Notícias do Agronegócio - boletim Nº 125 - 07/04/2014
Voltar
Extensão da Expozebu, feira agropecuária das raças zebuínas do Brasil, a Expozebu Dinâmica vai apresentar soluções tecnológicas para aumentar o desempenho e a renda das propriedades de produção de car...((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014))
Extensão da Expozebu, feira agropecuária das raças zebuínas do Brasil, a Expozebu Dinâmica vai apresentar soluções tecnológicas para aumentar o desempenho e a renda das propriedades de produção de carne e de leite. De acordo com o coordenador do evento, João Gilberto Bento, serão três dias de campo, “com apresentação e demonstração de máquinas e insumos ao produtor”. A Expozebu Dinâmica acontece de 7 a 9 de maio em Uberaba (MG). Segundo Bento, o conceito da Expozebu Dinâmica será o mesmo da feira tradicional, porém, “o foco será a produção de alimentos. A dinâmica é uma complementação da Expozebu 80 anos, que vai de 21 de abril a 11 de maio e destaca o melhoramento genético”, diz, lembrando que a programação da feira está sujeita a alterações. Neste ano, o evento conta com área de 75 hectares. “Aumentamos a área em 6 vezes”, destaca. Para esta edição, “a expectativa é que 20 mil produtores rurais compareçam ao evento”, comenta Bento. Entre as atrações, os produtores vão conferir estandes comerciais de empresas do setor e dinâmicas, onde serão apresentadas máquinas como ensiladeiras, enfardadoras, plantadoras, semeadoras, carretas, vagões forrageiros, entre outras. No setor de insumos serão apresentados corretivos, fertilizantes, sementes, mudas e novas cultivares. Entre os serviços e tecnologias, destaque para sistemas como ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), sistema rotacionado, irrigação e aproveitamento de resíduos. “Entre os expositores, contaremos com as empresas Dow, New Holland, Coimma, Ikedae Menta”. A Expozebu 80 anos vai celebrar oito décadas de realização da principal feira agropecuária das raças zebuínas do Brasil. A feira é realizada tradicionalmente pela ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu). (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014)((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014))
topoO presidente da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), Luiz Cláudio Paranhos, trabalha com gado PO (Puro de Origem) desde 1978, e acredita que “fomentando o melhoramento genético, o poten...((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014))
O presidente da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), Luiz Cláudio Paranhos, trabalha com gado PO (Puro de Origem) desde 1978, e acredita que “fomentando o melhoramento genético, o potencial da pecuária brasileira vai crescer”. Outro ponto importante, segundo Paranhos, é o aumento do registro de rebanho. “São cerca de 655 mil animais registrados por ano”, explica o presidente.Conforme Paranhos, a oferta de melhorias genéticas é grande e “o produtor não precisa comprar o gado mais caro. Além disso, com a pecuária sustentável e o correto manejo do solo, a produção aumenta com qualidade”, afirma. Para ele, a pecuária comercial brasileira está em boa fase. “Nossa produção atende a diversos mercados, mas, para impactar na exportação, temos que aumentar a produção”, pontua. Ainda há grande necessidade de elevar a qualificação profissional De acordo com ele, a tecnologia cria alternativas para o campo, mas há necessidade de qualificação profissional. “Temos que aplicá-la para produzir mais na mesma área. Um exemplo é a inseminação artificial. Porém, além das técnicas para melhorar a gestão dos negócios e o solo, é preciso investir em mão de obra especializada”, avalia, frisando que, “quanto mais as faculdades fomentarem, melhor para o setor”. Segundo Paranhos, existe um movimento para capacitação desses profissionais no Brasil. “Muitas entidades fazem, de olho nos projetos do agronegócio brasileiro”, comenta. “Hoje existem mais agricultores profissionais do que pecuaristas”, acrescenta. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014)((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014))
topoComeçou ontem (05), às 12h, o circuito de leilões da Expogrande 2014 com o 40º Leilão Nelore Capital reprodutores, realizado no tatersal 1 da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul)....((Portal Noticias da Pecuária/SP – 06/04/2014))
Começou ontem (05), às 12h, o circuito de leilões da Expogrande 2014 com o 40º Leilão Nelore Capital reprodutores, realizado no tatersal 1 da Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul (Acrissul). Como um dos principais leilões da feira, o evento organizado pela Leiloboi e promovido por Cícero de Souza, Geraldo Souza Carvalho Junior e York Correa, trouxe a ofertar de 100 reprodutores Nelore PO de 30 a 36 meses, com andrológico e avaliados pelo programa de melhoramento genético Embrapa/Geneplus, ABCZ e ANCP. Segundo o diretor da Leiloboi, Carlos Guaritá, o mercado atual encontra-se favorável para a comercialização de animais. “Afirmo que a Expogrande não poderia ser realizada em melhor momento. A situação é positiva em relação ao preço da arroba do boi e a tendência é refletir esse momento na comercialização dos animais dentro dos nossos leilões”, destaca. A expectativa de comercialização gira em torno de 20 mil animais durante os leilões da Expogrande 2014, para isso, quatro bancos estarão presentes, oferecendo suporte em linhas de financiamento aos produtores rurais. (Portal Noticias da Pecuária/SP – 06/04/2014)((Portal Noticias da Pecuária/SP – 06/04/2014))
topoA partir de agora, os pequenos e médios pecuaristas terão acesso ao material genético superior para aumentar a renda e ter mais qualidade de vida. Esse é o resultado do acordo de cooperação firmado en...((Revista Rural/SP – Março. 14 – pg 12))
A partir de agora, os pequenos e médios pecuaristas terão acesso ao material genético superior para aumentar a renda e ter mais qualidade de vida. Esse é o resultado do acordo de cooperação firmado entre a Associação Brasileira das Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural, o governo Federal por meio do Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário e a ABCZ, que criaram o programa Pró-Genética. (Revista Rural/SP – Março. 14 – pg 12)((Revista Rural/SP – Março. 14 – pg 12))
topoOperando em mercado fraco desde o dia 1º de abril, na sexta-feira (04) o frango vivo no interior paulista sofreu baixa de 10 centavos, sendo comercializado por R$ 2,45/kg. De acordo com a Jox Assessor...((Jornal DCI/SP – 07/04/2014))
Operando em mercado fraco desde o dia 1º de abril, na sexta-feira (04) o frango vivo no interior paulista sofreu baixa de 10 centavos, sendo comercializado por R$ 2,45/kg. De acordo com a Jox Assessoria Agropecuária, foram registrados negócios, isolados, por valor ainda inferior. O enfraquecimento do mercado é ocorrência inusitada, pois até a última segunda-feira (31), os negócios corriam ajustados sem, então, previsão de mudanças, mas prevalecendo a expectativa de maior dinamismo no início do mês, quando os salários começam a chegar ao mercado. Não é o que vem ocorrendo. Já na terça-feira o equilíbrio entre oferta e procura foi inesperadamente rompido pelo surgimento de produto proveniente de integrações. A justificativa foi a queda dos preços do frango abatido, processo que começou em meados de março e ocasionou forte desvalorização do produto na segunda quinzena do mês. Embora seja referência nacional, o mercado paulista de aves vivas é extremamente sensível a quaisquer variações na oferta, ainda que mínimas. Por isso continua instável, não se descartando a probabilidade de nova queda de preço nesta quinta-feira - mesmo sendo este o melhor dia de negócios da semana. Se isso ocorrer, negócios a valores inferiores ao preço de referência continuarão acontecendo. (Jornal DCI/SP – 07/04/2014)((Jornal DCI/SP – 07/04/2014))
topoCom o intuito de proteger o País de eventuais ingressos e disseminação de doenças de alto risco e impacto econômico, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai inaugurar instalaç...((Jornal DCI/SP – 07/04/2014))
Com o intuito de proteger o País de eventuais ingressos e disseminação de doenças de alto risco e impacto econômico, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vai inaugurar instalações especiais para quarentena de suínos importados. O evento vai ocorrer nesta nas dependências da Estação Quarentenária (EQC) em Cananeia (SP). O objetivo é garantir a segurança do rebanho brasileiro, principalmente após o surto de diarréia epidêmica suína (PED) em países que exportam suínos vivos ao Brasil para reprodução. (Jornal DCI/SP – 07/04/2014)((Jornal DCI/SP – 07/04/2014))
topoA Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra, pela JBS Aves Ltda, da totalidade das ações da Frinal S.A - Frigorífico e Integração A...((Jornal DCI/SP – 07/04/2014))
A Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, sem restrições, a compra, pela JBS Aves Ltda, da totalidade das ações da Frinal S.A - Frigorífico e Integração Avícola. O despacho com a aprovação está publicado no Diário Oficial da União (DOU) de sexta-feira, 4. O Conselho de Administração da JBS já havia aprovado a operação no final de janeiro, pelo valor de R$ 103,5 milhões, mas a transação dependia ainda do aval do Cade. A Frinal está envolvida nas atividades de abate de frangos e comercialização de carne de frango in natura, além de atividades acessórias que compreendem a produção de ração para frangos, incubação de ovos e frango e plantel de frangos matrizes. (Jornal DCI/SP – 07/04/2014)((Jornal DCI/SP – 07/04/2014))
topoAs deficiências infraestruturais continuarão a castigar a agricultura catarinense em 2014 em face das estradas em más condições e os problemas com energia elétrica, comunicações etc. A avaliação é do ...((Portal Rural Centro/MS – 07/04/2014))
As deficiências infraestruturais continuarão a castigar a agricultura catarinense em 2014 em face das estradas em más condições e os problemas com energia elétrica, comunicações etc. A avaliação é do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), José Zeferino Pedrozo. As cadeias produtivas que maiores prejuízos registram são a avicultura, a fumicultura e a bacia leiteira. Na criação de aves, dedicam-se 10.000 avicultores, na produção de leite 63.000 estabelecimentos rurais e no fumo, cujo maior comprador é a China, há mais de 50.000 produtores. Todos estão sendo prejudicados pelos problemas de energia elétrica. Apesar desses percalços, o ano será positivo para a agricultura, “mas não tão bom como foi 2013”. Os preços de remuneração dos produtores rurais continuarão relativamente bons, mas os preços dos grãos devem cair um pouco. Os preços de algumas comoditties, como a soja, não manterão os níveis de 2013, mas ainda remunerarão satisfatoriamente o produtor rural. O vice-presidente da Faesc, Enori Barbieri, mostra que o preço do milho continua aquecido, beneficiado com a quebra de safra nos grandes produtores mundiais. Principal insumo das grandes cadeias, o milho não faltará, mas estará no centro oeste brasileiro, exigindo alto desembolso em transporte: hoje, a saca que custa 23 reais no Mato Grosso, chega a Santa Catarina por 26 reais. A situação mais eloquente é da carne bovina. O boi está escasso no mercado em razão da seca na Austrália e nos Estados Unidos e da seca no centro-oeste brasileiro, agravada pelas cheias no Pantanal que provocaram alta mortandade de bois. Por isso, no Brasil o boi também está escasso: faltaram pastagens suficientes. No segmento de suínos, a fase boa continua. O surgimento da peste suína africana (PSA) no norte da Europa reduziu a oferta mundial, enquanto a Rússia reabriu as importações. O mercado está em equilíbrio, com tendência ao aquecimento da compras. A planta da BRF em Campos Novos, que abate 3.000 suínos/dia, acaba de ser habilitada para o mercado russo – e isso vai enxugar ainda mais o mercado. Por outro lado, todas as empresas avícolas estão investindo no aumento da base produtiva porque o consumo mundial de carne de frango não para de crescer. Outra preocupação da Faesc é de ordem climática. Centros de pesquisa da Austrália, Japão e EUA prevêem a volta do fenômeno El Niño neste ano, o que significará secas no hemisfério norte e cheias no hemisfério sul. O presidente da Faesc disse que a concentração de empresas no setor de carnes preocupa os produtores. Hoje, JBS e Marfrig detêm a maior parte do mercado, surgindo a Coopercental Aurora Alimentos em terceira posição. Na avaliação da Faesc, se não fosse a Aurora (uma empresa de natureza cooperativista), os produtores estariam sofrendo uma situação de monopólio. Pedrozo e Barbieri concluem que, em razão de todos esses fatores, o preço dos alimentos deve aumentar lenta e gradualmente para o consumidor, no Brasil e no mundo. (Portal Rural Centro/MS – 07/04/2014)((Portal Rural Centro/MS – 07/04/2014))
topoUm grupo de empreendedores mineiros do setor de frigoríficos já iniciou contatos com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) para participar do Programa de Regionalização de Frig...((Portal Rural Centro/MS – 07/04/2014))
Um grupo de empreendedores mineiros do setor de frigoríficos já iniciou contatos com a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) para participar do Programa de Regionalização de Frigoríficos de Minas Gerais (Profrig), criado pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), com a coordenação do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). O anúncio foi feito nesta quinta-feira (3/4) pelo secretário Zé Silva, após encontro na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, em Belo Horizonte, com dirigentes da Associação de Frigoríficos de Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal (Afrig). Durante o encontro, o presidente da Afrig, Sílvio Silveira, e o vice-presidente da entidade, Cláudio Ney de Faria Maia, confirmaram que os empresários do setor têm demonstrado interesse em fazer parceria com o Estado para o desenvolvimento do Profrig. Anunciado em 27 de março pelo governador Antonio Anastasia no evento de lançamento da Agenda Estratégica Desenvolvimento Sustentável da Agricultura de Minas Gerais 2014-2030, o programa pretende ampliar o abastecimento de carnes inspecionadas, principalmente nos pequenos municípios. Por meio do Profrig, será estimulada inicialmente a criação no Estado de cerca de 20 frigoríficos capacitados para o abate inspecionado de bovinos, suínos, caprinos e ovinos. “Estamos avaliando as propostas e informando aos interessados as necessidades para a instalação dos empreendimentos”, disse Zé Silva. Uma das possibilidades criação de novos frigoríficos no Estado é o consórcio entre municípios. Outra alternativa é a parceria público-privada (PPP). Participaram também da reunião, pela Seapa, o subsecretário do Agronegócio, André Merlo; subsecretário de Agricultura Familiar e Regularização Fundiária, Edmar Gadelha; e o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, além do secretário adjunto da Fazenda de Minas Gerais, Pedro Meneguetti. (Portal Rural Centro/MS – 07/04/2014)((Portal Rural Centro/MS – 07/04/2014))
topoA tecnologia já invadiu o campo faz tempo. Foi com automação de maquinário e biotecnologia que a produção de grãos no País cresceu cerca de 60% nos últimos dez anos. A expectativa, no entanto, é de qu...((Jornal Estado de São Paulo/SP – 06/07/2014))
A tecnologia já invadiu o campo faz tempo. Foi com automação de maquinário e biotecnologia que a produção de grãos no País cresceu cerca de 60% nos últimos dez anos. A expectativa, no entanto, é de que avance mais 40% até 2020 - o dobro da meta mundial. Na corrida para aumentar a produtividade, centros de pesquisa e grandes grupos do agronegócio já experimentam tecnologias das áreas espacial e militar. Robôs na terra, drones no céu: eis o próximo passo do campo brasileiro. No interior de São Paulo, pesquisadores da Embrapa Instrumentação e da USP São Carlos desenvolvem um plano ambicioso: levar à lavoura a tecnologia utilizada pela Nasa em Marte, com o jipe-robô Curiosity. A ideia é que o equipamento, com o sistema "Libs duplo pulso", faça análise química de qualquer amostra de solo ou cultura da mesma maneira que o Curiosity analisa rochas marcianas. "Ele poderá medir a quantidade de matéria orgânica do solo, sua umidade e fertilidade, bem como fazer análise nutricional das plantas e até detectar doenças", explica a professora Débora Milori, pesquisadora do laboratório de óptica e lasers da Embrapa. Em setembro, um pequeno protótipo foi montado e testado em laboratório. "Agora, estamos construindo um robô um pouco maior, robusto o suficiente para ir a campo em terreno acidentado", explica Débora. O aparelho terá cerca de 1,5 metro de comprimento, 1 de largura e 0,8 de altura. A primeira versão será apresentada em novembro, numa feira do setor. Segundo ela, o robô será de grande valia aos agricultores por permitir um mapeamento preciso da lavoura, já que hoje a aplicação de insumos é determinada pela média das amostras, numa análise de solo muito espaçada. "A otimização de insumos terá impacto tanto financeiro como ambiental, reduzindo aplicações desnecessárias." A conclusão do projeto levará três anos. Para ela, ainda é cedo para afirmar quando a tecnologia chegará ao mercado, pois mesmo onde já há projetos similares, nos Estados Unidos e em alguns países europeus, eles ainda estão em fase de experimentação. Scanner voador. Há alguns anos, o mundo descobriu a versatilidade dos drones ou vants - veículos aéreos não tripulados para fins militares. Eles são pequenos, leves e podem fazer imagens de resolução muito superior às de satélite. Não demorou muito para despertar a curiosidade dos produtores. Seu uso na agricultura ainda é incipiente, mas vem crescendo - hoje, mais de 200 drones sobrevoam as lavouras brasileiras. "É preciso entender que um drone nada mais é do que um tripé voador", afirma Rubens Coelho, pesquisador da Esalq-USP. "Seu aproveitamento depende do tipo de câmera que carrega e de como as imagens serão interpretadas." Os preços dos modelos variam de US$ 3 mil a US$ 100 mil; e as câmeras, de US$ 1 mil a US$ 200 mil. Drones maiores conseguem carregar câmeras mais sofisticadas, que podem até fazer um "raio X" da planta. " As câmeras hoje têm sensores infravermelho, que permitem ver pragas e doenças precocemente. Mais que o olho do agricultor, pois o olho enxerga só o visível", diz Lúcio Jorge, que coordena as pesquisas com drones na Embrapa. Hoje pouco mais de 15 empresas produzem drones no País. O desafio, no entanto, não é no hardware, mas no software - é preciso aprimorar os programas que interpretam as imagens, para transformá-las em informações aplicáveis. É nessa área que centros de pesquisa como a Esalq-USP e a Embrapa têm se debruçado, uma vez que cada cultura tem uma necessidade específica. A Embrapa, por exemplo, tem empresas parceiras com as quais desenvolve softwares customizados. "Com a Monsanto, temos focado na avaliação dos híbridos de milho; com a SLC, na influência de nitrogênio no desenvolvimento do algodão; com a Zilor, de cana-de-açúcar, no monitoramento de falha de plantio", diz Jorge. Para Coelho, serão necessários pelo menos cinco anos para que o uso de drones se popularize. Uma das barreiras à expansão é a falta de regulamentação. Em fevereiro, a Anac anunciou regras para uso civil dos vants, que entram em vigor até o fim do ano. Serão permitidos drones de até 25 quilos em lugares públicos a até de 120 metros de altitude. "A popularização desses aparelhos vai depender mais do mercado do que da tecnologia", afirma Sílvio Crestana, um dos fundadores da Embrapa Instrumentação. "Não há limitação tecnológica, há potencial, mas vai depender de viabilidade econômica e políticas públicas para baratear o custo." (Jornal Estado de São Paulo/SP – 06/07/2014)((Jornal Estado de São Paulo/SP – 06/07/2014))
topoMarço registrou a maior operação do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) dos últimos anos. Nesse mês, foram destinados R$ 24,4 milhões a projetos d...((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014))
Março registrou a maior operação do PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) dos últimos anos. Nesse mês, foram destinados R$ 24,4 milhões a projetos de cooperativas e associações de agricultores familiares de todo o país. O valor é 44% superior ao registrado no mesmo período em 2012, ano em que o programa apresentou a maior execução. Espírito Santo e Minas Gerais foram os Estados que destinaram o maior volume de recursos a aquisições da agricultura familiar em março, seguidos de Goiás e São Paulo. Segundo a Conab, entre fevereiro e março R$ 26,3 milhões já foram contratados em novos projetos. Já estão empenhados R$ 18 milhões, recurso que deve ser liquidado pela companhia nos próximos dias. Apenas nos quatro primeiros meses do ano serão destinados pelo menos R$ 44,4 milhões para os agricultores familiares. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014)((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014))
topoO Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) por meio das secretarias de Relações Internacionais e de Defesa Agropecuária trabalha para ampliar o acesso a mercados internacionais de ca...((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014))
O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) por meio das secretarias de Relações Internacionais e de Defesa Agropecuária trabalha para ampliar o acesso a mercados internacionais de carne. O Mapa encaminha regularmente a diferentes países a proposta do Certificado Sanitário Internacional pra exportação de carnes do Brasil para vários países. As negociações feitas desde 2011 resultaram na abertura de novos mercados importadores de carnes brasileiras. Estados Unidos, Japão e China começaram a importar carne suína, houve abertura de mercado de carne de aves para o México e Paquistão e a Malásia se tornou importador de carne bovina. Em 2013, as exportações de carne bovina bateram recorde, atingindo a cifra de US$ 6,67 bilhões. A carne de frango atingiu um montante de US$ 7,46 bilhões e, a suína, US$ 1,35 bilhão. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014)((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014))
topoO governo tem na gaveta 13 medidas da agenda microeconômica que, se forem efetivamente tiradas do papel nos oito meses restantes de gestão Dilma Rousseff, podem tornar mais favorável o ambiente de neg...((Jornal Estado de São Paulo/SP – 05/04/2014))
O governo tem na gaveta 13 medidas da agenda microeconômica que, se forem efetivamente tiradas do papel nos oito meses restantes de gestão Dilma Rousseff, podem tornar mais favorável o ambiente de negócios no Brasil. Entre elas, está o aperfeiçoamento das regras do crédito consignado privado, para garantir maior acesso dos trabalhadores com carteira assinada a essa modalidade de financiamento, em especial funcionários de pequenas empresas. A medida em estudo dará mais garantia de que a consignação em folha será respeitada quando o empregador alterar o banco no qual realiza o pagamento dos salários. Isso, hoje, ainda é um problema para o crescimento mais significativo dessa modalidade de crédito no setor privado. Outro problema é a falta de garantia de que o pagamento das parcelas será efetivamente descontado do salário dos trabalhadores antes de outros compromissos da conta corrente do devedor no dia do depósito. Estudo da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda obtido pelo Estado elenca as medidas microeconômicas adotadas desde o início de 2011, e aquelas que ainda não entraram em vigor. Das 49 medidas listadas pela SPE, restam ainda 13 para serem efetivadas até dezembro. "A agenda microeconômica avançou muito nos últimos anos, mas seu efeito na economia não é imediato, nunca é. As consequências são sentidas aos poucos, conforme os negócios em diferentes setores, como financeiro, imobiliário e industrial", disse Márcio Holland, titular da SPE. Small caps. Outra medida importante ainda a ser implementada é o novo marco regulatório para oferta de ações de empresas de menor porte na BM&FBovespa. Hoje, o acesso ao mercado de capitais de empresas pequenas, chamadas no jargão de mercado de "small caps", ainda é restrito no Brasil. A ideia é estimular essas emissões com incentivos tributários para o investidor pessoa física e redução do custo de "listagem" dessas empresas - as companhias precisam arcar com um custo para a manutenção de seus títulos na BM&FBovespa. O governo também estuda a regulamentação do uso das chamadas "garantias guarda-chuva" para operações de crédito. A intenção é que um mesmo ativo, como um imóvel, por exemplo, possa ser usado como garantia para várias operações de crédito consecutivas ou simultâneas, o que reduzirá, segundo a Fazenda, os custos e a burocracia em novas contratações. Há também a regulamentação dos fundos de índices (chamados de "ETFs") de renda fixa, e a concentração no ato da matrícula do imóvel de todos os contratos, o que deve reduzir dos atuais 4 meses para menos de 30 dias a operação de compra de imóvel no Brasil. Fotografia. O estudo da SPE traz uma fotografia do que o governo fez nos últimos três anos para melhorar o ambiente de negócios, e o que a Fazenda tenta tirar do papel ainda em 2014. Entre as 36 medidas já adotadas estão a mudança nas regras de remuneração da caderneta de poupança, a ampliação do teto de adesão do Super Simples e a portabilidade de crédito. (Jornal Estado de São Paulo/SP – 05/04/2014)((Jornal Estado de São Paulo/SP – 05/04/2014))
topoO Estado - Quais atividades você desenvolve dentro da área de agronegócio? Cícero de Souza - Dentro do agronegócio eu sou um criador, sou um produtor rural, um agricultor, sou pecuarista, sou selecion...((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014))
O Estado - Quais atividades você desenvolve dentro da área de agronegócio? Cícero de Souza - Dentro do agronegócio eu sou um criador, sou um produtor rural, um agricultor, sou pecuarista, sou selecionador, eu gosto de criar, é a minha grande meta. Sou um criador de nelore há mais de 30 anos, mas crio outras raças também, porque criar o sentido é muito amplo. Eu crio o Gir, Girolando, o Jersey, exploramos também a pecuária leiteira. Dentro do meu ramo, nós procuramos sempre explorar atividades como um todo, não exclusivamente dentro de uma única raça, não recrimino isso, mas eu gosto de criar e criar é você dar vida, e a vida é algo fundamental. Hoje, o carro-chefe da Nelore 42 é o gado de elite. Temos um plantel bastante evoluído e atualizado e vendemos touros e matrizes de alta qualidade. O Estado - Quais as principais atividades integradas? Cícero de Souza - A grande preocupação que eu tenho hoje é com a questão da comida, no sentido amplo e irrestrito, não só para os animais, como para os seres humanos. O mundo hoje tem 6 bilhões de habitantes, que precisam comer, e o primeiro alimento desses 6 bilhões, que todos nós somos mamíferos é o leite, então, isso já mepreocupou. Por ser o leite um alimento de uma essência muito forte e necessário nos primeiros momentos de vida, que é onde você recebe o colostro, que vai lhe dar sua imunidade e vigorosidade pelo resto da vida. Então, nós preocupamos em produzir leite, estamos produzindo atualmente em torno de 4 mil litros, mas nosso objetivo seria avançar um pouco mais, para que pudéssemos transformar esse leite, agregar valor a ele dentro dos seus derivados e daquilo que nós podemos beneficiar o consumidor. Nós fazemos, também, a comida para os nossos animais, nós trabalhamos com a selagem 42, não só para o nosso consumo, como também vendemos para nossos amigos e companheiros, porque eu vejo hoje que a pecuária não pode ser tão extensiva, nós temos que ter o menor espaço com maior produtividade, e para que isso possa ocorrer, nós temos que fazer essa terra, produzir, um hectare de terra ela é muito forte, grande, desde que seja bem aplicada, bem conduzida, ela pode alimentar tranquilamente até dez animais, e isso é muito difícil no Brasil hoje, se não você não colocar em prática essa teoria de fazer o alimento de grande porte para que possa dar sustentabilidade a toda essa pecuária. O Estado - Como é a atuação com o gado nelore? Cícero de Souza - Nós fazemos uma genética muito forte, principalmente dentro do nelore. O nosso rebanho bovino hoje nacionalmente está em torno de 200 milhões de cabeça e, consequentemente, 85% disso tudo por meio do nelore, e esse nelore teve uma influência muito forte a partir da década de 70 pra cá, ou seja, nós temos uns 45 anos dessa genética e o nosso rebanho bovino não era tão forte de carcaça. Sempre o gado europeu pesava mais do que o nosso e hoje nós não temos essa diferenciação tão forte, sempre nós investimos em genética e a genética de ponta, aquele selecionador que faz, a exemplo disso, se você fizer uma retrospectiva dentro do rebanho bovino nacional, principalmente das reses que são abatidas dentro de frigoríficos, você vai verificar que de 20 anos pra cá, o crescimento da média de arroba dos abates subiu muito, subiu mais de 3 arroba por animal e isso se deve a quê? À alimentação, não porque não mudou praticamente até hoje, mas única e exclusivamente a empresa privada, não ao governo que nunca se preocupou com isso, mas o pecuarista se preocupou e investiu em genética e, consequentemente, hoje nós temos o abate dos nossos bovinos com uma precocidade terrível. Antigamente se abatia boi de 5, 6 anos, agora nós estamos abatendo boi nelore com 3 anos, com 19, 20 arrobas, e a média outrora era de 16, 17 arrobas. Então, nós melhoramos geneticamente. Então, essa genética nós melhoramos também, por meio da nossa seleção de ponta de nelore, dos nossos touros, das nossas matrizes, pra que possamos melhorar sempre a genética nacional, ainda mais num rebanho bovino que tem 85%de nelore. E fazemos também a engorda, fazemos confinamento, que hoje é fundamental, agora não existe engorda em confinamento sem comida, e nós proporcionamos tanto fazendo essa comida e, consequentemente, nós estamos colocando menos de 90 dias, estamos abatendo os nossos bois com peso bastante satisfatório em torno de 19, 20 arrobas. O Estado - Como você vê a situação da pecuária no Estado? Cícero de Souza - Mato Grosso do Sul é um Estado exuberante por sua bacia hidrográfica, temos o rio Paraná de um lado, temos o rio Paraguai do outro e todos os seus afluentes, então, é o Estado que talvez no mundo você não encontre uma bacia hidrográfica tão boa como nós, e essa bacia hidrográfica só vem nos favorecer, pena que nós não temos até hoje um projeto de irrigação, financiamento ou até mesmo subsídio para aquele que possa dentro de sua propriedade fazer a irrigação, fazendo irrigação nós temos maior produtividade e com isso temos maior circulação de mercadorias, consequentemente, o ICMS será maior e o Estado será beneficiado, bem como a União também. Então, é preciso criar um programa dentro do Ministério da Agricultura, para que um Estado como o nosso, que já foi o maior rebanho bovino do Brasil, isso há uns anos atrás, hoje nós estamos em 4° lugar, nós possamos voltar a ser o maior rebanho. Veja bem, não é que os outros Estados nos passaram, nós é que caímos, nós tínhamos 27 milhões de cabeças há uns 15 anos atrás, quando dividiu o Estado, hoje nós estamos com menos de 20 milhões. O Estado - Como você vê uma solução viável para esse problema? Cícero de Souza - O governo precisa criar programas. Ele é responsável por isso, e não só pela cobrança de impostos e tributos. Hoje, o brasileiro não tem mais condições de suportar isso, principalmente dentro do agronegócio. Nós já somos prejudicados em uma série de coisas, como o próprio Código Florestal nosso. Temos que deixar 20% de reserva em nossa região, ou seja, você compra uma propriedade e 20% já não é mais seu. E o pior é que ainda pagamos o imposto dela. O Brasil é o único país do mundo em que a reserva é feita por meio da empresa privada. Atuo no meio rural há mais de 40 anos, sou apaixonado por agronegócio. Tenho um pequeno haras, onde sempre criei cavalos Quarto de Milha e Puro Sangue Inglês. Hoje estou criando Crioulo. Gosto de criar. Isso é importante, porque além do trabalho que ele presta no campo, nossos animais são utilizados para lazer. Defendo a criação de equinos, hoje a rentabilidade é muito boa. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014)((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014))
topoDaniel Steinbruch se diverte ao lembrar dos tempos de escola, quando aproveitava os intervalos de aula para negociar ao celular a compra de sêmen bovino. “Eu era um tipo estranho. Enquanto a maioria u...((Porta Época Negócios/SP – 06/04/2014))
Daniel Steinbruch se diverte ao lembrar dos tempos de escola, quando aproveitava os intervalos de aula para negociar ao celular a compra de sêmen bovino. “Eu era um tipo estranho. Enquanto a maioria usava a hora do recreio para jogar bola, eu vivia ao telefone cotando preços e falando com veterinários sobre cruzamento de raças. Você deve imaginar a tiração de sarro”, diz. Mágoa com os colegas? “Nenhuma. Eles viram onde eu cheguei.” Chegou a Americana, a 133 quilômetros de São Paulo, onde a família mantém fazendas de gado e de onde, neste momento, Daniel, 21 anos, aluno do terceiro ano de Agronomia da ESALQ, na vizinha Piracicaba, pilota um projeto promissor: transformar sua Fazenda Angélica na maior criadora e exportadora de gado Wagyu do país. É uma raça originária do Japão, que desembarcou no Brasil no mesmo ano em que ele nasceu e cuja carne, extremamente tenra, está entre as mais caras do mundo. Aqui, 1 quilo de contrafilé custa R$ 300 no mercado – em restaurantes, cobra-se até R$ 250 o prato com um bifão de 280 gramas do bicho. Daniel vende 70 animais ao ano (um boi gordo de 750 kg sai por R$ 15 mil, sete vezes mais que um de gado de outra raça) e mantém outros cem em confinamento para a produção de uma marca de carne distribuída pela família, a Kobe Premium. “O faturamento ainda é pequeno, mas a ideia é, em três anos, aumentar em sete vezes o abate e em dez vezes as receitas. Também teremos uma boutique exclusiva da Kobe em São Paulo.” "Não me interessei por aço, nem pelo mercado financeiro. Meu lugar é no campo" Uma das formas de ampliar este mercado é usar o processo de tri-cross, um cruzamento das raças Nelore, Angus e Wagyu. Perde-se no valor absoluto em comparação com a “carne pura”, mas ganha-se no volume. A mesma estratégia será usada na carne de cordeiro, outra frente de negócios de Daniel. Seu objetivo, até 2017, é atingir 450 abates de boi e 2 mil de cordeiro por ano, para algo como R$ 10 milhões em receitas. Só então ele partirá para a segunda fase de expansão: a venda de Wagyu para os japoneses. “Eles chegam a pagar US$ 1 mil o quilo”, afirma. Caçula do empresário Ricardo Steinbruch (irmão de Benjamin, principal acionista da CSN), Daniel cresceu nas fazendas da família, espalhadas pelo interior de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e no Nordeste. “Não me interessei por aço, nem pelo mercado financeiro [a família é dona do banco Fibra]. E na área têxtil [a Vicunha, outro negócio do grupo], o que me fascina é a matéria-prima, a produção de algodão. Meu lugar é no campo.” Até o hobby tem a ver com a área: montaria. Bom para ele. Sua atividade é pouco disputada pelos demais integrantes do clã. Os dois irmãos e seus primos não ligam muito para as fazendas, o que lhe abre grandes chances de liderar toda a área agro no futuro – a fazenda Angélica, dele e do pai, é só o primeiro teste. Além do gado de corte (120 mil cabeças) e dos ovinos, o poderoso braço agropecuário dos Steinbruch inclui gado leiteiro, a criação de cavalos puro-sangue inglês, a produção de mangas em Ipanguaçu (RN) e de uvas em Petrolina (PE). “Ainda não mexo com frutas. Mas pretendo cuidar também dessa parte quando me formar e ganhar mais experiência.” Nos planos de Daniel está uma especialização em economia e um MBA no exterior. O problema será arrumar tempo para tocar a fazenda e os estudos (e ainda atuar como presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Wagyu). Atualmente, as manhãs e tardes de Daniel são tomadas pela faculdade. Ou melhor, deveriam ser. “Nem sempre é possível esperar o término da aula para visitar as fazendas”, diz. Os finais de semana ele reserva para os negócios, no campo. E as festas, as baladas? “A gente se vira. Tem os leilões de gado, que são sempre uma festa.” (Porta Época Negócios/SP – 06/04/2014)((Porta Época Negócios/SP – 06/04/2014))
topoOs Estados Unidos devem reconhecer, até o fim deste mês, 14 Estados brasileiros como livres da febre aftosa e, com isso, habilitálos como exportadores de carne bovina in natura. Os EUA mantêm uma cons...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 07/04/2014))
Os Estados Unidos devem reconhecer, até o fim deste mês, 14 Estados brasileiros como livres da febre aftosa e, com isso, habilitálos como exportadores de carne bovina in natura. Os EUA mantêm uma consulta pública em andamento até o dia 22 de abril, quando o Brasil deve ser habilitado como exportador. A informação foi dada pelo secretário de Relações Internacionais do Agronegócio, Marcelo Ferraz, do Ministério da Agricultura. A liberação vai autorizar o Brasil a participar da cota de 65 mil toneladas anuais do produto, liberadas pelo governo americano a “outros países”. Atualmente, Nova Zelândia (200 mil toneladas) e Austrália (400 mil toneladas) são os principais fornecedores de carne bovina aos americanos. “A gente acredita firmemente que a análise de risco feita pelo governo americano é sólida, muito bem elaborada. Tivemos oportunidade de ler e concordamos integralmente com os técnicos. Dentre outros aspectos, eles reconhecem o serviço veterinário brasileiro como robusto e estruturado para que possam fazer o acompanhamento da produção e do processamento de carne, que aliás se faz há muito tempo”, disse Ferraz. Os Estados Unidos atualmente importam apenas carne industrializada do Brasil. A carne in natura (resfriada e congelada) é rejeitada por causa do risco de febre aftosa. Em dezembro, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA, na sigla em inglês) passou a avaliar a produção brasileira para decidir se o País poderia ser habilitado como exportador. Embora seja um dos maiores produtores globais de carne bovina, a importação americana é, em média, de 1 milhão de toneladas por ano. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 07/04/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 07/04/2014))
topoA partir deste ano, além da prevenção obrigatória contra a aftosa em Mato Grosso do Sul, também será exigida a vacinação contra a brucelose. A normativa, que determina a vacinação obrigatória dos reba...((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014))
A partir deste ano, além da prevenção obrigatória contra a aftosa em Mato Grosso do Sul, também será exigida a vacinação contra a brucelose. A normativa, que determina a vacinação obrigatória dos rebanhos contra a doença, foi publicada em fevereiro pela Iagro (Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de MS). Segundo a agência, a doença causa prejuízo de R$ 892 milhões por ano no Brasil. A agenda de vacinação do rebanho bovino e bubalino do Estado começou este mês. A portaria reafirma que a vacinação contra a brucelose para fêmeas bovinas e bubalinas com idade entre três e oito meses é obrigatória no Estado, com a aplicação de uma única dose da vacina B19. De acordo com a pesquisadora da Embrapa Gado de Corte, Grácia Rosinha, a brucelose é uma doença infectocontagiosa, que compromete o sistema reprodutor dos animais. “É uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida para o homem”, explica. No macho, a bactéria se localiza nos testículos, causando diminuição da libido e até mesmo infertilidade. Em fêmeas, a doença chega a causar abortos ou animais fracos Nas fêmeas, conforme Grácia, a bactéria se instala no útero, interferindo na circulação do feto e causando abortos. “Quando não acontece o aborto, o bezerro nasce fraco e morre rapidamente”, diz, acrescentando que, em vacas leiteiras, a brucelose causa diminuição na produção de leite. “No homem, os sintomas são febre aguda, mal-estar, prostração, e dores articulares”. De acordo com ela, no caso dos animais, o tratamento é a prevenção. “Já para os humanos, o tratamento inclui antibióticos, hidratação e repouso”. A portaria da Iagro determina que a vacinação deve ser realizada por um médico veterinário cadastrado na agência. O texto estabelece também que o produtor rural poderá escolher o momento da vacinação dos animais, porém, entre maio e novembro, todas as fêmeas na idade indicada que não tiverem sido imunizadas contra a doença deverão ser vacinadas. O produtor terá dois períodos para fazer a comunicação da vacinação, até 30 de junho para as fêmeas imunizadas no primeiro semestre, e até 30 de dezembro para as vacinadas nos últimos seis meses do ano. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014)((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014))
topoSegundo a pesquisadora da Embrapa Gado de Corte, Grácia Rosinha, a decisão da Iagro “não é de agora, uma vez que a obrigatoriedade já existia desde 2001, quando surgiu o Programa Nacional de Controle ...((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014))
Segundo a pesquisadora da Embrapa Gado de Corte, Grácia Rosinha, a decisão da Iagro “não é de agora, uma vez que a obrigatoriedade já existia desde 2001, quando surgiu o Programa Nacional de Controle da Brucelose Animal”. Ela explica que as fazendas só recebiam a certificação de área livre de brucelose após a vacinação, diz, frisando que agora, independente do recebimento de certificado, a vacinação é obrigatória. “Além disso, sem comprovação, o produtor rural fica impedido de exportar”, complementa. Em caso de descumprimento da norma, o produtor, entre outras sanções, ficará impedido de movimentar os animais, mesmo entre suas propriedades, e para todas as finalidades, incluindo o abate. A vacinação contra aftosa e brucelose em Mato Grosso do Sul acontece de 1° de abril a 15 de maio na Região de Fronteira, de 1° a 31 de maio na Região do Planalto, e de 1° de maio a 15 de junho na Região do Pantanal. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014)((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 07/04/2014))
topoO município de Sinop (500 Km de Cuiabá) recebe o 1º Encontro Prodap e Agropecuária Ponto Alto dia 10 de abril. De acordo com Pedro Reis, gerente de Marketing da Prodap, empresa que atua na soluções pa...((Jornal A Gazeta/MT – 07/04/2014))
O município de Sinop (500 Km de Cuiabá) recebe o 1º Encontro Prodap e Agropecuária Ponto Alto dia 10 de abril. De acordo com Pedro Reis, gerente de Marketing da Prodap, empresa que atua na soluções para o agronegócio, o evento tem como objetivo mostar o trabalho realizado pela empresa, em conjunto com a Ponto Alto, mais especificamente para mostrar as técnicas e os resultados dos trabalhos de confinamento. Dessa forma, neste evento será mostrado aos pecuaristas as vantagens do confinamento e suas técnicas de manejo, dieta, gestão, entre outros. Sendo que a atuação da Prodap se dá no sentido de prestar conultoria. O evento, que conta com uma programação intensa, está previsto para começar às 19 horas, depois da abertura acontece uma palestra ministrada por Walter Patrizi. Logo após será a vez do diretor comercial da Agropecuária Ponto Alto, Paulo Tadeu Bellincanta, que falará sobre “As modalidades de parceria no confinamento Ponto Alto”. O gerente diz ainda que a parceria acontece há cerca de quatro anos e é exemplo de que um trabalho bem definido e alinhado, e com implantação de soluções adequadas, rendendo bons resultados. Isso porque a empresa opera o confinamento do Frigorífico Ponto Alto, também localizado em Sinop, que abate por ano cerca de 40 mil animais. Conforme Walter Patrizi, consultor líder da Prodap e responsável pelo projeto na fazenda, o confinamento se bem gerenciado é um negócio tão rentável quanto o frigorífico. Isso porque hoje excelentes resultados para a empresa e também para os parceiros que confinam os bois na estrutura já foram alcançados. Hoje, muito se discute sobre a viabilidade do confinamento em fazendas de pecuária de corte. Enquanto alguns são entusiastas da técnica, outros dizem se tratar de prejuízo na certa, algo que dificilmente tende a proporcionar resultados positivos em uma empresa rural. Mesmo sendo considerada uma atividade de alto risco financeiro, já que quando se fecha o gado no cocho, inicia um processo de alto ganho de peso, quando comparado aos ganhos a pasto. No entanto, chega um momento que não se mais “segurar” os animais pois os custos do ganho de peso passam a ser proibitivos. Isso ocorre à medida que os animais vão atingindo maiores massas. Nesse intervalo de tempo o produtor passa a ser “refém” do mercado. Isso porque se os preços estiverem ruins, ele tem que vender do mesmo jeito. É perder pelos preços baixos ou perder pelo custo alto. Dessa forma, quando se diz que o produtor fica refém, é porque postergar a venda geralmente acarreta em maiores riscos operacionais. Os custos aumentam e os preços dependem do mercado. Podem subir e compensar o aumento de custos, ou podem cair e piorar ainda mais a situação. Em função dessas questões é que se dá a importância de ter uma empresa dando suportes em termos de gestão, para que tudo seja feito de forma planejada. (Jornal A Gazeta/MT – 07/04/2014)((Jornal A Gazeta/MT – 07/04/2014))
topoA cotação da arroba do boi terminou a semana em baixa em São Paulo, segundo a Informa Economics FNP. O valor no noroeste paulista ficou em R$ 126. O preço máximo no ano foi o registrado no início da s...((Jornal Folha de São Paulo/SP – 05/04/2014))
A cotação da arroba do boi terminou a semana em baixa em São Paulo, segundo a Informa Economics FNP. O valor no noroeste paulista ficou em R$ 126. O preço máximo no ano foi o registrado no início da semana, R$ 128. Na quarta-feira, a cotação havia cedido a R$ 127. (Jornal Folha de São Paulo/SP – 05/04/2014)((Jornal Folha de São Paulo/SP – 05/04/2014))
topoEnquanto aguarda a assinatura do convênio com a Secretaria da Agricultura, a diretoria do Instituto Gaúcho do Leite (IGL) elabora o plano de trabalho para aplicação de recursos do fundo,que ainda não ...((Jornal Correio do Povo/RS – 07/04/2014))
Enquanto aguarda a assinatura do convênio com a Secretaria da Agricultura, a diretoria do Instituto Gaúcho do Leite (IGL) elabora o plano de trabalho para aplicação de recursos do fundo,que ainda não recebe repasses. O início de ações está previsto para maio, com criação de banco de dados e a definição da tecnologia da informação para o aparelhamento do instituto. Inicialmente, as áreas de atuação serão sanidade, alinhamento da cadeia, qualidade do leite e combate à fraude, e mecanismos de expansão do mercado externo, tendo como principais alvos China e Rússia. Também em maio, indústria e governo devem começar as contribuições ao fundo. A intenção do secretário da Agricultura, Claudio Fioreze, é aproveitar a Fenasul, de 14 a 18 de maio, no Parque Assis Brasil, em Esteio, para apresentar publicamente as ações efetivas que serão realizadas pelo instituto. (Jornal Correio do Povo/RS – 07/04/2014)((Jornal Correio do Povo/RS – 07/04/2014))
topoOs produtores de leite iniciam 2014 com adversidades. Houve aumento dos custos de produção e queda nos preços recebidos, de acordo com estudo mensal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada...((Portal Cenário MT/MT – 06/07/2014))
Os produtores de leite iniciam 2014 com adversidades. Houve aumento dos custos de produção e queda nos preços recebidos, de acordo com estudo mensal do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Segundo a pesquisa, o Custo Operacional Efetivo (COE), que engloba as despesas rotineiras da atividade leiteira, e o Custo Operacional Total (COT), que contempla o COE acrescido da depreciação dos bens de produção e do pró-labore, subiram 2,29% e 2,15%, respectivamente no período de dezembro de 2013 a fevereiro de 2014. Em contrapartida, os valores pagos ao pecuarista caíram, em média, 5,09% no período. O resultado foi que o produtor perdeu, em média, R$ 0,078 centavos por litro de leite comercializado. Os pesquisadores avaliam que a alta nos custos esteve relacionada à seca na região Centro-Sul do País entre janeiro e fevereiro e ao aumento do salário mínimo. Quanto ao preço do leite, a queda foi influenciada pelo aumento do volume de produção. No fim de 2013, recordam os pesquisadores, as pastagens estavam em boas condições e muitos pecuaristas de leite investiram na atividade, influenciados pelo maior poder de compra naquele ano, resultando em significativo aumento da produção. "Ainda que a demanda não tenha enfraquecido significativamente, foi o acréscimo expressivo da produção que acarretou na queda dos preços recebidos pelo produtor de leite no fim de 2013 e início de 2014", revela a pesquisa. A tendência do mercado nos próximos meses preocupa o setor, já que são de alta as expectativas das cotações dos insumos que compõem o grupo "concentrado" (que responde, em média, por 42% do COE da atividade). Em compensação, grande parte dos colaboradores consultados pela Equipe Leite do Cepea estima que as cotações do leite podem subir, por causa dos efeitos negativos da seca e do início do período de entressafra. Em geral, todos os Estados acompanhados pelo Cepea apresentaram elevação nos principais grupos de insumos que compõem a cesta dos custos da pecuária de leite, estreitando a margem do produtor. Dentre os Estados acompanhados pelo Cepea, Goiás registrou o maior aumento no COE, de 5,2% no acumulado do ano, influenciado pela alta generalizada dos preços dos insumos dos grupos "sal mineral" (3,6%), "concentrado" (6,7%), "silagem" (5,9%), "manutenção de forrageiras perenes" (6%) e também pelo reajuste na "mão de obra" (6,78%). No outro extremo, o Rio Grande do Sul teve a menor alta nos custos, de 1,9% no COE, informa o Cepea. Apesar da região ter registrado uma elevação no grupo "sal mineral" (3,76%) e o maior reajuste no valor do salário mínimo, de expressivos 12,7%, o "concentrado", que representou 39,9% do COE do Estado, caiu 0,86%, contrabalançando o aumento das cotações dos outros grupos. (Portal Cenário MT/MT – 06/07/2014)((Portal Cenário MT/MT – 06/07/2014))
topoCENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU