Notícias do Agronegócio - boletim Nº 263 - 28/10/2014 Voltar

Site ajuda pecuarista a combater pirataria de medicamentos veterinários

Os pecuaristas brasileiros têm, agora, um importante instrumento de apoio para combater a pirataria de produtos veterinários. Está no ar um novo site para receber as denúncias de falsificação de medic...(Portal Rural Centro/MS – 28/10/2014)


Os pecuaristas brasileiros têm, agora, um importante instrumento de apoio para combater a pirataria de produtos veterinários. Está no ar um novo site para receber as denúncias de falsificação de medicamentos para bovinos no país, com o objetivo de conter esta prática ilegal, que prejudica a sanidade dos animais e a saúde do consumidor. A iniciativa faz parte da Campanha Antipirataria de Produtos Veterinários, desenvolvida pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), com o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e mais 14 entidades do agronegócio. A campanha foi lançada no mês passado, durante a 37ª Expointer. A ideia é alertar os integrantes da cadeia produtiva de proteína animal sobre os riscos e os malefícios do uso de medicamentos veterinários falsificados, contrabandeados, sem registro e produzidos a partir de formulações caseiras. Desta forma, uma das propostas da campanha é a redução do comércio destes produtos, que chega a representar 15% do segmento de saúde animal, o equivalente a R$ 600 milhões/ano. Além do portal, a campanha terá ações como a divulgação de banners, envio de e-mails marketing e distribuição de cartazes e cartilhas, entre outras. As entidades envolvidas nesta iniciativa também entraram em contato com as autoridades federais, estaduais e municipais para alertar sobre a gravidade do tema e buscar apoio. A campanha também conta com o apoio da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA), da Associação Nacional dos Confinadores (ASSOCON) e da Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais (ASBRAM). A lista de apoiadores inclui, igualmente, as Federações da Agricultura e Pecuária dos Estados do Rio Grande do Sul (FARSUL) e de São Paulo (FAESP). Também integram o grupo que combate o comércio ilegal o Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (FONESA), o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), o Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS), o Conselho Nacional da Pecuária de Corte (CNPC), a Sociedade Brasileira de Medicina Veterinária (SBMV), o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (SINDIRAÇÕES) e a Sociedade Rural Brasileira (SRB). Para identificar a qualidade e a legalidade do medicamento veterinário, o medicamento veterinário deve ter os seguintes itens: - Embalagem contendo a aprovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), bem como numero de registro no Ministério; - Identificação do responsável técnico; - Existência de telefone de serviço ao consumidor do fabricante; - Embalagens em língua portuguesa, indicando a data de fabricação e validade; - Consulta ao Compêndio de Produtos Veterinários do SINDAN. O site da Campanha Antipirataria de Produtos Veterinários está disponível em http://denuncieprodvetpirata.org.br/.(Portal Rural Centro/MS – 28/10/2014)

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Oferta maior derruba preço nas granjas de SP

O frango vivo caiu para R$ 2,70 por quilo nesta segunda (27) em São Paulo, conforme pesquisa da Folha. O consumo menor neste final de mês e a alta na oferta da ave foram responsáveis pelo recuo. Os pr...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 28/10/2014)


O frango vivo caiu para R$ 2,70 por quilo nesta segunda (27) em São Paulo, conforme pesquisa da Folha. O consumo menor neste final de mês e a alta na oferta da ave foram responsáveis pelo recuo. Os preços voltam ao mesmo valor dos do começo do mês.(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 28/10/2014)

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Inseminador: profissão promissora no segmento do agronegócio brasileiro

O Brasil é um dos principais destaques do agronegócio no cenário global. De acordo com o Ministério da Agricultura, o país é dono do segundo maior rebanho do mundo, atrás apenas da Índia, onde a vaca ...(Portal Rural Centro/MS – 28/10/2014)


O Brasil é um dos principais destaques do agronegócio no cenário global. De acordo com o Ministério da Agricultura, o país é dono do segundo maior rebanho do mundo, atrás apenas da Índia, onde a vaca é considerada sagrada. São em torno de 210 milhões de cabeças de gado. Em 2010, o país produziu 24,5 bilhões de toneladas de carne bovina, suína e de aves. Para atender toda esta demanda, muitos pecuaristas e criadores têm investido em tecnologias como melhoramento genético para aumentar seu rebanho, sua rentabilidade e oferecer um melhor produto. Uma das alternativas mais avançadas e com resultados comprovados é a inseminação artificial. Mas para que este programa seja efetivado, é preciso ter bons inseminadores na fazenda. Os resultados do trabalho dependem, em grande parte, de sua habilidade e de seu comprometimento profissional. Somente com responsabilidade, eficiência, interesse e equipamentos adequados, que o inseminador é capaz de desempenhar corretamente a função. Eis uma sugestão para quem busca uma oportunidade de emprego. Em algumas regiões, esta profissão está escassa e em outras, são realizadas por outros profissionais que fazem a inseminação e cuidam ao mesmo tempo de outras atividades na fazenda. Há estado que paga de dois a três salários mínimos, outros chegam a oferecer até R$ 1.500,00/mês mais prêmios por índice de prenhez ou contratam o profissional por período (estação de monta). “Cada região tem sua necessidade e é difícil fechar um salário. Mas é uma profissão que deve crescer muito nos próximos anos”, comenta o gerente técnico de leite da Alta, Reginaldo Santos. A Alta é a única empresa no segmento que promove cursos de inseminação artificial em todo território nacional. Atualmente, possui hoje 20 centros de treinamento e oferece cursos desde 2006. O conteúdo completo das aulas capacita o participante a realizar a inseminação artificial de maneira profissional. A programação inclui: anatomia e fisiologia do aparelho reprodutor da fêmea bovina; passo a passo da inseminação artificial; observação de cio em gado de leite e corte; manejo do botijão de sêmen; montagem do aplicador; descongelamento do sêmen, passagem do aplicador pela cérvix; visualização em DVD do processo de coleta e industrialização de sêmen; dentre outros.(Portal Rural Centro/MS – 28/10/2014)

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PR: dia de campo mostra resultados de integração entre árvores, pastagem e gado

No dia 03 de dezembro acontece em Saudade do Iguaçu/PR, o "Dia de Campo sobre Sistema Silvipastoril". O evento acontece no Condomínio Pizollatos, propriedade que trabalha com gado de leite e, há dez a...(Portal Página Rural/RS – 28/10/2014)


No dia 03 de dezembro acontece em Saudade do Iguaçu/PR, o "Dia de Campo sobre Sistema Silvipastoril". O evento acontece no Condomínio Pizollatos, propriedade que trabalha com gado de leite e, há dez anos, implantou o sistema silvipastoril com sucesso. O sistema silvipastoril (SSP) é uma opção tecnológica de integração lavoura-pecuária-floresta (Ilpf) que consiste na combinação intencional de árvores, pastagens e gado em uma mesma área e ao mesmo tempo. No Condomínio Pizzolatos, o sistema implantado conjuga gado de leite em pastagens de tifton com árvores de grevílea para produção de toras para serraria. Além de agregar um novo produto ao sistema, no caso a madeira, a presença de árvores adequadamente dispostas na pastagem pode proteger os animais contra as adversidades climáticas, com reflexo positivo sobre a produtividade e saúde dos animais. O sistema auxilia na mitigação das emissões de gases de efeito estufa, promove a biodiversidade e o uso eficiente da terra, com agregação de valor e renda para as áreas de pastagens. Os participantes do Dia de Campo vão visitar cinco estações onde poderão conhecer melhor aspectos tecnológicos do sistema, tais como a desrama em sistema silvipastoril; ferramentas para desrama de qualidade; controle de formigas cortadeiras em SSP; desbaste e rendimento de madeira em SSP, além da produção de leite e os impactos deste sistema na produtividade do rebanho. O Dia de Campo é organizado pela Embrapa Florestas e Emater/PR, com apoio da Prefeitura Municipal de Saudade do Iguaçu, Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e Rede de Fomento Ilpf (Cocamar, John Deere, Parker, Syngenta e Embrapa); e patrocínio da Carpa. SERVIÇO - 1º Dia de Campo de Campo sobre Sistema Silvipastoril – Práticas Silviculturais - Data: 03/12/2014 - Horário: 8h - Local: Condomínio Pizzolatos – Linha Biguá - Saudade do Iguaçu/PR - Inscrições (vagas limitadas): saudadedoiguacu@emater.pr.gov.br / (46) 3246-1777(Portal Página Rural/RS – 28/10/2014)

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Agronegócio resiste à presidente reeleita

Com exceção das usinas de etanol, poucos têm o que reclamar da política da presidente Dilma para o agronegócio. Nos últimos anos, vêm sendo atendidos todos os principais pleitos desse setor, que contr...(Jornal Valor Econômico, Especial/SP – 28/10/2014)


Com exceção das usinas de etanol, poucos têm o que reclamar da política da presidente Dilma para o agronegócio. Nos últimos anos, vêm sendo atendidos todos os principais pleitos desse setor, que contribuiu somente em 2013 com um superávit superior a US$ 5 bilhões, garantindo ao país um saldo positivo na balança comercial de US$ 2,6 bilhões. Crédito para custeio e investimento, boa parte a juros subsidiados, somaram-se às altas das commodities agrícolas nos últimos quatro anos para gerar um clima geral de bom humor no campo. Mas nem assim, a presidente venceu nos Estados que concentram a produção nacional de alimentos. Principal "cabo eleitoral" da presidente Dilma, o maior produtor individual de soja do mundo, Eraí Maggi, diz que a única explicação para a menor votação da petista nas regiões do agronegócio está na permanência de uma visão ultrapassada em relação ao PT e que o setor tem dificuldades de deixar para trás. "Há imagem de que, quando não estava no poder, o PT estimulava a invasão de terra, não deixava desmatar" No segundo turno das eleições, assim como no primeiro, Aécio foi o mais votado em todos os Estados do Centro-Oeste e do Sul do país, nos quais se concentra a maior produção de alimentos do Brasil. A insegurança jurídica presente no governo petista, tanto no que se refere à invasão de terras e quanto na questão indígena é o ponto central da resistência dos ruralistas, na visão do presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Diniz Junqueira. "Além disso, o eleitor dessas regiões mais distantes, que acorda cedo para trabalhar, é contra o bolsa família, não suporta política assistencialista", explica Junqueira. Após quatro anos de cotações internacionais elevadas, as commodities agrícolas entraram no ciclo de baixa, portanto, de "gerador de riqueza", os produtores de grãos vão se converter em 2015 em "demandante de recursos". "Como o governo lidará com isso? Fará como fez com o setor de etanol, que foi sucateado em nome de uma escolha macroeconômica [controle da inflação]?", questiona Junqueira, referindo-se ao controle dos preços da gasolina e à retirada da cobrança da Cide no combustível fóssil. Considerada a algoz do etanol, a presidente Dilma deve continuar no segundo mandato sob pressão das usinas de cana. Ontem, Elizabeth Farina, presidente da entidade que representa essa indústria no Centro-Sul, convocou a imprensa para dar o recado: queremos uma interlocução direta com a presidente e sinalizações claras o quanto antes. Apesar da aparente disposição da presidente em dialogar, evidente no discurso de vitória, as usinas de etanol não parecem entusiasmadas com o que vem pela frente. Questionado ontem sobre a reeleição de Dilma Roussef, o maior empresário do setor, o presidente do conselho de administração da Cosan, Rubens Ometto, disparou: "Não acho nada". (Jornal Valor Econômico, Especial/SP – 28/10/2014)

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Dilma deve enfrentar novos desafios no campo com cenário adverso

O governo de Dilma Rousseff deverá ter muito mais dificuldades com o setor agropecuário no próximo governo do que teve no primeiro. Além dos tradicionais problemas estruturais, que vêm de longa data, ...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 28/10/2014)


O governo de Dilma Rousseff deverá ter muito mais dificuldades com o setor agropecuário no próximo governo do que teve no primeiro. Além dos tradicionais problemas estruturais, que vêm de longa data, e que ainda aguardam uma solução, o novo governo terá de conviver com desafios momentâneos, vindos principalmente da queda de preços das commodities agrícolas. Com a agricultura fora das condições ideais, os reflexos sobre a economia serão imediatos. A importância da agricultura nos últimos ano se vê pelos números gerados por esse setor. Em dez anos, as exportações agrícolas renderam US$ 694 bilhões, e esse setor deu ao país um saldo de US$ 528 bilhões. Os dados de 2013 são bastante elucidativos. As exportações do agronegócio atingiram US$ 100 bilhões no ano passado --41% do total exportado--, gerando um saldo de US$ 83 bilhões apenas nesse setor. Nesse mesmo período, as exportações totais do país foram de US$ 242 bilhões, com saldo final de apenas US$ 2,6 bilhões. O bom momento do agronegócio impediu um deficit na balança comercial. Os desafios do momento para o governo virão dos preços das commodities. Com forte queda, os preços externos vão influenciar não só a balança comercial brasileira como a renda dos produtores. Um exemplo são os números da soja, o carro-chefe das exportações brasileiras, que representam um quarto das receitas totais das vendas externas do agronegócio. No final de maio, a oleaginosa estava cotada a US$ 16 por bushel (27,2 quilos) na Bolsa de Chicago. Nesta segunda-feira (27), estava a US$ 10, uma queda de 38%. Com os preços próximos desse valor, os produtores vão viver no limite entre perdas e lucros. Um componente importante será o comportamento do dólar. Quanto maior a desvalorização do real, melhor a renda dos produtores, uma vez que os produtos têm como parâmetro a moeda norte-americana. O problema é que os custos de produção, principalmente devido aos insumos importados, também vão subir com a alta do dólar. Com a economia desacelerando e vários buracos para serem cobertos pelo governo, o crédito para a agricultura poderá entrar na fila de espera. Se isso ocorrer, a pressão política será grande. O resultado das eleições indicou que a oposição venceu exatamente nas principais regiões produtoras de grãos. E daí é que surgirão as maiores pressões contra o governo. Alguns ajustes de política econômica que serão feitos internamente, como o acerto nos preços dos combustíveis, também serão fatores de pressão nos custos dos produtores, principalmente porque a deficiência logística exige longos percursos no transporte dos grãos. Além de problemas pontuais, a presidente vai ter de lidar com problemas estruturais do agronegócio, como a logística, que afeta muito os produtores das novas fronteiras agrícolas. Uma política de renda, que incorpore crédito, seguro e preço, também vai estar nas exigências dos produtores. O governo não terá como deixar de tomar uma decisão nesse assunto diante dessa nova geografia do voto. A pauta de uma política comercial mais aberta para o país também estará em evidência. O Brasil não pode ficar preso ao Mercosul, mas deverá fazer acordos com grandes consumidores como União Europeia, China e Estados Unidos. As mudanças devem passar também pela estrutura da política agrícola, hoje muito dividida em vários órgãos, sem uma centralização. Sem uma boa autonomia ao Ministério da Agricultura, as decisões dos principais temas vão continuar sendo postergadas.(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 28/10/2014)

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Dilma acha que a sua vitória se deve à sabedoria dos que votaram nela...

O governo está em plena, como dizer?, “ofensiva de mídia”. Nesta segunda, a “represidenta” concedeu duas entrevistas: uma ao “Jornal da Record”, da TV Record, e a outra, quase em seguida, ao “Jornal N...(Portal Notícias Agrícolas/SP 28/10/2014)


O governo está em plena, como dizer?, “ofensiva de mídia”. Nesta segunda, a “represidenta” concedeu duas entrevistas: uma ao “Jornal da Record”, da TV Record, e a outra, quase em seguida, ao “Jornal Nacional”, da TV Globo. De substancial — ou quase isso — disse a mesma coisa em ambos, repetindo não apenas fragmentos de raciocínio, mas também expressões: “o recado das eleições é a mudança”; vai investigar a Petrobras “doa a quem doer”, vai fazer um governo inclusivo, com especial atenção “às mulheres, aos negros, aos jovens”; será a presidente de todos os brasileiros… E vai por aí. No JN, ela se mostrou calma e pacífica, mas se irritou, foi visível, com a repórter Adriana Araújo, da Record, que conduziu a entrevista com extrema competência e correção. Não tem jeito: a represidenta gosta é que lhe abram o microfone para falar. Qualquer tentativa de diálogo verdadeiro, ainda que absolutamente pacífico, é logo rechaçada ou com grosserias intimidadoras ou com raciocínios tortos. Todos sabem que age desse modo com subordinados — os tais dos seus “homens meigos”. A entrevista com Adriana, muito mais reveladora, teve o condão de deixar claro, por culpa exclusiva de Dilma, que a disposição para o diálogo da governanta é conversa para boi dormir. Já chego lá. Antes, algumas considerações. Os mercados derreteram ontem, e o dólar subiu às alturas. Não foi surpresa para ninguém. Ou foi: se isso acontecia com o boato de que Dilma poderia ganhar a eleição, veio o fato. É possível que, em movimentos de curto prazo, haja uma subida ou outra? É. Mas o que importa é a trajetória, que é descendente. Guido Mantega, o único ministro demitido no cargo de que se tem notícia, disse não ver nada demais e afirmou que as Bolsas caíram no mundo inteiro, bobagem que Dilma repetiu na entrevista da Record. Falso, é claro! Houve quedas mínimas mundo afora, nada comparável à despencada havida no Brasil. Criativo na análise, não apenas na contabilidade, Mantega afirmou que a reeleição de Dilma significa aprovação da política econômica do governo. Fazer o quê? O país não está nessa pindaíba por acaso. Foi preciso, ao longo dos anos, uma incompetência verdadeiramente metódica, determinada, convicta. Como os mercados derretem, então é preciso falar. Mas falar o quê? Dilma, claro, não adiantou que medidas pretende tomar na área econômica. Até porque, gente, quando ela tiver alguma ideia, talvez revele. De resto, nesse caso, “o que fazer” está intimamente atrelado a “quem vai fazer”. E já está claro que não será Guido Mantega, aquele que afirmou que a política econômica foi aprovada nas urnas. Adriana cumpriu a sua obrigação e perguntou qual será o perfil do próximo ministro da Fazenda, citando, por exemplo, Luiz Trabuco, presidente do Bradesco, lembrado frequentemente como um possível nome. Dilma ficou irritada e tentou ridicularizar a repórter: “Você está lançando um nome, Adriana?” Falando certamente com os, como direi?, serviçais que estavam fora da câmera, ironizou: “Ela está lançando nome…” Ouve-se um pequeno alarido de solidariedade com a chefia, como a dizer: “Oh, que absurdo!” Sabem como é aquela truculência burocrática da servidão… A repórter reagiu muito bem e deixou claro que seu papel era perguntar. Perfeito. Mas furiosa mesmo Dilma ficou quando Adriana tocou nos quase oito milhões de votos a mais que Aécio Neves teve em São Paulo. Por que teria acontecido no estado com a maior economia do país, com a maior população?… Dilma disse, então, coisas realmente estupefacientes. Indagou por que a repórter não lhe perguntava sobre os 11 milhões de votos a mais que teve no Nordeste, ao que respondeu a jornalista: “Eu lhe pergunto então…” A Dilma que até ali vinha falando em diálogo, em inclusão, em superar as diferenças, descambou para o eleitoralismo mais tosco e afirmou que não podia compreender que São Paulo vivesse a maior crise de água do Brasil e ninguém tocasse no assunto, sugerindo, o que é uma mentira descarada, que a imprensa estaria a proteger o governo do Estado. E emendou para espanto dos fatos e da língua portuguesa: “Fosse com qualquer governo da situação, nós seríamos criticados diuturna e noturnamente”. Sugiro a vocês que façam uma pesquisa nos arquivos na imprensa paulista sobre o assunto. A insistência beirou o terrorismo. A represidenta que diz querer a união, que afirma ser preciso superar as divergências do período eleitoral, que anuncia ser a palavra “diálogo” a mais importante do seu segundo mandato, decidiu pautar a imprensa contra um governo de oposição, atribuindo a sua derrota no Estado, vejam vocês!, às deficiências do jornalismo — esse mesmo, diga-se, que a protege das barbeiragens cometidas, aí sim, no setor elétrico. Vale dizer: Dilma acha que fez tudo certo; que os que não votaram nela só estavam mal informados e que o papel da boa imprensa é atacar seus adversários. Mais: para a represidenta, ela venceu no Nordeste em razão dos méritos do seu governo, e a oposição deu uma lavada em São Paulo em razão dos deméritos do que os petistas chamam “mídia”. Ou por outra: a sua reeleição é prova de sabedoria da população; já as vitórias estrondosas de Geraldo Alckmin, José Serra e Aécio Neves em São Paulo provam a ignorância do povo paulista. Digamos, o que é escandalosamente falso, que a imprensa realmente tivesse omitido informações sobre a crise hídrica. Será que os paulistas não teriam percebido ao abrir a torneira? O PT perdeu, em São Paulo, três turnos da eleição insistindo nessa tecla: o primeiro e único para o governo do Estado e os dois outros para a Presidência. Dilma está querendo disputar o quarto turno. Eis a presidente que afirma querer o diálogo. Fica evidente: a exemplo de seu partido, ela também não esquece nada nem aprende nada.(Portal Notícias Agrícolas/SP 28/10/2014)

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Comissão de Agricultura discute trabalho escravo e terras indígenas

A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados deve discutir na próxima quarta-feira (29/10) o projeto que aborda o conceito de trabalho escravo. O projeto de lei 5106 de 2005 estabelece penalidade...(Revista Globo Rural Online/SP – 27/10/2014)


A Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados deve discutir na próxima quarta-feira (29/10) o projeto que aborda o conceito de trabalho escravo. O projeto de lei 5106 de 2005 estabelece penalidades para quem mantiver trabalho escravo. O texto estava sob vista do deputado Beto Faro. Ele altera dispositivos do Código Penal e da lei que regula o trabalho rural. Estabelece punições de 5 a 10 anos além de multa, com agravantes em caso do trabalho ser realizado por menores, idosos, indígenas, gestantes e portadores de deficiência. O projeto caracteriza trabalho escravo como a "sujeição do trabalhador a empregador, tomador dos serviços ou preposto, independentemente de consentimento, a relação mediante fraude, violência, ameaça ou coação de quaisquer espécies". Em junho, o Plenário da Câmara aprovou a Emenda Constitucional que prevê a expropriação de propriedades onde for constatada a manutenção de trabalho escravo. O texto ainda precisa de regulamentação. A extensa pauta da reunião prevê ainda a discussão sobre um projeto pelo qual a Comissão de Agricultura adote medidas de fiscalização e controle das ações da Fundação Nacional do Índio (Funai) sobre demarcação de terras indígenas e prevê compensação por moradias, infraestrutura de produção e investimentos produtivos na área. Ainda neste assunto, está prevista a discussão de projeto que prevê a indenização de proprietários rurais que tenham ocupado de boa-fé locais demarcados como área indígena. A proposta do deputado Jorge Silva se baseia no artigo 231 da Constituição. “Cumpre ao estado indenizar as famílias que, de boa-fé, ocupem áreas indígenas, inclusive aquelas que venham a ser reconhecidas como tais, dando a elas plenas condições financeiras para reiniciar a produção agropecuária em outras áreas”, diz o parlamentar, na justificativa do projeto. Outro assunto da pauta é a proposta que concede isenção de Imposto de Produtos Industrializados (IPI) máquinas e equipamentos utilizados na agricultura familiar. Também relacionado à pequena produção, a comissão analisa proposta de ampliação do limite individual de área a ser atingida pelo Pronaf.(Revista Globo Rural Online/SP – 27/10/2014)

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67º Leilão OB Delivery

Para comemorar seus 67 anos de história, a Marca OB realizará no próximo domingo, 2/11, o 67º Leilão OB Delivery, com transmissão pelo Terra Viva. Serão 200 touros Nelore Mocho PO, todos avaliados pel...(Portal Scot Consultoria/SP – 27/10/2014)


Para comemorar seus 67 anos de história, a Marca OB realizará no próximo domingo, 2/11, o 67º Leilão OB Delivery, com transmissão pelo Terra Viva. Serão 200 touros Nelore Mocho PO, todos avaliados pelo Programa Nelore Brasil, da ANCP. Além da qualidade genética, das condições facilitadas para pagamento, o cliente tem ainda o tradicional frete gratuito para todo o país, dentro da malha rodoviária, independente da quantidade. Destaque para a oferta especial: 50,0% de Absoluído OB, touro contratado pela Alta Genetics e campeão de vendas de sêmen em 2014. A leiloeira será a Estância Bahia e o telefone para cadastros e lances é 66 3468 6600. O catálogo do 67º Leilão OB e vídeos dos lotes podem ser acessados em www.marcaob.com.br. O criador também tem à sua disposição uma ferramenta para selecionar animais ofertados de acordo com características genéticas.(Portal Scot Consultoria/SP – 27/10/2014)

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Crescem margens na produção no país

Apesar da elevação do custo operacional, o pecuarista brasileiro ampliou suas margens nos primeiros nove meses deste ano, aponta levantamento do Cepea. Entre janeiro e setembro, o custo operacional to...(Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 28/10/2014)


Apesar da elevação do custo operacional, o pecuarista brasileiro ampliou suas margens nos primeiros nove meses deste ano, aponta levantamento do Cepea. Entre janeiro e setembro, o custo operacional total subiu 11,8%, em média, no país. Em contrapartida, o preço do bezerro subiu 25,09% e o do boi gordo, 14,6%. Com isso, a margem do pecuarista subiu 3,7% no período.(Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 28/10/2014)

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Pecuarista de corte obtém margens positivas

Apesar da alta dos custos de produção em 2014, que crescem acima do índice da inflação, os pecuaristas de corte têm conseguido obter melhora nas margens de lucro, impulsionada principalmente pelas alt...(Jornal DCI/SP – 28/10/2014)


Apesar da alta dos custos de produção em 2014, que crescem acima do índice da inflação, os pecuaristas de corte têm conseguido obter melhora nas margens de lucro, impulsionada principalmente pelas altas do bezerro e da arroba do boi gordo. De janeiro a setembro, a receita superou em 3,7% o Custo Operacional Total (COT), que abrange as despesas do dia a dia com a atividade mais a depreciação de patrimônio. Somente no terceiro trimestre, esta diferença foi de 19%. Os dados estão no boletim Ativos da Pecuária de Corte, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O levantamento apontou que, neste ano, o boi gordo subiu 14,67%. Já o COT subiu 11,84% no acumulado de nove meses. O cenário, mostra o estudo, tem sido positivo para o pecuarista de cria, que tem se beneficiado da valorização dos animais de reposição, os bezerros. De julho a setembro, houve valorização de 2,5% dos bezerros. Em nove meses, a alta foi de 22,4%. "O abate crescente de fêmeas, combinado à forte seca em várias regiões brasileiras desde o fim do ano passado, resultou na baixa oferta, tanto de animais para reposição como para abate, e na consequente valorização de ambos. Também contribuiu para os aumentos de preços do boi magro e do bezerro a demanda aquecida de recriadores, reforçada no segundo e terceiro trimestres pelo confinamento", explica o boletim. Recria e engorda Já para o pecuarista de recria-engorda, a alta dos preços dos animais de reposição representou encarecimento dos custos de produção no terceiro trimestre. Ele também teve margem positiva, impulsionada pela valorização superior da arroba. Enquanto o COT subiu 1,1% de julho a setembro, o boi gordo se valorizou 5,6% no mesmo período.(Jornal DCI/SP – 28/10/2014)

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Exportações de carne bovina seguem em ritmo de crescimento

Destaque é a Rússia, que passou a comprar mais carne do Brasil. Reflexo da demanda chegou aos criadores, que estão comemorando. Em Mato Grosso do Sul, os pecuaristas investem na compra de gado jovem p...(Porta G1/SP – 28/10/2014)


Destaque é a Rússia, que passou a comprar mais carne do Brasil. Reflexo da demanda chegou aos criadores, que estão comemorando. Em Mato Grosso do Sul, os pecuaristas investem na compra de gado jovem para garantir um boi gordo mais rápido. O aumento das exportações para a Rússia mexeu com a atividade. De olhos bem atentos, o criador Carlos Xavier avalia o lote de 700 animais que acabou de trazer para o sistema de semiconfinamento. O pecuarista que faz a engorda de bovinos em Campo Grande está animado com a valorização do boi. Ele já recebeu ofertas de R$ 128 pela arroba. Dois fatores contribuem para o cenário positivo: a falta de animais prontos para o abate e a demanda aquecida nos mercados interno e externo. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne, entre janeiro e setembro, o Brasil faturou US$ 5,3 bilhões, aumento de 10% na comparação com 2013. Hong Kong e Rússia lideram o ranking de países compradores. O destaque fica para os russos, que em função do rompimento de acordos comerciais com Estados Unidos e países da Europa, direcionaram grande parte de suas compras para o mercado brasileiro. Em 2014, o faturamento com as exportações para a Rússia chega a US$ 1 bilhão, aumento de 12% em relação ao mesmo período do ano passado. Parte desses números se deve à reabilitação de novos frigoríficos. Hoje, 71 unidades estão habilitadas no país, seis delas em Mato Grosso do Sul. Elas enviam basicamente a carne da parte dianteira do animal, mas apesar da crescente demanda, o gerente de um frigorífico em Campo Grande, Eduardo Azzi, explica que o preço pago pelo produto está, em média, 20% mais baixo este ano em comparação com 2013. Em outubro, o quilo do dianteiro ficou em US$ 4,20. (Porta G1/SP – 28/10/2014)

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Qual é a importância da concentração de proteína na silagem?

Frequentemente, nós técnicos somos indagados pelos produtores sobre a concentração de proteína nas diversas silagens que temos no Brasil. Quando estamos discursando sobre a produção e uso de volumosos...(Portal Farm Point/SP – 27/10/2014)


Frequentemente, nós técnicos somos indagados pelos produtores sobre a concentração de proteína nas diversas silagens que temos no Brasil. Quando estamos discursando sobre a produção e uso de volumosos, na maioria das vezes, essa é a primeira pergunta a ser feita. Acredito que a principal razão dessa preocupação advém da situação que vivemos no passado, momento em que muito se foi discutido erroneamente sobre proteína em silagens. Diante desses fatos é de bom tom que os produtores saibam qual é a verdadeira importância desse nutriente quando pensamos isoladamente no volumoso. Pois bem, os animais exigem vários nutrientes, mas grosseiramente falando os de maior importância são os carboidratos e as proteínas. Se analisarmos em termos quantitativos os carboidratos são mais importantes, pois a dieta de um animal é composta por, em média, 70% deles, ou seja, eles representam dois terços de todos os nutrientes que são fornecidos ao animal. Por meio do gráfico apresentado abaixo podemos perceber tal condição. Notem que as proteínas representam, no máximo, 16-18% do total dos nutrientes, isso se considerarmos um animal com alto desempenho, mas elas podem representar menos (10, 11, 12%) dependendo da categoria e ganhos buscados. Desse modo, a proteína passa a ser o segundo nutriente mais exigido, mas numa quantidade muito abaixo quando comparado aos carboidratos. Isso nos leva a pensar que a primeira preocupação é atender a quantidade de carboidrato e, posteriormente, os demais nutrientes. Se chegarmos a essa conclusão, temos então que procurar qual será o ingrediente da dieta que nos fornecerá mais carboidratos, assim a resposta é: A Silagem (neste caso estamos discutindo situações em que os animais estão confinados e dependentes de silagem como volumoso). Portanto, nós temos que potencializar a produção de carboidratos por parte da silagem, principalmente aqueles que não são considerados como fibrosos (amido; sacarose). Pouca importância deve ser dada a concentração de proteína da silagem, pois as principais culturas utilizadas no Brasil (milho, sorgo, cana-de-açúcar e gramíneas tropicais) são fornecedoras de carboidratos e não de proteína. Quanto mais carboidrato não fibroso a forragem apresentar, menos carboidrato terá que ser proveniente do concentrado. Por exemplo: Se uma silagem de planta inteira de milho apresenta alta concentração de amido, menos grão de milho moído deverá ser inserido na dieta, o que reduz os custos de alimentação. Pensem que a situação brasileira é diferente da europeia e da norte americana, locais estes que utilizam a alfafa como volumoso. Dietas brasileiras não tem silagem ou feno de alfafa. Dietas brasileiras têm as culturas citadas acima, ou seja, fornecedoras de carboidratos. Mas você deve estar se perguntando: E a proteína nessa história? A proteína será fornecida por meio dos ingredientes concentrados proteicos, pois a concentração de proteína em silagens de milho, sorgo, cana e capins é baixa. Somado a isso, a proteína presente nestes volumosos é de baixa qualidade. Se uma silagem de milho tem 8 ou 5% de proteína nada vai mudar no balanceamento da dieta. Como mensagem final fica a seguinte frase: Esqueça proteína em silagem e foque os seus esforços para potencializar os carboidratos!(Portal Farm Point/SP – 27/10/2014)

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Com ou sem vacinação?

O Paraná lança na próxima quinta-feira mais uma campanha de vacinação contra a febre aftosa em bovinos e bubalinos. Esta é segunda etapa de 2014. Segundo os cálculos de Inácio Kroetz, presidente da Ag...(Portal Agro Link/RS – 27/10/2014)


O Paraná lança na próxima quinta-feira mais uma campanha de vacinação contra a febre aftosa em bovinos e bubalinos. Esta é segunda etapa de 2014. Segundo os cálculos de Inácio Kroetz, presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), nos últimos 48 anos foram mais de 130 campanhas. As imunizações, que inicialmente eram a cada quatro meses, a partir de 1995 passaram a ser semestrais. As campanhas são condição para garantir o status de área livre de aftosa com vacinação. Nos últimos anos, porém, o estado se questiona sobre a obtenção de um novo reconhecimento, o de área livre da doença sem vacinação, a exemplo de Santa Catarina, única unidade da Federação nessa situação. Os últimos focos da doença no Brasil foram em 2005, em ocorrências registradas no Paraná. Desde janeiro de 2012 não foram notificados casos em todo o continente americano, o que segundo a Adapar são bons indicadores epidemiológicos para embasar a manutenção ou a mudança de estratégia e status do Paraná. A ausência de registros da doença há oito anos é fato relevante. Mas estaria o Paraná preparado para assumir tamanho risco e responsabilidade? A criação da Adapar foi uma grande conquista nesse sentido. Mas a decisão de buscar o status sem vacinação vai além. Ela é técnica, política e econômica. A mudança pode representar mais um avanço à sanidade e à economia da pecuária paranaense. Mas a transição precisa ser minuciosamente preparada, de forma que o risco não se transforme em imprudência. Na década de 70 o estado contava com 72 unidades veterinárias no Departamento Estadual de Fiscalização animal e vegetal. Transferida à Adapar, a estrutura vem sendo adaptada às novas demandas e conta hoje com 135 Unidades Locais de Sanidade Agropecuária (ULSA) e 227 escritórios municipais. Se a decisão for pela busca do novo status, que tem muito a ver com controle e monitoramento, vigilância e sanidade do rebanho paranaense ou em trânsito pelo Paraná, uma estrutura que parece um bom começo. Liderança, concentração e risco A se confirmar, o Paraguai deve superar a marca das 10 milhões de toneladas de soja em 2014/15. O país amplia a produção, consolida posição como o quarto exportador mundial e se destaca entre os pequenos produtores da América do Sul. Juntos, Paraguai, Uruguai, Bolívia, Venezuela, Colômbia e Peru já somam 16 milhões de toneladas. Um volume que garante a liderança sul-americana na produção e exportação do grão, com mais da metade da oferta e do mercado internacional, com 52% e 54% respectivamente. Das 313 milhões de toneladas que devem ser produzidas no planeta na atual temporada, 165 milhões estão no potencial do bloco. Dessas, 63 milhões de toneladas devem ser exportadas como grão. E se considerarmos a soja que é esmagada internamente e que segue para fora como farelo e óleo, perto de 100 milhões de toneladas serão embarcadas. A maior contribuição fica com Brasil e Argentina, que plantam uma safra para 94 milhões e 55 milhões de toneladas, respectivamente. Com as 106 milhões de toneladas de soja previstas para a safra dos Estados Unidos, o continente americano terá ficado com 271 milhões de toneladas, o equivalente a mais de 85% da produção. Uma oferta extremamente concentrada, para um consumo altamente pulverizado, o que posiciona Brasil e Estados Unidos como os grandes fornecedores mundiais. Os dois países têm 200 milhões de toneladas ou 64% da oferta total. Não deixa de ser uma oportunidade, mas também um grande risco ao abastecimento. Mas o momento não é dos melhores. Na referência da Bolsa de Chicago, o preço da soja perdeu quase 30% em um ano. A cotação média de outubro é a menor em quatro anos. Os estoques mundiais, na relação em dias de consumo, também estão mais do que confortáveis. A consequência são preços deprimidos, oferta em alta e crescimento menor. Iniciamos um novo ciclo de expansão. O agronegócio vai continuar crescendo. Mas a taxas mais adequadas. E sustentáveis.(Portal Agro Link/RS – 27/10/2014)

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Leite: o exemplo das cooperativas

Nós somos obcecados pela qualidade do leite, por isso, indignamo-nos quando surgem notícias sobe fraudes cometidas no processo de elaboração e produção de leite e outros produtos lácteos vendidos no m...(Portal Rural Centro/MS – 28/10/2014)


Nós somos obcecados pela qualidade do leite, por isso, indignamo-nos quando surgem notícias sobe fraudes cometidas no processo de elaboração e produção de leite e outros produtos lácteos vendidos no mercado brasileiro. Defendemos que pessoas e empresas envolvidas com fraude no leite sejam afastadas e proibidas de voltar a operar com esse sensível setor. Quem colocou a saúde de crianças, jovens e idosos em risco para aumentar seus lucros falsificando o leite não deve e não pode continuar na atividade. Somente dessa forma chegaremos à purificação do setor produtivo Além de ser essencial para a nutrição humana, o leite tem grande importância social e econômica para Santa Catarina: é produzido por 60.000 produtores rurais e está presente em 80% dos estabelecimentos com até 50 hectares. O sucesso ou o fracasso econômico da atividade leiteira reflete-se de imediato no cotidiano de vasta parcela da população catarinense. A produção de leite tornou-se uma atividade em expansão contínua, impulsionando Santa Catarina para tornar-se a maior bacia leiteira do Brasil. Ações desenvolvidas em várias frentes garantem a qualidade almejada. De um lado, fortes investimentos em capacitação e treinamento foram viabilizados nos últimos dez anos pelas cooperativas em parceria com Senar, Sebrae e Sescoop para profissionalização dos produtores rurais e demais atores da cadeia produtiva do leite. Investiu-se no melhoramento genético dos rebanhos e na erradicação da doenças que acometiam o gado leiteiro. Na área industrial, as cooperativas do sistema Aurora construíram em 2008 a mais avançada indústria de lácteos do Brasil em Pinhalzinho. Ali, em 2010, deram um notável exemplo vanguardismo em escala mundial: o sistema ativo de rastreabilidade, que garante o monitoramento do processo produtivo, além do controle dos parâmetros de qualidade em tempo real. A rastreabilidade é uma ferramenta essencial para a verificação dos atributos de credibilidade perante produtores, clientes, fornecedores e consumidores. Tornou-se um indicador de segurança alimentar ao rastrear o produto desde o campo até a mesa do consumidor. Com a rastreabilidade, as informações são relacionadas a cada caixinha de leite, e não a um lote. Esse é o exemplo de seriedade e segurança das cooperativas.(Portal Rural Centro/MS – 28/10/2014)

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Mais de 130 produtores de leite presentes em Evento Técnico em Itapetininga

O evento técnico “Principais Enfermidades do Gado Leiteiro” realizado no dia 21 de outubro pela Bayer Saúde Animal em parceria com Laticínio Vigor e Maré Agropecuária superou as expectativas. Houve mu...(Portal Mídia News/MT – 27/10/2014)


O evento técnico “Principais Enfermidades do Gado Leiteiro” realizado no dia 21 de outubro pela Bayer Saúde Animal em parceria com Laticínio Vigor e Maré Agropecuária superou as expectativas. Houve muita troca de experiências e conhecimentos entre os participantes e a palestrante e médica veterinária da Bayer, Juliana Rezende. Segundo Juliana, essas discussões entre todos os participantes permitirão uma avaliação dos avanços e dificuldades encontradas no dia a dia das propriedades. Mais de 130 produtores estiveram presentes. “Este encontro com os produtores de Itapetininga e região foi uma ótima oportunidade para abordarmos diferentes enfermidades que tenham importância na lucratividade da propriedade. Atualmente, todos buscam cada vez mais a profissionalização da pecuária leiteira. É importante lembrar que um bom sistema de gestão e a constante busca de conhecimento técnico oferecem a segurança que o produtor de leite precisa para continuar investindo na sua propriedade”, destaca Juliana Rezende da Bayer Saúde Animal. A Bayer sempre foi pioneira na difusão de tecnologias e conhecimentos técnicos. “Este é nosso papel e a maneira de contribuímos para a evolução da pecuária leiteira", finaliza Juliana. (Portal Mídia News/MT – 27/10/2014)

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