Notícias do Agronegócio - boletim Nº 183 - 07/07/2014
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As fêmeas zebuínas leiteiras terão sua capacidade de produzir leite a pasto testada durante o Concurso Leiteiro Natural. As inscrições para a disputa já começaram e pode ser feitas na ABCZ. Os interes...((Jornal A Gazeta/MT – 07/07/2014))
As fêmeas zebuínas leiteiras terão sua capacidade de produzir leite a pasto testada durante o Concurso Leiteiro Natural. As inscrições para a disputa já começaram e pode ser feitas na ABCZ. Os interessados devem entrar em contato com a equipe do PMGZ Leite. As inscrições terminam hoje. Podem participar fêmeas das raças zebuínas leiteiras, sendo que cada expositor pode inscrever três animais por raça. As matrizes participantes do concurso devem ter no mínimo 30 dias e máximo 120 dias de parição, no dia 23 de julho. Os partos deverão ter ocorridos entre os dias 25 de março e 23 de junho de 2014. O Concurso Leiteiro Natural será realizado na Fazenda Escola da Fazu, de 8 a 12 de agosto, com 5 dias de ordenhas, intercaladas de 12 em 12 horas. O Concurso Leiteiro Natural integra a programação da ExpoGenética 2014, feira que acontece de 16 a 24 de agosto, em Uberaba (MG). Informações adicionais: pmgzleite@abcz.org.br. (Jornal A Gazeta/MT – 07/07/2014) ((Jornal A Gazeta/MT – 07/07/2014))
topoO mercado do frango ganhou pontos nesta Copa do Mundo em decorrência da grande entrada de turistas no país. A demanda aquecida, em um momento de oferta ajustada, fez os preços do produto registrarem f...((Jornal Valor Econômico, Commodities/SP – 07/07/2014))
O mercado do frango ganhou pontos nesta Copa do Mundo em decorrência da grande entrada de turistas no país. A demanda aquecida, em um momento de oferta ajustada, fez os preços do produto registrarem forte alta no mercado paulista em junho, segundo pesquisa do Cepea, da Esalq/USP. Entre 30 de maio e 30 de junho, o frango inteiro congelado subiu 7,6% no atacado da Grande São Paulo, com o quilo do produto encerrando o último mês a R$ 3,21. Já o frango inteiro resfriado subiu 7,2% e terminou junho em R$ 3,27 o quilo. Para os cortes, as maiores altas em junho foram para a asa de frango. No mesmo período, o produto resfriado subiu 13,2% para R$ 5,59 o quilo, e o congelado se valorizou em 9,3% para R$ 5,40 o quilo no atacado do Estado de São Paulo. (Jornal Valor Econômico, Commodities/SP – 07/07/2014) ((Jornal Valor Econômico, Commodities/SP – 07/07/2014))
topoCinquenta sindicatos Rurais solicitaram a presença do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) nas exposições agropecuárias. A parceria entre sindicato rural e instituição poss...((Jornal A Gazeta/MT – 07/07/2014))
Cinquenta sindicatos Rurais solicitaram a presença do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) nas exposições agropecuárias. A parceria entre sindicato rural e instituição possibilita a realização das oficinas que na maioria das vezes acontecem em containers e se tornam uma atração do evento. Estão programadas oficinas para as 15 exposições de julho. “A participação do Senar-MT nas feiras agropecuárias é muito importante tanto para o Sindicato que oferta uma atração a mais para osvisitantes, quanto para o Senar que divulga seus treinamentos”, afirma o superintendente da instituição, Tiago Mattosinho. Der acordo com Mattosinho, durante a feira agropecuária o público do Senar-MT se reúne em um único local , o que é muito difícil já que o produtor e trabalhador rural sempre estão nas propriedades rurais. “Realizar as oficinas durante a exposição agropecuária foi uma das formas que encontramos para divulgar os treinamentos que o Senar oferece gratuitamente. Além de divulgar nosso portfólio as oficinas mostram na prática nossos treinamentos”, reforça. Em 2014 a entidade de ensino rural optou por levar contêineres para realização dos treinamentos durante as feiras agropecuárias. “Esta ação flexibilizou muito a participação do Senar-MT nos eventos, inclusive com redução de custos internos. Para se ter uma ideia este ano praticamente dobramos o número de exposições contempladas e mantivemos o orçamento do ano passado”’, revela Mattosinho. “O que é melhor com essa economia é que podemos investir em mais treinamentos de mão de obra para o campo”. As próximas exposições agropecuárias são Água Boa, de 9 a 13/07, Tabaporã, de 10 a 13/07 e Colíder, de 12 a 20. No dia 17, começa o evento em Nova Monte Verde, indo até dia 21, quando tem início a exposição de Vera, que se estende até 27. Itiquira, Campinápolis e Paranaíta são as outras cidades que organizam exposição agropecuária no mês de julho, encerrando com a Expoagro, em Cuiabá, de 31de julho a 10 de agosto. O Senar-MT faz parte de um conjunto de entidades que formam o Sistema Famato. Essas entidades dão suporte para o desenvolvimento sustentável do agronegócio e representam os interesses dos produtores rurais do Estado. É formado ainda pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) e pelos 87 sindicatos rurais do Estado. (Jornal A Gazeta/MT – 07/07/2014) ((Jornal A Gazeta/MT – 07/07/2014))
topoO valor aplicado pelos agricultores familiares na safra 2013/2014 foi 6,11% acima do valor anunciado e disponibilizado pelo governo federal no Plano Safra. O total foi de R$ 22,3 bilhões, em 1,9 milhã...((Jornal O Estado MS/MS – 07/07/2014))
O valor aplicado pelos agricultores familiares na safra 2013/2014 foi 6,11% acima do valor anunciado e disponibilizado pelo governo federal no Plano Safra. O total foi de R$ 22,3 bilhões, em 1,9 milhão de contratos feitos pelo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Os números correspondem ao período de 1º de julho de 2013 a 30 de junho de 2014. Do total de R$ 22,3 bilhões, R$ 3,3 bilhões foram financiados por mulheres, um recorde em comparação a safras anteriores. Nessa safra, as agricultoras fizeram mais de 500 mil contratos, o que equivale a 27% das operações financiadas. Na safra 2013/2014, R$ 12 bilhões foram destinados à produção agrícola, com mais de 986 mil contratos. Já o valor financiado para a atividade pecuária atingiu R$ 10,2 bilhões, em mais de 917 mil contratos. (Jornal O Estado MS/MS – 07/07/2014) ((Jornal O Estado MS/MS – 07/07/2014))
topoUm grupo de sem-terra da Frente Nacional de Luta (FNL) foi recebido por assessores do escritório da Presidência da República, em São Paulo. Eles protocolaram um pedido de audiência com a presidenta Di...((Portal Rural Centro/MS – 07/07/2014))
Um grupo de sem-terra da Frente Nacional de Luta (FNL) foi recebido por assessores do escritório da Presidência da República, em São Paulo. Eles protocolaram um pedido de audiência com a presidenta Dilma Rousseff e entregaram a pauta de reivindicações. “Trouxemos na pauta a discussão de uma reforma agrária e urbana, de uma valorização das entidades públicas, que são as características dos movimentos que compuseram esse ato final”, explicou Carlos Lopes, dirigente nacional da FNL. Além dos sem-terra, participaram da comissão recebida por assessores do gabinete integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), do Sindicato dos Metroviários e do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade de São Paulo (Sintusp). O grupo liderado pela FNL, de aproximadamente 300 pessoas, saiu de Assis, no interior paulista, no dia 8 de junho e caminhou mais de 500 quilômetros (km) até a capital. No Largo do Batata, de onde o movimento saiu em passeata nesta manhã, outros movimentos sociais e categorias de trabalhadores juntaram-se ao grupo. Eles seguiram em caminhada até o escritório da Presidência da República, na Avenida Paulista. O ato terminou por volta das 14h. De acordo com o dirigente da FNL, parte das reivindicações do movimento sem terra foi atendida. Ele informou que o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) apontou o atendimento da demanda de oito áreas para assentamento. “Acreditamos que, com o total das áreas viabilizadas pelo governo federal, vamos assentar entre 2 mil e 2,5 mil famílias”, declarou Lopes, destacando que mais quatro áreas reivindicadas pelo movimento ainda não foram confirmadas. Os demais movimentos que foram recebidos hoje no escritório da Presidência ficaram de enviar as demandas posteriormente. O Sintusp pede a valorização dos trabalhadores do ensino público e a intermediação, pelo Ministério da Justiça, na prisão do funcionário da USP Fábio Hideki, detido durante uma manifestação contra os gastos da Copa do Mundo em São Paulo. Os metroviários de São Paulo pedem o apoio do governo federal para a reintegração dos trabalhadores que foram demitidos durante a greve da categoria no início de junho. O MTST, por sua vez, pede investimentos em habitação de interesse social. Os integrantes da FNL, que estão hospedados na Universidade de São Paulo (USP), retornaram de ônibus ao alojamento. Lopes informou que eles iniciam a viagem de volta à região do Pontal do Paranapanema, onde reside a maior parte dos manifestantes, também de ônibus amanhã (4). “Vamos voltar para casa, descansar as canelas, foi uma jornada de 24 dias”, relatou. Segundo ele, a marcha teve início no dia 8 de junho com cerca de 600 pessoas, mas o grupo reduziu em razão do desgaste da caminhada. (Portal Rural Centro/MS – 07/07/2014) ((Portal Rural Centro/MS – 07/07/2014))
topoCom a oferta de gado bovino restrita e o início da entressafra da pecuária, os preços do boi gordo devem continuar em patamares elevados no segundo semestre e até mesmo subir mais um pouco, conforme a...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 07/07/2014))
Com a oferta de gado bovino restrita e o início da entressafra da pecuária, os preços do boi gordo devem continuar em patamares elevados no segundo semestre e até mesmo subir mais um pouco, conforme analistas consultados pelo Valor. Pelas estimativas da consultoria MB Agro, o preço do boi gordo deverá subir gradativamente ao longo do semestre e atingir entre R$ 128 e R$ 130 por arroba em novembro - pico de entressafra, o que representa uma alta de pouco mais de 4% em relação à cotação média da arroba em junho (R$ 124,56), de acordo com o indicador ESALQ/BM&FBovespa. "O preço do boi gordo deverá continuar alto e subir gradativamente, mas não vai haver nenhuma explosão de preços", afirma César Castro Alves, analista da MBAgro. Segundo ele, mesmo que seja "boa", a oferta de animais está mais restrita do que no ano passado devido à retenção de vacas para ampliar o rebanho, num movimento característico de inversão do chamado "ciclo da pecuária". Do lado da demanda, diz Castro Alves, as exportações deverão continuar aquecidas. No entanto, a demanda no mercado doméstico pode impedir um movimento altista, ressalva Antonio Guimarães, da Scot Consultoria. "Vamos ficar dependentes da demanda, que poderá segurar o preço por conta da conjuntura de juros e inflação altos", diz Guimarães. O mercado doméstico absorve mais de 75% da produção de carne bovina do país. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 07/07/2014) ((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 07/07/2014))
topoBovinos engordados a pasto apresentam bom desenvolvimento na estação das chuvas, ao contrário do período seco. Por isso, o produtor que deseja manter ganhos de peso similares precisa investir em uma a...((Jornal O Estado MS/MS – 07/07/2014))
Bovinos engordados a pasto apresentam bom desenvolvimento na estação das chuvas, ao contrário do período seco. Por isso, o produtor que deseja manter ganhos de peso similares precisa investir em uma alimentação equilibrada e pensar na estratégia nutricional na safra anterior. As informações são da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), que destaca o papel da ureia na alimentação do rebanho. Sintetizada no século 19, a substância orgânica causou uma revolução na agricultura, tornando-se o primeiro adubo produzido quimicamente e a principal fonte de nitrogênio da atividade agrícola. A uréia estimula o aproveitamento das forrageiras de baixa qualidade e acrescenta proteína na dieta dos animais, resolvendo dois problemas típicos da estação. Além disso, seu custo é baixo e sua utilização simples. O composto orgânico pode ser adicionado ao sal mineral, ao volumoso ou ao concentrado. Mas antes, o produtor deve misturá-lo ao sulfato de amônio, na proporção 9/1, sendo nove partes de uréia para uma de sulfato. Feito, está apto a outras combinações. Com sal mineral, a divisão é meio a meio. Metade ureia, metade sal, com troca a cada três dias para evitar empedramento. A inclusão de fubá na mistura prolonga a vida útil da ração Uma recomendação, aconselha o zootecnista da Embrapa, Haroldo Pires, é incluir fubá na mistura. “Isso prolonga a vida útil do material, melhora sua consistência e impede o empedramento”. A composição da fórmula prescrita é uma parte de fubá para duas de sal mineral e duas de ureia. Pires ressalta que o emprego da substância é sugerido anualmente durante a seca. Segundo ele, na estação fria, a proteína do capim cai de 10 para 2%. “No inverno, o animal tem acesso a um valor insuficiente de forragem e no máximo mantém o peso ou o perde, vagarosamente. Com a nutrição, o produtor garante 100 gramas de ganho de peso por dia”. (Jornal O Estado MS/MS – 07/07/2014) ((Jornal O Estado MS/MS – 07/07/2014))
topoMato Grosso do Sul é o segundo Estado que mais abateu animais no primeiro trimestre de 2014, de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na semana passad...((Jornal O Estado MS/MS – 07/07/2014))
Mato Grosso do Sul é o segundo Estado que mais abateu animais no primeiro trimestre de 2014, de acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na semana passada. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás respondem por 39% da média nacional de abates bovinos no país. No Brasil, o número de abate registrou aumento histórico de 2,9% em relação ao primeiro trimestre de 2013, o maior dentro da série histórica. O cenário é parecido com o peso de carcaças, 2 milhões de toneladas, que correspondem a 2,8% de aumento no comparativo com o mesmo período do ano passado. Para a Nelore MS (Associação dos Criadores de Nelore de Mato Grosso do Sul) isso é resultado da alta demanda do mercado comprador, apesar da valorização da arroba. “Os preços não estão intimidando o comprador, este é o momento ideal para quem investe em genética apostar na sua qualidade e vender com valor agregado, pois o mercado precisa do produto”, ressalta o presidente da entidade, Thiago Morais Salomão. Associação remunera produtores que produzem mais e melhor A Nelore MS realiza mensalmente o Ranking do Criador, projeto que prevê justamente estimular quem investe em genética e produz animais diferenciados. “Os leilões do projeto só comprovam que o mercado está valorizando quem usa a genética na produção de animais com terminação rápida, pois precisa desta qualidade. Em média os lotes têm alcançado R$ 5 o quilo vivo do animal”, diz Salomão. (Jornal O Estado MS/MS – 07/07/2014) ((Jornal O Estado MS/MS – 07/07/2014))
topoUma nova técnica desenvolvida por técnicos visa a analisar o temperamento dos animais, em busca dos exemplares mais dóceis e de fácil manejo. Por meio de um sensor desenvolvido pela UFMG (Universidade...((Jornal O Estado MS/MS – 07/07/2014))
Uma nova técnica desenvolvida por técnicos visa a analisar o temperamento dos animais, em busca dos exemplares mais dóceis e de fácil manejo. Por meio de um sensor desenvolvido pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), é possível analisar durante 20 segundos a quantidade de vibrações que o animal realiza em cima da balança. O diretor técnico da Genética Aditiva, médico veterinário Argeu Silveira, explica que esse procedimento é realizado por vários motivos, um deles é quando o zebuíno sai da zona tropical do Brasil ou são enviados para o Sul do país. “Os animais mais dóceis, além de oferecerem menos riscos a eles próprios, também para as pessoas que trabalham com eles. São animais que promovem maior ganho econômico”, conta. De acordo com o veterinário, o lucro da utilização da técnica acontece desde o manejo do dia a dia, do ganho de peso até o abate. “Os animais dóceis sempre se sobressaem e o produtor ganha. Se você olhar que as propriedades estão ficando menores e o manejo homem- animal mais próximo, trabalhar com o animal mais dócil é melhor. Argeu explica que a Genética Ativa tem o maior banco de dados de temperamento da raça nelore. “Os animais que foram testados estão à venda, temos demonstrado em reportagens e dias de campos, e repassando via reprodutores, genética e sêmens”, conta. Os produtores interessados em conhecer a técnica e os animais analisados terão a oportunidade no dia 2 de agosto, quando serão ofertados 800 touros e no dia 4 de agosto serão ofertadas 250 fêmeas. O remate acontece a partir das 11 horas (Brasília), com transmissão do Canal do Boi, em Campo Grande/MS. (Jornal O Estado MS/MS – 07/07/2014) ((Jornal O Estado MS/MS – 07/07/2014))
topoO Estado - O que é a medição da reatividade e como ela é realizada? Argeu Silveira - É um sensor que se coloca em baixo da balança e o animal fica por 20 segundos e mede a quantidade de vibrações que ...((Jornal O Estado MS/MS – 07/07/2014))
O Estado - O que é a medição da reatividade e como ela é realizada? Argeu Silveira - É um sensor que se coloca em baixo da balança e o animal fica por 20 segundos e mede a quantidade de vibrações que ele provoca em função do seu temperamento. Esse procedimento é realizado por vários motivos, um deles é quando o zebuíno sai da zona tropical do Brasil ou é enviado para o Sul do país ou até para outros países. Uma das dificuldades que o produtor enfrenta é o temperamento do zebuíno, porque as instalações não são adequadas ao trabalho com os zebuínos, são adequadas a outras raças. Depois vêm os trabalhos científicos que mostram que os animais mais dóceis, além de oferecerem menos riscos a eles próprios, também para as pessoas que trabalham com eles. São animais que promovem maior ganho econômico. O Estado - Esse trabalho é feito somente com os zebuínos? Argeu Silveira - Poderia ser feito com qualquer raça, no nosso caso nós fizemos os testes em zebuínos da raça nelore. Vemos que existem animais mais dóceis e animais de temperamentos ruins que acabam sendo eliminados. Os animais agressivos são eliminados porque o risco é grande para eles e para quem trabalha com eles, e o ganho econômico, a maciez da carne são piores em relação aos animais mais tranquilos. Na raça nelore, já identificamos muitas linhagens dóceis e com bom temperamento, mas temos linhagem de temperamento ruim que são eliminados. O animal já nasce com o temperamento ruim, é a genética dele e são inferiores aos outros, no que tange às categorias econômicas. O Estado - Como os animais de bom temperamento podem auxiliar na produção?. Quais os ganhos do produtor? Argeu Silveira - O produtor ganha de várias maneiras. Desde o ganho com o manejo, por exemplo, o animal de temperamento ruim na hora de ir para o frigorífico ele se bate, acaba se machucando, já o animal dócil, todas as pesquisas mostram que eles são mais eficientes, chegam com mais facilidade nas aguadas, no cocho. A docilidade está ligada ao ganho econômico, por isso é uma preocupação com a raça zebuína. O Estado - Qual o melhor período para fazer os testes? Argeu Silveira - Os testes são feitos antes da desmama, porque é nessa época que o animal não tem muito contato com o homem, animais mais adultos têm a influência com o homem, então, o teste já não seria muito válido. Na desmama é a melhor época para o teste por causa da menor influência. Com o bom manejo, você acaba melhorando a índole do animal, mas o que nós buscamos é a genética boa. O fator genético do animal dócil e do animal nervoso. O Estado - A modalidade é rentável? De quanto é o investimento e quais os lucros? Argeu Silveira - O investimento é praticamente inexistente, o sensor foi desenvolvido pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), e qualquer produtor pode comprar, o custo é de R$ 2 mil. O lucro não está totalmente mencionado, mas tem situações internacionais demonstrando que os lucros são muito grandes, acontece desde o manejo do dia a dia, do ganho de peso até o abate, os animais dóceis sempre se sobressaem e o produtor ganha. Se você olhar que as propriedades estão ficando menores e o manejo homem - animal mais próximo, trabalhar com o animal mais dócil é melhor. O manuseio do animal dócil é melhor e menos estressante. Uma coisa interessante é que hoje ainda não existe uma demanda do comprador de genética por um animal mais dócil, mas há muitos anos estamos trabalhando essa característica e nos antecipando no mercado. Mais de 60% da produção de carne tem participação do zebuíno, a raça nelore é uma candidata natural a ocupar esse espaço no mundo, para isso precisamos melhorar as deficiências da raça e uma delas com certeza é o temperamento. Tem linhagens que são ruins de temperamento e outras mais dóceis. O espaço da raça nelore hoje no Brasil é responsável por 80%, mas no mundo ela ainda precisa ser mais explorada. Precisamos nos preocupar com docilidade. Quando vamos aos outros países, vemos que os currais são adaptados para a raça europeia. Nós temos que ter um animal dócil que se adapte a determinadas situações, para que o produtor não precise mudar as estruturas para trabalhar com a raça. O Estado - Como adquirir esses animais? Como a empresa Genética Aditiva auxilia os produtores? Argeu Silveira - A gente tem certas medidas, elas são transformadas pelos programas de melhoramento genético em DEP (Diferença Esperada na Progênie) que é mais ou menos assim: por que se fala em diferença e não em valores absolutos? Porque, por exemplo, quando o produtor oferece uma boa nutrição para o animal e outro que não oferece nada, é claro que a média do que tem a nutrição é melhor, mas não tem como garantir um resultado conclusivo, é preciso ver a diferença entre os touros, não há como afirmar se um é melhor que o outro só pela medição da nutrição. O Estado - A Genética Aditiva é pioneira nesse trabalho? Argeu Silveira - Somos um dos pioneiros,o que temos é o maior banco de dados de temperamento da raça nelore. Os animais que foram testados estão à venda, temos demonstrado em reportagens e dias de campos e repassando via reprodutores, genética e sêmens. Em qualquer atividade hoje a tecnologia é necessária. Na sustentabilidade do produtor, precisamos trazer a tecnologia para trabalhar ao nosso lado, então esse é um dos grandes desafios, e dos grandes dogmas que estamos perseguindo ao longo dos anos é levar a tecnologia para o campo para nos ajudar. Esse é um grande desafio, não só da área de temperamento animal, mas de todas as áreas econômicas e o nosso grande objetivo é trazer a tecnologia como uma situação importante para o processo. Estamos certo que em todas as outras atividades, fazem o uso da tecnologia. E na produção de carne bovina nós precisamos também aprender a utilizar essa tecnologia de maneira correta para trabalhar a favor da produtividade. O Estado - Qual o próximo leilão? Argeu Silveira - No dia 2 de agosto serão ofertados 800 touros e no dia 4 de agosto serão ofertadas 250 fêmeas. Todos os animais que estarão no leilão vão passar pelo teste de temperamento. Todos os animais que serão leiloados foram avaliados não só pelo temperamento, mas para crescimento, para materno, área de reprodução, precocidade sexual. São animais que passaram por diversos pontos de avaliação e só serão ofertados animais superiores. Quando se pensa em faturamento, os preços acabam sendo o de mercado. Para quem investe em animais avaliados, é um bom momento porque está comprando uma genética superior a preço de mercado. (Jornal O Estado MS/MS – 07/07/2014) ((Jornal O Estado MS/MS – 07/07/2014))
topoCerca de 5 milhões de hectares de pastagens brasileiras devem ser reformados com urgência por encontrarem-se no último estágio de degradação, segundo projeção da Agroconsult a partir das amostras cole...((Portal Rural Centro/MS – 07/07/2014))
Cerca de 5 milhões de hectares de pastagens brasileiras devem ser reformados com urgência por encontrarem-se no último estágio de degradação, segundo projeção da Agroconsult a partir das amostras coletadas em campo pelo Rally do ABC e o Rally da Pecuária. Outros 14 milhões de hectares precisariam de intervenção nos próximos 24 meses para que não atinjam esse estágio. Os dados integram o relatório especial do Rally do ABC, projeto conduzido junto com o Rally da Pecuária por solicitação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O Rally do ABC e o Rally da Pecuária foram realizados entre abril e maio pela Agroconsult e pela Agrosatélite. Imagens por satélite, analisadas no período entre 2003 e 2014, revelam que 28% das pastagens amostradas registram redução de biomassa, ou seja, estão em processo degradação. Outros 19% das pastagens, também em degradação, registram substituição de cobertura vegetal (estão infestadas por invasoras). No período, foram identificadas reformas em 12% das pastagens, mantendo números semelhantes aos observados ao Rally da Pecuária 2012. Se projetadas as condições observadas a campo para as pastagens brasileiras, calcula-se que os recursos para corrigir ou evitar a degradação são estimados em cerca de R$ 30 bilhões até 2016. Parte destes recursos virá do próprio pecuarista, cuja renda vem melhorando com o avanço da produtividade, enquanto que outro montante será obtido via financiamento, como o programa de mitigação das emissões de carbono do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Essas são as principais conclusões do Rally do ABC, cujo objetivo principal foi avaliar a implantação do Plano da Agropecuária de Baixo Carbono a campo, além de verificar como e com que frequência a linha de crédito do Programa ABC tem sido aplicada pelos produtores nos estados brasileiros pelos quais a expedição passou. Segundo Maurício Palma Nogueira, coordenador de Pecuária da Agroconsult, 41,6% dos produtores contatados durante a expedição afirmaram aplicar algumas das técnicas fomentadas pelo Plano ABC, como a recuperação de áreas degradadas, integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF), plantio direto, florestas comerciais e fixação biológica de nitrogênio. A área total relacionada a essas tecnologias é de 9,2% da amostra. Se incluída a área já repassada para a agricultura, chega-se a 16,6% das áreas diretamente relacionadas às técnicas fomentadas pelo Plano ABC. Outros 43% da área são conduzidos com técnicas de aumento da produtividade que se enquadram direta ou indiretamente no Plano ABC. Nogueira explica que 46,8% dos entrevistados pretendem iniciar projetos de integração envolvendo pecuária, florestas e agricultura; 84% destes produtores apontaram qual a área que pretendem integrar, representando 4,8% da atual área de pastagens. “Parece pouco, mas se fosse extrapolado para o total da área de pastagens do Brasil, representaria 8,1 milhões de hectares na iminência de entrar em ILPF”, complementa. Do total de entrevistados, 14,5% pretendem passar a área de pastagens para arrendatários e 90% destes afirmaram que repassariam 1,6% do total da área de pastagens. “Se extrapolados para o total do Brasil, seriam 2,69% da área que migrariam de pastagens para agricultura no curto prazo no período de 1 a 2 anos”. Entre os pecuaristas, 55% usam algum tipo de financiamento para a produção e apenas 16% deste total utilizam a linha ABC. Como era previsto pela equipe do MAPA, as linhas mais utilizadas são os fundos constitucionais (FCO, FNE, FNO), sendo que as principais vantagens apontadas foram as taxas de juros (38%) e as condições de pagamento (35%). A produtividade estimada para o ciclo completo entre os pecuaristas que captaram recursos para o ABC é de 12,6 arrobas por hectare/ano, ou seja, 34% acima da média da amostra total do Rally da Pecuária 2014. Já a média observada no público do Rally deste ano foi 35% superior em relação à observada na edição de 2012. Com base nos resultados observados, constata-se que as técnicas fomentadas e a implantação de tecnologia na pecuária de corte tendem a contribuir consistentemente com a redução das emissões de carbono do país. O plano ABC, desde que devidamente implementado, proporcionará que os objetivos sejam atingidos a médio e longo prazo. Na análise por imagem de satélite, a intervenção das pastagens dentro das técnicas fomentadas no Plano ABC apresentou resultados satisfatórios. Segundo Daniel Aguiar, sócio da Agrosatélite, o pico de biomassa aumentou 20% em relação à situação anterior, possibilitando maior disponibilidade de capim e oportunidade de manejo. Em média, a lotação aumentou 222% em relação à situação anterior (2012). Mesmo com a lotação e a pressão de pastejo significativamente superiores, as pastagens que vem recebendo todo o pacote tecnológico ainda permitem um índice de massa superior ao de 2012. As cinco equipes técnicas do Rally da Pecuária visitaram propriedades em 169 municípios, em um total de 55 mil quilômetros percorridos, mapeando e fotografando pastagens, e entrevistando cerca de 120 pecuaristas. A edição 2014 teve início em 24 de abril, em Campo Grande, e terminou no dia 28 de maio, com o levantamento de informações, in loco, das condições das pastagens e da bovinocultura das áreas de cria, recria, engorda e confinamento do país. (Portal Rural Centro/MS – 07/07/2014) ((Portal Rural Centro/MS – 07/07/2014))
topoBrucelose e tuberculose são os alvos da pesquisa. Atividades devem começar na segunda quinzena de julho. Um estudo epidemiológico para brucelose e tuberculose bovina será realizado nos rebanhos do Toc...((Portal G1/RJ – 06/07/2014))
Brucelose e tuberculose são os alvos da pesquisa. Atividades devem começar na segunda quinzena de julho. Um estudo epidemiológico para brucelose e tuberculose bovina será realizado nos rebanhos do Tocantins. A pesquisa tem o objetivo de mapear as propriedades que apresentam algum caso da doença e chegar a um quantitativo de animais contaminados no estado. A partir destes dados o órgão de defesa agropecuária poderá traçar estratégias para combater as doenças. De acordo com a veterinária da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) Regina Gonçalves, o último estudo sobre a brucelose foi realizado em 2002. “Ele apontou uma prevalência de 5,20% em animais e 21% em propriedades, um número considerado alto, apesar de estar dentro da média nacional”, disse. Este será o primeiro estudo que vai verificar os números também da tuberculose. As atividades estão previstas para começar na segunda quinzena de julho com a notificação dos proprietários e os trabalhos de campo serão realizados em agosto. (Portal G1/RJ – 06/07/2014) ((Portal G1/RJ – 06/07/2014))
topoRepresentantes de toda a cadeia produtiva do leite no País voltam a se reunir em Uberlândia para mais uma edição do Interleite Brasil 2014 e outros eventos paralelos que aconteceram entre os dias 19 e...((Portal Rural Centro/MS – 07/07/2014))
Representantes de toda a cadeia produtiva do leite no País voltam a se reunir em Uberlândia para mais uma edição do Interleite Brasil 2014 e outros eventos paralelos que aconteceram entre os dias 19 e 21 de agosto, no Center Convention. Nesta 14ª edição, do principal evento do setor leiteiro, são esperados 800 participantes, entre produtores de leite, técnicos e consultores ligados à produção de leite, estudantes, dirigentes laticinistas, membros do governo e pesquisadores envolvidos com políticas públicas para o leite. O principal objetivo desta edição do Interleite Brasil é apontar o rumo da cadeia do leite. Serão discutidos assuntos, como: as mudanças nas políticas públicas para o leite no mundo; os grandes projetos mundiais no setor; a precificação do produto; o desafio de melhorar a reprodução; empreendedorismo no setor; a importância da presença do produtor no processo; gestão de pessoas; impactos financeiros; manejo; melhoramento genético e outros temas relevantes para o setor. Para fomentar as discussões, serão oferecidas 16 palestras com os principais especialistas do mercado mundial de leite. Entre eles está Mark Stephenson, que é PhD em Agricultural Economics pela Cornell University, de Nova York (EUA). Ele atuou como economista no setor de lácteos de Cornell até 2010, quando assumiu o cargo de Diretor de Análise de Políticas Lácteas na Universidade de Wisconsin, tornando-se o personagem central da Universidade no que se refere ao mercado de leite. O executivo colombiano, Andres Padilla, que é analista sênior do Rabobank Brasil e atua no desenvolvimento de estudos e pesquisas nos setores de bebidas e laticínios, também está entre os 16 palestrantes do evento. Padilla é graduado em ciências contábeis e administração financeira pela University of Gloucestershire, na Grã-Bretanha. Outro nome confirmado é o do médico veterinário José Eduardo Portela Santos, formado pela UNESP Botucatu, com mestrado e doutorado em Animal Sciences pela Universidade do Arizona (EUA) e com residência em Dairy Production Medicine pela Universidade da Califórnia - Davis, onde foi docente por oito anos. Desde 2008, é professor e pesquisador do Departamento de Ciências Animais da Universidade da Florida (EUA), onde desenvolve trabalhos em nutrição e reprodução de bovinos leiteiros. Para o engenheiro agrônomo, mestre em Ciência Animal, diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint, Marcelo Pereira de Carvalho, anualmente, existe uma grande expectativa para a realização do Interleite, pois é o momento de se discutir questões de relevância do mercado com visões de especialistas que vivem o seu cotidiano e estudam o setor. “O Interleite é uma referência nacional por ser um fórum de discussão que traz inúmeros benefícios para seus participantes. Teremos, mais uma vez, a oportunidade de acompanhar os apontamentos dos rumos da cadeia do leite, que será o tema central do nosso evento em 2014”, explica o engenheiro agrônomo. Ele lembra, ainda, que as inscrições para o evento já estão abertas e quem se inscrever até o dia 16 de julho terá desconto de mais de 20%. Após este prazo as inscrições poderão ser feitas no valor integral até o dia do evento ou enquanto houver vagas. Eventos Paralelos Além das palestras e os momentos de intercâmbio que compõe o Interleite Brasil 2014, serão realizados mais uma vez eventos simultâneos. Dentre eles está a 3ª edição do ‘Encontro MilkPoint para a Indústria de Laticínios’ e, também, um workshop sobre ‘Como melhorar a eficiência do manejo reprodutivo de rebanhos leiteiros de alta produção’. Os dois eventos acontecem no dia 19 de agosto no Center Convention. Dentro do Interleite Brasil acontecerá ainda a cerimônia de premiação aos 100 maiores produtores de leite do País. Patrocínios e apoios O Interleite Brasil 2014 é uma realização do portal MilkPoint, braço que atua em lácteos da AgriPoint. Mais uma vez o evento conta com o patrocínio máster da Itambé. O Sebrae e a as empresas IVB – In Vitro Brasil, Dow Agrosciences, Elanco Saúde Animal e LG Animal Nutrition são patrocinadoras diamante, juntamente com o Senar/MG, os sistemas OCB e Ocemg. As empresas patrocinadoras na categoria platina são a Agroceres Multimix, Bayer, CRV Lagoa, DeLaval, Lallemand Animal Nutrition e V-Max. O Interleite Brasil conta também com o apoio da SIG Combibloc Brasil, Rabobank, Transpondo, das revistas Leite Integral, Feed&food, Balde Branco, Inforleite e Mundo do Leite, além do Sindicato Rural de Uberlândia, da Conavet Jr e das cooperativas CCPR, Calu, Centroleite, e Cooprata. (Portal Rural Centro/MS – 07/07/2014) ((Portal Rural Centro/MS – 07/07/2014))
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