Notícias do Agronegócio - boletim Nº 185 - 10/07/2014 Voltar

Confira a programação e se inscreva na Expogenética 2014


Estão abertas as inscrições para a Expogenética 2014, que acontece de 16 a 24 de agosto, em Uberaba (MG). Poderão ser inscritos animais portadores de registro genealógico nas categorias PO (Puro de Origem) ou LA (Livro Aberto) e que estiverem em nome do expositor nos arquivos do Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas; machos e fêmeas. Clique aqui e confira a programação de palestras técnicas que serão oferecidas durante a ExpoGenética 2014.


Nelore JAL celebra 15 anos com remate virtual

Celebrando 15 anos de seleção, José Luiz Boteon promoveu o 1º Leilão Virtual Nelore JAL fêmeas, ao vivo pelo Canal Rural, na noite de ontem, 7 de julho. A oferta foi montada com bezerras, novilhas, ma...((Portal DBO/SP – 08/09/2014))


Celebrando 15 anos de seleção, José Luiz Boteon promoveu o 1º Leilão Virtual Nelore JAL fêmeas, ao vivo pelo Canal Rural, na noite de ontem, 7 de julho. A oferta foi montada com bezerras, novilhas, matrizes, garrotes e prenhezes descendentes de Grandes Campeões Nacionais já produzidos pela marca, como Master IV TE do JAL e Granfa do JAL. O total apurado foi de R$ 540.960 para 33 lotes. As fêmeas foram a maioria, com 20 produtos comercializados por R$ 262.560. Do grupo saíram três bezerras à média de R$ 14.000; 16 novilhas a R$ 11.132; e duas doadoras a R$ 24.000. Nas demais categorias, nove lotes de embriões arrecadaram R$ 218.400, média de R$ 24.266; e quatro machos movimentaram R$ 60.000, média de R$ 17.142. Entres eles estava Paxa do JAL (foto), que teve 50% de sua propriedade arrematada por R$ 36.000. O garrote de 35 meses é filho do Donato de Naviraí em Oratória FIV KA (Bitelo da SS x Anadeusa Fort VR TE). O lance vencedor foi dado pela Nelore Continental. A Nelore JAL surgiu em 1998 buscando produzir animais funcionais e com muita carcaça, sem deixar de lado a beleza racial. Atualmente, a marca possui fazendas em Birigui, SP, e Araguaçu, TO. Todo o rebanho é avaliado pelo Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e Nelore Brasil, da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP). A organização foi da Programa Leilões, com trabalhos conduzidos por Nilson Francisco Genovesi, para pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO/SP – 08/09/2014) ((Portal DBO/SP – 08/09/2014))

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MG: números de abate de bovinos evoluem, destaca ABCZ

No Brasil, o número de abate de bovinos registrou aumento de 2,9% em relação ao primeiro trimestre de 2013. O quadro é de recorde histórico desde que o Ibge iniciou as pesquisas do segmento. A taxa é ...((Portal Página Rural/RS – 09/07/2014))


No Brasil, o número de abate de bovinos registrou aumento de 2,9% em relação ao primeiro trimestre de 2013. O quadro é de recorde histórico desde que o Ibge iniciou as pesquisas do segmento. A taxa é parecida no item relacionado ao equivalente de carcaças. Foram 2 milhões de toneladas, o que corresponde a 2,8% de aumento no comparativo com o mesmo período do ano passado. Os dados foram divulgados pelo Ibge (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) e mostram que Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás respondem por 39% da média nacional de abates bovinos no país. (Portal Página Rural/RS – 09/07/2014) ((Portal Página Rural/RS – 09/07/2014))

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PNAD é atração da ExpoGenética 2014 10/07/2014

Os visitantes que passarem pela 7ª ExpoGenética, que acontece entre os dias 16 e 24 de agosto, em Uberaba, terão a oportunidade de acompanhar a escolha dos reprodutores jovens participantes da quinta ...((Jornal de Uberaba/MG – 10/07/2014))


Os visitantes que passarem pela 7ª ExpoGenética, que acontece entre os dias 16 e 24 de agosto, em Uberaba, terão a oportunidade de acompanhar a escolha dos reprodutores jovens participantes da quinta edição do PNAT (Programa Nacional de Avaliação de Touros). No primeiro dia de feira, os animais inscritos no programa, já vistoriados e aprovados pelos técnicos da ABCZ, serão submetidos a novo exame andrológico. O exame, que será feito por profissional indicado de comum acordo entre as centrais, aprovará ou não o animal para seguir o processo de seleção. A entrada para o exame andrológico acontece nos dias 14 e 15 de agosto. Na mostra, todos os animais pré-selecionados e aprovados no exame andrológico, serão submetidos à análise e aprovação de três comissões. Dia 18, os touros serão avaliados pela comissão de técnicos da ABCZ e pela comissão de criadores participantes do PMGZ que estiverem presentes na feira, não proprietários de animais candidatos. A comissão formada por técnicos das centrais de inseminação participantes fará sua avaliação dia 19 de agosto. A novidade desta prova é a inclusão, pela primeira vez, de animais das raças sindi e indubrasil. A lista dos animais pré-classificados para o PNAT 2014 já está disponível para consulta no site da ABCZ e nos escritórios regionais. Dessa forma, os criadores interessados já podem procurar os técnicos para que seus respectivos animais sejam vistoriados. O PNAT vem, a cada edição, despertando crescente no mercado. Prova disso é que dos 17 criadores que já realizaram as inscrições de animais, 10 participam pela primeira vez do programa. Até o momento, a ABCZ recebeu a inscrição de 35 animais, sendo três tabapuã, sete nelore mocho e 25 nelore. As inscrições para participar da quinta edição do PNAT podem ser feitas até o dia 30 de julho, pelo e-mail pmgz@abcz.org.br. (Jornal de Uberaba/MG – 10/07/2014) ((Jornal de Uberaba/MG – 10/07/2014))

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Início de julho registra queda nos preços

A variação de 0,28%registrada na primeira semana de julho no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) reflete queda nos preços apurados em cinco das sete capitais envolvidas na pesquisa: Salvado...((Jornal Brasil Econômico/SP – 10/04/2014))


A variação de 0,28%registrada na primeira semana de julho no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) reflete queda nos preços apurados em cinco das sete capitais envolvidas na pesquisa: Salvador, Belo Horizonte, Recife, São Paulo e Porto Alegre.O resultado é 0,05%menor que a taxa da semana anterior, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas. (Jornal Brasil Econômico/SP – 10/04/2014) ((Jornal Brasil Econômico/SP – 10/04/2014))

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Economia: Balança do agronegócio tem superávit de US$ 8,4 bilhões em junho

O superávit é 6,3% superior ao saldo registrado em junho de 2013. A receita com exportações cresceu 4,7% na comparação com o mesmo período. Os gastos do Brasil no exterior, por sua vez, caíram 5%. s v...((Portal Agrosoft/MG – 10/07/2014))


O superávit é 6,3% superior ao saldo registrado em junho de 2013. A receita com exportações cresceu 4,7% na comparação com o mesmo período. Os gastos do Brasil no exterior, por sua vez, caíram 5%. s vendas do complexo soja (grão, farelo e óleo) puxaram a alta, com exportações equivalentes a US$ 4,62 bilhões em junho, 10,5% mais do que no mesmo período do ano passado. A quantidade embarcada ficou em 8,73 milhões de toneladas, 10,6% maior. A soja em grão somou US$ 3,57 bilhões em vendas, 4% mais do que no ano passado. Foram comercializadas 6,89 milhões de toneladas, volume 6,1% superior. Os recordes de embarque da soja têm compensado o fato de a commodity (produto primário com cotação internacional) estar com preços inferiores aos praticados em 2013. O segundo principal setor exportador foi o de carnes, com vendas de US$ 1,42 bilhão, 11,3% superiores às de junho de 2013. Foram embarcadas 489 mil toneladas, 1,3% mais do que no mesmo mês do ano passado. A carne bovina teve alta de 10,4% no preço médio internacional, em um ano com registros de queda nos preços das commodities em geral. O complexo sucroalcooleiro foi o terceiro principal exportador, mas o volume arrecadado, US$ 867 milhões, caiu 24,5% ante o mesmo período do ano passado. O volume embarcado, que somou 1,99 milhão de toneladas, recuou 18,1%. O mesmo se deu com o preço médio no mercado internacional, que caiu 7,8%. Os produtos florestais venderam US$ 792 milhões em junho, com variação de 1,3% a mais em relação a igual mês de 2013. O volume vendido atingiu 1,35 milhão de toneladas - 8,1% a mais que em junho do ano passado. Papel e celulose lideraram as vendas externas do setor, com receita de US$ 592 milhões (alta de 2,6%) e embarque de 1,08 milhão de toneladas (17,8% mais do que em 2013). (Portal Agrosoft/MG – 10/07/2014) ((Portal Agrosoft/MG – 10/07/2014))

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Frango, ovo, milho e inflação em junho de 2014 pelo IGP-DI

Em junho passado, os preços do frango e do milho voltaram a registrar a mesma equivalência observada quase 20 anos atrás. Ou seja: como em agosto de 1994, um quilograma de frango vivo adquiriu o corre...((Portal AViSite/SP – 10/07/2014))


Em junho passado, os preços do frango e do milho voltaram a registrar a mesma equivalência observada quase 20 anos atrás. Ou seja: como em agosto de 1994, um quilograma de frango vivo adquiriu o correspondente a 4,7 quilogramas de milho – para o avicultor situação bem mais cômoda que a observada, por exemplo, em janeiro de 2012, ocasião em que o frango vivo adquiriu menos de 65% desse volume de milho, pouco mais de 3 quilogramas. Nesse meio tempo a cotação dos dois produtos registrou evolução em torno de 260%, índice visivelmente inferior ao da inflação medida pelo IGP-DI da Fundação Getúlio Vargas que, no mesmo período, acumula variação de 442,19%, mais de 180 pontos percentuais acima da variação registrada pelo frango vivo e pelo milho. De toda forma, a situação de um e outro produto em relação ao IGP-DI é melhor que a do ovo que, quase 20 anos depois, registra diferença (a menos) de perto de 250 pontos percentuais. Porque, para uma variação superior a 440% da inflação, a correção no preço do ovo não chega a 200%. (Portal AViSite/SP – 10/07/2014) ((Portal AViSite/SP – 10/07/2014))

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Falta de dados é entrave para melhorias no Seguro Rural

Um dos principais pleitos do setor agrícola é a melhora nas coberturas do Seguro Rural, medida dificultada pela falta de dados atualizados sobre a proporção das áreas de plantio e suas respectivas cul...((Jornal DCI/SP – 10/07/2014))


Um dos principais pleitos do setor agrícola é a melhora nas coberturas do Seguro Rural, medida dificultada pela falta de dados atualizados sobre a proporção das áreas de plantio e suas respectivas culturas. "As seguradoras precisam saber exatamente o que está plantado e onde. A princípio isso não cabe ao estado, mas sim ao Ministério e às próprias agências de seguro, para que sejam elaborados produtos que atendam melhor as necessidades do produtor", diz a secretária estadual de Agricultura, Mônika Bergamaschi. Em entrevista recente ao DCI, o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Carlos Correa Carvalho, disse que mais de 90% da área plantada nos EUA são seguradas, enquanto no Brasil este índice fica em 6%. Mônika explica que na agricultura norte-americana a obtenção de dados atualizados é mais fácil porque parte do ano dá possibilidades para produção agrícola e em outra parte há neve. No Brasil, as segundas e até terceiras safras das culturas dificultam o estabelecimento de mensurações condizentes com a realidade. "Em uma safra o produtor planta soja e o preço do milho sobe. Então ele parte para o milho na próxima safra do mesmo ano e o valor cai, só que tudo acontece na mesma área", completa. Outra questão levantada pela secretária é a ausência de um seguro de renda no País. "Houve uma seca seriíssima nos Estados Unidos e lá há esta modalidade de seguro. Se o produtor estimava produzir mil toneladas e produziu 700, pouco tempo depois chega pelo correio um cheque do governo com a diferença", conta. Para minimizar este cenário, o Levantamento Censitário das Unidades de Produção (Lupa) descreve para qual fim a terra é usada e a cultura com que está ocupada na safra. (Jornal DCI/SP – 10/07/2014) ((Jornal DCI/SP – 10/07/2014))

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Especial Secretaria da Agricultura ainda tem R$ 75 mi disponíveis para projetos

"Quando o governador me convidou para assumir a pasta ele me pediu atenção aos pequenos e médios produtores. Não há outro meio de fazer isso se não com cooperativismo e associativismo", diz a secretár...((Jornal DCI/SP – 10/07/2014))


"Quando o governador me convidou para assumir a pasta ele me pediu atenção aos pequenos e médios produtores. Não há outro meio de fazer isso se não com cooperativismo e associativismo", diz a secretária de Agricultura do Estado de São Paulo, Mônika Bergamaschi. A cinco meses do fim de sua gestão, ela afirma que a pasta destinou cerca de R$ 46 milhões ao setor cooperativista este ano, com 113 projetos aprovados no programa Microbacias II. Com mais de quatro mil produtores assistidos, o Microbacias II é um dos principais programas da Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) e atua no acesso ao mercado para agricultores familiares. "Temos outros R$ 45 milhões à disposição para esse programa e estamos na quinta chamada pública. A cada chamada são disponibilizados entre R$ 15 e R$ 16 milhões às cooperativas do estado", diz. Os produtores interessados no programa devem procurar uma das 594 Casas de Agricultura espalhadas pelo estado, locais que recebem as demandas do setor. A SAA está, basicamente, estruturada em quatro categorias principais: pesquisa, assistência técnica, defesa agropecuária e fomento ao cooperativismo. Cada categoria é gerida por coordenadorias que recebem ou fomentam demandas - como no caso da área de pesquisas - que formarão os projetos da pasta. "Ainda temos R$ 75 milhões disponíveis para apoio a projetos", comenta. Além das coordenadorias, a secretaria conta com o apoio das Câmaras Setoriais, do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), um instrumento de articulação entre governo e sociedade civil na proposição de diretrizes para as ações direcionadas às áreas da alimentação e nutrição, com adesão a um sistema federal. "Também temos a Codasp [Companhia de Desenvolvimento Agrícola de SP] que trabalha mais na logística, com o programa Melhor Caminho, que prioriza recuperação das estradas rurais. E o Feap, que é o Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista, no qual temos mais de 30 linhas de financiamento e juros que não superam 2,25% anuais", diz. Mônika explica que, nos últimos 16 anos, foram recuperados mais de 11 mil quilômetros de estradas rurais. "São Paulo tem 200 mil quilômetros de estradas rurais, é um estado onde a maior potência é a agricultura. Temos uma representação muito importante, não só no abastecimento mas em balança comercial. Mais de 20% de tudo que o Brasil exporta sai daqui", avalia. No Feap, alguns dos principais benefícios estão no subsídio dos programas Pró-Trator, no qual o produtor pode adquirir tratores financiados a juro zero, e Pró-Implemento, onde os implementos agrícolas podem ser financiados também a juros zero. "O Pró-Trator I e II já soma R$ 500 milhões em recursos recebidos e o Pró-Implemento mais de R$ 100 milhões", completa. Em vista dos problemas de algumas culturas do estado, Mônika lembra das destinações de recursos emergenciais, como a citricultura, que recebeu um custeio de R$ 50 milhões neste ano. Nesta modalidade, a pecuária de leite recebeu R$ 87 milhões. A secretária destaca que o estado detém cerca de 25 milhões de hectares para agropecuária. Destes, 22 milhões de hectares são da agricultura. "Pastagens, cana, laranja, ovos e flores são carros-chefe com uma enormidade de pequenos produtores." (Jornal DCI/SP – 10/07/2014) ((Jornal DCI/SP – 10/07/2014))

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Aplicativo ajuda agricultores

Entidades criam aplicativo para celulares e tablets que auxilia produtores rurais a simularem as condições de imóveis rurais perante o Código Florestal. A ferramenta gratuita, lançada esta semana, foi...((Jornal A Gazeta/MT – 10/07/2014))


Entidades criam aplicativo para celulares e tablets que auxilia produtores rurais a simularem as condições de imóveis rurais perante o Código Florestal. A ferramenta gratuita, lançada esta semana, foi desenvolvida pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais (Ipef). Proprietários rurais de qualquer porte podem usar o aplicativo, que informa por exemplo, quanto seria necessário restaurar ou compensar de área para se adequar à lei. Para saber a situação do imóvel, se há excedente ou falta de floresta, seja em áreas de preservação permanente (APP) ou reserva legal; os produtores têm de inserir informações como a localização, área total da fazenda, data de desmatamento e áreas com florestas. “É uma ferramenta fácil e prática para o produtor entender a aplicação do Código Florestal ao imóvel rural e se preparar para o CAR (Cadastro Ambiental Rural), que é o 1º passo para a legalização ambiental da propriedade” afirma Luis Fernando Guedes Pinto, gerente de Certificação do Imaflora. Conforme o presidente -executivo da Bolsa de Valores Ambientais do Rio (BVRio), Pedro Moura Costa, este aplicativo facilita o cumprimento da Lei Florestal. “É um 1º passo para que produtores rurais possam entender se têm excedente ou deficit de reserva legal, e se podem vender ou precisam compra Cotas de Reserva Ambiental (CRAs) para regularização ambiental”. Essas negociações para compensação ambientalpodem ser realizadas através da plataforma BVTrade. (Jornal A Gazeta/MT – 10/07/2014) ((Jornal A Gazeta/MT – 10/07/2014))

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Programa para pastagens busca integração com lavoura e floresta

Dos 25 milhões de hectares para agropecuária paulista, 7,4 milhões são ocupados por pastagens e para recuperação de uma vasta parcela de pastos em má qualidade, a Secretaria Estadual da Agricultura di...((Jornal DCI/SP – 10/07/2014))


Dos 25 milhões de hectares para agropecuária paulista, 7,4 milhões são ocupados por pastagens e para recuperação de uma vasta parcela de pastos em má qualidade, a Secretaria Estadual da Agricultura disponibiliza o programa Integra São Paulo. A secretária Mônika Bergamaschi lembra que, no início de sua gestão, 20% das pastagens eram consideradas de boa qualidade, 60% de regulares a ruins e 20% muito ruins. "Fizemos a recuperação das áreas e investimos no conserto de erosões. Melhorando o pasto, há ganhos na produtividade de leite e carne, além da otimização do espaço, que pode ser diversificado com um cultivo agrícola ou integração com florestas". O limite para financiamento pelo programa é de R$ 100 mil com juros de 3% ao ano e desconto para pagamentos na data de vencimento. O prazo é fixado em oito anos com até doze quando o projeto incluir cultivo de floresta. (Jornal DCI/SP – 10/07/2014) ((Jornal DCI/SP – 10/07/2014))

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Valorização do bezerro permite investimentos na pecuária de MT

A atividade de cria se tornou mais rentável para o pecuarista de Mato Grosso. A valorização da arroba do bezerro no último ano está remunerando o criador, permitindo a recuperação da crise na pecuária...((Portal Rural Centro/MS – 10/07/2014))


A atividade de cria se tornou mais rentável para o pecuarista de Mato Grosso. A valorização da arroba do bezerro no último ano está remunerando o criador, permitindo a recuperação da crise na pecuária mato-grossense. Desde 2010, em poucos momentos, a arroba do bezerro ficou mais valorizada que a arroba do boi no estado. Entre março e junho deste ano o ágio do bezerro (diferença entre o preço pago pelo bezerro e pelo boi) esteve entre 25% e 30%, acima da média histórica de 21,37%. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a diminuição na oferta no mercado estadual e a pressão exercida por parte dos criadores, justificam a alta no preço do bezerro. Para o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso, Luciano Vacari, os preços altos indicam recuperação do setor. Conforme ele, a valorização é resultado da oferta menor e do incremento da tecnologia aplicada no campo. "Cada vez mais, a tecnologia tem permitido antecipar a idade de abate dos animais", diz. Em média, o bezerro está sendo comercializado a R$ 989 a cabeça. Já o preço do boi gordo chegou a R$ 110, 91 a arroba, segundo informações do Imea. (Portal Rural Centro/MS – 10/07/2014) ((Portal Rural Centro/MS – 10/07/2014))

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Pesquisador destaca importância da ureia para o gado no inverno

No inverno a ureia tem papel significativo na alimentação do rebanho bovino e pode ser utilizada sendo adicionada ao sal mineral, ao volumoso ou ao concentrado oferecido aos animais. A substância esti...((Portal Beef World/SP – 09/07/2014))


No inverno a ureia tem papel significativo na alimentação do rebanho bovino e pode ser utilizada sendo adicionada ao sal mineral, ao volumoso ou ao concentrado oferecido aos animais. A substância estimula o aproveitamento das forrageiras de baixa qualidade e acrescenta proteína na dieta do gado resolvendo dois problemas típicos da estação. A avaliação é do zootecnista Haroldo Pires de Queiroz, da Embrapa Gado de Corte, em Campo Grande. Queiroz explica que antes da ureia ser utilizada na alimentação do gado, o produtor deve misturá-la ao sulfato de amônio, na proporção de nove para um. Quando for adicionada para o consumo dos animais no sal mineral, Queiroz detalha que a proporção é meio a meio, metade ureia, metade sal, com troca a cada três dias para evitar empedramento. “Uma recomendação é incluir fubá na mistura, prolongando a vida útil do material, melhorando sua consistência e impedindo o empedramento", orienta o zootecnista. Com o volumoso, como a cana-de-açúcar e a silagem, por exemplo, ele explica que a recomendação é adicionar 1% do volume de ureia, que deve ser diluída em água. "Já com o feno, por não conter água, a porcentagem sobe para 3%", diz, completando que o preparo é realizado na hora de consumir. No concentrado, é um complemento proteico para enriquecer e reduzir o custo da proteína, considerando que o preço do farelo de soja é mais elevado que o da ureia. "São 100 kg de mistura múltipla - energia, proteína e minerais – com 1,5 kg de ureia. O produtor tem a possibilidade de fazer a mistura e guardá-la para toda a seca", comenta. O zootecnista explica que por ser tóxico, o produto somente é fornecido a ruminantes, porque a flora do rúmen transforma o nitrogênio não proteico em proteína. Todavia, há uma dose segura processada diariamente e isso merece uma observação. Para tanto, indica-se inserir o composto, gradativamente, usando metade da dose na primeira semana. Ele alerta ainda que animais doentes, famintos ou sem adaptação, bezerros e também cavalos, não devem ingerir o composto com ureia, pois quando a flora intestinal está em desequilíbrio, a ação tóxica se desencadeia. Queiroz lembra também que o uso da ureia é sugerido sempre no período mais seco do ano. Ele detalha que no verão, o pasto tem 10% de proteína e o gado precisa, no mínimo, de 6%. Na estação fria, a proteína do capim cai para 2% e o bovino perde peso, e que mesmo com reforço, a qualidade não é elevada. "O animal tem acesso a um valor insuficiente de forragem e no máximo mantém o peso ou o perde, vagarosamente, no inverno. Se o pecuarista oferecer a ureia no sal, terá garantido 100 gramas de ganho de peso por dia em um período crítico", avalia o especialista. (Portal Beef World/SP – 09/07/2014) ((Portal Beef World/SP – 09/07/2014))

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Abate de gado ilhado no Paraguai é oportunidade em Porto Murtinho

Reportagem na edição desta quarta-feira (09) do jornal Correio do Estado, mostra que desfecho para o abate do gado paraguaio ilhado na região de Porto Murtinho (distante 381 Km da Capital) passou a se...((Portal Beef World/SP – 09/07/2014))


Reportagem na edição desta quarta-feira (09) do jornal Correio do Estado, mostra que desfecho para o abate do gado paraguaio ilhado na região de Porto Murtinho (distante 381 Km da Capital) passou a ser uma necessidade, sob risco de morte de reses. Além de ser uma salvação para os animais, a medida deve ainda aquecer a economia local, com o retorno da atividade do único frigorífico que atualmente está fechado, por questões trabalhistas. “A ideia de abater o gado paraguaio aqui surgiu por interesse econômico antes mesmo da enchente, mas agora passou a ser uma necessidade dos fazendeiros”, afirma o prefeito Heitor Miranda dos Santos. Segundo ele, o pedido de agilidade para o início do abate no município, partiu dos próprios paraguaios, por meio da Associação de Criadores do Chaco. Porém, a permissão para o Estado receber o gado do outro lado da fronteira, ainda depende de aval do Governo Federal. A reportagem é de Rafael Bueno. (Portal Beef World/SP – 09/07/2014) ((Portal Beef World/SP – 09/07/2014))

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Resistência a inseticidas em populações da mosca-dos-chifres: entendendo como chegamos a esta situação

A infestação pela mosca-dos-chifres é um fator limitante para a rentabilidade da produção pecuária no Brasil. Os maiores prejuízos de um rebanho infestado pela mosca-dos-chifres, como perda de peso, g...((Portal Diário da Manhã/GO – 09/07/2014))


A infestação pela mosca-dos-chifres é um fator limitante para a rentabilidade da produção pecuária no Brasil. Os maiores prejuízos de um rebanho infestado pela mosca-dos-chifres, como perda de peso, ganho de peso zero e queda na produção de leite, são consequência, principalmente, do estresse provocado pela ação irritante das moscas e não, apenas, da perda de sangue. A qualidade do couro dos animais altamente infestados é outro importante prejuízo causado pela mosca-dos-chifres, uma vez que, devido a uma reação local no couro provocada pelo grande número de picadas no animal, torna o couro grosso e inflexível e, portanto, de menor qualidade. O fácil acesso aos produtos parasiticidas e a facilidade com que eles podem ser aplicados, combinado ao progresso no conhecimento do comportamento dos parasitas de bovinos, levou a um período de relativo sucesso no controle das infestações parasitárias, particularmente em sistemas de produção intensivos. No entanto, a falsa suposição de que o controle parasitário pode ser facilmente realizado somente através da utilização de produtos químicos levou ao desenvolvimento de resistência às bases químicas mais utilizadas, aumentou a presença de resíduos nos produtos de origem animal, a contaminação ambiental e, muitas vezes, causa a desconfiança dos produtores na eficiência dos programas de controle de parasitas em sistemas de produção de bovinos, sejam eles de corte ou leite. Problemas no controle da mosca-dos-chifres decorrentes da resistência a inseticidas têm sido cada vez mais frequentes nas principais regiões produtoras de bovinos do país. O aparecimento e a fixação da resistência às bases inseticidas comprometem não apenas ao princípio ativo ao qual as populações foram expostas, mas a todo o grupo químico a que ele pertence. Em última análise, a aplicação de doses mais elevadas e de tratamentos mais frequentes em função da resistência as bases nas populações parasitárias, aumentando os custos de produção e os níveis de contaminação ambiental e dos alimentos. Estudos realizados pela Embrapa Rondônia utilizando técnicas de avaliação a campo (teste do papel filtro impregnado com inseticidas) e laboratorial (provas que evidenciam no DNA a presença de alelos mutantes) possibilitaram determinar a situação da resistência a inseticidas piretróides e organofosforados, dois importantes grupos químicos inseticidas utilizados para o controle da mosca-dos-chifres no Brasil. As análises realizadas demonstraram que em Rondônia a frequência de moscas que já possuem em seu DNA a mutação que confere resistência aos inseticidas piretróides é de 42,8%, inclusive com a presença de moscas que apresentam uma segunda mutação no DNA que confere uma super-resistência a este inseticida. Alguns podem considerar que ainda é predominante a presença de moscas suscetíveis à ação dos inseticidas piretróides, uma vez que 57,2% das moscas avaliadas não possuem a presença da mutação que confere a resistência ao inseticida. Nesse mesmo estudo, também se buscou conhecer os fatores que podem contribuir para o aparecimento da resistência a inseticidas nas populações da mosca-dos-chifres. Pela análise das respostas do questionário que foi aplicado nas propriedades visitadas foi possível identificar algumas condições que explicam o aparecimento e a fixação da resistência à inseticidas nas populações da mosca-dos-chifres. Observa-se que, além da seleção determinada pelas bases parasiticidas utilizadas para o controle das infestações de moscas, a realização de tratamentos para o controle do carrapato dos bovinos mostra-se como um importante fator para a seleção de indivíduos resistentes nas populações de mosca-dos-chifres. Um tratamento parasiticida para o controle de uma das espécies invariavelmente acaba por também determinar o controle da outra, uma vez que os bovinos são os principais hospedeiros tanto da moscas-dos-chifres quanto do carrapato dos bovinos e, ambas as espécies em sua fase parasitária permanecem todo o tempo sobre os animais. Rondônia é na atualidade um importante polo pecuário nacional de bovinos, com intensa movimentação de animais, principalmente de corte, sendo este um fator que também propicia que a mutação que confere resistência à inseticidas se disperse com facilidade entre as populações da mosca-dos-chifres no estado. O uso intensivo e indiscriminado das bases parasiticidas que observamos em muitos rebanhos no país associado ao mau uso do arsenal farmacológico parasiticida, tais como a não rotação anual de grupo químico parasiticida, utilização de sub-doses e a aplicação inadequada dos produtos, determinam a ineficiência das bases parasiticidas para o controle das infestações parasitárias. Observou-se que em alguns rebanhos bovinos de leite estabelecidos em Rondônia são realizados mais de 15 tratamentos/ano para o controle dos carrapatos. A identificação da presença de mutações no DNA que conferem resistência aos pesticidas piretróides nas populações da mosca-dos-chifres em Rondônia faz com que inseticidas piretróides não sejam a base parasiticida escolhida para o controle das populações da mosca-dos-chifres no estado e possivelmente nas demais regiões pecuárias onde a utilização desta base parasiticida é disseminada tanto para o controle de moscas quanto de carrapatos. Estratégias de controle fundamentadas no uso racional de inseticidas organofosforados associados à utilização de organismos controladores biológicos e outras estratégias não químicas mostram-se como alternativas adequadas para a manutenção das populações de mosca-dos-chifres fora do limiar de dano econômico (LDE) para a bovinocultura, que é em torno de 200 moscas/bovino. A incorporação de técnicas de avaliação da resistência a bases inseticidas e a utilização racional dos ectoparasiticidas, assim como a rotação anual de bases parasiticidas tanto para o controle da mosca-dos-chifres quanto do carrapato dos bovinos e a correta aplicação dos produtos, garantem a produtividade dos rebanhos, a diminuição dos custos relacionados ao controle dos parasitas e, principalmente, a produção de alimentos livres da contaminação por resíduos oriundos da degradação metabólica das bases parasiticidas. Os estudos conduzidos na Embrapa Rondônia em que se associou provas de avaliação a campo e laboratoriais para identificar a presença de resistência a inseticidas em populações da mosca-dos-chifres mostrou-se como uma metodologia consistente e adequada para identificar a presença de populações resistentes, sendo útil para auxiliar aos profissionais responsáveis pela saúde animal a estabelecer estratégias de controle adequadas para os rebanhos bovinos. (Portal Diário da Manhã/GO – 09/07/2014) ((Portal Diário da Manhã/GO – 09/07/2014))

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BOI GORDO E CARNE SEGUEM VALORIZADOS EM JUNHO

NO MERCADO de boi gordo, as cotações apresentaram ajustes positivos na primeira quinzena de junho, depois de recuarem em maio. O Indicador Esalq/BM&FBovespa (Estado de São Paulo) fechou a R$ 122,16 na...((Revista Feed & Food/SP – Julho. 14))


NO MERCADO de boi gordo, as cotações apresentaram ajustes positivos na primeira quinzena de junho, depois de recuarem em maio. O Indicador Esalq/BM&FBovespa (Estado de São Paulo) fechou a R$ 122,16 na sexta-feira, 13, alta de 1,17% na parcial do mês. A valorização ainda é resultado da menor oferta de animais para abate, devido à seca que atinge o Centro-Sul do País desde o início deste ano e da retomada dos negócios por parte dos frigoríficos, que estavam pressionando os valores no mês anterior, alegando dificuldades em repassar os maiores preços da arroba. Como reflexo, no mesmo período, a carcaça casada bovina se valorizou 5,6%, com a média da sexta-feira, 13, a R$ 7,97/kg no atacado da Grande São Paulo. (Revista Feed & Food/SP – Julho. 14) ((Revista Feed & Food/SP – Julho. 14))

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Questão do leite

Um debate muito pertinente vai ser realizado durante o Rural Show, entre os dias 17 e 20 deste mês, em Nova Petrópolis, organizado pela Cooperativa Piá. Vai ser discutida a qualidade do leite que, seg...((Jornal do Comercio/RS – 10/07/2014))


Um debate muito pertinente vai ser realizado durante o Rural Show, entre os dias 17 e 20 deste mês, em Nova Petrópolis, organizado pela Cooperativa Piá. Vai ser discutida a qualidade do leite que, segundo ações recentes do Ministério da Agricultura e do Ministério Público, vem deixando muito a desejar, com a adição de outros produtos. (Jornal do Comercio/RS – 10/07/2014) ((Jornal do Comercio/RS – 10/07/2014))

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MT: produtores de leite devem se adequar aos novos limites da IN 62, destaca Famato

Desde o dia 1º de julho, produtores de leite das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem reduzir a Contagem Bacteriana Total (CBT) para 300 mil unidades formadoras de colônia (UFC/ml) e baixar para ...((Portal Página Rural/RS – 09/07/2014))


Desde o dia 1º de julho, produtores de leite das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste devem reduzir a Contagem Bacteriana Total (CBT) para 300 mil unidades formadoras de colônia (UFC/ml) e baixar para 500 mil por mililitro (CS/ml) a Contagem de Células Somáticas (CCS). A determinação consta na Instrução Normativa 62, publicada em dezembro de 2011 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e que estabelece regras para os produtores seguirem para garantir a qualidade do leite dentro e fora da porteira. A CBT mensura o grau de higiene durante a ordenha e a CCS monitora a incidência de mastite nos rebanhos, considerada a principal doença infectocontagiosa do gado leiteiro. Os produtores têm até 2016 para se adequar a todos os parâmetros estabelecidos na IN 62. Será autorizada a quantidade máxima de 400 mil células somáticas por mililitro (CCS/ml) de leite. Antes da regulamentação da normativa, o permitido era 750 mil CCS/ml. No caso da Contagem Padrão em Placas, usada para monitorar a CBT, a mudança foi de 750 mil UFC/ml para 100 mil UFC/ml até o ano de 2016. Segundo o presidente da Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite), Alessandro Casado, esta alteração já estava prevista desde a publicação da IN 62, em 2011, que prevê a redução das contagens gradativamente até 2016. "Isso vai obrigar o produtor a melhorar as práticas de ordenha, higiene e controle de mastite", explica Casado. A Aproleite orienta que pequenos cuidados já contribuem para melhorar a higiene e a qualidade da ordenha. "Manter a higiene nos equipamentos de ordenha, lavar os utensílios com água quente, manter as mãos sempre limpas e secas, os baldes devem ter a cobertura lateral superior, manter os tetos das vacas limpos e secos e refrigerar o leite imediatamente após a ordenha já fazem grande diferença", acrescenta Casado. Alguns fatores externos também influenciam na qualidade do leite, como boas estradas e acesso à energia elétrica. Para o diretor de Relações Institucionais da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rogério Romanini, a cadeia do leite, assim como a dos grãos, exige boa logística para escoar o produto. "Os produtores têm capacidade de cumprir as exigências da IN 62, mas também precisam do apoio da indústria e do Governo para ter condições estruturais de armazenamento e transporte corretos do produto. Isso significa boas estradas e fornecimento de energia regular", afirma Romanini. (Portal Página Rural/RS – 09/07/2014) ((Portal Página Rural/RS – 09/07/2014))

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DEMANDA DESAQUECIDA POR DERIVADOS PRESSIONA VALOR AO PRODUTOR

O PREÇO do leite pago ao produtor (líquido sem frete nem impostos) em junho/14 teve queda de 0,73% frente ao mês anterior (em termos reais), fechando a R$ 1,0128/litro na “média Brasil” – média ponder...((Revista Feed & Food/SP – Julho. 14))


O PREÇO do leite pago ao produtor (líquido sem frete nem impostos) em junho/14 teve queda de 0,73% frente ao mês anterior (em termos reais), fechando a R$ 1,0128/litro na “média Brasil” – média ponderada pelo volume captado em maio nos Estados de BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP – de acordo com o Cepea. O preço bruto (inclui frete e impostos) fechou a R$ 1,0984/litro, redução de 0,56% em relação à média de maio/14. O cenário baixista, que já era esperado pelo setor, é reflexo do desaquecimento do mercado de derivados em maio e da produção de leite praticamente estável em junho. De acordo com colaboradores do Cepea, o atraso na chegada do frio, o menor crescimento da economia e os altos patamares dos derivados influenciaram na redução do consumo de produtos lácteos. Dentre os Estados acompanhados pelo Cepea na “média Brasil”, Minas Gerais e Goiás registraram quedas significativas de 2,03% e 3,53%, respectivamente, nos preços líquidos médios pagos ao produtor. Os demais (BA, PR, SC, SP e RS), por outro lado, tiveram elevações, puxadas principalmente pela menor oferta no campo. O Índice de Captação do Leite (ICAP-L) ficou praticamente estável em maio, com ligeira queda de 0,05%, considerando-se os sete Estados que compõem a “média Brasil” (BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP). Devido ao início do fornecimento de forragens de inverno para os animais no Sul, a captação nos Estados de SC e RS subiu 3,85% e 1,93%, respectivamente. A exceção foi o Paraná, que registrou queda de 2,03%. Da mesma forma, houve redução na aquisição de leite nas demais Regiões acompanhadas pelo Cepea, de 5,73% na BA, 2,18% em SP e 0,17% em MG. Em Goiás, por outro lado, a captação teve ligeira alta de 0,29%. Considerando-se o acumulado de janeiro a maio de 2014, na “média Brasil”, a captação aumentou expressivos 14,2% em relação aos mesmos períodos de 2013. As expectativas para os próximos meses são de aumento da produção no Sul devido ao início da safra. Por outro lado, é esperada redução significativa nas Regiões Central e Sudeste do País, em razão da seca que tem se prolongado desde o início do ano. De acordo com colaboradores do Cepea, as pastagens estão bastante prejudicadas e a produção de silagem, que é utilizada na alimentação dos animais, também foi significativamente afetada. Assim, para julho, a expectativa de representantes de laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea é de estabilidade nos preços. Entre os compradores entrevistados, 58,3%,que representam 56,3% do leite amostrado, acreditam que os preços ficarão no mesmo patamar e 25% (que representam 35,9% do volume captado) indicam que haverá nova queda. Os demais, 16,7% (7,8% do volume), esperam alta dos preços. Em relação aos derivados, as cotações registraram alta em junho, com a recuperação de parte da liquidez, que foi menor em maio. Na média mensal do atacado paulista, o leite UHT e o queijo muçarela tiveram valorização de 4,79% e 0,56% frente a maio/14. O leite UHT teve média de R$ 2,227/litro em junho, e o queijo muçarela, de R$ 12,80/kg (até o dia 27). De acordo com colaboradores do Cepea, o mercado dos derivados esteve um pouco mais aquecido em junho devido ao escoamento dos estoques, à produção relativamente estável no campo e à dificuldade do transporte do leite do Sul em razão das chuvas ocorridas nessa Região. Além disso, a demanda por produtos lácteos esteve mais aquecida com as temperaturas mais amenas. (Revista Feed & Food/SP – Julho. 14) ((Revista Feed & Food/SP – Julho. 14))

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