Um equipamento cujo objetivo é reduzir o uso de agrotóxicos, químicos ou biológicos, devido ao aumento da eficiência do sistema de aplicação, com melhor deposição das gotas sobre os alvos biológicos foi demonstrado pela Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) na Expozebu Dinâmica, novidade da 80ª Expozebu, principal evento pecuário do País e um dos mais importantes do mundo, em Uberaba, MG. Realizada de 7 a 9 de maio, a nova iniciativa contou com demonstrações práticas de implementos e tecnologias aplicadas à pecuária. Dilma Rousseff participou da cerimônia de abertura. O diretor do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Argileu Martins da Silva, também esteve presente. “A ExpoZebu Dinâmica é uma feira que mostra tecnologia de produção e de gestão para pecuária brasileira, onde 52% do leite produzido no Brasil vêm da agricultura familiar. Por isso, haverá caravanas de produtores que participarão de três dias de campo, para que os agricultores familiares que lidam com a pecuária bovina possam conhecer essas tecnologias”, disse Silva. O Brasil é o maior exportador e o segundo maior produtor de carne mundial. Em 2013, o superávit foi de US$ 6 bilhões e a expectativa do setor é atingir US$ 7 bilhões em 2014. De acordo com dados da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), cerca de 60% desse mercado é de carne zebuína. Pulverizadores eletrostáticos Os pulverizadores eletrostáticos - com indução direta ou indireta - têm a capacidade de produzir gotas com carga eletrostática inversa à carga das plantas,ou qualquer tipo de alvo, como por exemplo o corpo de um animal (que atuam como se fossem um para-raios), o que possibilita uma maior atração e melhor deposição de gotas nos locais específicos dos alvos biológicos. Além disso, são produtos inovadores, desenvolvidos em parceria com a Bells Indústria Eletrônica Ltda., que otimizam as aplicações de defensivos na agricultura e pecuária, minimizam os custos de aplicação, aumentam a eficiência dos produtos e ajudam a proteger o meio ambiente. Conforme o pesquisador Aldemir Chaim, idealizador do pulverizador, “os equipamentos têm ótima utilização na aplicação de carrapaticidas”. Números A organizadora do evento ABCZ estima que a Expozebu, que completa 80 anos, apresentará aumento na movimentação financeira total, superando os R$ 150 milhões obtidos em 2013 com os leilões e negócios das empresas. Em relação a leilões e shoppings de animais, a edição passada movimentou cerca de R$ 49 milhões em 40 remates e dois shoppings. A expectativa é que os valores superem a marca dos R$ 50 milhões em 201. Mais de 217 mil pessoas compareceram na 80ª edição, com a visita de mais de 300 estrangeiros de 30 países diferentes. ((ABCZ))

O serviço sanitário da Rússia autorizou o frigorífico Rio Maria, do Pará, a exportar carne bovina para o país. A Rússia é o segundo maior importador de carne do país, apenas atrás de Hong Kong. (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 22/05/2014) ((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 22/05/2014))

A cooperativa paranaense Integrada anunciou investimento de R$ 25 milhões para a construção de uma fábrica de rações em Londrina. A unidade deve ficar pronta no fim de 2015. (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 22/05/2014) ((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 22/05/2014))

Os europeus reclamam do embargo russo à carne suína da União Europeia, o que vai garantir mais mercado para os exportadores brasileiros, de acordo com eles. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 22/05/2014) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 22/05/2014))

A participação do agronegócio atinge 45% do valor das exportações totais do país, aponta estudo do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). O dado se refere ao primeiro trimestre, e um dos motivos dessa maior presença é o aumento crescente do volume exportado pelo agronegócio. De janeiro a março deste ano, o país elevou em 2,3% o volume das exportações do setor, mas os preços caíram 4,8% em dólares no período. A taxa de câmbio efetiva real do agronegócio recuou 11%, mas a de atratividade dos produtos brasileiros teve alta de 6% no período. O resultado foi que, mesmo com um recuo de 1,4% no valor em dólar das exportações, houve aumento de 9% em reais, aponta o Cepea. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 22/05/2014) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 22/05/2014))

A demanda por carnes perdeu força e os preços caíram nesta quarta-feira (21) em São Paulo. O preço do frango vivo recuou para R$ 2,15 por quilo na granja, uma queda de 2,27% no dia, conforme dados da Jox Consultoria. O boi seguiu a mesma tendência do frango e recuou para R$ 123 por arroba no Estado de São Paulo ontem, segundo a Informa Economics FNP. Ao recuar para esse valor, o preço da arroba teve queda de 0,81% no dia. Heloísa Xavier, da Jox, diz que o mercado de frango já vinha apresentando uma certa fraqueza nas últimas semanas. A conjugação, agora, de demanda menor e oferta maior de aves para o abate provocou essa desaceleração dos preços nas granjas. Com a queda das vendas de frango abatido, frigoríficos ofereceram menos pelo frango vivo. Os produtores, com necessidade de vendas para cobrir custos, aceitaram o valor de R$ 2,15 por quilo. É difícil uma avaliação da tendência de preços do frango para as próximas semanas. Há muita divergência entre os participantes desse mercado, segundo Heloísa. "Ele está pressionado, fragilizado e especulado. Pode ser que nesta quinta-feira (22) não caia mais", diz ela. Assim como ocorreu com o frango, houve uma maior oferta de boi pronto para o abate em São Paulo. Aedson Pereira, analista da consultoria Informa Economics, atribui esse aumento na oferta de boi ao clima seco em alguns importantes Estados produtores. Pereira diz, ainda, que a indústria frigorífica tem dificuldades para repassar preços da carne bovina para o atacado, devido ao consumo mais lento e à concorrência das outras carnes. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 22/05/2014) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 22/05/2014))

A presidente Dilma anunciará na próxima segunda-feira que o governo destinará ao Plano Safra 2014/15 da agricultura familiar R$ 24,1 bilhões para investimento e custeio. Após reunião ontem em Brasília com a presidente e representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, destacou que o aumento em relação ao plano de 2013/14 é de quase 14%. Rossetto também adiantou que o governo estuda repassar terras de devedores da União para o programa de reforma agrária. "Isso vai permitir que essas áreas voltem a produzir bem". Para o presidente da Contag, Alberto Broch, há avanços significativos no novo plano. "Valeu a mobilização". (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 22/05/2014) ((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 22/05/2014))

A partir desta semana, famílias assentadas no município de Nova Ipixuna, no sudeste paraense, poderão ter acesso a vários serviços oferecidos pelo Incra sem ter de viajar até a sede do Instituto, em Marabá. Isso porque foi lançado, na última sexta-feira (16), na sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais (STTR) de Nova Ipixuna, um ponto de apoio da Sala da Cidadania Digital. Para o chefe da Divisão de Consolidação de Assentamentos do Incra nacional, José Vasconcelos da Silva, a Sala da Cidadania Digital permite ao Incra monitorar o prazo de resposta às demandas dos assentados e dos proprietários rurais que buscam serviços no portal, o que possibilita agilidade no retorno. “Além disso, permite que o Incra chegue mais perto e mais rápido a vocês”, afirmou ele aos agricultores presentes no lançamento. Também estiveram presentes à apresentação da Sala a chefe de Gabinete da Presidência do Incra, Helena Nahum, o superintendente regional do Incra/Sul do Pará, Eudério Coelho, o prefeito de Nova Ipixuna, Sebastião Damascena Santos, o presidente do STTR, Eduardo Rodrigues da Silva, além de servidores do Incra, assentados e vereadores. FACILIDADE A Sala da Cidadania digital é um portal de serviços lançado pelo Incra na segunda quinzena do mês de abril. A página, disponível a qualquer cidadão com acesso à internet, oferece a possibilidade de atualização cadastral do assentado, a emissão da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP-B) e do espelho do beneficiário – documento necessário para se inscrever no Programa Minha Casa, Minha Vida. Além disso, há a possibilidade de quitar ou renegociar dívidas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), relativas aos grupos A e A/C, com até 80% de desconto. Neste caso, a quitação ou a renegociação deve ser realizada em locais específicos, como no ponto de apoio que funciona no STTR de Nova Ipixuna. Para o coordenador estadual do Conselho Nacional das Populações Extrativistas, Atanagildo Matos, mais conhecido como Gatão, o novo portal de serviços é muito importante e foi fruto de debates entre os principais interessados: os movimentos sociais e o Incra. “A Sala da Cidadania é fruto da luta dos movimentos sociais junto ao Incra e a outras instâncias. E é algo que vai facilitar muito a vida da gente, concluiu ele. O município de Nova Ipixuna conta com nove assentamentos, entre eles o Projeto de Assentamento Agroextrativista Praialta Piranheira, e um total de mil famílias atendidas pela Superintendência Regional do Incra do Sul do Pará. (Jornal Correio do Tocantins/PA - 22/05/2014) ((Jornal Correio do Tocantins/PA - 22/05/2014))

A Contribuição Sindical Rural - Pessoa Física pode ser paga, sem multa, até o dia 22 de maio. As guias para o pagamento foram emitidas pela CNA com base nas informações prestadas pelos contribuintes na Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), repassadas à entidade pela Secretaria da Receita Federal. Os documentos foram enviados pela mala postal dos correios, mas em caso de extravio ou de não recebimento, o contribuinte poderá obter a guia de pagamento por meio da internet, AQUI no Canal do Produtor. A contribuição sindical rural é um tributo obrigatório, previsto no artigo 149 da Constituição federal. Significa que o pagamento é compulsório, independente de o contribuinte ser ou não filiado a sindicato. Esta contribuição existe desde 1943 e é cobrada de todos os produtores rurais - pessoa física ou jurídica - conforme estabelece o Decreto Lei nº 1.166, de 15 de abril de 1971, com a redação dada pelo artigo 5º da Lei 9701, de 18 de novembro de 1998. Cartilha Em caso de dúvidas, acesse a Cartilha da Contribuição Sindical Rural. Além de saber sobre o passo-a-passo da contribuição sindical, é possível verificar as ações da CNA em prol dos homens e mulheres do campo. (Portal Rural Centro/MS – 22/05/2014) ((Portal Rural Centro/MS – 22/05/2014))

Uma assembleia e um jantar marcaram a noite desta terça-feira, na eleição e posse da nova diretoria da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), em São Paulo. Pedro Gustavo de Britto Novis foi reconduzido à presidência e vai dirigir a entidade no biênio 2014 / 2016. A Assembleia Geral Ordinária também definiu os novos conselhos Fiscal e Deliberativo. O evento foi realizado na Churrascaria Varanda Grill, no Jardim Paulista. Antes da eleição, houve relatos e apresentações visuais com todos os detalhes das ações e dos projetos desenvolvidos nestes últimos dois anos, além da prestação de contas pela diretoria da ACNB. Durante a posse, Pedro Novis ressaltou o trabalho feito no último mandado, destacando o Ranking Nacional Nelore, o Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN - em parceria com o Grupo Marfrig), o Circuito Boi Verde e a realização de 93 leilões oficiais, que atingiram um faturamento de R$ 126 milhões. “Quero agradecer parceiros, patrocinadores, leiloeiros oficiais, produtores, associados e o Grupo Marfrig. Conto com todos no apoio à continuidade das nossas ações. E queremos mais. Novos leilões oficiais, a reativação da Universidade do Boi e da Carne, o crescimento no número de parceiros e estados dentro do PQNN e a ampliação da divulgação do Nelore junto aos consumidores finais”, detalhou Pedro Novis. Ao final, foi servido o jantar onde todos puderam saborear um corte especial da Picanha Marfrig Nelore Natural, fruto do Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN), preparado pela equipe do restaurante paulistano Varanda Grill, de propriedade do empresário Sylvio Lazzarini. ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES DE NELORE DO BRASIL (ACNB) Presidente: Pedro Gustavo de Britto Novis 1º Vice-Presidente: José Luiz Niemeyer 2º Vice-Presidente: Maurício Bahia Odebrecht 3º Vice-Presidente: Frederico Henriques Lima e Silva Presidente do Conselho Deliberativo: Vilemondes Garcia de Andrade Diretoria: Renato Diniz Barcelos Correa Bruno Bello Vicintin André Bartocci Bento Carvalho Mineiro Gabriel Garcia Cid Fábio Porto Leda Jorge Roberto Alves Mendes (Portal Beef World/SP – 21/05/2014) ((Portal Beef World/SP – 21/05/2014))

Após cinco dias de julgamento, jurados escolhem grande campeão da raça nelore na 69ª Expoago, quando júri anunciou, também, a grande campeã da mesma raça O grande campeão da raça Nelore da 69ª Exposição Agropecuária de Goiás finalmente foi anunciado pelos jurados. Após cinco dias de julgamento na arena do Parque Agropecuário de Goiânia, Kayak TE Mafra sagrou-se vencedor num concorrido concurso com 350 participantes. Todos animais são do mais alto pedigree pelo apurado genético. Segundo Eduardo Campos, da Associação Goiana do Nelore, "não foi fácil". O campeão é filho de Basco da SM e Liaka D RS 1 e está com 28 meses e pertence à Fazenda Jenipapo, de Várzea da Palma, de Minas Gerais. A grande campeã da raça Nelore também possui nome difícil: Lawa 3 TE Porto Seguro. Sua paternidade: Basco da SM, por coincidência o mesmo do grande campeão. Maternidade: Fathina TE Port. O animal da Fazenda Bom Viver, de Salto, São Paulo. O presidente da SGPA, Ricardo Yano, entregou a medalha de mérito aos campeões na própria arena do Parque, sob saudação dos presentes. Cláudio Signorelli é da Rima Agropecuária, conhecida dos criadores por arrebatar os melhores troféus nas exposições pelo Brasil afora, sobretudo na consagrada Expo-Zebu, de Uberaba (MG). Cláudio hoje mora em Belo Horizonte, mas já transitou por várias fazendas no Tocantins, Goiás, Santa Catarina, Pará, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. No entanto, apesar dessas conquistas, considera "gratificante ter o grande campeão representando o melhor macho de toda a exposição, pois é importante ganhar um troféu de expressão nacional, ou seja, em todo o Estado e em outras exposições o animal com esse título é valorizado ainda mais". Um campeão assim nunca está à venda, porque ele rende muito com a extração e conseqüente comercialização do sêmen. No mercado, ele valeria R$3 milhões. Eduardo Campos, especialista em assuntos de Nelore, está convencido de que ganhar um campeonato "é tudo o que deseja o criador, pela valorização natural de seu animal". É prova de melhor qualidade genética, da precocidade e de outros itens que culminam por torná-lo especial. (Portal DM/MG – 21/05/2014) ((Portal DM/MG – 21/05/2014))

Esta será a primeira vez que Mato Grosso receberá um evento deste tipo. As empresas de melhoramento genético irão expor seus reprodutores e matrizes e a progênie. Entre as novidades da 30ª Exponop está a realização do projeto Acrinorte Genética, que tem por objetivo levar ao produtor informações sobre as tecnologias em melhoramento genético e apresentar animais resultantes destes programas. O evento será realizado durante todos os dias da Feira. Comercializar material genético é uma tendência dentro da pecuária de produção. Diferente do gado de elite, aquele que fica exposto em argolas e participa dos julgamentos, os bovinos do Acrinorte Genética, por serem animais menos “dóceis”, mais de campo, ficarão expostos em currais, nos pavilhões do Parque, como explica o membro da Comissão organizadora, Bruno Mazzaro. "Será montado um centro de convivência junto aos pavilhões para que os criadores sintam-se a vontade para chegar, perguntar, falar com os técnicos ou membros da Comissão, tirar dúvidas e saber mais sobre as tecnologias disponíveis no mercado da pecuária. O projeto tem por objetivo apresentar os programas de melhoramento genético, demonstrando as vantagens de se trabalhar com animais avaliados, apontando como é possível melhorar a seleção e a qualidade do rebanho de corte”, afirmou Mazzaro. Esta será a primeira vez que Mato Grosso receberá um evento deste tipo. As empresas de melhoramento genético irão expor seus reprodutores e matrizes e a progênie. “Principalmente por meio da progênie, que são os filhos desses reprodutores, o criador vai poder conferir a qualidade do animal que vai para o campo, ou seja, o boi que será criado para a comercialização, produção de carne”, acrescentou o membro da Comissão Acrinorte Genética. O evento é diferente do julgamento de raças e leilão porque não apresenta animais preparados para uma amostra, como informa o também membro da Comissão, Marcelo Matsubara. "São bovinos, geralmente vindos do campo, fruto dos programas com dados técnicos que o produtor vai poder ter acesso. O leilão é somente a comercialização de animais, a elite de uma raça pré-determinada. Em alguns casos, esses animais ficam um pouco fora da realidade do nosso produtor", esclareceu Matsubara. Os programas genéticos avaliam o animal com relação à Diferença Esperada na Progênie (DPE), que são características ou o histórico do animal ao longo da vida como do peso a desmama, peso ao sobreano, idade do primeiro parto, entre outras informações que irão auxiliar o produtor no momento de escolher um animal com o objetivo de melhorar o rebanho. As técnicas de melhoramento genético seguem normas do Ministério da Agricultura e Pecuária e entre seus objetivos estão agregar qualidade a carne e diminuir o tempo de produção, fato possível por meio da junção de características especiais de cada espécie e o encaixe das mesmas em um novo animal. O resultado desse processo é a diminuição do ciclo, ou seja, o gado irá produzir mais rápido e o consumidor receberá um produto melhor. A Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP) participará do Acrinorte Genética expondo cerca de 30 animais, como adianta a gerente técnica da instituição, Juliana Leite. “Serão bovinos da raça Nelore e iremos ocupar 12 currais. Vamos estar com animais de quatro criadores, sendo três deles de Mato Grosso e um de São Paulo. Todos de fazendas que trabalham com melhoramento genético. A expectativa é difundir nossa tecnologia e abrir mercado para o nosso trabalho na região, explicando ao produtor como funciona nossa tecnologia e suas vantagens”, ressaltou Juliana. A abertura do evento será no dia 11 de junho, às 19h30. Mais informações sobre o Acrinorte Genética podem ser obtidas por meio do telefone (66) 3520-4100. A 30ª Exponop será realizada de 11 a 15 de junho, no Parque de Exposição, em Sinop (MT). (Portal Expresso MT/MT – 21/05/2014) ((Portal Expresso MT/MT – 21/05/2014))

As categorias de machos para reposição estão com oferta restrita desde o início do ano, o que vem provocando valorizações sucessivas. O aumento de preços no período, para os machos anelorados em todas as praças, foi de 13,9%, em média. O boi magro anelorado (12@) é a categoria que apresenta a oferta mais apertada frente à demanda. Com o início dos confinamentos, a procura cresceu e a dificuldade para compra aumentou. O bezerro desmamado aneloado (6@) ficou com preços próximos da estabilidade na última semana, com ligeira alta de 0,9%, na média de todas a praças pesquisadas. Destaque para São Paulo e Mato Grosso do Sul, onde as altas foram mais expressivas. Hoje o animal é negociado em São Paulo por R$980,00 e em Mato Grosso do Sul por R$950,00, altas semanais de 3,1% e 2,1%, respectivamente. Em ambos estados é comum a ocorrência de valores acima de R$1.000,00 para a categoria. De maneira geral, os preços elevados têm diminuído o ritmo de negócios para a reposição, já que o pecuarista espera uma melhor definição do mercado para sair às compras. (Portal Beef World/SP – 21/05/2014) ((Portal Beef World/SP – 21/05/2014))

Pressão baixista no mercado do boi gordo. No entanto, em algumas praças os compradores ainda não conseguiram impor quedas aos preços do animal terminado. Em São Paulo, a referência para o boi gordo caiu para R$120,50/@, à vista, frente aos R$122,50/@ vigentes na semana anterior. As indústrias vêm forçando as quedas, testando preços de balcão em até R$118,00/@, à vista. Entretanto, o volume negociado nestas condições é baixo. Com o tempo seco das últimas semanas, os pecuaristas têm vendido os animais com menor resistência aos preços. No mercado da carne, o cenário é semelhante. Com os abates elevados e a oferta equilibrada, é possível que as vendas dos próximos dias não facilitem o escoamento. Quedas não estão descartadas nos próximos dias. (Portal Beef World/SP – 21/05/2014) ((Portal Beef World/SP – 21/05/2014))

Embargo do Egito, Argélia e Irã à carne produzida no Mato Grosso, onde um caso atípico da doença foi registrado, deve transferir negócios para outros estados A restrição de compra da carne bovina brasileira por causa do caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina, popularmente conhecida como doença da vaca louca, não deve interferir nas exportações do produto neste ano. A expectativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é de que os negócios se mantenham no mesmo patamar de 2013 – 1,5 milhão de toneladas – ou até mesmo cresçam. Até o momento, quatro países anunciaram embargo, sendo três (Egito, Argélia e Irã) apenas ao Mato Grosso, onde foi identificado o caso, e um (Peru) a todo o território nacional por 180 dias. “Já tivemos um caso atípico em 2012 no Paraná e, após um ano, batemos o recorde de US$ 6,6 milhões em negócios”, destaca Jorge Lopes, chefe da comunicação do Mapa. Na ocasião, um animal de 13 anos de idade morreu na cidade de Sertanópolis, Norte do estado, e as amostras analisadas indicaram a presença da proteína príon, agente do mal da vaca louca. Por conta disso, vários países deixaram de comprar carne do Brasil, como Japão, China, Peru, Líbano, Coréia do Sul, Arábia Saudita, África do Sul, Ilha de Taiwan, Jordânia e Chile. Para que a situação não se repita, uma missão formada por técnicos do Mapa desembarca hoje no Peru para uma visita de reaproximação e segue para o Egito na quinta-feira. O governo brasileiro também tentar agendar visitas no Irã e Argélia, ainda sem data confirmada. Oficialmente, as duas nações não emitiram comunicado de embargo, porém as empresas que exportam carne bovina afirmam que estão sofrendo restrições. Além disso, o Ministério afirma ter enviado a todos os seus parceiros comerciais um dossiê com a documentação sobre os cuidados sanitários envolvendo produção de carne bovina. Importância Egito, Irã e Argélia são grandes compradores do produto brasileiro e ocuparam, respectivamente, quarta, sexta e 11.º posição do ranking de maiores importadores de carne bovina in natura do Brasil em 2013, de acordo o Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados (Sindicarne). No total 218 mil toneladas foram exportadas para os três países no ano passado. A situação é semelhante no Mato Grosso. De acordo com dados do Sindicato das Indústrias de Frigoríficos do Estado de Mato Grosso (Sindifrigo), o trio, juntos, adquiriu 54,1 mil toneladas do produto mato-grossense no ano passado, gerando US$ 204,1 milhões em negócios (17% da receita do setor). A expectativa é que outros estados como o Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul preencham a lacuna aberta. “O cliente vai procurar aqui dentro do Brasil mesmo”, afirma Péricles Salazar, presidente do Sindicarne. “[Os três países] vão redirecionar para outros estados”, acrescenta Lopes, do Mapa. O Peru, por sua vez, não figura entre os principais compradores. No ano passado, as importações do país representam apenas 0,1% das exportações brasileiras, sendo miúdos o item mais vendido. (Portal Beef World/SP – 21/05/2014) ((Portal Beef World/SP – 21/05/2014))

O produtor rondoniense deve ficar atento ao fim do prazo para declarar a vacinação contra febre aftosa. O período para a declaração se encerra dia 22, próxima quinta-feira. Embora nesta campanha apenas animais até 24 meses deveriam ser vacinados, os pecuaristas devem declarar todo o rebanho. De acordo com a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), até a tarde de ontem (19) cerca de 85% do rebanho já foi declarado. A Idaron também informa que o produtor que não declarar a vacinação poderá ser multado R$ 132,60. Se o produtor não vacinou ele será obrigado a realizar a vacinação com a presença de um técnico da Agência e será multado em R$ 132,60 por animal não imunizado. O coordenador do Programa Estadual de Prevenção da Febre Aftosa, Marcio Petró, fala que a vacinação está ocorrendo dentro do previsto. "Existem algumas situações pontuais, como as propriedades rurais que ainda estão alagadas, mas que não comprometem a vacinação no Estado". O coordenador explicou que nestas propriedades será realizada a vacinação mesmo após o período oficial. "Os proprietários rurais que requereram isto junto à Idaron não serão multados". O diretor técnico em exercício, Fabiano Alexandre dos Santos, lembra que a declaração de vacinação é importante para que Rondônia continue com o status de livre de febre aftosa com vacinação e para a atualização dos dados cadastrais dos produtores. "A vacinação nessa campanha, apesar das dificuldades encontradas nesse período chuvoso, tem ocorrido dentro da normalidade. Mais uma vez o produtor está atendendo o chamado da Idaron". O diretor ressalta que mesmo que o produtor não tenha animal em idade de vacinação deve ser feita a declaração na Agência Idaron. (Portal O Leite/SC – 21/05/2014) ((Portal O Leite/SC – 21/05/2014))

O INDICADOR do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (São Paulo/SP) registrou baixa de 1,7% na primeira quinzena de abril, com a arroba a R$ 123,76 no dia 15. No mesmo período, a carcaça casada bovina comercializada no atacado da Grande São Paulo acumulou desvalorização de 1,2%, com média de R$ 7,76/kg no dia 15. No mercado de boi gordo, agentes relataram aumento de abate de animais mais leves, normalmente negociados a preços inferiores. Além disso, as compras em Regiões mais distantes têm dado espaço para que algumas unidades retraiam-se, na tentativa de adquirir lotes a valores menores. A oferta restrita, no entanto, limita os efeitos dessa pressão, impedindo quedas mais significativas. No atacado da Grande São Paulo, assim como a carcaça casada, o traseiro e o dianteiro também se desvalorizaram na quinzena, 0,5% e 3,4%, cotados a R$ 9,35/kg e a R$ 6,28/kg, respectivamente. Para a carcaça casada de vaca, o preço se manteve estável, em R$ 7,23/kg. (Revista Feed & Food/SP – Mai9o. 14 – pg 104) ((Revista Feed & Food/SP – Mai9o. 14 – pg 104))

Para o presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez, o produto atingiu o teto para o consumidor e os preços, negociados em torno de R$ 1,083/ litro na média do mês de abril, não devem chegar a R$ 1,50/ litro. (Jornal DCI/SP – 22/05/2014) ((Jornal DCI/SP – 22/05/2014))

Após sucessivas altas nos valores repassados ao produtor, estima-se uma estagnação no preço do leite para que não haja recuo na demanda. Para o presidente da Leite Brasil - Associação Brasileira dos Produtores de Leite -, Jorge Rubez, o produto atingiu o teto para o consumidor e os preços, negociados em torno de R$ 1,083/ litro na média nacional do mês de abril não devem chegar a R$ 1,50/ litro, independente do período de entressafra. O presidente da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg), Rodrigo Alvim, conta que os preços na região não só se estabilizaram como até entraram em um movimento de queda. "A demanda subiu muito. Saímos de um patamar de 147 para 180 litros per capita em um espaço de tempo de três anos. Até o ano passado o produtor estava sendo bem remunerado no mercado interno e isso não deve permanecer porque não há mais espaço", avalia. Segundo Alvim, o estado de Minas Gerais é responsável por cerca de 28% da produção nacional de leite, aproximadamente, 8,9 bilhões de litros por ano. "Indo mais além, alguns pecuaristas refletem a redução nos repasses à alimentação da vaca, fator que pode comprometer até a próxima safra", completa. Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), mostram que o preço líquido pago ao consumidor em abril (sem frete e impostos) teve média de R$ 0,9995/litro, valor 6,11% maior que o do mês anterior e 7,77% superior ao de março de 2013, em termos reais. Segundo o instituto, este aumento esteve atrelado principalmente à queda na produção em março, em função do início da entressafra em algumas regiões produtoras. Essa menor oferta elevou a competição entre as indústrias quanto à matéria-prima, com consequente aumento nas cotações negociadas. "Porém, a valorização nos preços que muitos produtores estão esperando não vai acontecer porque não cabe no bolso do consumidor", afirma Rubez. Para o presidente da Leite Brasil, questões como o endividamento das famílias fazem com que o produto final não aumente os níveis de consumo, mesmo com a chegada das estações mais frias. Na região Sul, onde a entressafra sazonalmente começa mais cedo, os valores repassados ao pecuarista já acumulam avanço de 15,46% no acumulado do ano. A variação climática na região colaborou para a redução na oferta nos primeiros meses do ano e colaborou para a alta nos preços. Mercado externo Alvim, que também é presidente da Comissão Nacional de Pecuária do Leite na Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e presidente da Câmara Setorial de Leite e Derivados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), explica que os valores atuais de negociação do produto no mercado internacional e o câmbio tiram a competitividade brasileira. "Um exemplo disso é a Argentina, que tem autorização contratual para exportar até 3,6 toneladas de leite em pó para o Brasil e no ano passado exportou 2,5 toneladas. Ou eles não puderam ou não quiseram por optarem para outro mercado mais competitivo, como a China, por exemplo, que tem recebido a produção argentina", destaca o presidente. Com relação às importações, o representante da Leite Brasil, Jorge Rubez, enfatiza que o País não é dotado de um grande know-how para exportação, mas a compra no mercado externo também não deve aumentar por conta da estabilidade na demanda. (Jornal DCI/SP – 22/05/2014) ((Jornal DCI/SP – 22/05/2014))

Sem pasto, o produtor precisa complementar a alimentação das vacas. Muitos reclamam que o valor recebido está empatando com os custos. O tempo seco prejudicou as pastagens do Triângulo Mineiro. Com menos alimento disponível para o gado, o custo aumentou e a produção de leite caiu. O pasto era para estar mais verde e mais uniforme, mas faltou chuva e o capim ficou fraco, sem nutrientes. Na propriedade de Hélio Mendes, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, são 130 cabeças de gado, 50 vacas em lactação. A produção de leite caiu. O veterinário da fazenda Marcos Melo explica que a falta de nutrientes decorrente da falta de água faz com que o capim, por mais que se tenha uma boa adubação e correção, não tenha o valor nutritivo ideal de proteína bruta e de energia para alimentação do rebanho. Muitos produtores de Uberlândia estão convivendo com essa situação típica da entressafra desde o começo do ano, época que deveria ser de chuva, e para não perder muito na produção de leite foi preciso complementar a alimentação do gado. Marcos Melo está suplementando a alimentação das vacas com milho, polpa cítrica e casca de soja. O produtor vende para uma grande indústria da região e está recebendo R$ 1,11 pelo litro do leite, 5% a mais que no mês passado, mas Hélio diz que o aumento apenas empata as contas. "O preço não tem sido compatível com a nossa realidade. Nossa qualidade tem custo e não estamos recebendo por isso", diz. O preço médio pago pelo litro do leite tipo "C" em Minas Gerais é de R$ 1,11, R$ 0,10 a mais que no mesmo período do ano passado. (Portal Expresso MT/MT – 21/05/2014) ((Portal Expresso MT/MT – 21/05/2014))