Notícias do Agronegócio - boletim Nº 139 - 29/04/2014
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Produtores rurais de 23 cidades do Triângulo Mineiro participarão da 1ª ExpoZebu Dinâmica, feira de máquinas, implementos e inovações tecnológicas que faz parte da programação da ExpoZebu 80 Anos. A p...((Portal Jornal de Uberaba/MG – 29/04/2014))
Produtores rurais de 23 cidades do Triângulo Mineiro participarão da 1ª ExpoZebu Dinâmica, feira de máquinas, implementos e inovações tecnológicas que faz parte da programação da ExpoZebu 80 Anos. A parceria entre ABCZ, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Emater e Sindicatos Rurais viabilizará a presença de caravanas de diversos municípios do Triângulo Mineiro, do Sul de Minas e do Alto Paranaíba. Já estão confirmadas caravanas das seguintes cidades: Água Comprida, Araxá, Campo Florido, Carneirinho, Comendador Gomes, Conceição das Alagoas, Conquista, Delta, Fronteira, Frutal, Ibiá, Itapagipe, Iturama, Limeira do Oeste, Perdizes, Pirajuba, Planura, Pratinha, Sacramento, São Francisco de Sales, Tapira, União de Minas e Veríssimo.Os produtores rurais terão oportunidade de conhecer novas tecnologias do setor pecuário. A feira contará com campo agrostológico com variedades (braquiária, panicum etc) desenvolvidas pela Embrapa. O sistema de ILPF (Integração Lavoura, Pecuária e Floresta) também terá espaço durante a mostra. Mais de três mil mudas de espécies florestais, como mogno, acácia, teca, eucalipto e nim (planta originária da Índia), foram plantadas na área de demonstração. A ABCZ está reservando uma área de 6 hectares para montagem de estandes de empresas e uma área superior a 50 hectares para demonstração em tempo real do funcionamento das mais modernas máquinas e implementos agrícolas disponíveis no mercado para facilitar o trabalho do produtor rural (ensiladeiras, tratores, vagão forrageiro, etc.). Realização ABCZ. A Expozebu Dinâmica é realização da ABCZ e da empresa Araiby. O evento terá entrada gratuita e estará aberto entre 8 e 17 horas, entre os dias 7 e 9 de maio, na Estância Orestes Prata Tibery Júnior, em Uberaba. (Portal Jornal de Uberaba/MG – 29/04/2014)((Portal Jornal de Uberaba/MG – 29/04/2014))
topoO cerimonial da Presidência da República confirmou ontem a visita da presidente Dilma Rousseff (PT) a Uberaba no dia 3 de maio. O comunicado chegou por fax ao gabinete do prefeito Paulo Piau (PMDB) no...((Portal JM Online/MG – 29/04/2014))
O cerimonial da Presidência da República confirmou ontem a visita da presidente Dilma Rousseff (PT) a Uberaba no dia 3 de maio. O comunicado chegou por fax ao gabinete do prefeito Paulo Piau (PMDB) no início da noite. Assinado pelo chefe-adjunto de cerimonial da Presidência, Marcos César Laguna, o documento não entra em detalhes sobre a agenda a ser cumprida por Dilma em Uberaba. Entretanto, a confirmação da visita representa que a presidente atendeu ao convite da ABCZ e comparecerá à abertura oficial da ExpoZebu no sábado (3 de maio). A petista dividirá os holofotes com o pré-candidato do PSDB à Presidência da República, senador Aécio Neves, que também já confirmou a presença no evento. O tucano estará acompanhado pelo atual governador de Minas, Alberto Pinto Coelho (PP). Durante a passagem por Uberaba, há expectativa também que Dilma assine a autorização para início das obras da planta de amônia da Petrobras. A assessoria de imprensa da PMU informa que os detalhes da agenda presidencial estão em definição com a equipe do cerimonial em Brasília. Além da fábrica de amônia, a Prefeitura tentava incluir no roteiro de Dilma a inauguração de dois Cemeis construídos com recursos do Proinfância (Programa Nacional de Reestruturação e Aparelhagem da Rede Escolar Pública de Educação Infantil): uma no bairro Jardim Eldorado e outra no Residencial Nova Era. (Portal JM Online/MG – 29/04/2014)((Portal JM Online/MG – 29/04/2014))
topoO lançamento oficial da vacinação, que se estende até o dia 31 de maio, acontece no domingo (03), às 10h, no parque Fernando Costa, em Uberaba, durante a solenidade de abertura oficial da “ExpoZebu 80...((Portal Boi A Pasto/SP – 29/004/2014))
O lançamento oficial da vacinação, que se estende até o dia 31 de maio, acontece no domingo (03), às 10h, no parque Fernando Costa, em Uberaba, durante a solenidade de abertura oficial da “ExpoZebu 80 anos”. O Governo de Minas alerta aos produtores mineiros que devem retirar sua Carta Aviso no site do Instituto Mineiro Agropecuário (IMA). Desde a vacinação de novembro, este é o novo procedimento que o pecuarista deve ficar atento. Ele não recebe mais a Carta em sua residência. Expectativa Em Minas Gerais, apesar da forte seca que acometeu todo o território mineiro nos quatro primeiros meses do ano de 2014, o que poderá prejudicar a vacinação contra a enfermidade, a expectativa do IMA é que, nas 353 mil propriedades pecuárias distribuídas nos 853 municípios mineiros, sejam imunizados em torno de 24,15 milhões de bovinos e bubalinos de todas as idades. A meta é alcançar o 100% de vacinação nos rebanhos. Para atender à demanda do mercado nacional e internacional e continuar crescendo com competitividade e credibilidade, o país precisa se manter livre de doenças com forte impacto econômico, como a febre aftosa. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) tem reconhecido publicamente o empenho do Brasil no controle dessa e de uma série de outras enfermidades. Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, as ações de Defesa Agropecuária são próprias do governo federal, mas como a sua intensidade se eleva a cada ano, tornou-se necessário fazer convênios com os estados para capilarizar essas ações. Dessa maneira, afirma Rodrigues Neto, como nos anos anteriores, os recursos federais destinados às ações de defesa agropecuária nas unidades da Federação não devem ser submetidos a contingenciamentos ou á qualquer outra medida de interrupção das ações. De acordo com o diretor-geral do IMA o que se precisa para que o Brasil continue na busca pela erradicação definitiva da febre aftosa em seu território, é que as verbas para Defesa Agropecuária sejam devidamente “carimbadas”, ou seja, os Estados tenham seus recursos garantidos acordados através dos convênios assinados com o governo federal. A vigilância, diz o diretor, tem um custo significativo e tem que ser continuada. A Defesa Agropecuária precisa ser considerada como essencial para o andamento do agronegócio do país. (Portal Boi A Pasto/SP – 29/004/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 29/004/2014))
topoA Marfrig Global Foods (São Paulo/SP) participará da Expo Zebu 80 anos, que acontece de 3 a 10 de maio, no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG. A feira é a principal exposição pecuária especializada ...((Portal Feed & Food/SP – 28/04/2014))
A Marfrig Global Foods (São Paulo/SP) participará da Expo Zebu 80 anos, que acontece de 3 a 10 de maio, no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG. A feira é a principal exposição pecuária especializada em raças zebuínas do Brasil e reúne criadores e empresas ligadas ao setor. Um dos destaques da participação da empresa no evento será a presença de Sérgio Rial, CEO do frigorífico Marfrig Global Foods, que fará uma palestra em 9 de maio, às 15h, sobre tendências em agronegócios para jovens empresários do setor. Entre outros assuntos, o executivo abordará a relação dos clientes nos canais de venda (Atacado/Food Service/Exportação); a relação como fornecedores, incluindo diversos processos de certificação na compra dos animais; e as características de processos e elementos que agregam valor à cadeia de produção. Sergio Rial é CEO do Marfrig Global Foods desde janeiro de 2014. O executivo possui forte experiência em agronegócios, tendo atuado como CEO da Seara Alimentos por um ano e meio e ocupado cargos de liderança na Cargill (Estados Unidos), onde trabalhou por mais de oito anos. Serviço: Palestra: Tendências em Agronegócio, com Sérgio Rial, CEO do Marfrig Global Foods Data: 09 de maio, às 15h Local: Parque Fernando Costa. Praça Vicentino R. da Cunha, 110 – Uberaba / MG (Portal Feed & Food/SP – 28/04/2014)((Portal Feed & Food/SP – 28/04/2014))
topoA genética da raça Guzerá, selecionada há anos com base em rigorosos critérios na Agropecuária Naviraí, será ofertada durante a ExpoZebu 80 anos. A propriedade colocará a venda cerca de 140 animais, n...((Portal Página Rural/RS – 28/04/2014))
A genética da raça Guzerá, selecionada há anos com base em rigorosos critérios na Agropecuária Naviraí, será ofertada durante a ExpoZebu 80 anos. A propriedade colocará a venda cerca de 140 animais, no dia 3 de maio, no Leilão Liquidação de Plantel Guzerá Naviraí. O evento ocorrerá na Leilopec, em Uberaba (MG), e faz parte da programação oficial da ExpoZebu. O rebanho Guzerá da Naviraí é selecionado a pasto com base em critérios que privilegiam animais de maior estrutura, funcionais e produtivos, sem perder a caracterização racial. A seleção ainda é desenvolvida com base nas avaliações genéticas geradas por dois programas de melhoramento: PMGZ e Ancp. Entre outras características de destaque do rebanho Guzerá da Naviraí estão a beleza e a homogeneidade de produção. A seleção da raça na Naviraí era uma grande paixão do fundador do criatório Cláudio Sabino de Carvalho, que conquistou várias premiações quando concorria com Guzerá em exposições de várias partes do país. (Portal Página Rural/RS – 28/04/2014)((Portal Página Rural/RS – 28/04/2014))
topoEm almoço com empresários, pré-candidato diz que é possível reduzir índice para centro da meta oficial até 2018 Ex-governador voltou a afirmar que não dá para ter mais quatro anos do atual modelo de g...((Jornal Folha de São Paulo, Poder/SP – 29/04/2014))
Em almoço com empresários, pré-candidato diz que é possível reduzir índice para centro da meta oficial até 2018 Ex-governador voltou a afirmar que não dá para ter mais quatro anos do atual modelo de governo petista Em discurso a empresários, na capital paulista, o pré-candidato do PSB à sucessão presidencial, Eduardo Campos, disse ontem que é possível reduzir a inflação até o centro da meta oficial, de 4,5% ao ano, até 2018. Segundo ele, há espaço também para que, no mesmo período, o PIB (Produto Interno Bruto) cresça a 4% ao ano. Na avaliação dele, para serem alcançados os dois patamares, é necessário retomar a credibilidade do governo na área econômica e assegurar o cumprimento efetivo do tripé macroeconômico (câmbio flutuante, superávit primário e metas de inflação). "Precisamos ter um compromisso muito claro com metas de inflação, que não podem ser as atuais. E olharmos no longo prazo, para chegarmos até 2018 com a inflação no centro [da meta], em 4%, com crescimento que deve estar em torno dos 4% e seguirmos um processo que pode ter espaço para redução de carga tributária", afirmou. A inflação acumulada nos últimos doze meses fechou o mês de março em 6,15%. O patamar é próximo ao teto da meta oficial, que é de 6,5%. "Nós queremos ter metas muito claras e comprometidas com o sistema de tripé. Ter metas de inflação para serem batidas, não para que o teto da meta vire o centro da meta", criticou. O dirigente do PSB participou, ao lado da ex-senadora Marina Silva, de almoço promovido pelo Lide (Grupo de Líderes Empresariais). No evento, prometeu, caso seja eleito, apresentar, em modelo fatiado, proposta de reforma tributária para o país. Na política externa, defendeu que o país busque acordos bilaterais, e não fique "preso" ao Mercosul. "Nós estamos há dez anos presos no Mercosul, em um debate com a União Europeia. O Brasil não pode prescindir de uma revisão de sua política externa no que diz respeito a ir buscar as parcerias bilaterais que possam alavancar as nossas exportações, sobretudo com valor agregado". O dirigente do PSB voltou a atacar o governo federal e a base aliada. Segundo ele, que disse no final de semana que mandará o senador José Sarney (PMDB-AP) para a oposição, "é possível governar o Brasil sem eles". "Com todo o respeito aos que estão no governo hoje, é preciso que se diga: não dá para ter mais quatro anos dessa mesma forma de governança", criticou. Para combater a corrupção, Campos defendeu que agências reguladoras sejam dirigidas por profissionais capacitados, e não por indicados políticos. (Jornal Folha de São Paulo, Poder/SP – 29/04/2014)((Jornal Folha de São Paulo, Poder/SP – 29/04/2014))
topoO ministro da Agricultura, Neri Geller, afirmou ontem em Ribeirão Preto que as principais lideranças do agronegócio brasileiro estão em constante contato com o governo e que as reivindicações são freq...((Jornal Folha de São Paulo, Ribeirão/SP – 29/04/2014))
O ministro da Agricultura, Neri Geller, afirmou ontem em Ribeirão Preto que as principais lideranças do agronegócio brasileiro estão em constante contato com o governo e que as reivindicações são frequentemente debatidas no ministério. Ao ser questionado sobre o descontentamento de alguns setores do agronegócio, o ministro respondeu que "gostaria de saber onde estão essas lideranças". "Vejam a Aprosoja [associação dos produtores de soja], a OCB [organização das cooperativas], as federações do Centro-Oeste, a Secretaria de Agricultura de São Paulo", disse o ministro, se referindo às entidades que dialogam diretamente com o governo. "Nós não nos omitimos e fizemos muita coisa. Tem descontentamento de alguns setores? Tem. Mas a grande maioria do setor está dentro do governo, defendendo seus interesses e reconhecendo os avanços na logística, crédito, seguro", disse o ministro. Em seu discurso na abertura do evento, o ministro destacou ainda o aumento do financiamento rural do país, que cresceu 18% na safra 2013/14 --atingindo R$ 136 bilhões--, em relação à safra anterior. Também falou sobre os programas do governo federal que preveem recursos para produtores armazenarem seus produtos, ajudando a enfrentar os problemas de logística que o país tem. "São taxas de juros de 3,5% ao ano, com três anos de carência e 15 para pagar. Isso dá a exata noção do comprometimento da presidente Dilma para ajudar na estocagem e diminuir o impacto dos problemas causados pela logística", disse o ministro. Geller afirmou ainda que só os recursos liberados para seguros rurais em 2013 atingiram R$ 700 milhões --75% a mais em relação ao ano anterior, quando foram liberados R$ 400 milhões. O dinheiro foi utilizado, sobretudo, para garantir a produção nos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná, mais suscetíveis a variações do clima, o que pode prejudicar diversas lavouras. (Jornal Folha de São Paulo, Ribeirão/SP – 29/04/2014)((Jornal Folha de São Paulo, Ribeirão/SP – 29/04/2014))
topoOs dados da SECEX/MDIC indicam que os embarques de carne de frango com destino ao mercado externo podem, em abril corrente, atingir o maior volume do primeiro quadrimestre de 2014 e dos últimos seis m...((Portal AviSite/SP – 29/04/2014))
Os dados da SECEX/MDIC indicam que os embarques de carne de frango com destino ao mercado externo podem, em abril corrente, atingir o maior volume do primeiro quadrimestre de 2014 e dos últimos seis meses. A projeção se baseia no que foi embarcado nos primeiros 13 dias úteis do mês (de um total de 20 dias úteis), período em que o volume médio diário ficou em 15.924 toneladas e alcançou a marca de 207.012 toneladas. Pois bem: mantida essa mesma média nos sete dias úteis faltantes (terceira e quarta semanas), o volume de abril corrente ficará próximo das 318,5 mil toneladas, aumentando cerca de 8% e quase 4% sobre, respectivamente, o mês anterior (295,1 mil toneladas em março/14) e o mesmo mês do ano passado (307,4 mil toneladas em abril de 2013). Outro fato a ressaltar em relação aos embarques iniciais de abril refere-se à recuperação do preço médio, por ora 4% superior ao registrado em março passado e alcançando o melhor resultado dos últimos nove meses. Mas isso significa, também, que o produto continua operando numa faixa de preços inferior à do mesmo mês do ano passado. Efetivamente, mantida a média atual, o valor médio de abril corrente irá ficar cerca de 15% abaixo do que foi registrado um ano atrás. Porém, o que não escapa, aqui, é que em abril de 2013 o preço médio da carne de frango in natura exportada pelo Brasil atingiu um valor que permanece como recorde histórico. (Portal AviSite/SP – 29/04/2014)((Portal AviSite/SP – 29/04/2014))
topoO Ministério Público Federal (MPF) apresentou seis denúncias por trabalho escravo contra proprietários, administradores e intermediadores de mão de obra de quatro fazendas e duas destilarias localizad...((Jornal Valor Econômico, Valor.Com/SP – 29/004/2014))
O Ministério Público Federal (MPF) apresentou seis denúncias por trabalho escravo contra proprietários, administradores e intermediadores de mão de obra de quatro fazendas e duas destilarias localizadas em Minas Gerais. (Jornal Valor Econômico, Valor.Com/SP – 29/004/2014)((Jornal Valor Econômico, Valor.Com/SP – 29/004/2014))
topoO índice de confiança do produtor rural (ICPRural) do Programa de Pesquisa em Agronegócios da FEA/USP de Ribeirão Preto (SP) atingiu 104,3 pontos em abril, 12% acima de janeiro. (Jornal Valor Econômic...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 29/004/2014))
O índice de confiança do produtor rural (ICPRural) do Programa de Pesquisa em Agronegócios da FEA/USP de Ribeirão Preto (SP) atingiu 104,3 pontos em abril, 12% acima de janeiro. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 29/004/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 29/004/2014))
topoA previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 aumentou de 1,63% para 1,65% na pesquisa Focus do Banco Central ontem. Para 2015, a estimativa de expansão se manteve em 2,00%, mesmo valor há ...((Jornal DCI/SP – 29/004/2014))
A previsão de crescimento da economia brasileira em 2014 aumentou de 1,63% para 1,65% na pesquisa Focus do Banco Central ontem. Para 2015, a estimativa de expansão se manteve em 2,00%, mesmo valor há nove semanas. A projeção para o crescimento do setor industrial em 2014 ficou estável em 1,40%. Para 2015, passou de 2,95% para 2,65%. Para o ano que vem, a expectativa é de 3,00%. Os analistas elevaram ainda de 34,80% para 34,85% a previsão para a relação dívida líquida do setor público e o PIB. (Jornal DCI/SP – 29/004/2014)((Jornal DCI/SP – 29/004/2014))
topoDois irmãos foram mortos a tiros em um confronto com indígenas em Faxinalzinho, próximo a Erechim, na região Norte do Estado. As vítimas foram identificadas como Anderson Batista de Souza e Alcemar Ba...((Jornal Correio do Povo/RS – 29/004/2014))
Dois irmãos foram mortos a tiros em um confronto com indígenas em Faxinalzinho, próximo a Erechim, na região Norte do Estado. As vítimas foram identificadas como Anderson Batista de Souza e Alcemar Batista de Souza. “Eles cresceram aqui”, disse o prefeito Selso Pelin. Os dois moravam em Linha Coxilhão, cerca de 15 km da cidade e 4 km de onde, aproximadamente, 200 indígenas estariam acampados havia 11 anos. O local fica a 10 km da reserva indígena do Votouro, no município de Benjamin Constant do Sul. Em Coxilhão, vivem 65 famílias de pequenos agricultores. Os indígenas bloquearam Várias estradas vicinais e que ligam Faxinalzinho com Benjamin Constant do Sul e Faxinalzinho com Erval Grande, No noaie Chapecó, no Oeste catarinense.De acordo com o secretário de Agricultura de Faxinalzinho, Ido Marcon, a cidade amanheceu “fechada — ninguém entrava nem saía”. Um grupo de índios havia bloqueado o acesso às linhas Faxinal Grande e Coxilhão, em um protesto para reivindicar a demarcação de terras. Eles estariam esperando pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para mais uma rodada de negociações. No fim da tarde, contudo, os agricultores tentaram liberar a estrada, retirando árvores da via, dando início então ao conflito. O clima de tensão fez com que o prefeito fizesse um boletim sobre a situação na DP de São Valentim. Ele e um representante foram ao Ministério Público para relatar a situação. Em Erechim, o 13° BPM informou que foram enviados reforços a Faxinalzinho. A Polícia Federal (PF) de Passo Fundo vai hoje ao município. Em novembro do ano passado, o ministro esteve em Passo Fundo, onde teve um encontro com cerca de dez lideranças indígenas para tratar das demarcações de terras no Norte do Estado. No encontro, Cardozo havia pedido ao grupo para ter paciência na questão envolvendo demarcações de terras. (Jornal Correio do Povo/RS – 29/004/2014)((Jornal Correio do Povo/RS – 29/004/2014))
topoRede de escolas de idiomas decide usar recursos próprios para bancar seus franqueados na abertura de novas unidades Expandir uma franquia não é tarefa fácil quando a rede já está próxima da marca de 6...((Revista Istoé Dinheiro/SP Abril.14 – pg81))
Rede de escolas de idiomas decide usar recursos próprios para bancar seus franqueados na abertura de novas unidades Expandir uma franquia não é tarefa fácil quando a rede já está próxima da marca de 600 unidades por todo o País. Novos formatos podem ser uma alternativa, mas encontrar investidores que tenham capacidade financeira para bancar a ampliação desse número é um desafio ainda maior. Para não ficar à mercê das economias pessoais dos franqueados, mas com a ideia de ajudá-los a levantar recursos, a escola de idiomas CNA resolveu deixar de lado o papel de franqueadora, transformando-se numa espécie financiadora de seus parceiros. A rede vai financiar os investidores na expansão da escola e, para isso, pretende assumir os juros para quem buscar recursos no valor de até R$ 150 mil para abrir unidades. O custo da estratégia não foi revelado. A iniciativa é uma parceria com o banco HSBC, que fará a análise do crédito e liberará os recursos. “É uma forma de viabilizar e acelerar a expansão da rede”, afirma Décio Casarejos Pecin Júnior, presidente da CNA. Neste ano, a previsão é que a rede fature R$ 925 milhões, crescimento de 19,3% em relação a 2013. O objetivo é chegar a mil escolas e lançar ações na Bovespa até 2017, metas estipuladas pelo fundo de investimentos Actis, que entrou como sócio de 40% da CNA em 2012, com aporte de R$ 135 milhões. Para o presidente da companhia, aumentar o número de unidades também se mostrou um desafio em razão do formato das escolas e do preço elevado da franquia, que chega a custar R$ 500 mil para o franqueado. Para buscar novos investidores e levar a marca da escola de idiomas para cidades menores, com menos de 100 mil habitantes, a CNA também resolveu apostar em projetos mais compactos. Agora, os candidatos a empreendedores podem ter uma franquia da rede por R$ 92 mil. “Isso eleva muito o número de possíveis parceiros”, diz Pecin. No entanto, a linha de crédito que será oferecida pelo CNA em parceria com o HSBC poderá ser pleitea-da tanto para quem investir na franquia de menor tamanho quanto em unidades maiores. As medidas adotadas pela rede de escolas de idiomas são uma forma de se manter em crescimento em um mercado cada vez mais disputado. No início do ano passado, a Abril Educacional comprou por R$ 877 milhões a rede carioca Wise Up. Em dezembro, foi a vez do Grupo Multi, dono das marcas Wizard, Skill e Yázigi, ser adquirido pela inglesa Pearson, por R$ 1,9 bilhão. Pecin não descarta a possibilidade de a CNA optar pela estratégia de aquisições para crescer. Atualmente, ele analisa a possibilidade de investir em redes pequenas em locais onde a CNA não tem presença ou ainda tem pouca musculatura. Além disso, novos formatos de escolas, como para crianças, e novos produtos estão em estudo. (Revista Istoé Dinheiro/SP Abril.14 – pg81)((Revista Istoé Dinheiro/SP Abril.14 – pg81))
topoMédia dos exemplares ultrapassa R$ 8 mil na quinta edição do remate durante a Expogrande. Nesta sexta-feira, 26 de abril, Ulisses Azuil de Almeida Serra Neto, o Noninho, que cria Nelore PO na Estância...((Portal DBO/SP – 28/04/2014))
Média dos exemplares ultrapassa R$ 8 mil na quinta edição do remate durante a Expogrande. Nesta sexta-feira, 26 de abril, Ulisses Azuil de Almeida Serra Neto, o Noninho, que cria Nelore PO na Estância IPB há quase 20 anos, apresentou sua bateria de touros durante a 76ª Expogrande. No tatersal Helder Galera, em Campo Grande, MS, o criador vendeu 84 exemplares. Com liquidez total, o 5º Leilão Nelore IPB faturou R$ 721.104, com média de R$ 8.630, preço proporcional a 74 arrobas para pagamento à vista na capital (R$ 118/@). Os touros jovens somaram 79 ofertas, ao preço médio de R$ 8.681. Nos mais erados, apenas quatro exemplares, o registro ficou em R$ 7.620. Todos os animais saíram avaliados pelo Geneplus, da Embrapa, com peso médio de 700 kg e perímetro escrotal de 35 cm. A Estância IPB tem como base critérios de habilidade materna, precocidade sexual e rusticidade. A propriedade tem seus animais avaliados desde 1998 em programas de melhoramento e foi precursora na venda de touros jovens em leilões pelo País. Além deste leilão na Expogrande, também são realizados regulamente outros dois eventos da marca, o Touro Jovem e o Matrizes IPB. A transmissão foi do AgroBrasilTv com organização da Programa. Os trabalhos ficaram a cargo de Luciano Pires. Pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO/SP – 28/04/2014)((Portal DBO/SP – 28/04/2014))
topoCotação atinge maior valor nominal desde o ano 2000 e preocupa pecuaristas de MS Os pecuaristas de Mato Grosso do Sul, principalmente os que fazem a recria e engorda de animais, estão preocupados com ...((Portal DBO/SP – 28/04/2014))
Cotação atinge maior valor nominal desde o ano 2000 e preocupa pecuaristas de MS Os pecuaristas de Mato Grosso do Sul, principalmente os que fazem a recria e engorda de animais, estão preocupados com os valores atuais do bezerro no Estado. Conforme dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, na sexta-feira ,25, o bezerro no Estado estava em R$ 1.030,15 a cabeça, maior valor nominal da série histórica desde 2000. O administrador da Fazenda Santa Maria, em Caarapó, Gilson de Freitas Cipriano, que faz a recria e engorda de fêmeas e machos de raça Nelore, disse que o rebanho, nos últimos anos, se manteve, mas que agora diminuiu. O motivo foi a venda de animais engordados em semi-confinamento para janeiro e também a expectativa de preços mais baixos para a reposição de animais. Há também a tomada de decisão de se arrendar ou não uma parte da propriedade. Mas está difícil com esses preços de bezerros, estão muito altos, declarou. Esperávamos encontrar os produtores de recria e engorda de Mato Grosso do Sul desestimulados por conta de preços dos animais de reposição. Fica essa expectativa de até onde vão parar as cotações, ressaltou o coordenador técnico geral do Rally da Pecuária e sócio da Agroconsult, Maurício Palma Nogueira. Ele ponderou que, para os confinadores investirem na atividade, ainda vale a pena, pois os custos, no geral, estão mais favoráveis do que os do ano passado. Já os produtores de cria estão mais animados com a melhor remuneração e o momento é favorável para que outros empresários comecem a investir no negócio. No Dia de Campo, evento realizado na sexta-feira, 25. com pecuaristas, autoridades e representantes de associações e empresas do setor do Estado, na Fazenda Baía Grande, localizada em Rio Verde de Mato Grosso, na qual a equipe do Rally da Pecuária também foi convidada, havia 46 aviões e dezenas de carros estacionados no estabelecimento. Sinal de que há o interesse em se buscar novos conhecimentos e tecnologias para a atividade, ressaltou Nogueira. Abate precoce - O especialista também comentou que no levantamento de informações das fazendas sul-matogrossense constatou-se a tendência da mudança na estrutura de rebanho. Segundo ele, os animais mais velhos e pesados estão diminuindo e o abate está ocorrendo mais cedo (a média de tempo de vida dos animais era de 40 meses e hoje se observa o prazo de 36 meses). As ações são decorrentes do uso intensivo da tecnologia. Essa alterações de estrutura do rebanho também mudam a sazonalidade do segmento. Os bois prontos do primeiro semestre estão diminuindo e os do segundo semestre, típica época de entressafra, estão aumentando. Reflexo da melhora da nutrição do gado, explicou. Com relação às pastagens, embora a amostra tenha sido concentrada na região pantaneira e de fronteira, o efeito da seca não foi tão drástico como se tinha imaginado. A Equipe 1 do Rally da Pecuária observou um melhor manejo das pastagens. A agricultura no Estado também avançou mais e a integração lavoura-pecuária-floresta está mais presente e é uma tendência na região, disse. Produtor que não está se mexendo em termos de tecnologia para aumentar produtividade e rentabilidade, acaba saindo da atividade, ressaltou o especialista. (Portal DBO/SP – 28/04/2014)((Portal DBO/SP – 28/04/2014))
topoProdução de Guzerá capixaba registra boas cotações em transmissão pelo Canal do Boi. O 3º Virtual Genética NF, promovido por Haroldo Fontanelle, faturou R$ 500.480 por 112 animais Guzerá pelo Canal do...((Portal DBO/SP – 28/04/2014))
Produção de Guzerá capixaba registra boas cotações em transmissão pelo Canal do Boi. O 3º Virtual Genética NF, promovido por Haroldo Fontanelle, faturou R$ 500.480 por 112 animais Guzerá pelo Canal do Boi, no dia 14 de abril. A média geral ficou em R$ 4.468. A oferta foi tomada por fêmeas. Apresentadas em lotes de até cinco animais, novilhas prenhes mais vacas, prenhes ou paridas, somaram 103 exemplares por R$ 440 mil, 85% do rendimento final. Para as mais novas a média ficou em R$ 3.272 e nas mais eradas o registro ficou em R$ 5.667. Os reprodutores também contabilizaram boas cotações. Em nove lotes unitários, cada um saiu por R$ 6.720. Os animais foram selecionados na Fazenda Fontanelle, em Baixo Guandu, na região noroeste do Espírito Santo. (Portal DBO/SP – 28/04/2014)((Portal DBO/SP – 28/04/2014))
topoMais de 400 animais, entre cavalos, nelores e girolandos (raça leiteira), terão a qualidade genética julgada durante a Expogrande 2014, que teve início no dia 24 de abril e vai até 4 de maio. A partic...((Portal campo Grande News/MS – 28/04/2014))
Mais de 400 animais, entre cavalos, nelores e girolandos (raça leiteira), terão a qualidade genética julgada durante a Expogrande 2014, que teve início no dia 24 de abril e vai até 4 de maio. A participação nos julgamentos não vale prêmio em dinheiro, mas ajuda o criador a valorizar o rebanho, com o melhoramento da raça. Cerca de 130 cavalos, 160 bovinos da raça nelore e 150 girolandos passarão pelo crivo de juízes e ganharão títulos, que indicarão se os criadores estão no caminho certo do trato com o animal no campo, conforme explicou Miguel Rudes, dono da MR, empresa que atua na organização dos julgamentos. Conforme a Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul), os julgamentos tiveram início no último fim de semana, 26 e 27 de abril, com os cavalos crioulos e nelores. Com a participação de seis estados brasileiros, o Núcleo de Criadores de Cavalo Crioulo de Mato Grosso do Sul promoveu prova morfológica da raça. Na categoria macho, o título de Grande Campeão foi para Nobre do Recanto Crioulo do criador e expositor Adelmo Hess, da Estância Três Coxilhas em Barra Velha (SC). A Grande Campeã foi Balaquera Tranqueador, do criador Guilherme Leão Stefani de Bagé (RS) e do expositor Daniel Hungaro Driessen, da Cabanha Norte Velho de Conselheiro Mairinck (PR). O animal consagrou-se ainda como exemplar da raça. Ao todo 127 animais participaram do julgamento. Já o torneio de gados nelores contou com a participação de 19 expositores. Nesta edição, os três primeiros colocados foram Antônio Celso Chaves Gaiotto, seguido de José Pedro Budib e Cícero Antônio de Souza. A grande campeã da exposição foi do Budib, Belgica 1 Fiv CBN, seguida pela Tulisa Fiv, da RS I, de Roberto Bavaresco. O título de grande campeão ficou com Ghyjary Fiv, da 3R, do expositor Gaiotto. No segundo lugar da categoria está Paxa, do JAL, do Budib. Já no campeonato de melhor matriz, o conjunto Andira da Ades conseguiu o lugar de destaque, seguida por Condessa TE Recreio. O prêmio de melhor reprodutor ficou com Basco da SM, do Budib, enquanto o Basco da SM, do expositor Gaiotto, foi o reservado campeão. O julgamento da raça leiteira ocorrerá na próxima quinta-feira (1º). Realizado pelo Núcleo dos Criadores de Girolando de Mato Grosso do Sul, o torneio será o 12° julgamento da raça na Expogrande. Em 2013, foram mais de 60 animais inscritos avaliados em mais de 10 categorias. “O objetivo dos julgamentos é identificar os indivíduos melhoradores. Os criadores trazem os animais, que são separados por idade, categorias, pesos e outros. O juiz analisa as características do animal, como beleza racional e outros itens e coloca a premiação, que serve para próprio produtor ver se trabalho fito na fazendo está dando certo”, explicou Miguel Rudes. “Para o criador, o título é importante, já que ele pode saber se ele ta indo no caminho certo. Através do julgamento ele tem direção a seguir. O retorno dele vem por meio da venda da carga genética”, emendou explicando como o pecuarista obtém o retorno do investimento no animal. (Portal campo Grande News/MS – 28/04/2014)((Portal campo Grande News/MS – 28/04/2014))
topoVariedade racial, apresentada em 91 lotes, movimenta pista de Tarumirim, no interior de Minas Gerais. Neste sábado, 26 de abril, quatro criadores de gado de leite de Tarumirim, MG, se juntaram no tate...((Portal DBO/SP – 25/04/2014))
Variedade racial, apresentada em 91 lotes, movimenta pista de Tarumirim, no interior de Minas Gerais. Neste sábado, 26 de abril, quatro criadores de gado de leite de Tarumirim, MG, se juntaram no tatersal para vender 91 lotes tirados na região. Junto a outros parceiros de produção, Hugo Machado, Marcos de Melo, Humberto Oliveira e a Fazenda Havaí movimentaram R$ 319.700 por novilhas e vacas paridas ou prenhes. As Girolandas somaram 53 ofertas por R$ 174 mil, seguidas das Guzolando, que renderam R$ 89 mil por 15 lotes. As Gir Leiteiras saíram em nove lotes por R$ 11.420 e as Indulando computaram R$ 28.800 por oito exemplares. Duas Jersolando fecharam a apresentação da categoria com fatura de R$ 3.600. A média geral ficou em R$ 3.513. Na última bateria, quatro garrotes Gir também integraram a oferta, com registro médio de R$ 2.850. (Portal DBO/SP – 25/04/2014)((Portal DBO/SP – 25/04/2014))
topoUm frigorífico em São José dos Quatro Marcos (MT) sacrificou no fim de semana 49 bovinos que conviviam com o animal que, no mês passado, apresentou suspeita de estar com o mal da "vaca louca". (Jornal...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 29/004/2014))
Um frigorífico em São José dos Quatro Marcos (MT) sacrificou no fim de semana 49 bovinos que conviviam com o animal que, no mês passado, apresentou suspeita de estar com o mal da "vaca louca". (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 29/004/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 29/004/2014))
topoAfetada nos últimos dois anos pela escalada dos preços dos grãos e pelos pesados custos para a aquisição de animais, a criação de bovinos no sistema intensivo de confinamento no país iniciou 2014 com ...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 29/004/2014))
Afetada nos últimos dois anos pela escalada dos preços dos grãos e pelos pesados custos para a aquisição de animais, a criação de bovinos no sistema intensivo de confinamento no país iniciou 2014 com perspectivas promissoras, com previsões de avanço de mais de 15%. Embalados pela disparada das cotações do boi gordo, que atingiu patamar recorde em março em consequência da severa estiagem que castigou as pastagens do Centro-Sul do Brasil, os confinadores vislumbravam margens "gordas", mas um balde de água fria caiu sobre os mais otimistas em abril. Em meio à queda dos preços do boi e dos custos de produção mais salgados nas últimas semanas - notadamente nos casos do milho e do boi magro -, alguns analistas já questionam a magnitude do crescimento que de fato será registrado nessa criação intensiva. Em alguns casos, a margem do confinador já está ameaçada. Neste momento, porém, parece claro que o crescimento durante o chamado "primeiro giro" do confinamento está dado. As dúvidas dos analistas pairam sobre o "segundo giro", considerado o mais importante. Tradicionalmente, o uso do sistema de confinamento no Brasil se concentra na entressafra das pastagens (entre maio e novembro), como forma de complementar a oferta de boi gordo. Em 2013, foram confinados cerca de 4 milhões de bovinos no Brasil, ou pouco mais de 10% dos abates totais. Durante a entressafra, o sistema tem seu nível de capacidade mais utilizado entre agosto e novembro - o chamado "segundo giro". Isso ocorre porque os efeitos da entressafra sobre a oferta de boi gordo criado a pasto são maiores a partir de agosto. Desse modo, o número de animais confinados de maio a julho - o "primeiro giro" costuma ser menor. Cada bovino fica, em média, 90 dias no confinamento. Portanto, um mesmo confinamento pode ter sua capacidade utilizada duas vezes durante a entressafra. "A expectativa é de crescimento, mas tudo ainda está meio nebuloso", diz a analista Lygia Pimentel, da consultoria FCStone. Ela lembra que, em abril de 2013, grande parte dos especialistas também projetava aumento no número de animais confinados. Mas a alta do preço do boi magro frustrou as expectativas e o volume confinado caiu 10%, segundo estimativa da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon). A alta do boi magro voltou a assombrar os criadores nas últimas semanas, num movimento que pode ter consequências no segundo giro e se refletir, inclusive, em uma pressão de alta sobre os preços do boi gordo entre outubro e novembro, o auge da entressafra. De acordo com Bruno Andrade, gerente executivo da Assocon, os associados da entidade, que representa os maiores confinadores do país, não garantiram sequer a compra de um número de boi magro - animal entre 11 a 14 arrobas - suficiente para igualar o volume confinado no ano passado. "Só garantimos 70% do gado até agora", afirma ele. Nesse contexto, a estimativa inicial da Assocon de um robusto crescimento de 16% não deve mesmo se realizar - esse número deve ser revisto pela metade até o fim do ano, acredita Andrade. "A reposição está cara. A margem do confinador não vai ser tão folgada, mas ainda assim esperamos ter crescimento", afirma. Conforme Lygia Pimentel, da FCStone, a atual cotação do boi magro - em torno de R$ 1.300, segundo levantamento do Cepea/Esalq - ainda traz uma margem positiva para o confinador. Mas ela diz que é cada vez mais difícil comprar o boi magro a R$ 1.300. Em alguns casos, afirma, o animal já chega a custar R$ 1.400, o que começa a achatar margens. JBS e Minerva Foods, dois dos maiores frigoríficos do país, ainda estão mais otimistas. Na avaliação das empresas, a pecuária brasileira passa por um momento de intensificação de tecnologia que naturalmente elevará o uso dos confinamentos, em parte porque as áreas de pastagens vem diminuindo no Brasil, cedendo área para as lavouras de culturas como a soja. Fernando Saltão, diretor da área de confinamentos da JBS, discorda da avaliação que considera o sistema intensivo de engorda como um modelo especulativo, que se movimenta à mercê das cotações do boi no mercado futuro. Conforme Saltão, o perfil dos produtores que utilizam os confinamentos da JBS o fazem de maneira estratégica. "O confinamento está virando uma indústria para o ano todo", afirma ele. Diante dessa avaliação, Saltão estima que o número de bovinos confinados nas unidades da JBS deve crescer para cerca de 250 mil animais, ante os 230 mil bois do ano passado. Os confinamentos da JBS tem capacidade estática para abrigar 190 mil animais. A Minerva também tem boas perspectivas. Segundo Fabiano Tito Rosa, gerente de pesquisa de mercado da empresa, nem a alta "não esperada" do milho prejudicará o confinamento. Já a Marfrig, outro frigorífico de peso, é mais conservadora. "O preço do boi gordo para outubro [no mercado futuro] não está estimulando", diz José Pedro Crespo, gerente de compra de gado da empresa. Segundo ele, a conta do confinamento "não está fechando" devido às altas de boi magro e milho. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 29/004/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 29/004/2014))
topoA brucelose é uma zoonose presente no mundo todo, especialmente nas regiões de clima tropical e subtropical, com exceção de alguns poucos países desenvolvidos que conseguiram erradicá-la ou reduzir as...((Portal Rural Centro/MS – 29/04/2014))
A brucelose é uma zoonose presente no mundo todo, especialmente nas regiões de clima tropical e subtropical, com exceção de alguns poucos países desenvolvidos que conseguiram erradicá-la ou reduzir as taxas de prevalência. Nos países em desenvolvimento ainda trabalha-se para alcançar esta meta. É uma doença infecciosa crônica causada por bactérias do gênero Brucella que infectam várias espécies de animais domésticos e silvestres, além de humanos. A bactéria Brucella abortus infecta, principalmente, bovinos de corte e leite, determinando elevados prejuízos. As perdas econômicas estão relacionadas a abortos, baixos índices reprodutivos, ao aumento no intervalo entre partos, à diminuição na produção de leite e morte de bezerros, queda da produtividade, além de gerar barreiras internacionais ao comércio de produtos de origem animal e perdas na indústria, com a condenação da carne e do leite e desvalorização desses produtos. Estudos realizados em 2013 demonstraram que o prejuízo total da brucelose no Brasil foi estimado em U$ 448 milhões que equivale, hoje, a cerca de R$ 1,005 bilhão. A cada 1% de variação na prevalência, estima-se o incremento no prejuízo de U$ 77,85 milhões ou R$ 174,70 milhões no custo da brucelose bovina no Brasil. As perdas por fêmea infectada, com idade superior a 24 meses, foram estimadas em R$ 473,50 e R$ 255,20 em rebanhos de leite e de corte, respectivamente. A brucelose bovina, por tratar-se de uma zoonose, acomete o homem determinando na maioria dos casos uma enfermidade crônica e de difícil diagnóstico. Mais de 500 mil casos humanos de brucelose são relatados no mundo a cada ano, embora este número possa estar subestimado. Essa situação alarmante pode ser atribuída ao quadro clínico não específico da brucelose humana, poucas informações sobre a doença em países não endêmicos e deficiências em laboratórios de diagnóstico. O número de casos em humanos está diretamente relacionado com o número de animais infectados, principalmente bovinos, dentro de uma definida região. Como exemplo, em um estudo conduzido em humanos de uma comunidade urbana pobre no Nordeste do Brasil, 13% dos indivíduos estavam positivos para Brucella abortus (que infecta preferencialmente bovinos) contra 4,6% positivos para Brucella canis (que infecta preferencialmente cães). A exposição máxima da doença em humanos é observada entre médicos veterinários, técnicos de inseminação, zootecnistas, produtores rurais e funcionários de empresas de processamento de carne. As vias mais frequentes de infeção são mucosas, vias aéreas, a pele lesionada das mãos durante o contato com placenta infectada, fetos abortados ou líquido amniótico, a execução de procedimentos ginecológicos em bovinos, além do consumo de leite e derivados não pasteurizados contaminados. A prevalência de focos da brucelose bovina em propriedades pecuárias no Brasil varia de 0,32% a 41,5%. Embora aparentemente pequenos, esses índices por si só são muito expressivos e muito impactam nos diferentes elos e segmentos das cadeias produtivas das pecuárias de corte e de leite, da porteira à mesa. Mesmo porque nossos números nestas cadeias são de grande monta. Com o rebanho bovino de aproximadamente 212 milhões de cabeças, só para a produção de carne foram abatidos 34,4 milhões no ano de 2013. Reconhecendo a brucelose como um importante problema de saúde animal e saúde pública, em 2001, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) instituiu o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT), definindo estratégias para o controle da doença no País. O programa tem o intuito de reduzir a prevalência e a incidência de novos focos dessas doenças e criar um número significativo de propriedades certificadas como livres ou monitoradas para a brucelose e a tuberculose, e desta forma reduzir o impacto destas zoonoses na saúde animal e humana. Um aspecto importante do PNCEBT é o estímulo às pesquisas para o aprimoramento de técnicas de diagnóstico da brucelose, no estudo epidemiológico de cepas de campo e em pesquisas relacionadas às características de virulência, da patologia do agente, além de estudos que possam desenvolver vacinas de maior eficácia e que não provoquem interferências nos exames sorológicos. Atualmente, as vacinas utilizadas para prevenção das infecções causadas por Brucella abortus em bovinos no Brasil, são a B19 e a RB51. Ambas podem ser patogênicas aos humanos, se cuidados especiais não forem tomados. A vacina B19 é a mais utilizada em programas de controle da brucelose bovina, podendo ser utilizada em fêmeas de três a oito meses de idade. Protege cerca de 70% dos animais quando expostos ao tipo virulento da bactéria. É uma cepa lisa que pode causar aborto em animais prenhes e, principalmente, induzir a produção de anticorpos contra um dos seus componentes estruturais, a cadeia O do lipopolissacarídeo (LPS), o que pode interferir em testes sorológicos na diferenciação de animais vacinados daqueles naturalmente infectados. A vacina RB51, é uma cepa rugosa, utilizada amplamente em países como Estados Unidos, Uruguai e Chile. No Brasil ela pode ser ministrada em fêmeas entre nove e 12 meses de idade que não tenham sido vacinadas com a B19. Esta vacina apesar de não interferir nos testes sorológicos, tem a desvantagem de ser resistente à rifampicina, um dos antibióticos usados no tratamento contra a brucelose humana. Uma vacina ideal contra a brucelose deve apresentar as seguintes características: i) não provocar a doença em animais vacinados; ii) prevenir a infecção pela bactéria em animais de ambos os sexos; iii) prevenir aborto e esterilidade; iv) promover proteção contra a infecção por longo tempo com uma simples dose; v) não induzir a produção de anticorpos persistentes os quais interferem no diagnóstico de infecções a campo; vi) ser biologicamente estável; vii) não apresentar risco de reversão da virulência in vitro e in vivo; viii) não ser patogênica para humanos; e ix) ser facilmente produzida em grande escala e baixo custo. Dentre as perspectivas em vacinologia para a brucelose, as pesquisas estão sendo direcionadas para vacinas de DNA, vacinas vivas atenuadas geneticamente e vacinas de subunidades. Esta última composta de proteínas naturais ou recombinantes da bactéria. Grandes estão sendo os esforços das instituições de ciência e tecnologia do mundo todo na busca de uma nova vacina contra a brucelose em bovinos. O Brasil vem fazendo sua parte nesta corrida. (Portal Rural Centro/MS – 29/04/2014)((Portal Rural Centro/MS – 29/04/2014))
topoÉ nesta época que a produção de carne da maior parte das pastagens no Cerrado Brasileiro é reduzida devido à diminuição na oferta de forragem, ocasionada pelas baixas temperaturas e seca do período. C...((Portal Boi A Pasto/SP – 29/004/2014))
É nesta época que a produção de carne da maior parte das pastagens no Cerrado Brasileiro é reduzida devido à diminuição na oferta de forragem, ocasionada pelas baixas temperaturas e seca do período. Cada produtor lança mão de seu conjunto de ferramentas para atravessar o período de escassez sem que o gado padeça do famoso “efeito sanfona”. Obviamente que ter pasto de qualidade ao longo do ano é uma construção, um conjunto de ações que devem ser tomadas ao longo do período, e não somente uma operação emergencial. Muitos podem ser os processos que garantem a produtividade, mas vale lembrar que não podemos optar pela “carne a qualquer custo”. No inverno também precisamos de números positivos da porteira para dentro. Dentre os procedimentos que podem ser executados, o mais simples e de melhor custo/benefício é o correto manejo da pastagem, especialmente no que tange ao uso da área pelos animais. A Embrapa possui recomendações para os capins que são por ela lançados no mercado, trabalhando com o conceito de altura de entrada e saída dos animais. Este sistema é recente, aperfeiçoa e substitui o antigo manejo que se baseava em dias de isolamento pré-determinados. Recentemente aquela instituição lançou uma régua de manejo (http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/folderusodaregua.pdf) onde as alturas de entrada e saída dos animais já estão pré-determinadas, facilitando o trabalho. Há recomendação tanto para sistemas com pastejo contínuo quanto rotacionado. Seja qual for a metodologia de controle do uso da área pelos animais, os efeitos deste procedimento executado durante todo o ano, refletem-se no inverno por meio do aumento expressivo no acúmulo de forragem na área. Isto é ocasionado pelo favorecimento da rebrota das plantas, que por sua vez está relacionado à manutenção de uma grande quantidade de folhas do capim. Além disso, há forrageiras, como os capins BRS Piatã e, especialmente, o recém lançado BRS Paiaguás, que apresentam melhor tolerância às condições de inverno, melhorando a produção de alimento para os animais nesta época. Outras técnicas podem ser aliadas ao controle da altura do capim, tais como a vedação de áreas e a suplementação. Outras técnicas que utilizam a integração lavoura, pecuária e floresta vêm sendo utilizadas. Elas demandam planejamento mais detalhado e aporte inicial de recursos. No entanto, o resultado em um curto espaço de tempo é também mais expressivo. O uso da agricultura para a reforma de pastagens já foi apresentado nesta coluna (http://ruralcentro.uol.com.br/analises/agricultura-na-reforma-de-pastagens-em-ms-4485). esultados de áreas de solos arenosos (10 % – 15 % de argila) em regiões onde a agricultura não é tradicional mostram produtividade de 18 toneladas de silagem. O custo de toda a mecanização inicial da área, implantação do milho com capim e ensilagem não ultrapassou os R$ 4.000 por hectare, ou R$ 0,22 por kg de silagem de milho disponível na propriedade. Há técnicas para todos os gostos e bolsos. O que não podemos é deixar que nosso sistema pecuário tenha seus índices de ganho de peso animal prejudicados no período. A manutenção da produção ao longo do ano refletirá em uma propriedade mais equilibrada financeiramente e com menor tempo de abate dos animais. (Portal Boi A Pasto/SP – 29/004/2014)((Portal Boi A Pasto/SP – 29/004/2014))
topoTem início no dia 1º de maio a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa nos rebanhos bovinos e bubalinos dos principais estados brasileiros. O lançamento oficial da vacin...((Portal Beef World/SP – 28/04/2014))
Tem início no dia 1º de maio a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Febre Aftosa nos rebanhos bovinos e bubalinos dos principais estados brasileiros. O lançamento oficial da vacinação, que se estende até o dia 31 de maio, acontece no dia 3, às 10h, no parque Fernando Costa, em Uberaba, durante a solenidade de abertura oficial da " ExpoZebu 80 anos." O governo de Minas alerta aos produtores mineiros que devem retirar sua Carta Aviso no site do Instituto Mineiro Agropecuário (IMA) www.ima.mg.gov.br. Desde a vacinação de novembro, este é o novo procedimento que o pecuarista deve ficar atento. Ele não recebe mais a Carta em sua residência. Expectativa Em Minas Gerais, apesar da forte seca que acometeu todo o território mineiro nos quatro primeiros meses do ano de 2014, o que poderá prejudicar a vacinação contra a enfermidade, a expectativa do IMA é que nas 353 mil propriedades pecuárias distribuídas nos 853 municípios mineiros, sejam imunizados em torno de 24,15 milhões de bovinos e bubalinos de todas as idades. A meta é alcançar o 100% de vacinação nos rebanhos. Para atender à demanda do mercado nacional e internacional e continuar crescendo com competitividade e credibilidade, o país precisa se manter livre de doenças com forte impacto econômico, como a febre aftosa. A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) tem reconhecido publicamente o empenho do Brasil no controle dessa e de uma série de outras enfermidades. Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, as ações de Defesa Agropecuária são próprias do governo federal, mas como a sua intensidade se eleva a cada ano, tornou-se necessário fazer convênios com os estados para capilarizar essas ações. Dessa maneira, afirma Rodrigues Neto, como nos anos anteriores, os recursos federais destinados às ações de defesa agropecuária nas unidades da Federação não devem ser submetidos a contingenciamentos ou à qualquer outra medida de interrupção das ações. De acordo com o diretor-geral do IMA o que se precisa para que o Brasil continue na busca pela erradicação definitiva da febre aftosa em seu território, é que as verbas para Defesa Agropecuária sejam devidamente "carimbadas", ou seja, os Estados tenham seus recursos garantidos acordados através dos convênios assinados com o governo federal. A vigilância, diz o diretor, tem um custo significativo e tem que ser continuada. A Defesa Agropecuária precisa ser considerada como essencial para o andamento do agronegócio do país. Com informações da assessoria de imprensa do IMA. (Portal Beef World/SP – 28/04/2014)((Portal Beef World/SP – 28/04/2014))
topoOs animais de reposição em Mato Grosso do Sul tiveram alta de 6,3% em trinta dias, considerando todas as categorias de machos pesquisadas pela Scot Consultoria. Os animais mais erados têm tido maior p...((Portal Beef World/SP – 28/04/2014))
Os animais de reposição em Mato Grosso do Sul tiveram alta de 6,3% em trinta dias, considerando todas as categorias de machos pesquisadas pela Scot Consultoria. Os animais mais erados têm tido maior procura nas últimas semanas em virtude da demanda pelo confinamento e de fêmeas para cria. A oferta de animais, no entanto, já apresenta melhora, o que torna o pecuarista mais flexível aos preços, dificultando novas altas. A pressão de alta na arroba do boi gordo perdeu força neste período, o que favorece a maior frouxidão do mercado. O garrote de 9,5@ foi a categoria que mais subiu no período, e é vendido por R$1.240,00 por cabeça, em média. A arroba do boi gordo subiu menos em um mês, 0,5%, dificultando a relação de troca para todas as categorias de animais. Atualmente é possível adquirir 1,60 garrote com a venda de um boi gordo (16,5@) em Mato Grosso do Sul. Em março, esta relação estava em 1,74. (Portal Beef World/SP – 28/04/2014)((Portal Beef World/SP – 28/04/2014))
topoMesmo com o forte crescimento da produção nos últimos anos e com períodos em que conseguiu se destacar nas exportações - como nos anos 2005 a 2008 -, o Brasil segue como importador líquido de lácteos....((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 29/004/2014))
Mesmo com o forte crescimento da produção nos últimos anos e com períodos em que conseguiu se destacar nas exportações - como nos anos 2005 a 2008 -, o Brasil segue como importador líquido de lácteos. Afinal, o país pode alcançar a autossuficiência e se tornar um exportador sustentável? Por que o segmento não consegue avançar em escala como ocorreu com outras cadeias do agronegócio? As questões provocativas, feitas na sexta-feira passada durante o Seminário "Competitividade do Leite no Brasil", promovido pelo Pensa/FIA (Centro de Conhecimento em Agronegócios da Fundação Instituto de Administração), ainda parece que vão demorar um pouco para serem respondidas definitivamente. Roberto Jank, agrônomo e produtor de leite na empresa Agrindus, observou, no evento, que o Brasil talvez seja, depois da China, o país onde a produção mais cresceu nos últimos anos. De 1995 até o último ano, a produção formal saiu de 14 bilhões para 23 bilhões de litros de leite. E o avanço do consumo no período também foi expressivo - foi de 100 para 170 litros per capita por ano na mesma comparação. Mas o próprio crescimento da demanda doméstica acabou limitando a capacidade de o Brasil exportar, concordaram Jank e René Machado, gerente executivo de captação de leite da DPA, que também participou do seminário. Jank destacou que o comportamento do câmbio também tem sido decisivo. De fato, o real desvalorizado, em um cenário de demanda global aquecida, tornou o Brasil competitivo naquele período. Luis Fernando Laranja, produtor de leite e sócio diretor da Kaeté Investimentos, acrescentou que o forte crescimento da renda do brasileiro elevou o consumo de lácteos. Ele observou, porém, que o consumo de alguns produtos aumentou mais do que a própria renda. Entre 2008 e 2012, por exemplo, a renda cresceu 1,7% ao ano, conforme dados apresentados por Laranja. No mesmo intervalo, o consumo de iogurte e mussarela registrou alta de 3%. Números apresentados pelo agrônomo Valter Bertini Galan, um dos organizadores do evento, em parceria com o Pensa, mostram que, em volume absoluto, "as importações de lácteos ainda persistem como fonte obrigatória de abastecimento do mercado brasileiro". No entanto, como percentual da produção nacional, as importações foram bastante reduzidas nos últimos anos. Se em 1996 correspondiam a quase 14% da produção de lácteos (considerando o equivalente em bilhões de litros), no ano passado essa fatia encolheu para cerca de 3%. Roberto Jank destacou que, apesar do forte crescimento do consumo de lácteos nos últimos anos, houve pouco avanço em escala. Como exemplo de quanto o país ainda tem para avançar em produtividade no segmento de leite, ele observou que 700 fazendas nos EUA produzem 33 bilhões de litros de leite por ano, volume semelhante ao produzido pelos estimados 1 milhão de pecuaristas de leite do Brasil - considerando a produção formal e a informal. "Não fomos capazes de estimular o produtor a ser mais profissional". O empresário criticou a guerra fiscal entre os Estados, que acaba afetando a produção, e defendeu que o governo tenha apenas um papel normatizante e fiscalizador na área. Numa defesa da profissionalização, Jank disse que é preciso reduzir o número de produtores de leite no país e criticou também a destinação de recursos do Pronaf, financiamento oficial voltado ao pequeno produtor. "Grande parte do Pronaf é aplicado no leite. Esse incentivo está errado do ponto de vista da produção. Não existe contrapartida técnica do dinheiro subsidiado. Não se pode incentivar a produção de leite apenas do ponto de vista social". A dificuldade de ganho de escala, sem dúvida, prejudica a competitividade do leite brasileiro, mas é preciso considerar, ainda, que houve uma mudança na base de custos, reflexo da forte demanda de países como China mas também da restrição de crescimento da oferta em importantes regiões produtoras, como a Nova Zelândia, segundo os especialistas. Não é apenas a produção de leite que vive desafios. A própria indústria de lácteos do país enfrenta dificuldades, como baixas margens, principalmente as que têm forte atuação em leite UHT. Ainda assim - e apesar de experiências malsucedidas, como a da LBR, que está em recuperação judicial -, "há apetite para investimentos na produção e na indústria de lácteos", disse Laranja, da Kaeté. Ele reconheceu, porém, que o episódio da LBR "marcou negativamente". (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 29/004/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 29/004/2014))
topoCooperados e funcionários da Cooperativa Agropecuária do Vale do Rio Grande (Copervale) estão sem receber e sem saber sobre a situação financeira da cooperativa. Segundo informações que chegaram à Red...((Portal Jornal de Uberaba/MG – 29/04/2014))
Cooperados e funcionários da Cooperativa Agropecuária do Vale do Rio Grande (Copervale) estão sem receber e sem saber sobre a situação financeira da cooperativa. Segundo informações que chegaram à Redação do JORNAL DE UBERABA, os produtores de leite estão tomando prejuízos, pois não estão recebendo os valores integrais. Porém, os responsáveis pela Copervale não se manifestam. Em março deste ano, cerca de 60 ex-funcionários da cooperativa se reuniram e realizaram um manifesto em frente à empresa reivindicando os direitos trabalhistas após as demissões. Um funcionário que prefere ficar no anonimato lembra que, em novembro do ano passado, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, visitou Uberaba e surgiram boatos que o empresário Fábio Luiz Lula da Silva estaria interessado em comprar a Copervale. “Todos nós estamos temerosos, pois nenhum responsável nos dá uma satisfação, apenas que estão conversando e resolvendo a situação, mas nada de concreto. A maioria dos trabalhadores demitidos ainda não recebeu os acertos trabalhistas, apenas um documento através do qual poderão sacar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Há uma ação de Recuperação Judicial de transformação da cooperativa em Sociedade Anônima, mas também não há informações”, revelou. A reportagem do JU, por diversas vezes, tentou entrar em contato com a presidência da Copervale, mas, segundo a recepcionista, José Roberto estava em reunião e não retornou as ligações. Já Reginaldo César explicou apenas que quem pode se pronunciar é o Conselho Responsável pela Recuperação Judicial (ação que foi aprovada no Fórum Melo Viana à Vara Empresarial, Execuções Fiscais de Títulos e de Registros Públicos). Ele informou que os produtores rurais receberam os pagamentos atrasados, faltando alguns funcionários que já estão em negociação. Crise - Em outubro de 2007, a Polícia Federal (PF) fechou a cooperativa. A Operação Ouro Branco investigou a adulteração do leite processado pela empresa de Uberaba e também na Casmil, em Passos. Segundo a PF, era adicionado ao leite, soro, água oxigenada e soda cáustica para aumentar o volume e mascarar a qualidade do produto. No ano passado, também surgiu a informação de que a Copervale estava em negociação de possível venda da empresa. Neste mesmo período, o setor de embalagem do leite de caixinha Longa Vida foi fechado. Supermercados da cooperativa foram fechados em Uberaba e Campo Florido e a fábrica de ração também não está mais funcionando, enquanto a farmácia e o posto atendem com dificuldades. (Portal Jornal de Uberaba/MG – 29/04/2014)((Portal Jornal de Uberaba/MG – 29/04/2014))
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