Notícias do Agronegócio - boletim Nº 274 - 12/11/2014 Voltar

RESSACA PÓS-RESULTADOS

As notícias estão aí, não são invenções, muito menos especulações. Após a apuração das urnas eletrônicas o Brasil decidiu Dilma por mais quatro anos. Mas o mercado ainda permanece reticente a esta res...(Revista Feed & Food/SP – Novembro. 14)


As notícias estão aí, não são invenções, muito menos especulações. Após a apuração das urnas eletrônicas o Brasil decidiu Dilma por mais quatro anos. Mas o mercado ainda permanece reticente a esta resposta. Basta olhar para as combinações de resultados ruins, dos déficits nas transações com o resto do mundo até a inflação que há anos supera o teto da meta. Até no estrangeiro os feedbacks são similares, diversos meios apontam o sumiço dos investimentos e da confiança internacional em função do resultado. Sobretudo, não cabe a nós dizer se A ou B seria melhor, mas escutar de representantes do agro o que eles pensam sob a questão “e agora José?”. Quem começou o bate papo foi o presidente executivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA, São Paulo/SP), Francisco Turra. Do ponto de vista das eleições de 2014, o executivo destaca que em nenhum outro momento eleitoral o agronegócio foi tão protagonista. O que para ele, cenário nada mais justo, já que o setor contribui sobremaneira para a economia e sociedade brasileira. Neste sentido, o foco da associação estará em centrar esforços para que a atenção dada pela presidente durante os debates seja mantida pelos próximos quatro anos. Para o presidente da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon, Goiânia/GO), Eduardo Moura, a preocupação está na não sinalização clara de mudança na política econômica e, neste sentido, vê o cenário com preocupação. Como ideal, Moura acredita em soluções pontuais, o que inclui diminuição do Custo Brasil, a necessidade de mais transparência, e, da em curto prazo, capazes de diminuir a insegurança. “Não vemos como o País voltar a crescer com consistência sem atrairmos investimentos, gerarmos empregos e entrarmos em um círculo virtuoso”, inclui. Além dele, a opinião é compartilhada pelo presidente da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ, Ubebara/MG), Luiz Claudio Paranhos. “Acreditamos que nesta nova gestão a presidente Dilma terá a oportunidade de corrigir rumos no sentido de destravar vários obstáculos que dificultam as atividades no agronegócio. Foram temas exaustivamente debatidos durante o período eleitoral, com todos os candidatos, e promessas não faltaram. Ficou claro quais são os gargalos e também a melhor forma de encará-los. Por meio de uma grande liderança do setor à frente de um Ministério prestigiado e de orçamento compatível com este gigantesco desafio”, define. Para Paranhos, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF), merece muito mais atenção pelo tamanho e pela importância. “O setor do agronegócio merece ter um ministério ainda mais importante, forte e influente. Capaz de exigir o que o setor realmente precisa, capaz de determinar políticas públicas que apóiem a produção, que incentivem o crescimento do campo. Não podemos admitir de forma alguma que o MAPA se transforme em moeda de troca política”, opina. Outro executivo que tece comentário é o vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan, São Paulo/SP), Emílio Salani. Mesmo com neblina à frente, para ele, em geral, a situação do agro, devido ao seu destaque e importância, se tornará visto pelo governo em função da necessidade da busca de índice adequado de crescimento para o Brasil. Mesmo com os efeitos deteriorantes, o segmento no qual Salani responde espera crescer entre 5 a 7% e o mesmo resultado para 2015. Este mesmo crescimento é observado na indústria de aves e suínos. De acordo com Turra, no caso da área de suínos, embora com volumes menores, os embarques das proteínas vêm acumulando altas em receita influenciadas pela reorganização do comércio internacional em decorrência aos conflitos no Leste Europeu. Já no setor de aves, o presidente da ABPA informa que, incluindo os embarques para Rússia, outros mercados vêm impactando positivamente na melhoria dos resultados das exportações. “Com custos mais adequados, o setor segue em um cenário mais favorável comparado a outros anos, como em 2012, quando viveu uma das piores crises da história”, lembra e destaca que, para as duas proteínas, 2015 deverá manter os mesmos níveis atuais. Paranhos também avalia 2015 como bom devido ao leve aumento dos custos, mas sem baixa significativa nos preços da arroba. “Nesta mesma linha de raciocínio acredito que teremos um bom ano para o mercado de genética, especialmente para os Tourinhos PO registrados e com avaliação genética”, destaca. Quem também deixa suas menções é o vice-presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações, São Paulo/SP), Ariovaldo Zani. O executivo prevê uma produção de 67 milhões de toneladas de rações, um incremento de 3% comparado ao mesmo período doano passado. Entretanto, é enfático sobre circunstância nas quais o Brasil não poderá procrastinar. “Há muito o que ser feito pelo governo reeleito, desde a decisiva guinada rumo às necessárias reformas (política, trabalhista e tributária), combate às atuais limitações ainda sustentadas na inflação e pressão fiscal, baixa competitividade e infraestrutura deficiente, inércia da produtividade e elevação do custo, ineficiência pública e regulação inadequada e insegurança jurídica, até a condução de diplomacia comercial internacional que privilegie os acordos bilaterais de preferência e delegue o Mercosul ao segundo plano”, analisa Zani. (Revista Feed & Food/SP – Novembro. 14)

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Cautela 1

A boa notícia é que a Rússia mantém firme o propósito de comprar carne suína brasileira. No mês passado, os russos ficaram com 47% desse tipo de carne exportada pelo país. Em relação às receitas, a Rú...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 12/11/2014)


A boa notícia é que a Rússia mantém firme o propósito de comprar carne suína brasileira. No mês passado, os russos ficaram com 47% desse tipo de carne exportada pelo país. Em relação às receitas, a Rússia participou com 61% do total recebido pelos exportadores. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 12/11/2014)

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Cresce o interesse de pessoas mais jovens pelo campo nos EUA

Alguns anos atrás, Andy Bose queria expandir sua incipiente fazenda no Estado americano de Nebraska, mas não conseguia encontrar terras baratas o suficiente. O problema: agricultores mais estabelecido...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 12/11/2014)


Alguns anos atrás, Andy Bose queria expandir sua incipiente fazenda no Estado americano de Nebraska, mas não conseguia encontrar terras baratas o suficiente. O problema: agricultores mais estabelecidos podiam oferecer quantias maiores aos proprietários. Bose, que tem 35 anos, encontrou uma solução num programa do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) que oferece incentivos financeiros a donos de terras mais velhos para que arrendem mais barato aos novatos. Em 2012, ele começou a arrendar 89 hectares há muito ociosos da produtora Avis Pearson, que possuía a terra há décadas, mas não tinha filhos interessados em agricultura. "Foi bom ver as plantações crescendo novamente", afirma Pearson, que atualmente tem 95 anos. Relacionamentos como o deles estão surgindo em todo o interior dos EUA graças a um interesse renovado pela agricultura entre americanos mais jovens. Programas de acesso à terra lançados por governos, universidades e grupos comunitários já existem há algum tempo, mas agora estão tendo uma demanda crescente porque ajudam agricultores e pecuaristas iniciantes a contornarem o alto custo da terra. O valor médio das terras agrícolas nos EUA saltou 52% entre 2010 e 2014, para US$ 10.131 o hectare, de acordo com o USDA. Programas que conectam donos de terra a aspirantes a agricultor geralmente permitem a um iniciante arrendar a preços abaixo do mercado por determinado período, ou ganhar a posse da terra trabalhando para o proprietário. Às vezes, os programas também resolvem outro problema: encontrar sucessores para agricultores mais velhos que não têm filhos interessados na profissão. Organizações em pelo menos seis Estados americanos, incluindo Iowa, Maine e Montana, oferecem esses programas, e muitas relatam interesse crescente. Um programa de transição de propriedades rurais dirigido por uma extensão da Universidade do Estado de Iowa tem cerca de 650 aspirantes a agricultor, o maior número em seus 20 anos de história, e cerca de 30 agricultores mais velhos à procura de alguém que queira assumir suas terras. Em outro programa, o Colorado Land Link, iniciado em 2012 por um grupo sem fins lucrativos de educação agrícola, os candidatos à procura de terras praticamente dobraram em relação ao ano passado, para cerca de 170. O aumento do interesse pela agricultura nos EUA reflete várias tendências. Muitos jovens que cresceram recentemente em zonas rurais no Meio-Oeste americano viram o lucro da agricultura disparar graças ao boom do etanol de milho e à crescente demanda de grãos para exportação. Esse sucesso tornou a agricultura mais atraente para essa geração, ao contrário daquela que passou pela crise agrícola dos anos 1980, quando os excedentes das colheitas e a queda dos preços da terra obrigaram muitos agricultores a abandonarem o setor. A agricultura também está atraindo moradores da cidade e outros interessados em práticas de cultivo sustentável e no florescente mercado de alimentos orgânicos. Em 2012, cerca de 40,5 mil pessoas com 34 anos de idade ou menos se identificaram como o principal agricultor de uma propriedade rural com menos de dez anos de experiência, segundo o mais recente censo agrícola do USDA. Isso representa um aumento de 11% ante 2007, ano do censo anterior. Mesmo assim, a idade média dos agricultores americanos vem subindo há anos - de 57,1 em 2007 para 58,3 em 2012. Nesse período, o número de propriedades rurais encolheu 4%, continuando a longa consolidação alimentada, em parte, por "players" maiores que vão abocanhando as terras de produtores que se aposentam ou morrem. Alguns programas para conectar produtores visam diminuir a tendência de consolidação e ajudar as comunidades rurais a conservar seus moradores mais jovens. A Lei Agrícola de 2014 dos EUA aumentou os fundos para uma iniciativa desse tipo vinculada ao Programa de Reservas para Conservação (CRP, na sigla em inglês), que paga aos agricultores para reservar áreas com o objetivo de preservar habitats naturais. A iniciativa permite que agricultores aposentados continuem recebendo esses pagamentos durante dois anos depois que seu contrato com o CRP expira, caso vendam ou arrendem a terra para um agricultor iniciante ou com menos recursos. Com isso, o agricultor pode cobrar um aluguel menor ao novato. A iniciativa do CRP já tem mais de 2,1 mil donos de terras inscritos, cobrindo cerca de 140 mil hectares e beneficiando agricultores mais recentes, como Bose, de Nebraska. Bose, que trabalhava com concessão de empréstimos agrícolas num banco de Nebraska e começou a plantar com 26 anos de idade, convenceu quatro proprietários a arrendar suas terras para ele através do programa CRP. Pearson recebeu pagamentos do CRP durante os dois primeiros anos do acordo. Bose calcula que gastou uns 15% menos de arrendamento ao longo de dois anos com os quatro negócios, comparado com o que teria pago por terras semelhantes a preços de mercado. O programa de transição de propriedades rurais da Universidade Estadual de Iowa permitiu a Isaac Phillips, de 39 anos, tornar-se um fazendeiro. Phillips tinha estudado biologia animal na faculdade, mas diz que não tinha meios para operar uma fazenda. Em 2007, quando o programa o colocou em contato com o agricultor veterano John Adam, Phillips deixou seu emprego como supervisor em um presídio de Utah e se mudou com sua família para Richland, em Iowa. Phillips trabalhou para Adam durante aproximadamente seis anos como empregado, não arrendando a terra, mas apenas aprendendo o negócio, centrado em suínos e grãos. No ano passado, ele comprou uma participação de 25% na criação de porcos de Adam e tem planos de adquirir a operação toda no futuro. "Nós nos demos muito bem", afirmou Adam. "Eu o considero como um filho". (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 12/11/2014)

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Genética determina resultado da indústria

Na corrida por ganho de escala, os frigoríficos estão presos à pesquisa Igor Castanho, enviado especial Mesmo apostando em tecnologia, a indústria avícola depende da genética para novo passo no ganho ...(Portal Agro Link/RS – 12/11/2014)


Na corrida por ganho de escala, os frigoríficos estão presos à pesquisa Igor Castanho, enviado especial Mesmo apostando em tecnologia, a indústria avícola depende da genética para novo passo no ganho de escala. Conforme os especialistas, da produção dos ovos até o abate, não há como elevar a capacidade do frango ganhar peso — só criar condições para expressão da genética, fruto da pesquisa. “O material genético vem pronto nas matrizes”, aponta Rodrigo Rotta, presidente da Granja Real, de Pato Branco (Sudoeste), que produz ovos e pintainhos. O resultado exige, sim, atenção a detalhes, principalmente em elos sensíveis como os incubatórios. Desde máquinas que reduzem o contato humano com os ovos até a remuneração dos técnicos (baseada na eficiência dos aviários), tudo é analisado. “Nosso produto é medido lá na frente, com o resultado do frango na hora do abate”, diz Adroaldo Paludo, diretor da Pluma, de Dois Vizinhos (Sudoeste), que produz ovos e pintainhos para o mercado interno e para exportação. Com qualidade constante, a indústria foca sua expansão na quantidade. “Nem sempre uma máquina gera redução de custos, mas sem tecnologia não é possível se manter na atividade, pois não há como ganhar escala. Além disso, há uma garantia de sanidade”, salienta Rotta. Embrapa Frango deve seguir rastro da soja do Sul para o Cerrado Depois da soja e do milho, o frango e o porco avançam da Região Sul do país para o calor do Cerrado, no miolo do mapa do Brasil, a partir de pesquisas da Embrapa Aves e Suínos. Sediada em Concórdia (Oeste de SC), a instituição tenta estimular a produção de proteína próxima do cultivo de grãos para reduzir custos . “Estamos criando soluções adaptadas à diversidade brasileira e com viablidade econômica”, revela o gestor do núcleo temático de produção de aves da entidade, Paulo Giovanni de Abreu. (Portal Agro Link/RS – 12/11/2014)

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RS: exportações do agronegócio gaúcho apresentam queda

O mês de outubro apresentou uma queda de 38,95% nas exportações do agronegócio gaúcho em relação ao mês de setembro. Na comparação com o ano passado (out/2013), também houve retração de 21,58%. Os núm...(Portal Página Rural/RS – 11/11/2014)


O mês de outubro apresentou uma queda de 38,95% nas exportações do agronegócio gaúcho em relação ao mês de setembro. Na comparação com o ano passado (out/2013), também houve retração de 21,58%. Os números estão no “Relatório sobre as Exportações e Importações do Agronegócio Gaúcho”, produzido pela Assessoria Econômica do Sistema Farsul. O levantamento é realizado mensalmente e apresenta os principais números referentes ao comércio internacional do setor no Estado. (Portal Página Rural/RS – 11/11/2014)

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CNA apóia Campanha Antipirataria de Produtos Veterinários

O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), com o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), lança a Campanha Antipirataria de Produtos Veterinários...(Portal Agrosoft/MG – 12/11/2014)


O Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), com o apoio da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), lança a Campanha Antipirataria de Produtos Veterinários. A ideia é alertar os integrantes da cadeia produtiva de proteína animal sobre os riscos e os malefícios do uso de medicamentos veterinários falsificados, contrabandeados, sem registro e produzidos a partir de formulações caseiras. Ou seja, pecuaristas podem denunciar a falsificação de medicamentos para bovinos no país, com o objetivo de conter esta prática ilegal, que prejudica a sanidade dos animais e a saúde do consumidor. Para identificar a qualidade e a legalidade do medicamento veterinário, o medicamento veterinário deve ter os seguintes itens: - Embalagem contendo a aprovação do Ministério da Agricultura, bem como numero de registro no Ministério; - Identificação do responsável técnico; - Existência de telefone de serviço ao consumidor do fabricante; - Embalagens em língua portuguesa, indicando a data de fabricação e validade; - Consulta ao Compêndio de Produtos Veterinários do SINDAN. CARTILHA Entenda a Campanha com a cartilha em quadrinhos clicando aqui. SITE O site da Campanha Antipirataria de Produtos Veterinários está disponível em http://denuncieprodvetpirata.org.br. (Portal Agrosoft/MG – 12/11/2014)

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Incra se reúne com MST para discutir reivindicações

Movimento dos Trabalhadores Sem Terra permanece acampado na sede do Incra, desde a madrugada desta terça, 11. Representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) se reuniram, durante a tarde...(Portal O Povo/CE – 11/11/2014)


Movimento dos Trabalhadores Sem Terra permanece acampado na sede do Incra, desde a madrugada desta terça, 11. Representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) se reuniram, durante a tarde e o início da noite de ontem, na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na avenida José Bastos, para discutir a pauta de reivindicação. Os principais pedidos do movimento, que está acampado no Incra desde a madrugada desta terça, estavam concentrados na melhoria dos 26 acampamentos espalhados pelo Estado que, segundo Pedro Neto, um dos assessores do Movimento, estão em condições precárias. Na reunião, ficaram acordados outros encontros para discutir os pedidos. Segundo informou Roberto Gomes, superintendente do Incra, o eixo dos pedidos estão em torno da universalização do acesso ao financiamento para a reforma agrária, desapropriação de terras consideradas improdutivas e melhoria das condições dos acampamentos dos trabalhadores. “Agendamos reuniões para todo o dia de amanhã (hoje) e esperamos avançar nas negociações”, diz. Ficou agendado para as 9 horas desta quarta, 12, uma reunião com a ouvidoria do Incra, para tratar dos conflitos agrários. Logo após, às 10 horas, o MST deve ser recebido pelo diretor do Dnocs, Walter Gomes de Sousa, e às 10h30min, está marcada uma reunião com a Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace). Às 11 horas, haverá um encontro com o titular da Secretaria do Desenvolvimento Agrário, Nelson Martins. “Não temos água potável, nem comida em quase todos os 26 acampamentos espalhados pelo Ceará”, afirma Pedro Neto. Ele conta que o movimento possui acampamentos na praia de Itapipoca (a 147 quilômetros de Fortaleza), Quixeramobim (206 quilômetros da Capital), Pedra Branca (261 quilômetros da Capital), Crateús (354 quilômetros de Fortaleza), Tamboril (301), Ararendá (334 quilômetros de Fortaleza). (Portal O Povo/CE – 11/11/2014)

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Sem-terra acertam desocupação de sede do Incra de Imperatriz

Manifestantes exigiam segurança no assentamento Batata da Terra. Instituto prometeu acelerar processo de desapropriação de terras. O grupo de trabalhadores rurais sem-terra de Senador La Rocque decidi...(Portal G1/MA – 11/11/2014)


Manifestantes exigiam segurança no assentamento Batata da Terra. Instituto prometeu acelerar processo de desapropriação de terras. O grupo de trabalhadores rurais sem-terra de Senador La Rocque decidiu desocupar a sede da sede regional do Incra na região tocantina, localizada em Imperatriz. A decisão aconteceu após duas reuniões realizadas nesta terça-feira (11) com a direção do instituto. Os manifestantes exigiam garantias de segurança na área do acampamento onde vivem e respostas sobre o processo de reforma agrária. O local era ocupado há alguns dias por dezenas de famílias do assentamento Batata da Terra, a 40 quilômetros da sede de Senador La Rocque, que reivindicavam a ampliação da área, com mais 800 hectares, incluindo a Fazenda Graciosa. O local havia sido ocupado pelos trabalhadores, mas parentes do fazendeiro que se diz dono da terra há 25 anos decidiram permanecer na fazenda. Agora as famílias sem terras temem um conflito. Foram realizadas várias reuniões com a coordenação do Incra, mas como não houve uma solução, os trabalhadores rurais resolveram permanecer ocupando a sede do instituto. “Nós precisamos de uma decisão concreta. Por isso estamos aqui”, falou o trabalhador rural Deuzimar da Silva. Após as reuniões, os trabalhadores rurais foram ouvidos pela coordenação do Incra, que firmou o compromisso de acelerar, junto à Justiça Federal, e ao Programa Terra Legal, o processo de ampliação do assentamento Batata da Terra. O Incra também reforçou o compromisso de pedir reforço na segurança e na educação do assentamento, por meio de ordem judicial. A coordenação do instituto sinalizou, ainda, que até o fim deste mês será realizada uma reunião para informar sobre o andamento deste processo e ainda sobre as questões a respeito do assentamento Cipó Cortado, também em Senador La Rocque, onde já foram registrados conflitos pela posse da terra. As famílias começaram a desocupar a sede do instituto no fim da tarde. (Portal G1/MA – 11/11/2014)

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Prata apresenta trabalho com Nelore e Brangus

Na noite de 5 de novembro, o criador Antônio Renato Prata fechou parte da programação do Canal do Boi para a transmissão do 1º Leilão Virtual Mult Raças Prata com oferta de 27 reprodutores Nelore e Br...(Portal DBO/SP – 11/11/2014)


Na noite de 5 de novembro, o criador Antônio Renato Prata fechou parte da programação do Canal do Boi para a transmissão do 1º Leilão Virtual Mult Raças Prata com oferta de 27 reprodutores Nelore e Brangus selecionados em Tabarai, no interior de São Paulo. As vendas movimentaram R$ 140.880, registrando média geral de R$ 5.217. O Nelore esteve a frente dos negócios, com 19 animais por R$ 94.320. O grupo era formado por 10 lotes Puros de Origem (POs) e nove Livro Aberto (LA). A média de cada categoria foi de R$ 4.920 e R$ 5.013, respectivamente. No Brangus, oito touros foram cotados a R$ 5.820, sendo responsáveis pela movimentação de R$ 4.560. (Portal DBO/SP – 11/11/2014)

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Genética Leite registra média de R$ 9.758

O Parque de Exposições de Frei Paulo, SE, foi palco, no dia 1º de novembro, do primeiro Leilão Sergipe Genética Leite. O remate teve oferta de animais Gir, Girolando e Holandês, levados por Wagner San...(Portal DBO/SP – 11/11/2014)


O Parque de Exposições de Frei Paulo, SE, foi palco, no dia 1º de novembro, do primeiro Leilão Sergipe Genética Leite. O remate teve oferta de animais Gir, Girolando e Holandês, levados por Wagner Santos DalBosco, Joção Bosco Machado, Lafayete Franco, José Valberto Aragão, Angelo Lucciola Neto, Marcelo Barreto Souza , André Sarmento e Elza Pereira. O Holandês liderou a vendas, movimentando R$ 214.800 por 20 lotes à média de R$ 10.740. Do grupo saíram 17 fêmeas a R$ 11.170, com lance máximo de R$ 18.000; dois machos a R$ 9.900; e uma aspiração por R$ 5.100. Também passaram pela pista 12 fêmeas da raça Girolando à média de R$ 8.375 e duas Gir Leiteiro a R$ 8.250. No término das vendas, a fatura total do evento foi de R$ 331.800, com 34 lotes à média geral de R$ 9.758. (Portal DBO/SP – 11/11/2014)

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Estância Bom Retiro negocia produção leiteira

Em 8 de novembro, o criador Geraldo Marques levou a sua produção leiteira de São Sebastião do Rio Verde, MG, à tela do Canal Terraviva com o Leilão Virtual Estância Bom Retiro. Foram vendidos 59 anima...(Portal DBO/SP – 11/11/2014)


Em 8 de novembro, o criador Geraldo Marques levou a sua produção leiteira de São Sebastião do Rio Verde, MG, à tela do Canal Terraviva com o Leilão Virtual Estância Bom Retiro. Foram vendidos 59 animais à média geral de R$ 5.750, movimentando o total de R$ 339.300. O foco das vendas foi o Girolando, com 50 lotes por R$ 279.000. A oferta foi exclusiva de fêmeas, com espaço para alguns machos. A média para 37 novilhas foi de R$ 5.270 e das sete vacas de R$ 7.628. Duas bezerras saíram, cada uma, por R$ 4.950, enquanto os quatro machos foram negociados à média de R$ 5.175. No Gir Leiteiro, as novilhas também foram maioria, com seis exemplares à média de R$ 5.650. Também foram comercializadas duas vacas por R$ 7.200, cada, e um bezerra por R$ 12.000. (Portal DBO/SP – 11/11/2014)

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Vila dos Pinheiros abre as portas pela primeira vez

Um dos principais investidores do mercado de elite do Nelore nos últimos anos, Jaime Pinheiro abriu as porteiras do Haras Vila dos Pinheiros, em Indaiatuba, SP, pela primeira vez nos dias 8 e 9 de nov...(Portal DBO/SP – 11/11/2014)


Um dos principais investidores do mercado de elite do Nelore nos últimos anos, Jaime Pinheiro abriu as porteiras do Haras Vila dos Pinheiros, em Indaiatuba, SP, pela primeira vez nos dias 8 e 9 de novembro para realização dos primeiros leilões solos da Agropecuária Vila dos Pinheiros. As vendas tiveram como foco fêmeas e prenhezes com a genética das principais famílias do Nelore brasileiro, que renderam a grife o Bi Campeonato do Ranking Nacional de Melhor Expositor (2012/13 e 2013/14), da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB). As prenhezes deram início as vendas, na noite de sexta-feira, 7 de novembro. Passaram pelo martelo 18 lotes por R$ 1,9 milhão, média geral de R$ 103.341. Embora o foco fossem os acasalamentos, que saíram em 17 lotes a média de R$ 103.341, foi do único animal do catálogo a maior cotação do pregão. Empa FIV HVP teve 50% de sua propriedade arrematada por R$ 228.000 pela Nelore Colorado, de Marcelo Ribeiro Mendonça e irmãos. A bezerra de 11 meses é filha de Helíaco da Java em J.E.N. Ilara TE e conquistou o o título de Reservada Campeã Bezerra da Expoinel deste ano. No dia seguinte, sábado, 8 de novembro, as bezerras, novilhas e doadoras dominaram a pista. A venda de 14 lotes movimentou R$ 7 milhões, média geral de R$ 518.038. Na abertura dos negócios, a Grande Campeã da Expoinel 2014 atraiu os holofotes. Lawa 3 TE PORT foi levada à pista pela parceria entre Agropecuária Vila dos Pinheiros e Fazenda Porto Seguro, de Dorival Antônio Bianchi. A novilha de 20 meses é filha de Basco de Naviraí em Fathina TE PORT. O anfitrião Jaime Pinheiro desembolsou R$ 1,6 milhão para tornar sócio majoritário na propriedade do animal, adquirindo 50% do lote. A média para os 13 lotes de fêmeas ficou em R$ 461.706. Também foi vendido um super pacote de prenhez por R$ 1,2 milhão. Na somatória dos dois dias de vendas, a fatura total foi de R$ 9 milhões por 32 lotes à média de R$ 283.162. Jaime Pinheiro iniciou sua seleção de Nelore há pouco mais de quatro anos com a aquisição de consagradas doadoras de criatórios como a Fazenda do Sabiá, VR, Fazenda Guadalupe, entre tantos outros. A marca HVP é referência na criação de Cavalo Árabe, com mais de 30 anos de história, conquistando inúmeros campeonatos no Brasil e no mundo. Os remates tiveram organização da Programa Leilões e transmissão do Canal Rural. O martelo foi conduzido pelos leiloeiros João Antônio Gabriel e Nilson Francisco Genovesi, com captação de lances para pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO/SP – 11/11/2014)

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Pecuaristas de MT devem gastar R$ 48 milhões com compra de vacinas

Os pecuaristas de Mato Grosso devem desembolsar aproximadamente R$ 48 milhões na vacinação do rebanho bovino contra as doenças da febre aftosa e brucelose. A campanha da aftosa é realizada em novembro...(Portal Rural Centro/MS – 12/11/2014)


Os pecuaristas de Mato Grosso devem desembolsar aproximadamente R$ 48 milhões na vacinação do rebanho bovino contra as doenças da febre aftosa e brucelose. A campanha da aftosa é realizada em novembro, mas para aproveitar o manejo dos animais os produtores imunizam as fêmeas contra a brucelose neste mesmo período. Oficialmente, a vacinação contra a brucelose, que é semestral, é realizada nas fêmeas de três a oito meses. Já a de aftosa ocorre em duas etapas pré-definidas: em maio, para animais de até 24 meses e em novembro, para todo o rebanho. A estimativa da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) é que sejam gastos R$ 42, 6 milhões na vacinação contra a aftosa e R$ 5,4 milhões na campanha da brucelose. A soma dos dois valores é 0,46% menor do total calculado no mesmo período do ano passado, quando os gastos com as duas vacinas foi de R$ 48,2 milhões. A estimativa é calculada com base no preço médio das vacinas comercializadas em Mato Grosso. De acordo com levantamento o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a vacina contra aftosa é comercializada a média de R$1,50 no estado, apresentando uma queda anual de 0,66%. Já o preço da dose contra brucelose teve aumento de quase 5,%, passando de R$ 1,62 para R$ 1,70. O superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, explica que os pecuaristas já estão preparados para os custos referentes a compra das vacinas. “Todos sabem da importância que é manter os animais livres de doenças que podem comprometer o rebanho e a comercialização de animais e carne bovina de origem mato-grossense”. Ele alerta para o cumprimento do prazo de vacinação e para comunicar o Indea o trabalho feito. (Portal Rural Centro/MS – 12/11/2014)

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Manutenção do status sanitário do rebanho de MT requer investimento

Pecuaristas de MT, donos do maior rebanho do país, terão de investir contra doenças Os pecuaristas de Mato Grosso devem desembolsar aproximadamente R$ 48 milhões na vacinação do rebanho bovino contra ...(Portal Agro Link/RS – 12/11/2014)


Pecuaristas de MT, donos do maior rebanho do país, terão de investir contra doenças Os pecuaristas de Mato Grosso devem desembolsar aproximadamente R$ 48 milhões na vacinação do rebanho bovino contra a febre aftosa e a brucelose. A campanha da aftosa é realizada em novembro, mas para aproveitar o manejo dos animais os produtores imunizam as fêmeas contra a brucelose neste mesmo período. Oficialmente, a vacinação contra a brucelose, que é semestral, é realizada nas fêmeas de três a oito meses. Já a de aftosa ocorre em duas etapas pré-definidas: em maio, para animais de até 24 meses e em novembro, para todo o rebanho. A estimativa da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) é que sejam gastos R$ 42,6 milhões na vacinação contra a aftosa e R$ 5,4 milhões na campanha da brucelose. A soma dos dois valores é 0,46% menor do total calculado no mesmo período do ano passado, quando os gastos com os dois tipos de doses foram de R$ 48,2 milhões. A estimativa da Acrimat é calculada com base no preço médio em Mato Grosso e no universo de cabeças a serem imunizadas. De acordo com levantamento o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a vacina contra aftosa é comercializada a média de R$ 1,50 no Estado, apresentando uma queda anual de 0,66%. Já o preço da dose contra brucelose teve aumento de quase 5%, passando de R$ 1,62 para R$ 1,70. O superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, explica que os pecuaristas já estão preparados para os custos referentes à compra das vacinas. “Todos sabem da importância que é manter os animais livres de doenças que podem comprometer a sanidade bovina do Estado, afetando rebanho, comercialização de animais e da carne”. Ele alerta para o cumprimento do prazo de vacinação e de comunicação ao Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea/MT). AFTOSA – Durante todo o mês de novembro, a vacinação é obrigatória em bovinos e bubalinos de todas as idades. A expectativa Indea/MT é imunizar mais de 28 milhões de cabeças (100%), em aproximadamente 100 mil propriedades rurais no Estado. Para os pecuaristas localizados na região do Pantanal mato-grossense o período da campanha será diferenciado. Serão 45 dias para realizar o trabalho de imunização do rebanho, de 1º de novembro até o dia 15 de dezembro. Após a vacinação, o pecuarista tem até o dia 10 de dezembro para comunicar a imunização ao Indea/MT. Quem não respeitar o calendário de vacinação poderá ser penalizado com o pagamento de multas, cujos valores podem chegar a 2,25 Unidades de Padrão Fiscal (UPF) por cabeça não vacinada, o equivalente a R$ 240,97. Além da sanção pecuniária, há também a administrativa: para àqueles que vacinaram, mas não fizeram a comunicação dentro do prazo estipulado, a penalidade é de suspensão na emissão da Guia de Transporte Animal (GTA) por um período de 30 dias. BRUCELOSE - Aproveitando o manejo para campanha de vacinação contra febre aftosa, os pecuaristas de Mato Grosso também devem imunizar as fêmeas. De acordo com a Acrimat aproximadamente 3 milhões de animais devem ser imunizados contra a doença. Vacari explica que os produtores podem imunizar os animais em duas etapas: de janeiro a junho e de julho a dezembro. “Como ocorre a campanha de vacinação contra aftosa nos meses de maio e novembro, os pecuaristas aproveitam o manejo para reduzir custos e fazer as duas coberturas vacinais”. O superintendente do Fundo Emergencial de Saúde Animal do Estado de Mato Grosso (Fesa-MT), Juliano Latorraca Ponce, alerta para o prazo de comunicação da vacinação contra brucelose, que deve ser feita no Indea/MT até o quinto dia útil do próximo mês após o término de cada campanha. “Ou seja, para a campanha deste semestre, os produtores devem comunicar até o quinto dia útil de janeiro de 2015”. A brucelose é uma zoonose, ou seja, uma doença dos animais transmissível ao homem. A presença desta enfermidade leva à diminuição na produção animal e torna a carne passível de sansões por barreiras sanitárias, diminuindo a competitividade no comércio internacional. As vacinas devem ser adquiridas em revendas veterinárias, mediante a apresentação do receituário emitido por médico veterinário. Em propriedades com rebanho total de até 40 cabeças, que não forem atendidas por médicos veterinários autônomos, a vacina poderá ser realizada por médicos veterinários oficias do Indea/MT. Propriedades irregulares com a vacinação contra a brucelose estão impedidas de transitar bovinos e bubalinos machos e fêmeas de qualquer idade, categoria ou finalidade. (Portal Agro Link/RS – 12/11/2014)

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Em MS pecuarista analisa a qualidade da carne do rebanho por ultrassonografia

A espessura da gordura na picanha, a qualidade da carne, tamanho corporal e o desempenho do animal são algumas dos resultados que se pode verificar por meio da ultrassonografia aplicada ao gado de raç...(Portal Agro Link/RS – 11/11/2014)


A espessura da gordura na picanha, a qualidade da carne, tamanho corporal e o desempenho do animal são algumas dos resultados que se pode verificar por meio da ultrassonografia aplicada ao gado de raça Senepol, em Camapuã (MS). Com esta ferramenta o produtor rural também analisa o potencial genético do seu rebanho e consegue replicar os melhores resultados, garantindo um plantel superior e a produção de carnes nobres com alta qualidade ao consumidor final. Entre as justificativas para o uso da ultrassonografia na prática da pecuária, o produtor rural, Adilson Reich, que há 10 anos se dedica à criação da raca senepol, cita a exigência do consumidor por carne de qualidade e a evolução no processo de seleção genética do rebanho. “Junto aos estudos de genética, a ultrasson contribui na identificação de animais rentáveis. Conseguimos selecionar os animais que chegam precocemente à puberdade, tornando-se reprodutores mais jovens e com qualidade garantida, afirma Reich. Segundo a doutora em melhoramento genético e qualidade de carne, Marina Bonin, a gordura do animal verificada pela ultrassonografia, junto a outras ferramentas, indicam inclusive o momento ideal para o abate. “Em uma análise da distribuição da gordura do animal, podemos verificar que quanto mais cedo depositada esta gordura, mais cedo o animal está pronto para ser encaminhado aos frigoríficos”, destaca Marina, responsável pela classificação do plantel no Criatório Senepol Luar. “Aos quinze meses o animal já passa por uma avaliação, podendo ser caracterizado como elite, superior, regular ou inferior. O título vai depender da soma de características”, enfatiza. Ainda segundo Marina uma das principais vantagens da utilização da ultrassonografia no rebanho, é poder verificar o rendimento do animal que estimulará a lucratividade do produtor rural. ”Após o abate do animal todo o conteúdo gastrintestinal e de vísceras é retirado, ficando na carcaça somente músculos, osso e gordura, e estes é que serão pesados na balança do frigorífico e darão as arrobas pagas ao produtor”, detalha. ”Desta maneira, um animal com maior quantidade de músculos e adequada quantidade de gordura na carcaça, pesará mais e, consequentemente, dará mais retorno ao produtor. Sendo assim, ao escolher um reprodutor com características superiores, estaremos escolhendo um animal com maiores chances de gerar progênies com melhores carcaças”. De acordo com a empresa Bon in Beef pode-se relacionar as médias de ultrassom com rendimento de cortes nobres, como cortes do traseiro, quantidade de gordura subcutânea e intramuscular, conhecida como marmoreio, características com grande influência na qualidade da carne. Quanto aos programas de melhoramento genético a ultrassonografia normalmente é utilizada para avaliação de machos para a verificação das Diferenças Esperadas na Progênie (DEP) e classificação de touros, matrizes e produtores. No entanto, alguns rebanhos já realizam estas avaliações também nas fêmeas, procurando mapear o potencial genético de suas matrizes para produção de carcaças de qualidade. “Estamos dando um passo muito grande ao incluir as informações de carcaça no rebanho aliada com as avaliações genéticas e acompanhamento reprodutivo, contribuindo assim cada vez mais para a melhoria da confiança em nossos produtos”, finaliza a pesquisadora, Marina Bonin. (Portal Agro Link/RS – 11/11/2014)

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Agronegócios: Avaliação de condição corporal do rebanho ganha tecnologia simples e barata

A avaliação da condição corporal (CC) de bovinos vai contar com um grande aliado no Brasil. A Embrapa Rondônia desenvolveu um dispositivo formado por duas réguas de 20 centímetros cada uma, com 4,4 ce...(Portal Bragança/PB – 11/11/2014)


A avaliação da condição corporal (CC) de bovinos vai contar com um grande aliado no Brasil. A Embrapa Rondônia desenvolveu um dispositivo formado por duas réguas de 20 centímetros cada uma, com 4,4 centímetros de largura e articuladas de maneira a formar a angulação de 0° a 180°. Por meio desse equipamento o próprio produtor pode monitorar o rebanho de forma rápida e precisa. Chamado Vestcore, é um instrumento simples que deverá ser útil particularmente para pequenos produtores, como os de gado leiteiro. Não há no mercado nenhum instrumento similar para a avaliação da condição. Hoje, para se obter dados de condição corporal dos animais, geralmente é utilizado o método visual, subjetivo e de pouca precisão. A outra opção são programas de imagem ou ultrassonografia, com o apoio de profissionais especializados a um custo mais alto, inacessível a pequenos produtores. O Vetscore foi inspirado no goniômetro, instrumento circular com 180º ou 360º, utilizado para medir ou construir ângulos. O mais famoso goniômetro é o transferidor, muito popular no ensino escolar. O Vestcore desenvolvido pela Embrapa Rondônia foi validado para as raças nelore e girolando. Com a continuidade dos trabalhos, o pesquisador aponta que poderá haver um Vetscore para cada raça, tornando a tecnologia ainda mais eficiente. O manuseio do Vetscore é fácil e ele deverá ser oferecido a menos de R$ 10,00. A tecnologia terá maior impacto para pequenos produtores de leite. Geralmente eles possuem menos acesso a técnicos treinados para fazer a avaliação visual da condição corporal, poucos recursos para investirem em avaliação por imagem (alto custo) e o setor leiteiro conta com a peculiaridade de as fêmeas estarem mais sujeitas a alterações da condição corporal em função do pré-parto, parto e pós-parto, portanto, a avaliação da CC é uma informação valiosa para evitar perdas. “Uma ferramenta simples de usar e a gente vê o resultado na hora. Então, sei o que tenho que fazer com o rebanho. Quando a gente vê a olho, muitas vezes a perda já está muito grande. Com essa ferramenta é possível saber logo o que tem que fazer. Tudo isso conta ainda mais para o pequeno produtor de leite que trabalha com o orçamento sempre apertado. Com certeza, vou usar”, diz, animado, o produtor de leite Gilsonmar Aguiar, que testou o Vetscore em seu rebanho em Porto Velho (RO) e se surpreendeu com a simplicidade de uso da tecnologia. Para fazer a avaliação com o Vestcore, o animal deve ser recolhido em local onde possa ser contido e manuseado sem apresentar riscos ao avaliador e ao próprio animal. Feito isso, o Vetscore deve ser posicionado sobre a garupa do animal, entre a última vértebra lombar e a primeira vértebra sacral, e ser lentamente fechado até que suas réguas estejam em maior contato possível com a pele do animal. A leitura da condição corporal em que o animal se encontra é indicada por cores no visor: vermelha (baixa), verde (adequada) e amarelo-alaranjada (alta). A utilização da escala por cores facilita a avaliação imediata do animal e torna-se mais rápida e prática ao produtor, principalmente ao avaliar muitos animais. Com essas informações em mãos e associadas às práticas agropecuárias adequadas, o produtor pode atingir o máximo de eficiência do rebanho e, consequentemente, maior retorno econômico. De acordo com o pesquisador da Embrapa Rondônia e inventor do Vetscore, Luiz Pfeifer, a simplicidade e a eficiência dessa tecnologia fazem dela uma grande aliada do pecuarista. “Nossa recompensa como pesquisadores é ver que a tecnologia que desenvolvemos é útil e vai ser adotada no campo e, principalmente, por pequenos produtores, que terão acesso a informações importantes sobre o rebanho para poderem agir em tempo, evitando prejuízos e proporcionando condições para ganhos maiores”, conta Pfeifer. A maioria das patentes sobre escore de condição corporal de bovinos se baseia no uso de imagens da garupa dos animais. Elas demandam alta tecnologia, conhecimento específico e podem demorar para dar o resultado. O Vetscore deverá chegar ao mercado como um dispositivo de baixo custo e confiável, de simples utilização e resultado imediato. Pfeifer revela que foi realizado o depósito de patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). A Embrapa estuda estratégias para disponibilizar o produto no mercado. Tecnologia de forte impacto para pequenos produtores O maior impacto esperado dessa tecnologia é o seu uso em pequenas propriedades, pois, além do baixíssimo custo, é de simples utilização e oferecerá ao produtor informações para que ele possa realizar a tomada de decisão quanto ao planejamento do manejo, o monitoramento do estado do rebanho e a identificação dos possíveis problemas de saúde, que podem ser rapidamente solucionados, evitando perdas. Para mostrar o impacto do equipamento, Luiz Pfeifer cita o caso de Rondônia, em que a pecuária de leite é considerada um dos setores mais importantes do agronegócio do estado. Ali, um dispositivo como o Vetscore seria ferramenta importante para auxiliar o pequeno produtor em suas decisões e em como investir melhor os recursos no rebanho. Isso se reflete também no restante do País. Dados divulgados pela Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron, 2013) mostram que a cadeia produtiva do leite no estado é formada por cerca de 34 mil produtores, estando associada diretamente à geração de renda para a agricultura familiar. Levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2012) apontam que o rebanho de Rondônia é o 8º do País e o 2º da região Norte. O estado tem ainda uma média de produção acima de 2,2 milhões de litros de leite por dia, sendo considerado o maior produtor de leite da região Norte e o 9º do País. No entanto, a produção média por animal diária (4,4 litros) ainda é baixa. É neste contexto que se destaca a importância do uso de tecnologias e práticas simples que podem mudar a realidade da produção de leite do estado e da qualidade do rebanho. Então, se o produtor tem acesso a um dispositivo com o qual ele consegue comprovar que está ocorrendo perda ou ganho excessivo à condição corporal do animal, ele pode, imediatamente, incrementar a alimentação da vaca, revertendo o quadro. O Vetscore foi desenvolvido e validado em Rondônia, no entanto, pode ser adotado por todos os pecuaristas do Brasil. O pesquisador Luiz Pfeifer recomenda que a avaliação do rebanho com o Vetscore seja realizada quinzenalmente, pois, por meio do adequado uso da informação obtida, o proprietário terá o máximo retorno com cada animal. As ações de manejo permitirão, por exemplo, que as fêmeas retornem logo ao cio após o parto e, consequentemente, melhorem as taxas de serviço e concepção logo após o período voluntário de espera (PVE – Período de Descanso do Animal Após o Parto). Se usado adequadamente, essa prática pode ainda representar um ganho na produção de leite do rebanho, pois quanto maior a eficiência reprodutiva, maior será a produção de leite ao longo do tempo. Pfeifer exemplifica que, em vez das fêmeas terem um parto a cada 22 meses – média no estado de Rondônia –, as fêmeas podem ter um parto a cada 14, ou 16 meses, se adotadas as medidas nutricionais adequadas. Além disso, estima-se que a média de partos por ano pode passar de 0,54 para 0,75. Ao contabilizar apenas este ganho, somente em Rondônia, pode-se chegar facilmente a um aumento anual de cerca de 200 milhões de litros de leite por ano. Ao contabilizar o litro do leite a R$0,65, pode haver um incremento de R$ 130 milhões no agronegócio do leite no estado. Elevando este comparativo a níveis nacionais, o impacto pode ser ainda maior. “Oferecer aos produtores acesso às informações mais precisas sobre seu rebanho é um incentivo para que eles sigam em frente, buscando sempre a melhoria da eficiência e, consequentemente, mais ganhos no campo”, afirma Pfeifer. Para os grandes produtores, que geralmente possuem profissionais especializados para cuidar da nutrição do rebanho, o Vetscore também será muito útil, pois a avaliação visual da condição corporal do animal é o primeiro passo para diagnosticar e promover alterações na dieta do rebanho. Assim, o dispositivo desenvolvido poderá ser uma ferramenta inicial de análise precisa. Tanto para o pequeno como para o grande produtor, obter um acompanhamento do escore corporal e atuar em seus resultados significa conquistar a eficiência e reduzir custos. “A nutrição de gado leiteiro é cara e o manejo inadequado pode gerar grandes prejuízos”, alerta o pesquisador. O Vetscore e a eficiência reprodutiva Conhecer o escore de condição corporal do rebanho (ECC) influencia diretamente na eficiência reprodutiva. Qualquer fêmea bovina em idade de reprodução pode ser avaliada. Ao alinhar as informações coletadas pelo Vetscore às ações de manejo nutricional, será possível fazer com que as fêmeas alcancem seu máximo potencial produtivo e reprodutivo. “Quando ele me mostrou, eu achei fantástico, porque este dispositivo vem auxiliar na uniformização da leitura do escore de condição corporal e na sua precisão, pois o método mais utilizado é o visual e os técnicos levam um bom tempo passando o olho no rebanho para conseguir fazer esta avaliação de forma mais segura, porém, ainda subjetiva”, conta o pesquisador da Embrapa Rondônia, Eduardo Schmitt, complementando que o Vetscore é um método sinalizador de que existe algum problema, tanto de perda como de excesso de condição corporal, e a regulação é sempre realizada com a alimentação. O uso de uma tecnologia como o Vetscore no campo depende muito da adoção, primeiramente, pelos técnicos que realizam a extensão rural. Eles são o elo entre a pesquisa desenvolvida e sua utilização efetiva pelo produtor. O técnico da Emater Rondônia, José Renato Alves, utilizou o dispositivo e o classifica como uma ferramenta primordial quando se fala em eficiência de reprodução e produção de leite. Ele conta que hoje, por exemplo, um dos gargalos enfrentados pelos técnicos extensionistas em Rondônia é a avaliação da eficiência reprodutiva dos rebanhos, porque o limitador recai no escore corporal da vaca, especialmente no período seco, quando há uma queda na produção leiteira e, muitas vezes, o produtor não compreende que se trata de uma deficiência alimentar. “Com este dispositivo será fácil mostrar ao produtor como estão os animais dele e ele próprio poderá passar a acompanhar o escore do rebanho. Isso é importante porque a propriedade deve ser vista como uma empresa que, com uma boa gestão, deve minimizar custos e aumentar os lucros. O pequeno produtor já está buscando isso. Ele quer mais informações para melhorar a produção e a renda. O Vetscore, com certeza, vai fazer parte das nossas ferramentas de trabalho”, argumenta o técnico. Conheça o Vetscore O novo método de avaliação dos animais, por meio do Vetscore, foi comparado à avaliação padrão, com escore em escala de 1 a 5, em que foi possível correlacionar o ângulo formado entre os lados da garupa do animal e a condição corporal (CC), sendo possível a elaboração de uma nova escala, representada por cores, conforme a angulação. O pesquisador Luiz Pfeifer argumenta que, com o uso periódico, o Vetscore poderá informar ao produtor a condição corporal ideal nos diferentes estágios da vida da fêmea bovina, como no pré-parto, parto, pico de lactação e secagem. Também pode minimizar perdas econômicas, devido ao estresse nutricional pós-parto e selecionar fêmeas adequadas para programas de Inseminação Artificial por Tempo Fixo, e separá-las de acordo com sua condição corporal. Pode ainda melhorar a fertilidade geral do rebanho por meio do monitoramento da condição corporal pelo uso sistemático de Vetscore. Vetscore X outros métodos No método mais utilizado para a avaliação da condição corporal - o visual -, é feita uma medida subjetiva, baseada na classificação dos animais de acordo com a cobertura muscular e a massa de gordura. Para avaliar o escore de um animal, o avaliador deve, primeiramente, conhecer as principais partes anatômicas que serão usadas como indicadores, que são aquelas onde os depósitos de gordura são visíveis. Essas regiões são as costelas, o lombo, a garupa e a inserção da cauda. Nas costelas, quanto mais magra a vaca, mais fácil se visualiza cada costela e o espaço entre elas, a partir da última costela, no sentido da cabeça do animal. Em animais de melhor condição corporal, é mais difícil visualizar as costelas e os espaços intercostais, pois a cobertura muscular e de gordura recobre as costela de maneira uniforme. Outra forma de realizar a avaliação da CC é por palpação, para verificar a cobertura muscular e de gordura na região lombar dos animais e existem metodologias que utilizam escalas de 0 a 5 ou de 0 a 9, ambas com classificação que vai de muito magras a muito gordas. São métodos práticos, porém subjetivos. Sendo assim, o uso do escore pode variar entre diferentes avaliadores, mas após um determinado período de prática, essas diferenças tendem a diminuir. ambém foram desenvolvidas formas de avaliação objetiva da CC por ultrassonografia, por meio da medição da camada de gordura dos animais. No entanto, nesse tipo de avaliação, além de ter de ser realizada por profissionais altamente especializados, os aparelhos são caros, inviabilizando seu uso pelos produtores. Da mesma forma, a avaliação objetiva por meio de imagens digitais das garupas dos animais, que depois são processadas com estimativa das CCs por programas de computador, é cara e de difícil manuseio, sendo inviável aos sistemas de produção do Brasil. (Portal Bragança/PB – 11/11/2014)

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Arábia Saudita deve reabrir portos para carne bovina brasileira

A Arábia Saudita deu sinal positivo neste domingo (10) para a reabertura de portos à carne brasileira após dois anos de restrições. Uma visita técnica do país árabe deve vir ao Brasil para por fim a s...(Portal Beef World/SP – 11/11/2014)


A Arábia Saudita deu sinal positivo neste domingo (10) para a reabertura de portos à carne brasileira após dois anos de restrições. Uma visita técnica do país árabe deve vir ao Brasil para por fim a suspensão em definitivo. A Arábia Saudita restringiu os embarques de carne brasileira após um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) registrado no Brasil em dezembro de 2012. O sinal positivo do reestabelecimento de laços entre Arábia Saudita e Brasil quanto a carne bovina foi dado pelo ministro da Agricultura Arábia Saudita, ministro Fahd bin Abdulrahman Balghunaim, e pelo CEO da Saudi Food and Drug Authority (FDA), Mohammed bin Abdulrahman Al Mishal, ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, Neri Geller, no durante reunião realizada no domingo (10). “A recuperação deste mercado fortalece ainda mais a posição do país como uma referência no atendimento à crescente demanda mundial por alimentos e reforça a confiança do mercado internacional na robustez do nosso sistema de vigilância sanitária animal”, pontuou Neri Geller. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Arábia Saudita é tida como estratégia para a produção de carnes no Brasil. Somente em 2012, antes da restrição, o país havia embarcado US$ 200 milhões em carne bovina para a região do Golfo. (Portal Beef World/SP – 11/11/2014)

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Projeto leva melhoria de qualidade genética bovina para o norte do país

De acordo com dados do último censo do IBGE, o rebanho de bovinos da região norte do país possui cerca de 43 milhões de cabeças, o que corresponde a cerca de 20,3% do rebanho nacional. Porém, por cont...(Portal Beef World/SP – 11/11/2014)


De acordo com dados do último censo do IBGE, o rebanho de bovinos da região norte do país possui cerca de 43 milhões de cabeças, o que corresponde a cerca de 20,3% do rebanho nacional. Porém, por conta das dificuldades logisticas da região, quando o assunto é qualidade do rebanho, o norte fica muito aquém do que é produzido no restante do país. Diante deste cenário, uma propriedade do interior de Mato Grosso do Sul enxergou a possibilidade de contribuir para a melhoria da produção pecuária da região Norte. A Fazenda 3R, localizada em Figueirão/MS e referência na produção de bezerros de corte, o Nelore de Ciclo Curto, implantou uma parceria com a Agropecuária Norte Sul de Boa Vista/RR visando difundir novas tecnologias e principalmente o melhoramento genético do rebanho nesta região. “Boa Vista tem uma grande quantidade de animais, Manaus um grande mercado consumidor, para conquistar este mercado basta um investimento: qualidade genética. E esse é o nosso ideal, introduzir tecnologias através de um manejo sustentável e do uso de ferramentas que possam não só melhorar mas principalmente padronizar a qualidade dos animais da região”, ressalta o administrador da fazenda 3R, Rogério Rosalin. O projeto já está na quinta leva de embriões transferidos nas receptoras em Roraima e visa construir uma produção em escala do Nelore de Ciclo Curto. A técnica de troca de genética é realizada através da Fertilização in Vitro (FIV) que segundo Rogério, é mais viável logisticamente do que o envio de um animal vivo, como um reprodutor, que repassaria essa genética. “O projeto é audacioso e a intenção é de ser este o primeiro passo para a melhoria do rebanho na região norte. A ideia é divulgar a iniciativa para que mais produtores possam aderir o projeto e melhorar a qualidade de sua produção”, afirma Rosalin. Para o proprietário da agropecuária Norte Sul, Newton Sarat, a iniciativa pretende ampliar os ganhos entre os produtores da região, fortalecendo a pecuária do norte do país. “Com a multiplicação dessa iniciativa entre os pecuaristas da região, aos poucos a pecuária do norte quebrará a dependência genética dos grandes centros de referência, deixando de “importar” reprodutores e desenvolvendo seus próprios protocolos para IATF/FIV/TE, com matrizes e reprodutores “criados a campo” e totalmente adaptados a nossa região”, enfatiza. Para Rubinho Catenacci, proprietário da marca 3R, o projeto agrega valor não só a produção da 3R mas é uma demonstração de que é preciso união entre os produtores de todo o país para que a pecuária como um todo se fortaleça. “Estamos trabalhando na ultima fronteira agropecuária do Brasil, Roraima é um mercado extremamente carente na pecuária de seleção e não podemos deixar que ela fique estagnada. Levar a genética da Badalada da 3R para essa região é também contribuir com o crescimento e fortalecimento do nosso setor”, finaliza. Evento difunde a genética melhoradora na região norte E buscando justamente ampliar a difusão de genética diferenciada na região norte é que a Fazenda 3R promove através da parceria com a Agropecuária Norte Sul um Shopping de Reprodutores na cidade de Boa Vista/RR, no próximo dia 29 de novembro a partir das 9 da manhã na Fazenda Norte Sul. No evento serão disponibilizados 50 reprodutores frutos dessa parceria. Além do shopping haverá também uma amostra técnica com participação de pesquisadores e profissionais que abordarão a importância do reprodutor para a produção entre outros assuntos relevantes para a pecuária. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.fazenda3r.com (Portal Beef World/SP – 11/11/2014)

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Jussara investe e prevê faturar R$ 1 bi em 2015

O tempo do leite na garrafa de vidro, transportada por carroças e deixada nas portas das casas, ficou para trás, mas ainda inspira. O Laticínios Jussara, que completou 60 anos em junho, acaba de lança...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 12/11/2014)


O tempo do leite na garrafa de vidro, transportada por carroças e deixada nas portas das casas, ficou para trás, mas ainda inspira. O Laticínios Jussara, que completou 60 anos em junho, acaba de lançar no mercado uma linha de leite longa vida em garrafa pet asséptica, cujo visual lembra bastante o das garrafinhas do passado e que demandou investimentos da ordem de R$ 55 milhões. O aporte, que faz parte de um montante de R$ 140 milhões investidos nos últimos três anos, deverá permitir à Jussara elevar seu faturamento bruto para o patamar de R$ 1 bilhão no próximo ano, estima Laércio Barbosa, diretor da companhia. Neste ano, a receita do laticínio tende a alcançar R$ 750 milhões, 10% a mais que em 2013. Barbosa não esconde um certo saudosismo quando fala sobre a nova linha. Afinal, era em garrafas de vidro que a empresa, fundada em 1954 por seu pai, o médico Amélio Rosa Barbosa, comercializava o leite pasteurizado produzido na primeira sede da Jussara, em Franca (SP). A companhia, desde 1998 instalada em Patrocínio Paulista, na região de Franca, construiu uma planta anexa, com capacidade de 10 milhões de litros por mês para a produção da nova linha, que tem leites enriquecido com cálcio e vitamina D. Na unidade já existente, a Jussara produz 27 milhões de litros por mês de leites longa vida em embalagem cartonada da múlti sueca Tetra Pak. Em uma primeira fase, a Jussara está produzindo 3 milhões de litros de leite da nova linha por mês (ou 3 milhões de garrafas), e o plano é ampliar a produção gradativamente até que a capacidade total seja alcançada em meados de 2015, de acordo com Barbosa. E a intenção da Jussara é produzir mais do que leite longa vida no novo equipamento. "A partir do primeiro trimestre do ano que vem, vamos diversificar", diz Barbosa. Segundo ele, a empresa estuda três novas linhas de produtos: bebida à base de soja, bebida láctea ou bebida à base de iogurte, em embalagens de 250 ml, mas ainda não decidiu o que vai lançar. Essa diversificação é possível porque o equipamento, que é ao mesmo tempo uma sopradora (produz as garrafas a partir de uma preforma de pet) e uma envasadora, pode fazer embalagens de vários formatos. DivulgaçãoFundada em 1954, a Jussara vendia leite pasteurizado em garrafas de vidro Celine Gervais, diretora-geral no Brasil da francesa Sidel, que produz e comercializa o equipamento, afirma que a linha da Jussara em Patrocínio Paulista é a primeira com a tecnologia chamada Predis na América Latina. Nessa tecnologia, a esterilização é feita a seco na preforma. Assim, o sopro para a formação da garrafa já acontece em ambiente asséptico. Em outras tecnologias que usam garrafas pet, a esterilização é com peróxido e água e na garrafa já formada, explica Celine Gervais. Barbosa afirma que o processo é mais "sustentável" que outros para a produção de leite UHT por usar menos produto para esterilização, o peróxido, e menos água. Há 90 equipamentos como os que está instalando na Jussara ao redor do mundo. Eles são produzidos nas fábricas da Sidel, uma companhia controlada pelo grupo Tetra Laval, na Itália e na França. Os R$ 140 milhões investidos pela Jussara nos últimos três anos contemplaram, além da nova linha de longa vida em garrafa pet, a ampliação e a modernização das linhas UHT com embalagem Tetra Pak, e também o aumento do número de unidades de captação de leite - espalhadas pelos Estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás -, que passaram de 15 para 25. Segundo Laércio Barbosa, também houve renovação e ampliação da frota da empresa. O objetivo com esses investimentos, diz o empresário, é ganhar músculo para encarar as transformações em curso no mercado brasileiro de lácteos, que tem atraído grandes players como a francesa Lactalis, que aqui chegou no ano passado com a compra da Balkis e que este ano adquiriu ativos da LBR e também a divisão de lácteos da BRF. "A Jussara está se preparando para brigar com grupos grandes no mercado", afirma. A aposta na diversificação, em produtos de maior valor agregado e em itens para consumo fora de casa, faz parte da estratégia da Laticínios Jussara para avançar nesse mercado. Atualmente, a marca Jussara é a primeira em leite longa vida no mercado do interior de São Paulo, de acordo com a revista "Supervarejo". Esse dado mostra quanto o mercado ainda é pulverizado e existe espaço para crescer, observa Barbosa. "Estamos investindo para ampliar o portfólio", diz. Além da unidade em Patrocínio Paulista, a Jussara tem, ainda, uma fábrica em Araxá (MG). Produz leite longa vida, pasteurizado, leite condensado, creme de leite manteiga, mussarela e requeijão. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 12/11/2014)

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Bloqueio de bens frustra acordo no leite

Organizada para pressionar a Mondai a aceitar a contraproposta de 2 mil produtores, que propuseram a quitação da dívida de R$ 5,5 milhões em cinco parcelas, a manifestação de oito horas de duração, on...(Jornal Correio do Povo/RS – 12/11/2014)


Organizada para pressionar a Mondai a aceitar a contraproposta de 2 mil produtores, que propuseram a quitação da dívida de R$ 5,5 milhões em cinco parcelas, a manifestação de oito horas de duração, ontem, em frente ao laticínio catarinense, terminou em frustração. Após a decisão da 2ª Vara de Três Passos (RS), que bloqueou todos osbens da empresa, os proprietários Irineu e Renato Bornholdt teriam enviado nota comunicando o encerramento temporário das atividades. “A nota diz ainda que não há mais diálogo nem previsão de pagamento, nem de produtores nem de funcionários”, disse o assessor de Política Agrícola da Fetraf Sul, Celso Ludwig. Por isso, ontem os empregados da empresa se juntaram ao protesto, que também interrompeu o trânsito na SC 283. Ainda ontem, no Fórum de Estrela, a Fetraf RS, Cleonice Back, ajuizou ação coletiva contra a Promilk para garantir o pagamento de 150 produtores, queteriam R$ 900 mil a receber. (Jornal Correio do Povo/RS – 12/11/2014)

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Litro do leite integral chega R$ 3,11 em média; Derivados chegam a ter 39% de alta em 12 meses

O litro do leite UHT integral (caixinha) em setembro custava em média R$ 3,11 nas gôndolas dos supermercados de Cuiabá. O valor na época não é diferente do verificado hoje que está entre R$ 2,59 e R$ ...(Portal Agro Link/RS – 12/11/2014)


O litro do leite UHT integral (caixinha) em setembro custava em média R$ 3,11 nas gôndolas dos supermercados de Cuiabá. O valor na época não é diferente do verificado hoje que está entre R$ 2,59 e R$ 3,49, dependendo da marca e local de envasamento. A alta de preço em um dos alimentos considerados essenciais chega a 39,5% em alguns de seus derivados na Capital mato-grossense no comparativo com 2013. Apesar da captação de leite em setembro ter aumentado 12,07% em relação a agosto, os preços pagos aos produtores ficou na média de R$ 0,83 o litro, o mesmo verificado em 2013 no mês, de acordo com o Boletim Mensal do Leite, divulgado nesta segunda-feira, 10 de novembro, pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). "Esta leve desvalorização no preço do leite pago ao produtor foi também registrada nos principais estados produtores e está atrelada à dificuldade que o mercado de lácteos está atravessando, onde a demanda por leite não está acompanhando a oferta. Existe uma sensação de queda no consumo dos derivados do leite, ocasionada provavelmente pela redução do poder de compra dos consumidores". Segundo o Boletim Mensal do Leite, divulgado pelo Imea, em setembro o litro do leite UHT integral (caixinha) em Cuiabá estava em média R$ 3,11, valor este 2,30% a mais que os R$ 3,04 de agosto e 4,60% menor que os R$ 3,26 de setembro do ano passado. Já o leite UHT desnatado (caixinha) era visto em média a R$ 2,89, uma alta de 3,58% ante os R$ 2,79 de agosto e 11,35% menor que os R$ 3,26 em 2013. O leite em pós integral (400g) estava em média a R$ 11,42, dentro do verificado em novembro que varia de R$ 8,98 a R$ 11,90. Ao se comparar o preço de setembro com agosto há uma leve queda de 0,44%, porém ante 2013 alta de 12,40% frente os R$ 10,16 na época. O leite pasteurizado (saquinho de 1 litro) estava em média R$ 1,85. Hoje, encontra-se na casa dos R$ 2,15. Derivados Apesar da variação de preço no leite, seja UHT integral ou em pó integral, ser pequena, ao se comparar os preços dos derivados como queijo e bebida láctea a variação mensal (setembro-agosto) e em relação a 2013 chegam a ultrapassar a barreira dos 30%. O queijo provolone, por exemplo, em setembro custava R$ 43,80 o quilo, alta de 56,48% em comparação aos R$ 27,99 de agosto e 37,56% aos R$ 31,84 de setembro do ano passado. já o queijo frescal saia a R$ 25,95 o quilo em setembro, enquanto em agosto R$ 22,47 e setembro do ano passado R$ 18,59. A bebida láctea (saco de 1 litro) em setembro custava em média R$ 2,73 nos supermercados teve alta de 48,37% ante os R$ 1,84 de agosto, porém queda de 2,15% em relação aos R$ 2,79 de setembro de 2013. (Portal Agro Link/RS – 12/11/2014)

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Mercado lácteo em fase de crescimento

O mercado de produtos lácteos é tão abrangente quanto a lista de seus derivados: leite condensado, iogurte, creme de leite, queijo, leite em pó, manteiga, requeijão e doce de leite. E a produção de ca...(Portal do Agronegócio/MG – 11/11/2014)


O mercado de produtos lácteos é tão abrangente quanto a lista de seus derivados: leite condensado, iogurte, creme de leite, queijo, leite em pó, manteiga, requeijão e doce de leite. E a produção de cada um desses alimentos é uma oportunidade de investimento para o pequeno proprietário de gado de leite, que conta com uma perspectiva positiva para os próximos anos. O consumo per capita este ano é de 178 litros de leite, 2% a mais do que no ano passado. E, de acordo com as previsões publicadas no relatório do SIS Sebrae Produtos Lácteos - Expansão e oportunidades de mercado, a projeção de consumo de leite no Brasil para os próximos oito anos é de um aumento de cerca de 15%, passando de 34 bilhões para 39 bilhões de litros. O público infantil é o maior apreciador de produtos lácteos e o que mais consome leite branco no mundo, mas a bebida está na mesa de quase todos. O Brasil se destaca pela ascensão recente da classe C, que ajudou a tornar o país o quinto maior produtor do mundo, com cerca de 35 bilhões de litros produzidos por ano. Além do produto in natura – o leite branco –, a multiplicidade de derivados é muito consumida pelo mercado interno e externo. Em 2014, por exemplo, 41 países importaram lácteos da produção nacional, sendo a Venezuela nosso maior comprador de UHT (leite longa vida), iogurte e leite em pó. A Rússia, além de importar carne bovina, suína e de frango, também abriu suas portas para os produtos lácteos brasileiros. O Ministério da Agricultura já divulgou um processo de cadastramento para as empresas que desejam exportar para a Rússia. E para quem tem interesse, é fundamental cumprir todas as exigências, pois a seleção é rigorosa e tem de atender os parâmetros estabelecidos pelas autoridades veterinárias e fitossanitárias russas. Nova tendência mundial nesse mercado, o leite aromatizado é o segundo produto de origem láctea em forma líquida mais consumido, perdendo apenas para o leite branco. Espera-se que o consumo do leite aromatizado cresça 13% em todo o mundo até 2015 e atinja a marca de 19,2 bilhões de litros. Mesmo com o mercado aquecido, o Brasil ainda tem alguns desafios as serem superados para ser considerado uma potência neste setor: a qualidade da matéria-prima, a sustentabilidade dos sistemas e a eficiência na produção. (Portal do Agronegócio/MG – 11/11/2014)

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