Notícias do Agronegócio - boletim Nº 117 - 26/03/2014 Voltar

Adir, em busca do animal funcional e produtivo

Aos 75 anos, Adir do Carmo Leonel continua com o olho afiado para identificar um animal geneticamente superior, distinguindo-o de um comum. Com olhar tão apurado, continua bastante requisitado para ap...((Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 84 a 86))


Aos 75 anos, Adir do Carmo Leonel continua com o olho afiado para identificar um animal geneticamente superior, distinguindo-o de um comum. Com olhar tão apurado, continua bastante requisitado para apartar animais que vão participar de leilões e também por pecuaristas comerciais que querem formar um rebanho mais produtivo. O criador perdeu a conta de quantos animais já apartou - mas os números não são nada desprezíveis. Apenas em 2013, foram 30.000, entre animais puros e comerciais. Para apenas uma empresa, a Agropecuária Nova Piratininga, ele escolheu, entre as 40.000 fêmeas em serviço, as 20.000 matrizes que deveriam continuar em reprodução na fazenda da empresa, no Vale do Araguaia. Neto e filho de pecuaristas, Adir começou a afinar o olhar clínico para identificar animais com traços superiores em termos de produção ao formar o seu próprio plantei de seleção. Como selecionador, começou com Gir, a raça zebuína da moda na época e que ele ainda conserva na Estância 2L, que fica no município de Ribeirão Preto. Em 1961, resolveu investir em Nelore, mas, naquela época, não era fácil comprar animais puros zebuí­ nos. Os selecionadores tradicionais evitavam se desfazer dos seus melhores exemplares, mas ele teve sorte. Os seus primeiros animais vieram do plantei de Francisco Lourenço Cintra, um prestigiado criador que, na época, selecionava Nelore em Catanduva. Em seguida, foi buscar animais dos não menos prestigiados criatórios de Rubico de Carvalho (Barretos) e Torres Homem Rodrigues da Cunha (Araçatuba), donos das já famosas marcas Brumado e VR, respectivamente. Foi nessas andanças que conheceu José da Silva, o Dico, o peão que trabalhava para Torres Homem Rodrigues da Cunha e que fora encarregado de escolher, na Índia, os animais que seriam trazidos para o Brasil na lendária importação de zebuínos de 1962 e que, no dizer do criador, mudou a cara da pecuária de corte brasileira. Entre outros animais famosos, trouxe o mito Karvadi. Para Adir, Dico batia o olho e sabia distinguir um animal extraordinário de um mais ou menos. "Não tinha diploma e mal sabia escrever o nome, mas, com certeza, foi o maior zootecnista brasileiro", diz. Outro professor com quem aprendeu muito foi o médico veterinário Fausto Pereira Lima, também fera na arte de escolher animal funcional e produtivo. Com esses professores, não demorou muito para Adir ser escolhido para fazer parte do colegiado de juízes da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Foi em 1965. Ficou até 1988. Como juiz, foi contemporâneo de Rôrnulo Kardec de Camargos, que, posteriormente, ocuparia a presidência da entidade. Julgando em várias exposições, daria os primeiros campeonatos para Chummak, Kangayah do Brumado, lnca, Vasuveda e Ludy de Garça, alguns dos grandes raçadores que se tornaram os pilares que norteariam os rumos do melhoramento genético da raça Nelore no Brasil. No período em que foi juiz, o tipo de gado de pista não era divorciado do campo, segundo ele. Por essa razão, os títulos de grandes campeões ou de grandes campeãs tinham relevância. "Os grandes campeões e as grandes campeãs eram animais funcionais e apresentavam todas as características ligadas à produção bem desenvolvidas. No julgamento, a nossa preocupação era premiar um animal que tivesse pureza racial e tipo adequado ao sistema de produção que predominava e predomina na pecuária comercial do Brasil, que é manejo basicamente a pasto e não no cocho, como nos EUA, observa. Para Adir, atualmente os animais de pista e os de campo não têm nenhuma afinidade. Com língua afiada, dispara: "Hoje, os grandes ganhadores de prêmios não têm consistência genética. Se forem para o campo, definham. Tratados no cocho, não têm rusticidade. E pior: são desfuncionais. Há até vacas de 900 a 1.000 kg. Além de muito exigente, esse tipo de fêmea é tardio e apresenta problema de fertilidade. Têm pureza racial? Fêmeas Nelore puras têm porte moderado. Nos últimos anos, quais grandes campeões ou grandes campeãs viraram alguma coisa? A genética de pista atual não tem mercado fora daquele círculo. Não serve para quem quer produzir carne, diz. Apesar do olhar apurado para identificar exemplares superiores, Adir não prescinde da mensuração de desempenho dos animais. Há oito anos, colocou o rebanho no Programa de Melhoramento Genético da Raça Nelore, conduzido pela USP e pela ANCP (Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores) e também usa a ciência genômica para identificar precocemente animais geneticamente mais promissores. "São novas ferramentas de seleção te melhoramento genético e não podemos abrir mão delas", justifica Adir, que, hoje, conta com um braço direito valioso no trabalho de melhoramento genético, o filho Paulo do Carmo Leonel, um apaixonado pelo Nelore e consciente da linha de seleção adotada pelo pai. "Tenho sucessor para o meu trabalho de pouco mais de meio século", diz. RACIAL - No melhoramento genético, Adir, que na criação de Gir e Nelore foi sócio de Luís Lunardi, um dos fundadadores da Central Lagoa da Serra e o dono do segundo L da Estância 2L, que ele conserva mesmo com o fim da sociedade, não abre mão da pureza racial no trabalho de seleção. Para ele, não se faz melhoramento genético com animais mestiços, que, segundo ele, segregam. "Não se criam plantéis de seleção de altíssima qualidade genética se não se trabalhar com uma matriz e touro puros", decreta. Por essa razão, antes dos acasalamentos, ele observa traços de pureza racial dos pais. Comprovada a pureza racial, ele observa os traços de funcionalidade. Começando pelos cascos e os aprumos. Segundo ele, animais que não têm bons cascos e bons aprumos têm dificuldade para caminhar e caminhar é fundamental para o tipo de criação no Brasil, que é em regime de pasto. Além de bons cascos e bons aprumos, o animal, segundo o criador, não pode ser umbigudo, novamente por causa do pasto, que, tirando a Região Sul, é de porte alto e por essa razão fere o gado com esse defeito. Adir também observa a carcaça. Além da conformação, o animal tem que apresentar traços de precocidade de acabamento. Por essa razão, risca os pernaltas, que, segundo ele, são tardios. É que esse tipo de animal primeiro tem que crescer e, só depois de desenvolver a musculatura, começa a depositar a gordura na carcaça. Além do porte e da conformação da carcaça, o criador, ao selecionar uma fêmea, por exemplo, observa, além dos cascos e dos aprumos, a vulva, o úbere e as tetas. Fêmeas com vulva pouco desenvolvida têm, segundo ele, problema de fertilidade. Já as que têm úbere pouco desenvolvido não vão produzir leite em quantidade suficiente para aleitar bem a cria. Já os tetos grandes não aleitam bem o bezerro, que tem dificuldade em abocanhá-los. No Nelore, é raro esse problema. Na seleção de Adir, temperamento também tem grande peso. Não ficam no rebanho animais agitados, que, além de dificultar o manejo, não têm bom desempenho. RUSTICIDADE - Avesso a trato no cocho, o criador não abre mão de fazer a seleção a pasto e em condições semelhantes às encontradas em fazendas que exploram pecuária comercial no.Brasil. Nada de artificialismo que tire do Nelore a rusticidade, uma característica que não se adquire da noite para o dia. No caso dos zebuínos, é fruto de seleção natural de séculos. É uma característica de baixa herdabilidade. Não podemos, assim, tirar essa grande qualidade do Nelore em particular e do zebuíno em geral, diz. Para ele, foi com essa rusticidade que o Nelore (um boi indiano) e a braquiária (um capim africano) abriram a picada para a expansão da nossa agropecuária. "O gado Nelore e o capim braquiária foram os bandeirantes que desbravaram as novas fronteiras agrícolas e que deram condições para o florescimento da nossa agropecuária, hoje o setor mais moderno da economia brasileira", diz. Nos anos 1980, Adir comprou e abriu a Fazenda Barreiro Grande, no município de Nova Cri xás, no Vale do Araguaia, GO. É nessa fazenda, fincada em terra de cerrado, que ficam as receptoras de embriões que ele produz na Estância 2L, em Ribeirão Preto, SP, onde estão as 15 doadoras. Por ano, ele implanta de 120 a 140 embriões. Nessa fazenda também estão as 250 vacas PO e POI. No total, ele comercializa em torno de 120 touros por ano, parte vendida no tradicional Leilão do Adir, que está em sua 273 edição e é realizado em Ribeirão Preto e outro em Nova Crixás, que já está na oitava edição. Na Fazenda Barreiro Grande, está ainda o plantei de 2.500 fêmeas comerciais. Apesar de comercial, esse plantei passa pelo mesmo critério de avaliação que o gado de seleção. Por exemplo, a estação de monta é de apenas 75 dias. Para selecionar por fertilidade, não há segunda chance para fêmeas vazias. Além de fertilidade, as matrizes comerciais são avaliadas por habilidade materna. Fêmeas que abandonam as crias ou desmamam bezerros muito leves são descartadas. O plantei comercial também é selecionado por temperamento, com descarte de animais agitados. Não ficam no plantei as fêmeas que têm os piores escores comporais no fim do período seco do ano, indicação de não adaptação à severidade climática - calor e a sazonalidade da oferta de capim. O rebanho comercial é usado para testar a genética da empresa, especialmente os tourinhos jovens que estão em teste de progênie no Programa de Melhoramento Genético da ANCP. Hoje, Adír tem dez touros testados em coleta - cinco na Central Bela Vista, dois na Lagoa da Serra e dois na Pecplan. Nesse time, está Ikaran FIV da 2L, um filho direto de Karvadi, além de quatro de Faulad, que é filho de Golias. LINHAGENS - Adir não concorda que a consanguinidade ameace a raça Nelore. "Há muitas linhagens abertas e é preciso saber usá-Ias nos acasalamentos", diz, lembrando que, no seu caso, não acasala pai com filha e irmão com irmã. Segundo Adir, o seu Nelore tem alto grau de sangue dos touros Golias, Karvadi e Godhavari, portando pedigree aberto, produtivo e que facilita os acasalamentos com todas as principais linhagens da raça Nelore em oferta no Brasil. Apesar não ver a ameaça da consanguinidade, Adir não é contra a importação de genética do Nelore da Índia para dar um choque de sangue e criar mais opções para acasalamentos com linhagens existentes no Brasil. "Sangue novo sempre é importante", diz, citando as importações por baixo do pano nos anos 1980 de sêmen. "Essa importação deixou um grande raçador, o touro Visual", lembra. Adir elogia a iniciativa de três criadores de Nelore - lonas Barcelos, Pedro Novis e os herdeiros de Orestes Prata Tibery Jr, -, que estão importando a genética da Índia. "Com certeza, ela vai dar uma grande contribuição ao melhoramento de Nelore no Brasil." (Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 84 a 86)((Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 84 a 86))

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ACBB tem novo presidente Meta de Alexandre Ferreira, da Brahman Vitória, é o fomento da raça no campo

O novo presidente da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB), Alexandre Ferreira, da Brahman Vitória, de Brasilândia, MS, assume o cargo com o desafio de fomentar o crescimento da raça na...((Portal DBO/SP – 25/03/2014))


O novo presidente da Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB), Alexandre Ferreira, da Brahman Vitória, de Brasilândia, MS, assume o cargo com o desafio de fomentar o crescimento da raça na gestão 2014/2016. Com 265.750 animais registrados desde 1994 e 920 criadores espalhados por 23 estados, a raça encerrou 2013 com a perspectiva de incremento na realização de provas de ganho de peso e do aprimoramento do trabalho realizado nos programas de melhoramento genético, como ferramentas para valorizar os animais da raça. DBO - Quais são as metas da associação para a nova gestão? Quais as estratégias para atingir cada uma delas? Alexandre Ferreira - A principal meta a ser perseguida pela ACBB nessa gestão é a melhoria e o fomento da raça no campo e sua utilização como eficiente ferramenta de aumento de produtividade na pecuária, seja ela utilizada como raça pura ou em processos de cruzamento industrial. A estratégia será aproximar as ações de fomento da ACBB a esse mercado além de focar na evolução genética da raça buscando animais cada vez mais funcionais. A Expobrahman deve continuar a ser realizada junto com a Expoinel, como aconteceu em 2013? Quais a avaliação que a associação faz dessa parceria? A parceria foi excelente, tanto em relação ao público participante quanto à comercialização. Em nossa avaliação, não poderia ser diferente, pois as duas raças (Brahman e Nelore) se completam. Dessa forma, faz todo o sentido que as duas raças se apresentem conjuntamente. Queremos sim continuar a realizar a Expobrahman em parceria com a Expoinel. Além da parceria de sucesso com a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) e a Expoinel, estamos preparando algumas novidades para a ExpoBrahman que atrairão mais público e mais expositores. Quais as perspectivas de demanda pela genética da raça no mercado internacional? Quais ações devem ser desenvolvidas para este fim? O mercado genético do Brahman está em constante evolução e isso não deve mudar. Os criatórios brasileiros continuam importando material dos Estados Unidos, que é o berço da raça, e, assim, melhorando o rebanho nacional, que já é reconhecido mundialmente pela alta qualidade. Tanto é assim que também passamos a exportar material genético, e isso deve melhorar. A realização de provas funcionais da raça está crescendo? Qual é a importância delas na divulgação das qualidades da raça? Sim, está aumentando o número de provas funcionais da raça, assim como o número de animais em programa de melhoramento genético. Todas as iniciativas de seleção e evolução da raça são benéficas para a divulgação e o melhor aproveitamento das qualidades da raça. Há interesse da raça em participar de outros programas de melhoramento ou investir em um próprio? O caminho dos programas genéticos não tem volta na pecuária moderna. Grande parte dos criatórios brasileiros participa de programas de melhoramento genético já existentes, como o da ABCZ e o da ANCP. Ambos são excelentes e auxiliam os selecionadores na busca por animais eficientes e com maior desempenho zootécnico. Porém, sentimos a necessidade de coletar dados de determinadas características de relevância para o Brahman buscando melhorar ainda mais a qualidade de nossos animais. Para coordenar esse novo processo destaco nossa nova contratação: o zootecnista Daniel Biluca, reconhecido por sua atuação em programas e pesquisas na área do melhoramento, como diretor executivo da entidade, cuja missão é estudar e implantar novas medidas nesse sentido. Para isso, buscaremos sempre parceria com os programas já existentes fortalecendo os programas. Quais são as ações para abrir novos polos de criação de raça? Atualmente, o Brahman ocupa espaço e é difundido por todo o País, e tem encontrado cada vez mais receptividade em grandes pecuárias de cria nas regiões Norte e Centro-Oeste. Além disso, como o foco da nova diretoria é o melhoramento genético da raça e a difusão das qualidades do Brahman, acreditamos que esses fatores certamente vão contribuir para a abertura de novos polos de criação. Qual é o foco da seleção do Brahman atualmente? A seleção do Brahman é direcionada para um gado funcional a campo como raça pura ou em processos de cruzamento, demonstrando sua rusticidade, habilidade materna, acabamento, excelência em ganho de peso e produção de carne. Como consequência, esperamos que os rebanhos comerciais da raça ofereçam ano a ano ao mercado animais de qualidade superior. Estão previstas ações para aumentar o número de leilões da raça? Acreditamos que esse crescimento ocorrerá de forma natural, principalmente com animais Brahman de produção. Isso porque há grande liquidez nesses leilões e a tendência é que essa situação se mantenha. Há pecuarista querendo vender e tem pecuarista querendo comprar. (Portal DBO/SP – 25/03/2014)((Portal DBO/SP – 25/03/2014))

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JBS enxuga Seara e acelera sinergias

O enxugamento na estrutura e o corte de custos promovidos pela JBS na Seara têm levado a unidade, adquirida da Marfrig em junho do ano passado, a resultados superiores aos previstos na época da operaç...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/03/2014))


O enxugamento na estrutura e o corte de custos promovidos pela JBS na Seara têm levado a unidade, adquirida da Marfrig em junho do ano passado, a resultados superiores aos previstos na época da operação, afirmou ontem o presidente da JBS Wesley Batista, durante teleconferência com analistas para comentar o balanço da empresa em 2013. "Enxugamos bastante a estrutura da Seara, houve redução expressiva de custo", afirmou, sem mais detalhes. Mais tarde, a jornalistas em Nova York, no "JBS Day", Batista disse que houve "alguns enxugamentos" de pessoal na Seara depois da aquisição, mas não mencionou números. Segundo ele, a JBS está conseguindo capturar as sinergias da Seara mais rápido do que o previsto. "Houve reposicionamento de preços, a captura de sinergias está vindo mais rápido. (...) O mercado vai se surpreender com a rapidez do turnaround" da Seara, disse. Gilberto Tomazoni, CEO da JBS Foods, unidade criada após a compra da Seara e que reúne as operações de aves e suínos da JBS, lembrou, na mesma teleconferência, a estimativa de sinergias de R$ 1,2 bilhão com a Seara e reforçou: "Estamos à frente do plano de sinergias". Os números referentes à Seara no quarto trimestre de 2013 não estão abertos no balanço divulgado pela JBS, mas o próprio Wesley Batista admitiu a analistas que a margem da Seara superou os 6% nos últimos três meses do ano passado. Ele disse ainda que os resultados da Seara são crescentes e que a margem "será bem superior a 6% no primeiro trimestre deste ano". Conforme balanço, a JBS teve lucro líquido atribuído ao acionista de R$ 926,9 milhões em 2013, alta de 28,9% sobre o ano anterior. A receita líquida consolidada em 2013 alcançou R$ 92,902 bilhões, 22,7% mais que no ano anterior. No ano de 2013, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 6,130 bilhões, alta de 39% em relação a 2012. A margem Ebitda ficou em 6,6% no período ante 5,8% no ano anterior. Segundo a JBS, o resultado refletiu a melhora do desempenho de todas as unidades de negócios. Além disso, a JBS Foods "registrou um forte turnaround em seu primeiro trimestre em operação" e permitiu à JBS crescer em segmentos de maior valor agregado. Afora o enxugamento na estrutura da Seara, a JBS tomou outras medidas em busca de resultados, como redução do portfólio, investimento na melhoria da qualidade dos produtos e na distribuição, segundo Tomazoni. Ele acrescentou que a JBS investiu em "novos padrões de produção" nas fábricas da Seara e passou a ter "disciplina maior em relação a preços". Questionado sobre a diferença ainda existente entre os preços dos produtos da Seara e de seus concorrentes, Tomazoni voltou a mencionar a questão da qualidade. "Precisava melhorar a qualidade, precisa merecer vender mais caro ", afirmou, cutucando a Marfrig, ex-controladora da Seara. Também houve investimento em marketing para alavancar a marca Seara. "O foco é investir no reposicionamento, não vamos vender barato", afirmou Wesley Batista, na teleconferência. A jornalistas, em Nova York, o presidente da JBS disse que depois da compra da Seara, a empresa não deve partir para uma nova grande aquisição no Brasil neste ano. "Vamos focar em digerir a Seara", afirmou, enfatizando o foco da JBS no processo de desalavancagem. Não descartou, porém, a compra de ativos menores. Com a aquisição da Seara, R$ 5,8 bilhões de dívida entraram no balanço, sem que isso ocorresse com o resultado, observou ele. A JBS terminou o ano com alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) de 3,7 vezes, considerando todo o débito da Seara e apenas um trimestre de Ebitda. No trimestre anterior, a alavancagem da JBS havia ficado em 4,03 vezes. Mas Batista admitiu a possibilidade de aquisições por parte Pilgrims Pride, a companhia da JBS nos EUA que atua em aves. "A Pilgrims gerou muito caixa e tem dívida praticamente zero. Poderemos assistir algum movimento da Pilgrims", disse. A Pilgrims foi adquirida pela JBS em 2009 e passou por uma forte reestruturação antes de dar resultados, assim como a Seara. Durante o JBS Day, o presidente da JBS disse que a perspectiva de um dólar mais forte no mercado global ao longo dos próximos anos é "espetacular" para a empresa, uma vez que 75% das receitas da gigante de proteína animal são em dólar. Hoje, os EUA são responsáveis por 60% da receita e por metade do resultado da JBS, segundo ele, enquanto o Brasil responde por 30% da receita e 45% do resultado. Batista acredita que a economia americana deve passar a crescer com mais força. A médio e longo prazo, deverá haver um fortalecimento global do dólar, com a valorização em relação a uma cesta de moedas. "Não acho que o real vai ter um solavanco significativo", disse ele, que vê a moeda brasileira acompanhando outras divisas. Ele também está otimista com a China, que deverá impulsionar a demanda por proteína animal. Para Batista, um crescimento de 7% na China é bastante positivo. É menos que os 12% de alguns anos atrás, mas ocorrem sobre uma base muito maior, observou, destacando o esforço das autoridades chinesas para fazer com que o país cresça mais baseado no consumo do que no investimento. A notícia é positiva para JBS que exportou US$ 2,4 bilhões em 2013 para a China a partir de suas operações no Brasil e no exterior. O montante equivale a 21% do total exportado pela companhia. Sobre o Brasil, Batista ressaltou que o crescimento do país continua a ser importante para o JBS. "A empresa se internacionalizou e tem uma operação expressiva fora do país, mas não quer dizer que não ligamos para o Brasil crescer bastante. Queremos o Brasil crescendo mais do que 2%, embora 2% não seja um desastre, como alguns pintam. Ainda assim, nós gostaríamos de ver o Brasil crescendo 5%, 6%, 7%", disse. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/03/2014))

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Carne suína

A Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), em parceria com a Associação dos Supermercados de Mato Grosso (Asmat), realiza hoje (26), o 1º curso de corte para profissionais da área...((Jornal A Gazeta/MT – 26/03/2014))


A Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), em parceria com a Associação dos Supermercados de Mato Grosso (Asmat), realiza hoje (26), o 1º curso de corte para profissionais da área em 2014. O worshop, que ensinará os principais cortes da carne suína, será no supermercado Comper do Jardim Itália das 8h às 12h. O treinamento será ministrado pelo chef de cozinha Juliano Garcia. Os participantes também receberão um manual elaborado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) que contém mais de 100 diferentes cortes que atendem aos diversos gostos. (Jornal A Gazeta/MT – 26/03/2014)((Jornal A Gazeta/MT – 26/03/2014))

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Instituições se unem para exportar mais carne

A União Brasileira de Avicultura (Ubabef) e a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) anunciaram no dia 24 de março de 2014, em São Paulo (SP), que deixaram...((Portal Agrosoft/MG – 26/03/2014))


A União Brasileira de Avicultura (Ubabef) e a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) anunciaram no dia 24 de março de 2014, em São Paulo (SP), que deixaram de existir e agora formam a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A nova instituição vai representar os setores de aves e de suínos e foi formada para aumentar a representatividade destas indústrias, aumentar o número de associados e as exportações. Segundo a ABPA, o relacionamento com os países árabes, principais compradores de carne de frango do Brasil, continua o mesmo. O presidente executivo da nova instituição será o ex-ministro da Agricultura Francisco Turra, que já era o presidente executivo da Ubabef. A ABPA terá Ricardo Santin, ex-diretor de mercados da Ubabef, como vice-presidente para o grupo aves e Rui Vargas para ocupar a vice-presidência de suínos. Diretor comercial da Aurora Alimentos, Leomar Somensi será o presidente do Conselho Diretivo da ABPA. Durante a apresentação da nova associação, Turra afirmou que além de aumentar a representatividades das indústrias de aves e de suínos, a ABPA trará sinergias às antigas associações. "A agenda será comum para os dois setores, a mesma pessoa irá para o exterior em ocasiões em que isso puder ser feito. Mas cada vice-presidência vai cuidar dos assuntos específicos de cada carne", disse Turra. Santin afirmou que a ABPA surge com as mesmas reivindicações que já eram feitas antes da sua criação, no entanto com mais associados. "Queremos abrir novos mercados, temos a preocupação com a sanidade animal", disse ele, entre as demandas da ABPA. Ele observou que o conselho da ABPA ainda vai se reunir para definir necessidades e projetos de cada aérea. Diretor executivo de assuntos corporativos da BRF, Marcos Jank, foi um dos integrantes do grupo de trabalho que criou a ABPA. Ele disse que a união da Ubabef e da Abipecs era discutida havia dois anos. "Este é um setor em que o Brasil tem relevância global e que compartilhava um histórico comum. Não havia porque ter estes setores trabalhando separadamente", disse. De acordo com as informações divulgadas na apresentação da ABPA, a nova instituição irá representar um setor que tem um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 80 bilhões e emprega 1,756 milhão de pessoas. A ABPA nasce com 132 associados, a maior parte do setor de aves, e tem a meta de chegar a 150 ainda neste ano. As empresas que fazem parte da instituição detêm 80% da produção e 92% das exportações brasileiras de frango e 82% da produção e 100% das exportações de suínos. As exportações dos dois setores somaram US$ 10 bilhões em 2013 e deverão ter acréscimo de mais US$ 2 bilhões, aproximadamente, até 2020. As exportações brasileiras de frango chegam a 155 países e a meta da ABPA é chegar a 170 nações até 2020. Entre os suínos, 70 países compram do Brasil e o objetivo é vender para 80 destinos no mesmo prazo. Entre os novos mercados de aves que a ABPA pretende conquistar estão países da África e nações islâmicas do sudeste asiático, como a Malásia e Indonésia. Entre os suínos, alguns dos objetivos são os mercados do México, África do Sul e Coreia do Sul. O relacionamento com os países islâmicos e árabes do Oriente Médio e do Norte da África não muda, segundo Turra. "Vamos ter a mesma fidelidade que tivemos até hoje, não vamos mudar [o relacionamento] de forma nenhuma", disse. Entre os destinos do frango brasileiro, o Oriente Médio é o principal comprador. Em janeiro, o Brasil exportou 299,7 mil toneladas de carne de frango. Desse total, 111 mil foram para os países do Oriente Médio, um volume 4,2% superior ao do mesmo período de 2013. O principal comprador na região foi a Arábia Saudita, seguida por Emirados Árabes Unidos, Kuwait, Iêmen, Catar e Omã. Projetos que a Abipecs e a Ubabef desenvolviam em parceria com a Agência Brasileira de Promoção e Exportações de Investimentos (Apex-Brasil) continuam. São os casos dos programas Brazilian Chicken, Brazilian Egg e Brazilian Pork. O Salão Internacional da Avicultura (SIAV) continuará a ser organizado, mas como Salão Internacional da Avicultura e Suinocultura. (Portal Agrosoft/MG – 26/03/2014)((Portal Agrosoft/MG – 26/03/2014))

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Plano Safra terá foco em armazenagem e tecnologia, confirma ministro

O Plano Safra 2014/15, que trará o volume de crédito rural e as condições de financiamento da próxima temporada, que terá início em julho, deverá ser anunciado até o fim de abril, confirmou ontem o mi...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/03/2014))


O Plano Safra 2014/15, que trará o volume de crédito rural e as condições de financiamento da próxima temporada, que terá início em julho, deverá ser anunciado até o fim de abril, confirmou ontem o ministro da Agricultura, Neri Geller, durante almoço promovido pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). O foco do programa, segundo o ministro, estará concentrado em armazenagem, acesso a tecnologia e irrigação. A participação do ministro no almoço de ontem sinaliza uma tentativa de reaproximação da Agricultura com a bancada, deixada de lado pelos ministros Wagner Rossi e Mendes Ribeiro. O antecessor imediato de Geller, Antônio Andrade, tinha uma relação um pouco mais próxima que os dois ministros que o precederam - mas, ainda assim, distante em relação ao que desejam os deputados ruralistas. Geller afirmou que o governo avalia a possibilidade de ampliar o volume de recursos para o financiamento da armazenagem. Para ele, aportes nessa frente são urgentes. "Somente nos primeiros oito meses da safra atual [2013/14], cerca de R$ 2,9 bilhões foram emprestados para obras de armazenagem", disse. O total disponível é de R$ 4,5 bilhões. Apesar do prazo curto, Geller informou que ainda não tem uma previsão concreta sobre o total de recursos que serão destinados ao Plano Safra 2014/15. Em 2013/14, a agricultura empresarial foi contemplada com R$ 136 bilhões. Na pauta do almoço de ontem, temas como seguro rural, registro de agroquímicos genéricos, nova legislação para os defensivos agrícolas, segurança jurídica no campo e Cadastro Ambiental Rural (CAR), entre outros, também foram discutidos. "Na semana que vem devemos nos posicionar em relação ao CAR e adiantar as conversas sobre melhorias na logística e defensivos. Estamos no início do trabalho, mas temos pressa", afirmou o ministro. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/03/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/03/2014))

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Seguro obrigatório pode ser derrubado

O ministro da Agricultura, Neri Geller, afirmou ontem que irá trabalhar para revogar a resolução 4.235/2013, norma do Banco Central (Bacen) que obriga, a partir de 1° de julho, a contratação do Progra...((Jornal Correio do Povo/RS – 26/03/2014))


O ministro da Agricultura, Neri Geller, afirmou ontem que irá trabalhar para revogar a resolução 4.235/2013, norma do Banco Central (Bacen) que obriga, a partir de 1° de julho, a contratação do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) ou de seguro para o crédito de custeio das atividades enquadradas no zoneamento agrícola. O pedido partiu da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que enviou ofício solicitando ao governo federal que a obrigatoriedade seja derrubada. Um dos argumentos da Frente é que decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) foi unilateral, sem prévia discussão com as entidades de classe e que terá impacto, também, no custo produtivo. “Estamos alinhados com a Frente Parlamentar, vamos trabalhar para que o seguro agrícola não seja obrigatório, tem que ser opcional”, defendeu Geller. A alteração atende à reivindicação das federações ligadas à CNA. De acordo com o presidente da Comissão de Crédito Rural da Farsul, Elmar Konrad, não existem recursos suficientes para subvenção e o produto oferecido precisa ser melhorado. “O seguro é fundamental, o produtor precisa, mas, da maneira como está, não atende à real necessidade”, argumenta. De acordo com Konrad, as referências de amparo utilizadas são muito baixas. “O número de sacas por hectare oscila muito de município para município”, acrescentou ele. Para a soja, por exemplo, esse volume varia de 18 a 32 sacas/ha. Para que haja o aprimoramento, a Farsul sugere que nada mude durante este ano. Se mantida, a medida afetará empresários rurais que tomam verba pelo Pronamp, no teto de R$ 300 mil, e, inclusive, produtores comerciais. “Aí é que vem o problema, pois o seguro é caríssimo”, avalia Konrad. A taxa apresenta variação de 12% a 14% sobre o crédito. O presidente da Contag, Alberto Broch, considera que derrubada seria um retrocesso. “Somos favoráveis a uma política de seguro, pois somos vulneráveis às condições climáticas”, disse. A modificação não é vista com bons olhos também por seguradoras, interessadas na ampliação da subvenção ao seguro rural. O presidente da Fetag, Elton Weber, acredita que a resolução não irá causar impacto aos produtores familiares, público ligado à entidade. A federação tem uma outra reivindicação, a de que o seguro seja opcional nos casos em que o produtor já tem alguma cobertura, como os fruticultores, por exemplo. No Pronaf, desconto do seguro é compulsório. (Jornal Correio do Povo/RS – 26/03/2014)((Jornal Correio do Povo/RS – 26/03/2014))

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Ministério da Agricultura discute projeto de compartimentação de aves

Normativa tratará das questões operacionais relacionadas à certificação sanitária, auditorias e supervisões O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF) reuniu um grupo té...((Portal Feed & Food/SP – 25/03/2014))


Normativa tratará das questões operacionais relacionadas à certificação sanitária, auditorias e supervisões O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF) reuniu um grupo técnico para desenvolver a normativa nacional de certificação sanitária de compartimentos avícolas para Influenza Aviária (IA) e doença de Newcastle (DNC). O encontro contou com a participação de fiscais federais e estaduais de alguns Estados onde se localizam as empresas participantes do projeto, como o Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. A normativa tratará das questões operacionais relacionadas à certificação sanitária, auditorias e supervisões, bem como procedimentos de biosseguridade e vigilância epidemiológica para prevenção de IA e DNC nas granjas das empresas que se interessarem em criar seus compartimentos. O conceito compartimentação é definido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês), a fim de certificar uma sub-população animal com um status sanitário diferenciado para uma ou mais doenças específicas. Este sistema de produção oferece garantias adicionais a outros processos de certificação que já existem, como por exemplo, a regionalização, favorecendo a oferta de produtos avícolas e o comércio seguro entre os países, ainda que ocorram eventuais surtos dessas doenças. A compartimentação da cadeia produtiva avícola brasileira é um projeto que vem sendo desenvolvido pelo ministério em parceria com agências estaduais de defesa sanitária animal, a União Brasileira de Avicultura (Ubabef, São Paulo/SP) e empresas avícolas, com o acompanhamento da OIE. (Portal Feed & Food/SP – 25/03/2014)((Portal Feed & Food/SP – 25/03/2014))

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GranExpoNorte 2014: leilões prometem movimentar mais de R$ 1 mi

Eles são sempre um charme à parte nas exposições agropecuárias, seja público que prestigia seja pelo alto nível dos animais que participam. Por isso, na GranExpoNorte 2014 os leilões ocupam lugar de d...((Portal Rural Centro/MS – 26/03/2014))


Eles são sempre um charme à parte nas exposições agropecuárias, seja público que prestigia seja pelo alto nível dos animais que participam. Por isso, na GranExpoNorte 2014 os leilões ocupam lugar de destaque na programação do evento. Ao todo, serão três oportunidades para que criadores de diferentes municípios do Espírito Santo possam adquirir animais de alta genética para melhorar o seu plantel ou matrizes reprodutoras, para os que pretendem iniciar ou ampliar sua criação. Na quinta-feira, dia 3, mais de 700 bezerros Nelore serão colocados à venda no Leilão Força Capixaba. Na sexta, dia 4, serão 45 lotes de ovinos, entre reprodutores e matrizes Dorper PO (pura origem) e Santa Inês; e matrizes ½ sangue Dorper e Santa Inês para cria. No sábado, dia 5, haverá o Leilão Balde de Ouro, ofertando 120 vacas e novilhas Girolando, além de reprodutores Gir Leiteiro. Todos os leilões serão presenciais e acontecerão no Parque de Exposições de Linhares, às 20 horas. A entrada é restrita a convidados e os ingressos serão distribuídos pelos organizadores de cada leilão. De acordo com o coordenador da exposição pecuária da GranExpoNorte, Zezinho Boechat, a expectativa é que os três leilões movimentem mais de R$ 1 milhão em negócios. “Será um excelente momento para a aquisição de animais de genética privilegia e origem comprovada, o que garante segurança ao comprador. Além disso, instituições financeiras que são parceiras do evento irão dispor de financiamentos especiais para a que o produtor possa investir”, explicou. A GranExpoNorte & Brasil PapayaFest acontecem de 2 a 5 de abril, no Parque de Exposições de Linhares/ES. O evento é realizado pelo Sindicato Rural de Linhares, pela Associação Brasileira de Produtores e Exportadores de Papaya (Brapex), tem como principal apoiadora a Prefeitura de Linhares, através da Secretaria Municipal de Agricultura; a promoção é do Governo do Estado do Espírito Santo, da Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo (Faes) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/ES); a organização é da GranExpoES. Leilão Força Capixaba (gado de corte) Dia 3 de abril, às 20h Informações: Neilson (27) 99984-4501 | (27) 98116-0451 Leilão Cordeiro Capixaba (ovinos) Dia 4 de abril, às 20h Informações: Estella (27) 9999-3268 | Dr. Vinícius (27) 99999-9144 Leilão Balde de Ouro (gado leiteiro) Dia 5 de abril, às 20h Lotes: vacas e novilhas Girolando, além de reprodutores Gir Leiteiro Informações: Neilson (27) 99984-4501 | (27) 98116-0451. (Portal Rural Centro/MS – 26/03/2014)((Portal Rural Centro/MS – 26/03/2014))

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Rendimento de carcaça é essencial para produzir carne de qualidade

Hoje há uma grande discussão entre criadores e o setor de abate sobre a qualidade da carcaça x baixos rendimentos. Os produtores têm reclamado das variações grandes nos rendimentos para animais de mes...((Portal do Agronegocio/MG – 26/03/2014))


Hoje há uma grande discussão entre criadores e o setor de abate sobre a qualidade da carcaça x baixos rendimentos. Os produtores têm reclamado das variações grandes nos rendimentos para animais de mesmo tipo, pesados em condições semelhantes na propriedade antes do embarque. Quanto maior a relação entre preço da arroba do boi paga ao pecuarista e o preço dos componentes da carcaça (dianteiro, ponta de agulho e traseiro) no atacado, maior o número de reclamações dos produtores sobre baixos rendimentos de carcaça. Para evitar estes entraves, é importante ficar atento a alguns procedimentos. Um fator que afeta sua condição é a precocidade do cruzamento, ou seja, o tempo que o animal demora a atingir a puberdade. É neste período que o crescimento ósseo termina, reduzindo o desenvolvimento do músculo e intensificando a deposição de gordura na carcaça. O ideal é que a espessura de gordura subcutânea seja, pelo menos, de 2,5 a 3 mm. Só assim evita-se a desidratação, o escurecimento e a redução da maciez se exposta ao resfriamento. A idade é outro fator determinante. Quanto mais velho, mais ligações intra e entre moléculas do colágeno. Se, por um lado, elas conferem estabilidade à molécula, por outro acrescentam insolubilidade do colágeno. Ou seja, a carne fica mais dura. A dieta que o animal recebe também deve ser bem elaborada. A melhora no desempenho é proporcional à quantidade de concentrados na ração. O aumento da proteína auxilia no acréscimo de gordura intramuscular, que confere suculência, aroma, sabor e maciez. Facilita no acabamento, responsável por evitar o encurtamento da carcaça pelo frio. Outra questão é o manejo pré-abate. É fundamental que o touro tenha acesso restrito a água e alimentos antes da pesagem, caso contrário, o aproveitamento do animal pode ser alterado. Através de exames de ultrassonografia é possível identificar animais com uma estrutura adequada, auxiliando na estimativa de rendimento da carne a desossa. Elementos como área de olho de lombo (AOL), espessura de gordura (acabamento) e marmoreio, gordura entremeada na fibra, são fundamentais. Segundo Rafael Oliveira, gerente de Corte Zebu da Alta,“com a atual exigência do mercado consumidor, é importante determinar touros melhoradores que transmitam essas Diferenças Esperadas na Progênie (DEP), consideradas novas no universo da pecuária, porém muito importantes e promissoras”. A melhor maneira de difundir esses quesitos é usando a inseminação artificial. “A inseminação é a maneira mais rápida de introduzir essas características de carcaça a um rebanho, pois ao usar touros com altas DEPs para marmoreio, AOL e espessura de gordura repetidas vezes, o cliente consegue fixar os genes e melhorar as características de carcaça”, conclui. Hoje, alguns touros da raça Nelore se destacam na difusão destas qualidades. A Alta - considerada uma das maiores e mais importantes centrais de distribuição de sêmen do mundo – possui, em sua bateria, destaques dos principais sumários da raça e líderes de rankings. O REM Quilano, por exemplo, é líder do sumário da Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores (ANCP), que fornece genética melhoradora para acabamento (quantidade de gordura) e terminação de carcaça. Além disso, suas progênies chamam atenção pela proporção de costelas, precocidade e musculosidade à desmama e ao sobreano. O Funcionário de Naviraí é famoso por criar filhos com bom peso e precocidade. Foi classificado como Top 05 no sumário da ANCP para acabamento de carcaça, que apresenta bom volume e musculatura. É considerado um dos principais touros nascidos dentro da chácara Naviraí. Possui régua de DEP positiva, sendo destaque para perímetro escrotal. Opção para linhagem de Ludy e Iguaçu. (Portal do Agronegocio/MG – 26/03/2014)((Portal do Agronegocio/MG – 26/03/2014))

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ExpoBrahman Portobello deve movimentar R$ 1,6 milhões em negócios

Essa é a segunda vez que o Portobello Resort & Safári realiza um evento simultâneo com exposições e leilões, unindo raças de gado e cavalo. De acordo com os organizadores, mais de 400 convidados, entr...((Portal Boi Pesado/SC – 25/03/2014))


Essa é a segunda vez que o Portobello Resort & Safári realiza um evento simultâneo com exposições e leilões, unindo raças de gado e cavalo. De acordo com os organizadores, mais de 400 convidados, entre criadores e negociantes, participam dessa edição, que terá uma semana de duração. A exposição de Brahman, raça que está no Brasil há aproximadamente 20 anos, vai contar com 200 cabeças de gado de criadores dos principais estados brasileiros, incluindo representantes do Paraguai e Bolívia. A organização estima um volume de negócios de R$ 600 mil com o leilão através da oferta 220 animais. O leilão da raça acontece no sábado (29), a partir das 14h e será televisionado pela TV Terraviva. Serão ofertados touros, fêmeas, prenhezes e animais premiados. Também no sábado (29), acontece o leilão da raça de cavalo Pampa, uma das mais procuradas pelos criadores e admiradores de cavalo devido a beleza da pelagem mesclada, o equilíbrio e andamento. Ao todo serão 200 cavalos em exposição e 45 leiloados. A média de cada animal arrematado vai girar em torno de 20 mil reais, o que representará uma receita de, aproximadamente, R$ 1 milhão. (Portal Boi Pesado/SC – 25/03/2014)((Portal Boi Pesado/SC – 25/03/2014))

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Guairá e Nelore Ceia estreiam na pista da Exporã

Dupla vende cabeças e corte mais touros e matrizes caracterizados racialmente e com avaliação positiva. A genética da Estância Guairá e Nelore Ceia foi vendida em leilão de estreia durante a 40ª Expor...((Portal DBO/SP – 25/03/2014))


Dupla vende cabeças e corte mais touros e matrizes caracterizados racialmente e com avaliação positiva. A genética da Estância Guairá e Nelore Ceia foi vendida em leilão de estreia durante a 40ª Exporã, em Ponta Porã, MS, neste sábado, 22 de março. No tatersal do parque de exposições foram comercializados 198 animais, incluindo reprodutores safra 2011, por R$ 448.020. Da raça Nelore, 43 touros renderam média de R$ 5.500 e dez matrizes registraram R$ 3.600. No grupo de Guzerá, dois reprodutores saíram pelo ótimo preço de R$ 16.800 e um doadora saiu por R$ 11.280. Passaram pela pista animais altamente caracterizados racialmente e com avaliação positiva. Um exemplar chegou próximo dos R$ 20 mil. Farrapo SM.PF, do selecionador José da Mota, da Fazenda São Jorge, saiu por R$ 19.200 e foi o destaque em preço do leilão. No mesmo dia, foram comercializadas 142 cabeças de corte. Estiveram à venda machos e fêmeas anelorados com idade a partir de 8 meses. O resultado ficou em R$ 130.640, para a média de R$ 920. Os negócios foram conduzidos por Luciano Pires, com organização da Correa da Costa e pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO/SP – 25/03/2014)((Portal DBO/SP – 25/03/2014))

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Preços da arroba do boi gordo atinge recordes nominais

De acordo com o Cepea. Os preços do bezerro, da arroba do boi gordo e da carne têm tido altas consecutivas no mercado brasileiro, atingindo novos patamares recordes nominais. Para o bezerro, o Indicad...((Portal Noticia da Pecuária/SP – 25/03/2014))


De acordo com o Cepea. Os preços do bezerro, da arroba do boi gordo e da carne têm tido altas consecutivas no mercado brasileiro, atingindo novos patamares recordes nominais. Para o bezerro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa animal nelore, de 8 a 12 meses, em Mato Grosso do Sul, acumula alta de 11,51% na parcial deste ano, fechando a R$ 979,05. Esse é o maior patamar nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 2000. Em termos reais,valores deflacionados pelo IGP-DI de fevereiro/14, a média da parcial de março, foi de R$ 922,76, a maior desde junho de 2010, quando o preço real foi de R$ 925,25. No mercado do boi gordo, com recordes nominais, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa no estado de São Paulo acumula alta de 10,03% neste ano, encerrando em R$ 126,28, o maior, em termos nominais, da série histórica do Cepea, iniciada, neste caso, em 1997 (CDI). A elevação no preço em 2014, inclusive, é uma das maiores registradas para o período, considerando-se toda a série, atrás somente da verificada no mesmo período de 1999, quando o Indicador subiu 11,3%. Em termos reais, a média parcial do Indicador do boi de março, de R$ 123,14 é a mais alta desde dezembro de 2010, quando atingiu R$ 124,33/@. Segundo pesquisadores do Cepea, as altas registradas ao longo dos últimos meses decorrem da oferta restrita, resultado da dificuldade para recuperação das pastagens, em decorrência da seca, e consequente engorda dos animais. (Portal Noticia da Pecuária/SP – 25/03/2014)((Portal Noticia da Pecuária/SP – 25/03/2014))

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Santa Isabela dá adeus à produção leiteira

Criatório vende 170 fêmeas Gir e Girolando e fatura acima de R$ 400 mil no interior de São Paulo. No dia 16 de março, a Fazenda Isabela liquidou seu rebanho leiteiro em Planalto, SP. O remate faturou ...((Portal DBO/SP – 25/03/2014))


Criatório vende 170 fêmeas Gir e Girolando e fatura acima de R$ 400 mil no interior de São Paulo. No dia 16 de março, a Fazenda Isabela liquidou seu rebanho leiteiro em Planalto, SP. O remate faturou R$ 404.940 na comercialização de 169 fêmeas. As Girolando abarcaram a maioria dos lotes. Da raça saíram 75 vacas à média de R$ 3.352, mais 61 bezerras a R$ 1.281 e 30 novilhas pela cotação de R$ 2.770. Três exemplares Gir também integraram a oferta. No grupo estavam duas vacas, que foram vendidas a R$ 2.700 cada, e um reprodutor, arrematado por R$ 5.400. Os lances foram transmitidos pelo Novo Canal, com organização da Embral e pagamentos em 30 parcelas. (Portal DBO/SP – 25/03/2014)((Portal DBO/SP – 25/03/2014))

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Fevereiro se apóia nas promoções de Nelore

Raça mais que dobrou sua participação em leilões, elevando rendimentos para R$ 11,6 milhões. Fevereiro terminou com 1.636 lotes de bovinos com carga genética para a produção de carne vendidos em leilõ...((Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 88))


Raça mais que dobrou sua participação em leilões, elevando rendimentos para R$ 11,6 milhões. Fevereiro terminou com 1.636 lotes de bovinos com carga genética para a produção de carne vendidos em leilões. O período tradicionalmente morno para o comércio de animais foi o melhor dos últimos três anos. Desde 2011, os promotores vendiam abaixo de1.000 lotes em fevereiro e, há três, por faturas abaixo dos R$ 10 milhões. Neste ano, ela ficou em R$ 11,6 milhões, com espaço para lances confortáveis de R$ 500.000. A explicação para tais resultados tem como base a maior disposição dos neloristas, que começaram o ano vendendo 1.464 lotes pela fatura de R$ 10,8 milhões, em 15 eventos. No ano passado, o grupo ofertou metade disso, fechando 6 l2 lotes por R$ 5,4 milhões, em nove leilões. Praticamente todo o movimento da raça se deu em duas exposições especializadas, que foram responsáveis por 83% dos rendimentos dos leilões, com destaque para doadoras, matrizes e bezerras (veja quadro). Elas somaram 341 lotes por R$ 5,4 milhões. Os preços médios variaram de R$ 11.255 na pista mineira a R$ 24.836 na mostra paulista. O leilão de fatura mais expressiva ocorreu na ExpoNelore-Avaré, que também subsidiou a Expoinel Paulista, mostra do circuito de ações da ACNB (Associação dos Criadores de Nelore do Brasil). O 6° Leilão Tradição, promovido pelas agropecuárias HRO, Verdana, Campininha e Espinhaço, rendeu quase R$ 2,4 milhões por 17 fêmeas e duas prenhezes. O segundo mercado do mês, dono da maior oferta, foi cumprido pelos leilões de seleção a campo, que utilizaram a TV como canal de comércio. Sete leilões virtuais faturaram juntos o que o Tradição rendeu em uma única noite no interior paulista: renda de R$ 2,7 milhões, porém, por uma quantidade maior de animais vendidos. Neles, foram ofertadas 991 fêmeas, registro 50% superior ao computado pelo mercado de elite em fevereiro. A cotação média ficou em R$ 2.800. No grupo, o destaque pertenceu ao Virtual Fazenda Porto Alegre, transmitido pelo Canal Rural, que negociou 400 lotes de vacas e novilhas pela média de R$ 3.100. Compõe a dupla de vendas no atacado o Leilão Nelore AJJ, com 269 fêmeas a R$ 2.400. Ao todo, o Nelore registrou alta de 139% na oferta de animais e outros 98% na fatura. Nas outras duas zebuínas, os resultados ficaram aquém do esperado. Guzerá e Tabapuã encerraram o mês com desempenho 70% e 58% menor no comparativo com fevereiro de 2013. O contrário ocorreu na taurina Angus, que retomou à pista de Avaré sob o comando das grifes Casa Branca, VPJ Agropecuária e 3E Agropecuária. Elas negociaram 85 fêmeas paridas e prenhes, mais nove tourinhos da safra 2012, pela média geral de R$ 5.000. Desde 2010, a raça não integrava a bate­ria de leilões da praça. (Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 88)((Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 88))

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Expoinel MG e Nelore Avaré somam R$ 8 milhões

Duas exposições do Nelore movimentaram o calendário de fevereiro. A Expoinel MG, em Uberaba, e a ExpoNelore de Avaré, em São Paulo, arrecadaram R$ 4 milhões cada, com uma agenda de cinco e quatro leil...((Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 88))


Duas exposições do Nelore movimentaram o calendário de fevereiro. A Expoinel MG, em Uberaba, e a ExpoNelore de Avaré, em São Paulo, arrecadaram R$ 4 milhões cada, com uma agenda de cinco e quatro leilões, respectivamente. No comparativo com a edição passada, a mostra mineira manteve a escrita ao negociar 276 animais por R$ 4.136.200, com preço máximo na casa dos R$ 100.000 por 67% da bezerra Nazca Cristal. Ela foi vendida por Pedro Venâncio Barbosa, da Nelore Cristal, para o condomínio formado pela Casa Domingos e os irmãos Cássio e Eduardo Lucente, no 4° Leilão Nelore Exclusive, um dos principais de Uberaba. Na pista de Avaré, a renda foi menor por causa da ausência do leilão da AgroZurita, dono de cifras milionárias. No ano passado, o leilão arrecadou R$ 4,5 milhões, elevando a fatura do Nelore a R$ 8,8 milhões em Avaré. Ainda assim, os remates somaram R$ 3,5 milhões, crescimento de 10% em relação aos demais eventos de 2013. Na lista estão os leilões Tradição, Qualidade e Nelore Fantástico, todos com mais de quatro anos de realização. (Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 88)((Revista DBO/SP – Março. 14 – pg 88))

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Venda de sêmen Angus cresce 18% em 2013

De acordo com dados divulgados no último dia 20 pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), em 2013 foram comercializadas quase 3,4 milhões de doses de Angus em todo o País, o que re...((Portal Rural Centro/MS – 26/03/2014))


De acordo com dados divulgados no último dia 20 pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), em 2013 foram comercializadas quase 3,4 milhões de doses de Angus em todo o País, o que representa crescimento de 17,82% em relação aos números registrados em 2012. Com esse resultado, a raça Angus passa a ter 43% de participação nas inseminações feitas em gado de corte, consolidando a sua liderança entre as raças taurinas no País. Em 2012, essa fatia era de 38,02% e em 2011 de 34%. “Os dados comprovam que nove de cada dez bezerros nascidos de cruzamentos industriais no Brasil terão sangue Angus. Trata-se de um resultado excepcional, que comprova o sucesso do casamento entre Angus e Nelore, base do rebanho bovino brasileiro. Essa genética resulta em altos níveis de produtividade com ganhos significativos para a qualidade da carne produzida”, destaca o presidente da Associação Brasileira de Angus, Paulo de Castro Marques. Segundo a Asbia, o mercado total de venda de sêmen para gado de corte no Brasil, em 2013, atingiu 7,7 milhões de doses, com crescimento de 2,87% em relação ao ano anterior. GENÉTICA NACIONAL – O relatório da Asbia também revela que, em 2013, o volume de comercialização de sêmen nacional cresceu 25%.“Esse resultado sinaliza a evolução do nível de confiança dos pecuaristas no trabalho dos produtores brasileiros de genética Angus, que ao longo de décadas têm investido pesado na seleção de animais capazes de transmitir no campo o melhor da raça, agregando qualidade e produtividade aos rebanhos”, comemora o diretor do Programa Carne Angus Certificada da Angus, Reynaldo Salvador. (Portal Rural Centro/MS – 26/03/2014)((Portal Rural Centro/MS – 26/03/2014))

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Preços da arroba do boi gordo atinge recordes nominais

De acordo com o Cepea. Os preços do bezerro, da arroba do boi gordo e da carne têm tido altas consecutivas no mercado brasileiro, atingindo novos patamares recordes nominais. Para o bezerro, o Indicad...((Portal Noticia da Pecuária/SP – 25/03/2014))


De acordo com o Cepea. Os preços do bezerro, da arroba do boi gordo e da carne têm tido altas consecutivas no mercado brasileiro, atingindo novos patamares recordes nominais. Para o bezerro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa animal nelore, de 8 a 12 meses, em Mato Grosso do Sul, acumula alta de 11,51% na parcial deste ano, fechando a R$ 979,05. Esse é o maior patamar nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 2000. Em termos reais,valores deflacionados pelo IGP-DI de fevereiro/14, a média da parcial de março, foi de R$ 922,76, a maior desde junho de 2010, quando o preço real foi de R$ 925,25. No mercado do boi gordo, com recordes nominais, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa no estado de São Paulo acumula alta de 10,03% neste ano, encerrando em R$ 126,28, o maior, em termos nominais, da série histórica do Cepea, iniciada, neste caso, em 1997 (CDI). A elevação no preço em 2014, inclusive, é uma das maiores registradas para o período, considerando-se toda a série, atrás somente da verificada no mesmo período de 1999, quando o Indicador subiu 11,3%. Em termos reais, a média parcial do Indicador do boi de março, de R$ 123,14 é a mais alta desde dezembro de 2010, quando atingiu R$ 124,33/@. Segundo pesquisadores do Cepea, as altas registradas ao longo dos últimos meses decorrem da oferta restrita, resultado da dificuldade para recuperação das pastagens, em decorrência da seca, e consequente engorda dos animais. (Portal Noticia da Pecuária/SP – 25/03/2014)((Portal Noticia da Pecuária/SP – 25/03/2014))

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CRV LAGOA TEM CRESCIMENTO DE 5,5% EM 2013

Central evoluiu em linha com o crescimento do mercado de IA no Brasil. A CRV Lagoa anuncia um crescimento de 5,5% na comercialização de doses de sêmen em 2013, evoluindo em linha com o mercado de inse...((Portal Ultimo Instante/SP – 26/03/2014))


Central evoluiu em linha com o crescimento do mercado de IA no Brasil. A CRV Lagoa anuncia um crescimento de 5,5% na comercialização de doses de sêmen em 2013, evoluindo em linha com o mercado de inseminação artificial do Brasil. Os dados foram divulgados após o anúncio do Índex ASBIA 2013, compilado pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial, que engloba os resultados de importação, exportação e comercialização de sêmen no País no ano passado. Em 2013, de acordo com a Entidade, a atividade de inseminação artificial mostrou diferenças nas suas cadeias de corte e leite. Enquanto a utilização da técnica voltou com maior força no leite, com crescimento de 9,6%, as atividades dedicadas à pecuária de corte resultaram em um crescimento menor, de 3%, se comparado ao ano de 2012. Nesse contexto, a ASBIA anunciou que o mercado geral teve um crescimento de 5,5%, com estimativa de 14,3 milhões de doses comercializadas. Os dados foram divulgados em cerimônia realizada em São Paulo (SP), que contou com a presença do gerente de área Welington Shiroma, representando a CRV Lagoa. "Foi um ano atípico devido a vários fatores. O primeiro deles é que vínhamos com taxas de crescimento expressivas no corte e no leite, e, naturalmente, nós tivemos um ajuste dos estoques. Esse ajuste veio com maior força no primeiro semestre. Então não esperávamos grande crescimento esse ano, o resultado acabou sendo positivo para o setor”, destaca Lino Rodrigues Filho, presidente da ASBIA. Antonino Bosco, gerente nacional de Vendas da CRV Lagoa, confirmou o crescimento e a expectativa para 2014. “Ao analisamos os números da ASBIA, temos a certeza que o crescimento da CRV Lagoa está em linha com o mercado. Acreditamos no potencial da inseminação artificial do País e, por isto, pretendemos fazer em 2014 investimentos substanciais no Brasil e na continuidade da capacitação da nossa equipe interna de vendas. Os números confirmam, portanto, nossa vocação de liderança no mercado nacional”, ressalta. (Portal Ultimo Instante/SP – 26/03/2014)((Portal Ultimo Instante/SP – 26/03/2014))

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Controle de qualidade do leite: data para maior rigor se aproxima

A partir da necessidade de melhoria constante da qualidade do leite brasileiro, foi instituída em 2002 a Instrução Normativa 51, do Ministério da Agricultura. Entre outras determinações, a normativa p...((Portal Boi A Pasto/SP – 26/03/2014))


A partir da necessidade de melhoria constante da qualidade do leite brasileiro, foi instituída em 2002 a Instrução Normativa 51, do Ministério da Agricultura. Entre outras determinações, a normativa preconizava prazos subsequentes para a melhoria progressiva dos parâmetros de Contagem Padrão em Placas e de Contagem de Células Somáticas na bebida. Com a detecção da dificuldade de grande parcela dos produtores em adequar-se ao exigido na legislação, foi instituída em 2011 a instrução normativa 62, que prorrogou as datas limite da mudança nos parâmetros de qualidade. A IN 62, atualmente, preconiza 600.000 células somáticas (CS) e unidades formadoras de colônia por ml (UFC/ml), no produto, para todas as regiões brasileiras. A partir de 01/07/14, para as regiões sul, sudeste e centro-oeste, este parâmetro ficará mais apertado. Isso porque a exigência para contagem padrão em placas cairá para 300.000 UFC/ml e a contagem de células somáticas deverá ser, no máximo, de 500.000 CS/ml. As regiões norte e nordeste têm um prazo um pouco maior para se adequar: até o final de junho de 2015. As medidas para estar abaixo desses limites são, principalmente, a higiene de ordenha, a rápida refrigeração do leite a 4° C e o controle de mastite. Os produtores precisam estar com essas medidas estabelecidas e em constante aperfeiçoamento, já que o rigor não para por aí. A partir de 2016, para regiões sul, sudeste e centro-oeste, e depois de 2017, para regiões norte e nordeste, os valores máximos de CS/ml e de UFC/ml deverão ser, respectivamente, de 400.000 e 100.000. A contagem padrão em placas é um indicativo da contaminação microbiana do leite. Já a contagem de células somáticas demonstra a inflamação da glândula mamária. A análise de ambos os parâmetros são importantes na oferta de um produto de qualidade e seguro para o consumidor final, além de determinante na destinação do leite dentro da indústria. (Portal Boi A Pasto/SP – 26/03/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 26/03/2014))

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Evento debate o fortalecimento da pecuária leiteira em MS

Campo Grande sedia nesta segunda-feira (24), o Encontro Regional dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) do Leite, que reúne representantes de 28 municípios da fronteira oeste e da região central de Mat...((Portal O Leite/SC – 25/03/2014))


Campo Grande sedia nesta segunda-feira (24), o Encontro Regional dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) do Leite, que reúne representantes de 28 municípios da fronteira oeste e da região central de Mato Grosso do Sul para debater o fortalecimento do setor. O evento será realizado a partir das 7h30, no tatersal de elite da Associação dos Criadores do estado (Acrissul), no parque de exposições Laucídio Coelho. Até às 17h serão promovidas palestras sobre o Programa Leite Forte (de estímulo à melhoria da produção regional); a importância da capacitação de produtores e trabalhadores; além de linhas de financiamento disponíveis; e experiências ao produzir e comercializar o produto, com foco na organização dos produtores através dos trabalhos realizados nos arranjos produtivos. O evento está sendo promovido pela secretaria estadual de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur), em parceria com o Sebrae, a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) e a Federação de Agricultura e Pecuária do estado (Famasul). "O papel das instituições envolvidas é capacitar estes produtores e fazê-los pensar como uma empresa, ao reforçar a necessidade do planejamento da produção e estimular a cooperação. Desta maneira, o grupo pode atender à demanda de mercado e caminhar por si só", destaca Marcus Rodrigo de Faria, gerente de Agronegócios do Sebrae em Mato Grosso do Sul. (Portal O Leite/SC – 25/03/2014)((Portal O Leite/SC – 25/03/2014))

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