Notícias do Agronegócio - boletim Nº 282 - 26/11/2014 Voltar

Inscrições abertas para Prêmio ABCZ de Reportagem e Concurso de Fotografia

A ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) já prepara a 3ª edição do Prêmio ABCZ de Reportagem e o 2º Concurso Cultural de Fotografia Ambos concursos premiarão durante a ExpoZebu 2015 – prom...(Portal do Agronegócio/MG – 25/11/2014)


A ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) já prepara a 3ª edição do Prêmio ABCZ de Reportagem e o 2º Concurso Cultural de Fotografia Ambos concursos premiarão durante a ExpoZebu 2015 – promovida no mês de maio, em Uberaba/MG, os jornalistas responsáveis pela produção das mais interessantes e inovadoras reportagens sobre a pecuária zebuína e os fotógrafos amadores e profissionais que registrarem as mais belas imagens das raças zebuínas. Prêmio de Reportagem Para participar do Prêmio, os jornalistas terão de inscrever pelo site da ABCZ as reportagens publicadas em veículos nacionais, entre os meses de janeiro de 2014 e março de 2015. O tema do prêmio deste ano será "Funcionalidade das raças zebuínas", que permite aos jornalistas ampla variedade de abordagens, desde aspectos sobre reprodução, habilidade materna, adaptação ao meio ambiente, entre outros, ressaltando em suas produções jornalísticas a produção e reprodução nas raças zebuínas em condições naturais. O Prêmio ABCZ de Reportagem é uma iniciativa que tem como objetivo incentivar, reconhecer e valorizar o trabalho dos jornalistas que difundem, por meio da mídia, o esforço do produtor rural brasileiro para gerar uma pecuária cada vez mais moderna, competitiva e sustentável, bem como iniciativas positivas em prol do desenvolvimento da cadeia produtiva em questão. Assim como em 2013 e 2014, os prêmios para as reportagens escolhidas pela comissão julgadora serão em dinheiro, no valor de R$ 5.000,00 para a categoria Impresso, R$ 5.000,00 para a categoria TV e R$ 3.000,00 para a categoria Internet. Os vencedores serão convidados pela ABCZ para receber o prêmio no mês de maio de 2015, em Uberaba/MG, durante a festa de encerramento da ExpoZebu, na pista de Julgamento do Parque Fernando Costa. Concurso de Fotografia Já o 2º Concurso Cultural de Fotografia terá como tema “A habilidade materna da fêmea zebuína”. A grande novidade desta edição é que haverá duas categorias: uma destinada a fotógrafos profissionais e outra apenas para fotógrafos amadores. As inscrições para participar do Concurso podem ser feitas no site da ABCZ até o dia 05 de março de 2015. Cada trabalho poderá ser inscrito por apenas um autor. O limite de participação é de duas fotos por autor. O julgamento será feito mediante notas de 01 a 10 a cada um dos trabalhos inscritos em sua categoria, atribuídas pelos membros da comissão julgadora definida pela diretoria da ABCZ. A premiação do Concurso Cultural de Fotografia da ABCZ será entregue aos trabalhos que obtiverem a maior pontuação dos jurados. A ABCZ premiará as fotos com maior pontuação dos jurados.(Portal do Agronegócio/MG – 25/11/2014)

topo
DF: oficina sobre Protocolo de Nagoya terá participação da ABCZ

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Sistema de Inteligência Estratégica da Embrapa promovem nos dias 26 e 27 de novembro, em Brasília (DF), a "Oficina sobre o Protocolo de...(Portal Página Rural/RS – 25/11/2014)


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Sistema de Inteligência Estratégica da Embrapa promovem nos dias 26 e 27 de novembro, em Brasília (DF), a "Oficina sobre o Protocolo de Nagoya", acordo internacional que entrou em vigor em outubro deste ano sobre o acesso a recursos genéticos e a repartição justa e equitativa dos benefícios de sua utilização. O evento terá a participação do superintendente Técnico da ABCZ Luiz Antonio Josahkian. A programação conta com palestras sobre a origem, evolução e perspectivas de implementação do Protocolo, um estudo de caso sobre a importação de embriões bovinos, impactos multissetoriais do Protocolo e levantamento de potenciais implicações restritivas às exportações brasileiras e potenciais penalidades ao Brasil. As regras do Protocolo de Nagoya também visam evitar a biopirataria, ao reconhecer a soberania dos países sobre seus recursos genéticos. O Brasil, embora seja membro da Convenção da Diversidade Biológica e já tenha um marco legal nacional, ainda não ratificou sua participação no Protocolo de Nagoya.(Portal Página Rural/RS – 25/11/2014)

topo
PA: Fazenda Encarnação realiza 2º Dia de Campo Pmgz

O melhoramento genético da raça Guzerá será um dos temas do 2º Dia de Campo do Pmgz na Fazenda Encarnação, localizada em Santarém Novo (PA). O evento está agendado para o dia 29 de novembro, a partir ...(Portal Página Rural/RS – 25/11/2014)


O melhoramento genético da raça Guzerá será um dos temas do 2º Dia de Campo do Pmgz na Fazenda Encarnação, localizada em Santarém Novo (PA). O evento está agendado para o dia 29 de novembro, a partir das 8h, e terá palestra da técnica da ABCZ Marcela Galvão sobre avanços genéticos em rebanhos leiteiros.Também haverá mostra de animais Guzerá, doma racional de equinos e shopping de cavalos mangalarga marchador.(Portal Página Rural/RS – 25/11/2014)

topo
Preços das carnes caem no Brasil e no exterior

O boom de preços elevados das carnes pode estar chegando ao fim. Após cotações recordes, tanto no Brasil como no exterior, as negociações começam a voltar para patamares mais realistas. Esse novo cená...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 26/11/2014)


O boom de preços elevados das carnes pode estar chegando ao fim. Após cotações recordes, tanto no Brasil como no exterior, as negociações começam a voltar para patamares mais realistas. Esse novo cenário é ruim para as empresas exportadoras, que vão obter menos receitas, e para a balança comercial, que vinha tendo as carnes como um dos destaques nos últimos meses. Mas é benéfico para consumidores, que poderão passar os feriados de final de ano pagando preços menores, e para a inflação, que terá uma pressão menor das proteínas. A queda de preços tem dois componentes. Um vem do mercado externo, em que a demanda acumulada pelo produto brasileiro diminuiu neste mês sobre outubro. Além de um volume menor, as empresas brasileiras também estão recebendo preços menores pela tonelada do produto exportado. Internamente, o preço das proteínas chegou a um patamar que dificultava novos repasses para o consumidor, cuja renda cai com a inflação no teto da meta há meses. Pesquisa feita pela Folha diariamente em vários mercados brasileiros indicou que a arroba de carne suína, que chegou a R$ 103 no merca- do paulista, recuou para até R$ 86 nesta terça-feira (25). As exportações desse tipo de carne deverão recuar para 42 mil toneladas neste mês, ante 44 mil em outubro. Já os preços médios externos recuaram para US$ 3.799 por tonelada neste mês, 9% menos do que em outubro. Apesar dessas quedas, o volume e o preço atuais ainda são bem superiores aos de há um ano. A carne bovina é a única que ainda não ensaiou queda no mercado interno, embora o preço externo tenha caído 3%. A queda no volume exportado vai superar 10% no mês. Com o recuo nos preços das demais proteínas e uma possível transferência dos consumidores para produtos de menor valor, a carne bovina também deverá ceder. A carne de frango, refletindo queda de 2% nos preços externos e queda de 8% no volume total a ser exportado neste mês --estimativas de 304 mil toneladas do produto "in natura"--, voltou a cair no mercado interno. O quilo de ave viva foi negociado nesta terça-feira (25) a R$ 2,65 no mercado paulista. Há um mês era R$ 2,80.(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 26/11/2014)

topo
Justiça de SP confirma bloqueio da participação da família Bertin na JBS

Em julgamento ontem, em São Paulo, a Justiça manteve o bloqueio da participação acionária que o Grupo Bertin tem na JBS, a maior empresa do setor de carnes domundo. A participação, que totaliza 3,2% d...(Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 26/11/2014)


Em julgamento ontem, em São Paulo, a Justiça manteve o bloqueio da participação acionária que o Grupo Bertin tem na JBS, a maior empresa do setor de carnes domundo. A participação, que totaliza 3,2% da JBS e equivale a cerca de R$ 700 milhões, foi bloqueada para garantir o pagamento de uma dívida, avaliada em R$ 500 milhões, que o grupo Bertin tem com a empresa Mitarrej,ex-sóciano Setor de energia. Os Bertins podem recorrer da decisão. A decisão foi tomada por três desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo, confirmando a decisão da juíza Maria Rita Dias, que havia entendido em seu julgamento, em julho deste ano, que o bloqueio se fazia necessário para evitar que os Bertins “esvaziassem seu patrimônio” em outras palavras, transferissem seus bens para não quitar as dívidas. Juridicamente, este bloqueio é denominado arresto. Em setembro, este arresto foi transformado em penhora, que permite que as ações sejam efetivamente vendidas pelos credores. O julgamento da penhora pelo Tribunal é a próxima fase do processo. A participação dos irmãos Bertin na JBS, da família Batista, é feita por meio de um fundo de investimentos chamado Fundo Bertin. Este fundo pertence não só aos Bertins como também à Blessed, uma empresa cujos sócios são duas seguradoras localizadas em paraísos fiscais. Neste ano, uma reestruturação societária foi feita e o fundo passou a ser acionista da J&F, a holding da família Batista que controla a JBS e outras empresas. Em nota enviada ontem ao Estado, os Bertins alegam que o bloqueio decretado pela Justiça não faz sentido, pois “essas ações já não lhe pertencem mais”. A J&F confirma esta versão. Diz que pagou R$ 346 milhões pela participação dos Bertins no fundo, em junho deste ano,um mês antes, portanto,do bloqueio feito pela Justiça. No entanto, do cumentos que constam do processo mostram que as ações ainda pertencem aos Bertins. E os juízes basearam a decisão nesses documentos.(Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 26/11/2014)

topo
Virada de ciclo põe o campo em alerta

Mais do que às incertezas nos fronts doméstico e externo, que turvam as perspectivas para oferta e demanda em 2015, o agronegócio brasileiro terá que novamente se ajustar a uma virada de ciclo econômi...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/11/2014)


Mais do que às incertezas nos fronts doméstico e externo, que turvam as perspectivas para oferta e demanda em 2015, o agronegócio brasileiro terá que novamente se ajustar a uma virada de ciclo econômico que, como as anteriores, afetará as estratégias, as rentabilidades e o ritmo de expansão de suas principais cadeias produtivas. Nada com poder para tirar o setor dos trilhos do crescimento, é verdade. Mas, como aponta o trabalho "Outlook Fiesp 2024: Projeções para o Agronegócio Brasileiro", um cenário mais desafiador que o imaginado nos últimos anos, quando o país passou a ser apontado como a grande solução global para atender ao crescimento da demanda global por alimentos. E boa parte desses desafios está no próprio país. "O agronegócio não está isolado do restante da economia brasileira e, assim como todos os outros setores, sofre com a estagnação do crescimento econômico. Principalmente quando a produção é impulsionada, sobretudo, pelo mercado doméstico, como no caso das proteínas animais, café e etanol, por exemplo. As projeções do Outlook deixam claro que os rumos que o governo dará à economia irão interferir, de forma bastante expressiva, nos resultados do agronegócio", afirma Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Produzido em parceria pelo Departamento do Agronegócio (Deagro) da Fiesp e pela MB Agro, braço da consultoria MB Associados, o "Outlook" destaca como fatores presentes no tabuleiro global que influenciarão o campo brasileiro a recuperação da economia americana, a tensão entre Rússia e Ucrânia e o fortalecimento do consumo como alavanca do avanço da China. A resultante do cruzamento desses fatores tende a ser positiva para o setor no país, mas há riscos. Se a reação dos EUA, por exemplo, tem poder para manter o dólar em elevação e beneficiar as exportações brasileiras, a contrapartida é o aumento da pressão baixista sobre as cotações das commodities referenciadas nas bolsas de Nova York e Chicago. "A recuperação americana também pode levar investidores a apostarem em outros ativos e a reduzirem os investimentos especulativos em commodities", diz Antonio Carlos Costa, gerente do Deagro. "Os fundos voltaram a ter entre 10% e 20% das posições [em alguns mercados futuros nas bolsas americanas], ante 50%, com picos de até 90%, nos últimos anos, em um movimento que elevou em 10% a 15% os preços", completa Alexandre Mendonça de Barros, diretor da MB Agro. Para muitos analistas, essa elevação à qual se refere Mendonça de Barros foi artificial, não refletiu fundamentos e atrapalhou muita gente, por provocar uma volatilidade até então estranha ao setor. Para outros, conferiu liquidez e a atratividade a esses mercados e garantiu um novo status para produtos como milho, trigo e soja no mercado financeiro. No caso das desavenças entre Rússia e Ucrânia que eclodiram neste ano, em um primeiro momento o Brasil foi beneficiado, mas ninguém garante que a situação favorável vai perdurar, o que pode tumultuar um pouco os planejamentos dos segmentos envolvidos. Após sanções impostas aos russos por EUA e países da União Europeia, entre outros, Moscou suspendeu as importações de diversos produtos agroalimentares desses mercados e abriu mais espaço principalmente para as carnes brasileiras. Mas a situação, além de gerar reclamações entre os exportadores barrados, em algum momento será revertida. O fator China, aparentemente, é o que embute menos ameaças ao agronegócio brasileiro. Ninguém duvida da desaceleração da economia chinesa, mas o consumo de alimentos não só tem sido poupado da tendência como deverá seguir em forte em expansão, como quer Pequim. Nesse contexto, Costa realça que as estimativas indicam que haverá mais 93 milhões de famílias nos centros urbanos da China até 2025, o que implica a continuidade do incremento da demanda do país por produtos de maior valor agregado, com destaque para proteínas como as carnes e os lácteos. "A China teve que abrir mão de seu projeto de autossuficiência alimentar e está fazendo suas escolhas. Uma delas foi pela produção de milho em detrimento da soja", observa Mendonça de Barros. Essa "escolha" foi vital para que, graças à soja, a China se consolidasse como o principal cliente do agronegócio brasileiro no exterior ao longo dos últimos anos. De volta ao Brasil, onde estão concentrados os temores de Skaf, o principal problema apontado é o magro crescimento previsto para 2015 e seu impacto principalmente sobre a demanda interna de proteínas animais, grande destaque positivo em 2014. "E, se 2015 será um ano de baixo crescimento, 2016 permanece uma incógnita", reforça Costa. Por conta dessas incertezas, que afetam a confiança da iniciativa privada, abre-se um abismo entre projeções para a demanda que ilustra bem o nível de dificuldades que a cadeia produtiva de carne terá para definir seus próximos passos. Em um cenário otimista, o consumo doméstico de carne suína crescerá 29% em relação ao patamar de 2013, o de carne de frango aumentará 23% e o de carne bovina, 22%. No horizonte pessimista, ainda haverá incrementos, mas mais modestos - 16%, 16% e 15%, respectivamente. "No total, a diferença entre os dois cenários é de 1,5 milhão de toneladas, volume equivalente à exportação total de carne bovina em um ano", afirma Benedito da Silva Ferreira, diretor do Deagro/Fiesp. E há adversidades localizadas. É o caso da seca que derrubou a colheita de café neste ano - e que terá reflexos também em 2015 -, da persistente queda da demanda global por suco de laranja e, claro, a crise da área sucroalcooleira, marcada pela perda de competitividade do etanol. Ao fim e ao cabo, os resultados do trabalho costurado por Fiesp e MB Agro confirmam a desaceleração do crescimento da produção e das exportações das principais cadeias brasileiras do agronegócio na próxima década - como já sinalizara o trabalho do ano passado, tendo em vista a acelerada expansão desde o início dos anos 2000 -, mas também apontam que as médias brasileiras permanecerão, em geral, superiores às mundiais (ver infográfico acima). Assim sendo, a participação do Brasil nas exportações globais de produtos como soja, milho, açúcar e carnes suína e de frango deverá aumentar até 2024, enquanto na carne bovina a tendência apontada pelo "Outlook" é de relativa estabilidade. No caso do açúcar, a fatia até lá poderá chegar a expressivos 55%, ante os 42% estimados para este ano de 2014. No da soja, a previsão que consta no trabalho também impressiona, pois é de crescimento de 41% e 50%, enquanto no milho o cenário aponta para uma expansão da participação brasileira nas exportações mundiais de 15% para 20%. Na carne de frango a expectativa é de alta de 40% para 42%, na carne suína de 7% para 8% e na carne bovina poderá haver uma queda de 17% para 16%, por conta da forte demanda interna. Em contrapartida, arroz, feijão e trigo deverão continuar dependentes de importações. Até 2024, as importações poderão corresponder a 9% do consumo doméstico de arroz, enquanto no feijão a fatia prevista é pequena (2%) e no trigo, segmento no qual a dependência já é grande, poderá aumentar para 46%. Todos esses movimentos, para Fiesp e MB Agro, significam que a agropecuária brasileira precisará de 239,5 milhões de hectares em 2024, ante os 235,5 milhões ocupados hoje. Para as lavouras, a tendência é de expansão, de 55 milhões para 63,4 milhões de hectares, enquanto para a pecuária a curva é descendente, de 180,5 milhões para 176 milhões.(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/11/2014)

topo
Embarques de suíno para EUA geram ganho de credibilidade para o Brasil

Volume exportado é de pouca importância financeira para o setor, mas posiciona o produto nacional entre os melhores do mundo; expectativa é que outros mercados sejam abertos em 2015. A venda de carne ...(Jornal DCI/SP – 26/11/2014)


Volume exportado é de pouca importância financeira para o setor, mas posiciona o produto nacional entre os melhores do mundo; expectativa é que outros mercados sejam abertos em 2015. A venda de carne suína ao maior exportador global, algo nunca visto anteriormente, fortaleceu ainda mais o produto brasileiro. Foram apenas 25 toneladas embarcadas na última semana, que podem impactar na abertura de países que estão no radar do setor, como Coreia do Sul e México. Após cerca de três anos de negociações com os norte-americanos e audiências públicas no país, a carne in natura foi enviada para suprir uma lacuna de quase 3% no rebanho interno, causada por uma doença, e atender a demanda doméstica. O presidente da Cooperativa Central Aurora, Mário Lanznaster, conta que a representatividade financeira é o que menos importa nesta operação. "Estados Unidos são um país muito exigente em qualidade. O mercado saber que eles estão comprando do Brasil faz com que outros países adotem a mesma prática. É bom para o País e mais ainda para o produtor", explica o líder da unidade responsável pelos primeiros embarques aos norte-americanos. Vendas externas Em relação à venda em si, trata-se de um processo que pode surpreender ou estagnar, "mas no momento em que o Brasil chega ao nível de colocar este produto nos Estados Unidos, só isso já melhora a condição de negociações brasileira", acrescenta o vice-presidente do segmento de suínos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Rui Vargas. Lanznaster lembra que há outro embarque previsto para dezembro, de mais 25 toneladas. Segundo ele, os frigoríficos da BRF e da JBS Foods também devem entrar nos lotes de exportações. De acordo com o Ministério da Agricultura, as plantas habilitadas até o momento são da Aurora, em Chapecó, e da BRF, de Herval do Oeste, ambas localizadas em Santa Catarina. Os países que normalmente atendem as demandas norte-americanas são o Canadá e Dinamarca. "Hoje o estado exporta bem para o Japão e ainda focamos a Coreia de Sul, onde esperamos a abertura em 2015. Mesmo assim, neste ano devemos fechar com 79% da produção no mercado interno e 21% em exportações", estima o presidente da Aurora. A cooperativa, que conta com 62 mil famílias de produtores e 23 mil funcionários, abate 18 mil cabeças de suíno por dia. São 1,584 toneladas diárias que devem gerar um faturamento na casa de R$ 6,6 bilhões para 2014. Além da Coreia, Vargas destaca o México como país em negociação para abertura de mercado no setor. No ano, a Rússia liderou as compras com 153,2 mil toneladas até outubro e geração de uma receita de US$ 682,79 milhões. Perspectivas de mercado "Sabemos que os preços que foram exercitados entre setembro e outubro são momentos e já esperamos, para meados de janeiro, uma pequena redução. Já podemos ver isso pelos contratos que estão sendo fechados agora para início do ano, com níveis mais baixos", afirma o vice-presidente da ABPA. Preparados para um aumento de demanda sazonal no decorrer de dezembro, os criadores ajustaram os níveis de produção, acarretando crescimento da oferta em outubro e recuo de preços neste mês. "É um processo de formação de estoques. Estamos falando de uma média mensal de 2,7 milhões de animais para o ano, que subiu para 3,4 milhões em outubro. Agora os preços no Centro-Sul estão em torno de R$ 4,18 por quilo", explica o analista da consultoria Safras & Mercado, Alan Hedler. Vargas destaca que a oferta extremamente ajustada à demanda chegou a fazer com que o País não conseguisse atender todas as solicitações do mercado internacional e agora o setor precisa de fôlego para produzir. "Quando o consumo externa estagnar, vamos ter um aquecimento interno. Enquanto houver essa alternância estaremos satisfeitos". Dados da ABPA mostram que houve redução de 6,40% no volume embarcado e crescimento de 15,58% no faturamento, na comparação com janeiro a outubro de 2013. No mês passado, as exportações foram 50,8 mil toneladas com uma receita de US$ 198,28 milhões, queda de 2,19% no volume exportado e ganho de 38,89% em receita.(Jornal DCI/SP – 26/11/2014)

topo
Índia relata surtos de vírus da Influenza aviária no sul do país

A Índia registrou dois surtos de um vírus altamente contagioso da gripe aviária no Estado de Kerala, no sul, os primeiros casos da doença no país desde fevereiro deste ano, informou a Organização Mund...(Portal Avisite/SP – 26/11/2014)


A Índia registrou dois surtos de um vírus altamente contagioso da gripe aviária no Estado de Kerala, no sul, os primeiros casos da doença no país desde fevereiro deste ano, informou a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) nesta terça-feira. O vírus matou cerca de 15 mil patos infectados em Kottayam e outros 500 na vizinha Alappuzha, relatou a entidade sediada em Paris em seu site, citando dados submetidos pelo Ministério da Agricultura indiano. O documento afirma que os animais morreram de uma cepa H5 do vírus da gripe aviária, mas não especificou a variedade. A Alemanha, a Holanda e a Grã-Bretanha foram atingidas neste mês pela cepa H5N8, que devastou bandos na Ásia, sobretudo na Coreia do Sul, no início deste ano, mas nunca foi detectada em humanos. Outra cepa, a temida H5N1, pode ser fatal para humanos. Ela causou as mortes de quase 400 pessoas e centenas de milhões de aves domésticas quando se espalhou da Ásia para a Europa e a África em 2005 e 2006. "Não é um evento raro", disse o diretor-geral da OIE, Bernard Vallat, à Reuters. "A Índia apresenta regularmente casos de gripe aviária de alta patogenicidade em aves selvagens e domésticas." "O problema, neste caso, é que o país não tem sido capaz de determinar qual é a variedade, se é a mesma da Coreia ou de outros lugares." Mais de 200 mil patos estão sendo abatidos nas aldeias onde os surtos foram encontrados, e uma campanha de vigilância intensiva foi lançada em um raio de 10 quilômetros ao redor da área para garantir que o vírus não se espalhe ainda mais, afirmou o ministério indiano em seu relatório. Desde 2006, a Índia tem abatido 6,4 milhões de aves devido à gripe aviária, disse Vallat, acrescentando que os surtos mais recentes não eram motivo de grande preocupação.(Portal Avisite/SP – 26/11/2014)

topo
Kátia Abreu divide o agronegócio

A ida da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para o ministério da Agricultura está longe de ser uma unanimidade no setor. A resistência, dizem fontes, extrapola o front parlamentar. Nos bastidores, setores...(Jornal Valor Econômico, Política/SP – 26/11/2014)


A ida da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para o ministério da Agricultura está longe de ser uma unanimidade no setor. A resistência, dizem fontes, extrapola o front parlamentar. Nos bastidores, setores produtivos lideram forte lobby pela permanência do atual ministro, Neri Geller (PMDB-MT). Na Câmara, o nome Kátia Abreu é especialmente rejeitado por deputados de Mato Grosso, responsáveis pela indicação de Geller ao posto, e também por parlamentares do PMDB, onde desponta o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que está em campanha pela presidência da Câmara à revelia do governo e é influente nas indicações no Ministério da Agricultura. Na disputa pela aprovação da Lei dos Portos, em 2013, Kátia e Cunha estiveram em lados opostos. Ela, do lado de Dilma. Ele, contra. Canal direto dos ruralistas do Centro-Oeste, a gestão de Geller no ministério vem sendo muito elogiada por parlamentares e associações de classe. Mas não é na competência do atual titular da Pasta que está o ponto central da aversão ao nome de Kátia. O receio é que a senadora repita à frente do ministério o mesmo comportamento que vem tendo na bancada ruralista e na presidência da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). De acordo com fontes ouvidas pelo Valor, Kátia seria "autocrática", "mandona" e de difícil diálogo. "A senadora é uma pessoa focada que, quando tem um objetivo, faz de tudo para alcançá-lo. A questão é que, para isso, ela passa em cima de algumas pessoas, força as coisas. É muito mandona e apela com aqueles que discordam da sua opinião", diz uma fonte que preferiu não se identificar. Criticada por ter muito mais um projeto pessoal do que setorial à frente da CNA, Kátia Abreu traz a essas fontes do setor um certo receio de que os pequenos projetos podem não ter a atenção devida numa possível gestão da senadora. "Ela dará atenção aos grandes e aos pequenos como vem sendo feito hoje pelo Geller?", questiona um produtor de grande porte. A despeito de críticas e da rejeição de deputados de Mato Grosso, a indicação de Kátia Abreu agradou importantes lideranças do setor. Ex-secretário da Agricultura de São Paulo João Sampaio afirmou que Kátia reúne credenciais para ser uma "ótima" ministra e devolver o protagonismo à Pasta. "Acho que a presidente acertou. Pela forma como age, tem condições de fazer o ministério ser protagonista, e não coadjuvante", diz Sampaio, que apoiou a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência e liderou a secretaria da Agricultura de São Paulo nos governos de José Serra e Geraldo Alckmin. Defensora do agronegócio "com unhas e dentes", avalia Sampaio, Kátia é um nome adequado num momento em que o governo busca "credibilidade". Sampaio destaca, ainda, a "força política" de Kátia Abreu, que tem boa interlocução com a presidente Dilma Rousseff, é importante nas tratativas com outros órgãos, como o Ministério da Fazenda. "O ministério precisa de alguém que conheça o Legislativo, mas que possa conversar com a Fazenda. Kátia tem essa estatura", afirma. Ao Valor, a associação que representa os produtores de soja e milho do país, a Aprosoja Brasil, se posicionou favoravelmente à indicação de Kátia Abreu para o cargo. Almir Dalpasquale, presidente da entidade, considera "muito bem vinda" a escolha da senadora, um "nome de construção, de inteligência, que conhece muito bem o meio". "À frente da CNA nos últimos anos, a senadora já tratava de todos os assuntos que o ministério trata, e sempre foi impecável conosco", disse. Para Dalpasquale, Kátia "revolucionou" a CNA com investimento e tecnologia. É ainda, na sua visão, uma pessoa "determinada", que pode fazer o "choque de gestão necessário ao ministério". "Há hoje normativas ainda dos anos 1940, completamente fora da nossa realidade. É preciso que entre alguém com a mentalidade de tentar mudar, como a senadora", conclui. Uma das lideranças mais proeminentes do agronegócio, o ex-ministro Roberto Rodrigues também disse que recebeu com satisfação a notícia de que Kátia Abreu pode assumir a Pasta. Para ele, a senadora é atualmente a maior líder da agropecuária e representa uma garantia de que o setor vai ser tratado adequadamente. "Não há cadeia produtiva do agronegócio da qual ela não tenha conhecimento profundo", diz Rodrigues. Ele ponderou, no entanto, que se fosse seu o poder de escolha, manteria o atual ministro. "O Neri está fazendo um excelente trabalho e é muito apoiado pelo setor", afirmou Rodrigues que, coordena o departamento de Agronegócio da FGV e a presidência do conselho da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica). Na última eleição, Rodrigues apoiou Aécio Neves.(Jornal Valor Econômico, Política/SP – 26/11/2014)

topo
PMDB deverá ficar com seis ministérios

A presidente Dilma Roussef e o vice-presidente Michel Temer devem se reunir em dezembro para definir a participação do PMDB no ministério do segundo mandato da petista. A sigla deve comandar seis past...(Jornal Valor Econômico, Política/SP – 26/11/2014)


A presidente Dilma Roussef e o vice-presidente Michel Temer devem se reunir em dezembro para definir a participação do PMDB no ministério do segundo mandato da petista. A sigla deve comandar seis pastas, uma a mais do que dispõe atualmente. Está acertado que a senadora Kátia Abreu (TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), entrará na cota da bancada do partido no Senado. O PMDB assimilou a indicação da senadora Kátia Abreu, mas tem restrições quanto ao encaminhamento dado pela presidente às mudanças na cota do partido: teme chegar a dezembro com os principais ministérios já ocupados e sem condições de operar um equilíbrio entre as indicações do Senado e da Câmara. Com a indicação de Kátia, os senadores ficaram com as pastas mais fortes: Agricultura, Minas e Energia, Previdência Social e Turismo, que era da cota da Câmara e hoje é comandado por um nome indicado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros. A expectativa do PMDB é que seja somado o Ministério da Integração Nacional às cinco pastas atualmente detidas pelo partido. O problema é equilibrar a divisão entre as bancadas do Senado e da Câmara. Os deputados reivindicam a indicação para o Ministério das Minas e Energia, para o qual dois senadores são cotados: Eunício Oliveira (CE) e Eduardo Braga (AM). O atual presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, pode substituir o ministro da Previdência, Garibaldi Alves, o que já seria uma compensação para a Câmara. O ministro Moreira Franco deve permanecer na Aviação Civil e o presidente da Fundação Ulysses Guimarães, Eliseu Padilha, vai ocupar a terceira pasta destinada à cota da Câmara, a depender do arranjo. O PMDB tem a expectativa de que Cidades ou Transportes entre na discussão, mas não é provável. O importante, para o PMDB, é que as pastas sejam igualmente divididas entre Câmara e Senado. Michel Temer, Renan Calheiros e o líder da bancada na Câmara, Eduardo Cunha, estão de acordo quanto a isso e aos nomes que o partido deve indicar para a presidente. Assim como o PMDB do Senado, a direção do PT também deu aval à indicação da senadora Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura. Mas há insatisfação nos dois partidos sobre o nome escolhido pela presidente da República. Ontem o tema esquentou o debate de uma reunião da bancada de senadores do PT. O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) criticou a escolha, alegando que a senadora pemedebista é um símbolo do ruralismo e que esta decisão iria ferir os interesses do movimento social. Coube à senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-chefe da Casa Civil da Presidência da República, defender o convite da presidente Dilma à ruralista. Segundo Gleisi, o Ministério da Agricultura não executa políticas sociais. No caso específico da reforma agrária, trata-se de assunto da esfera do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Gleisi disse ainda que a senadora Kátia Abreu apoiou a reeleição da presidente Dilma Rousseff de forma bastante clara. Na realidade, Kátia disputou a reeleição para o Senado com apoio do PT e seu primeiro suplente é do Partido dos Trabalhadores. Existe também desconforto dentro do PMDB com o processo centralizado de negociação de espaços no governo. Sob reserva, dirigentes da sigla afirmam que desta vez, ao contrário do que foi feito em outras reformas ministeriais, o vice-presidente não consultou as instâncias formais do partido ou as bancadas da Câmara ou do Senado antes de aceitar a indicação da senadora Kátia Abreu ao ministério da Agricultura. As consultas teriam se limitado a Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e os líderes da bancada na Câmara e no Senado, Eduardo Cunha (RJ) e Renan Calheiros (AL). O atual ministro, Neri Geller, ganhou sustentação em parte da bancada do Senado e na Câmara. O vice-governador eleito em Minas, Antonio Andrade, que foi ministro até o início do ano, pretendia influenciar pela indicação do deputado Mauro Lopes, secretário geral da sigla. A escolha de Kátia Abreu foi vista como um processo clássico de "barriga de aluguel", em que a presidente faz uma indicação de sua preferência dentro da cota de cada partido no ministério. O apoio mais relevante a Kátia na bancada parte do senador Waldemir Moka (MS). Enquanto a senadora Kátia Abreu não é oficializada para a Agricultura, o atual ministro da Pasta, Neri Geller, está em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, representando o vice-presidente Michel Temer em evento de inauguração de uma planta industrial da BRF. O próprio Temer e o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, porém, tomaram o cuidado de avisar a Geller que sua viagem não foi por conta dos boatos de nomeação no ministério.(Jornal Valor Econômico, Política/SP – 26/11/2014)

topo
Ambientalistas realçam melhorias na moratória

Os ambientalistas celebraram o acordo conseguido na "Moratória da Soja". "Estamos felizes com o acordo, que foi o resultado de um processo delicado de negociação", afirma Jean-François Timmers, superi...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/11/2014)


Os ambientalistas celebraram o acordo conseguido na "Moratória da Soja". "Estamos felizes com o acordo, que foi o resultado de um processo delicado de negociação", afirma Jean-François Timmers, superintendente de políticas públicas do WWF. Ele destacou duas novidades importantes na nova edição do pacto: a entrada de novos atores e a possibilidade de a moratória proporcionar uma implementação mais qualificada do Código Florestal. "O MMA [Ministério do Meio ambiente] é um ator importante e agora a moratória abrange 90% dos produtores de soja", diz Timmers, que destaca também a entrada de consumidores como McDonalds e Carrefour no pacto pela preservação da Amazônia. "Essas empresas entraram na moratória porque também querem garantir que a soja que estão comprando não causa desmatamento. Isso marca uma evolução no agronegócio e um compromisso e responsabilidade maiores dos grandes atores das cadeias produtivas." Paulo Adario, estrategista sênior de florestas do Greenpeace Internacional e um dos articuladores da moratória desde o seu início, assinala o quanto o esforço é eficaz. Segundo ele, de 2006 (quando o pacto foi iniciado) até 2013, o acumulado no desmatamento na Amazônia Legal somou 5 milhões de hectares. Do total, 1 milhão foi desmatado nos 73 municípios que produzem soja nos Estados do Pará, Mato Grosso e Rondônia e, disso, apenas 47 mil hectares eram área onde havia soja. "Há duas possibilidades para isso ter ocorrido", diz Adario, destacando que o percentual é pequeno. "Ou desmataram para colocar pecuária ou pensaram em plantar soja, mas não o fizeram porque a moratória não deixaria que fosse vendida para os traders". Ele sinaliza que, embora o desrespeito à moratória tenha crescido, em números absolutos o total é pequeno. O acordo acertado prolonga o pacto até maio de 2016 e ajusta a data inicial com o que está previsto no Código Florestal. Antes considerava-se 2006, mas agora a data de base é 2008 - ou seja, as empresas assumiram o compromisso de não comprar soja de áreas desmatadas depois de junho de 2008. Timmers diz que o pacto, que antes tinha por enfoque uma "pressão de mercado com o compromisso e fiscalização efetiva que a soja não desmatava a Amazônia, agora está evoluindo para algo mais pró-ativo". Ele se refere ao compromisso de se trabalharem melhores práticas agrícolas e se implementar, de forma mais qualificada, a lei florestal.(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 26/11/2014)

topo
Inscrições no Cadastro Rural abaixo da expectativa inicial

Apenas 10% das propriedades rurais do País estão inscritas no Cadastro Ambiental Rural (CAR), novo sistema de controle do governo federal para evitar desmatamentos, conforme dados apresentados ontem, ...(Jornal DCI/SP – 26/11/2014)


Apenas 10% das propriedades rurais do País estão inscritas no Cadastro Ambiental Rural (CAR), novo sistema de controle do governo federal para evitar desmatamentos, conforme dados apresentados ontem, em Brasília, pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), durante a divulgação do 7º Mapeamento e Monitoramento do Plantio de Soja no Bioma Amazônia. O CAR alcança, até o momento, 50,9 milhões de hectares. O número está abaixo dos 132 milhões de hectares esperado pelo Ministério na base do CAR. (Jornal DCI/SP – 26/11/2014)

topo
Dilma agrada mercado com ministros ligados a banqueiros e agronegócio

Além da Fazenda, a presidente enfrenta resistências com a possível nomeação da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para ocupar a pasta da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A presidente Dilma Rousseff ...(Jornal DCI/SP – 26/11/2014)


Além da Fazenda, a presidente enfrenta resistências com a possível nomeação da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para ocupar a pasta da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A presidente Dilma Rousseff cedeu às pressões do mercado e contrariou suas promessas de campanha com a indicação de pelo menos três nomes ligados a setores da iniciativa privada para compor a cúpula do seu segundo mandato. Devem ser anunciados nesta quinta-feira os seguintes ministros da área econômica - o diretor do Bradesco Joaquim Levy, da Fazenda; a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA); e o senador Armando Monteiro (PTB-PE), ex-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNA). São indicações que colocarão em cheque o compromisso feito por Dilma em não aceitar "banqueiros" gerenciando a economia nacional ou personalidades que esfriem seu vínculo, já fragilizado, com os movimentos sociais, que apoiaram e sustentaram as candidaturas do PT até aqui. Levy deve assumir na próxima segunda-feira. De acordo com o deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE), os nomes foram curiosamente "empurrados" pelo ex-presidente Lula, que teria dito à presidente que se ela continuasse insistindo no modelo de gestão econômica que adotou até aqui "iria acabar com a nossa economia". Para o deputado federal Fernando Ferro (DEM-PE), no entanto, não há incoerência nas escolhas ou qualquer imposição por parte do ex-presidente Lula. Segundo ele, o governo estaria apenas acatando as opiniões da oposição. "Com a indicação de Joaquim Levy, estamos atendendo aos seus apelos", ironizou Ferro, numa referência sutil de que o dirigente do Brasil é afinado com Armínio Fraga, que seria ministro da Fazenda em caso de vitória do senador e candidato tucano derrotado Aécio Neves. O deputado Ronaldo Caiado, parlamentar do Democratas de Goiás, foi mais objetivo. "O PT sempre demonizou o mercado" lembrou. "Agora está indo ao mercado para recuperar o fracasso da sua última equipe econômica, que foi demitida por incompetência." Aécio ironiza O senador Aécio Neves (PSDB/MG) comentou com ironia, ontem, no Senado, a escolha da presidente Dilma Rousseff. "Como disse, muito oportunamente, meu amigo Armínio Fraga, escolher Joaquim Levy para o Ministério da Fazenda no governo do PT é o mesmo que convidar um grande quadro da CIA [Central Intelligence Agency, agência de inteligência do governo dos Estados Unidos] para dirigir a KGB [organização de serviços secretos da ex-União Soviética]", disse. Tucanos dizem que Levy participou ativamente da campanha de Aécio e que, se o tucano tivesse vencido o economista certamente faria parte da equipe econômica que seria comandada por Armínio Fraga, cuja indicação para o Ministério da Fazenda já havia sido anunciada. Joaquim Levy integrou os quadros do Fundo Monetário Internacional (FMI), foi nomeado secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda em 2000, economista-chefe do Ministério do Planejamento em 2001, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, e secretário do Tesouro Nacional, de 2003 a 2006, no governo Luiz Inácio Lula da Silva. Atua no Bradesco Asset Management. Críticas internas Já a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), tida como nome certo para assumir o Ministério da Agricultura (Mapa) no segundo mandato de Dilma Rousseff, divide opiniões de forma radical. Se confirmada, a nomeação agrada ao agronegócio na mesma proporção em que indigna os movimentos sociais. Para vários grupos, a presença de Kátia Abreu no ministério é uma "traição" aos apoiadores de esquerda que trabalharam pela eleição de Dilma. Com um vasto currículo empresarial , Kátia Abreu é "o" nome esperado pelo agronegócio, setor responsável por mais de 20% do PIB e por 44% das exportações do País. Há seis anos à frente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e há 14 no Senado, Kátia Abreu se consolidou como a maior voz deste grupo econômico no Brasil. "Ela é uma grande conhecedora da agricultura e tenho certeza de que se ela for confirmada, vamos ter um bom trabalho no ministério", disse o presidente da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA), Luis Carlos Heinze (PP-RS). A rejeição da senadora de Tocantins junto aos movimentos sociais não se limita à questão da reforma agrária. Seu nome é repudiado por conta de uma coleção de propostas polêmicas ainda em tramitação no Senado. Entre elas a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 45/2013 e o Projeto de Decreto Legislativo 13/2008. A primeira defende a proibição de demarcação de terras indígenas em áreas de conflito agrário ou fundiário, o que praticamente impediria a demarcação de novas terras. A segunda visa garantir crédito federal para qualquer produtor rural, mesmo para quem não respeite o Plano de Manejo Florestal Sustentável e os limites de desmatamento por área rural na Amazônia. Além disso, Kátia Abreu também é suspeita de possuir laços com o trabalho escravo. Em 2012, a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego do Tocantins (SRTE/TO) libertou 56 pessoas em condições análogas à escravidão da Fazenda Água Amarela (TO).(Jornal DCI/SP – 26/11/2014)

topo
Feira da Agropecuária deve movimentar mais de R$ 100 mi

O montante de 115 milhões de reais é o que deve movimentar a Feira Internacional da Agropecuária (FENAGRO), que começa dia 29 e vai até o dia 7 de dezembro, no Parque de Exposições de Salvador. A Feir...(Jornal Tribuna da Bahia/BA – 25/11/2014)


O montante de 115 milhões de reais é o que deve movimentar a Feira Internacional da Agropecuária (FENAGRO), que começa dia 29 e vai até o dia 7 de dezembro, no Parque de Exposições de Salvador. A Feira vai contar com a participação de 30 países no Salão Internacional, e tem a expectativa de reunir mais de100 mil pessoas durante os nove dias do evento, um número maior do que a edição passada. A informação foi anunciada ontem, no lançamento da 27ª edição da Fenagro, durante um almoço no restaurante Boi Preto, para jornalistas, empresários do setor, organizadores e autoridades. “Vamos ter exposições, leilões, festival gastronômico, salões internacionais, tudo isso serve também para articular negócios entre os países, seja pela oferta dos nossos produtos, ou produtos que serão ofertados aos nossos empresários. Tudo isso em um ambiente propício para as pessoas interagirem e celebrarem atividades negociais”, disse o secretário estadual da Agricultura, Pesca e Aquicultura (Seagri), Jairo Carneiro. O investimento no evento gerou em torno de um milhão de reais. Para o titular da Seagri, a Fenagro “é um momento do coroamento dos esforços do empresariado rural com o governo”, afirmou. “A Feira é realizada no final do ano porque também é um momento de avaliação do desempenho de cada setor ao longo do ano, planejando diretrizes e metas para o ano seguinte”, completou. O Parque de Exposição contará com 800 expositores, 6.000 animais, entre bovinos, com 1.000 exemplares, equinos (1.500), caprinos e ovinos (2.500), além de pequenos animais. Serão homenageadas as raças Girolando, Campolina, Boer e Dorper, das espécies bovinas, equinas, caprinas, ovinas, respectivamente. Acontece também durante o evento 16 leilões. Para o presidente da Associação Baiana dos Criadores de Nelore (ABCN), Marcos Dreux Mariani, a festa é para toda família. “O público pode esperar uma festa muito boa, uma exposição excelente com expectativa de receber 6 mil animais. Então toda a agropecuária baiana estará bem representada. Mas não só os animais, a Feira terá outras atrações, como o evento de gastronomia, a agricultura familiar e eventos para as crianças”, ressaltou. Ele destacou a importância dessa aproximação entre o setor urbano e rural. “Em nosso cotidiano urbano a gente acorda toma café, come um pão com manteiga e isso tudo vem do campo. Então é importante essa aproximação entre o setor de produção rural e a sociedade urbana”, disse. Conforme Mariani, a Bahia ocupa o topo do ranking nacional na qualidade de raça nelore. “Não é um ranking de beleza e exposição, é um ranking na qualidade de produção, onde os animais e produtores são avaliados. A Bahia ocupa a liderança, e isso demonstra a qualidade da genética do estado”, completou. Já o secretário de Turismo do Estado, Pedro Galvão, destacou que a Fenagro servirá para vender os destinos turísticos da Bahia. “Fizemos um acordo com a Seagri, para que as 100 mil pessoas que virão à Feira possam interagir com os pontos turísticos da Bahia. Eu digo sempre que a Fenagro vende o alimento do corpo, e nós vamos vender o alimento da alma, que é turismo da Bahia”. Segundo o secretário, a ideia é que os turistas interajam com a gastronomia e o turismo da cidade. “No Salão Internacional terá vídeos mostrando o litoral baiano, a Baia de Todos-os-Santos, os roteiros de aventuras do estado, e os principais pontos turísticos, como a Chapada Diamantina”, finalizou. A Fenagro é uma realização da Central das Exposições, representada pela Associação Baiana dos Criadores de Nelore (ABCN). O evento conta com as parcerias do Governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Reforma Agrária, Pesca e Aquicultura (SEAGRI), e das instituições financeiras Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil (BB) e Desenbahia.(Jornal Tribuna da Bahia/BA – 25/11/2014)

topo
Feira voltada a nelore em MS atinge faturamento de R$ 17 milhões

Expo Nelore MS contou com a realização de um leilão por dia. No evento foram julgados 400 animais, de 6 estados. A Expo Nelore MS, feira realizada em Campo Grande entre os dias 13 e 23 de novembro e v...(Portal G1/MT – 25/11/2014)


Expo Nelore MS contou com a realização de um leilão por dia. No evento foram julgados 400 animais, de 6 estados. A Expo Nelore MS, feira realizada em Campo Grande entre os dias 13 e 23 de novembro e voltada para a promoção da raça nelore, teve na edição de 2014 um faturamento de R$ 17 milhões. Foram dez dias de evento com um leilão por dia e julgamentos de 400 animais de seis estados do país. Segundo a Associação Sul-Mato-Grossense de Criadores de Nelore (Nelore MS), um dos principais destaques da programação do evento foi o leilão “Cícero de Souza”, que gerou uma movimentação, somando todos os arremates, de aproximadamente R$ 5 milhões. Segundo o presidente entidade, Thiago Morais, os valores movimentados no evento condizem com a qualidade dos bovinos. “Foram leiloados animais com alta carga genética. Esses animais vão oferecer rentabilidade significativa devido suas características que proporcionam a formação de um plantel rico em estrutura física, com maior ganho de peso em menos tempo”, destacou. A grande campeã do julgamento premiada no domingo (23) foi a vaca Naomi Fiv J.Garcia, da Fazenda Cachoeira 2C, de Sertanópolis (PR) e o grande campeão foi o Drink FIV da 42, da Fazenda Serra Dourada, de Terenos (MS). Outras 12 categorias dividiram os animais inscritos: novilha menor, novilha maior, fêmea jovem, fêmea adulta, progênie de mãe, bezerro, júnior maior, júnior menor, touro jovem, touro sênior e progênie de pai. Todos foram avaliados por três juízes técnicos responsáveis pelo ranking da raça nelore de Mato Grosso do Sul e região.(Portal G1/MT – 25/11/2014)

topo
Expo Nelore MS fatura R$ 17 milhões

Com dois leilões a menos que a edição passada, a Expo Nelore MS bate recorde em faturamento e soma R$ 17 milhões em arremates, cifra que mantém a feira entre as três maiores do país em movimentação ec...(Portal Campo Grande/MS – 25/11/2014)


Com dois leilões a menos que a edição passada, a Expo Nelore MS bate recorde em faturamento e soma R$ 17 milhões em arremates, cifra que mantém a feira entre as três maiores do país em movimentação econômica e supera o montante de 2013 em 10%. Foram dez dias de evento com um leilão por dia e julgamentos de 400 animais da raça nelore de seis estados brasileiros. O evento finalizou neste domingo (23), no Terra Nova Eventos, em Campo Grande. Tradicionalmente conhecido e com transmissão nacional, o leilão 42 Cícero de Souza foi o de maior contribuição para o recorde de faturamento na edição de 2014 da Expo Nelore MS, com soma dos arremates que se aproximou da casa dos R$ 5 milhões. Segundo o presidente da Associação Sul-Mato-Grossense de Criadores de Nelore, Thiago Morais, a organização do evento esperava este recorde e os valores condizem com a qualidade dos bovinos. “Aqui foram leiloados gados com alta carga genética que contribuirão significativamente para a formação do rebanho dos compradores. Esses animais vão oferecer rentabilidade significativa devido suas características que proporcionam a formação de um plantel rico em estrutura física, com maior ganho de peso em menos tempo”, destaca Morais ao ressaltar que a edição do ano seguinte já começa a ser desenhada com surpresas para o público e criadores. Quanto ao julgamento, animais de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e São Paulo entraram em pista e foram avaliados por juízes que fizeram o ranking das melhores rezes da raça nelore. “A carga genética dos animais que participaram da competição é elevada, isso pode ser observado pela conformação de carcaça e o biotipo que sugere uma maior produção de carne com o animal ainda precoce”, afirmou o veterinário integrante da comissão julgadora, Antônio Carlos de Souza. A grande campeã do julgamento premiada neste domingo (23) foi a vaca Naomi Fiv J.Garcia, da Fazenda Cachoeira 2C, de Sertanópolis (PR) e o grande campeão foi o Drink FIV da 42, da Fazenda Serra Dourada, de Terenos (MS). Outras 12 categorias dividiram os animais inscritos: novilha menor, novilha maior, fêmea jovem, fêmea adulta, progênie de mãe, bezerro, júnior maior, júnior menor, touro jovem, touro sênior e progênie de pai. Todos foram avaliados por três juízes técnicos responsáveis pelo ranking da raça nelore de Mato Grosso do Sul e região.(Portal Campo Grande/MS – 25/11/2014)

topo
Acordo China/Austrália atrapalha o Brasil

Presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), Pedro Gustavo de Britto Novis está convencido de que o acordo entre os dois países tende a prejudicar as exportações de carne bovina ...(Jornal Diário da Manhã On-Line/GO – 25/11/2014)


Presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), Pedro Gustavo de Britto Novis está convencido de que o acordo entre os dois países tende a prejudicar as exportações de carne bovina brasileira. O sonho acalentado por muitos pecuaristas e frigoríficos sobre as perspectivas do forte incremento da exportação de carne bovina brasileira para a China não tem o mesmo alento por parte do presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB). Pedro Gustavo de Britto Novis está convencido de que o acordo da China com a Austrália tende a prejudicar as exportações de carne bovina brasileira para a principal nação asiática. Novis parte do pressuposto de que os australianos estão mais próximos de Pequim. “Enquanto isso, os exportadores brasileiros para alcançarem o mercado chinês navegam pelo Atlântico, ultrapassam o canal de Panamá, entram no Pacífico e só então atingem a China”, compara o presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil, demonstrando que os custos para os brasileiros tendem a ser bem superiores em relação aos exportadores australianos. Em sua opinião, as exportações de carne brasileira devem continuar via Hong Kong. O acordo entre a China e a Austrália foi anunciado no dia 17. As promessas são de aprofundamento das relações econômicas entre os dois países. Para Novis, a Austrália deverá se beneficiar com as tarifas baixas de exportação para agricultores, produtores de vinhos, de derivados do leite e de vários outros segmentos. Os chineses, por sua vez, terão menos barreiras para os investimentos. Os seus trabalhadores terão também mais oportunidades de emprego no país da Oceania. “Com certeza, o acordo, que consumiu dez anos de negociação, prejudicará as exportações de carne bovina do Brasil para o mercado chinês”, assegura o presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil, Pedro Novis, que esteve na noite passada em Goiânia para prestigiar a posse da nova diretoria da Associação Goiana do Nelore (AGN). O governo australiano classificou o acordo como “histórico”, estimando que ele poderá acrescentar US$ 20 bilhões ao comércio bilateral. No passado, as trocas somaram US$ 150 bilhões entre os dois países. Embargo Removido O governo chinês retirou oficialmente o embargo à carne bovina brasileira. O acerto foi concluído recentemente entre o ministro da Agricultura, Neri Geller, e o ministro da Agência de Supervisão da Qualidade, Inspeção e Quarentena da China, Zhi Shuping, selando anúncio feito em julho deste ano pelo presidente da República Popular da China, Xi Jinping, à presidente Dilma Rousseff, no Brasil. Essa situação melhora a expectativa dos produtores, dos frigoríficos e dos exportadores. “É mais um passo, mas daí o acréscimo vigoroso nas exportações de carnes bovinas vai uma grande distância”, pondera o presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil. “A reabertura deste enorme mercado é mais uma vitória alcançada a partir da qualidade e da segurança do sistema de defesa sanitária animal e vegetal do Brasil. Somos um dos maiores produtores e exportadores de carne bovina do mundo, certificado pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) com o status de risco insignificante para a encefalopatia espongiforme bovina (EEB). A decisão do governo da China é o reconhecimento ao nosso rigoroso processo de produção e de fiscalização”, declara Geller, mais otimista. Para o ministro, a recuperação deste mercado é resultado também da agilidade do governo brasileiro no repasse de todas as informações e garantias solicitadas pelas autoridades chinesas. “Neste sentido, foi importante a presença da equipe técnica durante as negociações realizadas ao longo dessa semana, especialmente por ter eliminado de imediato qualquer questionamento que pudesse retardar ainda mais o processo.” Zhi Shuping também assegurou que a retirada do embargo será acompanhada da aceleração dos processos para a liberação de plantas brasileiras de carne bovina. Em 2009, quando o Brasil iniciou as exportações, a China importava US$ 44 milhões em carne bovina do mundo. Deste total, o Brasil respondeu por US$ 2,5 milhões. Em 2012, a China importou de todo o mundo US$ 255 milhões, sendo US$ 74,87 milhões do Brasil. Em 2013, a China importou US$ 1,3 bilhão em carne bovina. A indústria brasileira de carne bovina tem a expectativa de, em um primeiro momento, habilitar até 19 plantas frigoríficas para exportar para a China. Foi o que afirmou o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Bovina (Abiec), Fernando Sampaio. De acordo com ele, oito já estavam certificadas antes do embargo do país asiático – imposto dois anos atrás e retirado na semana passada – e poderiam exportar imediatamente. Outras 11 estão em uma “lista de espera”, mas as informações sobre essas unidades já foram enviadas às autoridades chinesas.(Jornal Diário da Manhã On-Line/GO – 25/11/2014)

topo
Curió põe tourada à venda pelo Canal do Boi

A dupla negociou 134 reprodutores por R$ 663.840, média geral de R$ 4.954. No grupo estavam exemplares Nelore e Gir Leiteiro, raças trabalhadas pelos criadores em Rosário Oeste, no Centro-Sul, do Mato...(Portal O Nortão/RO – 25/11/2014)


A dupla negociou 134 reprodutores por R$ 663.840, média geral de R$ 4.954. No grupo estavam exemplares Nelore e Gir Leiteiro, raças trabalhadas pelos criadores em Rosário Oeste, no Centro-Sul, do Mato Grosso. Grife de Mauro Savi e Valdir Daroit negociou 134 reprodutores Nelore e Gir Leiteiro por R$ 663.840 Em 22 de novembro, os criadores Valdir Daroit e Mauro Savi levaram sua produção de reprodutores à tela do Canal do Boi para o Leilão Virtual Nelore Curió. A dupla negociou 134 reprodutores por R$ 663.840, média geral de R$ 4.954. No grupo estavam exemplares Nelore e Gir Leiteiro, raças trabalhadas pelos criadores em Rosário Oeste, no Centro-Sul, do Mato Grosso. Um lote com três touros de 32 a 37 meses foi arrematado por R$ 15.120 pelo pecuarista Luís Olavo, na maior negociação do pregão. Os trabalhos de pista foram coordenados pelo leiloeiro Aníbal Ferreira, com captações para pagamentos em 24 parcelas. A organização foi da Programa Leilões.(Portal O Nortão/RO – 25/11/2014)

topo
Nelore RS fatura alto em seu terceiro leilão

Roberto e Simone Bavaresco, da RS Agropecuária, promoveram o seu 3ª leilão na noite de 22 de novembro, integrando a programação da Expo Nelore MS, em Campo Grande. O remate movimentou R$ 1,6 milhões c...(Portal DBO/SP - 25/11/2014)


Roberto e Simone Bavaresco, da RS Agropecuária, promoveram o seu 3ª leilão na noite de 22 de novembro, integrando a programação da Expo Nelore MS, em Campo Grande. O remate movimentou R$ 1,6 milhões com a venda de 181 machos, fêmeas e prenhezes de elite a campo, com a genética trabalhada pelo criatório e convidados especiais de todo o Brasil. As bezerras, novilhas e doadoras puxaram a fatura, arrecadando R$ 725.520. Entre cotas de participação e animais inteiros, foram vendidos 85,50 lotes à média de R$ 8.485. O destaque foi Slat FIV da RS, arrematada em 50% pelo Grupo Cartago, de Gabriel de Paulo Belli, por R$ 36.000. A novilha de 12 meses é filha de Bitelo da SS em Scarlat 1 J.Galera. Nos reprodutores, 80 animais saíram à média de R$ 6.420, respondendo pela movimentação de R$ 513.600. Também foram vendidas 15 prenhezes por R$ 395.600, média de R$ 25.522. Os trabalhos de pista foram coordenados pelo leiloeiro Paulo Marcus Brasil, com captação de lances para pagamentos em 24 parcelas. A organização foi da Programa Leilões e a transmissão do Canal Rural.(Portal DBO/SP - 25/11/2014)

topo
HWF e Rio Bonito estreiam em virtual

Em 23 de novembro, o Canal Terraviva transmitiu o 1º Leilão Virtual de Reprodutores HWF & Agropecuária Rio Bonito colocando à venda a produção da Fazenda Amarelhinha, de Hugo Walter Frota, em Silvânia...(Portal DBO/SP - 25/11/2014)


Em 23 de novembro, o Canal Terraviva transmitiu o 1º Leilão Virtual de Reprodutores HWF & Agropecuária Rio Bonito colocando à venda a produção da Fazenda Amarelhinha, de Hugo Walter Frota, em Silvânia, GO, e da Rio Bonito, em Água Boa, MT. A venda de 57 touros registrou a fatura de R$ 282.720, com preço médio de R$ 4.960. Passaram pela pista animais de 23 a 47 meses das raças Nelore e Nelore Mocho. O remate contou com organização da Estância Bahia e pagamentos fixados em 24 parcelas.(Portal DBO/SP - 25/11/2014)

topo
Zé Curisco confirma ano de alta no Tabapuã

Em 19 de novembro, o Canal do Boi transmitiu a venda de 106 animais Tabapuã com o 3º Leilão Virtual da Fazenda Zé Curisco, reunindo a produção do criatório, em Altônia, no Noroeste do Paraná e também ...(Portal DBO/SP - 25/11/2014)


Em 19 de novembro, o Canal do Boi transmitiu a venda de 106 animais Tabapuã com o 3º Leilão Virtual da Fazenda Zé Curisco, reunindo a produção do criatório, em Altônia, no Noroeste do Paraná e também de convidados especiais. As vendas computaram R$ 362.520, média geral de R$ 3.420. O faturamento foi puxado pelas fêmeas, com 65 animais comercializados à média de R$ 3.769, respondendo pela movimentação de R$ 245.040. Nos machos, 38 touros saíram a R$ 2.687, perfazendo o total de R$ 102.120. Convidado especial do remate, Genésio Giocondo Júnior negociou três reprodutores por R$ 15.360. O ano de 2014 tem sido positivo para o Tabapuã, com aumento de oferta, preços e faturamento, registrando queda apenas no total de fêmeas. De acordo com Banco de Dados da DBO, já foram realizados 34 leilões envolvendo animais da raça, sendo 27 exclusivos e sete de pista divida. A movimentação financeira do período foi de R$ 10,6 milhões para a venda de 1.905 lotes. Na divisão por categorias, os 1.011 machos saíram à média de R$ 5.980; 875 fêmeas a R$ 5.067; 17 embriões a R$ 5.595 e duas coberturas por R$ 28.800. Em 2013, o mesmo número de remates comercializaram 1.810 animais por R$ 7,8 milhões. A média dos 789 touros foi de R$ 4.770 e das 1.009 fêmeas de R$ 3.965. Também foram vendidos 12 embriões a R$ 10.250. As vendas foram seladas na batida do martelo do leiloeiro Lourenço Miguel Campo, com captação de lances para pagamentos em 24 parcelas. A organização foi da Central Leilões.(Portal DBO/SP - 25/11/2014)

topo
Segunda etapa da campanha contra febre aftosa termina dia 30

Todos os bovídeos, de qualquer idade, deverão ser imunizados; produtor deve declarar também todos os animais de outras espécies existentes na propriedade. A segunda etapa da campanha de vacinação cont...(Portal O Serrano/SP – 25/11/2014)


Todos os bovídeos, de qualquer idade, deverão ser imunizados; produtor deve declarar também todos os animais de outras espécies existentes na propriedade. A segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa em todo o Estado de São Paulo termina no domingo, 30 de novembro. Todos os bovídeos, de qualquer idade, deverão ser imunizados. Vencido o prazo, é possível comunicar a vacinação até 7 de dezembro ao órgão oficial de Defesa Agropecuária. As penalidades para os que não vacinarem serão de 5 (cinco) Unidades Fiscais do Estado de São Paulo - Ufesps que equivalem a R$ 100,70 por cabeça, por deixar de vacinar e para os que deixarem de comunicar, 3 (três) Ufesps (R$ 60,42) por cabeça. O produtor deve declarar também todos os animais de outras espécies existentes na propriedade, como: equídeos (equinos, asininos e muares), suídeos (suínos, javalis e javaporco), ovinos, caprinos e aves (granjas de aves domésticas, criatórios de avestruzes). Na primeira etapa da vacinação contra a febre aftosa, realizada durante o mês de maio deste ano, o índice dos bovídeos imunizados, com até 24 meses de idade, foi de 99,18 %. Em novembro de 2013, foram imunizados todos os animais do rebanho, de mamando a caducando e o índice alcançado foi de 98,68 %. Aftosa A febre aftosa é uma doença que acomete, além de bovinos, outros tipos de criações como caprinos, ovinos e porcos. Se você é produtor, veja alguns cuidados necessários: Adquirir a vacina somente em estabelecimentos cadastrados pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária ( CDA), já que a legislação proíbe o seu uso quando adquirida em etapas de vacinações anteriores; Manter o medicamento entre 2 e 8 graus centígrados, tanto no transporte como no armazenamento, em caixa de isopor, com no mínimo dois terços de seu volume em gelo; A vacina não deve ser congelada; A dose da vacina deve ser de 5 ml, independentemente da idade do animal, sendo obrigatória em todos os bovinos e bubalinos; Substituir a agulha com frequência para evitar infecções e manter os frascos da vacina resfriados durante a aplicação; Classificar os animais por idade e sexo, para evitar possíveis acidentes ao vaciná-los.(Portal O Serrano/SP – 25/11/2014)

topo
MS: Comissão discute novas medidas adotadas para controlar a Mosca do Estábulo

A comissão de Combate a Mosca do Estábulo liderada pelo prefeito de Costa Rica (MS), Waldeli dos Santos Rosa, reuniu-se na semana passada, no auditório da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Dur...(Portal Agrolink/RS – 25/11/2014)


A comissão de Combate a Mosca do Estábulo liderada pelo prefeito de Costa Rica (MS), Waldeli dos Santos Rosa, reuniu-se na semana passada, no auditório da Secretaria Municipal de Educação (Semed). Durante a reunião, a comissão composta pelo secretário de Agricultura e Desenvolvimento, Keyler Simey Garcia Barbosa, pelos representantes da usina Odebrecht Agroindustrial (responsáveis pelos cuidados e combate à mosca), por vereadores, representantes do Sindicato Rural, e produtores rurais, discutiu sobre o controle de moscas de estábulo que afeta o município e também foram apresentadas novas medidas que estão sendo adotadas. A reunião também contou com a participação de quatro produtores rurais. “Estas reuniões foram convocadas para que os produtores possam contribuir com seus testemunhos tanto nas áreas controladas como também onde ainda tem infestações. Então e imprescindível à presença e participação dos produtores rurais. Fico triste quando convocamos uma reunião para discutirmos o andamento dos trabalhos e aparecem apenas quatro produtores, não podemos afrouxar a vigilância dos trabalhos”, desabafou o prefeito. Os representantes da usina fizeram uma explanação de como anda a situação e apresentaram os avanços do combate e dos investimentos em que a empresa vem conseguindo desenvolver no Município. “Os poucos produtores presentes deram testemunho das melhorias e do comprometimento em que a empresa Odebrecht tem tido nos dias de hoje com a causa. A significativa melhora e o sossego dos animais foram os pontos positivos do combate”, relatou o secretário Keyler. Segundo o prefeito, “não podemos deixar de participar das reuniões só porque o problema esta resolvido momentaneamente, precisamos ser vigilantes no dia-a-dia e permanecer unidos não só nos protesto, mas sim nos avanços da comissão e da empresa no combate dessa mosca”. “Acredito que essa comissão já é um caso de sucesso, pois englobamos todos os interessados em resolver o problema: o Poder Executivo, a usina, o Poder Legislativo e os produtores rurais, no entanto, reafirmo que é preciso a maior comprometimento dos produtores nas reuniões, pois sem dúvidas eles são os mais interessados”, disse Waldeli. Ao finalizar o encontro, os integrantes da comissão decidiram por agendar uma nova data para a realização das reuniões, sendo para toda a 1ª segunda-feira do mês, às 19h, no auditório da Semed. A comissão também deixou três contatos diretos para reclamações de infestações e sugestões de controle da mosca.(Portal Agrolink/RS – 25/11/2014)

topo
Projeto Pecuária Verde recupera APPs e alavanca lucro de fazendas no Pará, destaca Esalq

O modelo extensivo da atividade pecuária e a exploração desmedida por parte do setor madeireiro fez com que Paragominas (PA) frequentasse, entre 2008 e 2010, a incômoda lista negra do Ministério do Me...(Portal Página Rural/RS – 25/11/2014)


O modelo extensivo da atividade pecuária e a exploração desmedida por parte do setor madeireiro fez com que Paragominas (PA) frequentasse, entre 2008 e 2010, a incômoda lista negra do Ministério do Meio Ambiente (MMA), como umas das cidades que mais promovem desmatamento e desrespeitam as leis ambientais no âmbito da Floresta Amazônica. Em 2009, o professor do Departamento de Ciências Biológicas da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (USP/Esalq), Ricardo Ribeiro Rodrigues, foi convidado pela prefeitura da cidade paraense e pela The Nature Conservancy (TNC) para tentar equalizar a questão e ajudar Paragominas a sair da lista negra do MMA. Sem sucesso na tentativa de convencer pecuaristas a diminuírem a área de pasto e plantarem árvores nativas próximas aos leitos dos rios, Rodrigues modificou seu plano de atuação e colocou em prática, em 2011, o projeto Pecuária Verde. "Na cultura tradicional dos produtores da região era impossível conceber uma realidade diferente daquela, mesmo com uma rentabilidade baixa por hectare. Foi então que propomos um projeto mais amplo, que envolvesse adequação ambiental e agrícola que resultasse em ganho líquido acima da média local". Segundo o professor da Esalq, um dos problemas que mais preocupava os produtores, no início do projeto Pecuária Verde, era o tamanho do pasto invadindo Área de Proteção Permanente (APP) e reserva legal (RL) de suas propriedades, que imaginavam ser grandes. "A ideia de que seria preciso gastar muito na recuperação dessas áreas assustava muitos produtores. No entanto, o levantamento realizado utilizando imagens de satélite e muita checagem de campo revelou que o passivo ambiental nas propriedades era muito menor do que se imaginava, sendo possível equacioná-los com baixo custo e mais que isso, não iria comprometer significativamente a atividade de produção". Ainda segundo Rodrigues, no caso das APPs, em nenhuma das seis fazendas do projeto, o passivo ambiental chegou a 2,5% do tamanho da propriedade, estando em média 1,2%. "O quadro mostrou-se ainda mais favorável devido às condições da Amazônia, com muitas florestas na paisagem regional, clima muito favorável para crescimento das espécies -sol e chuva constante- e atividade agrícola não muito tecnificada (pecuária)". Em quase todas as propriedades a recuperação das APPs está sendo feita principalmente com restauração passiva. "Isso significa apenas promover o abandono da área (sem roçar e sem passar herbicida), sem necessariamente ter que isolar essa área do gado, reduzindo fortemente os custos com construção de cercas, que é um dos principais custos da recuperação e com plantio de mudas". Completando, o docente explica que, em poucos casos, está sendo necessário o plantio de espécies nativas na recuperação dessas áreas. Manejo do pasto Para garantir rentabilidade superior a que estavam acostumados, pecuaristas de Paragominas passaram a ser auxiliados por um outro professor da Esalq, Moacyr Corsi, docente sênior do Departamento de Zootecnia (LZT). Logo que chegou, Corsi identificou a qualidade precária das pastagens naquela região e propôs manejo intensivo, baseado na rotação de pastagens. "Por esse sistema, dividimos o rebanho em grupos e a área em lotes. Assim cada grupo pasteja por alguns dias em cada lote, de modo que o capim se recupera mais rapidamente e com melhor qualidade", explica Corsi. Com o vigor do capim reconquistado e com mais cabeças por hectare, os fazendeiros inseridos no Pecuária Verde viram sua rentabilidade subir de R$70 para mais de R$ 700 por hectare ao ano. Reserva legal No caso das áreas de reserva legal, Ricardo Ribeiro Rodrigues afirma que a maioria das propriedades já apresentavam a porcentagem de reserva legal superior àquela exigida na legislação vigente. "Algumas poucas com déficit de RL tinham dentro da propriedade áreas de pastagem, mas que foram implantadas em situações de baixa aptidão agrícola, tendo por isso baixa produtividade e por isso foram destinadas para complementar a reserva legal". Nas áreas de reserva legal foi implantada ainda uma grande inovação, que foi o enriquecimento com espécies nativas frutíferas e madeireiras para serem regularmente exploradas economicamente, com manejo florestal de baixo impacto. "A diversificação da propriedade de pecuária resultou uma fonte adicional de renda ao produtor, que passou a produzir também frutas e madeiras nativas, dando uma destinação mais aceitável da reserva legal, já que o sentimento anterior era de perda de até 50% da sua propriedade com a reserva legal", complementa Rodrigues. Coordenadas pelo professor Ricardo Ribeiro Rodrigues, ações de capacitação foram implementadas pela equipe do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (Lerf) junto aos técnicos, gerentes e proprietários das fazendas do Pecuária Verde. "Assim encerramos um ciclo, de forma a viabilizar a implantação da regularização ambiental nas propriedades", finaliza.(Portal Página Rural/RS – 25/11/2014)

topo
Confinamento de gado em MT reduz 11% neste ano

O confinamento de gado em Mato Grosso reduziu 11% em 2014. Os pecuaristas do Estado destinaram 636,66 mil animais ao regime fechado de alimentação neste ano, ante a 717,8 mil cabeças apuradas em 2013....(Portal Rural Centro/MS – 26/11/2014)


O confinamento de gado em Mato Grosso reduziu 11% em 2014. Os pecuaristas do Estado destinaram 636,66 mil animais ao regime fechado de alimentação neste ano, ante a 717,8 mil cabeças apuradas em 2013. O 3º Levantamento das Intenções de Confinamento em 2014 é um estudo feito pela Instituição Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) a pedido da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat). Durante o planejamento do confinamento, entre março e abril, os confinadores avaliaram que o preço futuro da arroba não se mostrava favorável para investir no negócio. Além disso, o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, explica que os números mostram o amadurecimento do pecuarista que tem tratado o sistema como um negócio de risco. Conforme ele, o confinamento precisa de planejamento, com avaliação dos custos e investimentos necessários para a atividade. "O pecuarista está tratando o confinamento como uma ferramenta tecnológica, cujo desempenho depende da renda da atividade". De acordo com a pesquisa, a utilização foi menor mesmo com a capacidade estática tendo diminuído. Em 2014 a capacidade estática foi de 846,7 mil cabeças, valor 5,0% menor que 2013, que era de 891,4 mil cabeças. Esta capacidade fica abaixo, inclusive, do ano de 2012 quando o Estado era capaz de suportar 850,5 mil cabeças. Devido às condições de mercado adversas no início do planejamento do confinamento, quando os custos com alimentação e reposição estavam elevados e as perspectivas de preço do boi gordo não eram das melhores, os confinadores atrasaram o primeiro giro do confinamento e muitos deles acabaram por fazer somente um giro. Este fato acabou concentrando a maior parte dos abates de animais provenientes de confinamento no mês de outubro, com 27,0% dos animais sendo entregues nesse período. Este movimento foi bem diferente do ano passado, quando a concentração de entregas foi maior nos meses de setembro e outubro (28,3% e 25,8%, respectivamente). Uma das explicações para este quadro diz respeito à compra da reposição. Os grandes confinadores, de forma geral, dependem da compra de animais para a engorda e, mesmo com a queda nos preços dos ingredientes do concentrado no segundo semestre, os preços elevados da reposição desestimularam esta classe de confinadores. Regiões As cinco principais regiões mato-grossenses apresentaram quedas consistentes no montante de animais confinados. Destaque para a região centro-sul que teve seu volume reduzido em 25,6%, passando de 122,74 mil para 91,28 mil cabeças entre 2013 e 2014, respectivamente. A principal região confinadora do Estado, a médio-norte, teve uma redução de 13% no total de cabeças fechadas no cocho frente a 2013, confinando 153,06 mil cabeças este ano. Este cenário de diminuição do total confinado se repetiu por dois anos seguidos nas principais regiões. Por outro lado, as regiões menos expressivas no total de animais vêm apresentando aumentos consecutivos nos últimos dois anos, sendo elas norte e noroeste. Em expressividade a região norte surpreendeu, tendo em vista que do ano passado para cá o montante de animais mais que triplicou, passando de 11,3 mil para 34,80 mil cabeças. A região noroeste também apresentou aumento expressivo, passando de 4 mil para 6,4 mil cabeças, um aumento de 60,0%.(Portal Rural Centro/MS – 26/11/2014)

topo
Prazo a pecuaristas termina domingo

Termina no próximo domingo, dia 30, o prazo para os pecuaristas mato-grossenses vacinarem seus rebanhos contra a febre aftosa. O período para comunicar a imunização ao Instituto de Defesa Agropecuária...(Portal Diário de Cuiabá/MT – 26/11/2014)


Termina no próximo domingo, dia 30, o prazo para os pecuaristas mato-grossenses vacinarem seus rebanhos contra a febre aftosa. O período para comunicar a imunização ao Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea/MT) vai até o dia 10 de dezembro. Segundo o Instituto, na primeira etapa da vacinação, realizada em maio deste ano para os animais de até 24 meses, a taxa de imunização superou 99%. Nesta etapa de novembro, em que a vacinação é obrigatória em bovinos e bubalinos de todas as idades, a expectativa é que a taxa de vacinação seja mantida. Mato Grosso é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como território livre da doença com vacinação. "Fazer a comunicação ao Indea/MT dentro do prazo estabelecido é tão importante quanto vacinar. Temos de manter a vigilância para continuarmos tendo uma das carnes mais saudáveis do mundo", destaca o diretor de Relações Institucionais da Federação da Agricultura e Pecuária (Famato), Rogério Romanini. Quem não respeitar o calendário de vacinação poderá ser penalizado com o pagamento de multas, cujos valores podem chegar a 2,25 Unidade de Padrão Fiscal (UPF) por cabeça não vacinada, o equivalente a R$ 240,97. FRONTEIRA – O Fundo Emergencial de Saúde Animal de Mato Grosso (Fesa-MT) doou 120 mil doses de vacina para o governo boliviano realizar a vacinação na faixa de fronteira com o Brasil. O Fesa também entregou 15 kits de vacinação para as ações de educação sanitária realizadas pelo Indea/MT na fronteira do Brasil com a Bolívia.(Portal Diário de Cuiabá/MT – 26/11/2014)

topo
Cooperativa investe R$ 20 mi em robotização de produção

A cooperativa Dália Alimentos, do Rio Grande do Sul, desenvolveu um projeto de robotização da produção de leite que demandará R$ 20 milhões em investimentos. O plano prevê que sócios se reúnam em quat...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 26/11/2014)


A cooperativa Dália Alimentos, do Rio Grande do Sul, desenvolveu um projeto de robotização da produção de leite que demandará R$ 20 milhões em investimentos. O plano prevê que sócios se reúnam em quatro "condomínios". Cada um desses receberá três robôs. Esses computadores, importados da Suécia, farão a ordenha e todo o gerenciamento da criação das vacas, controlando, por exemplo, a alimentação e a temperatura de cada animal. "Conhecemos essa experiência de condomínios na Espanha. A ideia é juntar pequenos produtores em projetos maiores para ganhar escala e minimizar a necessidade de mão de obra", diz o presidente do conselho administrativo, Gilberto Piccinini. Com os equipamentos, o trabalho que era realizado por nove pessoas, por exemplo, poderá ser feito por três. "Observamos que a idade média dos produtores vem aumentando e o número de jovens no campo diminuindo. Esses robôs reduzem a necessidade de pessoas." O aporte será feito pela cooperativa em uma área própria. Os produtores pagarão aluguel, mas, no futuro, poderão adquirir o terreno e os equipamentos.(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 26/11/2014)

topo
Propriedades leiteiras são focos do Senar Goiás

O planejamento e o controle da produção leiteira são base para as disciplinas que compõem a grade do curso oferecido atualmente pelo Pronatec Agro – iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Rura...(Portal Rural Centro/MS – 26/11/2014)


O planejamento e o controle da produção leiteira são base para as disciplinas que compõem a grade do curso oferecido atualmente pelo Pronatec Agro – iniciativa do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) por solicitação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que objetiva aprimorar os conhecimentos técnicos do aluno por meio da metodologia de assistência técnica e gerencial do Senar Goiás. A ideia é multiplicar essa metodologia para os técnicos goianos, tornando-os aptos para atender a demanda que surgirá assim que o Mapa autorizar o processo seletivo para contratação de profissionais que possam oferecer assistência técnica em propriedades rurais. O curso é presencial e o aluno poderá prestar serviços de assistência técnica e gerencial, com qualidade e eficiência, suprindo uma carência do setor rural. O curso de Assistente de Planejamento e Controle da Produção tem foco na bovinocultura de leite e pode ser feito por quem já é formado ou está cursando o último período de Medicina Veterinária, Engenharia Agronômica, Zootecnia ou Técnico Agrícola, em Agricultura, em Agroecologia, em Agronegócio, em Agropecuária, em Zootecnia e em Pecuária. Ao todo, são 340 vagas, distribuídas em 17 turmas de 20 alunos. As aulas de oito turmas tiveram início no último dia 17. Outras sete turmas já estavam a postos na manhã desta segunda-feira (24), mas quem se interessar pode correr que ainda dá tempo. Outras duas turmas estão programadas para iniciaram o curso este ano, no município de Cristalina. Mais informações podem ser conseguidas no Departamento de Projetos de Inovação do Senar Goiás ou pelo telefone (62) 3412-2756. A capacitação através do Curso de Assistente de Planejamento e Controle da Produção o Senar Goiás espera qualificar e ampliar a produção de emprego e renda no setor agropecuário, auxiliando pequenos e médios produtores em projetos que contribuirão para o aumento da produtividade, rentabilidade e melhoria da qualidade de vida. O curso possui carga horária de 240 horas, divididas em módulos, sendo capacitação metodológica (24h) capacitação tecnológica (96h) capacitação gerencial (80h) empreender no campo (40h).(Portal Rural Centro/MS – 26/11/2014)

topo
Pecuária leiteira contribui para alta de 4,37% do Pib da Agropecuária até agosto

O Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário cresceu 4,37% nos oito primeiros meses de 2014, na comparação com o acumulado de janeiro a agosto do ano passado. O resultado foi impulsionado pelo ...(Portal Rural Centro/MS – 26/11/2014)


O Produto Interno Bruto (PIB) do setor agropecuário cresceu 4,37% nos oito primeiros meses de 2014, na comparação com o acumulado de janeiro a agosto do ano passado. O resultado foi impulsionado pelo segmento da pecuária, que cresceu 0,84% em agosto e acumulou alta de 6,36% neste ano, quando comparado aos mesmos períodos de 2013. Números divulgados nesta segunda-feira (24/11) pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que fez a estimativa em parceria com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, mostram que, entre as atividades da pecuária, a que deve apresentar maior crescimento no faturamento anual é a leiteira: 17,13%. O desempenho esperado é resultado de um cenário positivo que conjuga elevação dos preços e crescimento do volume produzido. Um dos destaques é o expressivo aumento da produção de leite nas regiões Sul e Nordeste em função das condições climáticas favoráveis, além do período de safra no Sul e do resultado dos investimentos realizados ao longo do ano. Destaque também para o crescimento de 14,66% do PIB da bovinocultura de corte no acumulado do ano, resultado da elevação de 14,58% dos preços da arroba do boi gordo no período. A avicultura de corte é a única atividade deste segmento a registrar queda no faturamento até agosto de 2014. O recuo de 2,83% reflete a redução do preço do frango vivo. O PIB do segmento primário agrícola caiu em agosto, mas seguiu em alta no acumulado dos oito primeiros meses do ano, com crescimento de 2,79%. O desempenho mensal reflete a queda nas estimativas de produção, associadas ao recuo dos preços previsto para o ano.(Portal Rural Centro/MS – 26/11/2014)

topo

CENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU

Fone: +55 (34) 3319-3900

Pça Vicentino R. Cunha 110

Parque Fernando Costa

CEP: 38022-330

Uberaba - MG


©2015-2025 - Associação Brasileira dos Criadores de Zebu - Todos os direitos reservados