Notícias do Agronegócio - boletim Nº 257 - 20/10/2014 Voltar

MG: empresas confirmam participação na ExpoZebu Dinâmica 2015, diz ABCZ

Em 2015, a ExpoZebu Dinâmica – exposição de tecnologias realizada pela ABCZ e Araiby, em Uberaba/MG, para demonstração de máquinas, equipamentos e técnicas modernas de manejo voltadas para o setor pec...(Portal Página Rural/RS – 17/10/2014)


Em 2015, a ExpoZebu Dinâmica – exposição de tecnologias realizada pela ABCZ e Araiby, em Uberaba/MG, para demonstração de máquinas, equipamentos e técnicas modernas de manejo voltadas para o setor pecuário – promete crescer ainda mais, com a participação de empresas de diferentes segmentos. Meses antes da realização da exposição, diversas empresas já estão confirmando participação no evento, graças ao sucesso alcançado desde seu lançamento em 2012 e na 1ª edição promovida em 2013. É o caso das empresas Jumil e Menta, que participaram da edição anterior e comprovaram a eficiência da ExpoZebu Dinâmica na transferência de tecnologia ao produtor rural, especialmente, os pecuaristas. Outra empresa que acaba de confirmar a participação é a Wolf Seeds, especializada em sementes forrageiras, que participará pela primeira vez do evento. As três empresas foram visitadas na última semana pelo superintendente de Marketing e Comercial da ABCZ, Juan Lebron e o coordenador da ExpoZebu Dinâmica, João Gilberto Bento. As empresas que tiverem interesse de reservar espaço para a próxima edição da ExpoZebu Dinâmica já podem entrar em contato pelo telefone (34) 3319-3890. Embrapa A Embrapa, que incluiu a ExpoZebu Dinâmica em sua agenda de eventos para transferência de tecnologia ao produtor rural, também estará presente na exposição em 2015. Em reunião realizada no dia 15 de outubro a equipe da Embrapa detalhou o que pretende apresentar, com destaque, para novos cultivares para silagem, novas forrageiras, manejo de consorciamento e o fortalecimento do Ilpf (Integração Lavoura Pecuária Floresta). A reunião contou com a participação dos representantes da Embrapa: João Kluthcoliski, Pedro Sarmento e Sergio Abud; dos representantes da ABCZ, Juan Lebron, João Gilberto Bento, Franco Rocha e Andréia Azeredo e da Araiby, André Job e Luiz Mario Salvi. A ExpoZebu Dinâmica 2015 será realizada na Estância “Orestes Prata Tibery Júnior”, em Uberaba, entre os dias 06 e 08 de maio.(Portal Página Rural/RS – 17/10/2014)

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CE: dia de campo do leite acontece em Guaramiranga, destaca ABCZ

Será realizado amanhã (18) no Sítio Rio Negro, que fica no município de Guaramiranga, CE, um Dia de Campo do leite. Criadores de toda região foram convidados para ouvir as palestras de especialistas a...(Portal Página Rural/RS – 17/10/2014)


Será realizado amanhã (18) no Sítio Rio Negro, que fica no município de Guaramiranga, CE, um Dia de Campo do leite. Criadores de toda região foram convidados para ouvir as palestras de especialistas a respeito de questões atuais da cadeia produtiva do leite que impactam na produção e na atividade dos produtores. Durante o encontro será apresentado o projeto de seleção do sítio Rio Negro, animais expoentes da raça Gir Leiteiro e os índices aferidos pelo criatório de Plauto e Michaela Demétrio para PMGZ Leite. O consultor Luiz Ronaldo de Paula, da LeiteGir vai fazer uma apresentação dos lotes especiais do rebanho e a pesquisadora Mariana Alencar abordará as vantagens do Novo PMGL Leite que foi desenvolvido para estimular o controle leiteiro integral dos rebanhos e auxiliar no melhoramento genético do zebu leiteiro.(Portal Página Rural/RS – 17/10/2014)

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Inflação, carne bovina, frango e ovo

O que era uma análise técnica do comportamento dos preços, e não uma sugestão, infelizmente, adquiriu uma dimensão política inadequada Em setembro, a inflação ao consumidor, medida pelo IPCA, variou 0...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 20/10/2014)


O que era uma análise técnica do comportamento dos preços, e não uma sugestão, infelizmente, adquiriu uma dimensão política inadequada Em setembro, a inflação ao consumidor, medida pelo IPCA, variou 0,57%, levando a inflação a acumular alta de 4,61% no ano, de janeiro a setembro. As projeções de mercado indicam que neste ano as metas de inflação anunciadas serão cumpridas mais uma vez e por 11 anos consecutivos. Ao explicar o comportamento de alguns itens que mais pesaram na inflação de 0,57%, observamos que o item "carnes" variou 3,17%, mas que outros itens correlacionados estão com preços mais acomodados no ano, como é o caso de "aves e ovos". Contudo, alheios ao meu esforço de explicar tecnicamente o assunto, alguns jornais repercutiram que eu teria sugerido à população a troca de itens de seu consumo diário. Entendendo, inicialmente, os motivos para tal interpretação, o Ministério da Fazenda publicou a seguinte nota de esclarecimento no mesmo dia da repercussão do assunto: "Em relação a reportagens publicadas hoje na imprensa, o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, esclarece: 1) Ao comparar as variações dos preços dos alimentos em setembro, pretendia apenas chamar atenção para um movimento de substituição que pode estar em curso. 2) Com isso, citou o caso especifico de carnes, cujo preço subiu significativamente acima da inflação no mês passado e pode estar sendo substituída por outras fontes de proteínas, como frangos e ovos. 3) Ressaltou, inclusive, que em economia, esse fenômeno é chamado de "efeito-substituição". 4) Não houve intenção de sugerir um comportamento específico por parte das famílias". O que era uma análise técnica do comportamento dos preços, e não uma sugestão, infelizmente, adquiriu uma dimensão política inadequada. Sobre isso, prefiro acreditar que a história deste país, uma das democracias mais vibrantes da atualidade, vai superar desesperos de curto prazo, que levaram a uma sucessão de leviandades e em nada contribuem para o debate sobre os desafios do país nos próximos anos. Nossa política econômica não tem tolerância à inflação e não se pauta por estratégias de direcionar comportamentos de consumidores, o que não deveria haver dúvida após 12 anos de governos Lula e Dilma. Temos mantido a inflação dentro das metas anunciadas usando sempre os instrumentos tradicionais de enfrentamento da inflação, políticas monetária e fiscal responsáveis. Neste ano, mais uma vez, manteremos a inflação nos limites estabelecidos, mesmo com a seca que afetou fortemente preços de alimentos e de energia. Só em 2014, a energia elétrica residencial variou 13,2%. Os alimentos in natura, importantes no consumo diário da população, contudo, estão em deflação. Podemos e almejamos ter taxas anuais de inflação ainda mais baixas nos próximos anos, o que será alcançado com o reforço e aprimoramento das boas políticas públicas que temos praticado. Além das políticas fiscais e monetárias, daremos continuidade a uma ampla agenda de melhorias microeconômicas e, tão importante, um grande programa de investimento em infraestrutura que está em curso vai gerar aumento de competitividade e favorecerá a expansão da oferta de bens e serviços na economia, o que contribuirá para manter a estabilidade econômica com baixa inflação, sem derrubar o emprego e a renda, como ocorreu nos governos anteriores a 2003. O esforço para manter a estabilidade econômica é tarefa permanente de qualquer governo e nós temos tido o maior zelo com essa questão. Colocar dúvida sobre isso é errado e mostra pouco apreço pelo debate mais qualificado em torno da política econômica. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 20/10/2014)

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Rússia respondeu por quase 40% das exportações

A Rússia vem aumentando mensalmente as importações de carne suína brasileira. Em setembro, respondeu por 39,6% das exportações do Brasil. O crescimento dos embarques é reflexo da estratégia de Moscou ...(Jornal O Estado MS/MS – 20/10/2014)


A Rússia vem aumentando mensalmente as importações de carne suína brasileira. Em setembro, respondeu por 39,6% das exportações do Brasil. O crescimento dos embarques é reflexo da estratégia de Moscou de substituir as importações dos Estados Unidos e da Europa por produtos de outros países, principalmente o Brasil, no contexto da crise ucraniana. Em setembro, a Rússia comprou 17.065 toneladas de carne suína, o que representou um faturamento de US$ 87,87 milhões, com aumento de 76,75% em volume e 172,87%em valor. De janeiro a setembro, o Brasil vendeu 129.499 toneladas para o mercado russo e faturou US$ 562,49 milhões, variação de 23,81% e 80,82%, respectivamente, na comparação com o mesmo período de 2013. O Brasil vendeu ao exterior 43.095 toneladas de carne suína e obteve receita de US$ 156,71 milhões. Esse resultado aponta queda de 6,31% no volume, em relação a setembro do ano passado.(Jornal O Estado MS/MS – 20/10/2014)

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PIB do agronegócio 2014 cresce 1,90% nos primeiros 7 meses

Nos primeiros sete meses de 2014, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 1,90% na comparação com igual período do ano passado. É o que revela levantamento da Confederação da A...(Portal Rural Centro/MS – 20/10/2014)


Nos primeiros sete meses de 2014, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro cresceu 1,90% na comparação com igual período do ano passado. É o que revela levantamento da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. O estudo mostra, ainda, que a pecuária cresceu 4,88% de janeiro a julho deste ano, frente aos resultados apresentados nos primeiros sete meses de 2013. O melhor desempenho ocorreu no segmento “dentro da porteira”, ou seja, da produção agropecuária, que aumentou 4,23% entre janeiro e julho de 2014. Na agricultura, os melhores resultados foram obtidos em culturas como as da banana (+38,8%), cacau (+50,57%), laranja (+46,03%) e algodão (+30,65%), entre outras. Banana, cacau, laranja, soja e uva apresentaram crescimento tanto nos preços quanto na produção. Já em relação ao trigo, algodão e mandioca, a produção cresceu mesmo com os preços em patamares inferiores àqueles praticados em 2013. Insumos agropecuários - O setor de insumos agropecuários apresentou crescimento de 1,78% nos primeiros sete meses de 2014, com destaque para a pecuária que acumulou expansão de 2,91% no período. Em julho o segmento primário do agronegócio cresceu 0,53% e 4,23% nos primeiros sete meses do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Distribuição - Já o segmento de distribuição, comércio e transporte teve crescimento de 1,56% de janeiro a julho de 2014. A distribuição de produtos de origem vegetal destoou dos demais ao apresentar queda de 0,8% no mês de julho e estabilidade no decorrer do ano. O único segmento do agronegócio que apresentou queda de crescimento no período do levantamento foi o da agroindústria. A retração de 0,02% deu-se principalmente em razão das indústrias de processamento vegetal, que apresentaram redução na atividade desde o mês de abril. Já a distribuição na área da pecuária cresceu 0,53% em julho e 5,19% nos primeiros sete meses de 2014.(Portal Rural Centro/MS – 20/10/2014)

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Osmar Dias busca apoio de produtores a Dilma na Região Sul

O ex-senador do Paraná e atual vice-presidente do Banco do Brasil para agronegócios, Osmar Dias (PDT), se licenciou do cargo para fazer campanha para a presidente Dilma Rousseff (PT). Sua função é rec...(Jornal DCI/SP – 20/10/2014)


O ex-senador do Paraná e atual vice-presidente do Banco do Brasil para agronegócios, Osmar Dias (PDT), se licenciou do cargo para fazer campanha para a presidente Dilma Rousseff (PT). Sua função é recuperar o terreno da petista entre produtores rurais, com foco na Região Sul Dilma perdeu para Aécio Neves (PSDB) no Paraná e em Santa Catarina no primeiro turno. Os dois estados, aliás, deram a maior votação proporcional ao tucano no País (49% e 52%, respectivamente). "O produtor sempre teve um pé atrás em relação ao PT. Isso precisa ser desmistificado", disse Dias. "Eu tenho os números", repetiu várias vezes, argumentando que houve muitos avanços no setor. Alguns dos líderes rurais do País declararam apoio ao tucano nestas eleições. Para agradar, Aécio se autointitulou "o candidato do agronegócio" e assumiu algumas bandeiras do setor, como segurança jurídica e apoio ao biocombustível da cana. Outros assumiram a preferência por Dilma, como o "rei da soja" Eraí Maggi (maior produtor individual de soja do país) e a presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO). Dias deixou o Banco do Brasil, em licença não remunerada, no dia 10 deste mês. Desde então, tem se encontrado com produtores e representantes do setor no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul para "combater o estigma" contra Dilma. "As pessoas ainda ficam falando sobre insegurança jurídica, mas as invasões reduziram muito", disse. Para ele, há "um pouco de resistência" de ruralistas em relação ao PT. "É muito mais um problema do partido do que da candidata. Mas ninguém nega que houve um apoio muito forte ao setor por parte do governo". Ele cita como exemplo a ampliação do crédito rural, que no Banco do Brasil passou de R$ 75 bilhões para R$ 160 bilhões desde 2011. Também fala do apoio à agricultura de baixo carbono, do investimento em armazéns, do ambiente de preços e dos financiamentos para equipamentos e tecnologia. "É importante a gente lembrar como era antes. Falta uma disposição de comparação", argumentou. A licença de Dias do Banco do Brasil deve durar até o final do segundo turno. Depois disso, ele volta. O pedetista disse ainda não saber se disputará cargo eletivo em 2018. Ele foi candidato ao governo do Paraná, em aliança com o PT, em 2010. Neste ano, aliados defendiam sua candidatura ao Senado pelo Paraná na chapa de Gleisi Hoffmann (PT), que disputou o governo do estado.(Jornal DCI/SP – 20/10/2014)

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Presidente da Faeg, José Mário Schreiner compõe nova diretoria da CNA

Com apoio de 95% dos votantes, a chapa única da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) liderada pela senadora Kátia Abreu foi eleita nesta quarta-feira (15). A eleição foi realizada po...(Portal Rural Centro/MS – 20/10/2014)


Com apoio de 95% dos votantes, a chapa única da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) liderada pela senadora Kátia Abreu foi eleita nesta quarta-feira (15). A eleição foi realizada por votos secretos depositados em urna cedida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Distrito federal (TRE-DF) e, no total, a chapa foi apoiada por 21 dos 22 participantes da eleição. Apenas um dos representantes votou em branco. Realizada na sede da CNA, a eleição conta com representantes das Federações estaduais de Agricultura e Pecuária que compõem o Conselho de Representantes da entidade. Dos 27, 22 participaram. Nesta quarta foram escolhidos a presidente e os nove membros da Diretoria Executiva e os seis integrantes do Conselho Fiscal da CNA para o triênio 2014/2017. O período de votação teve início às 10h e seguiu até às 16h, quando o processo foi concluído e a Mesa Receptora foi transformada em Mesa Apuradora. Contabilizados os votos, o resultado foi proclamado. A primeira vice-presidência seguirá nas mãos do atual presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (FAEB), João Martins da Silva Júnior. Todos os membros da chapa eleita participam, igualmente, de diretorias das federações de seus estados. O novo vice-presidente executivo é Roberto Simões (MG), o vice-presidente secretário é José Zeferino Pedrozo (SC) e o vice-presidente de finanças, Eduardo Riedel (MS). Os cinco vice-presidentes diretores são José Mário Schreiner (GO), Carlos Sperotto (RS), Júlio Rocha Júnior (ES), Assuero Veronez (AC) e Mário Borba (PB). Também foram eleitos os três titulares do Conselho Fiscal – Álvaro Almeida (AL), Raimundo Coelho de Sousa (MA) e Renato Simplício (DF). Para as três suplências foram escalados José Vieira (RN), Luiz Iraçu Colares (AP) e Eduardo Sobral (SE).(Portal Rural Centro/MS – 20/10/2014)

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Aberta segunda chamada pública para compra institucional da agricultura familiar

A Companhia Nacional de Abastecimento realiza a segunda Chamada Pública da Compra Institucional do Programa de Aquisição de Alimentos de 2014. Os alimentos serão adquiridos da agricultura familiar par...(Portal Rural Centro/MS – 20/10/2014)


A Companhia Nacional de Abastecimento realiza a segunda Chamada Pública da Compra Institucional do Programa de Aquisição de Alimentos de 2014. Os alimentos serão adquiridos da agricultura familiar para composição de cestas de alimentos. A ação é comandada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). As representações de produtores familiares interessadas devem comparecer a uma das 15 superintendências regionais da Conab que participam do processo para habilitação e apresentação de propostas de venda. As propostas serão classificadas por produto, vencendo a de menor preço. Em seguida, os produtos deverão ser entregues nas Unidades Armazenadoras indicadas para análise de acordo com as normas publicadas. As orientações para o processo licitatório estão no site da Companhia. As propostas devem ser apresentadas até às 12h do dia 24 deste mês, no horário comercial. Neste edital, serão adquiridas 11,76 milhões de toneladas de alimentos: arroz beneficiado tipo 1 (5.750.000 kg), feijão comum tipo 1, da última safra (1.898.730 kg), fubá de milho (279.990 kg), farinha de trigo enriquecida tipo 1 - (136.130 kg), farinha de mandioca tipo 1 (1.112.920 kg), macarrão comum (743.860 kg), leite em pó integral (900.00 kg) e açúcar cristal em pacote de 01 kg (943.860 kg). As cestas serão destinadas a grupos populacionais em situação de vulnerabilidade social, como famílias acampadas, comunidades de terreiros, pescadores artesanais, quilombolas, atingidos por barragens, índios, de acordo com listagem produzida pelo MDS.(Portal Rural Centro/MS – 20/10/2014)

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Nelore MS promove feira voltada para a raça

Entre os dias 13 e 23 de novembro, a Nelore MS (Associação Sul-Mato-Grossense dos Criadores de Nelore), promove mais uma exposição da raça para reunir criadores de vários Estados brasileiros. Após qua...(Jornal O Estado MS/MS – 20/10/2014)


Entre os dias 13 e 23 de novembro, a Nelore MS (Associação Sul-Mato-Grossense dos Criadores de Nelore), promove mais uma exposição da raça para reunir criadores de vários Estados brasileiros. Após quatro edições em ambiente fechado realizadas entre 2008 e 2011 - que a consagrou como maior feira indoor da raça nelore no mundo o evento retornou ao Parque Laucídio Coelho, considerado um dos principais palcos da agropecuária em Mato Grosso do Sul e agora parte para um novo local, um espaço que possui infraestrutura diferenciada para a realização do evento. De acordo com o presidente da associação, Thiago Morais Salomão, ao longo dos anos, cerca de 5 mil animais já passaram pela exposição. Em 2013 foram 60 expositores de seis Estados brasileiros e este ano a expectativa é maior. Os leilões faturaram mais de R$ 17 milhões, sem contar os negócios realizados entre os criadores e venda de maquinário agrícola. (Jornal O Estado MS/MS – 20/10/2014)

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Leilões do Grupo Camargo e Nelore Curió movimentam o mês de outubro

Na última segunda-feira, 13 de outubro, aconteceu mais um leilão de elite Nelore, organizado pelo Grupo Camargo e Nelore Curió, o Leilão Elite Camargo & Curió, que é mais uma parceria de força e suces...(Portal Jornal Dia Dia/MS 19/10/2014)


Na última segunda-feira, 13 de outubro, aconteceu mais um leilão de elite Nelore, organizado pelo Grupo Camargo e Nelore Curió, o Leilão Elite Camargo & Curió, que é mais uma parceria de força e sucesso do Nelore nacional. O faturamento total do leilão ficou em R$1.128.400,00 com a venda de 14 fêmeas e 6 prenhezes da raça Nelore. A média ficou em R$58.496,63 por lote ofertado. O leilão aconteceu em Cuiabá, no Mato Grosso, com o lote mais valorizado vendido 33% por R$122.400,00, uma ótima comercialização pela fêmea de 39 meses: MEL TE DA BALUARTE. Na terça-feira (14) foi a vez do Leilão Virtual Nelore Grupo Camargo Solo 4, promovido somente pelo Grupo Camargo, que ofertou cerca de 111 animais da raça Nelore, entre machos e fêmeas. O resultado geral foi de R$681.600,00, com a venda de 77 fêmeas e 34 machos Nelore. A média por lote foi de R$6.168,33. O lote mais valorizado da noite foi a ESPN LULI, uma fêmea Nelore PO de 29 meses, vendida 50% pelo Grupo Camargo por R$48.000,00. Os leilões foram oficializados pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), para mais informações entre em contato pelo telefone (11) 3293-8900.(Portal Jornal Dia Dia/MS 19/10/2014)

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R$ 10 milhões em negócios

Começou no dia 17 e vai até o próximo dia 26 a 51ª Exposição Agropecuária de Goiânia e 9ª Expoinel, no Parque da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura SGPA Desde quarta-feira (15), entraram os pr...(Portal DM/GO – 19/10/2014)


Começou no dia 17 e vai até o próximo dia 26 a 51ª Exposição Agropecuária de Goiânia e 9ª Expoinel, no Parque da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura SGPA Desde quarta-feira (15), entraram os primeiros animais da raça nelore destinados à 51ª Exposição Agropecuária de Goiânia e 9ª Expoinel, no Parque Agropecuário da Capital. São animais do mais alto pedigree. Na sequência, chegaram sábado (18) animais das raças tabapuã e os equinos mangalarga. O Parque recebe neste período também os animais que participarão dos torneios leiteiros das raças gir e guzerá. Cerca de mil animais estarão no parque ao longo do período. No sábado, foi reinaugurado o Tatersal de Elite. O espaço foi totalmente reformado, contando com piso de granito em lugar do cimento, instalações sanitárias top de linha e sistema de climatização. O tatersal comporta mais de quatro mil pessoas ou 2.500 sentadas confortavelmente. As duas mostras foram abertas oficialmente na sexta-feira (17), dia em que aconteceu, também, a entrada dos equinos do Núcleo do Mangalarga de Goiás, e os animais das raças gir e tabapuã. Não houve, contudo, uma solenidade. A previsão é a de que passem cerca de mil bovinos e equinos ao todo no Parque, conforme o coordenador da comissão de animais da SGPA, João Bosco Corrêa Bittencourt. O presidente da SGPA, Ricardo Yano, espera um movimento comercial superior a R$ 10 milhões. Esse montante, de acordo com ele, será oriundo dos seis leilões e da comercialização de máquinas e implementos agrícolas. Cerca de cinco mil visitantes são aguardados no Parque, e a entrada é gratuita. O Museu do Produtor funcionará ao longo do período das mostras. Na oportunidade, serão oferecidos, mediante pagamento praticamente simbólico, garapa de cana, recém-extraída do moinho, e tapioca, o tradicional beiju. Consta da programação o torneio leiteiro da raça gir, que pode apresentar a campeã mundial. A última campeã produziu 112 litros em um só dia. Foi em recente torneio em Uberlândia, Minas Gerais. Na opinião do especialista em gado leiteiro Antônio Frederico Magalhães, que já foi consultor da Associação Goiana dos Criadores de Gado Gir Leiteiro, um recorde mundial poderá acontecer na 51ª Expoagro. “Tudo vai depender da qualidade dos animais e das condições dadas a eles”, observa Fred Magalhães, da coordenação dos trabalhos da exposição na SGPA. A programação das duas exposições iniciou-se dia 17 e terminará dia 26 de outubro, conforme divulgou a diretoria administrativa da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA), promotora dos eventos no Parque Agropecuário de Goiânia. Na prática, a movimentação no parque acontece com mais de uma semana de antecedência. Já houve, como parte da programação, um leilão do novilho precoce no dia 10, no tatersal 3. A entrada dos animais para a 51ª Expo-Goiânia se deu a partir do dia 14. São animais da raça gir que vão participar do torneio leiteiro. A entrada dos animais nelore e de equinos manga-larga ocorrerá no período de 15 a 18. O início ocorreu, contudo, no dia 17 de outubro, envolvendo as duas mostras. No dia seguinte, sábado, entraram no Parque os animais das raças tabapuã e gir, Leilão Toada da Braúna – mulas prontas e jumentos e início do julgamento do Núcleo do Cavalo Mangalarga de Goiás. A pesagem e o diagnóstico de gestação nelore ocorreram ontem, e respectiva entrada também dos animais da raça tabapuã e prosseguimento do julgamento do mangalarga de Goiás. Hoje, entrada do guzerá e do tabapuã, pesagem e diagnóstico de gestação do nelore mocho. Saída dos equinos mangalarga. Amanhã, início do julgamento da raça nelore, data base, mensuração e controle dos animais tabapuã. Leilão Qualidade Premium, às 21 horas, com transmissão ao vivo pelo Canal Rural. Nesta data se dá ainda a entrada de equinos mangalarga machador de Goiás e início do torneio leiteiro do gir. O início do julgamento do tabapuã está marcado para o dia 22 de outubro. No mesmo dia ocorre também o julgamento do nelore, data base do guzerá e Leilão Estrelas do Futuro, às 21 horas, com transmissão ao vivo pelo Canal Rural. Dia 23, às 21 horas, Leilão Qualidade Premium, com transmissão ao vivo pelo Canal Rural, julgamentos do tabapuã, do guzerá, nelore, nelore mocho e do Núcleo Mangalarga Marchador de Goiás. No dia 23, prossegue julgamento do nelore, nelore mocho e do mangalarga. No dia 24, data do aniversário de Goiânia, julgamento das raças guzerá e nelore, Workshop da Prova de Ganho de Peso da Nelore Goiás, na Fazenda Barreiro. Final do torneio leiteiro da raça gir e prosseguimento do julgamento do mangalarga marchador. No dia 25, sábado, às 20 horas, 20º Leilão da Associação Goiana do Tabapuã (AGT) – Matrizes Goianas (leilão virtual), com transmissão do Canal do Boi. Final do julgamento das raças nelore e gir e julgamento do Núcleo Mangalarga Marchador de Goiás. Encerrando a programação, o dia 26, domingo, é reservado à saída dos animais.(Portal DM/GO – 19/10/2014)

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Genética Aditiva realiza Leilão Primavera

Acontece no dia 25 de outubro, a partir das 14 horas, o Leilão Primavera Genética Aditiva. O remate será realizado no Terra Nova Centro de Eventos em Campo Grande (MS). Serão ofertados reprodutores da...(Portal Notícias da Pecuária/MS – 17/10/2014)


Acontece no dia 25 de outubro, a partir das 14 horas, o Leilão Primavera Genética Aditiva. O remate será realizado no Terra Nova Centro de Eventos em Campo Grande (MS). Serão ofertados reprodutores da raça Nelore com TOP 0.1 a 5%, animais avaliados pelo Programa de Melhoramento Genético Nelore Brasil, da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP/USP) e filhos de já consagrados nomes da raça. O destaque do leilão será a venda de 25% do Rem Vokolo, o nº 1 da ANCP com MGT de 29.60 e TOP 0.1% para nove características.(Portal Notícias da Pecuária/MS – 17/10/2014)

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Grupo Camargo encabeça dupla de leilões na Expoinel MT

Tradicional criatório do Mato Grosso, o Grupo Camargo, de Luiz Antônio Felippe, encabeçou uma dupla de leilões na capital mato-grossense, Cuiabá, nos dias 13 e 14 de outubro. Os remates fizeram parte ...(Portal DBO/SP – 17/10/2014)


Tradicional criatório do Mato Grosso, o Grupo Camargo, de Luiz Antônio Felippe, encabeçou uma dupla de leilões na capital mato-grossense, Cuiabá, nos dias 13 e 14 de outubro. Os remates fizeram parte da programação da Expoinel MT e apuraram R$ 1,8 milhão com a venda de 131 lotes de machos, fêmeas e prenhezes. Elite - Com foco em fêmeas e prenhezes de elite, o Leilão Elite Camargo & Curió – Parceria de Amizade aconteceu na noite de 13 de outubro, reunindo a produção do Grupo Camargo e da Nelore Curió, de Mauro Savi e Valdir Daroit. Foram vendidos 20 lotes por R$ 1,4 milhão, média geral de R$ 58.496. As fêmeas lideram as vendas com 14 animais à média de R$ 72.806. O destaque ficou por conta de Mel TE da Baluarte, levada pela Nelore Curió em parceria com a Nelore LV, de Fábio Martins Simone. A matriz de 39 meses é filha de Bitelo da SS em Abelha TE do Carmo e teve 33% de sua propriedade negociada para a Líder Representações por R$ 122.400. A oferta foi complementada por seis lotes de prenhezes, negociados à média de R$ 26.800. Produção - No dia seguinte, 14 de outubro, a grife de Felippe montou uma vitrine com sua produção a campo no Leilão Virtual Grupo Camargo Solo 4. O pregão arrecadou R$ 681.600 com a venda de 111 animais avaliados pelo Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), à média geral de R$ 6.183. Do grupo saíram 34 machos a R$ 4.277 e 77 fêmeas a R$ 7.008. A maior cotação foi para a venda de 50% de ESPN Luli, uma filha de Rambo da MN em Sérvia 8 TE J.Galera. Com lance de R$ 48.000, Juraci Martins de Oliveira venceu a disputa e levou o lote para casa. De quebra o criador levou uma bezerra dela com o Enlevo da Morumgaba e uma prenhez com Aliko FIV FC. Ambos os remates tiveram organização da Programa Leilões, transmissão do Canal Rural e pagamentos fixados em 24 parcelas. A captação de lances dos eventos foi conduzida pelo leiloeiro Aníbal Ferreira, que dividiu o martelo com Paulo Marcus Brasil no leilão de elite.(Portal DBO/SP – 17/10/2014)

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Zootecnista alerta sobre alimentação de bezerras com leite de vacas do rebanho

Logo após o nascimento, a medida adotada por grande parte dos produtores de fazendas leiteiras é alimentar as bezerras com o leite proveniente de vacas da propriedade. A iniciativa é considerada norma...(Portal Rural Centro/MS – 20/10/2014)


Logo após o nascimento, a medida adotada por grande parte dos produtores de fazendas leiteiras é alimentar as bezerras com o leite proveniente de vacas da propriedade. A iniciativa é considerada normal e ocorre de forma corriqueira. No entanto, esse conceito, ao invés de trazer produtividade e lucro, pode ser prejudicial aos animais e trazer perdas econômicas, já que o bom desenvolvimento da bezerra no início da vida é fator determinante para que ela se torne uma boa produtora de leite no futuro. Segundo o Zootecnista Fabiano Lopes Bueno, Coordenador de Negócios da Nutreco Brasil, um dos principais erros que o produtor comete quando trata as bezerras com leite de vaca é acreditar que é financeiramente viável. “O produtor está deixando de disponibilizar esse volume, que não é pequeno, para comercialização. O resultado da fazenda leiteira é justamente a venda do leite para os laticínios e quando se utiliza o leite para alimentar as bezerras, o produtor deixa de vender esse leite”, afirma. A conta, de acordo com o especialista, é simples. “Se considerarmos que uma fazenda com 500 vacas em lactação produz cerca de 250 bezerras/ano e cada animal consome, em média, quatro litros por dia, por pelo menos 60 dias, teremos um consumo de 60.000 litros/ano, que poderiam ser destinados à venda”, aponta o Zootecnista. “O que mais vemos no campo é que as bezerras são alimentadas com essa quantidade diária de leite. Mas, o que as pesquisas estão mostrando é que esse volume não é adequado para um bom desempenho e é preciso aumentá-lo para os animais terem um crescimento adequado. Por isso, indica-se aumentar o volume de leite diário para seis, sete até oito litros de leite por dia. Ou seja, o volume de leite que poderia ser vendido é muito maior”, ressalta o Zootecnista. Outro fator de alerta aos produtores é que o leite cru in natura pode ser uma possibilidade de transmissão de doenças da vaca para a bezerra, como tuberculose, uma zoonose que pode ser transmitida para o ser humano, a diarreia viral bovina, a leptospirose e salmonelose. Isso porque alguns produtores costumam alimentar as bezerras com o leite que não é possível ser vendido para o laticínio, proveniente de vacas em tratamento com antibiótico, por exemplo. “Quando a vaca é recém tratada, esse antibiótico que está saindo via leite pode desequilibrar a população bacteriana do intestino da bezerra e causar diarreia nesse animal”, explica. Além disso, mesmo com uma concentração de medicamento mais baixa no leite, o uso contínuo do antibiótico acaba contribuindo para a posterior resistência das bactérias a esse tipo de tratamento. Futuramente, em médio prazo, esses antibióticos terão sua ação diminuída, já que as bactérias no organismo das bezerrinhas criaram resistência ao princípio ativo. O especialista, no entanto, enfatiza que não é terminantemente proibido tratar com leite, mas, para não correr nenhum risco, é necessário estar atento ao manejo correto para que não ocorram problemas no futuro. “O fornecimento de colostro de alta qualidade é imprescindível para garantir a transmissão de imunidade (anticorpos) da vaca para a bezerra. Neste processo, quanto menor o tempo entre o nascimento e o fornecimento do primeiro trato de colostro, melhor. Recomenda-se fornecer seis litros de colostro nas primeiras 12 horas de vida da bezerra”, ensina. Alimentação com sucedâneos lácteos Passando-se as ordenhas, a concentração do colostro é menor e a quantidade de leite aumenta, período chamado de transição do leite. Quando esse volume já pode ser comercializado é o momento em que a bezerra já pode fazer uso dos sucedâneos lácteos, também conhecidos como “leite em pó”. A utilização de sucedâneos lácteos após a alimentação correta com o colostro é uma alternativa de alimentação para as bezerras. Um exemplo é o Sprayfo, sucedâneo lácteo altamente tecnológico que pode fazer a substituição do leite, garantindo a qualidade nutricional para que a bezerra alcance um ótimo desempenho, com toda segurança alimentar, evitando propagação de doenças. Fabricado na Holanda há mais de 50 anos e comercializado no País há 15 pela Nutreco Brasil, uma das líderes globais em nutri­ção animal, o Sprayfo tem em sua composição nutrientes, vitaminas (A, C, D, E e complexo B) e minerais balanceados para atender as necessidades da bezerra. Produzidos à base de soro de leite de alta concentração nutricional, é rico em proteínas lácteas, minerais e lactose, enriquecido com ferro, selênio, gorduras vegetais, como óleo de coco e de palma, de alta digestibilidade, obedecendo tabelas de nutrição, conforme recomendações internacionais para cada categoria animal. “Pensando-se nas necessidades das bezerras posso afirmar que o Sprayfo é mais equilibrado nutricionalmente que o próprio leite de vaca. A base dele é proteína láctea de alta digestibilidade, promovendo o crescimento e desenvolvimento do animal”, explica Bueno. Segundo ele, o costume é que normalmente dá-se muita atenção para as vacas no pós-parto e não tanto para as bezerras. “O Sprayfo é uma alternativa para aumentar a produção leiteira, já que o começo da vida determina o desempenho na vida adulta. Se quero que uma bezerra produza muito leite amanhã, tenho que começar a tratar bem dela hoje, nutrindo-a de forma adequada para que tenha estrutura, tamanho, volume de corpo, conformação de úbere suficiente para produzir mais e com longevidade produtiva. O animal que sofreu algum problema nutricional nas primeiras fases de vida terá a produção comprometida na fase adulta. A alimentação com Sprayfo é para dar esse arranque de melhor qualidade para a bezerra”, salienta o Zootecnista. O preparo do Sprayfo é feito na hora de oferecer para as bezerras. Altamente palatável, a diluição deve ser feita com água morna, fornecendo aos animais próxima da temperatura corporal da vaca (38-39°C). Para cada quilo de Sprayfo são necessários oito litros de água. “O fornecimento depende do objetivo de cada fazenda, mas recomendamos que sejam três litros por trato, totalizando seis litros por dia, pelo menos, para cada animal”, explica Fabiano Bueno. A troca se torna economicamente vantajosa ao produtor, já que o substituto lácteo tende a ser mais barato se comparado ao preço de venda do leite ao laticínio. Porém, a substituição não deve ser feita somente levando em consideração a economia e, sim, a recomendação na criação dos animais, que é ter uma bezerra desmamada numa estrutura corporal adequada, com mais saúde, redução do índice de doenças e com qualidade. “O que é importante ressaltar é que o fazendeiro deve buscar produto de alta qualidade. O leite é um dos alimentos mais perfeitos que existe na natureza e para conseguirmos substituí-lo, deve ser com alta qualidade nutricional para a bezerrinha, que será a sua principal fonte de renda no futuro”, finaliza. Mais informações sobre o Sprayfo podem ser obtidas pelo site: www.sprayfo.com (somente em Inglês), pelo e-mail: fabiano.bueno@nutreco.com e pelo telefone (41) 9621 2370.(Portal Rural Centro/MS – 20/10/2014)

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Por que realizar exame andrológico?

A importância do exame andrológico está no impacto direto que os reprodutores têm sobre a fertilidade do rebanho. Um touro infértil pode representar a perda de 25 a 50 bezerros, conforme a relação tou...(Portal Rural Centro/MS – 20/10/2014)


A importância do exame andrológico está no impacto direto que os reprodutores têm sobre a fertilidade do rebanho. Um touro infértil pode representar a perda de 25 a 50 bezerros, conforme a relação touro:vaca utilizada. Já uma vaca infértil representa a perda de um bezerro, apenas. Sabe-se hoje que, em torno de 5% dos touros em serviço são animais inférteis, ou seja, que não produzirão filhos. E, pior ainda, entre 20 e 40% dos touros em serviço são subférteis, isto é, produzem menos filhos do que deveriam. Identificar o animal infértil é relativamente mais simples, pois é possível verificar que aquele animal não emprenhou nenhuma vaca na estação de monta. Mas como identificar o animal subfértil? Afinal, existem filhos desse touro que provam sua fertilidade. Somente o exame andrológico pode solucionar essa dúvida. Portanto, antes de iniciar a estação de monta deve-se realizar exame andrológico em todos os reprodutores. O exame andrológico é um exame altamente específico, pois avalia tanto as condições clínicas gerais quanto as condições reprodutivas e deve ser realizado por médico veterinário. Pode ser dividido em duas etapas: exame clínico geral e exame específico. No exame clínico geral, avaliam-se as condições gerais de saúde, questiona-se o histórico do animal e os motivos pelo qual o exame está sendo realizado (exame de rotina ou existência de alguma queixa). No exame específico, avaliam-se os órgãos reprodutivos como testículos e epidídimos (inseridos na bolsa escrotal), glândulas anexas (por palpação retal), pênis e prepúcio. Em relação especificamente aos testículos e epidídimos deve-se prestar atenção à simetria, temperatura, sensibilidade dolorosa, lesões e cicatrizes, além das biometrias testiculares, isto é medidas de altura, largura, comprimento e perímetro (ou circunferência) escrotal. A seguir realiza-se a colheita de sêmen, geralmente por eletroejaculação, pois é uma técnica que não exige condicionamento prévio do animal para sua execução. Após a colheita, o sêmen deve ser avaliado imediatamente para saber se existem espermatozoides vivos e, posteriormente, para verificar a concentração da amostra e a porcentagem de espermatozoides normais. De posse de todos os resultados o médico veterinário pode emitir o laudo indicando se o animal está apto, apto com reservas ou não à reprodução. É importante dizer que o exame andrológico avalia o animal naquele momento e, portanto, tem validade de 30 dias. Laudos emitidos há mais tempo devem ser repetidos, principalmente se o intuito for comercializar o animal. Não se recomenda a aquisição de touros sem laudo recente, pois não existem garantias do potencial reprodutivo do animal, de modo que o investimento pode te tornar um grande prejuízo.(Portal Rural Centro/MS – 20/10/2014)

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BPA: cursos visam melhorar condições de trabalho em fazendas de MS

Desde agosto deste ano, a Associação Sul-mato-grossense dos Produtores de Novilho Precoce, parceira da Embrapa no Programa Boas Práticas Agropecuárias (BPA) – Bovino de Corte, promove cursos de capaci...(Portal Rural Centro/MS – 20/10/2014)


Desde agosto deste ano, a Associação Sul-mato-grossense dos Produtores de Novilho Precoce, parceira da Embrapa no Programa Boas Práticas Agropecuárias (BPA) – Bovino de Corte, promove cursos de capacitação para funcionários das fazendas que participam do BPA em Mato Grosso do Sul. O cronograma dos cursos inclui 44 fazendas e envolve 286 colaboradores em treinamento incluindo proprietários, capatazes, peões, tratoristas e esposas de funcionários. “O objetivo dos cursos é levar informações básicas e importantes sobre os temas relacionados ao dia a dia da pessoa do campo, para melhorar as condições de vida com segurança, eficiência e bem-estar social, como também melhorar a qualidade do produto final e a rentabilidade desses sistemas de produção”, explica o médico veterinário e diretor-executivo da Novilho Precoce MS, Klauss Macharetti de Souza, que acompanha a implantação do BPA nas fazendas desde 2012. Segundo o gestor do BPA, o pesquisador da Embrapa Gado de Corte Ezequiel do Valle, através do Programa é possível obter uma visão do sistema de produção por completo e dos pontos que mais precisam de melhorias. Ele acrescenta que a gestão da propriedade rural é um dos itens com necessidade de avanços, além de algumas adequações na parte de produção, visando ao aumento da produtividade e da qualidade do produto final. “A finalidade dos cursos é justamente poder alcançar esses objetivos e o Senar Mato Grosso do Sul também é um grande parceiro da Novilho Precoce MS e da Embrapa para a realização dos mesmos”, destaca. “Em todas as propriedades com treinamentos em andamento, percebe-se que o nível cultural das pessoas e a qualidade do trabalho desempenhado aumentou consideravelmente, facilitando assim o desempenho produtivo das atividades desenvolvidas pelos colaboradores”, afirma Klauss. Os temas abordados nos cursos são: primeiros socorros; combate a princípios de incêndio; gestão ambiental com foco em coleta de lixo, descarte de resíduos e conscientização ambiental, nr31 item 8 orientando basicamente sobre uso e controle e armazenamento de agrotóxicos, utilização de EPI, fichas de controle; curso de manejo racional e bem-estar animal, curso de aplicação de medicamento, higienização e aplicação correta do produto. Visita Em setembro, produtores rurais e representantes da Organização Não-Governamental Instituto Centro de Vida (ICV), de Alta Floresta (MT), visitaram a Novilho Precoce MS buscando, entre outros assuntos, informações sobre o BPA. Segundo o coordenador de Pecuária Integrada do ICV, Vando Telles de Oliveira, a organização avalia indicadores para o trabalho da sustentabilidade no uso da terra. “Em MT, uma das principais atividades é a pecuária, com rebanho de 29 milhões de cabeça e ocupação de 66% do território aberto. Então o ICV vem buscando mostrar as melhores práticas pecuárias, dentro do bioma amazônico, com o menor impacto possível”, diz. Ele conta que a ONG usa o BPA desde 2011 para mostrar ao produtor como melhorar a produtividade com equilíbrio ambiental, econômico e social. “Inicialmente, começamos um projeto piloto em Cotriguaçu, em 2012, e conseguimos o reconhecimento com o Selo Bronze da Embrapa no BPA, sendo a primeira fazenda reconhecida em Mato Grosso”, lembra.(Portal Rural Centro/MS – 20/10/2014)

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Pecuaristas usam a tecnologia para lucrar mais em São Paulo

O preço do boi gordo continua batendo recordes em São Paulo e para aproveitar o bom momento, os criadores usam a tecnologia na hora da negociação. O preço da arroba do boi disparou no estado de São Pa...(Portal Beef World/SP – 20/10/2014)


O preço do boi gordo continua batendo recordes em São Paulo e para aproveitar o bom momento, os criadores usam a tecnologia na hora da negociação. O preço da arroba do boi disparou no estado de São Paulo em outubro. No caso dos animais em confinamento, o valor da arroba atingiu um valor ainda maior: R$ 135. Para conseguir um preço melhor na hora de vender o rebanho, 240 pecuaristas da região usam um aplicativo de celular para trocar informações. Com a nova ferramenta, eles ficam sabendo na hora qual frigorífico está pagando mais pela arroba do boi gordo. Além disso, o sistema também tem ajudado os criadores a evitarem compradores que não cumprem o pagamento. De acordo com os economistas, alguns fatores explicam a alta da arroba do boi. Um deles é a estiagem que castigou as pastagens no interior de São Paulo, o que elevou o custo de engorda dos animais. Outro fator é o aumento da procura pela carne bovina pelos consumidores e como as pastagens continuam secas, a tendência é de alta nos preços com a chegada das festas de Fim de Ano. A arroba do boi deve permanecer em alta. "No mercado interno, nós temos uma insuficiência de oferta, é simples de entender, a oferta não amplia, a demanda cresce e há um desequilíbrio, que é ajustado pelo preço", explica o economista Reinaldo Cafeo.(Portal Beef World/SP – 20/10/2014)

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Grupo de fazendeiros faz pecuária do Brasil dar um salto

Em sua fazenda Santa Fé, localizada em Santa Helena de Goiás, a 203 quilômetros de Goiânia, Pedro Merola, filho e neto de pecuaristas, cria gado com uma organização rara no Brasil. Ele é o que no seto...(Portal Exame/SP – 20/10/2014)


Em sua fazenda Santa Fé, localizada em Santa Helena de Goiás, a 203 quilômetros de Goiânia, Pedro Merola, filho e neto de pecuaristas, cria gado com uma organização rara no Brasil. Ele é o que no setor se conhece como finalizador. Três meses antes do abate, ele recebe os animais de criadores situados em um raio de até 700 quilômetros. Seu trabalho é engordar a bicharada para o abate. Merola alimenta os bois com uma ração especial à base de silagem de milho, sorgo e farelo de soja plantados na própria fazenda. Pelo serviço, ele cobra diária de 5,70 reais por cabeça. Ainda assim, tem fila de espera. O motivo é simples: a Santa Fé é um fenômeno em engordar seus visitantes. Presos em piquetes, os animais ganham 1,7 quilo por dia — são 153 quilos em 90 dias. Os lucros também são superlativos. Merola lucra 8?000 reais por hectare ao ano, enquanto a média nacional é de 500 reais. A Santa Fé confinará 70 000 bois e vacas neste ano e deverá faturar 60 milhões de reais. Em 2015, a meta é chegar a 100 000 cabeças e 90 milhões de reais de receita. “Enquanto a regra no setor é fazer de tudo, eu me especializei”, diz Merola. Desde o ano 2000, enquanto as lavouras de milho e soja colocaram o Brasil no topo do ranking global de produtividade, a pecuária evoluiu em marcha lenta. O país tem o maior rebanho bovino comercial e é o principal exportador de carne do mundo, mas sempre pecou pela baixa eficiência de suas fazendas e pela carne de qualidade questionável — pelo menos na comparação com os bifes americanos e argentinos. Na média, um pecuarista brasileiro cria 1,3 boi por hectare e obtém 75% da carne produzida por um criador dos Estados Unidos com o mesmo número de cabeças. Lá, criam-se oito bois por hectare. É um atraso histórico. A pecuária brasileira cresceu ao longo do século 20 com a importação de gado indiano nelore, resistente a altas temperaturas e a doenças tropicais. Mas os bois indianos são menores e têm carne mais dura do que os criados na Europa e nos Estados Unidos. Como sobravam área e capim, eles ainda eram criados soltos e abatidos somente após muitos anos — o que piorava ainda mais a qualidade e a produtividade da carne. Mas o que está acontecendo na fazenda Santa Fé e entre um grupo crescente de criadores de elite revela que a pecuária brasileira está, enfim, entrando no século 21. Nos últimos quatro anos, o rebanho brasileiro cresceu apenas 2%, mas a produção de carne no país aumentou 20% — um recorde. Na média, nossa produtividade ainda é bem inferior à americana. Mas, em lugares como a Santa Fé, cada boi já rende até 330 quilos de carne — é a primeira vez que a elite brasileira alcançou a elite global do setor. Assim como aconteceu na agricultura, os criadores brasileiros se inspiraram nos bons exemplos de fora, mas estão desenvolvendo um jeito próprio de criar gado. Diferentemente dos Estados Unidos, onde o animal passa a vida toda confinado, por aqui, onde há capim durante o ano inteiro, está se padronizando uma especialização da cadeia. Um criador cuida da produção de bezerros, outro recebe o animal jovem e o alimenta na vida adulta, outro prepara para o abate, confinando o boi por 90 dias. “O Brasil criou um modelo próprio de pecuária de elite”, afirma Eduardo Alves de Moura, presidente da Associação Nacional dos Confinadores. A associação estima que, neste ano, 10% dos abates, o equivalente a 4 milhões de cabeças, serão de animais confinados. Há uma década, não era nem metade disso. Se até há pouco tempo os pecua­ristas, mesmo os maiores, faziam um pouco de tudo, agora a inteligência logística dita a estratégia. Enquanto a Santa Fé, próxima de frigoríficos, ocupa o fim do ciclo, em Muquém de São Francisco, na Bahia, o pecuarista Luiz Cláudio Paranhos, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, cria 20?000 cabeças que serão vendidas quando os animais completarem 8 meses de vida. Até há pouco tempo, ele ficava com os animais do nascimento ao abate. “Optamos pela cria porque não existiam frigoríficos próximos, e a gente precisava mandar os animais para Salvador, a 700 quilômetros”, diz Paranhos. O animal sai pequeno de Muquém e passa pela recria e pela terminação em áreas próximas do abate. Hoje, na média nacional, os bois são abatidos com 18 a 24 meses de idade. Há dez anos, a média era de 48 meses. Além da organização da cadeia, outros fatores contribuem para essa evolução da pecuária no país. Um deles é a genética. Cresce a utilização de sêmen de reprodutores certificados nos cruzamentos feitos nas fazendas. A cada ano, 40?000 animais de elite chegam às fazendas brasileiras. Pouco a pouco, eles vão melhorando o nível geral da boiada no país. “Uma boa genética faz com que os bois ganhem mais peso em menos tempo”, diz Bento Mineiro, proprietário da empresa de coleta de sêmen Central Bela Vista. Em outra frente de evolução genética, crescem os cruzamentos de vacas nelore com touros da raça britânica angus, que geram um animal mestiço, que alcança um peso maior do que o zebuíno tradicional do Brasil. Sua carne também é muito mais macia. Desde 2013 o mercado de sêmen, segundo a Associação Brasileira de Inseminação Artificial, é dominado pela raça angus. De um total de 7,6 milhões de doses comercializadas no ano passado, 2,9 milhões foram de angus e 2,7 milhões de nelore. Nesse processo, há um apoio da Embrapa Gado de Corte, com sede em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e de universidades como a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, de Piracicaba, em São Paulo, que pesquisam complementos alimentares e o potencial de novos cruzamentos. Mas a grande transformação vem dos próprios produtores. Merola, por exemplo, abriu um açougue de alto padrão em São Paulo para convencer seus clientes de que vale a pena pagar mais por uma carne de melhor qualidade. Mas o caminho é longo — apenas um quinto das fazendas brasileiras já alcançou a produtividade de criadores americanos e argentinos. Os criadores calculam que só alcançaremos a média desses países em 20 anos. Para quem estava parado no século passado, não deixa de ser uma boa notícia.(Portal Exame/SP – 20/10/2014)

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Mercado de queijos cresce no país e atrai estrangeiros

O mercado brasileiro de queijos, que deverá movimentar aproximadamente R$ 19 bilhões em 2014, tem avançado de forma consistente nos últimos anos e chamado a atenção de empresas estrangeiras, que veem ...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 20/10/2014)


O mercado brasileiro de queijos, que deverá movimentar aproximadamente R$ 19 bilhões em 2014, tem avançado de forma consistente nos últimos anos e chamado a atenção de empresas estrangeiras, que veem oportunidades de crescimento por aqui. O melhor exemplo recente desse movimento é a francesa Lactalis, que acaba de aquirir unidades da LBR Lácteos Brasil e da BRF e já tinha ingressado no país, no ano passado, por meio da compra de uma empresa especializada em queijos, a Balkis. Mas, diante do potencial desse mercado no Brasil, o interesse de empresas estrangeiras do segmento deve perdurar. A Emmi, por exemplo, líder em lácteos da Suíça, com receita líquida de € 2,68 bilhões no ano passado, é uma das que já prospectaram - e continuam a prospectar - oportunidades no país. A empresa já exporta seus queijos finos para o Brasil. Questionada pelo Valor sobre o assunto, a Emmi respondeu, por meio de sua assessoria de comunicação, que, "considerando que os mercados europeus estão saturados, as atenções se voltam mais para mercados a desenvolver". A companhia acrescentou, em nota, que os países da América Latina são interessantes para a empresa, uma vez que a Emmi já tem operações no Chile e no México. "A opção principal será então reforçar as atividades nesses mercados e, eventualmente, entrar num mercado adicional, entre os quais o Brasil é uma opção". Empresas brasileiras também acreditam no potencial de crescimento do mercado de queijos e têm investido para ampliar a produção. É o caso Tirolez (ver Tirolez investirá R$ 100 milhões até 2017 para ampliar produção). Basta olhar os números do segmento no Brasil - principalmente os dados de consumo - para entender a lógica que move a estratégia dessas companhias. No Brasil, o consumo médio per capita de queijos é de apenas 5,1 quilos por ano. Muito atrás de países europeus ou mesmo da vizinha Argentina, onde alcança 11 quilos. Na França e Itália, por exemplo, o consumo é de cerca de 25 quilos per capita ano, enquanto em toda a Europa a média é de 20 quilos, segundo Fábio Scarcelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq). "Não há mais onde crescer nesses países", afirma Scarcelli, referindo-se ao mercado consumidor já maduro da Europa. Quando esteve no Brasil, em agosto passado, na época das negociações finais para adquirir ativos da LBR e da BRF, o diretor de fusões e aquisições da Lactalis, Erick Boutry, não escondeu seu entusiasmo com o mercado de lácteos do Brasil. "Estou aqui por causa de LBR, BRF e de outras [empresas]", afirmou, na ocasião, ao Valor. Entre as unidades que a francesa comprou da LBR estão duas fábricas de queijos. Pelas estimativas da Abiq, o consumo per capita de queijos no Brasil deverá alcançar 11 quilos, em média, em 2030, depois de ter avançado 76% entre 2005 e 2013 (ver gráfico). Considerando o consumo total, o avanço foi de 8% a 9% ao ano, em média, nos últimos anos. Em 2013, alcançou 1,032 milhão de toneladas. O presidente da Abiq afirma que o aumento do consumo fora de casa - em restaurantes, por exemplo - foi uma das principais razões para o crescimento da demanda por queijos. Além disso, o avanço da renda da população também contribuiu. "O food service cresce a taxas superiores ao varejo", observa. Nesses últimos anos, acrescenta, a indústria de queijo também ampliou a oferta de produtos à venda no mercado. Silmara Figueiredo, da área de marketing da Abiq, afirma que no Brasil há um mercado diversificado de famílias de queijos. "As pessoas estão experimentando novos sabores", avalia Scarcelli. Outro fator que explica o avanço da demanda pelo produto, além da renda e de mudanças nos hábitos de consumo, é o próprio crescimento vegetativo da população. "Quem não consumia passou a consumir e quem já consumia está consumido mais", diz. Mas ainda é possível crescer mais. "A pessoas passaram a comprar, mas ainda há espaço para continuar crescendo", reitera Silmara. A estimativa da Abiq é de que o consumo total deve avançar 5% a 6% este ano, abaixo da média dos últimos anos. Alguns fatores podem explicar essa redução no ritmo de crescimento: houve meses de menor demanda por conta da Copa do Mundo e o inverno - que normalmente puxa o consumo de queijos especiais - não foi tão rigoroso, conforme a Abiq. Do total de 1,032 milhão de toneladas de queijos consumidas no Brasil em 2013, uma fatia de 3% foram produtos importados, conforme os dados da associação. Os números só consideram queijos fabricados por empresas com algum tipo de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal). A Abiq tem 80 associados no Brasil, que respondem por 70% da produção nacional de queijos. "Esse dado mostra que há potencial para crescer ", reforça o presidente da Abiq. Também há potencial para diversificação, já que atualmente 70% do queijo consumido no Brasil são dos tipos mozarela, prato e requeijão. Scarcelli vê de forma positiva a vinda de "empresas mundiais" de lácteos para o Brasil. Isso porque, afirma, elas trazem inovações, tecnologia e estimulam as práticas para alcançar boa qualidade. Silmara Figueiredo acrescenta que a chegada desses players estimula a busca por produtividade e eficiência. Valter Galan, sócio do MilkPoint Inteligência, braço de consultoria do MilkPoint, vai na mesma direção e afirma que a vinda de empresas como a francesa Lactalis "ajuda a elevar o patamar de qualidade no segmento (...) e estimula a profissionalização do mercado".(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 20/10/2014)

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Tirolez investirá R$ 100 milhões até 2017 para ampliar produção

Fundada há quase 35 anos em Minas Gerais por dois irmãos paulistas Cícero e Carlos Hegg, a Tirolez é um dos laticínios de capital nacional que têm elevado a aposta no avanço do segmento de queijos no ...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 20/10/2014)


Fundada há quase 35 anos em Minas Gerais por dois irmãos paulistas Cícero e Carlos Hegg, a Tirolez é um dos laticínios de capital nacional que têm elevado a aposta no avanço do segmento de queijos no Brasil. Com cinco fábricas em três Estados, a companhia deverá começar a operar sua sexta unidade na cidade de Lins (SP) em dezembro. De acordo com Cícero Hegg, parte da produção da fábrica de Monte Aprazível (SP), de queijos cottage e requeijão, por exemplo, será transferida para a unidade de Lins, cuja planta foi adquirida no ano passado. Além de ter comprado a fábrica linense, a Tirolez planeja investir cerca de R$ 100 milhões nos próximos três anos para ampliar a produção de queijos. Tem um novo projeto para Monte Aprazível previsto para 2017, para uma linha de queijos frescos, e um projeto de expansão em Caxambu do Sul (SC) para 2016, para elevar a produção de mozzarela, massa láctea e queijo ralado. A unidade de Tiros (MG), a primeira do grupo, também será ampliada para permitir a produção de uma nova linha de queijos. Hegg afirma que a intenção é financiar os investimentos em parte com recursos de bancos de fomento, como o BNDES. Atualmente, a Tirolez processa 700 mil litros de leite por dia em suas unidades, mas a capacidade deverá crescer para 850 mil litros até o fim deste ano, segundo ele. A empresa, que desde janeiro do ano passado tem acordo para distribuição do queijo fundido La Vache qui Rit (A vaca que ri) da francesa Bel no Brasil, esperava elevar seu faturamento em 20% este ano, porém o objetivo não deve ser alcançado. "Mas ainda deve ser um crescimento de dois dígitos", estima o empresário. Hegg não revela o faturamento da companhia. Para o empresário, "em 2014, o mercado não aconteceu", o que explica o crescimento menor do que o previsto. Ele observa, entretanto, que a queda da demanda por bens duráveis em decorrência da desaceleração econômica do país pode favorecer a venda de alimentos. Com um portfólio variado de queijos, incluindo os chamados especiais como emental, gruyère e gouda, a Tirolez é uma empresa cobiçada no mercado. O próprio Cícero Hegg não esconde que já houve assédio por parte de empresas estrangeiras, embora seja lacônico sobre o tema. Em sua opinião, a chegada de gigantes como a Lactalis ao mercado brasileiro é positiva, pois "faz a categoria crescer". Além disso, a maior concorrência estimula a criatividade no segmento, avalia. E Hegg não se intimida. "Não é porque chegou a maior do mundo aqui, que não há mais espaço [no mercado]. Há muito espaço", assegura. As outras duas unidades da Tirolez estão em Arapuá e Carmo do Paranaíba, em Minas Gerais. Em todas as plantas, a empresa tem 1,2 mil funcionários.(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 20/10/2014)

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Leite cru facilita a transmissão de doenças da vaca para a bezerra

Outro fator de alerta aos produtores é que o leite cru in natura pode ser uma possibilidade de transmissão de doenças da vaca para a bezerra, como tuberculose, uma zoonose que pode ser transmitida par...(Jornal O Estado MS/MS – 20/10/2014)


Outro fator de alerta aos produtores é que o leite cru in natura pode ser uma possibilidade de transmissão de doenças da vaca para a bezerra, como tuberculose, uma zoonose que pode ser transmitida para o ser humano, a diarréia viral bovina, a leptospirose e salmonelose. Isso porque alguns produtores costumam alimentar as bezerras com o leite que não é possível ser vendido para o laticínio, proveniente de vacas em tratamento com antibiótico, por exemplo. “Quando a vaca é recém-tratada, esse antibiótico que está saindo via leite pode desequilibrar a população bacteriana do intestino da bezerra e causar diarréia nesse animal”, explica. Além disso, o uso contínuo do antibiótico acaba contribuindo para a posterior resistência das bactérias a esse tipo de tratamento.(Jornal O Estado MS/MS – 20/10/2014)

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