Notícias do Agronegócio - boletim Nº 217 - 24/08/2014 Voltar

Empresários se dividem entre o temor e a esperança de mudança com Marina

Executivos de setores econômicos considerados mais agressivos ao meio ambiente, como agronegócio, mineração e geração de energia, dividem-se neste momento entre o simples temor diante do crescimento d...(Portal Jornal de Luzilândia/PI – 24/08/2014)


Executivos de setores econômicos considerados mais agressivos ao meio ambiente, como agronegócio, mineração e geração de energia, dividem-se neste momento entre o simples temor diante do crescimento de Marina Silva nas pesquisas de intenção de voto e a expectativa de que ela tenha mudado de posição em relação às suas áreas. Persistem na mente de muitos empresários algumas declarações tidas como ideológicas e preconceituosas da outrora ministra do Meio Ambiente, por exemplo de que a pecuária era uma das culpadas pelo aumento do desmatamento na Amazônia. — A visão dela é de que somos vilões. Eu tenho medo dela, não só como produtor, mas pelo Brasil, que sobrevive com exportações do agronegócio. Tenho medo de pessoas radicais e preconceituosas. Não dá para imaginar que você vai sustentar o Brasil só com orgânicos — disse Glauber Silveira, ex-presidente e conselheiro da Associação Brasileira dos Produtores de Soja e presidente da Câmara Setorial da Soja, do Ministério da Agricultura. A visão de Silveira não costuma ser explicitamente defendida pelos demais empresários desses setores produtivos, até porque são segmentos dependentes de subsídios ou de concessões públicas, que têm de manter um convívio pacífico com qualquer governo. Os setores preferem, portanto, acreditar na possibilidade de uma transformação de posições tidas como ideológicas de Marina Silva, caso venha a assumir a Presidência. Tirso Meirelles, presidente do Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC), crê na “evolução” do discurso de Marina e até reconhece que, no passado, houve quem derrubava árvores e usava o gado como uma espécie de álibi na Amazônia. — Ela evoluiu no diálogo, assim como nós, do agronegócio, também evoluímos — disse Meirelles, a quem Campos havia proposto colaborar com o programa de governo. Luiz Claudio Paranhos, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), lembra que Campos esteve na feira de gado Expozebu neste ano, onde foi muito bem recebido. Mas, para ele, o perfil de Marina é diferente. — Enquanto Aécio Neves fala em um superministério da Agricultura, as posições historicamente radicais de Marina são preocupantes. Eu gostaria que ela se manifestasse de forma clara perante o nosso setor — disse Paranhos. TRATAMENTO SEM IDEOLOGIA Na área mineral, que tem um novo marco regulatório em discussão no Congresso, a expectativa maior é de que o setor seja mais ouvido e reconhecido, independentemente de quem seja o futuro presidente. Elmer Prata Salomão, presidente da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa Mineral (ABPM), reconhece que a mineração carrega um “karma” do passado, de ser uma atividade poluente. — Se regulada competentemente, a mineração pode trazer benefícios para as comunidades. O que não pode ser feito é tratar a questão indígena de modo ideológico. Vai ser muito difícil que Marina entenda o ponto de vista mais pragmático. Um texto do “Portal do Geólogo” que circulou semana passada entre grandes empresas da mineração indicava que um governo de Marina poderia “asfixiar e minimizar” o setor. O texto remete a declarações antigas da candidata e à nota do site Rede Sustentabilidade, que diz “ser fundamental que o contrato de concessão (mineral) reflita as condições socioambientais estabelecidas na licença ambiental, assim como o resultado da consulta às comunidades impactadas”. No setor elétrico, o medo é que licenças ambientais demorem mais a sair, disse Luis Fernando Viana, presidente da Associação dos Produtores Independentes de Energia (Apine). — Marina teve um momento de uma certa diatribe com setor de infraestrutura, porque era ministra do Meio Ambiente e buscava a proteção do ambiente. Desde então, evoluiu bastante o pensamento dela. Por mais que defenda energia limpa, sabemos que eólica e solar têm potencial pequeno comparado com térmica e elétrica. A fonte térmica, de fato, é mais poluidora, mas não podemos viver sem ela — disse Alexei Vivan, diretor-presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica e presidente do Fórum do Meio Ambiente do Setor Elétrico (Fmase).(Portal Jornal de Luzilândia/PI – 24/08/2014)

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O "bruxo" da fertilidade do Nelore

A pecuária brasileira perdeu, no dia 16 de julho, em Marília, SP, aos 83 anos, o engenheiro agrônomo e grande selecionador de Nelore Ubaldo Oléa, que conseguia descrever a vida reprodutiva de uma vaca...(Revista DBO/SP – Agosto. 14)


A pecuária brasileira perdeu, no dia 16 de julho, em Marília, SP, aos 83 anos, o engenheiro agrônomo e grande selecionador de Nelore Ubaldo Oléa, que conseguia descrever a vida reprodutiva de uma vaca apenas observando suas características físicas. Essa capacidade inata lhe rendeu, muitas vezes, o epíteto de bruxo, que ele logo desmentia, dizendo-se apenas um bom observador. O "método de leitura morfológica" criado por Oléa para identificação de fêmeas subférteis, divulgado pela DBO em reportagem de 2009, ganhou adeptos, importantes entre os neloristas e inspirou vários trabalhos técnicos. Ele foi um dos fundadores da Examar (Exposição Agropecuária de Marília) e membro, por muitos anos, do corpo de jurados a ABCZ. Luiz Antônio Josahkian, superintendente técnico da ABCZ, faz sua homenagem: "Tive a honra de conhecer e conviver, ainda que muito menos do que gostaria, com o dr. Ubaldo Oléa, uma das poucas pessoas que poderiam se auto-intitular um profundo conhecedor de Zebu, mas que sempre preferiu ser sempre um amigo orientador. Sorte nossa. Com seu inconfundível senso de humor, ele compartilhava tudo o que sabia sem reservas, sem distinções. E sabia ouvir e respeitar as opiniões. Poucas, muito poucas pessoas, na verdade, têm o conhecimento quase intuitivo que o dr. Ubaldo tinha quando o assunto era fertilidade, especialmente em fêmeas zebuínas. Suas qualidades e conhecimento servirão sempre de guia para todos os que lidam com a zebuinocultura." que muito menos do que gostaria, com o dr. Ubaldo Oléa, uma das poucas pessoas que poderiam se auto-intitular um profundo conhecedor de Zebu, mas que sempre preferiu ser sempre um amigo orientador. Sorte nossa. Com seu inconfundível senso de humor, ele compartilhava tudo o que sabia sem reservas, sem distinções. E sabia ouvir e respeitar as opiniões. Poucas, muito poucas pessoas, na verdade, têm o conhecimento quase intuitivo que o dr. Ubaldo tinha quando o assunto era fertilidade, especialmente em fêmeas zebuínas. Suas qualidades e conhecimento servirão sempre de guia para todos os que lidam com a zebuinocultura.(Revista DBO/SP – Agosto. 14)

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Agronegócio é alvo de estrangeiros

O agronegócio brasileiro, que no início dos anos 2000 foi palco de uma série de fusões e aquisições no segmento de açúcar e álcool, voltou à lista de setores mais cobiçados por investidores. Desta vez...(Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 25/08/2014)


O agronegócio brasileiro, que no início dos anos 2000 foi palco de uma série de fusões e aquisições no segmento de açúcar e álcool, voltou à lista de setores mais cobiçados por investidores. Desta vez, o interesse está em uma variedade muito maior de segmentos, que vão desde logística e ração animal até fertilizantes e insumos. “Cinco anos atrás, não se via esse tipo de coisa. Era mais foco em compra de terras e algo no setor sucroalcooleiro”, afirma o diretor de Investment Banking do Banco Indusval & Partners (BI&P), Rogério Pacheco. Um levantamento do Transactional Track Record (TTR), parceiro do Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, aponta que ocorreram neste ano, até agora, 18 transações no setor de agronegócios brasileiro, que movimentaram R$ 1,4 bilhão. Desse total, cinco foram empresas estrangeiras comprando ativos no Brasil. De janeiro a dezembro de 2013, 26 transações movimentaram R$ 4,6 bilhões, das quais cinco já envolviam compradores estrangeiros. Na dianteira desse movimento estão principalmente fundos de private equity e fundos soberanos. A preferência tem sido por negócios que circundam a produção agrícola, como fertilizantes, defensivos, rações, insumos, medicamentos e genética. Antonio Wever, sócio do Pátria responsável pela área de fusões e aquisições, afirma que investidores da Ásia e do Oriente Médio têm manifestado interesse em atuar diretamente na produção agrícola para assegurar fontes de alimentos no longo prazo. “Muita coisa vai acontecer nos próximos anos, porque o interesse de fora é grande e o setor tem necessidade de capital”, afirma Wever.(Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 25/08/2014)

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Sucesso dos empresários rurais depende do acesso à informação

O agronegócio apresenta diversas oportunidades para quem deseja ingressar no meio rural ou potencializar uma atividade em desenvolvimento. De acordo com o gerente de Agronegócios do Sebrae/MS (Serviço...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 25/08/2014)


O agronegócio apresenta diversas oportunidades para quem deseja ingressar no meio rural ou potencializar uma atividade em desenvolvimento. De acordo com o gerente de Agronegócios do Sebrae/MS (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), Marcus Rodrigo de Faria, é importante fornecer informações técnicas para quem pretende investir no setor - dividido em segmentos como apicultura, piscicultura, hortifruticultura, leite, entre outros. “Sustentabilidade, sucessão familiar e gestão da propriedade são pilares para um negócio de sucesso”, aponta Faria. Para o produtor rural Vanderlei Azambuja Fernandes, 44, que trabalha com hortaliças orgânicas no Pólo Empresarial Oeste (saída para Aquidauana), a especialização do empresário reflete diretamente no crescimento do negócio. “Estou me especializando em mudas de algumas frutas e insumos em parceria com o Sebrae. Muita coisa mudou em cerca de cinco anos. Hoje tenho certificado de produção orgânica e minha renda aumentou por volta de 60%”, revela Fernandes, acrescentando que o certificado agrega valor aos produtos. Para a gestora de projetos do Sebrae/MS, Pauline Barbosa, os produtores e a população em geral precisam conhecer as normativas do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). “É um assunto importante, não só para o produtor, mas para o consumidor”. Segundo ela, a maioria das pessoas não conhece o ciclo de produção de produtos comuns, como o leite. “O processo vai desde a ordenha, manual ou mecanizada, à distribuição para atacado e varejo por meio da indústria”, cita.(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 25/08/2014)

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Parque Assis Brasil recebe animais

Vinte e cinco ovelhas — 13 da raça Texel e 12 Corriedale — foram os primeiros animais a chegar, no fim da tarde de ontem, ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, para a 37ª Expointer. Onze ex...(Jornal Correio do Povo/RS – 25/08/2014)


Vinte e cinco ovelhas — 13 da raça Texel e 12 Corriedale — foram os primeiros animais a chegar, no fim da tarde de ontem, ao Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, para a 37ª Expointer. Onze exemplares são da cabanha Oliveira, de Uruguaiana, que também trouxe animais da cabanha Floresta, de Uruguaiana, e das cabanhas Três Marias e Letícia, de Barra do Quaraí. “Tem de vir cedo, senão pega muita fila para entrar”, disse o criador Sérgio Luiz de Oliveira, da cabanha Oliveira. Entre os primeiros a chegar ao Portão 8 está o reservado de Grande Campeão em 2013, o exemplar Três Marias, hoje propriedade de Oliveira. Após 12 horas de viagem e cinco paradas, eles chegaram ao parque por volta das 17h. O número de intervalos durante o trajeto de mais de 600 quilômetros foi maior por conta do forte calor. “Se estivesse frio ou chovendo dava para tocar direto”, disse. Chegando a Esteio, as ovelhas foram retiradas do caminhão para descansar. Durante a noite até a abertura dos portões, às 6h de hoje, bastante água no balde e alfafa, sem ração na alimentação para “não pesar e descansarem bem”, disse o criador. A tarefa de recepcionar os animais e averiguar a conformidade da documentação para o ingresso no parque será realizada por quatro equipes da Secretaria da Agricultura (Seapa), cada uma composta por cinco veterinários e três auxiliares. Os grupos se revezarão no atendimento, que será das 6h à meianoite até o dia 8 de setembro. Além dos exames e vacinas específicas de cada espécie, o expositor precisa atender a exigências como a apresentação da Guia de Trânsito Animal (GTA), do documento de registro na Seapa e do atestado negativo de ectoparasitas. O coordenador do Serviço de Exposições e Feiras da Seapa, Honório Franco, apelou para que os expositores verifiquem os documentos, sobretudo os exames e atestados de vacinação. “O prazo de validade tem de expirar depois do dia 7, senão não entra”, pontuou. A semana será de preparativos para o início da feira, no dia 30. Ontem à tarde equipes finalizavam a montagem dos estandes e outras trabalhavam na limpeza das ruas e pavilhões.(Jornal Correio do Povo/RS – 25/08/2014)

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Campeonato incentiva a produção de carne Nelore de qualidade

A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), com apoio da Associação dos Criadores de Nelore do Norte do Brasil (ACNNB), realizou nos dias 13 e 14 de agosto mais uma etapa do Circuito Boi Ve...(Portal Beef World/SP – 22/08/2014)


A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), com apoio da Associação dos Criadores de Nelore do Norte do Brasil (ACNNB), realizou nos dias 13 e 14 de agosto mais uma etapa do Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças (CBV). A terceira etapa de 2014 contou com a participação de quatro pecuaristas do estado do Pará, na unidade do frigorífico JBS, em Redenção. Pelo 3º ano consecutivo a ACNB realizou o circuito em Redenção, avaliando a qualidade do rebanho de corte da região e definindo a eficiência do trabalho de melhoramento genético desenvolvido no Pará. Durante o circuito foram avaliados 196 animais, dos quais 79,6% tinham até 36 meses (0 a 4 dentes), 76,5% pesaram de 17 a 21@ e 43,4% dos animais apresentaram acabamento mediano. De acordo com Guilherme Alves, Gerente de Produto da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil - "Os resultados nos mostram a dedicação e o trabalho dos pecuaristas do Pará. A genética do Nelore é forte, com todas as tecnologias que temos disponíveis no mercado, é possível abater um animal mais novo, com boa carcaça e qualidade da carne". Os três primeiros colocados da 3ª Etapa do Circuito Boi Verde foram, respectivamente, os criadores Carlos Alberto Mafra Terra da Agropecuária Mafra, Cássio do Val da Fazenda Santa Tereza e Alcino Vilela Rezende Filho das Fazendas Estrela de Prata e Itambé. A Agropecuária Mafra conquistou, pelo terceiro ano seguido, o tão disputado primeiro lugar, com um lote de 90 animais. Do total de animais avaliados do lote vencedor, 56 tinham idade até 20 meses com zero dente, 36 animais tinham gordura mediana e a média geral de peso foi 17,95@. Resultado Circuito Boi Verde - 3ª Etapa 2014 em Redenção (PA) 1. Agropecuária Mafra 2. Fazenda Santa Tereza 3. Fazendas Itambé e Estrela de Prata Próxima Etapa A 4ª Etapa de 2014 do Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças está programada para os dias 10 e 11 de setembro, no Frigorífico Marfrig, em Tangará da Serra (MT). A entrega da premiação será no dia 13 de setembro às 19h30, no stand do Grupo Marfrig, durante a 23ª ExpoSerra. Para falar com a compra de gado ligue (65) 3325 0588. Sobre o CBV Após o início das operações do Programa de Qualidade Nelore Natural, os abates técnicos passaram a ter a nobre função de mapear o desempenho frigorífico da raça Nelore no país e orientar os seus participantes quanto aos parâmetros de melhor liquidez de mercado. Com o formato de uma competição anual, o Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças se propõe a mapear o perfil de carcaça dos animais Nelore criados com condições distintas, para proporcionar o intercâmbio de experiências e valorizar os criadores que se destacam. Sobre a ACNB A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil - ACNB é uma entidade sem fins lucrativos fundada em 7 de abril de 1954. Sua sede está localizada na capital paulista. Possui ainda um escritório junto à sede da ABCZ - Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, em Uberaba/MG. Tem por finalidade integrar criadores, invernistas e demais pecuaristas em torno de um objetivo comum: fortalecer e defender a raça que representa 80% do rebanho de corte nacional. A pujança da entidade é reflexo da versatilidade, capacidade de adaptação e potencial produtivo da raça e de seus criadores.(Portal Beef World/SP – 22/08/2014)

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Novo sopro da Índia

Grupo JOP apresenta primeira safra de animais provenientes de projeto de importação de embriões, promessa de novo sangue para o Nelore. O Grupo Nelore JOP - cujo nome é composto pelas iniciais dos cri...(Portal DBO/SP – 22/08/2014)


Grupo JOP apresenta primeira safra de animais provenientes de projeto de importação de embriões, promessa de novo sangue para o Nelore. O Grupo Nelore JOP - cujo nome é composto pelas iniciais dos criadores José Carlos Prata Cunha, Orestes Prata Tibery Júnior (in memorian) e Pedro Augusto Ribeiro Novis, donos das marcas VR, OT e Guadalupe, respectivamente - está levando muito a sério o ditado popular "uma andorinha só não faz verão". Nos últimos dez anos, ele vem conduzindo um trabalho consistente de seleção com base em embriões importados da Índia. Os primeiros resultados foram apresentados no dia 20 de julho, na Fazenda Cachoeirinha, em Guararapes, SP. "Temos um trabalho fantástico de melhoramento genético no Brasil e não queremos concorrer com o que foi feito nas últimas décadas. Porém, vivemos um afunilamento preocupante de linhagens que tem dificultado novos acasalamentos", diz Ângelo Mário Prata Tibery, que assumiu os negócios da OT após a morte do pai, Orestinho, em 2012. "Vivemos a necessidade de diversificação genética, sob pena de perdermos características essenciais à raça", acrescenta Pedro Novis. Novo fôlego - O projeto Nelore JOP teve início em 2004, quando seus fundadores decidiram trazer sangue novo para o Nelore, e aumentar o "clube" dos importadores de embriões da Índia, que na época já contava com nomes do calibre de Jonas Barcellos (Fazenda Mata Velha), Abelardo Lupion (Nelore Beka) e Carlos Rodemburg (Agropecuária Santa Bárbara). "Estávamos na exposição de Araçatuba, discutindo o futuro da raça no Brasil quando tive a ideia. Fiz o convite inicialmente ao Pedro Novis, que aceitou de pronto, depois o estendemos ao Orestinho. Mais tarde, convidamos outros três parceiros para participar do projeto: Gilson Katayama, Carlos Mestriner, e José Roberto Colli, que ajudaram a alinhavar objetivos e deram enormes contribuições", lembra Prata Cunha.(Portal DBO/SP – 22/08/2014)

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Nelore CEN faz comércio exclusivo de matrizes

Com foco na venda de fêmeas a campo para servir na estação de monta, a Nelore CEN, de Carlos Eduardo Novaes, promoveu o 6º Leilão TOP CEN, na noite de 21 de julho, no Tattersal Rubico Carvalho, no Par...(Portal DBO/SP – 22/08/2014)


Com foco na venda de fêmeas a campo para servir na estação de monta, a Nelore CEN, de Carlos Eduardo Novaes, promoveu o 6º Leilão TOP CEN, na noite de 21 de julho, no Tattersal Rubico Carvalho, no Parque Fernando Costa, em Uberaba, MG. O evento fez parte da programação da 7ª Expogenética e negociou 33 matrizes por R$ 495.000, média de R$ 15.000. Todos os animais saíram com avaliação do programa de melhoramento genético Nelore Brasil, da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP). Reforçaram vitrine montada pelo anfitrião, os convidados Beabisa Agropecuária, Colonial Agropecuária, Fazenda Bonsucesso, Fazenda Camparino e Fazenda São Joaquim. Foi uma das fêmeas levadas pelos convidados que atingiu a maior cotação do pregão. Farpa FIV Bons (foto) foi retirada da cocheira da Fazenda Bonsucesso e venceu o prêmio Claudio Sabino de Carvalho da Expogenética 2014 . A doadora de 7 anos, é filha do 1646 da MN em Malva do Guirahy e já produziu animais de destaques da grife de Michel Caro e Patricia Zancaner, como Javari Bons. O criador Juliano Salles deu lance de R$ 33.600 para fechar a compra e levar Farpa para Uberlândia, MG, onde está a sua propriedade. A organização do evento foi da Central Leilões, com pagamentos fixados em 24 parcelas e transmissão ao vivo do Canal do Boi. Os leiloeiros Guillermo Sanchez e Lourenço Miguel Campo revesaram-se no comando do martelo.(Portal DBO/SP – 22/08/2014)

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Oferta de Touros movimenta comércio na Expoguá

O comércio de reprodutores aqueceu as vendas na 39ª Expoguá, em Guarapuava, PR, nos dias 10, 16 e 17 de agosto. A maior demanda foi por animais britânicos, mas também teve espaço para à venda de zebuí...(Portal DBO/SP – 22/08/2014)


O comércio de reprodutores aqueceu as vendas na 39ª Expoguá, em Guarapuava, PR, nos dias 10, 16 e 17 de agosto. A maior demanda foi por animais britânicos, mas também teve espaço para à venda de zebuínos e raças cruzadas. O III Leilão Brangus Nobre Evolução foi realizado no dia 10 de agosto e negociou 11 reprodutores da raça do cruzamento Angus x Zebuínos por R$ 90.640. A média geral foi de R$ 8.240, com lance máximo de R$ 13.200. No dia do pregão, os animais foram cotados a 68,6 arrobas de boi gordo para pagamento à vista no Noroeste do Paraná (R$ 120/@). No dia 16 de agosto, foi a vez do Angus entrar em cena com o 12º Leilão Reprodutores Expogua. A negociação de 15 touros teve a receita de R$ 128.700, média R$ 8.580, equivalente a 70,3 arrobas no dia do evento (R$ 122/@). Dois touros se destacaram no grupo, ao serem arrematados, cada um, por R$ 9.750. Um dia depois, 17 de agosto, Nelore, Tabapuã e Canchim dividiram a pista no Leilão Multi Raças Reprodutores, que apurou R$ 88.900 com a venda de 21 animais. O Tabapuã liderou a oferta com 17 animais por R$ 67.800. Do grupo saíram 11 machos à média de R$ 4.941 e seis fêmeas a R$ 2.240. As negociações foram complementadas com a venda de dois touros Nelore por R$ 6.000, cada, e dois Canchim por R$ 4.550, cada. Os remates foram organizados pela Gralha Azul Remates, com captação de lances em 14 parcelas e trabalhos do leiloeiro Armando França de Araújo.(Portal DBO/SP – 22/08/2014)

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Nelore Celeiro fecha a pista para reprodutores

Animais saem a R$ 8.223 em leilão de Marco Túlio Duarte, em Rondonópolis, MT Em 14 de agosto, a 42ª Exposul, em Rondonópolis, MT, foi palco do 5º Leilão Nelore Celeiro, promovido por Marco Túlio Duart...(Portal DBO/SP – 22/08/2014)


Animais saem a R$ 8.223 em leilão de Marco Túlio Duarte, em Rondonópolis, MT Em 14 de agosto, a 42ª Exposul, em Rondonópolis, MT, foi palco do 5º Leilão Nelore Celeiro, promovido por Marco Túlio Duarte Soares. Com foco na venda de reprodutores, o remate teve receita de R$ 403.440 com a venda de 49 animais. A oferta foi composta por touros Nelore e Nelore Mocho, que saíram pela média de R$ 8.223, valor equivalente 74,1 arrobas de boi gordo para pagamento à vista no Sudeste do Mato Grosso, no dia do pregão (R$ 111/@). A maior cotação foi para Executivo FIV, de 20 meses, arrematado por Mário Fernando da Silva Bastos pelo montante de R$ 19.680. Na divisão por categorias, os 40 produtos aspados foram negociados à média de R$ 8.118 e os demais oito sem chifres atingiram cotação de R$ 8.746. As vendas foram seladas na batida do martelo do leiloeiro Bráulio Ferreira Neto, com quitações em 24 parcelas. A organização do evento foi da parceria entre Programa Leilões e Aroreira Leilões.(Portal DBO/SP – 22/08/2014)

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CRV Lagoa negocia produção do Paint

A CRV Lagoa abriu as portas de sua central de inseminação artificial em Sertãozinho, SP, em 20 de agosto, para o Leilão Virtual Paint. A pista foi divida por machos e fêmeas Nelore, frutos do Programa...(Portal DBO/SP – 22/08/2014)


A CRV Lagoa abriu as portas de sua central de inseminação artificial em Sertãozinho, SP, em 20 de agosto, para o Leilão Virtual Paint. A pista foi divida por machos e fêmeas Nelore, frutos do Programa de Melhoramento Genético da empresa. A movimentação das vendas foi de R$ 1,1 milhão. Mesmo com o foco na venda de touros, foram as fêmeas que lideraram a oferta, com 149 produtos à média de R$ 5.358, com arrecadação de R$ 798.400. Do grupo saíram 28 produtos Puros de Origem (PO) à média de R$ 7.664; três Livro Aberto (LA) a R$ 6.400 e 118 com Certificado Especial de Identificação e Produção (CEIP), outorgado pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, à média de R$ 4.784. Os machos saíram em 18 produtos, todos ceipados e com DEPs Genômicas, por R$ 323.000, média geral de R$ 17.944. Entre eles estava Heriger Pagador (foto), filho do C2569 MN em vaca Nur Mahal, que foi selecionado para o teste de progênie em 2013 e deve ter seus filhos nascendo na safra desse ano. O touro de 41 meses teve 50% de sua propriedade arremata em R$ 100.000, junto a Nelore Heringer, pelo condomínio formado pelos criadores Ari Bortolini, Henrique Marcondes Cerqueira Lima, João Luiz Furtado, José Canal, Leonardo Torres de Souza e Moacir Camilo Ferri. “Além da qualidade os animais saíram com selo que classifica o seu potencial produtivo e avaliações que comprovam a acurácia de suas informações”, destaca o gerente do Paint, Marcelo Almeida. Também selecionado para teste de progênie no ano passado foi Paint Líder, filho do Orff AJ, também vendido em 50% no pregão. A negociação foi fechada com Breno Camargo Borgato e Renato Wihby Girotto, que deram lance de R$ 39.000 para se tornarem sócios da Fazenda São Marcelo. As negociações foram efetuadas na batida do martelo do leiloeiro Adriano Barbosa, com quitações distribuídas em 20 parcelas. A organização do evento foi da Programa Leilões e transmissão ficou a cargo do Canal do Boi.(Portal DBO/SP – 22/08/2014)

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Guzerá Peso Pesado tem variedade racial

Evento arrecada R$ 77.400 com a venda de bovinos, suínos e muares Como parte da programação da 48ª Paragominas, PA, o Leilão Guzerá Peso Pesado cumpriu a sua 11ª edição, no dia 14 de agosto. Foram com...(Portal DBO/SP – 22/08/2014)


Evento arrecada R$ 77.400 com a venda de bovinos, suínos e muares Como parte da programação da 48ª Paragominas, PA, o Leilão Guzerá Peso Pesado cumpriu a sua 11ª edição, no dia 14 de agosto. Foram comercializados 15 animais por R$ 77.400, média geral de R$ 5.160. Os 10 touros Guzerá saíram à média de R$ 5.200, enquanto as duas fêmeas da raça foram negociadas por R$ 9.600. A oferta foi reforçada pela venda de uma Mula por R$ 4.000, uma fêmea Pega por R$ 8.000 e uma leitoa pururuca por R$ 3.800. A organização foi da leiloeiro, com pagamentos ficados em 20 parcelas.(Portal DBO/SP – 22/08/2014)

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Espaço para novas altas no mercado de bovinos

Em meio à restrição de oferta, típica do período de entressafra, e ante a forte demanda externa, o preço do boi gordo deve seguir firme nos próximos meses, apontam analistas. A cotação já subiu mais d...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 25/08/2014)


Em meio à restrição de oferta, típica do período de entressafra, e ante a forte demanda externa, o preço do boi gordo deve seguir firme nos próximos meses, apontam analistas. A cotação já subiu mais de 5% no acumulado de agosto, e há espaço para novas valorizações. No início deste mês, o preço do boi gordo estava em R$ 121,24 por arroba e atingiu R$ 128 na última sexta-feira. Em agosto, o preço médio está em R$ 124,82 por arroba, valorização de 2,1% ante a média de julho, conforme o indicador Cepea/Esalq. Na avaliação do sócio da consultoria MB Agro José Carlos Hausknecht, a menor oferta de bovinos por conta da entressafra de pastagens no país, entre maio e novembro, é um fator "altista" para as cotações do boi gordo. "Não é um cenário de explosão de preços, mas tem espaço para subir", afirma ele. Do lado da demanda, Hausknecht ressalta que as exportações brasileiras de carne bovina seguem aquecidas, no contexto da persistente restrição de oferta de gado em concorrentes como os EUA. Em contrapartida, a demanda é mais fraca no mercado interno, devido à desaceleração econômica do país. Para o analista da Scot Consultoria, Hyberville Neto, os preços do boi gordo devem continuar sustentados nos próximos meses. Segundo ele, nem mesmo a maior disponibilidade de boi de confinamento deve reverter a tendência.(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 25/08/2014)

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Índice de lesões no manejo pré-abate afeta rentabilidade

Eliminar o uso de choque no gargalo final dos frigoríficos, visando o abate humanitário e o bem-estar animal. Este é o objetivo do Move-Boi, um equipamento que conduz os animais para a rampa pré-abate...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 25/08/2014)


Eliminar o uso de choque no gargalo final dos frigoríficos, visando o abate humanitário e o bem-estar animal. Este é o objetivo do Move-Boi, um equipamento que conduz os animais para a rampa pré-abate, um dos pontos mais críticos do manejo. Desenvolvido pela Beckhauser (Manejo Racional e Produtivo), o produto foi testado por um ano e lançado este mês no Brasil. De acordo com o médico veterinário Renato dos Santos, o equipamento vai auxiliar no cumprimento das normas do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) por parte dos frigoríficos. Santos, que é responsável pela área de manejo racional da Beckhauser, explica que o Move- -Boi foi desenvolvido a partir de uma demanda de mercado, após a constatação de que um dos pontos mais críticos do manejo nos frigoríficos era ao final da rampa do pré-abate, onde o índice de choques é alto. “A não utilização de choque é uma normativa do Mapa, mas isso não era possível até a chegada do novo equipamento”, comenta. Segundo ele, o bovino não se adapta rapidamente a mudanças bruscas e, ao final da rampa, o animal precisa sair de uma área aberta, com alta luminosidade, para uma sala, normalmente com menos luz. Conforme o veterinário, o Move-Boi corrige os problemas na entrada do Box de atordoamento, permitindo que o frigorífico cumpra a normativa do Mapa. “Além disso, quando você estressa o animal no pré-abate, altera o pH da carne e o percentual de carne DFD (sigla em inglês para escura, dura e seca) aumenta”, lembra Santos. Conforme o profissional, o valor pago pela carne DFD é menor, logo, “por ser uma solução bastante eficiente, o equipamento é importante para a indústria, possibilitando mais rendimento para o frigorífico, que pode remunerar melhor o pecuarista”, conclui. Separação dos animais é feita um a um para organizar o fluxo no abate O equipamento tem uma porta deslizante, que conduz o animal no sentido da entrada da sala de abate, sem qualquer tipo de agressão. A separação dos animais é feita um a um e tem a função de organizar o fluxo para o abastecimento do box de atordoamento. Construído em material resistente, o Move-Boi tem alta durabilidade. O sistema hidráulico é vedado contra a entrada de impurezas do ambiente e com simples acesso a manutenção e instalação. Ainda em fase de testes, o protótipo foi aprovado pelos especialistas da WAP (World Animal Protection), organização não governamental presente em mais de 50 países,atuando na defesa dos animais.(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 25/08/2014)

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Rússia responde por 60% dos embarques

As exportações de carne bovina in natura de Mato Grosso do Sul totalizaram 14,9 mil toneladas no mês de julho, volume 19% superior às vendas registradas em julho do ano passado, quando o Estado destin...((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 25/08/2014) (Portal Rural Centro/MS – 25/08/2014))


As exportações de carne bovina in natura de Mato Grosso do Sul totalizaram 14,9 mil toneladas no mês de julho, volume 19% superior às vendas registradas em julho do ano passado, quando o Estado destinou ao exterior 12,5 mil toneladas do produto. Do total negociado este ano, 60,4% foi vendido para a Rússia, país que sinalizou a ampliação de mercado para a carne brasileira, recentemente. Os dados constam no último Informativo Casa Rural, elaborado pelo Departamento de Economia do Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul). Segundo o Informativo Casa Rural, a Rússia importou quase 9 mil toneladas de carne bovina sul-mato-grossense no período analisado. Para o diretor-secretário do Sistema Famasul, Ruy Fachini, "os últimos resultados são ainda mais animadores, considerando que representam o dobro do que foi vendido no mesmo período do ano passado", enfatiza Fachini, lembrando que as compras da Rússia foram de 4,1 mil toneladas em julho de 2013. Para a gestora do Departamento de Economia do Sistema Famasul, Adriana Mascarenhas, o atual panorama da pecuária de corte é de desequilíbrio entre a oferta e demanda, o que deve fazer com que os preços da arroba do boi gordo subam nos próximos meses. "Entre junho e julho, os abates de bovinos no Estado caíram quase 7%, a segunda maior queda no ano. A redução foi ocasionada pela menor quantidade de animais de pasto e de confinamento em algumas regiões do Estado", destaca. Relatório aponta variação paga ao produtor e praticada ao consumidor O relatório da Famasul mostra também que, em julho, o preço do boi gordo teve média de R$ 116,76/@, com leve queda de 0,67% frente junho. No varejo, informativo aponta que no mês de julho houve queda nos preços de cortes considerados nobres, como filé mignon, picanha e alcatra, em relação a junho. No caso do filé, a redução foi de 1,17% e alcatra ficou em 1,2%. A picanha ficou 4,2% mais barata.((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 25/08/2014) (Portal Rural Centro/MS – 25/08/2014))

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Transporte de bovinos: inadequações provocam prejuízos de até R$ 154/cabeça

As contusões retiradas das carcaças de bovinos que são levados para o abate representam, ao produtor de Mato Grosso, perdas de até R$ 154 por animal. Um dos motivos que contribui para o aparecimento d...(Portal Rural Centro/MS – 25/08/2014)


As contusões retiradas das carcaças de bovinos que são levados para o abate representam, ao produtor de Mato Grosso, perdas de até R$ 154 por animal. Um dos motivos que contribui para o aparecimento de contusões, perda de peso, estresse e até a morte do animal é o transporte inadequado da fazenda ao frigorífico. É o que aponta o resultado do projeto “Na Medida”, desenvolvido em parceira com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Botucatu-SP, e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus de Sinop-MT. A iniciativa contou ainda com a participação das empresas Beckhauser e Frialto. As péssimas condições das estradas implicam em aumento de custo para o produtor e, consequentemente, na redução da renda gerada pela pecuária. A falta de uma infraestrutura está presente em todo o Estado. Nas regiões Arinos e Noroeste, por exemplo, há casos de obras inacabadas, estradas abandonadas e intransitáveis. Em Aripuanã (a 1.002 km de Cuiabá) o acesso é somente por estrada sem pavimentação e com isso o custo de produção é alto e há desvalorização do que produzido. As estradas não pavimentadas não foram preparadas para o período de chuvas e alguns trechos chegaram a ficar intrafegáveis em certos períodos, quando as precipitações estão mais intensas. A principal consequência é o aumento do custo de vida e de produção e a redução no preço dos produtos, ou seja, perda de competividade. De acordo com o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, os prejuízos econômicos podem ser minimizados com a recuperação de estradas. “A cobrança para a melhoria das rodovias é constante e um pedido antigo do setor. Além das perdas na carcaça, o frete tem encarecido o custo de produção da pecuária mato-grossense”, enfatiza. O coordenador do projeto e professor da Unesp, Roberto de Oliveira Roça, explica as contusões provocadas pelo transporte ineficiente depende também da condição sexual e estado físico dos animais. “Animais mais debilitados são mais susceptíveis às contusões. Machos inteiros são mais resistentes às condições inadequadas de transporte que provocam contusões, porque são mais fortes e resistem melhor às turbulências que ocorrem durante a viagem”, diz. Segundo ele, fêmeas são mais susceptíveis por serem mais fracas e vacas de descarte apresentam maiores contusões devido à idade e ao estado físico. O projeto “Na Medida” observou ainda que a perda de peso dos animais inteiros foi de 2,68% em relação ao peso vivo. Considerando somente as vacas, a perda média de peso foi de 4,28%. “Mas houve casos em que o lote perdeu até 42kg em média por animal durante o transporte, representando 8,3% do peso vivo dos animais”, conta Roça. O coordenador da pesquisa destaca que a aplicação de boas práticas desde o processo de vacinação do gado, manejo na propriedade rural, embarque, transporte e desembarque no frigorífico poderiam diminuir com os prejuízos. “Uma melhoria em todas as etapas de pré-abate, produzirá carcaças com menos perdas para o produtor e carne de melhor qualidade. A melhoria das condições das estradas é fundamental para a toda a cadeia produtiva da carne”, finaliza. Reação vacinal A reação vacinal pode provocar perdas de até R$ 50 por animal. Os prejuízos econômicos, provenientes de descarte de carnes, são causados por vários fatores, entre eles a aplicação inadequada das doses e a composição das vacinas. A constatação foi o primeiro resultado do projeto “Na Medida”, divulgado pela Acrimat. De acordo com o estudo, considerado o valor da arroba do boi em R$ 115, as perdas por reação vacinal podem chegar a aproximadamente R$ 50 por animal. Projeto “Na Medida” O projeto “Na Medida” visa reconhecer os pontos de divergências entre produtores e frigoríficos com relação a rendimento de carcaça. Animais que foram para o abate receberam o acompanhamento do técnico da Acrimat desde o manejo dentro da propriedade até a hora da pesagem de carcaça. Esses animais passaram por cinco pesagens, duas na propriedade, uma no balanção da cidade, uma na balança Peso Vivo, que pertence a Acrimat e está instalada dentro do frigorífico e por último a pesagem de carcaça. As diferenças de pesos entre essas etapas apontaram onde e porque os animais perdem pesos.(Portal Rural Centro/MS – 25/08/2014)

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Palestrantes apresentam a origem, cenário e adaptabilidade do Senepol

Temáticas que influenciam decisivamente na seleção dos animais para o plantel serão abordadas no terceiro dia do 1º Congresso Internacional da Raça Senepol e da 37ª Convenção Anual da Senepol Cattle B...(Portal Beef World/SP – 22/08/2014)


Temáticas que influenciam decisivamente na seleção dos animais para o plantel serão abordadas no terceiro dia do 1º Congresso Internacional da Raça Senepol e da 37ª Convenção Anual da Senepol Cattle Breeders Association O crescente mercado da carne bovina, favorecido pela demanda internacional e o aumento do consumo no país, faz com que os produtores ampliem suas produções para atender às necessidades comerciais. Para que isso aconteça com eficiência, a seleção da raça ideal pode influenciar diretamente a produção na propriedade, à vista disso o animal Senepol, por apresentar excelentes vantagens (precocidade, heterose, rusticidade) encaixa-se perfeitamente ao sistema produtivo vindouro. Atentos com as novas exigências, a Associação Brasileira de Criadores Bovinos Senepol (ABCB Senepol) convidou renomadas autoridades para acrescentar valiosas informações aos participantes do 1º Congresso Internacional da Raça Senepol, que acontece de 01 a 05 de setembro, em Uberlândia (MG). No terceiro dia do evento, 03 de setembro, às 9h, Hans Lawaetz, vice-presidente da Senepol Cattle Breeders Association (SCBA), estréia as palestras da manhã, no auditório do Castelli Hall, com o tema que mostra de onde vem a raça que representa adaptação e alta produtividade, com: “Origens da Raça Senepol”. Ainda no mesmo dia, às 9h30, o doutor Júnior Fernandes ministra a respeito da “Adaptabilidade do Senepol aos Trópicos: Como Explicar?”. Para ele, a raça agrega valor aos negócios dos pecuaristas, “na medida em que dá a oportunidade a todos de usufruir das vantagens do cruzamento industrial através da monta natural. Além disso, diante da alta demanda por touros Senepol, é garantido o retorno aos selecionadores da raça”, acrescenta. Para finalizar a manhã do terceiro dia de congresso, o professor doutor Alexandre Mendonça de Barros discorre sobre um assunto que orienta muitos criadores por mostrar as perspectivas de mercado das atividades rurais. A palestra terá como tema “Cenário e Perspectivas do Agronegócio”, às 10h. No início da tarde, às 14h, haverá a primeira reunião, durante o Congresso, dos sócios da SCBA-USA. Após avaliar algumas das temáticas mais importantes a respeito da criação de animais Senepol os congressistas terão a oportunidade de adquirir ótimos exemplares da raça no Leilão Genética Parceiros do Senepol. O arremate acontecerá no Tatersal de Elite do Camaru, contemplando a sétima edição do renomado leilão no 1º Congresso Internacional da Raça Senepol. “A decisão de fazer, neste ano, o evento junto ao Congresso, foi uma forma de prestigiar o trabalho sério e comprometido da atual diretoria”, declara o idealizador do leilão, Júnior Fernandes, da Grama Senepol.(Portal Beef World/SP – 22/08/2014)

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Controle estratégico contra resistência do carrapato

A resistência é normalmente causada pelo uso inadequado dos medicamentos, como a aplicação de subdose ou em período favorável ao desenvolvimento do inseto (clima quente e úmido) ou de produtos imprópr...(Portal DBO/SP – 22/08/2014)


A resistência é normalmente causada pelo uso inadequado dos medicamentos, como a aplicação de subdose ou em período favorável ao desenvolvimento do inseto (clima quente e úmido) ou de produtos impróprios para a espécie infestante em determinada região ou do uso continuado de um antiparasitário fabricado com mesmo princípio. Em palestra no Simcorte (Simpósio Interncional de Pecuária de Corte), que ocorreu na Universidade Federal de Viçosa (UFV), na região da Mata Mineira, Renato Andreotti, pesquisador da Embrapa Pecuária de Corte, de Campo Grande, MS, disse que a resistência do carrapato do boi - nome científico rhicephalus microplus - aos acaricidas é uma preocupação em diferentes regiões do mundo onde ocorre essa praga. No Brasil, o registro de resistência não é recente, segundo o pesquisador da Embrapa. Os primeiros registros foram feitos em 1953 para arsênio. Além do arsênio já em 1953, foram confimados resistência no Brasil, segundo Andreotti, aos princípios ativos organofosfaorados, organoclorados, piretróides sintétecicos, amidinas e lactonas macrocíclicas e nipronil. Por enquanto, não foram dectados resistência a fluazuron e spinosad, segundo o pesquisador da Embrapa. Como os carrapatos adquirem a resistência a determinados princípios ativos do medicamento? Andreotti explica: as vezes, a resistência está instalada em uma população de carrapato até mesmo antes que ela entre em contato com um determinado princípio ativo. Em uma população de um milhão de insetos cerca de um ou mais indivíduos são imunes a ele. Quando se aplica o medicamento, ele sobrevive e se multiplica. Além da resistência natural, o uso continuado de um produto ou de subdosagem faz com que ocorra a mutação genética em alguns indivíduos que sobreviveram à aplicação de medicamentos, tornando-se resistentes. É o chamado estabelecimento do alelo resistentes. A cada aplicação de subdosagem ou do mesmo medicamento, os sobreviventes se acasalam entre si, produzindo descentes resistentes em maior quantidade a cada geração que o pesquisador da Embrapa chama de propagação do alelo resistente por pressão de seleção. Segundo Andreotti, a taxa da qual um alelo resistente se estabele na população e o tempo que leva para o controle da praga deixe de funcionar dependem de muitos fatores, como a frequência das mutações na população original antes do tratamento, o modo da herança do alelo resistente (dominane ou recessiva), a frequênia da aplicação do medicamento, o gradiente de concentração do acaricida e a proporção da população de carrapatos total que não é exposta ao antiparasitário. Saiba mais sobre o tema.(Portal DBO/SP – 22/08/2014)

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Estomatite em animais faz município de MT declarar estado de emergência

Focos de estomatite vesicular em animais criados no município de Castanheira, a quase 800 quilômetros de Cuiabá, fizeram o poder público local declarar estado de emergência, conforme decreto datado de...(Portal G1/SP – 22/08/2014)


Focos de estomatite vesicular em animais criados no município de Castanheira, a quase 800 quilômetros de Cuiabá, fizeram o poder público local declarar estado de emergência, conforme decreto datado desta quarta-feira (20) em Diário Oficial. Desde a confirmação de 36 casos da enfermidade, mais de 300 propriedades rurais foram interditadas. Ou apresentaram animais doentes ou porque estavam no raio da primeira área onde surgiu o problema. A decisão levou em conta os reflexos provocados na economia local, cuja base econômica é a pecuária, em especial a criação de bezerros, diz o secretário municipal de Administração, Raphael Nogueira. O documento terá vigência enquanto durar a série de ações realizadas pelo órgão estadual de defesa sanitária (Indea-MT) para mitigação do problema e seus riscos. saiba mais Mato Grosso tem 36 casos de estomatite vesicular confirmados Confirmação de estomatite bovina em MT muda rotina de criadores Indea confirma caso de estomatite em bovino de Mato Grosso "A pecuária de corte, neste caso o abate de animais, não sofreu grandes impactos porque ainda se pode mandar animais para o frigorífico. Mas o maior foi sobre a comercialização de bezerros, já que hoje Castanheira é uma das maiores produtoras do estado", disse Nogueira ao G1. A venda de animais está bloqueada. De acordo com o secretário, já os reflexos sobre a comercialização do leite podem ser considerados baixos, pois a venda do produto, mesmo dos animais doentes, é permitida desde que passe pelo processo de pasteurização. No município há dois laticínios para os quais os criadores entregam a produção. O decreto municipal - que ainda depende do reconhecimento pelo Executivo estadual - discrimina que "em decorrência da situação de emergência decretada fica o Poder Executivo Municipal autorizado a tomar todas as providências adequadas e necessárias para amenizar a situação, inclusive, buscar auxílio de recursos financeiros junto aos órgãos competentes federais e estaduais, e ainda, incentivos de natureza fiscal, principalmente, na área da pecuária e em outras da economia nacional". "Para o município houve impacto na arrecadação [de impostos] por alguns serviços como a emissão de notas [fiscais], além da própria venda de bezerros. Empresas também deixaram de vender produtos agropecuários", afirmou ainda o secretário ao G1. Mula apresentou sinais clínicos compatíveis com síndrome vesicular em Mato Grosso (Foto: Idemar Marcatto/TVCA) Mula apresentou sinais clínicos compatíveis com síndrome vesicular (Foto: Idemar Marcatto/TVCA) De acordo com o poder público, Castanheira conta com aproximadamente 1,2 mil propriedades rurais, a maior parcela delas de pequeno e médio portes. "Vamos buscar os órgãos que podem nos ajudar e também auxiliar os produtores para não haver mais prejuízos", concluiu o secretário. As primeiras suspeitas da doença foram levantadas ainda em junho, após um lote de animais proveniente de outro estado brasileiro ingressar na primeira propriedade rural. Além do bovino, técnicos detectaram sinais clínicos compatíveis com a síndrome vesicular em um muar. Segundo o Indea, as propriedades ficarão interditadas até 21 dias após o último animal doente manifestar os sintomas da estomatite vesicular. A doença Estes não são os primeiros casos de estomatite vesicular registrados em Mato Grosso. Em 2008 um foco foi confirmado em Cocalinho. A doença foi identificada, à época, em sete animais de cinco propriedades. Além de Mato Grosso, focos foram confirmados nos estados da Bahia, Piauí e Maranhão, segundo o Ministério da Agricultura. Desde maio deste ano, os casos da doença não precisam ser notificados para a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Saiba o que é A enfermidade é uma síndrome vesicular causada por um vírus e que apresenta sintomatologia parecida com outras doenças vesiculares, como a febre aftosa. Pode afetar cavalos, jumentos, mulas e burros, bovinos, suínos e humamos. Animais sadios que convivem com outro doente podem ser contaminados. Da mesma forma, materiais como cela ou arreio podem facilitar a transmissão do vírus causador. Em humanos a estomatite pode ser confundida com uma forte gripe, apresentando sintomas como dores musculares, febre e até mesmo lesões. O risco de contaminação ocorre desde que ocorra o manuseio de lesões dos animais doentes sem a utilização de equipamentos de segurança.(Portal G1/SP – 22/08/2014)

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Cooperativas Diversificam produção

Diversificar a produção tem sido a alternativa encontrada por cooperativas leiteiras para agregar renda e aumentar a rentabilidade dos cooperados no final de cada ano. É o que tem feito a Comajul - Co...(Jornal A Gazeta/MT – 25/08/2014)


Diversificar a produção tem sido a alternativa encontrada por cooperativas leiteiras para agregar renda e aumentar a rentabilidade dos cooperados no final de cada ano. É o que tem feito a Comajul - Cooperativa Mista Agropecuária de Juscimeira Ltda. Há mais de 30 anos no mercado, grande parte deste período voltado para a produção leiteira, a organização possui uma das quatro maiores unidades industriais do Estado. Todos os meses processa cerca de 4,5 milhões de litros de leite, enviados por cerca de 800 produtores, a maioria de pequeno porte, de 11 municípios. Grande parte da bebida é pasteurizada e encaminhada para redes de supermercados da Baixada Cuiabana e da região Sul. O restante é transformado em outros sete derivados: queijo muzzarela, doce de leite, requeijão, manteiga, bebida láctea, iogurte e leite concentrado. Com os diferentes processos de industrialização, a unidade garante o aproveitamento do excesso de gordura do leite e também do soro gerado na fabricação do queijo. Presidente Sebastião Reis destaca que alguns produtos só não são produzidos em maior escala, como é o caso da manteiga, devido a falta de matéria prima. “A manteiga á fabricada do excedente de gordura do leite pasteurizado, que não pode passar de 3,2%. Hoje a demanda do mercado é maior que a nossa produção”. Ele afirma que a principal preocupação é conseguir uma melhor remuneração pelo produto final e, assim, agregar valor ao que é pago aos cooperados. “Além da garantia de comércio para o produto o ano inteiro, no final do ano o cooperado ainda participa da divisão dos lucros. Com isso o preço que ele consegue pela produção acaba sendo mais lucrativo”. Reis ressalta ainda que constantes investimentos são feitos na indústria para minimizar as perdas e garantir o melhor aproveitamento da matéria prima. O desperdício ainda é um dos grandes desafios das cooperativas leiteiras mato-grossenses, que são responsáveis pela produção de, em torno, 35% do leite consumido no Estado. De acordo com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Mato Grosso estão em atividade 32 cooperativas, sendo que 14 possuem suas próprias unidades industriais. Quatro delas são responsáveis por 90% da produção, entre elas está a Comajul. “Os investimentos tem que ser constantes. No ano passado adquirimos um novo equipamento que garante o processamento de 100% do leite que chega na indústria. Não perdemos mais nada”. Outra preocupação da cooperativa é com o cumprimento das normas sanitárias. Além da unidade industrial, técnicos contratados pela organização realizam visitas mensais nas propriedades e orientam os produtores sobre os procedimentos que devem ser adotados. “Por isso o produto que é vendido pela cooperativa tem uma maior aceitação no mercado, pois tem garantia de que as normas estão sendo respeitadas e o produto que vai para a prateleira tem qualidade”. Ele lembra que, há alguns anos, o leite era recolhido nas propriedades em galões, e processado em pequenas unidades. Hoje, todo o trabalho é centralizado no laticínio. O leite é mantido em refrigerados nas propriedades e coletado a cada dois dias em caminhões da própria organização. Ao chegar na indústria, tem amostras colhidas para os testes de qualidade, que são feitos diariamente. “Desta forma temos controle do que estamos processando, podendo agir de forma rápida se tivermos algum problema, garantindo assim um produto saudável na mesa do mato-grossense”.(Jornal A Gazeta/MT – 25/08/2014)

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Produtores de leite adotam o Compost Barn para aumentar produtividade

Construção utilizada nos Estados Unidos desde a década de 1980, o Compost Barn, alojamento para as vacas que tem por objetivo dar conforto aos animais alojados, começou a se popularizar no Brasil desd...(Portal do Agronegócio/MG – 25/08/2014)


Construção utilizada nos Estados Unidos desde a década de 1980, o Compost Barn, alojamento para as vacas que tem por objetivo dar conforto aos animais alojados, começou a se popularizar no Brasil desde 2012. Um workshop sobre o assunto será realizado no dia seguinte ao Interleite Sul 2014, que ocorre nos dias 23 e 24 de setembro no Centro de Eventos Gran Palazzo, em Passo Fundo (RS). O médico veterinário Sandro Viechnieski, gerente e parceiro da Star Milk, propriedade que produz cerca de 6,4 milhões de litros de leite/ano localizada no Oeste do Paraná, será o responsável por ministrar o workshop. Explica que o Compost Barn é uma construção onde a maior diferença para o free stall é o maior espaço por vaca alojada e também a não existência de baias de divisão para o descanso dos animais. "As camas das vacas são macias, sendo o principal material utilizado para estas camas é a serragem", salienta. Viechnieski afirma que o auxílio na produção com a construção pode ser alcançada se os animais permanecerem mais tempo deitadas, melhorarem a IMS, diminuírem a incidência de problemas de casco e melhorarem os índices reprodutivos. "É claro que este é o objetivo de toda a construção que se propõem a aumentar o conforto das vacas e isto faz com que a produção de leite aumente. No Compost Barn isto pode ser alcançado desde que os critérios corretos de construção sejam seguidos", observa. O médico veterinário ressalta que atualmente existe uma febre na construção do Compost Barn no Brasil, principalmente pelo fato de existir uma tendência do produtor em achar que é uma construção simples e de baixo custo. "Este fato não vem se consolidando pois como em qualquer tipo de confinamento existem regras que devem ser seguidas para que o alojamento venha a dar resultados duradouros", reforça. O diretor executivo da AgriPoint, Marcelo Pereira de Carvalho, lembra também que custo por animal é significativamente mais barato do que o free stall, oferecendo uma alternativa de elevação da produtividade a pequenos produtores, que muitas vezes atingem o limite de produção por área utilizando as pastagens. "Aumentar a produtividade é essencial em produtores que não têm muita área disponível, como é o caso do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e parte do Paraná, onde predominam propriedades familiares de dez, 15 hectares, ou até menos", ressalta. Carvalho informa que, em visita a essas regiões, notou que muitos produtores verificaram bom desempenho produtivo com o manejo correto de pastagens, aproximando-se do potencial de produção do sistema, mas que esbarram no conforto animal, principalmente no verão. "Porém, como toda tecnologia, precisa ser bem implementada e mantida, caso contrário os resultados podem ser ruins", complementa. As inscrições para o Interleite Sul 2014 estão abertas no site www.interleite.com.br/sul. Até o dia 25 de agosto as inscrições estão com o valor de R$ 300. Após esta data o preço é de R$ 350. O encontro, organizado por AgriPoint e Milkpoint, tem a co-realização do Sistema Farsul/Senar, Sebrae/RS, e Sindilat.(Portal do Agronegócio/MG – 25/08/2014)

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