Notícias do Agronegócio - boletim Nº 241 - 26/09/2014 Voltar

Cadeia da carne bovina sabe em quem votar, mas tem dúvidas sobre importância do setor rural no próximo governo

Na última década, o agronegócio foi responsável por US$ 500 bilhões em superávit para a balança comercial brasileira – os demais setores representam perda de US$ 200 bilhões. Essa força econômica, por...(Portal Rural Centro/MS – 26/09/2014)


Na última década, o agronegócio foi responsável por US$ 500 bilhões em superávit para a balança comercial brasileira – os demais setores representam perda de US$ 200 bilhões. Essa força econômica, porém, não significa que o campo tenha força política. “O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento transformou-se em moeda de troca entre os partidos do poder”, constata Eduardo Moura, presidente da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon). Sendo assim, de que maneira se posicionar nas eleições de outubro? “A cadeia da carne bovina já decidiu em quem votar no primeiro turno”, ressalta Moura, posicionando-se a favor do candidato Aécio Neves. “A questão mais relevante, no entanto, é saber em qual opção votar no segundo turno, caso o candidato do PSDB não avance. Estamos entre o modelo atual e um projeto desconhecido. Isso causa enorme preocupação no setor produtivo, que tem tido grande importância para a economia brasileira”, assinala Eduardo Moura. A importância do tema política e agronegócios mereceu a realização de painel específico na abertura da 7ª Interconf – Conferência Internacional de Confinadores –, que terminou em Goiânia (GO) no último dia 18 de setembro. As discussões envolveram pesos pesados do agronegócio brasileiro. É o caso de Luiz Claudio Paranhos, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), maior entidade pecuária do país. “Um em cada quatro bifes consumidos no mundo é do Brasil. A importância econômica da cadeia de carne é muito grande e não podemos acreditar que o futuro governo não reconheça essa representatividade. O Brasil tem a melhor pecuária do mundo, produtiva e sustentável”, ressalta Paranhos. “O momento é de decisão: interrompemos um ciclo ou partimos para um novo?”, questiona Eduardo Riedel, presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul). “O Mato Grosso do Sul é um dos estados mais agropecuários do Brasil e está preocupado”, diz. O deputado federal Ronaldo Caiado mostra-se preocupado com os vários temas complexos sobre o agronegócio na agenda do próximo governo. “Há uma série de decisões a tomar relacionadas aos transgênicos, trabalho escravo, código florestal e carga tributária, entre outros”. Mais do que a presidência, é preciso que o setor produtivo escolha corretamente os membros do Congresso Federal. A bancada rural tem de ser forte e atuante”, pontua Caiado.(Portal Rural Centro/MS – 26/09/2014)

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MG: BB faz balanço da carteira agrícola e promove Custeio Renovável, destaca ABCZ

O Banco do Brasil apresentou nesta quinta-feira, na cidade de Uberlândia, no Triângulo mineiro, um balanço dos contratos realizados dentro da carteira agrícola no PAP (Plano Agrícola e Pecuário) 2014/...(Portal Página Rural/RS – 25/09/2014)


O Banco do Brasil apresentou nesta quinta-feira, na cidade de Uberlândia, no Triângulo mineiro, um balanço dos contratos realizados dentro da carteira agrícola no PAP (Plano Agrícola e Pecuário) 2014/2015 e divulgou sua mais recente linha de crédito do sistema. O Custeio Renovável oferece ao produtor rural a possibilidade de manter a documentação e certidões básicas do financiamento válidas por cinco anos. O instrumento destinado às operações de custeio viabiliza as novas contratações de forma simplificada com a opção de contratar o recurso com aditivos de 10%. O produto é destinado a produtores pessoas física e jurídica e pode ser usado para a aquisição de sementes, defensivos, fertilizantes, sais minerais, medicamentos e rações, entre outros produtos. O financiamento pode ser renovado até seis meses antes da data de vencimento do contrato do ciclo anterior ou após a liquidação da operação. A linha tem prazo de pagamento de cinco anos, com juros de 6,5% ao ano no caso de operações com recursos controlados. Na ocasião o público acompanhou uma apresentação do vice-presidente de Agronegócio do BB, Osmar Dias. Em gráficos e tabelas o palestrante mostrou que na safra 2014/15, o agente financeiro oficial já repassou R$ 15,7 bi em operações de crédito rural, montante que representa 40% mais que o total somado no mesmo período da safra anterior. O superintendente Comercial e de Marketing da ABCZ, Juan Carlos Lebrón Casamada, representando o presidente, Luiz Claudio Paranhos e o coordenador da ExpoZebu Dinâmica, João Gilberto Bento, prestigiaram o evento, junto com o gerente da Emater-Uberaba, Gustavo Laterza de Deus. O Banco do Brasil é um dos principais parceiros comerciais da ABCZ e patrocinador máster da ExpoZebu.(Portal Página Rural/RS – 25/09/2014)

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Pedro Faria é confirmado como CEO global da BRF

O conselho de administração da BRF aprovou ontem o nome de Pedro Faria para o cargo de diretor-presidente global da companhia. Faria, que é o atual CEO internacional da BRF, irá substituir Claudio Gal...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/09/2014)


O conselho de administração da BRF aprovou ontem o nome de Pedro Faria para o cargo de diretor-presidente global da companhia. Faria, que é o atual CEO internacional da BRF, irá substituir Claudio Galeazzi no cargo de CEO global a partir do dia 2 de janeiro de 2015. Em agosto, Galeazzi anunciou que anteciparia sua sucessão na BRF e que deixaria a empresa no fim deste ano. O empresário, dono da Galeazzi & Associados, participou da reestruturação da BRF após a chegada de Abilio Diniz à presidência do conselho de administração da companhia em abril de 2013. Estava acertado que Galeazzi ficaria no cargo por dois anos, mas ele decidiu encurtar o período à frente da empresa. Pedro Faria é um dos sócios da gestora de recursos Tarpon - à qual se juntou em junho de 2003. A gestora, que tem 10,49% do capital da BRF, patrocinou a ida do empresário Abilio Diniz para a presidência do conselho de administração da BRF, o que culminou com uma grande reestruturação da companhia. Desde que se tornou CEO internacional da BRF, Faria está fora do dia a dia da gestora de recursos. O nome de Faria para o posto de CEO global da BRF sempre esteve nos planos da nova gestão da companhia de alimentos. Pedro Faria é graduado em administração de empresas pela Fundação Getulio Vargas, em São Paulo, e tem MBA pela Universidade de Chicago, além de fazer parte do conselho global da Chicago Booth School of Business. Ele atuou como membro do conselho de administração da BRF durante três anos. Segundo o comunicado enviado ontem pela BRF ao mercado, como CEO internacional, Faria "foi responsável pela decisão de priorizar mercados e produtos de maior rentabilidade, reduzir volatilidade e fortalecer as marcas da BRF no exterior". Uma das estratégias da nova gestão da BRF foi reduzir a oferta de produtos no exterior numa tentativa de melhorar a rentabilidade. Sob Abilio Diniz, a empresa também reafirmou seu desejo de avançar no mercado internacional por meio de aquisições. Por ora, nenhuma de grande porte foi feita. De fato, o principal movimento da BRF até agora foi a venda de sua divisão da lácteos para a francesa Lactalis, por R$ 1,8 bilhão.(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/09/2014)

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Granja de material genético atua com a nova raça Embrapa Suínos e Aves

Pioneira no desenvolvimento de material genético de alta qualidade, a Embrapa Suínos e Aves desenvolveu uma nova genética de fêmea suína. Uma variedade que vem ganhando espaço no mercado pelo diferenc...(Portal Agro Link/RS – 26/09/2014)


Pioneira no desenvolvimento de material genético de alta qualidade, a Embrapa Suínos e Aves desenvolveu uma nova genética de fêmea suína. Uma variedade que vem ganhando espaço no mercado pelo diferencial da carne. De acordo com o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Elsio Antônio Figueiredo, esse projeto foi concebido para ocupar uma lacuna existente no mercado, que é para produtores, pequenas agroindústrias e cooperativas que estão interessadas em um produto diferenciado. "É uma carne de mais qualidade, tanto para servir como carne in natura em restaurantes, churrascarias e outros estabelecimentos, como para a fabricação de produtos curados, como o presunto cru, por exemplo, isso agrega bastante valor a produção", destaca. A fêmea suína Embrapa MO25C foi um dos lançamentos da Embrapa Suínos e Aves, na 37ª Expointer, Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários em Esteio no Rio Grande do Sul. Para a Chefe Geral da Embrapa Suínos e Aves, Janice Zanella, a fêmea suína é um diferencial que a Embrapa está proporcionando. "Além dos resultados, precisamos ver o impacto que eles vão causar. Não somente o impacto econômico, mas também a inclusão de fornecer um valor agregado a produção, por exemplo, para ajudar a fixar o homem no campo, proporcionar uma renda extra e até formar um novo nicho de mercado, e ter esta resposta. Então é ter um impacto econômico, de ter uma maior sustentabilidade para o produtor e tem todos os outros adicionais que podem vir", salienta. A reprodução é realizada nas granjas de material genético. Na Granja Canadá, o trabalho dos últimos cinco anos rendeu parcerias que superam as divisas geográficas. Para o sócio da Granja, Oraldi Martelli, a parceria é promissora. "Nós começamos quando a Embrapa lançou a linha macho, o MS115. Faz 20 anos que trabalhamos com este convênio de multiplicar e aumentar os programas genéticos que eles desenvolvem, então o destino destas fêmeas é para clientes que hoje já usam o programa MS. Essa fêmea veio para fazer este diferencial", aponta. O destino de muitos destes animais é para a Bahia. "Nós temos certeza de que estes animais irão trazer um melhoramento genético, tanto aqui em Santa Catarina, como lá no Nordeste, na Bahia, que existe a necessidade de um animal como este, de uma qualidade de carne melhor, com maciez, e vamos fazer este trabalho no acabamento, no Frigorífico", destaca o sócio da Granja Canadá, Júlio Farias, da Bahia. Júlio apostou na nova raça. Um projeto que começa a ganhar espaço na região litorânea do país. "Como o Nordeste tem um preconceito com a carne suína, isso vai se melhorar no sentido de propagar que é uma carne mais saudável, que tem uma maciez muito maior do que existe do que as tradicionais, e vamos divulgar isso lá no varejo, já que temos a parte de industrialização também", acrescenta. A região berço da suinocultura catarinense e brasileira se destaca pela produtividade, sempre pautada na biossegurança, exemplo para os estados brasileiros. "Temos uma parceria com uma granja que produz material genético para todo o Brasil e que está começando a levar para o campo esse material, não só para Santa Catarina, mas também parcerias com outros estados brasileiros que também estão fazendo com que a disseminação desta genética seja rápida trazendo mais ganho para aos nossos produtores, principalmente estes que transformam na pequena indústria para fazer um produto de melhor valor agregado", finaliza o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi.(Portal Agro Link/RS – 26/09/2014)

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Governo deve agilizar operação de subvenção do seguro rural

A liberação dos R$ 300 milhões restantes, destinados ao prêmio de seguro rural para a safra agrícola deste ano, com atenção especial ao milho (1ª e 2ª safra), soja, sorgo e demais culturas, deverá ser...(Jornal DCI/SP – 26/09/2014)


A liberação dos R$ 300 milhões restantes, destinados ao prêmio de seguro rural para a safra agrícola deste ano, com atenção especial ao milho (1ª e 2ª safra), soja, sorgo e demais culturas, deverá ser agilizada de forma a evitar atrasos ou prejuízos ao produtor. A informação foi dada pelo diretor do Departamento de Gestão e Risco Rural do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Ricardo Gomes. O tema foi discutido em reunião da Câmara Temática de Financiamento e Seguro do Agronegócio do Mapa, colegiado do qual a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) faz parte. Segundo ele, de janeiro a julho deste ano, foram liberados R$ 400 milhões pelo Tesouro para as operações de subvenção ao Prêmio do Seguro Rural. O assessor técnico da Comissão Nacional de Cerais, Fibras e Oleaginosas da CNA, Alexandre Câmara, explicou que, na safra passada, os produtores interessados na contratação do seguro rural enfrentaram dificuldades em razão da demora na liberação dos recursos.(Jornal DCI/SP – 26/09/2014)

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Cadastro

A partir de hoje os produtores rurais de Mato Grosso poderão fazer o download do novo Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SICAR). O programa estará disponível no site da Secretaria de Estado de Meio ...(Jornal A Gazeta/MT – 26/09/2014)


A partir de hoje os produtores rurais de Mato Grosso poderão fazer o download do novo Sistema de Cadastro Ambiental Rural (SICAR). O programa estará disponível no site da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) no endereço www.sema.mt.gov.br/car. É por meio do SICAR que o produtor deverá se inscrever no Cadastro Ambiental Rural (CAR). A inscrição do CAR em Mato Grosso atenderá as regras estabelecidas pelo Código Florestal (Lei 12.651/12). Nesse primeiro momento, o produtor só poderá lançar as informações no sistema, sem a possibilidade de enviá-las. O envio estará liberado a partir do dia 06 de outubro.(Jornal A Gazeta/MT – 26/09/2014)

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Crédito rural

Os recursos aplicados no crédito rural do País para agricultura empresarial em custeio, investimento e comercialização atingiram R$ 29,137 bilhões, nos meses de julho e agosto deste ano, o que corresp...(Jornal A Gazeta/MT – 25/09/2014)


Os recursos aplicados no crédito rural do País para agricultura empresarial em custeio, investimento e comercialização atingiram R$ 29,137 bilhões, nos meses de julho e agosto deste ano, o que corresponde a 19% do total programado para o ano safra 2014/2015, de R$ 156,139 bilhões. O valor consta no Plano Agrícola e Pecuário (PAP) anunciado em maio deste ano pelo governo federal.(Jornal A Gazeta/MT – 25/09/2014)

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Incra mantém em R$ 80 milhões indenização de propriedades reivindicadas para Reserva Buriti

O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) concluiu ontem (23) os estudos mantendo a proposta inicial de oferecer R$ 5.330,00 por hectare como indenização aos proprietários dos 15 m...(Portal Fátima News/SP – 25/09/2014)


O Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) concluiu ontem (23) os estudos mantendo a proposta inicial de oferecer R$ 5.330,00 por hectare como indenização aos proprietários dos 15 mil hectares localizados entre Dois Irmãos do Buriti e Sidrolândia reivindicadas pelos terena como parte da Reserva Indígena Buriti. Os fazendeiros cobram o recebimento de R$ 8.2660,00. A maior parte das 33 propriedades já está ocupada pelos índios que na última incursão a uma delas (a Fazenda Água Clara) atearam fogo na sede, em represália ao suposto sequestro de um terena, Arcênio Duarte, que na verdade foi preso por porte ilegal de porte. O relatório, mantendo em R$ 80 milhões o valor da indenização, foi enviado ao Ministério da Justiça. Os produtores reivindicam indenização 35% maior, que elevaria para R$ 124 milhões o valor a que tem direito. O trabalho foi realizado para esclarecer duvidas levantadas pelos fazendeiros, sobre o valor dos imóveis, incluindo na contestação, alegações de que a área faz parte da zona recomendada para agricultura intensiva. Segundo a equipe técnica do Incra, os imóveis estão localizados em área recomendada para conservação dos recursos naturais e pastagens. O assunto vem sendo debatido desde o início deste ano quando foi realizada a avaliação pela União, no valor de R$ 80 milhões. As contestações por parte dos produtores rurais começaram em maio quando contrataram uma consultoria para outro levantamento do valor das terras, o que resultou em R$ 124 milhões. Em agosto, o Ministério da Justiça decidiu criar uma mesa técnica para analisar as contestações. Fez parte da análise o trabalho do INCRA justificando o valor de terra nua pesquisado pelos técnicos do órgão. Conforme consta no processo sobre a questão, a metodologia utilizada pelo Incra foi de acordo com a NBR14653-1 e 3 (Norma Brasileira de Avaliação de Imóveis Rurais), amplamente utilizada em avaliações oficiais e não oficiais, assim como em perícias judiciais. Também o Anuário da Agricultura Brasileira (2014), especializada em análise do agronegócio, cita que o preço de terras para a região em questão que é formada com pastagem de baixo suporte, está de acordo com o valor encontrado pela equipe técnica do Incra”.(Portal Fátima News/SP – 25/09/2014)

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Origem Genética leva leiteiros a Expovale

Na tarde de 20 de setembro, o 6º Leilão Origem Genética & Convidados cumpriu sua agenda na 40ª Expovale, em Teófilo Otoni, MG. Foram comercializados194 animais leiteiros à média geral de R$ 4.383, res...(Portal DBO/SP – 25/09/2014)


Na tarde de 20 de setembro, o 6º Leilão Origem Genética & Convidados cumpriu sua agenda na 40ª Expovale, em Teófilo Otoni, MG. Foram comercializados194 animais leiteiros à média geral de R$ 4.383, resultando na fatura de R$ 850.350. A oferta foi exclusiva de Girolandas, com espaço para negociação de uma aspiração e alguns animais Gir. As fêmeas saíram em 185 lotes ao preço médio de R$ 4.182 e a aspiração foi vendida por R$ 6.900. No Gir leiteiro, seis fêmeas foram cotadas, cada uma, a R$ 10.150 e dois touros a R$ 4.350. A organização foi da KMB Leilões, com captação de lances coordenada pelo leiloeiro Luciano Almeida Viana e pagamentos fixados em 18 parcelas.(Portal DBO/SP – 25/09/2014)

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Girolando divide pista com Nelore na Bahia

Na tarde de 20 de setembro, a cidade de Itamaraju, no Sul da Bahia, foi palco da estreia do Leilão Novos Tempos. Entre bovinos de corte e leite, foram comercializados 598 animais por R$ 728.950. A gen...(Portal DBO/SP – 25/09/2014)


Na tarde de 20 de setembro, a cidade de Itamaraju, no Sul da Bahia, foi palco da estreia do Leilão Novos Tempos. Entre bovinos de corte e leite, foram comercializados 598 animais por R$ 728.950. A genética trabalhada estive em 46 lotes. O Girolando foi a maioria, com 30 fêmeas à média de R$ 3.408, correspondendo ao total de R$ 102.240. Outra raça leiteira, o Gir, foi representado por um touro, negociado por R$ 3.360. Nos bovinos de corte, 15 touros Nelore arrecadaram R$ 56.520, com preços médios na casa de R$ 3.768. As 552 cabeças comerciais atingiram média de R$ 1.026, respondendo pela receita de R$ 566.830. A organização do evento foi da Minas Leilões, com captação de lances para pagamentos em 20 parcelas.(Portal DBO/SP – 25/09/2014)

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Mulheres Preciosas estreia no interior de MG

Como parte da programação da 40ª Expovale, em Teófilo Otoni, na região do Vale do Mucuri, no Nordeste de Minas Gerais, um grupo de criadoras locais promoveu o 1º Leilão Mulheres Preciosas, em 19 de se...(Portal DBO/SP – 25/09/2014)


Como parte da programação da 40ª Expovale, em Teófilo Otoni, na região do Vale do Mucuri, no Nordeste de Minas Gerais, um grupo de criadoras locais promoveu o 1º Leilão Mulheres Preciosas, em 19 de setembro. O remate comercializou 120 fêmeas leiteiras à média de R$ 3.400, perfazendo a fatura de R$ 408.000. A oferta foi composta pelas raças Gir Leiteiro, Guzerá, Guzolando e Girolando. A organização foi da Rural Leilões, com trabalhos de Luciano Viana e pagamentos em 30 parcelas (15 duplas).(Portal DBO/SP – 25/09/2014)

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Sabiá exibe exemplares do projeto de produção de doadoras

Com a bagagem de 47 anos de seleção de Nelore em Capitólio, no Norte de Minas Gerais, Alberto Laborne Valle Mendes e seu filho, Roberto Alves Mendes, o Beto, receberam convidados no Estande da Ouro Fi...(Portal DBO/SP – 25/09/2014)


Com a bagagem de 47 anos de seleção de Nelore em Capitólio, no Norte de Minas Gerais, Alberto Laborne Valle Mendes e seu filho, Roberto Alves Mendes, o Beto, receberam convidados no Estande da Ouro Fino Agronegócio, no Parque Fernando Costa, em Uberaba, MG, para o Leilão Nova Geração Sabiá. Foi a segunda edição do evento na Exposição Internacional do Nelore, a Expoinel, que cumpre sua 43ª edição. Neste ano a oferta foi exclusiva de prenhezes, com 25 lotes à média de R$ 23.118. O maior lance foi de R$ 45.600 para o acasalamento entre Agra FIV Sabiá e Basco de Naviraí. O comprador foi Márcio de Rezende Andrade, que ainda arrematou outros lotes e se tornou o principal investidor da noite, movimentando R$ 72.000. A fatura do pregão foi de R$ 566.400. As prenhezes negociadas fazem parte do projeto “Doadoras Nova Geração Sabiá”, que visa descobrir novos talentos dentro do plantel da grife. Matrizes valorizadas nas pistas e em pregões como Prada (foto), Soviética e Beluga foram alguns dos animais oriundos dessa seleção. A Fazenda do Sabiá é uma das principais grifes de Nelore do País e ocupa a atual primeira colocação na categoria Melhor Criador do Ranking Nacional 2013/14, da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB).(Portal DBO/SP – 25/09/2014)

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ExpoLeite em Dores do Indaiá deve movimentar R$ 1 milhão em negócios

O agronegócio é a uma das principais fontes de renda da cidade de Dores do Indaiá. E visando fomentar a economia o Sindicato Rural de Dores do Indaiá e a prefeitura organizaran a I ExpoLeite. O evento...(Portal G1/MG – 25/09/2014)


O agronegócio é a uma das principais fontes de renda da cidade de Dores do Indaiá. E visando fomentar a economia o Sindicato Rural de Dores do Indaiá e a prefeitura organizaran a I ExpoLeite. O evento que será no Parque de Exposição Sigefredo Costa começa nesta quinta-feira (25) e segue até sábado (27). Além da exposição, haverá feira de agronegócio, palestras, queima do alho e concurso leiteiro. De acordo com o presidente do Sindicato Rural de Dores do Indaiá, Tarley Santos, mais de 250 animais das raças Girolando e Gir Leiteiro participam da I ExpoLeite. "Esperamos mais de 50 expositores na primeira edição do evento. O objetivo é fomentar o agronegócio, que é forte de renda na região", explicou Tarley. O expositor Dainio Paulinelli comemorou a idealização do evento. Para ele, a iniciativa tende a contribuir com o agronegócio no entorno. "Sou da cidade de Luz e não ia deixar de expor o meu gado da raça Girolando. Além de dar visibilidade e contribuir com a economia, o evento reúne amigos em dias de muita diversão", declarou. Ainda segundo o presidente do Sindicato Rural, só com os leilões programados no evento, a expectativa dos organizadores é de movimentar R$ 1 milhão em negócios. "A exposição é muito importante para a pecuária leiteira e pretendemos continuar com a mesma anualmente" destacou. Queima do Alho A programação da I ExpoLeite traz a "Queima do Alho", que tem como objetivo manter viva a tradição da comida típica dos peões do estradão na época em que viajavam para vender bois. A tradição remete à história do cozinheiro e dois ajudantes que iam à frente da comitiva, escolhiam um lugar embaixo de uma árvore, onde organizavam e realizavam todo preparo do almoço. Quando os peões chegavam famintos, já estava tudo pronto. O ponto final das viagens era Barretos por ser um grande mercado de bois. Assim começou a competição entre os cozinheiros das comitivas que chegavam à cidade, para verificar quem preparava a melhor comida. O organizador do evento , Flávio Carvalho, conta que irão participar da "Queima do Alho" dez grupos. "Cada comitiva prepara o típico cardápio reforçado do peão estradeiro, que combina arroz carreteiro, feijão gordo, paçoca feita no pilão e carne na chapa de ferro, por 90 minutos. As comitivas só poderão participar se estiverem dentro do contexto da tradição. O cozinheiro tem que estar preparado como se estivesse no estradão e pode levar dois ajudantes. A comida pronta é anunciada com o toque do berrante", explicou. Confira a programação Quinta-feira (25) - Ordenhas e julgamento de gados machos das raças Gir Leiteiro e Girolando e 1º Leilão ExpoLeite Sexta-feira (26) - Julgamento de gados fêmeas das raças Gir Leiteiro e Girolando e palestras Sábado (27) - Julgamento de gados fêmeas das raças Gir Leiteiro e Girolando e palestras.(Portal G1/MG – 25/09/2014)

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Confinamento

Os norte-americanos tinham 9,8 milhões de cabeças de gado em confinamento no início deste mês, 1% menos do que em igual período do ano passado, informou o Usda (Departamento de Agricultura dos Estados...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 26/09/2014)


Os norte-americanos tinham 9,8 milhões de cabeças de gado em confinamento no início deste mês, 1% menos do que em igual período do ano passado, informou o Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 26/09/2014)

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Em queda

A redução do total de animais em confinamento, em queda desde abril deste ano, é reflexo do baixo rebanho dos norte-americanos, que está no menor nível em várias décadas.(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 26/09/2014)


A redução do total de animais em confinamento, em queda desde abril deste ano, é reflexo do baixo rebanho dos norte-americanos, que está no menor nível em várias décadas.(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 26/09/2014)

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Bem-estar animal: sombra é essencial em regiões de clima quente

Com a crescente preocupação do mercado consumidor - principalmente o europeu - em relação ao bem-estar animal, os produtores rurais devem ficar cada vez mais atentos ao modo como os animais são tratad...(Portal Rural Centro/MS – 26/09/2014)


Com a crescente preocupação do mercado consumidor - principalmente o europeu - em relação ao bem-estar animal, os produtores rurais devem ficar cada vez mais atentos ao modo como os animais são tratados dentro das propriedades. O conforto térmico é um dos requisitos que garantem, além do bem-estar, a sustentabilidade e o sucesso da atividade pecuária em regiões de clima quente. A produção animal no Brasil concentra-se basicamente na região intertropical, onde existe a maior incidência de radiação solar, o que pode causar efeitos prejudiciais, tanto na produção e na sanidade, quanto na reprodução. “Quando falamos em produção animal a pasto nos trópicos, considerando-se as mudanças climáticas e a perspectiva de aumentar ainda mais a temperatura do ambiente, é preciso tomar alguns cuidados para evitar esses efeitos prejudiciais aos animais”, destaca a pesquisadora da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS), Fabiana Villa Alves. Há raças bovinas mais ou menos adaptadas ao calor. As taurinas, em geral, são pouco adaptadas a climas quentes e, por isso, as que mais sofrem os efeitos prejudiciais de altas temperaturas no ambiente. “Por outro lado, o nelore, pertencente às raças zebuínas, é um animal considerado adaptado a esse tipo de clima. Algumas características, como a cor da pele e do pelo, e a grande quantidade de glândulas sudoríparas muito eficientes, auxiliam-no a tolerar bem o calor”, diz a pesquisadora. Entretanto, ela explica que mesmo sendo adaptados, sofrem em períodos prolongados com altas temperaturas por se tratarem de animais homeotérmicos, que devem manter a temperatura “ótima” para realizar as funções fisiológicas normalmente. Quando essa temperatura começa a aumentar ou diminuir, eles precisam usar alguns mecanismos para retorná-la àquela considerada normal. Os animais têm diferentes faixas de temperaturas consideradas de conforto térmico. Para os taurinos, essa faixa é de até 27 graus. O zebuíno suporta um pouco mais, mas a temperatura máxima de conforto é de 35 graus. “No inverno, no Centro-Oeste, são facilmente registradas temperaturas, ao sol, próximas a essa. Então, dependendo da raça e da adaptabilidade, o animal fica ofegante, aumenta a temperatura retal e os batimentos cardíacos para tentar dissipar esse calor e voltar à temperatura ótima. Mas todo mecanismo que ele usa para isso demanda gasto de energia, o que pode refletir em queda de produtividade”, lembra Fabiana. Para deixar os animais na zona de conforto térmico, ela lembra que são necessárias modificações ambientais, conforme o sistema de produção. Para os confinados é possível colocar aspersores de água, cortinas e sistemas de ventilação. Para animais a pasto, a medida mais eficiente é oferecer sombra, que pode ser tanto artificial (sombrite 70%), quanto natural. Esta última, dada pela introdução de árvores, é a mais barata e eficiente, além de trazer outros benefícios agregados como aumento de biodiversidade, diversificação da renda e alimento para os animais. “A sombra natural é mais eficiente porque a árvore, além de bloquear a radiação solar, cria um microclima embaixo daquele ambiente com sensação térmica mais agradável. Assim, é oferecida uma condição de melhor conforto térmico, por se tratar de um ambiente com menor temperatura e, com isso, é possível promover o bem-estar do animal”, acrescenta a pesquisadora. Segunda ela, a espécie da árvore a ser usada depende de alguns fatores. Por exemplo, em sistemas de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) na região Centro-Oeste, o eucalipto é muito utilizado devido às condições de solo (ácido e com baixo teor de argila) e ao mercado consumidor existente para celulose, madeira e carvão. Na Embrapa Gado de Corte, vêm sendo realizados estudos para caracterizar quantitativa e qualitativamente tipos de sombra de diferentes espécies de árvores, e quantificar o benefício proveniente dela para os animais. A expectativa é que os resultados sejam divulgados dentro de três anos.(Portal Rural Centro/MS – 26/09/2014)

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Seca na Austrália continuará até fim de 2014; deve elevar abate de bovinos

As condições de clima seco na costa leste da Austrália não deverão melhorar antes de 2015, disse o Escritório Australiano de Meteorologia, aumentando as expectativas de que a oferta de carne bovina do...(Portal Agro Link/RS – 26/09/2014)


As condições de clima seco na costa leste da Austrália não deverão melhorar antes de 2015, disse o Escritório Australiano de Meteorologia, aumentando as expectativas de que a oferta de carne bovina do terceiro maior país exportador pode superar as projeções, com os pastos secos forçando o abate de mais animais. O Estado de Queensland, que tem cerca de metade do rebanho da Austrália, vem sendo castigado pela seca ao longo de todo o ano de 2014. Boa parte do Estado recebeu menos do que metade da média histórica de chuvas nos últimos nove meses, segundo dados do escritório de meteorologia. As chances de chuvas dentro da média entre outubro e dezembro na maior parte de Queensland está em menos de 40 por cento, disse o órgão do governo nesta quinta-feira. "Se em algum momento precisamos de uma boa chuva de primavera, provavelmente seria neste ano. Mas a projeção do escritório de meteorologia não é um bom começo", disse Matt Costello, analista de proteínas animais do Rabobank. Na semana passada, o órgão oficial de estimativas para commodities elevou a projeção de exportação de carne bovina da Austrália em 1 por cento para 1,13 milhão de toneladas, com o clima seco continuando a estimular o abate a níveis quase recordes, e alertou que o número poderia ser maior se a seca continuasse. "Se as condições sazonais não melhorarem no curto prazo, a taxa de nascimento de bezerros será menor e o abate será maior que o atualmente estimado. Isso resultaria em um rebanho bovino caindo abaixo das atuais previsões", disse o escritório de agricultura do país (Abares, na sigla original). Em meio à impossibilidade de encontrar alimento e água para manter os animais vivos, o rebanho da Austrália deverá cair ao menor patamar em cinco anos, para 27,1 milhões de cabeça ao fim de 2014/15, refletindo dois anos consecutivos de abastes intensos, disse o Abares.(Portal Agro Link/RS – 26/09/2014)

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Entrada de grãos amplia pressão sobre a pecuária

O que não falta é tecnologia para elevar ganhos na produção de bovinos de corte. Além disso, vai ter menos área de pastagem. Segundo a Scot Consultoria, a disponibilidade de hectares se reduzirá 12,3%...(Portal Agro Link/RS – 26/09/2014)


O que não falta é tecnologia para elevar ganhos na produção de bovinos de corte. Além disso, vai ter menos área de pastagem. Segundo a Scot Consultoria, a disponibilidade de hectares se reduzirá 12,3% até 2030 no Brasil. Com o ingresso principalmente da soja em áreas típicas de pecuária na Metade do Sul do Estado, a necessidade de obter eficiência na integração das atividades também aumentará, advertiram pesquisadores, especialistas e produtores no primeiro dia da IX Jornada Nespro (Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva), ligado à Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O tema de abertura do encontro, no salão de eventos da Faculdade de Agronomia, nesta quinta-feira, lançou palestrantes a dar respostas sobre o futuro da atividade. Para o diretor-presidente da empresa, Alcides de Moura Torres Júnior, a diminuição de áreas será maior nas regiões em que a agricultura invade o território antes quase exclusivo da pecuária. No Estado, municípios da Metade Sul apresentam expansão de duas a três vezes nas lavouras entre 2013 e 2014. “A agricultura deverá avançar sobre 15 milhões a 20 milhões de hectares, e isso é bastante terra”, disse o consultor. O recente recuo de preços do grão deve gerar frustração entre novatos na cultura, que adentrou com mais força na porção sul nos últimos dois anos. “O recuo de preços no mercado mundial, associado à supersafra nos Estados Unidos, pode levar a uma freada na expansão”, admite o consultor. “Mas a alta produtividade da soja produzida no Brasil deve contornar essa perda”, pondera o consultor, citando que a cultura alcança em três anos seu auge produtivo. Mesmo assim, houve consenso entre os palestrantes de que a cultura veio para ficar. “E quem arrenda área ao longo do tempo tende a sair da pecuária”, projeta o diretor-presidente da Scot. O presidente da Estância Guatambu, em Dom Pedrito, Valter José Pötter, considerou um enigma a ser explicado o fato de que o avanço dos grãos não ter reduzido o rebanho. Os números apontam estabilidade, em 12 milhões de cabeças, e aumento de terneiros, em 2013. Outro trunfo para produtores da chamada carne de qualidade, identificação atribuída à base britânica dos bovinos de corte, é que o mercado estão buscando o tipo de produto, e isso regula preços, que enfrentam leve recuo, mas que devem continuar no patamar mais elevado até 2016, avalia Torres. Na relação com a lavoura, Pötter aponta a convivência entre o dono da terra e o sojicultor (gringo, chamou o pecuarista) como outro fator na fase de mudança. Muitos estão arrendando áreas a produtores com domínio da nova cultura. “Tudo que é novo traz algum estresse, e o caminho é informação, conhecimento e dinheiro no bolso”, calibra o pecuarista. O presidente da Guatambu deu mais argumento à tese da eficiência no campo ao mostrar a cota predominante de produtores com rebanho de até 500 animais no Estado. “Vai ficar quem for eficiente“, prevê Pötter, que reforçou a necessidade de cuidados na preservação ambiental e bem-estar animal além de provocar a academia (universidades e centros de pesquisa) a apontar soluções ao avanço do capim Annoni. “Está patrolando os campos do Rio Grande do Sul.” O chefe de pesquisa da Embrapa Pecuária Sul, com sede em Bagé, Fernando Cardoso, assinala que o desafio será a gestão das duas atividades na propriedade. “Isso implica em complementação, estudo de cenários e domínio de custos”, elenca o pesquisador. Cardoso ressalta ainda que a recuperação de áreas degradadas e de erosão será decisivo para assegurar solo para a produção. O futuro, demarca o chefe de pesquisa da Embrapa Sul, está na intensificação da bovinocultura de corte, agregando desde genética, maior produtividade nos ciclos da atividade e aplicação de manejo da alimentação. O coordenador do Nespro, Júlio Barcellos, reforçou que o ingresso da soja veio para ficar e que o uso eficiente das tecnologias (aquelas que aportam diferenças nos ganhos) e disponibilidade de recursos humanos impactarão os resultados. “Não se poderá aceitar margem bruta abaixo de R$ 100,00 por hectare na pecuária de cria”, previne o coordenador do Nespro. Pouco citada no primeiro dia da jornada, que se encerra nesta sexta-feira, a adoção de maior automação nas propriedades foi indicada por Barcellos como obrigatória na busca de melhores resultados. Aplicação de soluções que seguem conceito da agricultura de precisão na pecuária, segundo o coordenador do núcleo.(Portal Agro Link/RS – 26/09/2014)

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RS: 42º Remate Guatambu, Alvorada e Caty vai ofertar 200 touros e 400 novilhas

Tradicional e reconhecido pela qualidade genética dos animais em pista, o remate Guatambu, Alvorada e Caty chega a sua 42ª edição no mesmo ano em que dobra sua oferta em relação à edição anterior, com...(Portal Página Rural/RS – 26/09/2014)


Tradicional e reconhecido pela qualidade genética dos animais em pista, o remate Guatambu, Alvorada e Caty chega a sua 42ª edição no mesmo ano em que dobra sua oferta em relação à edição anterior, com 600 animais, mantendo o patamar de maior remate Hereford e Braford do Brasil. O evento, que ocorre no dia 03 de outubro, sexta-feira, inicia às 10h30, na Estância Guatambu, em Dom Pedrito/RS. A antecipação do horário foi definida pela organização, devido à necessidade de mais tempo para colocar todos os animais ofertados em pista. Com expectativa de receber mais de 500 pessoas, o evento conta com intensa programação, que ocorre no pavilhão com estrutura completa e recentemente finalizada para remates da Estância Guatambu com excelentes acomodações, cuja inauguração ocorrerá no dia 03. Pela manhã, ocorre o leilão de 400 novilhas prenhes de touros melhoradores, como o Trevo, grande campeão Braford da Expointer 2013, que estará em exposição para o público. Ao meio-dia, os convidados participam de almoço, com assado de carne P.Hereford. Às 14h, inicia a oferta de 200 touros Polled Hereford e Braford de excepcional qualidade, resultado de um trabalho pioneiro de melhoramento genético. Um dos principais diferenciais dos animais que estarão em pista é a seleção por DEPs. Os DEPs (Diferencial Esperado de Produção) são os índices genéticos dos animais para características como crescimento, precocidade, fertilidade e as características de carcaça. "Em termos de qualidade, teremos touros com índices genéticos para produção de carne superiores e com teste de progênie em andamento, o que é um grande diferencial. Além disso, todos os animais são carrapateados e contam com seguro de vida de quatro meses", revela o diretor-proprietário da Guatambu, Valter José Pötter. O evento conta com clientes fiéis desde 1979, o que revela satisfação com o produto e atendimento prestados, ressaltando a tradição em qualidade dos animais e no serviço pós-venda. A oferta qualificada atrai muitos pecuaristas não só da região, mas de todas as partes do Brasil, em busca da qualidade genética dos animais que tradicionalmente são vendidos. "São produtores que buscam o melhoramento de seus plantéis com animais extremamente produtivos e adaptados ao campo, como é o caso de nossa genética", destaca Pötter, acrescentando que tais características são resultantes de longos anos de seleção genética por produtividade efetiva. Os participantes do leilão também poderão conferir uma programação especial na Guatambu Estância do Vinho, com visitação à vinícola e degustação de vinhos e espumantes. O evento terá transmissão e vendas online pelo Canal Boi e C2 Rural, e o martelo ficará a cargo da Knoor e Central Leilões. SOBRE A ESTÂNCIA GUATAMBU Situada em Dom Pedrito, no coração do pampa gaúcho, a Estância Guatambu é uma empresa familiar dedicada a gerar produtos primários e agroindustriais. Com aptidão de solo e clima privilegiados, a estância produz uma grande diversidade de produtos. Destaca-se pela utilização de tecnologia de ponta, tanto na agricultura quanto na pecuária, sendo suas atividades centradas na integração de ambas. A pecuária de corte é desenvolvida com bovinos Polled Hereford e Braford, em ciclo completo, e ovinos Texel. Os produtos desta atividade são touros reprodutores superiores e carne de alta qualidade proveniente de animais precoces abatidos dos 14 aos 24 meses de idade, além dos cordeiros pampeanos. Na agricultura, destaca-se a produção de arroz irrigado, milho irrigado com pivô central, soja, sorgo, sementes forrageiras e uvas viníferas.(Portal Página Rural/RS – 26/09/2014)

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Foco de raiva provoca morte de 30 animais em propriedade do RS

Esses são os primeiros casos de morte em São Sapé dos últimos 40 anos. Inspetoria Veterinária orientou a vacinação de todo o rebanho do município. Um foco de raiva deixa em alerta os pecuaristas de Sã...(Portal G1/SP – 26/09/2014)


Esses são os primeiros casos de morte em São Sapé dos últimos 40 anos. Inspetoria Veterinária orientou a vacinação de todo o rebanho do município. Um foco de raiva deixa em alerta os pecuaristas de São Sepé, no Rio Grande do Sul. A doença provocou a morte de 30 animais. Esses são os primeiros casos de morte registrados no município nos últimos 40 anos. Os animais morreram nas duas últimas semanas. O dono de uma das propriedades da região ficou assustado quando viu os sintomas da raiva nos bois. A secretaria enviou amostras do cérebro do animal morto para análise e confirmou a morte por raiva. O produtor que entrou em contato com o boi morto precisou ser vacinado. “O sintoma do boi dá na gente também. É um caso muito perigoso. Então, estou me vacinando”, diz o agricultor Alberi Cantarelli. Diante do surto a Inspetoria Veterinária orientou que o rebanho do município de 117 mil cabeças fosse vacinado o mais rápido possível. Outra medida de urgência foi a busca por morcegos hematófagos, que se alimentam de sangue e que são os principais transmissores do vírus da raiva para o gado. Técnicos da Inspetoria Veterinária procuram casas abandonadas. Os morcegos costumam procurar esses locais para ficar durante o dia. Já durante a noite eles saem à caça. Dentro de uma das casas foram encontrados sete morcegos. Os morcegos transmitem a doença para outros morcegos. Por isso, a orientação é para que os produtores rurais da região vacinem os animais contra a raiva bovina. “É um reforço muito importante para garantir a funcionalidade da vacina e fazer esse levantamento dos morcegos”, diz Lilian Ceolin, veterinária da Emater no Rio Grande do Sul.(Portal G1/SP – 26/09/2014)

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ABHB divulga calendário dos Leilões Oficiais

A programação de leilões oficiais da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) para o segundo semestre de 2014 reserva importantes eventos, que prometem movimentar o mercado, com a venda de t...(Portal do Agronegócio/MG – 26/09/2014)


A programação de leilões oficiais da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) para o segundo semestre de 2014 reserva importantes eventos, que prometem movimentar o mercado, com a venda de touros, matrizes, novilhas prenhes, embriões. Acompanhe o calendário! Desde de 2008 a ABHB trabalha para proporcionar aos compradores da genética HB em todo o Brasil garantias para que os animais a serem adquiridos tenham sido certificados pela entidade através de seu Inspetores Técnicos de campo credenciados. Alem disso, para o credenciamento o vendedor tem que cumprir normas sanitárias e zootécnicas obrigatórias para os animais comercializados, como pesos mínimos para venda de reprodutores, vermifugações obrigatórias, transferência do registro genealógico, revisão a campo com colocação do “Brinco Pampa” para animais comerciais destinados ao abate, além de uma revisão antes do remate, por um de nossos Inspetores Técnicos credenciados, de todos os animais que irão à venda. O criador interessado deverá enviar à ABHB o Pedido de Credenciamento de Leilão Oficial e dar entrada na Secretaria da ABHB até 30 dias antes da data de realização do remate. Clique aqui e acesse o regulamento e toda a documentação necessária para o credenciamento do seu evento como Oficial da Associação Brasileira de Hereford e Braford! ABHB em parceria com o SICREDI para financiamento de animais, sêmen e embriões Pensando sempre nas formas de ampliar a comercialização de animais de nossos associados e oportunizar a maior disseminação de genética de qualidade, a ABHB fechou uma parceria com o Sistema de Crédito Cooperativo – Sicredi, no qual proporciona melhores oportunidades de financiamento com recursos livres e taxas de juros que poderão chegar a ficar abaixo das oferecidas pelo sistema de crédito oficial, além de oportunizar outras vantagens para compradores que adquirirem animais nos remates oficiais da ABHB, como aquisição de animais direto nas propriedades e recursos para compra de sêmen e embriões, do criatório vendedor. SicrediConfira algumas vantagens para o comprador em qualquer de um dos remates oficiais da ABHB no 2º semestre de 2014: - Financiar sua compra com até 3 anos para pagar com taxas de juros que podem ficar abaixo das do crédito oficial. - Extensão ou, até, diminuição das taxas praticadas no financiamento do remate oficial onde o animal foi adquirido, para negócios com animais, sêmen e embriões diretamente na propriedade. - Liberação do crédito não vinculado aos remates oficiais pela SAA – Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado; - o financiamento é realizado com recursos livres, o que não compromete o limite oficial de linhas de crédito. O convênio será válido, inicialmente para as para as cooperativas do Sicredi Pampa Gaúcho, Fronteira Sul e Zona Sul**, sendo necessário o credenciamento prévio do comprador nas para recebimento de documento de habilitação de crédito para remates oficiais da ABHB, para obtenção de todas as vantagens do convênio. O convênio é válido, inicialmente, para as cooperativas do Sicredi Pampa Gaúcho, Fronteira Sul e Zona Sul** **Compradores devem fazer contato direto com os colaboradores: Sicredi Pampa Gaúcho (Alegrete): Rodrigo Favareto: rodrigo_favareto@sicredi.com.br – 55 3422-2376 Sicredi Fronteira Sul (Bagé): Luiz Alberto Lopes: luiz_lopes@sicredi.com.br – 53 3242-7500 Sicredi Zona Sul (Pelotas) : Daniel Peglow : daniel_peglow@sicredi.com.br – 53 3227-8600(Portal do Agronegócio/MG – 26/09/2014)

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Japão e Arábia Saudita devem reabir mercado

Estimativa é do Ministério da Agricultura. Países são os únicos a manter embargo à carne bovina imposto em razão de caso de EEB registrado no Paraná em 2012 O Ministério da Agricultura, Pecuária e Aba...(Portal DBO/SP – 25/09/2014)


Estimativa é do Ministério da Agricultura. Países são os únicos a manter embargo à carne bovina imposto em razão de caso de EEB registrado no Paraná em 2012 O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) espera reverter até o fim do ano o embargo do Japão e da Arábia Saudita à carne bovina brasileira. São os únicos países que ainda mantêm restrições ao produto brasileiro em função do caso atípico de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), popularmente conhecida como mal da vaca louca. A informação foi fornecida à Agência Brasil pelo secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do órgão, Marcelo Junqueira. O embargo foi imposto em 2012, quando foi confirmado um caso de atípico de EEB em um animal morto em 2010 em Sertanópolis (PR). De acordo com Junqueira, no caso do Japão, o Brasil cumpriu a maior parte das etapas e aproxima-se do fim do processo para reconquistar a autorização para embarque. No caso da Arábia Saudita, está prevista viagem ao país em novembro para tentar reverter o embargo. “A gente pode dizer que a expectativa é nesse sentido [reverter as restrições até o fim do ano]. Depende deles [países]. Estamos trabalhando fortemente para que não haja mais restrição [à carne brasileira]”, disse. Em julho, a China, que havia imposto embargo à carne bovina brasileira no mesmo ano, concordou com o fim da restrição. Segundo Junqueira, falta a assinatura de novo protocolo exigido pelo governo chinês para oficializar a abertura. Em agosto, Irã e Egito, países que haviam embargado a carne brasileira em função de caso de EEB em Mato Grosso, diagnosticado em maio deste ano, concordaram com suspensão das restrições após visita de técnicos brasileiros. O caso também foi atípico, variedade da doença que surge de forma espontânea na velhice do animal. A EEB típica, com maior potencial de contágio, acontece por ingestão de ração contaminada. O Brasil tem trabalhado para mostrar eficiência do seu sistema sanitário e derrubar as restrições ligadas à EEB e para conquistar novos mercados. Além de ter o incremento que a China trará às exportações, o mercado russo está na mira. De acordo com Marcelo Junqueira, continuam sendo encaminhados pedidos de habilitação de estabelecimentos brasileiros para exportar carne e outros produtos para o país europeu. Junqueira não informou o número de solicitações aguardando liberação, mas destacou que, atualmente, há 131 estabelecimentos brasileiros habilitados para vender carne e outros produtos para a Rússia. A maior parte recebeu a autorização no início de agosto, quando os russos permitiram que 89 empresas brasileiras vendessem produtos lácteos, miúdos e carne bovina, suína e de aves para seus importadores. No caso dos produtos lácteos, foi a primeira vez que o setor recebeu autorização. “Hoje temos três empresas habilitadas, uma já exportando”, disse o secretário de Relações Internacionais. O anúncio ocorreu simultaneamente ao embargo russo a produtos agropecuários de países com os quais têm divergências pelo envolvimento na guerra da Ucrânia e apoio aos rebeldes pró-Rússia.“Nosso padrão sanitário é reconhecido como um dos melhores, exportamos para mais de 100 países. Carne de aves, chegamos a exportar para 155 países. O Brasil está dentro do mercado. É natural que qualquer grande comprador venha comprar do Brasil, mas outras questões [como o embargo russo a produtos de alguns países] a gente não comenta”, diz Marcelo Junqueira. Ainda com o objetivo de conquistar o mercado da Rússia, o governo brasileiro participou na semana passada, acompanhado de 37 empresas, da World Food Moscow, maior feira de alimentos e bebidas do país europeu. Segundo Junqueira, o saldo de negócios apurado pelo governo brasileiro ficou em US$ 106 milhões, mas ele considera o número conservador. “Muitas [empresas] preferem não informar [os contratos fechados], consideram segredo negocial. São aqueles que informaram o que nós temos confirmado”. Junqueira diz ainda que o Brasil está na entressafra da carne bovina, com preços mais altos. Além disso, o rublo, moeda russa, está desvalorizado, o que não favorece as importações. “Alguns negócios deixaram de ser fechados em função disso, mas acredito que serão retomados”, declarou.(Portal DBO/SP – 25/09/2014)

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Indústria láctea cobra pleito

Convencido de que muitos dos testes realizados para identificar fraudes no leite podem induzir pesquisadores não familiarizados com a matéria a erro, o secretário-executivo do Sindicato das Indústrias...(Jornal Correio do Povo/RS – 26/09/2014)


Convencido de que muitos dos testes realizados para identificar fraudes no leite podem induzir pesquisadores não familiarizados com a matéria a erro, o secretário-executivo do Sindicato das Indústrias Lácteas do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Darlan Palharini, irá a Brasília nas próximas duas semanas pleitear pessoalmente junto ao staff do ministro da Agricultura, Neri Geller, apoio à proposição do setor de mudar o atual rito para identificação de irregularidades. A ideia é que as contraprovas das indústrias sejam ao menos consideradas antes da divulgação de casos de adulteração. “Protocolei esse pedido no Dipoa e no Cegal em abril, e até agora só o que me dizem é que está em análise”, revelou. “Muitos dos testes são visuais e com cores muito parecidas. Então, só o que queremos é evitar erros de análises e inconsistências”, completou. As fraudes no setor já provocaram seis operações do Ministério Público em parceria com o Mapa. Atualmente, são considerados somente os resultados das unidades do Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) e de laboratórios credenciados pelo governo. O diretor do Dipoa, Rodrigo Figueiredo, não foi localizado para dar um posicionamento. O tema veio à tona ontem, durante evento organizado na unidade de Teutônia da Brasil Foods (BRF) para apresentar todas as etapas da industrialização do leite, da descarga da matéria-prima do caminhão ao envase. Com relação à suposta presença de formol em lotes industrializados na unidade e repassados a supermercados de Curitiba, a supervisora de Laboratório e Qualidade Patrícia Bloemker reagiu com firmeza ao afirmar que o resultado de todas as análises daquele lote deu negativo. “Infelizmente, a empresa não tem como contestar o resultado oficial”, lamentou. “Há testes cujos resultados geram dúvidas que só um olhar acostumado consegue distinguir”, argumentou. A suposta presença de um rato numa embalagem da marca Elegê, caso que ganhou repercussão na Internet a partir do registro de ocorrência policial por uma consumidora de Crissiumal (RS), também foi abordada. Com processo totalmente automatizado e um departamento de Controle de Pragas atuando no dia a dia da empresa, a hipótese de o roedor ter entrado em uma embalagem na fábrica é considerada “descabida” e própria de quem desconhece os procedimentos: “Eu quero ver agora esse delegado provar que o rato que entrou dentro dessa caixa, se entrou, veio aqui dentro”, disse a coordenadora de Qualidade, Patrícia Fontoura, ao reclamar da divulgação da marca antes da certeza de que a fábrica tinha responsabilidade sobre o caso.(Jornal Correio do Povo/RS – 26/09/2014)

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Setor irá equipar Embrapa Pelotas

Determinado a reduzir divergências entre produtor e indústria sobre a real quantidade do leite entregue, o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, disse ontem que, em até 60 dias, equip...(Jornal Correio do Povo/RS – 26/09/2014)


Determinado a reduzir divergências entre produtor e indústria sobre a real quantidade do leite entregue, o secretário-executivo do Sindilat/RS, Darlan Palharini, disse ontem que, em até 60 dias, equipará a Embrapa em Pelotas com três equipamentos de medição de vasão e coleta de amostras. O custo total será de R$ 220 mil. “Hoje, o caminhoneiro chega na propriedade e coloca a régua no resfriador. Isso tem um monte de malandragem e gera desentendimentos”, disse. “E o principal é que todos geram um ticket para cada parte, acabando com o amadorismo do rabisco em papel”, concluiu. Se os testes derem certo, Palharini pretende pedir a desoneração de imposto dos equipamentos.(Jornal Correio do Povo/RS – 26/09/2014)

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Setor leiteiro busca recuperar a confiança

Ainda alvo de desconfiança dos seus clientes após sucessivos casos de adulteração, o setor leiteiro gaúcho tenta, agora, recuperar credibilidade. Para isso, entidades de classe e empresas apostam em e...((Portal Agro Link/RS – 26/09/2014) (Jornal do Comercio/RS – 26/09/2014))


Ainda alvo de desconfiança dos seus clientes após sucessivos casos de adulteração, o setor leiteiro gaúcho tenta, agora, recuperar credibilidade. Para isso, entidades de classe e empresas apostam em equipamentos que diminuam a atuação humana na cadeia, na atualização das leis que regulamentam análises e na transparência de seus processos. Com o objetivo de esclarecer a produção no setor, o Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS) convidou jornalistas para visita à BRF de Teutônia, principal unidade de produtos lácteos da companhia no Estado. “Os últimos dois anos foram agitados. Mesmo que os problemas não tenham atingido nem 1% da cadeia, o impacto negativo recai sobre todos”, afirmou o secretário executivo do Sindilat-RS, Darlan Palharini. Na visita à fábrica, que beneficia uma média de um milhão de litros por dia, tanto a entidade quanto a empresa preocuparam-se em garantir a lisura das análises realizadas nos laboratórios da unidade. Segundo Patrícia Bloemker, supervisora do setor na planta, todos os caminhões, ao chegarem, têm coletadas uma amostra por tanque, além de já trazerem amostras dos produtores. Na planta, as amostras passariam por exames como os de acidez, proteína e ponto de congelamento, além dos voltados a possíveis fraudes, buscando identificar, por exemplo, formol e etanol. Segundo Patrícia, os caminhões levariam 45 minutos para serem liberados caso os exames não apontem problemas. Mensalmente, 0,9% dos tanques seriam rejeitados, principalmente por temperatura mínima e estabilidade, sendo a detecção de fraudes pouco comum. A complexidade das análises, que seguiriam a mesma metodologia dos laboratórios credenciados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), seria um dos motivos de divergências nos resultados realizados na empresa e na rede oficial. Para combater essa discrepância, o Sindilat-RS protocolou, em abril, pedido ao Mapa para que fosse revista a legislação, que atualmente não considera contraprovas caso a amostra oficial tenha problemas. “Ainda que se percam características físico-químicas, quase todas as detecções de fraudes podem ser feitas mesmo após o congelamento”, argumenta a consultora de qualidade do sindicato, Letícia Cappiello. Hoje, segundo ela, a contraprova não teria valor legal pois os exames oficiais demorariam até 15 dias para produzir resultados, enquanto o leite in natura, como o da contraprova, tem validade de 48 horas. Outra das requisições da entidade envolveria a isenção de impostos de equipamentos que automatizem o processo realizado pelos transportadores, principal momento onde ocorreriam as fraudes. São três os modelos escolhidos, que variam de R$ 40 mil a R$ 120 mil cada unidade. Para cobrir toda a frota do Estado, seriam necessários 1.200 equipamentos, segundo Palharini. Os dispositivos, fabricados em São Leopoldo, no Paraná e em Portugal, seriam responsáveis pelo controle da vazão além da coleta automática das amostras, sem intervenção humana. A preocupação com essa etapa, de acordo com o secretário, seria mundial, contando até com chips nas amostras em países como Alemanha e Holanda. Embora já estejam em teste em algumas empresas, a intenção do Sindilat-RS é disponibilizar os três na Embrapa de Pelotas, para que todas as companhias do setor possam conhecê-los na prática. “Esperamos tê-los em uso na Embrapa em, no máximo, 60 dias”, contou Palharini, que afirmou, também, ter recebido aceno informal positivo do Mapa quanto aos pedidos.((Portal Agro Link/RS – 26/09/2014) (Jornal do Comercio/RS – 26/09/2014))

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