Notícias do Agronegócio - boletim Nº 277 - 17/11/2014 Voltar

Melhoramento

No dia 28 de novembro, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) promoverá curso gratuito sobre Melhoramento Genético, enfocando as ferramentas e vantagens de utilização do Programa de Melh...(Jornal Folha de Londrina - Londrina/PR - 15/11/2014)


No dia 28 de novembro, a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) promoverá curso gratuito sobre Melhoramento Genético, enfocando as ferramentas e vantagens de utilização do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos. O curso será realizado no Auditório da Sociedade Rural do Paraná, em Londrina, entre 8h e 17h. Entre os temas que serão abordados estão: conceitos de melhoramento genético, provas zootécnicas, avaliações genéticas, interpretação de dados, tendências, possibilidades de diagnóstico e recomendações. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas no site www.abcz.org.br. Mais informações: (43) 3328-7008. (Jornal Folha de Londrina - Londrina/PR - 15/11/2014)

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Touro destaque da Expogenética 2014 integra a CRI Genética

A empresa de melhoramento genético CRI divulgou a contratação do Touro da raça Nelore JEITO FIV DA BELA, reprodutor que foi destaque na Expogenética realizada neste ano ao entrar para a lista de touro...((Portal Notícias da Pecuária/MT – 16/11/2014) (Portal do Agronegócio/MG – 17/11/2014))


A empresa de melhoramento genético CRI divulgou a contratação do Touro da raça Nelore JEITO FIV DA BELA, reprodutor que foi destaque na Expogenética realizada neste ano ao entrar para a lista de touros do PNAT. Da seleção da Fazenda Bela Alvorada, o reprodutor mostra na avaliação individual e no pedigree, seu potencial como melhorador da raça Nelore. O touro vem das linhagens Zancaner, Lemgruber e IZ e se mostra uma excelente opção para uso em variações das famílias. Daniel Carvalho, gerente de produto corte da CRI Genética, identificou o diferencial do touro, resultando na contratação para a bateria Nelore da central. “As informações técnicas e avaliações de JEITO FIV DA BELA, por meio do PMGZ, e o conhecimento do trabalho de seleção por desempenho da Fazenda Bela Alvorada (ZAN), alicerçaram a contratação”. De acordo com Lauro Fraga, superintendente técnico da ABCZ, JEITO FIV DA BELA foi avaliado no PMGZ e é um TOP 0,5%, com destaque para Peso ao Sobreano, Perímetro Escrotal e Área de Olho de Lombo (AOL), demonstrando habilidade materna e fertilidade. ((Portal Notícias da Pecuária/MT – 16/11/2014) (Portal do Agronegócio/MG – 17/11/2014))

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MG: ABCZ estimula qualificação de mão de obra do campo

Faltam poucos dias para começar o programa de capacitação de profissionais do campo da ABCZ. A associação elaborou uma extensa agenda de cursos e treinamentos para formação de mão de obra rural. O pro...(Portal O Leite/SC – 14/11/2014)


Faltam poucos dias para começar o programa de capacitação de profissionais do campo da ABCZ. A associação elaborou uma extensa agenda de cursos e treinamentos para formação de mão de obra rural. O processo foi estruturado após a identificação de uma necessidade crescente dos associados, que a cada dia encontram mais dificuldade de contratar pessoas preparadas para o serviço de campo. Hoje a maior parte da demanda nas propriedades rurais é por gente treinada em técnicas modernas de manejo racional, de utilização de implementos eletrônicos, capacidade de operar sistemas informatizados e com conhecimento em tecnologias e produtos desenvolvidos para a atividade pecuária. Os primerios temas são: "Manejo de gado no pasto e curral", "Doma de animais para pista e leilão", "Apresentação de animais para pista e leilão", "Doma de novilhas para ordenha e Manejo em sala de ordenha". Primeiro curso O primeiro curso desta nova fase acontece entre os dias 08 e 12 de dezembro, na Estância Buriti II, em Uberaba. O curso abordará o Manejo de gado no pasto e curral, com informações teóricas e práticas sobrecomportamento animal, relacionamento entre homem e animal, Zona de fuga, Técnicas de manejo no pasto e Técnicas de manejo no curral, entre outros assuntos. O curso é voltado para tratadores, vaqueiros, gerentes, médicos veterinários, proprietários e profissionais envolvidos no manejo de zebuínos de corte e leite. Os interessados podem entrar em contato com o Colégio de Jurados das Raças Zebuínas (Luiza) para obter mais informações. O telefone é: (34) 3319-3917. Em breve, a agenda de cursos para 2015 será divulgada pela ABCZ. Sobre o instrutor As aulas serão ministradas pelo técnico Nilson Dornellas em todo o Brasil e terão o apoio da ABCZ, que emitirá certificado aos participantes. Dornellas é reconhecido internacionalmente pelo talento na lida com os animais. Apaixonado por bovinos, sempre teve contato direto com os animais desde criança. Formou-se Técnico em Agropecuária pelo Cedaf de Florestal/MG e logo após atuou por 7 anos como gerente de baia na Fazenda Querença. Há oito anos o instrutor ministra cursos com a chancela da ABCZ. Em seu currículo estão mais de 150 projetos realizados em todo o Brasil, Estados Unidos, Austrália, Colômbia e Paraguai. "Em novembro, ministrarei quatro cursos na Austrália sobre Doma de animais para pista de julgamento", conta Nilson. Mais projetos de formação da ABCZ Além dos cursos ministrados por Nilson, a ABCZ apoia e realiza uma série de cursos e eventos voltados para a capacitação dos profissionais que trabalham a campo, dentre eles, o curso de Escrituração Zootécnica. Outro grande projeto da ABCZ na área educacional, em parceria com a Fazu e o Canal Rural, é o Agrocurso, cujas aulas são transmitidas gratuitamente pelo canal para todo o Brasil. (Portal O Leite/SC – 14/11/2014)

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Rendimento do agronegócio paulista diminui

Apesar de manter a balança comercial com um superávit acima de US$ 10 bilhões, mercado teve embarques mais cautelosos até outubro; desaceleração de economias externas pressiona vendas. A diminuição no...(Jornal DCI/SP – 17/11/2014)


Apesar de manter a balança comercial com um superávit acima de US$ 10 bilhões, mercado teve embarques mais cautelosos até outubro; desaceleração de economias externas pressiona vendas. A diminuição nos preços das commodities, o recuo nos embarques para a China e a desaceleração das economias externas colaboraram para que a balança comercial do agronegócio paulista tivesse um superávit reduzido em 17,8%, entre janeiro e outubro, no comparativo anual. As exportações do setor foram decrescentes em 12,7%, ao atingir US$ 15,47 bilhões; enquanto as importações permaneceram quase estáveis, com leve recuo de 0,4%, somando US$ 5,13 bilhões. Mesmo assim, segundo o Instituto de Economia Agrícola (IEA) da Secretaria estadual de Agricultura e Abastecimento, o saldo ficou positivo em US$ 10,34 bilhões. O pesquisador do instituto, José Roberto Vicente, ressalta que as importações paulistas nos demais setores, excluindo o agronegócio, somaram US$ 67,16 bilhões para exportações de US$ 27,58 bilhões, fator que gerou um déficit externo desse agregado de US$ 39,58 bilhões. "Conclui-se que o déficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho do agronegócio estadual, cujo saldo manteve-se positivo, embora decrescente", avalia o especialista. Apesar da contribuição positiva do segmento ao Estado, analistas ouvidos pelo DCI dizem que, com exceção das carnes, os produtos agropecuários do Brasil estão menos atrativos a alguns mercados. No caso específico de São Paulo, o setor sucroenergético responde por uma parcela importante das exportações agropecuárias e, além da crise, viu preços mais baixos para o açúcar no cenário internacional. A depreciação açucareira aparece no último levantamento da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), indicando uma expressiva queda de 16,75% na produção da commodity durante a segunda quinzena de outubro, atingiu 2,05 milhões de toneladas, ante 2,46 milhões no igual período da safra 2013/2014. Como alternativa, o setor tem se apoiado no mercado interno de etanol e, segundo o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, foram observados municípios paulistas com paridade de bomba entre o etanol hidratado e a gasolina abaixo de 60%. No Brasil No mês passado, as exportações nacionais do agronegócio caíram 5,7%, na linha do saldo da balança agrícola que perdeu 4,3%, em relação ao mesmo mês de 2013. A demanda chinesa recuou e o País embarcou US$ 640,3 milhões a menos para o gigante asiático, no comparativo anual. Neste cenário, o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Junqueira, defende a agregação de valor nas exportações. "Hoje, com raras exceções, ele [o produto agrícola] só chega até o porto", disse em palestra ministrada na última sexta-feira (14). "O Estado, precisa ter uma visão pró-negócio, atuando de maneira mais incisiva na costura, por exemplo, de acordos bilaterais", sugere, com foco em uma inserção competitiva do agro em cadeias globais. (Jornal DCI/SP – 17/11/2014)

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Iniciativa privada do Brasil e da China assinam acordo comercial

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação de Inspeção e Quarentena da China (CIQA) – órgão vinculado à Administração de Supervisão de Qualidade Inspeção e Quarentena (AQSIQ), eq...(Portal Rural Centro/MS – 17/11/2014)


A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação de Inspeção e Quarentena da China (CIQA) – órgão vinculado à Administração de Supervisão de Qualidade Inspeção e Quarentena (AQSIQ), equivalente à Secretaria de Defesa Agropecuária brasileira) - assinam hoje, em Pequim (China), um acordo de cooperação sobre o comércio de carne suína e de frango. O vice-presidente de aves da ABPA, Ricardo Santin, representará a entidade na assinatura do acordo, que contará com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento brasileiro, Neri Geller e do Secretário de Relações Internacionais do ministério, Marcelo Junqueira. Com o objetivo de estimular o comércio de produtos avícolas e suinícolas entre os dois países, o acordo estabelece parâmetros de cooperação em negócios. Por meio dele, brasileiros e chineses colaborarão com a troca de informações que contribuam para a ampliação do comércio entre os dois países – como legislações, requerimentos técnicos e outros. Além da troca de informações, o acordo envolve programas de treinamento, realização de conferências conjuntas periódicas, consultorias, visitas, intercâmbio de estatísticas e medidas de combate a fraudes nas exportações. “A China é um mercado consolidado para a carne de frango brasileira e está aumentando sua importância para as agroindústrias de carne suína. Por meio deste acordo de cooperação, queremos intensificar nossas relações e fortalecer a confiança chinesa nas relações comerciais com o setor exportador de aves e suínos do Brasil”, destaca o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra. A CIQA detém acordos semelhantes com entidades das cadeias produtoras de aves, suínos e bovinos da Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos e Europa. No encontro, a ABPA buscará habilitar novas plantas avícolas e suinícolas para exportação. Atualmente, são 29 plantas habilitadas para embarcar carne de frango ao território chinês. (Portal Rural Centro/MS – 17/11/2014)

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Pesquisadores levantam custos de produção de aves e suínos

Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) estiveram em Mato Grosso para colher informações sobre custos de produção da avicultura e suinocultura para o projeto Campo Fu...(Portal AgroLink/RS – 17/11/2014)


Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) estiveram em Mato Grosso para colher informações sobre custos de produção da avicultura e suinocultura para o projeto Campo Futuro, da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). As informações foram colhidas durante reuniões (painéis) com produtores, técnicos e representantes das indústrias, realizadas nos sindicatos rurais de Lucas do Rio Verde, Tapurah e Nova Mutum. A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) apoiou e deu suporte na realização dos painéis, auxiliando os sindicatos na mobilização dos produtores. O Campo Futuro existe desde 2007 e é realizado pela CNA. Para esta pesquisa contou com a parceria do Cepea. O objetivo é gerar informações e contribuir para a melhoria dos mecanismos de gestão de custos e riscos na produção. A pesquisadora Camila Brito Ortelan explica que esta é a primeira vez que o projeto levanta informações sobre avicultura e suinocultura. “Devido ao crescimento destas cadeias, a CNA resolveu incluir no Campo Futuro neste ano e os Estados escolhidos foram Mato Grosso, Minas Gerais e São Paulo, por serem os principais produtores”, pontua Camila. Em Mato Grosso, a equipe se reuniu com produtores integrados de aves de corte, de leitões e de terminação de suínos e com produtores independentes de suínos de corte. Segundo o pesquisador Marcos Debatin Iguma, as informações captadas no Estado serão essenciais para elaborar o estudo, que deve ser divulgado no próximo ano. “Será a primeira vez que teremos dados concretos de custos de produção de aves e suínos e os dados colhidos aqui nos ajudarão a formatar a melhor ferramenta de cálculo de custos e no acompanhamento da evolução destes gastos”, frisa Iguma. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013 foram abatidos mais de 2 milhões de suínos e cerca de 252 mil aves em Mato Grosso. A Famato apoia e dá suporte às visitas dos pesquisadores no Estado. O analista de Pecuária, Rafael Linhares, destaca que a entidade está empenhada em fortalecer a avicultura e a suinocultura no Estado. “Neste ano já fomos parceiros da CNA na realização de painéis do Campo Futuro sobre grãos e piscicultura. A Famato entende que é muito importante que os produtores tenham em mãos ferramentas como esta para auxiliá-los na tomada de decisões”. Além da Famato, o Campo Futuro Aves e Suínos também contou com o apoio dos Sindicatos Rurais, da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), da Associação dos Produtores Integrados na Suinocultura do Médio Norte do Estado de Mato Grosso (Aprismat) e da Associação de Produtores de Proteína Animal (Appa). (Portal AgroLink/RS – 17/11/2014)

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Quem disse que dinheiro não dá em árvore?

Novembro de 2014 se tornou um marco para o produtor rural Fernando Mendes. Após dez anos tentando regularizar a situação de sua propriedade de 5 mil hectares cravada no Parque Nacional Grande Sertão V...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 17/11/2014)


Novembro de 2014 se tornou um marco para o produtor rural Fernando Mendes. Após dez anos tentando regularizar a situação de sua propriedade de 5 mil hectares cravada no Parque Nacional Grande Sertão Veredas, na Bahia, ele finalmente será indenizado, o que lhe permitirá deixar a unidade de conservação e partir para outra atividade, num lugar distante dali. Ainda em fase de ajustes na negociação, Mendes faz cálculos em voz alta de quanto pode receber. Ele diz que, no mínimo, serão 12 sacas de soja por hectare. Na cotação atual, isso representaria cerca de R$ 3 milhões pelo lote. Menos do que ele gostaria e do que talvez a terra de fato valesse se a produção agropecuária não tivesse sido banida ali, mas o suficiente para virar a página. Diferentemente dos demais casos de indenização (relativamente poucos, até agora) em áreas decretadas de proteção ambiental, não será o Estado quem pagará a conta. Mendes está tratando do assunto com um grupo de sojicultores do município de Luís Eduardo Magalhães, cujas fazendas apresentam déficit de floresta e que agora buscam a regularização sob a ótica de ferramentas inovadoras aprimoradas pelo novo Código Florestal. O caso de Mendes é o que se chama de doação - o proprietário rural deficitário em Reserva Legal (percentual de vegetação nativa que deve ser preservada) compra o equivalente ao seu passivo de outra área privada localizada em uma unidade de conservação e a doa ao Estado, quitando sua dívida ambiental. É uma triangulação onde todos ganham - o fazendeiro, porque regulariza sua propriedade, quem está no parque, porque é indenizado, e o governo, que se livra da obrigação de desapropriar. "Estou convicto de que esse é o caminho. O Estado nunca me indenizaria", diz Mendes, que adquiriu a fazenda seis meses antes de o governo federal decretá-la como área de proteção integral, em 2004, por sua relevância ecológica e beleza. Neste acordo, seis fazendeiros farão a doação ao Instituto Chico Mendes, administrador do Grande Sertão Veredas, no primeiro caso de uma compensação coletiva do país. Pela lei brasileira, eles precisam manter 35% da propriedade com vegetação nativa do Cerrado. Leandro Aranha, diretor da Geoflorestas, consultoria que apresentou vendedor a compradores, estima que o déficit florestal deve oscilar entre 12% e 16% da área total de 25 mil hectares das propriedades. Não é apenas o destino de um agricultor que está em jogo. O que ocorre em Luís Eduardo Magalhães é emblemático. Com 3 milhões de hectares ocupados com lavouras, o município é o maior produtor de grãos do Nordeste e um dos maiores em algodão no país. Uma iniciativa ambiental de sucesso ali, portanto, pode ter o poder multiplicador para dar escala à regularização florestal, colocando o Brasil na rota da sustentabilidade demandada por compradores internacionais e sonhada por ambientalistas. "Se esse projeto der certo, a coisa deslancha. Muito agricultor vai compensar dentro do parque porque a ideia é mesmo interessante", afirma Marcelino Kuhnen, diretor do sindicato rural do município. A doação de florestas começa a ganhar fôlego graças a aprovação do novo Código Florestal, que institucionalizou o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e trouxe clareza ao processo de regularização ambiental. Com regras melhor definidas, passou a ser possível pensar até na precificação das florestas nacionais. Não é de surpreender que a sigla tenha colocado o agronegócio brasileiro em polvorosa. Obrigatório a todos os donos de terra no Brasil, o CAR é um cadastro online do governo federal onde o produtor insere imagens com coordenadas geográficas da propriedade e tudo o que diz respeito a ela - área rural consolidada, presença de rios, florestas, estradas e instalações. "É o Raio-X rural", resume Raimundo Deusdará, diretor de Fomento e Inclusão Florestal do Serviço Florestal Brasileiro. Com um pulo do gato: ao se cadastrar, o sistema já pergunta ao produtor como ele pretende compensar o déficit florestal da propriedade, amarrando a regularização no ato. Desde que foi regulamentado, em maio, o CAR acumula pouco mais de 500 mil propriedades registradas. No oeste baiano, 35% da área agricultável já está cadastrada - o que ajuda a explicar porque as compensações começam a ser estruturadas em Luís Eduardo Magalhães. Outros Estados caminham bem, como Mato Grosso. É pouco se comparado ao tamanho do Brasil e para o prazo de cadastramento (5 de maio de 2015). Para especialistas, o atraso se explica principalmente pela cultura do agricultor de ver o que o vizinho está fazendo para depois fazer igual. "O gargalo ainda é a desconfiança do produtor. Sempre que veio lei nova, ele foi penalizado. Agora, ele teme que se fizer a declaração, o governo vai cobrar multa pelo passivo ambiental", diz Daniel Ramalho, coordenador de biodiversidade da Secretaria de Meio Ambiente de São Paulo, Estado com pouco mais de 26 mil propriedades cadastradas. Criado para ser uma ferramenta primordialmente de gestão ambiental, o CAR ajudará a resolver outro grande problema: a gestão do território. Isso porque, quando todas as 5,6 milhões de propriedades rurais brasileiras estiverem mapeadas, será possível criar uma fotografia do campo "sem fotoshop", pondo fim à sobreposição de propriedades rurais, hoje uma das maiores travas jurídicas para investimentos. A expectativa é que, com o cadastro, seja possível, ainda, identificar maciços florestais e de produção - e, consequentemente, áreas verdes e de expansão de lavoura prioritárias. "Estamos falando do início de uma revolução ambiental e territorial neste país", diz Izabella Teixeira, ministra do Meio Ambiente. Apesar das desconfianças, a percepção é que o cadastramento é um caminho sem volta. Após o prazo oficial, compradores de produtos agropecuários passarão a vincular as negociações ao CAR. A Abiove, associação que reúne indústrias de óleos vegetais, declarou, no início do ano, a substituição da Moratória da Soja (que prega o desmatamento zero) pelo cadastro ambiental. Quem não o tiver, corre o risco de ficar com a própria safra na mão. A corda tende a apertar mais a partir de 2017, quando os bancos estarão impedidos por lei de conceder crédito a quem não apresentar o CAR. "O cadastro será mais um checklist ambiental para o crédito rural", afirma Luiz Fernando do Amaral, gerente de sustentabilidade do Rabobank no Brasil. Para acelerar esse processo, sindicatos, cooperativas e associações já articulam reuniões país afora para esclarecer o que é o cadastro, seus riscos e suas oportunidades. Com 22 mil cooperados em São Paulo e no Triângulo Mineiro, a Coopercitrus realizou 44 encontros com produtores neste ano. Fernando Degobbi, diretor de marketing do grupo, diz que o entendimento do assunto está avançando. "Quem tem propriedade maior está mais preocupado", diz ele, referindo-se aos 8% de associados com áreas superiores a 300 hectares. "Os menores ainda têm muitas dúvidas sobre o CAR". Em parceria com a consultoria Biofílica, que auxilia a Coopercitrus no trabalho, o volume de CAR dos associados está crescendo, e a expectativa é ter 100% dos associados cadastrados até o prazo da lei. Segundo Degobbi, cada CAR sairia por R$ 800 - até o Santander fazer uma proposta. De olho na ampliação da sua participação no mercado de crédito rural e no varejo brasileiros, o banco se ofereceu para arcar com metade do custo do cadastro para a cooperativa - desde que o cooperado tenha ou, melhor ainda, abra com eles uma conta corrente. "Se der certo", diz Walmir Segatto, superintendente de agronegócio do Santander, "a iniciativa pode ser replicada. É do interesse do banco ter clientes regularizados". Para o governo federal, o interesse pelo CAR feito coletivamente deve ser uma tendência setorial ou empresarial. Suzano Papel e Celulose, Comigo (cooperativa agrícola de Goiás) e Biosev, do segmento sucroalcooleiro, também adotaram a estratégia, com o mapeamento de áreas próprias e arrendadas. Já as consultorias ambientais olham mais à frente. Se o cadastro é bom, a regularização da propriedade será melhor. "O CAR é o primeiro passo. Mas é preciso pensar a regularização", diz Plínio Ribeiro, diretor-executivo da Biofílica. Luis Eduardo Magalhães mostrou interesse em compensar seu déficit florestal no Grande Sertão Veredas pela proximidade e oportunidade. O Código Florestal determina que compensações sejam feitas no mesmo Estado ou bioma - no caso do oeste baiano, o Cerrado - e, como Mendes, ao menos 200 famílias ainda moram no parque. Portanto, oferta existe. Mas compensar passivos em unidades de conservação não é a única alternativa. A primeira, e quase sempre a menos atraente, é o replantio de floresta na propriedade. Na ponta do lápis, poucos acharão vantagem econômica em trocar soja por árvore. Outra modalidade é a servidão - o aluguel de estoque excedente de florestas em outra propriedade particular. Em breve, também será possível negociar estoques de florestas no mercado futuro, através das Cotas de Reserva Ambiental (CRAs), a exemplo do que ocorre no mercado de commodities agrícolas. Seja como for, é melhor o produtor se garantir rápido. "Quem deixar por último, pagará mais pela floresta", diz Aranha, da Geoflorestas. Se na Amazônia e no Cerrado os estoques de vegetação nativa ainda são altos, o mesmo não pode se dizer sobre a Mata Atlântica e o Pampa, onde a produção agropecuária está consolidada e os remanescentes florestais são limitados. Como todo mercado incipiente, os preços florestais ainda estão em formação. Quem dita quanto vale seu lote de árvores é o vendedor; paga quem quer ou não tem opção. A Biofílica, por exemplo, prevê a movimentação de até R$ 50 bilhões nos próximos anos em transações com matas nativas no país. "A floresta vai ter muito valor e estamos começando a entender isso", diz Degobbi, da Coopercitrus. Segundo ele, a opção mais barata de regularização ambiental hoje é a servidão. "O hectare de cana na região de Bebedouro pode chegar a R$ 40 mil. O de floresta no Vale do Ribeira, R$ 8 mil. Talvez chegue uma hora em que o preço do hectare da mata em pé seja tão alto que valha a pena regenerar. Mas ainda não é o caso". Caberá aos Estados definir as prioridades de compensação, levando em conta áreas mais frágeis do ponto de vista ecológico e fluxo gênico, entre outros aspectos. Em geral, as unidades de conservação aparecem como boa alternativa, dependendo do bioma. Na Mata Atlântica, essa opção é incerta por falta de titularidade da terra. É o que impede as desapropriações da Serra do Mar, diz Ramalho, do governo paulista. Segundo o Instituto Chico Mendes, porém, há 5 milhões de hectares de domínio privado em áreas protegidas pela federação que podem ser negociadas, e os questionamentos sobre elas têm aumentado pós-Código Florestal. O mapa territorial brasileiro começa finalmente a ganhar tons de verde mais precisos. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 17/11/2014)

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Avanço do CAR ainda enfrenta obstáculos

Apesar de todas as promessas positivas, a adoção nacional da Cadastro Ambiental Rural (CAR) não veio sem percalços. O início do cadastramento ainda conta com alguns gargalos, sobretudo tecnológicos. I...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 17/11/2014)


Apesar de todas as promessas positivas, a adoção nacional da Cadastro Ambiental Rural (CAR) não veio sem percalços. O início do cadastramento ainda conta com alguns gargalos, sobretudo tecnológicos. Isso porque, muito antes de o Código Florestal ser aprovado, alguns Estados que já haviam adotado seus sistemas próprios de cadastramento - como o Pará, em um trabalho pioneiro da The Nature Conservancy em parceria com a Cargill, que inspirou o modelo federal. Mas o fluxo de transmissão de dados da plataforma federal para a estadual por vezes é truncado. Cerca de R$ 450 milhões foram destinados aos Estados para adoção ou adaptação de softwares de forma que conversassem com o Sicar, o sistema federal de cadastramento. A tendência, segundo o Serviço Florestal Brasileiro, é que os Estados migrem para a plataforma federal. Mato Grosso já deu sinais nesse sentido. São Paulo, por sua vez, informou que não abandonará o seu modelo. Daniel Ramalho, porta-voz da Secretaria de Meio Ambiente, explica que a decisão se deve ao fato de o sistema paulista permitir mais cruzamentos de informações, o que amplia o poder de gestão de seu território. Outra ressalva comum é quanto à qualidade dos cadastros. Como é um documento declaratório, é possível que surjam dúvidas sobre as informações inseridas. Caberá ao governo aperfeiçoar a filtragem para identificar incongruências. "O Imposto de Renda levou 27 anos para sair do formulário para disquete. Nós estamos apenas no primeiro módulo do CAR. Estamos criando uma malha fina", afirma Raimundo Deusdará, responsável pelo CAR no governo federal. De acordo com ele, um novo módulo será introduzido ao sistema com informações adicionais sobre áreas quilombolas e dados de emprego análogo à escravidão, indo além da mera gestão da paisagem. O CAR determina que a regularização ambiental seja feita no período de até 20 anos. O prazo já está correndo, mas há ainda outro problema. Para que as compensações avancem é preciso que os Estados criem planos de regularização próprios, indicando ao produtor as áreas prioritárias de plantio, conforme as peculiaridade de cada região. Uma propriedade rural de São Paulo localizada na Mata Atlântica, por exemplo, poderia compensar sua Reserva Legal em Alagoas, também do mesmo bioma, desde que os dois Estados tivessem acordos nesse sentido. Mas isso ainda não aconteceu. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 17/11/2014)

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MP concentra inspeção animal nas mãos do governo federal

O governo pegou carona na Medida Provisória 653 e incluiu uma proposta para que a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal seja concentrada na esfera federal. Caso aprovada, a prop...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 17/11/2014)


O governo pegou carona na Medida Provisória 653 e incluiu uma proposta para que a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal seja concentrada na esfera federal. Caso aprovada, a proposta acabará com as agências estaduais e municipais de defesa agropecuária e poderá resultar no fechamento de estabelecimentos menores. Para ser aprovada, a MP precisa do sinal verde de uma comissão especial e dos plenários da Câmara e do Senado até o dia 8 de dezembro, data em que perderá a validade. O texto original da MP encaminhado pelo Executivo ao Congresso Nacional trata de alterações no modelo de fiscalização de farmácias. Mas, na última quinta-feira, a pedido do Ministério da Agricultura, foi alterado pelo relatório do deputado federal Manoel Junior (PMDB-PB), da base aliada. A mudança gerou reação negativa de secretarias estaduais de Agricultura, especialistas e até do próprio governo. De acordo com a Lei 1.283, que vigora no país desde 1950, a inspeção animal é competência dos governos estaduais, municipais e federal. Entretanto, a medida em questão sugere que esse serviço "é de competência da União". O novo projeto estabelece, também, que "a União, através do Ministério da Agricultura, poderá celebrar convênios para delegação de competência através do reconhecimento de equivalência dos serviços de inspeção sanitária de produtos de origem animal do Distrito Federal, dos Estados e Municípios". Isso significa dizer que, se aprovada a proposta, a inspeção de estabelecimentos que produzem carne e lácteos, por exemplo, passará a ser realizada exclusivamente pelos fiscais agropecuários federais do Ministério da Agricultura. E, ainda, que o Serviço de Inspeção Federal [SIF] será o único a prevalecer no Brasil, enquanto os serviços de inspeção estadual (SIE) e municipal (SIM) deixarão de existir. De acordo o deputado Manoel Junior, os artigos referentes à inspeção agropecuária têm "anuência integral" do Ministério da Agricultura. "Estados e municípios não têm estrutura e condição para fazer inspeção de alimentos e o Ministério quer avocar para si toda essa responsabilidade", afirmou ao Valor. Para Ênio Marques, ex-secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e que foi servidor de carreira da Pasta por 34 anos, a medida, entretanto, é inconstitucional, pois o sistema de inspeção animal no país não é federalizado. As mudanças propostas, segundo ele, também esbarram na permanente falta de profissionais para atuar na área. "Se prevalecer essa lei, será necessário contratar muita gente e certamente uma quantidade muito grande de estabelecimentos terá que fechar as portas, porque muitos não vão conseguir atender aos requisitos", disse ele. "Isso abre espaço para a concentração de frigoríficos maiores, podendo interferir no preço dos produtos ofertados", acrescenta. Marques explica que, na prática, a MP é uma tentativa de retomar a federalização do sistema de inspeção a frigoríficos - que já vigorou no Brasil entre 1971 e 1989, mas se mostrou ineficiente pela incapacidade de um só órgão cobrir todo o território nacional. O secretário de Agricultura de Santa Catarina, Airton Spies, adverte que a existência de órgãos de fiscalização agropecuária municipais e estaduais é fundamental para a inspeção de pequenas e médias indústrias de produtos para alimentação. "Isso seria um grande retrocesso. Temos é que aumentar a oferta de serviços de inspeção, e o governo federal sozinho não consegue", analisou. Procurados, o Ministério da Agricultura e as entidades Abiec (carne bovina) e ABPA (carnes suína e de aves) responderam que seus técnicos ainda estão avaliando as mudanças propostas pela MP. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 17/11/2014)

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Roraima recebeu 300 matrizes com genética do Estado

O produtor rural de Figueirão, Rubinho Catenacci, diz que o pilar formado por genética, manejo e alimentação, que elevam precocemente o peso dos bezerros sul-mato-grossenses da raça nelore, fizeram do...(Jornal O Estado MS/MS – 17/11/2014)


O produtor rural de Figueirão, Rubinho Catenacci, diz que o pilar formado por genética, manejo e alimentação, que elevam precocemente o peso dos bezerros sul-mato-grossenses da raça nelore, fizeram do Estado um fornecedor potencial de genética avançada. “O minucioso trabalho de mercado de embriões se iniciou na Fazenda 3R, em Figueirão, onde foram selecionados óvulos e sêmen de genética superior, que posteriormente foram transportados para a Capital para a produção de embriões em laboratório. Em seguida, encaminhamos os embriões para Roraima para serem transferidos às receptoras, conhecidas como barriga de aluguel”, detalha Catenacci. Aproximadamente 60 reprodutores estão produzindo na região norte Trezentas vacas foram enxertadas com esta técnica de FIV (Fertilização In-Vitro), e atualmente cerca de 60 machos PO já se desenvolvem em Roraima com a mesma capacidade dos sul-mato-grossenses. Catenacci tem obtido resultados significativos com o avanço na genética da raça Nelore no Estado. Alguns bezerros da sua fazenda atingem 300 kg em média, peso que coloca o bezerro a 2/3 próximo a um boi gordo, pronto para abate, que tem 450 quilos. Esses animais pesam pelo menos 100 quilos a mais do que a média nacional.De acordo com o administrador da Fazenda 3R, Rogério Rosalin, a transferência de tecnologia significa evolução para a agropecuária e precisa ser multiplicada. “Foram trinta anos de pesquisa e trabalho em Mato Grosso do Sul para chegar a um bezerro Nelore de excelência, e em menos de 10 meses a ciência permitiu a inserção dos resultados dessa pesquisa em outras condições geográficas e climáticas. A intenção é democratizar a genética”, enfatiza Rosalin. (Jornal O Estado MS/MS – 17/11/2014)

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Programa de Qualidade Nelore Natural recebe mais uma unidade em GO

A nova unidade do PQNN começou a operar na cidade de Pirenópolis A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB, São Paulo/SP) ampliou, mais uma vez, a parceria com a Marfrig Global Foods (São P...(Portal Feed & Food/SP – 14/11/2014)


A nova unidade do PQNN começou a operar na cidade de Pirenópolis A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB, São Paulo/SP) ampliou, mais uma vez, a parceria com a Marfrig Global Foods (São Paulo/SP), por meio do Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN). Para beneficiar os pecuaristas e prepará-los para atender às exigências dos consumidores de carne Nelore, o Estado de Goiás ganha mais uma unidade do PQNN, localizada em Pirenópolis (GO). Em atividade desde 2001, o programa opera em cinco estados brasileiros: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Goiás, com dez unidades espalhadas por esses Estados. E tem como principal objetivo valorizar o trabalho dos produtores, com as premiações, pela qualidade dos animais, além de fornecer ao mercado carne bovina com identificação de origem e qualidade controlada, com o rótulo da linha “Marfrig Nelore Natural”. Para isso, a alimentação dos animais deve ter uma base forrageira e seguir as normas do programa. O pecuarista que quiser participar do PQNN deve ser associado da ACNB e concordar com o termo de adesão e responsabilidade do programa. Segundo o gerente Executivo da ACNB, André Locateli, a associação deve fechar o ano com aproximadamente quinhentos mil animais abatidos. “Os pecuaristas tem a oportunidade de receber até três por cento a mais sobre o valor da arroba do dia. Para alcançar esses valores o produtor deve ser eficiente na produção com um animal jovem, bem terminado e com qualidade genética”, completa. Tabela de Premiação. Por meio do PQNN, os pecuaristas associados da ACNB tem a oportunidade de receber premiações sobre o valor da arroba de seus animais da raça Nelore. Em 2012, foram abatidos 357.464 mil animais da raça Nelore de 351 pecuaristas. Já em 2013, o Programa de Qualidade Nelore Natural registrou o abate de 377.397 animais de 356 pecuaristas. As unidades do Marfrig participantes do programa são Tangará da Serra (MT), Paranatinga (MT), Bataguassu (MS), Paranaíba (MS), Mineiros (GO), Rio Verde (GO), Rolim de Moura (RO) e, a partir de setembro, Promissão 1 (SP), Promissão 2 (SP) e Pirenópolis (GO). (Portal Feed & Food/SP – 14/11/2014)

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Nelore DP faz oferta de reprodutores avaliados

Na noite de 13 de novembro, Amadeu Duarte Lana e seu filho Dante Pazzanese levaram a produção de touros da Fazenda Santa Helena à tela do Canal do Boi com o 21º Leilão Virtual Nelore DP. A comercializ...(Portal DBO/SP – 14/11/2014)


Na noite de 13 de novembro, Amadeu Duarte Lana e seu filho Dante Pazzanese levaram a produção de touros da Fazenda Santa Helena à tela do Canal do Boi com o 21º Leilão Virtual Nelore DP. A comercialização de 53 reprodutores Nelore padrão à média de R$ 5.275, resultou na fatura de R$ 279.600. Foi o terceiro remate de grife em 2014, encerrando as atividades do ano. De acordo com Banco de Dados da DBO, no período foram comercializados 354 reprodutores pela média de R$ 5.484, movimentando R$ 1,9 milhão, somado à venda de fêmeas e equinos, o total apurado foi de R$ 2,1 milhões por 401 animais. A Nelore DP realiza a seleção de animais Nelore e Nelore Mocho há mais de 50 anos na Fazenda Santa Helena, em Bom Sucesso, PR. Todo o rebanho é avaliado pelo Nelore Brasil, da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP). Além do trabalho com bovinos, a grife atua com equinos Quarto de Milha. A propriedade também é destinada ao plantio de cana-de-açúcar, milho, soja e cana. O titular da marca, Dante Pazzanese é o coordenador do departamento de zootecnia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracicaba, SP. O evento contou com organização da Central Leilões, com captação de lances coordenada pelo leiloeiro Lourenço Miguel Campo e pagamentos fixados em 24 parcelas. (Portal DBO/SP – 14/11/2014)

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Leilão de animais

A Emparn faz o seu grande leilão anual de animais no próximo sábado, dia 22, a partir das 9 horas, na Estação Experimental Felipe Camarão (Fazenda Rockfeller), em São Gonçalo do Amarante. Serão leiloa...(Portal Tribuna do Norte/RN – 16/11/2014)


A Emparn faz o seu grande leilão anual de animais no próximo sábado, dia 22, a partir das 9 horas, na Estação Experimental Felipe Camarão (Fazenda Rockfeller), em São Gonçalo do Amarante. Serão leiloados 60 animais entre bovinos de diversas raças como Gir, Guzerá, Pardo–Suiça, Sindi e mestiços, além de muares. Os animais serão leiloados em lotes individuais e coletivos, com preços iniciais calculados a partir do preço de abate (carne) e disputa a partir de lances para cada lote. O pagamento em duas parcelas será dividido de 50% cada uma, em cheque, sendo a segunda para 30 dias. (Portal Tribuna do Norte/RN – 16/11/2014)

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Nos últimos 30 dias a cotação da arroba do boi gordo aumentou 9,1% em São Paulo

O quadro fez o preço sair de R$ 131,50 para os atuais R$ 143,50 à vista. A oferta restrita de animais prontos para o abate tem sido o principal fator altista do mercado em todo país. Com os recentes a...(Jornal DCI/SP – 17/11/2014)


O quadro fez o preço sair de R$ 131,50 para os atuais R$ 143,50 à vista. A oferta restrita de animais prontos para o abate tem sido o principal fator altista do mercado em todo país. Com os recentes aumentos, as escalas de abate melhoraram e oscilam ao redor de cinco dias nos frigoríficos paulistas. Assim, os estoques estreitos aumentaram e o consumo não foi suficiente para sustentar os elevados preços vigentes. (Jornal DCI/SP – 17/11/2014)

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China oficializa que voltará a comprar carne bovina do país

Produto estava barrado desde 2012; venda pode chegar a US$ 1,2 bilhão em 2015 Depois de dois anos sob embargo na China, a carne bovina do Brasil voltará a entrar no país mais populoso do mundo a parti...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 17/11/2014)


Produto estava barrado desde 2012; venda pode chegar a US$ 1,2 bilhão em 2015 Depois de dois anos sob embargo na China, a carne bovina do Brasil voltará a entrar no país mais populoso do mundo a partir de janeiro, disse neste domingo (16) o ministro da Agricultura, Neri Geller. A liberação foi oficializada depois de encontros em Pequim com autoridades chinesas. O produto está barrado na China desde a identificação de um caso atípico do mal vaca loca (encefalopatia espongiforme bovina, ou EEB) no Paraná, no fim de 2012. O fim do embargo foi anunciado em junho pela presidente Dilma durante a visita ao Brasil do líder chinês, Xi Jinping. Mas a retomada das exportações dependia de um novo protocolo sanitário, finalizado no sábado. Com a liberação, Geller prevê que o Brasil conquistará rapidamente uma fatia significativa das importações de carne bovina da China. O consumo do produto no país tem acelerado nos últimos anos, à medida em que crescem a renda e o poder de consumo da classe média ascendente. O ministro estima que no primeiro ano as vendas do Brasil fiquem entre US$ 300 e 400 milhões, com tendência de crescer. Em julho, após o anúncio da suspensão do embargo, o ministério da Agricultura disse que esse montante poderia chegar a US$ 1,2 bilhão em 2015. Em 2012 a China importou US$ 255 milhões, sendo US$ 37,768 milhões do Brasil. O volume saltou para US$ 1,3 bilhão em 2013, com a carne bovina brasileira já barrada. Metade do total foi vendido pela Austrália, que está prestes a fechar um acordo de livre comércio com a China, depois de dez anos de negociações. A expectativa é que a assinatura possa ocorrer hoje, durante a visita ao país do presidente Xi Jinping. O pacto dará acesso preferencial à carne da Austrália e pode dificultar as exportações do Brasil. Neri Geller, porém, disse que não está preocupado: "Nenhum país do mundo tem a capacidade de fornecimento do Brasil". A Folha apurou que as reuniões de Geller em Pequim também produziram avanços para a aprovação pela China neste mês da variedade de milho transgênico mais usada no Brasil, MIR 162. A proibição da semente vinha travando exportações do cereal brasileiro para o mercado chinês, apesar do acordo fitossanitário assinado entre os países em novembro de 2013. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 17/11/2014)

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Leilões de gado se transformam com a tecnologia

Escolha da melhor modalidade de venda depende do perfil e do planejamento de custos do produtor. A realização de leilões ainda é uma das mais tradicionais formas de comercialização aplicadas à pecuári...(Jornal O Estado MS/MS – 17/11/2014)


Escolha da melhor modalidade de venda depende do perfil e do planejamento de custos do produtor. A realização de leilões ainda é uma das mais tradicionais formas de comercialização aplicadas à pecuária, seja de corte ou leiteira. Com o avanço da tecnologia, a modalidade leilão virtual tem se tornado mais comum, mas não substituiu os certames presencias. Quem atua no ramo aponta as diferenças entre as duas modalidades, como por exemplo, o custo e manejo dos animais. Mas a decisão final depende das necessidades do produtor. O organizador de leilões virtuais da Leiloboi, Carlos Alberto de Jesus, explica que ainda há certa resistência com relação aos leilões virtuais entre os compradores mais antigos, pois eles preferem ver o gado pessoalmente, para verificar com mais detalhes os aspectos visuais da carcaça ou se há algum animal mancando no lote. “A exibição do gado na televisão é mais vantajosa para o vendedor, já não há a necessidade de se deslocar os animais da propriedade até o local do leilão. Economiza-se com o custo do frete”. Preparação para o leilão fica a cargo da empresa contratada Para que a venda virtual aconteça, o dono do lote de gado procura por uma empresa leiloeira, que é responsável pela análise do que será vendido, combina o preço, marca os animais com uma marca fria que se apaga em no máximo 30 dias, o que não agride o animal. A leiloeira ainda faz a filmagem do gado e veicula no canal fechado. “Geralmente, o vendedor vai pagar 4% a mais de cada animal a ser leiloado. Se um bezerro custa R$ 1,2 mil, o vendedor paga R$ 48 por cabeça para a leiloeira”, comenta o organizador. O leiloeiro do SNLR (Sindicato Nacional dos Leiloeiros Rurais), Devanir Ramos, conta que a comercialização presencial é muito procurada por quem quer confraternizar com os amigos e aproveitar para vender os lotes de gado. “Com certeza, tem mudanças na questão de economia, pois um leilão virtual custa menos do que um presencial”, comenta. Os custos são negociados diretamente com os produtores e variam de acordo com o porte do evento realizado e o lote de animais oferecidos. Nível de estresse para os animais é reduzido, evitando o transporte Ramos explica que para os animais também é melhor a comercialização pela televisão, pois o estresse é menor, e corre menos risco de perda de peso com o transporte e nem fica um ou dois dias na baia esperando as vendas acontecerem. “No presencial existe essa série de coisas e para passar o estresse do gado e ele voltar a comer normalmente, demora uns 15 dias, o que gera perda para o dono”, ressalta. Outra vantagem do leilão virtual é que se o dono do lote não conseguir vender o gado, ele não vai pagar pelo transporte de ida e volta. O frete geralmente não sai por menos de R$ 200. “Economicamente, o virtual é mais viável”, afirma o leiloeiro. (Jornal O Estado MS/MS – 17/11/2014)

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Arroba do boi segue em alta e garante a manutenção da renda

O preço médio da arroba do boi gordo em Mato Grosso do Sul abriu o mês de novembro em R$ 132,08. No início de outubro, o preço girava em torno de R$ 124,23. A alta, segundo a gestora do Departamento d...(Jornal O Estado MS/MS – 17/11/2014)


O preço médio da arroba do boi gordo em Mato Grosso do Sul abriu o mês de novembro em R$ 132,08. No início de outubro, o preço girava em torno de R$ 124,23. A alta, segundo a gestora do Departamento de Economia da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Adriana Mascarenhas, é resultado da restrição da oferta de animais prontos para o abate, aliada ao crescimento das exportações de carne bovina. Rentável para o produtor, “o momento é uma oportunidade para investir em melhorias nas propriedades”, avalia Adriana. No final do mês de outubro, o preço médio da arroba do boi chegou a R$ 130,19. Já no dia primeiro de novembro, a arroba custava, em média, R$ 132,08. Atualmente, o valor já atinge R$ 135,71. “Normalmente, entram muitos animais de confinamento nesse período, mas, este ano, não foi na mesma proporção, ou seja, estes animais não supriram a falta de boi a pasto, por isso a baixa oferta e os preços crescentes”, explica Adriana. Segundo Adriana, como a oferta de animais não está abundante, a possibilidade de queda dos preços de referência em curto prazo é mínima. “Não vejo cenário de retração de preço nem de consumo. Com a chegada do fim de ano, temos as festas, e o consumidor também vai contar com o 13° salário”, avalia a gestora de economia da Famasul, acrescentado que o cenário de preços valorizados do boi gordo “deve se estender até 2016”. No entanto, Adriana comenta que a demanda externa está bem aquecida, possibilitando que os produtores aproveitem a rentabilidade dos negócios para investir em suas propriedades. “É uma possibilidade para o produtor realizar melhorias, investindo em tecnologia, por exemplo”. (Jornal O Estado MS/MS – 17/11/2014)

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MS apresenta os impactos da tecnologia aplicada à pecuária

Pecuaristas e pesquisadores de Mato Grosso do Sul, que há três anos exportam tecnologia para Roraima, apresentarão os resultados do projeto que possibilitou aos produtores rurais do norte brasileiro a...(Jornal O Estado MS/MS – 17/11/2014)


Pecuaristas e pesquisadores de Mato Grosso do Sul, que há três anos exportam tecnologia para Roraima, apresentarão os resultados do projeto que possibilitou aos produtores rurais do norte brasileiro a uma produção de gado mais ágil e eficaz, favorecendo o setor com o ciclo curto dos animais e carne de qualidade. Para a apresentação dos resultados desse intercâmbio de tecnologias, o grupo criou o evento Shopping de Reprodutores, que acontece em Boa Vista (RR), com palestras, orientacões técnicas e comercialização de gado nelore com origem genética sul-mato-grossense. O evento está marcado para o dia 29 de novembro. O projeto, que se iniciou com a exportação de 50 vacas, via rodovia, em uma viagem de 15 dias, atualmente conta com a ciência e tecnologia para a continuidade. As exportações passaram a ser de embriões, que saem de Mato Grosso do Sul de avião e são inseridos em receptoras de Roraima. Baseado nesta experiência, o pesquisador do programa Geneplus da Embrapa, Leonardo Martin Nieto, ministrará durante o evento a palestra: “O impacto de um touro melhorador no Sistema de Produção”. “A principal vantagem desse intercâmbio genético é a qualidade do touro sul-mato-grossense em relação aos demais. Com maior capacidade de monta a campo, o animal rende mais e agrega valor ao plantel”, adianta o palestrante, otimista com o futuro da pecuária roraimense. Origem dos animais precisa ser considerada no momento da compra Sobre o comércio da genética produzida aqui no Estado, Nieto ressalta o alto nível de qualidade. “No momento da compra de um touro, um dos fatores indispensáveis para se observar é a origem do animal, que fará toda a diferença no seu desempenho. Neste quesito, Mato Grosso do Sul se destaca, pois se tornou fontede melhoramento genético e fez história como o primeiro Estado a exigir avaliação genética como requisito para leilões e outros tipos de comercialização do gado, enfatiza. (Jornal O Estado MS/MS – 17/11/2014)

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Armazenagem correta e manejo de vacinação adequado garantem sucesso da campanha de vacinação contra febre aftosa

A imunização do rebanho bovino contra a febre aftosa, que completa 50 anos no Brasil, começou dia 1º de novembro na maior parte do País. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) es...((Portal Rural Centro/MS – 17/11/2014) (Portal Beef World/SP – 14/11/2014) (Portal do Agronegócio/MG – 17/11/2014))


A imunização do rebanho bovino contra a febre aftosa, que completa 50 anos no Brasil, começou dia 1º de novembro na maior parte do País. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) estabelece o calendário nacional de vacinação da febre aftosa, em função dos períodos adequados para cada estado. A vacinação é uma prática que, embora amplamente utilizada, requer cuidados e conhecimento específico para a correta aplicação, evitando prejuízos aos produtores e danos aos animais. Para isso, o coordenador de serviços técnicos da Biogénesis Bagó, uma das empresas de saúde animal líder no mercado latinoamericano, Demétrio Reva, faz um alerta aos pecuaristas sobre a forma de armazenamento das vacinas e práticas de manejo que garantem a segurança e a eficácia da vacinação. “Obrigatoriamente as vacinas devem ser transportadas até o revendedor e conservadas em refrigeração entre +2 °C e +8 °C, até a aplicação nos bovinos e bubalinos. Se não forem adequadamente conservadas podem comprometer os objetivos da campanha. Portanto, todos os envolvidos no processo de produção das vacinas, transporte, armazenamento, distribuição, comercialização e aplicação nos animais devem estar comprometidos em conservá-las de maneira adequada, dispensando o máximo empenho para tal”, explica Reva. Além disso, o profissional ressalta que é muito importante realizar a aferição correta da temperatura na chegada das caixas de isopor que armazenam as vacinas. O termômetro tipo palito deve ser introduzido na lateral da caixa para verificar a temperatura interna, sendo necessário aguardar entre três e cinco minutos até que se estabeleça a temperatura no visor para em seguida fazer a leitura. “O termômetro não deve ser colocado na tampa da caixa e a aferição deve ser feita igualmente em todas as caixas. É indicado aferir pelo menos 10% do total de caixas recebidas”, indica o coordenador de serviços técnicos da Biogénesis. Para o manejo, o pecuarista deve se preparar revisando o material antes da vacinação, verificando o estado das borrachas vedantes (trocar por novas), fazendo a esterilização (fervura por 10 minutos), a calibração - constatar se a dose a ser aplicada está correta - e a lubrificação com vaselina líquida estéril em todas as pistolas dosadoras/seringas ou ainda fazendo a aquisição de novos equipamentos, se necessário. “As agulhas hipodérmicas devem ser do tamanho 15 x 15 e/ou 15 x 20, com área de corte intacta, além de sempre estarem esterilizadas. Quanto menos animais forem vacinados com a mesma agulha, melhor. O recomendado é trocar a agulha a cada dez animais vacinados para diminuir o risco de transmissão de enfermidades de um animal para o outro e reduzir a ocorrência de reações por contaminação”, ressalta. Para evitar acidentes e paradas desnecessárias durante o manejo de vacinação, é preciso revisar as condições das mangas, bretes e troncos de contenção. Visando o bem-estar animal e o manejo racional, os animais devem ser conduzidos sem atropelos. Agulhas não esterilizadas e as com pontas rombas que “rasgam” os tecidos durante a aplicação aumentam o número de animais com reações locais, salienta Reva. É recomendada a vacinação nos períodos mais frescos do dia, além de ser importante disponibilizar água se os animais permanecerem por períodos mais prolongados nos centros de manejo. Após a vacinação dos lotes, os animais devem ser observados, visando eventuais intervenções no caso de ocorrência de alguma reação. “Aos poucos, o país está conseguindo erradicar essa enfermidade do nosso rebanho. Mesmo, contando com grande parte do nosso território reconhecido como zona livre de febre aftosa (com ou sem vacinação), é preciso vacinar nossos rebanhos conforme a orientação do MAPA para garantir altos níveis de imunidade protetora e evitar propagação em caso de emergência sanitária por eventual entrada acidental deste agente infeccioso”, ressalta Demétrio Reva. Na campanha de novembro, o rebanho dos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rondônia e São Paulo deve ser imunizado. Já na Bahia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins devem ser vacinados os animais com idade inferior a 24 meses. Doença A febre aftosa é uma doença viral altamente contagiosa que afeta os animais ungulados (espécies providas de cascos) e causa importantes perdas econômicas. De forma geral, a mortalidade é baixa em animais adultos e mais alta em animais jovens. Pode acometer os bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos e outros ruminantes selvagens. Cavalos não são afetados. A aftosa não representa risco para a saúde humana. A doença não é transmitida pelo consumo de carne, leite e derivados de animais infectados. A transmissão se dá por contato direto ou indireto com animais infectados, seja por meio de secreções ou por contato com seres humanos, ou animais domésticos que tenham estado em contato com animais contaminados. Veículos e equipamentos contaminados também podem ser fontes de transmissão Em casos raros, o vírus pode ser transportado pelo ar. Os animais contaminados podem transmitir a doença durante o período de incubação e uma vez que apresentam os sintomas da doença. Sintomas Nos primeiros dias antes da manifestação das feridas, os animais apresentam falta de apetite, calafrios, febre e redução da produtividade de leite. Após a manifestação das aftas, o animal não consegue se alimentar ou caminhar, ficando prostrado e fraco. O diagnóstico é feito clinicamente, após a observação das feridas, e a confirmação se dá após análise laboratorial, para a qual devem ser colhidos fluídos ou tecidos conforme a necessidade para a técnica utilizada Em caso de suspeita, o serviço veterinário do estado em que a propriedade se localiza deve ser comunicado imediatamente. ((Portal Rural Centro/MS – 17/11/2014) (Portal Beef World/SP – 14/11/2014) (Portal do Agronegócio/MG – 17/11/2014))

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450 participantes debateram a pecuária brasileira em MG

Terminou na última quarta-feira (12), em Uberlândia (MG), a edição 2014 do Circuito ExpoCorte, evento que reuniu 450 participantes, entre produtores, técnicos estudantes e profissionais da área de pec...(Portal AgroLink/RS – 17/11/2014)


Terminou na última quarta-feira (12), em Uberlândia (MG), a edição 2014 do Circuito ExpoCorte, evento que reuniu 450 participantes, entre produtores, técnicos estudantes e profissionais da área de pecuária no Center Convention. O evento, que teve como tema central “Como conseguir o máximo de minha propriedade”, foi criado com a finalidade de levar informação, tecnologia e conhecimento aos pecuaristas que acompanharam 13 palestras e debates. Organizado pela Verum Eventos, em dois dias de workshop foram abordados aspectos como gestão, sanidade, genética, nutrição, manejo, pastagem, sucessão dos negócios, visão do mercado nacional e internacional, integração da cadeia produtiva e mão de obra. Para a diretora Carla Tuccilio, a missão do Circuito ExpoCorte foi cumprida diante do desafio de promover eventos em diferentes regiões do país com características e necessidades distintas. (Portal AgroLink/RS – 17/11/2014)

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Rússia habilita três estabelecimentos de lácteos

O serviço sanitário russo, Rosselkhoznadzor, habilitou no dia 12 de novembro, três estabelecimentos de produtos lácteos que poderão exportar queijo para a Rússia. Com as novas habilitações, o Brasil s...(Jornal O Estado MS/MS – 17/11/2014)


O serviço sanitário russo, Rosselkhoznadzor, habilitou no dia 12 de novembro, três estabelecimentos de produtos lácteos que poderão exportar queijo para a Rússia. Com as novas habilitações, o Brasil soma cinco estabelecimentos do setor que estão autorizados a exportar ao país. Destes, dois podem exportar produtos lácteos em geral. "Essa é uma habilitação inédita para produtos lácteos brasileiros. Isso mostra a confiança dos russos com os nossos produtos e a possibilidade de ampliar ainda mais esse mercado", disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller. Há cerca de três semanas foi enviada uma lista com o nome de 15 estabelecimentos para aprovação das autoridades russas para exportação ao país. Com a liberação desses três estabelecimentos, 12 continuam aguardando autorização. (Jornal O Estado MS/MS – 17/11/2014)

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Situação do momento não favorece produtores de leite

Frente às dificuldades enfrentadas pelos produtores de leite do Estado, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS) realizou uma reunião na terça-feira, 11, a qual contou com a presença de...(Portal AgroLink/RS – 17/11/2014)


Frente às dificuldades enfrentadas pelos produtores de leite do Estado, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS) realizou uma reunião na terça-feira, 11, a qual contou com a presença de dirigentes sindicais e advogados que defendem a causa dos produtores de leite. A secretária do Sindicato de Trabalhadores Rurais de Venâncio Aires (STR), Sandra Wagner, participou do encontro e salienta que a situação ora apresentada não é favorável aos produtores de leite do Estado. Sandra destaca o pronunciamento do presidente da Fetag, Elton Weber, profundo conhecedor da cadeia produtiva do leite, que se disse preocupado com a situação vivida pelos produtores, uma vez que hoje a produção é maior que a oferta do produto. Weber, conforme Sandra, ressaltou que o mercado leiteiro do Estado foi afetado pelos diversos escândalos envolvendo indústrias e freteiros, inclusive com a adição de produtos químicos ao leite. Estas atitudes refletiram em nível nacional, pois grandes redes de supermercado do estado de São Paulo colocaram em suas gôndolas, a informação de que o leite que estava à venda, não era proveniente do Rio Grande do Sul, frisou. Afora isso, as indústrias não querem mais recolher leite daqueles agricultores que produzem menos de 50 litros por dia, afirmando que as rotas estão ficando inviáveis para a busca do produto. Isto é resultado da negociação entre as empresas e as grandes multinacionais resume Sandra. A Fetag está negociando fortemente com o Sindilat, a fim de reverter esta situação, ou pelo menos achar um mecanismo que não venha a afetar aos agricultores. A federação estima que 20 mil famílias gaúchas vivam a realidade de produzir menos de 50 litros de leite por dia e com o agravante de essa ser a renda que sustenta as mesmas. (Portal AgroLink/RS – 17/11/2014)

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