Notícias do Agronegócio - boletim Nº 15 - 10/10/2013
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O leilão Criadores de Braford, ontem em Rosário do Sul, faturou R$ 1,54 milhão para 80 touros e 500 fêmeas. As médias foram de R$ 8,75 mil nos touros 3 anos, R$ 7,43 nos touros 2 anos e R$ 1,56 mil no...((Jornal Correio do Povo/RS – 10/10/2013))
O leilão Criadores de Braford, ontem em Rosário do Sul, faturou R$ 1,54 milhão para 80 touros e 500 fêmeas. As médias foram de R$ 8,75 mil nos touros 3 anos, R$ 7,43 nos touros 2 anos e R$ 1,56 mil nos ventres. A média geral foi de R$ 2,57 mil. (Jornal Correio do Povo/RS – 10/10/2013)((Jornal Correio do Povo/RS – 10/10/2013))
topoAs butiques de carnes ganharam espaço no mercado nacional ao suprir uma demanda não atendida pelos supermercados: carnes nobres com cortes diferenciados. Com isso, empresas como o Empório Marcos Bassi...((Jornal DCI/SP – 10/10/2013))
As butiques de carnes ganharam espaço no mercado nacional ao suprir uma demanda não atendida pelos supermercados: carnes nobres com cortes diferenciados. Com isso, empresas como o Empório Marcos Bassi, a Wesse e o Açougue Swift, cresceram e pulverizaram o conceito, que chega hoje ao pequeno e médio empresário brasileiro. Localizadas geralmente em áreas nobres das cidades, onde o poder aquisitivo do consumidor é maior, essas operações oferecerem produtos em embalagens menores, carnes já temperadas e alguns artigos de mercearia como farofas, vinhos, azeites e condimentos industrializados. O investimento médio desse segmento - para modernização ou para um novo ponto de venda - varia entre R$ 200 mil e R$ 2 milhões e um dos entraves da atividade é a mão de obra qualificada. Segundo os empresários ouvidos pelo DCI, é necessário entre dois e três anos para a formação de um profissional especializado. Essas butiques se destacam pelos cortes diferenciados de carnes nobres como o Angus e o cordeiro. Além disso, a inserção de serviços como entrega em domicílio, a venda de kits para churrasco (carvão, sal grosso e afins) e até mesmo, a oferta de um churrasqueiro foram cruciais na distinção da operação tradicional e das butiques de carne. A qualificação de produtos e serviços se reflete nos preços que, por vezes, chegam a ser até 50% mais elevados do que os praticados nos supermercados. Em São Paulo, por exemplo, estima-se que 14 mil estabelecimentos atuem no varejo de carnes, sendo que 2.800 estão localizados no município. Segundo Manoel Henrique presidente do Sindicato de Comércio Varejista de Carnes Frescas do Estado de São Paulo, a modernização das operações tornou-se necessária com a inserção da mulher no mercado de trabalho, isso há mais ou menos 30 anos. "Antigamente, as mulheres comandavam a casa e até ensinavam os açougueiros a trabalhar, cortar a carne. Hoje, elas têm pouco tempo e procuram nos açougues produtos que tragam praticidade", diz. O autosserviço também foi responsável pela profissionalização desses estabelecimentos, segundo Henrique. "Os supermercados passaram a oferecer aqueles cortes usados no dia a dia. Com isso, os açougues começaram a perder freguesia. Para recuperar e prosperar, os donos desses estabelecimentos começaram a oferecer cortes diferenciados e agregaram serviços em seus açougues", explicou. "Você tem que entender do que está falando, orientar o consumidor na hora de preparar o alimento. Deve conhecer sua clientela pelo nome", explica Marco Antonio Moraes, dono do Mr. Beefs, de São Paulo. Há pouco mais de dois anos no Ipiranga, uma dos bairros nobres da capital, Moraes usou os mais de 30 anos de experiência como revendedor para criar a operação. "Aprendi muitas coisas sobre manuseio de carnes, cortes e qualidade do que oferecido ao consumidor. Ao criar o Mr. Beefs, quis passar um pouco da minha experiência e oferecer um serviço diferenciado", afirma. Em sua loja, Moraes oferece carnes pré-cozidas em embalagens individuais; carnes temperadas, insumos para churrasco e churrasqueira (espetos, grelhas). O empresário criou também, uma linha de carnes prontas que leva o nome Mr. Beefs, em que o mesmo faz questão de testar todas as receitas. "Com esses produtos o consumidor precisa apenas descongelar e esquentar." A praticidade também foi ponto de partida de Fabíola Batista, proprietária do Beef Bistrô, em Goiânia. Com investimento de R$ 2 milhões, a empresária que trabalhou alguns anos no setor de alimentos de grandes empresas, tem em seu negócio cinco canais de vendas distintos. "Eu vendo para food service ( 40 entre bares, restaurantes e hotéis); tenho os assados, que são vendidos aos sábados e domingos e tenho uma van que fica alocada uma vez por semana em condomínios da região. Além desses, tenho o televenda e o deck hour, que é um espaço no Beef Bistrô onde o consumidor escolhe a carne e ela é preparada na hora. Incluo 30% ao valor da carne como serviço do churrasqueiro", diz. Com tíquete médio de R$ 110, Fabíola prefere chamar seu negócio, aberto há pouco mais de dois anos, de loja especializada em carne. A executiva conseguiu, três meses após a inauguração, fazer o seu espaço fechar no azul. "A aceitação foi muito boa, a população aqui é muito ligada a churrasco. Além disso, trabalho com dez tipos de carnes exóticas, o que é um diferencial", acrescenta.. No Rio de Janeiro, Gabriel Dias, investiu R$ 200 mil para reformular o seu negócio, o Açougue Prime, e transformá-lo em uma boutique. "Vi muitos açougues fecharem as portas nos mais de 30 anos que trabalho com isso. Precisei investir, pois as vendas começaram a cair muito", disse. O empresário refere-se à concorrência com os supermercados. Para se diferenciar, Dias apostou na venda de carnes nobres como a vitela e o cordeiro. "Estou em uma região nobre do Rio [Leblon], o cliente que vem aqui quer qualidade e atendimento de primeira", disse. O tíquete médio do Prime varia de R$ 350 a R$ 500, e além dos moradores dos bairros nobres da zona sul, Dias abastece bares e restaurantes. "Tem bar que gasta R$ 2 mil em carne aqui comigo", argumentou, reforçando que, além da carne, o bom atendimento é o segredo do sucesso. (Jornal DCI/SP – 10/10/2013)((Jornal DCI/SP – 10/10/2013))
topoDurante a Expofeira de São Luiz Gonzaga, RS, foram comercializados 31 reprodutores por R$ 165.400 na quinta-feira, 3 de outubro. Foram apresentados exemplares rústicos e prontos para o trabalho. A raç...((Portal DBO – 09/10/2013))
Durante a Expofeira de São Luiz Gonzaga, RS, foram comercializados 31 reprodutores por R$ 165.400 na quinta-feira, 3 de outubro. Foram apresentados exemplares rústicos e prontos para o trabalho. A raça Brangus fez a maioria da oferta, com dez exemplares, e a Braford foi a mais valorizada com preço médio próximo aos R$ 6 mil. A oferta também comtemplou animais Angus e Hereford. No geral, os lances variaram de R$ 5.112 a R$ 5.730, resultando na média de R$ 5.335. A organização ficou a cargo da Cambará Remates. (Portal DBO – 09/10/2013)((Portal DBO – 09/10/2013))
topoA alta qualidade do gado selecionado por Eneida Ormazabal Sastre fez com que, em menos de duas horas, mais de 100 animais fossem comercializados no 9º Leilão Nova Aurora e Anjo da Guarda. Há nove anos...((Portal DBO – 09/10/2013))
A alta qualidade do gado selecionado por Eneida Ormazabal Sastre fez com que, em menos de duas horas, mais de 100 animais fossem comercializados no 9º Leilão Nova Aurora e Anjo da Guarda. Há nove anos ininterruptos, o remate é realizado em Uruguaiana, na fronteira Oeste do Rio Grande do Sul, e está entre os eventos topes da temporada de primavera gaúcha. Chancelado pela Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), o leilão faturou R$ 646.950 por 117 exemplares. Cada animal registrou, no balanço final da noite, média de R$ 5.529. O leilão teve preços consistentes e o predomínio da oferta ficou com os reprodutores. De Braford foram vendidos 30 exemplares de dois anos à média de R$ 7.050 e 19 de três anos a R$ 8.258. Com destaque para o lote 31 arrematado por R$ 12.750. Outros dois touros também pontuaram acima da média. Os animais apresentados nos lotes 53 e 1 saíram a R$ 11.250 cada. A oferta de Polled Hereford reuniu 16 reprodutores de dois e três anos, pelo preço médio de R$ 6.197. Da composta Braford também saíram 52 fêmeas. Divididas por categorias, 42 vacas prenhes foram comercializadas à média de R$11.700 e dez ventres renderam R$ 6.270. O remate foi organizado pela Tellechea & Bastos e transmitido pelo Canal Rural. No comando do martelo esteve Lauro Fitipaldi. Pagamentos em 15 parcelas. (Portal DBO – 09/10/2013)((Portal DBO – 09/10/2013))
topoO evento faz parte das atividades de formação do Programa Leite Gaúcho, da Secretaria de Desenvolvimento Rural Pesca e Cooperativismo (SDR), e foi organizado pela Emater/RS-Ascar, com apoio da Secreta...((Portal Do Agronegócio/MG – 10/10/2013))
O evento faz parte das atividades de formação do Programa Leite Gaúcho, da Secretaria de Desenvolvimento Rural Pesca e Cooperativismo (SDR), e foi organizado pela Emater/RS-Ascar, com apoio da Secretaria Municipal da Agricultura e Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Pela manhã, os assuntos abordados foram a aplicação do novo código florestal nas pequenas propriedades e o licenciamento ambiental para a bovinocultura de leite, apresentados pelo responsável do Departamento Ambiental da Secretaria Municipal da Agricultura e Meio Ambiente, Éder Pittol. O técnico em agropecuária da Emater/RS-Ascar, Francisco Frizzo, explanou sobre a atual situação e as perspectivas para a bovinocultura de leite. À tarde, o médico veterinário da Secretaria Municipal de Agricultura, Neuro Luiz Tonin, falou sobre a criação de terneira e novilha. O engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Ronaldo Carbonari, encerrou a capacitação abordando o tema adubação de pastagens. Segundo ele, os assuntos foram oportunos, pois em todas as palestras houve diversas intervenções dos agricultores. “Estas atividades coletivas favorecem, além da agregação de conhecimento, uma troca de experiências entre os agricultores, o que é muito importante para o desenvolvimento da atividade”, comentou Carbonari. O objetivo do Programa Leite Gaúcho é fomentar, através de ações como esta capacitação, linhas de financiamento para o incentivo da produção e melhorias da qualidade do leite produzido. (Portal Do Agronegócio/MG – 10/10/2013)((Portal Do Agronegócio/MG – 10/10/2013))
topoA ordenha mecanizada tem sido cada vez mais utilizada pelo setor leiteiro. Há, inclusive, vários pequenos produtores que, diante dos preços melhores verificados atualmente no litro do leite, com poten...((Portal DBO – 09/10/2013))
A ordenha mecanizada tem sido cada vez mais utilizada pelo setor leiteiro. Há, inclusive, vários pequenos produtores que, diante dos preços melhores verificados atualmente no litro do leite, com potencial para tecnificar sua produção. Por isso ideal é começar a mecanizar a atividade com o pé direito, observando todos os requisitos necessários para a sala de ordenha ideal. O não cumprimento de alguns requisitos logo no início pode gerar transtornos e prejuízos no futuro. A premissa básica de uma sala de ordenha, seja ela pequena ou grande, é que ela deve atender não só às necessidades das vacas, mas também dos ordenhadores. Nesse sentido, é importante que a estrutura conte com uma boa sala de espera, evite a aglomeração dos animais, seja arejada e proteja os animais do sol e da chuva. Além disso, vale projetar bem o corredor de saída das vacas e atentar-se para dimensões, iluminação, escoamento de água e ergonomia, para conforto do ordenhador. Em resumo, é preciso garantir conforto e segurança e sempre contar com o respaldo de especialistas para a elaboração do projeto. “A sala de ordenha é estruturada com base na raça, no tamanho do rebanho, na divisão de lotes, na produção de leite e nas expectativas de expansão”, observa o diretor da DLA Sistemas de Ordenhas, de Londrina, PR, Pedro Larry. “Ou seja, deve ser um projeto customizado, que varia de acordo com as necessidades e objetivos do produtor. Infelizmente, há fazendas que não buscam orientação e até copiam projetos de vizinhos, que não necessariamente vivenciam a mesma realidade e planos.” Para o gerente de Produto da GEA Farm Technologies, de Jaguariúna, SP, Evandro Schilling, a sala de ordenha ideal é aquela que respeita a fisiologia e o comportamento da vaca. De acordo com ele, um dos aspectos a serem considerados é a mobilidade do animal dentro da sala. Sendo assim, a contenção deve, ao mesmo tempo, posicionar corretamente a vaca e também possibilitar a liberdade controlada dos movimentos. (Portal DBO – 09/10/2013)((Portal DBO – 09/10/2013))
topoO produtor de leite Marcelo Faccin, da Fazenda Água Branca, em São Carlos (SP), lembra que chegou a pensar em abandonar a atividade há cerca de seis anos, época em que "tirava leite convencionalmente"...((Portal DBO – 09/10/2013))
O produtor de leite Marcelo Faccin, da Fazenda Água Branca, em São Carlos (SP), lembra que chegou a pensar em abandonar a atividade há cerca de seis anos, época em que "tirava leite convencionalmente", pois o alto custo de produção não estava mais compensando permanecer na pecuária leiteira. A produtividade por animal, na época, não passava de 10 litros de leite por dia e mal cobria os gastos, sobretudo com silagem e mão de obra. "Estava desistindo. Ou eu mudava a cara da minha propriedade ou parava com tudo", conta ele, que é produtor de leite há 14 anos e seguiu a vocação do pai, que começou na pecuária leiteira em 1977. Disposto a tentar "mudar a cara da propriedade", Faccin conta que fez um curso na Embrapa Pecuária Sudeste, também em São Carlos, e "descobriu" a diferença entre "tirar leite de forma convencional" e "tirar leite de forma profissional", o que o levou não só a permanecer na atividade, como o estimulou a investir para conciliar dois eixos fundamentais numa propriedade leiteira: uma boa genética animal e uma boa pastagem. "Aprendi que as duas coisas, genética e pastagem, têm de andar juntas. De uma depende o bom rendimento da outra. Não adianta ter uma boa genética e não cuidar da pastagem, assim como não adianta cuidar do pasto e colocar qualquer animal lá dentro. O bom potencial de um se perde se o outro não corresponder", diz Faccin. O produtor está no caminho certo. O zootecnista Adilson de Paula Almeida Aguiar explica que o produtor precisa compreender que o animal (a vaca, por exemplo) e o que ele produz (leite, bezerros) dependem basicamente de três fatores: o genótipo do animal, que é a sua herança genética, o ambiente onde ele foi criado e onde está sendo explorado e uma interação entre o genótipo e o meio ambiente. "No estudo de melhoramento genético há um parâmetro chamado herdabilidade, que mede o quanto das diferenças entre os animais avaliados decorre do genótipo. A herdabilidade é classificada como baixa quando estiver abaixo de 25%; média, quando estiver entre 25% e 50%, e alta, quando estiver acima de 50%. (Portal DBO – 09/10/2013)((Portal DBO – 09/10/2013))
topoProdutores de leite do Sul do País encontraram nas variedades de azevém tetraploides - que têm 28 cromossomos em seu DNA, em vez de 14 cromossomos do azevém comum - uma alternativa para proporcionar a...((Portal DBO – 09/10/2013))
Produtores de leite do Sul do País encontraram nas variedades de azevém tetraploides - que têm 28 cromossomos em seu DNA, em vez de 14 cromossomos do azevém comum - uma alternativa para proporcionar aos animais alimento de qualidade nutricional elevada, e por muito mais tempo. Os tetraploides começaram a chegar ao Rio Grande do Sul há quatro anos e, a cada inverno, firmam-se nos pastos leiteiros do Estado. ecuaristas associados à Cooperativa Santa Clara, de Carlos Barbosa, na região da Serra, trabalham com as variedades barjumbo e winter star. “Ambas têm as mesmas características de longevidade e volume de proteína”, diz o técnico da cooperativa, Geovane Stein. De acordo com Stein, os azevéns tetraploides possuem mais folhas, portanto são azevéns com maior nível de proteína. “Temos encontrado, em análises bromatológicas, em torno de 22% a 25% de proteína”, diz. Segundo ele, nas variedades tradicionais, esse índice varia de 18% a 20%.” A longevidade é outro atrativo, cujo plantio deve ser feito entre o fim de março e o começo de abril, para que o primeiro pastejo ocorra na primeira quinzena de maio. “O nosso azevém tradicional, dentro de um sistema de bom manejo, é plantado na mesma época, mas finaliza o ciclo produtivo no fim de outubro. E temos experiências de produtores da Serra Gaúcha que no começo de dezembro ainda estavam produzindo com o azevém tetraploide”, diz o técnico. A digestibilidade é outro fator positivo, afirma Stein. Ele explica que, por ter uma composição menor de fibras, a taxa de passagem desse azevém no trato intestinal do animal é mais rápida, o que aumenta o consumo voluntário do animal. (Portal DBO – 09/10/2013)((Portal DBO – 09/10/2013))
topoO bem mais valioso de uma fazenda leiteira é a vaca. Por isso mesmo, é muito importante que o produtor conheça a fundo suas características, personalidade, instintos, comportamentos e necessidades. Es...((Portal DBO – 09/10/2013))
O bem mais valioso de uma fazenda leiteira é a vaca. Por isso mesmo, é muito importante que o produtor conheça a fundo suas características, personalidade, instintos, comportamentos e necessidades. Essa compreensão o ajudará a oferecer as condições necessárias para que seu rebanho viva de forma sadia e equilibrada. Vale lembrar que, além dos aspectos fisiológicos, as vacas também possuem personalidade dotada de atributos como sensibilidade, medo, noções de afinidade, liderança, boa percepção do meio, temperamento e instinto de sobrevivência. A grande questão é que todos esses quesitos influenciam diretamente na produtividade. Para entender tudo o que existe por trás do comportamento de uma vaca e agir em seu benefício, a professora da Universidade de Sorocaba e integrante da Comissão de Bem-estar Animal do Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV-SP), Claudia Leschonski, sugere recapitular como eram as condições de vida naturais da espécie antes da sua domesticação pelo ser humano. A história evolutiva dos bovídeos, como animais de manada que habitavam as grandes planícies, remonta há mais de 50 milhões de anos. A domesticação do gado bovino para exploração da carne e do leite, além da sua capacidade de carga e tração, começou há 10.000 anos. "Pode parecer muito tempo, mas é pouco se considerarmos que o DNA da espécie está firmemente ancorado nas necessidades de sobrevivência da manada selvagem", observa Claudia. "Para um animal, tudo o que se afasta das condições naturais de vida representa uma ameaça à sobrevivência e, portanto, estresse." Num mundo sem cercas, os herbívoros percorriam imensas distâncias à procura de alimento. Diferentes de outros animais, sua segurança não estava em ninhos ou tocas, mas sim nos grandes espaços abertos que permitem visualizar qualquer perigo à distância e acionar o instinto de fuga. Quanto mais ampla a área, mais seguros eles se sentiam, pois conseguiam desenvolver grandes velocidades quando corriam. "Atualmente, mesmo que as vacas nem sempre expressem na prática a reação a galope, certas situações continuam desencadeando estresse, especialmente quando o animal não consegue realizar seu comportamento natural. Assim, o que para os humanos representa a segurança de um abrigo fechado, para os bovinos isso pode ser claustrofóbico. É curioso pararmos para refletir se determinados sintomas de tensão em nossas vacas não poderiam ser causados por puro tédio", analisa a especialista. (Portal DBO – 09/10/2013)((Portal DBO – 09/10/2013))
topoA secagem e o período seco são duas fases críticas e de grande importância quanto à saúde da glândula mamária e a preparação da vaca para a próxima lactação. Sendo assim, o manejo do período seco é ex...((Portal DBO – 09/10/2013))
A secagem e o período seco são duas fases críticas e de grande importância quanto à saúde da glândula mamária e a preparação da vaca para a próxima lactação. Sendo assim, o manejo do período seco é excelente oportunidade de reduzir infecções intramamárias e a ocorrência de novas infecções antes do parto. Rebanhos que não aplicam medidas de controle de mastite na secagem, como o tratamento de vaca seca, apresentam aumento de casos de mastite no período pós-parto, aumento de contagem de células somáticas (CCS) e redução da produção de leite. Marcos Veiga dos Santos O objetivo básico da secagem é interromper a lactação de forma rápida, de modo a reduzir o risco de mastite. Atualmente, os dois métodos mais recomendados para a secagem de vacas leiteiras são secagem abrupta (aos 60 dias antes da data revista do parto) e a secagem intermitente (ordenha pelo menos uma vez ao dia durante as últimas duas semanas de lactação). Recomenda-se que vacas com produção na semana da secagem na faixa de 10 a 12 litros/dia não necessitem de manejo especial antes da interrupção da ordenha. Por outro lado, vacas com alta produção (maior do que 15 litros/dia) devem ser manejadas com a retirada do concentrado da alimentação na semana antes da secagem, para que a produção de leite seja reduzida. Em ambos os casos, recomenda-se o uso do tratamento de vaca seca em todos os quartos para reduzir a produção de leite de forma rápida e com menor risco de mastite. Após a secagem, a glândula mamária passa por três fases fisiológicas distintas ao longo do período seco, sendo que em duas fases ocorre elevado risco de novos casos de mastite (Figura 1). Nas três semanas após a secagem, o úbere entra em fase de involução ativa, na qual ocorre acúmulo da produção de leite e grande aumento da pressão intramamária. O acúmulo máximo de leite ocorre em aproximadamente três dias após a última ordenha. Durante esta fase, o risco de novas infecções intramamárias é seis vezes maior do que durante a lactação, pois, com a interrupção da ordenha, deixa-se de realizar a desinfecção dos tetos, o que contribui para o aumento da contaminação da extremidade dos tetos. Durante esta fase ocorre a formação de um tampão de queratina no canal do teto, cuja função é impedir a invasão de patógenos causadores de mastite. (Portal DBO – 09/10/2013)((Portal DBO – 09/10/2013))
topoTrês anos antes de se formar engenheiro agrônomo na Universidade Federal de Viçosa, MG, em 1992, Abel Fernandes já "mergulhou no leite". Ainda estudante, integrou a primeira turma de Viçosa do Program...((Portal DBO – 09/10/2013))
Três anos antes de se formar engenheiro agrônomo na Universidade Federal de Viçosa, MG, em 1992, Abel Fernandes já "mergulhou no leite". Ainda estudante, integrou a primeira turma de Viçosa do Programa de Desenvolvimento da Pecuária Leiteira, dentro do Educampo, do Sebrae. Já formado, prosseguiu com a carreira "leiteira", fazendo uma especialização na Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora, e virou agrônomo numa cooperativa local. Depois, montou sua própria empresa e por 18 anos prestou consultoria na área de informática - só para produtores de leite. Há três anos, foi convidado pelo Polo de Excelência do Leite, em Juiz de Fora, para ser consultor e coordenar um projeto na área de qualidade. Os resultados? Abel Fernandes conta nessa entrevista exclusiva à Mundo do Leite. Mundo do Leite: O que é o Polo de Excelência do Leite? Abel Fernandes: O Polo de Excelência do Leite é um programa do Estado de Minas Gerais que criou uma série de Polos de Excelência. Reunimos massa crítica, intelecto, para pensar a cadeia de leite no Estado. Estamos sediados em Juiz de Fora, que reúne, no seu entorno, uma série de instituições ligadas à pecuária leiteira, como a Embrapa Gado de Leite, o Instituto de Laticínios Cândido Tostes, a Universidade Federal de Viçosa, a Universidade de Lavras e a própria Universidade de Juiz de Fora. Então, o Polo de Excelência foi criado para estimular a integração de iniciativas dessas instituições e evitar, por exemplo, a duplicação de estudos semelhantes pelo fato de elas não estarem conectadas. Às vezes a gente vê uma pesquisa da Embrapa ser realizada também em Viçosa e Lavras, com objetivos muito semelhantes. O Polo de Excelência do Leite surgiu justamente para aglutinar essas competências. Como exemplo, temos um produto totalmente transversal: um mestrado profissionalizante na área do leite, que envolve a Universidade de Juiz de Fora, o Instituto Cândido Tostes, a Epamig e a Embrapa. A criação desse mestrado foi protagonizada pelo Polo, que basicamente fez as entidades se sentarem para conversar. Ou seja, o Polo é um articulador institucional por excelência. E o trabalho tem dado bons resultados? Sim. Em seis anos de existência, investimos cerca de R$ 10 milhões nesses parceiros, sempre em programas estruturantes. Não trabalhamos, porém, com pesquisa básica; trabalhamos para fomentar a pesquisa aplicada e para tirar daqui estudos e produtos que sirvam a toda a cadeia produtiva de lácteos, não só ao produtor de leite. Da indústria, ao transporte, até a gôndola de supermercado. Atuamos, basicamente, em três linhas-mestras, interligadas: uma voltada para exportação, outra para a qualidade e a terceira para logística e tributação da cadeia de lácteos. Na questão de exportação, como vendemos muito pouco para o mercado externo – ao contrário de cadeias do agronegócio já muito bem estabelecidas, como carnes, soja e café –, um dos grandes focos foi conhecer melhor o mercado internacional, para nos posicionarmos melhor externamente. Realizamos missões internacionais à China, por exemplo, e também trouxemos potenciais compradores chineses para cá. Além disso, contratamos o Icone (Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais) para fazer um estudo sobre os principais potenciais compradores do leite brasileiro, como Rússia, China, Venezuela, México, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Já no foco qualidade do leite, sobre o qual eu sou responsável, trabalhamos para orientar e garantir a qualidade do leite em toda a cadeia, desde o produtor, passando pela indústria até o transporte e o consumidor final. Pensando não só em mercado externo como interno, a segurança alimentar é essencial. (Portal DBO – 09/10/2013)((Portal DBO – 09/10/2013))
topoPotência na soja e com força crescente no milho, apesar da queda da área plantada com o cereal nesta safra, o Brasil caminha para se tornar um importador regular de produtos básicos como arroz e feijã...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 10/10/2013))
Potência na soja e com força crescente no milho, apesar da queda da área plantada com o cereal nesta safra, o Brasil caminha para se tornar um importador regular de produtos básicos como arroz e feijão, além do trigo. Para a dupla mais popular no prato do brasileiro, a Conab até estima incrementos das áreas plantadas e das colheitas em 2013/14, mas em geral pequenos e que não representarão mudanças de patamares em relação às últimas temporadas, marcadas por uma relativa estagnação. Conforme a autarquia ligada ao Ministério da Agricultura, a área plantada com arroz deverá ocupar entre 2,391 milhões e 2,411 milhões de hectares. O limite inferior é exatamente a área que foi cultivada em 2012/13. A colheita está projetada em um intervalo entre 11,917 milhões e 12,029 milhões de toneladas, um aumento de até 2,4% na mesma comparação. Desde 2000/01, o volume variou de 10,386 milhões e 13,613 milhões de toneladas, com altos e baixos. No feijão, a área ficará entre 3,134 milhões e 3,163 milhões de hectares em 2013/14 e a colheita, entre 3,215 milhões e 3,248 milhões de toneladas. Nesse caso o aumento poderá chegar a 14,7%, mas porque houve adversidades climáticas no ciclo passado que baixaram o volume ao menor nível da série histórica da Conab, iniciada em 1976/77. Em 2011/12, por exemplo, a produção brasileira de feijão foi de 3,262 milhões de toneladas, até então a mais magra. Ocorre que, diante de um consumo doméstico relativamente estável, arroz e feijão estão perdendo espaço para culturas mais rentáveis, como soja e milho, e as medidas de incentivo testadas pelo governo nos últimos anos não têm sido capazes de quebrar essa tendência. Pelo contrário. Produtores do Rio Grande do Sul, maior celeiro de arroz do país, testam há pelo menos duas safras a semeadura de soja em áreas alagadas antes dedicadas ao cereal, com resultados favoráveis. Como observou Alexandre Mendonça de Barros, da MB Agro, em recente entrevista ao Valor, a própria redução de terras disponíveis para plantio em Mato Grosso também limita a produção de arroz, já que a cultura normalmente era usada para a abertura de áreas novas de produção antes do início do plantio de soja. Mendonça de Barros está entre os especialistas do setor que projetam que o Brasil passará a importar regulamente arroz e feijão nos próximos anos, em que pese os reflexos dessa tendência sobre os preços domésticos dos produtos, que já passaram a pressionar os índices inflacionários com mais frequência. Na safra 2013/14, as importações de arroz poderão alcançar 1 milhão de toneladas, como em 2012/13, e as exportações estão estimadas pela Conab também em 1 milhão de toneladas. No feijão, as importações poderão atingir 400 mil toneladas nesta safra, e as exportações chegarão a 50 mil. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 10/10/2013)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 10/10/2013))
topoMato Grosso deverá emplacar pelo terceiro ciclo consecutivo o título de maior produtor de grãos e fibras do Brasil. Ontem, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgou sua primeira estimati...((Portal Jornal Diário de Cuiabá /MT - /10/2013))
Mato Grosso deverá emplacar pelo terceiro ciclo consecutivo o título de maior produtor de grãos e fibras do Brasil. Ontem, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgou sua primeira estimativa de área e produção para a safra 2013/14 já iniciada no país com a semeadura da soja no Estado, ainda na primeira quinzena de setembro. Conforme a sondagem, a produção estadual passará de 45,89 milhões de toneladas (t), volume consolidado em 2012/13 para 48,38 milhões t, expansão anual de 5,4%. Mais uma vez, a soja será o alicerce da performance positiva de mais um ano agrícola, já que as estimativas são de uma produção recorde que vai crescer mais sob o aspecto produtividade do que em razão da expansão territorial. Se as projeções se confirmarem ao longo dos meses, Mato Grosso se manterá responsável por um quatro da oferta nacional. A sojicultura mato-grossense, conforme a Conab, deverá ofertar 9,5% mais grãos que na safra 2012/13. Os números em linha com o divulgado há meses pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), mostram uma variação espacial positiva, de 7,81 milhões de hectares (ha) para 8,28 milhões, incremento de 6% para uma projeção de produção 9,5% maior, ao passar de 23,53 milhões t para 27,77 milhões t. Como a produção no país deve crescer 10%, a participação estadual no total nacional do grão encolhe um pouco, de 28,89% para 28,73%. Na cotonicultura, o Estado manterá a liderança da produção nacional e a estimativa da Conab aponta para uma recuperação de parte da área e da produção que deixou de ser ofertada na safra recém-encerrada. Mato Grosso deve ampliar em 26% a superfície cultivada com a commodity, ao passar de 475,3 mil ha pata 598,9 mil ha. A oferta da pluma não deve crescer proporcionalmente à área. A fibra deverá somar 904,9 mil t ante um saldo de 737,8 mil t da safra passada, ou seja, expansão de 22,6%. Das quatro grandes culturas anualmente plantadas no Estado – soja, milho, arroz e algodão – e que fazem parte deste primeiro levantamento, apenas o milho segunda safra segue sem projeção. Na safra 2013, o Estado ofertou somente na safrinha, quase 22 milhões t, novo recorde e que pela primeira vez assumiu a liderança nacional do grão. Apesar das boas perspectivas de produção à soja e ao algodão, o arroz tem um cenário inalterado pela Conab. A rizicultura estadual deve repetir área (166 mil ha) e reduzir levemente a produção de 528 mil t para 526 mil t. NO TOPO DO MUNDO - A safra nacional 2013/14 deve fazer do Brasil o maior produtor de soja do mundo. A previsão feita pela Conab é que o volume recorde seja entre 87,4 milhões a 89,7 milhões de t, superior às projeções da safra norte-americana de soja, estimada em 85,7 milhões de t pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda, sigla em inglês). Para o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA/Mapa), Neri Geller, a superioridade da safra brasileira em relação à norte-americana deve-se à seca, que afetou a produção daquele país. “As condições climáticas no Brasil favorecem muito os resultados que vimos hoje {ontem}. A safra total brasileira tem o potencial de superar 200 milhões t”. BRASIL - A produção brasileira de grãos para a safra 2013/2014 está estimada entre 191,9 e 195,5 milhões (t), que representa alta percentual entre 2,6% e 4,5%, respectivamente, em relação ao ciclo anterior, quando foram colhidas 187,09 milhões t. Os produtos com maior destaque são a soja e o milho, que cresceram tanto em área quanto em produção, devido ao bom comportamento dos cultivos e aos preços dos grãos no mercado internacional. A produção de soja deve alcançar entre 87,6 e 89,7 milhões t e a área, entre 28,6 e 29,3 milhões ha. Já o milho (total) tem produção estimada entre 78,4 e 79,6 milhões t e área de 15,3 a 15,6 milhões ha. A área plantada da safra deve passar dos 54,1 milhões ha, podendo chegar a 55,1 milhões, o que representa um incremento entre 1,6% a 3,5% em relação à área anterior, que chegou a 53,34 milhões ha. (Portal Jornal Diário de Cuiabá /MT - /10/2013)((Portal Jornal Diário de Cuiabá /MT - /10/2013))
topoIntensificada em setembro, a fortíssima reação experimentada pelo frango a partir do final do primeiro semestre (valorização média de 63 % entre maio e setembro), fez com que – pela segunda vez nos te...((Portal AviSite/SP – 10/10/2013))
Intensificada em setembro, a fortíssima reação experimentada pelo frango a partir do final do primeiro semestre (valorização média de 63 % entre maio e setembro), fez com que – pela segunda vez nos tempos do real – o produto voltasse a apresentar evolução de preço muito próxima da registrada pela inflação (aqui medida pelo IGP-DI – Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, da Fundação Getúlio Vargas). A primeira vez em que isso ocorreu desde que, em julho de 1994, se implantou no País o atual padrão monetário, foi entre dezembro do ano passado e fevereiro deste ano, ocasião em que o índice de evolução de preço do frango vivo chegou a ficar apenas 11,62 pontos percentuais aquém da inflação acumulada em cerca de 19 anos (agosto de 1994 = 100). Em setembro passado essa diferença voltou a se ampliar, ficando em 33,69 pontos percentuais. Mesmo assim, foi um resultado muitíssimo melhor que o observado, por exemplo, em maio passado, quando o preço alcançado pelo frango vivo ficou mais de 200 pontos percentuais abaixo da inflação acumulada desde 1994. O ovo, por sua vez, permanece com uma evolução de preços substancialmente aquém da inflação que se acumula mês após mês. Pois enquanto o frango alcançou, em setembro, valor correspondente a 93,5% da inflação acumulada, o valor alcançado pelo ovo correspondeu a menos de 58% da inflação acumulada. Não só isso, pois o produto continua com preços que evoluem aquém do registrado por sua principal matéria-prima, o milho. Assim, o volume de milho adquirido com uma caixa de ovos em setembro de 2013 (136 kg/caixa) é inferior ao registrado mais de 19 anos atrás, em agosto de 1994 (150,9 kg/caixa). (Portal AviSite/SP – 10/10/2013)((Portal AviSite/SP – 10/10/2013))
topoA família Gois resiste à especulação imobiliária no município de Porto Rico, no Paraná. Na região prosperam casas de veraneio, ocupadas praticamente só nos fins de semana e feriados . Na Estância Vali...((Portal DBO – 09/10/2013))
A família Gois resiste à especulação imobiliária no município de Porto Rico, no Paraná. Na região prosperam casas de veraneio, ocupadas praticamente só nos fins de semana e feriados . Na Estância Valinhos, as vacas seguem pastejando, saudáveis, um capim cujo verde vivo, garantido o ano todo pelo uso de irrigação nos meses de seca, se destaca no entorno, cada vez mais rodeado pelos altos muros dos condomínios de luxo. A produção média é de 15 litros de leite/vaca/dia, a um custo bastante razoável: R$ 0,60 por litro. Ou seja, quando o leite estava cotado na região em R$ 1,07 (no fim de agosto)/litro, a família Gois conseguia R$ 0,47 de lucro líquido por litro/dia. Quem acompanha a propriedade desde 2009 são os técnicos da Cooperideal (Cooperativa para a Inovação e Desenvolvimento da Atividade Leiteira). Nas planilhas financeiras da Estância Valinhos apresentadas pelo engenheiro agrônomo Eduardo Hirata, que orienta os proprietários Osmar de Andrade Gois e seus filhos Alessandro Gois e Carlos Emanuel Gois, entende-se por que a família nem pensa em entregar seus 166 hectares à especulação imobiliária. Bons lucros Entre janeiro e julho, a média de vacas em lactação foi de 161 animais (87% do total de 184 – um índice acima do excelente. Veja artigo na pág. .....). A média diária de produção ficou em 2.431 litros de leite. A renda da propriedade, nos primeiros sete meses de 2013, bateu em R$ 472.189,74. Com a venda de animais (bezerros e novilhas), pulou para R$ 551.856,74. Tirando-se as despesas de custeio (R$ 313.158,33), como mão de obra, combustível, eletricidade, insumos, etc., e as de investimento (R$ 26.940,00), como pagamento do financiamento para irrigação, o lucro da propriedade nesse período foi de nada menos do que R$ 238.698,41. Ou seja, R$ 34.000 por mês. Só com o leite? “Só com o leite”, garante o patriarca dos Gois, Osmar. A família vive também da produção, em sistema de integração, de frangos de corte – 60.000 frangos são engordados em dois galpões –, além de uma empresa de transporte de leite, com três caminhões que carregam a produção própria e a dos remanescentes vizinhos leiteiros para a Confepar, em Londrina, PR, e também um rebanho de corte com 200 cabeças meio-sangue Angus e Nelore, criadas em 73 hectares piqueteados em outra propriedade, de 110 hectares. “Levamos o piqueteamento para o corte porque foi no leite que vimos que este era o caminho”, relata Osmar Gois. (Portal DBO – 09/10/2013)((Portal DBO – 09/10/2013))
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