Notícias do Agronegócio - boletim Nº 132 - 16/04/2014 Voltar

Uma nova medida para o leite

Cada dia mais justo. Assim a gente entende que vai ficando a apuração de resultados em torneios leiteiros que acontecem em todo o Brasil. A gente ouve sempre falar em recordes batidos todos os anos em...((Portal Boi A Pasto/SP – 16/04/2014))


Cada dia mais justo. Assim a gente entende que vai ficando a apuração de resultados em torneios leiteiros que acontecem em todo o Brasil. A gente ouve sempre falar em recordes batidos todos os anos em diversos concursos, mas tem gente que afirma não ter efeito na vida produtiva funcional de uma fêmea que esbanja leite num campeonato e depois sofre algumas consequências na vida de campo. As que voltam ao campo é bem verdade. Pois se tudo o que acontece nas exposições – julgamentos, sobretudo, torneios, disputas – serve para balizar uma seleção para produtividade a campo, a novidade do torneio leiteiro a ser implementado na Expozebu deste ano vai balizar muita seleção para produção daqui pra frente. Ou a ABCZ não optaria por instituir essa novidade. Por uma iniciativa proposta pelo diretor Adaldio Castilho, a ABCZ aceitou incluir no concurso o Campeonato Persistência. Mas não pensando em vacas longevas, antigas. É uma forma de premiar uma fêmea, independente da categoria, vaca ou novilha, que consiga manter boa produção de leite depois de seis meses de parida e já carregando outro produto no ventre. Adaldio é renomado criador de Sindi, mas a proposta foi aceita para ser medida em todas as raças que inscrevam fêmeas nos torneios leiteiros. Só precisa estar prenha e com mais de seis meses em lactação. Segundo a ABCZ, este campeonato será medido dentro do tradicional torneio, porque não houve tempo de homologar um regulamento próprio para essa disputa – o que deverá ocorrer já para a Megaleite, por exemplo. Então, fêmeas que tenham crias com meio ano de vida já poderão concorrer ao prêmio na Expozebu 2014, marcada para entre 3 e 10 de maio próximos, em Uberaba. Vai haver uma campeã Persistência entre as categorias Fêmea Jovem (até 3 anos), Vaca Jovem (3 a 4 anos) e Vaca Adulta (acima de 4 anos). Esse continuam os mesmos, com custos para efeito de resultados imediatos, em torneios, que jamais serão aplicados no dia-a-dia de uma propriedade. Nem que o leite pago ao produtor vá a R$ 20,00 o litro. Pelo histórico, uma campeã persistência deste ano dificilmente terá chance de vencer o concurso principal, exatamente porque foge do pico de lactação para apresentação em um evento como esse. Os técnicos definem aquele período de 40 a 90 dias como o de maior pico de lactação e seis meses podem fazer muita diferença no número final, mesmo com manejo específico para leite e uso regulamentado da ocitocina permitido – e até fornecido – pela ABCZ. Passei um dia todo aprendendo um pouco mais sobre o assunto com Adaldio, que vive de fazenda e é um técnico admirado pela sua paixão pelo Sindi. Como a fazenda não fornece leite para laticínio e o Sindi voltou ao cenário nacional em 2005 pelas suas mãos, exatamente numa Expozebu, mas focado na produção de carne, o leite ficou um pouco esquecido. Restrito ao que o Nordeste manteve com o Sindi nas últimas décadas e alguns selecionadores que usaram linhagens mais leiteiras para dar opção de seleção ao gado paquistanês de dupla aptidão natural. Lembro-me de ouvir em visitas anteriores, inclusive com técnicos importantes e dirigentes da ABCZ na fazenda, que o leite do Sindi ia de brinde. Pois de pouco mais de um ano pra cá, a fazenda começou a fazer o controle leiteiro do PMGZ-Leite de suas fêmeas, que já eram avaliadas no PMGZ-Corte. Ou seja, os animais ali entram nos dois programas. Isso explica o desenvolvimento de bezerros que vi esses dias na fazenda e você tem noção na foto de um lote de campo. Graças à estratégia de deixar o leite das mães para o bezerro até perto de um ano, eles desmamam com quase 70% do peso da mãe. Se lembrarmos que o objetivo de uma boa recria é colocar o bezerro pro pasto com pelo menos metade do peso das mães, então esses índices do Sindi de Adaldio já conseguem praticamente eliminar uma fase do ciclo pecuário. Diminui o custo e aumenta rentabilidade, inclusive porque pode-se abater animais prontos mais jovens. Ouvi, também, que o escore dos bezerros na desmama não era difícil de atingir por causa do tamanho das mães, de frame menor. Só que aí está a habilidade materna. Também porque os abates técnicos mostram números bastante convincentes. O último foi em 2013 no frigorífico Minerva, com animais meio-sangue Sindi x Nelore, e revelou garrotes entre dois e quatro dentes com peso próximo a 25@ (entraram com 15@ e ficaram 92 dias em confinamento), rendimento médio de carcaça superior a 59%, com pico de 62,82%. Isso é o que tem explicado o interesse cada vez maior por essa raça que alguns selecionadores mais tradicionais de Nelore, por exemplo, têm adotado como uma grande opção – Beabisa, Nelore CEN, Camparino, Adir do Carmo Leonel, OT, entre outros. Quando eu pergunto o que os levou ao Sindi, a resposta são as contas feitas e fechadas com essa pecuária que agora gera mais um dado importante para seleção, que é a funcionalidade para leite medido no Campeonato Persistência que está para estrear na Expozebu. Vai ser legal ver algumas vovós competindo com netinhas que estão em primeira ou segunda cria e amamentando igualmente bem para provar a capacidade produtiva e virar referência para produção no campo. É mais uma atitude louvável da ABCZ que direciona o agronegócio do Brasil para o topo do mundo. (Portal Boi A Pasto/SP – 16/04/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 16/04/2014))

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MT: Pmgz homologa lote recorde do megaleilão, destaca ABCZ

A Fazenda Vera Cruz, em parceria com o Rancho da Matinha, colocará à venda no dia 19 de abril na abertura do tradicional Mega Leilão, em Água Boa (MT), 102 touros Nelore PO e com avaliação TOP 1% no P...((Portal Página Rural/RS – 15/04/2014))


A Fazenda Vera Cruz, em parceria com o Rancho da Matinha, colocará à venda no dia 19 de abril na abertura do tradicional Mega Leilão, em Água Boa (MT), 102 touros Nelore PO e com avaliação TOP 1% no Pmgz. Segundo o técnico da ABCZ Divino Humberto Guimarães, responsável pela apartação e registro dos touros para homologação junto ao Pmgz, este foi o maior lote já homologado até hoje. É um recorde em quantidade e qualidade dentro do Pmgz. No lote existem 88 touros indicados para concorrer ao Pnat (Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens). A média iABCZ desse lote é TOP 1% (16,82); Maternal TOP 8% (PM -EM); Peso ao desmame TOP 3% (PD-ED); Peso ao sobreano TOP 2% (PS-ED) e Perímetro Escrotal TOP 1% (PES). “Tais números mostram que esses jovens reprodutores possuem uma avaliação genética excepcional e, dessa forma, cria a expectativa de que seus produtos serão desmamados bem mais pesados e que chegarão ao sobreano com ótimo desenvolvimento. Além disso, suas filhas iniciarão suas vidas reprodutivas bem jovens e serão matrizes diferenciadas na criarão de seus bezerros. É uma genética que alia precocidade, fertilidade e habilidade materna”, atesta Divino Humberto. (Portal Página Rural/RS – 15/04/2014)((Portal Página Rural/RS – 15/04/2014))

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MG: Concurso Matriz Modelo da Expozebu, quando o criador assume a tarefa do jurado

É no Concurso Matriz Modelo que essa inversão acontece. O criador sai da beira da cerca e adentra ao gramado para assumir o lugar do profissional que tem a missão de definir os melhores animais e expl...((Portal Página Rural/RS – 15/04/2014))


É no Concurso Matriz Modelo que essa inversão acontece. O criador sai da beira da cerca e adentra ao gramado para assumir o lugar do profissional que tem a missão de definir os melhores animais e explicar para o público as razões da escolha. E este ano os criadores a frente dos julgamentos terão a incumbência dupla de dar o resultado do inédito Concurso Touro Padrão. Os dois concursos serão realizados no dia 06 de maio no período da manhã. Veja a lista dos convocados para a tarefa: Nelore: Eduardo Biagi, Julio Bernardes e Aprígio Lopes Xavier Brahman: Gabriel Prata, Alexandre Ferreira e Rubikinho Guzerá: Prof. Lúcio Gonçalves, Camilo Collier e Cláudio Fernando Garcia de Souza "Totó" Tabapuã: Renato Fernandes, Paulo Brom e Nilo Sampaio Gir Leiteiro: José Afonso Bicalho, Silvio Queiroz e Paulo Roberto Cunha Sindi: Adir do Carmo Leonel, Ângelo Tibery e José Humberto Junqueira Vilela Indubrasil: Renato Caetano, José Henrique Fugazzola e Roberto Fontes Goes O primeiro Concurso Matriz Modelo foi realizado em 2007 e reuniu 71 vacas das raças sindi, nelore, nelore mocho, guzerá, indubrasil, tabapuã, brahman, gir (dupla aptidão e aptidão leiteira) para a pista de julgamento, todas com idade entre cinco e 12 anos. O campeonato tem como objetivo premiar as fêmeas que aliem, simultaneamente, perfeito enquadramento racial, longevidade produtiva e funcionalidade, refletida em suas proporções, equilíbrio de formas, harmonia de conjunto e regularidade de aprumos. Em 2012 o Matriz Modelo recebeu o nome de Orestes Prata Tibery Junior, em homenagem ao presidente da ABCZ que instituiu o concurso. (Portal Página Rural/RS – 15/04/2014)((Portal Página Rural/RS – 15/04/2014))

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Expozebu Dinâmica traz ao Brasil tecnologia para estabilização permanente de solos

A Expozebu Dinâmica – exposição que apresentará as novidades do setor de máquinas, equipamentos, insumos, tecnologias e serviços aplicados à agropecuária, entre os dias 07 e 09 de maio - contará com n...((Portal Segs/S P – 15/04/2014) (Portal Jornal de Uberaba/MG – 16/04/2014) (Portal Dihitt/SP – 15/04/2014) (Portal Página Rural/RS – 15/04/2014))


A Expozebu Dinâmica – exposição que apresentará as novidades do setor de máquinas, equipamentos, insumos, tecnologias e serviços aplicados à agropecuária, entre os dias 07 e 09 de maio - contará com novidades até nas ruas internas da Estância Orestes Prata Tibery Jr, em Uberaba (MG), onde será realizada. As vias de acesso - por onde passará o transporte oficial do evento - serão tratadas com CBR-Plus®, produto líquido para estabilização permanente de solos, principalmente os de terra ou argilosos. A utilização do produto na exposição é fruto da parceria entre a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) e a empresa Con-Aid®, que traz da África do Sul esta tecnologia inovadora, indicada para estradas rurais e vicinais, vias internas de propriedades agropecuárias, entre outras. Outra novidade é a participação do Rally da Pecuária, que já confirmou o evento como parte de seu percurso. “O aumento da adesão de empresas e entidades do setor nas últimas semanas também chama a atenção”, ressalta João Gilberto Bento, coordenador do projeto ExpoZebu Dinâmica. Até o momento, a Expozebu Dinâmica já conta com acordos com Acqualimp, Andrade, Baldan, Banco do Brasil, Biomatrix, Caixa Econômica Federal, Casale, Case, Certrim, Coopercitrus, Credicitrus, DLaval, Ford, Ford Caminhões, Ikeda, Ipacol, Jacto, JF, John Deere, Jumil, GM, LS Tractor, Mabe, Marquesan/Tatu, Matsuda, Menta, Mepel, Mercedes Caminhões, Merial, Mitsubishi, Nissan, New Holland, Nogueira, Ourofino, Premix, Produquímica, Sicoob, Stara, Tortuga, Toyota, Vallée, Valmont, Valtra, Vansil e Volkswagen. A primeira edição da Expozebu Dinâmica ocorre entre os dias 7 e 9 de maio de 2014, parte da programação da Expozebu 80 Anos. O evento reserva a demonstração de diversas tecnologias voltadas para o setor pecuário, além da apresentação das mais modernas máquinas e implementos agrícolas disponíveis no mercado para facilitar o trabalho do produtor rural (ensiladeiras, tratores, vagão forrageiro, etc.). “A ExpoZebu Dinâmica será uma vitrine onde a ABCZ pretende divulgar e fomentar o uso destas tecnologias, de modo a ampliar a produção e a lucratividade do criador de zebu, levando em consideração a sustentabilidade da propriedade rural e do meio ambiente”, explica o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. O evento é uma realização da ABCZ e da empresa Araiby, com apoio da FAZU, CNA, Prefeitura de Uberaba, FAEMG, MAPA, MDA, Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Polo de Excelência em Genética Bovina, Embrapa, EMATER/MG, Sindicato dos Produtores Rurais de Uberaba, Certrim, da Copervale e Coopercitrus, Núcleo dos Sindicatos do Triangulo Mineiro e Alto Paranaíba e Epamig. A entrada é gratuita. (Portal Segs/S P – 15/04/2014) (Portal Jornal de Uberaba/MG – 16/04/2014) (Portal Dihitt/SP – 15/04/2014) (Portal Página Rural/RS – 15/04/2014)((Portal Segs/S P – 15/04/2014) (Portal Jornal de Uberaba/MG – 16/04/2014) (Portal Dihitt/SP – 15/04/2014) (Portal Página Rural/RS – 15/04/2014))

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MG: ExpoZebu 80 anos, liberação da participação de animais de rebanhos do Nordeste

A ABCZ – Associação Brasileira dos Criadores de Zebu – informa que em negociação com o IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento conseguiu a liber...((Portal Página Rural/RS – 15/04/2014))


A ABCZ – Associação Brasileira dos Criadores de Zebu – informa que em negociação com o IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento conseguiu a liberação para a participação na 80ª ExpoZebu, sem quarentena, de gado proveniente dos estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Pará. Algumas exigências, no entanto, permanecem. Tais como a exigência dos exames de tuberculose e brucelose e a vacinação de reforço de febre aftosa conforme o regulamento da ExpoZebu. Além disso, será necessária a solicitação formal de envio dos animais junto ao órgão de defesa do Estado. (Portal Página Rural/RS – 15/04/2014)((Portal Página Rural/RS – 15/04/2014))

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ExpoZebu Dinâmica, em Uberaba, está bombando

Notícias da hora chegam de Uberaba. Quem as envia é meu velho conhecido, João Gilberto Bento, que coordena a ExpoZebu Dinâmica, feira que será realizada durante a ExpoZebu 80 anos, e que fará demonstr...((Portal Globo Rural/SP – 15/04/2014))


Notícias da hora chegam de Uberaba. Quem as envia é meu velho conhecido, João Gilberto Bento, que coordena a ExpoZebu Dinâmica, feira que será realizada durante a ExpoZebu 80 anos, e que fará demonstração ao vivo de diversas tecnologias usadas nas pecuárias de corte e de leite. Irá apresentar as mais modernas máquinas e implementos agrícolas como ensiladeiras, tratores, vagões forrageiros e etc. Mostrará ainda novas variedades de capim e técnica da integração pecuária/lavoura/floresta, que está revolucionando a pecuária brasileira. E sabe quem a desenvolveu? A Embrapa, é claro. A ExpoZebu, que comemora seus 80 anos, será realizada de 3 a10 de maio, em Uberaba (MG). Veja o que João Gilberto me conta: “As vias de acesso - por onde passará o transporte oficial do evento - serão tratadas com CBR-Plus®, produto líquido para estabilização permanente de solos, principalmente os de terra ou argilosos. A utilização do produto na exposição é fruto da parceria entre a ABCZ, que promove a ExpoZebu, e a empresa Con-Aid®, que traz da África do Sul esta tecnologia inovadora, indicada para estradas rurais e vicinais, vias internas de propriedades agropecuárias, entre outras.” Tem mais novidade: O Rally da Pecuária faz uma parada na ExpozebuDinâmica. Segundo João Gilberto, o aumento da empresas e entidades do setor nas últimas semanas também desperta a atenção. Até o momento, a EpozebuDinâmica conta com acordos com Acqualimp, Andrade, Baldan, Banco do Brasil, Biomatrix, Caixa Econômica Federal, Casale, Case, Certrim, Coopercitrus, Credicitrus, DLaval, Ford, Ford Caminhões, Ikeda, Ipacol, Jacto, JF, John Deere, Jumil, GM, LS Tractor, Mabe, Marquesan/Tatu, Matsuda, Menta, Mepel, Mercedes Caminhões, Merial, Mitsubishi, Nissan, New Holland, Nogueira, Ourofino, Premix, Produquímica, Sicoob, Stara, Tortuga, Toyota, Vallée, Valmont, Valtra, Vansil e Volkswagen. João Gilberto adianta que o sucesso da ExpozebuDinâmica é devido à modernização das fazendas de corte e de leite no Brasil, que exige um maquinário sofisticado em seu dia a dia. O evento será realizado na Estância Orestes Prata Tibery Júnior, outro grande selecionador de nelore e também meu velho conhecido, infelizmente já morto. (Portal Globo Rural/SP – 15/04/2014)((Portal Globo Rural/SP – 15/04/2014))

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Após diversificação, Poli-Nutri prevê faturar R$ 300 milhões em 2014

A paulista Poli-Nutri, que iniciou sua trajetória com uma aposta nos produtores independentes de aves e suínos, está aos poucos ampliando seu espaço no mercado brasileiro de nutrição animal. Impulsion...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 16/04/2014))


A paulista Poli-Nutri, que iniciou sua trajetória com uma aposta nos produtores independentes de aves e suínos, está aos poucos ampliando seu espaço no mercado brasileiro de nutrição animal. Impulsionada pela entrada em novas áreas de atuação, a companhia já projeta um faturamento de cerca de R$ 300 milhões neste ano. Se conseguir atingir essa meta, a Poli-Nutri terá um crescimento da ordem de 19,5% na comparação com a receita bruta de R$ 250,9 milhões registrada em 2013. O avanço deve ser puxado pelas vendas nos segmentos de equinos e animais de companhia, que entraram em operação comercial neste ano após investimentos de R$ 8,5 milhões, segundo o presidente do conselho de administração da companhia, Júlio Flávio Neves. Além dessas duas áreas, a empresa também investe no mercado de aquicultura, que vive um momento favorável no Brasil. Antes de ingressar em segmentos menos tradicionais como os de aquicultura e equinos, a Poli-Nutri levou mais de dez anos para consolidar uma base de clientes nas áreas de aves e suínos. "Fomos atrás do pequeno produtor. Nosso crescimento inicial se deveu a essa estratégia", afirma o sócio e diretor de vendas da companhia, José Leandro Bruzeguez. Fundada em 1989, a Poli-Nutri começou a ganhar espaço no mercado no início da década de 2000. Impulsionada pelo crescimento da base de clientes na região Sul, sobretudo no Paraná, a companhia inaugurou, em 2013, uma fábrica de ração em Maringá, importante polo de produção da avicultura brasileira. De fato, a inauguração da unidade paranaense representou a estreia da Poli-Nutri na produção final de ração. Até então, a empresa só produzia premixes (pré-misturas de vitaminas e aminoácidos) na unidade-sede, em Osasco (SP). Apesar de gerar margens menores do que a produção de premix, a produção final de ração composto que inclui premix e, principalmente, grãos como soja e milho gera mais receitas, devido aos maiores volumes comercializados. Com a elevação do faturamento, a Poli-Nutri ganhou impulso para avançar ainda mais e, em 2006, inaugurou uma fábrica no município de Eusébio (CE), mais focada no fornecimento de ração para os camarões criados em cativeiro. Na região Nordeste, a Poli-Nutri também tem um centro de distribuição, na cidade de Lajedo (PE). Em 2011, a empresa inaugurou uma unidade em Treze Tílias, no oeste catarinense, região que concentra a maior produção de suínos do Brasil. Principal fábrica da companhia, a unidade tem capacidade para produzir 6,5 mil toneladas de ração, de um total de 20 mil toneladas que a Poli-Nutri consegue ofertar por mês. O setor de suínos é o mais relevante para a companhia e, em 2013, representou 30% do faturamento. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 16/04/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 16/04/2014))

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Doença reduz exportação de suíno dos EUA

A produção americana de carne suína deve cair 2% neste ano, provocando um recuo de 2,8% nas exportações, segundo o Usda (Departamento de Agricultura dos EUA). A retração na suinocultura americana é re...((Jornal Folha de São Paulo, Mercado/SP – 16/04/2014))


A produção americana de carne suína deve cair 2% neste ano, provocando um recuo de 2,8% nas exportações, segundo o Usda (Departamento de Agricultura dos EUA). A retração na suinocultura americana é resultado da Diarreia Suína Epidêmica (PED), doença registrada no país desde o ano passado, mas intensificada neste ano. Até agora, 30 Estados americanos, quatro províncias canadenses e algumas áreas no México identificaram o vírus, que atinge principalmente suínos jovens. Em março, o rebanho suíno nos EUA atingiu o menor nível para o mês desde 2007, segundo o Usda. Para Rui Vargas, da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a retração nas exportações americanas e o aumento das importações, estimado em 4%, podem abrir portas à carne suína brasileira em diferentes mercados. (Jornal Folha de São Paulo, Mercado/SP – 16/04/2014)((Jornal Folha de São Paulo, Mercado/SP – 16/04/2014))

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Faturamento da agropecuária deve crescer 6,3% no ano

O Valor Bruto da Produção (VBP) do setor agropecuário em 2014 será de R$ 456,3 bilhões, alta de 6,3% em relação ao ano passado, segundo estimativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (...((Jornal DCI/SP – 16/04/2014))


O Valor Bruto da Produção (VBP) do setor agropecuário em 2014 será de R$ 456,3 bilhões, alta de 6,3% em relação ao ano passado, segundo estimativa da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Este aumento será impulsionado pela expectativa de produção recorde de grãos e fibras na safra 2013/2014, que deve superar 190 milhões de toneladas, "apesar da instabilidade climática verificada desde o final de 2013", e pela pecuária. Segundo o levantamento técnico da CNA, o VBP da agricultura deve totalizar R$ 294,8 bilhões, crescimento de 7% na comparação com 2013, puxado pela soja, cujo faturamento deve subir 10,1%, chegando a R$ 96,3 bilhões. A produção da oleaginosa para esta safra está estimada em 86,1 milhões de toneladas, 5,6% a mais do que na safra anterior. Outros produtos que devem ter faturamento elevado são o arroz (25,7%), café (23,4%) e o algodão (15%). Em relação ao milho, houve decréscimo de 10,5% na estimativa de faturamento frente ao ano anterior, e o VBP do cereal deve ficar em R$ 34,43 bilhões. A redução de 7,4% da produção e a volatilidade nos preços frente às condições climáticas desfavoráveis fizeram com que o rendimento do setor recuasse. Entretanto, ressalta a CNA, "a expectativa é que os agricultores tenham boas oportunidades de negociação para a produção de milho e que os preços tendem a ficar mais firmes do que o ano passado". Para a pecuária, estima-se um VBP de R$ 161,56 bilhões em 2014, 5% a mais do que em 2013. O desempenho deste segmento será puxado pela carne bovina, que deve ter faturamento de R$ 71,84 bilhões, alta de 8,7% na comparação com o ano passado, em decorrência da restrição de oferta, que tem sustentado os preços. "Os preços seguem a tendência altista, verificada ao longo dos últimos meses em decorrência da oferta restrita, resultado da dificuldade para recuperação das pastagens devido à seca e, consequentemente, da dificuldade de engorda dos animais", explica o estudo técnico da CNA. O segmento da carne suína deve ter aumento de 4,4% neste ano, totalizando R$ 14,74 bilhões. PIB de apenas 0,02% O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro manteve-se estável em janeiro deste ano, apresentando leve alta de 0,02%. Os setores que mais se destacaram foram o básico e o industrial, ambos apresentando crescimento de 0,07% no primeiro mês de 2014, de acordo com levantamento feito pela CNA e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (CEPEA), da Esalq/USP. Ao mesmo tempo, a agropecuária conservou a tendência de alta verificada no decorrer de 2013 e apresentou elevação de 0,32%, segundo o estudo. (Jornal DCI/SP – 16/04/2014)((Jornal DCI/SP – 16/04/2014))

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Climatização de aviários

Quem busca uma opção para automatizar a climatização de seus aviários pode se interessar pelos sistemas completos de controle para equipamentos de climatização e aviários tradicionais da Altem, que in...((Revista Avicultura PR/PR – Abril . 14 – pg 44))


Quem busca uma opção para automatizar a climatização de seus aviários pode se interessar pelos sistemas completos de controle para equipamentos de climatização e aviários tradicionais da Altem, que inclui controlador eletrônico, painel elétrico, máquinas de cortinado e instalação elétrica completa. Os controladores são de fácil uso e completos, sendo possível escolher a temperatura desejada para que o controlador acione sempre que necessário máquinas de cortinado, ventiladores, bombas de nebulização e aquecimento. Com isso, torna-se possível um controle efetivo das condições no aviário 24 horas por dia, melhorando a ambiência e diminuindo a exigência de mão-de-obra na criação. Para mais informações acesse o site da marca, altem.com.br. (Revista Avicultura PR/PR – Abril . 14 – pg 44)((Revista Avicultura PR/PR – Abril . 14 – pg 44))

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Tempestade na fabrica

PASSAVA DAS n DA NOITE DE 10 DE FEVEREIRO QUANDO CLAUDIO GALEAZZI CONCLUIU QUE, PARA CONSEGUIR PEGAR NO SONO, precisaria da ajuda de uma garrafa de vinho. Caminhou até sua adega e abriu um Château Laf...((Revista Exame/SP – Abril. 14 - pg 38 a 49))


PASSAVA DAS n DA NOITE DE 10 DE FEVEREIRO QUANDO CLAUDIO GALEAZZI CONCLUIU QUE, PARA CONSEGUIR PEGAR NO SONO, precisaria da ajuda de uma garrafa de vinho. Caminhou até sua adega e abriu um Château Lafite Rothsctyld (safra 1989), que, tido como um dos melhores do mundo, custa pelo menos 7000 reais. Tomou meia garrafa, guardou o resto na geladeira e voltou para o quarto. Mas, mesmo anestesiado pelo álcool, rolou na cama, insone, até o início da manhã do dia seguinte. Com a carreira que teve, Galeazzi não é do tipo que perde o sono por bobagem: ao longo dos anos, tornou-se especialista em corte de custos, responsável por demitir mais de 20000 pessoas nas empresas que comandou - o que lhe rendeu o apelido de Mãos de Tesoura. Mas, mesmo com essa experiência toda em tomar decisões difíceis, ele nunca se sentira tão inseguro quanto naquela noite. No dia seguinte, anunciaria internamente uma mudança radical em todo o processo de produção da BRF, empresa de alimentos dona das marcas Sadia e Perdigão e que Galeazzi preside desde agosto do ano passado. A rotina de nada menos que 85000 funcionários seria afetada pelas mudanças. Demitir pode até ser doloroso, mas é simples. No dia 11 de fevereiro, Galeazzi viraria um gigante de pernas para o ar e, se algo desse errado, a produção de uma das maiores fabricantes de alimentos do mundo poderia simplesmente parar. Quando chegou à sede da BRF, na rua Hungria, zona oeste de São Paulo, Galeazzi deflagrou a operação plant Storm - ou Tempestade na Fábrica, numa referência à operação Tempestade no Deserto, que em 1-990 começou a Guerra do Golfo. O projeto havia sido desenhado por ele e outros três executivos nas seis primeiras semanas do ano, sob sigilo total. Para não levantar suspeitas, o grupo se reunia em salas e andares diferentes a cada dia. Galeazzi chamou numa sala a principal vítima da tempestade, o vice-presidente de operações, Nilvo Mittanck, funcionário que, após três décadas na empresa, havia se tornado o senhor absoluto das 50 fábricas da BRF. Ele estava demitido. Simultaneamente eram empossados em outra sala três diretores regionais que, a partir dali, responderiam diretamente a Galeazzi - e que haviam viajado até a sede da empresa sem saber do que se tratava. Em menos de 24 horas, 150 executivos perderiam o emprego e toda a estrutura fabril da empresa seria alterada. O cargo de Mittanck foi extinto, e o número de camadas hierárquicas entre a fábrica e a presidência caiu de cinco para três. Para alívio de Galeazzi, tudo isso foi feito sem que as fábricas parassem. A operação Tempestade na Fábrica foi o ápice daquele que é o mais ambicioso, arriscado e apressado processo de reestruturação em curso no mercado brasileiro. Em abril do ano passado, um grupo de acionistas rompeu com décadas de estabilidade e sacou Nildemar Secches do posto de presidente do conselho de administração da BRF. Secches havia sido presidente da Perdigão por 14 anos e, depois da fusão com a quebrada Sadia, em 2009, assumiu o comando da BRF. Após a revolta liderada por um grupo de acionistas insatisfeitos, uma nova trinca tomou o poder. O empresário Abilio Diniz, que deixou a presidência do conselho do Pão de Açúcar, comprou 1,2 bilhão de reais em ações da BRF e assumiu o cargo de Secches. O jovem financista Pedro Faria, representante do fundo de investimento Tarpon, tornou-se presidente da área internaeional da empresa. E Galeazzi, o consultor que assume a missão mais complexa de sua carreira. De um ano para cá, 2000 pessoas, entre elas dez dos 12 vice-presidentes, foram demitidas, uma divisão (de carne bovina) foi vendida e outra (de lácteos) posta à venda. Mas, talvez mais importante do que as demissões ou a venda de unidades, está em andamento uma completa reengenharia de uma empresa que fatura 30 bilhões de reais por ano. O objetivo não declarado dos novos donos é levar o preço da ação da companhia a pelo menos 100 reais até 2017 - mais que o dobro do patamar atual. Caso consigam, poderão fazer da BRF uma das cinco maiores empresas do Brasil. Mas, claro, tudo pode dar errado. Para manter a confiança do mercado financeiro no novo time, cada um de seus integrantes tem uma certeza: não há tempo a perder. A maré não estava boa para Abilio Diniz em agosto de 2012. Dois meses antes, ele havia perdido o controle do Pão de Açúcar para sua nêmesis, o francês Jean Charles Naouri, dono do varejista Casino. Todas as tentativas de negociar uma saída para Abilio haviam fracassado, e ele começava a se ver numa posição inteiramente nova tinha a cadeira de presidente do conselho, mas não o poder. Foi quando recebeu um e-mail que mudaria tudo. O remetente era Zeca Magalhães, fundador da Tarpon. Magalhães foi misterioso: oferecia a Abilio a perspectiva de entrar num negócio "possivelmente maior do que o Pão de Açúcar". Curioso, o empresário convidou o financista para uma reunião na sede do Pão de Açúcar, na zona sul de São Paulo. Magalhães, então, ofereceu a Abilio outra cadeira, esta com o poder - a de presidente do conselho da BRF. Nem Abilio nem os demais acionistas da empresa sabiam na época, mas estava em curso uma conspiração para derrubar do poder Nildemar Secches. POUCA AMBIÇÃO Desde 2011, a Tarpon e a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, vinham cobrando resultados melhores para a BRF. Juntos, os dois fundos tinham 20% das ações. Para a Tarpon, o bom desempenho da BRF era questão vital. O fundo usou quase metade de seu dinheiro para comprar ações da BRF. A necessidade de substituir Secches já tinha sido discutida entre os fundos de pensão Previ, Petros (da Petrobras) e Valia (da Vale). Em conversas reservadas, reclamavam do que consideravam "falta de ambição" de Secches e sua equipe. Para os acionistas insatisfeitos, a cúpula da BRF, toda oriunda da Perdigão, sentia-se acomodada em função de sua "vitória" na histórica guerra com a Sadia, empresa que quebrou após uma desastrada operação financeira com derivativos. "A empresa estava perdendo oportunidades de crescer, principalmente no mercado externo", diz Marco Geovane, diretor de participações da Previ. Após os maus resultados de 2012, Previ e TaIpon decidiram agir começaram a procurar um substituto para Secches. "Queríamos alguém que pudesse ser acionista e colocasse parte de seu patrimônio em risco. Abilio se encaixou perfeitamente nesse perfil", diz Geovane. Magalhães, que conhecia Abilio dos tempos em que foi acionista do Pão de Açúcar, foi escolhido para sondá-Io, em agosto. Três meses depois, numa reunião com Geovane, Abilio impôs como condição não disputar o cargo com Seches na assembleia que escolheria o novo conselho de administração, em abril. Ouviu que a decisão já estava tomada e que o executivo sabia da substituição. Executivos próximos a Secches dizem que ele, de fato, estava se preparando para deixar o cargo. Mas que nada estava definido - principalmente, ele não suspeitava que a escolha de seu sucessor aconteceria às suas costas. Tempestades de neve são coisa rara em Petra, cidade histórica erguida há mais de 2 300 anos no que hoje é a Jordânia. Em janeiro de 2013, o amarelo típico das areias do deserto foi substituído pelo branco da nevasca que bloqueou estradas e derrubou as telecomunicações na região. Ninguém, assim, conseguia encontrar Secches, que estava de férias em Petra quando começaram os rumores de que Abilio estava acumulando ações da BRF com o objetivo de assumir seu cargo. No dia 8 de janeiro, quando a notícia foi divulgada pela coluna Radar Online, de VEJA, o pânico tomou conta da diretoria da empresa um pânico potencializado pelo sumiço de Secches. Ele estaria a par da articulação? Por que não havia contado a ninguém? Secches só conseguiu retornar as ligações cinco dias depois do vazamento da trama para derrubá-Io. Já havia dado tempo para seus subordinados armarem um plano de resistência. Com 12% das ações da BRF, a Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, havia se mostrado frontalmente contrária à chegada de Abilio. Décio Silva, presidente da fabricante de compressores Weg e dono de outros 3,5% das ações, também. Os diretores da empresa viram ali a oportunidade de articular um grupo de acionistas para manter Secches (e eles próprios) no cargo por ao menos mais um ano. Mas, magoado pelo que considerou falta de consideração por seus serviços prestados, Secches decepcionou os mais briguentos com sua resposta. "Não vou brigar", disse aos subordinados. "Não posso ser presidente do conselho brigando para ter apoio de 51% dos acionistas. Se querem me tirar, eu saio! Estava livre o caminho para a tomada do controle da mais poderosa empresa de alimentos do país. Duas semanas antes da assembleia, marcada para 9 de abril, Abilio convocou José Antonio Fay, então presidente da BRF, e seus 12 více-presidentes para uma reunião na sede da Tarpon, na avenida Brigadeiro Faria Lima, centro financeiro de São Paulo. Como costuma acontecer em reuniões desse tipo, o novo chefe prometeu fazer mudanças pouco dolorosas e disse que a equipe era "vitoriosa". De fato, a ação da BRF estava em seu pico histórico na época da troca no comando. Não parecia, portanto, o caso de mudar tudo. Mas apenas dois dos 13 executivos convocados manteriam o emprego um ano depois. 44 DO SEGUNDO TEMPO Segundo executivos próximos a Abilio, ele ficou horrorizado com o que viu depois de assumir a BRF. Numa conversa com investidores, chegou a dizer que a empresa estava "torta". Pareceu a muitos uma descortesia com Secches, que reagiu batendo de volta numa entrevista. Mas a verdade é que, para quem ouvisse Abilio internamente, "torta" não passava de um eufemismo. "Chegamos aos 44 do segundo tempo", disse aos demais conselheiros. O diagnóstico concluído após os primeiros 100 dias foi cruel. A BRF era uma empresa burocrática, cara e lenta. Perdia tempo e dinheiro em negócios como carne bovina e lácteos. Lidava passivamente com notórios exemplos de desperdício, como fábricas de laticínios instaladas em regiões sem fornecimento de leite. Algumas de suas linhas de produção operavam com metade da capacidade ociosa. Para completar, a BRF pagava bônus a seus executivos, mesmo quando não cumpriam metas. "Já no início do ano não eram cumpridas as metas de vendas e resultados, mas os custos fixos não eram reduzidos. A cada momento havia uma justificativa diferente para maus resultados", diz o conselheiro Luiz Fernando Furlan. Ficou claro, na largada, que as mudanças seriam radicais e o time "vitorioso" acabaria saindo. Três vice-presidentes deixaram a empresa quatro meses depois. Fay decidiu pedir demissão em junho, quando emergiram detalhes do plano de corte de custos desejado pelo conselho - que previa, entre outras coisas, a demissão imediata de dezenas de diretores, a possível venda do negócio de lácteos (Fay veio da Batavo) e a opção por crescer menos e lucrar mais. Ao perceber que executaria um plano sobre o qual não teria influência, Fay teve uma conversa definitiva com Abilio. "Nós vamos acabar brigando, e isso não é necessário", disse Fay. Na negociação da saída, Fay recebeu um pacote de 20 milhões de reais. Outros vice-presidentes ganharam de 3 milhões a 5 milhões de reais, além de um ano e meio de salário, desde que se comprometessem por escrito a não trabalhar na concorrência. "Às vezes, as pessoas têm dificuldade de lidar com a mudança, e aí você precisa trocar", afirma Abilio. Mas não demoraria até que Abilio fosse forçado a perceber que não teria, na BRF, o mesmo poder absoluto de que já desfrutara no Pão de Açúcar. Ele não conseguiu, por exemplo, emplacar seu candidato a sucessor de Fay: Pedro Faria. Conselheiro da BRF desde 2011, o executivo de 38 anos foi o mais ativo membro do comitê formado nos primeiros 100 dias para definir as mudanças por que passaria a empresa. Abilio fez chegar aos demais conselheiros que indicaria Faria para a presidência, mas seu nome foi bombardeado, sobretudo pela Previ, que o considerou inexperiente para o cargo. Abilio acabou recorrendo a um velho conhecido, o consultor Claudio Galeazzi, responsável por reestruturar o Pão de Açúcar de 2007 a 2009. Faria assumiu a área internacional e será treinado para suceder Galeazzi no fim do ano que vem. Assim que Galeazzi tomou posse, 1350 funcionários foram demitidos. Ele estava, ali, executando a primeira parte da missão dada a ele pelo conselho - transformar Sadia e Perdigão em uma empresa só, de fato. Essas demissões se concentraram na área administrativa, na qual, segundo o conselho, era comum que duas pessoas (uma ex-Sadia, outra ex-Perdigão) fizessem o trabalho de uma. No total, 20% dos funcionários da área foram cortados. Em seguida, 40 diretores foram demitidos; e as vagas, fechadas. As equipes de vendas, antes divididas por marcas, foram unificadas. Um dos principais indicadores usados pelo conselho para mostrar que havia algo errado na BRF era a rentabilidade. Na média, a empresa ganhava 10% do que vendia. É menos do que tanto Sadia quanto Perdigão lucravam de forma separada. Como se sabe, qualquer fusão tem como premissa o corte de custos (as famosas "sinergias") para elevar a rentabilidade. Não foi o que aconteceu com a BRF. Executivos da antiga administração culpam a demora na aprovação da fusão no Conselho Administrativo de Defesa Econômica e a alta histórica no preço dos grãos em 2012. Para a nova gestão, isso não passa de desculpa. O objetivo atual é levar a margem para até 19%, ou o dobro da média dos últimos anos - mesmo que, para isso, seja preciso crescer menos. Dobrar a margem de lucro de uma empresa como a BRF requer mais do que alguns milhares de demissões. É preciso, de fato, mudar tudo. A primeira decisão foi sair de negócios problemáticos, numa reversão da expansionista estratégia anterior tanto da Sadia quanto da Perdigão. Já em novembro a empresa vendeu sua divisão de bovinos para o frigorífico Minerva. Em fevereiro, colocou à venda sua pouquíssimo rentável divisão de lácteos, que responde por 10% do faturamento e é dona de marcas conhecidas, como Batavo e Elegê. Cerca de 30% dos produtos, os de menor margem, foram eliminados. No exterior, a ordem é tornar a BRF menos dependente das exportações de produtos in natura, que hoje respondem por quase 85% das vendas externas, e triplicar a participação dos alimentos processados. Pe­dra Faria cortou a exportação anual de frango em 220000 toneladas, ou 10% do total, na tentativa de melhorar os preços. Como consequência, a empresa pôde arrendar um abatedouro destinado principalmente a exportações e transferir seus 600 funcionários. Se antes se orgulhava de vender para 120 países, o objetivo agora é se concentrar na meia dúzia em que a BRF pode ser líder -países como a Rússia e regiões como o Oriente Médio, para onde vão 32% das exportações da empresa. Talvez o aspecto mais simbólico dessa busca por rentabilidade seja a escolha da Sadia como a principal marca da empresa. Rivais por décadas, Perdigão e Sadia brigavam pelo mesmo consumidor. Após a fusão, da qual os "perdigões" saíram vitoriosos, continuou basicamente do mesmo jeito. Mas, no último ano, a cúpula da BRF decidiu usar a Perdigão como marca de "combate" ou seja, para brigar com as rivais Aurora e Seara. A diferença de preço entre as duas marcas, que não passava de 12% em favor da Sadia até um ano atrás, hoje pode chegar a 30%. A marca Perdix foi eliminada do Oriente Médio, maior mercado da BRF no exterior. E o maior investimento em marketing do último ano foi a campanha do "frango sem hormônio" Sadia (que revoltou a associação dos produtores, já que nenhum frango no Brasil recebe hormônios para crescer). Até mesmo a mudança do nome da empresa de BRF para Sadia foi estudada. São vitórias pessoais para o conselheiro Walter Fontana, que comandava a Sadia quando a lambança com derivativos a fez tombar. A amigos, Secches afirma que seu maior erro pós-fusão foi ter mantido seu arquirrival Fontana no conselho de administração. Fontana mantém relações estreitas com Zeca Magalhães (que o chama de "Tio") e, para Secches, foi um dos articuladores de sua queda. "Meus conselhos hoje são mais ouvidos", diz Fontana, que nega que a rivalidade entre Sadia e Perdigão tenha sido determinante na saída de Secches. "Antes, minhas opiniões eram vistas como críticas! RÁPIDO DEMAIS? A velocidade com que tantas mudanças vêm sendo feitas assusta até mesmo os mais próximos aliados de Abilio. Pelo menos duas vezes, o conselho de administração reagiu. Em dezembro, Galeazzi demitiu o vice-presidente financeiro, Leopoldo Saboya. Por semanas, eles vinham negociando sua transferência para o comando da subsidiária na Argentina. Estava tudo certo até que Saboya foi informado de que responderia a Pedro Faria, não a Galeazzi. Ele pediu para continuar na vice-presidência mas foi demitido. "Ele entrou na reunião presidente na Argentina e saiu sem emprego", diz um executivo da BRF. "Foi um choque." Os conselheiros se assustaram com a demissão. Era mudança demais ao mesmo tempo, alegaram. O conselho só aprovou sua saída três dias depois e inicialmente recusou o nome apresentado por Galeazzi para substituí-Io, o então diretor Augusto Ribeiro. O nome só foi confirmado uma semana depois, no dia 20. Mas o momento mais tenso aconteceu nos dias que se seguiram à operação Tempestade na Fábrica. Galeazzi promoveu ali uma mudança radical na área mais sensível de uma empresa como a BRF, a produção. Seu objetivo era reduzir as camadas entre a presidência e o chão de fábrica - e, assim, fazer com que as fábricas respondessem mais rapidamente às demandas do mercado. Conselheiros ficaram indignados por não terem sido informados com antecedência. No dia seguinte, Galeazzi tomou o jatinho da companhia, um Phenorn 100, para fazer sua turnê de explicações. Sua primeira parada foi Jaraguá do Sul, em Santa Catarina, onde fica a sede da Weg, empresa presidida pelo conselheiro Décio Silva - notório crítico das mudanças capitaneadas por Abilio Diniz. Décio ficou tão inconformado que acabou pedindo sua renúncia do conselho uma semana depois. Em seguida, o jatinho da BRF foi para o Rio de Janeiro, onde Galeazzi visitou os fundos de pensão Previ e Petros. Os conselheiros da Previ, Sergio Rosa e Paulo Assunção, demonstraram sua surpresa com mais uma mudança. Na normalmente refratária Petros, a decisão foi apoiada. "A mudança industrial é fundamental para que a empresa se adapte mais rapidamente à demanda do consumidor", afirma Galeazzi. Os riscos de implementar mudanças tão radicais (e tão rapidamente) numa empresa são óbvios. O primeiro deles compartilhado por alguns conselheiros - é simplesmente desestruturar a empresa com tanta troca de pessoas e estruturas hierárquicas. Com a recente reformulação fabril, por exemplo, cresceu muito a responsabilidade dos chefes das fábricas, na mesma medida de sua autonomia. A política de preços mais altos abre espaço para a concorrência, tanto no Brasil quanto no mercado externo. Em novembro, o combalido frigorífico Marfrig vendeu a Seara para a rival JBS, maior processadora de carne do mundo. A venda criou um concorrente de fato para a BRF, como demonstrado pela agressiva campanha de marketing estrelada pela apresentadora Fátima Bernardes. Nada menos que 60 executivos da BRF foram contratados pela JBS nos últimos meses. Por trás da Seara está, agora, um grupo que fatura 90 bilhões de reais. Três vezes mais, portanto, do que a própria BRF. Passado um ano, ainda é cedo para saber se as mudanças conduzidas pelo grupo de acionistas liderado por Abilio Diniz darão ou não resultado. No ano passado, a BRF teve um lucro de 1 bilhão de reais, 37% maior do que em 2012 segundo a empresa, os preços cobrados no mercado interno subiram e compensaram a queda de 7% no volume vendido. Mas o último trimestre deu um susto. O lucro no período foi metade do obtido no mesmo período de 2012. "Comparando com o que queremos, os resultados ainda estão baixos", diz Abilio. O mercado, aparentemente, esperava mais e manter a confiança do mercado é fundamental para que as mudanças continuem. "Já avisei que 2014 tem de ser o ano da BRF", diz Geovane, da Previ. Depois de uma reação eufórica à indicação de Abilio Diniz, que elevou o preço das ações 30%, a 59 reais, a divulgação dos balanços provocou o recuo dos papéis para a faixa de 45 reais. É o mesmo patamar de um ano atrás, quando tudo começou. Para o mercado, portanto, o jogo ainda está no zero a zero. (Revista Exame/SP – Abril. 14 - pg 38 a 49)((Revista Exame/SP – Abril. 14 - pg 38 a 49))

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CNA também vê valor recorde da produção no campo

Em linha com levantamento publicado na segunda-feira pelo Ministério da Agricultura, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou ontem projeções que reforçam que o valor bruto da...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 16/04/2014))


Em linha com levantamento publicado na segunda-feira pelo Ministério da Agricultura, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) divulgou ontem projeções que reforçam que o valor bruto da produção (VBP) agropecuária do país de fato deverá alcançar um novo recorde histórico neste ano. De acordo com os números da entidade, o montante total somará R$ 456,32 bilhões, 6,3% a mais que em 2013, com crescimentos previstos tanto para a agricultura (7,1%, para R$ 298,74 bilhões) quanto para a pecuária (5%, para R$ 161,56 bilhões). Conforme o ministério, o VBP da agropecuária aumentará 1,8% na comparação, para R$ 445,76 bilhões, a partir de um incremento de 3,2% na agricultura, para R$ 293,43 bilhões, e apesar de uma retração de 0,8% na pecuária, para R$ 152,33 bilhões. Para o cálculo do VBP da agricultura, os dois levantamentos levam em consideração 20 lavouras - 19 coincidem (algodão, amendoim, arroz, banana, batata, cacau, café, cana, cebola, feijão, fumo, laranja, mamona, mandioca, milho, soja, tomate, trigo, uva e maçã), mas o ministério inclui pimenta-do-reino e a CNA, sisal -, ao passo que para a pecuária entram nas contas bovinos, suínos, frango, leite e ovos. O VBP mede o faturamento dos produtos "da porteira para dentro", com base em previsões para produção e para preços. O cenário traçado pelos dois trabalhos confirma que os aumentos previstos refletirão o crescimento da colheita brasileira de grãos nesta safra 2013/14, apesar dos problemas causados pela estiagem na região Sul, e os elevados preços dos bovinos, que chegaram a picos históricos em meados de março, embora tenha havido um recuo moderado nas últimas semanas. Para a soja, carro-chefe do campo nacional, a CNA estima VBP de R$ 96,33 bilhões em 2014, 10,1% mais que em 2013. É um valor 2,8% inferior ao previsto pelo ministério (R$ 99,13 bilhões), que estima um incremento de 8,3% em relação a 2013. No caso dos bovinos, que ocupam a segunda posição nos rankings de valor bruto da produção, a CNA projeta R$ 71,84 bilhões neste ano, um aumento de 8,7%. O Ministério da Agricultura projeta uma alta de 16,2% na comparação, para R$ 67,40 bilhões. Na maior parte dos casos, as diferenças não são grandes, mas em alguns saltam aos olhos. No caso da laranja, por exemplo, a CNA projeta um aumento de 62,3% do VBP em 2014, para R$ 5,45 bilhões, ao passo que o ministério prevê alta de 24,6%, para R$ 11,5 bilhões. No caso do feijão, a CNA vê incremento de 10,6%, para R$ 9,35 bilhões, enquanto o ministério estima baixa de 13,1%, para R$ 7,09 bilhões. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 16/04/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 16/04/2014))

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Valor da produção crescerá 1,8% no campo, diz governo

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF) elevou sua estimativa para o valor bruto da produção (VBP) agropecuária do País em 2014 para R$ 445,76 bilhões, 1,7% a mais qu...((Portal Feed & Food/SP – 15/04/2014))


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF) elevou sua estimativa para o valor bruto da produção (VBP) agropecuária do País em 2014 para R$ 445,76 bilhões, 1,7% a mais que o projetado em março (R$ 438,37 bilhões) e montante 1,8% superior ao calculado para 2013 e já deflacionado pelo IGP-DI da FGV do mês passado (R$ 438 bilhões). O VBP é um indicador para o valor da produção do setor “da porteira para dentro”. O ajuste refletiu, principalmente, os pequenos incrementos registrados em recentes previsões oficiais para a produção nacional de grãos nesta safra 2013/14 e a valorização do boi gordo, que alcançou patamares nominais recordes em meados de março – embora os preços tenham registrado retração moderada nesse mercado nas últimas semanas, influenciada, em parte, por uma maior resistência dos consumidores de carne bovina aos níveis de preços alcançados no atacado e no varejo. De acordo com os novos números divulgados em 14 de abril pelo departamento de gestão estratégica do ministério, o VBP das 20 principais lavouras do País deverá somar R$ 293,43 bilhões, 0,6% acima do previsto em março e valor 3,2% maior que o apurado para o ano passado (já deflacionado). Para as cinco principais cadeias da pecuária, o VBP de 2014 passou a ser estimado em R$ 152,33 bilhões – um aumento de 3,8% sobre o cálculo do mês passado, mas ainda em queda de 0,8% sobre o resultado de 2013. As correções mantêm a tendência de que novos recordes sejam batidos tanto no VBP da agropecuária quanto no da agricultura. A soja deverá seguir como o carro-chefe do campo brasileiro, seguida por bovinos e cana. Para o grão, o ministério ajustou sua projeção para R$ 99,13 bilhões. Trata-se de uma queda de 0,3% em relação ao estimado em março, mas um valor, recorde, 8,3% maior que o de 2013. Para os bovinos, o ajuste em relação ao mês passado foi para cima (5,6%, para R$ 67,40 bilhões, outro recorde) e o aumento sobre 2013 chegou a 16,2%. E para a cana o ministério elevou sua projeção em 0,6%, para R$ 45,56 bilhões – 7,7% menos que no ano passado. (Portal Feed & Food/SP – 15/04/2014)((Portal Feed & Food/SP – 15/04/2014))

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Código florestal

O Código Florestal, aprovado em maio de 2012, ainda não rendeu frutos dignos de nota. As divergências entre os técnicos dos ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura travaram a regulamentação do C...((Revista Dinheiro Rural/SP – Abril. 14 – pg 14))


O Código Florestal, aprovado em maio de 2012, ainda não rendeu frutos dignos de nota. As divergências entre os técnicos dos ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura travaram a regulamentação do Cadastro Ambiental Rural (CAR). O documento será uma carteira de identidade para as propriedades rurais e servirá para tudo, inclusive para aprovação de financiamentos. Como a discórdia é mais política do que técnica, era esperado pelo setor que o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, se manifestasse. Mas, até agora, nada aconteceu. (Revista Dinheiro Rural/SP – Abril. 14 – pg 14)((Revista Dinheiro Rural/SP – Abril. 14 – pg 14))

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Caracu garante bons resultados em Jardim, MS

Tradicional remate sul-mato-grossense apura R$ 1 milhão vendendo seleção e corte. No dia 11 de abril, durante a Exposição de Jardim, MS, o criador Leocádio da Silva promoveu o 11º Leilão Caracu da Vit...((Portal DBO/SP – 15/04/2014))


Tradicional remate sul-mato-grossense apura R$ 1 milhão vendendo seleção e corte. No dia 11 de abril, durante a Exposição de Jardim, MS, o criador Leocádio da Silva promoveu o 11º Leilão Caracu da Vitrine, tradicional remate da feira. A venda de animais selecionados e cabeças de gado geral rendeu R$ 1 milhão, incluindo dois reprodutores Nelore na conta. A média dos touros Caracu foi de R$ 4.855 para 16 exemplares. O preço é proporcional a 41 arrobas de acordo com a cotação na praça de R$ 118/@. No dia do leilão eles estavam com peso médio de 700 kg e perímetro escrotal de 40 cm. Os dois touros Nelore registraram R$ 6 mil cada. Além dos reprodutores, o promotor também colocou à venda uma matriz, arrematada por R$ 4.320. No gado geral, 883 cabeças foram cotadas a R$ 1.095. No grupo estavam fêmeas e machos de cruzamento industrial, com idade entre 10 e 15 meses. Os animais foram criados na Fazenda Nova Vitrine, criatório localizado no município que contou com a participação de criadores regionais. A organização do remate ficou ao comando da Correa da Costa, com trabalhos de Luciano Pires. Pagamentos em 20 parcelas. (Portal DBO/SP – 15/04/2014)((Portal DBO/SP – 15/04/2014))

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LS mostra tradição na pista da ExpoGrande

Grife com mais de 70 anos completa 44 edições de seu leilão de touros Nelore.No dia 12 de abril, cerca de 500 pessoas compareceram ao tatersal da Leiloboi em Campo Grande, MS, para participar do 44º L...((Portal DBO/SP – 15/04/2014))


Grife com mais de 70 anos completa 44 edições de seu leilão de touros Nelore.No dia 12 de abril, cerca de 500 pessoas compareceram ao tatersal da Leiloboi em Campo Grande, MS, para participar do 44º Leilão Nelore LS, um dos mais antigos remates da ExpoGrande, a gigante da pecuária no Brasil Central. O evento faz parte do calendário da exposição, que terá início oficialmente no dia 24 deste mês. A LS foi criada por Lúdio Martins Coelho, um dos multiplicadores da genética da raça no Estado. Falecido em março de 2011, ele deixou ao comando dos herdeiros a continuidade de seu trabalho. Pelas mãos dos filhos de Adelaide Martins Coelho, irmã mais velha do criador e sócia majoritária do condomínio LS, foram vendidos 98 touros e 98 cabeças de corte, oferta tirada na Fazenda Bela Vista, em Nova Alvorada do Sul, MS. O rendimento ficou em R$ 695.140. Os reprodutores, todos com sangue VR, marca que deu base à formação do rebanho da LS, foram negociados ao preço médio de R$ 6.159. Na relação de troca dá em 55 arrobas de boi gordo à vista na praça (R$ 118/@). Seis touros saíram por mais de R$ 10 mil. O preço máximo ficou em R$ 15.600, negócio fechado pela pecuarista Jussara dos Reis Resende na compra do lote de número 2. No gado geral, a venda de exemplares com oito meses de idade resultou na fatura de R$ 91.540, com média de R$ 943. Entre os cruzados Limousin, fêmeas renderam R$ 800 e machos R$ 1.010. Os bezerros foram cotados a R$ 980. (Portal DBO/SP – 15/04/2014)((Portal DBO/SP – 15/04/2014))

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Leilão da HoRa oferta volume em Londrina

Grife de Jacyrinha e José Roberto Rofig Ramos negocia 769 fêmeas e 182 machos no Paraná. No dia 7 de abril ocorreu o mais aguardado evento para o comércio de fêmeas de produção da ExpoLondrina, em and...((Portal DBO/SP – 15/04/2014))


Grife de Jacyrinha e José Roberto Rofig Ramos negocia 769 fêmeas e 182 machos no Paraná. No dia 7 de abril ocorreu o mais aguardado evento para o comércio de fêmeas de produção da ExpoLondrina, em andamento até domingo (13) no Noroeste paranaense. O Leilão da HoRa vendeu 769 fêmeas, entre Nelore e meio-sangue Angus e Senepol, pela fatura de R$ 1,2 milhão, fazendo a média de R$ 1.573. Incluindo 182 machos a R$ 1.264, a renda do leilão atingiu R$ 1,4 milhão. “Essa região é nossa casa, por isso a escolhemos para tocar o projeto de vender fêmeas prenhes. Nos próximos anos queremos chegar a 1.000 matrizes”, diz Fábio Seganinazzi Júnior, gerente de pecuária da fazenda, que tem à frente Jacyrinha e José Roberto Rofig Ramos. A grife da HoRa começou a vender fêmeas em Londrina há quase cinco anos, como tentativa de agregar valor à atividade levada com afinco em Cornélio Procópio, região de alta competitividade com o milho e a soja. De lá para cá já foram comercializadas quase 2.800 fêmeas, pelo valor de R$ 3,6 milhões. “Os leilões têm ajudado a nos manter na pecuária, com boa valorização nos animais. Temos recebido bem pelas matrizes”. No leilão de Londrina, um lote de 18 novilhas PO rendeu R$ 45.000, resultando na média de R$ 2.500 por cabeça. “Antes engordávamos e matávamos. Hoje, queremos vender”, diz o gerente. Até o final do ano, o criatório deve promover outros quatro leilões, três exclusivos e um como convidado, parceria que considera essencial para consolidação no mercado. No evento, o convidado especial foi José Carlos dos Reis, também vendedor do lote mais caro da noite. Entre compradores, o destaque coube à Rima Agropecuária, de Bruno e Ricardo Vicintin, de Entre Rio de Minas, MG. O total investido foi de R$ 400.000. A rodada de negócios foi coordenada pelo leiloeiro Adriano Barbosa, sob intermédio da Programa Leilões e transmissão do Canal do Boi. Os pagamentos ocorreram em apenas 3 parcelas. (Portal DBO/SP – 15/04/2014)((Portal DBO/SP – 15/04/2014))

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Trio de criatórios estreiam leilão na ExpoBahia

Ouro Bahia, EDAP e Grande Vale ofertam matrizes e prenhezes com linhagens premiadas em pista. Wilson Marques, da Ouro Bahia Agropecuária, Paulo Brandão, da Nelore EDAP e Antônio Cezário Neto, da Fazen...((Portal DBO/SP – 15/04/2014))


Ouro Bahia, EDAP e Grande Vale ofertam matrizes e prenhezes com linhagens premiadas em pista. Wilson Marques, da Ouro Bahia Agropecuária, Paulo Brandão, da Nelore EDAP e Antônio Cezário Neto, da Fazenda Grande Vale, venderam o tope de seus planteis durante a ExpoBahia. No dia 11 de abril, o trio com 19 lotes no 1º Leilão Gir e Nelore, realizado em Salvador, capital do Estado. O resultado foi de R$ 275.700, com média geral de R$ 14.510. Os lotes com animais Nelore entraram primeiro na pista. Da raça, saíram sete prenhezes cotadas a R$ 13.071 e seis matrizes a R$ 18.600. Uma delas, porém, atingiu quase quatro vezes esse preço. O lance de R$ 60 mil foi dado para uma doadora da grife Ouro Bahia, arrematada por Carlos Najá, antigo cliente de Wilson Marques. As fêmeas Gir foram apresentadas em seis lotes unitários, pela média de R$ 12.100. Os trabalhos foram coordenados pela Bahia Leilões, para pagamentos em 20 parcelas. (Portal DBO/SP – 15/04/2014)((Portal DBO/SP – 15/04/2014))

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Girolandas rendem R$ 1,4 milhão em Minas

Montante é resultado da venda de 368 bezerras e novilhas tiradas na região do Alto Paranaíba. Fêmeas jovens da raça Girolando integraram os lotes de leilão promovido pela Associação Ruralista do Alto ...((Portal DBO/SP – 15/04/2014))


Montante é resultado da venda de 368 bezerras e novilhas tiradas na região do Alto Paranaíba. Fêmeas jovens da raça Girolando integraram os lotes de leilão promovido pela Associação Ruralista do Alto Paraíba, em Araxá, MG. Na quarta-feira, 9 de abril, criadores da região colocaram à venda 368 animais, totalizando R$ 1,4 milhão. A média geral ficou em R$ 3.983. Separadas em grupos, as fêmeas com registro na Associação Brasileira de Girolando foram cotadas à média de R$ 5.418. As sem registro também saíram a bons preços. Cada uma foi negociada a R$ 2.548. Os trabalhos ficaram a cargo de Rubens Miranda. Pagamentos em seis parcelas. (Portal DBO/SP – 15/04/2014)((Portal DBO/SP – 15/04/2014))

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Murilo Benício, criador de gir, é um dos destaques da Revista Dinheiro Rural

A edição 113 da Revista Dinheiro Rural, traz em sua páginas reportagem especial com o ator Murilo Benício, e também criador de gado Gir Leiteiro.. A reportagem intitulada "Quem tem padrinho não morre ...((Portal Noticia de Pecuária/SP – 15/04/2014))


A edição 113 da Revista Dinheiro Rural, traz em sua páginas reportagem especial com o ator Murilo Benício, e também criador de gado Gir Leiteiro.. A reportagem intitulada "Quem tem padrinho não morre pagão", de autoria dos jornalistas Alécia Pontes e Vera Ondei, relata o desejo por parte de atores, músicos e outros empresários a desenvolver boas atividades no agronegócio. No caso de Murilo Benício, ele revela que sempre teve um contato com o campo. Porém em 2005, ao conhecer Felipe Picciani, produtor de gado leiteiro e de nelore, despertou o interesse em partir para a criação de Gir. Juntos e ainda com a participação de mais dois sócios, André Monteiro e Anderson Blanco, fundaram a Agropecuária Copacabana - Agrocopa. Começaram com seis animais e atualmente o plantel possui 600 animais, mantém touros na central de inseminação artificial Lagoa da Serra, seus touros participam do teste do progênie da Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro - ABCGil. Além do ator Murilo Benício, a reportagem conta a iniciação na área rural do cator Leo, da dupla Victor & Leo, empresário Marcelo Baptista, dono da Protege e Cléber Gonçalves Costa, Gerente Industrial da Petrobras. (Portal Noticia de Pecuária/SP – 15/04/2014)((Portal Noticia de Pecuária/SP – 15/04/2014))

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Ingestão de plantas tóxicas por animais no pasto

Elas se multiplicam no pasto da mesma maneira e são responsáveis por um grande número de intoxicações de animais todos os anos. Manejar bem os pastos é a melhor forma de prevenir. Essas intoxicações a...((Portal Boi A Pasto/SP – 16/04/2014))


Elas se multiplicam no pasto da mesma maneira e são responsáveis por um grande número de intoxicações de animais todos os anos. Manejar bem os pastos é a melhor forma de prevenir. Essas intoxicações acontecem principalmente no período da seca, quando a oferta de alimento é pequena. De acordo com o médico veterinário, Juliano Honda, enquanto o capim está amarelado, a maioria das plantas tóxicas está com folhas bem verdinhas e isso é muito atrativo para o gado. “No Brasil, existem mais de 90 tipos de plantas tóxicas”, orienta. A maioria delas só causa danos se for ingerida em grandes quantidades. Como é o caso do “fedegoso”, que nasce principalmente no mangueiro, perto do curral. E também do “barbatimão”, árvore que serve como sombra, mas que produz uma fava tóxica. Uma das plantas que mais causa danos à pecuária brasileira é conhecida por pelo menos oito nomes diferentes. Os mais falados são “cafezinho”, “erva de rato”, “café bravo” e “roxinha”. Dependendo da quantidade ingerida, o animal pode morrer em até 15 minutos. Segundo Honda, em torno de 200 gramas de folhas secas são suficientes para matar um animal adulto. Para os casos de intoxicação com plantas, o médico veterinário diz que são poucas as opções de tratamento. Mas, algumas atitudes podem diminuir a ação da toxina. Evitar a movimentação do animal é a principal delas. (Portal Boi A Pasto/SP – 16/04/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 16/04/2014))

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Silagem de cana é opção de volumoso para bovinos

Outra constatação é que os animais que receberam uma dieta composta por 40% de volumoso de silagem de cana-de-açúcar de alta digestibilidade de fibra e 60% de concentrado apresentaram uma maior taxa d...((Portal Boi A Pasto/SP – 16/04/2014))


Outra constatação é que os animais que receberam uma dieta composta por 40% de volumoso de silagem de cana-de-açúcar de alta digestibilidade de fibra e 60% de concentrado apresentaram uma maior taxa de passagem do alimento do rúmen para o intestino. “Com menos alimento no rúmen, o boi come mais. Isso é indicativo de um maior desempenho animal: quanto mais come, mais ele engorda”, explica Sousa. A safra da cana ocorre no inverno, quando os pastos estão secos e, por isso, ela se torna atrativa ao produtor. “Mas um dos problemas relacionados com a oferta da cana comum para os bovinos é a baixa digestibilidade: como tem muita fibra de baixa qualidade, a cana permanece mais tempo no rúmen e o animal come menos”, esclarece. O estudo foi realizado no Departamento de Nutrição e Produção Animal (VNP) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP, em Pirassununga. Um outro estudo realizado no mesmo departamento pelo médico veterinário Bruno de Souza Mesquita analisou a variedade IAC86-2480, que é de alta digestibilidade da fibra, e comprovou que a oferta da cana fresca desta variedade para o gado não interfere no desempenho dos animais. Oferecer a cana fresca para o gado pode se tornar um problema operacional, devido a necessidade diária de corte: apenas um único animal pode consumir de 15 a 20 quilos (kg) de volumoso por dia na fase de terminação (quando o boi está pesando mais que 380 kg). Ao chegar neste peso, o animal vai para confinamento com o objetivo de atingir, mais rapidamente, o peso mínimo exigido pelos frigoríficos para o abate: 450 kg. Por isso, Sousa decidiu estudar se a oferta de silagem da cana poderia ser uma alternativa economicamente viável para o produtor e nutricionalmente adequada para os animais. A ensilagem consiste em picar a cana fresca e depois submetê-la a uma prensagem com o uso de um trator. Depois, o material permanece vedado por cerca de um mês, quando então poderá ser aberto e utilizado. Com este processo, a silagem pode ser armazenada por um período superior a um ano. “Uma tonelada de silagem de milho custa, em média, R$ 100,00. Já a da cana custa R$ 60,00, aproximadamente”, compara o pesquisador. Outra vantagem é que, uma vez plantada, a cana pode ser colhida por até cinco anos, sem a necessidade de ser replantada. Quatro tratamentos Na pesquisa, Sousa analisou oito animais canulados no rúmen, com o objetivo de possibilitar a coleta e análise dos alimentos que ali estivessem. Foram oferecidos quatro tipos de volumoso: cana fresca de alta e de baixa digestibilidade, e silagem de cana de alta e de baixa digestibilidade. De acordo com o veterinário, há duas formas de limitar o consumo de alimentos nos bovinos. A primeira é pelo enchimento físico do rúmen, quando o boi come muita fibra. A outra, é quando ele ingere alimentos com alto teor energético e ocorre um pico de ácidos no rúmen que ativam um mecanismo de regulação interna que sinaliza para o animal a saciedade. No caso da cana fresca, que apresenta teor de 60% de açúcar, não houve diferença de consumo entre as variedades de alta e baixa digestibilidade de fibra. “Devido ao alto teor de açúcar, o animal parou de comer devido à saciedade metabólica”, conta o pesquisador. Entretanto, na silagem, que apresenta 45% de açúcar, a saciedade ocorreu devido ao enchimento do rúmen e os animais comeram uma quantidade maior de alimentos. No caso da silagem de cana de alta digestibilidade de fibra, o consumo foi ainda maior. “O consumo alimentar é um bom indicador do ganho de peso do animal”, lembra o pesquisador. A taxa de passagem da silagem da cana de alta digestibilidade de fibra foi de 4% por hora, contra 3% das outras três modalidades de dieta, uma diferença de 25% entre elas. Para calcular a taxa de passagem, o conteúdo do rúmen foi retirado e pesado duas horas após a alimentação, e posteriormente colocado de volta. No dia seguinte, duas horas antes de receberem nova refeição, o conteúdo do rúmen passou pelo mesmo processo. Maior desempenho “Esse resultado pode ser explicado pela alta digestibilidade da fibra da cana ensilada. Por ser de boa qualidade, ela ficou menos tempo no rúmen para ser digerida e passou para o intestino mais rápido, abrindo espaço no rúmen para um novo alimento. Assim, o animal come mais e, quanto mais come, mais engorda”, finaliza o pesquisador. (Portal Boi A Pasto/SP – 16/04/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 16/04/2014))

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PR: ABHB destaca participação da raça Braford na Expolondrina

Após o sucesso do curso Jurado Jovem, que teve participação de cerca de 80 alunos. Os criadores de Braford participaram dos julgamentos na ExpoLondrina 2014, no dia 11 de abril. Tiveram premiações a F...((Portal Boi Pesado/SC – 15/04/2014))


Após o sucesso do curso Jurado Jovem, que teve participação de cerca de 80 alunos. Os criadores de Braford participaram dos julgamentos na ExpoLondrina 2014, no dia 11 de abril. Tiveram premiações a Fazenda Rincão do Salto, de Palmeira/PR, Cabanha Vacacaí de São Gabriel/RS e o Grupo Pitangueira de Itaqui/RS. Segundo o criador, Raul Southall da Cabanha Vacacaí, o evento foi um momento ótimo e feliz para o associado. "Ganhamos em duas competições, com a primeira geração de animais Braford que criamos na cabanha. Foi acima da expectativa a ExpoLondrina no Paraná", explica. Southall também destaca que o incentivo agora é maior a participação de diversas feiras. "Faz dois anos que criamos a raça Braford e já temos estes títulos de expressão, estamos muito contentes", finaliza o criador de Hereford e Braford. Confira os resultados dos julgamentos da ExpoLondrina 2014: Cidade: Londrina - PR Data: 10 À 12 de abril DE 2014 Jurado: Gustavo Isaacsson. Braford Galpão FÊMEAS - Grande Campeã e Campeã Vaquilhona Menor: Box 03 - Tat. TEC09 - Raul Gonçalves Soutall -Cabanha Vacacaí - São Gabriel - RS - Reservada Grande Campeã e Campeã Vaquilhona: Box 05 - Tat. 12 - Pedro Henrique Klimovicz Gomes - Fazenda Rincão do Salto - Palmeira - PR. - Campeã Vaca Jovem: Box 06 - Tat. C58 - Pedro Henrique Klimovicz Gomes - Fazenda Rincão do Salto - Palmeira - PR. MACHOS - Grande Campeão e Campeão Dois Anos : Box 08 - Tat. C96 - Pedro Henrique Klimovicz Gomes - Fazenda Rincão do Salto - Palmeira - PR. - Reservado Grande Campeão e Campeão Terneiro: Box 07 - Tat. TEC02 - Raul Gonçalves Soutall - Cabanha Vacacaí - São Gabriel - RS. Braford Rústicos MACHOS Trio Grande Campeão e Campeão Trio Dois anos e meio: Lote 04 - Tat. K190 - K362 - TEK4011 - Pedro Monteiro Lopes - Grupo Pitangueira - Itaqui - RS. Trio Reservado Grande Campeão e Campeão Júnior: Lote 01 - Tat. L368 - L807 - L4002 - Pedro Monteiro Lopes - Grupo Pitangueira - Itaqui - RS. Trio Campeão Dois Anos: Lote 03 - Tat. 006, 008, 010 - Pedro Henrique Klimovicz Gomes - Fazenda Rincão do Salto - Palmeira - PR. Melhor Touro Rústico: Tat. TE K4011 - Pedro Monteiro Lopes - Grupo Pitangueira - Itaqui - RS. (Portal Boi Pesado/SC – 15/04/2014)((Portal Boi Pesado/SC – 15/04/2014))

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Rio Grande do Sul tem alta recorde para preço do boi gordo

Os pecuaristas gaúchos estão ganhando em média R$ 0,80 a mais pelo quilo da carne em comparação aos ganhos obtidos em 2013. Este ano, a média do preço do boi gordo teve aumento em todo o país, mas no ...((Portal Beef World/SP – 15/04/2014))


Os pecuaristas gaúchos estão ganhando em média R$ 0,80 a mais pelo quilo da carne em comparação aos ganhos obtidos em 2013. Este ano, a média do preço do boi gordo teve aumento em todo o país, mas no rio grande do sul a alta é recorde. Em São Francisco de Paula, na Serra Gaúcha, criadores das raças Angus e Braford comemoram o bom momento nos negócios. Em 2013, Manoel Teixeira vendia o quilo da carne a R$ 3,70. Este ano, foi para R$ 4,50. De acordo com o pecuarista, a baixa oferta de carne é o que tem favorecido. – Quanto menor a oferta, melhor o preço. Nós tivemos dois meses de praia, que houve um consumo bastante significativo. Na nossa região, nessa época, nós temos poucas lavouras, então a nossa oferta reduz bastante. Agora, nós começamos a plantar as lavouras, daqui a dois meses vamos estar com as lavouras lotadas de gado, e aí a oferta vai ser significativa – explica Teixeira. São Francisco de Paula (RS) é o 17º em número de cabeças de gado no Rio Grande do Sul, com 150 mil cabeças. As feiras de terneiros que ocorrem anualmente na cidade, e as características da região, também contribuem para a valorização da carne. Segundo o analista Fábio Medeiros, a alta ainda está acontecendo e será favorecida pela redução na oferta e aumento de demanda. – O consumo está forte, especialmente pelo ciclo da pecuária, onde nos últimos anos se abateram muitas vacas pra expandir a área de soja, que se tornou um negócio de oportunidade. Isso empurrou as cotações a escalas bem reduzidas – comenta Medeiros. (Portal Beef World/SP – 15/04/2014)((Portal Beef World/SP – 15/04/2014))

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Programa qualifica quase dois mil produtores de leite em Santa Catarina

O Programa de Produção de Leite de Qualidade - Leite Legal qualificou 1,8 mil produtores catarinenses, por intermédio de 225 treinamentos, no período de agosto de 2013 a abril deste ano. A iniciativa ...((Portal O Leite/SC – 15/04/2014))


O Programa de Produção de Leite de Qualidade - Leite Legal qualificou 1,8 mil produtores catarinenses, por intermédio de 225 treinamentos, no período de agosto de 2013 a abril deste ano. A iniciativa está sendo executada em todo o Brasil pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O objetivo é capacitar os produtores rurais para atingir os parâmetros mínimos de qualidade de leite exigidos pela Instrução Normativa (IN-62), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que estabelece os critérios do produto para ser recebido e aproveitado pelas agroindústrias. De acordo com o coordenador de pecuária do Senar/SC, Olices Osmar Santini, a IN-62 trata da qualidade do produto que deverá ser apresentado para o aproveitamento pelas agroindústrias, quanto a sua composição, níveis máximos de contaminação bacteriano após a ordenha, controle de mastite e normas para o resfriamento e seu transporte. Os treinamentos são compostos por exposição teórica de oito horas, preferencialmente nas segundas-feiras, com ênfase sobre diagnóstico, prevenção e tratamento de mastite bovina, importância da qualidade da água utilizada no processo produtivo, limpeza, higienização e sanitização de instalações, utensílios e equipamentos utilizados na ordenha, resfriamento e do armazenamento do leite e controle da brucelose e da tuberculose bovina do rebanho. A partir do segundo dia de treinamento, o prestador de serviço em instrutoria realiza o acompanhamento e a orientação técnica sobre manejo da ordenha em cada uma das propriedades dos produtores que participaram da parte teórica, permanecendo quatro horas em cada propriedade visitada. Em Santa Catarina, o programa é executado em parceira com 19 agroindústrias ou cooperativas que atuam na atividade leiteira e conta com 22 prestadores de serviço em instrutoria para o Senar. Porém, Santini antecipa que a intenção é ampliar a atuação a partir do segundo semestre deste ano. A meta do programa é realizar até dezembro de 2015, 750 treinamentos, beneficiando 6 mil produtores catarinenses. "Os primeiros resultados são animadores, os produtores treinados na primeira etapa do programa apresentam indicadores animadores no que diz respeito à qualidade do leite entregue às agroindústrias e cooperativas", comemora o superintendente do Senar/SC, Gilmar Antônio Zanluchi. (Portal O Leite/SC – 15/04/2014)((Portal O Leite/SC – 15/04/2014))

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Produção de leite orgânico: solução contra a contaminação por agrotóxico

Relatório do Sistema de Inteligência Setorial do Sebrae recomenda boas práticas para que o manejo de pesticidas não gere resíduos à produção do leite Pesticidas utilizados na agricultura e na produção...((Portal O Leite/SC – 15/04/2014))


Relatório do Sistema de Inteligência Setorial do Sebrae recomenda boas práticas para que o manejo de pesticidas não gere resíduos à produção do leite Pesticidas utilizados na agricultura e na produção animal podem ser detectados no leite quando os animais ingerem pastagens ou água contaminadas. Evitar a presença desses resíduos de agrotóxicos é possível com a adoção de boas práticas de aplicação, estocagem, transporte e distribuição desse tipo de produtos. Os resíduos encontrados no leite podem ter origem tanto em medicamentos aplicados nos animais quanto em agrotóxicos utilizados em pastagens ou em culturas de grãos próximas a elas. As reminiscências de antibióticos e agrotóxicos não são eliminadas durante a ultra pasteurização, que elimina apenas a carga microbiológica do leite. De acordo com o Relatório do Sistema de Inteligência Setorial do Sebrae sobre Agrotóxicos no Leite, estima-se que pelo menos 30% do agrotóxico aplicado em plantações seja perdido no vento ou nas águas.Tendo em vista que sempre ocorre contaminação da área que circunda o local a ser tratado e das pessoas e animais que vivem em seu entorno, o SIS Sebrae faz as seguintes recomendações para o manejo do agrotóxico: • Utilize somente agrotóxicos autorizados e estritamente indicados para a cultura descrita (pastagem, grãos, frutas, etc.); • Siga as recomendações de um engenheiro agrônomo; • Utilize os EPIs, implementos e maquinários recomendados e bem regulados; • Não deixe os resíduos excederem os níveis estabelecidos por lei; • Tenha um caderno de campo atualizado, com registros de agrotóxicos, datas, finalidades,quantidades, entre outros; • Não contamine a água ou a terra durante o preparo do agrotóxico; • Guarde o produto na embalagem original, ela contém informações técnicas como princípios ativos, recomendações e data de abertura. Além da utilização cuidadosa, uma saída para o problema dos resíduos e um diferencial competitivo, é a produção de leite orgânico. O leite produzido e certificado sem agrotóxicos não apresenta resíduos químicos e mantém os mesmos valores nutritivos do leite tradicional, além de ser vendido a preços mais atrativos devido aos custos mais baixos de produção. De acordo com o pesquisador e zootecnista da Embrapa Gado de Leite João Paulo Guimarães Soares, estudos mostram que o leite orgânico é valorizado no mercado e o preço chega a ser 50% maior do que o convencional em algumas regiões. Uma boa experiência vem de São Vicente (MG), onde o produtor Renato Campos produz leite orgânico há 7 anos, produzindo 250 litros por dia atualmente. Parte da produção é vendida para a fabricação de queijos tipo Brie e Camembert. Informação é a principal iniciativa, aponta o Sebrae: O Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC) tem recomendações para livrar o produto de resíduos nocivos à saúde; O Centro de Produções Técnicas(CPT), disponibiliza um vídeo-curso sobre a produção de leite sem agrotóxicos; O relatório do SIS Leite orgânico pode auxiliar o pequeno negócio nessa atividade; Busque Informações atualizadas, do Ministério da Agricultura, sobre resíduos e contaminantes em produtosde origem animal. (Portal O Leite/SC – 15/04/2014)((Portal O Leite/SC – 15/04/2014))

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