Notícias do Agronegócio - boletim Nº 116 - 25/03/2014 Voltar

Redes assumem papel de xerifes na China

Quando o líquido amarelo no tubo de ensaio com pequenos pedaços de vagem fica transparente, Chloe Fan sabe por quê. A tela de um computador rapidamente confirma sua suspeita: os níveis de pesticida na...((Jornal Valor Econômico, Empresa/SP – 25/03/2014))


Quando o líquido amarelo no tubo de ensaio com pequenos pedaços de vagem fica transparente, Chloe Fan sabe por quê. A tela de um computador rapidamente confirma sua suspeita: os níveis de pesticida na amostra são duas vezes maiores que os padrões aceitos. Fan, cientista de alimentos do Walmart, em Guangzhou, faz outro teste, e então, veta a remessa, impedindo que os vegetais cheguem às lojas da varejista na China. O trabalho dela não é mera rotina. "A China tem regras de segurança alimentar. Mas nem todos os fornecedores chineses as compreendem e as seguem", diz Fan. O grupo americano Walmart aprendeu a lição diversas vezes no país. A mais recente foi este ano, quando autoridades locais denunciaram que carne vendida como sendo de burro nas lojas da rede era de raposa, o que a obrigou a lançar um "recall". Não foi um incidente isolado. Uma série aparentemente interminável de escândalos - desde o caso em 2008 de leite contaminado com melanina que matou seis crianças e fez outras 300 mil adoecer até o recente incidente em que carne de rato foi vendida como sendo carneiro - tornou a China o "oeste selvagem" da segurança alimentar. A supervisão inadequada do governo vem forçando grandes empresas ocidentais, como Walmart, Nestlé e Carrefour, a assumir o papel de xerifes e fiscalizar a segurança dos alimentos. O motivo é simples: elas podem ter a reputação atingida e enfrentar responsabilidades legais, mesmo sem ter nada a ver com a produção dos alimentos que colocam nas gôndolas. O Walmart comprometeu-se a ampliar as inspeções de fornecedores depois do "recall" da carne de burro e agora realiza mais testes de DNA da carne na China do que em qualquer outro país. A rede informou em maio que vai gastar 100 milhões de yuans (US$ 16 milhões) em três anos para incrementar a segurança alimentar na China, após sentir o impacto dos escândalos anteriores no país, como o da venda de óleo de gergelim e de lulas com níveis nocivos de produtos químicos em 2012 e o da venda de carne suína comum rotulada como se fosse "orgânica", em 2011. O Walmart divulga que desde 2012 reduziu o número de fornecedores de porco na China em quase 80%, para cerca de cem empresas, para assegurar uma melhor qualidade dos alimentos e maior prestação de contas. Dois furgões da rede fazem visitas-surpresa diárias nas lojas, para extrair amostras de alimentos, realizando testes para detectar clembeturol no porco, antibióticos no frango e melanina em laticínios. É algo que faz apenas na China. A Nestlé diz empregar mais inspetores e cientistas para realizar testes de qualidade no leite de suas fábricas na China do que em outros mercados. A empresa também emprega funcionários em tempo integral para visitar as fazendas de laticínios, ensinando formas para melhorar os rebanhos por meio de vacinações e rações especiais, o que não faz no resto do mundo. Também abriu este ano uma universidade sobre laticínios na China, voltada para produtores de leite - a sua primeira no mundo. O Carrefour montou 50 laboratórios na China para testes de resíduos de pesticidas e excesso de aditivos nos alimentos. Os clientes podem escanear códigos com seus telefones celulares, para rastrear a origem do produto e datas de vencimentos. A China é o único país onde faz isso, com a ideia de tranquilizar os consumidores. A maior produtora de leite do mundo, a Fonterra, foi ainda mais longe. Desde 2007, transporta, via barco, até 7 mil vacas de sua sede na Nova Zelândia para suas fazendas na China. Operar fazendas próprias no exterior foi uma novidade para a empresa, que em geral trabalha com produtores locais. Na China, a empresa diz que precisa de um controle mais rigoroso para garantir a origem do leite. Pecar na vigilância pode custar caro. As vendas das lanchonetes KFC, da Yum! Brands, foram abaladas em 2013, após uma investigação revelar que um ex-fornecedor alimentava seus frangos com antibióticos e hormônios, para elevar o peso. Apesar do pedido público de desculpas da Yum em janeiro de 2013, as das lanchonetes na China caíram 20% no início de 2013. Ironicamente, os padrões de segurança alimentar na China são comparáveis aos dos Estados Unidos e de outros países e, muitas vezes, são até mais estritos, segundo Chen Junshi, professor do Centro Nacional de Avaliação de Risco de Segurança dos Alimentos da China. Os problemas surgem, diz, pela falta de leis que assegurem a segurança dos alimentos no estágio inicial - no produtor ou durante o ciclo de produção. Os produtores na China não são obrigados a adotar os padrões internacionais em seu processo de produção, apenas são encorajados a fazê-lo. O sistema dos EUA deixa a responsabilidade de verificar problemas em geral nas mãos do produtor. Isso ajuda a identificar falhas de segurança alimentar no estágio inicial, diz Chen. As empresas também precisam, por lei, identificar danos potenciais e ter planos para evitá-los. "Tudo começa na fonte", diz Zhang Jianjun, funcionário de segurança alimentar no mercado atacadista de Xangai, onde se vendem produtos como frutos do mar desidratados. Em 2013, a polícia pegou um fornecedor em um mercado vizinho que vendia carne de rato e de raposa como se fossem de carneiro. "Uma vez que se supervisiona a fonte, fica mais fácil regular e minimizar os problemas de segurança alimentar", diz. A economia de custos está muitas vezes por trás desses lapsos de qualidade. Em 2013, as baixas margens de lucro com a venda de carne de carneiro levaram um fornecedor a usar carne de raposa como substituto. Os produtores de peles queriam livrar-se dos corpos, disse o produtor, na prisão, em maio, em entrevista para a rede estatal China Central Television. A carne fervida de raposa fica com gosto parecido à de carneiro. A China tem um número demasiado grande de empresas de alimentos para que o governo consiga vigiá-las com eficiência. E a falta de instrução entre os fazendeiros e processadores resulta em falhas na segurança alimentar, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Há cerca de 500 mil companhias de produção e processamento de alimentos na China. Cerca de 70% delas têm menos de dez funcionários, segundo a firma de pesquisas Mintel. Em comparação, nos EUA, são 30 mil empresas. Estima-se que há um inspetor para cada 420 empresas da área na China. A China foi o sexto maior exportador de alimentos para os EUA em 2013, tendo fornecido cerca de 70% da tilápia e do suco de maçã consumidos pelos americanos. As importações de alimentos chineses aumentaram 7% -- o equivalente a 113,39 milhões de quilos - entre 2008 e 2012, segundo o governo americano. A maior exposição aos fornecedores chineses, menos regulamentados, tem seus riscos: nos últimos quatro anos, inspeções da Agência de Remédios e Alimentos (FDA, na sigla em inglês) na China revelaram casos de salmonela em polvos desidratados e vieiras frescas; de chumbo em balas e chicletes; além de um produtor que vendia baiacu, peixe potencialmente venenoso, como se fosse tamboril. A FDA planeja elevar sua equipe de inspetores de alimentos na China, de duas para nove pessoas, nos próximos 18 meses, para acompanhar a elevação das exportações de alimentos aos EUA. A agência encoraja os reguladores chineses a passar aos produtores a responsabilidade pela segurança alimentar, segundo Christopher Hickey, chefe da FDA na China. "Um movimento para que os produtores assumam a responsabilidade pela segurança alimentar e para que o governo passe a fiscalizar o cumprimento desses padrões é a forma mais efetiva para garantir que alimentos sejam produzidos de uma maneira segura", diz Hickey. (Jornal Valor Econômico, Empresa/SP – 25/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Empresa/SP – 25/03/2014))

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Sinergia nas carnes

Assembleias da União Brasileira de Avicultura (Ubabef) e da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) aprovaram ontem a criação da Associação Brasileira de Pr...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 25/03/2014))


Assembleias da União Brasileira de Avicultura (Ubabef) e da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) aprovaram ontem a criação da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), que, a partir de agora, vai representar os setores de aves, suínos e ovos. A nova associação é resultado da junção da Ubabef e da Abipecs, que foram extintas. O presidente-executivo da nova entidade é Francisco Turra, ex-presidente da Ubabef. As vice-presidências da entidade serão ocupadas por Ricardo Santin (aves) e Rui Vargas (suínos). (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 25/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 25/03/2014))

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Preço do frango cai quase 20% em doze meses

O preço do frango registra queda de até 19,5% nos últimos doze meses em Campo Grande, indo na contramão do custo com o consumo de carne vermelha. De acordo com o levantamento feito pelo Nepes (Núcleo ...((Jornal O Estado MS/MS – 25/03/2014))


O preço do frango registra queda de até 19,5% nos últimos doze meses em Campo Grande, indo na contramão do custo com o consumo de carne vermelha. De acordo com o levantamento feito pelo Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais), mantido pela Universidade Anhanguera-Uniderp, o quilo do frango da marca Sadia custava em média R$ 6,79 em janeiro deste ano e passou a valer R$ 4,79 em fevereiro. Considerando apenas a variação no preço da mesma marca, a queda chegou a 29,46% entre os dois meses. Apesar do aumento no consumo de carne branca no período que antecede a Páscoa, os produtores do Estado, que têm maioria de pequeno porte, lutam para equilibrar o preço com os custos de produção. De acordo com assessora técnica da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Adriana Mascarenhas, o setor da avicultura passou por uma crise em 2012 com a valorização do milho, por exemplo, usado como base na alimentação da produção. Adriana explica que a forte redução sentida no preço do frango no início de 2014 é resultado da desvalorização do milho no ano passado. Para manter o preço competitivo no mercado, o produtor tem trabalhado com uma margem de lucro estreita. “Em 2013, houve redução nos preços e o setor deu uma respirada. Mas a tendência é que o milho volte a subir e prejudicar o setor”, aponta a assessora técnica da Famasul. De acordo com os consumidores ouvidos pela reportagem de O Estado, a ave tem sido a melhor opção para equilibrar o orçamento e continuar consumindo proteína na alimentação diária. Quem foi às compras na tarde de ontem revelou ainda que ir ao supermercado semanalmente tem sido a melhor estratégia para economizar, já que as redes realizam promoções e tem dias específicos para as ofertas no preço da carne. “Eu reduzi o consumo da carne vermelha e tenho comprado um pouco de cada coisa, principalmente o frango, e até mesmo bacalhau em lascas está mais barato”, garantiu a aposentada Olga Dias. (Jornal O Estado MS/MS – 25/03/2014)((Jornal O Estado MS/MS – 25/03/2014))

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Exportações de ovinos vivos da Austrália caem 17% em janeiro

De acordo com dados do Australian Bureau of Statistics, as exportações de ovinos vivos da Austrália durante o mês de janeiro foram 17% menores que no mesmo mês do ano anterior, em 204.250 cabeças. Já ...((Portal FarmPoint/Sp – 24/03/2014))


De acordo com dados do Australian Bureau of Statistics, as exportações de ovinos vivos da Austrália durante o mês de janeiro foram 17% menores que no mesmo mês do ano anterior, em 204.250 cabeças. Já os dados do ano fiscal até janeiro alcançaram 1,12 milhão de cabeças, 10% a menos que no ano anterior. O Kuwait foi o maior mercado para ovinos vivos, com 85.045 cabeças no mês, 22% a menos que no ano anterior, enquanto as vendas no ano fiscal até janeiro aumentaram 43% com relação ao ano anterior, para 526.106 cabeças. O número de ovinos vivos exportados a Qatar caiu 8% durante janeiro, para 60.000 cabeças, e as vendas de julho de 2013 a janeiro de 2014 caíram 10%, para 302.897 cabeças, enquanto os envios à Jordânia caíram 14% em janeiro, totalizando 30.000 cabeças. As exportações de caprinos vivos para o ano fiscal até janeiro foram de 50.236 cabeças, 44% a mais que no mesmo período do ano anterior. Em janeiro, 6.358 caprinos foram exportados para a Malásia, 35% a mais que no mesmo mês do ano anterior. (Portal FarmPoint/Sp – 24/03/2014)((Portal FarmPoint/Sp – 24/03/2014))

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Agricultura tenta preservar juros em 2014/15

O novo ministro da Agricultura, Neri Geller, afirmou a jornalistas em evento realizado ontem em São Paulo que a Pasta já está negociando com o Ministério da Fazenda as taxas de juros para o financiame...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 25/03/2014))


O novo ministro da Agricultura, Neri Geller, afirmou a jornalistas em evento realizado ontem em São Paulo que a Pasta já está negociando com o Ministério da Fazenda as taxas de juros para o financiamento à agricultura na próxima safra, a 2014/15. No último ciclo, o Tesouro Nacional dispendeu R$ 9 bilhões em equalização de juros dos programas de custeio e investimento agrícolas. "Já houve um aumento das taxas do PSI [Programa de Sustentação do Investimento]. Mas estamos nos articulando com o governo para não elevar a taxa de juros dos outros programas. Nossa estratégia vem sendo argumentar com informações concretas de que a equalização de taxas de juros à agricultura é um investimento, e não um gasto", disse o ministro na parte inicial do Global Agribusiness Forum 2014 Ele reconheceu que os níveis dos juros básicos da economia mudaram do ano passado para este, mas afirmou que terá "firmeza" e "conteúdo" no debate com a Fazenda para garantir as mesmas taxas. Neri Geller, afirmou que ainda não há um orçamento definido para o Plano Safra 2014/15, mas garantiu que não haverá uma redução do montante destinado à agricultura. De acordo com ele, as demandas do setor produtivo estão sendo recebidas, mas a expectativa é que alguns programas, como o de armazenagem, sejam mantidos ou até ampliados. Neste ciclo 2013/14, já foram liberados R$ 2,9 bilhões para armazenagem, de um total de R$ 4 bilhões orçados. "O plano em curso é financiar armazenagem para suprir o déficit de 40 milhões de toneladas e avançar com mais capacidade prevendo o crescimento futuro da produção. Com isso, queremos financiar o aumento de capacidade em cerca de 70 milhões de toneladas de grãos", afirmou Geller. O ministro reforçou que não trabalha com a possibilidade de redução do novo Plano Safra. O "PSI tinha um orçamento de R$ 7 bilhões, e até agora já liberou R$ 8 bilhões em oito meses", afirmou Geller em referência aos números da temporada 2013/14. Ao chegar no Global ao evento na capital paulista ontem pela manhã, o ministro da Agricultura foi recebido por um protesto de produtores de banana, que reclamavam a abertura de importação da fruta pelo governo. "A agricultura familiar está sendo bem protegida por esse governo. O país precisa manter um equilíbrio nos preços. E a importação faz parte de um contexto inflacionário", afirmou o ministro. Ele fez uma comparação com o caso da importação de trigo no ano passado de fora do Mercosul sem o pagamento de Tarifa Externa Comum (TEC), de 10%. "Naquele momento, o Brasil tinha que abrir a importação para controlar os preços internos que estavam muito altos com a escassez do cereal". Geller antecipou que não vê espaço neste ano para repetir a isenção de TEC na importação do trigo de fora do Mercosul. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 25/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 25/03/2014))

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Ministro defende menos impostos para pequenas empresas exportarem

O ministro da Secretaria Especial da Micro e Pequena empresa, Guilherme Afif Domingos, defendeu ontem (24), durante reunião do Conselho Temático da Micro e Pequena Empresa, da Confederação Nacional da...((Portal Rural Centro/MS – 25/03/2014))


O ministro da Secretaria Especial da Micro e Pequena empresa, Guilherme Afif Domingos, defendeu ontem (24), durante reunião do Conselho Temático da Micro e Pequena Empresa, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), a adoção de regras aduaneiras mais simples para estimular as pequenas empresas a buscarem mercados internacionais. Segundo ele, as regras atuais para exportação inviabilizam a participação das pequenas empresas. O Simples Nacional não proíbe as exportações, mas a burocracia é proibitiva, no seu entender. Ou seja: as MPE não têm como enfrentar a burocracia aduaneira, que foi feita para as grandes estruturas. "Só elas [grandes] têm como arcar com as exigências e as barreiras. Hoje temos que ter sistemas simplificados de aduana, que permitam termos operadores logísticos voltados, exclusivamente, para as micro e pequenas empresas”, disse Domingos. As micro e pequenas, frisou o ministro, não conseguem, por exemplo, fechar um contêiner de produtos ou de encomendas, o que impede a remessa para fora do país. “Então, tem que ter quem, logisticamente, possa organizar isso, de tal forma que possa levar [os produtos] para outro país em um só contêiner e fazer a entrega ponto a ponto. Portanto, temos que estimular esse tipo de organização”, observou. Sobre mudanças nas regras do Simples Nacional para adoção de faixas de transição, antes de as empresas deixarem o programa para ter tributação normal, o ministro disse que ficará para um segundo momento das discussões. “Essa escadinha do escalonamento é um estudo que vai ser feito a posteriori, depois que trouxermos todo o mercado para o Simples. Hoje, o programa fica apenas para atividades de comércio, indústria e algumas áreas de serviço, e vamos colocar todas de serviço [no Simples]. Depois vemos a escada”. O Simples Nacional é um regime de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos que diminui a carga tributária para empresas com faturamento anual até R$ 3,6 milhões. “Desta vez, ainda não [haverá a faixa de transição]. Estamos estudando primeiro a inclusão de todos os setores e a correção do limite, depois a faixa de transição”, acrescentou Domingos. A proposta que altera as regras do Simples está em tramitação na Câmara dos Deputados. A expectativa do governo era que ela fosse aprovada no ano passado, o que não ocorreu. Uma nova tentativa de votação da proposta deve ocorrer, segundo o ministro, no final de abril. (Portal Rural Centro/MS – 25/03/2014)((Portal Rural Centro/MS – 25/03/2014))

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Baderna: MST afronta justiça, invade fazenda produtiva, ateia fogo em carro e alveja proprietário

A propriedade rural Serrote de Imbiguda, localizada no município de Casserengue, a 160 Km da Capital, foi palco às 2h30 da madrugada desta segunda-feira, de um violento ataque, praticado por cerca de ...((Portal Paraíba/PB – 25/03/2014))


A propriedade rural Serrote de Imbiguda, localizada no município de Casserengue, a 160 Km da Capital, foi palco às 2h30 da madrugada desta segunda-feira, de um violento ataque, praticado por cerca de 40 integrantes do movimento MST. De acordo com informações do delegado de Solânea, Diógenes Chaves, que atendeu a solicitação, bem como de familiares e pessoas que testemunharam o ocorrido, o proprietário da terra, Leonardo Jardelino, que estava dormindo no interior de sua residência juntamente com um casal e respectivos filhos, dentre eles uma criança de 6 anos, foi surpreendido por tiros, ameaças físicas e incêndio patrimonial. O veículo Fiat Uno, de placa MNO 2396, foi completamente destruído pelo fogo. Baleado nos pés No momento da invasão o proprietário foi baleado nos dois pés, instante no qual se manteve refugiado no banheiro da residência, já perdendo sangue, solicitando socorro policial e médico. As ameaças por parte dos invasores não cessaram. A polícia militar só chegou ao local por volta das 4h45, escoltando o proprietário e demais vítimas que se encontravam no interior da casa. O Samu socorreu Leonardo Jardelino às 6h, aproximadamente, transportando-o para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande. Os invasores permanecem na sede da propriedade, em que pese a decisão de Reintegração de Posse (Processo 0029135-26.2013.815.2001) concedida recentemente pela Vara de Feitos Especiais de João Pessoa. Este incidente gerou a Ação de Reintegração de Posse nº 0029135-26.2013.815.2001 que tramita na Vara de Feitos Especiais da Comarca de João Pessoa, tendo sido concedida uma liminar de reintegração ao proprietário. Durante a tramitação deste processo, ocorreu a suspensão do programa de reforma agrária do Interpa, prejudicando todas as 72 famílias envolvidas no referido financiamento e impedindo Leonardo Jardelino de qualquer atividade. Entenda o caso: A propriedade Serrote da Imbiguda sempre se destacou na produção de cereais e criação de animais de corte, tendo sido durante muitos anos parceira da Emepa no programa de produção de sementes melhoradas. Em que pese ser uma propriedade evidentemente produtiva, o Serrote da Imbiguda foi vistoriado pelo Incra, oportunidade na qual foi emitido laudo concluindo pelo inteiro caráter produtivo da mesma. No ano de 2012 o proprietário Leonardo Jardelino aderiu ao programa de Reforma Agrária pelo Crédito Fundiário, coordenado pelo Interpa, pelo qual produtores rurais de agricultura familiar adquirem glebas através de financiamento do governo federal. É importante salientar que sua adesão foi aprovada por uma Câmara Técnica constituída por todas as instituições relacionadas ao setor fundiário, dentre elas Fetag, Incra, Emepa, Emater, Faepa, etc., tendo cumprido, pois, todos os requisitos do programa. Quando o referido processo já se encontrava em vias de conclusão e as terras na iminência de serem distribuídas às famílias de agricultores, a propriedade foi invadida no dia 28/07/2013 pelo MST, que, saliente-se, é totalmente contrário à prática deste modelo de reforma agrária. Este incidente gerou a Ação de Reintegração de Posse nº 0029135-26.2013.815.2001 que tramita na Vara de Feitos Especiais da Comarca de João Pessoa, tendo sido concedida uma liminar de reintegração ao proprietário. Durante a tramitação deste processo, ocorreu a suspensão do programa de reforma agrária do Interpa, prejudicando todas as 72 famílias envolvidas no referido financiamento e impedindo Leonardo Jardelino de qualquer atividade. No último dia 28 de janeiro, 180 dias após a invasão, a polícia, atendendo à ordem judicial, reintegrou a posse da propriedade. A partir de então o programa foi retomado. Cientes de que o processo de financiamento caminhava para sua finalização, o MST, em flagrante descumprimento de decisão da Justiça, invadiu novamente a propriedade de maneira violenta, com participantes fortemente armados. (Portal Paraíba/PB – 25/03/2014)((Portal Paraíba/PB – 25/03/2014))

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Otite, um mal silencioso

A otite parasitária, infecção do ouvido interno ou externo que acomete mais de 70% do rebanho brasileiro de bovídeos, é uma doença considerada pouco importante pelos criadores, talvez porque sejam rar...((Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 94/95))


A otite parasitária, infecção do ouvido interno ou externo que acomete mais de 70% do rebanho brasileiro de bovídeos, é uma doença considerada pouco importante pelos criadores, talvez porque sejam raras as pesquisas apontando as graves consequências que a falta de tratamento pode acarretar para o gado. A doença é silenciosa, normalmente não apresenta sinais clínicos, o que dificulta o diagnóstico e aumenta o risco de tomar-se crônica, a animal afetado fica apático e sem fome, provavelmente por causa de desconforto e dor, o que, consequentemente, afeta o seu desempenho produtivo e reprodutivo. a distúrbio também é a porta de entrada para doenças mais graves, como a encefalite, que pode causar a morte. Não há dados científicos que comprovem, mas pesquisadores as­ seguram que tais consequências podem causar um rombo nas contas do criador. Além da apatia e da falta de apetite, o bovino afetado pela otite sub-clínica faz movimentos repetidos de cabeça e apresenta edemas na base da orelha. Quando a otite avança para um processo inflamatório, aumentam as secreções no ouvido, surgem lesões do nervo facial, a orelha e a pálpebra ficam caídas, a cabeça tombada e os lábios paralisados do mesmo lado em que a otite se manifestou a animal pode perder a audição e/ou sofrer uma ruptura do tímpano, com comprometimento do ouvido interno, lesões no sistema nervoso central e morte. "Essas inflamações são mais comuns entre os animais mais velhos, geralmente mantidos na fazenda graças ao seu potencial genético", alerta Romário Cerqueira Leite, especialista em epidemiologia e professor titular da Escola de Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, MG. Os parasitas mais comuns são os ácaros do gênero Raillietia e os vermes da espécie Rhabditifformes (Rhabditis spp.) a Raillietia acomete principalmente animais de orelha curta, característica comum entre os bovinos de origem taurina, e também os animais da raça Nelore. Já os nematóides Rhabditis proliferam em ambientes quentes e úmidos, por isso preferem orelhas longas, como as do Gir, Brahman, Tabapuã e lndubrasil. GRAVES CONSEQUÊNCIAS - A otite provocada pelos nematoides é geralmente mais agressiva porque os parasitas podem perfurar o tímpano e atingir a meninge, provocando lesões fatais. Este distúrbio, que atinge principalmente o gado Gir, tem sido o mais estudado por pesquisadores e os riscos da doença já são mais conhecidos pelos criadores. "Estima-se que 4% do rebanho de Gir seja afetado pelo Rhabditis, especialmente as vacas mais velhas e com chifres que comprimem a orelha, o que dificulta a limpeza e aumenta as chances de proliferação do parasita. No caso do Nelore ou das raças europeias, mais comumente afetados pelo ácaro, os tratamentos só são adotados quando os animais perdem o equilíbrio e a coordenação dos movimentos musculares, como a paralisia facial, que os impede de ruminar, levando à perda de peso e morte", continua Leite. Embora pareça menos agressivo, o ácaro do gênero Raillietia pode provocar inflamações no duto auricular e os mesmos danos causados pelos nematoides. "Esses parasitas usam dentes e unhas afiadas para se alimentarem de cerume, processo que pode ferir a camada epitelial do ouvido e estimular a formação de bactérias que são capazes de perfurar o tímpano e atingir o cérebro do animal", aponta João Luiz Horácio Faccini, doutor em parasitologia e um dos primeiros cientistas a investigar a otite bovina no Brasil. a ácaro também é considerado por alguns pesquisadores como o precursor das otites causadas por Rhabditis. A secreção, decorrente da inflamação causada pelos ácaros, aumenta a umidade e a temperatura do local afetado, tomando o microambiente dentro do ouvido extremamente favorável à.sobrevivência do nematoide, continua Faccini, que é professor titular do curso de parasitologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) no município de Seropédica, RJ. Tese de doutorado sobre raillietiose bovina defendida pelo veterinário Rômulo Cerque ira Leite no fim dos anos 1980, aponta que o ácaro é encontrado parasitando todas as espécies de bovinos, mas que os animais das raças Nelore e Guzerá são os mais infestados, enquanto Jersey e Holandês apresentaram os menores indices de infestação. Segundo o pesquisador, hoje aposentado pela UFMG, os resultados sugeriam que os bovinos de origem europeia eram menos parasitados porque eram tratados frequentemente com carrapaticidas e insetidas, o que eliminaria os focos de ácaros. "Até hoje nenhum novo estudo apontou outra hipótese", diz. DIFÍCIL CONTROLE - Em caso de diagnóstico positivo é possível combater o Rhabditis com a aplicação de antissépticos. Os ácaros também são facilmente debelados com o uso tópico de carrapaticidas. Mas é preciso manter uma monitoração constante para evitar os riscos de reinfecção, especialmente entre os animais mais velhos. "Os bovinos tomam-se portadores da otite parasitária a partir dos 16 a 18 meses. Alguns convivem com o problema durante muito tempo sem apresentar sintomas evidentes, o que aumenta á chance de proliferação dentro do rebanho", alerta Faccini. Se a doença é constatada na fase avançada, faz-se necessário o uso de antibiótico. " Este é um tratamento longo que deve ser receitado e acompanhado por um médico veterinário para garantir que os focos de inflamação sejam contidos", continua. O professor da UFRRJ sugere que a transmissão dos agentes causadores da otite se dê por contato. "Os bovinos têm o hábito de se juntar ao fim do dia para dormir. Os parasitas podem ser transmitidos de um animal infectado para o outro ou quando o bovino toca a cabeça no chão", diz. Insetos também podem ser vetores da doença. "A mosca pode pousar em um ouvido que apresenta secreção e transferir para outro animal, ou carregar o parasitas das fezes deixadas no curral", continua o veterinário Elias Jorge Facury, professor associado da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O nematoide causador da doença é habitante normal de solos úmidos e alimenta-se de matéria orgânica. Algumas hipóteses sugerem que ele seria conduzido mecanicamente pelo próprio bovino ao coçar as orelhas com as patas traseiras sujas de esterco, outras de que ele seria transportado aderido ao corpo de moscas, principalmente nos meses úmidos e quentes do ano, que os carrearia de um hospedeiro contaminado a outro. A falta de constatação sobre os meios de transmissão dificultam a adoção de um protocolo que garanta o controle da doença. Por isso, é importante que os criadores evitem a introdução de animais infectados em suas propriedades, que seriam a fonte de contaminação do rebanho livre. "Além dos sinais de irritação, o bovino fica arredio e agressivo quando seus ouvidos são pressionados, o que pode indicar a inflamação", diz Facury. Em casos de confinamentos e seiniconfinamentos, deve-se evitar a superlotação e manter o ambiente sempre livre de fezes para reduzir a propagação de moscas. "A manutenção do ambiente limpo reduz a presença de moscas e a possibilidade de transmissão. Também recomenda-se a limpeza anual do ouvido dos animais", completa o professor da UFMG. FIQUE ATENTO L Os animais infestados pelo ácaro Ralletia normalmente demonstram aflição e mal-estar com batidas da cabeça e esfregões das orelhas contra objetos, anorexia, emaciação, otorreia com presença de ácaros, paralisia facial, engrossamento da membrana timpânica e bloqueio do conduto auditivo. Também foram registrados casos de associação com rinotraqueíte infecciosa bovina, otite média e sinusite. O animal afetado fica excitado e reage com violência quando as orelhas são tocadas, seja pela corda ou pela palpação. Quando inspecionado, o tratador poderá observar o conduto auditivo e suas adjacências com edemas, às vezes com coloração variando de branco-amarelado ao castanho-escuro. O diâmetro do canal auditivo fica reduzido, chegando à oclusão completa e não permite a passagem da pipeta. Pode apresentar pequenas hemorragias e sangrar a qualquer esforço. (Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 94/95)((Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 94/95))

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Leilão vende 600 animais no Paraná

Cabeças comerciais e exemplares puros Nelore somam mais de R$ 650 mil durante a 42ª Efapi. Na quarta-feira, 19 de março, a Sociedade Rural Norte Pioneiro esteve à frente da venda de 600 animais no 1º ...((Portal DBO/SP – 24/03/2014))


Cabeças comerciais e exemplares puros Nelore somam mais de R$ 650 mil durante a 42ª Efapi. Na quarta-feira, 19 de março, a Sociedade Rural Norte Pioneiro esteve à frente da venda de 600 animais no 1º Leilão Amigos da Rural, em Santo Antônio da Platina, PR, durante a feira municipal, a 42ª Efapi. A receita ficou em R$ 650.730 por 572 cabeças de gado geral, mais 28 lotes de Nelore PO. Entre os lotes puros, 17 bezerros renderam média de R$ 1.421 e 11 bezerras foram cotadas a R$ 986. No grupo de animais comerciais, fêmeas e machos anelorados, cruzados, Guzonel e de cruzamento industrial renderam cotações de R$ 550 a R$ 1.282. A organização ficou a cargo da Bracale Leilões, com apresentações de Marcos Tadeu. Pagamentos em 14 parcelas. (Portal DBO/SP – 24/03/2014)((Portal DBO/SP – 24/03/2014))

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Touros puxam vendas do 7º Brahman Escol

Exemplares safra 2010 e 2011 registram mais de R$ 5 mil em edição virtual. Receita fica perto de R$ 200 mil. O criador Luiz Moraes Barros vendeu 38 lotes no 7º Virtual Brahman Escol, transmitido pelo ...((Portal DBO/SP – 24/03/2014))


Exemplares safra 2010 e 2011 registram mais de R$ 5 mil em edição virtual. Receita fica perto de R$ 200 mil. O criador Luiz Moraes Barros vendeu 38 lotes no 7º Virtual Brahman Escol, transmitido pelo Canal do Boi, na quinta-feira, 20 de março. Foram comercializados exemplares selecionados a pasto na Fazenda Santa Clara, no município de Itaí, interior paulista. A receita ficou em R$ 174.960, fazendo média geral de R$ 4.604. A maior parte dos lotes foi composta por machos: 24 lotes pelo preço médio de R$ 5.010. Na relação de troca dá em 40 arrobas para pagamento à vista na praça (R$126/@), uma das mais valorizadas do País. No grupo estam touros das safras 2010 e 2011, com peso médio de 600kg e perímetro escrotal de no mínimo 35 cm. Todos saíram para o mercado com avaliação positiva do PMGZ, programa de melhoramento da ABCZ, Associação Brasileira de Criadores de Zebuínos. Entre as fêmeas, também avaliadas, o registro ficou em R$ 3.908 para novilhas, vacas e vacas prenhes apresentadas em 14 lotes. A organização foi da Central Leilões, com apresentações de Lourenço Campo. Pagamentos em 24 parcelas (2+2+2+18). (Portal DBO/SP – 24/03/2014)((Portal DBO/SP – 24/03/2014))

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Polícia atende suspeita de farra do boi em Bombinhas

Animal que seria usado na farra foi localizado, mas acabou fugindo. A Polícia Militar em Bombinhas atendeu uma ocorrência de suspeita de farra do boi neste domingo. O caso foi registrado na praia da T...((Portal O Sol Diário/SC – 24/03/2014))


Animal que seria usado na farra foi localizado, mas acabou fugindo. A Polícia Militar em Bombinhas atendeu uma ocorrência de suspeita de farra do boi neste domingo. O caso foi registrado na praia da Tainha durante a tarde, mas ninguém foi detido. Os policiais receberam uma denúncia de que estaria ocorrendo a farra na avenida Tatuíra. Chegando lá, por volta das 17h30, a polícia se embrenhou no mato atrás do suposto boi que seria utilizado. O animal foi localizado cerca de um quilômetro mata adentro. De acordo com a PM o boi estava bastante assustado e acabou fugindo. Quando os policiais voltaram para a avenida não localizaram mais nenhum farrista. Na quinta-feira houve outra ocorrência de farra do boi na cidade. Desta vez, o animal de 350 quilos da raça nelore foi apreendido pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (Cidasc). Ele estava bastante machucado e após se laçado, foi abatido. Ninguém foi preso. (Portal O Sol Diário/SC – 24/03/2014)((Portal O Sol Diário/SC – 24/03/2014))

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Programa de inseminação é aposta para melhorar renda

Bandeirante é mais um dos municípios da região onde a bovinocultura é a atividade responsável pela manutenção de centenas de famílias no interior. Devido a esta grande importância, a Administração Mun...((Portal Folha Doeste/MS – 24/03/2014))


Bandeirante é mais um dos municípios da região onde a bovinocultura é a atividade responsável pela manutenção de centenas de famílias no interior. Devido a esta grande importância, a Administração Municipal está intensificando as ações do Programa de Inseminação Artificial para que cada vez mais os agricultores tenham um plantel de melhor qualidade, que se traduz no aumento da produção. No município existem 30 grupos de agricultores, mantidos pelo município com o abastecimento por nitrogênio, sêmen (raças holandesa, jersey, nelore, gil e red angus), luvas e palhetas. Os interessados fazem contato direto com os inseminadores mais próximos. O agricultor não paga nada pelo sêmen, apenas a mão de obra e o deslocamento do inseminador quando necessário. Recentemente, através de convênio com o Governo Federal, Bandeirante adquiriu 30 kits contendo os materiais para a prática e seis botijões de inseminação. Há também uma parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais e Senar, que neste ano já capacitou três agricultores para atuar na inseminação. O prefeito José Carlos Berti lembrou que, quando assumiu o Executivo pela primeira vez, em 2001, buscou o melhoramento genético dos animais leiteiros e que, se for feita uma comparação, a evolução da atividade em Bandeirante mais que dobrou. “O maior incentivo da administração em continuar este programa é ver o aumento da produção e os agricultores, é claro, satisfeitos, já que mais de 80% das propriedades trabalham nesta atividade”, comenta. Berti recorda que, no passado, as principais atividades no município eram o plantio de grãos, como milho, soja, feijão, além do fumo, mas que com o passar dos anos a produção de leite deu um grande salto. “Esta é a maior atividade econômica no município fruto de animais de alta genética e também do manejo das pastagens, e através de cursos e capacitação oferecidos pela Secretaria Municipal da Agricultura, Epagri e demais entidades”, diz. O prefeito destaca, ainda que se pode observar que muitas famílias cresceram junto com a atividade, melhoraram a qualidade de vida e se estruturam motivadas pela produção de leite. “É preciso manter programas de incentivo, e também o poder público dar sua parcela de contribuição para motivar o agricultor a continuar no interior produzindo”, conclui Berti. SAIBA A administração manterá o incentivo para seguir fortalecendo o homem do campo. Prefeito relata que a bovinocultura de leite é a principal atividade e que agricultores estão tendo o apoio da municipalidade. (Portal Folha Doeste/MS – 24/03/2014)((Portal Folha Doeste/MS – 24/03/2014))

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Aumenta o número de animais na 51ª Exposição Agropecuária de Passos

A 51ª Exposição Agropecuária de Passos, a Expass, foi encerrada no último final de semana, tendo como principal atividade a reinauguração do Espaço Tropeiro, remodelado e conformado às novas exigência...((Portal Clic Folha/MS – 24/03/2014))


A 51ª Exposição Agropecuária de Passos, a Expass, foi encerrada no último final de semana, tendo como principal atividade a reinauguração do Espaço Tropeiro, remodelado e conformado às novas exigências de segurança, com o 10º Leilão Estrelas do Leite. No sábado, o tradicional torneio leiteiro foi concluído com uma premiação de aproximadamente R$ 25 mil em dinheiro e em cestas de produtos veterinários de primeira linha. As três raças ranqueadas nacionalmente, Nelore, Gir Leiteiro e Girolando, somaram 698 animais na Exposição, 15,7% acima do total da exposição do ano passado. Neste ano, o SinRural voltou a cobrar argola da raça Girolando, o que não aconteceu no ano passado, e que teria afastado a participação de criadores locais. Mesmo assim, com 159 animais de 13 municípios e três Estados, foi uma mostra de alto nível. O presidente do SinRural, Leonardo Medeiros, destaca o empenho da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, que atendeu prontamente o pedido para mobilização de criadores. “As associações não poupam elogios à nossa organização, ao parque, à pista de julgamento. Quem é de fora se maravilha e nos coloca lá no topo. O presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil, Pedro Gustavo de Britto Novis, não só mobilizou os criadores, praticamente dobrando o número de cabeças em relação ao ano passado, como veio aqui, trouxe gado e levou, inclusive, o título de grande campeã”, disse. Da raça Nelore, foram 408 animais de 27 municípios de cinco Estados, concorrendo nesta edição da Expass. A raça Gir Leiteiro, que também tem tradição e força na região, apresentou 131 animais de 14 municípios e quatro Estados. Com o empenho do SinRural e das associações do Gir Leiteiro, Nelore e Girolando, a edição de 2014 da Expass atraiu muitos criadores e expositores novos, que conheceram o Parque de Exposições de Passos pela primeira vez. Foi o caso do produtor Carlos Eduardo de Azevedo, proprietário da Grande Campeã do concurso leiteiro da raça Gir Leiteiro, Artemiza FIV. Na categoria fêmea jovem Gir Leiteiro, venceu Kacim FIV F. Mutum, de Leo Machado Ferreira; enquanto na categoria Vaca Jovem o primeiro lugar ficou com Catita Jaguar do Fundão, de José Ricardo Fiúza Horta. Na raça Girolando, Cleber Carneiro de Oliveira, de Passos, com a vaca Londrina, venceu na categoria meio sangue, ¾ e 5/8; enquanto Maurício Silveira Coelho e João Roberto Bolelli, venceram com a vaca Galeria da Santa Luzia. Festa em maio Leonardo Medeiros já anunciou pelo menos três nomes consagrados da música sertaneja para a Festa de Peão, que vai de 13 a 18 de maio, e uma pareceria com a Prefeitura, que vai patrocinar o show do Dia da Cidade, 14, com entrada franca no Parque de Exposições. A proximidade do Carnaval com o início do evento trouxe receio de falta de público e levou a diretoria do SinRural de Passos a uma decisão: dividir a programação. Um evento especializado agora e, em maio, um evento festivo. O que se originou em uma necessidade, pode ser uma tendência para os próximos eventos. “Se havia alguma dúvida do sucesso dessa fórmula, os números da Expass e a aceitação desse formato por parte de criadores, expositores e tratadores, de quem temos recebidos elogios rasgados, nos convencem de que estamos no caminho certo. Além disso, fizemos uma avaliação do desempenho de nossa equipe administrativa, que pôde se focar em um só evento, ficando menos sobrecarregada”, o presidente do SinRural. Leonardo acredita que integrar a parte festiva às comemorações do aniversário da cidade também terá boa repercussão. A proposta do SinRural foi bem aceita pela prefeitura e a programação já definida será a seguinte: início dia 13, com Luan Santana; dia 14, Missa Sertaneja, seguindo-se a apresentação da dupla Victor e Leo, com entrada franca, pois o show será patrocinado pela prefeitura. No dia 15 começa o rodeio profissional; dia 16, show a definir; dia 17, Henrique e Juliano. No dia 18, acontece a 16ª edição dos Jogos e Tradições Rurais e encerramento do rodeio profissional. (Portal Clic Folha/MS – 24/03/2014)((Portal Clic Folha/MS – 24/03/2014))

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Liquidação oferta seleção variada

Holandês, Girolando e Jersey rendem média geral de R$ 6.117 pelo Terraviva. Lotes com exemplares de quatro raças distintas foram negociados na Liquidação Bom do Leite, transmitida pelo Terraviva no di...((Portal DBO/SP – 24/03/2014))


Holandês, Girolando e Jersey rendem média geral de R$ 6.117 pelo Terraviva. Lotes com exemplares de quatro raças distintas foram negociados na Liquidação Bom do Leite, transmitida pelo Terraviva no dia 15 de março. Estiveram à venda 69 fêmeas pela média de R$ 6.117, totalizando R$ 391.500. As Holandesas saíram em 49 lotes, sendo 29 vacas cotadas a R$ 7.468, mais 16 bezerras a R$ 7.050 e quatro novilhas por exatos R$ 6 mil cada. De Girolando, foram negociadas dez vacas a R$ 7.290 cada. Quatro vacas Jersey renderam média de R$ 3.900 e a única Jersolando foi arrematada por R$ 4.200. O remate teve a organização da Embral, com pagamentos em 30 parcelas. (Portal DBO/SP – 24/03/2014)((Portal DBO/SP – 24/03/2014))

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Produtor de Terra Roxa foi vencedor na Olímpiada do Leite da Expo Umuarama

Na categoria por aproximação dos 40 litros, inovação introduzida na Olimpíada do Leite deste ano da Expo Umuarama, a vencedora foi a vaca Holandesa Cadore, de 4 anos, do produtor de leite terra-roxens...((Portal Umuarama Ilustrada/SP – 25/03/2014))


Na categoria por aproximação dos 40 litros, inovação introduzida na Olimpíada do Leite deste ano da Expo Umuarama, a vencedora foi a vaca Holandesa Cadore, de 4 anos, do produtor de leite terra-roxense, Adriano José da Silva, com produção média/dia de 39,8 litros. Além do importante título e reconhecimento regional, o produtor levou pra casa uma motocicleta Kasinski 150cc. Realizado entre os dias 17 e 21, o Torneio Leiteiro da 11ª Olimpíada do Leite reuniu 42 animais de produtores de 12 municípios. “A gente reuniu mais uma vez a elite, o que tem de melhor em termos da produção leiteira em Umuarama e região, mostrando a evolução genética constante das raças produtoras, como a Holandesa, a Girolando e a Jersey, e o evento todo foi um grande sucesso, graças ao trabalho de qualidade que é desenvolvido pelos produtores”, comemorou Sid Clay Gabarão, vice-presidente da Sociedade Rural de Umuarama e coordenador de Pecuária na Expo-Umuarama 2014. Com incentivo da AB-Leite (Associação dos Bovinocultores de Terra Roxa) e apoio da prefeitura de Terra Roxa, a participação do município na 40ª edição da Expo Umuarama, levou até a exposição, 50 cabeças de gado. Os investimentos na bacia leiteira da “Capital da Moda Bebê”, revelam um promissor setor que vem se destacando cada vez mais no município. Em dezembro do ano passado foi realizado o primeiro torneio leiteiro durante a Expoterra 2013, o resultado foi uma amostra do potencial dos bovinocultores. Para o prefeito Ivan Reis que esteve na Olimpíada do Leite e participou do tão esperado banho do leite aos campeões, a vitória é uma conquista a todos os produtores de Terra Roxa que desde o ano passado estão participando dos cursos de aperfeiçoamento que estão melhorando a qualidade genética a quantidade de produção e qualidade do leite, “Temos um produtor vencedor aqui na Expo Umuarama, mas todos os produtores de Terra Roxa estão de parabéns pelo reconhecimento e elogios que recebidos por aqui”, comentou Ivan. Rafael Contini, de Presidente Prudente (SP), e Tiago Shampoo, de Tuneiras do Oeste (PR), foram os vencedores da prova de Laço em Dupla no Mega Rodeio Show da Expo-Umuarama 2014, encerrada no domingo. Na prova dos Três Tambores, a vencedora foi Daiane Sudário, de São José do Rio Preto (SP), bicampeã em Barretos, montando Girl Kafka. As duas competições deram aos vencedores uma automóvel Celta OKm. Os segundos colocados ganharam motocicletas 150cc da Kasinski, os terceiros colocados R$ 4 mil, os quartos colocados R$ 3 mil e os quintos colocados R$ 2 mil em dinheiro. CLASSIFICAÇÃO No Laço em Dupla, os segundos colocados foram Henrique Santana (Umuarama) e Willian Cabelo (São José do Rio Preto); em terceiro ficaram Junior Cardia (Maringá) e Maciel Tic-Tac (Nova Esperança), em quarto ficaram Lucas Santos (Astorga) e Kaká (Maringá) e em quinto lugar ficaram Caio Proença (Goioerê) e João Henrique Nogueira, de Presidente Prudente. Nos Três Tambores, a segunda colocada foi Evelyn Gabrielli, de Campo Grande (MS) montando Cash Pixo; a terceira colocada foi Giovana Balbo, de Ribeirão Preto montando Flane Fly – do Haras Two Brothers, de Umuarama; a qualidade colocada foi Ana Carolina Maia, de Maringá montando Blake Times EK, e na quinta colocação ficou Fabiana Varoto, de Loanda, montando Duna Melodis. Bicampão no rodeio Edevaldo da Silva Ferreira, campeão da Professional Bull Riders (PBR) Brasil em 2011e 2012, foi o vencedor da prova de Montaria em Touro no Mega Rodeio Show da Expo-Umuarama 2014, na final realizada na noite de domingo, levando para Andradina (SP) a caminhonete Chevrolet S10. Em segundo lugar ficou Ramón de Lima Rodrigues, de Rio Branco (AC), em terceiro Alex Fernando Frias, de (Pacaembu (SP), em quanto ficou Sidnei Maria, de Douradina (PR) e em quinto Luciano Hemrique de Castro, de Dallas (SP). Cada um deles ganhou uma motocicleta Kasinski 150cc. Desde a sexta-feira, 45 dos melhores peões do Brasil e um australiano convidado, competiram diante de uma entusiasmado público na Arena de Rodeio do Parque de Exposições Dario Pimenta Nobrega. Com a maior premiação no circuito de feiras agropecuárias do País, o Mega Rodeio Show teve apresentação de Ilson Galli na abertura e Almir Cambra nos outros dias, com comentários de Rogério Paitl e os juízes Tião Procópio e Florisvaldo Sartori. (Portal Umuarama Ilustrada/SP – 25/03/2014)((Portal Umuarama Ilustrada/SP – 25/03/2014))

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Banco do boi

O presidente da J&F, holding que controla a JBS, Joesley Batista, disse que não é diretor do banco Original e, portanto, não tem nada a ver com a denúncia de operações ilícitas envolvendo o banco, con...((Jornal Valor Econômico, Finanças/SP – 25/03/2014))


O presidente da J&F, holding que controla a JBS, Joesley Batista, disse que não é diretor do banco Original e, portanto, não tem nada a ver com a denúncia de operações ilícitas envolvendo o banco, controlado pela J&F. "Me envolveram nisso porque o meu nome vende jornal", afirmou em evento em São Paulo. Batista e Kátia Rabello, ex-presidente do banco Rural, foram indiciados pela Polícia Federal, acusados de empréstimos cruzados. A jornalistas, Joesley disse que o Banco Central (BC) aplicou multa de R$ 20 milhões aos diretores do banco. "O BC sequer inabilitou os diretores a exercerem suas funções, aplicou uma das penas mais brandas, por reconhecer que não teve problema." O Original teve lucro de R$ 47,5 milhões em 2013, queda de 71% ante 2012. (Jornal Valor Econômico, Finanças/SP – 25/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Finanças/SP – 25/03/2014))

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Rendimento de carcaça é essencial para produzir carne de qualidade

Hoje há uma grande discussão entre criadores e o setor de abate sobre a qualidade da carcaça x baixos rendimentos. Os produtores têm reclamado das variações grandes nos rendimentos para animais de mes...((Portal Boi A Pasto/SP – 25/03/2014))


Hoje há uma grande discussão entre criadores e o setor de abate sobre a qualidade da carcaça x baixos rendimentos. Os produtores têm reclamado das variações grandes nos rendimentos para animais de mesmo tipo, pesados em condições semelhantes na propriedade antes do embarque. Quanto maior a relação entre preço da arroba do boi paga ao pecuarista e o preço dos componentes da carcaça (dianteiro, ponta de agulho e traseiro) no atacado, maior o número de reclamações dos produtores sobre baixos rendimentos de carcaça. Para evitar estes entraves, é importante ficar atento a alguns procedimentos. Um fator que afeta sua condição é a precocidade do cruzamento, ou seja, o tempo que o animal demora a atingir a puberdade. É neste período que o crescimento ósseo termina, reduzindo o desenvolvimento do músculo e intensificando a deposição de gordura na carcaça. O ideal é que a espessura de gordura subcutânea seja, pelo menos, de 2,5 a 3 mm. Só assim evita-se a desidratação, o escurecimento e a redução da maciez se exposta ao resfriamento. A idade é outro fator determinante. Quanto mais velho, mais ligações intra e entre moléculas do colágeno. Se, por um lado, elas conferem estabilidade à molécula, por outro acrescentam insolubilidade do colágeno. Ou seja, a carne fica mais dura. A dieta que o animal recebe também deve ser bem elaborada. A melhora no desempenho é proporcional à quantidade de concentrados na ração. O aumento da proteína auxilia no acréscimo de gordura intramuscular, que confere suculência, aroma, sabor e maciez. Facilita no acabamento, responsável por evitar o encurtamento da carcaça pelo frio. Outra questão é o manejo pré-abate. É fundamental que o touro tenha acesso restrito a água e alimentos antes da pesagem, caso contrário, o aproveitamento do animal pode ser alterado. Através de exames de ultrassonografia é possível identificar animais com uma estrutura adequada, auxiliando na estimativa de rendimento da carne a desossa. Elementos como área de olho de lombo (AOL), espessura de gordura (acabamento) e marmoreio, gordura entremeada na fibra, são fundamentais. Segundo Rafael Oliveira, gerente de Corte Zebu da Alta,“com a atual exigência do mercado consumidor, é importante determinar touros melhoradores que transmitam essas Diferenças Esperadas na Progênie (DEP), consideradas novas no universo da pecuária, porém muito importantes e promissoras”. A melhor maneira de difundir esses quesitos é usando a inseminação artificial. “A inseminação é a maneira mais rápida de introduzir essas características de carcaça a um rebanho, pois ao usar touros com altas DEPs para marmoreio, AOL e espessura de gordura repetidas vezes, o cliente consegue fixar os genes e melhorar as características de carcaça”, conclui. Hoje, alguns touros da raça Nelore se destacam na difusão destas qualidades. A Alta – considerada uma das maiores e mais importantes centrais de distribuição de sêmen do mundo – possui, em sua bateria, destaques dos principais sumários da raça e líderes de rankings. O REM Quilano, por exemplo, é líder do sumário da Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores (ANCP), que fornece genética melhoradora para acabamento (quantidade de gordura) e terminação de carcaça. Além disso, suas progênies chamam atenção pela proporção de costelas, precocidade e musculosidade à desmama e ao sobreano. Funcionário de Naviraí O Funcionário de Naviraí é famoso por criar filhos com bom peso e precocidade. Foi classificado como Top 05 no sumário da ANCP para acabamento de carcaça, que apresenta bom volume e musculatura. É considerado um dos principais touros nascidos dentro da chácara Naviraí. Possui régua de DEP positiva, sendo destaque para perímetro escrotal. Opção para linhagem de Ludy e Iguaçu. (Portal Boi A Pasto/SP – 25/03/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 25/03/2014))

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ABHB concede desconto nas inscrições para o Beef Summit Sul

A 2ª edição do BeefSummit Sul, que será realizado no Teatro do CIEE, em Porto Alegre (RS) no dia 04 de abril, está com inscrições abertas. Para todos os interessados que realizarem as inscrições atrav...((Portal Boi A Pasto/SP – 25/03/2014))


A 2ª edição do BeefSummit Sul, que será realizado no Teatro do CIEE, em Porto Alegre (RS) no dia 04 de abril, está com inscrições abertas. Para todos os interessados que realizarem as inscrições através do deste link, disponibilizado através da ABHB, terão descontos de 20%, incentivando a participação neste grande evento. As inscrições devem ser feitas através deste endereço: https://www.sympla.com.br/beefsummit-sul-2014__17177 As vendas para o primeiro lote já esgotaram, o segundo lote está no valor de R$ 300,00 até amanhã, dia 25 de março. O BeefSummit Sul, é evento dedicado discutir o futuro da pecuária de corte do sul do país com destaque para produção e comercialização de carne bovina de alta qualidade. Em 2013 o evento reuniu os principais produtores, lideranças e técnicos da pecuária gaúcha para um dia de troca de experiência, conteúdo, relacionamento e inspiração. No primeiro tema, a discussão vai abordar a história e tradição da pecuária do sul. Na parte de tecnologia e inovação, o debate será sobre como fazer à pecuária mais rentável, eficiente e produtiva para concorrer com outras atividades agrícolas e econômicas, onde serão apresentados três estudos de caso de fazendas de alto nível. Na terceira temática ainda serão explorados estudos de caso, exemplos e experiências de quem faz a diferença vendendo produtos de alta qualidade e agregando valor. O BeefSummit Sul, é realizado pelo BeefPoint em parceria com a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) contará também com degustação e apresentação de produtos especiais do Rio Grande do Sul como carne bovina, carne ovina, vinho, sucos, frutas, cachaça, doces, entre outros durante os coffee-breaks e coquetel. Será organizado um “farmers market” dentro do evento, mostrando os produtos de maior qualidade e diferenciação nas mais diferentes cadeias do agronegócio gaúcho. (Portal Boi A Pasto/SP – 25/03/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 25/03/2014))

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Em MS, cotações do boi gordo alcançam marcas históricas

Preço aumentou quase 25% na comparação com março do ano passado. Rebanho restrito e falta de animais prontos para o abate motivam a alta. Os pecuaristas de Mato Grosso do Sul estão aproveitando a valo...((Portal G1/RJ – 24/03/2014))


Preço aumentou quase 25% na comparação com março do ano passado. Rebanho restrito e falta de animais prontos para o abate motivam a alta. Os pecuaristas de Mato Grosso do Sul estão aproveitando a valorização da arroba do boi. Quem tem animal pronto para o abate está podendo escolher o frigorífico na hora de fechar negócio. O rebanho que está em fase final de engorda aproveita o pasto volumoso. Na fazenda de Carlos Novaes, que fica em Campo Grande, um lote de animais está quase pronto. Por ciclo, o pecuarista faz a engorda de 500 cabeças e este ano ele tem um motivo a mais para comemorar: o preço da arroba do boi gordo, que chegou a patamares históricos no estado. Pelas contas do pecuarista, o preço aumentou quase 25% em comparação com março do ano passado, quando ele recebia, em média, R$ 92 por arroba. Carlos trabalha há 50 anos com a pecuária de corte no estado e diz nunca ter visto valores tão altos como agora. A diminuição do rebanho em Mato Grosso do Sul e a falta de animais prontos para o abate são fatores apontados como justificativas para a crescente valorização da arroba. Além disso, um outro motivo também colaborou para a alta nos preços. Com as chuvas que causaram alagamentos em estados como Mato Grosso e Rondônia ficou difícil chegar com os animais até o frigorífico. Com a queda na oferta, o preço pago pela arroba subiu. Outra fazenda, também em Campo Grande, tem à disposição mil cabeças de bovinos por ano. A engorda do rebanho é feita a pasto e no final do ciclo, os bois vão para o confinamento. No início de março, o gerente Romildo Júnior enviou para o abate um lote de 144 animais e recebeu, em média, R$ 117 pela arroba. Nos próximos 20 dias, ele deve enviar mais um lote e espera conseguir um valor maior ainda. “Hoje já temos proposta de até R$ 120 e a tendência é subir enquanto não melhorar a situação do mercado no Norte”, diz. (Portal G1/RJ – 24/03/2014)((Portal G1/RJ – 24/03/2014))

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Carne Bovina: Definidas as garantias para certificação oficial

A União Europeia exige a identificação e certificação individual para importar carne bovina in natura do Brasil. Para oferecer essa garantia, é necessário que o produto exportado pelos frigoríficos at...((Portal Beef World/SP – 24/03/2014))


A União Europeia exige a identificação e certificação individual para importar carne bovina in natura do Brasil. Para oferecer essa garantia, é necessário que o produto exportado pelos frigoríficos atenda os requisitos exigidos por aquele Bloco. Para aprovar esses procedimentos de rastreabilidade, quando forem utilizadas garantias para certificação oficial brasileira, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira, 21 de março, a Instrução Normativa (IN) nº 6. “A IN nº 6 vem para regulamentar esse tema, definindo as regras necessárias quando a certificação oficial brasileira usar como base as garantias de rastreabilidade individual”, explica o fiscal federal agropecuário do Mapa, André Carneiro. A garantia que trata a normativa do Ministério é uma exigência adicional e voluntária, acordada entre vendedores e compradores. Atualmente, mais de 1,6 mil fazendas do Brasil podem exportar carne bovina in natura para a UE. O Mapa é a instituição responsável por fiscalizar a identificação e certificação dos rebanhos nacionais de bovinos e bubalinos das propriedades participantes dos protocolos de adesão voluntária, por meio do Sistema de Identificação e Certificação de Bovinos e Bubalinos (Sisbov). Este trabalho é realizado em parceria com serviços estaduais de Defesa Agropecuária. “A manutenção das importações pela UE é importante para o país, já que o bloco é um dos mercados mais exigentes do mundo. Como outras nações seguem esse sistema, as diretrizes geram um impacto significativo nas vendas brasileiras de carne”, destaca o secretário de Defesa Agropecuária, Rodrigo Figueiredo. (Portal Beef World/SP – 24/03/2014)((Portal Beef World/SP – 24/03/2014))

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Há espaço para altas no mercado internacional, diz Marfrig

No mercado doméstico, no entanto, os preços da carne bovina devem se manter no atual patamar. O diretor-presidente (CEO) da Marfrig Global Foods, Sergio Rial, disse durante o Global Agribusiness Forum...((Portal DBO/SP – 24/03/2014))


No mercado doméstico, no entanto, os preços da carne bovina devem se manter no atual patamar. O diretor-presidente (CEO) da Marfrig Global Foods, Sergio Rial, disse durante o Global Agribusiness Forum que há espaço para novas altas de preço da carne bovina no mercado internacional. A indústria até agora tem sido capaz de repassar esse aumento no mercado internacional por causa da demanda forte, disse. No mercado doméstico, no entanto, os preços devem se manter no atual patamar, acrescentou. A Copa (do Mundo) vai ajudar na demanda e já há uma procura maior de cortes nobres, ressaltou. Sobre a recente captação de US$ 275 milhões, com a reabertura do bônus da empresa com vencimento em 2020, o executivo disse apenas que nesta semana divulgará quais dívidas serão pagas com o recurso. Como falamos, a emissão foi feita como parte do processo de redução de despesa financeira da companhia. E é muito provável que nessa semana informaremos as próximas ações nesse sentido, disse. No evento realizado hoje em São Paulo, ele ressaltou que a indústria nacional de alimentos precisa pensar não somente no aumento da capacidade de produção como também trabalhar a educação em nutrição. A classe média está crescendo e vamos atender a essa demanda. As pessoas vão comer mais, mas elas têm de comer melhor. E a indústria precisa trabalhar nesse assunto também, declarou. Ele ainda ressaltou que o Brasil precisa ter um modelo de negócio para atender a ascensão da classe média que está concentrada no Norte e Nordeste. É necessária uma logística mais eficiente, granular, tem de ser diferente para atender essa crescente classe média, falou. No curto prazo, Rial não vê o Brasil ameaçado por outros países no fornecimento de carne bovina no mundo. Mas é preciso colocar a África no mapa, declarou. (Portal DBO/SP – 24/03/2014)((Portal DBO/SP – 24/03/2014))

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BRF trocará leite Elegê com sabor estranho

Após denúncias de consumidores de que o leite Elegê apresentava coloração, sabor e aparência estranhos, a BRF, dona da marca, reconheceu que houve problemas na produção de 280 mil litros do tipo desna...((Jornal O Globo/RJ – 25/03/2014))


Após denúncias de consumidores de que o leite Elegê apresentava coloração, sabor e aparência estranhos, a BRF, dona da marca, reconheceu que houve problemas na produção de 280 mil litros do tipo desnatado nos dias 31 de dezembro, 8 e 14 de janeiro e trocará ou ressarcirá diretamente nos varejistas as unidades fabricadas nessas três datas. O anúncio foi feito pela secretária municipal de Defesa do Consumidor, Solange Amaral, após firmar com a empresa um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que também prevê o pagamento de R$ 150 mil a um fundo para outras ações de fiscalização e educação sobre consumo; a veiculação de anúncio na mídia sobre o problema; e a apresentação de laudos que atestem a qualidade de toda a produção de leite da BRF nos meses de janeiro e fevereiro. A partir de quarta-feira, os consumidores que compraram leites produzidos nesses dias poderão trocá-los diretamente no varejo, independentemente de terem ou não a nota fiscal. Mas devem procurar o local da compra. Os demais podem ser consumidos disse Solange. A secretária disse que, apesar de não ter apresentado laudos de laboratório credenciado ao Ministério da Agricultura (Mapa), conforme fora pedido, a BRF garantiu que o problema uma quebra da cadeia de proteína não causa danos à saúde. Ela afirmou ainda que a BRF atestou que os tipos semidesnatado e integral produzidos nas mesmas datas estão próprios para consumo. VENDA PROIBIDA POR PROCON-RJ Com a assinatura do acordo, o Procon Carioca suspendeu a proibição de venda do Elegê na capital. No entanto, como o Procon-RJ mantém a restrição de comercialização em todo o Estado do Rio, na prática, isso impossibilita a retomada das vendas pelo varejo carioca hoje. Em nota, a secretária de Estado de Proteção e Defesa do Consumidor, Cidinha Campos, disse que a BRF terá de apresentar um laudo da Embrapa dos lotes que estavam à venda no estado e que, a partir da análise do resultado, a venda será retomada ou não. Ela ressalta que o fato de o Procon Carioca liberar a comercialização não soluciona o problema. Segundo Solange, além do Procon-RJ, o acordo será comunicado ao Ministério da Agricultura, à Delegacia do Consumidor e à Secretaria Nacional do Consumidor. Mas, se a BRF descumprir os termos do TAC, ficará sujeita a multa diária de R$ 5 mil: A empresa reconheceu que teve problema e se comprometeu a prosseguir com o recolhimento. Mas a BRF terá 30 dias para apresentar laudos de laboratórios credenciados ao Mapa sobre a qualidade de toda a sua produção de leite. A BRF confirmou seu compromisso com o TAC e disse que, em caso de dúvidas, o consumidor deve entrar em contato com o SAC (0800 702 8800). (Jornal O Globo/RJ – 25/03/2014)((Jornal O Globo/RJ – 25/03/2014))

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Ações prometem dobrar a produção de leite nos próximos três anos

Mato Grosso do Sul produz 1,4 milhão de litros de leite por dia e ocupa a 15ª posição entre os maiores produtores do Brasil. A expectativa do setor é dobrar a produção em três anos por meio de ações, ...((Jornal O Estado MS/MS – 25/03/2014))


Mato Grosso do Sul produz 1,4 milhão de litros de leite por dia e ocupa a 15ª posição entre os maiores produtores do Brasil. A expectativa do setor é dobrar a produção em três anos por meio de ações, como a organização da cadeia produtiva. A afirmação é do secretário-adjunto da Seprotur, Paulo Engel, que participou ontem do Encontro Regional dos APLs do Leite em Campo Grande. O evento contou com a presença de produtores rurais e autoridades, como a secretária estadual de Produção, Tereza Cristina da Costa, e o governador André Puccinelli. Na ocasião, representantes de 28 municípios da fronteira oeste e da região central do Estado debateram o fortalecimento do setor. Segundo Engel, o objetivo do Programa Leite Forte, um dos temas abordados durante o evento, é estimular a melhoria da produção regional “fazendo a tecnologia chegar ao pequeno produtor. Dessa forma, aumentamos a produtividade. Embrapa treinou técnicos para prestar assistência a produtores rurais A produção e comercialização de produtos com foco na organização por meio dos APLs (Arranjos Produtivos Locais) também foi discutida no encontro. Conforme o coordenador do núcleo estadual das APLs, Matheus Dauzacker, várias ações estão sendo desenvolvidas para fortalecer a produção rural no Estado. “Centenas de técnicos foram treinados pela Embrapa para prestar assistência técnica de qualidade aos beneficiados, que vão participar de projeto de capacitação”, diz. Durante o evento foram entregues 150 máquinas e 76 veículos automotores, que serão utilizados na coordenação do programa de assistência técnica aos produtores. Além disso, 78 resfriadores vão permitir que os beneficiários do programa se adaptem às exigências legais. “Isso aqui é o coroamento do que começamos há um ano. Percebemos as carências da cadeia produtiva e por isso estamos investindo no setor. É necessário produzir de modo eficiente”, afirma Tereza Cristina. (Jornal O Estado MS/MS – 25/03/2014)((Jornal O Estado MS/MS – 25/03/2014))

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MP formaliza denúncia sobre leite

O Ministério Público (MP) do RS formalizou, ontem, denúncia à Vara Judicial de Panambi contra Odir Pedro Zamadei, de Condor, preso durante a Operação Leite Compen$ado 4, deflagrada há dez dias. Pela a...((Jornal Correio do Povo/RS – 25/03/2014))


O Ministério Público (MP) do RS formalizou, ontem, denúncia à Vara Judicial de Panambi contra Odir Pedro Zamadei, de Condor, preso durante a Operação Leite Compen$ado 4, deflagrada há dez dias. Pela acusação criminal, Zamadei incorreu nove vezes nas sanções previstas no parágrafo 1° do artigo 272 do Código Penal, explica o promotor de Justiça do MP Mauro Rockenbach. Uma devido ao leite armazenado e outra pelo volume transportado. As outras sete acusações se referem a sete caminhões que transportavam a matéria-prima. Zamadei é acusado de fraudar 97,130 litros de leite ao adicionar água contendo ureia e formol. Dono do posto de resfriamento O Rei do Sul, interditado pelo Ministério da Agricultura em 24 de fevereiro, o acusado permanece preso em Ijuí. Pelas investigações do MP, Zamadei recebeu o leite cru adulterado dolosamente, com a finalidade de aumentar seu lucro. O advogado dele, de Santa Catarina, não foi localizado pela reportagem. No Rio de Janeiro, o Procon Carioca informou que a BRF reconheceu haver problemas que comprometeram a qualidade de 280 mil litros de leite desnatado Elegê fabricados nos dias 31 de dezembro de 2013, 8 e 14 de janeiro deste ano. Por meio da assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), sob pena de multa diária de R$ 5 mil, a BRF se comprometeu a prosseguir o recolhimento dos lotes impróprios para o consumo; trocar a mercadoria no local da venda a partir de amanhã; e apresentar, em até 30 dias, os laudos de laboratórios credenciados pelo Mapa da produção de janeiro e fevereiro. A empresa também terá de recolher R$ 150 mil ao Fundo de Defesa do Consumidor, a serem revertidos em ações de fiscalização e educativas. Na quinta-feira, o Procon suspendeu, preventivamente, a venda do leite da marca Elegê, após denúncias de consumidores que se sentiram mal ao ingerir o leite. (Jornal Correio do Povo/RS – 25/03/2014)((Jornal Correio do Povo/RS – 25/03/2014))

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Comissão de Agricultura reinstala subcomissão da cadeia produtiva do leite

Será reinstalada nesta terça-feira (25) a subcomissão da cadeia produtiva do leite, vinculada à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara. A subcomissão deve a...((Portal Rural Centro/MS – 25/03/2014))


Será reinstalada nesta terça-feira (25) a subcomissão da cadeia produtiva do leite, vinculada à Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara. A subcomissão deve acompanhar, avaliar e propor medidas sobre a produção de leite no mercado nacional. Durante a reinstalação, serão eleitos o presidente e o vice-presidente do grupo. A reunião será realizada na sala da Presidência da Comissão de Agricultura, a partir das 14 horas. No ano passado, a subcomissão aprovou um relatório que sugeria a utilização dos créditos do PIS/Cofins para custeio e investimento em programas de capacitação de produtores e modernização do parque industrial. (Portal Rural Centro/MS – 25/03/2014)((Portal Rural Centro/MS – 25/03/2014))

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