Notícias do Agronegócio - boletim Nº 121 - 01/04/2014 Voltar

Saúde dentro dos conformes

Pecuaristas mineiros querem ver o estado como livre da aftosa sem vacinação. Certificado para confirmar ausência de brucelose e tuberculose nas propriedades rurais também é bem-vindo. O controle da sa...((Jornal Estado de Minas/MG – 31/03/2014))


Pecuaristas mineiros querem ver o estado como livre da aftosa sem vacinação. Certificado para confirmar ausência de brucelose e tuberculose nas propriedades rurais também é bem-vindo. O controle da sanidade animal é capaz de declarar que territórios estão livres de doenças como a febre aftosa, brucelose e tuberculose, mas também é decisivo para garantir a saúde do rebanho e a qualidade dos alimentos que chegam à mesa do consumidor brasileiro. Além dessas fronteiras, a boa saúde animal é a chave para abrir novos mercados ao produto nacional. No momento em que o país assume a posição de primeiro exportador mundial de carne bovina, os produtores de Minas esperam ver o estado livre da vacinação obrigatória contra a febre aftosa e ainda engrossam o pleito nacional para tornar regra o registro que certifica as propriedades rurais como livres da brucelose e tuberculose. O território mineiro foi declarado isento da febre aftosa com vacinação pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE, na sigla em inglês) em 2010. O último foco da doença foi registrado em Oliveira, Região Centro-Oeste, em 1996. O controle sanitário feito pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) garante a vacinação do rebanho, atingindo percentuais que variam entre 97,5% e 99%. Após a retomada do status de área livre de aftosa com vacinação, Minas Gerais busca agora um novo reconhecimento: o de área livre de febre aftosa sem vacinação, como ocorre em Santa Catarina, no Sul do país. O status tem relevância econômica, já que permite acesso a mercados internacionais com restrições para compra de carne fresca. Em maio, o rebanho do estado começa novo ciclo de vacinação contra a aftosa, obrigatória para todos os bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos. Sérgio Luiz Monteiro, gerente de Defesa Sanitária do IMA, explica que a maior dificuldade enfrentada para não ser mais necessário o uso da vacina em Minas Gerais é que a medida não pode ser tomada de forma isolada. Tem que ser feita em bloco. Como o estado registra grande trânsito de animais, vindos de norte a sul do país, é importante que outros estados também participem da medida. “A área livre da vacinação deve atingir também os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, o que é um processo de médio a longo prazo.” CUSTO ELEVADO Rivaldo Borges Júnior, pecuarista em Uberaba, Triângulo Mineiro, e diretor da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), reforça que o calendário de vacinação é cumprido à risca. “Há mais de 15 anos não temos um caso da doença em Minas. Nos estados vizinhos o controle também é bom.” Com o argumento sanitário, o pecuarista defende a liberação da vacina por dois motivos. O primeiro, segundo ele, é o custo do produto, que ficou cerca de 70% mais caro nos últimos dois anos , variando entre R$ 1,80 e R$ 1,90 a dose, pressionando, principalmente, as despesas do pequeno produtor. “Não é apenas a vacina, existe todo um empenho para o manejo do gado que será vacinado.” Rivaldo diz que o processo também penaliza os animais, provocando efeitos colaterais. “Muitos têm tumores na região do pescoço que podem demorar até seis meses para ser curados, o que incomoda o animal.” Este seria o outro motivo para a liberação da vacina contra a aftosa no estado. O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, também produtor em Minas Gerais, diz que os animais mais velhos, que já foram vacinados por várias vezes contra aftosa, poderiam ser isentos do processo. Para o pecuarista Rivaldo Borges, a vacina deveria ser subsidiada. “Como o estado já está isento de focos da doença e o produtor tem cumprido á risca suas obrigações, ela agora deveria ser custeada pelo gestor público.” Produtor em Santa Vitória, no Triângulo Mineiro, Ubaldo Severino Franco tem um rebanho de pouco mais de 1 mil cabeças. Ele diz que na sua região o controle sanitário é rigoroso e tem garantido a boa aceitação da carne. A fazenda de Ubaldo é credenciada para vendas para a União Europeia, o que confirma as condições adequadas da saúde dos animais. (Jornal Estado de Minas/MG – 31/03/2014)((Jornal Estado de Minas/MG – 31/03/2014))

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MG: encontro de gerações no tatersal Rubico Carvalho, destaca ABCZ

O evento que fechou a semana de trabalho da ABCZ foi “diferente e revigorante”. Esses foram os adjetivos usados pelo presidente Luiz Claudio Paranhos para classificar a recepção da entidade aos calour...((Portal Pagina Rural/RS – 31/03/2014))


O evento que fechou a semana de trabalho da ABCZ foi “diferente e revigorante”. Esses foram os adjetivos usados pelo presidente Luiz Claudio Paranhos para classificar a recepção da entidade aos calouros da Fazu. O encontro voltado aos alunos que acabaram de ingressar nos cursos da instituição também despertou interesse dos acadêmicos pela novidade. A soma de "bichos" e veteranos representou um grupo de quase 600 juniversitários no tatersal de leilões Rubico Carvalho. A ação para dar boas vindas aos estudantes e apresentar a eles o setor da bovinocultura e da seleção das raças zebuínas será semestral e tem como objetivo aproximar os futuros profissionais de ciências agrárias e o meio onde poderão atuar depois de formados. O presidente Paranhos, formado pela Fazu, junto com os ex-colegas de faculdade Luiz Josahkian, Carlos Henrique Cavallari, Carlos Matheus, Renato Macedo, Icce Garbelini, Juan Lebron, João Bento, Aryanna Sangiovanni, e o consultor Cristiano Botelho, falaram sobre suas experiências profissionais na ABCZ e na pecuária zebuína. Os zootecnistas e veterinários que integram o corpo técnico e executivo da ABCZ destacaram oportunidades e desafios do mercado de trabalho. A estudante de agronomia Letícia Mota, da cidade de Veríssimo, que foi uma das calouras recepcionadas na ABCZ, disse que não tinha noção exata da dimensão do mercado de trabalho entorno da ABCZ e da bovinocultura zebuína. "Gostei bastante dos depoimentos. Foi muito esclarecedor ouvi-los falar de como começaram e o que estão fazendo hoje. Esse contato deixa a gente com mais vontade e com os pés no chão. Agora eu sei que preciso me preparar muito mais e me dedicar aos estudos se quiser ter sucesso nessa área. O nosso meio está cada vez mais tecnológico e especializado", afirmou. (Portal Pagina Rural/RS – 31/03/2014)((Portal Pagina Rural/RS – 31/03/2014))

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As tendências do agronegócio

O agronegócio mudou, e só quem entender as mudanças é que terá condições de tirar da terra e da comercialização de seus produtos todos os benefícios da atividade. Preocupada com a melhoria da rentabil...((Jornal do Comércio/RS – 01/04/2014))


O agronegócio mudou, e só quem entender as mudanças é que terá condições de tirar da terra e da comercialização de seus produtos todos os benefícios da atividade. Preocupada com a melhoria da rentabilidade do campo, a cooperativa Cooplantio realizará seu 29º seminário, de 2 a 4 de junho, sobre as tendências do setor agrícola, da tecnologia, da gestão e do conhecimento. Entre os assuntos que serão debatidos ao longo de três dias estão a biotecnologia, as mudanças no clima, os cuidados com pragas e doenças das lavouras e a inserção dos jovens na agricultura atual. O seminário está com inscrições abertas, que podem ser feitas pelo site ww.cooplantio.com.br/seminario, segundo o presidente da Cooplantio, Daltro Benvenuti. (Jornal do Comércio/RS – 01/04/2014)((Jornal do Comércio/RS – 01/04/2014))

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Asgav

A Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas-RS elegeram, ontem, as novas diretorias para o triênio 2014/2017. As entidades Asgav/Sipargs serão dirigidas, ...((Jornal do Comércio/RS – 01/04/2014))


A Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e o Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas-RS elegeram, ontem, as novas diretorias para o triênio 2014/2017. As entidades Asgav/Sipargs serão dirigidas, pelos próximos três anos, pelo presidente reeleito Nestor Freiberger, diretor presidente da AgroSul Alimentos. A posse acontecerá, dia 15, em Porto Alegre, com a presença já confirmada do novo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller. (Jornal do Comércio/RS – 01/04/2014)((Jornal do Comércio/RS – 01/04/2014))

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Instituições financeiras preveem crescimento econômico de 1,69% em 2014

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) ajustaram levemente a projeção para o crescimento da economia este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma d...((Portal Rural Centro/MS – 01/04/2014))


Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) ajustaram levemente a projeção para o crescimento da economia este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, caiu de 1,7% para 1,69%, em 2014 e segue em 2%, em 2015. Essas projeções fazem parte da pesquisa semanal do BC a instituições financeiras, sobre os principais indicadores econômicos. A estimativa para a expansão da produção industrial também caiu de 1,41% para 1,38%, este ano, e segue em 3%, em 2015. A previsão para o superávit comercial (saldo positivo de exportações menos importações) passou de US$ 4,71 bilhões para US$ 4,25 bilhões, em 2014, e permanece em US$ 10 bilhões, no próximo ano. A estimativa para o saldo negativo em transações correntes (registros de compra e venda de mercadorias e serviços do Brasil com o exterior) segue em US$ 75 bilhões, este ano, e foi ajustada de US$ 73,5 bilhões para US$ 75,3 bilhões, em 2015. A projeção para a cotação do dólar caiu de R$ 2,49 para R$ 2,46, em 2014, e segue em R$ 2,55, no próximo ano. A expectativa das instituições financeiras para o investimento estrangeiro direto (recursos que vão para o setor produtivo do país) subiu de US$ 55,4 bilhões para US$ 59 bilhões neste ano e segue em US$ 55 bilhões, em 2015. A projeção das instituições financeiras para a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB foi alterada de 34,75% para 34,7% neste ano, e permanece em 35%, em 2015. (Portal Rural Centro/MS – 01/04/2014)((Portal Rural Centro/MS – 01/04/2014))

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Criação de suínos no RS é quase toda baseada no sistema de integração

Na granja dos Tesser, que fica em Casca, no Rio Grande do Sul, a família era integrada de uma grande agroindústria. Além de criar os porcos, eles também faziam carreto, buscando os animais nas fazenda...((Portal Suinocultura Industrial/SP – 31/03/2014))


Na granja dos Tesser, que fica em Casca, no Rio Grande do Sul, a família era integrada de uma grande agroindústria. Além de criar os porcos, eles também faziam carreto, buscando os animais nas fazendas e levando para os frigoríficos da empresa. Observando como tudo funcionava, o produtor rural Leandro Tesser e a esposa Áurea tiveram a ideia de virar uma integradora. Na propriedade são cinco galpões de suínos, além de uma creche para os leitões. Eles começaram com dois caminhões para os carretos e hoje têm quatro. Para seguir o sistema das grandes integradoras foi preciso construir uma pequena fábrica de ração, de onde saem por dia 45 toneladas de alimento para os suínos que estão em 31 propriedades parceiras deste novo modelo de negócio. "Nós entregamos o leitão, a ração, o medicamento, a assistência técnica. O parceiro coloca mão de obra e instalação e a gente paga por conversão alimentar do suíno", explica Tesser. O modelo de parceria é semelhante ao das grandes agroindústrias, com uma diferença: tudo é feito diretamente com os integrados, como em um negócio entre vizinhos. Os animais criados pelos parceiros são levados para a propriedade do Leandro, que encaminha os porcos para frigoríficos da região. Por semana a integradora encaminha 900 animais para o abate. O frigorífico paga até R$ 3,40 pelo quilo da carne, sendo que em 2013, Leandro recebia apenas R$ 2,90. (Portal Suinocultura Industrial/SP – 31/03/2014)((Portal Suinocultura Industrial/SP – 31/03/2014))

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Cartão facilitará a vida do produtor rural catarinense

A partir de agora, produtores e empresários rurais de Santa Catarina contam com uma facilidade: o CNA Card (cartão do produtor rural) administrado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil...((Portal Rural Centro/MS – 01/04/2014))


A partir de agora, produtores e empresários rurais de Santa Catarina contam com uma facilidade: o CNA Card (cartão do produtor rural) administrado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em parceria com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina - FAESC. O cartão foi lançado no Seminário Estadual de Líderes Rurais da FAESC que reuniu uma centena de presidentes de Sindicatos Rurais, semana passada, na grande Florianópolis. “Não se trata de um cartão financeiro, mas será muito útil na vida econômica dos produtores rurais catarinenses”, realçou o presidente da FAESC, José Zeferino Pedrozo. O CNA Card facilita a vida do produtor rural, permitindo solicitar e imprimir Guias de Trânsito Animal, bem como pagar as respectivas taxas com maior conforto e agilidade, além de gerar benefícios e agregar novas tecnologias ao dia a dia do produtor. O analista técnico, médico veterinário, responsável pela plataforma de gestão agropecuária e CNA Card da CNA, André Vicente Bastos, mostrou que o cartão permitirá maior rapidez na gestão dos negócios rurais, além de servir de identificação do produtor rural. Milhares de estabelecimentos que fornecem insumos para a atividade agropecuária estão aderindo ao sistema, em todo o país, formando uma grande base de empresas que oferecem descontos e outras vantagens na venda de produtos e serviços de interesse dos produtores. Acordo de Cooperação assinado – durante o Seminário de Líderes Rurais – entre a CNA, FAESC e CIDASC formalizou a parceria que permitirá aos agropecuaristas catarinenses solicitar e imprimir documentos on line, tais como a GTA (guia de trânsito animal) e pagar as respectivas guias geradas. Com o CNA Card o produtor poderá economizar tempo e dinheiro; ganhar descontos e benefícios no Clube de Benefícios; solicitar a impressão da GTA junto aos órgãos executores de sanidade agropecuária, pagar tarifas de forma facilitada e melhorar a gestão da propriedade. Podem solicitar o CNA Card os produtores rurais, pessoa física ou jurídica com cadastro no Serviço Estadual de Defesa Agropecuária de uma das 27 unidades da federação. Outro assunto da pauta foi de ordem pedagógica. Técnicos da administração central do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), de Brasília, apresentaram a nova série metodológica do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). O último tema da pauta da manhã foi o programa GQS (Gestão de Qualidade Sindical) apresentado pelo vice-presidente da Faesc, João Francisco de Mattos. “A gestão com qualidade busca o fortalecimento dos sindicatos de produtores rurais para proporcionar, aos dirigentes e funcionários, instrumentos modernos de gestão e aprimoramento da qualidade dos serviços prestados”, explicou. Os principais objetivos são fortalecer a representatividade do sindicato, com reflexos positivos para classe produtora rural; suscitar nos funcionários e dirigentes a importância da profissionalização no atendimento ao associado; elaborar o Plano de Gestão com Qualidade do Sindicato (PGQS) com propostas de melhorias significativas na estruturação e funcionamento do sindicato rural. O vice-presidente Enori Barbieri palestrou sobre o comportamento dos mercados agrícolas e pecuários. HOMENAGEM Ao final do Seminário, a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) prestou homenagem ao presidente da Faesc/Senar, José Zeferino Pedrozo. O diretor da ACCS, Adir Engel, acompanhado de outros dirigentes, entregou troféu simbolizando a homenagem e leu mensagem que expressa “parabéns e muito obrigado por ser um exemplo ao agronegócio brasileiro, em especial para o catarinense, porque muito contribuístes para que tantos que aqui estão presentes e outros que não estão, fossem buscar este exemplo de humildade, de competência, de dedicação e de muito trabalho. Pelo cidadão liderança que representas para o agronegócio. Com certeza, não só os suinocultores catarinenses, mas todos os produtores e empresários rurais do agronegócio têm na sua pessoa um espelho que agrega muito, sendo um baluarte ao agronegócio”. (Portal Rural Centro/MS – 01/04/2014)((Portal Rural Centro/MS – 01/04/2014))

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Mapa se posiciona sobre taxação de exportações agropecuárias

A respeito da Medida Provisória nº 627/2013, que altera a legislação tributária federal relativa ao imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL...((Portal Rural Centro/MS – 01/04/2014))


A respeito da Medida Provisória nº 627/2013, que altera a legislação tributária federal relativa ao imposto sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), ao PIS/PASEP e COFINS, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informa que: 1) A referida MP não prevê qualquer taxação sobre os produtores rurais brasileiros e nem sobre as exportações do setor. 2) Conforme posição do ministro Neri Geller, o Mapa é contrário a qualquer taxação aos produtores e às exportações agropecuárias, particularmente à soja. O governo federal não propôs e não proporá qualquer medida que implique em taxação da produção e nem das exportações do setor. (Portal Rural Centro/MS – 01/04/2014)((Portal Rural Centro/MS – 01/04/2014))

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Integrantes do MST deixam área ocupada em fazenda de Serrana, SP

Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) começaram a deixar uma área ocupada na fazenda Martinópolis, em Serrana (SP), no final da tarde desta segunda-feira (31). A desocupaçã...((Portal G1/RJ – 31/03/2014))


Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) começaram a deixar uma área ocupada na fazenda Martinópolis, em Serrana (SP), no final da tarde desta segunda-feira (31). A desocupação aconteceu após um mandado judicial de reintegração de posse do local, que pertence à Usina Martinópolis. As 420 famílias, que ocupavam 1,8 mil hectares da fazenda, resolveram transferir-se para um assentamento regularizado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), ao lado da área. No decorrer do dia, os trabalhadores aguardaram o resultado de uma reunião em São Paulo entre representantes do acampamento e o Governo do Estado. A expectativa era de que a área fosse adjudicada e a reintegração de posse pudesse ser evitada. O acordo, no entanto, não aconteceu de imediato. "Houve uma conversa e, pela primeira vez em público, o governador se dispôs a fazer a adjudicação dessas terras, porque até então não havia ação concreta. Existe uma dívida de ICMS de mais de R$ 300 milhões. Queremos que o Estado tome para si essa área como parte do pagamento da dívida e que ela seja destinada à reforma agrária", afirma Gue Oliveira, representante do MST. O advogado da usina, Rogério Daia, diz que o valor da dívida não condiz com a afirmação do MST e afirma que a empresa recorre da cobrança feita pelo Estado. "A usina não concorda com a dívida, tanto que já promoveu recurso. Aguardamos apreciação do Judiciário. Segundo a Fazenda do Estado, supostamente o valor da dívida seria de R$ 20 milhões, diferente do que o pessoal alega, um suposto débito de R$ 300 milhões", afirma. Daia disse ainda que a Usina Martinópolis ofereceu transporte e mão de obra para auxiliar na remoção dos barracos, mas que a ajuda foi negada pelos trabalhadores rurais. Remoção pacífica De acordo com o tenente-coronel da PM, Renato Armando Alves, a desocupação ocorreu de forma pacífica na área. "Nós tinhamos prazo de cinco dias para cumprir a reintegração de posse e devemos cumpri-la garantindo a integridade física de todos. Chegou-se ao acordo de que os militantes vão tirando os barracos, as lonas, e irão para um assentamento que já está regularizado pelo Incra", afirma. Pela quantidade de famílias, a expectativa é de que a remoção das famílias da área seja finalizada em dois ou três dias, diz Alves. (Portal G1/RJ – 31/03/2014)((Portal G1/RJ – 31/03/2014))

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Incra e governo do RN entregam 244 títulos de terra

A Superintendência Regional do Incra no Rio Grande do Norte e o Governo do Estado entregaram 244 Títulos de Terras para agricultores rurais do município de Touros (RN), no Território do Mato Grande. A...((Portal Brasil/DF – 31/03/2014))


A Superintendência Regional do Incra no Rio Grande do Norte e o Governo do Estado entregaram 244 Títulos de Terras para agricultores rurais do município de Touros (RN), no Território do Mato Grande. A solenidade ocorreu em Natal (RN) e contou com as presenças do superintendente regional do Incra, Valmir Alves, a governadora do Estado, Rosalba Ciarline, além das famílias beneficiadas e de representantes de movimentos sociais, instituições e entidades que lidam com o campo. A entrega é fruto de uma parceria firmada entre o Incra e a Secretaria de Estado de Assuntos Fundiário e Apoio à Reforma Agrária (Seara), em 2004. O Programa de Cadastro de Terras e Regularização Fundiária, realizado nos últimos dez anos pelo Incra e o Governo do RN, por intermédio de convênio, permitiu o georreferenciamento de 33 municípios. São 21 municípios que integram as Bacias Hidrográficas dos Rios Piranhas/Assu e Apodi, quatro outros do Alto Oeste (Luiz Gomes, Major Saldes, José da Penha e Marcelino Viera), e cinco que fazem parte da Serra de Santana (Cerro Corá, Florânia, Lagoa Nova, São Vicente e Tenente Laurentino), bem como Touros, Pureza e Serra do Mel. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 8 milhões. O Convênio objetiva acabar com o drama das famílias, que há décadas trabalham no campo, mas não eram proprietárias das terras onde viviam. Com a entrega dos títulos, os trabalhadores familiares terão garantias e benefícios, antes impossíveis, como a total segurança jurídica para sucessão das terras e facilidade no acesso ao crédito rural. Em Touros, por exemplo, grande parte das 244 famílias beneficadas esteve presente na solenidade. A agricultora Maria Belchior da Silva, 77 anos, era só alegria. Moradora do Sítio Jardim, no povoado Santa Luzia, ela conta que recebeu a terra do pai quando ainda era jovem. "Durante quase 50 anos me senti posseira, mas agora com esse documento eu posso dizer que a terra é minha", disse Maria Belchior. Para o superintendente Valmir Alves, trata-se de uma ação social que assegura a milhares de agricultores familiares a segurança jurídica quanto ao domínio do imóvel, ao mesmo tempo em que possibilita ao estado do Rio Grande do Norte o conhecimento detalhado e preciso de sua malha fundiária para fins, por exemplo, de planejamento para o setor da agricultura e desenvolvimento rural. Valmir Alves destacou, também, o caráter de inclusão social e de redução da pobreza rural, dentro do Programa de Regularização Fundiária. Histórico Até 2004, o Rio Grande do Norte não dispunha de nenhum município que tivesse toda sua malha fundiária georreferenciada, cadastrada e os títulos de domínio emitidos para os agricultores familiares que nela residiam e tiravam seu sustento. Desde então, o Incra e o governo do estado realizaram esta ação, que compreende cerca de 20% do RN. Nos últimos 10 anos, o Programa cadastrou e georreferenciou cerca de 29 mil imóveis rurais, em 33 municípios. Foram contemplados os municípios de Jardim de Piranhas; Serra Negra do Norte; Timbaúba dos Batistas; São Fernandes; Jucurutu; São Rafael; Itajá; Ipanguaçu; Afonso Bezerra; Alto dos Rodrigues; Carnaubais; Pendência; Macau; São Francisco do Oeste; Taboleiro Grande; Rodolfo Fernandes; Riacho da Cruz; Itaú, Severiano Melo; Apodi; Açu; Pureza; Touros; Luiz Gomes; Major Sales; José da Penha; Marcelino Vieira; Cerro-Corá; Florânia; Lagoa Nova; São Vicente; Tenente Laurentino e Serra do Mel. Programa O Programa de Cadastro de Terras e Regularização Fundiária no Brasil é uma ação social que beneficia agricultores e agricultoras familiares, garantindo-lhe segurança jurídica da posse de seu imóvel. Esse trabalho é realizado pela Secretaria de Reordenamento Agrário SRA/MDA em parceria com órgãos estaduais de terra. O programa visa à integração de esforços dos governos Federal, estadual e municipal na constituição de um cadastro de imóveis rurais georreferenciados. Dessa forma, o Cadastro de Terras proporciona a execução de uma ampla ação de regularização fundiária, dirigida prioritariamente às áreas de posses e aos agricultores familiares. O cadastramento de todos os imóveis rurais resultará, progressivamente, num novo mapa fundiário do País, fundamental para o pleno êxito da reforma agrária. Para os agricultores familiares e pequenos posseiros, a regularização fundiária significa o domínio da propriedade e a garantia de sua manutenção. (Portal Brasil/DF – 31/03/2014)((Portal Brasil/DF – 31/03/2014))

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Proposta para fim da vacinação contra aftosa está em debate em Goiás

A medida foi debatida no último dia 27, em reunião entre representantes de entidades e da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). A proposta foi apresentada pela Secretaria da Agricultura...((Portal Boi A Pasto/SP – 01/04/2014))


A medida foi debatida no último dia 27, em reunião entre representantes de entidades e da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg). A proposta foi apresentada pela Secretaria da Agricultura Pecuária e Irrigação (Seagro) e pela Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) no último dia 18 e um novo encontro entre governo e produtores será realizado em 14 de abril para bater o martelo sobre a questão. “Os produtores não querem correr o risco de perder o que já conseguiram com a possibilidade de que não haja fiscalização. Se tiver um caso a gente regride”, afirma a assistente técnica de pecuária da Faeg, Christiane de Paula Rossi Carvalho. O estado não registra casos da doença há 19 anos. Segundo ela, os produtores reconhecem que há uma situação boa na defesa agropecuária do Estado, mas afirmam que não há garantia de que os pontos positivos apresentados pelo governo, como a possibilidade de aumento de preços e acesso a novos mercados, irão se concretizar. Por outro lado, a proibição da entrada de animais de outros estado pode prejudicar os confinamentos e também a realização de exposições. “Fechar a comercialização entre estados também pode gerar a saída de frigoríficos do Estado”, argumenta a assistente técnica. O presidente da Agrodefesa, Antenor Nogueira, afirma que o estado apenas colocou o tema em debate, mas que a decisão será do setor privado. Vacinação Apesar de serem contra a retirada da vacinação, os pecuaristas apoiam a proposta de redução do número de campanhas para imunização do rebanho. Os produtores querem que o Ministério da Agricultura realize estudo para alteração do calendário para apenas uma etapa para vacinação de todo o rebanho. Atualmente, a vacinação ocorrem em duas etapas: em maio, são vacinados todos os bovinos e bubalinos. Em novembro, apenas animais com até 24 meses. “A vacina tem validade de um ano, não há necessidade de vacinar duas vezes”, justifica Christiane. Em 2013, 99,52% dos animais foram vacinados. (Portal Boi A Pasto/SP – 01/04/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 01/04/2014))

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Papel das matrizes na produção de carne futura

O sol ainda não havia raiado no horizonte quando, do alto da plataforma sobreposta aos currais de espera de um dos maiores frigoríficos do País, a visão que se tinha era de entristecer qualquer cidadã...((Portal Boi A Pasto/SP – 01/04/2014))


O sol ainda não havia raiado no horizonte quando, do alto da plataforma sobreposta aos currais de espera de um dos maiores frigoríficos do País, a visão que se tinha era de entristecer qualquer cidadão que ama uma boa vaca Nelore. Todo o frigorífico estava reservado por um único criador que abateria naquele mesmo dia 800 vacas criadeiras. Questionado sobre quem naquele momento estaria matando matrizes daquela excelente qualidade, Jaime, o gerente da matança, respondeu com um misto de tristeza e indignação: “Não são apenas 800 matrizes sendo abatidas e, sim, 16.000 matrizes do mesmo criatório, as quais ocuparão nossa escala para os próximos 20 dias”. Esse pecuarista, que no passado recente era um dos maiores produtores de bezerros do Pantanal, afirma: “Com a valorização das terras no Pantanal e o baixo valor dos bezerros de qualidade que tenho produzido, decidi por enquanto partir para a recria, onde a margem de lucro é maior nesse momento. Sei que voltarei a fazer bezerros, pois quem foi criado vendo vaca parir, como eu, não consegue ficar fora da atividade de cria por muito tempo. Estou certo que vaca será ainda objeto de cobiça no futuro próximo“. Assim que cheguei na EXPOLONDRINA encontrei Guilherme Torres, um dos bons amigos que fiz nesses anos trabalhando com cruzamento e genética e lídimo representante da boa cria. Ele é mais um dos inúmeros pecuaristas que substituíram a cria pela recria-engorda esclarecendo que o fator que vem pesando no sistema de cria é a necessidade de mão de obra de qualidade, a qual pode ser menos qualificada e em menor quantidade no sistema de engorda. Sob a égide dos frigoríficos, outro fator que vem se tornando uma cena comum quando falamos de matrizes de qualidade é o aumento na procura da novilha meio sangue Angus para engorda e abate. Essa carne, que apresenta gordura clara, ótima maciez e cobertura de gordura, é vendida por melhores preços a nichos de mercado mais exigentes. Considerada por muitos a “Rainha da pecuária brasileira “ pelos seus apanágios reprodutivos, essa matriz F1, naturalmente precoce e fértil, apresenta uma versatilidade inigualável, servindo de base para outros programas de produção. Viajando do Rio Grande do Sul ao Pará, podemos encontrar a F1 “Rainha da cria“ sendo utilizada como receptora de embriões, como base para a formação do Brangus, ou mesmo servindo de barriga para animais tricross que se encaixam dentro de programas de carne especiais, como o Bonsmara, o qual vem sendo usado sobre a F1 para produzir a carne do programa Bonsmara Beef. Não podemos nos esquecer ainda do Wagyu, que vem usando essa F1 Angus como mãe dos Tricross Wagyu para gerar o Kobe beef, tão valorizado e procurado nos restaurantes finos de São Paulo. Como se não bastasse, quando pensamos no sistema de produção do superprecoce, animal abatido antes da primeira muda de dentição, a F1 Angus entra como a base ao ser inseminada com outras raças europeias, tais como Hereford, Simental, Pardo de corte, Charolês, criando aí o produto com alto metabolismo requerido na engorda do superprecoce, o qual deve ganhar, se possível, na faixa de 1.800 g ao dia. Uma explicação prosaica para a migração da cria para a engorda é a facilidade da compra de bezerros por preços atrativos, somada a nosso sistema de recria e engorda a pasto. Mesmo sabendo que toda comparação é odiosa, quando observamos a pecuária americana atual encontramos uma estratificação de rebanho bem diferente da nossa, onde o pasto é reservado à produção de bezerros, permanecendo para os confinamentos a responsabilidade pela engorda dos mesmos, não havendo praticamente a recria. O reflexo primeiro é o alto desfrute obtido pelo rebanho norte-americano (acima de 35%) e o posto de maior produtor de carne no mundo com apenas 90 milhões de cabeças, face a nossas 200 milhões de cabeças. Devemos nos conscientizar que, se queremos fugir dessa vetusta realidade de nossa pecuária e dobrar a produção de carne na mesma área, não há outro caminho que não seja manter vaca no pasto, melhorando-as paulatinamente através da seleção e utilizando-as no cruzamento industrial com raças maternas para, assim, produzir os excepcionais tricross que deverão ser confinados, seja após uma pequena recria nas áreas de integração lavoura pecuária, ou mesmo confinados tão logo sejam desmamados. Se nosso País realmente quiser duplicar a produção de carne na mesma área, basta fazer cruzamento e melhorar pastagens, mas se o Brasil almejar triplicar a produção de carne não há outra alternativa senão, além de cumprir as necessidades anteriores, dobrar o rebanho de fêmeas, passando a 80 milhões de vacas de corte no pasto, e continuar crescendo seu sistema de engorda no confinamento, onde todo e qualquer macho de corte será aí terminado para o abate. (Portal Boi A Pasto/SP – 01/04/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 01/04/2014))

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Genética Girolando a caminho de Moçambique

In Vitro Brasil, com o apoio do fundo PSI (Governo Holandês), iniciará projeto em Moçambique que beneficiará 2.500 produtores de leite. A instalação de um laboratório no país terá como objetivo a repr...((Revista AG do Criador/RS – Março. 14 – pg 60))


In Vitro Brasil, com o apoio do fundo PSI (Governo Holandês), iniciará projeto em Moçambique que beneficiará 2.500 produtores de leite. A instalação de um laboratório no país terá como objetivo a reprodução em grande escala de animais Girolando, buscando um aumento expressivo na produtividade e a redução da importação de produtos lácteos, que ultrapassa os 200 milhões de dólares nos últimos dez anos. (Revista AG do Criador/RS – Março. 14 – pg 60)((Revista AG do Criador/RS – Março. 14 – pg 60))

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Vacinação contra a febre aftosa em Roraima começa nesta terça

Começa nesta terça-feira (1º) a primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa em Roraima. A iniciativa é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Agência de Defesa Agrope...((Portal Rural Centro/MS – 01/04/2014))


Começa nesta terça-feira (1º) a primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa em Roraima. A iniciativa é do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr). A campanha ocorrerá até o dia 30 de abril nos municípios do Estado e a previsão é de que sejam vacinados 720 mil bovinos e bubalinos de todas as faixas etárias. Já nas reservas indígenas Raposa Serra do Sol e São Marcos, que abrangem os municípios de Normandia, Uiramutã e Pacaraima, a vacinação se estenderá até o dia 15 de maio e é esperada a imunização de cerca de 45 mil animais das mesmas espécies. Nas reservas indígenas, a vacinação será realizada pelo serviço oficial, que contará com o apoio da iniciativa privada e da Fundação Nacional do Índio (Funai). São localidades onde a campanha já vem sendo feita desde 2012 e tem o objetivo de garantir a melhor execução dos procedimentos na região, fortalecendo as medidas preventivas da doença. A vacinação tem demonstrado ser um meio eficaz na erradicação e prevenção da febre aftosa, que provoca prejuízos econômicos ao produtor, ao município e ao Estado. Por isso, é importante que o pecuarista fique atento, principalmente, na comunicação da vacina dos animais no serviço veterinário oficial. (Portal Rural Centro/MS – 01/04/2014)((Portal Rural Centro/MS – 01/04/2014))

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Necessidade de intensificação na produção de bovinos de corte

O Brasil passará de 181,7 milhões de hectares (ha) de pastagens em 2011 para 176,3 milhões em 2022, perdendo então 2,97% de área de pastagens. Já as lavouras crescerão de 48,6 milhões de ha em 2011 pa...((Portal Boi A Pasto/SP – 01/04/2014))


O Brasil passará de 181,7 milhões de hectares (ha) de pastagens em 2011 para 176,3 milhões em 2022, perdendo então 2,97% de área de pastagens. Já as lavouras crescerão de 48,6 milhões de ha em 2011 para 58,5 milhões de ha em 2022, um incremento de 20,37% (Outlook Brasil 2022). Apesar dessa perda de área para agricultura, existe uma previsão para que as exportações de carne bovina tenham um crescimento anual de 4,3% de 2012 a 2022. Além disso, o novo código florestal determina que os produtores adequem suas propriedades a algumas exigências, como a recomposição de áreas desmatadas com espécies nativas de acordo com o bioma, o que reduzirá ainda mais as áreas efetivas de pastagem da pecuária. Na contramão desses fatos, o Brasil sempre apresentou uma característica extrativista e extensiva, com baixos índices de produtividade. A alternativa que resta aos produtores é a intensificação, que não deve mais ser encarada como um mito pelos produtores, e sim como uma realidade que pode elevar a rentabilidade de seu negócio. Pode-se definir intensificação como a racionalização do uso dos recursos limitantes no processo de produção. Ou seja, seria a aplicação de técnicas de forma a utilizar todos os recursos ligados à produção da melhor forma possível, maximizando o resultado financeiro do produtor por meio de aumento da produtividade (@ produzidas/ ha/ ano). É importante deixar claro que não existe receita certa a seguir, ou sistema de produção ideal, pois cada propriedade e cada região possuem suas particularidades que devem ser levadas em consideração no processo de intensificação. No entanto, alguns fatores importantes devem ser ressaltados e valem para todos os que pretendem intensificar sua produção. O fator humano é um ponto chave da intensificação. O proprietário deve ser ter um elevado nível de envolvimento com o sistema de produção, ou ter uma pessoa de confiança que assuma tal papel com autonomia e excelência. Os funcionários devem ser treinados para essa nova forma de produção. Se for possível, antes da implantação é interessante levá-los a uma propriedade que já trabalha com manejo semelhante ao proposto. Isso ajuda a criar referência e a entender melhor os reais objetivos da intensificação. A localização da propriedade também é um ponto importante, pois a compra de insumos e a venda de produtos apresentam alta correlação com o resultado financeiro. É necessário realizar um estudo que liste os principais insumos que serão utilizados na propriedade para, a partir daí, levantar a distância das principais empresas que realizam a comercialização destes produtos, além dos possíveis clientes. Todas essas informações servirão como base para uma negociação bem feita, reduzindo o custo de produção, melhorando as vendas e aumentando a margem de lucro do produtor. O pastejo deve permitir a maximização da produção animal sem prejudicar em nenhum aspecto as plantas forrageiras. Ao pensar em intensificar a produção, as divisões de pastagens devem ser o primeiro passo observado na propriedade, pois tem o intuito de maximizar o aproveitamento das forragens. Para que seja feito um correto trabalho de redimensionamento da fazenda é muito interessante que se tenha os mapas. Através dos mapas é possível inserir os pontos de divisão atrelados à água e cocho, além de se obter a real dimensão da propriedade e consequentemente do valor a ser investido e seu potencial de produção. A suplementação é outra importante ferramenta de intensificação. O objetivo dela é melhorar a conversão alimentar de animais em pastagens, encurtar ciclos reprodutivos, reduzir ciclos de crescimento e engorda e aumentar a capacidade suporte dos sistemas produtivos. Isso aumenta a eficiência de utilização das pastagens e supre a deficiência de nutrientes encontradas nelas nas diferentes épocas do ano, assim gerando um incremento na produtividade (@ produzidas / ha / ano). Essa prática deve estar alinhada a uma meta estabelecida de produção, ao fluxo de caixa da propriedade, ao clima regional, para então analisar-se a viabilidade econômica e definir qual o nível de suplementação, período e categorias que irão receber. O confinamento estratégico caracteriza-se como outro instrumento de intensificação em pecuária de corte. Tem se tornado um ótimo casamento com os sistemas de produção intensificados a pasto, pois proporciona diminuição drástica na taxa de lotação da fazenda no período seco, retirando os animais a serem terminados e permitindo a entrada da reposição, além de proporcionar vantagens já conhecidas, como elevados valores de ganho de peso em curto período, carcaças melhor acabadas, melhor rendimento de carcaça, venda de animais acabados durante a entressafra do boi, giro do capital mais rápido devido ao encurtamento do ciclo de produção e maior produção de @/ha/ ano. Porém, é importante analisar os custos de investimento com instalações, máquinas e os custos elevados com ração concentrada e volumoso servidos no cocho, mão de obra específica e disponibilidade de insumos na região. Sugere-se que na intensificação de sistemas de gado de corte, a propriedade inicie em uma pequena área (aproximadamente 20% do tamanho total). Essa área servirá de aprendizado para todos os envolvidos no processo. A área deve ser preferencialmente a melhor área da propriedade, a fim de reduzir custos com correção e adubação no primeiro ano. Nos anos que seguem o processo de intensificação, será implantado em toda a propriedade, porém o nível de crescimento estará atrelado à capacidade de investimento do produtor, podendo ser completa já no segundo ano ou crescente de acordo com seu fluxo de caixa e geração de renda com o próprio sistema. (Portal Boi A Pasto/SP – 01/04/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 01/04/2014))

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Leguminosas consorciadas com capim geram cardápio rico em proteínas para o gado

Experimentos feitos pela Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul (Agraer-MS) tem mostrado que essas leguminosas são ótimas alternativas para pequenos e médios produto...((Portal Boi A Pasto/SP – 01/04/2014))


Experimentos feitos pela Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural de Mato Grosso do Sul (Agraer-MS) tem mostrado que essas leguminosas são ótimas alternativas para pequenos e médios produtores rurais. Em um experimento conduzido pela zootecnista Tatiana Gama, técnicos da Agraer plantaram leguminosas consorciadas com capim massai, gerando um cardápio rico em proteínas para o gado. Foram testados o desenvolvimento de cinco tipos de leguminosas na região do Cerrado: leucena, albizia, cratylia, gliricídia e baru, plantas com teor de proteína em torno de 20%. A pesquisa também avalia a aceitação do gado para cada uma delas. O comportamento dos animais deixa claro quais são as leguminosas preferidas. Primeiro, as vacas consumiram a leucena e, depois, a albizia. Além do alto teor protéico, essas plantas são mais exigentes quanto à fertilidade do solo e exigem um manejo mais criterioso. Por isso, o pecuarista precisa encontrar uma leguminosa que melhor se adapte às necessidades da propriedade e às características da região. “Há uma variedade enorme de capins e leguminosas existentes, cada uma é adaptada para cada situação. A leucena tem uma resposta boa, mas a gente sabe que tem que adubar para que ela se mostre produtiva”, destaca a pesquisadora Tatiana Gama. Para reduzir o tempo de retorno do investimento, a implantação foi feita em sistema Integração Lavoura-Pecuária (ILP). O solo precisou ser corrigido para o plantio das sementes de leguminosas. De acordo com pesquisadora, a vantagem é que depois da consolidação das árvores, a adubação de reposição tem sido menor. “Onde não tem consórcio com a leguminosa, a gente aduba anualmente em torno de 150 quilos de nitrogênio. Onde tem consórcio, não tem recomendação de nitrogênio. Com essas leguminosas, o capim passa a produzir igualmente”, acrescenta. O pesquisador Edimilson Volpe, também da Agraer, já elegeu uma entre todas as leguminosas testadas na instituição. Para ele, a cratylia é a melhor por inúmeros fatores, mas, principalmente, por ser a mais adaptada ao solo do cerrado. “Ela também tem outras vantagens. É uma planta de estrutura arbustiva, tem fácil manejo, qualidade nutritiva e é uma planta bastante rústica. Nós estamos procurando esse tipo de planta”, disse. Segundo o pesquisador, a cratylia não tem componentes tóxicos, mas mesmo assim, a recomendação do uso para alimentar o gado é de, no máximo, 50% da dieta. Para evitar o consumo em excesso, a indicação de plantio é de uma linha de leguminosa para cada três metros de pasto. Por serem espécies arbustivas, tanto a cratylia quanto as outras leguminosas levam cerca de um ano para atingirem a altura ideal antes de entrar com os animais no local. “Normalmente, a gente indica o plantio em uma safra de verão, no período das chuvas, e o pasto só no verão do ano seguinte, porque aí ela já está com um metro e meio, dois metros de altura, e você forma o capim rapidamente”, explica o pesquisador. (Portal Boi A Pasto/SP – 01/04/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 01/04/2014))

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Mais uma edição do Curso de Melhoramento de Bovinos de Corte do PampaPlus

Está chegando a sexta edição do curso PampaPlus, que este ano será realizada no auditório da Embrapa Pecuária Sul, em Bagé, entre os dias 20 e 22 de março. A ABHB, por vivenciar a dificuldade dos cria...((Revista AG do Criador/RS – Março. 14 – pg 55))


Está chegando a sexta edição do curso PampaPlus, que este ano será realizada no auditório da Embrapa Pecuária Sul, em Bagé, entre os dias 20 e 22 de março. A ABHB, por vivenciar a dificuldade dos criadores no entendimento dos coneitos de seleção e aplicação dos resultados oriundos das avaliações, procura promover periodicamente debates para desmitificar o assunto. Através dessa iniciativa, promove anualmente um curso com foco na área de melhoramento genético animal, onde pesquisadores e técnicos convidados apresentam o que há de mais novo em termos de pesquisas e biotecnologias. A programação do VI Curso Internacional de Melhoramento Genético do PampaPlus, direcionada a técnicos, produtores e estudantes, contempla aspectos ligados ao melhoramento genético, cruzamentos e otimização de produtos, manejo de touros, eficiência alimentar, métodos de seleção, programas de avaliação e utilização de touros jovens geneticamente superiores, além disso, são realizadas demonstrações teóricas e práticas da ferramenta de avaliação genética das Raças Hereford e Braford - o PampaPlus. O PampaPlus foi lançado em 2008, com objetivo de auxiliar e facilitar o trabalho de seleção dos criadores. Esse programa de avaliação, capitaneado pela ABHB, é produto de convênio entre a ABHB e a Embrapa, através do Programa Embrapa de Melhoramento Genético (Geneplus), desenvolvido pela Embrapa Gado de Corte e pela Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária e Ambiental (Fundapam) e também com o assessoramento da Embrapa Pecuária Sul. Além de usar uma metodologia atual, têm como vantagem a facilidade do manuseio dos dados pelo usuário, pois os resultados são disponibilizados de modo informatizado e, consequentemente, bastante dinâmicos. Esse projeto de adoção de uma ferramenta própria de seleção e melhoramento genético que buscasse características de interesse para as raças Hereford e Braford era uma demanda dos criadores junto à ABHB. Os parceiros da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) na organização do curso são a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), unidade Pecuária Sul e Gado de Corte, e o Núcleo de Estudos de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (NESPRO - UFRGS). Segundo o Dr. Luiz Otávio, da Embrapa Gado de Corte, integrante do Geneplus, que presta assessoria ao programa e um dos palestrantes, o curso Pampaplus é uma oportunidade com a qual se pode alcançar o aprendizado no sentido amplo, compartilhando conhecimentos e experiências, possibilitando aos participantes questionar e entender o papel de cada um dos atores em um programa de melhoramento genético. Nessa edição, os participantes terão também a oportunidade de avaliar os tourinhos Hereford e Braford da Prova de Avaliação a Campo da Embrapa que está já chegando à reta final. As inscrições do curso encerram no dia 19 de março, e o formulário pode ser encontrado no site da ABHB (www.abhb.com.br), na seção de documentos. (Revista AG do Criador/RS – Março. 14 – pg 55)((Revista AG do Criador/RS – Março. 14 – pg 55))

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Londrina cresce no circuito de exposições ranqueadas

A ExpoLondrina, que acontece entre os dias 3 e 13 de abril, no Parque Governador Ney Braga, ganha novo impulso no Ranking Nacional de Criadores Hereford e Braford. Com a eliminação da etapa associada ...((Revista AG do Criador/RS – Março. 14 – pg 55))


A ExpoLondrina, que acontece entre os dias 3 e 13 de abril, no Parque Governador Ney Braga, ganha novo impulso no Ranking Nacional de Criadores Hereford e Braford. Com a eliminação da etapa associada à Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (Feicorte), em São Paulo, a tradicional exposição paranaense se toma a principal do circuito fora do Rio Grande do Sul. E diante da nova conjuntura, a pontuação também será diferenciada. O coordenador de Exposições da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), Felipe Azambuja, explica que Londrina figura como exposição de categoria A e, por isso, sua pontuação é multiplicada por três. Para a ABRB, a expectativa é superar o volume de animais expostos em 20l3, quando a feira inaugural totalizou cerca de 60 exemplares, com a realização de remates. E o contexto local deve favorecer. "O prestígio da exposição reflete o momento vivido pelas raças HB no Paraná. O interesse por parte dos criadores do estado cresce a cada temporada, e é isso que nos estimula a ampliar nossa presença na ExpoLondrina", explica o presidente da ABHB, Fernando Lopa. (Revista AG do Criador/RS – Março. 14 – pg 55)((Revista AG do Criador/RS – Março. 14 – pg 55))

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Mais espaço para a carne brasileira

As expectativas para o setor da carne bovina em 2014 são de crescimento, especialmente com a abertura de novos mercados internacionais. Atualmente, 20% da produção brasileira são exportados para outro...((Revista AG do Criador/RS – Março. 14 – pg 66/67))


As expectativas para o setor da carne bovina em 2014 são de crescimento, especialmente com a abertura de novos mercados internacionais. Atualmente, 20% da produção brasileira são exportados para outros países e o restante é destinado ao mercado interno. Neste ano, temos a Copa do Mundo no Brasil, o que provavelmente vai gerar uma maior demanda por carne, que deverá permanecer crescente. A pergunta é: será que a oferta vai acompanhar a demanda na mesma proporção? A demanda mundial por carne bovina permanece aqueci da e o Brasil deverá estar preparado frente aos seus concorrentes para atendê-Ia. Os Estados Unidos são o maior produtor de carne bovina do mundo, mas, diante de alguns fatores negativos, vêm tendo seu rebanho reduzido. Os elevados custos de produção e o clima desfavorável estão contribuindo para o recuo do re­ banho americano, podendo ocasionar uma diminuição das exportações, já que o consumo interno dos americanos por carne é elevado, mas a oferta pode não acompanhar o mesmo ritmo. Esse momento desfavorável do mercado americano pode favorecer o Brasil, uma vez que o país tem condições de suprir essa demanda, tomando-se mais competitivo e abrindo mais espaço para a carne brasileira. No mercado interno, percebemos que o momento é de forte valorização da arroba, pois a restrita oferta de animais para abate tem sustentado valores mais elevados. Os frigoríficos estão com escalas apertadas, em média 3 a 5 dias. A falta de animais para abate é consequência do clima: alta temperatura e tempo seco atípico desta época do ano. Esses fatores vêm prejudicando a qualidade das pastagens e a falta de chuva em algumas regiões está impedindo a recuperação das mesmas. Com as pastagens mais secas, os animais não conseguem atingir o peso ideal para abate (em torno de 16,5 arrobas). Em relação ao confinamento deste ano, não podemos afirmar concretamente o volume de animais a serem confinados, pois tudo dependerá dos preços dos grãos. A seca também impacta na produção do milho, um dos principais componentes da ração. Quem plantou sua lavoura em outubro e novembro e colheu em meados de janeiro e fevereiro deve ter tido a sua produção comprometida. Portanto, tudo dependerá do volume de grãos colhido: como a possível redução da oferta de grãos poderá impactar nos preços dos insumos, ou seja, como o produtor vai sentir no bolso na hora de confinar. Em 2013 foram produzidos, nos estados de GO, MT, MS, MG e SP, pouco mais de 3,1 milhões de cabeças de animais de cocho. De acordo com pesquisa realizada pela Assocon (Associação Nacional dos Confinadores), a expectativa entre os associados entrevistados é de aumentar a produção em 2014 em tomo de 25%, mas ainda é cedo para se afirmar sobre esse crescimento, já que os produtores ainda não começaram a reposição dos animais. Em algumas regiões do País, culturas como soja, cana e eucalipto vêm ocupando espaço que antes eram destinados à pecuária. Mas, felizmente, o Brasil não está reduzindo a sua produção e, sim, aumentando. Portanto, para conseguir bons resultados e aumentar a produtividade, a solução é investir em tecnologias, implantando agricultura e unificando-a com a pecuária para ter maior rentabilidade. É necessário aumentar a eficiência produtiva, reprodutiva e nutricional do rebanho, a fim de produzir animais mais pesados sem aumentar o tempo de confinamento. Observando o gráfico "Boi Gordo no Mundo", no período analisado entre 20/01 e 18/02/2014, houve valorização da arroba na Austrália e nos Estados Unidos; já no Brasil e na Argentina, o preço da arroba sofreu desvalorização. Esta queda ocorreu devido ao aumento do dólar. A queda da arroba no Brasil foi de 2,20% para o período analisado. No cenário internacional, o Brasil se firma como um dos principais exportadores de carne bovina. Mesmo competindo com grandes países como Estados Unidos e Índia, temos potencial de produção, que somado à tecnologia e a qualidade do produto, leva à conquista de novos mercados. De acordo com a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), o País inicia o ano com crescimento de 11,7% no volume de carne bovina exportada. Hong Kong permanece em primeiro lugar como maior importador da carne brasileira, seguido por Rússia, União Europeia, Venezuela e Irã. A expectativa é de novo recorde nas exportações para este ano e, com a possibilidade de abertura de novos mercados, corno os Estados Unidos, seria possível reforçar a qualidade do produto brasileiro, já que o mercado norte-americano é muito criterioso. Apesar da pressão de senadores e produtores estadunidenses para a prorrogação por mais 60 dias do período de consulta pública, há uma expectativa de que a abertura para carne bovina in natura se dê ainda no primeiro semestre desse ano. Ainda de acordo com a ABIEC, a análise de risco feita pelo Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (Aphis) dos EUA mostra que os brasileiros estão aptos a combater eventuais casos da doença e que estamos comprometidos com segurança alimentar e saúde pública. Recebemos visitas de várias missões técnicas a fim de conhecer as cadeias de produção e avaliar a situação de risco. Estas missões são fundamentais para que fique claro que o Brasil atende às exigências técnicas sanitárias e mantém a qualidade do produto. Como pode ser observado no gráfico "Evolução do preço da arroba do boi gordo por UF", para o período analisado entre os dias 20101 e 18/02/2014, houve oscilação em todas as praças. A curta oferta de animais para abate mantém a firmeza do mercado e a valorização da arroba. No estado de São Paulo, a referência está em R$ 118,50 à vista e, para compor as escalas, os frigoríficos paulistas estão buscando boiadas em outros estados, como Minas Gerais e Goiânia. Essa estratégia tem pressionado o mercado nestas regiões. No RS, o preço da arroba também segue valorizado, sustentado pela baixa oferta do produto. Analisando o gráfico "Deságio do preço do boi gordo por UF", no período de 20101 a 18/02/2014, a média paga aos pecuaristas entre o preço à vista e a prazo (30 dias) foi de 1,36%. O preço médio do bezerro foi de R$ 734,55/cab para o período de 20101 a 18/0212014, alta de 1,45% com relação ao período analisado na edição anterior. Houve desvalorização em MG, com o bezerro sendo cotado a R$ 657,73/cab. Já no PA não houve alteração e o bezerro permaneceu cotado em R$ 630,00/Cab. Nos demais estados, o bezerro valorizou, sendo cotado em R$ 834,09/cab em SP, R$ 767,27/cab em 00, R$ 821,82/cab no MS, R$ 728,64/cab no MT, R$ 801,821 cab no PR e R$ 635,00/cab no RS. O boi magro reagiu e registrou aumento em sete das oito praças pesquisadas. Em SP, o boi magro passou a valer R$ 1.364,90 Icab; em MG, R$ 1.194,091 cab; em GO, R$ 1.303,64/cab; no MS o boi magro subiu para R$1.308,64/cab; no MT, R$ 1.198,64/cab; no PR, R$ 1.294,55/cab e, no RS, R$ 1.242,73. Já no PA o boi magro recuou para R$ 1. 130,00/cab. Os índices médios de relação de troca entre as categorias de reposição e boi gordo ficaram em 2,37 para desmama! boi gordo. Para boi magro/boi gordo ficou em 1,37, não sofrendo alterações significativas. O Brasil ainda tem muitos gargalos, principalmente na indústria exportadora, mas, com a ajuda da tecnologia, caminha para romper esses entraves. Uma mostra disso é que já iniciou o transporte de carga com informações armazenadas por um chip instalado nos lacres dos contêineres, o que irá reduzir a burocracia e agilizar a liberação da carne bovina in na/ura. Esta tecnologia foi desenvolvida em parceria com a Universidade de São Paulo e poderá reduzir em até 50 horas o tempo de liberação da carga. Apesar dos desafios, da incerteza da economia global e das barreiras comerciais, podemos dizer que o ano começa bem para o mercado brasileiro, pois temos grande potencial de produção, possuímos produto de qualidade e competitivo. Mas, o produtor que deseja obter bons resultados não pode se esquecer de que é preciso focar em uma pecuária mais moderna, lucrativa e eficiente, melhorando a gestão, investindo em tecnologia, estimulando a sua equipe, deixando-a envolvida e comprometida com as mudanças. Estimular a equipe é fundamental para conseguir alcançar os objetivos. (Revista AG do Criador/RS – Março. 14 – pg 66/67)((Revista AG do Criador/RS – Março. 14 – pg 66/67))

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Preço global do leite deve cair no segundo trimestre, prevê Rabobank

O Rabobank prevê que os preços globais do leite irão entrar em trajetória de baixa a partir de meados do segundo trimestre de 2014. Em relatório, o banco destaca que a oferta exportável cresceu bastan...((Portal O Leite/SC – 31/03/2014))


O Rabobank prevê que os preços globais do leite irão entrar em trajetória de baixa a partir de meados do segundo trimestre de 2014. Em relatório, o banco destaca que a oferta exportável cresceu bastante desde o final do ano passado, pois produtores aproveitaram as margens de lucro mais atrativas e intensificaram a produção. Atualmente, as cotações do alimento ainda estão 3% mais altas ante o observado no início do ano. Conforme a instituição, essa oferta deverá ser mais do que suficiente para suprir a demanda da China. "A questão mais crucial envolvendo a demanda é se a China vai sustentar o consumo que temos visto nos últimos 12 meses", comenta o analista do Rabobank Tim Hunt. Para o Brasil, o Rabobank diz que a estiagem dos últimos meses no Sudeste, que responde por 40% da produção nacional, vai impactar a oferta de leite, cujo crescimento esperado para o primeiro trimestre é de apenas 5%, longe do incremento de dois dígitos inicialmente previsto. Mesmo assim, a instituição não vê as importações ganhando espaço para suprir essa perda, pois a demanda também dá sinais de enfraquecimento, uma vez que os preços do leite estão 11% mais altos na comparação com um ano antes. Com antecipação da entressafra do leite, preços sobem no mercado spot Com relação a outras regiões produtoras do mundo, o Rabobank prevê que a produção de leite na União Europeia (UE) irá crescer 4% no primeiro trimestre, na esteira de exportações maiores. Nos Estados Unidos, a produção deve ter incremento modesto em 2014, já que a recuperação econômica do país ainda é lenta. Quanto à Nova Zelândia, mais produtor mundial de leite, o Rabobank fala em produção entre 20% e 30% maior no trimestre encerrado em maio, seguindo o ano-safra do país. No ano passado, uma seca prejudicou fortemente a produção e as exportações neozelandesas, que, neste ano, deverão ser 10% superiores. (Portal O Leite/SC – 31/03/2014)((Portal O Leite/SC – 31/03/2014))

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lapar estuda produção de leite de búfala orgânico

O Instituto Agronômico do Paraná pretende disponibilizar conhecimentos para que produtores se beneficiem do novo nicho de mercado de consumidores de alimentos de orgânicos. O leite de búfala se destac...((Revista AG do Criador/RS – Março. 14 – pg 60))


O Instituto Agronômico do Paraná pretende disponibilizar conhecimentos para que produtores se beneficiem do novo nicho de mercado de consumidores de alimentos de orgânicos. O leite de búfala se destaca por ser mais rico em cálcio e fósforo e possuir menor teor de colesterol, sódio e potássio. (Revista AG do Criador/RS – Março. 14 – pg 60)((Revista AG do Criador/RS – Março. 14 – pg 60))

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Criação do Instituto Gaúcho do Leite é aprovada em assembleia

O órgão vai promover a coordenação da produção, o desenvolvimento e a competitividade da cadeia produtiva do leite e dos produtos lácteos, nos termos dos objetivos gerais e específicos do Fundoleite/R...((Revista AG do Criador/RS – Março. 14 – pg 60))


O órgão vai promover a coordenação da produção, o desenvolvimento e a competitividade da cadeia produtiva do leite e dos produtos lácteos, nos termos dos objetivos gerais e específicos do Fundoleite/RS, que é constituído por 47 pessoas jurídicas representantes dos produtores, indústria e órgãos de Administração. (Revista AG do Criador/RS – Março. 14 – pg 60)((Revista AG do Criador/RS – Março. 14 – pg 60))

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