Notícias do Agronegócio - boletim Nº 242 - 29/09/2014
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Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) registra por ano em todo o Brasil mais de 600 mil zebuínos, tendo o maior banco de dados do mundo sobre o zebu, com mais de 12 milhões de animais cad...(Jornal A Gazeta/MT – 29/09/2014)
Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) registra por ano em todo o Brasil mais de 600 mil zebuínos, tendo o maior banco de dados do mundo sobre o zebu, com mais de 12 milhões de animais cadastrados. Dessa forma, por meio do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos(PMGZ), acompanha a evolução de mais de 3.600 rebanhos. A entidade começou a trabalhar com seleção zootécnica em 1968, quando foi implantado o Controle de Desenvolvimento Ponderal (CDP). De acordo com Luiz Cláudio de Souza Paranhos, presidente da ABCZ, o sistema de avaliação completo foi desenvolvido a partir desse processo que envolve o acompanhamento do ganho de peso dos animais e o comparativo dentro do rebanho. Já a análise das características relevantes para a atividade pecuária começou em 1984. As raças zebuínas inseridas no Programa, são: Brahman, Gir, Guzerá, Indubrasil, Nelore, Sindi e Tabapuã para o Corte. Já no PMGZ Leite são o Gir Leiteiro, Guzerá, Indubrasil e Sindi. Sendo que a Nelore é a que tem maior volume de animais, mas proporcionalmente todas as raças zebuínas respondem com números interessantes no que se refere ao desempenho reprodutivo, à funcionalidade e à eficiência produtiva. Em relação aos idealizadores, para o primeiro Sumário Nacional de touros zebuínos publicado em 1984, no início a ABCZ teve como principal parceira a Embrapa e por um período trabalhou também com o CTAG, que é Centro Técnico de Avaliação Genética. “Atualmente todo o sistema é mantido dentro da ABCZ. Com o domínio do tratamento dos dados, podemos elaborar e fazer os ajustes das avaliações com muito mais agilidade, por isso, 100% PMGZ”, explica o presidente. Ele diz ainda que o Programa busca atender as necessidades reais do pecuarista, que faz o trabalho no campo com objetivo de promover a evolução genética contínua das raças zebuínas e simultaneamente gerar aumento de produção da pecuária de corte e leite. Sobre o nível de expansão deste trabalho nas diferentes regiões do país, o PMGZ tem 1.800 rebanhos e uma base de matrizes com 280 mil cabeças. Sendo que todos os anos são inseridos cerca de 230 mil novos animais no sistema e em volume o programa soma 10 milhões de indivíduos avaliados. O presidente da ABCZ explica que a avaliação genética depende da qualidade de dados que são coletados na fazenda e do volume desses dados, e que o PMGZ tem as duas coisas. Segundo ele, quanto maior a base que se tem de trabalho, maior o volume de informações, maior é a acurácia e maior é a confiabilidade. “Como o PMGZ é o maior programa de melhoramento genético, provavelmente do mundo, por consequência é o mais seguro de todos. A capilaridade da ABCZ no alicerce de atendimento aos criadores do PMGZ é muito superior. São mais de cem técnicos lotados em todos os estados brasileiros. O diferencial desse grupo é o de poder somar as competências do trabalho com o registro genealógico, o acompanhamento de provas e o aprimoramento das avaliações visuais ao atendimento personalizado para a aplicação efetiva das avaliações genéticas no rebanho do criador”. Outra questão quase imediata e entendida como vantagem, segundo Paranhos, é a oficialização dos leilões, que envolve uma consultoria dos técnicos no dia do evento e a divulgação em toda a plataforma de mídia da ABCZ. Quanto a importância para o setor produtivo da pecuária, com destaque para Mato Grosso, que tem o maior rebanho bovino comercial do país, cerca de 27 milhões de cabeças, o presidente da ABCZ contabiliza que quase tudo que está pastando nas invernadas mato-grossenses é zebu. Já que os levantamentos dão conta de 8 milhões de bezerros produzidos por safra. “Um bezerro filho de touro registrado é em média 15% mais pesado, e de 10% a 20% mais valorizado do que um bezerro comum. Se transformamos essa taxa em arrobas ou reais podemos ter noção do impacto econômico positivo na remuneração da atividade e na geração de receita para o PIB do agronegócio. Mato Grosso é um mercado importantíssimo já que o plantel de touros demandados por ano é estimado em 66 mil cabeças”. Conforme Luiz Claudio Paranhos, para ser inserido no Programa, o pecuarista que trabalha exclusivamente com rebanho comercial pode se beneficiar do PMGZ utilizando as avaliações para comprar sêmen ou escolher os touros que vão cobrir as vacas no campo. Como por exemplo, se o produtor trabalha com cria, ele procura reprodutores com genética capaz de produzir animais precoces, fêmeas com boa habilidade materna e que, na média, desmamem bezerros mais pesados. E com conhecimento ele pode evoluir da atividade de produção para a seleção de animais. Dessa forma, os criadores que já têm seus rebanhos registrados, consequentemente já são sócios da ABCZ e tem estrutura para fazer o controle do rebanho em suas propriedades. Assim, para eles, basta entrar em contato com a Associação e solicitar a inclusão do criatório no PMGZ ou falar com o técnico que já atende a fazenda no registro genealógico. O presidente da ABCZ diz que as perspectivas para o futuro são as melhores possíveis. Segundo ele, a atividade pecuária brasileira só tem melhorado em qualidade e crescido na produção. Tanto, que a revolução também é percebida pelos cuidados com a sanidade do gado, a adoção de sistemas de manejo que priorizem o bem estar animal e o incremento de diversas ferramentas tecnológicas relacionadas à nutrição e gestão. Dessa forma, o melhoramento genético é indispensável no escopo dessas soluções disponíveis ao pecuarista, que são capazes de garantir a viabilidade econômica do negócio e o sucesso da atividade, com sustentabilidade. “Um dos aspectos que nos desafia é levar o melhoramento genético ao maior número possível de projetos pecuários, outro ponto é congregar universidades, instituições de pesquisa, técnicos e produtores no sentido de popularizar esses conhecimentos. E, um terceiro, é manter a ferramenta atualizada e sempre a frente das necessidades do criador e nesse sentido a equipe do PMGZ está atenta aos estudos genômicos”.(Jornal A Gazeta/MT – 29/09/2014)
topoSão cerca de R$ 14 mil por dia só para custeio dos 5 mil litros de diesel. ABCZ distribui água para quem estiver enfrentando racionamento. A situação do abastecimento de água em Uberaba ainda é preocu...(Portal G1/MG – 26/09/2014)
São cerca de R$ 14 mil por dia só para custeio dos 5 mil litros de diesel. ABCZ distribui água para quem estiver enfrentando racionamento. A situação do abastecimento de água em Uberaba ainda é preocupante. A cidade segue em estado de emergência de desabastecimento. A chuva que atingiu a região esta semana não alterou em nada a vazão do rio. Mesmo com todas as bombas dos sistemas de transposição do Rio Claro funcionando há um mês, a água captada não é suficiente para abastecer toda a cidade e o custo da manutenção dos aparelhos é alto. O volume ainda é 10% menor que o necessário. Para contribuir com a população, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), por exemplo, está oferecendo água para quem estiver enfrentando racionamento. “Segundo dados históricos disponíveis no Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), este período que estamos – de janeiro a julho – é a menor precipitação desde 1961”, ressaltou Andrezza Marques Ferreira, assessora de Meio Ambiente do Centro Operacional de Desenvolvimento e Saneamento de Uberaba (Codau). A transposição começou a funcionar com uma bomba há cerca de 60 dias. Um mês depois, os outros dois equipamentos também foram acionados. Atualmente, os três ficam ligados 22 horas por dia, levando 400 litros de água a cada segundo para o Rio Uberaba. Para manter tudo isso funcionando, o custo é muito alto. São cerca de R$ 14 mil por dia só para o custeio dos 5 mil litros de diesel utilizados pelas bombas, sem contar com o pagamento de mão de obra. Segundo Luiz Molinar, diretor do Codau, o consumo médio em Uberaba está em 270 litros por habitante/dia, o que está bem acima do preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de apenas 150. Ele alerta que o momento ainda é de economia, já que o abastecimento na cidade está comprometido. “Estamos fazendo uma parada para a recuperação do volume. Se o reservatório não estiver no volume máximo, não conseguimos abastecer as partes mais altas da cidade”, justificou. Ajuda A responsável por projetos ambientais da ABCZ, Vanessa Gobbo, explicou como funciona a contribuição de água. “Esta distribuição acontece na esquina da Rua Guaicurus com a Botocudos, onde há um funcionário que fica das 7h até 21h. São 200 litros por família. Se a pessoa precisar de uma quantidade maior, ela pode ligar no (34) 9129-4675, agendar e ir até à estância pegar o volume que ela precisa”, contou.(Portal G1/MG – 26/09/2014)
topoAinda que as estatísticas oficiais não revelem, o aumento da demanda da Rússia já sustenta os preços das carnes brasileiras, principalmente de aves e suínos. Fontes da indústria relatam incremento nos...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 29/09/2014)
Ainda que as estatísticas oficiais não revelem, o aumento da demanda da Rússia já sustenta os preços das carnes brasileiras, principalmente de aves e suínos. Fontes da indústria relatam incremento nos preços em dólar dos produtos destinados àquele país desde que Moscou anunciou que mais de 80 novos estabelecimentos de carnes (de frango, suína e bovina) do Brasil poderiam vender à Rússia, em 8 de agosto. A medida foi um desdobramento da decisão da Rússia de retaliar produtos, como carnes e lácteos, provenientes dos Estados Unidos, Canadá, Austrália e União Europeia, após sofrer sanções econômicas do grupo por conta do conflito na Ucrânia. Uma das empresas que tem sido favorecida pela maior demanda da Rússia é a Aurora Alimentos, de Santa Catarina. Segundo o presidente da Aurora, Mário Lanznaster, há um incremento de 30% nos volumes de carne de frango embarcados para a Rússia e os preços ao país subiram cerca de 12% na comparação com os valores negociados antes do embargo russo a americanos e europeus. Mas Lanznaster tem os pés no chão e avalia que o aumento da demanda é temporário. "Vai durar o tempo do conflito [da Rússia] com a Ucrânia". O presidente da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), Luiz Adalberto Stábile Benício, também é cauteloso e diz que as empresas de aves não estão elevando a produção para atender a Rússia, um cliente reconhecidamente "instável". A estratégia das indústrias, explica, é deixar de atender mercados que pagam menos para vender à Rússia. A Aurora, por exemplo, está deixando de vender alguns cortes para a China para vender ao mercado russo, confirma Lanznaster. Em mais uma demonstração de cautela, o presidente da ACAV lembra que a Rússia busca autossuficiência na produção de frango, "portanto a demanda maior não deve ser algo perene". Assim, a estimativa da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) de que seja possível ampliar em 150 mil toneladas as vendas de carne de frango à Rússia soa otimista. Para Benício, o volume deve ser "mais modesto". Para o vice-presidente de aves da ABPA, Ricardo Santin, as sanções russas já favorecem o Brasil. "O mercado já responde bem. Nos primeiros quinze dias de setembro, exportamos para a Rússia mais do que vendemos em todo o mês de agosto", afirma. Os embarques de carne de frango para ao país saltaram de um média mensal de 5 mil toneladas entre janeiro e julho para 8 mil toneladas em agosto. Já em setembro, a expectativa é a que os embarques superem 20 mil toneladas. Santin confirma que os preços da carne de frango vendida aos russos subiram. Mas pondera que o aumento não aparece, à primeira vista, nas estatísticas da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Uma das razões é que peças como coxa e sobrecoxa, que têm preço mais baixo, são contabilizadas pela Secex na mesma categoria - Nomeclatura Comum do Mercosul (NCM) - que o peito, que tem preço maior. Com o embargo, a Rússia ampliou as importações de coxa e sobrecoxa do Brasil - antes comprava dos EUA. Com isso, o preço médio das exportações brasileiras até caiu. No acumulado de setembro até o dia 14, o preço médio da carne de frango foi de US$ 2,55 o quilo, queda de 6,94% sobre a média de agosto, segundo a ABPA. Só na primeira quinzena do mês, a receita com as vendas de frango à Rússia somou US$ 20,6 milhões, acima dos US$ 15,8 milhões de todo o mês de setembro de 2013. No caso da carne bovina, também houve incremento de preços nas vendas à Rússia, mas já começa a haver pressão por parte de importadores por redução. Uma fonte de frigorífico afirma ter ocorrido um avanço entre 5% e 10% na cotações em relação aos preços anteriores à retaliação russa aos EUA e à UE. "Não é muita coisa, mas o suficiente para aquecer o mercado", diz. Segundo a mesma fonte, a alta só não foi maior por conta da queda do real ante o dólar - com isso, as empresas recebem mais reais a cada dólar negociado. Os russos compram sobretudo cortes de dianteiro do Brasil, cotados hoje entre US$ 4,5 mil e US$ 5 mil por tonelada. Também demandam os chamados "cortes da roda", como coxão mole. Outra fonte da indústria diz que "a percepção é de que os preços de venda para o mercado russo bateram no teto". Ele lembra que a menor oferta de carne bovina no mundo já vinha sustentando os preços de venda para a Rússia mesmo antes das sanções. Agora, afirma, os importadores russos começam a pressionar para derrubar os preços, pois suas margens despencaram. A razão é que o rublo, assim como o real, está em queda em relação ao dólar. Isso significa que é preciso mais rublos para cada dólar de carne importada. Para o presidente da Associação Brasileira das Indústria Exportadoras de Carnes (Abiec), Antonio Camardelli, uma elevação mais significativa nas exportações de carne bovina para a Rússia só deve ocorrer no fim de setembro, com os primeiros embarques de miúdos - o país ficou cerca de cinco anos sem exportar. "Acredito que vamos ter variação positiva no fim do mês, com os negócios de miúdos", diz Camardelli. Até agora, porém, o fluxo de embarques de carne bovina para a Rússia segue "normal", segundo ele, e não houve grandes alterações nos preços. Mas isso pode se mudar caso a Rússia destine mesmo a cota de embarques de carne bovina dos EUA e da UE para outros países, como Brasil e Paraguai. "Se acontecer essa transferência de cotas, o Brasil está pronto para responder", afirma. Camardelli não confirma, mas o Valor apurou que algum tipo de transferência de cotas deve ocorrer. Para 2014, EUA e UE tinham uma cota somada de 120 mil toneladas de carne bovina congelada. Nem todo esse volume seria transferido, uma vez que boa parte já foi embarcada. Nas primeiras três semanas de setembro, os embarques de carne bovina ao mercado russo alcançaram US$ 100,8 milhões - foram US$ 122,5 milhões em todo o mês de setembro de 2013. Em carne suína, a avaliação é de que a Rússia já vinha ampliando as compras do Brasil e que esse movimento continua. "Desde fevereiro e março, o volume comprado pela Rússia vem subindo", afirma Rui Vargas, vice-presidente de suínos da ABPA. Nas primeiras três semanas de setembro, o país comprou 11,4 mil toneladas de carne suína do Brasil - mais de 40% do total de 24 mil toneladas vendidas, segundo dados da Secex compilados pela ABPA. Em março, essa taxa era de 22%. O valor das vendas no período alcançou US$ 58 milhões ante US$ 32,2 milhões de todo mês de setembro de 2013. Embora os preços médios na exportação de carne suína indiquem uma certa estabilidade, há relatos no mercado de cortes de pernil para a Rússia sendo negociados a US$ 6 mil por tonelada.(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 29/09/2014)
topoO agronegócio mineiro mostrou sinais de recuperação no mês de agosto. A variação do IPR (Índice de Preços Pagos aos Produtores) foi de 3,38%, primeiro mês de valorização desde março. Produtos como caf...(Portal Rural Centro/RS – 29/09/2014)
O agronegócio mineiro mostrou sinais de recuperação no mês de agosto. A variação do IPR (Índice de Preços Pagos aos Produtores) foi de 3,38%, primeiro mês de valorização desde março. Produtos como café, abacaxi, leite, frango e suínos apresentaram melhor preço ao produtor em MG. Já a batata e o feijão sofreram as principais desvalorizações no acompanhamento. Outra publicação do Sistema FAEMG é o VBP (Valor Bruto do produto), que encerrou o período com queda de 2,3%, apesar de a pecuária ter apresentado crescimento de 1,4%. No caso da agricultura, produtos como o milho, soja e o feijão contribuíram para o resultado negativo, pela depreciação dos preços desses produtos. Enquanto na pecuária, a valorização do boi gordo foi fundamental para a sustentação do crescimento. IPR Apesar da ligeira queda do VBP, os preços pagos aos produtores mineiros em agosto tiveram aumento de 3,38%. Assim, o valor acumulado subiu para 13,37% nos oito primeiros meses de 2014 e 11,38% com relação ao ano passado. De acordo com a coordenadora da assessoria técnica da FAEMG, Aline Veloso, o balanço positivo observado no IPR tem alguns fatores, como a voltas às aulas. “O consumo de alimentos foi impulsionado pelo retorno das aulas escolares e também cresce com a alimentação fora de casa. Produtos como carnes, frutas e laticínios tiveram procura maior pelos consumidores”. VBP O abacaxi e o café tiveram contribuição destacada para o agronegócio mineiro em agosto. Mesmo com a queda da produção devido a seca e ao término da colheita, o valor da saca de 60kg do café teve um reajuste de 10,8% com relação ao ano passado. Já o abacaxi teve crescimento de 84%, impulsionado pela maior procura por parte do consumidor, uma vez que a qualidade da fruta aumentou. Ainda de acordo com Aline Veloso, a queda no VBP mineiro também reflete os problemas enfrentados com a estiagem atípica ocorrida no primeiro trimestre, e as expectativas em relação a uma elevada produção mundial de grãos: "A produção agropecuária em Minas sofreu perdas principalmente provocadas pela seca, mas foi a produção de outros estados e a previsão de uma produção mundial alta, que fizeram com que os preços de milho e soja diminuíssem. Esses fatos também impactam na composição do VBP estadual. Outros produtos, como é o caso do café, foram prejudicados pela estiagem, diminuindo a sua oferta e por isso tiveram o seu preço aumentado", avalia.(Portal Rural Centro/RS – 29/09/2014)
topoEmpresas paraenses que se preparam para lançar seus primeiros produtos no mercado estão em busca de investidores. Os negócios, das áreas de automação residencial, energia e educação, procuram aportes ...(Jornal Valor Econômico, Suplemento /SP – 29/09/2014)
Empresas paraenses que se preparam para lançar seus primeiros produtos no mercado estão em busca de investidores. Os negócios, das áreas de automação residencial, energia e educação, procuram aportes de R$ 200 mil a R$ 500 mil, para a divulgação de serviços, expansão e início da produção industrial. Para Christian de Castro, consultor de empresas da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (Abvcap), empreendedores interessados em captar recursos devem deixar claro para os investidores como eles irão ganhar dinheiro com o projeto da companhia. "A organização é avaliada pelos meios que ela tem de gerar caixa nos próximos anos, depois do aporte", diz o especialista, durante o XXIV Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, encerrado na semana passada, em Belém (PA). "Fatores como o tamanho dos concorrentes no setor de atuação, competência técnica e a disponibilidade do empreendedor para se dedicar à evolução da firma são importantes para a tomada de decisão sobre investimentos." A Syanz-Tecnologias de Automação, de soluções residenciais, quer atrair capital de até R$ 400 mil. "A verba será usada para o início da fabricação do nosso primeiro produto", diz o diretor comercial Humberto Leão, engenheiro de computação e mestrando em energia elétrica. O carro-chefe da empresa paraense é um sistema de gerenciamento de iluminação, que pode ser acessado por controle remoto ou aplicativos de celular. "O projeto já está pronto para entrar em produção e tem pedido de patente depositado." Nos próximos dois anos, a companhia pretende lançar também módulos para a climatização de ambientes e de eficiência energética. A ideia de Leão ao receber um aporte é iniciar a venda na Grande Belém, no modelo B2B (business to business), para instaladores, hotéis e shopping centers. Já houve um contato para encomendas, de uma construtora da cidade. Depois da capital, o plano de expansão inclui o Estado do Pará e as regiões Norte e Nordeste, antes de chegar ao Sudeste. "Testamos o produto em um motel, com um resultado de 15% de economia na conta de luz." Segundo o empresário, o setor em que atua tem oito grandes concorrentes nacionais, como a NeoControl e a Control4, mas o crescimento estimado do mercado, em Belém, de 3,4% ao ano, o estimula a iniciar a produção. "Há clientes na cidade. Falta apenas começar a fabricar." Na Muiraquitã, de soluções para as áreas de meio ambiente, energia e resíduos, a necessidade de verba é de R$ 500 mil. "O investimento é para construir um showroom e demonstrar produtos". Uma das ofertas é um equipamento que usa como matéria-prima um tipo de biomassa seca para produzir energia por meio da gaseificação, explica Rafael Muniz, sócio-fundador e diretor técnico da companhia com sede em Belém. O plano de trabalho da empresa é atender comunidades isoladas, fazendas e agroindústrias familiares. "No Pará, há mais de 250 mil famílias sem acesso a eletricidade. A maioria usa óleo diesel para gerar força", afirma Muniz. A invenção da Muiraquitã pode ser alimentada com caroços de açaí, cascas de arroz ou palha de milho. A tecnologia já é conhecida no mercado de energia, mas o diferencial da máquina desenvolvida pela empresa, segundo Muniz, é a capacidade de receber resíduos com até 85% de unidade, sem prejudicar o processo de geração. "Uma tonelada de resíduo de biomassa pode gerar 500 KWh, quantidade necessária para abastecer duas mil casas ao ano", diz. Para se ter uma ideia, um gerador com capacidade para 1 KWh, capaz de levar força para uma pequena vila, apresenta preço de produção de R$ 10 mil. Na Mundo Digital Interativo (MDI), de sistemas de apoio ao aprendizado, o público-alvo são alunos que precisam de reforço em matérias como matemática, física e química. A empresa desenvolveu mais de 100 exercícios e simuladores on-line de fórmulas das disciplinas. "O serviço custa, em media, R$ 19 ao mês, no modelo de assinatura", diz o sócio Manoel José Sena. O objetivo é faturar até R$ 1 milhão ao ano, depois do lançamento do sistema. Para isso, o empresário busca um aporte de R$ 200 mil para investir em divulgação e marketing. Parte do setor é ocupado por grandes atores, como a Descomplica, de video aulas, e a Pearson Education, de laboratórios virtuais. "Mas não estamos oferecendo os mesmos produtos, mas uma série de novos simuladores em um ambiente on-line", diz o empresário, que mira um mercado de 52 milhões de estudantes do ensino básico. Sena já apresentou a companhia para investidores estrangeiros, mas preferiu esperar novas propostas. "Nem sempre é o investidor que escolhe as empresas", diz Christian de Castro, da Abvcap. "Eles também são escolhidos pelos empresários, de acordo com os planos que os sócios têm para as companhias." Além de preparar o negócio a ser investido, com a regularização de normas trabalhistas, tributárias e ambientais, os empreendedores correm contra o tempo para receber investimentos que, muitas vezes podem definir o rumo do negócio. Segundo Rodrigo Menezes, sócio da Derraik & Menezes Advogados e coordenador do comitê de empreendedorismo, inovação, capital semente e venture capital da Abvcap, o período médio que uma empresa leva para receber um aporte de um investidor, depois da assinatura de um contato de intenções ("term sheet"), é de dois e a três meses. Menezes assessora mais de 20 fundos de investimento que reúne cerca de 60 empreendedores. O especialista chama a atenção para a importância de registrar as tecnologias desenvolvidas pelos empresários. "É como comprar um imóvel e não ter um registro dele", compara. "É preciso lembrar que investidores não abrem mão de segurança e se preocupam se o produto desenvolvido foi patenteado." Segundo o advogado, ainda falta informação, entre as companhias, de o que fazer para entrar no grupo de negócios investidos no Brasil. No dia 23 de outubro, no Rio de Janeiro (RJ), a Abvcap e a Apex-Brasil realizam o workshop "Seu negócio é atrativo ao investidor de venture capital?". A ideia é mostrar como preparar uma empresa para ser investida, a relação com investidores antes, durante e depois da injeção de recursos e a elaboração de um plano de negócios.(Jornal Valor Econômico, Suplemento /SP – 29/09/2014)
topoTermina amanhã (30) o prazo de entrega da declaração do ITR (Imposto Territorial Rural) 2014. Até as 23h59, os dados podem ser transmitidos pelo programa da Receitanet. Após 30 de setembro, a declaraç...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 29/09/2014)
Termina amanhã (30) o prazo de entrega da declaração do ITR (Imposto Territorial Rural) 2014. Até as 23h59, os dados podem ser transmitidos pelo programa da Receitanet. Após 30 de setembro, a declaração só será entregue pela internet com a utilização do programa ou em mídia removível apenas nas unidades da Secretaria da Receita Federal. Está obrigada a apresentar a DITR 2014 toda pessoa física ou jurídica que, em relação ao imóvel rural a ser declarado, exceto o imune ou isento, seja proprietária, titular do domínio útil, possuidora a qualquer título, inclusive usufrutuária. Também precisa declarar o titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título de imóvel rural imune ou isento, para o qual houve alteração nas informações cadastrais correspondentes ao imóvel rural. Imposto pode ser parcelado em até quatro quotas mensais de R$ 50 O vencimento da 1ª quota acontece nesta terça, para as demais quotas há incidência de juros calculados a partir de outubro até a data do pagamento. O imposto pode ser parcelado em até quatro quotas mensais, desde que cada parcela não seja inferior a R$ 50. Além disso, o imposto de valor até R$ 100 tem que ser pago em quota única. Em caso de atraso na entrega da declaração está previsto juro monetário de 1% ao mês/calendário ou fração sobre o imposto devido, não podendo seu valor ser inferior a R$ 50 (valor mínimo). No caso de imóvel imune ou isento do ITR a multa é de R$ 50. Em caso de atraso na entrega da declaração está previsto juro monetário de 1% ao mês/calendário ou fração sobre o imposto devido.(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 29/09/2014)
topoOs assentamentos criados estão em 13 estados e beneficiará 1.600 famílias por Portal Brasil publicado Mil e seiscentas famílias de trabalhadores rurais conquistaram a própria terra para produzir e viv...(Jornal Dia A Dia/MS – 28/09/2014)
Os assentamentos criados estão em 13 estados e beneficiará 1.600 famílias por Portal Brasil publicado Mil e seiscentas famílias de trabalhadores rurais conquistaram a própria terra para produzir e viver. Nessa sexta-feira (26), foram criados 33 novos projetos de assentamentos, em diversas regiões do País. As áreas compõem 64 mil hectares de terras que serão destinadas à reforma agrária. O ministro interino do Desenvolvimento Agrário, Laudemir Müller, participou da inauguração de um dos projetos de assentamento, o Recanto da Esperança, em Buritis (MG). “Hoje é um dia simbólico, mas representa mais do que isso. Vivemos em um período histórico em que assentados estão tendo acesso à terra, estão estudando, se profissionalizando, bem como estão contando com recursos para iniciar a produção de alimentos e avançar na agroindustrialização”, destacou. Segundo o ministro, o projeto de desenvolvimento do campo passa pela posse da terra e pela chegada de políticas que melhorem a qualidade de vida das pessoas. “Agora essas famílias beneficiadas podem dizer que o chão é delas, com todo o direito de titulação. Em nosso projeto de desenvolvimento rural, um assentamento tem que ter, além da terra, crédito, assistência técnica, saúde, água, luz, escolas e boas estradas”, salientou. Os assentamentos criados estão em 13 estados, dentre eles Maranhão, Paraíba e Sergipe. Para o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos Guedes, a criação desses assentamentos representa o avanço da reforma agrária no País. “Essa ação é mais um exemplo de que as famílias não só têm um pedaço de terra para produzir e viver com dignidade, como estão acessando outras políticas como o crédito, a assistência técnica e o Cadastro Único que leva aos assentados os programas sociais”, afirmou Guedes. “Essa é a reforma agrária que queremos e que já está sendo realizada”, completou o presidente do Incra. Recanto da Esperança Só no assentamento Recanto da Esperança, a 193 quilômetros de Brasília (DF), foram cadastradas 22 famílias que há dez anos aguardavam pela titulação da antiga Fazenda Fetal. Pessoas como o recém-assentado Antônio de Oliveira Neves, 66 anos, que trabalha na terra desde 1964. “Durante toda a minha vida trabalhei no campo. Chegamos aqui e lutamos bastante, sem desistir, até que chegou esse dia. Ter o nosso assentamento é uma grande conquista. Agora vamos continuar a nossa luta para produzir e aplicar cada benefício no lugar certo”, comemorou. Ao todo, o assentamento compreende 691 hectares. Os novos assentados poderão contar com a nova rota de crédito do Plano Safra da Reforma Agrária: os ciclos de Instalação, Microcrédito Produtivo e demais linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar.(Jornal Dia A Dia/MS – 28/09/2014)
topoCom objetivo de aumentara a produtividade da pecuária leiteira e de corte o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou o plano “Mais Pecuária”, com os Programas Mais Leite e Mais ...(Jornal A Gazeta/MT – 29/09/2014)
Com objetivo de aumentara a produtividade da pecuária leiteira e de corte o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) criou o plano “Mais Pecuária”, com os Programas Mais Leite e Mais Carne como eixo s estruturantes focados nas diretrizes para o melhoramento genético animal e vegetal. Bem como na ampliação de mercado, sustentabilidade, segurança e qualidade dos produtos e a incorporação de tecnologia, com capacitação e assistência técnica em manejo alimentar, saúde e nutrição. Dessa forma, para implementar ainda mais estes programas a Embrapa, que é membro do comitê gestor do Plano Mais Pecuária, vai realizar entre os dias 7 e 10 de outubro, em Campo Grande (MS) mais uma edição do Curso de Melhoramento de Gado de Corte (Geneplus). De acordo com os organizadores, as metas do Programa Mais Carne são dobrar a produtividade e aumentar a produção em 40%, em dez anos, com previsão de exportação de três milhões de toneladas de carne bovina. O pesquisador e coordenador da capacitação, Antônio do Nascimento Rosa, explica que há tecnologia disponível para alcançar as metas do Programa, sendo preciso trabalhar mais, transferir conhecimento e levá-los a todos que atuam na cadeia produtiva. Ele diz ainda que os plantéis de seleção hoje no Brasil atendem, com animais superiores, no máximo 20% da demanda de touros e a maioria são animais provenientes do rebanho comercial e não submetidos a programas de melhoramento, com acompanhamento, avaliação e classificação. A intensa programação do curso, 32 horas, teoria e prática, considerou essas nuances e tem como palestra de abertura a” Pecuária de corte no Brasil: estado da arte e perspectivas de mercado”, com o pesquisador da Embrapa, Guilherme Cunha Malafaia, doutor em Agronegócios. Já os aspectos econômicos da aplicação de técnicas reprodutivas e de manejo para preparo de touros para comercialização e readaptação a sistemas de reprodução, serão ministrados pelos especialistas Thaís Basso Amaral e Rodrigo da Costa Gomes, respectivamente. O curso é indicado para os profissionais da rede de assistência técnica pública e privada, associações de criadores e centrais de inseminação, criadores, técnicos em agropecuária, agrônomos, veterinários, zootecnistas, administradores e acadêmicos dos últimos anos de ciências agrárias. O Programa de Melhoramento é pioneiro em avaliação genética no Brasil, na década de 90, a Embrapa fomentou a importância da genética para o rebanho bovino nacional. Atualmente, o Programa de Melhoramento, liderado pela Embrapa Gado de Corte, tem 400 rebanhos inscritos, oriundos de 17 estados brasileiros e de raças, como Nelore,Brahma, Guzerá e Tabapuã (zebuínas), Hereford e Caracu (taurinas), e Canchim e Braford (sintéticas).(Jornal A Gazeta/MT – 29/09/2014)
topoA final dos julgamentos encerram o ano-calendário da raça Nelore de 2013/2014 Acontece neste domingo (28) a grande final da etapa de julgamentos do Nelore Padrão e Nelore Mocho, na 43ª edição da Expoi...(Portal Jornal Dia a Dia/MS – 28/09/2014)
A final dos julgamentos encerram o ano-calendário da raça Nelore de 2013/2014 Acontece neste domingo (28) a grande final da etapa de julgamentos do Nelore Padrão e Nelore Mocho, na 43ª edição da Expoinel. Os julgamentos começam às 8 horas com o campeonato de Touro Sênior e em seguida a grande final com os resultados dos Grandes Campões, macho e fêmea, e Reservados Campeões, macho e fêmea. Amanhã todo expositor inscrito na Expoinel 2014 disputará a premiação regional, pela região na qual sua propriedade está localizada. Serão premiados também o melhor expositor e o melhor criador da exposição. A 43ª Expoinel, que começou no dia 18 de setembro e se encerra neste domingo (28), é realizada no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG) e tem o apoio da Revista Pecuária Brasil, FertVitro, Indicus/Detecta, Socil, Geneal, V-Max da Phibro, Chevrolet e Programa Leilões. Neste domingo, além dos julgamentos do Nelore, acontece também o Leilão Matrizes Brumado às 14 horas no centro de eventos Rubico de Carvalho. Em conjunto com a 43ª Expoinel, assim como no ano passado, aconteceu a 10ª Expobrahman. Para mais informações sobre entre em contato com a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) no telefone (11) 3293-8900.(Portal Jornal Dia a Dia/MS – 28/09/2014)
topoA Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) realizou na última quinta-feira (25), durante a 43ª Expoinel, na sede da ABCZ, em Uberaba, a 4ª Convenção Nacional das Associações de Nelore. O ev...(Portal Página Rural/RS – 26/09/2014)
A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) realizou na última quinta-feira (25), durante a 43ª Expoinel, na sede da ABCZ, em Uberaba, a 4ª Convenção Nacional das Associações de Nelore. O evento reuniu presidentes, diretores e executivos de quatro associações regionais da raça que representam os criadores de Nelore nos estados brasileiros. Na ocasião foi apresentado um balanço das atividades da ACNB como o Programa de Qualidade Nelore Natural, Ranking Nacional ACNB e Rankings Regionais, Universidade do Boi e da Carne, Circuito Boi Verde e Leilões Oficiais, além de um quadro da evolução das quinze regionais do Nelore. Os representantes das regionais tiveram a oportunidade de expor suas ideias, pensamentos e dar sugestões em todos os assuntos apresentados, além de contribuir para a evolução das demais regionais com a experiência diária. Alguns assuntos específicos abordados foram: implantação do selo Nelore Natural em outros estados, abates técnicos em outras regiões, novas exposições regionais, entre outros. De acordo com o presidente da ACNB, Pedro Gustavo Novis - "É uma oportunidade única de estarmos todos juntos discutindo os nossos problemas, oportunidades, as formas de crescimento e claro, consolidar essa relação entre todos os estados em prol do Nelore". Participaram da convenção representantes das regionais do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Goiás.(Portal Página Rural/RS – 26/09/2014)
topoUm dos mais destacados remates de animais, o das estâncias Guatambu, Alvorada e Caty, chegou à sua 42º edição. É o maior remate Hereford e Braford do Brasil, com a oferta de 600 animais. Será dia 3 de...(Jornal do Comercio/RS – 29/09/2014)
Um dos mais destacados remates de animais, o das estâncias Guatambu, Alvorada e Caty, chegou à sua 42º edição. É o maior remate Hereford e Braford do Brasil, com a oferta de 600 animais. Será dia 3 de outubro, na Estância Guatambu, em Dom Pedrito, a partir das 10h, com a participação de cerca de 500 pessoas.(Jornal do Comercio/RS – 29/09/2014)
topoO conforto térmico é um dos requisitos que garantem, além do bem-estar, a sustentabilidade e o sucesso da atividade pecuária em regiões de clima quente, indica a pesquisadora da Embrapa Gado de Corte,...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 29/09/2014)
O conforto térmico é um dos requisitos que garantem, além do bem-estar, a sustentabilidade e o sucesso da atividade pecuária em regiões de clima quente, indica a pesquisadora da Embrapa Gado de Corte, Fabiana Villa Alves. De acordo com ela, a produção animal no país está concentrada na região intertropical, onde se registra a maior incidência de radiação solar, o que pode causar efeitos prejudiciais tanto na produção e na sanidade quanto na reprodução. Há raças bovinas mais ou menos adaptadas ao calor. As taurinas, em geral, são pouco adaptadas a climas quentes e, por isso, as que mais sofrem os efeitos prejudiciais de altas temperaturas no ambiente. “Por outro lado, o nelore, pertencente às raças zebuínas, é um animal considerado adaptado a esse tipo de clima. Algumas características, como a cor da pele e do pelo e a grande quantidade de glândulas sudoríparas muito eficientes, auxiliam-no a tolerar bem o calor”, diz a pesquisadora. Os animais têm diferentes faixas de temperaturas consideradas de conforto térmico. Para os taurinos, essa faixa é de até 27°. O zebuíno suporta um pouco mais, mas a temperatura máxima de conforto é de 35°. “Dependendo da raça, o animal fica ofegante, aumenta a temperatura retal e os batimentos cardíacos para tentar dissipar esse calor e voltar à temperatura ótima. Mas todo mecanismo que ele usa para isso demanda gasto de energia, o que pode refletir em queda de produtividade”, reforça Fabiana.(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 29/09/2014)
topoO leilão virtual que acontece em 13 de outubro vai ofertar 500 touros Nelore CEIP com opção de pagamento para 2015, baseado na arroba do boi. O leilão começa às 20h e será transmitido pelo Canal do Bo...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 29/09/2014)
O leilão virtual que acontece em 13 de outubro vai ofertar 500 touros Nelore CEIP com opção de pagamento para 2015, baseado na arroba do boi. O leilão começa às 20h e será transmitido pelo Canal do Boi. O sistema CFM BullTrade, que revolucionou o modo de negociação em leilões na pecuária de corte nacional, que possibilita ao comprador planejar melhor o seu negócio, contará com vantagens exclusivas, como o pagamento em 20 parcelas, frete rodoviário grátis, livre de quilometragem, para cargas fechadas (16 e 24 touros) e entregas gratuitas de qualquer quantidade de touros em pontos estratégicos (Aquidauana/MS, Cuiabá/MT, Correntina/BA, Goianésia/GO e Gurupi/TO).(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 29/09/2014)
topoPara deixar os animais na zona de conforto térmico, a pesquisadora da Embrapa Gado de Corte, Fabiana Villa Alves, aponta que são necessárias modificações ambientais conforme o sistema de produção. Par...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 29/09/2014)
Para deixar os animais na zona de conforto térmico, a pesquisadora da Embrapa Gado de Corte, Fabiana Villa Alves, aponta que são necessárias modificações ambientais conforme o sistema de produção. Para os confinados é possível colocar aspersores de água, cortinas e sistemas de ventilação. Para animais criados a pasto, a medida mais eficiente é oferecer sombra, que pode ser tanto artificial (sombrite 70%), quanto natural. A introdução de árvores é a mais barata e eficiente, além de trazer outros benefícios agregados como aumento de biodiversidade, diversificação da renda e alimento para os animais. “A sombra natural é mais eficiente porque a árvore, além de bloquear a radiação solar, cria um microclima embaixo daquele ambiente com sensação térmica mais agradável. Assim, é oferecida uma condição de melhor conforto térmico, por se tratar de um ambiente com menor temperatura e, com isso, é possível promover o bem-estar do animal”, acrescenta a pesquisadora. Segunda ela, a espécie da árvore a ser usada depende de alguns fatores. Por exemplo, em sistemas de ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) na Região Centro-Oeste, o eucalipto é muito utilizado devido às condições de solo (ácido e com baixo teor de argila) e ao mercado consumidor existente para celulose, madeira e carvão. Na Embrapa Gado de Corte vêm sendo realizados estudos para caracterizar os tipos de sombra de diferentes espécies de árvores e aferir o benefício proveniente dela para os animais. A expectativa é que os resultados sejam divulgados dentro de três anos.(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 29/09/2014)
topoO curso de melhoramento de gado de corte da Embrapa - Geneplus está em sua 26ª edição. Com foco principal na genética bovina, o encontro acontece de 7 a 10 de outubro na Embrapa Gado de Corte em Campo...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 29/09/2014)
O curso de melhoramento de gado de corte da Embrapa - Geneplus está em sua 26ª edição. Com foco principal na genética bovina, o encontro acontece de 7 a 10 de outubro na Embrapa Gado de Corte em Campo Grande. O dia 10 será dedicado a atividades de campo, na Fazenda Modelo da empresa, em Terenos-MS, e no Retiro de Melhoramento do Centro de Pesquisa, com abordagens sobre avaliação da condição corporal de matrizes, a conformação frigorífica de produtos e o programa de cruzamentos e de populações compostas. Com carga-horária de 32 horas são oferecidas 50 vagas. As inscrições para profissionais custam R$ 400 e estudantes e participantes de edições anteriores (com comprovação) R$ 200 e são feitas por meio de depósito bancário. Informações pelos telefones (67) 3027-6383 e 3042-6383 e no portal www.embrapa.br/gado-de-corte.(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 29/09/2014)
topoUm grupo de pesquisadores da Embrapa, em parceria com a Faculdade de Computação da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e a UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) por meio do N...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 29/09/2014)
Um grupo de pesquisadores da Embrapa, em parceria com a Faculdade de Computação da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e a UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) por meio do Nespro (Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva), realiza o 1º Simpósio Brasileiro de Pecuária de Precisão aplicada à bovinocultura de corte, de 26 a 28 de novembro, em Campo Grande, na Embrapa Gado de Corte. As 100 vagas oferecidas são para especialistas, professores, técnicos, acadêmicos e também produtores interessados em aprofundar-se no assunto. A engenharia da computação na produção animal, o uso de sensores, a nutrição de bovinos com precisão e os softwares para manejo pecuário estão entre os temas a serem apresentados. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 29/09/2014)
topoO cocho móvel apresenta maior durabilidade, revela Embrapa. Estrutura tipo trenó é alternativa para alimentação de animais, além do fácil deslocamento. Pode ser deslocado com um trator ou por um anima...(Jornal A Gazeta/MT – 29/09/2014)
O cocho móvel apresenta maior durabilidade, revela Embrapa. Estrutura tipo trenó é alternativa para alimentação de animais, além do fácil deslocamento. Pode ser deslocado com um trator ou por um animal de tração. Na época de seca é comum os produtores rurais utilizarem suplementação alimentar para compensar a deficiência nas pastagens. De acordo com o pesquisador da Embrapa André Pedroso, o cocho móvel tipo trenó é uma alternativa mais resistente do que os cochos convencionais, feitos em madeira. Segundo ele, os convencionais geralmente apresentam baixa durabilidade, pois ficam em contato com esterco e urina acumulados ao seu redor. O cocho tipo trenó é de fácil movimentação e facilita o manejo, em relação aos cochos de alvenaria, pois elimina a necessidade de retirada e transporte do esterco. É construído com pranchões de quatro centímetros de espessura, sobre duas vigotas que funcionam como esquis. Pode ser deslocado com um trator ou por um animal de tração.(Jornal A Gazeta/MT – 29/09/2014)
topoVacas nelore vacinadas de forma estratégica contra BVD (Diarreia Viral Bovina), IBR (Rinotraqueíte Infecciosa Bovina) e Leptospirose têm taxas de prenhez superiores em protocolos de Inseminação Artifi...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 29/09/2014)
Vacas nelore vacinadas de forma estratégica contra BVD (Diarreia Viral Bovina), IBR (Rinotraqueíte Infecciosa Bovina) e Leptospirose têm taxas de prenhez superiores em protocolos de Inseminação Artificial por Tempo Fixo. É essa a conclusão de um estudo conduzido por pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo ), em conjunto com veterinários do laboratório Biogénesis Bagó, de Curitiba (PR) e Lab Axys Análises Diagnóstico, de Porto Alegre (RS). Para o estudo foram utilizadas 1.172 vacas nelore provenientes de quatro fazendas localizadas em Mato Grosso do Sul e distribuídas em dois grupos na estação de monta 2013/2014. O primeiro grupo recebeu os manejos vacinais no início do protocolo de IATF e no diagnóstico de gestação aos 30 dias após a inseminação. O segundo grupo recebeu apenas solução salina 0,9%. De acordo com as informações da Biogénesis Bagó, os animais vacinados tiveram taxas de prenhez em IATF de 58,2% enquanto o grupo de controle teve 44,7%, demonstrando um índice superior de 13,5 p.p (pontos percentuais) ou um aumento de 27% em prenhez. Taxa de prenhez em animais vacinados em Bataguassu foi 11% maior O responsável pelo estudo comemora os resultados do estudo. “Esses resultados demonstram que não é preciso ter receio paracolocar em prática a vacinação contra enfermidades reprodutivas junto com protocolos de IATF, pois com as vacinas recomendadas de forma estratégica o produtor pode ter reprodução com saúde, emprenhando mais vacas, na época certa, mantendo as gestações e minimizando as perdas”, explica o médico veterinário da Biogénesis Bagó, Lucas Souto, que participou da realização do estudo que será apresentado na França em 2015. “Foi um acréscimo excepcional no índice de prenhez, principalmente na categoria de primíparas”, definiu o veterinário Gabriel de Bacco Jorge, da CRIA LG, que faz o acompanhamento da Fazenda São Geraldo, localizada em Santa Rita do Rio Pardo (MS) e que participou do experimento com 250 animais, tanto primíparas quanto multiprímaras. O índice de prenhez nos animais vacinados foi 11% maior do que nos não vacinados.(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 29/09/2014)
topoVacas com alto valor genético para produção de touros melhoradores Não basta investir pesado durante anos na criação de tourinhos melhoradores se posteriormente a ração do animal não é de boa qualidad...(Portal do Agronegócio/MG – 29/09/2014)
Vacas com alto valor genético para produção de touros melhoradores Não basta investir pesado durante anos na criação de tourinhos melhoradores se posteriormente a ração do animal não é de boa qualidade. Da mesma forma, de nada adianta alimentação de primeira linha se o animal não recebe acompanhamento adequado do pecuarista. Para produzir tourinhos melhoradores, ou seja, animais que trazem maior produtividade e rentabilidade aos rebanhos, é necessário observar três pontos essenciais: genética melhoradora, nutrição eficiente e manejo. A primeira característica se refere em utilizar uma genética que irá atingir os pontos fracos do rebanho, trazendo reprodutores que agreguem às deficiências do plantel, sejam essas carências de habilidade materna, fertilidade, desempenho em ganho de peso ou até precocidade. Para isso, o pecuarista deve observar a consistência genética do animal, buscando informações do pai, da mãe e avós do touro, além do índice zootécnico e morfologia. Com isso, é fundamental avaliar a DEP (Diferença Esperada de Progênie), pois este dado apresenta as características genéticas do tourinho, podendo predizer qual habilidade de transmissão de genes possui e qual carência do plantel poderá atender com primor. No caso de um tourinho melhorador, o valor de acurácia obtido pela DEP recebe grande importância. Afinal, ele mostra o poder e força genéticos do animal. O resultado desse dado é um número decimal entre zero e um. Quanto maior for, há mais chances das características genéticas não se alterarem com a incorporação de informações genéticas de uma fêmea. Todos esses indicadores são muito importantes, pois determinam também como deverá ser a alimentação e manejo do animal. Com isso, a questão da nutrição deve receber grande atenção do produtor, conforme explicou o consultor técnico de corte da Alta, Rafael Mazão. “Quanto mais se aplica em genética, mais o rebanho é exigente. Muitas vezes o produtor investe em genética, mas esquece da qualidade das pastagens, da suplementação e nutrição”, disse o especialista. O manejo também não deve ficar em segundo plano. O técnico da Alta explicou que este deve ser realizado durante toda a vida do touro. “O manejo vai até a idade adulta, quando esse animal será abatido. Ou, no caso da pecuária seletiva, quando se tornar um reprodutor ou uma matriz”, comentou Mazão. A Alta possui uma excelente bateria de animais que se destacam para produção de novos touros: Donato de Naviraí, excelente reprodutor de linhagem seletiva, e o Funcionário de Naviraí, que também é um grande raçador. A inseminação artificial representa 10% das matrizes brasileiras. Esse dado mostra a importância de produzir tourinhos melhoradores para trabalhar neste setor, trazendo maior produtividade e rentabilidade nos rebanhos.(Portal do Agronegócio/MG – 29/09/2014)
topoMantendo a tradição de alcançar médias acima do mercado e de atrair compradores de todo o país, a GAP Genética bateu novo recorde ontem ao faturar R$ 4,17 milhões com a venda de 602 bovinos. No remate...(Portal Zero Hora/RS – 29/09/2014)
Mantendo a tradição de alcançar médias acima do mercado e de atrair compradores de todo o país, a GAP Genética bateu novo recorde ontem ao faturar R$ 4,17 milhões com a venda de 602 bovinos. No remate realizado em Uruguaiana, os dois maiores lances a touros e fêmeas foram de compradores de fora do Rio Grande do Sul. — Pecuaristas de outros Estados estão mais dispostos a se estabelecer como produtores de genética. É como se estivéssemos criando filiais pelo Brasil — comemora João Paulo Schneider da Silva, diretor comercial da GAP, ressaltando a alta qualidade colocada em pista. Animal mais valorizado no remate, o touro brangus Chumbo Grosso foi arrematado por R$ 30 mil pela fazenda Santa Lavínia, de Santa Fé de Goiás (GO). — O proprietário (Fabiano Araújo) cria brahman e quer entrar no mercado de brangus por ser uma raça nobre e ter boa adaptação no Centro-Oeste — explicou o veterinário Carlos Loureiro de Souza, que representou o comprador. O segundo animal mais caro foi comprado pela VPJ Pecuária, de Mococa (SP). Valdomiro Poliselli Junior comprou uma fêmea da raça angus por R$ 27 mil. Considerado um dos principais remates de primavera e balizador de preços, o leilão da GAP teve média de R$ 6,93 mil por animal. Também no evento, a venda de 36 cavalos crioulos somou R$ 1,23 milhão.(Portal Zero Hora/RS – 29/09/2014)
topoLeilão do Corixão é importante ponto de comércio de animais do estado. Comitivas viajam mais de 30 dias para exibir os bois aos compradores. Uma vez por mês, criadores e vendedores de gado do pantanal...(Portal G1/SP – 28/09/2014)
Leilão do Corixão é importante ponto de comércio de animais do estado. Comitivas viajam mais de 30 dias para exibir os bois aos compradores. Uma vez por mês, criadores e vendedores de gado do pantanal de Mato Grosso do Sul se reúnem para comprar e vender gado de corte. Comitivas viajam mais de 30 dias para exibir seus animais aos compradores. O pantanal de Mato Grosso do Sul é um verdadeiro paraíso para a criação de gado de corte. Na região nascem, por ano, de seis a sete milhões de animais. Graças à umidade do solo, as pastagens se mantém verdes durante todo o período seco. O problema é tirar a boiada do pantanal para levar até os pontos de compra e venda de gado. As fazendas que ficam isoladas nas partes mais profundas do pantanal reúnem suas boiadas e formam comitivas para transportar os animais até os pontos de comercialização. Uma aventura que pode durar vários dias. Ramon Silveira é chefe de uma comitiva. “Nós caminhamos cerca de uns 300 quilômetros em uns 25 dias de viagem”, conta. Algumas boiadas vêm do pantanal de Paiguás, cruzam o rio Taquari, o pantanal da Nhecolância até chegar ao município de Rio Verde para participar do tradicional Leilão do Corixão. No leilão os animais são divididos em lotes, recebem feno e descansam da longa viagem. “Desta vez eu trouxe 1.500 cabeças, 750 machos e 750 fêmeas. A gente traz pra vender, não pra levar de volta. Existe mercado para vender lá, mas você tem que aguardar o comprador ir lá o dia que ele pode. Você não tem o custo de trazer para o leilão, mas você tem o custo de ficar sempre esperando a boa vontade do comprador. Aqui não, você trouxe, tanto o comprador, quanto o vendedor estão no mesmo lugar e a coisa acontece”, diz Ramon Silveira. Os compradores começam a chegar. Airton Belintane não se assusta com a magreza dos bezerros que chegam do pantanal. “Eu estou apetite para comprar. É um gado que tem uma recuperação rápida. O preço do gado está bastante aquecido. Não é que não tenha gado. O gado tem. Acontece que o fazendeiro está bem financeiramente”, diz. A figura mais aguardada por todos é o leiloeiro, que chega num avião particular. Adriano Barboza ganhou fama no Brasil inteiro, graças ao seu estilo de narração e aos seus conhecimentos do mercado. “Eu tenho tido o prazer de fazer leilão no Brasil inteiro, e por isso a gente acaba ficando conhecido”, explica. O leilão em que o Globo Rural esteve reuniu 2.800 cabeças. Os lotes entram na pista para a observação dos compradores. Cada um tem em mãos a ficha dos animais. Quem não pode comparecer para ver os animais de perto, recebe imagens ao vivo pela TV e pela internet e pode fazer lances através do telefone. Os homens da pista ficam de frente para a plateia fazendo gestos e repassando os lances ao leiloeiro. Fiscais da Agência Estadual de Defesa Sanitária ficam no local para conferir a documentação dos rebanhos. Nenhum animal entra ou sai do leilão sem os papéis que comprovam as vacinas e o estado clínico deles. Só depois de emitida a nota fiscal eles estão liberados para seguir viagem. Os caminhões formam filas para carregar os animais, mas a boiada arrematada por uma fazenda vizinha segue caminhando lentamente. Os animais estão cansados e precisam se alimentar e tomar água pelo caminho. Por sorte, a chuva que começou a cair essa semana no planalto de Mato Grosso encheu os açudes e está ajudando na brotação do pasto. A empresa que faz o leilão arca com todos os custos, inclusive as despesas das comitivas que transportaram o gado. Cobra 4% de quem vende e mais 4% de quem compra. O leiloeiro fica com 0,7% do total. Pantaleão Flores, membro da organização do leilão, ficou contente com o resultado. “Vendeu 100%. O leilão foi bom, melhor do que eu esperava”, comenta. Adriano Barbosa está animado com a reação do mercado. “O mercado extremamente aquecido. Nós tivemos ai uns dois últimos anos difíceis pra pecuária, com as margens muito achatadas, mas de um ano pra cá melhorou. As exportações batendo recordes a cada seis meses. O bezerro corrigiu, em todas as praças do Brasil, uns 30% nos últimos 12 meses”, avalia.(Portal G1/SP – 28/09/2014)
topoO leite tem grande importância social e econômica para Santa Catarina. O Estado é o quinto produtor nacional com 2,7 bilhões de litros/ano, pois, praticamente todos os estabelecimentos agropecuários p...(Portal Rural Centro/RS – 29/09/2014)
O leite tem grande importância social e econômica para Santa Catarina. O Estado é o quinto produtor nacional com 2,7 bilhões de litros/ano, pois, praticamente todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. Para garantir a qualidade da matéria-prima produzida e a segurança alimentar são necessários rigorosos controles, indicadores e qualificação da mão de obra. Por isso, cooperativas e agroindústrias, em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), tem intensificado os treinamentos no setor. Exemplo disso é o Programa de Produção de Leite de Qualidade – Leite Legal, que é executado em todo o Brasil pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em convênio com o Senar/SC e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). O objetivo é capacitar os produtores rurais para atingir os parâmetros mínimos de qualidade de leite exigidos pela Instrução Normativa (IN-62), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que estabelece os critérios do produto para ser recebido e aproveitado pelas agroindústrias. De acordo com o coordenador de pecuária do Senar/SC, Olices Osmar Santini, os treinamentos são compostos por exposição teórica de oito horas, preferencialmente nas segundas-feiras, com ênfase sobre diagnóstico, prevenção e tratamento de mastite bovina, importância da qualidade da água utilizada no processo produtivo, limpeza, higienização e sanitização de instalações, utensílios e equipamentos utilizados na ordenha, resfriamento e do armazenamento do leite e controle da brucelose e da tuberculose bovina no rebanho. A partir do segundo dia de treinamento, o prestador de serviço em instrutoria realiza o acompanhamento e a orientação técnica sobre manejo da ordenha em cada uma das propriedades dos produtores que participaram da fase teórica, permanecendo quatro horas em cada propriedade visitada. AVALIAÇÃO Em Santa Catarina, o programa é executado em parceria com 19 agroindústrias ou cooperativas que atuam na atividade leiteira. A meta é realizar, até dezembro de 2015, 750 treinamentos, que beneficiarão 6.000 produtores catarinenses. Na região do Alto Vale do Itajaí, para acompanhar as tendências do mercado e cumprir com as alterações da legislação, algumas empresas do setor têm se reunido mensalmente para discutir ações voltadas à melhoria da qualidade do leite. Além disso, existe uma disposição das empresas de efetuarem o pagamento do leite, tendo como parâmetro especialmente a qualidade do produto fornecido. O supervisor administrativo da Indústria e Comércio Oliveira Ltda, Roberto Carlos Bechtold, realçou que o programa, iniciado no mês de agosto na região, já apresenta resultados positivos. “Observados pelos resultados da coleta da IN-62, ocorreu uma expressiva melhora na qualidade do leite fornecido pelos produtores contemplados pelo programa”, complementou. Bechtold ressaltou que o trabalho da prestadora de serviço em instrutoria Cristiane Hammes, tanto na parte teórica quanto prática, nas propriedades, tem contribuído para isso. Pois, consegue transmitir os conhecimentos, com linguagem clara e de fácil compreensão. “Realmente, é um trabalho brilhante, no qual são passadas as informações de maneira eficaz junto aos produtores. A técnica é repassar orientações e não dar ordens, o que contribui para conscientizar sobre a importância de fornecer um leite de qualidade”, argumentou. A preocupação com a qualidade é uma constante nas ações das empresas da região, por isso, o programa será estendido para todos os produtores. “Definimos uma agenda para abranger a totalidade dos produtores. Também conversamos com aqueles que participaram e a avaliação é positiva, sendo que estão muito satisfeitos com a realização do treinamento”, finalizou.(Portal Rural Centro/RS – 29/09/2014)
topoO sindicalista, produtor rural, vice-presidente regional da Faesc para o extremo-oeste e presidente do Sindicato Rural de São José do Cedro, Adelar Maximiliano Zimmer, assumiu na última semana a presi...(Portal Rural Centro/RS – 29/09/2014)
O sindicalista, produtor rural, vice-presidente regional da Faesc para o extremo-oeste e presidente do Sindicato Rural de São José do Cedro, Adelar Maximiliano Zimmer, assumiu na última semana a presidência do Conselho Paritário Produtor/Indústria do Estado de Santa Catarina (Conseleite). O colegiado foi constituído pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados de SC (Sindileite) em 2006. Os valores de referência dessa matéria-prima, projetados para este mês de setembro pelo Conseleite, revelam a manutenção de um quadro positivo de boa remuneração para o produtor rural. Para o leite-padrão, o preço de referência está previsto em R$ 0,9078 o litro; para o leite de qualidade acima do padrão R$ 1,0440 e para o leite abaixo do padrão, R$ 0,8253. Na segunda quinzena de outubro, o Conselho volta a se reunir para anunciar os números definitivos de setembro e a nova projeção mensal. Embora tenha esses valores como referência negocial, o mercado – como de praxe – está praticando preços levemente superiores. Santa Catarina é o quinto produtor nacional, o Estado gera 2,7 bilhões de litros/ano. Praticamente, todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 73,8% da produção. Os 80.000 produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 7,4 milhões de litros/dia. Zimmer destaca que o oeste de Santa Catarina registra um extraordinário desenvolvimento na produção de leite e caminha para tornar-se a maior bacia leiteira do País. O sucesso ou o fracasso econômico da atividade leiteira reflete-se de imediato no cotidiano de vasta parcela da população catarinense. O presidente do Conseleite mostra que o leite deixou de ser uma atividade secundária e passou a ser uma das principais geradoras de renda para o produtor catarinense em razão da conjugação de vários fatores que tornaram o Estado um grande produtor nacional. Entre esses fatores situam-se as ações de formação profissional rural do SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), vinculado à Faesc. O Conseleite é uma associação civil sem fins lucrativos organizado em uma diretoria, uma secretaria e uma câmara técnica e econômica. O órgão promove o relacionamento entre os integrantes do sistema agroindustrial lácteo, conjugando esforços de todos os agentes econômicos, desde o fornecimento de insumos, a produção de leite nas propriedades rurais, seu processamento pela indústria, distribuição dos produtos derivados, até a venda dos produtos finais ao consumidor. O Conselho zela pelo aprimoramento do sistema de avaliação da qualidade do leite e dos produtos derivados, efetuando estudos, desenvolvendo pesquisas, e promovendo a sistematização, divulgação e constante atualização dos critérios tecnológicos de avaliação e aferição desta qualidade. O conselho também desenvolve análises técnicas e econômicas acerca da estrutura e evolução do mercado do sistema agroindustrial lácteo, inclusive no que tange às condições de contratação e negociação comercial entre os integrantes do setor.(Portal Rural Centro/RS – 29/09/2014)
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