Notícias do Agronegócio - boletim Nº 265 - 30/10/2014 Voltar

Lucro da Pilgrims, da JBS, aumentou 58,8% no 3º tri

A americana Pilgrims Pride divulgou ontem seu balanço com resultados positivos no terceiro trimestre deste ano, o que deve beneficiar os números da JBS, sua controladora brasileira, no mesmo período. ...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 30/10/2014)


A americana Pilgrims Pride divulgou ontem seu balanço com resultados positivos no terceiro trimestre deste ano, o que deve beneficiar os números da JBS, sua controladora brasileira, no mesmo período. A empresa de aves americana informou que registrou um lucro líquido de US$ 255,8 milhões no terceiro trimestre deste ano, valor 58,8% superior ao de igual período de 2013. Além disso, informou que suas vendas líquidas no trimestre encerrado em 28 de setembro passado somaram US$ 2,268 bilhões, com crescimento de 5,8% em relação ao mesmo intervalo de 2013. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de US$ 435 milhões no período, um avanço de 95,5% sobre o terceiro trimestre do ano passado, quando somara US$ 222,5 milhões. Com esse resultado, a margem Ebitda da Pilgrims alcançou expressivos 19,2% no terceiro trimestre deste ano - no mesmo intervalo de 2013 havia sido de 10,4%. A melhora na margem da Pilgrims já era esperada pelos analistas do setor, mas a dimensão superou as expectativas. Esse desempenho deve beneficiar também a margem da JBS. "Nossos resultados do terceiro trimestre refletem a disciplina que a Pilgrims tem demonstrado no gerenciamento de variáveis dentro de nosso controle bem como o fortalecimento que tivemos no mercado de aves", afirmou Bill Lovette, CEO da empresa, em comunicado. Ele disse ainda que no orçamento para o próximo ano foram identificadas oportunidades de investimento e de melhoria operacional para a companhia.(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 30/10/2014)

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Reunião na Fepam sobre o Marfrig Alegrete

Representantes do Grupo Marfrig, que estão tratando da questão do frigorífico de Alegrete, estarão, hoje de manhã, na Fepam, em Porto Alegre, em reunião técnica para tratar das exigências de obras de ...(Jornal do Comercio/RS – 30/10/2014)


Representantes do Grupo Marfrig, que estão tratando da questão do frigorífico de Alegrete, estarão, hoje de manhã, na Fepam, em Porto Alegre, em reunião técnica para tratar das exigências de obras de caráter ambiental que precisam ser feitas para deixar a planta industrial em condições perfeitas. A unidade tem licença ambiental de funcionamento, prorrogada após o vencimento da anterior, mas precisa de obras complementares de canalização de efluentes, impermeabilização de lagoas, destinação de gorduras e retirada de elementos orgânicos que já formam uma montanha. “Nada que possa causar problemas para o funcionamento do frigorífico”, explicou Renato das Chagas e Silva, técnico da Divisão de Controle da Produção Industrial da Fepam. Quanto às plantas de Bagé e São Gabriel, “elas estão zeradas conosco, estão com tudo em dia”, disse Chagas e Silva. Não será a Fepam que vai impedir o funcionamento das unidades do Marfrig.(Jornal do Comercio/RS – 30/10/2014)

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País precisa de mais acordos

O maior desafio do agronegócio brasileiro é o de ampliar as relações internacionais, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, durante palestra, ontem n...(Jornal Correio do Povo/RS – 30/10/2014)


O maior desafio do agronegócio brasileiro é o de ampliar as relações internacionais, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra, durante palestra, ontem no Tá na Mesa, da Federasul. Ele ressaltou que se pudesse fazer um pedido à presidente reeleita Dilma Rousseff, seria o de ampliar os acordos bilaterais com países de maior representatividade econômica. “Diria para ela (Dilma) não manter o país isolado. Há uma paralisia nos acordos bilaterais, o que compromete o crescimento do agronegócio”, afirmou. Durante o Tá na Mesa, especial pela comemoração dos 87 anos da entidade, também houve a entrega do prêmio Vencedores do Agronegócio, aos sete homenageados com o troféu Três Porteiras e aos destaques especiais. Segundo o presidente da Federasul, Ricardo Russowsky, a distinção valoriza estratégias inovadoras no agronegócio, buscando estimular novas práticas. “Temos que valorizar esse segmento que tem exerce desempenho tão forte na economia Rio Grande do Sul”, afirmou. Saíram vencedores a Simbiose, Indústria e Comércio de Fertilizantes e Insumos Microbiológicos; a Agrimec Agro Industrial e Mecânica; a Associação dos Produtores Rurais dos Campos de Cima da Serra; a Relat Laticínios Renner; a LF Multimodalidade em Operação de Logística; a Associação dos Arrozeiros de Alegrete e a Associação de Apicultores Papa Mel. Os destaques especiais foram para a Associação do Comércio, da Indústria e de Serviços de Rolante; o Banco do Brasil e o executivo Walter Lídio Nunes.(Jornal Correio do Povo/RS – 30/10/2014)

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GTFoods habilita comercialização com mercado russo

O Grupo GTFoods continua a expandir sua presença no mercado internacional e, em outubro, conquistou junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a habilitação para comercializar...(Portal Rural Centro/MS – 30/10/2014)


O Grupo GTFoods continua a expandir sua presença no mercado internacional e, em outubro, conquistou junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) a habilitação para comercializar com a Rússia. Recentemente, o governo russo decidiu importar mais carne de frango brasileira. Em meio a esse cenário, a previsão do GTFoods é que a nova parceria comercial impacte positivamente no crescimento da empresa, tendo sido habilitada a planta da Matriz, em Maringá. O grupo está cada vez mais presente no mercado internacional. Em julho, a empresa foi habilitada para comercializar com o mercado europeu, considerado um dos mais exigentes do mundo. Além disso, já possui negociações com mais de 70 países, estando entre os principais Japão, Hong Kong, Qatar, Arábia Saudita, Emirados Árabes e Venezuela.(Portal Rural Centro/MS – 30/10/2014)

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Governo é multado por medida que teria favorecido o JBS

O juiz Francisco Alexandre Ribeiro, da 8.ª Vara do Tribunal RegionalFederalda1. ªRegião, de Brasília, impôs uma nova derrota ao Ministério da Agricultura por uma decisão que teria sido adotada para fa...(Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 30/10/2014)


O juiz Francisco Alexandre Ribeiro, da 8.ª Vara do Tribunal RegionalFederalda1. ªRegião, de Brasília, impôs uma nova derrota ao Ministério da Agricultura por uma decisão que teria sido adotada para favorecer o frigorífico JBS, dono da marca Friboi. O Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, teve acesso à decisão Do juiz federal,dodia21deoutubro, na qual determinou a aplicação de multa diária de R$ 100 mil caso não seja suspensa uma limitação à exportação de miúdos bovinos pelos chamados Entrepostos de Carnes e Derivados (ECDs), operados com insumos de pequenos frigoríficos. O juiz determinou a suspensão do Ofício Circular n.° 2, editado em 5 de maio deste ano pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa),subordinado à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). A medida cautela remitida pelo juiz acolheu pedido da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que acusa a limitação como uma ação favorável ao JBS. Segunda derrota. Foi a segunda derrota imposta pela Justiça Federal ao Ministério da Agricultura neste tema. Em fevereiro, o juiz Antônio Cláudio Macedo da Silva, da 8ª Vara, havia apontado “suspeitas de possível favorecimento da empresa JBS-Friboi” pelo Dipoa. O ministério recorreu da decisão, o que resultou na medida cautelar solicitada pela Abrafrigo. A tutela antecipada para manutenção da exportação de despojos e miúdos bovino decidida em fevereiro teria sido burlada pela SDA em 1.º de abril, com a publicação da Instrução Normativa n.º 10. Os efeitos desse novo documento foram apontados em artigo elaborado pelo veterinário Caetano Vaz dos Santos,consultor da Abrafrigo. O argumento do veterinário embasou a decisão do juiz da 8.ª Vara do Tribunal Regional Federal. “A instrução normativa vem criando um cenário caótico no mercado de produtos de origem animal”, registrou o juiz, no documento. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 30/10/2014)

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Cadastro Ambiental Rural alcança 500 mil registros

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) alcançou no mês de outubro a marca de 500.113 registros de propriedades e posses rurais no país. O número representa cerca de 10% da meta total, que é de 5,2 milhões d...(Portal Beef World/SP – 30/10/2014)


O Cadastro Ambiental Rural (CAR) alcançou no mês de outubro a marca de 500.113 registros de propriedades e posses rurais no país. O número representa cerca de 10% da meta total, que é de 5,2 milhões de cadastros até março de 2015. A região norte lidera o número de cadastramentos, com 174.093 registros, seguida pelas regiões centro-oeste (166.954), sudeste (71.756), sul (48.850) e nordeste (38.460). Os dados são do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Criado pela Lei 12.651/12, o Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais. A partir dele, é formada uma base de dados estratégica para o controle, o monitoramento e o combate ao desmatamento das florestas e demais formas de vegetação nativa do Brasil, bem como para planejamento ambiental e econômico dos imóveis rurais. Segundo o secretário Caio Rocha, da Secretaria Nacional de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDC/Mapa), o CAR é um importante instrumento de planejamento para o produtor rural. “É fundamental para a preservação e monitoramento de áreas degradadas, contribuindo para a melhoria da qualidade ambiental”, afirma Caio. Os produtores rurais devem ficar atentos ao prazo de inscrição no Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Siscar) - sistema eletrônico que comporta todas as informações da propriedade – que vai até o mês de março de 2015. No momento do cadastro, o produtor identifica a localidade e as delimitações da propriedade e deve fornecer ainda imagens por satélite. Por isso, agricultores que não tiverem as informações necessárias para realizar o cadastro, devem procurar a ajuda de um técnico. Para realizar o cadastro o produtor pode acessar o endereço eletrônico http://www.car.gov.br/#/ para baixar o Módulo de Cadastro, preenche-lo e enviá-lo para análise por meio da internet.(Portal Beef World/SP – 30/10/2014)

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Município de São Paulo compra mais de 1,5 mil toneladas de produtos da agricultura familiar

Arroz e feijão da agricultura familiar vão compor o cardápio de 450 mil alunos de quase 2 mil escolas públicas do município de São Paulo. A maior prefeitura do País comprou pelo Programa Nacional de A...(Portal Agro Link/RS – 30/10/2014)


Arroz e feijão da agricultura familiar vão compor o cardápio de 450 mil alunos de quase 2 mil escolas públicas do município de São Paulo. A maior prefeitura do País comprou pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) mil toneladas de arroz orgânico, que devem compor a refeição dos estudantes a partir de novembro deste ano, e 520 mil quilos de feijão, que começam a ser entregues em janeiro de 2015. O investimento total na compra dos produtos é de aproximadamente R$ 5 milhões. Para a compra do arroz, o valor foi de R$ 2,78 milhões. O recurso destinado para a aquisição do feijão foi de R$ 2,13 milhões. A iniciativa é resultado do apoio dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) e assessoramento do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que contribuem para qualificar os produtos que, agora, chegam à prefeitura paulistana. Em todo o Brasil, cerca de 45 milhões de alunos da rede pública de ensino se alimentam de produtos da agricultura familiar. Conforme o secretário da Agricultura Familiar do MDA, Valter Bianchini, boa parte desses estudantes mora em grandes cidades, como São Paulo. “A compra por meio do Pnae garante renda para agricultores e agricultoras familiares, proporciona cada vez mais negócios e uma vida digna para a agricultura familiar”, destaca. Quem produz O arroz orgânico que vai compor a merenda de estudantes paulistanos é produzido pela Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap). O contrato beneficia diretamente 140 famílias, mas envolve indiretamente todas as 520 famílias cooperadas, segundo o diretor de vendas da Cootap, Nelson Krupinski. “A venda por meio do programa é um fortalecimento para nossa cooperativa e para as famílias associadas. Isso significa muito para quem tá aqui no campo, na lavoura todo dia. É o reconhecimento de que o nosso trabalho está sendo valorizado”, comenta. Já o feijão é produzido por duas cooperativas localizadas em Itapeva, interior do estado. Serão entregues 260 mil quilos da Cooperativa dos Assentados de Reforma Agrária e Pequenos Produtores da Região de Itapeva (Coapri) e outros 260 mil quilos da Cooperativa de Produção Agropecuária Vó Aparecida (Copava). Além do arroz orgânico e do feijão, a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo já incluiu no cardápio dos alunos o suco de uva integral, arroz parboilizado e suco de laranja integral. Todos produzidos pela agricultura familiar brasileira. O que diz a lei A Lei Federal 11.847/2009 determina que do total dos recursos financeiros repassados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no âmbito do Pnae, no mínimo 30% deverão ser utilizados na aquisição de alimentos vindos diretamente da agricultura familiar. Devem ser priorizados os assentamentos da reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas.(Portal Agro Link/RS – 30/10/2014)

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Instituto CNA firma parceria pela produção sustentável

O Instituto CNA (ICNA) firmou importante parceria para estimular a produção sustentável na agropecuária. A entidade assinou memorando de entendimento com a Coalizão de Gases de Efeito Estufa na Agricu...(Portal Agro Link/RS – 30/10/2014)


O Instituto CNA (ICNA) firmou importante parceria para estimular a produção sustentável na agropecuária. A entidade assinou memorando de entendimento com a Coalizão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (C-AGG), organização sediada nos Estados Unidos que atua na defesa de técnicas de mitigação dos Gases de Efeito Estufa (GEE). Com a parceria, será possível trocar informações e experiências, além de elaborar projetos que possam contribuir com a redução da emissão destes gases. Entre as técnicas destacadas estão aquelas previstas no Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas para a Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (Plano ABC), do governo federal, como o plantio direto, a integração lavoura-pecuária-floresta, e a recuperação de pastagens. O memorando irá possibilitar a colaboração mútua para a difusão de ferramentas e técnicas para mensurar e monitorar a mitigação de GEE, bem como o potencial de sequestro de carbono em propriedades rurais no País. Outro tópico do memorando prevê a identificação de pesquisas e dados sobre a emissão de GEE decorrentes da agropecuária e do setor florestal. A iniciativa ajudará, ainda, na adaptação de metodologias e na busca de financiamentos para a adoção de práticas de mitigação, bem como a comercialização de créditos de carbono para quem obtiver bons índices de redução de GEE. Pelo acordo, um dos instrumentos de monitoramento do potencial de mitigação de GEE das propriedades rurais será o Agrosustenta, portal criado pelo Instituto CNA para estimular a produção sustentável e a elaboração de projetos, levando em conta os benefícios econômicos, sociais e ambientais. C-AGG – Antes da assinatura do memorando, uma comitiva de técnicos da C-AGG esteve no Instituto CNA, nesta terça-feira (28/10), para conhecer o trabalho desenvolvido pelo ICNA. A coalizão é liderada por especialistas de renome internacional, e engloba produtores rurais, associações de produtores, ONGs ambientalistas, desenvolvedores do mercado de carbono, especialistas em metodologia, investidores e outros defensores da mitigação de GEE no setor agrícola.(Portal Agro Link/RS – 30/10/2014)

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Douglas Cintra destaca avanços da agricultura familiar

O senador Douglas Cintra (PTB-PE) destacou em pronunciamento os avanços da agricultura familiar no país. Ele citou as políticas públicas que nos últimos 10 anos garantiram ocupação para 14 milhões de ...(Portal Senado/DF – 29/10/2014)


O senador Douglas Cintra (PTB-PE) destacou em pronunciamento os avanços da agricultura familiar no país. Ele citou as políticas públicas que nos últimos 10 anos garantiram ocupação para 14 milhões de pessoas em 4,3 milhões de unidades produtivas familiares no Brasil. Segundo ele, programas como o Fome Zero e produção de biocombustíveis impulsionaram o segmento com o envolvimento de bancos federais, centros de pesquisa agropecuária, universidades, serviços de assistência técnica, rede pública de armazenagem, entre outras instituições. Cintra ressaltou que a maior parte da produção de feijão, leite, mandioca, avicultura e suínos no país é resultado do investimento em agricultura familiar, com mais de R$ 24 bilhões disponibilizados pelo Plano Safra 2014/2015. Para melhorar os programas de convivência com a estiagem no Nordeste, o parlamentar citou iniciativas para ampliar o alcance da agricultura familiar na região: Incremento de infraestrutura e aplicação de recursos, além do financiamento direto às famílias. E organização de um sistema de gestão para integração entre as empresas e a agricultura familiar — sugeriu, entre outras medidas.(Portal Senado/DF – 29/10/2014)

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Nelore IBC abre Expoagro AL com R$ 1,6 milhão

Em 25 de outubro, os irmãos Aloísio, Celso e Ricardo Barros Correa promoveram o 13º Leilão Nelore Barros Correia na capital de Alagoas, Maceió, abrindo a bateria de vendas da 64ª Exposição Agropecuári...(Portal DBO/SP – 29/10/2014)


Em 25 de outubro, os irmãos Aloísio, Celso e Ricardo Barros Correa promoveram o 13º Leilão Nelore Barros Correia na capital de Alagoas, Maceió, abrindo a bateria de vendas da 64ª Exposição Agropecuária de Produtos e Derivados de Alagoas (Expoagro). Foram ofertados 142 lotes de machos, fêmeas e prenhezes com a genética trabalhada pela grife e por convidados especiais. O faturamento do pregão foi de R$ 1,6 milhão, média geral de R$ 11.557. Os resultados foram celebrados pelos promotores, que este ano completam 35 anos de seleção. “Reunimos a melhor genética brasileira e estamos muito satisfeitos com os resultados. As expectativas eram grandes em função do bom momento da pecuária, com uma recuperação de preços que estava demorando a acontecer”, destaca Celso Barros Correia. A receita foi puxada pela venda de 83 reprodutores avaliados pelo Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), à média de R$ 10.175, respondendo pela arrecadação de R$ 844.560. Na cotação do dia, os animais saíram a 73,7 arrobas de boi gordo para pagamento à vista na praça (R$ 138/@). Entre eles, o destaque foi Mirno FIV Barros Correa, negociado por R$ 50.400. O garrote de 24 meses é filho de Rambo da MN em Baralha Barros Correa e chegou ao pregão com peso de 930 kg e 43 cm de CE. Nas fêmeas, 51 lotes de elite e a campo foram cotados à média de R$ 11.524. A maior valorização foi para Jari Barros Correia, de 48 meses, arrematada em 50% pelo criador Aguinaldo Ramos por R$ 88.800. A doadora é filha de Helíaco da Java em Asca Barros Correia e segue parida do touro Iluminado Barros Correa. Também foram comercializadas oito prenhezes à média de R$ 26.100. Os trabalhos de pista foram coordenados pelo leiloeiro João Antônio Gabriel, com pagamentos distribuídos em 24 parcelas. A organização foi da parceria entre Agreste/Programa Leilões e a transmissão do Canal Rural.(Portal DBO/SP – 29/10/2014)

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Fazenda Rodeio Gaúcho debuta em virtual

Em 23 de outubro, o criador Bruno Henry Gregg fechou parte da programação do Canal do Boi para a transmissão do 1º Leilão Virtual da Fazenda Rodeio Gaúcho, exibindo a produção de novilhas, matrizes e ...(Portal DBO/SP – 29/10/2014)


Em 23 de outubro, o criador Bruno Henry Gregg fechou parte da programação do Canal do Boi para a transmissão do 1º Leilão Virtual da Fazenda Rodeio Gaúcho, exibindo a produção de novilhas, matrizes e reprodutores Tabapuã de Araruama, RJ. O evento apurou R$ 361.680, média geral de R$ 5.480. Na divisão por categorias, as fêmeas lideraram a oferta com 47 animais negociados à média de R$ 5.499, sendo responsável pela movimentação de R$ 258.480. Os 19 machos saíram a R$ 5.431, respondendo pela arrecadação de R$ 103.200. A organização foi da Central Leilões, com captação de lances coordenada pelo leiloeiro Lourenço Miguel Campo e pagamentos fixados em 24 parcelas.(Portal DBO/SP – 29/10/2014)

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Hedge

Apenas 8% dos confinadores de gado de Mato Grosso utilizaram hedge na comercialização em 2013. É o que mostra pesquisa de Hyberville DAthayde Neto, da USP. O hedge é um instrumento de proteção de preç...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 30/10/2014)


Apenas 8% dos confinadores de gado de Mato Grosso utilizaram hedge na comercialização em 2013. É o que mostra pesquisa de Hyberville DAthayde Neto, da USP. O hedge é um instrumento de proteção de preço.(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 30/10/2014)

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Quem faz

O estudo, feito dentro do programa de pós-graduação da FEA, aponta que confinamentos de porte, com maior nível de escolaridade do gestor, controle de custos eficiente e experiência no uso de hedge, ut...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 30/10/2014)


O estudo, feito dentro do programa de pós-graduação da FEA, aponta que confinamentos de porte, com maior nível de escolaridade do gestor, controle de custos eficiente e experiência no uso de hedge, utilizam-se mais dessa ferramenta. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 30/10/2014)

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Arroba de boi gordo vai a R$ 140 no mercado de SP

A arroba de boi gordo atingiu o recorde de R$ 140 nesta quarta-feira (29) no noroeste paulista. A oferta menor de gado pronto para o abate no mercado e a resistência dos pecuaristas em vender os anima...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 30/10/2014)


A arroba de boi gordo atingiu o recorde de R$ 140 nesta quarta-feira (29) no noroeste paulista. A oferta menor de gado pronto para o abate no mercado e a resistência dos pecuaristas em vender os animais pressionam os preços. Os pecuaristas seguram parte dos animais no pasto à espera de preços ainda maiores, um cenário que não está descartado pelo mercado. A Informa Economics/FNP classifica a situação de São Paulo como a mais crítica. A capacidade ociosa aumenta nos frigoríficos do Estado. Os frigoríficos vão ao campo em busca de boi também para para cumprir contratos externos. As exportações de carne bovina "in natura" vão atingir 105 mil toneladas neste mês, 21% mais do que em setembro.(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 30/10/2014)

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GTPS promove Dia de Campo e apresenta melhorias em prol da pecuária sustentável

Entre os dias 29 de outubro a 7 de novembro, o Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS) promoverá Dias de Campo nas fazendas de Aquidauana e Campo Grande (ambas em MS) e Alta Floresta (MT). As...(Portal Rural Centro/MS – 30/10/2014)


Entre os dias 29 de outubro a 7 de novembro, o Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS) promoverá Dias de Campo nas fazendas de Aquidauana e Campo Grande (ambas em MS) e Alta Floresta (MT). As visitas são voltadas a diversos elos da cadeia de valor da pecuária, integrantes do GTPS e participantes da Conferência Global da Carne Sustentável, realizada entre os dias 2 e 5 de novembro, no WTC Center, em São Paulo. A primeira visita será em 29 e 30 de outubro, em parceria com a Associação Brasileira da Pecuária Orgânica (ABPO), na Fazenda São José, em Aquidauana (MS). A conservação do Pantanal está diretamente relacionada em como está a produção da pecuária local. Na maioria das fazendas da região, a pecuária é uma atividade com um reduzido fornecimento de insumos externos e que maximiza a utilização dos recursos naturais. Para agregar valor à produção, alguns fazendeiros optaram por certificar suas propriedades como orgânicas. Durante a visita os participantes conhecerão mais detalhes sobre este programa, chamado Pecuária Orgânica Certificada, desenvolvido pela ABPO e Embrapa Pantanal com apoio do GTPS, WWF e Korin. Nos dias 31 e 1º de novembro, a programação será na Associação dos Produtores de Novilho Precoce do Mato Grosso do Sul (Novilho Precoce MS), com apresentação dos primeiros resultados das fazendas que adotaram o programa BPA (Boas Práticas Agropecuárias), com o apoio do GTPS, Senar/MS, Embrapa, Carrefour, Navi Carnes e Grupo JBS. O estado do Mato Grosso do Sul tem a maior área de pastagem e um dos maiores rebanhos bovinos do País. As parcerias entre institutos de pesquisa e governos federais e estaduais permitiram os avanços no melhoramento genético do gado, o que resultou em uma carne de alta qualidade e melhores rendimentos de carcaça. Esses resultados também têm reflexo no fornecimento para mercados nacionais e internacionais, que exigem a implementação de processos de controle de qualidade de seus fornecedores. A última visita, nos dias 6 e 7 de novembro, será nas fazendas de Alta Floresta, no Mato Grosso. Os participantes conhecerão parte das propriedades parceiras do Instituto Centro de Vida (ICV), uma instituição cuja missão é construir soluções compartilhadas para a sustentabilidade do uso da terra. O objetivo da parceria, que contempla ainda Embrapa, Instituto Internacional para Sustentabilidade, Solidariedad, Imaflora, Sindicato Rural de Alta Floresta, Sindicato Rural de Cotriguaçu e JBS, é reduzir a pressão pela abertura de novas áreas de floresta e, ao mesmo tempo, melhorar a atividade na sua produtividade, retorno econômico e qualidade do produto, tendo o Guia de Boas Práticas Agropecuárias (BPA) para Bovinos da Embrapa como base técnica. Os resultados técnicos, econômicos e ambientais já se mostram promissores. Para mais informações sobre inscrição e programação dos Dias de Campo, acesse www.GRSBeef.org.(Portal Rural Centro/MS – 30/10/2014)

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Aftosa: 75 mil bovinos são vacinados na Ilha do Bananal

A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins - Adapec –divulgou na tarde desta terça-feira, 28, o resultado oficial da campanha de vacinação contra a febre aftosa na Ilha do Bananal ocorrid...(Portal Rural Centro/MS – 30/10/2014)


A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins - Adapec –divulgou na tarde desta terça-feira, 28, o resultado oficial da campanha de vacinação contra a febre aftosa na Ilha do Bananal ocorrida no período de 1º de agosto a 30 de setembro. Os dados apontam que foram vacinados 75.185 animais, o que representa 100% do rebanho de bovídeos existe na Ilha. O responsável técnico pelo Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, João Eduardo Pinto Pires, informou que nos sessentas dias de campanha os técnicos da Adapec percorreram todas as propriedades/retiros e realizaram a vacinação oficial. “Esta campanha na Ilha do Bananal possui um diferencial das demais campanhas porque ela é feita de maneira oficial pelos nossos técnicos, onde são vacinados todos os rebanhos de particulares e dos indígenas,” disse Pires. O presidente da Adapec, Marcelo Aguiar destacou que a vacinação do rebanho da Ilha do Bananal é uma garantia e um cuidado a mais que a Agência mantém no controle da sanidade animal do Tocantins. Vale destacar que mesmo estes animais sendo vacinados neste período, ao deixarem a Ilha, eles deverão ser vacinados novamente, mesmo que não tenham completados os seis meses de vacinação. Segundo João Eduardo a vacinação destes animais deverá ocorrer na propriedade de destino.(Portal Rural Centro/MS – 30/10/2014)

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Evitando purga com o uso de peças de carne para fatiamento

Uma vez que muitos produtos cárneos, para que sejam fatiados, são pré-formados em pedaços ou em peças, tais como embutidos, “fatiabilidade” pode ser definida como o rendimento cárneo de fatias funcion...(Portal Beef World/SP – 29/10/2014)


Uma vez que muitos produtos cárneos, para que sejam fatiados, são pré-formados em pedaços ou em peças, tais como embutidos, “fatiabilidade” pode ser definida como o rendimento cárneo de fatias funcionais de cada unidade pré-formada citada. O termo “funcional” subentende um mínimo de qualidade da fatia: a fatia deve manter sua integridade quando embalada e manuseada sem sinais de desfiadura ou fragmentação. Quando se fatiam produtos de músculo inteiro, fica claro que a extensão da carne, pela injeção de uma solução de salmoura retida, vai certamente elevar o rendimento de “fatiabilidade” por unidade de músculo inteiro, presumindo que tal extensão não afeta adversamente a integridade das fatias remanescentes. Para se conseguir uma fatia de alta integridade, o produto cárneo deve ser constituído de uma matriz contínua, deformável, derivada tanto da estrutura natural do músculo intacto ou uma matriz formada a partir de pedaços e/ou partículas gelatinosos de carne. A “ligação” (aderência) de superfícies adjacentes de proteína cárnea deve ser maximizada pela garantia das condições iniciais adequadas das reações químicas da carne: pH (evitando ou melhorando carnes pálidas, moles e exsudativas), força iônica (níveis apropriados de sal adicionado, fosfato) e concentração de sólidos (evitando uma superextensão por adição de salmoura, exceto quando os ingredientes corretos de absorção de água são incluídos para haver compensação). Uma matriz cárnea bem construída, sob a temperatura correta para permitir firmeza/coesão necessárias é, pois, posteriormente, fatiada da melhor forma possível por lâminas com afiação suficiente e fabricação e orientação adequadas. Ingredientes adicionados Carragenina e amido são aditivos comuns para melhorar a fatiabilidade da carne pela firmeza que dão à textura. Ambos funcionam, provavelmente, de maneira parecida: partículas pequenas (geralmente agindo em grânulos, no caso do amido) do hidrocoloide são dispostas na matriz cárnea sob injeção ou mistura. Esses aditivos demonstraram não se hidratar imediatamente até que o cozimento esteja, na verdade, em progresso. Dessa forma, a captação máxima de água ocorre apenas após as proteínas cárneas terem se desnaturado, para que o efeito seja parecido com o de um inchamento de “balões dágua” envoltos em uma matriz cárnea, ao invés da formação de uma matriz hidrocoloide à parte. Portanto, a habilidade de gelificação da carragenina nunca, na verdade, entra em ação; as propriedades de ligação de água são as mais importantes. Modificações químicas de amidos naturais podem potencializar sua capacidade de absorção de água. Em contrapartida, sal e fosfatos agem diretamente nas proteínas da carne, ocasionando solubilização e formação de uma matriz de gel em produtos cárneos triturados/picados, o que causa retenção de água por meio de uma capilaridade aumentada da matriz. Em itens cárneos intactos, a matriz usual de fibra cárnea é induzida a inchar devido à repulsão elétrica sob força iônica mais elevada e complexo actomiosínico enfraquecido. A estrutura entumecida retém mais água para melhorar os rendimentos, ao mesmo tempo em que também dá firmeza à textura para aprimorar a fatiabilidade. A adição de colágeno pode ter uma relação de sinergia com o amido e a carragenina. Todos os três são autolimitados quando usados separadamente, mas quando utilizados em combinação, pode-se conseguir níveis mais elevados de extensão ao mesmo tempo em que se mantém uma boa fatiabilidade, bem como um sabor bom. Em virtude de o colágeno trazer consigo uma classificação de caldo de carne natural, muitos consumidores não o consideram ser um “aglutinante” adicionado. Quando se pretende reduzir os níveis de sódio e/ou de fosfato de um produto, ou de quaisquer produtos de baixo alcance, somente o uso de colágeno poderá ser suficiente para ligar a água acrescida ao mesmo tempo em que é mantida a fatiabilidade. Alternativamente, a transglutaminase microbiana (TGase) também pode ser utilizada para potencializar a ligação da carne sob essas restrições, necessitando apenas que seja classificada como uma “enzima TG”. Outro uso especial do colágeno é o de refinamento da fatiabilidade do bacon, carne na qual amido, carragenina ou TGase não são permitidos de acordo com o padrão de identidade. Soja e outras proteínas vegetais, bem como as caseínas do leite, também podem ser adicionadas para absorver água acrescida e melhorar a fatiabilidade. A TGase reage muito bem com a caseína para se gelificar com um sistema cárneo e apurar a fatiabilidade. Temperatura Temperatura em declínio abaixo do ponto de congelamento (que é bem abaixo de 0°C/32°F em produtos cárneos) sempre confere firmeza à estrutura porque as ligações de hidrogênio (termorreversíveis) entre as proteínas da carne são, dessa forma, aumentadas. Até mesmo a formação de alguns cristais de gelo pode adicionar a rigidez almejada e melhorar a fatiabilidade, porém a formação de gelo em demasia, especialmente se os cristais de gelo forem grandes devido a congelamento lento, pode danificar a estrutura cárnea e ocasionar fragmentação da carne durante o fatiamento. Lâminas fatiadoras Para um olho destreinado pode parecer que as lâminas fatiam em um ângulo de 90° em relação ao eixo da peça de embutido (ou seja, alinhadas com a superfície de corte da carne). À exceção de fatiadores com lâminas em conjunto, entretanto, esse normalmente não é o caso; uma leve inclinação da lâmina reduz a adesão e causa fricção com a superfície de corte da carne. Além disso, o formato da inclinação da lâmina (reto ou curvado), assim como, é claro, a afiação da lâmina, podem, juntos, trabalhar para diminuir a fricção entre a lâmina e o produto cárneo que está sendo fatiado. Isso significa menos deformação da fatia de carne e, consequentemente, menos danos durante o fatiamento. Por meio do aumento da firmeza da gordura na carne (principalmente diminuindo a temperatura cárnea), haverá diminuição de manchas de gordura que causam acúmulo na lâmina, o que aumentaria, também, a fricção. Qualquer acúmulo (sujeira) na lâmina causado por proteínas ou resíduos de gordura aumenta a fricção e, dessa forma, pode danificar a estrutura cárnea durante o fatiamento. Uniformidade absoluta na grossura de fatiamento de um lado da fatia até o outro é muito importante na fabricação de charque, dado que uma variação de espessura resultaria em variação de desidratação. Fatiadores com uma lâmina só, mais caros e de alta velocidade alcançam essa uniformidade pelo temperamento (ganho de consistência) correto da carne antes do fatiamento, combinado com uma precisão de classificação referente à velocidade da lâmina de rotação involuta ou de ancinho afiado. Um fatiador com várias lâminas consegue obter uniformidade de fatiamento sem essa dependência do temperamento da carne, mas é limitado em relação à espessura de fatiamento, gerando fatias não menos finas do que um quarto de polegada (2,5 cm). Fatiadores desse tipo funcionam com bem menos rotações por minuto do que fatiadores com uma só lâmina desde que o montante de produção da matriz não esteja ligado à velocidade da lâmina, e podem ser bem mais baratos em custo e manutenção em comparação com um montante de produção similar. A precisão em afiação, que originariamente surgiu de necessidades na área médica, está sendo, agora, aplicada a lâminas de fatiamento de carne. Espera-se que o grau de afiação prolongue o uso das lâminas duas vezes ou mais. O equipamento necessário é caro e, por conta disso, requer manutenção de lâminas em um local remoto. Mas, uma vez que um fabricante de lâminas tenha feito uma compensação de preço na taxa inicial de instalação, os custos de afiação, por lâmina, tornam-se mais baratos que os de um moedor convencional. (Portal Beef World/SP – 29/10/2014)

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Nestlé inova no México com fábrica "zero água"

A aparência é a mesma de qualquer fábrica de última geração: há tanques de aço reluzentes e um emaranhado de tubulações, monitoradas de perto por trabalhadores de uniformes brancos. Mas o que diferenc...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 30/10/2014)


A aparência é a mesma de qualquer fábrica de última geração: há tanques de aço reluzentes e um emaranhado de tubulações, monitoradas de perto por trabalhadores de uniformes brancos. Mas o que diferencia a planta de leite da Nestlé no México central é que ela funciona movida a água condensada do soro de leite ("cow water", de "condensate of whey water"). A multinacional suíça garante que a unidade, localizada em Lagos de Moreno, é a primeira do tipo no mundo a dispensar fontes externas de água. Em vez disso, recicla o fluido extraído do leite quando ele é transformado em pó, colocando-o de volta para trabalhar. "A água é a base da vida", diz o CEO Paul Bulcke ao "Financial Times". "Essa fábrica não tira nenhuma gota de água do chão para que o sistema possa funcionar." Maior companhia de alimentos do mundo, a Nestlé diz que esse sistema permitirá uma redução do consumo total de água de suas 13 fábricas no México em 15% este ano. A companhia afirma que já reduziu seu consumo mundial de água em um terço desde 2005 e, segundo Bulcke, no caso das operações mexicanas, a queda foi de 50%. "Precisamos colocar essa questão bem alto na agenda da sociedade", acrescenta o executivo. A fábrica de Lagos de Moreno, que começou a operar sem água em junho e foi formalmente inaugurada na semana passada, produz 60 mil toneladas de leite em pó da marca Nido [Ninho, no Brasil] por mês. É uma das marcas "bilionárias" do grupo, já que suas receitas anuais globais superam a marca de 1 bilhão de francos suíços (US$ 1,05 bilhão). Também fazem parte desse seleto grupo o café Nespresso, o chocolate Kit Kat e os temperos Maggi. Mas produzir esse volume de leite em pó exige 1,6 milhão de litros de água por dia - mais ou menos a mesma quantidade usada para encher uma piscina olímpica, ou o total consumido diariamente por 6,4 mil pessoas. A estratégia da Nestlé, criada em parceria com a GEA Filtration (empresa especializada em tecnologia de laticínios que faz parte da GEA da Alemanha) e com a Veolia Water (companhia francesa de tratamento de águas residuais), foi usar a "cow water", que tem cheiro forte, como um subproduto do processo de pulverização do leite. A multinacional suíça investiu mais de US$ 15 milhões na reforma da fábrica de Lagos de Moreno, que já opera há 71 anos. A técnica contempla diversos estágios, que incluem osmose para a retirada de gorduras e sais e filtragem em torres de carbono para a eliminação de odores e cores insalubres. Os resíduos são mais purificados com luz ultravioleta, recebem dióxido de cloro e depois são remineralizados com a injeção de sais. Embora outras companhias também estejam explorando a tecnologia de "zero água", a Nestlé assevera que seu processo de tratamento seguido de filtragem é único. Carlos Hernández, gerente da fábrica mexicana, afirma que a Nestlé extrai 1 litro de água de 1,6 litro de leite e que essa água, ser for tratada adequadamente, serve ao consumo humano. Na unidade, é usada no processo de fabricação, purificada em menor medida e aproveitada em processos que não entram em contato com produtos alimentícios, como a limpeza de fábrica. Hernández afirma que o processo de "zero água" é um pouco mais caro que o uso da água de poço, mas que a diferença é compensada pela ausência de custos de transporte. A Nestlé pretende implementar a tecnologia em outras fábricas espalhadas pelo mundo, a começar pela unidade de laticínios de Mossel Bay, na África do Sul, país para o qual a companhia anunciou recentemente um plano de investimentos de cerca de US$ 180 milhões.(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 30/10/2014)

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Homologada a venda de ativos da LBR

O juiz Daniel Carnio, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca de São Paulo, homologou ontem a venda de ativos pela LBR-Lácteos Brasil. A alienação dos ativos faz pa...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 30/10/2014)


O juiz Daniel Carnio, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central da Comarca de São Paulo, homologou ontem a venda de ativos pela LBR-Lácteos Brasil. A alienação dos ativos faz parte do plano de recuperação judicial da empresa de lácteos. O administrador judicial da LBR Ricardo Sayeg, que capitaneou o processo de venda, opinou pela homologação, que ainda não foi publicada. A homologação ocorreu depois que as vendas dos ativos especialmente para a francesa Lactalis - foram aprovadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Em despacho, no fim de agosto, o juiz havia condicionado a homologação da venda dos ativos à aprovação do negócio com a Lactalis pelo órgão regulador. A razão é que o valor a ser pago pela empresa francesa - de R$ 250 milhões - era considerado o "pilar" da estrutura financeira do conjunto de propostas de compra recomendado pela LBR aos credores. Em 21 de agosto passado, os credores da LBR aprovaram uma combinação de propostas recomendada pela companhia de lácteos para a venda de 14 unidades produtivas isoladas, dentro de seu plano de recuperação judicial. Essa combinação foi considerada a mais favorável pela LBR por permitir a entrada do maior montante de dinheiro à vista no caixa da empresa. Além da Lactalis, adquiriram ativos da LBR a ARC Medical Logística (por R$ 203,3 milhões), a Colorado (por R$ 40,177 milhões), o Laticínios Bela Vista (por R$ 25 milhões), a Cooperativa do Vale do Rio Doce (por R$ 9 milhões) e a Agricoop (por R$ 6 milhões). Com a venda de todas as unidades, a LBR vai arrecadar um montante total de R$ 533,477 milhões. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 30/10/2014)

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