Notícias do Agronegócio - boletim Nº 123 - 03/04/2014 Voltar

MG: ExpoZebu 80 anos no mundo interativo

A ABCZ vai disponibilizar para a ExpoZebu 80 Anos o primeiro aplicativo para dispositivos móveis (smartphones e tablets) desenvolvido especialmente para divulgar a exposição. A ferramenta foi projetad...((Portal O Leite/SC – 02/04/2014) (Portal Boi Pesado/SC – 02/04/2014) (Portal Página Rural/RS – 02/04/2014))


A ABCZ vai disponibilizar para a ExpoZebu 80 Anos o primeiro aplicativo para dispositivos móveis (smartphones e tablets) desenvolvido especialmente para divulgar a exposição. A ferramenta foi projetada por empresa especializada, com suporte da Assessoria de Comunicação e da Superintendência de Tecnologia da Informação da ABCZ para conteúdo e funcionamento. O aplicativo terá uma série de campos com a apresentação completa dos eventos da ExpoZebu, notícias atualizadas, calendário de leilões, os mapas indicativos do Parque Fernando Costa e da ExpoZebu Dinâmica, além da lista de hotéis e telefones úteis de Uberaba. Em breve o aplicativo ExpoZebu 80 anos estará disponível para download gratuito nos sistemas operacionais IOS (Apple) e Android. Aguarde! (Portal O Leite/SC – 02/04/2014) (Portal Boi Pesado/SC – 02/04/2014) (Portal Página Rural/RS – 02/04/2014)((Portal O Leite/SC – 02/04/2014) (Portal Boi Pesado/SC – 02/04/2014) (Portal Página Rural/RS – 02/04/2014))

topo
MG: ExpoZebu terá orientações e exames de prevenção de câncer

Entre os dias 28 de abril e 02 de maio, a carreta do Hospital do Câncer de Barretos estará na ExpoZebu, no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG, com equipe médica que dará orientações e fará exames pr...((Portal Pagina Rural/RS – 02/04/2014))


Entre os dias 28 de abril e 02 de maio, a carreta do Hospital do Câncer de Barretos estará na ExpoZebu, no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG, com equipe médica que dará orientações e fará exames preventivos de câncer de colo de útero, próstata e pele. A carreta ficará a disposição dos visitantes e tratadores ao lado do estande da Fazenda Santanna, próximo a pista de julgamento. Outra ação importante que será realizada na ExpoZebu, será o leilão beneficente “União de Forças”, que será realizado no dia 02 de maio, às 12h, no Tatersal Rubico Carvalho. Toda a renda do leilão, que ofertará animais de elite de diversas raças zebuínas, será revertida para ajudar milhares pacientes atualmente em tratamento nos Hospitais de Câncer de Uberaba e de Barretos/SP. (Portal Pagina Rural/RS – 02/04/2014)((Portal Pagina Rural/RS – 02/04/2014))

topo
Alimentos sobem acima da média inflacionária em São Paulo

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na cidade de São Paulo encerrou o mês de março em alta de 0,74%. A apuração, feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), mostra aumento da infl...((Portal Globo Rural/SP – 03/04/2014))


O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) na cidade de São Paulo encerrou o mês de março em alta de 0,74%. A apuração, feita pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), mostra aumento da inflação em comparação a fevereiro (0,52%) e queda quando comparado ao fechamento de janeiro (0,94%). No acumulado desde o início do ano, o IPC aumentou 2,21% e em 12 meses, 4,74%. No terceiro mês do ano , os alimentos foram os que mais pressionaram o orçamento doméstico, com alta de 2%. Esse grupo tem apresentado elevação acima da média inflacionária, com variação de 3,24% desde janeiro e de 6,23% desde março do ano passado. Dos sete grupos pesquisados, três indicaram avanços de preços. Além dos alimentos, ocorreram aumentos em transporte (de 0,49% para 0,81%) e vestuário (de -0,02% para 0,45%). Em compensação, houve queda de 0,01% em habitação, ante 0,49%, e decréscimos nos demais grupos: despesas pessoais ( de 0,83% para 0,67%); saúde (de 0,68% para 0,50% e educação (de 0,41% para 0,06%).(Portal Globo Rural/SP – 03/04/2014)((Portal Globo Rural/SP – 03/04/2014))

topo
Simpósio da Alltech: O desafio das empresas

Administrar uma empresa requer domínio em várias microáreas. Planejamento, desenvolvimento ou compra e venda de um produto ou serviço, gestão de pessoas, finanças, marketing e vendas, consistem nos pr...((Portal Boi A Pasto/SP – 03/04/2014))


Administrar uma empresa requer domínio em várias microáreas. Planejamento, desenvolvimento ou compra e venda de um produto ou serviço, gestão de pessoas, finanças, marketing e vendas, consistem nos principais pilares da gestão de uma empresa. A fórmula do sucesso dos negócios familiares, garantindo sua constante ampliação, será um dos assuntos que serão discutidos durante o Simpósio Internacional da Alltech, que acontece entre os dias 18 e 21 de maio, em Lexington, Kentucky (EUA). Segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), 90% das instituições brasileiras são formadas por integrantes de uma mesma família. De acordo com o estudo, o grande desafio é sobreviver às gerações. A cada 100 organizações, 30 resistem à segunda geração, 15 a terceira e quatro à quarta. A Alltech é um exemplo de empresa familiar que superou os desafios de sua trajetória, transformando-se em uma multinacional e que hoje é vista como um case de sucesso. O fundador e presidente da Alltech, Dr. Pearse Lyons afirma que além de acreditar em seu próprio negócio, ter metas e se adaptar aos novos tempos, é preciso seguir seu lema: “Faça um amigo, faça uma venda”, o que reforça o quanto é importante saber se relacionar com os clientes, além de entender e atender as suas necessidades. O relacionamento com o cliente é fundamental, porém é necessário, também, preocupar-se com a equipe interna. “O desempenho da equipe faz a diferença nos resultados de uma empresa, por essa razão é essencial investir em treinamentos e no desenvolvimento do capital humano” avalia Guilherme Minozzo, vice-presidente da Alltech para América Latina. Empresas conectadas É fundamental para as empresas, incluindo as familiares, acompanhar a velocidade da atualização da informação e, utilizá-la para agregar valor ao seu produto. Hoje, a internet oferece inúmeras oportunidades para que os negócios aconteçam, pois qualquer informação é difundida em segundos. Por isto, é preciso preservar a imagem da sua empresa neste universo online. A todo instante, os clientes buscam informações sobre os produtos que pretendem adquirir, seja através de sites de reclamações ou das redes sociais e quanto mais online sua empresa estiver, será mais fácil verificar o que o seu público deseja e contornar situações complicadas. Outro ponto importante é a facilidade do contato direto com o consumidor que a tecnologia das comunicações proporciona. Através de um banco de dados, é possível armazenar as informações de acordo com as buscas do consumidor, e assim, verificar as preferências de cada cliente e propiciar aumento de vendas, visto que pessoas de sexo, faixas etárias, classes sociais, entre outras características similares tendem a seguir um mesmo padrão de compra. Com estes dados em mãos, é possível oferecer ao cliente o que ele procura com mais precisão. Em resumo, ser transparente, ter um produto inovador e atender às necessidades do cliente com qualidade, tecnologia e agilidade já não são mais diferenciais e sim, quesitos básicos para manter-se no mercado atual. Estes e outros assuntos poderão ser conferidos durante todo o evento. Mais informações no site pt.alltech.com/symposium ou pelo email eventosbr@alltech.com . (Portal Boi A Pasto/SP – 03/04/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 03/04/2014))

topo
Brasil em alerta com doença de suíno nos EUA

A indústria brasileira de carne suína solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF) a suspensão temporária das importações de suínos vivos (reprodutores), materi...((Portal Feed&Food/SP – 02/04/2014))


A indústria brasileira de carne suína solicitou ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF) a suspensão temporária das importações de suínos vivos (reprodutores), material genético e plasma de suínos dos Estados Unidos numa medida para tentar proteger o Brasil do vírus da diarreia epidêmica suína (PED, na sigla em inglês), que atinge o rebanho americano. Mais comum na Ásia e em países do Leste Europeu, o doença apareceu nos EUA pela primeira vez em maio do ano passado e vem se espalhando rapidamente. Até então, o vírus nunca havia se manifestado no continente americano. Em relatório divulgado na semana passada, o Rabobank informou que o vírus já afetou cerca de 60% do rebanho suíno reprodutor dos EUA e quase 30% do rebanho mexicano. Ainda conforme o banco holandês, a doença também começa a atingir o Canadá. “Pedimos a suspensão temporária [das importações] até que todas as dúvidas sejam esclarecidas. É uma medida de prevenção para evitar que o setor [de suíno] seja envolvido”, afirma o vice-presidente para o segmento de suínos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA, Brasília/DF), Rui Vargas. O Brasil importa animais vivos, material genético e também plasma do sangue suíno. Esse componente do sangue é usado como insumo na ração destinada aos animais e há suspeitas de que possa ser a origem da contaminação. Conforme explicou Vargas, o plasma é separado do sangue por meio de processo de centrifugação e usado para dar mais palatabilidade à ração dos suínos. Ontem, em evento em São Paulo, o secretário substituto de Defesa Agropecuária do ministério Marcos Valadão disse que o governo estuda a solicitação da indústria de suínos. Segundo ele, haverá reunião semana que vem, em Cananeia (SP), onde o ministério mantém uma estação quarentenária, para discutir se há necessidade de a medida ser tomada. Uma outra possibilidade, disse, é reter o material importado em um novo galpão para quarentena de suínos que será inaugurado em Cananeia. Lá, o material seria avaliado e liberado depois de comprovada sua sanidade. Os temores do setor produtivo cresceram com a chegada do vírus da PED a países como República Dominicana, Colômbia e Peru, segundo o professor de veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Roberto Guedes. Na prática, isso significa, explica ele, que a transmissão da doença não segue uma lógica territorial. “Tudo indica que existe uma movimentação da infecção em países vizinhos sem que a gente saiba da epidemiologia. Não se sabe como o vírus chegou. Ele não está obedecendo a uma fronteira e nem sabemos se a cepa é idêntica à dos EUA”, afirma, indicando a dificuldade inicial de combater uma doença exótica. O Ministério da Agricultura e a Embrapa (Brasília/DF) realizaram semana passada uma reunião com membros da cadeia produtiva para discutir a questão. Conforme a pesquisadora da Embrapa Suínos e Aves, Janice Zanella, um comitê será formado, sob a liderança de ministério e Embrapa, para sugerir medidas de biossegurança e elaborar um plano de contingência para o caso de a doença chegar ao Brasil. Na indústria de genética, há dúvidas de que a proibição da importação de animais vivos seja necessária, uma vez que já existem medidas para assegurar a sanidade dos reprodutores importados. O Brasil importa animais reprodutores dos EUA, onde foram desenvolvidas linhagens suínas mais produtivas. Ao chegar ao Brasil, os reprodutores passam por uma quarentena de 60 dias, segundo Daniel Linhares, gerente de serviços técnicos da Agroceres PIC, uma das maiores empresas brasileiras de genética suína. Essa quarentena minimizaria o risco de contaminação, afirma ele. O Brasil importa de seis a sete lotes de animais (com 50 a 200 animais cada) por ano, segundo Daniel Linhares. O professor Guedes, da UFMG, compartilha a opinião de Linhares. “Acho bem mais difícil contaminação pela importação de animais pelos cuidados do ponto de vista sanitário”. A suspeita, afirma Guedes, é que a doença esteja se disseminando por meio de insumos para a ração. Para o presidente da ABPA, Francisco Turra, medidas para prevenir a entrada da doença no Brasil são fundamentais, e a epidemia nos EUA pode significar oportunidades para o setor de suínos brasileiro. “Temos que tomar as medidas para mostrar que somos livres da doença”, disse. Para ele, tais medidas seriam uma forma de garantir a sanidade do suíno brasileiro, o que pode abrir mercados para o produto no exterior em espaços deixados pelos americanos. “O Brasil se tornou líder na exportação mundial de carne de frango em 2005, quando houve a epidemia de gripe aviária”, lembrou Turra, acrescentando que isso foi possível porque o “Brasil foi referência em vigilância” contra aquela enfermidade. Hoje os EUA exportam carne suína para Japão, Coreia do Sul, México, países da America Latina, China e Rússia. Na avaliação do Rabobank, a epidemia que afeta os suínos nos EUA deve favorecer o setor americano de aves, uma vez que a oferta de carne suína deve ter um decréscimo. A brasileira JBS (São Paulo/SP) já admitiu que seu abate de suínos nos Estados Unidos deve diminuir este ano. Nos EUA, a JBS também atua em aves, com a Pilgrims Pride. A diarreia epidêmica suína não afeta humanos, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, sigça em inglês). A doença é mais severa em suínos jovens, mas pode atingir animais em qualquer idade, causando morte ou perda na produção. Conforme o órgão, não há tratamento para a PED. (Portal Feed&Food/SP – 02/04/2014)((Portal Feed&Food/SP – 02/04/2014))

topo
Falta recurso para governo garantir seguro obrigatório

Produtores e parlamentares da frente agropecuária querem revogar a resolução 4.235/13, do Conselho Monetário Nacional (CMN) - que obriga os ruralistas a contratarem algum tipo de mitigação de risco a ...((Jornal DCI/SP – 03/04/2014))


Produtores e parlamentares da frente agropecuária querem revogar a resolução 4.235/13, do Conselho Monetário Nacional (CMN) - que obriga os ruralistas a contratarem algum tipo de mitigação de risco a partir de julho deste ano - com a alegação de que, se a definição for aplicada, o governo não terá recursos suficientes para manter o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) a todo o País. Eles pedem ainda mudanças no seguro e a ampliação das opções de empresas seguradoras. O presidente interino da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal, Luís Carlos Heinzer (PP-RS), disse, em entrevista ao DCI, que "se o governo tiver que pagar por quebra de toda a safra de grãos do Brasil, será oferta de quase R$ 700 milhões para uma demanda de R$ 3 bilhões, por exemplo", explica. Isto porque o PSR é um programa do governo que facilita, ao agricultor, a oportunidade de segurar sua produção, por meio de auxílio financeiro que reduz os custos de contratação do seguro. De acordo com o chefe do departamento econômico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Cláudio Silveira Brisolara, a subvenção federal fica próxima de 60%, os outros 40% do valor do seguro são divididos igualmente entre um subsídio do Estado e o detentor da apólice. Nas regras vigentes para a safra 2013/2014 do Ministério da Agricultura (Mapa), consta que os limites de prêmio para subvenção ficam em R$ 96 mil para a modalidade agrícola por beneficiário e por ano civil. Já nas modalidades pecuária, florestas e aquícola, o valor cai para R$ 32 mil por segurado. "O produtor rural poderá receber subvenção para mais de uma cultura, desde que o somatório [individual] do benefício não ultrapasse o citado valor", diz nota publicada no site do Mapa. Sendo assim, na hipótese do mesmo produtor conduzir empreendimentos que se enquadrem nas modalidades agrícola, pecuário, de florestas e aquícola, o valor máximo a receber do PSR chega a R$ 192 mil. "Imagine isto aplicado a todos os produtores rurais do Brasil. Não existe volume suficiente de recurso para fazer a subvenção a todas as culturas", enfatiza Heinzer. O deputado afirma que a Frente Parlamentar trabalha para adiar essa decisão, pelo menos, até a safra 2015/2016. Heinzer comenta que, provavelmente, entre as próximas duas semanas serão reunidos os produtores, seguradoras e governo para discutir alternativas à resolução do CMN. Outra questão presente na pauta é a forma como o seguro rural é aplicado atualmente. O presidente do Sindicato Rural de Cândido Mota, no interior de São Paulo, e produtor do de soja e milho, João Motta, conta que o PSR torna o seguro barato, porém, ineficiente devido a baixos níveis de cobertura. "Ao longo dos anos tivemos um aumento de produtividade, consequentemente, de custo e o seguro não acompanhou. Contabilizamos nossa colheita por hectare e a seguradora por alqueire. Esperávamos uma colheita de 60 sacas por hectare na safra 2013/2014 mas sofremos pela estiagem e vamos colher cerca de 30 sacas por hectare. Mas não poderemos nos beneficiar do seguro porque só estaríamos aptos a receber o prêmio se colhêssemos menos que 25 sacas por hectare, ou seja, se a quebra fosse de quase 70% da safra", critica o presidente da entidade. Em regiões de plantio de frutas, como Indaiatuba e Porto Feliz, também no interior paulista, os produtores se dizem insatisfeitos com a modalidade de seguro oferecida. Segundo o presidente do Sindicato Rural de Indaiatuba e produtor de uva Niagara, Wilson Tomaseto, praticamente 100% dos agricultores se utilizam do seguro devido à sensibilidade da produção mas as apólices são oferecidas para apenas um determinado tipo de sinistro. "Aqui o produtor não pode ficar sem seguro, principalmente contra granizo. Mas se ele perde a safra por excesso de chuva, frio ou seca, por exemplo, fica descoberto", diz Tomaseto. Na última segunda-feira (01) representantes da cadeia produtiva de São Paulo, junto a Faesp, entregaram uma série de propostas ao ministro da Agricultura, Neri Geller, e o seguro rural foi um dos tópicos mais debatidos. "Queremos mudar o foco da política agrícola, do crédito para o seguro rural, devido a instabilidade de renda do produtor ocasionada por prejuízos climáticos, por exemplo. Nos Estados Unidos, cerca de 90% da área plantada é coberta por seguro, no Brasil são apenas 18%. Para chegar nisso precisamos de melhora nos produtos das seguradoras, fomento de competitividade entre elas, um banco de dados confiável no Mapa e, principalmente, informação", conclui Brisolara. (Jornal DCI/SP – 03/04/2014)((Jornal DCI/SP – 03/04/2014))

topo
Ministério muda regras para trânsito de produto animal

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está modernizando os procedimentos de controle do trânsito, dentro do País, de produtos de origem animal produzidos em estabelecimentos ins...((Jornal DCI/SP – 03/04/2014))


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) está modernizando os procedimentos de controle do trânsito, dentro do País, de produtos de origem animal produzidos em estabelecimentos inspecionados pelo Serviço de Inspeção Federal. Os novos modelos de Certificado Sanitário Nacional (CSN) e Guia de Trânsito (GT) serão emitidos eletronicamente pelo Sistema de Informações Gerenciais do Serviço de Inspeção Federal (Sigsif). O estabelecimento dos modelos oficiais e procedimentos para transporte nacional de produtos de origem animal foram elaborados pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (Dipoa/SDA) do Mapa. A publicação no Diário Oficial da União (DOU) ocorreu ontem por meio da Instrução Normativa nº 10. (Jornal DCI/SP – 03/04/2014)((Jornal DCI/SP – 03/04/2014))

topo
Raça Purunã será destaque na Expolondrina

A principal atração do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) na Expolondrina 2014 será a apresentação de um lote de Purunã, raça que vem ganhando notoriedade entre os pecuaristas e já ultrapassou as ...((Portal Ponta Grossa – 02/04/2014))


A principal atração do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) na Expolondrina 2014 será a apresentação de um lote de Purunã, raça que vem ganhando notoriedade entre os pecuaristas e já ultrapassou as fronteiras do Paraná, com criadores no Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso e até no Amazonas. Os animais estarão expostos no Pavilhão Comendador Luiz Meneghel. Genuinamente paranaense, a raça Purunã é resultado de mais de 30 anos de estudos e cruzamentos envolvendo as raças Caracu, Canchim, Charolês e Aberdeen Angus, realizados na Estação Experimental Fazenda-Modelo, em Ponta Grossa. Uma das maiores feiras agropecuárias da América Latina, a Expolondrina será aberta nesta quinta-feira (03), às 14 horas, com a participação do governador Beto Richa, que anunciará uma série de ações para o setor no Paraná. O pesquisador do Iapar José Luiz Moletta explica que a Purunã é a primeira raça para corte desenvolvida no Estado e, também, a única criada por um centro estadual de pesquisa no Brasil. O nome é uma homenagem à Serra do Purunã, que separa o primeiro e o segundo planaltos do Paraná, da qual a Fazenda-Modelo é bem próxima. QUALIDADESMoletta explica que o Purunã agrega os atributos economicamente relevantes de cada raça formadora. Caracu e Canchim transmitiram rusticidade, tolerância ao calor e resistência aos carrapatos. A Charolês contribuiu com a velocidade de ganho de peso, grande rendimento de carcaça, elevado porcentual de carnes nobres e pequena capa de gordura. Já a raça Angus conferiu precocidade, tamanho adulto moderado e temperamento dócil, além de carne macia e com alta qualidade de marmoreio. Destaca-se, também, a habilidade materna e boa produção de leite das vacas, características herdadas de Caracu e Angus. De acordo com o pesquisador, Purunã pode ser adotada como raça exclusiva ou para uso em cruzamentos com vacas Nelore e aneloradas, visando terminação. (Portal Ponta Grossa – 02/04/2014)((Portal Ponta Grossa – 02/04/2014))

topo
Leite em alta cria oportunidades de aumento de produção

O cenário é positivo para investir em genética e alavancar a produtividade do rebanho. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/Usp (Cepea), o preço bruto médio (inc...((Portal O Diário de Araxá/MGH – 02/04/2014))


O cenário é positivo para investir em genética e alavancar a produtividade do rebanho. Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/Usp (Cepea), o preço bruto médio (inclui frete e impostos) pago ao produtor fechou em R$ 1,0209 em março deste ano - alta de 3,02% -, frente ao mês anterior. Considerando-se a série histórica do Cepea em termos reais, o preço médio bruto de março de 2014 é 5,94% superior ao de março do ano passado e está a expressivos 21,08% acima da média desse mês nos últimos 10 anos. Simultaneamente ao bom preço pago pelo litro de leite ao produtor, o Custo Operacional Efetivo (COE), que implica no desembolso do produtor com mão-de-obra contratada, concentrados, fertilizantes, sementes, medicamentos, sais minerais, reparos e benfeitorias, energia elétrica, combustíveis, inseminação e outros dessa natureza, foi outro indicador que caminhou a favor da atividade, registrando ligeira alta de 1,98% na média nacional. A pecuária leiteira vive uma nova dinâmica. O cenário apresentado sugere que os produtores aumentem a produtividade, façam escala na produção. Investir em leilões de alta genética, com condições especiais de pagamento é um atalho para aumentar a produtividade e rentabilidade do seu rebanho. Leilão em Araxá O Leilão Excelência dos Araxás chega à sua quarta edição com o prestígio de ser um dos principais leilões do calendário anual da raça Girolando. Marcado para a próxima sexta-feira, 04 de abril, a partir das 20h, com transmissão ao vivo do canal Terra Viva, direto do Parque de Exposições Agenor Lemos, em Araxá (MG), o evento coloca em oferta 40 lotes, rigorosamente selecionados, entre animais premiados durante a ExpoAraxá. Neste ano o Excelências do Araxás é promovido pela anfitriã, Fazenda Congonhas, e também pela Fazenda Valinhos, Java Pecuária, de Monte Alegre (MG), e Genética Nova Terra, de Uberaba (MG). Além dos promotores, 15 criadores, que se destacam no trabalho de seleção de genética leiteira de diversas regiões do país, ofertam animais no evento. Gustavo Aguiar, titular da Fazenda Congonhas, destaca que o leilão terá oportunidades para compradores de diversos segmentos. “É um leilão de genética diferenciada. Ofertaremos doadoras, vacas campeãs de pista e torneio leiteiro, além de bezerras que são fortes candidatas a campeãs”, destaca. (Portal O Diário de Araxá/MGH – 02/04/2014)((Portal O Diário de Araxá/MGH – 02/04/2014))

topo
ACNB e Marfrig

O ano de 2014 promete algumas mudanças na parceria entre a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) e o Grupo Marfrig para fortalecer ainda mais o Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN...((Revista Nelore/SP – Março.2014 pg 40))


O ano de 2014 promete algumas mudanças na parceria entre a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) e o Grupo Marfrig para fortalecer ainda mais o Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN). Além dos ajustes na tabela de premiação, a entidade e o grupo frigorífico assinaram, durante a Nelore Fest 2013, que aconteceu no final do ano passado, um termo de intenções para a expansão do PQNN para todas as unidades do Marfrig no Pais. Os pecuaristas associados da ACNB, por meio do PQNN, têm a oportunidade de serem premiados em função da qualidade dos animais abatidos pelo programa. Técnicos da ACNB visitam as propriedades, verificam o cumprimento das normas do programa, acompanham os abates e orientam os produtores para que eles alcancem maiores premiações. A nova tabela instituída pela ACNB e Marfrig deixa de premiar a categoria “Vaca Nelore” não exige mais o índice da classificação mínimo no lote para o pagamento da premiação e aumenta o prêmio para machos pesados e com boa terminação de gordura. Nas unidades Marfrig de Tangará da Serra (MT), Bataguassu (MS), Paranaiba (MS) e Mineiros (GO), A nova tabela começou a vigorar em 1º de fevereiro. Nesta mesma data, as unidades de Rio Verde (GO) e Rolim de Moura (RO) retomaram as operações do PQNN já com a nova tabela. Lançado em 2001, o PQNN tem por objetivo fornecer ao mercado uma carne bovina com identificação de origem e qualidade controlada, assim, maior transparência e conforto aos consumidores. Os animais, que recebem alimentação baseada em forrageiras, são classificados de acordo com as normas do programa, no momento do abate, e na desossa os cortes são selecionados para serem embalados com e selo Nelore Natural. A carne possui baixo teor de gordura. Devido as características da raça, a gordura depositada na porção extramuscular oferece ao consumidor a possibilidade da separação no momento do preparo ou do consumo, tonando a carne mais saudável. Em 2013, foram produzidas cerca de mil toneladas da carne Marfrig Nelore Natural. (Revista Nelore/SP – Março.2014 pg 40)((Revista Nelore/SP – Março.2014 pg 40))

topo
Avança controle na aquisição de bovinos na Amazônia

O Greenpeace informou ontem que os três maiores frigoríficos brasileiros - JBS, Marfrig e Minerva apresentaram sistemas "eficazes" para a compra de gado bovino no bioma amazônico, conforme atestam rel...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 03/04/2014))


O Greenpeace informou ontem que os três maiores frigoríficos brasileiros - JBS, Marfrig e Minerva apresentaram sistemas "eficazes" para a compra de gado bovino no bioma amazônico, conforme atestam relatórios das auditorias BDO e DNV. Na prática, isso significa que os três frigoríficos conseguiram bloquear a aquisição de bois oriundos de fazendas que desmataram floresta, que utilizaram mão de obra análoga à escravidão ou que estão localizadas em terras indígenas e unidades de conservação na Amazônia. Os relatórios das auditorias apresentados pelos frigoríficos se referem ao ano de 2013. Em comunicado, o Greenpeace diz que o nível de inconformidade com o acordo estabelecido com os frigoríficos em 2009 foi de menos de 1% em todos os critérios. De acordo com a ONG ambientalista, a eficácia dos sistemas de controle de JBS, Marfrig e Minerva está relacionada ao georreferenciamento das propriedades dos fornecedores. Espécie de "Raio-X" das fazendas, é o mapeamento por satélite que determina não só os limites geográficos mas a área de florestas, de pastagens ou agricultura, e se há sobreposição de interesses - como terras indígenas. Só com essas informações é possível ao frigorífico identificar a legalidade do animal que compra. "A eficácia dos sistemas de controle internos adotados pelos três frigoríficos só foi possível porque as empresas conseguiram um elevado percentual de fazendas fornecedoras georreferenciadas", afirmou a ativista do Greenpeace, Adriana Charoux. No caso da JBS, o índice de fazendas fornecedoras que contam com georrefenciamento é de 50%, e a empresa se compromete a não comprar gado bovino de propriedades sem o mapeamento de satélite a partir de 2015. A Marfrig informa ter 98% de fornecedores com georrefenciamento e pretende completar 100% até o fim deste ano. O mais atrasado é o Minerva, com 43,4% de fornecedores com georreferenciamento. A empresa afirmou que pretende atingir os 100% no fim de 2016. O monitoramento dos animais ganhou força entre os três frigoríficos nos últimos anos, após embates acalorados com o Ministério Público Federal - sobretudo as representações do Pará e Mato Grosso - e com o próprio Greenpeace, que acusavam o setor de corresponsabilidade na derrubada da maior floresta tropical remanescente do planeta. O embate resultou na pressão sobre grupos internacionais que compram carnes e subprodutos do boi brasileiro e em danos à imagem do setor. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 03/04/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 03/04/2014))

topo
Preço do boi em SP registra o 1º recuo desde janeiro

O preço da arroba do boi recuou de R$ 128 para R$ 127 no noroeste do Estado de São Paulo, aponta levantamento da Informa Economics FNP. Foi a primeira baixa na região desde meados de janeiro, quando o...((Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 03/04/2014))


O preço da arroba do boi recuou de R$ 128 para R$ 127 no noroeste do Estado de São Paulo, aponta levantamento da Informa Economics FNP. Foi a primeira baixa na região desde meados de janeiro, quando o valor era de R$ 114. Os frigoríficos conseguem estender suas escalas de abate. Na avaliação de José Vicente Ferraz, diretor da consultoria, a baixa, modesta, reflete o momento de safra da pecuária bovina. "O mercado tinha subido acima da expectativa. A tendência é o preço cair." Um recuo de até R$ 4 no valor de referência para São Paulo é considerado normal. Essa queda, porém, deve ser modesta. A oferta, mesmo maior, não é abundante. A demanda firme para as exportações --que podem se beneficiar da restrição russa às compras da Austrália-- e o desempenho razoável do consumo doméstico sustentam as cotações do boi. Pesquisa da Folha mostrou recuo de R$ 0,10 na cotação à vista do quilo de frango vivo em granjas de São Paulo, para R$ 2,45. (Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 03/04/2014)((Jornal Folha de São Paulo Mercado/SP – 03/04/2014))

topo
Vacina contra febre aftosa sobe até20%

Imunizar o rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa sairá mais caro para o Estado, neste ano, com relação a 2013. Segundo o coordenador do programa na Secretaria da Agricultura, Fernando Groff,...((Jornal Correio do Povo/RS – 03/04/2014))


Imunizar o rebanho bovino e bubalino contra a febre aftosa sairá mais caro para o Estado, neste ano, com relação a 2013. Segundo o coordenador do programa na Secretaria da Agricultura, Fernando Groff, as doses adquiridas para doação a agricultores familiares foram reajustadas em 15% a 20%. O preço unitário das 5 milhões de vacinas foi de R$ 1,70, totalizando R$ 8 milhões. Apesar do aumento acima da inflação, Groff afirma que o valor está dentro do esperado. As vacinas que serão distribuídas já foram compradas e serão entregues neste mês ao governo. A primeira etapa da campanha de vacinação ocorre de 1° a 30 de maio. Neste ano, uma novidade é que pecuaristas, representados pela Farsul, e fornecedores da vacina têm conversado para evitar disparidades nos valores ao produtor que compra na agropecuária. Na última vacinação, em alguns municípios, as doses eram encontradas a R$ 1,40, enquanto em outros superavam R$ 1,85, explicou o assessor técnico da Farsul Luiz Alberto Pitta Pinheiro. A divulgação da campanha será intensificada a partir deste mês. As doses gratuitas podem ser retiradas nas inspetorias veterinárias. Em alguns casos, as prefeituras ajudam no transporte até a propriedade. As doações são destinadas a agricultores enquadrados no Pronaf e que possuam até cem cabeças. Em 2013, o índice de imunização do rebanho gaúcho foi de 97,5%. Agora, a meta é manter o porcentual acima dos 90%. Ele ressalta que o cenário da América do Sul favorece a situação. “O que nos deixa mais tranquilos é que os países que tinham algum tipo de foco no Conesul não têm tido ocorrências nos últimos dois anos.” O último registro ocorreu no Paraguai, em 2012. No RS, o último caso foi em 2001. (Jornal Correio do Povo/RS – 03/04/2014)((Jornal Correio do Povo/RS – 03/04/2014))

topo
Carne bovina brasileira será promovida na Europa e na Ásia

Uma delegação da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (ABIEC) vai viajar mais de 35 mil quilômetros neste mês de abril para promover a qualidade da carne bovina brasileira. A agenda...((Portal Rural Centro/MS – 03/04/2014))


Uma delegação da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (ABIEC) vai viajar mais de 35 mil quilômetros neste mês de abril para promover a qualidade da carne bovina brasileira. A agenda internacional inclui um desembarque em Barcelona, na Espanha, onde acontece até o próximo dia 3 de abril a feira Expoalimentaria, e passagem por Cingapura, onde será realizado um churrasco no dia 9 de abril para promoção da carne brasileira, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Embaixada local, além de participação na FHA – Food&HotelAsia – entre 8 e 11 de abril. “A definição desta agenda de viagem envolveu dois mercados muito importantes para a carne, que são a Europa e Ásia. A União Europeia já foi nosso principal importador e temos trabalhado muito para reconquistar espaços na região, enquanto o continente asiático representa o futuro para o segmento alimentício”, explica Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC. É a primeira vez que a indústria brasileira de carne bovina participa do Salão Internacional da Alimentação e Bebidas (Expoalimentaria) e da FHA. Além de Barcelona, a ABIEC também deverá visitar o continente europeu em outubro, quando participará da SIAL, em Paris, disseminando as qualidades técnicas, sanitárias e sustentáveis da carne bovina nacional a um mercado que, segundo estimativas, terá necessidade de importar cada vez mais carne bovina para suprir a necessidade de sua população. A Ásia também tem sido um frequente destino para os executivos da Associação. No ano passado, foram realizadas visitas a Mianmar, Tailândia, Hong Kong, Iraque, Irã, incluindo uma primeira passagem por Cingapura. “Apesar de ainda não figurar entre os maiores compradores de carne bovina brasileira, nós vemos um enorme potencial para Cingapura”, explica Camardelli. O Brasil exportou, em 2013, 9,7 mil toneladas de carne para Cingapura, totalizando US$ 42,9 milhões. (Portal Rural Centro/MS – 03/04/2014)((Portal Rural Centro/MS – 03/04/2014))

topo
Pneus gigantes viram bebedouros para gado

Os pneus de máquinas gigantes para mineração podem chegar facilmente aos três metros de diâmetro e têm até 17 cm de espessura de borracha entremeada com cinco camadas de aço para resistir à pressão do...((Portal Boi A Pasto/SP – 03/04/2014))


Os pneus de máquinas gigantes para mineração podem chegar facilmente aos três metros de diâmetro e têm até 17 cm de espessura de borracha entremeada com cinco camadas de aço para resistir à pressão do trabalho nas minas. Pelo tamanho de sua estrutura, o descarte dos objetos acaba gerando um problema: os pneus fora de uso ou ficam armazenados nos pátios das mineradoras, acabam enterrados ou queimados em fornos de produção de cimento e acabam influenciando diretamente na emissão de gases poluentes. Mas nos anos 80 um produtor rural dos Estados Unidos da América encontrou uma solução ganha-ganha para a sua fazenda e para as empresas que precisavam de um descarte mais sustentável. Como sempre acontece nos processos de inovação, a ideia do produtor Gerald Mahoney veio de uma necessidade de diminuir custos e aumentar a durabilidade dos bebedouros que ele tinha em seu rancho, localizado no estado de Wyoming, região noroeste dos EUA. Em uma visita a uma mineradora, Mahoney ficou impressionado com o tamanho dos pneus e pensou na possibilidade de remover umas de suas paredes laterais para formar um cocho ou bebedouro. Após construir a máquina adequada para o corte, Mahoney passou a atender pedidos de fazendeiros vizinhos até 2002, quando repassou o negócio a Pat e Beth Reilly. Foi assim que surgiu a Giant Rubber Water Tanks. A empresa chegou ao Brasil em 2012 para estudar o mercado potencial através de um simpósio sobre intensificação das atividades agropecuárias, o CONFINAR 2012. “A vinda em 2012 foi apenas para ter uma ideia, sentir o interesse do mercado consumidor. Diante da resposta positiva, iniciamos o processo de abertura da empresa em agosto daquele ano”, contextualiza o gerente de vendas no Brasil, Fernando Loureiro Lima. Após obter licença do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis) para processar e destinar resíduos sólidos pneumáticos, a empresa instalou-se em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Agora, estuda expansão para os estados de Minas Gerais, Goiás e Pará. “São estados cuja atividade pecuária é significativa e que têm grandes produções de minério também”, justifica Loureiro. Para instalar o bebedouro na propriedade, basta utilizar materiais que geralmente já estão disponíveis nas fazendas. Uma mistura de cascalho, cimento, areia e pedra faz o concreto que tampa o buraco na base do pneu cortado. O encanamento de entrada e drenagem de água é idêntico ao de qualquer outro bebedouro artificial. Após instalado, o produto pode ser facilmente transportado a outras localidades da propriedade caso haja necessidade por conta de mudanças de piquete, reforma de pastagem ou processo de integração da pecuária com lavoura. Loureiro Lima explica que os pneus não oferecem riscos de intoxicação aos animais porque não há liberação de qualquer espécie de resíduo advindo da borracha. O bebedouro funciona também como protetor térmico da água, sobretudo pela espessura e pelo material que compõe sua parede. “O bebedouro mantém a água mais fresca em dias de calor intenso, assim como mais morna sob o frio intenso em relação a bebedouros de concreto e chapa metálica”, qualifica. A flexibilidade das paredes acaba funcionando também como protetora dos animais que por ventura venham a se chocar contra o equipamento. Ao mesmo tempo, a durabilidade também é apontada como um diferencial. “É possível amortizar os custos do equipamento e da instalação por toda uma vida”, afirma o gerente de vendas. A escolha pelo modelo ideal, segundo Fernando, é feita através do cálculo de consumo de água de diferentes categorias de animais da fazenda. “Os bebedouros atendem todas as espécies e sistemas de criação, até mesmo confinamento e semi-confinamento, bezerro, bois em engorda, touros e cavalos. A diferença está no tamanho do bebedouro e capacidade de suportar o volume de animais dos lotes”, revela Loureiro. O cálculo é feito a partir dos seguinte parâmetros: “Esses números nos auxiliam a fazer cálculos de quantos bebedouros serão utilizados e de qual tamanho, mas o mais importante é ter um reservatório grande, de 300 mil, 500 mil ou até 1 milhão de litros, encanamentos apropriados e boias de vazão total. São instalações iguais para qualquer tipo de bebedouro”, acrescenta Fernando Loureiro Lima. Outra necessidade das propriedades brasileiras que está sendo suprida pelos tanques é a instalação dentro do curral para não restringir a oferta de água durante o manejo, como vacinação, serviços de inseminação artificial, pesagem ou apartação de lotes. “Animais presos durante um período ou durante um dia todo acabam sofrendo restrição de água em dias muito quentes, o que acaba impactando no seu desempenho”, alerta Lima. (Portal Boi A Pasto/SP – 03/04/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 03/04/2014))

topo
ABIEC viaja para Europa e Ásia para promover carne bovina brasileira

Uma delegação da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (ABIEC) vai viajar mais de 35 mil quilômetros neste mês de abril para promover a qualidade da carne bovina brasileira. A agenda...((Portal Boi A Pasto/SP – 03/04/2014))


Uma delegação da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (ABIEC) vai viajar mais de 35 mil quilômetros neste mês de abril para promover a qualidade da carne bovina brasileira. A agenda internacional inclui um desembarque em Barcelona, na Espanha, onde acontece até o próximo dia 3 de abril a feira Expoalimentaria, e passagem por Cingapura, onde será realizado um churrasco no dia 9 de abril para promoção da carne brasileira, em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e a Embaixada local, além de participação na FHA – Food&HotelAsia – entre 8 e 11 de abril. “A definição desta agenda de viagem envolveu dois mercados muito importantes para a carne, que são a Europa e Ásia. A União Europeia já foi nosso principal importador e temos trabalhado muito para reconquistar espaços na região, enquanto o continente asiático representa o futuro para o segmento alimentício”, explica Antônio Jorge Camardelli, presidente da ABIEC. É a primeira vez que a indústria brasileira de carne bovina participa do Salão Internacional da Alimentação e Bebidas (Expoalimentaria) e da FHA. Além de Barcelona, a ABIEC também deverá visitar o continente europeu em outubro, quando participará da SIAL, em Paris, disseminando as qualidades técnicas, sanitárias e sustentáveis da carne bovina nacional a um mercado que, segundo estimativas, terá necessidade de importar cada vez mais carne bovina para suprir a necessidade de sua população. A Ásia também tem sido um frequente destino para os executivos da Associação. No ano passado, foram realizadas visitas a Mianmar, Tailândia, Hong Kong, Iraque, Irã, incluindo uma primeira passagem por Cingapura. “Apesar de ainda não figurar entre os maiores compradores de carne bovina brasileira, nós vemos um enorme potencial para Cingapura”, explica Camardelli. O Brasil exportou, em 2013, 9,7 mil toneladas de carne para Cingapura, totalizando US$ 42,9 milhões. Sobre a ABIEC Criada em 1979, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) reúne 25 empresas do setor no país, responsáveis por 95% da carne negociada para mercados internacionais. Sua criação foi uma resposta à necessidade de uma atuação mais ativa no segmento de exportação de carne bovina no Brasil, por meio da defesa dos interesses do setor, ampliação dos esforços para redução de barreiras comerciais e promoção dos produtos nacionais. Atualmente, o Brasil produz 10,2 milhões de toneladas de carne bovina, 19,5% são negociados para dezenas de países em todo o mundo, seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade. Na última década, o país registrou crescimento de 288% no valor de suas exportações, atingindo o recorde histórico de US$ 6,6 bilhões em faturamento em 2013 e consolidando a posição de maior exportador mundial de carne bovina. (Portal Boi A Pasto/SP – 03/04/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 03/04/2014))

topo
Pecuarista de MT deve ter cautela nos negócios mesmo com alta da arroba

O produtor de Mato Grosso deve ter cautela ao comemorar o bom momento vivido pela pecuária de corte no último ano. A cotação para o boi gordo chegou a marca de mais de R$ 100 por arroba. O preço da va...((Portal Boi Pesado/SC – 02/04/2014))


O produtor de Mato Grosso deve ter cautela ao comemorar o bom momento vivido pela pecuária de corte no último ano. A cotação para o boi gordo chegou a marca de mais de R$ 100 por arroba. O preço da vaca gorda e do bezerro também tiveram valorização no estado. O ideal, segundo o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, é que os rendimentos atuais sejam acompanhados de investimentos. Porém, a maioria dos produtores mato-grossenses estão se recuperando da crise enfrentada em anos anteriores. "O produtor está se capitalizando, mas deve fazer a conta que o negócio da porteira para dentro precisa melhorar, como a reforma de currais, cerca e na recuperação das pastagens". Os preços atuais são semelhantes aos praticados em 2008, acima de R$ 110 por arroba. "Vale lembra que após esse período tivemos problemas no setor, com problemas de pragas no campo e na morte súbita das pastagens", pontua o representante da Acrimat. Para evitar esse cenário, o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Junqueira, aconselha que o pecuarista a procurar usar o pacote tecnológico disponível para a atividade. "É preciso ter investimentos e manter os preços em equilíbrio. Não basta termos um ano de cotações altas e dois de crise", diz. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o preço do boi gordo subiu de R$ 87,33 para R$ 111,55 a arroba em Rondonópolis, por exemplo. No mesmo município, a cotação para a vaca gorda variou de R$ 80 para R$ 102,88 por arroba. "Mas vale lembrar que neste período o custo também aumentou. O quilo da braquiária, por exemplo, passou de cerca de R$3 para mais de R$ 15", acrescenta o diretor da Acrimat, Júlio Ferraz. (Portal Boi Pesado/SC – 02/04/2014)((Portal Boi Pesado/SC – 02/04/2014))

topo
O que é ruim para os EUA é bom para o Brasil

A engorda de gado em confinamento começa em abril, mas é a partir deste mês que os pecuaristas brasileiros se preparam para entrar na temporada com o pé direito. A hora é de colocar na ponta do lápis ...((Portal Cenário MT/MT – 02/04/2014))


A engorda de gado em confinamento começa em abril, mas é a partir deste mês que os pecuaristas brasileiros se preparam para entrar na temporada com o pé direito. A hora é de colocar na ponta do lápis a previsão de gastos com alimentação dos animais, além de computar o preço do boi magro e do bezerro, itens que representam 85% do custo de produção de um bovino engordado nesse sistema. Em um primeiro trabalho de estimativa de mercado, a Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) prevê, entre os seus associados, que o volume de gado a ser confinado pode aumentar 25% em relação a 2013. A Assocon conta com 69 produtores que controlam 76 confinamentos em 11 Estados, nos quais a engorda nos últimos anos tem sido próxima de 1,5 milhão de animais, o equivalente a 45% do total de bovinos confinados no País. No ano passado, foram confinados 3,3 milhões de animais. No entanto, para Bruno de Jesus Andrade, gerente executivo da Assocon, as primeiras projeções são exageradamente positivas, em função da realidade do mercado internacional de carne bovina. “Para ficar com os pés bem fincados no chão, apostaria em um crescimento de gado confinado entre 8% e 10%”, diz ele. O cenário é otimista porque há elementos que sustentam as previsões de aumento da demanda por gado confinado, um tipo de animal de qualidade superior para os frigoríficos. Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), as importações mundiais de carne bovina, em 2014, deverão crescer 4,3%, totalizando 7,5 milhões de toneladas. Em relação ao consumo mundial de carne vermelha, a previsão é de 57 milhões de toneladas, 0,2% acima de 2013, o maior dos últimos seis anos. Alexandre Mendonça de Barros, professor da Fundação Getulio Vargas e analista de mercado da consultoria MB Agro, de São Paulo, diz que a previsão de crescimento da produção e do consumo mundial de carne favorece as exportações brasileiras porque há um desequilíbrio sem precedentes na pecuária de corte americana e australiana, dois grandes exportadores mundiais de carne que atualmente enfrentam dificuldades. “A estiagem na Austrália e o frio nos Estados Unidos podem comprometer os resultados da pecuária nesses países”, diz Mendonça de Barros. No ano passado, os Estados Unidos exportaram 1,1 milhão de toneladas de carne, volume que neste ano deve ter uma redução de 8%, segundo o Usda. Para o Brasil a previsão é inversa: as exportações devem sair da casa de 1,5 milhão de toneladas para os dois dígitos. O cenário de baixa oferta de gado nos Estados Unidos é resultado, também, da explosão nos preços dos grãos e da seca que assolou o país por dois anos consecutivos, antes das fortes geadas deste ano. De 1998 para cá, o rebanho americano diminuiu de 100 milhões de cabeças para os atuais 88 milhões. “Os americanos estão diante do menor rebanho, em mais de 60 anos de história, e da menor oferta de bezerros desde 1941”, diz Mendonça de Barros. Os Estados Unidos são os maiores produtores mundiais de carne bovina, com 12 milhões de toneladas por ano. E ainda importam, anualmente, pouco mais de um milhão de toneladas da carne, a maior parte para a produção de hambúrguer. De acordo com o especialista da MB Agro, que no mês passado participou do 2º Encontro de Confinadores, organizado pela empresa paulista de nutrição animal Premix, no Rio de Janeiro, o confinador brasileiro pode estar diante da maior virada da pecuária nacional. Os Estados Unidos terão de importar mais carne para suprir a sua demanda por determinados cortes, principalmente de dianteiro de boi. No mercado, especula-se que o Brasil poderia vender até dez mil toneladas de carne in natura aos americanos. Na Austrália, outro concorrente direto do Brasil no mercado internacional, o cenário desfavorável se deve à seca que assolou o país no ano passado. O Estado de Queensland, o maior polo criador de bovinos da Austrália, enfrentou no ano passado o dezembro mais seco dos últimos 75 anos. O país tem um rebanho próximo de 30 milhões de animais e exporta um milhão de toneladas de carne. “Há um desequilíbrio muito grande entre a demanda e a oferta de animais para o abate na Austrália”, afirma Mendonça de Barros. “Pelos próximos três anos, o País vai continuar com problemas, porque só agora iniciou o ciclo de retenção de fêmeas para aumentar o rebanho.” Atento a esse cenário e, claro, de olho nos indicadores de preços de grãos, o confinador Almir Moraes, da fazenda Captar Agrobusiness Confinamento, em Luiz Eduardo Magalhães, na região oeste da Bahia, vai confinar 50 mil bovinos neste ano. Segundo ele, que em 2013 engordou no cocho 42 mil animais, os planos são de investir pesado na ampliação de seu confinamento. A capacidade estática de 30 mil animais vai passar para 100 mil, até 2018. Dos R$ 40 milhões de investimentos previstos, R$ 25 milhões já foram injetados em infraestrutura nos últimos quatro anos. “Temos tecnologia para produzir o boi com a qualidade que o mercado quer”, diz Moraes. É com o mesmo olhar otimista que o confinador Leonardo Zen vai dobrar o volume de bovinos engordados neste ano para quatro mil animais, em Vila Bela da Santíssima Trindade, em Mato Grosso. “O custo de produção não deve dar grandes saltos”, diz Zen. “Por isso, precisamos ficar de olho nos preços do milho e do farelo de soja e aproveitar as oportunidades para vender melhor o boi.” De acordo com dados da Assocon, o País tem potencial para confinar quatro vezes mais do que confina atualmente, sem mexer na estrutura física do sistema de engorda. “É só uma questão de mercado colocar mais animais no cocho”, diz Andrade. (Portal Cenário MT/MT – 02/04/2014)((Portal Cenário MT/MT – 02/04/2014))

topo
Amostra de leite sob análise

A Vigilância Sanitária de Porto Alegre aguarda a análise de amostra de leite UHT Elegê enviada ontem ao Lacen. O produto foi entregue por um consumidor da Capital que, após a ingestão, constatou sabor...((Jornal Correio do Povo/RS – 03/04/2014))


A Vigilância Sanitária de Porto Alegre aguarda a análise de amostra de leite UHT Elegê enviada ontem ao Lacen. O produto foi entregue por um consumidor da Capital que, após a ingestão, constatou sabor alterado. A Vigilância coletou amostra de embalagem fechada no supermercado onde o leite foi comprado. O lote, contudo, não foi divulgado. A BRF Foods, dona da marca, garante que não foi notificada e que não há registro de contato do consumidor. Ontem, o Ministério Público do RS confirmou ter recebido documentos da LBR, que teve as marcas Parmalat e Líder envolvidas na Operação Leite Compen$ado 4. O parecer deve sair amanhã. (Jornal Correio do Povo/RS – 03/04/2014)((Jornal Correio do Povo/RS – 03/04/2014))

topo
Comissão aprova MP com recursos do BNDES e incentivo ao leite

A comissão mista que analisa a MP 628/13 aprovou nesta terça-feira (1) o relatório do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). A MP libera R$ 24 bilhões do Tesouro Nacional para o Banco Nacional de Desenvol...((Portal Rural Centro/MS – 03/04/2014))


A comissão mista que analisa a MP 628/13 aprovou nesta terça-feira (1) o relatório do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES). A MP libera R$ 24 bilhões do Tesouro Nacional para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), remunerados pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), a menor taxa possível em títulos do governo. A MP será analisada em seguida pelo Plenário da Câmara dos Deputados. Venda de leite Apenas a compensação de créditos tributários para produtores de leite faz parte do relatório. Desde 2004, o governo baixou a zero a alíquota do PIS/Cofins sobre a venda de leite “in natura”. “Desde então, os créditos tributários se acumulam sem a possibilidade de compensação para pequenos produtores, mas o texto deve permitir a acumulação de créditos para as cooperativas, para que os produtores cooperados possam, igualmente, ter direito ao seu ressarcimento”, disse. A emenda foi sugerida pelo senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) e adotada pela comissão, assim como a mudança sugerida pelo deputado Antonio Brito (PTB-BA), que facilita a separação de cotas de cooperativas em caso da saída de um de seus associados, ao propor que suas cotas sejam destacadas do capital da cooperativa para todos os efeitos legais. (Portal Rural Centro/MS – 03/04/2014)((Portal Rural Centro/MS – 03/04/2014))

topo
Pouca oferta de pasto faz o preço do leite subir em São Paulo

A estiagem do início do ano causou danos às pastagens de São Paulo. Com menos alimento para as vacas, a produção de leite caiu. Para compensar, o preço pago pelo litro subiu. Aparecido Piccolo tem 50 ...((Portal O Leite/SC – 02/04/2014))


A estiagem do início do ano causou danos às pastagens de São Paulo. Com menos alimento para as vacas, a produção de leite caiu. Para compensar, o preço pago pelo litro subiu. Aparecido Piccolo tem 50 vacas em lactação em um sítio em São José do Rio Preto, no noroeste paulista. Por dia, a produção é de 700 litros de leite. O produtor está animado, neste mês recebeu do laticínio R$ 1,07 pelo litro, enquanto no ano passado, o valor nesta mesma época era de R$ 0,88. Geralmente, nos primeiros meses do ano, o preço do leite cai por causa do aumento na produção. As vacas produzem bem mais porque nessa época, os pastos estão verdes devido às chuvas típicas de verão. Este ano, porém, a estiagem em janeiro e fevereiro fez com que a oferta do produto diminuísse, por isso, hoje o preço do litro do leite está bem mais alto do que no mesmo período de 2013. Planejamento é fundamental, especialmente em épocas de estiagem, e quando o preço dos insumos está alto. A saca de milho, que representa 50% da alimentação das vacas, até dezembro custava R$ 18, hoje é encontrada por até R$ 30. Para economizar, Marcelo resolveu ampliar a plantação de milho no sítio onde cria 25 vacas leiteiras, em Bálsamo. O produtor também tem pastagem irrigada e está vendendo o litro do leite por R$ 0,97, R$ 0,12 a mais que em fevereiro de 2013. Mesmo com todas essas mudanças por causa do clima, a expectativa do Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE) é de que em 2014, a produção de leite no país cresça 5% e o preço, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), deve se manter nesse patamar ou até subir. Os produtores que se planejaram vão aproveitar o momento. (Portal O Leite/SC – 02/04/2014)((Portal O Leite/SC – 02/04/2014))

topo

CENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU

Fone: +55 (34) 3319-3900

Pça Vicentino R. Cunha 110

Parque Fernando Costa

CEP: 38022-330

Uberaba - MG


©2015-2025 - Associação Brasileira dos Criadores de Zebu - Todos os direitos reservados