Notícias do Agronegócio - boletim Nº 262 - 27/10/2014
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O assunto é delicado, mas foi levantado durante a última Expogenética, em agosto, em Uberaba, MG, e está em andamento: a ABCZ – Associação Brasileira dos Criadores de Zebu quer alterar a forma como ve...(Portal DBO/SP – 24/10/2014)
O assunto é delicado, mas foi levantado durante a última Expogenética, em agosto, em Uberaba, MG, e está em andamento: a ABCZ – Associação Brasileira dos Criadores de Zebu quer alterar a forma como vem sendo utilizada a nomenclatura de raças zebuínas, especialmente a Nelore, nos Certificados Especiais de Identificação e Produção, os chamados Ceips, documentos que têm a chancela do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e que atestam a superioridade genética de indivíduos dentro de seus respectivos programas. Motivo: há um crescente incômodo por parte dos associados da ABCZ de ver animais que não têm registro genealógico de raça serem comercializados com essa denominação, inclusive, em muitos casos, com valorização superior à dos animais puros registrados. Nos Ceips, além da numeração do próprio certificado, com a respectiva data de emissão, constam campos para nome do animal, data de nascimento, raça, sexo, genealogia, diferenças esperadas na progênie (DEPs) para itens de interesse econômico (peso à desmama, ganho pós-desmama, peso ao sobreano, perímetro escrotal e musculosidade), além da procedência do animal (fazenda, proprietário e município). O presidente da entidade, Luiz Cláudio Paranhos, o “Cau Paranhos”, declarou à DBO, durante o evento, que essa é uma confusão que está criada no mercado e que precisa ser esclarecida. Segundo ele, os associados da ABCZ se questionam sobre o fato de terem de fazer uma série de procedimentos (registro do plantel, comunicação de cobertura, comunicação de nascimento, registro provisório e registro definitivo), enquanto o pessoal que emite Ceip vende animais que não têm registro com a denominação da raça. “E a fiscalização do Ministério não vai nesses programas para ver se os animais que estão recebendo esses certificados têm algum defeito de aprumo, de testículo, um defeito fenotípico sério. Porque o Ceip mede genótipo, não fenótipo. Essa é uma atribuição de especialistas da respectiva associação de raça”, diz Paranhos, comparando esses animais àqueles “cabeceira de boiada”: são bons para ganhar peso, mas não têm uma raça definida, não podem ser comercializados como sendo daquela raça. “Isso é uma distorção nas nomenclaturas, que levaram 80 anos para se firmar”, interpreta.(Portal DBO/SP – 24/10/2014)
topoA ação da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) na Sial, a principal feira de alimentos do mundo, atingiu as expectativas iniciais da entidade. A agência, que projetava ...(Jornal Valor Econômico, Brasil/SP – 27/10/2014)
A ação da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) na Sial, a principal feira de alimentos do mundo, atingiu as expectativas iniciais da entidade. A agência, que projetava gerar mais de US$ 1 bilhão em vendas para empresas brasileiras ligadas aos setores do agronegócio durante a feira, realizada na semana passada em Paris, acabou atingindo US$ 1,184 bilhão. O valor é semelhante ao obtido em 2010 e 2012 nas duas últimas participações do Brasil na feira, que ocorre a cada dois anos. Este ano, 85 empresas brasileiras participaram do evento. O investimento da Apex no estande do Brasil na feira foi de R$ 8 milhões. A agência montou dois restaurantes - uma churrascaria e uma galeteria - para os visitantes provarem os produtos brasileiros. A Sial é voltada para o setor de agronegócio, ramo que tem atenção especial da Apex devido à sua importância na pauta exportadora brasileira. De acordo com dados compilados pela instituição, o setor agrícola responde sozinho por 41% das exportações totais do Brasil. Do total de US$ 100 bilhões de vendas internacionais ligadas ao agronegócio, 22% tiveram como destino a União Europeia, que é o principal mercado acessado por meio da Sial, mas não o único. A estratégia brasileira envolveu o slogan em inglês "Brazil Beyond Flavour" ("Brasil Além do Sabor" em português). Para isso, o país contou durante o evento com um "túnel da carne". A instalação envolvia dois restaurantes, uma churrascaria e uma galeteria, oferecendo os produtos das empresas brasileiras participantes da feira. Antes do evento, o gerente-executivo de imagem e acesso a mercados da Apex, Rafael Prado, já havia destacado ao Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, que o objetivo da feira era agregar valor aos produtos do agronegócio brasileiro por meio do design e marketing. Segundo Prado, os mercados atuais pedem que os produtores "inovem no design e apresentem atributos sustentáveis. Essas características são cada vez mais necessárias na disputa por mercados".(Jornal Valor Econômico, Brasil/SP – 27/10/2014)
topoA autoridade brasileira antitruste aprovou a compra da Tyson do Brasil Alimentos pela JBS. Em despacho publicado na sexta-feira, o Cade informou que não fez restrições à operação, anunciada pelas part...(Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 27/10/2014)
A autoridade brasileira antitruste aprovou a compra da Tyson do Brasil Alimentos pela JBS. Em despacho publicado na sexta-feira, o Cade informou que não fez restrições à operação, anunciada pelas partes em julho deste ano.(Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 27/10/2014)
topoEnquanto os preços das aves seguem sustentados pela oferta restrita de animais para abate, as cotações do milho têm subido com força, conforme apontam dados do Cepea. Apesar disso, o poder de compra d...(Jornal DCI/SP – 27/10/2014)
Enquanto os preços das aves seguem sustentados pela oferta restrita de animais para abate, as cotações do milho têm subido com força, conforme apontam dados do Cepea. Apesar disso, o poder de compra de produtores de frango em São Paulo continua próximo do momento mais favorável da série histórica do Cepea, iniciada em 2004 para o animal vivo.(Jornal DCI/SP – 27/10/2014)
topoA partir de fevereiro, mais da metade da Casa será composta por deputados ligados ao agronegócio, defensores da PEC 215. Indígenas são contrários à proposta, que diminui o poder da Funai sobre as dema...(Portal Rural Centro/MS – 27/10/2014)
A partir de fevereiro, mais da metade da Casa será composta por deputados ligados ao agronegócio, defensores da PEC 215. Indígenas são contrários à proposta, que diminui o poder da Funai sobre as demarcações. A polêmica sobre a Proposta de Emenda à Constituição que submete ao Congresso a palavra final sobre a demarcação de terras indígenas no País (PEC 215/00, do ex-deputado Almir Sá) deve voltar com força na próxima legislatura. A chamada bancada ruralista, defensora da medida, será ampliada a partir do próximo ano. Levantamento da Frente Parlamentar da Agropecuária indica que os parlamentares ligados ao setor deverão representar 51% da Câmara dos Deputados, com 263 dos 513 deputados eleitos para o período de 2015 a 2018. Hoje, são 191. Do outro lado, nenhum indígena foi eleito para a Câmara, a exemplo de 2010. Mas a ausência de um parlamentar índio não tem impedido a vinda de lideranças indígenas ao Legislativo nos últimos anos. Em um dos protestos, índios chegaram a subir no teto do Congresso em protesto contra a PEC. Segundo o Conselho Indigenista Missionário, 53 indígenas foram assassinados no ano passado em consequências de conflitos agrários diretos ou indiretos. Agricultores reclamam, no entanto, que muitas vezes colonos que ocupam áreas de boa-fé são retirados de suas terras para a demarcação de um território indígena. Solução ou retrocesso? Para o relator da PEC na comissão especial da Câmara que analisa a matéria, deputado Osmar Serraglio (PDMB-PR), a proposta poderá trazer uma solução para os problemas. "Se você conversar com muitos índios, vai identificar que o que querem mesmo não é mais terra. Não que estejamos negando terra; estamos cumprindo o nosso dever. O País está testemunhando morte de índios e agricultores. É uma missão, um compromisso nosso." Um dos principais defensores da causa indígena na Câmara, o deputado Padre João (PT-MG) discorda. "A PEC 215 significa o maior retrocesso. A gente percebe a organização de uma bancada, formando uma maioria, indo a voto e que se torna, de fato, uma ameaça a um direito constitucional sagrado, reconhecido pelo Supremo Tribunal Federal”, diz. Atualmente, a demarcação de terras indígenas é de responsabilidade da União, com base na Constituição e em um decreto (Decreto 1.775/96). Conforme Adelar Cupsinski, assessor jurídico do Conselho Indigenista Missionário, as normas são suficientes. Existem no Brasil quase 900 mil índios e mais de 690 terras indígenas. Os povos nativos reivindicam, no entanto, o reconhecimento de cerca de 1000 áreas.(Portal Rural Centro/MS – 27/10/2014)
topoO policial rodoviário federal José Medeiros (PPS) assume o mandato de senador a partir de 1º de fevereiro e adianta que terá agronegócio, educação e saúde como pautas prioritárias. Ele defende uma ref...(Portal Agro Link/RS – 27/10/2014)
O policial rodoviário federal José Medeiros (PPS) assume o mandato de senador a partir de 1º de fevereiro e adianta que terá agronegócio, educação e saúde como pautas prioritárias. Ele defende uma reforma política profunda no país e não vê a questão da suplência como uma das prioridades na discussão. Para ele, é falácia alegar que suplente não tem voto, uma vez que a campanha é feita de forma conjunta com a exibição do nome e imagem do suplente. Com relação a temas polêmicos como aborto, descriminalização das drogas e casamento homoafetivo, Medeiros adota uma postura mais conservadora. Defende um combate eficiente ao tráfico, sendo contrário à liberação das drogas, defende a vida e é contra o aborto. Ele destaca que a relação homoafetiva é uma pauta de menor relevância no Senado, por considerar que o ser humano possui o livre-arbítrio de fazer o que quiser. Medeiros assume a vaga no lugar de Pedro Taques (PDT), eleito governador, e terá quatro anos de mandato. Diário - No Senado têm sido discutidos temas polêmicos como aborto, descriminalização das drogas e casamento homoafetivo. Qual opinião do senhor sobre cada um destes temas? Medeiros – Em relação às drogas, por exemplo, tem um pensador que diz o seguinte: não há marco regulatório que pode proteger o ser humano dele mesmo. O Estado tem feito sua opção por combater o uso de entorpecente e o tráfico e se é essa a opção que o Estado fez de combater, então sou a favor de fazer isso com eficiência: cuidar mais das nossas fronteiras. Temos 900 quilômetros de fronteira seca que estão à mercê. Acho que o debate não é nem se vamos liberar - é dizer o seguinte: queremos liberar? Então libera, mas o que não podemos fazer é mal e porcamente como está sendo feito. Mato Grosso tem países vizinhos fabricantes de armas e do narcotráfico e nossa fronteira está aberta. Se me perguntar quantos policiais têm resguardando nossa fronteira hoje, respondo: não tem 20. Então a gente precisa fazer discussão ampla. Mas você me perguntou se sou a favor ou contra. Sou a favor de que o Estado tenha que resguardar até certo ponto os seus cidadãos. Não sou a favor de que ele se intrometa tanto na vida das pessoas. Como fazer essa liberação é o que temos de pensar e se isto será bom ou não para a vida do cidadão. Para ser mais específico, não sou a favor da liberação das drogas. Quando libera teremos hospitais cheios ocupando vagas de pessoas que poderiam estar tratando da família. Não sou a favor de liberar. Com relação ao aborto, sou conservador. Em alguns casos têm de ser pensado, como quando a mãe está em perigo; em outros, não. Quando se trata de vida, não sou favor. Já quanto ao casamento homoafetivo, é uma discussão menor e vazia. O que cada pessoa decide fazer da sua vida é muito próprio. Deus deu livre-arbítrio para as pessoas e o ser humano faz o que ele quer. Não sou a favor de o Estado se meter nestas questões. Diário - O senhor fez carreira na PRF. Tem alguma demanda dos seus colegas para levar para o Senado? Medeiros - Uma das principais demandas, não apenas da PRF, mas da Segurança Pública, é uma reforma urgente no setor. O senador Pedro Taques era relator da Comissão que estuda a questão da segurança. Precisamos avançar muito nesta área. Na PRF, a grande demanda não é nem salarial, é de valorização da segurança, na proteção das nossas fronteiras e melhor aparelhamento das polícias. Diferentemente do que pensavam as pessoas, de que não tem jeito, tem jeito e a Copa foi um exemplo. Os índices de criminalidade das 12 sedes da Copa caíram muito, e o que foi feito? Foi feita uma boa estrutura tecnológica, aparelhamento de estrutura de mobilidade e um amplo e maciço investimento no material humano. Quando uniu tudo isso os índices de criminalidade desceram muito. As polícias federais têm estrutura. Dá para o gasto. Falta a questão do material humano. No estado de Mato Grosso, por exemplo, há pouco efetivo. A carreira da PF precisa ser valorizada. Existe essa demanda e já me procuraram para isso. A segurança, por eu ser oriundo dela, é uma parte onde quero atuar de maneira forte. Estamos em uma situação em que o cidadão se enclausura ou em condomínios ou em casa que parecem mais uma cela com grades e os ladrões estão nas ruas. O Congresso pode ser um importante palco para que essas discussões ocorram. Diário - Especificamente com relação a presidente Dilma Rousseff, como foi a relação dela com a PRF no que diz respeito aos salários? Medeiros - Na verdade, com todo o funcionalismo, não apenas com a PRF, o PT sempre teve uma forma própria e sempre manteve o que eles chamam de banca de negociação permanente. Então, não digo que houve bem uma negociação. O governo colocou um índice e disse: ou aceita ou não! Não foi uma relação das melhores e digo para o funcionalismo todo. Eles foram muito duros, mas este conflito sempre vai existir. Diário - O senhor não considera estranho não ter recebido votos e virar senador depois de quatro anos? Medeiros - Esta discussão é interessante e significativa do ponto de vista que o próprio fato de o suplente passar a constar no material de publicidade e ter de constar na urna. Acho uma falácia dizer que o suplente não foi votado. Já ouvi gente dizer que não votará em fulano por causa do suplente. Ele é votado, sim, colocado na chapa, e o eleitor pode ou não votar naquele candidato por causa do suplente. Eu acho uma falácia dizer que o vice não é votado. Ele não é o titular da chapa, mas por questões legais o nome dele tem de constar nos materiais com certo tamanho regulamentado. Mas existe, sim, uma discussão sobre o suplente, porque via de regra tornou-se uma anomalia do sistema de que o suplente passou a ser um comprador de mandato. Não é meu caso porque sou funcionário público e não teria condições de comprar um mandato. Mas esta situação surgiu porque notadamente você se candidata e contrata um suplente rico que não tem musculatura eleitoral e vai. Por isso se fala o suplente não tem voto, mas tem dinheiro. Eu creio que toda essa discussão possa ser terminada com a reforma política. Porque poderemos debater todos os temas e encontrar uma forma de que a pessoa não compre mandato. Não colocar nenhum vice que não tenha musculatura eleitoral. A discussão existe e é importante, mas a única forma de melhorar ou aprimorar o sistema é com a reforma política. Ela se arrasta e para mim é urgente. Acho que há diversas anomalias no processo eleitoral brasileiro que devem ser alteradas. Diário - O que o senhor pensa sobre a possibilidade de se de acabar com o suplente? Medeiros - Já fui mais radical nos meus posicionamentos, mas não vejo que acabar com o suplente neste momento resolva. Primeiro que suplente é mera expectativa de direito. Não usufrui de nada até que assuma o mandato. Tirar o suplente neste momento vai resolver o problema? Não! A melhoria do sistema eleitoral passa por uma reforma ampla e profunda, inclusive discutindo o sistema bicameral. Não é só do suplente que reclamam. As pessoas falam dos gastos com o Legislativo. Numa reforma política, isto terá de ser discutido. Mato Grosso é bem representado? São Paulo com 70 deputados federais está bem representado? Tem que ter mais ou menos? O Senado gastando R$ 3 bilhões anualmente, sendo o quarto maior orçamento do país em termos de capitais, é isso mesmo ou é muito? Devemos ter um Senado e uma Câmara? Ou só a Câmara?, já que o Senado é acusado de ser mera casa revisora, carimbadora. São tantos pontos que precisamos discutir que acho que centrar na figura do suplente é você discutir o acessório sem alterar o principal. Penso que dizer que vamos acabar com a figura do suplente não fede nem cheira em termos de ganho para o país diante de problemas tão graves que nós temos. Esse sistema de contratação de cabos eleitorais precisa ser discutido, assim como os gastos eleitorais. Ter um sistema mais seguro para que o cidadão escolha seu representante sem ser manipulado. Há uma frase muito emblemática do Fernando Henrique Cardoso, que disse não vamos deixar que o marqueteiro escolha seu voto por você. O que é isso? É quase uma constatação de que as pessoas que vão te representar são meros atores que interpretam um papel previamente discutido numa sala de edição. Temos de discutir se isto é bom ou ruim e tem de vir numa reforma política. Na campanha vendemos um eldorado. Temos de começar a combater o estelionato eleitoral que está num guarda-chuva legal. Todas essas coisas precisam ser mudadas e estão numa ordem de prioridade do que discutir de repente a suplência. Diário - Quais são as principais propostas do senhor no Senado? Medeiros - Venho de um estado como Mato Grosso, que tem sua base econômica no agronegócio, que é composto pelo pequeno e grande produtores, pecuária... Não importa de onde eu saí, ou o que fazia. Vou representar o Estado. E tenho de ter como pauta principal o meio de vida deste lugar, portanto vou ser um representante deste setor também em Brasília, porque Mato Grosso vive disso e contribui de forma muito importante para nossa balança comercial. Mas precisamos ter uma contrapartida maior do governo federal e uma mobilização dos representantes dos estados para que se unam para formar um time. (...) Não temos como falar em desenvolvimento sem falar em educação. A saúde é pauta e não vou me furtar dela, mas é tão urgente que considero pauta número um. O Estado tem de fazer a parte dele e o senador cobrar, mas a Educação é a base de tudo para que tenhamos uma boa saúde e uma segurança melhor, para ajudar o Estado a desenvolver. Fazemos parte dos estados emergentes. Pega um por um e infelizmente se for verificar estamos na rabeira em termos de educação. A Índia, por exemplo, é uma prestadora de serviço em larga escala para o mundo todo. Sobra mão de obra qualificada. Aqui temos uma horda de bolsão de misérias no país e boa parte de pessoas desempregadas, sendo que sobra emprego nos degraus da nossa escala produtiva. Temos de rever nosso ensino. Estas três linhas que de início tenho em mente colocar. Diário – O Brasil é um dos campeões em acidentes rodoviários. Como policial, o que o senhor acha que podemos fazer para reduzir as tragédias nas rodovias? Medeiros - É um caso de polícia. Temos duas travessias urbanas que começaram a ser feitas, uma em Rondonópolis e outra em Jaciara, há seis anos. O dinheiro veio e as obras não saíram. Para ir de Cuiabá a Rondonópolis era uma trajetória que você fazia com duas horas e meia e hoje se gastam até seis horas. As rodovias são um problema nacional. As obras são feitas mal e porcamente ou nem foram feitas. Precisamos evoluir na parte de infraestrutura. Poderíamos ter avançado muito em outros modais, como ferrovia. Estamos iniciando, começaram alguns modelos que precisam ser evoluídos. O que temos são várias ferrovias de pé quebrado, ou seja, não formam uma rede para que se possa ir de qualquer ponto a outro por qualquer meio. As ferrovias ligam o nada a lugar nenhum. Por que o Brasil mata mais no trânsito do que a guerra na Faixa de Gaza? Porque tem uma demanda que não dá conta e isso se espalha no trânsito urbano. Cresce o número de veículos todo ano e as vias continuam as mesmas. E não se vê esta discussão!(Portal Agro Link/RS – 27/10/2014)
topoApós o Ministério Público Estadual (MPE) encaminhar requerimento solicitando ao Poder Judiciário intervenção em suposta entrega de títulos do Incra às vésperas da eleição, o órgão se posicionou por me...(Portal Conexão Tocantins/TO – 24/10/2014)
Após o Ministério Público Estadual (MPE) encaminhar requerimento solicitando ao Poder Judiciário intervenção em suposta entrega de títulos do Incra às vésperas da eleição, o órgão se posicionou por meio de nota nesta sexta-feira, 24. O juiz eleitoral da 1ª Zona Eleitoral, Álvaro Nascimento Cunha, publicou decisão que acata as denúncias do MPE e suspende a entrega de títulos e/ou regularização fundiária. Para o autor do requerimento, promotor Eleitoral da 34ª Zona Eleitoral, Alzemiro Wilson Peres Freitas, a suposta ação do Incra configura uso indevido da máquina pública e abuso de poder econômico e político em benefício de determinado candidato, partido ou coligação. Sobre o contexto, a Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária no Tocantins (Incra) a decisão do juiz eleitoral Álvaro Nascimento Cunha de suspender a entrega de títulos de posse em Araguaína, esclareceu que na Amazônia Legal a regularização fundiária de áreas públicas federais assim como a entrega de títulos de posse é de competência exclusiva do Programa de Regularização Fundiária da Amazônia Legal (Terra Legal) do Ministério do Desenvolvimento Agrário, conforme Lei nº 11.952/2009 e Decreto nº 8.273/2014. O órgão ainda justificou que cedeu o auditório de sua unidade em Araguaína para o evento que é de responsabilidade do Programa Terra Legal Amazônia. (Portal Conexão Tocantins/TO – 24/10/2014)
topoNeste mês de outubro, R$ 34,3 milhões serão destinados a 36.569 famílias de agricultores familiares para aumentar a capacidade produtiva de seus empreendimentos, informou o Ministério do Desenvolvimen...(Portal Vermelho/SP – 26/10/2014)
Neste mês de outubro, R$ 34,3 milhões serão destinados a 36.569 famílias de agricultores familiares para aumentar a capacidade produtiva de seus empreendimentos, informou o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) nesta sexta-feira (24). Do total, quase oito mil famílias foram incluídas no programa neste mês e irão receber a primeira parcela dos recursos para investimento em projetos produtivos, com a finalidade de aumentar a produção, a qualidade e o valor do plantio e da criação de animais. Na ação, desenvolvida pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) em parceria com o (MDA), cada família recebe R$ 2,4 mil para investir nos projetos. Até setembro, mais de 123 mil famílias de agricultores familiares em situação de extrema pobreza foram incluídas na iniciativa. Além do incentivo financeiro, os beneficiados vão receber assistência técnica. Famílias pertencentes a povos e comunidades tradicionais, incluindo etnias indígenas no Rio Grande do Sul, recebem recursos e são acompanhadas pelos agentes de assistência técnica e extensão rural para desenvolverem seus projetos. Os recursos não são reembolsáveis e são transferidos diretamente às famílias por meio do cartão do programa de transferência de renda do governo federal. O pagamento dos recursos financeiros do Programa de Fomento segue o cronograma do programa de transferência de renda.(Portal Vermelho/SP – 26/10/2014)
topoAté o próximo dia 2 de novembro Alagoas respira o agronegócio. Maior vitrine do setor rural alagoano, a 64° Expoagro foi aberta oficialmente na noite de quinta-feira (23), durante o 1° Leilão Maceió M...(Portal Tribuna Hoje/AL – 26/10/2014)
Até o próximo dia 2 de novembro Alagoas respira o agronegócio. Maior vitrine do setor rural alagoano, a 64° Expoagro foi aberta oficialmente na noite de quinta-feira (23), durante o 1° Leilão Maceió Marchador. Uma grande estrutura foi montada no Parque da Pecuária para receber mais de 100 mil pessoas durante as duas semanas de evento. O público terá acesso a Expoagro/AL a partir das 16h desta sexta-feira (24). A entrada custa R$ 5, crianças menores de cinco anos não pagam. Além da tradicional exposição de animais, os visitantes poderão conferir julgamentos de raças, palestras, praça do leite, fazendinha, parque de diversão e comercialização de produtos agrícolas. Seis leilões negociam animais da raça Nelore, Quarto de Milha, Manga Larga Marchador, Guzerá, Girolando, Gir Leiteiro e Muares. App 64ª Expoagro As informações sobre as 64º Expoagro/AL também já estão disponíveis para o mundo inteiro em forma de aplicativo para smarthphone. Para baixá-lo, basta acessar as lojas virtuais Google Play (Android) e App Store (iOS) e buscar por: “Expoagro”. O aplicativo divulga informações sobre os criadores, expositores e animais. Através do mapa virtual é possível localizar os estandes e produtos, fazer o próprio roteiro e guiar-se pelo evento.. Agenda A programação desta sexta-feira conta com a Exposição da Raça Mangalarga Marchador, que acontece até domingo (26). Cerca de 130 animais serão expostos sob a organização da Associação Alagoana dos Criadores de Cavalos Mangalarga Marchador (AACCMM). Cinco bandas abrem a programação artística do evento, a partir das 20h. Sobem ao palco: Asas Livres, Fascínio, Arroxonados, Mano Walter, Ponney do Arrocha, Santa Dose. Amanhã é o dia da tropa do Leilão Nelore IBC estrear o recinto de remates do parque. Os irmãos Celso, Aloísio e Ricardo Barros Correia comemoram 35 anos de criação colocando a venda mais de 100 lotes da raça Nelore.(Portal Tribuna Hoje/AL – 26/10/2014)
topoLançado em 2001, o Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN), tocado desde 2003 em parceria entre o Frigorífico Marfrig e a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), bateu recorde já em a...(Portal DBO/SP – 24/10/2014)
Lançado em 2001, o Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN), tocado desde 2003 em parceria entre o Frigorífico Marfrig e a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), bateu recorde já em agosto, com abate, em oito meses de 2014, de 480.000 animais precoces, dos quais 130.000, ou 27%, atingiram o padrão do programa e renderam a 570 pecuaristas um bônus que variou de 1% a 3% sobre o valor regional da arroba. Numericamente, é o programa de carne de qualidade de maior sucesso no Brasil. A grande arrancada do PQNN começou em 2009, quando a ACNB começou a instalar técnicos em regiões onde havia boa oferta de animais Nelore e uma planta da Marfrig. Hoje, há dois técnicos no Mato Grosso do Sul (Bataguassu e Paranaíba); dois em Goiás (Rio Verde e Mineiros); dois no Mato Grosso (Paranatinga e Tangará da Serra) e um em Rondônia (Rolim de Moura). O papel dos técnicos vai além de captar fornecedor de novilhos para o PQNN. Outro papel é ser uma ponte entre o pecuarista e o frigorífico para a melhora da qualidade dos animais entregues para abate. O ponto de partida é o romaneio dos abates de cada lote, que apontam as causas que levam à desclassificação dos animais, que podem ser de idade, peso e acabamento de carcaça Segundo Guilherme Alves, coordenador do PQNN, houve um grande avanço no padrão de gado que chega às sete plantas da Marfrig desde que a ACNB colocou um técnico nas regiões em que há parceria. Em 2010, o PQNN aproveitava apenas 21% dos animais Nelore entregues para abate nas sete plantas da Marfrig. Em 2014, o total chegou a 27%. De todos os animais entregues pelos 570 produtores citados acima, apenas a carne de 67.798 animais classificados no programa e abatidos até agosto último na unidade da Marfrig em Bataguassu, MS, recebeu na embalagem o selo Nelore Natural. (Portal DBO/SP – 24/10/2014)
topoComo parte da programação da 9ª Expoinel GO, realizada dentro da 51ª Exposição Agropecuária de Goiânia, GO, (Expoag), o 10º Leilão Qualidade Premium aconteceu em duas etapas nas noites de 21 e 23 de o...(Portal DBO/SP – 24/10/2014)
Como parte da programação da 9ª Expoinel GO, realizada dentro da 51ª Exposição Agropecuária de Goiânia, GO, (Expoag), o 10º Leilão Qualidade Premium aconteceu em duas etapas nas noites de 21 e 23 de outubro. A oferta foi composta animais pista, doadoras e prenhezes Nelore elite levados pela Nelore 2L, de Cássio e Eduardo Lucente; Nelore Mara Móveis, de Silvestre Coelho Filho; Fazenda Pedra do Ouro, de João Maurício Leite; e Nelore LG, de Diego Gracia e irmãos. No primeiro dia, quinta-feira, 21, passaram pela pista do Centro de Eventos do Parque de Exposições Pedro Ludovico Teixeira, 25 lotes de animais jovens e prenhezes do grupo de promotores e convidados especiais. A fatura foi de R$ 901.600, média geral de R$ 37.057. Os acasalamentos lideraram as vendas com 17 lotes à média de R$ 25.411, perfazendo um total de R$ 432.000. Entre cotas de participação, foram vendidos o equivalente a oito animais. A média para as sete fêmeas foi de R$ 49.541 e o valor de um macho foi de R$ 156.000. O destaque foi Leagro IMP do LG, levado por Diego Gracia e irmãos. O garrote de 14 meses é filho de Berrante Santa Marina em Londra IX FIV IMP, sendo neto materno de Bvlgari TE da Sabiá, e já soma 10 títulos em exposições no Estado de Goiás, incluindo o Grande Campeonato de Catalão. A venda de 50% do animal foi fechada em R$ 110.400 pelo Grupo Triunfo. A segunda etapa do pregão foi realizada na noite de quinta-feira, 23 de outubro, com 20 lotes de fêmeas e prenhezes. A protagonista da noite foi Turqueza FIV JS da BJ, de seis anos e meio, filha de Big Ben da Santa Nice em Mila TE JS da BJ, retirada das cocheiras da Di Fatu Agropecuária, de Ricardo Jorge Tannus. Com lance de R$ 129.600, César Garetti, da Nelore Lince, e Luiz Antônio da Silva, da Nelore Mundial, se tornaram os novos proprietários da matriz, que segue prenhe do Lux Neogrego com parto previsto para janeiro. No geral, foram vendidas 15 lotes de fêmeas à média de R$ 56.413 e oito prenhezes a R$ 17.280. O total movimentado no dia foi de R$ 894.800. Na somatória das duas etapas do leilão a receita foi de R$ 1,7 milhão por 45 lotes à média de R$ 39.920. Ambas as etapas contaram com organização da Programa Leilões e transmissão do Canal Rural. O martelo foi comandado pelo leiloeiro João Antônio Gabriel, com captação para pagamentos em 24 parcelas.(Portal DBO/SP – 24/10/2014)
topoEm 20 de outubro o Canal do Boi transmitiu o 1º Leilão Virtual Mocho Brasil, grupo formado por Flávio Cotrim, da Boticão Nelore Mocho, Bruno Mário Toldi, da BMT, e Alexandre Mendonça de Barros, da Ran...(Portal DBO/SP – 24/10/2014)
Em 20 de outubro o Canal do Boi transmitiu o 1º Leilão Virtual Mocho Brasil, grupo formado por Flávio Cotrim, da Boticão Nelore Mocho, Bruno Mário Toldi, da BMT, e Alexandre Mendonça de Barros, da Ranchinho. Todos criatórios paulistas, das cidades de Barretos, Valparaíso e Araçatuba, respectivamente. Os mocheiros venderam 107 reprodutores da variedade sem chifres do Nelore por R$ 652.700, média de R$ 6.100. Todos os animais saíram com avaliação genética do Nelore Brasil, da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP) e de morfologia do Boi com Bula, da BrasilcomZ. A captação de lances foi coordenada pelo leiloeiro Lourenço Miguel Campo, com pagamentos fixados em 24 parcelas. A organização foi da Central Leilões.(Portal DBO/SP – 24/10/2014)
topoSucesso da estação de monta depende de preparo prévio para garantir bons níveis de fertilidade e saúde animal. Com a proximidade da época determinada para o acasalamento, pecuaristas devem se atentar ...(Jornal O Estado MS/MS – 27/10/2014)
Sucesso da estação de monta depende de preparo prévio para garantir bons níveis de fertilidade e saúde animal. Com a proximidade da época determinada para o acasalamento, pecuaristas devem se atentar para cuidados básicos que garantem o sucesso do período, entre eles a avaliação genética do animal, o exame andrológico e o preparo para a utilização de técnicas como a IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo). Em outras palavras, é preciso que os touros sejam plenamente capazes de cumprir seu papel no caso de monta natural, que as fêmeas estejam em boas condições para conceber novamente, e que os materiais para inseminação artificial estejam disponíveis. Atualmente, de acordo com o diretor da empresa Genética Aditiva, Argeu Silveira, há diferentes produções disputando espaço com a pecuária. “Se você observar, todas as atividades que concorrem com a pecuária utilizam tecnologia. No caso da produção de soja ou eucalipto são usadas sementes selecionadas, logo, são atividades altamente tecnificadas, avalia o profissional. “Para concorrer com as outras atividades, a pecuária também tem essa necessidade de tecnificação”, pontua. Antes, segundo Silveira, o pecuarista definia a compra de um animal pelo visual. Porém, para analisar a produtividade, é preciso fazer a avaliação genética do animal. “O empecilho -quando o produtor escolhe o animal pelo fenótipo é uma questão cultural. E essa é a primeira preocupação nessa fase (estação de monta), trabalhar com animais avaliados”, analisa o especialista. “Depois vem a parte reprodutiva e sanitária”.(Jornal O Estado MS/MS – 27/10/2014)
topoCom a expectativa de superar a marca obtida no ano passado, o Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Mato Grosso do Sul) espera oferecer mais de 2,4 mil cursos até dezembro de 2014. “Dent...(Jornal O Estado MS/MS – 27/10/2014)
Com a expectativa de superar a marca obtida no ano passado, o Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Mato Grosso do Sul) espera oferecer mais de 2,4 mil cursos até dezembro de 2014. “Dentro da grade de cursos, nós temos quase 160 diferentes tipos de cursos, que são oferecidos a trabalhadores e produtores rurais, em um trabalho feito em conjunto com o Senar, sua equipe de supervisores de campo e os Sindicatos Rurais. Cada Sindicato Rural atua no município como a fonte de mobilização das turmas que serão ministradas no campo”, explicou o superintendente do Senar/MS, Rogério Beretta, em entrevista ao jornal O Estado. A agenda de capacitações segue de hoje (27) até o final de dezembro, com possibilidade de participação gratuita. Na lista de cursos disponíveis ainda no mês de outubro estão o casqueamento de bovinos corte/leite, que será oferecido na sede do Sindicato Rural de Figueirão. “Os cursos do Senar tradicionalmente variam de 16 horas a 40 horas e agora começamos a ter cursos de 160 horas a 200 horas, que são os oferecidos pelo Pronatec”, detalhou Beretta. Instrutores do Senar são capacitados para garantir qualidade dos cursos Além de oferecer a oportunidade de complementação de renda para produtores rurais e suas famílias, o Senar/MS também investe na capacitação dos instrutores para garantir a qualidade dos cursos ofertados. Uma dessas capacitações foi realizada na sede da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), nos dias 18 e 19 de outubro e ministrada pela empresa Prosert – Treinamentos e Assessoria em Segurança no Trabalho.(Jornal O Estado MS/MS – 27/10/2014)
topoO criador do programa BPA (Boas Práticas Agropecuárias) Ezequiel do Valle, pesquisador da Embrapa Gado de Corte de Mato Grosso do Sul, conversou com O Estado sobre o programa e de como é feita a imple...(Jornal O Estado MS/MS – 27/10/2014)
O criador do programa BPA (Boas Práticas Agropecuárias) Ezequiel do Valle, pesquisador da Embrapa Gado de Corte de Mato Grosso do Sul, conversou com O Estado sobre o programa e de como é feita a implementação do BPA em todo o Brasil. Criado em 2003 por do Valle, o programa visa à utilização e a implementação de procedimentos adequados em todas as etapas da obtenção, produção, processamento, armazenamento, transporte e distribuição de matérias-primas, insumos e produtos agroalimentares, desde os elos primários de produção, devendo ser mantidos ao longo de todas as etapas. “Não adianta a propriedade estar bem com a parte ambiental e com a parte trabalhista se não está ganhando dinheiro”, adverte o pesquisador. O objetivo principal é fomentar as atividades agropecuárias e promover a saúde e o bem-estar humano e animal, além de garantir a rentabilidade para o produtor. A participação no programa é voluntária e garante capacitação para os funcionários das fazendas como capatazes, peões e até mesmo os próprios proprietários. " “Além de fazer o uso correto das inúmeras tecnologias disponíveis, os processos produtivos precisam ter o suporte de sistemas de gestão que contemplem os aspectos sociais de modo a assegurar a rentabilidade e a competitividade dos empreendimentos rurais", define do Valle durante a entrevista. O programa, que começou em Mato Grosso do Sul, agora é levado para outros Estados brasileiros por meio de outras unidades da Embrapa.(Jornal O Estado MS/MS – 27/10/2014)
topoO Estado - Qual o conceito de boas práticas agropecuárias? E o objetivo? Ezequiel do Valle - É um conjunto de normas e procedimentos que procura assegurar ao mercado consumidor o fornecimento de alime...(Jornal O Estado MS/MS – 27/10/2014)
O Estado - Qual o conceito de boas práticas agropecuárias? E o objetivo? Ezequiel do Valle - É um conjunto de normas e procedimentos que procura assegurar ao mercado consumidor o fornecimento de alimentos seguros e que precisam ser provenientes de sistemas de produção sustentáveis apoiados pelo tripé: social, ambiental e econômico. Não adianta a propriedade estar bem com a parte ambiental e com a parte trabalhista se não está ganhando dinheiro. O objetivo principal é esse: garantir para o mercado consumidor que essas fazendas estão fornecendo alimentos seguros e a sustentabilidade é a palavra da moda. Mas, o produtor só permanece no negócio se atender a essa demanda do mercado. Garantir que a população está consumindo produtos seguros e que são provenientes de sistema de produção sustentável. Além de fazer o uso correto das inúmeras tecnologias disponíveis, os processos produtivos precisam ter o suportede sistemas de gestão que contemplem os aspectos sociais de modo a assegurar a rentabilidade e a competitividade dos empreendimentos rurais. As propriedades rurais que aderirem ao BPA serão avaliadas quanto ao atendimento desses requisitos, com a aplicação de uma lista de verificação. A aplicação dessa lista permite uma melhor visualização dos pontos que necessitam de melhorias e que, se não corrigidos, podem limitar a produtividade e a rentabilidade dos sistemas produtivos. O Estado - Desde quando existe o programa? Ezequiel - Em 2003, coordenei a CâmaraSetorial de Bovinocultura da Seprotur (Secretaria de Estado Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, Comércio e Turismo) e levei essa ideia. Em 2005, uma equipe da Embrapa e eu produzimos o primeiro manual de boas práticas para Mato Grosso do Sul e foi aí que começamos com um programa intensivo de capacitação de multiplicadores no Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), qualificando mais de 300 técnicos naquela época. Esses técnicos eram treinados, mas no campo não davam prosseguimento ao trabalho. Em 2007, nós preparamos o manual nacional de boas práticas. Nele contém informações sobre a parte de gestão, ambiental, trabalhista, instalação, parte de pastagem, manejo, adubação, suplementação. É um manual de orientação do produtor mostrando o que ele pode ou não fazer. O Estado - É um programa voluntário? Ezequiel - Sim, é voluntário e hoje tem apoio de três ministérios: da Agricultura, Meio Ambiente e o do Trabalho. Existe uma portaria do Ministério da Agricultura, nº 36, de 25 de janeiro de 2011 que criou o pró-BPA (Programa de Formação de Boas Práticas Agropecuárias). Então, tivemos um grande apoio e colaboração desses ministériospara poder receber informação e passar um pouco mais de confiança para o produtor rural. O Estado - Quais as vantagens do programa? Ezequiel - São duas linhas, do setor produtivo e de entidades parceiras. As vantagens para o setor produtivo é que é uma ferramenta de gestão que, quando aplicada corretamente, resultará na redução dos custos de produção e no aumento da rentabilidade. Além disso, a garantia do fornecimento de alimentosseguros, provenientes de sistemas de produção sustentáveis, poderá facilitar o acesso aos mercados mais exigentes, tanto nacionais quanto internacional. Já para entidades parceiras é o direcionamento de forma eficaz e rápida, ações de geração e transferência de tecnologia para o fortalecimento do setor produtivo brasileiro. O Estado - Qual o papel da Embrapa em todo esse processo de trabalho? Ezequiel - É grande. Hoje, contamos com a presença de onze pesquisadores que são instrutores, conhecidos como a equipe BPA, que estavam fazendo os cursos de formação de multiplicadores. Aqui dentro da Embrapa, nós temos instrutores que montam os programas de treinamentos, compostos por agrônomos, veterinários e zootecnistas que são os multiplicadores. Às vezes, aparece uma fazenda querendo fazer parte do programa, mas a Embrapa não tem a capacidade de atender um por um. Podemos atender grupos de produtores organizados ou cooperativas. Quem nos ajuda muito também é o Senar. O Estado - Como essas práticas podem ajudar Mato Grosso do Sul? Ezequiel - Não sei se conseguimos medir porque é um programa com o processo lento. Por exemplo, um produtor não vai ganhar rapidamente com as boas práticas, e aí ele não quer entrar, mas que visa a melhoria e com adesão voluntária. É um processo de melhoramento de produtividade e rentabilidade aqui no Estado. Nos cursos de capacitaçãoque promovemos, a gente tenta mudar as ideias dos produtores e temos conseguido, devagar, mas vamos mudando. São 26 fazendas que já foram contempladas com o programa e 95 fazendas inscritas que desejam entrar no BPA. O Estado - Como é a expansão do programa pelo Brasil? Ezequiel - Cresceu bastante, semanasatrás fomos a Guairaçá, no Paraná, com 10 produtores e 10 capatazes para ministrar um curso sobre manejo racional, onde mostramos como deve ser feito de maneira adequada, pois se o animal for manejado de maneira incorreta, o frigorífico sacrifica o animal e tira uma grande parte da carcaça que não dá para ser usada e com isso se reduz a qualidade. Com um manejo inadequado, a carne é mais dura porque o animal fica irritado e resulta em uma carne escura, com o PH elevado. Acima de 5.8, que não presta para exportação. Nosso foco é qualidade do produto final. O Estado - Como a Novilho Precoce contribui para o programa? Ezequiel - Com capacitação, a ideia é fazer chegar a informação ao produtor. Desde agosto, a Associação dos Produtores de Novilho Precoce, que é parceira da Embrapa no BPA, está promovendo os cursos de capacitação para funcionários das fazendas. O cronograma dos cursos inclui 44 fazendas e envolve 286 colaboradores em treinamento entre proprietários, capatazes, peões, tratoristas e as mulhertesde funcionários. Os temas abordados nos cursos são: primeiros socorros; combate a princípios de incêndio; gestão ambiental com foco em coleta de lixo, descarte de resíduos e conscientização ambiental. O Estado - Como o senhor enxerga a extensão do BPA para outras regiões do Brasil? Ezequiel - A velocidade de avanço assusta um pouco e vai depender de quem compra a ideia. Por exemplo, se você mostra o BPA para alguém lá do Pará, a pessoa vai pensar que tem outras prioridades para trabalhar no momento. Depende de como vê as boas práticas em questão de prioridade.(Jornal O Estado MS/MS – 27/10/2014)
topoUm dos momentos mais importantes no ciclo de produção da pecuária, a atividade de cria, a cada ano que passa ganha mais destaque e também entra no ciclo de prioridades, tanto de produtores como dos de...(Jornal A Gazeta/MT – 27/10/2014)
Um dos momentos mais importantes no ciclo de produção da pecuária, a atividade de cria, a cada ano que passa ganha mais destaque e também entra no ciclo de prioridades, tanto de produtores como dos demais envolvidos na pecuária, seja ela de corte ou leiteira. Isso porque, mais suscetíveis a contrair doenças, os bezerros demandam grande atenção no manejo sanitário. Já que em grande parte das propriedades brasileiras as taxas de mortalidade de bezerros estão entre 6% e 12%, tornando-se importante que a fazenda tenha manejo de maternidade adequado, permitindo que os bezerros se desenvolvam sem maiores complicações. De acordo com Roulber Silva, coordenador técnico de ruminantes da Merial Saúde Animal, a partir do momento da parição existe uma série de cuidados básicos a serem tomados. E para que os recém-nascidos recebam proteção contra as principais doenças do meio onde vivem nos primeiros dias de vida, é fundamental a mamada do colostro (primeiro leite produzido pela mãe após o parto, que tem todos os nutrientes necessários para alimentar adequadamente o recém-nascido) em até duas horas após o nascimento do bezerro.” O especialista explica ainda, que as vacas recém -paridas e suas crias devem ser atentamente observadas, sendo que uma atenção maior deve ser dada aos tetos e úbere das vacas e ao corpo vazio dos bezerros. Vacas com tetos murchos e úbere vazio demonstram terem sido mamadas. Bezerros com vazios fundos demonstram que não mamaram adequadamente o colostro. Nesse último caso, a vaca deverá ser levada ao curral, onde será devidamente contida para, então, colocar o bezerro para mamar. A desinfecção e a cura do umbigo do bezerro também devem ter atenção especial, sendo realizadas no dia do nascimento do bezerro, explica Roulber. Ele diz ainda que essa prática evita que o umbigo seja porta de entrada de agentes que podem causar diversos tipos de infecções nos bezerros, além de prevenir a instalação de bicheira (miíase) no umbigo. Outro método eficiente para este manejo é a aplicação de produtos que contenham antimicrobianos, cicatrizantes e larvicidas na composição, como o Topline® Spray, por exemplo. Isso porque o umbigo mal curado é altamente atrativo para moscas varejeiras (mosca da bicheira). Assim, a realização da cura do umbigo apenas uma vez, como é frequentemente feito nas fazendas de cria do gado de corte, pode não promover uma boa proteção contra a instalação de bicheiras no umbigo dos animais. Ainda segundo Roulber Silva, uma prática com excelentes resultados preventivos é a realização da aplicação de 1 mL de Ivomec® Injetável quando a cura do umbigo é realizada Quando houver bicheira no umbigo, deve-se também verificar a boca dos animais, pois os mesmos também poderão possuir bicheiras nas gengivas. Isso ocorre, pois os bezerros geralmente lambem as regiões do corpo afetadas pela bicheira e, com isso, podem carregar ovos e larvas desse parasita para a boca. Sendo que no tratamento das bicheiras instaladas, produtos específicos mostram ótimos resultados.(Jornal A Gazeta/MT – 27/10/2014)
topoSeguindo o calendário oficial de vacinação contra a febre aftosa no Tocantins, a Agência de Defesa Agropecuária realizará a segunda etapa da campanha entre os dias 1º e 30 de novembro. Neste período, ...(Portal Rural Centro/MS – 27/10/2014)
Seguindo o calendário oficial de vacinação contra a febre aftosa no Tocantins, a Agência de Defesa Agropecuária realizará a segunda etapa da campanha entre os dias 1º e 30 de novembro. Neste período, somente os bovídeos (bovinos e bubalinos) com até 24 meses de idade, declarados na campanha de maio, receberão a dose da vacina. A expectativa é imunizar mais de 4,5 milhões de animais em idade vacinal. Após a compra da vacina, o produtor rural tem até 10 dias para declarar o ato nas unidades de atendimento da Adapec, onde a ficha cadastral é movimentada. “A aquisição e aplicação da vacina são de responsabilidades dos proprietários dos animais, que são grandes parceiros na manutenção sanitária do rebanho. Para ter uma imunização eficaz, basta seguir as normas de conservação, transporte e aplicação do produto”, disse a diretora de defesa e sanidade animal, Leila Pessoa. Vale lembrar que mesmo os produtores que não tiverem animais nesta faixa etária, devem procurar a agência para declarar os animais adultos, mesmo de outras espécies, presentes na propriedade rural. Quem deixar de vacinar o rebanho estará sujeito à multa de R$ 5,32 por animal e R$ 127,69 por propriedade não declarada. O rebanho tocantinense é formado por mais de oito milhões de bovídeos, a média do índice de cobertura vacinal, levando em conta as campanhas de maio e novembro realizadas em 2013, foi de 99,03%. “Sempre alcançamos índices altos e desta vez tenho certeza que não será diferente, pois nossos produtores rurais estão conscientes da importância de preservar nosso rebanho livre de doenças”, disse o presidente da Adapec, Marcelo Aguiar Inocente.(Portal Rural Centro/MS – 27/10/2014)
topoA cotação da arroba do boi gordo passou de R$ 106,5 em janeiro deste ano, em média, para R$ 123,1 no mês de setembro em Mato Grosso do Sul, um avanço de 15,6% em nove meses. A informação seria positiv...(Portal Rural Centro/MS – 27/10/2014)
A cotação da arroba do boi gordo passou de R$ 106,5 em janeiro deste ano, em média, para R$ 123,1 no mês de setembro em Mato Grosso do Sul, um avanço de 15,6% em nove meses. A informação seria positiva para o pecuarista se os custos de produção não tivessem subido na mesma proporção, comprometendo a rentabilidade do produtor. Dados do Cepea - Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, apurados pelo Departamento de Economia da Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de MS, mostram que no mesmo período o desembolso com a produção pecuária, no sistema de recria e engorda, subiu 15,4%. Para a gestora do Departamento Econômico da Famasul, Adriana Mascarenhas, o aumento do COE - Custo Operacional Efetivo, indicador do Cepea que mede os gastos do segmento, está relacionado, entre outros fatores, ao aumento no valor do bezerro. "O preço do bovino de reposição teve média de R$ 1.052 a cabeça no mês de setembro, 21,7% a mais que no início do ano, com isso, os gastos com insumos de reprodução, ou seja, sêmem, produtos para inseminação artificial e controle de cio, entre outros, foram os que mais pesaram no bolso do produtor". Segundo a economista, não há projeção de que o cenário se altere nos próximos meses. "A margem do criador que trabalha no sistema de recria e engorda continuará estreita, devido ao valor do bezerro que não tem estimativa de queda até o final do ano. Não há tendência de redução para o curto prazo", enfatiza Adriana. Para o diretor secretário da Famasul, Ruy Fachini, a única alternativa para o produtor sul-mato-grossense aproveitar o bom momento da pecuária, em que os preços do boi gordo apresentam recordes históricos, é não descuidar da gestão financeira da sua propriedade. "Não há outro caminho a não ser a elaboração de uma detalhada planilha de custos e o monitoramento de mercado na hora de negociar. Em cada item de compra é preciso uma pesquisa de mercado para adquirir insumos com a melhor relação custo/benefício", recomenda.(Portal Rural Centro/MS – 27/10/2014)
topoGrupo de fazendeiros faz pecuária do Brasil dar um salto ecial à base de silagem de milho, sorgo e farelo de soja plantados na própria fazenda. Pelo serviço, ele cobra diária de 5,70 reais por cabeça....(Portal Agro Link/RS – 27/10/2014)
Grupo de fazendeiros faz pecuária do Brasil dar um salto ecial à base de silagem de milho, sorgo e farelo de soja plantados na própria fazenda. Pelo serviço, ele cobra diária de 5,70 reais por cabeça. Ainda assim, tem fila de espera. O motivo é simples: a Santa Fé é um fenômeno em engordar seus visitantes. Presos em piquetes, os animais ganham 1,7 quilo por dia — são 153 quilos em 90 dias. Os lucros também são superlativos. Merola lucra 8?000 reais por hectare ao ano, enquanto a média nacional é de 500 reais. A Santa Fé confinará 70 000 bois e vacas neste ano e deverá faturar 60 milhões de reais. Em 2015, a meta é chegar a 100 000 cabeças e 90 milhões de reais de receita. “Enquanto a regra no setor é fazer de tudo, eu me especializei”, diz Merola. Desde o ano 2000, enquanto as lavouras de milho e soja colocaram o Brasil no topo do ranking global de produtividade, a pecuária evoluiu em marcha lenta. O país tem o maior rebanho bovino comercial e é o principal exportador de carne do mundo, mas sempre pecou pela baixa eficiência de suas fazendas e pela carne de qualidade questionável — pelo menos na comparação com os bifes americanos e argentinos. Na média, um pecuarista brasileiro cria 1,3 boi por hectare e obtém 75% da carne produzida por um criador dos Estados Unidos com o mesmo número de cabeças. Lá, criam-se oito bois por hectare. É um atraso histórico. A pecuária brasileira cresceu ao longo do século 20 com a importação de gado indiano nelore, resistente a altas temperaturas e a doenças tropicais. Mas os bois indianos são menores e têm carne mais dura do que os criados na Europa e nos Estados Unidos. Como sobravam área e capim, eles ainda eram criados soltos e abatidos somente após muitos anos — o que piorava ainda mais a qualidade e a produtividade da carne. Mas o que está acontecendo na fazenda Santa Fé e entre um grupo crescente de criadores de elite revela que a pecuária brasileira está, enfim, entrando no século 21. Nos últimos quatro anos, o rebanho brasileiro cresceu apenas 2%, mas a produção de carne no país aumentou 20% — um recorde. Na média, nossa produtividade ainda é bem inferior à americana. Mas, em lugares como a Santa Fé, cada boi já rende até 330 quilos de carne — é a primeira vez que a elite brasileira alcançou a elite global do setor. Assim como aconteceu na agricultura, os criadores brasileiros se inspiraram nos bons exemplos de fora, mas estão desenvolvendo um jeito próprio de criar gado. Diferentemente dos Estados Unidos, onde o animal passa a vida toda confinado, por aqui, onde há capim durante o ano inteiro, está se padronizando uma especialização da cadeia. Um criador cuida da produção de bezerros, outro recebe o animal jovem e o alimenta na vida adulta, outro prepara para o abate, confinando o boi por 90 dias. “O Brasil criou um modelo próprio de pecuária de elite”, afirma Eduardo Alves de Moura, presidente da Associação Nacional dos Confinadores. A associação estima que, neste ano, 10% dos abates, o equivalente a 4 milhões de cabeças, serão de animais confinados. Há uma década, não era nem metade disso. Se até há pouco tempo os pecuaristas, mesmo os maiores, faziam um pouco de tudo, agora a inteligência logística dita a estratégia. Enquanto a Santa Fé, próxima de frigoríficos, ocupa o fim do ciclo, em Muquém de São Francisco, na Bahia, o pecuarista Luiz Cláudio Paranhos, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, cria 20?000 cabeças que serão vendidas quando os animais completarem 8 meses de vida. Até há pouco tempo, ele ficava com os animais do nascimento ao abate. “Optamos pela cria porque não existiam frigoríficos próximos, e a gente precisava mandar os animais para Salvador, a 700 quilômetros”, diz Paranhos. O animal sai pequeno de Muquém e passa pela recria e pela terminação em áreas próximas do abate. Hoje, na média nacional, os bois são abatidos com 18 a 24 meses de idade. Há dez anos, a média era de 48 meses. Além da organização da cadeia, outros fatores contribuem para essa evolução da pecuária no país. Um deles é a genética. Cresce a utilização de sêmen de reprodutores certificados nos cruzamentos feitos nas fazendas. A cada ano, 40?000 animais de elite chegam às fazendas brasileiras. Pouco a pouco, eles vão melhorando o nível geral da boiada no país. “Uma boa genética faz com que os bois ganhem mais peso em menos tempo”, diz Bento Mineiro, proprietário da empresa de coleta de sêmen Central Bela Vista. Em outra frente de evolução genética, crescem os cruzamentos de vacas nelore com touros da raça britânica angus, que geram um animal mestiço, que alcança um peso maior do que o zebuíno tradicional do Brasil. Sua carne também é muito mais macia. Desde 2013 o mercado de sêmen, segundo a Associação Brasileira de Inseminação Artificial, é dominado pela raça angus. De um total de 7,6 milhões de doses comercializadas no ano passado, 2,9 milhões foram de angus e 2,7 milhões de nelore. Nesse processo, há um apoio da Embrapa Gado de Corte, com sede em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, e de universidades como a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, de Piracicaba, em São Paulo, que pesquisam complementos alimentares e o potencial de novos cruzamentos. Mas a grande transformação vem dos próprios produtores. Merola, por exemplo, abriu um açougue de alto padrão em São Paulo para convencer seus clientes de que vale a pena pagar mais por uma carne de melhor qualidade. Mas o caminho é longo — apenas um quinto das fazendas brasileiras já alcançou a produtividade de criadores americanos e argentinos. Os criadores calculam que só alcançaremos a média desses países em 20 anos. Para quem estava parado no século passado, não deixa de ser uma boa notícia.(Portal Agro Link/RS – 27/10/2014)
topoCom o objetivo de promover o desenvolvimento local, 3,1 mil famílias de agricultores familiares que produzem leite e café em Rondônia vão receber serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater...(Portal do Agronegócio/MG – 27/10/2014)
Com o objetivo de promover o desenvolvimento local, 3,1 mil famílias de agricultores familiares que produzem leite e café em Rondônia vão receber serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), com foco na sustentabilidade. Para isso, 45 agentes de Ater estão sendo capacitados, nesta semana, no município de Ouro Preto do Oeste. Após o curso de formação, 20 técnicos ficarão por conta do atendimento de 1,7 mil famílias produtoras de café e os outros 25 prestarão assistência técnica a 1,4 mil famílias produtoras de leite. A prestação de serviços de Ater está baseada nos seguintes eixos estratégicos: organização da produção e dos agricultores; gestão da atividade e da unidade de produção familiar; produtividade; qualidade do produto e comercialização. No caso dos cafeicultores, ainda terá a preparação para certificação. Técnicos da Emater (RO) participam da capacitação. A ação faz parte do Programa Nacional de Formação de Agentes de Ater e do Programa Nacional de Inovação e Sustentabilidade na Agricultura Familiar. As aulas seguem até sexta (24). Confira aqui a lista de municípios beneficiados com os serviços. Leite e Café em RO* - A agricultura familiar tem participação importante na produção de leite em Rondônia; - 82% de todo o leite do estado vem desses agricultores; - Quase metade dos estabelecimentos familiares do estado produz café - das 75.251 unidades, 32.627 cultivam o grão; - Juntos, esses agricultores são os responsáveis por quase toda a produção de café no estado, 90% do total.(Portal do Agronegócio/MG – 27/10/2014)
topoUm dos maiores dias de campo da Embrapa Clima Temperado, de PelotasRS está sendo preparado para esta semana no município, envolvendo a participação de cerca de 1 mil agricultores interessados em pesqu...(Portal Página Rural/RS – 26/10/2014)
Um dos maiores dias de campo da Embrapa Clima Temperado, de PelotasRS está sendo preparado para esta semana no município, envolvendo a participação de cerca de 1 mil agricultores interessados em pesquisas para o desenvolvimento da cadeia leiteira na região Sul do país. Os temas tratados, durante todo o evento, atendem as chamadas públicas da Emater, a qual planejou mais de 15 excursões de diferentes localidades do Estado. O dia de campo acontece no dia 29 de outubro, na Estação Experimental Terras Baixas da Embrapa, no Capão do Leão/RS, das 9h às 17h. Para acompanhar a programação dos assuntos a serem tratados no dia de campo acesse em https://www.embrapa.br/busca-de-eventos/-/evento/139911/dia-de-campo-producao-de-leite A atividade terá a participação de palestrantes das unidades de pesquisa da Embrapa Trigo, de Passo Fundo/RS e Embrapa Pecuária Sul, de Bagé/RS, além de extensionistas da Emater Regional Pelotas.(Portal Página Rural/RS – 26/10/2014)
topoDeputado Moacir Sopelsa, líder do PMDB, vai acionar a Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa para uma tomada de atitude sobre os casos de adulteração de lei, que considera “um crime bárbaro...(Jornal Zero Hora Online/RS – 26/10/2014)
Deputado Moacir Sopelsa, líder do PMDB, vai acionar a Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa para uma tomada de atitude sobre os casos de adulteração de lei, que considera “um crime bárbaro praticado por pessoas sem escrúpulos”. Declarou apoio total ao Gaeco, mas entende que devem ser cobradas responsabilidades do Ministério da Agricultura e da Cidasc no controle dos laticínios. Má índole Produtor de leite no meio oeste, Sopelsa acha que faltou rigor na fiscalização. E fundamenta: “A indústria séria, comprometia com a qualidade do que oferece à população não pode pagar pelo que é feito por gente de má índole. E muito menos o produtor que investe em genética e higiene para oferecer leite de qualidade. Por isso, é preciso punir exemplarmente os responsáveis pelas adulterações”.(Jornal Zero Hora Online/RS – 26/10/2014)
topoCENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU