Notícias do Agronegócio - boletim Nº 138 - 28/04/2014 Voltar

Uma nova opção logística ao país

Uma joint venture entre duas grandes empresas do setor do agronegócio, a Amaggi e a Bunge, vai possibilitar a navegação em um importante corredor intermodal, oferecendo uma nova opção para transporte ...((Portal Rural Centro/RS – 28/04/2014))


Uma joint venture entre duas grandes empresas do setor do agronegócio, a Amaggi e a Bunge, vai possibilitar a navegação em um importante corredor intermodal, oferecendo uma nova opção para transporte da crescente produção agrícola brasileira. A sociedade proveniente da parceria irá se chamar Navegações Unidas Tapajós Ltda. (UNITAPAJÓS), com igual participação de capital das duas companhias. A nova rota de escoamento de grãos, conhecida como Tapajós – Amazonas, está localizada entre os municípios paraenses de Itaituba e Barcarena e é vista como uma alternativa as opções pelos portos do sul e sudeste do país. Os grãos saem das fazendas e armazéns da região médio-norte de Mato Grosso e seguem de caminhão ou carreta, pela BR-163, até o terminal de trasbordo de Miritituba, distrito de Itaituba. De lá, as embarcações seguem até o município de Barcarena, onde o produto é transferido para navios de grande calado para Europa e Ásia. NOVA TECNOLOGIA O transporte será realizado inicialmente com uma frota de 50 barcaças e dois empurradores de 6 mil HP a diesel elétrico. A previsão é transportar até 2 milhões de toneladas de grãos em 2014 e, a partir de 2015, com a incorporação de mais 40 barcaças e um empurrador de 6 mil HP, atingir a plena capacidade de 4 milhões de toneladas. “Todas as barcaças são equipadas com uma cobertura rígida exclusiva, de alumínio, projetada pela nossa equipe e desenvolvida por um fabricante da Bélgica”, explica Jorge Zanatta, diretor da Amaggi Navegação. “É uma tecnologia nova no Brasil, que proporciona maior segurança e qualidade”, complementa. A Amaggi possui larga experiência em transporte fluvial de grãos e operações portuárias. A companhia opera, há 17 anos, um dos principais corredores hidroviários do país, o Madeira-Amazonas, por onde escoa, todos os anos, aproximadamente 2,8 milhões de toneladas de grãos. Já a Bunge, com todo conhecimento acumulado na área de logística ao longo de seus mais de 100 anos de atuação no Brasil, investiu também na construção de dois terminais portuários – um para transbordo, em Miritituba, e outro em Barcarena para exportação dos grãos. “A Unitapajós é responsável pela operação de navegação que une essas duas pontas, com os mesmos conceitos de inovação e preocupação com a sustentabilidade que norteiam as operações nos nossos terminais portuários e unidades produtivas”, diz Junior Justino, diretor de Logística e Agronegócio da Bunge Brasil. VIAGEM-TESTE Em maio de 2013 a Unitapajós realizou uma viagem-teste no percurso entre Miritituba e Barcarena, utilizando um comboio completo, formado por 20 barcaças e transportando 40 mil toneladas de grãos. Essa viagem foi uma exigência da Marinha para a concessão da autorização de navegação regular na hidrovia, que saiu no início de 2014. Na oportunidade, as 598 milhas náuticas – que equivalem a mais de 1.000 km – foram percorridas com total segurança, sob orientação de cartas náuticas que fornecem informações hidrográficas importantes, como a profundidade em cada trecho do percurso utilizando como base os índices dos últimos dez anos. (Portal Rural Centro/RS – 28/04/2014)((Portal Rural Centro/RS – 28/04/2014))

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O dilema sobre Dilma

Seu primeiro ano foi uma lua de mel. Ouvia as denúncias contra seus ministros e os demitia, se fosse o caso. Depois de vários mandatos presidenciais em que a opinião pública sentira uma certa leniênci...((Jornal Valor Econômico, Política/SP – 28/04/2014))


Seu primeiro ano foi uma lua de mel. Ouvia as denúncias contra seus ministros e os demitia, se fosse o caso. Depois de vários mandatos presidenciais em que a opinião pública sentira uma certa leniência em casos tais, Dilma Rousseff adquiriu a fama de gestora rigorosa e honesta. Nos anos seguintes, porém, essa imagem cedeu lugar à de intransigente, mal humorada e até ríspida. Mas essas imagens opostas se referem à mesma personalidade, ou postura. Dizem respeito ao mesmo referente: uma presidenta séria, pouco disposta a brincadeiras, exigente com o Tesouro, isto é, com "o seu dinheiro, o meu, o nosso", avessa a concessões em matéria de princípios - como o Código Florestal -, acreditando na coisa pública e inimiga dos malfeitos, nome que dá à corrupção. Nem a mídia mais hostil a seu governo e partido questiona sua honestidade. Num país em que a discussão política é pobre a ponto de se concentrar numa nota só, que é acusar o adversário de desonesto, ela é criticada por suas políticas e por sua eficiência, não por sua moral. O problema é que os elogios e críticas incidem sobre o mesmo traço de personalidade - ou postura. Distingo. Traço de caráter pertence à pessoa. Incorporou-se à sua psique, por educação ou decisão. Postura é consciente, é mais racional. No seu caso, parece que psicologia e ética correm na mesma direção. No começo do mandato, esse rigor, que também se exprime num apreço à liturgia do cargo sem precedentes faz bastante tempo, dado que inclui uma seriedade quase puritana, era louvado. Tínhamos uma dirigente que não fazia negócios. Com o tempo, tornou-se tema de preocupação e mesmo de crítica. Ela não cede. Para votar uma lei, faz o mínimo de acordos. Isso estressa as relações com os parlamentares e os partidos. Mas aparentemente tem dado certo, isto é, as derrotas em alguns projetos de lei não trouxeram resultado pior do que teria sido aceitar desfigurá-los. Queremos ou não uma política com ética? Isso tem um custo político, que ela paga. Não é pragmática, queixam-se os empresários. Não gosta de política, reclamam políticos e colunistas. Nos dois casos, isso significaria que não escuta o outro, não quer ter notícias más, não faz concessões. Mas é tênue a linha separando essa descrição, que delineia um governante no limite do autoritário, e a do político sem princípios. Fazer uma negociação, que é coisa boa, está a apenas duas ou três letras de fazer uma negociata. Onde ficam as fronteiras da negociação, legítima, necessária na política, e da negociata, sua caricatura, sua negação? Muitas críticas a Dilma, penso eu, exprimem um problema nosso, de nossa sociedade, não exatamente dela. Queremos ética na política, mas sabemos que na prática não é bem assim. Desconfiamos que a ética, na política, não entrega os bens desejados. Por isso, prestamos homenagem, da boca para fora, à moral, mas - pragmaticamente - aceitamos infrações a ela. Isso não é raro. Já vi pessoas que se indignavam com a desonestidade vigente mas sobrefaturavam a conta que emitiam. Essa divisão na personalidade, essa contradição ética entre a fala honesta e a prática desonesta, percorre a sociedade brasileira de cima em baixo. Ninguém esquece o senador goiano que era um dos críticos mais veementes da corrupção petista, estando, ele próprio, envolvido em negócios que lhe custaram o mandato. Mas, na política, a contradição entre ética e prática apenas se torna mais evidente às críticas. Nem sei se é maior, ou mais visível, do que os malfeitos de nosso cotidiano. Muitos dos que criticam políticos agem, na vida pessoal, da mesma forma que os criticados. Com frequência maior do que seria aceitável, o político se torna bode expiatório dos microcorruptos do cotidiano. Não seria bom aproveitarmos esta ambivalência em relação ao caso Dilma para refletir sobre a ambivalência da própria sociedade brasileira quanto à ética na sociedade e na política? O movimento com esse nome tomou as ruas do Brasil há bons vinte e dois anos, por ocasião do impeachment de Fernando Collor. Pareceu produzir bons resultados, como a queda do presidente e a cassação de deputados. Mas parou aí. Continuamos acreditando que seria bom alcançarmos a ética, mas que é mais seguro termos uma prática que tolera infrações, pequenas e enormes, em nome do resultado. A ética é o ideal, mas a prática desonesta é a realidade. Pregamos a ética para os outros. Queremos que eles se demonstrem éticos, mas nos reservamos o privilégio de ser pragmáticos em benefício próprio. Não que nossa sociedade seja sistematicamente desonesta. A desonestidade é exceção. Mas é uma exceção que se manifesta em momentos estratégicos da vida política - e social. Não aparece em questões poucas, porque menores - aparece em questões poucas, porque cruciais. Mudar isso é possível. Campanhas, como a do Ministério da Justiça contra as mini corrupções de cada dia, educam. Mostram o nexo entre o ilícito meu ou seu, e o ilícito de nossos representantes. Porque quem nos representa, porque foi eleito por nós, nos representa também como somos. O limiar da honestidade precisa ser levantado, na vida de todos. E além disso é viável, ainda que difícil, um pacto entre políticos. Seria possível políticos honestos, de vários partidos, acordarem que não aceitam o apoio da banda podre. Isso poderá gerar um ou dois anos de turbulência, mas dará efeito. E então saberemos distinguir se um governante merece ser criticado porque se fecha a negociações - ou elogiado porque se recusa a negociatas, que são coisas diferentes, sendo uma a essência da política, a outra a essência da corrupção. (Jornal Valor Econômico, Política/SP – 28/04/2014)((Jornal Valor Econômico, Política/SP – 28/04/2014))

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Um gigante agrícola com pés de barro

País com as melhores condições para ampliar produção e exportações agropecuárias nas próximas décadas, o Brasil caminhará nessa direção como um "gigante de pés de barro", já que continuará a depender ...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 28/04/2014))


País com as melhores condições para ampliar produção e exportações agropecuárias nas próximas décadas, o Brasil caminhará nessa direção como um "gigante de pés de barro", já que continuará a depender de grandes volumes de fertilizantes importados para sustentar a expansão de sua oferta de alimentos. E, no que depender do ritmo dos aportes que prometem elevar a disponibilidade doméstica do insumo, essa dependência poderá inclusive crescer. Diante das incertezas que cercam diversos projetos de produção das matérias-primas básicas para a fabricação de adubos - nitrogênio, fosfato e potássio, o trio conhecido como "NPK" - em território nacional, os mais pessimistas já admitem até um "apagão" na oferta local de potássio, frente na qual as importações já respondem por pouco mais de 90% da demanda. Mas a situação é desconfortável também no caso das outras duas matéria-primas. O horizonte para o potássio é mais sombrio porque o único empreendimento em operação no Brasil (Taquari-Vassouras) está em fase de exaustão e aquele que deveria substitui-lo (Carnalita) custa a sair da gaveta. Ambos estão localizados em Sergipe e são da Vale. A mineradora chegou a admitir que poderia passar Carnalita para frente por conta da disputa que o projeto causou entre os municípios sergipanos de Capela e Japaratuba por causa de investimentos e impostos envolvidos. Em nota, a Vale informou ser positivo o projeto de lei sancionado pelo governo de Sergipe que propõe a divisão do ICMS ligado a Carnalita. "A empresa aguarda a confirmação dos projetos pelas Câmaras Municipais de Capela e Japaratuba, bem como as certidões de uso e ocupação do solo pelos referidos municípios para, então, pautar o próximo estágio para a aprovação, que é a engenharia detalhada e o licenciamento, que antecedem a fase de construção". Se sair do papel, Carnalita tem sua capacidade anual projetada em 1,2 milhão de toneladas de cloreto de potássio por ano. Mas fontes do ramo insistem que o projeto não é viável economicamente, sobretudo depois da forte queda das cotações internacionais da matéria-prima. Conforme um especialista, esse tombo paralisou investimentos no produto no mundo todo. "Está tudo parado. O mercado todo de mineração está em crise". A fonte acrescenta que a russa Uralkali, uma das maiores produtoras de potássio do mundo, fez uma "boa jogada" ao abandonar, no ano passado, a parceria que mantinha com a Belaruskali. Juntas, as duas companhias formavam a BPC, cartel que dominava boa parte do comércio mundial do nutriente. Após o divórcio, a Uralkali elevou produção, pressionou cotações e jogou futuros concorrentes - dela e da Belaruskali, diga-se de passagem - para escanteio, já que projetos na área não custam menos que US$ 1 bilhão. Essa fonte é uma das que preveem que haverá um "apagão" total de potássio no Brasil a partir de 2016, quando Taquari-Vassouras deverá minguar. E, no mercado, tal projeção não é mais encarada como catastrofista como era há alguns anos. Cristiano Veloso, CEO da Verde Potash, empresa com ações negociadas no Canadá, diz que o Brasil depende mais do potássio da Rússia do que a Ucrânia do gás do vizinho com o qual vive forte tensão geopolítica. "Sem esse potássio não tem agricultura". A companhia toca um projeto de termopotássio no mercado brasileiro. O investimento previsto é de R$ 280 milhões, dos quais R$ 250 milhões financiados pelo BNDES, mas ainda depende da obtenção de licenças ambientais. Considerando-se todos os principais nutrientes para a fabricação de adubos, as importações brasileiras de fertilizantes intermediários cresceram 10,6% em 2013 sobre 2012, atingiram 21,619 milhões de toneladas e bateram um novo recorde. O volume representou cerca de 70% do total comercializado no país. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic), as compras custaram US$ 8,885 bilhões no ano passado, um incremento de 3,51%. De acordo com a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda), os investimentos totais em prospecção e produção de matérias-primas para a produção de fertilizantes deverão somar US$ 13 bilhões até 2018 em projetos nessa frente. Se contrariarem as expectativas e de fato forem todos realizados, poderão significar uma oferta doméstica adicional de 9 milhões de toneladas e aliviar em US$ 4,5 bilhões o déficit na balança do segmento, segundo a entidade. A Anda considera projetos de Vale, Petrobras, Anglo American, MbAC e Galvani. Anglo, MbAC e Galvani têm foco nos chamados fosfatados, frente na qual, conforme Roberto Busato Belger, diretor de fertilizantes da B&A Mineração, estão as maiores possibilidades de o Brasil reduzir sua dependência de importações, atualmente em torno de 50%. A unidade de fosfatos da Anglo American no Brasil, único braço de fertilizantes da mineradora, ajustou no ano passado sua estratégia de crescimento e deu vida nova aos planos de duplicar, a partir de 2017, sua capacidade de produção de concentrado de fosfato, hoje de cerca de 1,4 milhão de toneladas por ano. A multinacional garante que não avalia mais vender a divisão de adubos, como anunciou poucos anos atrás. Já a MbAC, com foco no Brasil e em outros países da América Latina e também listada no Canadá, adquiriu em 2008 uma mina de fosfato em Arraias (TO) e desenvolve o projeto Santana, no Pará, no qual espera dar a partida em 2017. No país, a empresa também investe em "terras raras". No caso da Galvani, de capital nacional, o desafio é obter financiamento ou atrair sócios para desenvolver projetos que podem quase triplicar, para 3 milhões de toneladas por ano, sua produção de adubos fosfatados. Há projetos greenfield programados para Serra do Salitre (MG) e Santa Quitéria (CE) e expansões de unidades existentes. Nessa área, mesmo a Vale mantém um projeto de produção de rocha fosfática e superfosfato simples. Diante das condições de mercado e dos percalços para a obtenção de licenças ambientais, não há certeza de que mesmo esses projetos, antes dados como certos, vão de fato se concretizar nos prazos inicialmente anunciado. Isso serve para preservar o ânimo de empresas estrangeiras que exportam fertilizantes intermediários ao Brasil e que buscam uma proximidade maior com as misturadoras importadoras para facilitar o escoamento dos produtos. Diversas empresas "juniores" estrangeiras já anunciam investimentos no país, mas nem a Anda nem os executivos e especialistas consultados pelo Valor dão muito crédito às promessas. Algumas fontes justificam a cautela com um fato inusitado recente: em fevereiro, uma empresa chamada Fosfato Brasileiro enviou comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) anunciando a decisão de alterar seu objeto social de "exploração, beneficiamento, transporte e comercialização de fertilizantes" para "compra e venda de direitos econômicos de jogadores de futebol, entre outras atividades. A companhia, que não quis dar entrevista, passou a se chamar "Loucos por Futebol". Já a canadense Eaglestar Minerals, listada na bolsa de Toronto e formada por fundos e grupos daquele país, garante não estar para brincadeiras. Mudou de nome para DuSolo e, de acordo com Sharon Levy, diretor da companhia, decidiu "colocar toda a força no Brasil". Levy disse que o projeto Bonfim, de fosfato natural, no sul do Tocantins, poderá entrar em produção este ano, mas que ainda não há licenças. Já o projeto Samba, no Piauí, está em fase inicial de pesquisa. De acordo com ele, o fosfato natural não tem adição de produtos químicos e a capacidade de produção é pequena, em torno de 100 mil toneladas. O custo, entretanto, é relativamente pequeno. Os aportes iniciais são de aproximadamente US$ 1 milhão. Executivos lembram, ainda, que outro obstáculo para que os investimentos deixem as gavetas é a falta de isonomia tributária da produção nacional com a oferta importada. Um dos pleitos é ressuscitar a tarifa de importação sobre o insumo, que antes de ser zerada estava em 6%, conforme observa Belger, da B&A Mineração. De acordo com ele, a conjuntura não permite sequer grandes investimentos das operações atuais. "As minas estão mais pobres e os custos, crescentes. Não temos como competir com os produtos importados, que têm 0% de imposto de importação e 0% de ICMS", afirma. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 28/04/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 28/04/2014))

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Começará a maior feira de equipamento agropecuário

Várias empresas gaúchas ou com unidades no Rio Grande do Sul, como Randon, Gerdau, Valtra, John Deere, New Holland, Toyota, Case, Massey Ferguson, Pirelli, Agrale, Stihl, Kleper Weber, Embrapa e outra...((Jornal do Comércio/RS – 28/04/2014))


Várias empresas gaúchas ou com unidades no Rio Grande do Sul, como Randon, Gerdau, Valtra, John Deere, New Holland, Toyota, Case, Massey Ferguson, Pirelli, Agrale, Stihl, Kleper Weber, Embrapa e outras participarão da maior feira de máquinas e implementos agrícolas da América Latina, o Agrishow, que começará, hoje, em Ribeirão Preto (SP). Estão confirmadas as presenças dos ministros Neri Geller, da Agricultura, Miguel Rossetto, do Desenvolvimento Agrário, e Mauro Borges, da Indústria e Comércio Exterior, e dos governadores Geraldo Alckmin, de São Paulo, e Sinval Barbosa, do Mato Grosso. A feira será aberta oficialmente às 10h pelos representantes das realizadoras: Abag – Associação Brasileira do Agronegócio, Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Anda – Associação Nacional para Difusão de Adubos, Faesp – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo e SRB - Sociedade Rural Brasileira. (Jornal do Comércio/RS – 28/04/2014)((Jornal do Comércio/RS – 28/04/2014))

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Malásia habilita oito frigoríficos brasileiros

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informou que a Malásia habilitou oito frigoríficos brasileiros de carne bovina a exportarem o produto para aquele país. Segundo o ministério, o De...((Jornal O Estado MS/MS – 28/04/2014))


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento informou que a Malásia habilitou oito frigoríficos brasileiros de carne bovina a exportarem o produto para aquele país. Segundo o ministério, o Departamento de Serviços Veterinários da Malásia encaminhou os certificados de aprovação dos frigoríficos à embaixada brasileira em Kuala Lumpur, capital do país asiático. Os frigoríficos habilitados estão localizados em Rondônia, em Mato Grosso, no Tocantins, no Pará e em Mato Grosso do Sul. Uma missão malaia inspecionou frigoríficos no Brasil em novembro do ano passado. O país observou o abate pelo método halal, usado na carne para consumo de muçulmanos. O Ministério da Agricultura informou que, até o momento, o Brasil tinha apenas dois produtores de carne bovina habilitados a exportar para a Malásia. Há expectativa de ampliação das exportações para o país. (Jornal O Estado MS/MS – 28/04/2014)((Jornal O Estado MS/MS – 28/04/2014))

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Parceria entre criadores aumenta produção de frango no oeste do MA

No baixo Parnaíba, agricultores se preparam para colher boa safra de soja O Mirante Rural do último domingo (27) mostrou que os agricultores do baixo Parnaíba se preparam para colher uma boa safra de ...((Portal AviSite/SP – 28/04/2014))


No baixo Parnaíba, agricultores se preparam para colher boa safra de soja O Mirante Rural do último domingo (27) mostrou que os agricultores do baixo Parnaíba se preparam para colher uma boa safra de soja. A chuva deixou os produtores animados no campo. E no oeste do estado, cresce a produção de frango. Tudo isso só foi possível depois de uma parceria entre produtores de frango do Maranhão e do Tocantins. (Portal AviSite/SP – 28/04/2014)((Portal AviSite/SP – 28/04/2014))

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No Pará candidato do PSB é alvo do Ibama

A cena pré-eleitoral no Pará, maior colégio eleitoral do Norte, está mais tumultuada que caranguejo em paneiro, na definição dos ribeirinhos. Dois presidenciáveis passaram por lá nos últimos dias, a p...((Jornal Valor Econômico, Política/SP – 28/04/2014))


A cena pré-eleitoral no Pará, maior colégio eleitoral do Norte, está mais tumultuada que caranguejo em paneiro, na definição dos ribeirinhos. Dois presidenciáveis passaram por lá nos últimos dias, a presidente Dilma Rousseff e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB). Enquanto Dilma comemorou a união entre PT e PMDB, que lhe garante palanque sólido no Estado, Campos tentava salvar a aliança costurada há um ano com o PSDB, que os tucanos agora querem desfazer. Campos desembarcou em Belém na quinta-feira, um dia antes de Dilma, para lançar o deputado estadual Sidney Rosa ao Senado. Rosa, então secretário estadual, trocou o PSDB pelo PSB num arranjo firmado entre Campos e o governador Simão Jatene (PSDB), que busca a reeleição. "O combinado era reservar vaga majoritária ao PSB na chapa tucana, a vice ou o Senado", relembra o presidente estadual do PSB, Ademir Andrade. Agora, nos bastidores, os tucanos querem que Rosa dispute a Câmara. "Se ele não concorrer ao Senado, o PSB terá candidato ao governo", avisa. O arranjo implicaria um palanque duplo no Pará para Campos e Aécio Neves, presidenciável do PSDB, mas Jatene emitiu sinais de quem esboça uma traição, e tem estimulado seu vice-governador, Helenilson Pontes, do PSD, a lançar-se ao Senado. O nome natural seria o do senador Mário Couto (PSDB), que pleiteia a reeleição, mas agora receia ser preterido pelo partido. Com 16 anos consecutivos como deputado estadual, e um mandato de senador, Couto tem um capital político que Aécio não poderia desprezar. Não bastasse a traição urdida pelos tucanos, Campos tem outro nó para desatar. O nome de Sidney Rosa pode constranger sua vice, a ex-ministra Marina Silva. A família de Rosa detém uma madeireira - Rosa Indústria Madeireira -, que é alvo do Ibama em ações de combate ao desmatamento. Quando Rosa foi prefeito de Paragominas (1996-2004), a cidade era um dos focos de devastação na Amazônia. Para complicar, quando era secretário de Desenvolvimento, Rosa estimulou pesquisas sobre o plantio de arroz na ilha de Marajó e irritou os ambientalistas. No entanto, o presidente local do PSB lembra que o sucessor de Rosa na prefeitura, Adnan Demachki, do mesmo grupo político, criou o selo de "município verde" e transformou Paragominas em modelo de sustentabilidade. "Rosa é íntegro e correto, é madeireiro, mas preocupado com a sustentabilidade", defende. Enquanto seus adversários contornam impasses, Dilma larga com o palanque estruturado. Na sexta-feira - na segunda visita que fez ao Estado em pouco mais de um mês - celebrou a aliança com o PMDB, contra petistas que resistem ao senador Jader Barbalho (PMDB). A chapa majoritária é encabeçada pelo filho de Jader, Helder Barbalho, ex-prefeito de Ananindeua, na região metropolitana de Belém. "Sou candidato a um cargo inédito na minha vida, pai de governador", tem dito Jader. Na distribuição de espaços, o PT indica o candidato ao Senado, que será o ex-deputado federal Paulo Rocha. Ele renunciou ao mandato para evitar a cassação no escândalo do mensalão. "Aqui no Pará a aliança está sendo construída e está bastante sólida", afirmou Dilma, em entrevista a uma rádio paraense. As costuras para a aliança entre PT e PMDB no Pará estenderam-se por meses. Dilma recebeu Jader e o vice-presidente Michel Temer em jantar no Palácio da Alvorada. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, entrou em campo para neutralizar a ala contrária à união e o diretório petista decidiu apoiar a aliança por 249 votos contra 100. Mas o elemento mais pitoresco na disputa em andamento no Pará envolve a definição do candidato a vice-governador. De um lado, o PMDB, e de outro, o PSDB, articulam para atrair o DEM para a vaga. Os dois lados flertam com o deputado Lira Maia, do DEM paraense. Se ele fechar com o PMDB, Dilma terá em seu palanque um dos partidos que faz oposição história e sistemática ao PT em Brasília. Maia sobressaiu-se na campanha pela criação dos Estados de Tapajós e Carajás, no plebiscito que mobilizou o Pará em 2011. Ex-prefeito de Santarém - que seria a capital do Tapajós -, Maia firmou-se como liderança do movimento. Na época, Jatene posicionou-se contra a fragmentação e perdeu votos junto àquele eleitorado. Agora, flerta com Maia na tentativa de se recompor com a população. "O plebiscito vai impactar na eleição", aposta o deputado José Priante (PMDB), aliado de Jader. (Jornal Valor Econômico, Política/SP – 28/04/2014)((Jornal Valor Econômico, Política/SP – 28/04/2014))

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Juros caem com fluxo estrangeiro e perda de fôlego da inflação

A trinca formada por fluxo de investimentos estrangeiros para renda fixa, arrefecimento do choque dos preços dos alimentos e sinais de fraqueza da atividade econômica levou os investidores a promover ...((Jornal Valor Econômico, Finanças/SP – 28/04/2014))


A trinca formada por fluxo de investimentos estrangeiros para renda fixa, arrefecimento do choque dos preços dos alimentos e sinais de fraqueza da atividade econômica levou os investidores a promover um realinhamento dos juros futuros na BM&F ao longo da semana passada. A taxa do contrato futuro de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 caiu 0,15 ponto percentual nesse período, para 12,19%. Já a taxa do derivativo para janeiro de 2015 recuou apenas 0,2 ponto percentual, para 11%. Com isso, a chamada "inclinação da curva a termo" - uma medida relevante da percepção de risco - registrou queda expressiva, passando de 1,32 ponto percentual para 1,19 ponto. As dúvidas crescentes sobre o fôlego da economia brasileira podem começar a colocar em questão o aperto monetário que está sendo embutido nas taxas futuras. Economistas e tesourarias trabalham com uma alta da Selic entre um e dois pontos percentuais no ano que vem. Ou seja, após encerrar o atual processo de aperto em maio ou julho, o Comitê de Política Monetária (Copom) voltaria a subir a Selic em 2015. Caso o ritmo do crescimento econômico fique aquém do esperado, contudo, pode ser necessário um movimento maior de correção dos prêmios hoje embutidos ao longo da curva a termo. A inflação implícita nas NTNs-B, títulos públicos atrelados ao IPCA, já começaram também a ceder, em resposta ao alívio observado nas coletas diárias de preços realizadas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Gestores de recursos locais que se posicionaram para capturar ganhos em caso de uma persistência maior das pressões inflacionárias, em razão do choque nos preços de alimentos provocado pela estiagem, acabaram desmontando suas apostas. E isso foi realizado com a venda de contratos de juros futuros, o que acabou contribuindo para a redução dos prêmios de risco. (Jornal Valor Econômico, Finanças/SP – 28/04/2014)((Jornal Valor Econômico, Finanças/SP – 28/04/2014))

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Balanço das empresas confirma ritmo fraco da economia no ano

Os primeiros resultados de companhias brasileiras líderes de vários setores entre janeiro e março deste ano dão força à avaliação de que a economia do País começou o ano devagar, com empresas classifi...((Jornal DCI/SP – 28/04/2014))


Os primeiros resultados de companhias brasileiras líderes de vários setores entre janeiro e março deste ano dão força à avaliação de que a economia do País começou o ano devagar, com empresas classificando a situação com adjetivos como "estranha" e "desafiadora". Em vez de produzir mais aço, a Usiminas resolveu vender mais energia para aproveitar os elevados preços da eletricidade no curto prazo. O Bradesco teve fraca expansão do crédito e alta da inadimplência futura. Enquanto isso, a produtora de celulose Fibria manteve a produção de um ano atrás, enquanto construtoras seguiram desovando estoques de imóveis e a fabricante de cosméticos Natura citou ambiente "mais desafiador" e reiterou investimento menor neste ano. Os dados saíram dias após o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), prévia do Produto Interno Bruto (PIB), mostrar forte desaceleração da economia brasileira em fevereiro, sinalizando um ano difícil. No mês, o índice avançou 0,24%, depois de expansão de 2,35% em janeiro. "O primeiro trimestre de forma geral foi fraco. A indústria teve desempenho bastante limitado. Quando olhamos para o consumo ampliado, também foi bastante fraco em fevereiro e deve ter continuado fraco em março", disse Alessandra Ribeiro, economista e sócia da consultoria Tendências. "Não dá para ser muito otimista. Vemos corrosão de renda real, que mina o consumo e isso tem consequências na produção", disse. As indicações para o segundo trimestre não são positivas. A Usiminas, importante fornecedora das montadoras de veículos, espera queda de produção do setor, diante de anúncios de suspensão de contratos de trabalho. A Volkswagen, por exemplo, vai afastar mais de 1.000 funcionários de suas fábricas em São Bernardo do Campo (SP) e São José dos Pinhais (PR) por até cinco meses. "Está todo mundo apreensivo com a economia, vamos ter algo parecido com o ano passado", disse o presidente-executivo da companhia de logística JSL, Fernando Simões. Outro dado que corrobora com a informação foi divulgado na semana passada pela gestora de energia Comerc, que apontou a primeira queda anual e mensal no consumo de energia elétrica da indústria atendida pela empresa, responsável pela gestão de 13% da carga de eletricidade de consumidores livres do Brasil. "O segundo trimestre deve continuar morno. Acreditamos que o segundo trimestre será melhor que o primeiro. No entanto, há dúvidas em relação à Copa do Mundo em junho, ninguém sabe a paralisação da economia que isso vai gerar em termos de feriados", disse Simões. (Jornal DCI/SP – 28/04/2014)((Jornal DCI/SP – 28/04/2014))

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Projeto da Nelore MS valoriza venda de gado

Com a escassez de oferta de animais para terminação em plena época de chuva e com tendência de alta na arroba do boi , o pecuarista está aproveitando as oportunidades que surgem, tanto para compra com...((Jornal O Estado MS/MS – 28/04/2014))


Com a escassez de oferta de animais para terminação em plena época de chuva e com tendência de alta na arroba do boi , o pecuarista está aproveitando as oportunidades que surgem, tanto para compra como para venda de boiada. Uma dessas opções acontece toda última quinta-feira do mês na Estância Orsi em Campo Grande e faz parte de um projeto promovido pela Associação dos Criadores da Raça Nelore. É o Ranking do Criador, que além de ofertar animais diferenciados para recria e engorda, propõe ainda uma espécie de pontuação que estimula o criador a produzir mais e melhor. A iniciativa, que está em seu 7° ano, é pioneira no país e tem como objetivo oferecer ao comprador animais comerciais de qualidade, certificados e vistoriados, tornando a comercialização mais segura tanto para quem vende como para quem compra. (Jornal O Estado MS/MS – 28/04/2014)((Jornal O Estado MS/MS – 28/04/2014))

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Leilão Illumination ofertará 36 lotes da raça Gir Leiteiro

Serão ofertados 36 lotes da raça, entre eles: Lote 6: Casuarina FIV Cal, Filha de Jaguar TE do Gavião x Quica Cal. Será ofertado 50% da atual Reservada Grande Campeã e Melhor Úbere Jovem da Expozebu. ...((Portal Notícias de Pecuária/SP – 27/04/2014))


Serão ofertados 36 lotes da raça, entre eles: Lote 6: Casuarina FIV Cal, Filha de Jaguar TE do Gavião x Quica Cal. Será ofertado 50% da atual Reservada Grande Campeã e Melhor Úbere Jovem da Expozebu. Lote 10: Azurra Lumiar, filha de Radar dos Poções x Palestra FIV Palma. Considerada um dos principais exemplares da propriedade, jovem doadora que segue em sua 1º lactação em aberto com 185 dias, produção de 6.318 kg e média de 34,15 kg/dia. Pedro Passos, proprietário da fazenda, revela que no remate os produtores encontrarão o que há de melhor da propriedade. "Nossos animais são criados a pasto, rigoroso controle sanitário, nutricional e de manejo o que permite garantir aos compradores, animais bem desenvolvidos, rústicos e sadios", revela no catálogo oficial do leilão. (Portal Notícias de Pecuária/SP – 27/04/2014)((Portal Notícias de Pecuária/SP – 27/04/2014))

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Confirmado caso atípico do mal da vaca louca

O mal da vaca louca, doença neurológica que pode levar animais à morte e pôr em risco a vida humana caso a carne contaminada seja consumida, voltou a ameaçar as exportações brasileiras. O Ministério d...((Jornal DCI/SP – 28/04/2014))


O mal da vaca louca, doença neurológica que pode levar animais à morte e pôr em risco a vida humana caso a carne contaminada seja consumida, voltou a ameaçar as exportações brasileiras. O Ministério da Agricultura confirmou que detectou a chamada marcação priônica (deficiência na formação de proteína), que caracteriza a Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) - nome técnico da doença, causada por falha em partículas de proteínas importantes para o desenvolvimento dos neurônios. O caso é "atípico", segundo o ministério, uma vez que o animal não desenvolveu a doença nem morreu em função dela. A marcação se desenvolveu naturalmente por causa da idade avançada do animal, que foi abatido e incinerado. "As investigações de campo indicam tratar-se de uma única suspeita de caso atípico de EEB, já que o animal foi criado exclusivamente em sistema extensivo (a pasto e sal mineral) e foi abatido com cerca de 12 anos de idade", disse em nota o ministério. A suspeita de EEB ocorre no momento em que o governo brasileiro negocia uma autorização dos Estados Unidos para que 14 estados exportem carne in natura para o mercado americano. A abertura é vista como um selo de qualidade à carne brasileira e como passaporte em busca de mercados com controles de importação rigorosos. Depois do anúncio do Ministério da Agricultura, as negociações de suspensão do embargo que a China colocou à carne bovina do Brasil, desde 2012, ficaram mais difíceis. O governo esperava que o governo chinês anunciasse o fim do embargo em julho, durante a visita do líder Xi Jinping. Enquanto isso, a carne brasileira entra na China por contrabando de Hong Kong. (Jornal DCI/SP – 28/04/2014)((Jornal DCI/SP – 28/04/2014))

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Imunocastração: mais uma importante ferramenta para o pecuarista

A castração dos machos é uma prática tradicional na pecuária de corte. O intuito da castração é eliminar os efeitos dos hormônios produzidos nos testículos, deixando o animal mais dócil e facilitando ...((Portal Rural Centro/RS – 28/04/2014))


A castração dos machos é uma prática tradicional na pecuária de corte. O intuito da castração é eliminar os efeitos dos hormônios produzidos nos testículos, deixando o animal mais dócil e facilitando o manejo. Mais um benefício da castração é que o animal castrado possui maior facilidade de depositar o que chamamos de gordura de acabamento de carcaça, que recobre e protege os cortes comerciais de carne como contra-filé, coxão mole e picanha, preservando a sua qualidade. Não fosse isso, se o animal não é castrado ele sofre mais estresse no período que antecede o abate (durante o transporte até o frigorífico, por exemplo), o que muitas vezes resulta em uma carne dura e escura, fato que acontece menos com animais castrados. Recentemente, uma nova tecnologia revolucionou a prática da castração. Chamada de imunocastração, ela consiste na aplicação de uma vacina, de forma semelhante ao que é feito com a vacina de febre aftosa, por exemplo, substituindo a castração cirúrgica tradicional. Ao eliminar a necessidade de cirurgia, a imunocastração é muito favorável do ponto de vista de bem estar animal, pois evita o sofrimento do animal. Do ponto de vista econômico também pode ser vantajosa, pois no período logo após a castração cirúrgica, o animal perde peso, enquanto que na imunocastração isso não acontece. Além disso, existe o risco de perdas por morte na castração cirúrgica e também gastos com medicamentos, como cicatrizantes e anti-inflamatórios. Já na imunocastração, o único custo é o da própria vacina. A vacina para imunocastração é facilmente encontrada em casas veterinárias, mas o pecuarista deve estar muito atento ao seu modo de utilização. Existem dois protocolos de uso da vacina, sendo um para animais que serão terminados em confinamento e outro para animais que serão terminados a pasto. Nos dois protocolos existe a necessidade de se aplicar duas doses da vacina, sendo que apenas após a segunda dose (reforço) o animal estará realmente castrado. No protocolo para confinamento, o período entre a primeira e a segunda dose é de 28 dias e após a segunda dose, o animal permanecerá castrado por 90 dias. No protocolo para animais a pasto, o período entre a primeira e a segunda dose é de 90 dias e o animal permanecerá castrado por 150 dias. Caso o animal não seja abatido dentro do período de ação da vacina (90 dias para confinamento e 150 dias para pasto), há necessidade de se aplicar uma nova dose, pois como visto, a ação é temporária, ou seja, não se garante a imunocastração após os períodos indicados. Importante destacar que os protocolos devem ser seguidos à risca e que, para isso, o produtor deve ter planejamento, prevendo a época de abate do lote de animais e adotando o cronograma correto de aplicação da vacina. Importante também chamar a atenção do produtor de que a vacina “não faz mágica” e por isso ele não pode esperar que ela faça com que o seu boi fique adequadamente “acabado” (com cobertura de gordura de acabamento de carcaça desejado) de um dia para o outro. Neste ponto a imunocastração é semelhante à castração tradicional, havendo a necessidade de o boi ser submetido a uma boa nutrição por um tempo considerável, para que ele então consiga depositar a gordura de acabamento de carcaça desejada. Isto é especialmente importante para animais terminados a pasto e, portanto, recomendamos que junto com a imunocastração, o produtor disponibilize pastagens de ótima qualidade e realize uma suplementação adequada, de acordo com a época do ano. (Portal Rural Centro/RS – 28/04/2014)((Portal Rural Centro/RS – 28/04/2014))

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Cai exportação de carne bovina no Estado

As exportações de carne bovina in natura apresentaram retração de 22% no mês de março, em Mato Grosso do Sul. Segundo o diretor secretário do Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS...((Jornal O Estado MS/MS – 28/04/2014))


As exportações de carne bovina in natura apresentaram retração de 22% no mês de março, em Mato Grosso do Sul. Segundo o diretor secretário do Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), Ruy Fachini, apesar da queda no período, a projeção é que as exportações continuem aquecidas ao longo do ano. "As vendas do setor para o mercado internacional caíram em março quando comparadas a fevereiro, entretanto, em relação ao mesmo período do ano passado, quando as negociações totalizaram 9 mil toneladas, a alta é de quase 34%", ressalta. Fachini enfatiza que a queda verificada em março tem duas explicações econômicas. A primeira é a valorização do real em relação ao dólar no período analisado, a segunda é a valorização da carne sul-mato-grossense em relação ao valor praticado em outros países concorrentes. (Jornal O Estado MS/MS – 28/04/2014)((Jornal O Estado MS/MS – 28/04/2014))

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Show da Carcaça abate 1.6 mil animais e divulga resultado hoje

No dia 23, a Novilho Precoce (Associação Novilho Precoce MS) realizou a V edição do Show da Carcaça, na unidade do frigorífico JBS, em Campo Grande. O evento realizado pela entidade reuniu 36 produtor...((Jornal O Estado MS/MS – 28/04/2014))


No dia 23, a Novilho Precoce (Associação Novilho Precoce MS) realizou a V edição do Show da Carcaça, na unidade do frigorífico JBS, em Campo Grande. O evento realizado pela entidade reuniu 36 produtores, totalizando 1.600 animais, divididos em 60 lotes. A edição deste ano contou com o abate de fêmeas, em um evento que anteriormente aceitava apenas machos. Alexandre Scaff Raffi, presidente da Novilho Precoce MS, afirma que "o lançamento do concurso de novilhas veio justificar os produtores associados que fazem abates de novilhas há mais de 10 anos. Como a associação nasceu vendendo novilhas foi criada, então, a categoria" diz. O número de novilhas inscritas no Show da Carcaça 2014 demonstrou o interesse dos produtores no abate de fêmeas, foram no total, 600 animais para o abate. O Show da Carcaça é um abate técnico, onde cada associado encaminha seu lote de animais, considerados superiores com um bom padrão de carcaça. Raffi revela que o evento possui duas conotações, a externa e a interna. "A externa é mostrar para a indústria que nós conseguimos produzir qualidade em grande escala e a interna é mostrar para o pecuarista o que seu companheiro faz na propriedade”. Os resultados do evento serão anunciados hoje, às 19h30 na Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária do Estado), com a premiação. (Jornal O Estado MS/MS – 28/04/2014)((Jornal O Estado MS/MS – 28/04/2014))

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Técnicos percorrem o Estado em busca de dados da pecuária

Com o objetivo de realizar um levantamento completo das áreas de cria, recria, engorda e confinamento, avaliando as condições da bovinocultura nas principais regiões produtoras, o Rally da Pecuária 20...((Jornal O Estado MS/MS – 28/04/2014))


Com o objetivo de realizar um levantamento completo das áreas de cria, recria, engorda e confinamento, avaliando as condições da bovinocultura nas principais regiões produtoras, o Rally da Pecuária 2014 vai percorrer 164 municípios difundindo conhecimento e tecnologia. De acordo com Maurício Palma, coordenador-geral da ação, estreitar o relacionamento com os produtores e avaliar a qualidade do rebanho brasileiro são focos do Rally. A largada oficial da expedição técnica aconteceu na quinta-feira ( 24), na sede da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS), com coletiva de imprensa e palestra sobre as perspectivas para o mercado pecuário. As equipes técnicas, cinco no total, saíram a campo na sexta-feira com o objetivo de visitar propriedades em Mato Grosso do Sul, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rondônia, São Paulo e Tocantins. Técnicos farão entrevistas sobre a qualidade e quantidade do gado Segundo o sócio diretor da AgroConsult, André Pessoa, a estimativa para 2014 é de crescimento do número de cabeças terminadas em confinamento e redução na idade de abate. Ele explica que a ação começa em Mato Grosso do Sul devido à importância do Estado no cenário da pecuária nacional. “Vamos estreitar o relacionamento com produtores para melhorar os resultados do pecuarista”, diz. Durante o Rally, técnicos conduzirão entrevistas qualitativas e quantitativas para levantar, entre outros, dados sobre áreas de pastagem e de agricultura em cada propriedade, total de cabeças de gado, confinamento, índices de fertilidade, natalidade e mortalidade, manejo sanitário e de pastagens e comercialização de animais. Também será avaliado o Programa ABC (Agricultura de Baixo Carbono) no campo. Conforme Pessoa, serão percorridos cerca de 50 mil quilômetros durante a expedição. “Isso representa a cobertura de nove Estados brasileiros que respondem por mais de 75% do rebanho bovino nacional e 85% da produção de carne”, afirma. Quanto às avaliações, ele cita que “serão amostras e avaliações aleatórias de pastagens, além de pesquisa com aplicação de questionário durante encontro com os produtores”. Realizado pela AgroConsult, O Rally da Pecuária 2014 é patrocinado por Dow AgroSciences e Caixa Econômica Federal, com apoio institucional da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Também apoiam a expedição FIESP, Mitsubishi, BM&F/Bovespa, Sistema Famasul, BeefPoint, Agro.S atélite e Agro.Ipes. (Jornal O Estado MS/MS – 28/04/2014)((Jornal O Estado MS/MS – 28/04/2014))

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Leilão vende R$ 3,4 milhões

Realizado ontem, em Esteio, o leilão de liquidação Angus PO da cabanha Olhos DÁgua faturou R$ 3,4 milhões com venda de 487 animais. Negociado por R$ 60 mil, o touro Carrasco foi o mais valorizado. No ...((Jornal O Correio do Povo/RS – 28/04/2014))


Realizado ontem, em Esteio, o leilão de liquidação Angus PO da cabanha Olhos DÁgua faturou R$ 3,4 milhões com venda de 487 animais. Negociado por R$ 60 mil, o touro Carrasco foi o mais valorizado. No sábado, em Lavras do Sul, o primeiro remate Alianza Del Pastizal faturou R$ 1,55 milhão. O leilão ofertou mil exemplares das raças Angus, Braford e Hereford. A média foi de R$1,55 mil. (Jornal O Correio do Povo/RS – 28/04/2014)((Jornal O Correio do Povo/RS – 28/04/2014))

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Rendimento é motivo de discórdia

Já faz algum tempo que é consenso que há um desacordo entre criadores e o setor de abate quanto à qualidade da carcaça e seus rendimentos. Os produtores reclamam das grandes variações nos rendimentos ...((Jornal A Gazeta/MT – 28/04/2014))


Já faz algum tempo que é consenso que há um desacordo entre criadores e o setor de abate quanto à qualidade da carcaça e seus rendimentos. Os produtores reclamam das grandes variações nos rendimentos para animais de mesmo tipo, pesados em condições semelhantes na propriedade antes do embarque. Dessa forma, segundo especialistas, quanto maior a relação entre preço da arroba do boi paga ao pecuarista e o preço dos componentes da carcaça (dianteiro, ponta de agulho e traseiro) no atacado, maior o número de reclamações dos produtores sobre baixos rendimentos de carcaça. Conforme Luciano Vacari, superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), trata-se de um problema histórico entre produtores e frigoríficos. Já que não há normas específicas para este ponto de discórdia. “O que eu aconselho e exemplifico em minhas palestras é o seguinte: o produtor participa de leilões, investe na compra de bons touros e matrizes, em melhoramento genético e na hora que o resultado disso tudo está pronto, que é o animal de corte pronto para o abate, ele simplesmente embarca, manda para o frigorífico e não acompanha. Ou seja, não participa do resultado final do seu investimento. Minha opinião para que este problema seja resolvido é que os produtores estejam presentes na hora do abate, daí este problema de rendimento de carcaça deixará de existir. De acordo com Rafael Oliveira, gerente de Corte Zebu da Alta, melhoramento genético bovino, para evitar estes entraves, é importante que o produtor ficar atento a alguns procedimentos técnicos. Um fator que afeta sua condição é a precocidade do cruzamento, ou seja, o tempo que o animal demora a atingir a puberdade. É neste período que o crescimento ósseo termina, reduzindo o desenvolvimento do músculo e intensificando a deposição de gordura na carcaça. O ideal é que a espessura de gordura subcutânea seja, pelo menos, de 2,5 a 3 mm. Só assim evita-se a desidratação, o escurecimento e a redução da maciez se exposta ao resfriamento. A idade é outro fator determinante, segundo o especialista, assim quanto mais velho, mais ligações intra e entre moléculas do colágeno. Se, por um lado, elas conferem estabilidade à molécula, por outro acrescentam insolubilidade do colágeno. Ou seja, a carne fica mais dura. A dieta que o animal recebe também deve ser bem elaborada. A melhora no desempenho é proporcional à quantidade de concentrados na ração. O aumento da proteína auxilia no acréscimo de gordura intramuscular, que confere suculência, aroma, sabor e maciez. Isso facilita no acabamento, responsável por evitar o encurtamento da carcaça pelo frio. Outra questão é o manejo pré-abate. É fundamental que o touro tenha acesso restrito a água e alimentos antes da pesagem, caso contrário, o aproveitamento do animal pode ser alterado. Assim, por meio de exames de ultrassonografia é possível identificar animais com uma estrutura adequada, auxiliando na estimativa de rendimento da carne a desossa. Elementos como área de olho de lombo (AOL), espessura de gordura (acabamento) e marmoreio, gordura entremeada na fibra, são fundamentais. (Jornal A Gazeta/MT – 28/04/2014)((Jornal A Gazeta/MT – 28/04/2014))

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A carne é forte

Esqueça os tradicionais açougues. Eles viraram “butiques” e seus donos buscam atender clientes endinheirados, investindo em alta qualidade e decoração sofisticada. Já não se fazem mais açougues como a...((Revista Istoé Dinheiro/SP – Abril. 14 – pg 98/99))


Esqueça os tradicionais açougues. Eles viraram “butiques” e seus donos buscam atender clientes endinheirados, investindo em alta qualidade e decoração sofisticada. Já não se fazem mais açougues como antigamente. Carcaças penduradas em ganchos e paredes de azulejos? Homenzarrões com seus facões ameaçadores, exibindo aventais manchados de sangue? Lugares como esses estão quase extintos na paisagem urbana, ao menos nos bairros mais sofisticados das grandes metrópoles. Nas últimas décadas, os açougues de rua tornaram-se raridade e os consumidores migraram desses empreendimentos, de aparência nada agradável, para dentro dos supermercados. No entanto, com o crescente investimento na criação de butiques de carne, o hábito de comprar bifes suculentos em estabelecimentos exclusivos está em alta. A diferença é que, nesses locais, o consumidor pode se sentir em uma loja de luxo, assemelhados às melhores delicatessens. Localizado no burburinho gastronômico do bairro do Itaim Bibi, em São Paulo, a Feed é um exemplo dessa tendência de mercado. Sua área de 360 m², equipada com refrigeradores repletos de carnes nobres, já limpas e embaladas a vácuo, acessórios para culinária e até mesmo prateleiras de vinhos que harmonizam com o alimento, em nada lembra aqueles antigos açougues. Surgiu uma dúvida? Pergunte para alguns dos funcionários especializados no assunto e eles darão uma aula sobre carnes e como prepará-las. Há até uma chef de cozinha, como no caso de Letícia Massula, para dar aulas de churrasco. Além do atendimento personalizado, o lugar se destaca pela decoração: pé-direito com cinco metros de altura, parede em madeira clara e poltronas em camurça, resultado de um investimento de R$ 5 milhões feito pelo fazendeiro e empresário goiano Pedro Merola. Montar uma casa de carnes nobres com foco no público final era o sonho de Merola, que comprou as ações dos outros 13 sócios no Bonsmara Beef, empresa que antes fornecia carne exclusivamente para restaurantes paulistas. “Esse tipo de empreendimento está em alta e tem sido visto em vários lugares na Europa, como Londres e Paris, e nos EUA, como Nova York e Los Angeles”, diz ele. Três meses depois da abertura do local, Merola já planeja aumentar o alcance territorial da Feed com a inauguração de um serviço delivery. Mais tradicionais no mercado paulistano, o Prime Beef, em Moema, e o Intermezzo Gourmet, no Jardim Paulista, já vendem para o consumidor final há mais tempo do que a sofisticada Feed. Menos focados em design do que o concorrente do Itaim Bibi, ambos os empreendimentos oferecem carnes de alta qualidade e com aparência que passam longe dos velhos açougues. Há seis anos no mercado, o empresário paulista Ricardo Gabriel, dono do Prime Beef, conta que a ideia do negócio teve início quando ele começou a ter contato com frigoríficos e importadores por causa da fazenda do pai em Botucatu. “Comecei a comprar e vender entre amigos”, afirma. “Na época, as pessoas começaram a viajar para fora e ver que as carnes que tínhamos no Brasil não eram, geralmente, de alta qualidade.” Cauteloso, o empresário, que planejava abrir mais uma unidade na capital paulista, pisou no freio e decidiu esperar um pouco mais, por conta da crescente concorrência que existe na cidade. Já a Intermezzo Gourmet, que fornece para a churrascaria Varanda, deve abrir outras unidades em breve. Para Dárcio Lazzarini, diretor da distribuidora de carnes, o interesse do público por carnes selecionadas e de qualidade garantida também tem a ver com a quantidade de brasileiros que viajam para o Exterior. “A gastronomia tem despertado o interesse do mercado nacional”, afirma ele. Na Intermezzo, um quilo de kobe beef, uma das carnes que mais têm se destacado na alta gastronomia, pode chegar a até R$ 300, de acordo com o grau de marmorização, ou seja, a quantidade de gordura entremeada à carne, responsável por deixar o alimento com sabor mais amanteigado. Enquanto a produção da Feed é exclusivamente nacional, tanto a Intermezzo quanto o Prime Beef se abastecem de carnes oriundas de lugares como Uruguai e Austrália, todas, é claro, de origem controlada. A fidelização é essencial para esses empreendimentos. “A qualidade da carne costuma ser instável nos concorrentes que atendem a massa, mas aqui o consumidor precisa sentir que pode confiar na marca de olhos fechados”, afirma Merole, da Feed. O empresário garante que até as carnes menos badaladas comercializadas na casa, como lagarto ou patinho, dão pratos dignos de um restaurante cinco-estrelas. “Aqui é um espaço de gastronomia de qualidade e foi desenhado com todo o conforto que o consumidor que busca gastronomia de qualidade espera do mercado”, diz Merole. (Revista Istoé Dinheiro/SP – Abril. 14 – pg 98/99)((Revista Istoé Dinheiro/SP – Abril. 14 – pg 98/99))

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Jussara lucrou R$ 45,9 milhões em 2013

O laticínio Jussara registrou um lucro líquido de R$ 45,963 milhões no ano passado, mais que o dobro do lucro de R$ 19,457 milhões apurado em 2012. A Jussara é um dos dez maiores laticínios brasileiro...((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 28/04/2014))


O laticínio Jussara registrou um lucro líquido de R$ 45,963 milhões no ano passado, mais que o dobro do lucro de R$ 19,457 milhões apurado em 2012. A Jussara é um dos dez maiores laticínios brasileiros, conforme o ranking de captação da Leite Brasil. No ano passado, a receita líquida da Jussara atingiu R$ 610,522 milhões, crescimento de 43,53% em relação a 2012. (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 28/04/2014)((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 28/04/2014))

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Leite

Nesta segunda-feira (28) haverá uma palestra de sensibilização, às 10h, na Câmara Municipal de Diamantino sobre o projeto Balde Cheio. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a administração local ...((Jornal A Gazeta/MT – 28/04/2014))


Nesta segunda-feira (28) haverá uma palestra de sensibilização, às 10h, na Câmara Municipal de Diamantino sobre o projeto Balde Cheio. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a administração local e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para o fortalecimento do comércio, prestação de serviços e capacitação aos produtores de leite e peixe. O Programa Balde Cheio é uma metodologia inédita de transferência de tecnologia que contribui para o desenvolvimento da pecuária leiteira em propriedades familiares. (Jornal A Gazeta/MT – 28/04/2014)((Jornal A Gazeta/MT – 28/04/2014))

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Custo de produção da pecuária leiteira sobe muito no primeiro trimestre de 2014

A estiagem que se prolongou de setembro de 2013 até o começo deste ano impactou nos custos de produção da pecuária leiteira. Além do problema nas pastagens, os animais também sofreram alterações em se...((Portal Agrolink/RS – 28/04/2014))


A estiagem que se prolongou de setembro de 2013 até o começo deste ano impactou nos custos de produção da pecuária leiteira. Além do problema nas pastagens, os animais também sofreram alterações em seu ciclo reprodutor, o que prejudica a produção de leite. O presidente da Leite São Paulo, Marcello de Moura Campos Filho falou sobre as perspectivas para os produtores de leite do país e principalmente, da região Sudeste. “Houve uma seca tremenda, as pastagens sentiram muito, com temperaturas muito altas. O gado passou por estresse térmico, o que causa problemas reprodutivos no rebanho”, afirmou. Segundo Moura, a perspectiva para setembro deste ano é de prováveis intervalos maiores entre partos. Este seria um dos desdobramentos do fator climático, que deve repercutir durante todo este ano. “O clima afetou muito a produção de comida para o inverno, não temos silagem. E ainda os problemas reprodutivos. Vai ser um ano difícil, de custos elevados e a tendência para ter leite é o preço subir”, aponta o presidente. Importação Sobre a possibilidade importação de leite, para abastecer o mercado interno, Moura disse que depende de como a indústria vai se posicionar, o comportamento do consumidor e do varejo é vai determinar a necessidade, ou não, de compra de leite fora do país. “Se a margem for mínima, aí teremos queda de oferta, que só será suprida com importação”, disse. Para a Leite São Paulo, o setor tende a ter um ano de preços razoáveis para que o produtor possa sobreviver. Isso significa médias entre R$ 1,10 e R$ 1,20. “Para um bom produtor, os custos devem ficar em torno de R$ 0,90, R$ 0,95. Esse valor de R$ 1,10 é a margem mínima para sustentar a produção”, diz Moura. (Portal Agrolink/RS – 28/04/2014)((Portal Agrolink/RS – 28/04/2014))

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A GEOGRAFIA DO LEITE BRASILEIRO

Desde 2001 o portal Milk-Point (Piracicaba/SP) realiza o Top 100, elencando os maiores produtores de leite do País. O objetivo é claro: conhecer quem são, aonde se localizam e como conseguem expressiv...((Revista Feed & Food/SP – Abril. 14 – pg 80/81))


Desde 2001 o portal Milk-Point (Piracicaba/SP) realiza o Top 100, elencando os maiores produtores de leite do País. O objetivo é claro: conhecer quem são, aonde se localizam e como conseguem expressivos números. “O levantamento é relevante ao se considerar que nosso setor é carente de informações e estatísticas atualizadas”, aponta o engenheiro agrônomo e coordenador da pesquisa e do portal Milk-Point, Marcelo Pereira de Carvalho. Desta forma, por meio de um levantamento preliminar no site e posterior checagem das informações, foram selecionados os principais produtores, que tiveram a produção comercializada como o critério no posicionamento do ranking. Os dados obtidos, referentes a 2013, apontam um crescimento na produção e mudanças no mapa da pecuária leiteira brasileira. O momento positivo fica claro com a tendência dos produtores Top 100 em expandir a produção. Segundo o estudo, apenas 13% não pretendem aumentar a produção. Para efeito de comparação, na edição anterior do levantamento este número era de 27%. 2012 foi um ano marcado pelo aumento nos custos de alimentação, devido à seca nos Estados Unidos. Já em 2013, o cenário foi positivo e é explicado pela reduzida oferta na primeira metade do ano, impulsionando os preços e aumentando de maneira expressiva a rentabilidade dos produtores. As margens elevadas traduzem o bom momento da atividade, mesmo com aumento do custo de produção: o Sudeste apresentou a maior média de custo operacional, de R$ 0,84 por litro de leite, já o Nordeste com R$ 0,79, tem o menor valor. O ano trouxe também acréscimo na produção dos 100 maiores produtores brasileiros. O principal fator deste aumento, explica a pesquisa, está no fato destes grandes produtores desfrutarem de uma posição de destaque no mercado, ou seja, conseguem preços mais altos em média do que os demais produtores, além de mais facilidade de aquisição de informação e insumos, mais possibilidade de contratação de bons profissionais, aliado a uma melhora na estrutura gerencial e captação de recursos. Desta forma, possuem, além da produção, índices de crescimento superiores a média brasileira. O coordenador do MilkPoint destaca a importância do estudo como uma forma de acompanhar o dinamismo dos maiores produtores de leite ao longo dos anos, bem como as mudanças no perfil destes projetos. “Nos últimos anos houve uma mudança na percepção a respeito de se produzir leite em grande escala, fruto de preços em geral elevados, principalmente quando se tem volume, constância e qualidade, que tornam a atividade um bom negócio. Ano a ano, a grande parte dos produtores do Top 100 tem continuamente elevado a produção em taxas acima da média nacional(principalmente de 2010 para cá). O profissionalismo aumentou e nota-se empresários agrícolas interessados em investir no leite”. Para quem não está na lista, assim como para todos os agentes da cadeia láctea, o estudo constitui uma importante ferramenta de benchmarking, aponta Carvalho. “O interesse reside justamente no conhecimento do perfil desses produtores, quais os sistemas de produção predominantes e o enfoque que estes produtores dão à atividade”, conclui. (Revista Feed & Food/SP – Abril. 14 – pg 80/81)((Revista Feed & Food/SP – Abril. 14 – pg 80/81))

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