, às 10h30min, e vendas no setor de animais. A opção pela raça se deve, de acordo com a organização da Expoagro Afubra, à menor estatura e maior conversão alimentar. Isso permite que sejam criados mais animais por hectare e se alcance elevada produção de leite por área. A opção leva em conta o fato de serem de pequeno e médio porte a maior parte das propriedades da região. 5 — Venda e exposição de aves Todos os dias, das 8h às 18h. A primeira edição da exposição de aves exóticas e ornamentais da Expoagro será uma das atrações permanentes e tem como objetivo mostrar aos produtores as vantagens da atividade. Como o melhor rendimento, tempo reduzido para abate e sabor diferenciado dos produtos. Além de ver e comprar as aves (também em versão miniatura), os visitantes poderão conferir de perto um aviário modelo para a produção colonial. (Portal Zero Hora/RS – 20/03/2014)((Portal Zero Hora/RS – 20/03/2014))

Vacada com vários níveis de consanguinidade são cotadas a R$ 5.785 na Zona da Mata mineira. Na segunda-feira, 17 de março, a Fazenda Alvorada, do criador Rubens de Lobato, vendeu 70 fêmeas em Descoberto, cidade mineira que fica na Zona da Mata, a 338 da capital Belo Horizonte. Pela pista do sindicado rural, foram comercializadas vacas de consanguinidade 7/8, ¾,5/8 e ½ da raça Girolando. A fatura ficou em R$ 404.980, com registro médio de R$ 5.785. O leilão foi conduzido pela WV, com assessoria da Brasil Pecuária e transmissão do Agro Canal. Pagamentos em 12 parcelas. (Portal DBO/SP – 20/03/2014)((Portal DBO/SP – 20/03/2014))

Exemplares passaram pelo Programa VR Provado, realizado em parceria do Geneplus, da Embrapa. A grife VR, criada por Torres Homem Rodrigues da Cunha, engrossou a oferta de reprodutores em Tocantins. Pelas mãos do herdeiro José Carlos Prata Cunha, o 19º Leilão VR do Tocantins alcançou média de R$ 8.157 na venda de 106 tourinhos Nelore, cotação equivalente a 75 arrobas de boi gordo. As vendas ocorreram em Araguaína, no norte do Estado, e renderam R$ 864.720. Os lotes compostos por exemplares da safra 2011, avaliados pelo Programa VR Provado em parceria do Geneplus, da Embrapa. Antes de serem vendidos, os touros passaram por prova de ganho de peso a pasto no Mato Grosso do Sul, na Fazenda Araputanga, em Tangará da Serra. A maioria tinha 25 meses de idade e, no dia do leilão, estavam com peso médio de 750 kg. Além dos reprodutores, o nelorista comercializou bezerros da segunda safra do programa. Deste grupo saiu o destaque do leilão. Ordem foi recordista de peso na desmama da Araputanga. Aos oito meses de idade o bezerro estava pesando 355 kg, obtidos em regime a pasto e suplementação de dois quilos de ração por dia. A compra foi fechada por Kennedy Arantes Romano e Nilson Brito, que desembolsaram R$ 27.600 por metade do lote. A linhagem VR foi construída ao longo de um século e hoje é considerada base de muitos criatórios de Nelore do País. A seleção começou com Torres Homem Rodrigues da Cunha, fundador da grife e pioneiro na importação da zebuína para o Brasil. José Carlos Prata Cunha contou com a participação dos convidados Domício de Moraes, Nelore Machadinho, Fazenda Araçatuba e Estância 2F. A organização ficou por conta da Programa Leilões, com apresentação de Eduardo Gomes e transmissão da Agromix. Pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO/SP – 20/03/2014)((Portal DBO/SP – 20/03/2014))

Demanda pela raça Angus foi 15,2% superior ao resultado da Nelore em 2013. Em 2013, as empresas que integram a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) venderam 13 milhões de doses de sêmen, avanço de 5,5% na comparação com o ano anterior, quando a comercialização ficou em 12,3 milhões de doses. Os dados refletem o levantamento feito entre as associadas que representam 91% do mercado. Considerando o setor como um todo, a estimativa de vendas é de 14,3 milhões de doses. De acordo com a Asbia, o avanço é resultado do momento de ajustes por que passa o setor. “A demanda registrou crescimento acima dos dois dígitos até 2011, entendemos que agora os criadores estão zerando seus estoques para voltarem às compras” aponta o presidente da associação, Lino Rodrigues, durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta feira, 20, em São Paulo. Rodrigues refere-se especialmente ao tímido crescimento da demanda pela pecuária de corte, que registrou um avanço de 2,87%, muito abaixo do desempenho do ano anterior, quando o avanço foi de 6,15% ou ainda de 2011, quando a demanda chegou a 26,8%. “Apesar da pequena evolução do preço da arroba ao longo do ano, os produtores de carne, preservaram seu interesse na utilização da inseminação artificial”, afirma. A maior procura pela estratégia veio da pecuária leiteira, que registrou crescimento foi de 9,6%. “Este avanço deve-se sobretudo ao preço mais atrativo que os laticínios pagaram aos produtores ao longo do ano, assim como uma valorização crescente da técnica da inseminação como fator que incrementa a produtividade. Outro fator a destacar é o crescimento significativo observado na importação do sêmen de leite, com destaque àquelas raças consagradas em outros países”, completa. Para a diretoria da Asbia, 2014 promete ser um ano para nova alavancada na demanda “Na pecuária de leite a demanda por tanques já está 40% maior que no mesmo período de 2013 e há expectativas de que a arroba do boi gordo passe de R$ 130,00 durante a entressafra, o que deve estimular a retomada das compras”, aponta Tiago Carrara, gerente de mercado da Alta Genetics. A previsão é de um crescimento de pelo 10% para o setor. Raças – O grande destaque na pecuária de corte foi o avanço da demanda por sêmen da raça Angus (considerando as variedades Aberdeen e Red). Foram vendidas 3,36 milhões de doses, aumento de 14,5% sobre o desempenho do ano anterior. “A elevada demanda por cruzamento industrial, aliada à forte estratégia de marketing adotada pela associação da raça explicam, em parte, o resultado alcançado”, continua Carrara. A participação da raça no total comercializado pela Asbia alcançou 43,17%, 5 pontos percentuais acima da participação da raça Nelore (padrão e mocho) com 38,16%. A inseminação artificial entre os neloristas perdeu força e registrou pouco mais de 2,91 milhões de doses, um recuo de 12%. “Houve uma desova dos estoques entre os criadores da raça, o que arrefeceu a demanda por novas doses de sêmen para este mercado”, justifica Rodrigues. Na pecuária de leite, as raças europeias seguem na liderança. Foram comercializadas mais de 3,1 milhões de doses de sêmen do gado Holandês, um crescimento de 8,61% na comparação com o ano anterior. Jersey segue em segundo lugar com cerca de 890 mil doses, aumento de 21% sobre 2012. Gir Leiteiro foi a terceira raça mais demandada, com a venda de 684 mil doses, avanço de 1,15%. (Portal DBO/SP – 20/03/2014)((Portal DBO/SP – 20/03/2014))

Umuarama - Iniciado na terça-feira (dia 17), termina nesta sexta-feira (21) o Torneio Leiteiro da 11a Olimpíada do Leite, dentro da programação da Expo-Umuarama 2014. Ao final da última ordenha, às 21 horas na Sala de Ordenha, acontecerá o tradicional banho de leite nos produtores das vacas vencedoras. Os prêmios são duas motocicletas Kasinski 150cc, uma para a maior produção geral e outra para a produção média diária que mais se aproximar de 40 litros. O Torneio Leiteiro está acontecendo com 42 animais das raças Holandesa, Jersey, Girolando e Gir, de doze municípios da região. As últimas ordenhas acontecem às 7 e 19 horas para as vacas de duas ordenhas/dia e às 5, 13 e 21 horas para animais de três ordenhas diárias. PROGRAMAÇÃO Ainda dentro da Olimpíada do Leite, das 6 às 12 tem sequência o curso de formação para ordenadores e, às 9 horas, será realizado o julgamentos dos animais jovens das raças Jersey, Holandesa e Girolando sem registro, com os juízes Adriano Marco Boer e Bernardo Araújo Garcia, na pista de Julgamentos Cezzare Pozobom. Às 14 horas, no anfiteatro Admar Uliana Filho, acontece o Encontro Regional sobre Bovinos de Leite, com palestra sobre perspectivas do setor para 2014, com Ronei Volpi, presidente do Conseleite/PR. Leilão de sexta será no domingo Devido às chuvas da quinta-feira, que inviabilizaram o transporte dos animais, o 2º Leilão Só Fêmeas, que seria realizada na noite desta sexta-feira, foi transferido para o domingo, às 17 horas no Recinto de Leilões Pedro Lino Gaiari. No domingo, o 2º Leilão Só Fêmeas vai oferecer 500 fêmeas Nelore e cruzamento industrial para cria, recria e engorda, juntamente com o Leilão de Gado de Corte Especial, que levará à pista 1.000 animais, machos e fêmeas, Nelore e cruzamento industrial também para cria, recria e engorda. (Portal Umuarama Ilustrada/SP – 20/03/2014)((Portal Umuarama Ilustrada/SP – 20/03/2014))

Os preços do bezerro, do boi gordo e da carne no mercado atacadista atingiram nesta semana novos recordes nominais ante o cenário de restrição da oferta. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Cepea/Esalq), a elevação dos preços internos nos últimos meses é resultado do clima seco, que tem dificultado a recuperação das pastagens e, em consequência, a engorda dos animais. Em Mato Grosso do Sul, o preço do bezerro do tipo nelore, de 8 a 12 meses, foi negociado ontem a R$ 979,05, pelo indicador Cepea/Esalq, o maior patamar nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 2000. Mesmo os preços médios do mês são recordes. A média da parcial de março, de R$ 922,76, é a maior desde junho de 2010, quando o preço real foi de R$ 925,25, deflacionado pelo IGP-DI de fevereiro. Em São Paulo, o preço do boi gordo, pronto para abate, foi negociado ontem por R$ 126,28 a arroba, de acordo com o indicador Cepea/Esalq. Este é o maior valor do boi desde o início da realização do levantamento pelo Cepea, em 1997. A variação de preços também é recorde: alta de 10,03% desde o início de 2014, a maior desde 1999, quando o indicador subiu 11,3%. Na Grande São Paulo, o preço da carne bovina também é recorde. O quilo da carcaça com osso negociada na região foi cotada a R$ 8,32 na terça-feira, no maior patamar nominal de toda a série histórica do Cepea para este produto, iniciada em 2001. Ontem, a carcaça foi negociada a R$ 8,24 o quilo. Considerada a média de março, de R$ 8,13 o quilo, o preço também é o maior desde novembro de 2010, quando o quilo foi negociado por R$ 8,57. (Portal Valor Econômico/SP – 20/03/2014)((Portal Valor Econômico/SP – 20/03/2014))

José Eduardo Meireles Filho, conhecido entre os neloristas como Dindo Meireles, assumiu, em fevereiro, durante, a ExpoNelore Avaré, a presidência da Associação Paulista de Criadores de Nelore (APCN). O criador substitui Evaldo Rino Ribeiro, que comandou a entidade por mais de 25 anos, e agora segue na APCN como diretor financeiro. "Minha missão é promover a mais importante raça bovina do mundo em São Paulo. Para isso, quero consolidar pelo menos cinco grandes exposições no Estado", afirma o criador, que foi eleito para um mandato de dois anos. Também compõem a nova diretoria Jayme Santos Miranda, como primeiro vice-presidente e Eduardo Biaggi, como segundo vice-presidente. (Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 78)((Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 78))

Os preços do bezerro, do boi gordo e da carne atingiram nesta semana novos recordes nominais no mercado atacadista, por conta da restrição da oferta. (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 21/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 21/03/2014))

Os criadores de gado Angus estão comemorando: a raça superou a Nelore em venda de sêmem. Dados divulgados pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial mostram que, em 2013, foram comercializadas quase 3,4 milhões de doses, com aumento de 17,82% sobre 2012. O Angus passou a ter 43% de participação nas inseminações feitas em gado de corte, consolidando a sua liderança entre as raças taurinas no País. (Jornal do Comércio/RS – 21/03/2014)((Jornal do Comércio/RS – 21/03/2014))

Pela manhã, o evento foi realizado no auditório da Universidade Federal do Pampa (Unipampa) e, à tarde, a oficina aconteceu no laboratório da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), em Santana do Livramento. Conforme o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Leonardo Alonso Guimarães, a necessidade de organização da oficina surgiu devido à preocupação com “o uso indiscriminado e pouco criterioso dos agrotóxicos carrapaticidas, o que tem acarretado resistência dos carrapatos aos princípios ativos comerciais”. Segundo Guimarães, estes fatores geram aumento dos custos da atividade pecuária e da contaminação humana e ambiental. Pela manhã, a médica veterinária da Embrapa Pecuária Sul, Cláudia Gulias Gomes, apresentou a palestra “Controle do carrapato bovino: manejo da resistência e prevenção da ocorrência de resíduos químicos”, onde falou sobre os desafios e, também, deu orientações técnicas para melhorar o manejo e controle do carrapato. Na sequência, houve uma mesa redonda para debate. À tarde, pecuaristas familiares, leiteiros e técnicos participaram da prática “Biologia do carrapato bovino e teste de sensibilidade aos acaricidas”, com a presença do médico veterinário da UERGS, Leonardo Menezes. Na oportunidade, foi realizada a identificação visual das fases do crescimento dos carrapatos, diferenciação entre machos e fêmeas e visualização dos microrganismos responsáveis pela transmissão da Tristeza Parasitária. Além disso, foram dadas orientações para coleta dos carrapatos destinada ao exame biocarrapaticidograma, que tem como objetivo identificar a resistência de populações de carrapatos específicas aos carrapaticidas. O exame é realizado pela pesquisadora Cláudia, na sede da Embrapa Pecuária Sul, em Bagé. O médico veterinário Alessandro Pelegrini Minho, especialista em endoparasitas, que acompanhou a oficina colocou-se à disposição para dar continuidade ao trabalho, focando, em outra oportunidade, a questão da verminose. A oficina foi organizada pela Emater/RS-Ascar, através do projeto RS Biodiversidade, em parceria com o Arranjo Produtivo Local do Leite (APL do Leite), Embrapa Pecuária Sul, Uergs e Unipampa – Campus Santana do Livramento. A 2ª Oficina Teórica e Prática sobre Manejo e Controle de Carrapatos será realizada em abril, com o tema “O uso da homeopatia e boas práticas de criação para o manejo e controle dos carrapatos”. (Portal Boi A Pasto/SP – 21/03/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 21/03/2014))

Para o bezerro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (animal nelore, de 8 a 12 meses, Mato Grosso do Sul) acumula forte alta de 11,51% na parcial deste ano (até o dia 19), fechando a R$ 979,05 nessa quarta-feira, 19. Esse é o maior patamar nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 2000. Em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI de fevereiro/14), a média da parcial de março, de R$ 922,76, é a maior desde junho de 2010, quando o preço real foi de R$ 925,25. No mercado de boi gordo, com seguidos recordes nominais, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) acumula alta de 10,03% neste ano, encerrando essa quarta-feira a R$ 126,28, também o maior, em termos nominais, da série histórica do Cepea, iniciada, neste caso, em 1997 (CDI). A elevação no preço em 2014, inclusive, é uma das maiores registradas para o período, considerando-se toda a série, atrás somente da verificada em igual intervalo de 1999, quando o Indicador subiu 11,3%. Em termos reais, a média parcial do Indicador do boi de março, de R$ 123,14 é a mais alta desde dezembro de 2010, quando foi de R$ 124,33. No mercado atacadista de carne com osso, a carcaça casada bovina negociada na Grande São Paulo se valorizou 6,05% neste ano, cotada a R$ 8,24/kg nessa quarta-feira – o maior patamar nominal de toda a série histórica do Cepea para este produto (iniciada em 2001) foi observada nessa terça-feira, 18, de R$ 8,32/kg. Em termos reais, a média de março, de R$ 8,13/kg, é a maior desde novembro de 2010, que foi de R$ 8,57/kg. Segundo pesquisadores do Cepea, as fortes altas registradas ao longo dos últimos meses decorrem da oferta restrita, resultado da dificuldade para recuperação das pastagens, em decorrência da seca, e consequente engorda dos animais. (Portal Boi A Pasto/SP – 21/03/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 21/03/2014))

O produtor de Mato Grosso deve ter cautela ao comemorar o bom momento vivido pela pecuária de corte no último ano. A cotação para o boi gordo chegou a marca de mais de R$ 100 por arroba. O preço da vaca gorda e do bezerro também tiveram valorização no estado. O ideal, segundo o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, é que os rendimentos atuais sejam acompanhados de investimentos. Porém, a maioria dos produtores mato-grossenses estão se recuperando da crise enfrentada em anos anteriores. “O produtor está se capitalizando, mas deve fazer a conta que o negócio da porteira para dentro precisa melhorar, como a reforma de currais, cerca e na recuperação das pastagens”. Os preços atuais são semelhantes aos praticados em 2008, acima de R$ 110 por arroba. “Vale lembra que após esse período tivemos problemas no setor, com problemas de pragas no campo e na morte súbita das pastagens”, pontua o representante da Acrimat. Para evitar esse cenário, o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Junqueira, aconselha que o pecuarista a procurar usar o pacote tecnológico disponível para a atividade. “É preciso ter investimentos e manter os preços em equilíbrio. Não basta termos um ano de cotações altas e dois de crise”, diz. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o preço do boi gordo subiu de R$ 87,33 para R$ 111,55 a arroba em Rondonópolis, por exemplo. No mesmo município, a cotação para a vaca gorda variou de R$ 80 para R$ 102,88 por arroba. “Mas vale lembrar que neste período o custo também aumentou. O quilo da braquiária, por exemplo, passou de cerca de R$3 para mais de R$ 15”, acrescenta o diretor da Acrimat, Júlio Ferraz. (Portal Boi A Pasto/SP – 21/03/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 21/03/2014))

No segundo semestre de 2013 foram vacinadas 318.570 fêmeas bovídeas com idade entre três e oito meses no Tocantins. O número equivale a 91,69% do rebanho da categoria no Estado e foi o melhor índice vacinal alcançado desde 2004, quando a Agência de Defesa Agropecuária Estadual (Adapec) iniciou a campanha de imunização contra a brucelose. O recorde anterior foi registrado no primeiro/semestre de 2013, com a cobertura vacinal de 91,45%. O alto índice de vacinação pode ser atribuído às medidas adotadas pela Adapec, que punem o pecuarista que deixa de vacinar o rebanho com a B 19. "Se for encontrada uma fêmea acima de oito meses sem vacinação, o produtor terá todo o rebanho interditado, e, para conseguir a liberação da GTA, terá que pagar uma multa de R$ 5,32 por animal não vacinado e vacinar os animais com a RB51, que é três vezes mais cara do que a B 19", afirma Leila Pessoa, diretora de Defesa Animal da Adapec. A vacinação contra a brucelose é feita em dois períodos do ano, sendo, de 10 de janeiro a 30 de junho e de 10 de julho a 31 de dezembro. Apenas a vacinação do rebanho localizado em aldeias indígenas no Estado é subsidiada pelo governo. (Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 14)((Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 14))

A ABA (Associação Brasileira de Angus) recepcionou uma comitiva do Programa de Mercados Emergentes (EMP, sigla em inglês). Iniciativa do USDA, o Ministério da Agricultura dos EUA, o programa visa a promover a exportação de produtos agrícolas em países emer­gentes e também identificar novos mercados com potencial para a produção de alimentos. Daniel Carvalho, gerente de Produtos de Corte da Central CRI Genética, que é parceira do EMP no Brasil. diz que a intenção é identificar no País as soluções e práticas no setor de pecuária de corte que podem ser exportadas para os países da América Latina, como Colômbia, icarágua e Honduras. Dentro da cadeia da pecuária, a comitiva norte-americana decidiu conhecer as propriedades que trabalham com a raça Angus. A visita conheceu uma propriedade instalada no Mato Grosso do Sul e que faz cruzamento industrial com Angus. No mesmo Estado, foi visitada uma unidade de confinamento que só trabalha com animais cruzados da raça e a planta de abate do JBS em Campo Grande, MS, fechando o ciclo de cria, recria, engorda e bate. Na capital do Mato Grosso do Sul, visitaram a Embrapa Gado de Corte, que, atualmente, desenvolve trabalho de melhoramento genético com Angus. No Rio Grande do Sul, a comitiva do EMP conheceu uma cabanha tradicional que seleciona Angus e o Programa Carne Certificada Angus. (Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 74)((Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 74))

A sétima edição da Expo-Outono do Núcleo Fronteira Sul de Hereford e Braford, NFSHB acontecerá nos dias 10 e 11 de abril no Parque do Sindicato Rural de Santa Vitória do Palmar/RS. As inscrições começam no dia quatro de abril. Os jurados ainda serão definidos, destaca o técnico credenciado da ABHB, Jacques Leston. "A expectativa é de que este ano o número de animais inscritos sejam de até 80 animais", explica. O evento será encerrado com o 2º Remate do Terneiro Hereford certificado, e devido ao grande sucesso do primeiro Remate de terneiros certificados que ocorreu em 2013, o NFSHB espera que este ano sejam ofertados em torno de 1200 animais, com incremento de 30% em relação ao ano passado. "A grande procura por reposição nos faz acreditar em uma liquidez total e ótima valorização", finaliza o técnico da ABHB. (Portal Boi Pesado/SC – 20/03/2014)((Portal Boi Pesado/SC – 20/03/2014))

Munido de laudos com resultados negativos para a presença de formaldeído em lotes de leite das marcas Parmalat e Lider, o presidente estatutário da LBR - Lácteos Brasil, Nelson Bastos, tentou ontem explicar a jornalistas o episódio que afeta mais uma vez a imagem da empresa. Na sexta-feira, o Ministério Público do Rio Grande do Sul informou que a unidade da LBR em Tapejara (RS) recebeu leite cru adulterado com formaldeídos (formol) entregue pelo fornecedor "O Rei do Sul". Da unidade, o leite cru foi enviado para ser processado nas unidades de Guaratinguetá (SP) e Lobato (PR), onde foi envasado com as marcas Parmalat e Líder, respectivamente. A fraude foi detectada na quarta etapa da operação "Leite Compen$ado", deflagrada em maio de 2013, quando o MP e o Ministério da Agricultura desbarataram um esquema de adulteração de leite cru com água e ureia praticado por terceirizados que faziam o transporte da matéria-prima entre produtores e indústrias. Na ocasião, produto da LBR também ficou sob suspeita. Bastos reiterou que 13 testes no leite suspeito de contaminação, realizados tanto pela empresa quanto por laboratórios do Ministério da Agricultura, deram negativo para formaldeído. Ele disse que o leite cru entregue em Tapejara em 11 de fevereiro foi testado pela empresa e não foi detectada a substância. Segundo ele, o Rei do Sul entregou 30 mil litros de leite cru que foram misturados nos silos de Tapejara com leite entregue por outros fornecedores. Cerca de 300 mil litros (incluindo os 30 mil) foram resfriados e embarcados para Guaratinguetá e Lobato. Bastos informou que o leite foi testado mais uma vez antes de sair de Tapejara e novamente analisado em Guaratinguetá e Lobato. Após o envase, houve novos testes. O executivo afirmou que a LBR soube pelo Ministério da Agricultura que a amostra recolhida do Rei do Sul tinha dado resultado positivo para formaldeído só em 25 de fevereiro, 14 dias depois que a amostra foi levada para testes no laboratório Univates, credenciado pelo ministério. Segundo ele, assim que foi informada, a LBR começou a recolher o produto do mercado preventivamente. Após saber do problema pelo ministério, a LBR solicitou testes de amostras de leite UHT aos SIFs de Guaratinguetá e Lobato. Análises foram feitas e os resultados foram negativos, conforme o executivo. Bastos disse não saber explicar por que testes feitos pela empresa e por laboratórios credenciados ou do ministério tiveram resultado diferentes da análise realizada na amostra de leite cru do fornecedor Rei do Sul pelo Univates. Segundo ele, protocolos do Ministério da Agricultura definem os padrões dos testes e as análises de todos os laboratórios seguem esses mesmos padrões. Bastos disse que metade dos 300 mil litros envolvidos já deve ter sido consumida e que menos da metade do volume processado está sendo retirada do mercado. Os produtos foram comercializados no Vale do Paraíba e no norte do Paraná. Ele defendeu um aprimoramento na mecânica do controle de qualidade do Sistema de Inspeção Federal, do ministério, e das empresas e criticou a demora para que a LBR fosse informada sobre o resultado do teste feito no fornecedor de leite. "O processo de fiscalização precisa ser aprimorado em sua velocidade". Na semana passada, o Ministério da Justiça solicitou esclarecimentos para a LBR sobre os lotes supostamente contaminados e ameaçou com um recall. Segundo Bastos, as informações foram fornecidas e a empresa aguarda agora a decisão do ministério sobre o recall. Conforme Bastos, o valor envolvido no episódio é "irrelevante se comparado à perda que está causando à imagem da LBR". Os pedidos de produtos da empresa chegaram a cair 50%, mas, na noite de ontem, segundo a companhia, já haviam se normalizado. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 21/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 21/03/2014))

Dona das marcas Parmalat e Líder, a LBR informou nesta quinta-feira, 20, que os lotes do leite suspeito de contaminação passaram por 13 testes, que não detectaram a presença de formol. Algumas das análises foram feitas por laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura. Na sexta-feira, o Ministério Público do Rio Grande do Sul revelou um esquema de adulteração do leite de um fabricante do Estado. Parte dele teria sido vendida para a fábrica da LBR da cidade de Tapejara e encaminhada para São Paulo e Paraná. O presidente da empresa, Nelson Bastos, afirmou que tem certeza que os produtos da marca estão próprios para consumo porque todos os testes seguiram o protocolo pedido pelo Ministério da Agricultura. Embora garanta que os produtos da marca estejam livres de contaminação, Bastos afirmou que vai acatar decisão do Ministério da Justiça caso o órgão determine um recall. Na noite desta quinta-feira, representantes da pasta se reuniram para definir as medidas a serem tomadas. "De qualquer forma, já retiramos do mercado, de forma preventiva, metade dos 300 mil litros que vieram da fábrica de Tapejara na data do teste", afirma. Na noite de quarta, a LBR publicou em sua página na internet a relação dos lotes envolvidos na suspeita de contaminação. A empresa colocou o telefone 0800 011 2222 à disposição para consumidores esclarecerem dúvidas ou solicitarem a troca do produto. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 21/03/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 21/03/2014))

O Sindicato Rural de Campo Grande realiza hoje o 17º Encontro do Leite, que terá como tema a “Gestão da propriedade leiteira”. O evento tem como objetivo oferecer ao produtor as novas tecnologias e procedimentos que visam a aumentar a produtividade e tornar a atividade mais competitiva. O encontro será realizado das 7h às 17h30 no auditório do sindicato. Os filiados ao SRCG estão isentos do pagamento da inscrição, que custará R$ 25 aos estudantes e filiados em outros sindicatos. Para o público o custo será de R$ 50. Mais informações pelo site www.srcg.com.br. (Jornal O Estado MS/MS – 21/03/2014)((Jornal O Estado MS/MS – 21/03/2014))

Tudo pronto para o 4º Dia de Campo – Goiás Mais Leite, que acontece no sábado (22/3) em Piranhas, no interior do Estado. Das 8 às 12 horas o produtor leiteiro, José Moreira, recebe em sua fazenda produtores interessados na metodologia de trabalho utilizada no local, que desde 2012 é uma unidade demonstrativa do Programa Balde Cheio. Na ocasião, técnicos e instrutores do Senar Goiás irão apresentar dados que comprovam a melhoria das condições de trabalho e dos índices zootécnicos, econômicos e financeiros da propriedade. José responsabiliza o Balde Cheio pelo crescimento de seu negócio e explica que a capacitação oferecida pelo programa fez com que ele otimizasse a produção do leite, além de ganhar ânimo para planejar novos voos. Ele conta que hoje produz 30 litros a mais em dez hectares a menos. O Programa é uma iniciativa do Senar Goiás e tem o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). O Dia de Campo que ocorre na cidade, conta com a parceria do Sindicato Rural de Piranhas, Procria, Syngenta, Laticínios Centro Oeste, Comvapi, Laticínios Maroca e da Prefeitura Municipal de Piranhas. (Portal Rural Centro/MS – 21/03/2014)((Portal Rural Centro/MS – 21/03/2014))