Notícias do Agronegócio - boletim Nº 280 - 24/11/2014 Voltar

Avança projeto de lei que proíbe criação de animais em confinamento

A Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou projeto de lei (714/12) que proíbe a criação de animais em sistema de confinamento. A iniciativa, de autori...(Portal Boi Pesado 20/11/2014)


A Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou projeto de lei (714/12) que proíbe a criação de animais em sistema de confinamento. A iniciativa, de autoria do deputado Feliciano Filho (PEN), alega que "produtividade não é sinônimo de bem-estar, igualar um ao outro não tem respaldo científico". Feliciano explica que "esse sistema vem se intensificando em nome do ganho de produtividade. Mas ele é perverso com os animais, provocando lesões e estresse. Muitos passam a vida sem ver o sol ou a natureza. Apenas nascem, sofrem e morrem. A produtividade é muitas vezes medida em nível de grupo, o que não reflete com exatidão o bem-estar individual". O autor alega ainda que a União Europeia, através de processos graduais, eliminou tais práticas até 2013. Nos Estados Unidos, os estados do Colorado, Arizona, Flórida, Oregon e Califórnia também têm coibido o confinamento. O projeto de lei determina que o descumprimento das disposições será punido com pagamento de multa de 2.000 UFESP - Unidade Fiscal do Estado de São Paulo por animal (R$ 40.280,00), valor que dobrará em caso de reincidência. Poderá ainda ser realizada a apreensão do animal ou do lote, a suspensão temporária do alvará de funcionamento, assim como sua suspensão definitiva de acordo com a progressão do caso. O projeto autoriza o Estado a reverter os valores recolhidos para custeio das ações, publicações e conscientização da população sobre guarda responsável e direitos dos animais, para instituições, abrigos ou santuários de animais, ou para programas estaduais de controle populacional ou que visem à proteção e bem-estar dos animais. (Portal Boi Pesado 20/11/2014)

topo
MG: ABCZ e Faemg, parceria fortalecida

O diretor da ABCZ, Rivaldo Machado Borges Junior, um dos vice-presidentes da Faemg (Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais) recebeu hoje o presidente da entidade Roberto Simões em Uberaba,...(Portal Página Rural/RS – 21/11/2014)


O diretor da ABCZ, Rivaldo Machado Borges Junior, um dos vice-presidentes da Faemg (Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais) recebeu hoje o presidente da entidade Roberto Simões em Uberaba, MG. A dupla acompanhada do diretor da Faemg Marcos de Abreu e Silva, do superintendente do Senar Minas Antônio do Carmo Neves e do gerente Regional Flávio Henrique Silveira, conheceu o projeto arquitetônico do estande fixo da entidade que será construído dentro do Parque Fernando Costa. A proposta do arquiteto Demilton Dib é para uma edificação em dois níveis, com área maior que 200m², prática e funcional, com disposições e repartições que possibilitem o uso múltiplo do espaço e garantam a acessibilidade. “Nós somos parceiros da ABCZ nos principais eventos da entidade. Sempre estamos na ExpoZebu e levantamos estandes móveis. A economia que faremos reduzindo gastos com as estruturas provisórias e otimizando recursos justifica o investimento, além de trazer mais conforto e segurança”, disse Roberto Simões. O estande da Faemg dentro do Parque Fernando Costa vai funcionar durante o ano todo, pois abrigará a nova sede regional do Senar Minas. O lugar também deve gerar bastante movimento com a promoção de palestras, cursos, visitas e reuniões de sindicatos rurais. Na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba atuam 40 sindicatos rurais patronais. “Ter o estande ao lado da sede da ABCZ é muito interessante. Confere um diferencial de comodidade e segurança”, afirmou Simões. (Portal Página Rural/RS – 21/11/2014)

topo
Leilão para o Hospital do Câncer terá oferta de 150 lotes

Tatersal Rubico Carvalho, na ABCZ, recebe, no dia 13 de dezembro, o 6º Leilão Beneficente do Instituto Boa Fé. Tradicionalmente realizado em dezembro, o evento será transmitido em tempo real pelo site...(Portal Jornal de Uberaba/MG – 23/11/2014)


Tatersal Rubico Carvalho, na ABCZ, recebe, no dia 13 de dezembro, o 6º Leilão Beneficente do Instituto Boa Fé. Tradicionalmente realizado em dezembro, o evento será transmitido em tempo real pelo site www.mfrural.com.br e, de acordo com os organizadores, toda a renda será aplicada na compra de medicamentos oncológicos para o tratamento dos pacientes do Hospital do Câncer. Informações divulgadas pelos organizadores do leilão apontam que, entre os produtos que podem ser leiloados em oferta de 150 lotes, estão vacas e touros de raças de leite; bezerros (as), garrotes, novilhas, vacas e touros de raças de corte; sêmen, prenhezes e aspirações de animais de elite, tanto de leite como de corte; produtos veterinários e produtos de uso agrícola – adubos, sementes, etc.; animais de lida e animais de estimação; eletrodomésticos e eletroeletrônicos, além de pacotes de viagens, joias, quadros, obras de arte e outros. O presidente do Instituto Boa Fé, Jônadan Ma, comenta que o número de voluntários pode ser bem fortalecido com a participação de pessoas, empresas ou fazendas, como parceiros sociais nesta causa. "Trata-se de um exemplo de solidariedade e generosidade, que contribuirá para salvar vidas no Hospital do Câncer de Uberaba", pontuou. Segundo Ma, a coleta dos produtos doados será realizada até o dia 8 de dezembro. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (34) 9695-5578 ou 0800 940 0125. (Portal Jornal de Uberaba/MG – 23/11/2014)

topo
Com avanço na Austrália, JBS busca expandir vendas à Ásia

A aquisição pela JBS da australiana Primo Smallgoods por US$ 1,25 bilhão, anunciada na quinta-feira, ilustra bem a estratégia da companhia brasileira a partir da Austrália: expandir as exportações de ...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP - 24/11/2014)


A aquisição pela JBS da australiana Primo Smallgoods por US$ 1,25 bilhão, anunciada na quinta-feira, ilustra bem a estratégia da companhia brasileira a partir da Austrália: expandir as exportações de produtos de maior valor agregado para a Ásia (incluindo China), onde se dá o maior crescimento da população mundial e a demanda por proteínas aumenta de forma acelerada. Com a aquisição da Primo, que tem seu foco em embutidos e outros processados e faturamento estimado em US$ 1,4 bilhão neste exercício 2015, que começou em julho, a subsidiária da JBS no país diversificará sua atuação, hoje concentrada em bovinos, e verá sua receita chegar a quase US$ 5,2 bilhões. Mas as vendas já eram crescentes, resultado da combinação entre volumes maiores, em razão do incremento da oferta de animais e dos preços dos produtos comercializados, elevados graças à aquecida demanda internacional. Em que pese o bom momento e as sinergias que poderão ser criadas com a incorporação da Primo, a companhia ainda tem pela frente o desafio de garantir a disponibilidade de bovinos na Austrália, já que mais um período de estiagem no país causa estragos no rebanho. Antes do anúncio da nova aquisição, ao receber o Valor na sede da subsidiária, em Dinmore - onde se encontra a maior planta de processamento bovinos do Hemisfério Sul -, o diretor John Berry não hesitou em repetir que "o potencial de crescimento aqui continua sendo muito bom, focado em produtos de alta qualidade". Na Austrália, a JBS é administrada por australianos, exceto pela presença de dois brasileiros em postos-chave: Edison Alvares é o CFO (principal executivo financeiro) e José Marinho controla a tesouraria. Dinmore fica a 30 minutos de carro de Brisbane, capital de Queensland, Estado que concentra quase metade do rebanho australiano de 28,2 milhões de cabeças de gado. Na unidade da companhia, depois da placa "Welcome to JBS Australia" o visitante logo se depara com anúncios de suas principais marcas, incluindo a Friboi. A brasileira chegou à Austrália, terceiro maior país exportador de carne bovina, com a aquisição da americana Swift, em 2007, por US$ 225 milhões em dinheiro e a assunção de dívidas de US$ 1,2 bilhão. Esse negócio incluiu a australiana AMH, e desde então a JBS fez outras aquisições no país. Hoje, a JBS é o maior frigorífico da Austrália. Sem contar instalações da Primo - ainda concentradas em abastecer Austrália e Nova Zelândia -, sua capacidade de processamento anual no país é de 1,7 milhão de cabeças de gado bovino (25% da capacidade total instalada na Austrália) e 5 milhões de carneiros (18% do total), dividida em dez unidades. Se foi considerada necessária para o sucesso de sua diversificação global, a aposta na Austrália também embute um certo risco. O país continua a ter um custo de produção elevado - três vezes maior que no Brasil e duas vezes superior ao americano -, e cerca de 70% dele se refere à compra de animais. Dos 30% restantes, a mão de obra representa 70%. Quem trabalha na linha de produção, no corte de carne, ganha quase US$ 50 mil por ano, um pouco acima do salário mínimo australiano. Sobretudo em virtude dos gastos com logística e seus reflexos nos preços da matéria-prima, a produção da JBS no país está instalada perto de portos. Diferentemente do que acontece no Brasil, quem arca com o custo do transporte dos animais até o abate é o vendedor. A diretoria da empresa na Austrália nota que o gado no país é abatido quando está com cerca de 300 quilos, ante 330 nos EUA e 240 no Brasil. Para os australianos, a carne no Brasil é mais magra, e na Austrália a JBS processa animais de raças mais nobres, com peso maior e melhor genética. "Considera-se que a Austrália tem alta qualidade e garante a segurança alimentar. Com isso, conseguimos margens melhores e boa rentabilidade", afirmou Murray Wilson, diretor da planta de Dinmore. Segundo ele, os produtos da subsidiária têm, em média, 16 semanas de vida de prateleira. A mercadoria costuma demorar seis semanas para chegar ao mercado final, dependendo do destino, e por isso a empresa investiu para alongar prazos de validade. Cada detalhe engorda as margens. Outro exemplo, disse Murray, foi a instalação de um sistema de ventilação refrigerada de alta tecnologia que, além de ampliar a vida útil dos produtos, reduz a encolha (perda de volume) da carne de 4% para 0,5%, aumentando a produtividade. Os aportes em tecnologia também incluem robótica e computadores sofisticados no processo de produção, o que reduz a exigência de mão de obra. Murray mostrou um robô que, segundo ele, é único no mundo. A máquina em questão corta "rips" (costelas) destinadas à Coreia do Sul. Adiante, outro robô corta os pés dos bovinos. Para os funcionários que permanecem na linha de produção, há até massagistas à disposição - para evitar acidentes e, claro, ampliar a produtividade. O ajuste nos custos também envolve fornecedores. A Orora, que fabrica embalagens para a JBS na Austrália, tem uma unidade instalada ao lado da planta de Dinmore, com produção voltada apenas para ela. E a Orora só recebe quando a embalagem entra na linha de produção. Em razão de diferenças geográficas e climáticas, a JBS mantém dois diferentes modelos de negócios na Austrália. No Norte, além de Dinmore (com 810 mil abates por ano), a companhia possui plantas em Rockhampton, Townsville, Beef City and Riverina, além de cinco confinamentos próprios e estratégicos em períodos de escassez de oferta. São processadas diversas raças, entre elas nelore e brahman, para abastecimento de grandes redes de fast food nos Estados Unidos e na Ásia. O COO (chief operating officer) Anthony Pratt destacou as plantas integradas, que trabalham também com bois confinados, que são alimentados com ração, e têm menos desgaste físico e carne mais macia e de melhor qualidade. "Exportamos carne confinada inclusive para o Brasil", disse Murray. Serão 1,7 mil toneladas este ano, volume quase simbólico - mas valorizado - que inclui picanhas vendidas em restaurantes em São Paulo. Em média, dois dias de produção de determinadas plantas localizada no Norte são só para atender à demanda da Europa. No Sul, a plataforma de produção é formada por cinco unidades localizadas em Brooklin, Cobram, Devonport, Longford e Bordertown, algumas focadas em bovinos e cordeiros. As carnes mais nobres vão para restaurantes finos e outros clientes especiais em dezenas de países. Dirigidas pelo COO Sam McConnell, a divisão do Sul exporta 75% da produção total de carne bovina e de carneiro. Ele disse que, com clima mais apropriado, suas operações seguem um programa de qualidade de carnes premium de gado de pasto e sem uso de hormônios. O "JBS Farm Assurance Programme", implementado em 2011 com a participação de 2 mil produtores, procura garantir que toda a cadeia mantenha as melhores práticas possíveis. Para isso, a JBS paga ao produtor um prêmio de 50 centavos de dólar australiano (1 dólar australiano equivale atualmente a US$ 0,87) por quilo de gado bovino e 20 centavos por quilo de carneiro. Na venda, ganha com isso de 1 a 1,30 dólar australiano por quilo, conforme o corte. O Japão é o principal mercado da JBS Austrália, com uma fatia de 22% das vendas - a empresa produz 35% de toda a carne que o país da Oceania exporta aos japoneses. Em seguida aparecem EUA (21%), Coreia do Sul (11%) e China (11%). Além de boas perspectivas na China, a subsidiária vê espaço para crescer na União Europeia, Oriente Médio e Indonésia, disse Berry. Também são pujantes as vendas à Grã-Bretanha. No caso da China, a empresa está de olho no aumento da demanda do país por carne australiana em geral. Pequim importa 1 milhão de toneladas no total, das quais apenas 30% pelos canais formais. Dessa parte legal, a Austrália representa 52%, e grande parte já é produzida pela JBS. As vendas devem subir com os acordos de livre comércio que a Austrália concluiu com China, Japão e Coreia do Sul. A tarifa de 38% em vigor no Japão, por exemplo, vai diminuir ao longo dos anos. Analistas estimam que os produtores de carne poderão ganhar US$ 11 bilhões na China quando as alíquotas forem eliminadas, dentro de nove anos. Neste ano, o faturamento da JBS Austrália cresceu 10%, mas Anthony Pratt disse que esse ritmo não é sustentável e previa alta de 5% em 2015, antes da Primo. Em 2014, a oferta de animais foi boa por causa dos abates gerados pela seca, o que não deverá se repetir. Mas, com a Primo, líder em presuntos, bacon e embutidos como linguiça e salame, a JBS passa a ter maior acesso ao mercado australiano de suínos, assume a liderança em embutidos também na Nova Zelândia e reforça suas exportações de produtos de maior valor agregado. De quebra, dilui a dependência da oferta de animais na Austrália, onde os pecuaristas sempre têm a opção, influenciada pelo clima, de vender gado para abate ou exportar o animal vivo. Muitos animais são vendidos para Rússia, China e Oriente Médio, o que colabora para encolher a oferta australiana disponível. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP - 24/11/2014)

topo
Agronegócio e a morte da Amazônia

Vamos dar nome aos bois: as maiores ameaças à floresta e às águas no Brasil são a pecuária e a soja. É comum ver nos discursos de empresários e políticos o pensamento ufanista sobre as maravilhas de n...(Jornal Folha de S Paulo, Cotidiano/SP – 24/11/2014)


Vamos dar nome aos bois: as maiores ameaças à floresta e às águas no Brasil são a pecuária e a soja. É comum ver nos discursos de empresários e políticos o pensamento ufanista sobre as maravilhas de nosso agronegócio, dizendo que a produção brasileira "alimenta o mundo" e que nosso gado é "verde". É um discurso que lembra a propaganda do Brasil Grande, de triste memória, e tenta pôr uma grande sujeira para baixo do tapete. Os estrangeiros já sabem: nossa exploração agrícola, soja à frente, já destruiu 4 de cada 10 hectares de cerrado. Nesse ritmo, esse ecossistema estará extinto em 20 anos. Não é à toa, visto que o nosso gado tem a pior produtividade do mundo: uma vaca ocupa, para engordar, um hectare de terra, cada vez mais frequentemente roubado à Amazônia. Com os mesmos metros quadrados, um agricultor europeu produz alimentos nobres e caros, para alimentar e enriquecer seres humanos. Enquanto isso, nossa soja alimenta porcos na China. Se computarmos o dano irreversível ao meio ambiente, bem público que destrói com a devastação da terra, e o somarmos aos subsídios e às generosas rolagens de dívidas dos grandes produtores, o cálculo revelará um agronegócio insustentável. Em vez de alimentar o mundo e enriquecer os brasileiros, ele se tornou uma destrutiva usina de insumo industrial barato. É um modelo que ameaça (ao invés de garantir) o objetivo de dobrar a produção mundial de alimentos em 35 anos para receber 2 bilhões de novas bocas. Para fazer sua parte, alimentar os brasileiros e ganhar dinheiro exportando comida de gente, não de suínos, é necessário mudar a escandalosa cultura de desperdício do campo brasileiro. Quando se trata de plantar para dar de comer a rebanhos, a chamada "taxa de conversão" é muito baixa: uma vaca dá três calorias de carne para cada cem calorias de grãos que come para engordar (sim, 3%); o porco produz dez calorias, e o frango, 12, para cada cem que consome. É melhor o aproveitamento da vaca leiteira (40 calorias no leite) e da galinha poedeira (12 no ovo, para cada cem consumidas). Em outras palavras, gerar proteína animal é sempre um péssimo negócio, e o boi é o pior de todos. E como funciona o agronegócio brasileiro? Metade de nossa pro- dução agrícola é ração de animais a preços irrisórios. E a estrela de nossa pecuária é exatamente a carne de vaca. Enquanto isso, importamos feijão e outros alimentos pagando mais caro. O Brasil viveu até hoje com a falsa impressão de que a água e a terra eram bens infinitos. Essa visão está em xeque com a crise hídrica, causada em parte pelo desmatamento da Amazônia e do cerrado. Num país em que a água escasseia, quase 70% de seu consumo é para irrigação de áreas de cultivo. A pecuária é um mata-borrão: suga 11% de nossa água --mesmo consumo dos 200 milhões de humanos do Brasil. Com o desmatamento para abrir pastos, fontes de água são destruídas e o regime de chuvas muda. O gado não somente consome verdadeiras cachoeiras em seu processo de engorda, como já produz escassez antes mesmo de ocupar os extensos hectares de floresta que destrói. Gastamos água, que falta a humanos, para matar a sede infinita das vacas e regar a soja que vai ser exportada a preços irrisórios. Enquanto isso, continuamos a nos ufanar de uma opção econômica que está nos consumindo a todos, com a água e a terra fartas que um dia este Brasil ganhou de presente. (Jornal Folha de S Paulo, Cotidiano/SP – 24/11/2014)

topo
Outubro apresenta recorde no abate de suínos

O mês de outubro de 2014 teve recorde no abate de suínos porque foram mais de 3,3 milhões de animais enviados para os frigoríficos com inspeção federal. Além do recorde nominal mensal, é a primeira ve...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)


O mês de outubro de 2014 teve recorde no abate de suínos porque foram mais de 3,3 milhões de animais enviados para os frigoríficos com inspeção federal. Além do recorde nominal mensal, é a primeira vez desde outubro de 2012 que o abate de suínos no Brasil volta a superar 3,0 milhões de animais. De setembro de 2013 a março de 2014, o número de suínos enviados para o abate foi de apenas 2,5 milhões/mês, o que colaborou decisivamente para o aumento das cotações e os preços recordes pagos ao produtor. A partir de março de 2014 iniciou-se uma recuperação da oferta, com todos os trimestres deste ano apresentando números crescentes de abates de suínos se comparados com o trimestre imediatamente anterior, um comportamento diametralmente oposto a 2013, onde havia uma clara tendência de queda nos abates. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)

topo
Custos de produção de frangos sobem 1,09%

Os custos de produção de suínos e de frangos de corte tiveram variações opostas em outubro. O ICPSuíno/Embrapa baixou 1,33% na comparação com setembro, chegando aos 170,24 pontos. Já o ICPFrango/Embra...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)


Os custos de produção de suínos e de frangos de corte tiveram variações opostas em outubro. O ICPSuíno/Embrapa baixou 1,33% na comparação com setembro, chegando aos 170,24 pontos. Já o ICPFrango/Embrapa subiu 1,09% na relação com o mesmo período, passando para 158,37 pontos. Os índices são divulgados pela CIAS (Central de Inteligência de Aves e Suínos) da Embrapa Suínos e Aves de Concórdia (SC), unidade descentralizada da empresa de pesquisa agropecuária vinculada ao Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Os índices de custos de produção foram criados em 2011 pela equipe de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves e da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)

topo
Kátia construiu trajetória na oposição ao PT

Senadora reeleita em 2014, Kátia Regina de Abreu, com 52 anos, é a principal liderança política do agronegócio e vinha sendo cotada para comandar o Ministério da Agricultura desde o ano passado. Kátia...(Jornal Valor Econômico, Política/SP - 24/11/2014)


Senadora reeleita em 2014, Kátia Regina de Abreu, com 52 anos, é a principal liderança política do agronegócio e vinha sendo cotada para comandar o Ministério da Agricultura desde o ano passado. Kátia Abreu é natural de Goiás, mas construiu sua vida na pecuária e na política em Tocantins. Viúva aos 25 anos, foi proprietária de uma fazenda de gado deixada por seu marido e sempre foi ligada a sindicatos rurais e entidades de classe agropecuárias. Antes de se engajar na vida política, Kátia presidiu o Sindicato Rural de Gurupi (TO) e a Federação da Agricultura e Pecuária de Tocantins, que a habilitou para disputar o cargo máximo da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Em outubro deste ano, Kátia se elegeu para seu terceiro mandato como presidente da CNA, cargo que ocupa desde 2008. Lá, pode construir um bom relacionamento entre empresários e dirigentes de associações rurais, que lhe garantiram apoio para ser porta-voz do setor em Brasília. Na política partidária desde 1998, sua trajetória sempre coincidiu com partidos que hoje fazem oposição ao governo federal. Tendo iniciado a carreira no PFL, que depois deu origem ao DEM, foi suplente de deputado federal em duas ocasiões, até conseguir ocupar cadeira definitiva na Câmara Federal em 2002. Cinco anos depois, assumiu seu primeiro mandato no Senado, pelo DEM - um dos principais partidos de oposição aos governos do PT. No Congresso, Kátia Abreu abraçou as bandeiras do agronegócio, sendo voz ativa na aprovação do novo Código Florestal e defendendo interesses ruralistas, e também militou em causas femininas, como a ampliação de atendimento hospitalar a mulheres em redes públicas de saúde. Nos últimos anos, porém, deu passos de aproximação com o governo. Do DEM, a senadora seguiu para o PSD, do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab, legenda que hoje é da base aliada do governo. E desde o ano passado está no PMDB, sigla que indicou os cinco últimos ministros da Agricultura e administra a pasta desde o segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Kátia acabou se tornando muito próxima da presidente Dilma Rousseff, principalmente a partir da votação, em 2013, da chamada Medida Provisória dos Portos, que trouxe um novo marco regulatório para o setor portuário. À época, ela participava de reuniões frequentes com a presidente, lutando pela aprovação do texto de interesse do governo. Fontes ligadas à senadora relatam que ela agrada Dilma por terem perfis parecidos: é rígida no trato, cobra muito de sua equipe, tem estilo gerencial e gosta de estudar a fundo os temas. Esse movimento político lhe causou desgastes. A senadora perdeu apoio da Frente Parlamentar da Agropecuária, a chamada bancada ruralista do Congresso, grupo político do qual se distanciou nos últimos anos e que preferia continuar vendo-a como oposicionista. Já no PMDB, partido no qual é neófita, não tem livre trânsito na bancada do partido na Câmara, que nos últimos anos tem indicado ou tido influência sobre a escolha do ministro. Também por haver se aproximado do governo, a senadora teve de enfrentar uma eleição para o novo mandato na CNA tumultuada que acabou sendo questionada na Justiça. A Federação da Agricultura do Paraná alegou, no processo judicial, que ela não é mais proprietária rural e inclusive questionou a prestação de contas de sua última gestão. Em meio à pressão dos desafetos, Kátia Abreu fez um discurso na tribuna do plenário do Senado, no ano passado, que também soou mal no segmento de empresas agropecuárias. Por 16 minutos, ela fez duras críticas ao grupo JBS, empresa líder mundial no processamento de proteína animal e que encabeçou o ranking das companhias que mais doaram para campanhas eleitorais em 2014. À época, a senadora questionou uma série de anúncios da empresa que promoviam a marca Friboi, em comerciais estrelados pelo ator Tony Ramos. (Jornal Valor Econômico, Política/SP - 24/11/2014)

topo
Valor da produção crescerá 5% em 2014, diz CNA

Embalado por um novo recorde na produção de soja na safra 2013/14, o valor bruto da produção (VBP) brasileira deverá crescer 4,9% este ano, para R$ 448,4 bilhões, estimou na sexta-feira a Confederação...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP - 24/11/2014)


Embalado por um novo recorde na produção de soja na safra 2013/14, o valor bruto da produção (VBP) brasileira deverá crescer 4,9% este ano, para R$ 448,4 bilhões, estimou na sexta-feira a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A previsão confirma a tendência de elevação no faturamento "dentro da porteira" do setor agropecuário, indicada também na semana passada pelo Ministério da Agricultura - que espera um montante de R$ 461 bilhões, alta de 3,1% sobre o ano passado. Carro-chefe do agronegócio no país, a soja deverá encerrar o ano com faturamento 6% superior ao de 2013, de R$ 92,3 bilhões, de acordo com a CNA. Esse valor reflete, principalmente, o crescimento de 5,7% na colheita brasileira da oleaginosa, para 86,12 milhões de toneladas no ciclo 2013/14. Já a cana-de-açúcar, segunda cultura agrícola de maior faturamento no país, tende a proporcionar uma receita quase 10% menor aos produtores este ano ante 2013, de R$ 46,26 bilhões. Pesa sobre a renda vinda dos canaviais a queda da produção e dos preços. Por motivos semelhantes, a CNA prevê baixa de 5,6% no faturamento com o milho, a R$ 36,10 bilhões, ainda que as recentes adversidades climáticas no Brasil tenham contribuído para interromper a trajetória de desvalorização das cotações do grão em outubro. Ainda entre as agrícolas, destacam-se os expressivos incrementos esperados para laranja (42,8%, para R$ 4,76 bilhões) e algodão em caroço (38%, para R$ 7,29 bilhões) - em ambos os casos, favorecidos pelo aumento nos volumes colhidos. No caso do café beneficiado, ocorre o contrário: a oferta mais enxuta colaborou para a alta dos preços. Com isso, a expectativa da CNA é que os produtores do grão faturem 25,3% mais em 2014, a R$ 19,13 bilhões. No boletim com suas previsões, a confederação ressaltou que o início das chuvas no país não alterou a trajetória ascendente dos preços do café. "Isso porque se desconhece qual será o efeito da estiagem nas lavouras e a porcentagem de perdas na produção nacional". O setor agrícola como um todo deverá registrar um VBP de R$ 284,7 bilhões, alta de 3,8% na comparação com 2013. Puxado pelo bom desempenho da carne bovina, o faturamento da pecuária deverá avançar 6,8% este ano, a R$ 163,6 bilhões. A significativa elevação de 14% no valor bruto da produção da carne bovina, para R$ 74,9 bilhões, deve se confirmar em meio à demanda aquecida e oferta restrita. "O cenário de valorização da arroba de boi gordo deve permanecer, pelo menos, até o início de 2015", previu a CNA. O faturamento dos produtores de carne suína também tende a crescer: 5%, para R$ 13,39 bilhões. O valor bruto de produção da carne de frango, por sua vez, deverá cair 5,5%, a R$ 29,96 bilhões, em função do menor valor médio do produto. A CNA ainda não fez projeções para 2015, mas o Ministério da Agricultura já prevê que o VBP deverá somar R$ 471,15 bilhões no ano que vem, o que representa um incremento de 2,2% em relação ao valor previsto para 2014. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP - 24/11/2014)

topo
Parceira otimiza CAR

O estado de Mato Grosso já possui um sistema próprio do Cadastro Ambiental Rural (CAR). E agora, com a regularização do CAR federal, publicada no Diário Oficial da União (DOU), por meio da Instrução N...(Jornal A Gazeta/MT - 24/11/2014)


O estado de Mato Grosso já possui um sistema próprio do Cadastro Ambiental Rural (CAR). E agora, com a regularização do CAR federal, publicada no Diário Oficial da União (DOU), por meio da Instrução Normativa nº2 do Ministério do Meio Ambiente (MMA), a Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema) precisa fazer a migração das informações da base estadual para federal. O CAR é um registro eletrônico obrigatório para todos os imóveis rurais, com a finalidade integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente (APP), das áreas de Reserva Legal; das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa; das Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país. No Brasil, todos os produtores deverão fazer o cadastro, independentemente de terem ou não áreas passíveis de regularização ambiental. Mas no caso dos produtores com áreas pendentes, a inscrição no CAR é o primeiro passo para adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA) nos estados e no Distrito Federal. O CAR e o PRA estão previsto no Código Florestal (Lei 12.651/12) que estava há dois anos aguardando esta regulamentação. De acordo com dados da Sema, os 43 mil processos de Cadastro Ambiental Rural e Licença Ambiental Única (LAU) que estão na órgão já foram migrados para o Sistema de Cadastro Ambiental Rural (Sicar) em Mato Grosso. O número de CARs feitos pelo novo sistema no Estado contabiliza 1.952. Os dados correspondem até o dia 07 de novembro de 2014. Para a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) este número é considerado bom e mostra que o processo de regularização ambiental está ficando mais ágil. A analista de Meio Ambiente da Famato, Lucélia Avi, explica que antes da aprovação do Código Florestal, a regularização ambiental no Estado era regida de acordo com o programa MT Legal, implantado em 2009, e que até 2014 somou mais de 43 mil processos em andamento. Segundo ela, em quatro anos de MT Legal foram mais de 43 mil processos. Dessa forma, se for realizada uma comparação, mostrando que em apenas um mês quase dois mil já foram feitos pelo novo sistema, realmente é um avanço muito positivo. Outro ponto positivo do Sicar é a emissão dos registros. Conforme a analista, o produtor envia as informações do CAR e um dia depois o sistema já processa seu pedido e ele consegue imprimir o recibo. Este documento é considerado válido pela legislação federal para aquisição de crédito, por exemplo. Vale ressaltar que o produtor que teve as informações migradas deverá acessar o Sicar com o número do Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) para emitir o recibo com o número de inscrição do CAR. Em relação aqueles que ainda não fizeram o CAR, a Famato orienta aos produtores rurais a realizar a inscrição dentro do prazo, que se encerra no dia 06 de maio de 2015, podendo ser prorrogado por mais um ano. Segundo Lucélia Avi, a Federação vem fazendo um trabalho de orientação em alguns municípios do interior já faz algum tempo, e a resposta por parte dos produtores rurais tem sido positiva, já que a maioria deles procura saber mais informações sobre o CAR, prazos, entre outras informações. Para baixar o sistema basta acessar o sitewww.sistemafamato.org.br, no banner Sicar que redireciona diretamente para o site da Sema. (Jornal A Gazeta/MT - 24/11/2014)

topo
Pressão contra Kátia Abreu

A presidente Dilma Rousseff é pressionada pela esquerda do PT e por movimentos sociais para recuar no convite feito à senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para que assuma o Ministério da Agricultura. A mais...(Jornal Correio do Povo/RS - 24/11/2014)


A presidente Dilma Rousseff é pressionada pela esquerda do PT e por movimentos sociais para recuar no convite feito à senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para que assuma o Ministério da Agricultura. A mais forte oposição à senadora para o cargo ocupado por Neri Geller vem do MST. Integrante da direção nacional, Adelar Pretto disparou: “Para nós, que batalhamos pela reeleição da Dilma, isso seria uma afronta”, declarou. Também contra à indicação, o presidente da Contag, Alberto Broch, foi mais brando. “Não é novidade o fato de termos visões antagônicas sobre a agricultura, mas a presidente pode indicar quem quiser. Nossa preocupação mesmo é o MDA”, disse. Vice-presidente da CNA, entidade comandada por Kátia, o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, preferiu não se manifestar. A definição do novo ministro ocorre nesta semana. A Pasta pertence ao PMDB, sigla a qual Kátia se filiou em 2013. Apesar disso, segundo o deputado Alceu Moreira ninguém no partido foi consultado. Nem mesmo o vicepresidente da República e presidente nacional da sigla, Michel Temer. “Se for confirmado o convite, será uma decisão exclusiva da Dilma, a revelia de todos.” Moreira afirma que o PMDB gaúcho defende a permanência de Geller. O líder do governo na Câmara, Henrique Fontana, foi procurado, mas esteve incomunicável no fim de semana. (Jornal Correio do Povo/RS - 24/11/2014)

topo
Paraná retoma Fundo de Aval Rural para facilitar a vida do pequeno agricultor

O Governo do Paraná vai retomar a partir de dezembro o Fundo de Aval Rural FAR para apoiar pequenos agricultores que necessitam de garantias para poder contratar financiamentos pelo Programa Nacional ...(Portal Agrosoft/MG – 24/11/2014)


O Governo do Paraná vai retomar a partir de dezembro o Fundo de Aval Rural FAR para apoiar pequenos agricultores que necessitam de garantias para poder contratar financiamentos pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). O Fundo de Aval pode garantir financiamentos para aquisição de máquinas, equipamentos, implementos, matrizes leiteiras, resfriadores de leite, ordenhadeiras e outros pequenos empreendimentos voltados para atividade agropecuária. Para essa retomada, o Estado disponibilizou R$ 1 milhão em recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE). Esse valor permite alavancar de até R$ 10 milhões em operações de financiamento pela linha Pronaf Mais Alimentos, que serão feitas pelo Banco Regional de Desenvolvimento Econômico (BRDE), por meio das cooperativas de crédito Sicredi e Cresol. A estimativa é efetivar em torno de 1.500 operações com amparo do fundo, a uma média de R$ 6,5 mil a R$ 7 mil por contrato ou operação de crédito. Operação O produtor que tiver um projeto de investimento aprovado poderá receber aval no valor de até R$ 50 mil por operação, de acordo com as regras da linha Pronaf Mais Alimentos. Sobre esse valor vai incidir pagamento de juros que variam de 1% a 2% ao ano. O prazo para pagamento do financiamento é de até 10 anos, incluindo-se até três anos de carência, para começar a pagar. O valor do contrato/operação deve ser proporcional à capacidade de pagamento do empreendedor. Retomada O FAR é operacionalizado pela Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e a Fomento Paraná faz a gestão financeira do fundo, que estava paralisado há mais de dois anos, em função da inadimplência de contratos firmados no passado. Para se chegar a esse novo momento foi reformulada toda a base operacional do programa Fundo de Aval Rural, criando um novo fluxo operacional para reforçar o controle das operações financeiras e dos procedimentos de aprovação de novos contratos. O objetivo é que o programa prossiga avalizando novas operações crédito com segurança. O novo modelo operacional estabelece critérios técnicos de análise e acompanhamento desde o momento de apresentação da proposta até a liberação dos recursos e ainda o acompanhamento da execução dos investimentos nas propriedades. Cautela De acordo com o diretor do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e coordenador estadual do programa Fundo de Aval no Paraná, Francisco Simioni, a retomada das liberações de operações com apoio do FAR será feita com muita cautela. Segundo ele, todas as propostas serão analisadas caso a caso e poderão ser aprovadas, desde que atendam e se enquadrem dentro dos critérios técnicos estabelecidos no Pronaf Mais Alimentos. "Casos de inadimplência podem vir a ocorrer em processos de financiamento, mas por motivos nos quais o problema foi ocasionado por fatores climáticos incontroláveis para atividades agropecuárias", afirma Simioni. "O aval do Estado é um instrumento de apoio aos agricultores familiares. Quando bem utilizado, os recursos retornam ao fundo e permitem que novos tomadores de crédito obtenham esse apoio, para fortalecer atividades que possam melhorar o nível de emprego e renda, bem como da qualidade de vida dos pequenos agricultores", explica. O fundo concede aval para apoiar agricultores que não possuem garantias suficientes para acessar os recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), mas é 100% reembolsável. "Não é recurso a fundo perdido", destaca Simioni. Cobrança Paralelamente à retomada de novas operações de investimento com amparo do fundo de aval, serão intensificadas as negociações para cobrança junto aos agricultores que ficaram inadimplentes. Existem 3.654 contratos nesta condição e que levaram o fundo a honrar R$ 12,2 milhões em financiamentos ao longo dos anos. De acordo com o Secretário da Agricultura, Norberto Ortigara, que é presidente do Comitê Gestor do Fundo de Aval Rural, a falta dos recursos dos contratos inadimplentes vem impedindo a expansão das operações de crédito e limitando o número de agricultores que podem ser beneficiados pelos financiamentos. O Comitê Gestor formou um grupo de trabalho com representantes da Fomento Paraná, Emater e SEAB para trabalhar no processo de renegociação das dívidas. Está sendo feito um processo de qualificação dos devedores, dos montantes devidos e começaram a ser realizadas reuniões nas áreas e regiões em que se concentram o maior número de contratos inadimplentes. O Plano de Renegociação abre a possibilidade de redução das multas e dos juros de mora para os contratos que forem liquidados à vista. A comissão vai estudar caso a caso poderá aceitar o parcelamento da dívida, de acordo com o tamanho do débito e da capacidade de pagamento dos agricultores. Duas reuniões de sensibilização e convencimento para renegociação de dívidas honradas pelo Fundo já foram realizadas com agricultores do Litoral e do Noroeste do Estado e novas reuniões deverão ocorrer na região Central e no Norte Pioneiro. Os devedores que não concordarem com a renegociação dos débitos, ou que vierem a descumprir os acordos pactuados na renegociação, poderão ser inseridos em órgãos de restrição ao crédito, com o valor integral da dívida. Segundo Francisco Simioni a oportunidade de renegociar os contratos com descontos para pagamento a vista ou parcelamento de débitos, visa alavancar os recursos do FAR para novas operações e dar oportunidade de mais agricultores familiares serem beneficiados pelo Programa. (Portal Agrosoft/MG – 24/11/2014)

topo
PMDB quer que Dilma desista de Kátia Abreu para ministério

O comando do PMDB quer demover a presidente Dilma Rousseff de indicar a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), que é presidente da Confederação Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), para assumir o Ministér...(Portal Agro Link/RS – 24/11/2014)


O comando do PMDB quer demover a presidente Dilma Rousseff de indicar a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), que é presidente da Confederação Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), para assumir o Ministério da Agricultura. O convite foi feito na última quarta-feira, porém, como a informação vazou para a imprensa, redundou numa crise no PMDB, que alega não er sido consultado. A ousadia da presidente para os peemedebistas, pode custar caro, pois eles ameaçam se unir à oposição e cotar contra o projeto de lei que altera a meta fiscal na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014, caso o governo confirme oficialmente a ida da senadora para a pasta. Atualmente, o Ministério da Agricultura é da cota dos peemedebistas da Câmara, e Kátia é considerada uma “cristã nova” na bancada do Senado. Ela trocou o PSD pelo PMDB há apenas um ano, e há senadores peemedebistas mais antigos na fila por um ministério. Hoje, o PMDB tem cinco ministros: Edison Lobão (Minas e Energia), Garibaldi Alves (Previdência), Moreira Franco (Aviação Civil), Neri Geller (Agricultura) e Vinícius Lages (Turismo). Parte do partido defende a permanência de Geller na Agricultura. Ele também tem como padrinho o senador Blairo Maggi (PR-MT). (Portal Agro Link/RS – 24/11/2014)

topo
Leilão Elite Cícero de Souza tem média de R$ 220 mil nos remates

O leilão Elite Cícero de Souza 2014 aconteceu na semana passada em Campo Grande, atraiu muitos convidados e obteve grandes resultados com os lotes leiloados. Foi o caso de uma matriz nelore Estrela da...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)


O leilão Elite Cícero de Souza 2014 aconteceu na semana passada em Campo Grande, atraiu muitos convidados e obteve grandes resultados com os lotes leiloados. Foi o caso de uma matriz nelore Estrela da Zeus, doadora de produção comprovada com uma bezerra que nasceu no dia 1º de novembro, que foram arrematados por R$ 552 mil, em 24 parcelas de R$ 23 mil. O evento, promovido por Cícero de Souza e pela equipe da Nelore 42, contou com a presença do cantor Zezé di Camargo, que tem sociedade com Souza. Os irmãos produtores de São Caetano do Sul, São Paulo, Roberto e Reginaldo Caetano Santos, comentaram sobre o evento e sobre o gado. “A qualidade dos animais que estão sendo vendidos hoje é incrível, a raça brilha, é o caso dessa matriz que foi vendida. Ela acabou de parir e está supernutrida, com o pêlo brilhando”, afirma. Os lotes foram vendidos em 24 parcelas, com lances que começaram em 50% do valor em que estavam avaliados os animais. De acordo com o nelorista com mais de 30 anos de experiência, Cícero de Souza, o evento deste ano superou os anos anteriores, e segundoele, os remates tiveram boa média. “Foi muito bom e cada animal ficou na média de R$ 220 mil”, diz. Para ele, tanto sucesso assim depende também de “amor pelo que se faz, raça boa, ração de qualidade, além de um pasto adequado. Já são mais de 3 anos de história trabalhando na criação Nelore”, reforçou. Com criadores de todo o Brasil, leilão ofereceu 27 lotes nelore O evento reuniu criadores de todo o Brasil, lotando o Golden Class, que ficaram atentos nos 27 lotes que foram expostos. Para o pecuarista Silvestre Santos, ser convidado para um evento assim é gratificante. “Estou de olho em uns lotes, mas a concorrência é acirrada”, comentou. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)

topo
Feira reúne os grandes criadores da raça na Capita

A Expo Nelore MS encerrou ontem (23) a sua 1ª edição mostrando a evolução da raça nelore e mantendo a expectativa de R$ 17 milhões em negócios, realizados no espaço Terra Nova, em Campo Grande. A Nelo...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)


A Expo Nelore MS encerrou ontem (23) a sua 1ª edição mostrando a evolução da raça nelore e mantendo a expectativa de R$ 17 milhões em negócios, realizados no espaço Terra Nova, em Campo Grande. A Nelore 42 esteve presente com 32 animais, entre machos e fêmeas de oito até 35 meses. De acordo com o responsável pelo gado de elite, Ademar do Nascimento Lopes, os animais foram avaliados pela limpeza, aprumo, como se comporta com o auxílio do treinador e pelos membros do porte físico. “Sendo assim, o animal ganha o 1º prêmio ou um campeonato que é avaliado por meio de notas”, comentou. A pista de julgamento foi o foco da feira, porém, a parte técnica também ganhou destaque. Além disso, leilões, com lotes de criadores consagrados, e rodadas de negócios completaram as atrações do evento. Ao todo, 10 remates ofertaram exemplares selecionadores da raça nelore. Entre eles, conhecidos nomes como Cícero de Souza, da Nelore 42, Marcos Rezende de Andrade, da Agropecuária Romanelli, e Beatriz Garcia Cid, da Cachoeira 2C, de Londrina (PR). (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)

topo
Pesquisador da Uems fala dos resultados positivos das pesquisas para o agronegócio do Estado

Muitas pesquisas que beneficiam o agronegócio de Mato Grosso do Sul são realizadas pela Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), onde os alunos de agronomia, zootecnia e engenharia floresta...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)


Muitas pesquisas que beneficiam o agronegócio de Mato Grosso do Sul são realizadas pela Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), onde os alunos de agronomia, zootecnia e engenharia florestal desenvolvem projetos com os produtores para aumentar a produtividade, aliando sustentabilidade e ganhos econômicos. Em conversa com a reportagem do jornal O Estado, o doutor em solos e nutrição de plantas, engenheiro agrônomo e professor da Uems, Laércio Alves de Caravlho, explica o trabalho feito pelos acadêmicos e os projetos que são desenvolvidos durante o curso. Um dos exemplos, que merece destaque e que foi vencedor de um prêmio de Gestão Pública, foi o programa Rio de Leite, que nasceu de uma pesquisa feita nas regiões de Aquidauna e Anastácio, pois lá a produção leiteira estava bem abaixo da média nacional. Os alunos pesquisaram e hoje, com o programa, a produção aumentou juntamente com a qualidade. “O programa tem parceria com o Leite Forte do governo estadual, que prevê a produção de embriões de bovinos da raça Girolando com genética leiteira superior e totalmente adaptados às condições climáticas do Estado. Também a capacitação de produtores, por meio de dias de campo, palestras e cursos, para que as tecnologias produtivas, em especial da nutrição, alimentação do rebanho leiteiro e técnicas reprodutivas, possam ser visualizadas e replicadas pelos produtores de leite”, afirma. Esses e outros detalhes do trabalho da Uems o professor revela na entrevista. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)

topo
A Uems tem uma grande interação com a sociedade

O Estado - Quais são as principais linhas de pesquisas desenvolvidas pela Uems? Laércio Alves de Carvalho – Trabalhamos com a agricultura familiar e até cadeias produtivas do agronegócio de Mato Gross...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)


O Estado - Quais são as principais linhas de pesquisas desenvolvidas pela Uems? Laércio Alves de Carvalho – Trabalhamos com a agricultura familiar e até cadeias produtivas do agronegócio de Mato Grosso do Sul. Nós temos pesquisas na área de soja, milho, cana-de-açúcar, também na área de competitividade de empresas agroindustriais, pesquisas na parte de avaliação socioeconômica de animais utilizados como iscas nos diferentes pantanais sul-mato-grossenses. Avaliação de possíveis impactos ambientais resultantes de produção agropecuária, pesquisas com seringueira com destaque na região do Bolsão (Três Lagoas), que está desenvolvendo bastante com florestas plantadas e também desenvolvemos o programa Rio de Leite, que trabalha com a capacitação técnica aplicada à pecuária leiteira no sentido de desenvolver essa pecuária em Aquidauana e Anastácio. Isso é uma síntese com várias pesquisas, desde a agricultura familiar até essas grandes culturas. O Estado - Como todas essas pesquisas desenvolvidas ajudam a suprir a falta de mão de obra qualificada? Laércio - A Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) tem uma característica importante por estar distribuída em 15 unidades. Isso permite que cada unidade trabalhe em cima do sistema produtivo daquela região. Sendo assim, é necessário focar na demanda da região e desenvolver tecnologias que podem melhorar o sistema da determinada região. Como exemplo, o curso de agronomia em Cassilândia, o curso de agronomia, zootecnia e engenharia florestal em Aquidauana e o curso de administração em Ponta Porã. Sempre trabalhando com as cadeias dos locais e isso é muito importante porque é uma capacitação não só do produtor, tem o treinamento dos futuros profissionais. O Estado - O curso de agronomia ainda é bastante procurado? Laércio - Sim, o nosso curso é conceito quatro estrelas no Guia dos Estudantes e agora está para ser aprovado o doutorado em Aquidauana e já temos o mestrado em Cassilândia. A qualidade dos cursos dentro do Estado é em um nível alto. Existe uma demanda pela produção mundial de alimentos e não é diferente aqui em Mato Grosso do Sul. Precisamos sempre procurar desenvolver tecnologias para aumentar a produção. E a ideia de aumentar a produção não significa expandir as áreas, mas melhorar o desenvolvimento de tecnologia para a produção. Isso só pode ser feito com pesquisas. O Estado - Há projetos práticos em andamento que tenham nascido durante as pesquisas? Laércio - Sim, um exemplo disso é o Programa Rio de Leite, que nasceu de pesquisas de diagnósticos feitos na região. Por exemplo, lá em Aquidauana e Anastácio, a produção leiteira é muito abaixo da média nacional. Foi feito um diagnóstico disso e uma pesquisa em que se pudesse fazer todo um trabalho para descobrir porque toda a produtividade é baixa e aí criou-se um programa estadual que é o nosso, Rio de Leite. O Estado - O programa da Uems tem parceria com o Leite Forte do governo estadual? Laércio - Sim, foi desenvolvido um projeto em parceria, que prevê a produção de embriões de bovinos da raça Girolando com genética leiteira superior e totalmente adaptados às condições climáticas do Estado. Também a capacitação de produtores, por meio de dias de campo, palestras e cursos, para que as tecnologias produtivas, em especial da nutrição, alimentação do rebanho leiteiro e técnicas reprodutivas, possam ser visualizadas e replicadas pelos produtores de leite. O Estado - Como é o acesso do produtor ao conhecimento produzido na universidade? Laércio - O acesso acontece de várias formas. Nós temos o acesso que acontece por meio da nossa página pela internet (http://www.portal.uems.br/), também muitas pesquisas são transformadas em cartilhas, orientações técnicas que são repassadas para os produtores e temos também muitos dias de campo, semana acadêmica onde os produtores visitam as unidades e conhecem nossas pesquisas e desenvolvimentos. Muitas pesquisas são realizadas na própria fazenda do produtor. Nossa pesquisa de cana-de-açúcar hoje é desenvolvida dentro das usinas. O interessado ou o produtor já vê os resultados na própria fazenda deles. O Estado - O que as pesquisas já trouxeram de resultado e que de fato podem melhorar a produção se forem colocadas em prática? Laércio - O programa Rio de Leite já obteve resultados, tanto é que a produção aumentou e os produtores aumentaram a quantidade e a qualidade do leite que é oriundo dessa pesquisa. A produtividade cresceu por causa das técnicas aplicadas com o estudo que os alunos fizeram. Os municípios atendidos pelo projeto desenvolvido pela Uems serão Anastácio, Aquidauana, Camapuã, Campo Grande, Ivinhema, Nioaque, Nova Andradina, Sidrolândia e Terenos. A indicação das propriedades será efetuada pelos técnicos que atuam no Leite Forte e a disponibilização dos primeiros animais deverá ocorrer em 18 meses. O Estado - O Rio de Leite já foi reconhecido e recebeu um prêmio, não é mesmo? Laércio - Recebeu um prêmio de gestão pública em dezembro de 2013. Nosso programa foi um dos premiados no IX Prêmio Sul-Mato-Grossense de Gestão Pública pela atuação no assentamento rural Rio Feio no município de Guia Lopes da Laguna. O prêmio tem um grande destaque devido a sua importância para a gestão pública. São ideias acadêmicas e práticas inovadoras dos servidores que possibilitam o desempenho da administração pública e a qualidade dos serviços O Estado - Quais as pesquisas em andamento que podem se tornar programa? Laércio - Essa da cana-de-açúcar, por exemplo, é uma pesquisa forte aqui no Estado, que a gente utiliza resíduos da indústria e também reduz o impacto ambiental para aumentar a produtividade. Um exemplo disso é que os resíduos estão sendo utilizados como fonte de adubo e esse adubo da fonte mineral já reduz o impacto e ganha em produtividade. Muitas usinas já estão utilizando dessa técnica. Outra coisa interessante que a gente desenvolveu é na agricultura familiar. Nós temos muitos projetos em andamento, como a produção orgânica que já tem muitos produtores que a Uems acompanha e já tem um contrato direto com a empresa. Sendo assim, já se tem garantia de venda desse produto. O Estado - O que pode ajudar a melhorar a qualidade das pesquisas da universidade? Laércio - Algo que pode nos ajudar a ampliar nossos projetos é ajuda financeira para que possamos dar mais resultados para os produtores aqui de Mato Grosso do Sul. A Uems tem uma grande interação com a sociedade, o que eu considero muito importante para o Estado, que só tem a ganhar com as nossas pesquisas e estudos. A Universidade não trabalha sozinha, ela trabalha com parcerias de outras universidades de MS e também do Brasil. Isso é bom porque nós adquirimos experiências de fora e levamos nossos conhecimentos para outros lugares do Brasil. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)

topo
Bahia recebe Feira Nacional da Agropecuária na próxima semana

O Parque de Exposições de Salvador recebe entre os dias 29 de novembro a 7 de dezembro,a edição 2014 da Feira Nacional da Agropecuária - Fenagro. O público poderá conferir neste ano cerca de 800 expos...(Portal Notícias da Pecuária/MS – 22/11/2014)


O Parque de Exposições de Salvador recebe entre os dias 29 de novembro a 7 de dezembro,a edição 2014 da Feira Nacional da Agropecuária - Fenagro. O público poderá conferir neste ano cerca de 800 expositores com seis mil animais entre bovinos, equinos, caprinos e ovinos, além de pequenos animais. Na programação estão também os julgamentos, leilões , Team Penning, parque infantil, entre outras atrações. O evento está entre as maiores feiras, já que seu movimento financeiro ultrapassa os R$ 100 milhões em negócios. A FENAGRO é uma realização das associações de criadores de animais da Bahia, representadas pela Associação dos Criadores de Nelore da Bahia (ABCN), Associação dos Criadores de Caprinos e Ovinos da Bahia (ACCOBA) e Associação dos Criadores do Cavalo Mangalarga Machador da Bahia (ACCMMB). (Portal Notícias da Pecuária/MS – 22/11/2014)

topo
Leilão promovido por Alfredo Zamlutti Júnior (AZJ) movimentou cerca de R$ 1,4 milhão

Realizado no último dia 18, no espaço Terra Nova Eventos na capital sul-mato-grossense, Campo Grande, o 9º leilão Campo Grande EMBRYO, promovido pelo pecuarista Alfredo Zamlutti Junior, presidente da ...(Portal Correio de Corumbá/MS – 23/11/2014)


Realizado no último dia 18, no espaço Terra Nova Eventos na capital sul-mato-grossense, Campo Grande, o 9º leilão Campo Grande EMBRYO, promovido pelo pecuarista Alfredo Zamlutti Junior, presidente da FAEMS (Federação das Associações Empresariais do Mato Grosso do Sul), e conselheiro do SEBRAE/MS, e pelo empresário das comunicações e pecuarista, Carlos Eduardo Belineti Naegele, da Fazenda Marambaia, que além de promoverem o evento, também participaram da Mesa de Negócios juntamente com amigos e convidados, que atuaram na compra e venda de bovinos. O gado de corte sul-mato-grossense vem sendo cada vez mais valorizado, a nível nacional e internacional, e um dos merecedores desse mérito é a Agropecuária Zamlutti e filhos, que não vem medindo esforços para trazer cada vez mais o prestígio e respeito que nosso Estado merece, no segmento da agropecuária. Por se tratar de um setor em maior crescimento em Mato Grosso do Sul, o agronegócio tem papel fundamental na economia do Estado, não só para a geração de renda e emprego no campo, mas para o desenvolvimento de forma geral. Com belíssimos exemplares o 9º Leilão Campo Grande Embryo, como parte da agenda de remates da 1ª Expo Nelore MS, Alfredo Zamluti Júnior, da Agropecuária Zamlutti, Carlos Belineti Naegele, da Fazenda Marambaia, amigos e convidados fecharam excelentes negócios. O leilão de Nelore Elite, teve disponível a venda 32 lotes entre prenhezes e animais, no entanto 30 lotes a catalógo e 2 lotes surpresa, que arrecadaram em torno de R$ 1,4 (1 milhão e quatrocentos mil reais), com preço médio de 70.000,00 (setenta mil lote). Embora o foco do pregão fosse os acasalamentos, a maior movimentação foi para os animais. Entre cotas de participação de bezerras, novilhas e doadoras, foram vendidas oito fêmeas por R$ 681.600, média de R$ 87.948. Alguns destaques: A pequena GALE FIV DO AZV (Basco na Vushala FIV da CB) de apenas 2 meses, do também anfitrião Alfredo Zamlutti que passa a ser sócio da Nelore Carnnel e Aguinaldo Ramos por R$2.900,00 de parcela. Do também anfitrião Alfredo Zamlutti que passa a ser sócio da Nelore Carnnel e Aguinaldo Ramos por R$2.900,00 de parcela. E OBA FIV MRA (Big Ben na Emblema MRA) da Zamlutti Agropecuária, agora sócia da Nelore York por 6 mil de parcela. Abelha TE da Guadalupe, arrematada em 50% por Antônio Fernando de Araújo Garcia junto ao anfitrião, Naegele. Protagonistas da noite, as 15 prenhes arrecadaram R$ 495.600, com média de R$ 33.040. O grupo era formado por acasalamentos de doadoras das principais linhagens do Nelore P.O, com reprodutores campeões nacionais e líderes de rankings. A captação de lances foi coordenada pelo leiloeiro Nilson Francisco Genovesi, com pagamentos fixados em 24 parcelas. "A intenção a princípio é a disseminação do melhoramento da raça Nelore no nosso Estado, trazendo mais qualidade ao produto, e destaco ainda a importância de se empreender no ramo, uma vez que o mercado está cada vez mais competitivo e exigente, além é óbvio de se investir em pessoal, ou seja, funcionários, pois tudo vem se modernizando e com isso a necessidade de ter pessoal capacitado atuando em nossas propriedades e aproveitando o espaço dado pelo Canal Rural, estendo o convite para todos os colegas participarem do próximo evento em 2015 no Copacabana Pálace" ressalta Zamlutti. "Parabenizo os promotores, e com muita satisfação, e enorme prazer de Campo Grande sediar um evento de tamanha proporção", ressaltou o prefeito da Capital Gilmar Olarte que prestigiou a Expo Nelore MS. Todo o empenho do BARÃO Alfredo Zamlutti Junior e Carlos Naegele na elite da agropecuária sul-mato-grossense merece aplausos. (Portal Correio de Corumbá/MS – 23/11/2014)

topo
CRI Genética investe na bateria zebu

A equipe de produto corte da CRI Genética contratou recentemente raçadores Nelore para integrarem o catálogo de touros que serão trabalhados na temporada de monta 2014/2015. Reprodutores provados e jo...(Revista AG do Criador/RS – Novembro. 14)


A equipe de produto corte da CRI Genética contratou recentemente raçadores Nelore para integrarem o catálogo de touros que serão trabalhados na temporada de monta 2014/2015. Reprodutores provados e jovens entraram na bateria. apresentando diferenciais produtivo e excelentes avaliações genética e de progênie. (Revista AG do Criador/RS – Novembro. 14)

topo
UFMG seleciona Bonsucesso para visita técnica

O Grupo de Estudo em Pecuária de Corte, pertencente ao Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais, esteve na Fazenda Bonsucesso - Nelore Zan para aulas práticas do "Curso d...(Revista AG do Criador/RS – Novembro. 14)


O Grupo de Estudo em Pecuária de Corte, pertencente ao Instituto de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Minas Gerais, esteve na Fazenda Bonsucesso - Nelore Zan para aulas práticas do "Curso de Aperfeiçoamento em Bovinocultura de Corte". (Revista AG do Criador/RS – Novembro. 14)

topo
ACNB e Marfrig ampliam o PQNN

A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil ampliou a parceria com a Marfrig Global Foods, por meio do Programa de Qualidade Nelore Natural. Lançado em 200I, o programa passa a contemplar duas unid...(Revista AG do Criador/RS – Novembro. 14)


A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil ampliou a parceria com a Marfrig Global Foods, por meio do Programa de Qualidade Nelore Natural. Lançado em 200I, o programa passa a contemplar duas unidades em Promissão/SP, além de MT, MS, GO e RO. Em 2013, foram abatidos 377.397 animais, de 356 pecuaristas. (Revista AG do Criador/RS – Novembro. 14)

topo
Pecuaristas sofrem com mais uma seca

Michael Flynn tira o chapéu de caubói e passa a mão na cabeça visivelmente desapontado quando desce do carro para mostrar ao repórter o que afirma ser a melhor parte de sua propriedade no momento: a g...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP - 24/11/2014)


Michael Flynn tira o chapéu de caubói e passa a mão na cabeça visivelmente desapontado quando desce do carro para mostrar ao repórter o que afirma ser a melhor parte de sua propriedade no momento: a grama está quase esturricada e o gado, mais magro. Em Milbong, a uma hora de carro da maior planta de processamento de bovinos da JBS Austrália, a situação enfrentada por Flynn ilustra o desafio da empresa brasileira para ampliar a produção no país, que representa quase um quinto do comércio global de carne bovina. Embora a seca seja um fator corriqueiro na gestão de desafios da indústria australiana de carne, a estiagem atual tem algo de única, afirma Flynn, que tem 5 mil hectares e 5,2 mil cabeças de gado. "Desta vez tem mais pecuaristas vendendo e saindo da produção". Ele diz que, normalmente, produz 1,4 mil bezerros por ano, mas que em 2014 só conseguiu produzir metade disso. "Essa seca em particular tem efeitos mais devastadores, porque coincide com uma década de mercado ruim, onde conseguimos preços muito baixos enquanto os custos continuavam a subir. E a taxa de cambio, com o dólar australiano valorizado, golpeou a lucratividade ainda mais", afirma. A alguns quilômetros dali, Flynn apresenta seu vizinho Brian Hayes. Sem grama por causa da seca, Hayes é forçado a comprar feno para seus animais. Ele tem 100 cabeças de gado, e conta que gasta 2,40 dólares australianos por animal por dia. "O jeito é vender", diz. O cenário tem motivado um número recorde de abates e a matança de fêmeas aumentou, por causa da falta de alimento e água. Este ano, o abate de fêmeas representou 44% do total, ante uma taxa que normalmente é de 36%. Acima de 40%, o resultado será a redução do rebanho nacional. Enquanto isso, a taxa de produção de bezerros continua baixando. A seca tem sido tão dura que os pecuaristas têm de esperar até três meses para levar os animais ao abate, já que as indústrias trabalham a plena capacidade. "O problema é que, em três meses, muitos animais estão fracos para viajar ou já morreram", conta Flynn. "Há pecuaristas que levam o gado para a planta de processamento mas não conseguem vender, porque o gado está tão fraco que não se mantém em pé e não satisfaz as exigências". Como boa parte dos criadores está desesperada para vender, o preço desabou. "Houve um crash no mercado e estamos conseguindo menos da metade do preço que os produtores da Nova Zelândia", diz Flynn. Também veterinário e personagem influente na região, Michael Flynn diz que a maioria dos pecuaristas está focada em manter o que resta de seu rebanho para recuperá-lo quando voltar a chover. Mas um grande numero de pecuaristas está insolvente, diz.. Outro problema iminente, diz, é que se a seca for subitamente interrompida por muita chuva, como normalmente ocorre na Austrália, muito gado fragilizado poderá morrer, sem forças para se manter na chuva ou sair da lama. Nesse contexto, o governo conservador engavetou sua resistência aos subsídios e forneceu mais de US$ 300 milhões de ajuda aos pecuaristas. A subvenção é limitada a entre 20 mil e 30 mil dólares australianos por propriedade, a depender da duração da seca. "Para propriedades como a minha, com perdas de meio milhão de dólares, o efeito prático (da ajuda) é limitadíssimo, mas resta o efeito psicológico de saber que o governo pode oferecer socorro em algum momento", afirma Flynn. A planta da JBS em Dinmore chegou a operar sete dias por semana. Hoje, mesmo com mais animais disponíveis e compras semanais de 35 mil cabeças de gado, opera cinco dias. Abate e exportação cresceram, mas os riscos perduram. A Associação de Produtores de Carne do país prevê que o rebanho cairá 700 mil cabeças este ano, para 27,5 milhões. Conforme o Abares (instituto de pesquisa agrícola do governo australiano), em 2014/15 os ganhos com a exportação de carnes podem variar de 2%, no caso de carneiro, a 7% no de bovinos, compensando, em parte, as quedas dos preços do trigo, do algodão e de lácteos. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP - 24/11/2014)

topo
O desafio da pecuária é aumentar a produtividade

O Brasil é um dos principais atores da pecuária mundial. Somos o maior exportador de carne vermelha do mundo (mais de 1,8 milhão de toneladas previstas para 2014) e o segundo maior produtor no cenário...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)


O Brasil é um dos principais atores da pecuária mundial. Somos o maior exportador de carne vermelha do mundo (mais de 1,8 milhão de toneladas previstas para 2014) e o segundo maior produtor no cenário global (cerca de 9,6 milhões de toneladas/ano). Em termos de consumo per capita, o brasileiro leva ao prato cerca de 39 kg de carne vermelha por ano, volume igual ao dos norte-americanos. Por esses números, pode-se dizer que a bovinocultura nacional cumpre bem o seu papel de fornecedora de proteína vermelha à população. Porém, é possível fazer mais. O Brasil caminha a passos moderados na evolução genética do rebanho bovino. Temos plantel de mais de 200 milhões de cabeças e produzimos menos de 10 milhões de toneladas de carne/ano. Enquanto isso, os Estados Unidos possuem 88 milhões de cabeças e produzem 11,7 milhões de toneladas por ano, como reforça o consultor Alexandre Mendonça de Barros em sua entrevista para essa edição da Casa Branca Press. Precisamos avançar em produtividade. Essa responsabilidade tem de ser repartida com vários agentes. Desde as esferas governamentais às instituições de pesquisas, passando pelos técnicos, os produtores e os demais envolvidos na cadeia da carne. Todos podem contribuir. E há ferramentas indispensáveis para impulsionar a oferta de proteína animal no país. Uma delas é a genética aplicada à pecuária. A seleção de animais feita pelo melhoramento genético destinado às raças com aptidão para carne, visando às características produtivas e reprodutivas do animal, é um bom exemplo disso. Os valores genéticos dos animais mensurados por DEP (Diferença Esperada na Progênie), por exemplo, que identificam a real capacidade de transmissão da genética do touro para o bezerro, têm sido obtidos pelos mais modernos métodos científicos, incluindo a seleção genômica, que possibilita a análise de dados moleculares dos animais. A inclusão de dados genômicos permite que várias características sejam avaliadas, aumentando a acurácia das DEPs dos animais. O trabalho de melhoramento genético visando animais funcionais também é determinante neste processo. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)

topo
Imunização de qualidade depende de treinamento ao profissional

A capacitação dos profissionais que lidam com o rebanho nos períodos de imunização é fundamental para garantir a saúde dos animais. De acordo com o médico veterinário Caio Louzada, é necessário que va...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)


A capacitação dos profissionais que lidam com o rebanho nos períodos de imunização é fundamental para garantir a saúde dos animais. De acordo com o médico veterinário Caio Louzada, é necessário que vaqueiros ou responsáveis tenham treinamento para aplicar as vacinas. “É uma capacitação que passa pela definição das vacinas e medicamentos, como vias de aplicação, tipos e apresentação do que será aplicado”, afirma. Sobre as seringas que devem ser utilizadas, Louzada afirma que não há um tipo específico, mas para vacinação e vermifugações em massa o recomendável é a utilização da pistola automática. A higiene também é algo de grande importância na hora de aplicar a vacina. “A higiene deve ser maior com o equipamento. Esterilizando agulhas e seringas por meio da fervura do material por 15 minutos”, completa. Louzada afirma que a desinfecção significa a eliminação de contaminantes do local da injeção no corpo do animal e das mãos do aplicador. O veterinário frisa o que é preciso saber antes da aplicação. O 1º passo é verificar na receita quais os produtos serão utilizados, as vias de administração do medicamento e a frequência de uso de cada produto. O 2º passo é verificar se está dentro do prazo de validade. Em seguida, saber para que serve o medicamento e se confere com a receita. O 4º, e último passo antes da vacinação, é saber qual a dosagem que será aplicada, estimando o peso do animal e a via de aplicação do produto. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)

topo
Evento Shopping de Reprodutores acontece dia 29

Pecuaristas e pesquisadores de Mato Grosso do Sul que há três anos exportam tecnologia para Roraima apresentarão os resultados do projeto que possibilitou aos produtores rurais do norte brasileiro uma...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)


Pecuaristas e pesquisadores de Mato Grosso do Sul que há três anos exportam tecnologia para Roraima apresentarão os resultados do projeto que possibilitou aos produtores rurais do norte brasileiro uma produção de gado mais ágil e eficaz, favorecendo o setor com o ciclo curto dos animais e carne de qualidade. Para a apresentação dos resultados desse intercâmbio de tecnologias, o grupo criou o evento Shopping de Reprodutores, no dia 29 de novembro, que beneficiará a sociedade rural de Boa Vista (RR) com palestras, orientacões técnicas e comercialização de animais nelore com origem genética sulmato-grossense. O projeto que se iniciou com a exportação de 50 vacas, via rodovia, em uma viagem de 15 dias, atualmente conta com a ciência e tecnologia para a continuidade. As exportações passaram a ser de embriões. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)

topo
Precisão aplicada à pecuária

Neste mês de novembro acontece o I Simpósio Brasileiro de Pecuária de Precisão aplicada à bovinocultura de corte, uma das coordenadoras do evento, Thaís Basso Amaral, pesquisadora de Sistemas de Produ...(Jornal A Gazeta/MT - 24/11/2014)


Neste mês de novembro acontece o I Simpósio Brasileiro de Pecuária de Precisão aplicada à bovinocultura de corte, uma das coordenadoras do evento, Thaís Basso Amaral, pesquisadora de Sistemas de Produção da Embrapa Gado de Corte, de Campo Grande (MS), esclarece e pontua informações importantes sobre este assunto. Segundo ela, o termo “pecuária de precisão” surgiu e se desenvolveu rapidamente nos últimos anos, objetivando o aumento da produtividade e eficiência, por meio da aplicação de tecnologia da informação e comunicação avançadas. “Isto só foi possível devido aos avanços obtidos na capacidade de processamento dos computadores, da tecnologia dos sensores, engenharia de controle e sistemas e dispositivos móveis”, explica. A chamada agricultura de precisão, já faz algum tempo, vinha sendo utilizada na produção agrícola em culturas como soja, milho, algodão, entre outras. Contudo os trabalhos com pecuária de precisão na Embrapa Gado de Corte começaram em 2000 com a criação do chip eletrônico de identificação individual dos animais. De lá para cá, segundo a pesquisadora, diversas tecnologias vem sendo desenvolvidas e adaptadas para gerenciamento e controle de rebanho, dispositivos móveis, softwares, hardwares para manejo animal entre outros. A partir de então, utilizando estas tecnologias, foi possível a análise frequente e confiável de dados relacionados à produção animal em tempo real. Segundo Thaís Basso Amaral, que é PhD em Geociências, os produtores brasileiros ainda são um pouco resistentes à essas mudanças, principalmente por acreditar que os custos de implantação destas tecnologias são muito elevados. “Este cenário está mudando, as novas tecnologias de informação e comunicação e o aumento da acessibilidade das mídias interativas estenderam enormemente as possibilidades de otimização do processo produtivo e do efetivo controle da cadeia da carne. E com a popularização destas tecnologias, o custo também ficará menor”. Em relação as pesquisas que estão sendo realizadas e os resultados já alcançados, a pesquisadora conta que a Embrapa Gado de Corte, juntamente com parceiros, tanto do setor privado, como com outras Unidades e também Universidades, vêm desenvolvendo soluções em pecuária de precisão desde o ano de 2001, quando se iniciaram os projetos com identificação eletrônica dos animais (RFID). Sendo que de 2001 até o presente momento, diversas tecnologias foram desenvolvidas como o chip de identificação umbilical, teclado do peão, balança de passagem, chip umbilical com termômetro e colar com GPS para identificar a trajetória dos animais na pastagem. Um outro avanço importante é que no ano passado foi estabelecida uma parceria com a Faculdade de Computação da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, por meio do qual o Programa de Mestrado Profissional em Agropecuária de Precisão passou a contar com 14 alunos da área de computação, com foco no desenvolvimento de tecnologias inovadoras para a agropecuária. Dessa forma, dois softwares já foram desenvolvidos por esta parceria, que estão disponíveis gratuitamente, ambos com mais de 1.500 downloads. Por outro lado, a quantidade de produtores utilizando a pecuária de precisão com objetivos de ter mais eficiência, ou seja, aumentar a produtividade e consequentemente os lucros, ainda são uma minoria. Contudo, quando mais pecuaristas começarem a utilizar essa tecnologia, mais vão perceber que a pecuária de precisão pode melhorar a qualidade das pastagens quando utilizada para controlar entrada e saída de animais dos piquetes em função da disponibilidade de matéria seca, e que também pode auxiliar no planejamento das áreas de pastagem na propriedade. “Existem equipamentos como os veículos aéreos não transportados (VAnts) que podem ser utilizados para monitorar a qualidade das pastagens em uma fazenda. E desta forma, aumentar ou diminuir a carga animal, auxiliando no manejo das pastagens”. Outra questão é a alternância entre pastagem e outras culturas, como a soja por exemplo. Neste caso, a pesquisadora explica que as ferramentas de agricultura de precisão são também utilizadas para o planejamento de áreas destinadas à pastagens na propriedade e podem auxiliar na decisão de qual melhor tipo de pastagem a ser utilizada em determinado talhão de agricultura após a colheita da soja, na divisão de talhões e piquetes, e desta forma otimizando os ganhos com a integração lavoura pecuária. No caso de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul a professora-doutora diz que já existem pecuaristas que adotam algumas ferramentas de pecuária de precisão, ou adotam softwares para gerenciamento de propriedades. Sendo em sua grande maioria produtores que já possuem um maior grau de intensificação e um sistema de gestão da propriedade mais tecnificado. O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso, Luciano Vacari, diz que o pacote tecnológico à disposição da pecuária de corte é muito extenso, é onde entra a questão da pecuária de precisão. Contudo, para que seja implantado é necessário investimentos, por isso a quantidade de pecuaristas utilizando no Estado ainda não é significativa. Todavia, em função da eficácia deste sistema e sua divulgação, deve ocorrer uma adesão maior nos próximos anos. (Jornal A Gazeta/MT - 24/11/2014)

topo
Dia de campo da pecuária

Um sistema de alojamento de vacas leiteiras inovador e ainda pouco conhecido, mas que aos poucos tem se apresentado aos pecuaristas no Brasil por ser uma alternativa de baixo custo para o confinamento...(Jornal A Gazeta/MT - 24/11/2014)


Um sistema de alojamento de vacas leiteiras inovador e ainda pouco conhecido, mas que aos poucos tem se apresentado aos pecuaristas no Brasil por ser uma alternativa de baixo custo para o confinamento de animais, trata-se do Compost Barn. Contudo, por ser novidade, muitos produtores e profissionais do setor têm dúvidas sobre seu funcionamento. Em função disso, a Casa do Produtor Rural (CPRural) da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) vai realizar no próximo dia 29 de novembro, o “Dia de campo: Compost Barn Alternativa de confinamento de vacas leiteiras”. Na ocasião, serão discutidos o funcionamento, manejo e os resultados produtivos e financeiros da utilização desse sistema de confinamento. As atividades acontecem a partir das 7h30, na fazenda Santo Antônio (Rodovia Geraldo de Barros, SP 147 Km 180). A realização conta com o apoio da diretoria da ESALQ, Comissão de Cultura e Extensão Universitária (CCEx), Serviço de Cultura e Extensão Universitária (SVCEx), Clínica do Leite, Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq), Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Sema), Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) e Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Geagesp). A participação é gratuita e limitada, outras informações pelo telefone (19) 3429-4178 ou pelo e-mail cprural@usp.br. O Compost Barn teve início nos EUA em meados da década de 80 e vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil. O sistema apresenta diversas vantagens, entre elas o conforto animal, redução de Contagem de Células Somáticas (CCS), aumento na produção de leite, aumento na longevidade, redução nos problemas de casco, redução de dejetos líquidos, entre outros. Durante o 5º Seminário Técnico do Leite em Ibirubá (RS), que aconteceu recentemente, um dos destaques foi a palestra “Conforto Animal em Free Stall e Compost Barn”, ministrada pelo especialista em Bovinocultura Leiteira, Dr. Mário Zoni. Na ocasião, ele frisou que “compost barn” é um sistema de confinamento alternativo do conhecido sistema “loose housing”, que visa primeiramente melhorar o conforto e bem-estar dos animais e, consequentemente, melhorar os índices produtividade do rebanho. (Jornal A Gazeta/MT - 24/11/2014)

topo
Programa Leite Forte reúne a cadeia produtiva hoje na Capital

O governo do Estado, por meio da Seprotur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo), e representantes do Sebrae reúnem hoje (24) no Centro ...(Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)


O governo do Estado, por meio da Seprotur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo), e representantes do Sebrae reúnem hoje (24) no Centro de Convenção Rubens Gil de Camillo integrantes da Cadeia Produtiva do Leite do Estado prefeitos dos municípios do interior, lideranças do agronegócio, técnicos e produtores em evento do Programa Leite Forte. O evento tem início a partir das 8h com o “Leite da Manhã”, que busca promover a integração entre os representantes de cada região. Logo após, haverá uma breve apresentação dos resultados e do cenário da pecuária leiteira no Estado. Lançado em 2012, o “Leite Forte” visa a aumentar a produtividade e melhorar a qualidade do leite nos estabelecimentos rurais do Estado, especialmente dos produtores da agricultura familiar. O “Leite Forte” já investiu 40 milhões de reais para estruturar, capacitar e fomentar a cadeia produtiva do leite em Mato Grosso do Sul. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS - 24/11/2014)

topo
Representantes da cadeia produtiva do leite do MS se reúnem nesta segunda

Na próxima segunda-feira (24) o Governo do Estado, através da Seprotur, e representantes do Sebrae reúnem no Centro de Convenção Palácio Rubens Gil de Camillo representantes da Cadeia Produtiva do Lei...(Portal Rural Centro/MS – 24/11/2014)


Na próxima segunda-feira (24) o Governo do Estado, através da Seprotur, e representantes do Sebrae reúnem no Centro de Convenção Palácio Rubens Gil de Camillo representantes da Cadeia Produtiva do Leite do estado – prefeitos dos municípios do interior, lideranças do Agronegócio, técnicos e produtores – em evento do Programa Leite Forte. O evento tem início a partir das 8 horas com o Leite da Manhã, que busca promover a integração entre os representantes de cada região. Logo após, haverá uma breve apresentação dos resultados e do cenário da pecuária leiteira no estado. Lançado em 2012, o Leite Forte visa aumentar a produtividade e melhorar a qualidade do leite nos estabelecimentos rurais do Estado, especialmente dos produtores da agricultura familiar. “Trataremos das perspectivas do setor leiteiro; precisamos ir muito mais longe”, afirma Paulo Engel, titular da Seprotur. Segundo ele, nas últimas décadas Mato Grosso do Sul passou de 30 mil para 70 mil o número de pequenos produtores de leite no MS. “Desse total, cerca de 80% têm no produto a sua fonte principal de renda. Este é um segmento que merece todo o nosso respeito e empenho pelas questões econômica e social que representa”, complementa. Durante o evento, o governador André Puccinelli realiza a entrega simbólica de mais 51 veículos que, em breve, serão utilizados na coordenação e assistência técnica do programa. “Com essa frota, totalizaremos mais de 130 veículos disponibilizados para o Leite Forte. Além disso, ao longo de 2014, já entregamos kits de irrigação, ordenhadeiras, resfriadores, notebooks, entre outros equipamentos destinados à execução do trabalho”, afirma Engel. O Leite Forte já investiu 40 milhões de reais para estruturar, capacitar e fomentar a cadeia produtiva do leite em Mato Grosso do Sul. O programa já está presente em 70 dos 79 municípios existentes no estado, beneficiando e cerca de 4.600 produtores até agora. Ainda durante o evento acontece palestra sobre o tema “Lácteos: Cenários e Perspectivas” com o Phd. em Economia Agrícola pela Universidade do Estado de Oklahoma, nos Estados Unidos, Lorildo Aldo Stock. Ele é pesquisador da Embrapa Gado de Leite, instituição na qual 175 técnicos do Leite Forte foram treinados. São parceiros do programa: Agraer, Iagro, Agesul, AEM/MS, Banco do Brasil, BNDES, Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite (CSCPL), Ceasa, CUT, CEDRS, Embrapa, Famasul, FAF-MS, Fiems, Fetagri, Funar, Fundação Banco do Brasil, Imasul, Incra, Jucems, MAPA, MI, MDA, MDS, OCB/MS, Sebrae, SED, Semac, Setas, Senai, Senar, Sicredi, Sudeco, UCDB, UEMS e UFMS. (Portal Rural Centro/MS – 24/11/2014)

topo
TO: Halum consegue liberação de tanques de resfriamento de leite para agricultores familiares

Com objetivo de incentivar a pecuária leiteira em Tocantins, o deputado federal César Halum (PRB-TO), articulou junto ao ministro da Agricultura, Neri Geller, a liberação de 45 tanques de resfriamento...(Portal O Leite/SC – 21/11/2014)


Com objetivo de incentivar a pecuária leiteira em Tocantins, o deputado federal César Halum (PRB-TO), articulou junto ao ministro da Agricultura, Neri Geller, a liberação de 45 tanques de resfriamento de leite para atender os pequenos produtores de leite de Araguaína (Vallecoop), Guaraí (Coopag), Paraíso (Coopernorte) e regiões vizinhas a estes municípios. César Halum explica que os tanques são equipamento que têm a finalidade de retirar o calor contido no leite, baixando a temperatura ao nível no qual a proliferação de bactérias se torna quase zero. "A qualidade satisfaz as exigências e todas as normas internacionais são cumpridas, evitando prejuízos aos produtores", disse. Halum ressalta que já foram entregues 32 tanques às cooperativas com capacidade de armazenamento de mil litros e que foram instalados em comodato com um produtor de cada comunidade e este será o responsável pelo equipamento, porém todos demais produtores poderão utiliza-lo. "Nosso objetivo é aumentar a produção, valorizar o produto, melhorar a qualidade do leite produzido e assim gerar mais lucro para a classe produtora". Com expectativa de crescimento de 5% na produção de leite para 2015, o Tocantins tem se mostrado um Estado promissor no cenário nacional. Os dados revelam que de 2013 para 2014 já houve crescimento, sendo que em 2013 foram produzidos mais de 269 milhões de litros de leite e até o mês de outubro de 2014 os números chegaram à casa de 280 milhões. A cidade do Tocantins com maior produção de leite é Nova Olinda, que leva o titulo de "Capital do Leite", projeto de autoria de César Halum ainda como deputado estadual. (Portal O Leite/SC – 21/11/2014)

topo
MÃO DE OBRA ESPECIALIZADA É PROBLEMA NA PECUÁRIA LEITEIRA

A escassez de mão de obra capacitada - principalmente a carência de técnicos - é considerada um dos principais gargalos da pecuária leiteira. Para o vice-presidente da Sociedade Nacional de Agricultur...(Revista AgroAnalysis/SP – Novembro. 14)


A escassez de mão de obra capacitada - principalmente a carência de técnicos - é considerada um dos principais gargalos da pecuária leiteira. Para o vice-presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Joel Naegele, por mais que se mecanize o esgotamento das vacas no processo de ordenha, teríamos um longo caminho a percorrer com a formação de pessoal habilitado para lidar com equipamentos mais sofisticados. Em sua opinião, o Brasil poderá ser, daqui a vinte anos, um dos grandes global players do mercado de leite, e a meta é difícil, mas não impossível; no entanto, para isso, terá que vencer dificuldades, como reverter o esvaziamento do campo, com o oferecimento de vantagens que justifiquem essa decisão, ou atrair pessoas que se interessem por um tipo de trabalho que não tem descanso. (Revista AgroAnalysis/SP – Novembro. 14)

topo

CENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU

Fone: +55 (34) 3319-3900

Pça Vicentino R. Cunha 110

Parque Fernando Costa

CEP: 38022-330

Uberaba - MG


©2015-2025 - Associação Brasileira dos Criadores de Zebu - Todos os direitos reservados