Notícias do Agronegócio - boletim Nº 278 - 18/11/2014 Voltar

ABCZ promove curso sobre manejo de gado

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) realiza nos dias 8 a 12 de dezembro o curso Manejo de Gado no pasto e curral, evento que será realizado na Estância Buriti II, em Uberaba (MG). O c...(Portal Notícias da Pecuária/MS – 17/11/2014)


A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) realiza nos dias 8 a 12 de dezembro o curso Manejo de Gado no pasto e curral, evento que será realizado na Estância Buriti II, em Uberaba (MG). O curso abordará o Manejo de gado no pasto e curral, com informações teóricas e práticas sobre comportamento animal, relacionamento entre homem e animal, Zona de fuga, Técnicas de manejo no pasto e Técnicas de manejo no curral, entre outros assuntos. As aulas serão ministradas pelo técnico Nilson Dornellas em todo o Brasil e terão o apoio da ABCZ, que emitirá certificado aos participantes. O curso é voltado para tratadores, vaqueiros, gerentes, médicos veterinários, proprietários e profissionais envolvidos no manejo de zebuínos de corte e leite. Mais informações: (34) 3319-3917. (Portal Notícias da Pecuária/MS – 17/11/2014)

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MG: mercado de produção valoriza fêmea PO, destaca ABCZ

O ciclo da pecuária comercial está em um momento de virada dizem os analistas. Os bezerros valorizados são disputados no mercado e o gado de reposição tambem teve o preço alterado pela procura elevada...(Portal Página Rural/RS – 17/11/2014)


O ciclo da pecuária comercial está em um momento de virada dizem os analistas. Os bezerros valorizados são disputados no mercado e o gado de reposição tambem teve o preço alterado pela procura elevada. O Governo Federal, com objetivo de fomentar a produção de carne, também aumentou o volume de recursos do Plano Agrícola e Pecuário das linhas destinadas à aquisição de fêmeas, ampliou prazos e carências, extendeu limites (até RS 1 milhão) e flexibilizou critérios. Essas condições igualmente fundamentadas nas cotações positivas da arroba (média R$ 140,00 em SP, fonte: Cepea) estimulam a retenção de matrizes. Nesta categoria as fêmeas zebuínas PO, um dos principais produtos e patrimônio dos associados da ABCZ, destinadas a formar plantel e produzir tourinhos, são as mais valorizadas. No ínicio do semestre, em alguns remates realizados no Centro-Oeste, onde são encontrados os maiores rebanhos do Brasil, as médias chegaram a atingir valores de R$ 5 mil por cabeça e o preço continuou subindo. Neste final de semana um leilão chamou a atenção do mercado. A Agropecuária Rodrigues da Cunha, que seleciona e registra todo o rebanho Nelore há 57 anos ofertou 1000 vacas PO, mochas e padrão, todas com registro definitivo da ABCZ, paridas ou prestes a parir. A liquidez no evento, que contou com financiamento próprio e prazo de 60 meses, foi de 100%. "Nós decidimos fazer o financiamento próprio com objetivo de oferecer ao comprador várias formas de pagamento que nos dá condição de atraí-lo para o negócio e fidelizá-lo", diz o criador Ronaldo Venceslau Rodrigues da Cunha. Várias baterias com cerca de 100 animais foram arrematadas na totalidade por um único comprador. O que mais se ouvia na narração do leileiro rural era a palavra "Porteira!", que confirma a intenção de compra dos lotes. A média de vacas e novilhas prenhes alcançou R$ 5,8 mil. "A liquidez absoluta, plena e total é um fator que nos estimula a continuar e seguir no trabalho de seleção. Esse foi um leilão grande, mas fácil de conduzir, o que demonstra um mercado firme consolidado pela história de sucesso que tem o Nelore PO, a matriz zebuína, na pecuária nacional", avaliou. (Portal Página Rural/RS – 17/11/2014)

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Crédito

O estoque de CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) atingiu R$ 1,7 bilhão no final de outubro, de acordo com a Cetip, depositária de títulos privados de renda fixa e câmara de ativos privados...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 18/11/2014)


O estoque de CRA (Certificados de Recebíveis do Agronegócio) atingiu R$ 1,7 bilhão no final de outubro, de acordo com a Cetip, depositária de títulos privados de renda fixa e câmara de ativos privados. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 18/11/2014)

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China e Austrália terão acordo que reduz espaço para carne brasileira

Tratado derruba tarifas de importação e beneficia setor de bovinos e vinhos do país da Oceania Anúncio ocorre num momento em que o mercado chinês está prestes a ser reaberto para a carne do Brasil Chi...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 18/11/2014)


Tratado derruba tarifas de importação e beneficia setor de bovinos e vinhos do país da Oceania Anúncio ocorre num momento em que o mercado chinês está prestes a ser reaberto para a carne do Brasil China e Austrália anunciaram nesta segunda (17) um acordo de livre-comércio que poderá dificultar as exportações de carne bovina do Brasil para o mercado chinês. O acordo, que consumiu dez anos de negociação, derruba tarifas sobre produtos australianos na China e beneficia, sobretudo, o setor de carne bovina, vinho e derivados de leite. Os chineses, por sua vez, terão menos barreiras para investir na Austrália. Uma declaração de intenções foi assinada em Canberra na visita do líder chinês, Xi Jinping, e o acordo final será selado em 2015. Ele prevê que 95% das exportações australianas à China tenham tarifa zero em cinco anos (produtos chineses na Austrália também terão cortes de tarifas). Autoridades australianas classificaram de "histórico" o acordo --o terceiro do tipo assinado neste ano por Canberra, depois de um com a Japão e outro com a Coreia--, estimando que ele possa acrescentar US$ 20 bilhões ao comércio bilateral. Em 2013, as trocas entre os dois países somaram US$ 150 bilhões. O acordo ocorre num momento em que o mercado chinês está prestes a ser reaberto para a carne bovina brasileira, após dois anos de embargo por causa de um caso atípico do mal da vaca loca. Um novo protocolo sanitário foi finalizado no sábado, dia 15, e o Brasil deve recomeçar as exportações para a China em janeiro, afirmou à Folha o ministro da Agricultura, Neri Geller. Ele disse não estar preocupado com o acordo entre China e Austrália porque confia na capacidade de fornecimento do setor de carne bovina do Brasil. No ano passado, a Austrália respondeu por 52% da carne bovina importada pela China, ou US$ 1,3 bilhão. O acordo coloca o produto australiano em vantagem para continuar dominando o mercado. Segundo estimativa do serviço de notícias australiano "Beef Central", especializado no mercado de carne vermelha, o acordo tem o potencial de aumentar as exportações do país para a China em US$ 270 milhões ao ano. APROFUNDAR RELAÇÃO Para a Austrália, ademais, foi uma forma de mostrar que pode aprofundar a relação econômica com seu principal parceiro comercial enquanto mantém a aliança política e de defesa com os EUA. Em discurso no Parlamento australiano, Xi Jinping procurou afastar os temores de que a ascensão da China é uma ameaça para a região. "Nem turbulência nem guerra servem os interesses do povo chinês", disse Xi. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 18/11/2014)

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Rússia já passa a ser motivo de preocupação para frigoríficos

Depois de entusiasmar os principais frigoríficos brasileiros com a autorização, em agosto, para que mais de 80 estabelecimentos exportadores do Brasil também pudessem acessar seu mercado, a Rússia ent...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 18/11/2014)


Depois de entusiasmar os principais frigoríficos brasileiros com a autorização, em agosto, para que mais de 80 estabelecimentos exportadores do Brasil também pudessem acessar seu mercado, a Rússia entrou no radar das preocupações da indústria nacional - em especial, da bovina. Já há sinais de que o desempenho das vendas aos russos, muito comemorado entre setembro e outubro, poderá se deteriorar ainda neste quarto trimestre, pressionado pela forte desvalorização da moeda russa (rublo) em relação ao dólar. "Esquece a Rússia no quarto trimestre", afirmou na última sexta-feira o CEO da Marfrig, Sergio Rial, em encontro com analistas. Na avaliação do executivo, a desvalorização do rublo e a queda dos preços do petróleo impuseram muitas dificuldades econômicas para a Rússia, que é o segundo principal importador da carne bovina brasileira. A Marfrig é a terceira maior exportadora de carne bovina do país, atrás de JBS e Minerva Foods. Apesar do alerta do executivo, os dados mais recentes da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic) ainda não captaram uma mudança de tendência. Conforme a Secex, as exportações brasileiras de carne bovina in natura para a Rússia totalizaram 12,4 mil toneladas no acumulado de novembro até o dia 16, ou 1,239 mil toneladas por dia útil. Se o ritmo dos embarques não se alterar na segunda quinzena, as exportações superarão 24 mil toneladas no mês, ultrapassando as 18,2 mil exportadas em novembro de 2013. Se até agora não houve alterações significativas em relação aos embarques, a depreciação do rublo se traduziu no comportamento de alguns importadores - que já enfrentam mais dificuldades para obter crédito, afirmou uma fonte ao Valor. Nesse contexto, há forte pressão dos importadores. "A situação da Rússia está incomodando. Eles vêm fazendo certa pressão em cima do preços", garantiu uma fonte ligada a um grande exportador brasileiro. Conforme os dados da Secex, é possível notar uma redução do preço médio da carne bovina exportada para a Rússia. No acumulado de novembro até o dia 16, o preço médio da carne bovina foi de US$ 4.104 por tonelada, queda de 5,94% na comparação com a média de US$ 4.363 a tonelada registrada no mês de outubro. Além disso, o preço da carne bovina in natura vendida para a Rússia também caiu entre a primeira e a segunda semana de novembro, com a média recuando de US$ 4.119 para US$ 4.076 por tonelada - retração de 1,05%. Apesar disso, o analista do Rabobank Adolfo Fontes pondera que a depreciação do real dá uma folga para a redução dos preços em dólar. Para além dos preços, as dificuldades da economia russa também podem atrapalhar o fluxo de exportações em dezembro, admite outra fonte. Segundo essa fonte, a escassez de dólar na Rússia deve fazer com que o país não antecipe as 25% da cota de exportação prevista para 2015 para o próximo dezembro, frustrando os exportadores. No caso das carnes de frango e suína, ainda não há qualquer impacto em volume e preço, afirma o vice-presidente de aves da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin. "Tudo indica que esse é mais um mês positivo", afirmou ele, para quem as exportações de carne de frango chegarão a 40 mil toneladas no mês. Até o dia 16, foram 18 mil toneladas, o que já supera quase três vezes as 6,1 mil toneladas vendias em todo o mês de novembro de 2013. Apesar disso, Santin prega cautela. "Os importadores precisam de crédito. No médio prazo, pode ser um problema". (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 18/11/2014)

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Lucro da Tyson cai 47,5% no trimestre

No quarto trimestre do ano fiscal de 2014, encerrado em 27 de setembro, a Tyson Foods, maior empresa de carnes dos EUA em faturamento, teve um lucro líquido 47,5% menor, de US$ 137 milhões. Conforme a...(Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 18/11/2014)


No quarto trimestre do ano fiscal de 2014, encerrado em 27 de setembro, a Tyson Foods, maior empresa de carnes dos EUA em faturamento, teve um lucro líquido 47,5% menor, de US$ 137 milhões. Conforme a empresa, os custos relacionados à aquisição da Hillshire Brands foram os grandes responsáveis pela retração. (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 18/11/2014)

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Ministério do Desenvolvimento Agrário e PF investigam fraudes no Pronaf

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, afirmou na Câmara dos Deputados que o Ministério e a Polícia Federal investigam situações que podem ter levado a fraudes no Programa Nacional de...(Jornal DCI/SP – 18/11/2014)


O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, afirmou na Câmara dos Deputados que o Ministério e a Polícia Federal investigam situações que podem ter levado a fraudes no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Durante audiência pública promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, o ministro afirmou, no entanto, que até o momento nenhuma fraude foi comprovada nos municípios de Sinimbu e Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul. As supostas fraudes ocorreram junto aos créditos organizados pela Associação Santacruzense de Pequenos Agricultores Camponeses. A associação, credenciada desde 2004 pelo Ministério, é uma das entidades autorizadas para a emissão da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) para os agricultores. Alguns deles afirmam, porém, que não autorizaram a transferência de recursos do Banco do Brasil para a associação. Miguel Rossetto explicou que a associação foi descredenciada até que as denúncias fiquem esclarecidas. Ele classificou a situação como grave. Segundo ele, o Pronaf beneficia hoje 5,1 milhões de agricultores com um total de R$ 22,3 bilhões em 2014. A inadimplência do programa, segundo o ministro, é de apenas 1,05% para o Banco do Brasil. No sistema financeiro como um todo seria de 5%. Rossetto disse que a denúncia é grave e que está sendo apurada pela Polícia Federal. "Nós cancelamos a autorização desta instituição para a emissão de DAPs e estamos fazendo levantamento da qualidade das DAPs nestes dois municípios; embora não seja este o tema principal que as denúncias trazem; mas estamos fazendo um levantamento da qualidade das DAPs emitidas por esta entidade." O deputado Alceu Moreira (PMDB-RS) questionou a transferência de recursos do banco para a associação. "Se eu tomei dinheiro emprestado é para comprar alguma coisa. Dá o dinheiro para o produtor. Ele é que pegou o dinheiro, o dinheiro é dele. Por que tem que dar uma passeadinha na conta do fulano? Tem que assinar um documento autorizando", afirmou Moreira. (Jornal DCI/SP – 18/11/2014)

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Fepagro aciona PGE

A Fepagro encaminhou ontem à Procuradoria-Geral do Estado (PGE) pedido de reintegração de posse de uma área de 209 hectares, onde localiza-se a Estação Experimental de Tupanciretã, invadida na sexta-f...(Jornal Correio do Povo/RS – 18/11/2014)


A Fepagro encaminhou ontem à Procuradoria-Geral do Estado (PGE) pedido de reintegração de posse de uma área de 209 hectares, onde localiza-se a Estação Experimental de Tupanciretã, invadida na sexta-feira pelo MST. Uma reunião está marcada para hoje entre o governo do Estado e os manifestantes. O diretor-presidente da Fepagro, Danilo dos Santos, afirma que se trata de uma área pequena, porém útil, onde desenvolvem-se ações de pesquisa na área agrossilvipastoril. (Jornal Correio do Povo/RS – 18/11/2014)

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Incra usa GPS para mapear pequenas propriedades rurais de 15 municípios

Georreferenciamento vai ajudar a demarcar limites de cada um dos sítios. Medição passou a ser obrigatória a partir de uma lei aprovada no ano de 2001 Com o uso de GPS, o Instituto Nacional de Coloniza...(Portal G1/SP – 17/11/2014)


Georreferenciamento vai ajudar a demarcar limites de cada um dos sítios. Medição passou a ser obrigatória a partir de uma lei aprovada no ano de 2001 Com o uso de GPS, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) vai mapear pequenas propriedades rurais de 15 cidades da região. O georreferenciamento vai demarcar os limites de cada um dos sítios. O procedimento, que antes era feito manualmente, passou a ser obrigatório a partir de uma lei aprovada em 2001. A mesma lei prevê que o Incra ofereça gratuitamente o serviço para pequenas propriedades, o que começou a ser feito no interior de São Paulo. Técnicos de uma empresa contratada pelo Incra definem o limite entre uma propriedade e outra. Com esses dados, o sistema consegue definir o tamanho e o desenho da área mapeada. Áreas rurais dos municípios de Aguaí, Caconde, Casa Branca, Divinolândia, Itobi, Mococa, Pirassununga, Porto Ferreira, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Rita do Passa Quatro, São José do Rio Pardo, São Sebastião da Grama, Tambaú, Tapiratiba e Vargem Grande do Sulterão a medição. Pela média do módulo fiscal, esses imóveis têm área inferior a 90 hectares. Vantagens De acordo com o engenheiro agrônomo Josimar França, os métodos utilizados até agora eram pouco confiáveis. “As medidas eram feitas através de trena, cordas ou correntes, que utilizavam as posições de árvores, pedras, e outras coisas como forma de demarcação”, contou. Renato Cordeiro de Mirando, gestor do serviço de cartografia do Incra, afirma que o serviço tem custo elevado. “É muito caro, infelizmente. O valor para mapear uma área média seria de cerca de R$ 2 mil, pois se trata de um georreferenciamento certificado, o mesmo que estamos proporcionando com isenção de custo ao produtor”, contou. O produtor rural Carlos Reinaldo de Lima possui uma plantação de jabuticaba em uma área de 2 hectares há 60 anos. A propriedade foi dividida entre os parentes e, apesar de não apresentar problemas, será demarcada pelo Incra. “Ajuda muito, porque a gente não tem que gastar esse dinheiro, ficamos documentados de nossos limites, divisas e, posteriormente, saberemos onde fica a área que é realmente nossa. Além disso, evita que se tenha que entrar na Justiça contra um vizinho por causa de uma área dividida onde o marco era um valo, que depois sumiu e não se sabe mais onde era”, afirmou o produtor. (Portal G1/SP – 17/11/2014)

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MST reocupa fazenda da Cutrale e reivindica julgamento sobre grilagem de terras

Empresa teria grilado terras públicas da União e desde 2005 o Incra pleiteia a retomada da área. Cerca de 300 militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra (MST) reocuparam ontem (16) a F...(Portal RBA/SP – 17/11/2014)


Empresa teria grilado terras públicas da União e desde 2005 o Incra pleiteia a retomada da área. Cerca de 300 militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra (MST) reocuparam ontem (16) a Fazenda Santo Henrique, pertencente à empresa Cutrale – maior produtora de suco de laranja do mundo –, para pressionar a Justiça a dar sequência na ação reivindicatória do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que há nove anos exige a devolução das terras para a União. A área de 2,6 mil hectares, entre os municípios de Iaras, Borebi e Lençóis Paulista, no interior do estado de São Paulo, teria sido grilada pela empresa. O local já foi ocupado várias vezes pelo MST, a primeira em 2009 e a última em julho do ano passado. “E continuaremos ocupando até que essas terras sejam destinadas à Reforma Agrária. Não há outra saída a não ser a desapropriação dessa área”, afirmou Kelli Mafort, da direção nacional do MST. O movimento pretende permanecer no local até receber uma resposta da Justiça. A ação do MST contra a Cutrale ficou famosa pela divulgação de um vídeo dos sem-terra derrubando pés de laranja da empresa, em 2009. Militantes do movimento chegaram a ser processados por depredação e vandalismo, mas o processo foi arquivado por falta de provas, em 2011. Grilagem Em 2005, o Incra notificou a empresa para que desocupasse a área, após estudo que comprovou que as terras são públicas. A Cutrale, porém, não atendeu a notificação, indo o processo parar no Tribunal Regional Federal da 3° Região (TRF-3), onde está até hoje. O órgão alega que a Fazenda Santo Henrique era parte de um antigo projeto de colonização do governo federal, iniciado em 1910. O chamado Núcleo Colonial Monções tinha cerca de 40 mil hectares – cada hectare corresponde a 10 mil metros quadrados, o equivalente a um campo de futebol oficial – que abrangiam os atuais municípios de Agudos, Lençóis Paulista, Borebi, Iaras e Águas de Santa Bárbara. No andamento do processo houve algumas vitórias do Incra. Em 10 de julho de 2013 a Juíza da 1° Vara Federal de Ourinhos, Melina Faucz, pediu o bloqueio da matrícula da Fazenda Santo Henrique. E em 8 de abril deste ano, a decisão foi reafirmada pela 1°Turma do TRF-3. As duas decisões se baseiam em documentos que comprovam a propriedade da União sobre a Fazenda Santo Henrique. “Sempre que ocupamos essa área fomos criminalizados pela imprensa. No entanto, as decisões judiciais seguem confirmando o que sempre denunciamos, de que essas terras são griladas e pertencem à União", comentou Kelli. (Portal RBA/SP – 17/11/2014)

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Nelore Kito fatura alto no Centro-Oeste

A produção de fêmeas e prenhezes de Marcos de Rezende Andrade foi a venda na tarde de 16 de novembro, com o 5º Leilão Nelore Kito. O remate aconteceu na Terra Nova Eventos, em Campo Grande, MS, e fez ...(Portal DBO/SP – 17/11/2014)


A produção de fêmeas e prenhezes de Marcos de Rezende Andrade foi a venda na tarde de 16 de novembro, com o 5º Leilão Nelore Kito. O remate aconteceu na Terra Nova Eventos, em Campo Grande, MS, e fez parte do primeiro fim de semana de vendas da 1ª Expo Nelore MS. A oferta foi comandada pelas 138 bezerras, novilhas e matrizes Nelore, comercializadas à média de R$ 7.217. A maior disputa foi para Ametista FIV AZJ, uma bezerra filha de Helíaco da Java em Safira VI RC FIV RIB, levada pela Agropecuária Zamlutti. O novo proprietário do animal é o anfitrião, Marcos Rezende, que desembolsou R$ 28.800 para fechar a compra. Também passaram pelo martelo nove prenhezes à média de R$ 17.333. Os negócios foram fechados na batida do martelo dos leiloeiros João Antônio Gabriel e Luciano Louveira Pires, para pagamentos em 24 parcelas. A organização foi da parceria entre Programa Leilões e Leiloboi, com transmissão do Canal do Boi. (Portal DBO/SP – 17/11/2014)

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Nelore Pintado colore a pista da Expo Nelore MS

A variedade colorida do Nelore foi destaque na abertura dos leilões da 1ª Expo Nelore MS, na capital sul-mato-grossense Campo Grande, na tarde de 15 de novembro. O Nelore Pintado Brasil estrou com ofe...(Portal DBO/SP – 17/11/2014)


A variedade colorida do Nelore foi destaque na abertura dos leilões da 1ª Expo Nelore MS, na capital sul-mato-grossense Campo Grande, na tarde de 15 de novembro. O Nelore Pintado Brasil estrou com oferta de 126 lotes de machos, fêmeas e prenhezes selecionados pela Fazenda São Lourenço, de Geraldo de Souza Carvalho; Nelore V3, de João Antônio Soares Bessa; e Fazenda 3R, de Rubens Catenacci, além de convidados especiais. Nos animais selecionados, as vendas somaram R$ 1,8 milhão, com média geral de R$ 14.423. Os negócios foram puxados pelas 86 fêmeas, cotadas à média de R$ 13.713, movimentando o total de R$ 1,1 milhão. A média para os 38 reprodutores foi de R$ 15.980, valor equivalente a 116,6 arrobas na troca por boi gordo na praça (R$ 137/@). O destaque foi um filho de Taju de Garça em Fillah L. Cançado, de 33 meses, levado pela Fazenda São Lourenço. Badejo FIV GC da SL teve 67% de sua propriedade arrematada pela Agropecuária Zamlutti, de Alfredo Zamlutti Júnior, em parceria com José Roberto Teixeira por R$ 80.000. Também foram vendidos dois embriões por R$ 15.600, cada um. Foi o segundo leilão exclusivo de animais Nelore de pelagem colorida. O outro remate foi o 5º Nelore Pintado PO, promovido por Hélio Corrêa de Assumpção em julho, durante a Expobel, em Bela Vista, MS. O criador, inclusive, participou do Nelore Pintado Brasil como convidado. O remate abriu espaço para gado de corte, com 73 cabeças por R$ 152.240. A média para os 32 machos foi de R$ 1.737 e das 41 fêmeas de R$ 96.640. Na somatória geral, o total apurado no evento foi de R$ 1,9 milhão por 199 lotes. Os trabalhos foram conduzidos pelos leiloeiros João Antônio Gabriel e Luciano Louveira Pires, com captações para pagamentos em 24 parcelas. A organização foi da Programa Leilões e a transmissão do Canal Rural. (Portal DBO/SP – 17/11/2014)

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Fazenda Aliança promove Megaleilão de matrizes

Com quase 60 anos de história, a Agropecuária Rodrigues da Cunha, de Antônio Ronaldo Rodrigues da Cunha, promoveu na tarde de domingo, 16 de novembro, o Leilão Virtual Mega Matrizes PO Aliança, coloca...(Portal DBO/SP – 17/11/2014)


Com quase 60 anos de história, a Agropecuária Rodrigues da Cunha, de Antônio Ronaldo Rodrigues da Cunha, promoveu na tarde de domingo, 16 de novembro, o Leilão Virtual Mega Matrizes PO Aliança, colocando à venda 934 lotes de novilhas aptas a produção e matrizes prenhes de grandes raçadores das raças Nelore e Nelore Mocho, criadas e recriadas a pasto. O remate apurou R$ 4,7 milhões, com registro médio de R$ 5.059. As apresentações foram feitas em baterias de 4 a 20 animais. A média para os 702 exemplares Nelore padrão ficou em R$ 5.093, com destaque para um lote com 14 fêmeas de 33 a 37 meses arrematado por R$ 81.200 por Olga Barbeiro Junqueira e filhos. No Nelore Mocho, as 232 fêmeas e matrizes foram cotadas a R$ 4.956. Todos os exemplares a venda saíram com avaliação genética do programa Nelore Brasil, da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP). De acordo com banco de Dados da DBO, foi a maior oferta de fêmeas do ano, sendo o dobro em relação à segundo colocação, os 423 animais do 4º Nelore da HoRa, em abril. Foi o segundo remate de Agropecuária Rodrigues da Cunha em 2014. O outro evento promovido pela grife foi o 9º Leilão Aliança, em setembro, que negociou 749 reprodutores à média de R$ 8.133, movimentando o total de R$ 6 milhões. Na somatória dos dois remates, a grife arrecadou R$ 10,8 milhões com a venda de 1.683 animais. De pai para filho - A Agropecuária Rodrigues da Cunha foi fundada por Geraldino Rodrigues da Cunha, também fundador da Sociedade Rural Brasileira, no fim da década de 1950, em Uberaba, MG. Em 1971, já sob o comando de seu filho, Antônio Ronaldo, a grife adquiriu a Fazenda Aliança, em Araputanga, no Mato Grosso, transferindo todo o seu rebanho para lá. Pouco tempo depois, a produção foi estendida à outra propriedade em Pontes e Lacerda, também no MT. “O resultado foi muito bom e confirmou as expectativas. Nosso trabalho tem como foco números e produtividade, buscando desmamar animais cada vez mais pesados e mantendo no rebanho apenas matrizes que produzam um bezerro por ano”, destaca Ronaldo Rodrigues da Cunha, terceira geração da família à frente dos negócios. O remate teve organização da Programa Leilões e transmissão do Canal Rural. Os pagamentos foram fixados em 40 parcelas, com negociações efetuadas na batida do martelo do leiloeiro Paulo Marcus Brasil. (Portal DBO/SP – 17/11/2014)

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PE: Exposição Nordestina de Animais sedia Nacional do Sindi

Começou no domingo (16) e vai até o dia 23 de novembro a 73ª edição da Exposição Nordestina de Animais, realizada no Parque do Cordeiro, no Recife. O evento, promovido em parceria pela Secretaria de A...(Portal Página Rural/RS – 17/11/2014)


Começou no domingo (16) e vai até o dia 23 de novembro a 73ª edição da Exposição Nordestina de Animais, realizada no Parque do Cordeiro, no Recife. O evento, promovido em parceria pela Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, Sociedade Nordestina de Criadores e Associação Pernambucana dos Criadores de Caprinos e Ovinos, deve atrair um público de 400 mil pessoas. A expectativa é gerar R$ 50 milhões em negócios. Pecuaristas de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo e Goiás, além de expositores de todo o Nordeste, confirmaram presença no evento. Ao todo, cerca de 8 mil animais estarão em exposição e 14 leilões serão realizados ao longo da semana. O destaque no setor de animais que tem as raças zebuínas Nelore, Gir Leiteiro e Guzerá é a "Nacional do Sindi". Os criadores conseguiram reunir 165 exemplares dos principais plantéis do país para a pista de julgamento, vão realizar torneio leiteiro com 9 fêmeas, além do tradicional remate Zebu Milenar no dia 21 de novembro, ao meio dia. Além dos negócios, a Exposição de Animais também é conhecida por suas áreas de alimentação, com cardápio de pratos típicos e regionais; shows populares; venda de artesanato e animais de pequeno porte; além de comercialização de produtos oriundos de área de reforma agrária e agricultura familiar. Outros 150 estandes oferecem maquinário, tratores, veículos leves e utilitários, motos, equipamentos de irrigação, coleta e resfriamento de leite e implementos agrícolas. Os interessados em orientação financeira para obtenção de crédito e em novidades de pesquisas agropecuárias podem acompanhar a programação de palestras promovidas no local. SERVIÇO 73ª Exposição Nordestina de Animais Parque Prof. Antônio Coelho - Parque do Cordeiro Avenida Caxangá, sem número - Recife Funcionamento: das 8h à meia-noite Entrada grátis. (Portal Página Rural/RS – 17/11/2014)

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Nos últimos 30 dias, a cotação da arroba do boi gordo subiu 9,1% em São Paulo

O preço saiu de R$ 131,50 para os atuais R$ 143,50, à vista, de acordo com a Scot Consultoria. Com os recentes aumentos nos preços da arroba, as escalas de abate melhoraram e hoje oscilam ao redor de ...(Jornal DCI/SP – 18/11/2014)


O preço saiu de R$ 131,50 para os atuais R$ 143,50, à vista, de acordo com a Scot Consultoria. Com os recentes aumentos nos preços da arroba, as escalas de abate melhoraram e hoje oscilam ao redor de cinco dias nos frigoríficos paulistas. Assim, os estoques de carne bovina, que eram estreitos, aumentaram e o consumo não foi suficiente para sustentar os patamares de preços vigentes até então. (Jornal DCI/SP – 18/11/2014)

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Raças britânicas

As raças bovinas britânicas que predominam no Rio Grande do Sul e garantem a qualidade da carne gaúcha Angus, Hereford e Devon, principalmente estão sendo ansiosamente procuradas por criadores do Bras...(Jornal do Comercio/RS – 18/11/2014)


As raças bovinas britânicas que predominam no Rio Grande do Sul e garantem a qualidade da carne gaúcha Angus, Hereford e Devon, principalmente estão sendo ansiosamente procuradas por criadores do Brasil Central e do Norte, para cruzamento com a raça Nelore em busca de uma carne mais macia. Nas feiras gaúchas de primavera, dezenas de compradores daquelas regiões vieram buscar fêmeas e machos nos remates locais. Um dos compradores foi o Grupo Saraiva de Resende, que trabalha com gado de corte há 25 anos e veio buscar 59 fêmeas para a Fazenda Morada da Lua, em Coxins (MS), com o objetivo de produzir animais de qualidade e rusticidade através de um projeto de transferência de embriões. As novilhas foram adquiridas no remate Carcávio, Pedra Grande e Santo Antônio, em Santana do Livramento, onde a média para os touros Braford foi de R$ 9.220,00, e para as fêmeas, R$ 3.690,00. A valorização foi de 20,19% em relação ao ano passado. (Jornal do Comercio/RS – 18/11/2014)

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Bezerro lidera altas em cotações de bovinos

Com as cotações da carne bovina ultrapassando seus limites continuamente, surgem sinais claros de investimento no setor. O preço do bezerro sobe bem mais que o da arroba do boi gordo. Segundo estudo t...(Portal Beef World/SP – 17/11/2014)


Com as cotações da carne bovina ultrapassando seus limites continuamente, surgem sinais claros de investimento no setor. O preço do bezerro sobe bem mais que o da arroba do boi gordo. Segundo estudo técnico do Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral), o bezerro foi a categoria de reposição que mais apresentou alta. Nos dez primeiros meses deste ano, teve reajuste de 26,9% em Mato Grosso do Sul e de 28,5% em São Paulo. Esses dois estados determinaram média próxima de 27% no Paraná. O valor de um bezerro ultrapassou a marca de R$ 1,1 mil nesses três estados. Já os reajustes na arroba do boi em pé foram de aproximadamente 14% de janeiro a outubro. Cinco pontos explicam a escalada nas cotações da carne bovina. Segundo o Deral, o fenômeno deve-se à oferta restrita, à diminuição do rebanho, ao abate de matrizes, ao clima (faltou chuva para recuperação de pastagens nas regiões de pecuária) e à força das exportações. O quadro contrasta com os demais setores do agronegócio, incluindo o do leite bovino, que tem preços considerados estáveis desde janeiro. Estímulo 13 pontos porcentuais a mais de aumento na cotação do bezerro foram registrados de janeiro a outubro na região de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná, na comparação com a elevação do valor da arroba do boi em pé. (Portal Beef World/SP – 17/11/2014)

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Choque anafilático, o susto que pode matar

As reações alérgicas podem ser bem variadas. Na mais simples, ocorre apenas inchaço temporário no local da aplicação. Todos gostariam que a vida e os processos que a circundam fossem um mar de rosas. ...(Portal DBO/SP – 17/11/2014)


As reações alérgicas podem ser bem variadas. Na mais simples, ocorre apenas inchaço temporário no local da aplicação. Todos gostariam que a vida e os processos que a circundam fossem um mar de rosas. A realidade, porém, não é bem assim. Todo dia temos que enfrentar os mais variados tipos de problemas. Alguns são altamente previsíveis, como os pagamentos de fim de mês, o envelhecimento, a morte e uma centena deles que você enumeraria de cor e salteado. Mas algumas adversidades nos pegam de “calças curtas”, gerando susto e até pânico. No manejo pecuário, vez por outra nos sentimos assim. Uma das mais inesperadas situações é o choque anafilático, decorrente da aplicação rotineira de certos medicamentos ou vacinas. Nos casos mais graves, os sintomas surgem dois minutos após a injeção e a morte sobrevém em menos de dez minutos. Como diz o caboclo: o boi cai da agulha! Para dar nome ao problema, a ciência buscou no grego a palavra anaphylaxis (ana = contra e phylaxis = guardião), ou em outras palavras, ataque ao próprio patrimônio. É o tal do “fogo amigo”. Nem todos os agentes causais, chamados de alérgenos, são conhecidos, porém. Mesmo assim, são divididos em dois grupos. Um deles é causado por injeção de certas proteínas, presentes em alguns tipos de vacinas e no plasma e no sangue utilizados para transfusões. No primeiro contato com o alérgeno, o corpo reage com a produção de um anticorpo (IgE). Num segundo contato, a IgE é rapidamente acionada pelo alérgeno, estimulando certas células de defesa do organismo (macrófagos e basófilos) a liberarem algumas substâncias inflamatórias poderosas, que atacam em minutos o organismo. (Portal DBO/SP – 17/11/2014)

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Falta de bovinos para abate aumenta preços da arroba em Mato Grosso

Entrega de animais para abate em outubro foi baixa na região Norte. Investimento na cria pode ser uma das saídas para os próximos anos. Os altos preços do boi gordo no mercado mato-grossense revelam u...(Portal G1/MT – 17/11/2014)


Entrega de animais para abate em outubro foi baixa na região Norte. Investimento na cria pode ser uma das saídas para os próximos anos. Os altos preços do boi gordo no mercado mato-grossense revelam um alívio para este setor, que vinha sofrendo descapitalização nos últimos 10 anos. Na primeira semana de outubro, o valor médio nas regiões do estado atingiu o valor de R$ 125,29 por arroba. Segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o preço do boi gordo foi o maior da história. Isto acontece porque a oferta de animais está baixa no estado. O Sindicato das Indústrias de Frigoríficos do estado de Mato Grosso (Sindifrigo/MT) confirma a escassez acentuada, entretanto a encara com naturalidade nesta época do ano, devido à seca prolongada no estado e à retenção de fêmeas pelos pecuaristas. Adriano Guimarães, gerente de compra de um frigorífico em Alta Floresta, região Norte de Mato Grosso, confirma a falta de animais terminados (boi gordo e vaca gorda para abate) para a indústria na sua unidade, que fica na principal região produtora do estado e tem uma capacidade de abate de 800 cabeças de gado por dia. “O mês de outubro foi o pior do ano, com cerca de 330 cabeças abatidas por dia. Porém, desde a última quinta-feira (6), têm aparecido bastante fêmeas e tenho conseguido abater de 650 a 700 cabeças por dia”. A empresa tem pago R$ 119 por arroba de vaca gorda e R$ 127 por arroba do boi gordo aos produtores, que são em sua maioria dos municípios de Carlinda, Paranaíta, Apiacás e Alta Floresta. Ele afirma que, no mesmo período do ano passado, não houve tamanha escassez na oferta e espera uma melhora para o mês de dezembro. “Se a chuva tivesse vindo no mês passado, eu creio que a oferta teria sido melhor”. Um dos produtores que abastecem o frigorífico, Francisco Militão, conta que é comum a falta de gado no fim do ano, mas acredita em uma nova forma de produzir que pode resolver a baixa oferta no período de seca no futuro. “Eu concentro as vendas no mês de agosto, setembro e outubro. Não tenho mais animal terminado. Com um trabalho de tecnologia e acompanhamento técnico, nós otimizamos em até quatro vezes a produção na área da propriedade, fazendo um rodízio dentro da fazenda e dando o que o boi necessita para a engorda”, conta entusiasmado o pecuarista. O manejo de Militão reduz o período de engorda e, consequentemente, diminui o tempo para entregar animais terminados aos frigoríficos. Segundo ele, é preciso apenas 24 meses para se chegar neste estágio, sendo que antes o pecuarista abatia o gado com 36 meses de idade no mínimo. Ele também tem retido as matrizes, porque observa que pode faltar animais no mercado e analisa que será preciso em média dois anos para restaurar a oferta de animais prontos para o abate. Para o consultor da Associação dos Criadores do Estado de Mato Grosso (Acrimat/MT), Amado Oliveira, essa situação enfrentada em Mato Grosso decorre de três fatores. “As irregularidades no ciclo de chuvas, o abate de fêmeas no passado em função da descapitalização ocorrida por causa dos baixos preços no setor e, por último, o aumento do consumo nos meses de novembro e dezembro, que se mede dentro do mercado geral”. De acordo com Oliveira, a volta das chuvas deve normalizar as pastagens e regular o mercado. No futuro, os desafios aos pecuaristas incluem aumentar a produtividade e utilizar linhas de crédito para adquirirem novas matrizes e reter as que já estavam no rebanho ao invés de descartá-las. Durante o período de estiagem, os municípios de Diamantino (Centro-sul), Sorriso (Médio-norte) e da região sul do estado fornecem a maior quantidade de animais aos frigoríficos, pois são regiões onde se costuma confinar, conforme explica o presidente do Sindifrigo/MT, Luis Antônio Freitas. Já as regiões Norte e Nordeste, em que predominam fazendas no sistema extensivo, entregam mais animais no período normal da safra, segundo Freitas. O presidente aposta na valorização da cria para que o setor não passe pelo mesmo cenário no futuro. “O setor da engorda tem se profissionalizado com a intensificação da produção, a indústria evoluiu e as negociações no mercado internacional cresceram. Então agora é preciso ter foco na cria, toda a cadeia produtiva tem que ter uma maior preocupação com o bezerro para não faltar animal terminado no futuro”, indica Freitas. Marcel Valeiro, pecuarista em Jaciara e Juscimeira, região Sudeste de Mato Grosso, faz cria, recria e engorda na propriedade. O produtor comenta as dificuldades que enfrenta com a atividade da cria, diante dos gastos consideráveis com as matrizes e do baixo retorno que a venda do bezerro tinha no passado. Porém, o momento com o preço em alta do bezerro tem valido a pena. Ele possui mil cabeças de gado e também esgotou seu estoque de animais terminados neste fim de ano. “O preço fica bom quando não temos gado para vender, essa é a lógica do mercado”, analisa. (Portal G1/MT – 17/11/2014)

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Mercado lácteo em fase de crescimento

O mercado de produtos lácteos é tão abrangente quanto a lista de seus derivados: leite condensado, iogurte, creme de leite, queijo, leite em pó, manteiga, requeijão e doce de leite. E a produção de ca...(Portal Rural Centro/MS – 18/11/2014)


O mercado de produtos lácteos é tão abrangente quanto a lista de seus derivados: leite condensado, iogurte, creme de leite, queijo, leite em pó, manteiga, requeijão e doce de leite. E a produção de cada um desses alimentos é uma oportunidade de investimento para o pequeno proprietário de gado de leite, que conta com uma perspectiva positiva para os próximos anos. O consumo per capita este ano é de 178 litros de leite, 2% a mais do que no ano passado. E, de acordo com as previsões publicadas no relatório do SIS Sebrae Produtos Lácteos - Expansão e oportunidades de mercado, a projeção de consumo de leite no Brasil para os próximos oito anos é de um aumento de cerca de 15%, passando de 34 bilhões para 39 bilhões de litros. O público infantil é o maior apreciador de produtos lácteos e o que mais consome leite branco no mundo, mas a bebida está na mesa de quase todos. O Brasil se destaca pela ascensão recente da classe C, que ajudou a tornar o país o quinto maior produtor do mundo, com cerca de 35 bilhões de litros produzidos por ano. Além do produto in natura – o leite branco –, a multiplicidade de derivados é muito consumida pelo mercado interno e externo. Em 2014, por exemplo, 41 países importaram lácteos da produção nacional, sendo a Venezuela nosso maior comprador de UHT (leite longa vida), iogurte e leite em pó. A Rússia, além de importar carne bovina, suína e de frango, também abriu suas portas para os produtos lácteos brasileiros. O Ministério da Agricultura já divulgou um processo de cadastramento para as empresas que desejam exportar para a Rússia. E para quem tem interesse, é fundamental cumprir todas as exigências, pois a seleção é rigorosa e tem de atender os parâmetros estabelecidos pelas autoridades veterinárias e fitossanitárias russas. Nova tendência mundial nesse mercado, o leite aromatizado é o segundo produto de origem láctea em forma líquida mais consumido, perdendo apenas para o leite branco. Espera-se que o consumo do leite aromatizado cresça 13% em todo o mundo até 2015 e atinja a marca de 19,2 bilhões de litros. Mesmo com o mercado aquecido, o Brasil ainda tem alguns desafios as serem superados para ser considerado uma potência neste setor: a qualidade da matéria-prima, a sustentabilidade dos sistemas e a eficiência na produção. Recomendações do SIS Sebrae para a inserção e fortalecimento do pequeno negócio no mercado de lácteos: • Acesse o portal EaDSenar para saber mais sobre a produção de derivados do leite e outros assuntos do setor; • Acompanhe o mercado de leite. Para isso, o portal RuralBr disponibiliza a cotação do leite. • Diversifique as vendas, comercializando uma parte da produção para o mercado interno e outra ao externo. Assim diminui a incerteza do retorno; • Procure associações e cooperativas. Isso fortalece os produtores no mercado, auxilia no processo de exportação e multiplica as ações demelhoria da qualidade dos produtos. (Portal Rural Centro/MS – 18/11/2014)

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Capacitação em bovinocultura de leite teve início na Capital

Um dos três cursos oferecidos pelo programa Pronatec Agro e gerenciado pela equipe técnica do Senar/MS – Serviço de Aprendizagem Rural teve início (17), no prédio anexo da Famasul. Com 240 horas aulas...(Portal Pantanal News/AM – 18/11/2014)


Um dos três cursos oferecidos pelo programa Pronatec Agro e gerenciado pela equipe técnica do Senar/MS – Serviço de Aprendizagem Rural teve início (17), no prédio anexo da Famasul. Com 240 horas aulas, das 17h30 às 22h (segunda à sexta-feira), os alunos aprenderão técnicas de capacitação em Assistente de Planejamento e controle de Produção, com vertente na bovinocultura de leite. Em Campo Grande serão ofertadas 90 vagas e mais duas especialidades que são bovinocultura de corte e ILPF – Integração Lavoura, Pecuária e Floresta. O Pronatec Agro é resultado de uma articulação entre o Senar Administração Central e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e integra-se às estratégias da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) em qualificar e ampliar os serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural no Brasil, auxiliando pequenos produtores em projetos que contribuam para o aumento da produtividade e melhoria das atividades rurais. Para a coordenadora da Unidade Educacional do Senar/MS, Maria do Rosário de Almeida, essa capacitação é uma iniciativa importante, pois, “contribui com a formação de futuros profissionais que poderão ser contratados para atuar na prestação de serviços ou execução de projetos de assistência técnica e extensão rural em entidades públicas e privadas que irão prestar esses serviços”. Para qualificar os instrutores que vão conduzir as aulas, a instituição ofereceu uma formação de 160 horas no curso “Gestão Técnica e Econômica de Propriedades Rurais, com Ênfase em Projetos de ATER”, realizado em Brasília pela SENAR Central. Além de Campo Grande, receberão a capacitação os seguintes os municípios de Amambai, Itaquirai, Terenos, Sidrolândia, Ponta Porã, Dourados e Aquidauana (com duas turmas), Nova Andradina, São Gabriel do Oeste e Bataguassu, totalizando 20 turmas. Os cursos são gratuitos e reconhecidos pelo MEC – Ministério da Educação. Sobre o Sistema Famasul – O Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS) é um conjunto de entidades que dão suporte para o desenvolvimento sustentável do agronegócio e representam os interesses dos produtores rurais de Mato Grosso do Sul. É formado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar), Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja/MS) e pelos sindicatos rurais do Estado. O Sistema Famasul é uma das 27 entidades sindicais que integram a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Como representante do homem do campo, põe seu corpo técnico a serviço da competitividade da agropecuária, da segurança jurídica e da valorização do homem do campo. O produtor rural sustenta a cadeia do agronegócio, respondendo diretamente por 17% do PIB sul-mato-grossense. (Portal Pantanal News/AM – 18/11/2014)

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