Notícias do Agronegócio - boletim Nº 244 - 01/10/2014 Voltar

Negociações comerciais e sanitárias são essenciais para aumentar exportações

Para aumentar ainda mais a inserção internacional dos produtos do agronegócio brasileiro, que hoje respondem por 44% do total das vendas externas do país, é fundamental um esforço conjunto do governo ...(Portal Rural Centro/MS – 01/10/2014)


Para aumentar ainda mais a inserção internacional dos produtos do agronegócio brasileiro, que hoje respondem por 44% do total das vendas externas do país, é fundamental um esforço conjunto do governo e da iniciativa privada na efetivação de novos acordos comerciais e de protocolos sanitários e fitossanitários do Brasil junto a importantes mercados mundiais. Este foi o quadro apresentado pela Superintendente de Relações Internacionais da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Tatiana Palermo, em palestra proferida na quinta-feira (25/09), aos alunos do Curso de Diplomacia Comercial e Investimentos do Instituto Rio Branco. Os futuros diplomatas ouviram de Tatiana Palermo que o fortalecimento do agronegócio contrasta com o quadro desanimador das demais atividades exportadoras. O setor mostra competitividade ímpar no cenário internacional, garantindo ao país posição de líder em produção e em exportação para muitos bens agrícolas. O país tem potencial para suprir o aumento da demanda mundial por alimentos nas próximas décadas. Apesar do quadro positivo, há desafios e entraves no Brasil e no exterior. À frente da coordenação da aula, o chefe do Departamento Comercial e de Investimentos do Ministério das Relações Exteriores, ministro Rodrigo de Azeredo dos Santos, exaltou a importância da cooperação com a CNA para atingir os objetivos esperados pelo setor do agronegócio. Azeredo destacou como estratégicas as parcerias entre o Itamaraty e a CNA na promoção comercial do país, citando, dentre elas, a participação conjunta na feira World Food Moscow, na Rússia, em meados deste mês. Acordos internacionais - A importância do agronegócio para a estabilidade da economia brasileira, tanto no mercado interno quanto no externo, foi enfatizada pela representante da CNA. Palermo lembrou que, apesar de o país estar fora dos grandes acordos internacionais de comércio, o agronegócio lidera sete dos principais itens das exportações, que nos oito meses deste ano representaram US$ 46,5 bilhões. Neste período, a soja em grão superou o minério de ferro e assumiu a liderança nas vendas externas. A soja em grão foi responsável por 13,9% das exportações, com receita de US$ 21,4 bilhões, enquanto o minério de ferro representou 11,8% do total, somando US$ 18,1 bilhões. Outro ponto destacado por Tatiana Palermo foi a necessidade de o país adotar postura pró-ativa para enaltecer a qualidade e a sustentabilidade da agropecuária brasileira, ressaltando que os novos diplomatas terão papel estratégico nessa missão. “É preciso informar ao mundo que a nossa produção cresceu preservando o meio ambiente e hoje 61% do território nacional, ou seja 517 milhões de hectares, mantem a vegetação nativa intacta”, destacou a Superintendente de Relações Internacionais. Tecnologia - O crescimento da produção agrícola se deu a partir de inovações tecnológicas e o consequente aumento da produtividade por hectare, disse ela. “O fato, pouco divulgado, é que o país produz carne bovina e suína sem hormônios, e carne de frango sem aplicação de antibióticos, além de preservar o meio ambiente”, garantiu. Perguntada pelo público sobre as oportunidades atuais no mercado russo, a superintendente da CNA lembrou que, hoje, aquele país importa 40% de todos os alimentos que consome. Uma janela de oportunidade surgida no contexto atual está no segmento de frutas frescas. Os russos importam o equivalente a US$ 6,2 bilhões anuais, enquanto o Brasil exporta anualmente, neste segmento, cerca de US$ 700 milhões, segundo números do ano passado, concluiu Tatiana Palermo. O evento no Instituto Rio Branco contou com a participação de 40 futuros diplomatas, entre brasileiros e estrangeiros de países como Argentina, Angola, Moçambique e Haiti. A iniciativa do Itamaraty faz parte da aproximação estratégica entre o Ministério e o setor privado para alinhar as demandas do agronegócio ao exercício da representação do Brasil no exterior. Os diplomatas estarão em breve na linha de frente das negociações internacionais e essa cooperação só contribui para que eles estejam mais preparados para defender os interesses dos produtores rurais brasileiros.(Portal Rural Centro/MS – 01/10/2014)

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Prospecção de mercados internacionais é um dos principais focos do Avisulat 2014

O coordenador geral do Avisulat 2014 – IV Congresso Sul Brasileiro de Avicultura, Suinocultura e Laticínios, Eduardo Santos, voltou recentemente de viagem a Edimburgo, na Escócia, e Moscou, na Rússia,...(Portal AviSite/SP – 01/10/2014)


O coordenador geral do Avisulat 2014 – IV Congresso Sul Brasileiro de Avicultura, Suinocultura e Laticínios, Eduardo Santos, voltou recentemente de viagem a Edimburgo, na Escócia, e Moscou, na Rússia, onde participou de dois grandes eventos internacionais. O principal objetivo foi apresentar o que o Rio Grande do Sul e o Brasil estão fazendo no setor de avicultura, além de prospectar novos mercados e buscar novidades sobre o meio. Em Edimburgo, Santos, que também é diretor-executivo da Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) e coordenador do Projeto Ovos RS, participou da 50ª edição da IEC Conferência Global Leadership, (07 a 11 de setembro), onde falou para um público de 500 membros de mais de 50 países sobre o Projeto Ovos RS, desenvolvido pela Asgav. Na ocasião, diversos países também apresentaram suas ações de marketing para incentivar o consumo de ovos. “Tivemos uma boa receptividade e pudemos mostrar um pouco do que fazemos neste setor da avicultura”, conta Santos. “A Asgav traz para o Rio Grande do Sul e o Brasil um grande destaque para um setor que ainda tem muito a oferecer no fornecimento de proteínas e vitaminas para o País e o mundo.” Logo depois, Santos foi participar de uma comitiva brasileira na Rússia durante a World Food Moscou, feira mundial de fabricantes, fornecedores e distribuidores de alimentos e bebidas (15 a 18 de setembro). “Foi uma excelente oportunidade de divulgar o Encontro Internacional de Negócios do Avisulat e fazer parte do trabalho de prospecção de mercados de aves e suínos que foi desenvolvido pela Associação Brasileira de Proteína Animal, um trabalho que mostra o perfil das indústrias brasileiras”, destaca o coordenador geral do evento. Segundo ele, potenciais importadores da Europa, Rússia, México, Arábia Saudita e Emirados Árabes demonstraram interesse em visitar o Avisulat 2014 para participar do Encontro Internacional de Negócios, que tem por objetivo propiciar a ampliação de mercados externos para os produtos dos setores de avicultura, suinocultura e laticínios. O momento de prospecção para apresentar as empresas e a capacidade de atender compradores internacionais de diversos países acontece dias 04 e 05 de novembro no Centro de Exposições FIERGS, em Porto Alegre (RS).(Portal AviSite/SP – 01/10/2014)

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CMN amplia apoio à agricultura familiar

O CMN aprovou a resolução que permite o enquadramento da renda bruta esperada (RBE) para fins de indenização em caso de perdas de lavouras cobertas pelo "Proagro Mais", braço do Proagro, que atende pr...(Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 01/10/2014)


O CMN aprovou a resolução que permite o enquadramento da renda bruta esperada (RBE) para fins de indenização em caso de perdas de lavouras cobertas pelo "Proagro Mais", braço do Proagro, que atende produtores vinculados ao Pronaf. (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 01/10/2014)

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Agricultores familiares podem regularizar financiamentos do Pronaf

Para garantir acesso a financiamentos, retomar a produção e melhorar a renda, agricultores familiares da área da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) - Nordeste, norte de Minas Ger...(Portal Agro Link/RS – 01/10/2014)


Para garantir acesso a financiamentos, retomar a produção e melhorar a renda, agricultores familiares da área da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) - Nordeste, norte de Minas Gerais e Espírito Santo – podem renegociar os pagamentos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os agricultores familiares que não estão em dia com o financiamento precisam procurar os agentes financeiros até o próximo dia 31 de outubro para apresentar interesse em renegociar e formalizar a adesão. O prazo para efetivar a renegociação é até o dia 30 de novembro. Poderão ser reavaliadas as dívidas em atraso em 2011, podendo prorrogar as parcelas que têm vencimentos em 2012, 2013 e 2014. Ainda haverá desconto de 80% sobre o valor das parcelas. A medida foi autorizada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Outro caso de renegociação é para as dívidas contratadas entre 2007 e 2011 e que também estão em situação de inadimplência desde 2011, por causa da seca ou estiagem. Neste caso, o prazo final para os agricultores familiares renegociarem as dívidas foi estendido para 30 de dezembro de 2014. A ação é voltada para operações de custeio e investimento realizadas dentro do Pronaf. Quitação da dívida Os agricultores familiares do semiárido que quiserem quitar a dívida terão desconto de 50% a 85%, nos casos de operações de até R$ 100 mil, contratadas até 2006. Aqueles que estiverem em municípios com decreto de emergência ou calamidade devido à seca terão desconto de 40% a 60%. O prazo para formalizar a quitação é até 31 de dezembro de 2015. Para operações feitas até R$ 200 mil e que queiram renegociar a dívida com um novo financiamento, os agricultores familiares que estão na área da Sudene e na Região Norte poderão obter até 15% de desconto sobre os encargos financeiros (taxas e juros). O prazo também é até 31 de dezembro de 2015. Se o agricultor familiar quiser um novo financiamento para quitar os contratos de até R$ 35 mil, haverá um desconto de 15% em parcelas de contratos de crédito feitos em municípios do semiárido e de 10% para as demais cidades do Norte e Nordeste.(Portal Agro Link/RS – 01/10/2014)

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Grande Campeão da 43ª Expoinel integra bateria ABS

Terminou no fim de semana o campeonato mais disputado do ano da raça Nelore. Os julgamentos da etapa nacional da Expoinel 2014, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), encerraram o ranking nacional...(Portal do Agronegócio/MG – 01/10/2014)


Terminou no fim de semana o campeonato mais disputado do ano da raça Nelore. Os julgamentos da etapa nacional da Expoinel 2014, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG), encerraram o ranking nacional e consagram Kayak TE Mafra como o grande campeão da 43ª edição da feira. Com o título, o touro é bicampeão nacional em 2014, já que também conquistou em maio o Grande Campeonato durante a ExpoZebu, além de liderar as etapas estaduais da Expoinel em Minas Gerais e São Paulo. Kayak TE Mafra é de propriedade da Mafra e Rima Agropecuária e faz parte da bateria Corte Zebu da ABS Pecplan. "Os prêmios só reafirmam o touro como uma excelente opção para o melhoramento genético da atualidade. Filho do Basco em Matriz Heliaco da Java, é um animal de muita beleza racial, aliando raça e biotipo moderno, com costelas compridas e muito arqueadas, além de ótima musculatura e aprumos corretos", descreve Gustavo Morales, gerente de Produto Corte Zebu da ABS Pecplan. Progênies em destaque. O resultado da Expoinel 2014 também premiou filhos de sete touros da bateria ABS Pecplan: Haresh, Nasik, Maia, Jhelun, Bitelo DS, Rufo e Fadel. Morales ressalta que produtos de quatro deles (Fadel, Nasik, Maia e Bitelo Ds) ficaram entre as três primeiras colocações. "Foram títulos em várias categorias, como no caso do Fadel, que conquistou premiações em cinco diferentes. Isso só reafirma a consistência genética desses animais", garante. A 43ª Expoinel foi realizada de 18 a 28 de setembro e reuniu mais de mil animais da elite do rebanho brasileiro.(Portal do Agronegócio/MG – 01/10/2014)

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Expoinel mantém patamar de boas vendas

A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) promoveu entre 18 e 28 de setembro a 43ª edição da Exposição Internacional do Nelore (Expoinel), no Parque Fernando Costa, em Uberaba, MG. Tradici...(Portal DBO/SP – 30/09/2014)


A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) promoveu entre 18 e 28 de setembro a 43ª edição da Exposição Internacional do Nelore (Expoinel), no Parque Fernando Costa, em Uberaba, MG. Tradicionalmente conhecida definir os grandes campeões do Ranking Nacional, a mostra foi palco de 12 leilões com oferta de 896 lotes, sendo 138 machos, 650 fêmeas e 108 prenhezes. A fatura da feira foi de R$ 21,7 milhões, com média geral de R$ 24.272. Novamente, a maior receita foi do Leilão de Prenhezes EAO & Guadalupe, com R$ 8,4 milhões para 33 lotes à média de R$ 254.545. Repetindo as edições anteriores, o grande destaque ficou por conta de uma Campeão Nacional. A Grande Campeã da ExpoZebu 2014, ESPN Javanesa, foi arrematada por R$ 2,4 milhões pelo criador Aguinaldo Ramos. Em comparação a edição anterior, a Expoinel manteve o mesmo número de eventos, com ligeira queda de receita, preços médios, mas alta em oferta . De acordo com Banco de Dados da DBO, em 2013, os 12 pregões negociaram 747 lotes por R$ 22,8 milhões, com média de R$ 30.524. Não foram realizados nesse ano o Linhagem Favacho, Lírio do Vale e Qualidade Futurity e Terras de Kubera, que juntos movimentaram R$ 4,1 milhões.(Portal DBO/SP – 30/09/2014)

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Naturalmente Precoce tem fêmeas no comando

Em 29 de setembro, o criador João Geraldo Simões Houly fechou parte da programação do Canal Terraviva para a transmissão do 4º Leilão Virtual Naturalmente Precoce, com oferta de 247 fêmeas prenhes ret...(Portal DBO/SP – 30/09/2014)


Em 29 de setembro, o criador João Geraldo Simões Houly fechou parte da programação do Canal Terraviva para a transmissão do 4º Leilão Virtual Naturalmente Precoce, com oferta de 247 fêmeas prenhes retiradas da Fazenda São Geraldo, em Chapada da Areia, na Região Central de Tocantins. A fatura do pregão foi de R$ 858.600, com média geral de R$ 3.476. Nos produtos Nelore padrão, os 13 animais Livro Aberto (LA) saíram à média de R$ 3.636 e os 157 Puros de Origem (PO) a R$ 3.473. Com lance de R$ 36.000, a Casa do Vaqueiro arrematou um lote com seis fêmeas puras com idade entre 49 e 104 meses. Na variedade mocha, a média para as nove fêmeas foi de R$ 3.946 e para as 68 PO de R$ 3.388. Todos os animais saíram com avaliação genética do Nelore Brasil, da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP). A organização foi da Programa Leilões, com trabalhos dos leiloeiro Eduardo Gomes e pagamentos em 24 parcelas.(Portal DBO/SP – 30/09/2014)

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Terras do Nelore faz média de quase R$ 90.000

Na noite de 26 de setembro, os criadores Clenon de Barros Loyola, Arnaldo Manuel Machado Borges, Dorival Gibertoni, Ricardo Vicintin e os herdeiros de José Francisco Diamantino promoveram mais um Leil...(Portal DBO/SP – 30/09/2014)


Na noite de 26 de setembro, os criadores Clenon de Barros Loyola, Arnaldo Manuel Machado Borges, Dorival Gibertoni, Ricardo Vicintin e os herdeiros de José Francisco Diamantino promoveram mais um Leilão Terras do Nelore, integrando a agenda da 43ª Expoinel. O remate aconteceu no tatersal Rubico Carvalho, no Parque Fernando Costa, em Uberaba, MG, e movimentou R$ 2,4 milhões com 29 lotes de animais e prenhezes de elite à média geral de R$ 87.359. As vendas foram puxadas pelas fêmeas, com 19 exemplares por R$ 1,3 milhão, média de R$ 74.593. A média para os oito acasalamentos foi de R$ 69.600, correspondendo a movimentação de R$ 556.800. Dois machos tiveram metade de suas propriedades negociadas, destaque para RBB Ilaro FIV, de 23 meses, arrematado em 50% pelo Grupo Triunfo junto a Nelore Safari por R$ 244.800. Os trabalhos de pista foram conduzidos pelos leiloeiros João Antônio Gabriel e Nilson Francisco Genovesi, com pagamentos distribuídos em 24 parcelas. A organização foi da Programa Leilões e a transmissão do Canal Rural.(Portal DBO/SP – 30/09/2014)

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Assocon apoia a Campanha Antipirataria de Produtos de Uso Veterinário

A Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) é uma das apoiadoras da Campanha Antipirataria de Produtos de Uso Veterinário, iniciativa que reúne dezesseis entidades do agronegócio para combater a ...(Portal Rural Centro/MS – 01/10/2014) (Portal do Agronegócio/MG – 01/10/2014)


A Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) é uma das apoiadoras da Campanha Antipirataria de Produtos de Uso Veterinário, iniciativa que reúne dezesseis entidades do agronegócio para combater a comercialização de medicamentos veterinários ilegais. O gerente executivo da Assocon, Bruno Andrade, ressalta que o uso de medicamentos falsificados ou contrabandeados pode causar muitos prejuízos ao mercado brasileiro, tendo em vista que a carne dos animais que utilizam esses produtos pode provocar danos de segurança alimentar, prejudicar a imagem do país e até representar o fechamento de mercado ao Brasil. “Se o produto não é legalizado no Brasil, não é possível garantir sua eficiência sanitária. Ou seja, não havendo nenhuma comprovação de que se trata de um medicamento que proteja o animal. Dessa forma, há grande probabilidade de problemas ao pecuarista, com prejuízo à saúde do animal e também dos consumidores”, destaca Bruno Andrade. Sobre a campanha A Campanha Antipirataria de Produtos de Uso Veterinário reúne as principais entidades da cadeia produtiva com objetivo de informar e educar os diversos elos da cadeia de proteína animal sobre os riscos e os malefícios do uso de medicamentos veterinários falsificados, contrabandeados, sem registro e formulações caseiras. Os produtos comercializados de forma ilegal hoje representam em torno de R$ 600 milhões anualmente.(Portal Rural Centro/MS – 01/10/2014) (Portal do Agronegócio/MG – 01/10/2014)

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Simpósio expõe os avanços e as perspectivas da pecuária de precisão

A gestão eficiente da propriedade rural passa pela redução de custos aliada ao aumento da produtividade e a pecuária de precisão entra como um suporte de peso, maximizando os recursos, reduzindo despe...(Portal Rural Centro/MS – 01/10/2014)


A gestão eficiente da propriedade rural passa pela redução de custos aliada ao aumento da produtividade e a pecuária de precisão entra como um suporte de peso, maximizando os recursos, reduzindo desperdícios e aproveitando, correta e sustentavelmente, cada centímetro da área. As inovações tecnológicas utilizadas no conceito, incluindo novas ferramentas de tecnologia da informação e comunicação, permitem monitorar o animal em seu ambiente contribuindo com o processo de tomada de decisão do produtor. Segundo dados do IBGE, os abates bovinos dos rebanhos sul-mato-grossenses subiram 32%, entre 2009 e 2014, tendo a Rússia como maior importadora de carne in natura do Estado. Apesar dos ganhos, a bovinocultura em Mato Grosso do Sul ainda carece de um aporte de conhecimento focalizado nas demandas do mercado, situação partilhada com outros Estados brasileiros. “Estados Unidos, Canadá, Austrália e alguns países da Europa possuem um sistema de produção mais intensivo, no qual o custo da mão-de-obra é alto e, assim, estão bem avançados em pesquisas na linha de pecuária de precisão. É uma tendência mundial e não terá volta. No Brasil, os produtores ainda são resistentes a essas mudanças, principalmente, por acreditarem que os custos de implantação das tecnologias sejam elevados. Porém, o cenário está mudando”, assegura Thaís Basso Amaral, pesquisadora de Sistemas de Produção da Embrapa. Por acreditar nessa mudança e incentivados pela nova conjuntura e perspectivas otimistas para a cadeia da carne bovina, um grupo de pesquisadores da Embrapa, em parceria com Faculdade de Computação da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)/Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (NESPRO), realiza o l Simpósio Brasileiro de Pecuária de Precisão aplicada à bovinocultura de corte, de 26 a 28 de novembro, em Campo Grande-MS, na Embrapa Gado de Corte. “Sentimos a necessidade de reunir pesquisadores que trabalham com pecuária de precisão, no sentido de promover uma discussão ampla sobre o tema, bem como, identificar o que vem sendo realizado no Brasil e vislumbrar um norte para essa linha de pesquisa. Sabemos que se somarmos esforços da iniciativa privada, Embrapa e universidades podemos avançar mais rapidamente no conhecimento, promovendo a inovação no campo”, atesta Thaís Basso, uma das coordenadoras do Simpósio. As 100 vagas oferecidas são para especialistas, professores, técnicos, acadêmicos e também produtores interessados em aprofundar-se no assunto. A engenharia da computação na produção animal, o uso de sensores, a nutrição de bovinos com precisão e os softwares para manejo pecuário estão entre os temas a serem apresentados. Para Thaís Basso, “os avanços obtidos na capacidade de processamento dos computadores, na tecnologia dos sensores, na engenharia de controle e nos sistemas e dispositivos móveis, tornaram viável a análise frequente e confiável de dados relacionados à produção animal em tempo real”. O encontro ainda permitirá o envio de trabalhos científicos, na forma de resumos, até o dia 24 de outubro, nas áreas de computação aplicada à produção animal, soluções tecnológicas para gestão e manejo da propriedade, softwares aplicados à pecuária de corte, geotecnologias e automação. As normas e informações adicionais estão disponíveis no portal do Simpósio (http://cloud.cnpgc.embrapa.br/pecuariaprecisao2014/), que conta com o apoio financeiro da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul (Fundect/Seprotur) e o patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/BA) e Coimma. Inovações – A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, está empenhada em fortalecer esse novo segmento. Em execução está a Rede Agricultura de Precisão, que congrega mais de 20 Unidades da Empresa e tem um componente destinado à pecuária em seu escopo. No ano passado, em São Carlos-SP, na Embrapa Instrumentação Agropecuária, inaugurou-se o Laboratório de Referência Nacional em Agricultura de Precisão (Lanapre). A Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos) atua com calagem e adubação de pastagens, alimentação de bois confinados, produção em sistemas integrados e uso de brincos eletrônicos. E desde 2001, a Embrapa Gado de Corte e parceiros desenvolve soluções nessa direção, como “o chip de identificação umbilical, o teclado do peão, a balança de passagem, o chip umbilical com termômetro e o colar com GPS para identificar a trajetória dos animais na pastagem”, dispõe a veterinária Thaís. Também especialista na área, o pesquisador Pedro Paulo Pires reforça que essas ferramentas permitem ao produtor avaliar o rendimento de cada animal, desde o seu nascimento, individualizando os dados e ao final de “seis meses, um ano, dois anos, o pecuarista saberá se teve prejuízo ou não, o quanto e a possibilidade de pensar em novas estratégias ou reforçar as já adotadas ”. Serviço: l Simpósio Brasileiro de Pecuária de Precisão aplicada à bovinocultura de corte Data: 28 a 20 de novembro de 2014 Local: Embrapa Gado de Corte, Campo Grande-MS Inscrições: Até o dia 16 de novembro, com desconto: - Estudantes (mediante comprovação): R$100,00 - Profissionais e demais interessados: R$ 150,00 De 17 a 26 de novembro: - Estudantes (mediante comprovação): R$150,00 - Profissionais e demais interessados: R$ 200,00(Portal Rural Centro/MS – 01/10/2014)

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RS: Angus e ANC lançam Programa de Fomento ao Cruzamento da raça

Raça líder no mercado de genética da pecuária nacional, segundo dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) – vendeu mais de 3,4 milhões de doses de sêmen no mercado nacional em 2...(Portal Página Rural/RS – 30/09/2014)


Raça líder no mercado de genética da pecuária nacional, segundo dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) – vendeu mais de 3,4 milhões de doses de sêmen no mercado nacional em 2013 -, a Angus lança mais uma ação visando à expansão de sua genética pelo País: o Programa de Fomento ao Cruzamento Angus, estabelecido pela Associação Brasileira de Angus em parceria com a Associação Nacional de Criadores Herd-Book Collares (ANC). De acordo com a Angus, o projeto tem como principais objetivos ampliar o número de animais registrados na categoria de Cruzamento sob Controle de Genealogia (CCG), fortalecer a expansão dos rebanhos no Brasil Central, estimular a comercialização de animais melhoradores e aproximar criadores de rebanhos comerciais de entidades. “Com este programa, buscamos desmistificar de vez a ideia de que o Angus só é produtivo nas condições de produção do sul do País. Com um planejamento orientado a raça pode atender a qualquer parte do Brasil. A partir de agora, aquele pecuarista que se engajar terá o apoio e a assistência dos técnicos da Angus, e isto representa um importante fomento da raça e ganhos financeiros para toda a cadeia produtiva“, afirma o presidente da Associação Brasileira de Angus, Paulo de Castro Marques. O segundo estágio é a avaliação dos animais pelo inspetor técnico da Associação, que verificará a prevalência das características da raça, conforme o respectivo grau de sangue. Os animais deverão ser mochos, sendo aceitos batoques frouxos e chifres “banana” apenas em animais cruzados com zebuínos, com pelagem característica do cruzamento com Angus. Além disso, deverão apresentar peso compatível com sua faixa etária e condições zootécnicas compatíveis com animais destinados à reprodução. Aqueles que não preencherem todos os requisitos acima serão descartados pelo inspetor. Os aprovados recebem a marca de fogo do Programa (CCG), tatuagem na face interna da orelha e um brinco identificador do Programa, o qual permitirá sua rastreabilidade durante toda a vida produtiva. O novo programa também terá reflexos positivos no mercado da carne Angus, diz Fábio Medeiros, gerente do Programa Carne Angus Certificada, principal programa de certificação de carne do Brasil. Para ele, o fomento da Associação Brasileira de Angus aos cruzamentos deve intensificar o aumento do volume de animais abatidos com a chancela do programa de certificação, que já cresce em uma média de 15% ao ano. “Valorizando a genética da raça, consequentemente estamos valorizando seu produto principal, que é a sua carne. Sendo assim, agregamos ainda mais valor ao intuito principal do Carne Angus Certificada, que é o de gerar maior receita para todos os elos da cadeia produtiva envolvidos no processo”, salienta. O Programa de Fomento ao Cruzamento Angus já está em vigor. Mais informações podem ser obtidas no site da Associação Brasileira de Angus (www.angus.org.br), pelo telefone 51 3328-9122, ou pelo e-mail tecnico@angus.org.br. Para o presidente da ANC, Mário Ubirajara Rota Anselmi, este é um momento marcante na pecuária nacional. “Queremos que o Angus cresça e, para isso, é importante reconhecer o registro como a valorização da genética do reprodutor”, enfatiza o dirigente. Como participar Podem participar do Programa de Fomento ao Cruzamento Angus criadores de todo o País, que, automaticamente, são classificados como Associados Colaboradores da Angus, ficando isentos de cobrança de anuidades e taxa de adesão, pagando um valor promocional por animal certificado. O cadastro na ANC também é automático. O criador deverá contatar diretamente a Angus ou um de seus inspetores zootécnicos para fazer parte do Programa. Poderão ser registrados, através do incentivo conferido pelo Programa, animais oriundos do cruzamento com a raça Aberdeen Angus, com no mínimo oito meses de idade, nascidos do acasalamento de vacas de qualquer raça. Segundo a assistente técnica da Associação Brasileira de Angus, Jennifer Luzardo Teixeira, poderão ser registrados machos inteiros e fêmeas com o mínimo de 50 % de sangue Angus, filhos de inseminação artificial ou de touros registrados PO e PC. Caberá ao pecuarista apresentar as notas fiscais de sêmen e as cópias dos registros dos reprodutores, no caso de monta, para comprovar a adequação ao programa. (Portal Página Rural/RS – 30/09/2014)

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Maiores rebanhos bovinos em 2014

Brasil representa cerca de 20% do rebanho mundial Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês), o rebanho bovino global está estimado em 1,03 bilhão de cabeças. O m...(Portal Feed & Food/SP – 30/09/2014)


Brasil representa cerca de 20% do rebanho mundial Segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês), o rebanho bovino global está estimado em 1,03 bilhão de cabeças. O maior efetivo está na Índia, com 329,7 milhões de cabeças, o que representa 31,9% do total. Vale destacar que para o país, o USDA considera bovinos e bubalinos. O Brasil fica com a segunda colocação, com 208,0 milhões de cabeças em 2014, o que equivale a 20,1% do rebanho mundial. Segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, Rio de Janeiro/RJ), o rebanho brasileiro ao final de 2012 era de 211,3 milhões de cabeças. Depois de Índia e Brasil aparece a China, com 104,2 milhões de cabeças, seguida pela União Europeia (88,0 milhões) e Estados Unidos (87,7 milhões).(Portal Feed & Food/SP – 30/09/2014)

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Parceiros Senepol engrossa oferta da raça no ano

Nos dias 23 e 26 de setembro, o Grupo Parceiros Senepol promoveu uma dupla de leilões que movimentou R$ 2,7 milhões com a venda de reprodutores a campo e doadoras de destaques do Programa Safiras. Amb...(Portal DBO/SP – 30/09/2014)


Nos dias 23 e 26 de setembro, o Grupo Parceiros Senepol promoveu uma dupla de leilões que movimentou R$ 2,7 milhões com a venda de reprodutores a campo e doadoras de destaques do Programa Safiras. Ambos foram virtuais e tiveram transmissão do Canal do Boi, Os machos iniciaram os trabalhos, na noite de 23 de setembro, com o Touros Top do Senepol. Passaram pelo martelo 120 reprodutores aptos à servir. A média foi de R$ 11.000, resultando na fatura de R$ 1,3 milhão. Na cotação do dia, os animais saíram a 91,6 arrobas de boi gordo para pagamento à vista no Triângulo Mineiro (R$ 120/@). Três dias depois, 26 de setembro, o Safiras do Senepol colocou a venda 40 doadoras jovens de 18 a 24 meses, classificadas como elite e superiores no programa promovido pela Fazenda Grama, em Pirajuí, SP. A movimentação financeira foi de R$ 1,4 milhão, com preço médio de R$ 36.000. Na somatória dos eventos, foram comercializados 160 animais, aquecendo ainda mais o mercado da raça em 2014, ano que tem mostrado crescimento de eventos e oferta. Além do 1º Congresso do Senepol já foram realizados 20 leilões. De acordo com Banco de Dados da DBO, até o momento a raça já movimentou R$ 24,6 milhões com 2.077 lotes, sendo 355 machos, 474 fêmeas, 1.247 prenhezes e uma cobertura. Em 2013, os 18 pregões envolvendo a raça negociaram 1.236 lotes por R$ 16,2 milhões. A condução dos eventos ficou a cargo do leiloeiro Cláudio Gasperini, com apoio da leiloeira CB Leilões e pagamentos fixados em 24 parcelas.(Portal DBO/SP – 30/09/2014)

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31º encontro sobre temas de Genética e Melhoramento

Para transmitir ao público um pouco do estado da arte sobre o desenvolvimento de modelos genético-estatísticos e a aplicação da seleção genômica ampla (GWS) no melhoramento de plantas, o Departamento ...(Portal Fator Brasil/RJ – 30/09/2014)


Para transmitir ao público um pouco do estado da arte sobre o desenvolvimento de modelos genético-estatísticos e a aplicação da seleção genômica ampla (GWS) no melhoramento de plantas, o Departamento de Genética (LGN), da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) realizará, nos dias 07 e 08 de outubro, o 31º Encontro sobre temas de Genética e Melhoramento e, em paralelo, a 2ª Reunião Paulista de Melhoramento de Plantas. O tema do evento é “Seleção Genômica Ampla: Princípios e Aplicações”. A GWS é um novo método de seleção auxiliada por marcadores, e visa aumentar a acurácia seletiva, acelerar o processo de melhoramento e maximizar os ganhos genéticos por unidade de tempo. De modo geral, a GWS é a predição simultânea dos efeitos genéticos de marcadores dispersos em todo o genoma de um organismo, de forma a capturar os efeitos de todos os locos que controlam uma determinada característica. Para isso, é necessário realizar a fenotipagem e a genotipagem em larga escala, assim como o uso de métodos estatísticos mais elaborados, como os modelos mistos e os Bayesianos. As atividades acontecerão no Anfiteatro do LGN e as inscrições poderão ser feitas no dia do evento. Outras informações pelo telefone (19) 3429-4125 r. 45 / 3447-8620 ou e-mail 31temas@gmail.com. [www.esalq.usp.br] | Caio Albuquerque.(Portal Fator Brasil/RJ – 30/09/2014)

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Boi gordo e vaca gorda mantém alta nos preços em Mato Grosso, diz Imea

O crescimento foi de 0,17% para o boi gordo e 0,05% para a vaca gorda. Em um ano, a arroba do boi gordo teve aumento de 26%, aponta o Instituto. Os preços da arroba do boi gordo e da vaca gorda tivera...(Portal G1/SP – 30/09/2014)


O crescimento foi de 0,17% para o boi gordo e 0,05% para a vaca gorda. Em um ano, a arroba do boi gordo teve aumento de 26%, aponta o Instituto. Os preços da arroba do boi gordo e da vaca gorda tiveram alta pela oitava semana consecutiva em Mato Grosso. O crescimento foi de 0,17% e 0,05%, respectivamente, de acordo com o indicador semanal de bovinocultura de corte divulgado na segunda-feira (29) pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A região Norte do estado obteve a maior valorização do boi gordo, que foi de 1,29%. Na semana de 22 a 26 de setembro, a média do preço da arroba do boi gordo foi de R$ 115,06. O crescimento foi de 26%, se comparado à mesma época do ano passado, quando o preço estava em R$ 91,74. Já a arroba da vaca gorda teve uma média de R$ 107,98 contra R$ 83,19 no mesmo período no ano passado. No entanto, a indústria não tem conseguido repassar esse aumento da arroba para o varejo, já que o ECD (Equivalente couro, cortes desossados e coprodutos) teve um aumento menor, de 16%. Segundo o Imea, existe no estado uma dificuldade na compra de animais. Com a necessidade de obter maior lucratividade, a indústria tenta pressionar o preço da arroba, mas esbarra na escassez de animais terminados neste período. “Já na ponta final da cadeia, mesmo com o preço dos cortes no varejo 20% mais caro e sua constante elevação nas últimas semanas, o valor da carcaça casada não ultrapassa a barreira dos R$ 8,00/kg. Sendo assim, com boa parte da margem da indústria sendo pressionada pelo varejo, a válvula de escape tem sido as exportações, que têm se mantido firmes”, aponta o instituto. Ainda segundo o boletim, o preço no contrato futuro para outubro de 2014 registrou alta de 1,27% em relação à última semana, sendo um dos possíveis motivos a divulgação do relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que apontava uma menor oferta de gado.(Portal G1/SP – 30/09/2014)

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Leite

A captação de leite aumentou 5,4% em agosto em relação a julho, aponta o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Em relação a agosto do ano passado, o crescimento foi de 16,5%.(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 01/10/2014)


A captação de leite aumentou 5,4% em agosto em relação a julho, aponta o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Em relação a agosto do ano passado, o crescimento foi de 16,5%.(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 01/10/2014)

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Forte consumo de lácteos pode causar déficit global até 2024

O consumo global de lácteos, incluindo leite, queijo e manteiga, deve aumentar 36% durante a próxima década, alcançando cerca de 710 milhões de toneladas equivalentes em leite líquido em 2024, segundo...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 01/10/2014)


O consumo global de lácteos, incluindo leite, queijo e manteiga, deve aumentar 36% durante a próxima década, alcançando cerca de 710 milhões de toneladas equivalentes em leite líquido em 2024, segundo o Tetra Pak Dairy Index, pesquisa global sobre tendências na indústria de leite divulgado ontem pela gigante sueca de embalagens. E esse avanço, mostra o estudo, será puxado pelos países emergentes. A demanda crescente, estimulada principalmente pelo avanço da população, maior prosperidade e urbanização na África, Ásia e América Latina, pode superar a oferta, segundo o estudo, criando um déficit nos próximos 10 anos, "o que levará inevitavelmente a uma alta dos preços". Conforme a pesquisa, mudanças nos hábitos de consumo e na demografia global colocam a indústria de lácteos em um período de transição - no atual cenário, elas olham cada vez mais além de seus próprios mercados para outras regiões do mundo, seja como fontes ou para vender seus produtos. Isso significa oportunidades mas também desafios, na análise da Tetra Pak. Um reflexo desse cenário traçado pela pesquisa é o recente investimento da francesa Lactalis no Brasil. A empresa comprou alguns ativos da LBR-Lácteos Brasil, em recuperação judicial, por R$ 250 milhões, e a divisão de lácteos da BRF por R$ 1,8 bilhão. A lógica do investimento é exatamente crescer em mercados ainda não maduros e depender menos do mercado europeu. O levantamento da Tetra Pak observa que, ao mesmo tempo em que buscam atender a maior demanda por lácteos nos países em desenvolvimento, as empresas do setor enfrentam queda de consumo em seus mercados domésticos. Na Europa e América do Norte, por exemplo, novos estilos de vida e exigências nutricionais causaram mudança significativa nos hábitos de consumo. Nos EUA, revela a Tetra Pak, as vendas de leite estão em seus menores níveis em 30 anos. E menos da metade dos adultos americanos tomam leite atualmente. Já na Europa ocidental, o consumo de leite branco (longa vida, pó ou cru) caiu 0,8% nos últimos três anos. Para enfrentar esse quadro, as empresas têm investido em produtos de maior valor agregado e em inovações, principalmente para atender os jovens adultos, disse Dennis Jonsson, CEO mundial da Tetra Pak, em teleconferência para comentar a pesquisa. Ao mesmo tempo, a crescente demanda em mercados menos maduros está incentivando companhias de lácteos locais a elevar sua própria produção. Segundo a Tetra Pak, para manter a qualidade da matéria-prima, essas empresas estão buscando países exportadores para formar parcerias. Mas com a competição por leite cru a cada dia mais acirrada, aumenta a pressão nas nações em desenvolvimento para investir em maior autossuficiência. Ainda conforme a pesquisa, o consumo global de leite branco (longa vida, em pó ou cru) deve aumentar 1,8% (taxa de crescimento anual composta) entre 2013 e 2016, dos cerca de 212 bilhões de litros para em torno de 223 bilhões de litros, superando o crescimento de 1,2% visto de 2010 a 2013. E o esperado incremento na demanda na Ásia, Oriente Médio e África, não deve ser atendido localmente, uma vez que a produção nesses mercados deve avançar mais lentamente. Além disso, a oferta de países exportadores de lácteos dificilmente conseguirá acompanhar o ritmo de crescimento dessa demanda, criando um "gap" entre disponibilidade e demanda na próxima década. Na análise da Tetra Pak, a crescente demanda por lácteos vai acelerar a globalização da indústria do setor. Nesse cenário, "a cooperação e a consolidação serão mais importantes do que nunca para assegurar ofertas sustentáveis de leite e rentabilidade estável para as indústrias de lácteos". O estudo ressalta ainda que em abril de 2015, a União Europeia deve suspender as cotas de leite, sistema que tem restringido a produção por mais de 30 anos. A expectativa é de que as companhias de lácteos europeias tirem vantagem de novas oportunidades de exportação. A projeção é que os 28 países do bloco elevem a produção de leite cru em 11% entre 2012 e 2023. Mas um desafio para o setor na Europa é que a produção de leite deve logo exceder a sua capacidade de processamento. Nesse quadro de avanço do consumo, sobretudo na Ásia e na África - onde há limites para crescimento da produção -, a expectativa é de que em 2017 a oferta comece a ser superada pela demanda, segundo a Tetra Pak. Em outro dado da pesquisa, a importação global de leite fluido e em pó (excluindo o comércio entre os países da UE) deve ser impulsionada pela China entre 2014-2024, reflexo do rápido aumento da demanda local e da confiança na qualidade dos produtos importados, diz a Tetra Pak. A previsão é que a China dobre sua fatia nas importações globais de lácteos nos próximos 10 anos - de 6% em 2013 para 12% em 2024. Mas também se espera que o país invista mais em busca de autossuficiência - em 2013, esse índice já foi de 86%. Não à toa, Dennis Jonsson disse ontem, na teleconferência, que a China poderia se tornar uma exportadora de lácteos no futuro. Mas, por enquanto, os déficits em lácteos na China - e na Rússia, outro grande importador - devem persistir. Segundo o Dairy Index, na China, deve sair de 9.119 toneladas em 2012 para 32.520 toneladas em 2024. Já na Rússia, sairá de 217 toneladas em 2012 para 5.245 toneladas em 2024. Do lado dos exportadores, o excedente de oferta de lácteos da União Europeia deve sair de 27.799 toneladas em 2012 para 49.329 toneladas em 2024. No caso dos EUA, a projeção é de que aumente de 10.724 toneladas em 2012 para 25.602 tonelada em 2024, segundo o Dairy Index. Com as perspectivas de continuidade do aumento da demanda num momento em que as ofertas diminuem, o levantamento da gigante sueca de embalagens projeta que os preços globais do leite devem continuar a subir na próxima década. Houve queda este ano durante a maior parte do período, mas a Tetra Pak não vê o comportamento como tendência. Em 2913, os preços na UE subiram de cerca de € 34 por 100 quilos para € 40 enquanto na Nova Zelândia saltaram quase € 10. Eduardo Eisler, líder de marketing da Tetra Pak para as Américas, vê um mercado equilibrado no Brasil, pois embora a seca tenha afetado a oferta de leite em algumas regiões, há acomodação no consumo. E, apesar de incertezas na economia, Eisler avalia que o mercado nacional de lácteos deve voltar a crescer em 2015.(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 01/10/2014)

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Dívida causa bloqueio de entreposto de leite

Após 26 horas de bloqueio contra o atraso no pagamento de 2,4 mil produtores do leite, agricultores familiares de Tiradentes do Sul, Humaitá e Crissiumal liberaram, ontem, o acesso à empresa de resfri...(Jornal Correio do Povo/RS – 01/10/2014)


Após 26 horas de bloqueio contra o atraso no pagamento de 2,4 mil produtores do leite, agricultores familiares de Tiradentes do Sul, Humaitá e Crissiumal liberaram, ontem, o acesso à empresa de resfriamento Promilk, em Tiradentes do Sul. Por causa do protesto, 200 mil litros terão de ser jogados fora. De acordo com a coordenadora estadual da Fetraf-RS, Cleonice Back, a trégua ocorreu em função de compromisso assumido pela empresa de um novo repasse hoje. “Se a promessa não for cumprida, retomaremos a mobilização com mais força”, declarou. A sindicalista acrescentou que muitos dos credores da Promilk têm saldo a receber da extinta indústria Mondaí, fechada na sexta Operação Leite Compensado. “A situação está crítica. Há agricultores enfrentando dificuldade inclusive para comprar ração e suplementos para os animais.” Pelas contas da Promilk, todos os agricultores receberam pelo menos 30% do valor relativo a agosto. Maurício Abreu, sócio-proprietário, disse que a dívida se deve à dificuldade de fluxo de caixa que a empresa está passando em função de 6 milhões de litros vendidos e ainda não quitados pela LBR. “Nossa empresa é séria, temos 13 anos de atuação, mas infelizmente estamos tendo de responder por um erro que não é nosso”, justificou. “Não sei quando, mas vamos honrar todos os compromissos. Porém, precisamos da compreensão do produtor, pois sem trabalhar fica mais difícil.” A direção da LBR não foi localizada para se manifestar.(Jornal Correio do Povo/RS – 01/10/2014)

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