Notícias do Agronegócio - boletim Nº 273 - 11/11/2014
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Só no estado de Minas Gerais foram 29 feiras realizadas até o dia 07 de novembro, com mais de 400 touros comercializados. A taxa de liquidez alcançada até o momento é a de 15 animais vendidos por even...((Portal Página Rural/RS – 10/11/2014) (Portal Boi Pesado/SC – 10/11/2014))
Só no estado de Minas Gerais foram 29 feiras realizadas até o dia 07 de novembro, com mais de 400 touros comercializados. A taxa de liquidez alcançada até o momento é a de 15 animais vendidos por evento, com valores que atingiram a média de R$ 5.059,80 por cabeça. Os leilões chancelados de 2014 somaram 9 e os relatórios mostram um volume de 122 reprodutores comercializados em cada remate, pela média de R$ 7.315,26 por touro. Os seminários para produtores tiveram uma abrangência bastante positiva alcançando 1.272 participantes em 27 localidades. No dia 07/11 foram realizadas mais três feiras de touros em Minas. Desta vez o programa aconteceu em Iguatama, Governador Valadares e Comendador Gomes onde foram comercializados 10 reprodutores. A próxima feira de touros do Pró-Genética será em Itapagipe no dia 28/11. ((Portal Página Rural/RS – 10/11/2014) (Portal Boi Pesado/SC – 10/11/2014))
topoO curso é voltado para pecuaristas e profissionais que atuam no setor pecuário, sendo gratuito No próximo dia 28 de novembro, a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) promoverá mais um cur...(Portal O Presente Rural/PR – 10/11/2014)
O curso é voltado para pecuaristas e profissionais que atuam no setor pecuário, sendo gratuito No próximo dia 28 de novembro, a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) promoverá mais um curso gratuito sobre Melhoramento Genético, enfocando as ferramentas e vantagens de utilização do PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos). O curso será realizado em Londrina/PR, no Auditório da Sociedade Rural do Paraná, entre 8h e 17h. O curso é voltado para pecuaristas e profissionais que atuam no setor pecuário. Entre os assuntos que serão abordados estão: conceitos de melhoramento genético, provas zootécnicas, avaliações genéticas, interpretação de dados, tendências, possibilidades de diagnóstico e recomendações. O curso será ministrado pelos técnicos da ABCZ, Endre Flaiban e Eric Costa. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas através do site da ABCZ (www.abcz.org.br). Mais informações: (43) 3328-7008. Sobre o PMGZ O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos auxilia os criadores no processo de seleção da fazenda, identificando os bovinos mais precoces, férteis, de melhores índices de ganho de peso ou de produção leiteira. Além de agregar valor ao rebanho, tem a vantagem de diminuir o custo de produção por unidade de produto e melhorar a relação custo/benefício. Disponibiliza ao mercado informações genéticas consistentes que atestam as performances dos rebanhos inscritos em suas provas zootécnicas. (Portal O Presente Rural/PR – 10/11/2014)
topoAs exportações brasileiras do agronegócio recuaram pelo terceiro mês seguido em outubro. Os embarques do setor totalizaram US$ 7,94 bilhões, queda de 5,7% ante o mesmo mês de 2013. As importações tamb...(Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 11/11/2014)
As exportações brasileiras do agronegócio recuaram pelo terceiro mês seguido em outubro. Os embarques do setor totalizaram US$ 7,94 bilhões, queda de 5,7% ante o mesmo mês de 2013. As importações também recuaram em 11,3%, para US$ 1,44 bilhão. Com isso, o saldo comercial do agronegócio do mês ficou em US$ 6,51 bilhões. (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 11/11/2014)
topoOs pecuaristas de Mato Grosso devem fazer o monitoramento de suas pastagens para evitar prejuízos com a lagarta Spodoptera sp.. As condições de clima quente e com chuvas esparsas têm contribuído para ...(Portal Agrosoft/MG – 11/11/2014)
Os pecuaristas de Mato Grosso devem fazer o monitoramento de suas pastagens para evitar prejuízos com a lagarta Spodoptera sp.. As condições de clima quente e com chuvas esparsas têm contribuído para o aumento da população desta praga e consequente dano causado pro ela. Pesquisadores da Embrapa Agrossilvipastoril têm recebido informações de aumento da população desta lagarta em diferentes locais do estado. O problema, inclusive, ocorreu no campo experimental da empresa, em Sinop (MT). De acordo com o pesquisador na área de entomologia, Rafael Major Pitta, na natureza é comum a ocorrência de ciclos de alternância com maiores populações entre espécies de insetos. Esta é uma forma de enfrentar a competição entre elas. O clima quente, com chuvas entremeadas por períodos longos de estiagem, como tem ocorrido em boa parte do estado, também contribui para este aumento populacional. "O aumento de temperatura acelera o metabolismo dos insetos. Consequentemente, o ciclo de vida é mais intensificado. Quanto mais quente, mais rápido a lagarta se torna adulto", explica o pesquisador da Embrapa. A Spodoptera sp. não é uma praga nova nas pastagens, uma vez que ela se alimenta de diferentes culturas (polífaga). Entretanto, a ocorrência mais comum é no algodoeiro e nas lavouras de milho. Controle O pesquisador Rafael Pitta explica que não há um nível de controle bem definido para esta praga em pastagem, por isso o pecuarista deve estar atento. "O pecuarista precisa acompanhar sua pastagem semanalmente e observar se está encontrando a lagarta. Se houver e elas estiverem causando a desfolha, ele deve fazer o controle", explica o pesquisador. Existem duas formas de controle da Spodoptera sp.. Uma é o controle biológico, utilizando o Bacillus thuringiensis, cujo risco aos animais é baixo. Outra forma é o controle químico. "No caso de aplicação de inseticidas químicos é preciso respeitar o intervalo de segurança, que é específico para cada produto. Só então o pecuarista deve retornar com os animais na área", alerta Rafael Pitta. (Portal Agrosoft/MG – 11/11/2014)
topoA coordenação nacional do Movimento dos Sem Terra (MST) divulgou nota oficial ontem informando que o acordo firmado entre a organização e o Ministério de Comunas e Movimentos Sociais da Venezuela se d...(Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 11/11/2014)
A coordenação nacional do Movimento dos Sem Terra (MST) divulgou nota oficial ontem informando que o acordo firmado entre a organização e o Ministério de Comunas e Movimentos Sociais da Venezuela se destina a promover a “troca de experiências e conhecimento sobre a produção agroecológica”. A nota foi lançada cinco dias após o Ministério das Relações Exteriores ter cobrado da Venezuela explicações sobre a vinda do ministro Elias Jaua Milano ao Brasil para cumprir agenda de trabalho sem informar as autoridades. O encontro com o MST ocorreu no dia 28 e foi divulgado por meios de comunicação do governo venezuelano. Sua presença no Brasil só ganhou destaque porque uma babá contratada por ele foi detida em São Paulo por porte ilegal de arma. A divulgação do acordo provocou críticas de parlamentares da oposição e ligados aos ruralistas, como o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO). Na nota, o MST diz ser reconhecido pelo trabalho para a produção de alimentos e atribui as críticas a“ setores conservadores”, que estariam aproveitando“ o clima criado nas eleições presidenciais para colocar suas baterias contra a reforma agrária e os movimentos sociais”. OMST também divulgou o texto do acordo,com8artigos. Ontem, o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), protocolou na Comissão de Relações Exteriores requerimento para ouvir o embaixador da Venezuela no Brasil sobre a visita de Milano. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 11/11/2014)
topoO Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), e a Assembleia Legislativa lançaram, nesta sexta-feira (7) o Plano Estadual de Desenvolvimento Rural Susten...(Portal Rural Centro/MS – 11/11/2014)
O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), e a Assembleia Legislativa lançaram, nesta sexta-feira (7) o Plano Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável da Agricultura Familiar. O documento estabelece as prioridades, estratégias e desafios para uma intervenção efetiva e eficaz do poder público para este setor, a médio e longo prazos. Segundo o Secretário de Agricultura, André Merlo, o Plano Estadual é fundamental para nortear as ações de Governo na implantação de políticas públicas que atendam as demandas e necessidades de todo o segmento. Em Minas Gerais, a Agricultura Familiar representa 79% de todos os estabelecimentos rurais do Estado, totalizando 437.415 propriedades. O setor é responsável por 32% da produção de café e feijão, 44% da produção de arroz, 47% da produção de milho e 83% de toda a produção de mandioca. É também um segmento com grande diversidade de sujeitos (pescadores, indígenas, quilombolas, povos e comunidades tradicionais rurais em geral) em diferentes níveis de organização social, com uma inserção diferenciada no mercado econômico, em razão das especificidades do sistema de produção que é bastante diversificado. De acordo com o Subsecretário de Agricultura Familiar e Regularização Fundiária, Edmar Gadelha, embora responsável por significativa parcela da produção de alimentos, com uma contribuição efetiva para a garantia da segurança alimentar e nutricional da população, a agricultura familiar ainda enfrenta diversos desafios, tais como: dificuldade de acesso à terra, água em quantidade e qualidade adequadas, infraestrutura, sementes e tecnologias apropriadas para produção, agroindustrialização, armazenamento e assistência técnica. “São desafios múltiplos e interdisciplinares, que demandam um esforço coordenado das diversas instituições e órgãos que atuam junto a este segmento”, afirma. Estrutura O Plano Estadual da Agricultura Familiar faz uma radiografia do setor e apresenta propostas para as principais demandas. É o resultado de uma construção coletiva, após a realização de conferências intermunicipais e territoriais, audiências públicas e seminários em várias regiões do Estado, com a participação do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRAF-MG), da Secretaria da Agricultura e de diversos órgãos, instituições públicas e entidades representativas da agricultura familiar. Segundo o Subsecretário Edmar Gadelha, o plano é pautado pelas diretrizes da Política Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável da Agricultura Familiar, instituída pela Lei Estadual 21.156/2014, e aponta as estratégias para a melhoria das condições de vida e trabalho no campo. Para consolidar as políticas públicas voltadas para o setor, vários fatores precisam ser considerados e ampliados. O Subsecretário Gadelha cita a melhoria e a ampliação do trabalho de assistência técnica e extensão rural para que todos os agricultores familiares sejam atendidos; o investimento na agroindústria familiar, cuja atividade agrega valor à produção; o desenvolvimento de ações que garantam o acesso e permanência desses agricultores na terra; o investimento na educação e saúde no meio rural, além das políticas de infraestrutura no campo e de garantia de acesso à água. Todos esses temas serão discutidos no debate público que está sendo realizado hoje na Assembleia Legislativa”, afirma. (Portal Rural Centro/MS – 11/11/2014)
topoCriadores da Costa Rica, Panamá e Nicarágua estão interessados em investir na raça Girolando para viabilizar a produção leiteira na América Central. A importação de embriões do Brasil é considerada um...(Portal Rural Centro/MS – 11/11/2014)
Criadores da Costa Rica, Panamá e Nicarágua estão interessados em investir na raça Girolando para viabilizar a produção leiteira na América Central. A importação de embriões do Brasil é considerada uma alternativa para acelerar o melhoramento genético desses rebanhos, segundo o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e membro do Conselho Deliberativo Técnico da Girolando, Ronaldo Braga Reis. Ele esteve na Costa Rica no final de outubro para participar do 20º Congreso Nacional Lechero e apresentou esta sugestão ao Ministério da Agricultura da Agricultura. “Agora que a fronteira agrícola foi aberta, os costa-riquenhos poderão fazer um bom trabalho. Eles têm muitos desafios de ambiência (calor e umidade), mas possuem boas condições de produção de pastagens. Desde que os criadores adotem melhorias nas práticas de manejo, a raça Girolando pode alavancar a produção local”, afirma Reis. Com o tema “Girolando de alta produção – Uma alternativa viável para produção de leite – Experiência brasileira”, a palestra ministrada por Ronaldo Reis foi assistida por aproximadamente 600 pessoas, que fizeram perguntas sobre a raça ao final da explanação. A expectativa é de que um grupo de visitantes estrangeiros da América Central participe da Megaleite 2015 com o intuito de conhecer a pecuária leiteira do Brasil. (Portal Rural Centro/MS – 11/11/2014)
topoCom oferta de 313 reprodutores Nelore, Mercy Roberto Vilela promoveu o 10º Leilão Esperança na noite de 31 de outubro, como parte da programação da 15ª Feapan, em Corumbá, MS. Além dos animais do prom...(Portal DBO/SP – 10/11/2014)
Com oferta de 313 reprodutores Nelore, Mercy Roberto Vilela promoveu o 10º Leilão Esperança na noite de 31 de outubro, como parte da programação da 15ª Feapan, em Corumbá, MS. Além dos animais do promotor, o pregão também contou com a participação da EMA Agropecuária. A média ficou em R$ 4.802, resultando na fatura de R$ 1,5 milhão. Na divisão por categorias, os 138 animais Puros de Origem (POs) saíram à média de R$ 4.913, enquanto os 175 demais touros foram cotados a R$ 4.715. O destaque foi para touro de 24 meses, ceipado, filho do Funcionário de Naviraí em vaca Jayamu da Matina, arrematado por R$ 9.400 pelo criador Fábio Vinharski Derzi. Os trabalhos de pista foram coordenados pelo leiloeiro Luciano Pires, com captação de lances para pagamentos em 20 parcelas, sendo 2+2+2+2+12. A organização foi da Leiloboi. (Portal DBO/SP – 10/11/2014)
topoA cidade de Recife (PE) recebe nos dias 16 a 23 de novembro a Exposição Nacional da Raça Sindi, evento que acontece paralelamente na 73ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados realizadas...(Portal Notícias da Pecuária/MS – 10/11/2014)
A cidade de Recife (PE) recebe nos dias 16 a 23 de novembro a Exposição Nacional da Raça Sindi, evento que acontece paralelamente na 73ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados realizadas pela Associação dos Criadores de Pernambuco. O julgamento inicia na quarta-feira 19/11 e termina na sexta-feira 21/11 e será conduzido por um trio de jurados da ABCZ. O concurso leiteiro inicia na quarta-feira, 19/11 e termina na sexta-feira, 22/11 às 14 horas, premiando as categorias vaca jovem e adulta. A Exposição Nacional Sindi será realizada no Parque de Exposições do Cordeiro, em Recife. (Portal Notícias da Pecuária/MS – 10/11/2014)
topoO Óscar da Pecuária Nacional acontece no dia 11 de dezembro com os principais atuantes da raça Nelore no Brasil A venda de convites para a tradicional Nelore Fest, conhecida como Óscar da Pecuária Nac...(Portal Jornal Dia Dia/MS – 10/11/2014)
O Óscar da Pecuária Nacional acontece no dia 11 de dezembro com os principais atuantes da raça Nelore no Brasil A venda de convites para a tradicional Nelore Fest, conhecida como Óscar da Pecuária Nacional, começou hoje. A festa está marcada para o dia 11 de dezembro, no Leopolldo Itaim, buffet localizado na capital paulista. O evento, promovido pela ACNB, Associação dos Criadores de Nelore do Brasil, espera receber neste ano aproximadamente 400 convidados. Na ocasião, serão entregues as premiações aos vencedores do Ranking Nacional Nelore, Rankings Regionais, Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças, participantes do Programa de Qualidade Nelore Natural, Copas Inter-regionais e troféus aos vencedores da Liga dos Campeões e da Super Copa do Ranking Nacional. Além, dos homenageados com o Nelore de Ouro. Os convites para o evento já estão disponíveis para compra na sede da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), pelo telefone (11) 3293-8900 ou e-mail nelorefest@nelore.org.br. A Nelore Fest conta com o apoio do Canal Rural, Programa Leilões, Chevrolet, Revista Pecuária Brasil, Produquímica, Petronas, V-Max e Revista Nelore. (Portal Jornal Dia Dia/MS – 10/11/2014)
topoOs pecuaristas de Mato Grosso, Estado que detém o maior rebanho bovino do país, gastarão R$ 48 milhões com a vacinação do rebanho contra as doenças da febre aftosa e brucelose, de acordo com estimativ...(Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 11/11/2014)
Os pecuaristas de Mato Grosso, Estado que detém o maior rebanho bovino do país, gastarão R$ 48 milhões com a vacinação do rebanho contra as doenças da febre aftosa e brucelose, de acordo com estimativa da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 11/11/2014)
topoO governo espera derrubar de vez o embargo da China à carne bovina brasileira nesta semana, informou o ministro da Agricultura, Neri Geller. Ele estará quarta-feira na China, onde deverá se encontrar ...(Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 11/11/2014)
O governo espera derrubar de vez o embargo da China à carne bovina brasileira nesta semana, informou o ministro da Agricultura, Neri Geller. Ele estará quarta-feira na China, onde deverá se encontrar com autoridades de governo para negociar o fim do embargo.(Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 11/11/2014)
topoA suspensão definitiva do embargo imposto pela Arábia Saudita à carne bovina brasileira só depende agora de visita do corpo técnico daquele país ao Brasil, o que ocorrerá em breve, e posterior assinat...(Jornal do Comercio/RS – 11/11/2014)
A suspensão definitiva do embargo imposto pela Arábia Saudita à carne bovina brasileira só depende agora de visita do corpo técnico daquele país ao Brasil, o que ocorrerá em breve, e posterior assinatura de decreto pelo rei Abdallah. O sinal positivo foi dado no domingo ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, por seu colega de pasta da Arábia Saudita, ministro Fahd bin Abdulrahman Balghunaim, e pelo CEO da Saudi Food and Drug Authority (FDA), Mohammed bin Abdulrahman Al Mishal, autoridade máxima do país para importação de produtos agropecuários. O entendimento vai derrubar um embargo de mais de dois anos, motivado pelo caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) registrado no Brasil em dezembro de 2012. Para o ministro Neri Geller, a reabertura deste mercado é um avanço no esforço do governo brasileiro de restabelecer o comércio entre os dois países. “A recuperação deste mercado fortalece ainda mais a posição do País como uma referência no atendimento à crescente demanda mundial por alimentos e reforça a confiança do mercado internacional na robustez do nosso sistema de vigilância sanitária animal”, enfatiza Geller, o primeiro ministro da pasta a cumprir uma agenda oficial na Arábia Saudita. A decisão Saudita é vista como estratégica para a produção de carnes do Brasil, tanto pelo volume, que pode acrescer às vendas do setor, quanto pela possibilidade de abertura imediata de outros mercados do Golfo Pérsico, como Kuwait, Bahrein, Omã, Emirados Árabes Unidos e Catar, ampliando a pauta atual. Em 2012, antes do embargo, o Brasil exportou cerca de US$ 200 milhões (mais de 33 mil toneladas) em carne bovina para a região do Golfo. De janeiro a outubro deste ano, as vendas do agronegócio do Brasil para o país árabe somam U$$ 1,75 bilhão, com destaque para a carne de frango, com negociações em torno de US$ 1,04 bilhão - o mercado brasileiro é a origem de 75% das importações de frango da Arábia Saudita. Em segundo e terceiro lugares na lista de maiores embarques estão, respectivamente, o setor sucroalcooleiro, com US$ 377 milhões, e o complexo soja (soja em grãos), com US$ 149 milhões. Este desempenho reafirma o resultado verificado em 2013 quando as vendas para a Arábia Saudita registraram um total de US$ 2,49 bilhões em produtos agropecuários. A liderança ficou com a carne de frango (US$1,41 bilhão), seguida pelo complexo sucroalcooleiro (US$ 481 milhões). A relação comercial entre os dois países registra também participação expressiva nas vendas de milho, que, em 2013, fecharam em 1,1 mil de tonelada. Em reunião promovida pelo embaixador brasileiro em Rihad, Flavio Marega, o ministro Geller recebeu o CEO do grupo AKS Saeed Saudi Arabia, Khalid Saleh Almusa, do setor açucareiro saudita, que apresentou projeto de US$ 200 milhões de investimento em uma refinaria a ser construída no país árabe. A intenção do AKS é abastecer esta unidade com a importação de aproximadamente 1 milhão de tonelada anual do produto brasileiro, até 2017. O grupo é apoiado pelo Fundo de Agricultura Saudita, entidade que financia a iniciativa privada do país árabe na negociação com outros mercados. Geller destacou o potencial de crescimento do setor sucroalcooleiro e se comprometeu na interlocução direta com o segmento para o avanço das negociações. “Este é um investimento que interessa muito ao Brasil e posso garantir, em nome da presidente Dilma Rousseff, que não faltará empenho do nosso governo para que ele seja viabilizado”, garantiu Geller. (Jornal do Comercio/RS – 11/11/2014)
topoAproveitando o manejo para campanha de vacinação contra febre aftosa, que começou no dia primeiro de novembro e vai ate o dia 30, os pecuaristas de Mato Grosso também devem imunizar as fêmeas, com ida...(Portal Rural Centro/MS – 11/11/2014)
Aproveitando o manejo para campanha de vacinação contra febre aftosa, que começou no dia primeiro de novembro e vai ate o dia 30, os pecuaristas de Mato Grosso também devem imunizar as fêmeas, com idades de 3 a 8 meses, contra a brucelose. A campanha é semestral e visa o controle da doença no estado. De acordo com a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) aproximadamente 3 milhões de animais devem ser imunizados contra a brucelose. O superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, explica que os produtores podem imunizar os animais em duas etapas: de janeiro a junho e de julho a dezembro. “Como ocorre a campanha de vacinação contra aftosa nos meses de maio e novembro, os pecuaristas aproveitam o manejo para reduzir custos”. Já o superintendente do Fundo Emergencial de Saúde Animal do Estado de Mato Grosso (Fesa-MT), Juliano Latorraca Ponce, alerta para o prazo de comunicação da vacinação contra brucelose , que deve ser feita no Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) até o quinto dia útil do próximo mês após o termino de cada campanha. “Ou seja, para a campanha deste semestre, os produtores devem comunicar até o quinto dia útil de janeiro de 2015”. O Indea avisa que a Brucelose é uma zoonose, ou seja, uma doença dos animais transmissível ao homem. A presença desta enfermidade leva a diminuição na produção animal e torna a nossa carne passivel de sansões por barreiras sanitárias, diminuindo a competitividade no comércio internacional. As vacinas devem ser adquiridas em revendas veterinárias, mediante a apresentação do receituário emitido por médico veterinário.No momento da vacinação de fêmeas de 3 a 8 meses os animais deverão receber a identificação V4 na face esquerda. Em propriedades com rebanho total de até 40 cabeças, que não forem atendidas por Médicos Veterinários autônomos, a vacina poderá ser realizada por médicos veterinários oficias (Indea/MT). Propriedades irregulares com a vacinação contra a Brucelose estão impedidas de transitar com bovinos e bubalinos machos e fêmeas de qualquer idade, categoria ou finalidade. (Portal Rural Centro/MS – 11/11/2014)
topoA cidade de Uberlândia (MG) se prepara para receber a última etapa do Circuito ExpoCorte. O evento, que aconteceu durante todo ano nos principais centros agropecuários do país, chega ao território min...(Portal Rural Centro/MS – 11/11/2014)
A cidade de Uberlândia (MG) se prepara para receber a última etapa do Circuito ExpoCorte. O evento, que aconteceu durante todo ano nos principais centros agropecuários do país, chega ao território mineiro nos dias 11 e 12 de novembro, com workshop direcionado à cadeia produtiva e ao cenário da pecuária de corte. O Circuito vem apresentando aos pecuaristas possibilidades e maneiras de otimizar a produção na propriedade com o planejamento genético, utilizando as tecnologias que atendem os sistemas de produção de carne. À vista disso, chegou o momento de encerrar a ExpoCorte 2014 e a cidade escolhida é a sede da associação de uma das principais raças de bovinos de corte, o Senepol. O taurino tropical que representa o futuro da cadeia produtiva de carne no país foi a única raça em que a associação esteve presente em todas as etapas, o que demonstra o interesse da ABCB Senepol em expandir para os principais polos de produção pecuária do Brasil. Com a participação efetiva, criadores de diversas regiões conheceram as características positivas do bovino Senepol. O contato com os pecuaristas foi uma realidade de todas as etapas, pois a seleção das cidades partiu de solicitações dos próprios produtores do local e de atividades representativas - Acrimat, Famasul, Associação Rural de Rondônia e Sindicato Rural de Araguaína -, nas cidades de Cuiabá (MT), Campo Grande (MS), Ji-Paraná (RO) e Araguaína (TO). A etapa em Uberlândia foi um pedido das empresas que participaram da feira, por isso é a última oportunidade para quem não conseguiu visitar as demais. O tema do Circuito ExpoCorte 2014 foi “Como conseguir o máximo de minha propriedade”, com abordagem a aspectos decisivos na eficiência pecuária, com as seguintes assuntos: gestão, sanidade, genética, nutrição, manejo, pastagem, sucessão dos negócios, visão do mercado nacional e internacional, integração da cadeia produtiva e mão de obra. Além da temática central, outras discussões motivaram os pecuaristas a participar do evento, que movimentou, na quarta etapa, em Araguaína, 938 participantes, sendo 80% criadores. A etapa de Uberlândia, que será realizada na primeira quinzena do mês de novembro, vai acontecer no Center Convention, na avenida João Naves de Ávila, 1331. Para participar do workshop é necessário realizar a inscrição no site www.circuitoexpocorte.com.br. (Portal Rural Centro/MS – 11/11/2014)
topoBase do processo está no melhoramento genético, diz diretor Presidente da Fundação Espaço Eco, Roberto Araújo A pecuária bovina brasileira ainda é pouco tecnificada e tem muito espaço para crescer nes...(Portal Feed & Food/SP – 10/11/2014)
Base do processo está no melhoramento genético, diz diretor Presidente da Fundação Espaço Eco, Roberto Araújo A pecuária bovina brasileira ainda é pouco tecnificada e tem muito espaço para crescer neste campo. A avaliação é do diretor Presidente da Fundação Espaço Eco (São Bernardo do Campo/SP), Roberto Araújo. A instituição, ligada à multinacional Basf (São Paulo/SP), presta serviços na área de sustentabilidade. “Quando o produtor melhora a qualidade do produto, ele pode até não receber mais por ele, por se tratar de uma commodity, mas pode ter uma facilidade maior para entrar no mercado”, defende. “E não é só a carne. Você aproveita o boi para muitas outras coisas.” Na avaliação dele, a base do processo é o melhoramento genético. Segundo Araújo, em pelo menos metade das propriedades rurais do Brasil há cabeças de gado, seja na pequena produção ou em rebanhos de larga escala. No entanto, há uma defasagem de uso de reprodutores puros de origem, que aumentariam a qualidade da carne, do leite e de outros produtos. “Quando o pecuarista troca o reprodutor, passa a ter animais de melhor qualidade. Há casos de criadores que quadruplicaram a produção de leite em três anos com a troca de apenas um animal. Há muito espaço para melhorar neste campo”, afirma. A partir do melhoramento do rebanho, diz ele, o criador ficaria estimulado a usar mais tecnologia. Araújo chama a atenção, por exemplo, para a necessidade de um tratamento melhor das pastagens. “Correção do solo, uso de fertilizantes, sementes de melhor qualidade. Tudo isso vai trazer uma competitividade muito grande para a produção brasileira.” O diretor Presidente acredita que a pecuária brasileira tem evoluído em matéria de sustentabilidade. Na avaliação dele, a questão essencial atualmente não é mais se a carne bovina é sustentável, mas a constatação de que ela é mais sustentável hoje do que era anos atrás. O executivo da Fundação Espaço Eco lembra, por exemplo, dos avanços em práticas como a integração lavoura-pecuária-floresta como alternativa para aumentar a produtividade da pecuária ao mesmo tempo em que se utiliza de forma eficiente os recursos na propriedade. “Esse é um dos grandes diferenciais que o Brasil tem. É possível produzir soja, milho e aumentar a produção de carne na mesma propriedade”, destaca, comentando que, no Brasil, a área usada pela pecuária é o dobro da usada para a produção agrícola. Mão de obra. Apesar da defasagem, a adoção de tecnologia na pecuária não é o principal gargalo do setor, afirma Roberto Araújo. Na opinião dele, o maior problema é a falta de mão de obra qualificada, assim como ocorre em outros setores da economia brasileira. O presidente da Fundação Espaço Eco reconhece que investimentos têm sido feitos, mas ainda são insuficientes considerando a demanda do País. (Portal Feed & Food/SP – 10/11/2014)
topoCom a chuva na região de Uberlândia, Minas Gerais, os pastos começam a brotar. Uma boa notícia para os produtores de leite, que vão gastar menos com silagem. Dário ajuda a administrar a fazenda do fil...(Portal Beef World/SP – 10/11/2014)
Com a chuva na região de Uberlândia, Minas Gerais, os pastos começam a brotar. Uma boa notícia para os produtores de leite, que vão gastar menos com silagem. Dário ajuda a administrar a fazenda do filho Ivan Mendonça. A ordenha sagrada de todas as manhãs fica no comando dele. Em março deste ano, com a seca prolongada, as 40 vacas leiteiras estavam produzindo cerca de 730 litros por dia, mas agora, depois de uns 10 dias de chuva, a produção começa a melhorar. Mais da metade das vacas em produção estão em regime de pasto, que ainda está brotando, mas a alimentação do restante do rebanho continua sendo à base de ração e silagem, o que ainda pesa no bolso do produtor. "Eu tive de comprar silagem de vizinhos aqui, por um preço muito elevado. Mas, era a única opção que tinha e graças a Deus, com a chegada da chuva, isso amenizou bastante", explica Ivan. O pequeno produtor Fernando Rocha tem hoje 30 bezerros na propriedade. Com a pastagem verde o gado fica solto, mas segundo ele, que também é médico veterinário, nesta fase, só o pasto como alimento é insuficiente. É preciso servir suplemento energético ao rebanho. "Pode tirar a energia, a massa corporal do animal, precisa dar esse equilíbrio", diz. (Portal Beef World/SP – 10/11/2014)
topoÀ espera das cartas de arrematação que vão transferir definitivamente aos compradores os ativos que vendeu em agosto em leilão judicial, a LBR - Lácteos Brasil opera "com recursos bastante escassos", ...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 11/11/2014)
À espera das cartas de arrematação que vão transferir definitivamente aos compradores os ativos que vendeu em agosto em leilão judicial, a LBR - Lácteos Brasil opera "com recursos bastante escassos", nas palavras de Nelson Bastos, presidente estatutário da companhia. A empresa vendeu 14 unidades produtivas isoladas (UPIs) para seis compradores dentro de seu processo de recuperação judicial, numa operação que somou R$ 533,4 milhões. Com as cartas de arrematação, que deverão sair nas próximas semanas, uma parte desse montante será transferida para a empresa de imediato. Mas também há valores que serão pagos em parcelas futuras e compensações por dívidas anteriores da LBR com os compradores dos ativos. Os recursos que vão entrar no caixa da LBR são suficientes, segundo a empresa, para quitar os chamados gravames - isto é, as pendências que poderiam impedir a posse dos ativos pelos compradores. Isso inclui dívidas com credores com garantia real (R$ 83,730 milhões), antecipação de arrendamentos (R$ 94 milhões), retrovenda de ativos (R$ 132,5 milhões), alienação fiduciária (R$ 139,9 milhões) e leasing (R$ 2,019 milhões). Além disso, deverão assegurar o pagamento de R$ 46,348 milhões a credores quirografários (sem garantia real) até o fim da recuperação judicial, em outubro de 2015. Enquanto o dinheiro não chega, a LBR dribla mais este momento apertado "com parcerias com compradores [dos ativos] para resolver essa questão [a escassez de recursos]", disse Bastos, sem dar detalhes. Isso é possível porque a empresa vive um momento de transição. Os compradores - como a francesa Lactalis -, na prática, já começaram a operar as unidades que adquiriram pois obtiveram a imissão de posse provisória dos ativos adquiridos. Assim, a captação de leite que era feita pela LBR, agora está sendo transferida para as empresas que compraram os ativos. Como já havia antecipado durante assembleia de credores que decidiu pela vendas dos ativos da LBR, no dia 21 de agosto, Nelson Bastos reafirmou que a companhia será bem menor do que é hoje quando o processo de transferência dos ativos se encerrar. Na ocasião, a projeção era que a LBR teria três unidades em operação e receita líquida de R$ 317,7 milhões em 2015. A companhia continuará operando o consórcio que tem com as companhias Gloria e Ibituruna nas unidades de Governador Valadares (MG) e Guaratinguetá (SP). Também vai arrendar a unidade de Tapejara, adquirida pela ARC Medical Logística no leilão judicial. A projeção de receita foi calculada com base numa captação média da ordem de 500 mil litros de leite por dia, a um preço médio no ano de R$ 1,98 pelo litro do leite longa vida. Também considera que a companhia finalmente terá o ressarcimento de um crédito liquido de PIS/Cofins de R$ 178 milhões em 2015. Além dessas operações, a LBR também está negociando com a francesa Lactalis a terceirização da fabricação de produtos com a marca Parmalat. A marca, que era usada no Brasil sob licença pela LBR, pertence ao grupo francês. A condição para a Lactalis adquirir os ativos da LBR era recuperar o controle da marca imediatamente. Também compraram unidades da LBR, além de Lactalis e ARC, a Colorado, o Laticínios Bela Vista, a Cooperativa do Vale do Rio Doce e a Agricoop. A recuperação judicial da LBR termina em outubro de 2015, e até essa data, "há compromissos do plano a cumprir", diz Bastos. Segundo ele, "não haverá grandes mudanças na gestão até lá", numa indicação que continuará à frente do processo até o fim. Entre as tarefas a cumprir até o término da recuperação judicial está a realização do chamado leilão holandês - ou leilão de desconto da dívida - para os credores quirografários. Como lembra Bastos, até outubro de 2015 a LBR poderá pagar antecipadamente, com desconto de 2,5% ao mês, os credores quirografários com previsão de pagamento no PRJ até o fim de outubro de 2015. Mas apenas parte das pendências da LBR estará resolvida até outubro de 2015. Isso porque o plano de recuperação da empresa prevê prazo até 2024, em alguns casos, para pagar credores. De acordo com Bastos, "os recursos para pagar quem tem vencimento lá na frente não dependem do fluxo de caixa" das operações que restarem da LBR. Para pagar esses débitos, diz, será necessário monetizar créditos presumidos de PIS/Cofins, fazer o leilão holandês e vender ativos que não estavam incluídos na alienação judicial realizada em agosto deste ano. Segundo o presidente da LBR, a empresa tem cerca de R$ 500 milhoes a receber em créditos de PIS/Cofins ressarcíveis e presumidos. Tem conseguido monetizar parte do ressarcível (em forma de dinheiro e de redução de passivo fiscal). Dentre os ativos que a LBR ainda tem e não estão operando, há oito fábricas espalhadas pelo país. Bastos não descarta recolocar alguma delas em operação se "valer a pena". No total, esses ativos que podem ser vendidos são avaliados em R$ 80 milhões. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 11/11/2014)
topoA Fetag e o Sindilat devem Terminar de levantar, nos próximos dias, o número de pequenos rodutores de leite, com até 50 litros por dia, que poderão ter a coleta encerrada pelas indústrias. O assunto s...(Jornal Correio de Povo/RS – 11/11/2014)
A Fetag e o Sindilat devem Terminar de levantar, nos próximos dias, o número de pequenos rodutores de leite, com até 50 litros por dia, que poderão ter a coleta encerrada pelas indústrias. O assunto será tratado na próxima reunião do Conseleite, marcada para o dia 18. “Até lá vamos ter números mais exatos na mão, para que possamos constituir um calendário para ver quais são as alternativas viáveis”, explica o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini. Segundo ele, é necessário envolver os governos estadual e federal no debate. “Não é uma coisa que conseguiremos resolver somente entre as entidades do setor industrial e produtivo”, justifica. Ele acredita que, em menos de um período de um a dois anos não há como fazer a exclusão. “Até porque a primeira ideia é que esse pequeno produtor se viabilize e aumente a produção de leite”, observa. (Jornal Correio de Povo/RS – 11/11/2014)
topoHá várias justificativas para isso. Segundo o presidente do Conseleite, Wilson Igi, a população estadual é pequena e não consome todo o leite produzido. Mesmo por isso é preciso escoar a produção, mas...(Portal do Agronegócio/MG – 10/11/2014)
Há várias justificativas para isso. Segundo o presidente do Conseleite, Wilson Igi, a população estadual é pequena e não consome todo o leite produzido. Mesmo por isso é preciso escoar a produção, mas o ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços para Operações Interestaduais - em Mato Grosso do Sul é alto e acaba sendo uma barreira. Assim, a indústria paga pouco e não cobre os custos, acarretando no abandono do setor pelos produtores e fazendo com que a produção fique estagnada. Os números mostram a queda da produção. O MS, de 1990 a 2010, cresceu apenas 28,07% em termos de produção de leite, enquanto o Brasil cresceu 118,6% e o Centro- Oeste 158,8%, segundo dados do Conseleite de Mato Grosso do Sul. “O MS contribuiu para baixar a média do Centro-Oeste, já que os demais estados tiveram crescimentos ainda maiores. Em 2005, nosso estado ocupava a 12ª posição no ranking nacional de produção de leite, hoje ocupa a 15ª. Estamos caindo a cada ano, hoje produzimos menos de 1% de todo o leite produzido oficialmente no Brasil”, declarou Igi. Perfil da produção A produção de leite sul-mato-grossense é estável. Em 2011 foram 200,6 milhões de litros, em 2012, 209,9 milhões e, no ano passado, 197,8 milhões de litros. De acordo com o Cepea, dos 11 estados pesquisados, os produtores do MS foram os que receberam os menores preços (preço líquido médio dos últimos 12 meses = R$ 0,8427). O preço bruto médio do Brasil nos últimos 12 meses foi de R$ 1,04, enquanto no MS o preço bruto médio foi R$ 0,9563. De acordo com o Conseleite/MS, o valor de referência para o leite padrão comercializado no Mato Grosso do Sul em setembro de 2014 foi de R$0,8601 (litro), representando uma leve queda em relação a agosto de 1,14%. Este valor é 1,16% inferior em termos reais, na comparação com agosto. Essa queda pode ser justificada pelo aumento na captação de leite, com a proximidade do término do período de entressafra. Somente em agosto houve aumento no recebimento de leite cru em estabelecimentos, na comparação com julho, de 2,57%. A projeção é de que continue essa tendência de queda no preço do leite padrão, podendo chegar a média de R$ 0,8210 (litro). O aumento na captação de leite surtiu efeitos sobre os preços nos varejo, de modo que o leite tipo C deteve queda de 13,7%. Em consequência da queda no preço do leite, houve também redução no preço do queijo muçarela, representada por 12%. Igi afirma que estes valores cobrem o custo de produção do leite, porém de forma apertada, não podendo ter imprevistos durante a produção. “Acredito que no ano de 2015 a produção de leite no Brasil deve cair, pois a Europa e a China estão estocadas e todos nós sabemos que a China baliza os preços no mercado internacional”, disse Wilson Igi, que atua no mercado do leite há nove anos. No que diz respeito à balança comercial de lácteos, houve déficit de US$ 6,4 milhões. Isto porque as importações brasileiras de leite e leite em pó em agosto aumentaram 11,86%; as de manteiga reduziram em 47,12% e de queijos houve redução de 9,07%. Já as exportações de leite e creme de leite tiveram queda de 47,70%; manteiga 61,57% e de queijos aumentou na ordem de 8,06%. (Portal do Agronegócio/MG – 10/11/2014)
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