Notícias do Agronegócio - boletim Nº 27 - 28/10/2013 Voltar

RJ: ABCZ dá suporte ao desenvolvimento do plantel fluminense

Durante os dias 23 e 24/10 a ABCZ marcou presença junto aos criadores de raças zebuínas do estado do Rio de Janeiro. Os eventos que tiveram objetivo de levar orientação técnica, de promover discussões...((Página Rural/RS – 25/10/2013) - (Globo Rural/SP – 25/10/2013))


Durante os dias 23 e 24/10 a ABCZ marcou presença junto aos criadores de raças zebuínas do estado do Rio de Janeiro. Os eventos que tiveram objetivo de levar orientação técnica, de promover discussões sobre as condições e necessidades da pecuária fluminense e de estimular o processo para transferência de conhecimento aos criadores e seus colaboradores foram realizados no salão da sede carioca da Sociedade Nacional de Agricultura. O superintendente adjunto de Melhoramento Genético da ABCZ, Carlos Henrique Cavallari Machado, o conselheiro Robrigo Bragança, o gerente do ETR do Rio de Janeiro, Marcelo Costa Leite, além do técnico Renato Chalub, foram os representantes da Associação. A reunião de ouvidoria e o workshop do Pmgz tiveram 48 inscrições. Um momento de destaque foi o da apresentação individualizada dos dados do PMGZ aplicados aos rebanhos e as tendências genéticas demonstradas pelo programa, uma ferramenta que facilita comparação e o aprimoramento da seleção. O rebanho bovino do Rio de Janeiro conta com mais de 2 milhões de cabeças. Pelas condições topográficas da região e o perfil de ter, na sua maioria, propriedades de pequeno e médio porte, os projetos seletivos que são focados em produção de animais e material de alto valor genético ocupam cada vez mais espaço. Só nos últimos 12 meses foram registrados mais de 700 mil animais no estado. As apresentações individuais do PMGZ aplicadas aos rebanhos terão sequencia no ETR Rio até o final do ano. O criador deve agendar a data com os técnicos pelo telefone (21) 2544 9125. O escritório fica na Rua México, número 31, BL D-S/1601, centro.((Página Rural/RS – 25/10/2013) - (Globo Rural/SP – 25/10/2013))

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MG: nova regra para receptoras zebuínas entra em vigor em janeiro de 2014, destaca ABCZ

O uso de receptoras nos processos de FIV e TE foi modificado através de resolução do Conselho Deliberativo Técnico, órgão máximo de deliberação das raças zebuínas no Brasil, em reunião realizada em 12...(Página Rural/RS – 25/10/2013)


O uso de receptoras nos processos de FIV e TE foi modificado através de resolução do Conselho Deliberativo Técnico, órgão máximo de deliberação das raças zebuínas no Brasil, em reunião realizada em 12 de junho de 2013, e posteriormente homologado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A nova regra, que entra em vigor no dia 1º de janeiro de 2014, apesar de retirar a obrigatoriedade do uso de receptoras com genética zebuína, contempla ações para incentivar o uso dessa categoria. Veja como vai funcionar o novo processo: 1. A quais raças se aplicam os novos procedimentos? Os novos procedimentos se aplicam somente às raças brahman, cangaian, indubrasil e nelore. 2. Quais os tipos de receptoras são recomendados nos processos de FIV e TE? É recomendado o uso de uma das seguintes categorias: a) Fêmeas PO, portadoras de RGN ou de RGD, de qualquer raça zebuína; b) Fêmeas LA, com RGD de fundação, ou com RGN nesta categoria, de qualquer raça zebuína; c) Fêmeas da categoria CCG, que tenham 100% (cem por cento) de genética zebuína; d) Fêmeas com 100% de genética zebuína, de uma mesma raça ou de raças diferentes, presumidas pelo fenótipo, cadastradas até dezembro de 2015 no sistema da ABCZ, e que poderão ser utilizadas até o final de sua vida útil. 3. Poderão ser utilizadas receptoras não zebuínas? Sim, desde que atendidas as condições mencionadas a seguir. 4. A partir de quando essas exigências entram em vigor? 1º de janeiro de 2014 é a data de referência. A partir deste dia, todas as comunicações de TE e FIV deverão atender às novas regras, ou seja, todas as receptoras deverão estar cadastradas no sistema da ABCZ, sejam elas zebuínas ou não zebuínas. 5. Qual o procedimento a ser adotado no caso das receptoras que não são portadoras de registro genealógico? Tanto para as matrizes com 100% de genética zebuína (letra “d” da resposta ao item 2 acima) como para as não zebuínas (que envolvem cruzamentos entre zebuínos e taurinos ou somente entre taurinos), o criador ou interessado deverá providenciar, obrigatoriamente, o cadastramento dessas fêmeas na base de dados da ABCZ. 6. Como será feito este cadastramento? A identificação física das receptoras previstas na letra “d”, assim como a das não zebuínas, poderá ser realizada pelo próprio criador, central de biotecnologia de embriões ou outros partícipes do processo, desde que atendidas as condições determinadas pelo sistema desenvolvido e disponibilizado pelo Srggrz. 7. Como funcionará esse sistema de cadastramento? • O criador acessa o site das Comunicações Eletrônicas ou Sistema de Biotecnologias, através do site da ABCZ (www.abcz.org.br), e solicita uma cota para cadastro de receptoras. Esta cota refere-se ao volume de matrizes solicitado e os números de identificação serão controlados pela ABCZ de forma a serem únicos no país. • Ao solicitar a cota, o sistema gera um boleto para pagamento do cadastramento das receptoras. • Após o pagamento do boleto, a cota solicitada estará automaticamente disponível no site da ABCZ juntamente com uma planilha de campo, que auxiliará o criador no momento de marcar os animais. O número indicado no sistema da ABCZ será o número que o criador utilizará para marcar a receptora. • Em seguida, no site da ABCZ, o criador fará o cadastramento especificando as características de cada receptora (composição racial, idade aproximada, número particular do animal). • Somente após este cadastro é que as receptoras poderão ser utilizadas na comunicação de processos de FIV e TE no Serviço de Registro Genealógico das Raças Zebuínas. 8. Qual o custo do cadastro das receptoras? Para as receptoras zebuínas (letra “d”), o valor é correspondente a um RGD de fêmea LA em vigor, com desconto de 75% (R$16,05). Para as receptoras não zebuínas, o valor, até 31 de dezembro de 2015, será correspondente a um RGD de fêmea LA em vigor (R$64,21). A partir de 1º de janeiro de 2016, o valor do cadastro das matrizes não zebuínas passará a ser o de 3 (três) vezes os emolumentos correspondentes a 01 (um) Registro Genealógico Definitivo de matriz LA – Livro Aberto em vigor (R$192,63).(Página Rural/RS – 25/10/2013)

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Não passou de um susto?

Brasil. Parecia destinado a atropelar os líderes. Mas teve de parar para arrumar a casa.NENHUM EMPRESÁRIO GANHOU TANTO DINHEIRO COM VAREJO na América Latina quanto o alemão naturalizado chileno Horst ...(Revista Exame/SP – Outubro. 13 – pg 64 a 66)


Brasil. Parecia destinado a atropelar os líderes. Mas teve de parar para arrumar a casa.NENHUM EMPRESÁRIO GANHOU TANTO DINHEIRO COM VAREJO na América Latina quanto o alemão naturalizado chileno Horst Paulmann, dono do grupo Cencosud. Sua fortuna é estimada em cerca de 10 bilhões de dólares mais do que o dobro do patrimônio do brasileiro Abilio Diniz, ex-controlador do Grupo Pão de Açúcar. Por quase cinco décadas, Paulmann manteve uma respeitosa distância do maior mercado da região, o Brasil. Até que partiu para o ataque e que ataque! De novembro de 2007 a novembro de 2011, o Cencosud gastou quase 3 bilhões de reais para comprar sete redes de varejo brasileiras, acumulando um faturamento anual de 9 bilhões de reais. Nesse curto espaço de tempo, tornou-se a quarta maior rede do país, atrás dos tradicionais líderes Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart. Com bolso tão fundo e tanta pressa para crescer, parecia questão de meses para que o Cencosud escalasse uma ou duas posições nesse ranking (Paulmann não escondia o sonho de se tornar líder do varejo brasileiro). Mas, de dois anos para cá, essa ambição toda teve de ser revista. Em vez de criar problemas para a concorrência, a série de aquisições de Paulmann no Brasil está criando problemas para ele mesmo. Nos últimos 12 meses, o Cencosud perdeu um quinto de seu valor de mercado. A lista de razões para isso é grande: a dívida alta, o vaivém do câmbio, as loucuras econômicas da Argentina e um lucro que caiu 68% no primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. Mas o Brasil, que deveria ajudar, está atrapalhando. Enquanto as concorrentes continuam crescendo no país, o Cencosud está com o freio de mão puxado. As vendas de suas lojas abertas há mais de um ano estagnaram no segundo trimestre, o que não aconteceu com os rivais sobretudo Pão de Açúcar (que cresceu 5% no período) e Carrefour (que cresceu 7%). Um levantamento da empresa de pesquisa CVA Solutions, realizado em agosto com 7000 pessoas, indica que, dos quatro maiores varejistas do pais, o Cencosud é o que tem a pior avaliação (o Carrefour tem a melhor). Em nenhum setor os "ganhos de escala" são tão cruciais para o sucesso de uma empresa quanto no varejo - esses ganhos vêm, sobretudo, do maior poder de barganha com os fornecedores, o que rende descontos maiores e margens de lucro melhores. É verdade que, nestes seis anos, o Cencosud ganhou uma escala de dar inveja. Mas, por enquanto, não está conseguindo fazer muita coisa com ela. A subsidiária brasileira é, hoje, a que menos cresce entre as cinco do grupo chileno. A principal razão é a forma com que Paulmann atingiu o tamanho que tem atualmente no Brasil. O Cencosud chegou ao país após uma década de consolidação - e perdeu o melhor da festa. Como a concorrência havia comprado as melhores redes, Paulmann teve de se virar com o que havia disponível. Suas principais aquisições, as redes GBarbosa (de Sergipe), Bretas (de Minas Gerais) e Prezunic (do Rio), tinham operações totalmente diferentes em regiões também distintas. Hoje, o Cencosud está presente em regiões mais pobres, como Cipó, na Bahia, e em pontos chiques, como o shopping Riomar, em Recife, com lojas de tamanhos e modelos os mais variados. "As operações são muito desconexas", diz Andrea Teixeira, analista de varejo do banco JP Morgano "As sinergias acabam não sendo tão grandes assim: Segundo fornecedores, executivos e ex-funcionários do Cencosud no Brasil, a empresa tem apanhado na integração de tantas redes. A implantação de um sistema único de gestão de estoques acabou virando um problema crônico de desabastecimento. As redes Bretas e GBarbosa chegaram a ter uma falta de cerca de 30% em algumas categorias de produtos. "A troca de sistemas é traumática para qualquer empresa", diz Silvio Pedra, presidente do Cencosud no Brasil. Segundo ele, até o fim de outubro a situação será normalizada. De longe, a aquisição que deu mais problemas foi a do grupo mineiro Bretas. Segundo executivos ouvidos por EXAME, todos os grandes varejistas em operação no país negociaram, em algum momento, a compra do Bretas. Mas acabaram desistindo pela complexidade da operação e pelo medo de passivos trabalhistas e fiscais acabarem com as perspectivas de retorno. O Cencosud foi em frente e pagou 1,3 bilhão para assumir o Bretas em 2010. A rede mineira tinha um comando altamente descentralizado. Seus nove diretores regionais tinham autonomia total para dar descontos, escolher os produtos nas gôndolas e negociar com os fornecedores. "A única ordem era vender", diz um ex-gerente. Produtos que chegavam perto da validade eram desovados em promoções relâmpagos. Com a venda ao Cencosud, boa parte da equipe comercial deixou o Bretas, e as principais decisões, antes tomadas em minutos, passaram a ser centralizadas em Salvador, onde ficava a sede do Cencosud no Brasil. No ano passado, um estoque de cerca de 2 000 TVs de tubo ficou parado porque ninguém conseguia definir o que fazer com ele. "Na era pré-Cencosud, isso seria vendido quase de graça em 24 horas", diz um gerente do Bretas. Cheques a prazo e cartões conveniados foram banidos, para desespero de consumidores habituados a pagar com pré-datados e vales-refeição. Para complicar um pouco mais as coisas, os chilenos tiveram de adaptar o Bretas a tempos mais formais. Segundo dez ex-funcionários ouvidos por EXAME, a rede pagava um dos salários mais baixos do mercado mas compensava com um bônus pelo cumprimento de metas, que não constava do contracheque. Para acabar com essa prática, o Cencosud aumentou os salários e melhorou os benefícios. Os funcionários ameaçaram fazer greve, até que a empresa decidiu dar um vale-compras mensal a cada um. Por cima disso, há o problema da falta de produtos nas lojas em razão da troca do sistema de compras e estoque. Tudo somado, as vendas caíram 7% no segundo trimestre. MUDANÇA Pequenos problemas como esses se empilham e, num setor com margens apertadas como o varejo, essa pilha de problemas explica um mau momento. A uniformização de alguns aspectos das redes compradas tem sido desafiadora. Redes como Bretas e Super Família (que mudou de nome para GBarbosa), no Ceará, ofereciam cartões de fidelidade - as compras eram convertidas em bônus de produtos. O Cencosud acabou com esse benefício e, aos poucos, está trocando os cartões por sua bandeira nacional, que cobra anuidade. No caso do Super Família, o faturamento caiu cerca de 20% em três anos, segundo ex-diretores (a empresa não confirma). Ao mesmo tempo, os chilenos têm adotado medidas básicas, como contratar equipes para fiscalizar o estado dos alimentos, o que não havia em algumas das redes. A esperança é que todas cheguem ao nível da carioca Prezunic, tida como a melhor operação da empresa no país. Mas mesmo os executivos do grupo concordam que há muito chão pela frente até que isso aconteça. Um passo simbólico foi a mudança da sede para São Paulo, há quatro meses. "As estratégias vão partir daqui", diz Silvio Pedra. A vinda para São Paulo facilitará o contato com fornecedores e ajudará a dar ao Cencosud uma cara de rede nacional. É, antes de mais nada, uma boa noticia para Paulmann, que levava até 16 horas na viagem entre Santiago e a primeira sede do Cencosud no Brasil, em Aracaju. Com a mudança, o tempo caiu para 4 horas.(Revista Exame/SP – Outubro. 13 – pg 64 a 66)

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Executivo francês chega ao Brasil para acelerar expansão do Carrefour

O Carrefour nomeou o executivo francês Charles Desmartis, diretor de controle financeiro do grupo desde 2011, para supervisionar a operação no Brasil, informou a varejista na sexta-feira. Desmartis se...((Jornal Valor Econômico, Empresas/SP – 28/10/2013) (Jornal DCI/SP – 28/10/2013) (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 26/10/2013))


O Carrefour nomeou o executivo francês Charles Desmartis, diretor de controle financeiro do grupo desde 2011, para supervisionar a operação no Brasil, informou a varejista na sexta-feira. Desmartis será presidente da holding, cargo que não existia até o momento, e assume a função no dia 4 de novembro. O Valor apurou que Desmartis foi transferido da sede para liderar, ao lado do atual presidente, Luiz Fazzio, um processo de crescimento orgânico da operação de varejo, que cresce mais lentamente que o atacado. Ele foi escolhido por conhecer o mercado brasileiro (já trabalhou no país) e ter a confiança da matriz. Segundo fontes próximas à empresa, como existe o plano de fazer uma abertura de capital da companhia no próximo ano, conforme antecipado pelo Valor em 12 de setembro, é importante para os controladores franceses reforçarem a expansão das duas áreas - atacado e varejo. Dessa forma, caso avance o plano de oferta pública inicial de ações no país, a empresa poderá apresentar um negócio com um potencial maior na área de supermercados e hipermercados. Desmartis chega ao Carrefour Brasil com esse objetivo. A empresa nega a informação. Em reunião do conselho de administração da empresa em agosto, o Carrefour decidiu analisar a hipótese de um IPO no país, dentro das opções possíveis para suportar a expansão da rede no mercado brasileiro. Pelo menos quatro grandes bancos contataram a empresa para coordenar a operação, como BTG Pactual e Credit Suisse, apurou o Valor. A companhia também fez uma mudança na forma como a empresa é comandada, descentralizando poder, o que pode criar uma estrutura mais eficiente. Até algumas semanas atrás, Luiz Fazzio, presidente do Carrefour, respondia pelas operações de varejo e atacado. Em meados de setembro, porém, o brasileiro José Roberto Mussnich - presidente do Atacadão até 2012, quando foi transferido para o exterior - voltou para São Paulo e novamente, para o comando da rede de atacado. O antigo presidente do Atacadão, Gerard Scheij, no cargo até setembro, respondia à Fazzio, que por sua vez se reportava à matriz. Agora, Fazzio torna-se responsável pelo negócio de varejo e Mussnich pelo Atacadão - o maior negócio do grupo no Brasil. Ambos se reportam à Desmartis. Era pouco provável que Mussnich, executivo com bom conhecimento de atacado no país, voltasse ao Brasil sem autonomia de comando. E com a separação das áreas, caso uma abertura de capital avance, o grupo mostrará ao mercado uma companhia com equipes focadas em cada uma das suas divisões, segundo conta uma fonte. Na sexta-feira, surgiram informações no mercado de que Desmartis poderia ter sido transferido ao Brasil para ocupar a função de Fazzio futuramente. Em nota ao mercado a respeito dessa questão, a empresa informou que Fazzio "segue liderando o desenvolvimento" do negócio de varejo. "A decisão de fortalecer ainda mais a nossa gestão teve o objetivo de consolidar a presença do grupo no Brasil e entrar em um novo estágio para os nossos negócios em seus vários formatos.". Um dos focos do grupo com as mudanças será retomar o processo de expansão orgânica do negócio de varejo, que tem mais reformado lojas do que aberto. Neste ano, a rede reformou entre 20 a 30 pontos, e não abriu nenhum. Segundo relatório mundial de resultados, em dezembro de 2012, o grupo somava 196 hipermercados e 41 supermercados. Atualmente, o número de supermercados é o mesmo e são 102 hipermercados. Para analistas, é preciso fortalecer a expansão dos supermercados da rede para não depender tanto do desempenho do atacado. O Brasil é um dos principais motores de crescimento do Carrefour fora da França. E jogar todas as fichas apenas no atacado pode gerar uma dependência em relação ao negócio. O Grupo Pão de Açúcar, um dos principais competidores de grande porte dos franceses no país, tem crescido no varejo alimentar, em parte, por meio da inauguração de pequenos supermercados. O Valor apurou que o Carrefour teria um projeto de abertura de minilojas no país, no formado no Minimercado Extra, mas que ainda não saiu do papel. Segundo prévia de resultados publicada pela empresa dias atrás, a receita do Carrefour no país cresceu 8,6% de julho a setembro em relação ao mesmo período do ano passado. O Carrefour cresce mais do que o Walmart e o Cencosud no Brasil, mas ainda puxado pelo Atacadão, apesar da melhoria nos resultados dos supermercados e hipermercados após a entrada de Fazzio no cargo em 2010. A rede no país faturou R$ 31,5 bilhões de reais em 2012 - €12,5 bilhões, expansão de 10,4% sobre 2011. Desmartis, 56 anos, já foi diretor de auditoria interna e tem experiência na área financeira. Há uma expectativa, segundo fontes ouvidas, de que ele ainda possa trabalhar mais de perto com esse departamento na empresa. Desmartis foi funcionário da Câmara de Comércio França-Brasil.((Jornal Valor Econômico, Empresas/SP – 28/10/2013) (Jornal DCI/SP – 28/10/2013) (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 26/10/2013))

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Produção de milho supera a safra de soja no Brasil

O município de São Desidério, na Bahia, obteve a maior receita agrícola em 2012, desbancando Sorriso, em Mato Grosso, que era líder até então. O ano também foi marcado por mudanças no perfil de cultur...(Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 26/10/2013)


O município de São Desidério, na Bahia, obteve a maior receita agrícola em 2012, desbancando Sorriso, em Mato Grosso, que era líder até então. O ano também foi marcado por mudanças no perfil de culturas: a produção de soja deixou de ser a principal do País e foi superada pela de milho, que teve como impulso a expansão da segunda safra.Os dados são da pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM), referente ao ano passado e divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa mostra ainda que grãos e matérias-primas sofreram com períodos de estiagem e adversidades no clima. Ao todo, 41 das 64 culturas investigadas pela pesquisa registraram queda na produção. Nesse quadro, São Desidério foi a líder na produção de algodão e respondeu por 12,4% do volume colhido. Apesar dos prejuízos provocados pela seca, o aumento de preços elevou a receita em 35%, para R$ 2,3 bilhões (1,1% do total arrecadado). Apesar de ter perdido o primeiro posto, Sorriso não ficou muito atrás com as safras de soja e de milho, faturando R$ 2,06 bilhões com sua produção agrícola, 1% do total nacional.Milho. O preço mais elevado do milho atraiu os produtores e fez com que o grão superasse a soja em volume no ano passado. Só em Sorriso, que teve a maior safra, a expansão da produção foi de 124,6%, para 1,99 milhão de toneladas. O Brasil produziu 71 milhões de toneladas (27,7% a mais do que em 2011). Mais da metade desse volume veio da segunda safra, que pela primeira vez na história superou a primeira. Nos destaques estaduais, Paraná segue como líder, respondendo por 23,3% da produção nacional, seguido por Mato Grosso (22%).Clima. Prejudicada pela seca, a soja deixou o posto de principal cultura e a safra foi 12% menor (65,8 milhões de toneladas). A expansão da área destinada ao grão não foi suficiente para evitar a queda e os municípios líderes sentiram os efeitos da estiagem. Sorriso, que respondeu por 3% da produção nacional de soja, viu o volume minguar para 1,96 milhão de toneladas, uma queda de 6,1%.Entre os Estados, o Rio Grande do Sul teve o maior prejuízo e perdeu quase metade de sua produção, caindo da terceira para a quarta posição. A safra em 2012 ficou em 5,94 milhões de toneladas (9% do total), contra 11,71 milhões de 2011. O líder é Mato Grosso, com 33,2% no total nacional.A seca ainda varreu as produções de diversos produtos, entre eles arroz (-14,3%), feijão (-18,6%), mandioca (-9,1%) e cana-de-açúcar (-1,8%). No caso da cana, a queda registrada foi a primeira em 12 anos. A laranja também teve produção inferior ao esperado, com queda de 9,1%, influenciada pela crise na Europa, pelas sanções impostas pelos Estados Unidos e pelo ataque de algumas pragas nos laranjais. Na contramão, a produção de café cresceu 12,5%.Concentração. Os dados do IBGE mostraram também que a produção agrícola brasileira ainda é bastante concentrada. São Paulo, Mato Grosso, Minas Gerais e Paraná responderam juntos por 55% de toda a receita de 2012, de R$ 203,95 bilhões.A concentração também é verificada entre as culturas. "Em alguns Estados, a agricultura está concentrada em poucos produtos, o que pode trazer sérios prejuízos em caso de intempéries ou queda nos preços", advertiu o instituto. A soja é o principal produto em nove estados, enquanto a cana domina em seis. Em Alagoas, por exemplo, a matéria-prima respondeu por 86% da receita. Já a soja foi responsável por 57,4% do valor de produção de Mato Grosso.(Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 26/10/2013)

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Produção em 2012 somou R$ 204 bi, diz IBGE

O valor da produção agrícola brasileira somou R$ 204 bilhões em 2012, 4,3% mais que em 2011, segundo a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O le...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 28/10/2013)


O valor da produção agrícola brasileira somou R$ 204 bilhões em 2012, 4,3% mais que em 2011, segundo a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O levantamento abrange 64 culturas agrícolas produzidas em quase todos 5.565 municípios do país. Apesar de a soja ter mantido a liderança do ranking, milho, feijão e algodão foram os produtos que mais contribuíram para o aumento registrado. Segundo o IBGE, nos casos de milho e feijão os avanços foram de 20,7%, enquanto o algodão registrou alta de 11,8%. No caso do milho, o IBGE observou que em 2012 a colheita foi recorde (71,1 milhões de toneladas) e superou inclusive a da soja (65,9 milhões de toneladas), que mantinha a liderança na produção nacional de grãos desde 2002, mas cujas lavouras foram prejudicadas pelo clima ruim sobretudo na região Sul. Outro fator importante para o crescimento do valor da produção do milho foi a seca que atingiu a safra dos EUA em meados do ano passado. O país, que lidera a produção global do cereal, teve forte quebra, por conta de uma severa estiagem, e as cotações dispararam no mercado internacional, uma conjunção que beneficiou as exportações do Brasil. Mesmo com os problemas climáticos no Sul e o menor volume de produção, a soja permaneceu no topo da lista de culturas com maior valor da produção. Respondeu por 24,7% do valor total calculado pelo IBGE, seguida pela cana (19,8%) e pelo milho (13,2%). Entre os Estados de maiores valores da produção agrícola, São Paulo manteve a liderança, com 17,8% do total. Mato Grosso ficou em segundo lugar, com 12,8%. A pesquisa do IBGE mostra ainda que São Desidério, na Bahia, superou a cidade de Sorriso, em Mato Grosso, e voltou a liderar o ranking dos municípios de maior valor de produção agrícola do país em 2012. No polo baiano o valor chegou a R$ 2,3 bilhões, 35,2% mais que em 2011. A cidade foi responsável por 12,4% da colheita brasileira de algodão e por 48,9% da produção baiana. O município também foi o 11º no ranking nacional da soja. Em Sorriso, o valor da produção alcançou R$ 2,06 bilhões, 9,1% mais que em 2011. O município permaneceu como o maior produtor de soja e milho do país e foi responsável por 9,0% e 12,8% das respectivas colheitas em Mato Grosso.(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 28/10/2013)

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Crescimento do setor de agronegócio alavanca carreiras

Com alto crescimento e desenvolvimento tecnológico constante, o agronegócio brasileiro ostenta aumentos anuais na produtividade, que hoje fica entre as maiores do mundo. Por trás dessa revolução, além...(Jornal Valor Econômico, Eu & Carreira/SP – 28/10/2013)


Com alto crescimento e desenvolvimento tecnológico constante, o agronegócio brasileiro ostenta aumentos anuais na produtividade, que hoje fica entre as maiores do mundo. Por trás dessa revolução, além das máquinas, estão profissionais especializados que compõem uma cadeia que se torna cada vez mais complexa e sofisticada. Segundo Jeffrey Abrahams, da Abrahams Executive Search, empresa de recrutamento especializada no agronegócio, esse contexto fez com que a fisionomia do mercado mudasse muito rapidamente. "Houve uma sofisticação da cadeia de valor desde a porteira até o consumidor. Há oportunidades de negócio que exigem conhecimento de tecnologia e do mercado, que é muito segmentado", afirma. Esse cenário ocasionou o surgimento de novas funções, a maior valorização de outras e ainda a divisão de posições que estavam incorporadas em um único profissional e que hoje exigem atuação mais especializada. Segundo estudo da Abrahams, algumas posições se destacam, como os gestores de "farming", responsáveis por propriedades rurais, os gestores de risco agrícola, e profissionais de gestão de acesso ao mercado, com função de mitigar perdas cambiais ou de preço de commodities por meio de ferramentas financeiras. Para o headhunter, o desafio é grande para encontrar profissionais que combinem não só a formação técnica em agronomia ou engenharia agronômica, mas também conhecimento em áreas como finanças, seguros ou avaliação patrimonial. Hoje, não basta saber apenas da produção, é preciso também estar atualizado em relação a diversos fatores como cotações de commodities de bolsas internacionais, o que faz do idioma inglês outro pré-requisito. Além disso, Abrahams ressalta que o perfil comportamental de um profissional do agronegócio também deve ser diferenciado. "É uma área que exige ampla flexibilidade. É importante saber lidar com pessoas diferentes, desde o peão até clientes internacionais", completa. Segundo o estudo, a disputa por talentos inflacionou o mercado ao ponto de os salários chegarem à casa dos R$ 30 mil mensais.A gestão de risco agrícola é uma área que inclui desde ferramentas básicas, como o seguro, até técnicas mais sofisticadas, como o monitoramento por satélite. O engenheiro agrônomo Rodrigo Rocha acompanhou essa evolução. Por quase uma década, ele atuou na resseguradora suíça Swiss Re, onde aceitou o desafio de comercializar seguro agrícola quando a ferramenta ainda estava despontando como opção no Brasil. Em abril deste ano, o executivo recebeu uma proposta da Geosys, empresa francesa de monitoramento por satélite que chegou ao Brasil em 2012, para ser business manager da companhia na América Latina. "É uma técnica que ainda não está muito consolidada. O cenário é parecido com o que enfrentei quando comecei a atuar com seguros", diz. Para Rocha, há uma questão cultural do produtor agrícola, que tende a achar que esse tipo de proteção não é necessária. "O produtor é muito otimista, e sempre planta achando que vai colher mais do que na vez anterior", diz. O monitoramento por satélite permite que seja feito um acompanhamento constante do que acontece na lavoura, garantindo, por exemplo, que mudanças climáticas sejam antecipadas com mais precisão. Isso dá a produtores, seguradoras ou tradings a possibilidade de mitigar riscos. É possível, por exemplo, que o conselho ou fundos responsáveis por grandes grupos produtores acompanhem diariamente o que acontece nas fazendas de qualquer parte do mundo. O profissional capacitado a fazer a leitura desses dados de satélite e transformar isso em informação útil para a cadeia de produção precisa combinar competências variadas. Segundo Rocha, além do conhecimento técnico que o permite conhecer os riscos agrícolas, como clima ou especificidades da cultura plantada e da região, ele precisa conseguir antecipar riscos financeiros, logísticos, morais (o não cumprimento de um contrato, por exemplo) e de crédito. "É fundamental navegar por todas essas áreas da cadeia, desde a produção até a exportação." Além disso, é importante ter algum conhecimento de tecnologia e sistemas de informação geográfica, além de saber o inglês. Rocha diz que encontrar esse tipo de profissional não é nada fácil. Há pouco tempo no Brasil, a Geosys tem hoje cinco profissionais no país e usa uma equipe de 70 colaboradores na França. Recentemente, uma vaga foi ocupada por uma agrônoma francesa que já fazia pesquisas no Brasil - pois o conhecimento local é outro aspecto essencial para o negócio. No ano que vem, ele terá que contratar mais dois profissionais com esse perfil. Se não encontrar no mercado, considera recrutar recém-formados em engenharia agronômica e oferecer um processo de capacitação. Formar internamente é a estratégia da Brasil Agro, empresa de propriedades rurais. Seus profissionais mais valorizados, os gerentes de unidade, exigem uma formação que a Abrahams Executive Search também considera altamente disputada no mercado hoje, a gestão de "farming". São profissionais capacitados a encontrar, adquirir, preparar e comercializar terras com a intenção de vendê-las ou usá-las na agricultura de precisão. "O profissional tende a ser alguém do meio agrícola, mas com visão sistêmica de liderança e gestão", diz André Guillaumon, diretor de operações da Brasil Agro. Desde o surgimento da empresa, há sete anos, a companhia estruturou um programa de desenvolvimento interno no qual os profissionais entram como técnicos agrícolas e podem chegar à posição de gerente de unidade - propriedade que recebe investimentos pesados e geram um grande fluxo de caixa. "É difícil encontrar pessoas que se adaptem à cultura e aos processos de governança corporativa. O melhor é formar internamente". A Brasil Agro está listada na Bovespa e na Bolsa de Nova York. Segundo Guillaumon, a empresa tem hoje uma equipe de cerca de 150 pessoas na sede em São Paulo e em fazendas espalhadas pelo Brasil. Com crescimento anual de até 20%, a expectativa do executivo é de que essa tendência se mantenha nos próximos anos, o que indica a necessidade de seguir contratando. No geral, a Brasil Agro busca profissionais recém-formados em cursos ligados a agronomia de grandes universidades. Entre os maiores desafios da companhia estão encontrar profissionais que aliem o conhecimento de negócios à expertise técnica e, posteriormente, reter a mão de obra. "Procuramos envolver essas pessoas no processo decisório, para que se sintam parte do todo. É um trabalho constante", diz. Além disso, a empresa atrela o desenvolvimento e o desempenho do funcionário à remuneração e oferece uma parte variável "bastante atrativa", segundo Guillaumon.(Jornal Valor Econômico, Eu & Carreira/SP – 28/10/2013)

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Cordeiro à mesa

A carne de cordeiro, que até cinco anos atrás só era saboreada nas fazendas gaúchas e dificilmente encontrada em alguma churrascaria, agora predomina nos cardápios dos melhores restaurantes do País. O...(Jornal do Comércio/RS - 28/10/2013)


A carne de cordeiro, que até cinco anos atrás só era saboreada nas fazendas gaúchas e dificilmente encontrada em alguma churrascaria, agora predomina nos cardápios dos melhores restaurantes do País. O produto passou a ser tão valorizado que o quilo do cordeiro vivo já chegou a R$ 5,00, ultrapassando em muito o preço do quilo do boi gordo. O Dado Pub Bela Vista, em Porto Alegre, que tinha um prato de cordeiro em seu cardápio, acrescentou mais três, preparados com qualidade e requinte, que fazem o maior sucesso. Agora, há risoto, bordalesa, paleta e croquete de cordeiro. Os preços variam entre R$ 72,00 e R$ 87,00. O dono da franquia, Sirleu José Protti, é um entusiasta do cordeiro e está satisfeito com o sucesso dos pratos elaborados pela chef de cozinha Ângela Barcellos. A casa, à rua Casemiro de Abreu, 1.224, tem três anos e exigiu um investimento de US$ 1 milhão.(Jornal do Comércio/RS - 28/10/2013)

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Produtores rurais aderem a leilões on-line

A internet sem dúvida alguma está presente hoje em praticamente todos os setores da economia. Um exemplo são os leilões on-line para o setor agrícola, que tiveram um crescimento de 35%, de acordo com ...(Jornal A Gazeta/MT - 28/10/2013)


A internet sem dúvida alguma está presente hoje em praticamente todos os setores da economia. Um exemplo são os leilões on-line para o setor agrícola, que tiveram um crescimento de 35%, de acordo com a Superbid, empresa pioneira do segmento de pregões digitais e em negociações entre indústria e produtores rurais. Empresas como a Usina Guarany, Bunge, Raízen, Grupo Plantar, Agco/Valtra, Bunge, Usina Itapagipe, Raízen, Louis Dreyfus Commodities, Usina Alcoeste, Fibria e Renuka,entre outras, se interessam pela modalidade e o volume de movimentações financeiras já chegou a R$ 400 milhões este ano. Nesses leilões, encontram-se vários tipos de produtos. Nos leilões, feitos totalmente online, é possível encontrar uma grande variedade de produtos, como tratores, implementos agrícolas, colheitadeiras, carros, caminhões e equipamentos de extração, envase e destilação. Segundo Pedro Barreto, diretor da Superbid, a vantagem é a ampla exposição da venda e o preço diferenciado. O diretor explica que os lotes ofertados ficam disponíveis para todo o Brasil em um site com mais de 23 milhões de visitas por mês. Os valores de desconto podem chegar a 50%”, explica. Atualmente, a Superbid tem mais de 560 lotes de ativos industriais relacionados ao agronegócio. Barreto explica que depois de atender algumas das maiores companhias do setor, aprimoramos nossa estrutura para auxiliar também as pequenas e médias empresas, a empresa passou a ter uma demanda crescente de agricultores interessados em negociar seus produtos por meio dos pregões online. A Superbid já tem mais de dez leilões programados apenas para o mês de outubro. Além disso, outros 43 pregões devem ser realizados até o final do ano. A Superbid (www.superbid. net) é especializada na gestão da venda de ativos para empresas. Entre os serviços oferecidos estão avaliação dos bens, identificação do mercado comprador, gestão da venda, leilão eletrônico e liquidação financeira. A empresa é a líder em seu segmento, com escritórios no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Estados Unidos, possuindo entre seus clientes mais de 600 grandes companhias nacionais e multinacionais, como Petrobras, Grupo Votorantim, Volkswagen, Vale, Embraer, Braskem e Louis Dreyfus, além de 800 PMEs. Conta, ainda, com mais de 500 mil cadastros ativos de compradores e 4,5 milhões de visitantes únicos/ano em seu site.(Jornal A Gazeta/MT - 28/10/2013)

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Expodireto investe Para atrair estrangeiro

A partir de novembro, representantes da Cotrijal começam uma série de viagens para atrair mais estrangeiros à Expodireto 2014, marcada para 10 a 14 de março, em Não-Me-Toque. Uma das paradas prováveis...(Jornal Correio do Povo/RS – 28/10/2013)


A partir de novembro, representantes da Cotrijal começam uma série de viagens para atrair mais estrangeiros à Expodireto 2014, marcada para 10 a 14 de março, em Não-Me-Toque. Uma das paradas prováveis é na Nigéria. Desde 2010, os idiomas se multiplicaram na mostra. Na feira passada, representantes de 74 nações movimentaram rodadas de negócios. De acordo com o presidente da Cotrijal, Nei Mânica, o foco são sempre países que ainda não participaram da Expodireto. Eventos agropecuários e embaixadas são terreno fértil para dar visibilidade à feira. Além disso, a estratégia conta com a parceria de câmaras setoriais. A peregrinação se estende até dezembro, mesmo período em que os organizadores circulam para garantir a presença de figuras nacionais do agronegócio e representantes do primeiro escalão dos governos federal e estadual. Quase cinco meses antes do começo da feira, 95% dos contratos para uso de espaços já estão assinados, o que gera a perspectiva de alcançar os 400 expositores da edição passada nas próximas semanas. Também em novembro será batido o martelo sobre a versão final da programação, a data e o local do lançamento da feira. Apesar do mote ainda nebuloso, assuntos como seguro de renda e aumento da produtividade serão destaque. “Queremos abordar o que mais impacta no agronegócio”, diz Manica. Há cuidado na elaboração do programa para evitar uso político da feira em ano eleitoral. Por outro lado, Mânica admite que a disputa nos palanques poderia, finalmente, trazer a presidente Dilma Rousseff à Expodireto.(Jornal Correio do Povo/RS – 28/10/2013)

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CNA promove integração de produtores

A integração entre produtores e a agroindústria, conforme estabelece projeto de lei do Senado nº 330, aprovado em na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), foi discutida pela Comissão Nacion...(Revista Ave World/SP – Outubro. 13 – pg 16)


A integração entre produtores e a agroindústria, conforme estabelece projeto de lei do Senado nº 330, aprovado em na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), foi discutida pela Comissão Nacional de Aves e Suínos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com representantes do segmento. Na reunião, foi apresentado ao setor produtivo integrado de aves e suínos do Centro Oeste o conteúdo do projeto que será o instrumento a ser seguido nas negociações dos representantes dos produtores com a agroindústria. Foram debatidos itens básicos que os contratos devem conter, com o mínimo de obrigações e responsabilidades das partes. Destaque para a divisão de alguns riscos inerentes à atividade, como a gestão ambiental, o descarte de embalagens e questões sanitárias, e a criação de um canal de diálogo paritário entre produtores e agroindústria. Esta foi a primeira de uma série de reuniões que a CNA irá promover nas diversas regiões produtoras do país.(Revista Ave World/SP – Outubro. 13 – pg 16)

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Desapropriação de terra em seis Estados

A presidente Dilma Rousseff publicou na sexta-feira oito decretos de desapropriação de terras para reforma agrária em seis Estados - Santa Catarina, São Paulo, Bahia, Tocantins, Sergipe e Goiás.(Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 28/10/2013)


A presidente Dilma Rousseff publicou na sexta-feira oito decretos de desapropriação de terras para reforma agrária em seis Estados - Santa Catarina, São Paulo, Bahia, Tocantins, Sergipe e Goiás.(Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 28/10/2013)

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Demagogia agrária

Uma das boas marcas do governo de Dilma Rousseff era o aparente cuidado com a reforma. agrária. Em lugar de desapropriações desenfreadas, feitas com o mero objetivo de satisfazer. a movimentos sociais...(Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 28/10/2013)


Uma das boas marcas do governo de Dilma Rousseff era o aparente cuidado com a reforma. agrária. Em lugar de desapropriações desenfreadas, feitas com o mero objetivo de satisfazer. a movimentos sociais, a presidente havia optado por tentar melhorar os assentamentos já existentes, para favorecer o desenvolvimento sustentável dessas unidades. Todo esse zelo, porém, está sendo abandonado: movida pela mais pura demagogia, a um ano da eleição presidencial, Dilma quer agora fazer reforma agrária de cambulhada. Em discurso dirigido a representantes de sem-terra e de outros movimentos sociais, Dilma anunciou que o ministro do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, providenciaria nada menos que 100 novos decretos de desapropriação até o final de dezembro. Considerando-se que a presidente não havia desapropriado um único imóvel rural para reforma agrária neste ano, parece claro que a nova disposição de Dilma resultou não de ponderações técnicas, e sim de objetivos eleitoreiros. Se for mesmo executada, a ordem de Dilma representará a desapropriação de 200 mil hectares para assentamentos, como calcula o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Para técnicos do Incra ouvidos pelo Estado, não existe a menor possibilidade de que, em tão pouco tempo, tamanha quantidade de terras resulte em assentamentos com infraestrutura minimamente satisfatória. Subsiste, desse modo, a situação que levou o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, a dizer, num surto de sinceridade, que os assentamentos haviam se transformado em “quase favelas rurais”. Dilma parecia empenhada em mudar esse quadro. Seu governo desapropriou até agora apenas 86 imóveis rurais. Desde a redemocratização do País, em 1985, apenas Fernando Collor desapropriou menos (28). Como comparação, Luiz Inácio Lula da Silva desapropriou 1.990 imóveis; no governo de Fernando Henrique Cardoso, foram 3.532. O Movimento dos Sem-Terra (MST) diz que os números da reforma agrária de Dilma provam que ela se aproximou dos ruralistas e que é “refém do agronegócio”. Nas contas do grupo, há 150 mil famílias à espera de um lote de terra. O presidente do Incra, Carlos de Guedes, argumenta, com razão, que “o grande desafio é viabilizar o assentamento” e que “não adianta só dar terra”. Se os assentamentos estão realmente sendo melhorados, são outros quinhentos dados do Incra indicam que 70% dos descendentes de assentados em terras do Rio Grande do Sul, em geral mais férteis que as do Norte e do Nordeste, não ficam no campo, o que sugere falta de condiçõesde vida e de trabalho. Seja como for, a intenção de melhorar os assentamentos é correta e deveria ser estimulada. No entanto, parece claro que não é isso o que está norteando o governo neste momento, e sim as urnas em 2014. Dilma segue assim o exemplo de Lula, que usou a reforma agrária para apaziguar os movimentos sociais em momentos de grande tensão ou de necessidade política. Os anos em que Lula assentou mais sem-terra foram 2005, durante o escândalo do mensalão, e 2006, quando disputou a reeleição. Depois disso, sua média de desapropriações despencou. Para conseguir acelerar a instalação de assentamentos, Pepe Vargas baixou uma portaria que facilita esse processo. Mas Ricardo Pereira, presidente do Sindicato Nacional dos Peritos Federais Agrários, diz que essa medida do ministro apenas “flexibiliza outro decreto assinado em fevereiro, que exigia estudos mais rigorosos e normas internas para a criação de novos assentamentos”. No discurso em que tentou aparecer como campeã da reforma agrária, Dilma disse que os novos decretos de desapropriação serão elaborados “já garantindo a sustentabilidade”. Com a contínua redução das verbas disponíveis para realizar a reforma agrária de R$ 4,7 bilhões em 2010 para R$ 2,4 bilhões neste ano, parece improvável que mais essa retumbante promessa da presidente seja cumprida.(Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 28/10/2013)

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Índigenas pedem a exoneração do ministro Luís Adams, da AGU

Representantes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) foram à sede da Advocacia Geral da União (AGU) na sexta-feira (25) pedir a revogação de portaria do governo federal que trata sobre a...(Jornal DCI/SP – 28/10/2013)


Representantes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) foram à sede da Advocacia Geral da União (AGU) na sexta-feira (25) pedir a revogação de portaria do governo federal que trata sobre a demarcação de terras indígenas e a exoneração do ministro-chefe da AGU, Luís Inácio Adams. Quatro índios do movimento foram recebidos pelo procurador-geral federal substituto, Antônio Roberto Basso. Eles entregaram a Basso um documento solicitando oficialmente a anulação da portaria 303, de 2012, que estava suspensa à espera de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre se as regras estabelecidas na demarcação da reserva Raposa Serra do Sol, em Roraima, deveriam ser aplicadas em todas as terras. O STF decidiu na última quarta (23) que a aplicação das regras não é automática. No entendimento dos ministros da Suprema Corte, os critérios devem servir como base para outros processos na Justiça. Depois da decisão, Adams afirmou que a portaria do Executivo seria reeditada. Após o encontro com os índios, o procurador Antônio Roberto Basso afirmou que a AGU vai aguardar a publicação da decisão do Supremo para decidir sobre a reedição da portaria. Direito fragilizado Segundo Márcio Kaingang, um dos representantes da Apib que foram à AGU, a portaria prejudica os povos indígenas. "Infelizmente, hoje temos um governo com o chamado progresso. Mas, infelizmente, esse governo quer passar por cima dos povos indígenas, dos povos tradicionais. A gente fica muito preocupado pela portaria, isso é pesado. Viemos conversar talvez com o assessor do assessor, mas o nosso pensamento está aqui. Queremos a cabeça do Adams. [...] Nosso direito está sendo fragilizado. Nós respeitamos, mas temos infelizmente um governo que não nos respeita", disse o indígena. Ceiça Pitaguary afirmou que a portaria é preocupante porque estabelece que, assim como o Supremo decidiu no caso Raposa Serra do Sol, os povos indígenas não precisam ser consultados sobre obras em suas terras quando o empreendimento for de interesse nacional.(Jornal DCI/SP – 28/10/2013)

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A bússola da paz

Não pode um país que queira crescer economicamente e se desenvolver socialmente conviver com a insegurança jurídica. Empregos são perdidos, empresas fragilizadas e a renda familiar se esvai. O arbítri...(Jornal Folha de S. Paulo/SP – 26/10/2013)


Não pode um país que queira crescer economicamente e se desenvolver socialmente conviver com a insegurança jurídica. Empregos são perdidos, empresas fragilizadas e a renda familiar se esvai. O arbítrio e o que cada um entende por direito passam para diante da cena, produzindo, em muitos casos, a violência como um efeito colateral. Leis só são dignas desta denominação quando se caracterizam pela imparcialidade, impessoalidade e universalidade. Se essas condições não são preenchidas, elas nada mais são do que privilégios legalmente acobertados. Nessa perspectiva, é extremamente bem vinda a decisão do Supremo Tribunal Federal ao julgar os embargos declaratórios do julgamento da Raposa Serra do Sol (RR). A questão em discussão era a da validade, ou não, das condicionantes daquele julgamento, de caráter abstrato e universal, para outros casos. A expressiva maioria dos ministros optou pela resposta afirmativa. O ministro Barroso assinalou que elas tratam dos fundamentos da decisão tomada no caso Raposa Serra do Sol. Fundamentos que criam, portanto, uma base jurisprudencial para qualquer outro julgamento atinente à mesma questão. A decisão da mais Alta Corte é uma decorrência da Constituição. Desrespeitá-la significa, por sua vez, violar a lei maior do país. Havia expectativa entre os ditos movimentos sociais e ONGs, assim como do Ministério Público Federal e da Funai, de que essas normas não seriam validadas. Nutriam a esperança de que algumas dessas condicionantes, como a que veda a ampliação das terras indígenas já demarcadas e a que torna obrigatória a consulta aos entes federados (municípios e estados) quando de demarcações, seriam substancialmente mudadas. A expectativa se frustrou. Para o bem da nação, aliás. Outra expectativa residia na suposta validade particular dessas normas, como se valessem somente para o caso da Raposa Serra do Sol (RR). Trata-se, convenhamos, de esperança infundada, dada a clareza da posição do agora falecido ministro Menezes de Direito, ao assinalar que, doravante, esses seriam os parâmetros. Nesse sentido, a expressiva maioria dos ministros foi clara. Tais normas deveriam servir de "orientação" para instâncias inferiores do Judiciário e, por consequência, para os órgãos estatais envolvidos. O ministro Teori Zavascki foi cristalino ao discorrer sobre o "efeito universal" destas diretrizes. A conclusão foi a mesma da AGU, ao declarar que seguiria essas diretrizes, reeditando a portaria nº 303, que deverá regulamentar a decisão do Supremo. Assim, o governo dá mostras de querer interromper a insegurança jurídica, fazendo prevalecer o domínio das leis e não o arbítrio dos interesses de grupos específicos. Uma última questão diz respeito ao fato de que a decisão do Supremo não cria "vínculos formais" para outros casos. Uma coisa é a jurisprudência estabelecida, que passará a nortear casos semelhantes, outra, a vinculação formal. O problema reside no modo de aplicação das normas e não em sua própria aplicação. O "efeito vinculante" é uma característica das decisões proferidas pelo Supremo com aplicação automática a todos os casos sobre o mesmo tema, como ocorre com Ações Diretas de Inconstitucionalidade e Ações Declaratórias de Constitucionalidade. Tal efeito impõe uma obrigatoriedade reforçada aos julgados do STF enquanto Corte Constitucional, permitindo que os cidadãos, diante do descumprimento de uma decisão --seja pelo Judiciário ou pelo Executivo-- recorram diretamente ao próprio STF, por meio de um processo específico: a reclamação constitucional. Ao afirmar que as condicionantes no caso Raposa Serra do Sol não têm efeito vinculante, o STF simplesmente assentou que seus descumprimentos não poderão ser questionados por via da reclamação constitucional, trazendo a discussão de pronto à apreciação da Corte. Logo, a decisão do Supremo tem efeito "erga omnes", sendo obrigatoriamente válida para casos semelhantes. Todos devem respeito à Constituição e às normas que dela derivam, explicitadas por nossa mais alta Corte. Autora: Katia Abreu, presidente da CNA(Jornal Folha de S. Paulo/SP – 26/10/2013)

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Rigor no leite e na carne

O deputado Lucas Redecker (PSDB) tem projeto de lei em tramitação na quarta comissão permanente do Legislativo estadual, aumentando o rigor sanitário sobre o leite e a carne importados e obrigando as ...(Jornal do Comércio/RS - 28/10/2013)


O deputado Lucas Redecker (PSDB) tem projeto de lei em tramitação na quarta comissão permanente do Legislativo estadual, aumentando o rigor sanitário sobre o leite e a carne importados e obrigando as empresas estrangeiras a contribuir com o Fundesa. É para valorizar os produtos gaúchos.(Jornal do Comércio/RS - 28/10/2013)

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Reforma agrária

A presidente Dilma Rousseff assinou os primeiros decretos para destinar terras à reforma agrária, dos cem que prometeu desapropriar até o final deste ano. Em oito decretos publicados na última sextafe...(Jornal Correio do Povo/RS – 28/10/2013)


A presidente Dilma Rousseff assinou os primeiros decretos para destinar terras à reforma agrária, dos cem que prometeu desapropriar até o final deste ano. Em oito decretos publicados na última sextafeira, a presidente determinou que são de “interesse social” áreas em Santa Catarina, São Paulo, Bahia, Sergipe, Tocantins e Goiás. A área dessa primeira leva de decretos soma pouco mais de 4,7 milhectares. A meta é publicar cem portarias até 31 de dezembro.(Jornal Correio do Povo/RS – 28/10/2013)

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Dilma promulga Lei que regula emergência fitossanitária e zoosanitária

A Presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou nesta sexta-feira, 25 de outubro, a Lei 12.873. Os artigos 52 a 54 da legislação permitem ao Ministro da Agricultura estabelecer todas as medidas a...(Portal AviSite/SP – 28/10/2013)


A Presidenta da República, Dilma Rousseff, sancionou nesta sexta-feira, 25 de outubro, a Lei 12.873. Os artigos 52 a 54 da legislação permitem ao Ministro da Agricultura estabelecer todas as medidas agronômicas e veterinárias necessárias ao enfrentamento, quando declarado oficialmente estado de emergência fitossanitária e zoosanitária. Com a promulgação da nova lei, o governo brasileiro terá maior flexibilidade de ação nos casos de emergências que envolvam pragas na agricultura ou na pecuária. Casos como os da Helicoverpa Armigera, da Mosca da Carambola, da Monilíase do cacaueiro podem representar grandes prejuízos para a sociedade brasileira e exigem estratégias rápidas e precisas de fiscais agropecuários e pesquisadores para garantir ações de defesa efetivas. De acordo com o texto, a autorização emergencial, quando se tratar de agrotóxico, não será concedida a produtos que causem graves danos ao meio ambiente ou que não disponham, no Brasil, de métodos para desativação de seus componentes, de modo a impedir que seus resíduos remanescentes provoquem riscos à saúde pública. “É preciso esclarecer que os produtos que venham a ser autorizados – e ainda assim em casos emergenciais – devem estar também autorizados em grandes produtores, como os Estados Unidos e a União Europeia, que obedeçam as normas internacionais em relação à segurança alimentar”, explica o ministro da Agricultura, Antônio Andrade. A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é responsável por garantir a sanidade dos vegetais e saúde dos animais dentro do território nacional para a segurança alimentar de toda a sociedade brasileira. Em complementação a nova lei, deverá ser editado um decreto regulamentador que preverá as etapas específicas e procedimentos para implementação de ações de emergência fitossanitária e zoosanitária.(Portal AviSite/SP – 28/10/2013)

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Chega de carne dura

A HISTÓRIA DA PECUÁRIA NO BRASIL PODE SER dividida em dois ciclos. O primeiro começou no século 16, quando bois foram trazidos para o país para mover engenhos de açúcar. Foi no século 20 que começou o...(Revista Exame/SP – Outubro. 13 – pg 76/77)


A HISTÓRIA DA PECUÁRIA NO BRASIL PODE SER dividida em dois ciclos. O primeiro começou no século 16, quando bois foram trazidos para o país para mover engenhos de açúcar. Foi no século 20 que começou o segundo ciclo, aquele que transformou o Brasil no maior exportador de carne do mundo. Nessa hora, um personagem foi fundamental o gado zebu, como o nelore, aquele de pelo branco com uma corcova às costas, que, originário da Índia, adaptou-se perfeitamente ao calorão do Centro-Oeste brasileiro. Com a conquista da região e uma raça pau para toda obra, o rebanho se multiplicou. O porém do zebu sempre surge na hora em que a carne chega ao prato: os bifes extraídos dos animais de origem asiática não são exatamente top de linha. É por isso que os turistas brasileiros se maravilham quando comem seu primeiro bife de chorizo na Argentina. O gado por lá é, sobretudo, da raça escocesa angus, que se dá bem em climas frios e tem, por diversas razões, uma carne melhor. Quem volta ao Brasil para o contrafilé do dia a dia acaba repetindo a velha pergunta feita antes por milhões de turistas em situação parecida: quando o Brasil vai ter uma carne tão boa? Felizmente, há sinais de que a pecuária brasileira está entrando num novo ciclo nossa carne, finalmente, começou a melhorar. A responsável por isso é a genética. Há dez anos, um grupo de criadores nacionais começou a cruzar espécimes dos gados nelore e angus. O objetivo da empreitada era chegar a um gado com a resistência do primeiro e a carne quase tão boa do segundo. Aos poucos, foi dando certo. O DNA escocês, que até então só prosperava no sul, espalhou-se pelas regiões Sudeste e Centro-Oeste. O número de abates anuais cresceu 20 vezes em dez anos. E as vendas de sêmen da raça saíram de zero para mais de 3 milhões de doses por ano. Em 2013, nove em dez bezerros gerados em cruzamentos industriais por aqui terão sangue angus. Hoje, esse rebanho representa 5% do total no país. E o número tende a crescer dramaticamente. GORDURA ENTREMEADA Talvez a principal diferença entre o novo boi brasileiro e o velho zebu de sempre esteja na parte dianteira, de onde se extrai a chamada carne "de segunda". Cortes nobres de zebu, como o filé-mígnon ou a picanha (extraídos da metade traseira), são macios, é verdade - embora não tenham o sabor conferido pela gordura entremeada, típica de raças britânicas, como angus e hereford. Mas a coisa complica mesmo nos cortes dianteiros, como acém e paleta. Tudo isso se tornou, no Brasil, aquele tipo de carne que o cozinheiro joga na panela e só tira após horas de muita reza - sempre na esperança de que a longa exposição ao calor tenha destruído as fibras (ponto em que a carne "desmancha"). Com a chegada da nova genética, isso muda. A gordura entremeada melhora, sim, os cortes nobres. Mas o principal salto se dá nos acéns da vida. "Todas as carnes de angus podem ser de primeira", afirma o especialista István Wessel, dono da grife de carnes Wessel. "Desde que o churrasqueiro também seja." As empresas têm alardeado o avanço da carne angus nos supermercados e cobrado, claro, mais caro por ela. Os preços são cerca de 30% maiores. O frigorífico Marfrig vende mais de dez cortes de carne angus: até mesmo bifes de patinho e coxão duro, algo impensável com a carne típica brasileira. O Friboi, maior do país, fechou em outubro acordos para distribuição de carne certificada pela Associação Brasileira de Angus e com produtores de hereford. O McDonalds tem dois sanduíches com carne angus em seu cardápio. A rede Outback, que há poucos anos importava todos os cortes especiais que servia, hoje encontra 70% do que precisa no Brasil. Na churrascaria Fogo de Chão, o afamado steak shoulder não é nada mais do que um corte de miolo de paleta na grelha. Apesar dos avanços recentes, ainda há um longo caminho para que a carne média brasileira esteja entre as melhores do mundo. A mistura com o nelore sempre vai tirar algo do gosto característico do angus. Os carnívoros mais tinhosos sempre dirão que falta ao gado mestiço o "buquê do pampa" uma referência aos sabores típicos do angus puro criado no friozinho das planícies de Uruguai, Argentina e Rio Grande do Sul. Mas talvez a ambição nem deva ser essa, já que um boi angus jamais sobreviverá à vida dura do cerrado. A evolução do gado brasileiro, dentro dos limites do possível, é uma ótima notícia. Que merece ser comemorada com um churrasco de acém.(Revista Exame/SP – Outubro. 13 – pg 76/77)

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Assentados são acusados de furto e abate de vaca avaliada em R$ 50 mil

Ronaldo Alves, 35 anos e Sérgio Paulo Martins, 48 anos, trabalhadores rurais do assentamento Alecrim, localizado em Selvíria (MS), furtaram da Fazenda Tennessi e abateram uma vaca PO da raça nelore, q...(Portal Correio do Estado/MS – 28/10/2013)


Ronaldo Alves, 35 anos e Sérgio Paulo Martins, 48 anos, trabalhadores rurais do assentamento Alecrim, localizado em Selvíria (MS), furtaram da Fazenda Tennessi e abateram uma vaca PO da raça nelore, que possuía certificado de registro genealógico, avaliada em R$ 50 mil. O crime ocorrido no último dia 22, foi esclarecido na sexta-feira (25) pela Delegacia de Polícia Civil de Selvíria. De acordo com o delegado Messias Pires, titular da unidade, após furtar o animal na fazenda que faz divisa com o assentamento, os acusados utilizaram uma espingarda calibre 32 para abater o animal. “Nós chegamos até os suspeitos após descobrirmos durante as investigações que eles dividiram parte da carne da vaca e venderam o restante”, explica o delegado. Vísceras, a cabeça e o couro do animal foram encontrados enterrados no lote pertencente a Ronaldo, onde ainda foi apreendida a espingarda calibre. Segundo o delegado, no local havia também parte da carne da vaca que foi recuperada e apreendida. Ronaldo e Sérgio foram indiciados e responderão por furto qualificado, crime que prevê pena de reclusão de dois a oito anos e multa. Ronaldo que já responde a processos por ameaça e crime ambiental pode ter pena maior, já que foi autuado também por posse irregular de arma de fogo de uso permitido.(Portal Correio do Estado/MS – 28/10/2013)

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Sindi Estrelas completa dez anos de mercado

Na quinta-feira, 17 de outubro, o Leilão Sindi Estrelas completou dez anos durante a Festa do Boi, em Parnamirim, RN. O leilão é o mais importante da raça e nesta edição movimentou R$ 251.240 por 30 e...(Portal DBO – 25/10/2013)


Na quinta-feira, 17 de outubro, o Leilão Sindi Estrelas completou dez anos durante a Festa do Boi, em Parnamirim, RN. O leilão é o mais importante da raça e nesta edição movimentou R$ 251.240 por 30 exemplares puros de origem. Os vendedores Orlando Procópio, Pompeu Borba, Manoel Vilar Filho e Ricardo de Lemos negociaram cinco machos e 24 fêmeas, incluindo campeãs em torneios leiteiros no Estado. O destaque coube a Beleza da Caroata, vaca vendida por R$ 18 mil para o criador Flávio José. Ao final do remate, o preço fechou em R$ 9.720 para fêmeas e R$ 3.312 nos machos. O leilão foi coordenado pela Agreste, para pagamentos em 20 parcelas.(Portal DBO – 25/10/2013)

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18º leilão da AGT matrizes goianas será neste sábado

Integrando a programação da 50ª Exposição Agropecuária de Goiânia e 8ª Exposição Internacional do Nelore (Expoinel), o 18º Leilão da Associação Goiana do Tabapuã (AGT) – Matrizes Goianas ocorrerá hoje...(Portal Revista Safra/GO – 28/10/2013)


Integrando a programação da 50ª Exposição Agropecuária de Goiânia e 8ª Exposição Internacional do Nelore (Expoinel), o 18º Leilão da Associação Goiana do Tabapuã (AGT) – Matrizes Goianas ocorrerá hoje (26), a partir das 12 horas, segundo informações da Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA). Também estão previstos, de acordo com a entidade, julgamentos da raça nelore, raça gir – aptidão leiteira e ainda julgamente equino, da raça mangalarga marchador. Às 19 horas, está agendado o Leilão de Criação e Sela – Núcleo Mangalarga Marchador de Goiás. Para amanhã (27), última dia do evento, estão agendados o Leilão nelore hp e convidados, e os fechamentos dos remates das raças nelore e mangalarga marchador. Em ambos os dias, o local reservado para abrigar os leilões e julgamentos é o Tatersal III, dentro do Parque de Exposição Agropecuária Dr. Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia.(Portal Revista Safra/GO – 28/10/2013)

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Polícia investiga exportação de boi

Dois grupos brasileiros de exportação de boi em pé estão na mira da Operação da Berrante, da Polícia Federal, deflagrada na sexta com o objetivo de desarticular um esquema de fraude na exportação de g...(Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 28/10/2013)


Dois grupos brasileiros de exportação de boi em pé estão na mira da Operação da Berrante, da Polícia Federal, deflagrada na sexta com o objetivo de desarticular um esquema de fraude na exportação de gado no PA, em MG e em SP.(Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 28/10/2013)

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Venda de gado doente acaba na Justiça

Quatro pecuaristas ingressaram na Vara Judicial da Comarca de Veranópolis, em 1° Grau, na esfera cível, contra uma granja que vendeu animais a todos por meio de um intermediário, também alvo da ação. ...(Jornal Correio do Povo/RS – 28/10/2013)


Quatro pecuaristas ingressaram na Vara Judicial da Comarca de Veranópolis, em 1° Grau, na esfera cível, contra uma granja que vendeu animais a todos por meio de um intermediário, também alvo da ação. Após o negócio, os criadores descobriram bovinos com brucelose em seus campos. Ao todo, 30 exemplares foram abatidos sanitariamente. Parte do prejuízo foi coberto pelo Fundesa, que indeniza de R$ 1 mil a R$ 2 mil por cabeça abatida. Agora, os criadores também querem ressarcimento sobre a produção de leite. Haveria outra ação judicial a caminho, desta vez em Carlos Barbosa. Os casos aceleram a modificação da lei para acabar com a brecha que permite esse tipo de problema. Hoje, quando os testes comprovam que um animal está doente, ele é sacrificado em frigorífico, mas nada impede que a propriedade continue vendendo para cria, recria e produção a outros criadores. Está em fase final de elaboração portaria estadual que irá exigir que uma fazenda com foco ateste a eliminação da doença de todo o seu rebanho, até que dois testes consecutivos de todos os bovinos sejam negativos. Caso contrário, o estabelecimento rural só poderá vender para abate. De acordo com a veterinária Ana Cláudia Groff, responsável pelo Programa Estadual de Controle de Brucelose e Tuberculose (Procetube), da Secretaria da Agricultura, a minuta será entreguepara análise jurídica nos próximos dias. O presidente do Fundo de Defesa e Defesa Sanitária Animal (Fundesa), Rogério Kerber, cobra a resolução. Ele lembra que decisão recente da Justiça Federal do Paraná, envolvendo União, governo do Paraná e produtorescom animais abatidos com tuberculose, atribuiu ao poder público a responsabilidade pela fiscalização e controle de doenças infectocontagiosas. “Esta é uma decisão que trará consequências bem fortes. Está ficando claroque não tem como o Estado dizer que não é de sua competência tomar medidas para controlar a doença.” A decisão judicial baseou-se no decreto 24.548/34, que aprova o regulamento do serviço de defesa sanitária animal.(Jornal Correio do Povo/RS – 28/10/2013)

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Por uma intervenção mais racional

Desde a retomada do projeto Rally da Pecuária, em 2011, a Agroconsult vem adotando a metodologia de medir as condições das pastagens em pontos aleatórios ao longo do percurso. O objetivo é identificar...(Portal DBO – 25/10/2013)


Desde a retomada do projeto Rally da Pecuária, em 2011, a Agroconsult vem adotando a metodologia de medir as condições das pastagens em pontos aleatórios ao longo do percurso. O objetivo é identificar a condição do pasto no momento da coleta, além de armazenar informações que posteriormente possam ser avaliadas à distância, por satélite. Quanto maior o volume de pontos coletados, maior será a acurácia da avaliação à distância. Maurício Palma Nogueira Neste período foram amostrados 782 pontos, distribuídos nos quatro biomas brasileiros, permitindo-nos realizar uma análise mais aprofundada, comparando o que foi visto a campo com as imagens por satélite. Na ocasião da amostragem são adotados critérios de avaliação dos pastos que levam em consideração a massa, o estande de plantas, a presença de invasoras, de cupins, se há erosões, e a homogeneidade da área em geral. Cada critério é contemplado com uma nota que segue um padrão previamente discutido e formalizado em gabaritos com imagens fotográficas. Posteriormente, aplicando os devidos pesos para cada um dos critérios, aplica-se uma escala de qualidade das pastagens, seguindo o conceito da curva de degradação, ou escada de empobrecimento dos pastos. Essa metodologia possibilitou identificar, como mostra a figura 2, que cerca de 3% das áreas precisariam ser reformadas, por estarem em estágio avançado de degradação. Outros 4% já começaram a apresentar déficit de estande, com alta probabilidade de, em breve, entrarem no grupo das que demandam reforma, ainda que, por ora, permaneçam em condições de se recuperar através de uma intervenção mais leve, sem a necessidade de revolvimento do solo. Elas integram um grupo maior, onde estão 16% das áreas observadas, que já apresentam sinais de degradação. Os outros 31%, que classificamos como "meia vida", são de áreas que poderiam facilmente caminhar para qualquer um dos dois sentidos: o da degradação ou o da manutenção, com gradual aumento de produtividade. Os 50% restantes foram classificados como áreas boas ou ótimas, ressalvando-se que isso não se refere à produtividade, mas às condições gerais das pastagens, uma vez que o pacote tecnológico adotado pelos pecuaristas brasileiros é muito baixo. Conclui-se que, pelo critério adotado no momento da amostragem, 19% das pastagens precisariam de algum tipo de intervenção - recuperação ou reforma. Acima da média - Nas duas últimas edições do Rally, além da amostragem aleatória das pastagens, conversamos com produtores, em visitas pré-agendadas, ou obtivemos respostas de questionários. Esse público opera com um nível de produtividade mais elevado, duas vezes superior à média nacional - 7 @/ha/ano contra 3,7@/ha/ano. Trata-se, inquestionavelmente, de uma amostra enviesada, apesar dos esforços para diversificá-la ao máximo. O artigo completo está na edição 396 de DBO.(Portal DBO – 25/10/2013)

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Rota da Pecuária constata bom nível técnico em fazendas

Quais os principais gargalos da pecuária de corte brasileira hoje? Qual é o perfil do pecuarista desse segmento? Que desafios ele está enfrentando e que medidas está adotando para fazer frente a isso?...(Portal DBO – 25/10/2013)


Quais os principais gargalos da pecuária de corte brasileira hoje? Qual é o perfil do pecuarista desse segmento? Que desafios ele está enfrentando e que medidas está adotando para fazer frente a isso? Essas são algumas das questões que a expedição "Rota da Pecuária" se propôs a descobrir. Iniciativa conjunta da Scot Consultoria, de Bebedouro, e do Canal Rural, vendido no início do ano pelo Grupo RBS, do Rio Grande do Sul, para o conglomerado J&F - que detém o controle do Frigorífico JBS -, a Rota da Pecuária percorreu 13.000 km em seis semanas (início em 20 de maio, em Uberaba, MG, e término em 12 de julho, em Araçatuba, SP) passando por 42 municípios de cinco Estados (MG, MS, MT, GO e SP). Moacir José Foram visitadas 80 fazendas, oportunidade em que foram feitas entrevistas in loco com os proprietários, observações de campo e coleta de forrageiras para serem analisadas em laboratório em relação a teor de proteína e de fibra. Na parte técnica, os trabalhos foram conduzidos pelos engenheiros agrônomos Antônio Guimarães, analista de mercado da Scot, e Uly Bragiato Carneiro, da Unesp (Universidade Estadual Paulista), de Jaboticabal. Um balanço da expedição foi feito no dia 28 de agosto em Esteio, durante a Expointer. Para Alcides Torres Júnior, o Scot, diretor-proprietário da consultoria, o levantamento não é estatístico, apenas uma "boa indicação" de como estão atuando produtores mais capitalizados. Para classificar as propriedades que produzem de forma extensiva e intensiva, o professor Ricardo Reis, da Unesp de Jaboticabal, SP, utilizou os seguintes critérios: oferta de forragem disponível para os animais em pastejo; sistema de alimentação; frequência de reforma e/ou recuperação das pastagens; adoção de calagem e adubação; suplementação e uso da forragem conservada (silagem); sistema de pastejo (rotacionado ou contínuo); estágio de degradação das pastagens; índices zootécnicos (idade e peso à desmama, idade de abate, mortalidade e taxa de prenhez, entre outros.(Portal DBO – 25/10/2013)

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Eficiência pode reduzir o abate de fêmea

O abate de vacas no Brasil vem aumentando nos últimos anos, como forma de elevar a rentabilidade do pecuarista nos meses em que sua margem de lucro se reduz. No primeiro trimestre de 2013 (de janeiro ...(Portal DBO – 25/10/2013)


O abate de vacas no Brasil vem aumentando nos últimos anos, como forma de elevar a rentabilidade do pecuarista nos meses em que sua margem de lucro se reduz. No primeiro trimestre de 2013 (de janeiro a março), o volume de fêmeas abatidas no País atingiu 3,8 milhões de cabeças, um recorde, de acordo com os dados mais recentes do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Gabriela Garcia Ribeiro (1) e André Delgado (2) Em relação ao trimestre anterior (de outubro a dezembro/2012), quando foram abatidos 3,1 milhões de animais, o crescimento foi de 22,6%. Com base nesses dados, o setor precisa levar em consideração se é melhor abater as fêmeas para reajustar a receita pontual do pecuarista ou manter a oferta de bezerros e tornar a atividade rentável a longo prazo. Segundo dados do Cepea, desde o início de sua série histórica (2004), as variações da margem de lucro do criador e da taxa de abate de fêmeas são observadas em um intervalo de 12 a 14 meses (Veja o gráfico). Quando a margem sinaliza reduções, o pecuarista tende a elevar o abate de fêmeas, visando a complementar seus rendimentos com a venda das vacas e a diminuição de custos. Consequentemente, ocorre uma redução na taxa de nascimentos de bezerros e uma menor oferta de animais de reposição no médio prazo, com efeitos, inclusive, no encurtamento do ciclo de cria. Em março de 2009, por exemplo, embora a rentabilidade média do criador tenha sido positiva, de R$ 15,27/hectare (receita menos despesa por hectare, média Brasil), o valor pode ser considerado pequeno. Com isso, o pecuarista elevou o abate de fêmeas e teve como resultado a recuperação da margem, que saltou para R$ 32,82/ha em março de 2010 e para R$ 38,14/ha em abril daquele mesmo ano. Vale destacar que, historicamente, entre os meses de abril e outubro, quando confinadores e terminadores a pasto estão comprando animais de reposição, as margens do criador são maiores em relação ao restante do ano. O pior período para os pecuaristas foi entre julho de 2005 e o início de 2007, quando as margens eram negativas e muitos deixaram a atividade. O mercado interno estava desaquecido e a oferta de animais foi elevada e constante, aumentando expressivamente a taxa de abate de fêmeas. Neste ano, com a manutenção dessa tendência de aumento do descarte de fêmeas, a rentabilidade do produtor está elevada - em julho e agosto, atingiu os maiores valores da série, de R$ 76,09/ha e R$ 75,97/ha, respectivamente.(Portal DBO – 25/10/2013)

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Cenário nebuloso para o confinamento

Com previsões de crescimento mundial muito tímido, ameaças de inflação no Brasil e insumos caros (destaque para o boi magro), a engorda intensiva apresentou um perfil indeciso durante a 6ª Interconf, ...(Portal DBO – 25/10/2013)


Com previsões de crescimento mundial muito tímido, ameaças de inflação no Brasil e insumos caros (destaque para o boi magro), a engorda intensiva apresentou um perfil indeciso durante a 6ª Interconf, Conferência Internacional de Confinadores, realizada em Goiânia, entre os dias 9 e 12 de setembro. Com mais perguntas na cabeça do que respostas, os terminadores de bovinos a cocho ora reforçaram a necessidade de o País investir na atividade para intensificar sua produção, ora reclamaram das condições pouco favoráveis a seu negócio. A indecisão marcou o setor neste ano. Segundo estimativas da Assocon, a projeção de 4% de crescimento no número de animais confinados não se confirmou; pelo contrário, agora sinaliza uma queda de 13%, em relação a 2012, o que reduziria o estoque de animais a cocho de 3,7 para 3,2 milhões de cabeças. Maristela Franco Há quem acredite em uma recuperação no segundo ciclo, devido à valorização da arroba, que chegou a R$ 107 em São Paulo, em meados de setembro, mas esse movimento não seria suficiente para garantir um crescimento do confinamento no País. No máximo, se manteria os mesmos patamares de 2013. A busca por informações e perspectivas futuras atraiu cerca de 800 pessoas à Interconf, número um pouco inferior ao do ano passado, porém com forte participação de pecuaristas. A grande novidade (e sucesso) deste ano foram os sete minicursos técnicos ministrados um dia antes do início da conferência e que atraíram cerca de 500 alunos. Essa iniciativa fortaleceu o evento, que voltou a ser organizado pela Assocon, após dois anos sob coordenação do Canal Rural. A grade de palestras contou com a curadoria de Miguel Cavalcanti, do Beefpoint. Cenário nublado - O cenário macroeconômico apresentado aos confinadores pelo ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, foi no mínimo "nublado". Segundo ele, o crescimento mundial deverá alcançar um dos níveis mais baixos neste ano, não passando de 2,65%, com possibilidade de recuperação em 2014, quando voltaria à casa dos 3,22%. O fenômeno também atinge os mercados emergentes, dentre eles o Brasil, que patina na casa dos 2%. Até a China está desacelerando e importando menos, o que é ruim para a agropecuária brasileira. A boa notícia é que os Estados Unidos devem voltar a crescer acima dos 3% em 2014 e alguns países da Europa (Alemanha, França) já apresentam sinais de recuperação, o que pode indicar uma "saída do tunel" para a zona do euro. Como o Brasil vai se situar nesse cenário ainda confuso? "É difícil prever, mas provavelmente o País continuará crescendo abaixo de seus níveis históricos", ressaltou o economista. A demanda por proteína animal, contudo, manterá ritmo forte, o que é bom para os produtores brasileiros. Estima-se que o consumo de carne bovina na China cresça a taxas de 7,5% nas próximas décadas. Os chineses deverão sair dos 7,7 kg per capita/ano, em 2010, para 23,8 kg até 2030. O Japão também continuará importando muita carne, pois foi obrigado a fazer cortes significativos em sua produção agrícola, devido a acordos comerciais. Para aproveitar essas oportunidades, o Brasil terá de realizar reformas estruturais, na área de infraestrutura e logística. Aos pecuaristas, Meirelles recomendou acompanhar os indicadores financeiros de perto, para fazer investimentos com mais segurança.(Portal DBO – 25/10/2013)

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Sumários de touros: é melhor entendê-los.

O Brasil conta com 20 sumários de touros, publicações elaboradas pelos programas de melhoramento genético para apontar os melhores indivíduos de cada safra, década ou período e que acabam, invariavelm...(Portal DBO – 25/10/2013)


O Brasil conta com 20 sumários de touros, publicações elaboradas pelos programas de melhoramento genético para apontar os melhores indivíduos de cada safra, década ou período e que acabam, invariavelmente, tornando-se também líderes de vendas, seja nas centrais de inseminação ou nos leilões. Nesses sumários, são ponderadas de 10 a 20 características de desempenho, reprodução e qualitativas, mais um índice geral, que advém da soma de algumas características. Perdido nessa torrente de informações, o produtor acaba mergulhado em dúvidas: qual sumário utilizar para escolher touros? Quais características observar nesses animais? Como interpretar os dados dos sumários? O que fazer para convertê-los em bons resultados? Carolina Rodrigues "O produtor precisa parar de comprar touro por impulso, por beleza ou pela calça justa da pisteira. Precisa aprender a interpretar um sumário de touros; se não souber, deve buscar quem o oriente." A declaração, bastante direta, é de José Bento Stermann Ferraz, mestre e doutor em Genética pela USP (Universidade de São Paulo). Ele concilia sua apertada agenda como professor do curso de Zootecnia Na Esalq, em Piracicaba, SP, com palestras sobre a importância da profissionalização do mercado de touros. "Trata-se de um mercado complexo, porém altamente amador. Pouca gente analisa os reprodutores que compra e o que não falta, hoje, são ferramentas que possibilitam essa análise", salienta. Fontes de informação o produtor tem de sobra. O Brasil conta com 20 sumários de touros, publicações elaboradas pelos programas de melhoramento genético para apontar os melhores indivíduos de cada safra, década ou período e que acabam, invariavelmente, tornando-se também líderes de vendas, seja nas centrais de inseminação ou nos leilões. Somente a raça Nelore tem dez sumários ativos. O Brahman também conta com um registro considerável de avaliações genéticas, assim como as raças taurinas, predominantes no Sul do País. William Koury Filho, diretor da empresa BrasilcomZ e criador do Boi com Bula, modelo de consultoria que, dentre outros serviços, oferece suporte técnico para interpretação dos sumários, garante que não existe uma "receita de bolo". "O Brasil é imenso e dono de uma infinidade de sistemas de produção. O que serve para um nem sempre é bom para outro. Mas existem cuidados básicos a tomar, independentemente do tipo de negócio." O primeiro passo, segundo o criador do Boi com Bula, é saber interpretar o que se lê. "É importante lembrar que os valores expressos nos sumários por meio das DEPs (Diferença Esperada de Progênie) não são absolutos, mas relativos; ou seja, cada animal é avaliado em comparação com uma base genética de referência, que sempre varia de um sumário para outro", salienta.(Portal DBO – 25/10/2013)

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Nova Vida brilha na venda de touros Senepol

Depois de vender uma bateria especial de fêmeas Senepol POs (puras de origem) e POIs (puras de origem importada), os irmãos Ricardo e João Arantes ofertaram na sexta-feira,18 de outubro, 58 reprodutor...(Portal DBO – 25/10/2013)


Depois de vender uma bateria especial de fêmeas Senepol POs (puras de origem) e POIs (puras de origem importada), os irmãos Ricardo e João Arantes ofertaram na sexta-feira,18 de outubro, 58 reprodutores da raça no 2º Virtual Touros Nova Vida. A média geral atingiu R$ 8.337, com lance máximo de R$ 10.800. Os exemplares foram distribuídos em lotes duplos e individuais, disputados por quase investidores de São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, além de Rondônia. Entre os investidores, quem se destacou foi Luiz Pires, que desembolsou R$ 168.720, levando para seu criatório 20 animais. A Nova Vida, sediada em Ariquemes, RO, está na pecuária há 40 anos e investe pesado na seleção de Senepol há pelo menos uma década, sendo uma das mais importantes do País. Hoje, o plantel da Nova Vida beira 2 mil animais. A produção anual é comercializada aos criadores brasileiros e também do exterior, em especial da América Latina. A organização ficou a cargo da Central com transmissão do Canal do Boi. Pagamentos em 24 parcelas.(Portal DBO – 25/10/2013)

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Angus Shos mostra demanda por fêmeas

A sétima edição do Leilão Primavera Angus Show fez pista com 70 exemplares em Guaíba, RS, no dia 11 de outubro. Chancelado pela ABA, Associação Brasileira da raça, o remate obteve fatura de R$ 152 mil...(Portal DBO – 25/10/2013)


A sétima edição do Leilão Primavera Angus Show fez pista com 70 exemplares em Guaíba, RS, no dia 11 de outubro. Chancelado pela ABA, Associação Brasileira da raça, o remate obteve fatura de R$ 152 mil. As novilhas CA (em processo de seleção) fizeram maioria da oferta, com 60 lotes à R$ 1.800. Entre as PO (puras de origem), três novilhas renderam R$ 3.200 e uma vaca saiu por R$ 6 mil. Os reprodutores, todos POs, com idade de dois e três anos, saíram em poucos lotes, apenas seis pelo preço médio de R$ 4.500. Os animais foram levados à venda por criadores do Sindicato Rural de Guaíba. Pagamentos em 15 parcelas.(Portal DBO – 25/10/2013)

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Santa Maria enche tatersal com 247 lotes

No sábado, 19 de outubro, o 39º Leilão Cabanha Santa Maria apurou R$ 555.920 pela comercialização de 247 animais na Feira de São Miguel, RS. A oferta contemplou exemplares de seleção e fêmeas comercia...(Portal DBO – 25/10/2013)


No sábado, 19 de outubro, o 39º Leilão Cabanha Santa Maria apurou R$ 555.920 pela comercialização de 247 animais na Feira de São Miguel, RS. A oferta contemplou exemplares de seleção e fêmeas comerciais. Da raça Angus saíram 40 vaquilhonas à média de R$ 2.227 e 18 reprodutores a R$ 7.470. No grupo Devon, 22 fêmeas renderam R$ 1.870 e sete touros foram cotados a R$ 6.085. O preço médio das comerciais ficou em R$ 1.554. O leilão foi coordenado pela Guarany, para pagamentos em 15 parcelas.(Portal DBO – 25/10/2013)

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Leilões de Alegrete, RS, rendem R$ 275 mil

Dois leilões esquentaram as vendas na Exposição de Alegrete, RS. Eles somaram R$ 275.550 por 42 exemplares. O primeiro leilão ocorreu no dia 17 de outubro e movimentou R$ 173.700 por 23 touros Angus d...(Portal DBO – 25/10/2013)


Dois leilões esquentaram as vendas na Exposição de Alegrete, RS. Eles somaram R$ 275.550 por 42 exemplares. O primeiro leilão ocorreu no dia 17 de outubro e movimentou R$ 173.700 por 23 touros Angus de dois e três anos. A média geral foi de R$ 7.553. A oferta de reprodutores e novilhas Hereford integrou os lotes apresentados no segundo leilão, realizado no dia 18. Foram 18 machos cotados à média de R$ 5.943 e três fêmeas a R$ 2.250. A organização foi da Cambará, para pagamentos em 15 parcelas.(Portal DBO – 25/10/2013)

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A carreira solo do fundador da Bom Gosto

Vinte anos depois de fundar a Laticínios Bom Gosto, em 1993, no pequeno município de Tapejara (RS) e três anos após a união da empresa com a Leitbom (subsidiária da Monticiano Participações, da GP Inv...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 28/10/2013)


Vinte anos depois de fundar a Laticínios Bom Gosto, em 1993, no pequeno município de Tapejara (RS) e três anos após a união da empresa com a Leitbom (subsidiária da Monticiano Participações, da GP Investimentos), o empresário gaúcho Wilson Zanatta decidiu retomar a "carreira solo". Ele comprou da própria LBR-Lácteos Brasil (empresa resultante da fusão de Bom Gosto e Leitbom), hoje em recuperação judicial, a subsidiária BG Uruguai, junto com o projeto de construção de uma planta de processamento de leite no país vizinho. Veterinário por formação, Zanatta é copresidente do conselho de administração da LBR e não vai deixar o cargo, mas ele vinha sentindo falta de uma participação mais ativa no dia a dia dos negócios. Por isso, decidiu colocar novamente a mão na massa, mas em um mercado onde não será concorrente direto da Lácteos Brasil. Ele disse que não pretende adquirir ativos da LBR no Brasil. Além disso, foi o próprio empresário quem planejou a unidade no Uruguai, ainda em 2007. Naquele ano, a BNDESPar, braço de participações do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), entrou como sócio da Bom Gosto com a integralização de R$ 45 milhões, em valores da época, por uma participação de 23% do capital, o que animou a empresa a pensar em voos mais altos. Depois da fusão com a Leitbom, porém, o projeto para o país vizinho, orçado em US$ 30 milhões, acabou sendo deixado de lado. O contrato para formalizar a aquisição da BG Uruguai da LBR está sendo finalizado e a operação será paga em dinheiro, mas Zanatta não informou o valor negociado nem as condições de pagamento. O próximo passo, de acordo com o empresário, será acertar o ingresso de um sócio investidor no projeto. Sem revelar nomes de interessados, que podem ser uruguaios ou não, Zanatta diz que há várias conversas em andamento e que pretende fechar um acordo em questão de poucos meses. Depois disso, será necessário mais um ano e meio para construir a fábrica. De acordo com Zanatta, a planta ficará em San Jose de Mayo, a 90 quilômetros de Montevidéu, e já recebeu as licenças ambientais. Também obteve a chamada "declaração de interesse nacional", concedida pelo Ministério da Economia do país, que concede isenção temporária de imposto de renda e sobre as importações de equipamentos. Voltada exclusivamente para exportação, a fábrica terá capacidade inicial de processamento de 600 mil litros diários para a produção de leite em pó e manteiga, explicou o empresário. Em mais dois ou três anos, o plano é ampliar a unidade para 1 milhão de litros por dia e agregar produtos como queijos, creme de leite e leite condensado, explicou o empresário. "O projeto é rentável, porque é bem focado e terá custos baixos de operação", afirma Zanatta. De acordo com ele, os produtos lácteos fabricados no Uruguai são vendidos em todo o mundo graças aos acordos comerciais mantidos pelo país e à qualidade e sanidade da matéria-prima local. O anúncio da aquisição da empresa e do projeto no Uruguai por Zanatta acontece pouco tempo depois de a LBR, que tem dívidas estimadas em R$ 1 bilhão, ter seu plano de recuperação judicial aprovado pelos credores. Antes de aprovar seu plano de recuperação judicial, a empresa estava negociando uma operação de aumento de capital com a francesa Lactalis, mas a transação não vingou. As conversações estavam sendo feitas por meio da italiana Parmalat S.p.A, controlada da Lactalis, que em setembro passado anunciou a interrupção das tratativas. O negócio esbarrou na situação financeira da empresa brasileira, apurou o Valor. Agora, após a aprovação do plano de recuperação, a direção da LBR já disse estar preparada para considerar alternativas possíveis para sua situação societária, mas isso não significa "necessariamente uma venda para uma empresa europeia", disse o diretor-presidente estatutário da LBR-Lácteos Brasil, Nelson Bastos, no dia da aprovação do plano.(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 28/10/2013)

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Preço do leite longa vida cai 4,5% em 15 dias do mês

O litro do UHT foi comercializado na primeira quinzena de outubro, no atacado, a R$2,39, em média. Frente o preço médio vigente na segunda quinzena de setembro, R$2,50, houve queda de 4,5%, de acordo ...(Jornal O Estado MS/MS - 28/10/2013)


O litro do UHT foi comercializado na primeira quinzena de outubro, no atacado, a R$2,39, em média. Frente o preço médio vigente na segunda quinzena de setembro, R$2,50, houve queda de 4,5%, de acordo com levantamento da Scot Consultoria. O leite longa vida está 31,7% mais caro na comparação com janeiro, quando teve início o movimento de alta. As indústrias ainda trabalham com estoques em recuperação.Entretanto, a queda no mercado atacadista dá-se pela pressão do varejo. Novas quedas não estão descartadas nas próximas semanas.(Jornal O Estado MS/MS - 28/10/2013)

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Programa “Leite Legal” capacita mais de 1.000 produtores nos últimos três meses

Mais de 1.000 produtores rurais foram beneficiados nos últimos três meses (agosto, setembro e outubro) com o programa “Leite Legal – Produção de Qualidade”. A iniciativa é da Confederação da Agricultu...(Portal Do Agronegócio/MG – 28/10/2013)


Mais de 1.000 produtores rurais foram beneficiados nos últimos três meses (agosto, setembro e outubro) com o programa “Leite Legal – Produção de Qualidade”. A iniciativa é da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) em convênio com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A ação tem como objetivo capacitar os produtores rurais para atingir os parâmetros mínimos de qualidade do leite exigidos pela Instrução Normativa 62 (IN-62), do Ministério da Agricultura e da Pecuária e do Abastecimento (MAPA), que estabelece os critérios do produto para ser recebido e aproveitado pelas agroindústrias. De acordo com o coordenador de pecuária do Senar/SC, Olices Osmar Santini, o programa aborda o diagnóstico, controle e prevenção da mastite bovina, técnica de ordenha higiênica, higienização e sanitização de equipamentos, instalação e utensílios de ordenha. Além disso, os participantes do treinamento aprendem sobre a importância da qualidade da água utilizada na atividade leiteira e do resfriamento do leite na manutenção da qualidade do produto. “Essas medidas são importantes na redução dos casos de mastite no rebanho leiteiro do Estado e na redução da contaminação bacteriana do leite após a ordenha. Neste sentido a meta do Senar/SC é atingir 110 treinamentos até o final deste ano e 250 em 2014”, realçou Santini. Para o coordenador de pecuária do Senar/SC dois pontos têm sido primordiais para consolidar a ação no Estado. A primeira refere-se à participação das indústrias e das cooperativas que tem sido fundamental para atingir a melhoria da qualidade do leite produzida em Santa Catarina. A segunda remete a aceitação dos produtores, uma vez que a primeira etapa é teórica e, a outra, é aplicada nas propriedades com orientação individual. “A atenção diferenciada é um dos grandes atrativos do programa, já que são visitadas as propriedades de todos os participantes”, complementou. PROGRAMA De acordo com o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e do Conselho de Administração do Senar/SC, José Zeferino Pedrozo, em Santa Catarina serão disponibilizadas 400 turmas e, aproximadamente, 6.000 vagas em dois anos, mediante investimentos de R$ 1 milhão e 400 mil. O programa estabelece treinamento teórico de um dia, visita técnica de meio dia a cada propriedade participante, reunião de avaliação e segunda visita três meses após o treinamento. Ao todo, serão 40 horas de atividade por grupo, sendo oito horas de ensinamento teórico e 32 horas de visitas técnicas e ensino prático.(Portal Do Agronegócio/MG – 28/10/2013)

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