Notícias do Agronegócio - boletim Nº 286 - 02/12/2014
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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), maior entidade da pecuária do Brasil, envolverá os seus associados no fornecimento de genética superior para participar do Programa Marfrig+, inic...(Portal Boi Peado/SC – 01/12/2014)
A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), maior entidade da pecuária do Brasil, envolverá os seus associados no fornecimento de genética superior para participar do Programa Marfrig+, iniciativa da Marfrig Global Foods para a produção de carne de alta qualidade a partir do uso da melhor genética disponível. O programa visa gerar animais com características superiores de desempenho, tanto em termos de quantidade quanto de qualidade da carne produzida em escala industrial, trazendo para a pecuária de produção o sistema usado para a produção de gado de elite e reprodutores. O programa tem quatro linhas de trabalho. Uma delas, de grande potencial de produção, envolve a coleta de óvulos de vacas Nelore PO e do sêmen sexado de touros Nelore PO para produção, por meio de fertilização in vitro (FIV), de embriões com características superiores, resultando em precocidade, alta conversão alimentar, acabamento, sabor e qualidade da carne. A técnica possibilita a produção acelerada do rebanho, já que as crias nascem com 100% dos genes de alta qualidade e em larga escala. "Esse programa está perfeitamente alinhado com os pilares de atuação da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, que busca o aumento da produtividade na pecuária a partir do uso da melhor genética disponível e de maneira sustentável", disse o presidente da ABCZ Luiz Claudio Paranhos no evento de lançamento do programa. A raça Nelore já é parceira do frigorífico no programa Nelore Natural. Para Jovelino Mineiro, vice-presidente da ABCZ, a cadeia da produção de carne bovina (pecuaristas e a indústria) sai na frente com um projeto de grandes dimensões baseado na inovação técnica e tecnologia aplicada. "Essa parceria garante a eficácia do sistema produtivo e mostra um pioneirismo característico de pessoas empreendedoras", ressaltou o dirigente, complementando que "em qualquer projeto de pecuária no Brasil o Zebu é a principal ferramenta de produção". Ronaldo Rodrigues da Cunha, diretor da ABCZ, concorda. Para ele, este programa representa o futuro. "Introduzir genética de uma doadora Nelore PO, que vem evoluindo há décadas, com um reprodutor de central de alto desempenho, em uma vaca Nelore comercial é encurtar o caminho da produção em muitos anos. O bezerro que resultará desta evolução representa, também, uma nova era na pecuária de corte no Brasil. E a ABCZ se sente honrada de participar esse avanço". Os números do programa são arrojados. O uso intensivo de genética zebuína PO contribuirá, e muito, para atingir as metas de chegar à marca de 300 mil vacas prenhes em 2015; 600 mil no ano seguinte; e 1 milhão de vacas em 2017. "A previsão é que o uso de genética superior gere bezerros desmamados com 20% a mais de peso, reduzindo a recria e a idade de abate - que deve ficar em torno de 16 meses", explica o presidente da ABCZ. O Programa Marfrig+ contará com um comitê técnico formado pela Marfrig, pesquisadores renomados, clientes nacionais e internacionais, criadores e terminadores de gado e associações de criadores. O superintendente técnico da ABCZ, Luiz Antonio Josakhian, representa a entidade no comitê. (Portal Boi Peado/SC – 01/12/2014)
topoLançado este ano, o programa "100% Pmgz" é uma ferramenta de seleção que democratiza e propicia aos criadores de zebu identificar, planejar e orientar as diferentes genéticas de acordo com os diferent...(Portal O Leite/SC – 01/12/2014)
Lançado este ano, o programa "100% Pmgz" é uma ferramenta de seleção que democratiza e propicia aos criadores de zebu identificar, planejar e orientar as diferentes genéticas de acordo com os diferentes sistemas e regiões, buscando a sustentabilidade de produção da carne e do leite, promovendo as raças zebuínas. Para esclarecer sobre as novas ferramentas do Pmgz, a ABCZ está realizando cursos sobre o programa em diversas regiões do Brasil. Na sexta-feira (28), o curso de "Melhoramento Genético do Pmgz" ocorreu em Londrina (PR) e teve palestras ministradas pelo gerente do ETR de Londrina, Endre Flaiban, pelo supervisor do Pmgz na região Sul, Éric Costa e pela superintentende de Genealogia, Gleida Marques. O próximo evento do Pmgz é o Circuito 100% Pmgz - etapa Araçatuba, agendado para 5 de dezembro. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo site da ABCZ, PROGRAMAÇÃO 13h30min Abertura: Luiz Claudio Paranhos, Presidente da ABCZ 14h Palestra: Como a genética pode contribuir para a produção de carne e leite sustentável? - José Aurélio Garcia Bergman, Universidade Federal de Minas Gerais - Ufmg. 14h30min Palestra: O que o mundo espera do Brasil em termos de produção sustentável? - Fernando Sampaio, Tesoureiro do Gtps (Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável) 15h Case de Sucesso: José Cantídio Junqueira de Almeida, selecionador da raça Nelore na Fazenda Santa Lídia, Santo Antônio do Aracanguá/SP 15h30min Intervalo 16h Mesa Redonda: José Aurélio Bergman (Universidade Federal de Minas Gerais - Ufmg) José Fernando Garcia (Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba - Unesp) Fernando Sampaio (Tesoureiro do Gtps) Luiz Claudio Paranhos (ABCZ) Fabiano Fonseca (Universidade Federal de Viçosa - UFV) Sergio Querino (Tortuga) Roberto Risolia (Dow) José Crespo (Marfrig) José Cantídio Junqueira Almeida (Fazenda Santa Lídia) Moderador: Luiz Antonio Josahkian (Pmgz/ABCZ) 17h30min Conclusão: "O Pmgz como ferramenta no contexto da Sustentabilidade" - Luiz Antonio Josahkian e Gleida Marques (Pmgz/ABCZ). (Portal O Leite/SC – 01/12/2014)
topoA chegada do Papai Noel, uma tradição em Uberaba, movimentará a cidade até o Natal. Amanhã, a partir das 20h, na praça Magalhães Pinto, ele irá receber a chave da cidade, durante a abertura do Projeto...(Jornal de Uberaba On-Line/MG – 02/12/2014)
A chegada do Papai Noel, uma tradição em Uberaba, movimentará a cidade até o Natal. Amanhã, a partir das 20h, na praça Magalhães Pinto, ele irá receber a chave da cidade, durante a abertura do Projeto "Natal em Canto e Luz", promovido pela Polícia Militar de Uberaba com a participação de músicos de toda a cidade e que tem confirmada a presença do prefeito Paulo Piau e outras autoridades para o evento. Iniciativa do SPC Uberaba (Serviço de Proteção ao Crédito), CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas) e Aciu (Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Uberaba), o bom velhinho vai cumprir extensa agenda de visitas nesse período natalino, incluindo creches e outras instituições, além de ter confirmada visita no próximo dia 10, às 20h, no Parque Fernando Costa, como parte da programação do tradicional "Natal no Parque", promovido pela ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), e a abertura da ExpoCigra. “Já começamos o clima de Natal”, disse o presidente da CDL Uberaba, Miguel Faria, ao destacar que o intuito é manter o espírito de Natal, entre toda a população uberabense e regional. De outra parte, ele diz que a expectativa de vendas para esse período do ano “é positiva”, a partir da liberação da primeira parcela do 13º salário, agora no final de novembro. “Começa o aquecimento das vendas para o Natal, a principal data sazonal para o comércio lojista. Horário Especial. As lojas já estão com vitrines alusivas ao Natal. Esperamos um crescimento nas vendas da ordem de 3%, em relação a 2013”, completou. Na próxima segunda-feira (dia 08), começa o horário especial para o comércio de rua, com abertas até 19h. (Jornal de Uberaba On-Line/MG – 02/12/2014)
topoA Prefeitura de Uberaba, através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, realizará a inauguração da “I Mostra Pedagógica, Cultural e Esportiva Juvenal Arduini” da rede municipal de ensino, hoje...(Jornal de Uberaba On-Line/MG – 02/12/2014)
A Prefeitura de Uberaba, através da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, realizará a inauguração da “I Mostra Pedagógica, Cultural e Esportiva Juvenal Arduini” da rede municipal de ensino, hoje (2) e amanhã (3), no Centro de Eventos da ABCZ – Associação Brasileira de Criadores Zebu. A coordenadora do evento, Eliana Correa Salge, disse que, com essa iniciativa, que será aberta oficialmente hoje (2), às 8h30h, a Secretaria pretende apresentar e divulgar as atividades, bem como as principais políticas públicas de ensino rumo ao fortalecimento da educação de qualidade. “A iniciativa também propiciará integração e interação da comunidade com políticas públicas da educação municipal”, afirmou. Após a abertura oficial, serão realizadas três palestras no período da tarde: “Energia, Beleza e Alegria no Show do Esporte e da Arte na Escola”; “Esporte e Arte na Escola: parceria que dá certo”; e “Espetáculo de Dança: movimento, harmonia e expressão corporal”. No último dia (3), a partir das 8h30, acontecerá a atividade “Magia da Música nas Escolas municipais”. Depois do almoço, serão proferidas as palestras: 13h30 – “No mundo do Faz de Conta da História: fantasia e imaginação no Universo Escolar – Artes Marciais: expressão e formação do Educando”; 16h – “Manifestação da Cultura: folclore brasileiro – Movimento, beleza e Arte na Prática Esportiva” e, às 19h30, “Festival do EJA”, divulgando novos talentos. “Nesses dois dias da mostra, a equipe gestora avaliará os principais projetos inseridos no plano de gestão da educação em 2014, por meio de apresentações pedagógicas, culturais e esportivas desenvolvidas pelos alunos e profissionais da rede de ensino de Uberaba”, ressaltou. Eliana garantiu que esse evento será um marco na educação municipal, explicando que, nos anos anteriores, a exposição dos projetos desenvolvidos junto aos alunos era de forma fragmentada, por meio de diversas mostras, em datas distintas e sem a integração entre as unidades escolares municipais. O espaço escolhido para fechar este ano letivo, pela estrutura que dispõe, contemplará a apresentação dos 38 projetos que fazem parte do Plano de Gestão da Educação Municipal e montagem de 62 estandes das 62 unidades escolares. “Essa mostra vem consolidar o lema da atual gestão: Escola do Caminho: vereda que ensina e transforma, evidenciando os compromissos com o ensino de qualidade, assumidos, democraticamente, pela atual administração”, reforçou, garantindo que o plano de gestão estabelece bases seguras e realistas de políticas educacionais pretendidas, com o objetivo de atender de forma justa às necessidades dos alunos, considerando as diversidades de suas condições. (Jornal de Uberaba On-Line/MG – 02/12/2014)
topoPresença cada vez maior na gestão de propriedades rurais, as mulheres falaram ontem sobre desafios e oportunidades para alimentar o país com renda e sustentabilidade durante a 62ª Etapa do Fórum Perma...(Jornal Correio do Povo/RS – 02/12/2014)
Presença cada vez maior na gestão de propriedades rurais, as mulheres falaram ontem sobre desafios e oportunidades para alimentar o país com renda e sustentabilidade durante a 62ª Etapa do Fórum Permanente do Agronegócio, na Capital. Promovido pela Comissão de Produtoras Rurais da Farsul, o debate tratou sobre a importância da diversificação como a promovida por Maria Cristina Rodrigues da Cunha, em São Gabriel, onde além de pecuária, soja, arroz e florestamento há produção de oliveira. A venda do azeite será possível em 2016. Planejamento também é a alma do negócio em Sarandi, onde um projeto preservacionista Tocado pela agrônoma Fernanda Falcão e sua família permitiu que haja na propriedade altos índices de produtividade na produção de grãos, controle total da erosão do solo, menos enxurradas e menos poluição. Ela também fez um estudo minucioso do solo em 2004, o que possibilitou realizar cinco safras sem o uso de adubo. O resultado: economia de R$ 1 milhão em fertilizantes no período, enfatizou Fernanda. À noite foi entregue o Troféu Destaque Feminino Rural 2014, que premia, em dez categorias, mulheres que se destacaram no setor. (Jornal Correio do Povo/RS – 02/12/2014)
topoEm agosto, Putin baniu compra de produtos ocidentais O telefone de Boris Akimov começou a tocar assim que o presidente Vladimir Putin decretou sanções alimentares amplas, em agosto, barrando a importa...(Jornal Folha de S Paulo, New York Times/SP – 02/12/2014)
Em agosto, Putin baniu compra de produtos ocidentais O telefone de Boris Akimov começou a tocar assim que o presidente Vladimir Putin decretou sanções alimentares amplas, em agosto, barrando a importação de muitos alimentos do Ocidente. Desesperadas para encontrar novos fornecedores, redes de supermercados russos procuraram Akimov, fundador do movimento russo ainda incipiente de agricultura orgânica, para saber quantos frangos e ovos ele poderia fornecer ou se poderia entregar cem toneladas de queijo. Akimov, 36, foi obrigado a dizer "não". Os cem agricultores com quem ele trabalha estão muito longe de produzir as quantidades pedidas. Sua cooperativa de agricultura orgânica, a LavkaLavka, vende no máximo 12 toneladas anuais de queijo artesanal, por exemplo. "O governo, as empresas e as pessoas começaram a pensar sobre a origem da comida", comentou. "Se as sanções criarem oportunidades de crescimento para agricultores locais e para o desenvolvimento da agricultura sustentável, será muito bom. Mas não sei se isso vai acontecer." Em agosto a Rússia proibiu por um ano a importação de carne bovina e suína, peixes, frutas, verduras e laticínios da União Europeia, Estados Unidos, Canadá, Austrália e Noruega, como retaliação contra as sanções econômicas impostas pelo Ocidente depois de o Kremlin ter desestabilizado a Ucrânia. Líderes saudaram as sanções alimentares, dizendo que seriam um modo de os russos finalmente estocarem suas despensas com produtos do próprio país. Em outubro o primeiro-ministro, Dmitri Medvedev, lançou um "mapa do caminho" para a agricultura, dizendo: "O objetivo de nossos esforços é aumentar nossa própria produção agrícola e reduzir nossa dependência de alimentos importados". A agricultura russa desmoronou duas vezes no século 20. Imediatamente após a revolução, o novo governo bolchevique organizou o que foram praticamente quadrilhas autorizadas a levar qualquer coisa de comestível que a zona rural pudesse ter, para alimentar as massas pobres urbanas revoltadas. Após a desintegração da União Soviética, o governo promoveu a agricultura corporativa de grande escala e, basicamente, passou a favorecer a importação de alimentos. O especialista agrícola Vladimir V. Miloserdov disse que mais de 44 milhões de hectares de terra arável deixaram de produzir nos últimos 20 anos. Hoje, a Rússia tem menos gado do que tinha na década de 1940. O efeito principal das sanções, até agora, tem sido o de elevar os preços dos alimentos. A carne e o frango ficaram mais de 18% mais caros ao longo de outubro, e os preços dos laticínios subiram mais de 15%, segundo a agência federal de estatísticas Rosstat. "A Rússia não tem como se abastecer sozinha de laticínios, peixe, vegetais e outros alimentos", disse Mikhail Anshakov, da Sociedade de Proteção dos Direitos do Consumidor, que defende a rescisão das sanções alimentares. "A autoimposição de sanções foi uma insensatez." Anshakov falou da possibilidade de escassez de produtos básicos, como o leite. No inverno, as empresas de laticínios geralmente importam volumes imensos de leite em pó para misturar com o leite fresco, e isso agora será impossível. Enquanto alguns agricultores se alegraram com suas perspectivas em função das sanções, especialistas preveem que, no longo prazo, a alta dos preços não será suficiente para superar os problemas mais básicos enfrentados por pequenos produtores como os que vendem por meio da LavkaLavka. Esses problemas incluem a falta de crédito e de terra para ampliar sua produção. A cooperativa LavkaLavka foi fundada cinco anos atrás, quando Akimov e Sasha Mikhailov folhearam o livro de receitas mais conhecido dos tempos czaristas, "Um Presente para as Jovens Donas-de-Casa". Eles se depararam com vegetais que não conheciam, como nabo-da-suécia, pastinaca e escorcioneira. "Pensamos em quantos produtos deliciosos tínhamos na Rússia e que sumiram durante o período soviético." (Jornal Folha de S Paulo, New York Times/SP – 02/12/2014)
topoO setor da suinocultura, em Fartura (SP), se recupera aos poucos da crise dos últimos anos. O preço da carne voltou a subir e animou os produtores. Agora eles investem em fases específicas da produção...(Portal Suinocultura Industrial/SP – 01/12/2014)
O setor da suinocultura, em Fartura (SP), se recupera aos poucos da crise dos últimos anos. O preço da carne voltou a subir e animou os produtores. Agora eles investem em fases específicas da produção para se manter mercado e esperam que a situação melhore em 2015. Atualmente a cidade possui 15 produtores que criam 3 mil matrizes. Um deles é o suinocultor José Edmilson Gabriel, que está otimista com recuperação. Ele vem conseguindo 35% de lucro com a venda dos suínos. No ano passado com o setor em crise as contas não fechavam. O produtor decidiu não fazer todo o ciclo de criação. Manteve 50 reprodutoras e investe só em leitões para corte e para a revenda a outros suinocultores que fazem a engorda. Para este fim de ano a expectativa é de melhores preços. "Mesmo a questão dos insulmos ter subido um pouco por causa da estiagem, a expectativa é boa", afirma. O quilo do leitão vivo está custando R$ 8 no município, e deve chegar a R$ 12 até dezembro. Valor que cobre o custo com a produção. Hoje os produtores pagam remédios, vacinas e 70% dos gastos são com ração. Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) apontam que em novembro o quilo do porco adulto vivo no estado custa em média R$ 5,10. Valor que nos tempos de crise era metade disso. Na última década a atividade diminuiu em Fartura. A região chegou a ter 20 mil matrizes e 200 produtores. O produtor Ivo Soares de Souza Filho foi um dos que decidiu continuar na atividade. Mas para sobreviver em tempos difíceis investiu também em outros segmentos. Ainda há muitas baias vazias na propriedade dele. O suinocultor por enquanto diz que vai manter as 40 porcas, já que algumas estão com muitas de crias. Ele também preferiu investir apenas na criação e venda de leitões. Mesmo gastando mais com ração, deve ganhar em cada leitão de 20 quilos mais de R$ 170. "O trato dele é com ração especial. Um leitãozinho novo assim a ração é caríssima", revela. A Cooperativa dos Criadores de Suínos de Fartura só conseguiu sobreviver aos anos de crise porque também diversificou a atuação no mercado. Além de oferecer os insumos aos suinocultores tem atendido produtores de gado leiteiro e agricultores. Para a gerente da cooperativa, Leila Godoy, a situação vem melhorando. A expectativa é que 2015 seja ainda melhor para o setor. "O custo, que é em base do farelo de soja e milho, eu acredito que não vai influenciar muito para diminuir essa margem de lucro pra eles. Então, os criadores de suínos nesses últimos meses e nos próximos anos vão ter muito que comemorar", ressalta. (Portal Suinocultura Industrial/SP – 01/12/2014)
topoMaior grupo empresarial de carnes do mundo e principal do a dor da campanha eleitoral realizada neste ano no País, o frigorífico JBS, da marca Friboi, faz lobby contra a indicação da senadora Kátia Ab...(Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 02/12/2014)
Maior grupo empresarial de carnes do mundo e principal do a dor da campanha eleitoral realizada neste ano no País, o frigorífico JBS, da marca Friboi, faz lobby contra a indicação da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para comandar o Ministério da Agricultura no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. O empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo, esteve na quarta-feira como chefe da Casa Civil do governo, Aloizio Mercadante, com quem tratou do tem a em uma reunião reservada, fora da agenda oficial do ministro. O JBS doou ao todo R$ 352 milhões nas eleições de 2014, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE),dos quais R$ 69,2milhões foram destinados à campanha de Dilma à reeleição. Também desembolsou R$ 61,2 milhões aos postulantes a uma vaga na Câmarados Deputados e R$10,7 milhões aos candidatos ao Senado. Apesar do volume aplicado na bancada ruralista, Kátia Abreu, que tentou e conseguiu renovar se um andato de senadora pelo Tocantins, não recebeu nenhuma doação do JBS. Presidente da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA), ela é uma das principais lideranças do agronegócio no País, o que lhe ajudou a arrecadar quase R$ 7 milhões neste ano incluindo doação de R$ 100milrealizadapelo frigorífico Minerva, concorrente do JBS. O lobby do maior frigorífico do mundo explicita uma guerra nos bastidores sobre o comando na Agricultura. Como representante dos pecuaristas, a senadora assumiu uma posição de ataque à empresa de Batista. Os criadores de gado temem a concentração de mercado que a empresa exerce cada vez mais, influenciando no valor da carne vendida por eles. O grupo JBS é responsável por cerca de 20% do abate bovino no País .O peso do frigorífico na formação de preço é uma das explicações para a acidez da senadora contra a empresa. O clima entre Kátia e Batista ficou ruim depois que a senadora acusou de antiética a campanha publicitária do JBS sobre a segurança sanitária representada pela Friboi. Em discurso no Congresso,em agosto de2013,a senadora protestou: “Vá e diga que a sua carne é boa, que tem boa qualidade, que é produzida em frigoríficos de primeira. Mas não diga que é a única que o povo brasileiro pode comer.” (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 02/12/2014)
topoNome escolhido por Dilma Rousseff para o Ministério da Agricultura, a senadora Kátia Abreu(PMDB-TO) recebeu neste ano doações de uma empresa e de seu principal executivo envolvidos na Operação Terra P...(Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 02/12/2014)
Nome escolhido por Dilma Rousseff para o Ministério da Agricultura, a senadora Kátia Abreu(PMDB-TO) recebeu neste ano doações de uma empresa e de seu principal executivo envolvidos na Operação Terra Prometida, da Polícia Federal, que investiga esquema bilionário organizado por fazendeiros e empresários para a venda de terras destinadas à reforma agrária. Segundo prestação de contas enviada ao Tribunal Superior Eleitoral, Kátia Abreu recebeu R$ 350 mil da trading de grãos Fiagril, investigada no escândalo.Desse total, R$ 100 mil foram repassados para a campanha do filho, o deputado Irajá Abreu (PSD-TO), que foi candidato à reeleição.Presona operação,Marino Franz, presidente da Fiagril e ex-prefeito de Lucas do Rio Verde (TO), também doou R$ 200 mil para a senadora. Ao todo, somando os recursos da empresa e de seu dono, foram repassados R$ 550mil a Kátia Abreu. A Operação Terra Prometida investiga ainda dois irmãos do ministro da Agrigultura,Neri Geller, do PMDB. Odair e Milton Geller estão presos desde a semana passada,quando foi deflagrada a operação da Polícia Federal que cumpriu 52mandados de prisão de fazendeiros e integrantes do Incra, entre outros envolvidos. O próprio ministro foi citado por testemunhas, razão pela qual seu caso foi enviado para o Supremo. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 02/12/2014)
topoInscrições para instituições interessadas poderão ser feitas até 12 de janeiro de 2015, conforme comunicado. A Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) ...(Portal Brasil/DF – 01/12/2014)
Inscrições para instituições interessadas poderão ser feitas até 12 de janeiro de 2015, conforme comunicado. A Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Amazonas, no contexto de uma proposta de desenvolvimento rural sustentável, está lançando mais uma chamada pública para a contratação de instituições para prestar serviços de assistência técnica em projetos de assentamento de reforma agrária no Amazonas. O valor global para essa Chamada Pública é de R$ 41.254.447,66 e envolve 41 assentamentos em 14 municípios, devendo beneficiar 5.310 famílias. As inscrições para as instituições interessadas poderão ser feitas até o dia 12 de janeiro de 2015. Poderão participar do processo as instituições públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, previamente credenciados, de acordo com o que determina a lei. Para efeito de contratação, as instituições lecionadas, deverão estar cadastradas em situação regular no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAF), podendo ainda o Incra solicitar outros documentos e comprovações de regularidade fiscal e trabalhista exigida por lei. Os 41 assentamentos de reforma agrária que receberão nesta chamada acompanhamentos de assistência técnica, estão localizados nos municípios de Autazes, Borba, Nova Olinda do Norte, Boca do Acre, Beruri, Manacapuru, Careiro, Manaquiri, Humaitá, Itacoatiara, Rio Preto da Eva e Manaus. A prestação de serviços de assistência técnica e extensão rural, em projetos de assentamentos de reforma agrária ou reconhecidos pelo Incra - por meio de atividades individuais, coletivas e complementares -, compreende o planejamento, execução e avaliação dos processos de organização social, implantação de atividades produtivas sustentáveis e processo de comercialização. Elas visam ainda a segurança alimentar, inclusão produtiva e social e o incremento da renda dentro do contexto nacional da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a agricultura familiar (Pnater) e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária (Pronater). (Portal Brasil/DF – 01/12/2014)
topoDepois do apoio dado à campanha para a reeleição da presidente Dilma Rousseff, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) apresentou a fatura ao governo. Além de repudiar a indicação da sena...(Jornal Tribuna Da Bahia On-Line/BA – 01/12/2014)
Depois do apoio dado à campanha para a reeleição da presidente Dilma Rousseff, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) apresentou a fatura ao governo. Além de repudiar a indicação da senadora Kátia Abreu para comandar o Ministério da Agricultura, as lideranças do MST exigem que, até julho do próximo ano, a presidente zere a demanda imediata do movimento e assente no campo 120 mil famílias. O pedido já foi levado ao governo pelas lideranças do movimento em conversas com Miguel Rossetto, atual ministro do Desenvolvimento Agrário, que deverá se ocupar oficialmente, a partir de janeiro, da relação do governo com movimentos sociais, função principal da Secretaria-Geral da Presidência da República. Além disso, o movimento busca um acordo com o governo para que seja estabelecida uma meta de assentar, a cada ano do segundo mandato, pelo menos 50 mil famílias, ponto que o governo resiste em atender. “Já conversamos sobre isso com o Rossetto. A gente quer que ela construa com todos os outros movimentos do campo um plano de metas. O MDA não quer fazer um plano de metas, o Incra não quer fazer um plano de metas, porque tem medo de não cumprir as metas. Nós acreditamos que para resolver o problema das desapropriações tem que ter um plano de metas. Da nossa parte, neste plano de metas, vamos pedir que pelo menos 50 mil famílias sejam assentadas, a cada ano, até o final do mandato dela”, criticou um dos coordenadores nacionais do MST, Alexandre Conceição, em entrevista ao iG. Conceição, não poupou críticas ao tratamento dado pela gestão de Dilma no primeiro mandato à reforma agrária. “Dilma foi pior que Sarney”, comparou, referindo-se à média de 23 mil famílias assentadas a cada ano, marca do governo de Dilma. “Sempre tivemos uma relação de cobrança de nossa pauta seja qualquer governo. No quesito reforma agrária, o governo Dilma é um dos piores. Dilma foi pior que Sarney. Ela apresentou no ano passado 100 decretos, que não chegaram a assentar 20 mil famílias. A média da presidente tem sido assentar 23 mil famílias por ano, uma das piores de todos os presidentes após a redemocratização do Brasil”, criticou Conceição. “Diálogo a gente tem muito, conversa conversa, conversa. Mas o atendimento da pauta da reforma agrária tem sido muito aquém do desejado”, reclamou. O MST reconhece, no entanto que, no primeiro mandato de Dilma, houve ações importantes para que os assentamentos já existentes prosperassem economicamente. Entre as políticas desenvolvidas, Conceição aponta o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). “Isso ajudou a fortalecer os assentamentos porque criou o preço mínimo, criou o mercado direto com os produtores rurais, sem o atravessador”, ponderou. “Agora queremos avançar no programa de agroindústria sob controle dos camponeses, que podem, a partir de sua produção, agregar mais valor aos produtos”, disse Conceição. Clima tenso O convite feito por Dilma à senadora Kátia Abreu para assumir o Ministério da Agricultura serviu para piorar o ambiente de diálogo com o governo. Irritou ainda mais a notícia de que a senadora tem intenção de incluir assentados em políticas desenvolvidas pela pasta para atingir grandes, médios e pequenos agricultores. “Não queremos nada que venha desta mulher”, diz Conceição. “Cabe a ela (Dilma) nomear e assumir as consequências de cada nomeação que ela fizer”, comentou o coordenador. A para amenizar o clima, o governo já prepara um encontro de Dilma com os movimentos sociais que poderá ocorrer na próxima semana. Há também expectativa de que a ida de Rossetto para a Secretaria-Geral, pasta diretamente ligada à Presidência da República, possa contribuir para um diálogo mais forte com o campo. A presidente, em encontro com Leonardo Boff e Frei Betto, na semana passada, informou sobre o encontro que terá com os movimentos, ao ser aconselhada a abrir um diálogo mais “orgânico” com as bases. Na conversa, Dilma respondeu aos intelectuais que o este diálogo será o “ponto alto” de seu segundo mandato. (Jornal Tribuna Da Bahia On-Line/BA – 01/12/2014)
topoCerca de cem indígenas da etnia Terena invadiram, na madrugada desta quinta-feira (27), uma propriedade rural localizada no município de Aquidauana. Com a ação ocorrida ontem Mato Grosso do Sul eleva ...(Portal Agro Notícias/MT – 01/12/2014)
Cerca de cem indígenas da etnia Terena invadiram, na madrugada desta quinta-feira (27), uma propriedade rural localizada no município de Aquidauana. Com a ação ocorrida ontem Mato Grosso do Sul eleva para 82 as propriedades rurais invadidas por indígenas, de acordo com levantamento realizado pela Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de MS. Segundo o advogado dos proprietários da área invadida, Nilton Júnior, sete pessoas são reféns dos indígenas, entre eles familiares dos proprietários. Um BO - Boletim de Ocorrência já foi registrado na Polícia Federal de Aquidauana na manhã desta sexta-feira. O assessor jurídico do Sistema Famasul, Carlo Daniel Coldibelli, classifica a ação violenta dos indígenas como um instrumento de pressão política. "Não há mais espaço para este tipo de movimento que busca utilizar-se da invasão de propriedade privada e produtiva, com depredação e saque de bens, como mero instrumento de reivindicação política", avalia Coldibelli. (Portal Agro Notícias/MT – 01/12/2014)
topoEm 21 de novembro, a 73ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados (ENAPD), em Recife, PE, trouxe em sua agenda o 7º Leilão Seleções Nelore, promovido por Edval Gomes do Rego Júnior, Giulia...(Portal DBO/SP – 01/12/2014)
Em 21 de novembro, a 73ª Exposição Nordestina de Animais e Produtos Derivados (ENAPD), em Recife, PE, trouxe em sua agenda o 7º Leilão Seleções Nelore, promovido por Edval Gomes do Rego Júnior, Giuliano e Critiano Malta. O remate negociou 43 lotes por R$ 505.050, média geral de R$ 11.745. A oferta foi composta por machos, fêmeas, sêmen e prenhezes. Entre bezerras, novilhas e doadoras, foram vendidos 17 animais à média de R$ 19.270, entre elas estava Deusa FIV Brilhante, arrematada por R$ 79.200 pela Nelore Montana junto a Ouro Fino Agronegócio. As seis prenhezes atingiram média de R$ 19.800 enquanto três machos saíram a R$ 10.800, com lance máximo de R$ 14.400. Os 17 pacotes de sêmen movimentaram R$ 26.250, média de R$ 1.544. O remate contou com organização da Agreste Leilões, com pagamentos fixados em 24 parcelas. O martelo foi comandado pelo leiloeiro Guillermo Sanchez. (Portal DBO/SP – 01/12/2014)
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Os neloristas José Aparecido de Faria, Agropecuária J.Faria; Carlos Alberto Mafra Terra, Agropecuária Mafra; Gilmar Luiz de Jorge, da Nelore Atlas; e Márcia Rute Esteves, da Nelore Jaraguá; levaram suas produções ao Parque do Peão de Barretos, na noite de 29 de novembro, para a estreia do Leilão Nelore Barretos. O remate fez parte da programação da 47ª Expo Barretos e movimentou R$ 1,3 milhão com a venda de 59 lotes de machos, fêmeas e prenhezes. As vendas foram divididas em duas etapas, presencial e virtual, com oferta de animais de elite e a campo. Os produtos de genética refinada deram inicio os trabalhos movimentando R$ 1,1 milhões com 26 lotes. Do grupo saíram 22 fêmeas à média de R$ 52.394 e quatro penhezes a R$ 16.200. O grande destaque foi a doadora de 62 meses, Granada FIV Guará, filha de Pitman da Sabiá em Bélgica I PO da NI. Dorival Gibertoni, da Nelore Gibertoni, e Norival Bonamichi, da Nelore Ourofino, deram lance de R$ 156.798 para arrematar 66% do animal e se tornar sócio da Nelore Atlas. Na sequência, de forma virtual, foram vendidos de 33 animais de produção por R$ 182.640. As 31 fêmeas atingiram cotação média de R$ 5.442, enquanto dois machos saíram por R$ 13.920. A maior negociação da categoria foi fechada com o criador Gilzomar Granjeiro de Cirqueira, que desembolsou R$ 40.800 para arrematar um lote com cinco fêmeas de 22 a 26 meses do Grupo Monte Verde. O evento contou com organização da Programa Leilões e transmissão do Canal Rural. As vendas foram seladas na batida do martelo do leiloeiro João Antônio Gabriel para pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO/SP – 01/12/2014)
topoCom objetivo de potencializar a expansão da raça Gir Leiteiro em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, foram anunciados pelo 4º ano consecutivo os resultados do Ranking Gaúcho de Gir Leiteiro (Rggl...(Portal Página Rural/RS – 01/12/2014)
Com objetivo de potencializar a expansão da raça Gir Leiteiro em diferentes regiões do Rio Grande do Sul, foram anunciados pelo 4º ano consecutivo os resultados do Ranking Gaúcho de Gir Leiteiro (Rggl). Foram cinco exposições ranqueadas pelo Núcleo Gaúcho de Criadores de Gir Leiteiro (NGCGL), entre abril e outubro de 2014, com um total aproximado de 140 animais participantes. O circuito foi aberto com a estréia na Festleite em Anta Gorda e seguido pela Expoleite Fenasul em Esteio, Expointer em Esteio, Agrotecnoleite em Passo Fundo e 72ª Exposição Agropecuária de Alegrete. “A positiva participação do Gir Leiteiro nestas exposições, com a mostra de animais com genética provada para leite, tem trazido novas oportunidades para a raça. O movimento de pecuaristas e profissionais interessados em informações e também na aquisição de genética tem sido intenso. Tivemos a chance de mostrar a evolução zootécnica da raça para a produção de leite a custo adequado. Tais qualidades somadas a boa adaptação do Gir Leiteiro ao pampa gaúcho estão atraindo os produtores de leite que buscam otimizar os lucros da atividade leiteira” informou José Amaral, coordenador do NGCGL e presidente da Associação dos Criadores Gaúchos de Zebu (ACGZ). Vencedores 2014 Em encontro realizado no dia 29 de novembro (sábado) no Sítio Moirão em Caxias do Sul, propriedade do criador André Castilhos, o NGCGL promoveu a divulgação e a premiação dos vencedores do ranking 2014. A disputa de animais individuais contou com três categorias distintas. Com 752 pontos, o título de melhor macho da raça do Rio Grande do Sul ficou pela terceira vez consecutiva com "Apolo das Nogueiras" (Cadarso x Lena da Palma), de José Amaral, proprietário da Fazenda das Nogueiras de Caxias do Sul. Entre as fêmeas jovens a grande vencedora do ranking foi a novilha "S.A Flor" (Jaguar TE do Gavião x Esborna TE de Brasília), que totalizou 489 pontos, para a alegria de seu proprietário Álvaro José Bombonatto, selecionador da Fazenda Santo Antônio de Nova Alvorada. Da mesma propriedade é originada a melhor fêmea adulta do estado, a matriz "Badalada" (Paraíso Caju x Xuxa OCM) que somou 564 pontos. Entre os expositores, o título de melhor expositor gaúcho da raça Gir Leiteiro ficou com José Adalmir Ribeiro do Amaral, da Fazenda das Nogueiras de Caxias do Sul, que atingiu o somatório de 5137 pontos. O selecionador também venceu o título de melhor criador gaúcho da raça, pela primeira vez, ao somar 4361 pontos. Em segundo lugar, tanto na disputa de melhor expositor como criador, ficou o girleiteirista Jaime Francisco da Conceição, proprietário da Fazenda Nossa Senhora de Lourdes de Novo Hamburgo, com 3348 pontos em ambas categorias. (Portal Página Rural/RS – 01/12/2014)
topoNos últimos três anos, o movimento dos leilões de animais com carga genética para a produção de carne tem ficado em torno dos R$ 70 milhões em outubro. Neste ano, eles arrecadaram R$ 70,3 milhões, lig...(Revista DBO/Sp – Novembro. 14)
Nos últimos três anos, o movimento dos leilões de animais com carga genética para a produção de carne tem ficado em torno dos R$ 70 milhões em outubro. Neste ano, eles arrecadaram R$ 70,3 milhões, ligeira. queda em relação ao ano passado, quando o faturamento atingiu R$ 71,7 milhões. O mês acusou recuo de 2% na oferta, que caiu de 12.335 lotes para 12.138. Ainda assim, outubro permaneceu como um dos períodos mais concorridos do ano, com quase 200 leilões, 128 para a venda de produtos desta categoria. O que pressionou o mercado foi o registro de fêmeas em remates pelo País. Em 2013, os criadores levaram às pistas 5.989 lotes de matrizes e bezerras, ante os 5.494 apresentados este ano. Figurantes do mesmo cenário, as prenhezes acompanharam a queda, e saíram do patamar de 135 para apenas 73 lotes, quase a metade do volume ofertado. As duas categorias, no entanto, são pouco representativas nas vendas de outubro, que têm os touros como os produtos principais dos tatersais. Neles, a procura manteve-se firme, praticamente repetindo o desempenho de outubro passado e a preços também maiores. Os touros saíram dos 6.211 lotes à média de R$ 6.295, para 6.565 à média de R$ 7.193. Desde o início do ano, eles vêm registrando cifras atraentes, reflexo da alta do setor de cria pelos quatro cantos do País. No comparativo com outubro passado, o crescimento foi de 14% nos preços médios, com pistas aquecidas e sempre cheias. No último mês, por exemplo, não faltaram remates acima de 200 lotes. O maior deles, promovido pela inglesa CFM, colocou no mercado 399 touros Nelore por R$ 2 milhões, média de R$ 5.071. A empresa com sede em São José do Rio Preto, SP, abriu espaço no pódio para outro paulista, o Leilão Santa Marina, que negociou 207 tourinhos por R$ 1,3 milhão, em Araçatuba, no noroeste do Estado. Além deles, uma série de remates gaúchos engrossou as estatísticas. A maior oferta do "Rio Grande" se deu no 42° Remate Guatambu, Alvorada e Caty, que negociou 100 reprodutores das raças Hereford e Braford. O leilão alcançou a maior oferta do mês quando computadas também as vendas de fêmeas. Com um total de 560 animais negociados, o pregão movimentou R$ 2,9 milhões, durante a Expofeira de Dom Pedrito, uma das principais do Estado. MAIOR PARCELA O Rio Grande do Sul foi responsável por 56% da oferta de outubro, mês considerado o ápice do mercado de primavera iniciado pelos gaúchos em setembro. Sede de 68 leilões de genética para carne, o Estado comercializou 6.559 lotes pelo acumulado de R$ 34,4 milhões, resultado de 22 feiras e oito eventos independentes - remates desvinculados da agenda das exposições agropecuárias, realizados na sede das cabanhas. Vendas acima de 300 bovinos de corte foram observadas em sete exposições. A maior oferta ocorreu na cidade de São Gabiel, seguida de Dom Pedrito, Santana do Livramento, Pelotas, Bagé, Itaqui e Rosário do Sul. Até o fim de novembro estão previstas outras seis exposições agropecuárias, que totalizarão 20 leilões pelo Estado. O mercado gaúcho evolui em rota ascendente, voltado a atender criatórios de outras regiões do País, interessados na genética britânica para uso na receita do cruzamento industrial. Muitos deles localizados no Centro-Oeste, região que foi responsável por apenas 9% da oferta do mês (1.115 animais), outro fator atípico de outubro. Em meses comuns, a região detém a maior parcela do comércio de pista pautado pela zebuína Nelore, que, particularmente neste período do ano, divide o ranking das raças mais comercializadas ao lado das europeias Angus e Braford, donas de 40% do mercado do mês. (Revista DBO/Sp – Novembro. 14)
topoApós quase um ano de ajustes em sua estratégia de negócios para o Brasil, a holandesa Nutreco, uma das cinco maiores companhias de nutrição animal do mundo, anunciou ontem as aquisições das empresas d...(Jornal Valor Econômico, Agronmegócio/SP – 02/12/2014)
Após quase um ano de ajustes em sua estratégia de negócios para o Brasil, a holandesa Nutreco, uma das cinco maiores companhias de nutrição animal do mundo, anunciou ontem as aquisições das empresas do interior paulista Fatec e BRNova, em mais um capítulo do processo de consolidação do mercado nacional de ração. Com as duas operações, a multinacional holandesa ela própria em vias de ser adquirida por sua compatriota SHV Holding - deflagra a terceira fase de sua expansão no país, que deve culminar em um aporte de ao menos R$ 30 milhões na construção de uma nova fábrica, disse ao Valor o presidente da Nutreco no Brasil, Luciano Roppa. A empresa entrou no Brasil em 2009, quando comprou 50% do capital da Fri-Ribe. Dois anos depois, elevou sua participação na Fri-Ribe para 97% e adquiriu a Belmann, empresa de ração com foco no mercado de bovinos. Agora, a companhia reforça a atuação no mercado brasileiro com as aquisições de Fatec e BRNova. O valor das duas transações não foi divulgado. Segundo Roppa, as duas aquisições elevarão o faturamento da Nutreco em mais de R$ 200 milhões - a Fatec fatura cerca de R$ 150 milhões ao ano, e a BRNova, R$ 80 milhões. Em 2015, a receita da Nutreco deverá chegar a R$ 620 milhões, crescimento de 80% ante os R$ 350 milhões estimados para este ano. Do ponto de vista de produção, Fatec e BRNova acrescentam 40 mil toneladas à capacidade da Nutreco, que tinha potencial para produzir 230 mil toneladas ao ano nas sete fábricas que já tinha no Brasil. Mas Roppa minimiza os números. A dimensão estratégica vai além da capacidade, afirmou ele. As duas empresas recém-adquiridas pela Nutreco são especializadas na produção de premix (pré-mistura de minerais e vitaminas usada na composição de rações) para aves e suínos, dois segmentos em que a empresa ainda não atuava - a holandesa é forte em ração para bovinos e peixes. Com as compras da Fatec e BRNova, Roppa estima que a Nutreco terá uma participação de 7% no mercado de frango de corte, 25% no de aves poedeiras, 18% no mercado suínos, bem como uma fatia de 6% no mercado de bovinos de leite. Ao incorporar a produção de premix para aves e suínos, a Nutreco poderá atingir as grandes integrações, a exemplo de BRF, JBS, Aurora e outras cooperativas que atuam no setor. "Tínhamos ração pronta para aves e suínos, mas os grandes clientes não compram", explicou Roppa. Tradicionalmente, os grandes clientes do setor têm fábricas próprias de ração e só compram os premixes produzidos por empresas de nutrição como a também holandesa DSM, a francesa InVivo e, agora, a Nutreco. Com sede no município de Arujá, na Grande São Paulo, a Fatec detém o espaço que abrigará a nova fábrica da Nutreco, de acordo com Roppa. A construção da unidade, voltada para a produção de premix, é necessária porque a BRNova, também adquirida, não tem fábrica própria e hoje terceiriza produção. Segundo o presidente da Nutreco no Brasil, serão necessários de R$ 30 milhões a R$ 40 milhões para erguer a nova unidade. A expectativa é que as obras comecem no segundo semestre de 2015. "A fábrica vai ficar pronta no fim de 2016", prevê. Conforme Roppa, a aquisição da BRNova se justifica mesmo diante dos investimentos necessários na construção da fábrica porque, ao assumir a empresa de premix, a Nutreco também adquire a base de clientes, o que não ocorreria se apenas construísse uma fábrica. Com as duas aquisições e o projeto de construção da nova unidade, Roppa indica que as prioridades da Nutreco já estão definidas e que novas aquisições não estão no radar. "Precisamos consolidar os dois negócios", afirmou. Além dos desafios internos, Roppa também terá de lidar com a provável venda da própria Nutreco, que tem ações listadas na bolsa de Amsterdã e fatura cerca de € 4 bilhões. Em novembro, a empresa recebeu uma oferta de US$ 3,7 bilhões da também holandesa SHV Holding, grupo controlado pela família Fentener van Vlissingen - só no Brasil, a SHV controla a varejista Makro. Mas Roppa não vê a situação com preocupações, já que há o indicativo de que os membros da administração seguirão na companhia. (Jornal Valor Econômico, Agronmegócio/SP – 02/12/2014)
topoA Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) lembra aos pecuaristas mato-grossenses que devem vacinar o rebanho de fêmeas, com idade entre 3 e 8 meses, contra a brucelose bovina até 3...(Jornal A Gazeta/MT – 02/12/2014)
A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) lembra aos pecuaristas mato-grossenses que devem vacinar o rebanho de fêmeas, com idade entre 3 e 8 meses, contra a brucelose bovina até 31 de dezembro, quando termina a 2ª etapa da campanha. A comunicação ao Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) deve ser feita até 10 de janeiro de 2015. A previsão é que devem ser imunizados no Estado cerca de 3 milhões de animais. Vale pontuar que a campanha de vacinação contra a brucelose é semestral, sendo a 1ª etapa de 1º de janeiro a 30 de junho e a 2ª entre 1º de julho e 31 de dezembro. O gestor do Núcleo Técnico da Famato, Carlos Augusto Zanata, explica que o produtor não deve deixar para vacinar no próximo ano, pois será multado. “Mesmo que a fêmea esteja com 3 ou 4 meses e que ainda esteja com idade para ser vacinada na 2ª etapa, o produtor não pode deixar para 2015. Ele tem que vacinar agora todas as fêmeas que estão em idade de vacinação até 31 de dezembro. Na próxima etapa, ele vacinará os animais que completarem 3 meses a partir de 1º de janeiro”. As fêmeas devem ser imunizadas com a vacina B19, adquiridas em revendas veterinárias credenciadas junto ao Indea e mediante apresentação do receituário emitido pelo médico veterinário. As propriedades irregulares com a vacinação contra a brucelose ficam impedidas de transitar bovinos e bubalinos machos e fêmeas de qualquer idade, categoria ou finalidade. Além disso, quem não vacinar e comunicar no prazo será multado em 2,25 UPFs (Unidade de Padrão Fiscal), sendo que cada UPF equivale a R$ 240,97. (Jornal A Gazeta/MT – 02/12/2014)
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Mesmo diante das expectativas de uma demanda internacional aquecida, as exportações brasileiras de carne bovina in natura registraram em novembro a 3ª queda mensal consecutiva deste ano. Segundo dados divulgados nesta segunda-feira (1º), pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), o volume exportado pelo país no mês passado recuou 12,2% ante novembro de 2013, para 90,5 mil toneladas. Apesar da alta de 4,8% no preço da médio da commodity, a receita das vendas externas da proteína também caíram 8% na comparação anual, para US$ 441,6 milhões. Na comparação com outubro, o saldo das exportações de carne bovina também foi negativo. O volume exportado caiu 20,2%, enquanto o faturamento ficou 21,9% inferior. As exportações carne de frango in natura também recuaram em novembro. Na comparação com o mesmo mês de 2013, o volume exportado pelo Brasil caiu 5,5%, para 297,6 mil toneladas. Já o faturamento teve retração de 3,1%, para US$ 567,8 milhões, compensado em parte pelo aumento de 2,6% no preço médio da proteína. Em relação a outubro, a queda foi de 9,7% em volume e de 11,5% em receita. Já as exportações de carne suína in natura registraram crescimento de 15,7% no volume embarcado em novembro, totalizando 36,7 mil (t). Ainda na comparação anual, a receita das vendas externas de carne suína apresentou um salto de 49,9%, puxado pela alta de 29,5% no preço médio do produto. Ante outubro, no entanto, houve redução de 15,8% em volume e de 26% em receita. ACUMULADO DO ANO - Entre janeiro e novembro as exportações de carne bovina in natura chegaram a 1,118 milhão (t), alta de 4,2% na comparação com as 1,073 milhão (t) embarcadas em igual período de 2013. Já a receita ficou praticamente estável (+0,8%), com um faturamento de US$ 5,225 bilhões em 2014 contra US$ 5,185 bilhões no ano passado. As vendas externas de carne de frango in natura apresentam crescimento de 1,2% no volume embarcado, passando de 3,266 milhões (t) em 2013 para 3,328 milhões (t) este ano. Em receita, o aumento foi de 2,2%, de US$ 6,188 bilhões para US$ 6,325 bilhões. Já as exportações de carne suína in natura caíram 5,1% em volume no acumulado de 2014 ante igual período do ano anterior, de 408,7 mil (t) para 387,7 mil (t). Em contrapartida, com a valorização do preço médio este ano, o faturamento avançou 19,2% na mesma base de comparação, de US$ 1,136 bilhão para US$ 1,354 bilhão. RESULTADO RUIM A balança comercial brasileira registrou deficit de US$ 2,350 bilhões em novembro, segundo o Mdic. O resultado é o pior da série histórica para o mês. As exportações no mês somaram US$ 15,646 bilhões, com média diária de US$ 782,3 milhões. As importações totalizaram US$ 17,996 bilhões e tiveram média diária de US$ 899,8 milhões. A 4ª semana de novembro teve deficit de US$ 98 milhões, resultado de vendas externas de US$ 3,911 bilhões e importações de US$ 4,009 bilhões. No acumulado de janeiro a novembro, o deficit somou US$ 4,221 bilhões o pior resultado desde 1998 para o período, quando o deficit foi de US$ 6,112 bilhões. As exportações no ano somam US$ 207,611 bilhões e as importações, US$ 211,832 bilhões. Analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central para o boletim Focus estimam saldo comercial de zero em 2014. (Jornal A Gazeta/MT – 02/12/2014)
topoUma delas é o engajamento na pecuária de corte, impulsionado pelos preços do boi e um potencial de pastagens, hoje degradadas. "Recentemente, dei um treinamento no Cati com a presença de 100 agrônomos...(Portal do Agronegócio/MG – 01/12/2014)
Uma delas é o engajamento na pecuária de corte, impulsionado pelos preços do boi e um potencial de pastagens, hoje degradadas. "Recentemente, dei um treinamento no Cati com a presença de 100 agrônomos paulistas que querem que parte da agropecuária se torne de corte, independentemente de reduções na área de cana-de-açúcar. Agora é bom momento para fomentar isso e de maneira sustentável", conta o diretor da Scot Consultoria, Alcides Torres. A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) é o ponto de integração entre o setor produtivo e a Secretaria Estadual da Agricultura. De acordo com o executivo, a medida seria extremamente positiva tanto para os frigoríficos quanto para os pecuaristas da região. A ideia é que os agricultores do setor sucroenergético, por exemplo, diminuam parte dos hectares de plantio e alternem as áreas com criação de bovino. Com relação à recuperação de pastagens, o diretor da Scot acredita que esta seria a maneira de dar um salto de produtividade no Estado. Uma ferramenta essencial neste cenário é o programa de Agricultura de Baixo Carbono (ABC), do governo federal. No chamado plano ABC, o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) financia até 100% do valor dos investimentos, observado o limite de até R$ 2 milhões por cliente, em cada ano-safra. "Se fizermos algo bacana, adubado, captamos mais carbono do que a floresta amazônica. Quando melhorarem as pastagens aqui não será necessário derrubar um hectare lá". Riscos "Quem quiser deixar a agricultura, de fato, para migrar para o boi pensando apenas nos preços altos certamente vai se complicar", ressalta Torres. O professor e pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Sérgio Zen, confirma que há vários produtores saindo da cana e indo para o gado e diz que esse processo exige muito cuidado do produtor. "Ainda temos problemas sérios de tecnologia para crescer. Faltam variedades genéticas para o capim, por exemplo. Sem contar que tudo isso demanda capital e se São Paulo quiser sobreviver na cria, vai precisar de bois de alta qualidade", completa Zen. Para Torres, prevendo uma dificuldade de gestão neste processo, a secretaria, através do Cati, já está atuando na formação de pessoas. (Portal do Agronegócio/MG – 01/12/2014)
topoPesquisas mesclam a contagem de parasitas com análise do DNA para identificar animais mais resistentes. Considerado um dos inimigos mais implacáveis dos rebanhos bovinos, os carrapatos começam a ser c...(Jornal Zero Hora On-Line/RS – 02/12/2014)
Pesquisas mesclam a contagem de parasitas com análise do DNA para identificar animais mais resistentes. Considerado um dos inimigos mais implacáveis dos rebanhos bovinos, os carrapatos começam a ser controlados no Rio Grande do Sul por meio de seleção genética. Fruto de pesquisas desenvolvidas a campo nos últimos anos, a metodologia identifica animais mais resistentes ao parasita para reproduzir filhos com a mesma característica. A necessidade do controle é justificada pelos prejuízos que causam à pecuária brasileira: mais de US$ 2 bilhões anuais (em torno de R$ 5 bilhões). A identificação de animais menos e mais propensos à infestação é feita pela chamada análise genômica, cruzamento entre a contagem de carrapatos no animal e as informações genéticas. – A partir dessa correlação (entre a quantidade de carrapatos e diferenças detectadas no DNA), conseguimos saber o nível de resistência e quanto será transmitido aos herdeiros – explica Fernando Flores Cardoso, pesquisador da Embrapa Pecuária Sul. Nos últimos quatro anos, projeto desenvolvido por Embrapa, Conexão Delta G e GenSys fez a genotipagem de 3,6 mil bovinos das raças hereford e braford no Rio Grande do Sul. Do rebanho avaliado, em processo que inclui três contagens de carrapatos por ano e coleta de sangue ou de pelo, quase 3 mil foram da raça braford. – Isso nos fez alcançar um teste com grau de precisão de 60% no braford. Agora, o desafio é fazer o mesmo com outras raças britânicas, já que cada uma requer análise específica – explica Cardoso, acrescentando que 20% da propensão ao carrapato é genética, ou seja, passa de pai para filho. Há pouco mais de um ano, criadores da Conexão Delta G, grupo de pecuaristas que trabalha com melhoramento genético das raças hereford e braford no Estado, passou a selecionar animais com base no teste genômico – fazendo cruzamento entre bovinos menos suscetíveis ao parasita. – Utilizamos a genética para colocar no mercado linhagens mais resistentes ao carrapato. No catálogo de remates de touros, essa é uma informação diferenciada e valorizada – destaca Eduardo Eichenberg, pecuarista em Alegrete e presidente da Conexão Delta G. Com duas edições, um sumário de avaliação genômica das raças hereford e braford permite que o produtor identifique quais touros, com sêmen disponível no mercado, têm maior resistência ao parasita. O carrapato é um dos agentes de transmissão da tristeza parasitária, doença infecciosa que pode causar a morte. Os benefícios ao selecionar animais menos vulneráveis são, por exemplo, a redução dos custos com carrapaticidas e de resíduos químicos na carne, salienta José Fernando Piva Lobato, professor do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). – Estamos falando de duas questões que são fundamentais para a pecuária: as despesas no manejo e um produto com qualidade, sem a ação de químicos – observa Lobato. O professor chama a atenção para a necessidade de uma convivência controlada com os carrapatos, necessários em pequena escala para manter a imunidade dos animais. Duas fazendas gaúchas estão no centro de outro estudo, voltado à resistência ao carrapato em bovinos angus. A GAP Genética e a Cia Azul, ambas em Uruguaiana, começaram no ano passado a análise de 500 animais para criar um teste genômico da raça. – Queremos engajar outros criadores para termos uma precisão maior da análise, que deve ser feita em animais criados nas mesmas condições de manejo e tratamento – conta a veterinária Susana Macedo Salvador, responsável técnica da Cia Azul. Em 2013, a cabanha passou a fazer a contagem dos carrapatos em 200 novilhas. Neste ano, ampliou para outros 300 animais, entre machos e fêmeas. – O carrapato representa hoje uma das maiores perdas econômicas na propriedade, com custos diretos e indiretos. Mas sabemos que é um mal necessário, que precisamos conviver e controlar, ao mesmo tempo – completa Suzana. O projeto desenvolvido no Rio Grande do Sul com a raça angus deverá ser ampliado para Estados como São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. – Precisamos de uma amostra de pelo menos 3 mil animais para ter uma avaliação mais abrangente e eficaz – explica o professor Henrique Nunes de Oliveira, coordenador do projeto Estudo Genômico da Resistência ao Carrapato em Bovinos da Raça Angus, da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Eficiência na cruza com nelore Bovinos mais resistentes a carrapatos deverão consolidar o cruzamento da genética britânica com o zebuíno nelore nas regiões tropicais do Brasil central. Mais sensíveis à infestação do parasita, animais de origem europeia sofrem para se adaptar em Estados com temperaturas elevadas durante todo o ano e, consequentemente, com maior grau de infestação. – O nelore já é naturalmente mais resistente ao carrapato, diferentemente dos bovinos de raças britânicas. Ao selecionar animais menos vulneráveis, a eficiência produtiva poderá ser a mesma em qualquer região do país – completa Oliveira. (Jornal Zero Hora On-Line/RS – 02/12/2014)
topoCom a seca houve queda na qualidade e no peso médio dos animais Os efeitos da estiagem no Centro-Sul do país sobre a produção pecuária brasileira ainda não estão inteiramente contabilizados, disseram ...(Portal Feed & Food/SP – 02/12/2014)
Com a seca houve queda na qualidade e no peso médio dos animais Os efeitos da estiagem no Centro-Sul do país sobre a produção pecuária brasileira ainda não estão inteiramente contabilizados, disseram na sexta-feira (28/11), especialistas do setor. Além de prejudicar a engorda dos animais e reduzir a oferta de animais prontos para o abate neste ano, a estiagem pode ter outros impactos no longo prazo. “Ainda não está claro o quanto nós perdermos na produção de bezerro e o quanto nós perdermos na recria. Com a seca, houve queda na qualidade e no peso médio do bezerro produzido neste ano. Esse é um cenário que leva a crer que o choque da oferta não acabou”, avalia o professor da Escola Superior de Agricultura (Esalq) da USP e pesquisador do Cento de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea, Piracicaba/SP), Sérgio De Zen. Segundo cálculos iniciais feitos pelo Cepea, a seca deste ano pode ter reduzido em cerca de duas arrobas o peso médio do boi gordo abatido em Estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Paraná. Considerando que o Centro-Sul representa aproximadamente 50% das vendas de bois no país, essa redução no peso pode representar uma perda de até um mês de abate no Brasil, considera De Zen. A perspectiva de outros analistas que participam de encontro promovido pela Scot Consultoria também é de que o cenário de escassez de oferta de boi gordo neste ano deve permanecer em 2015. Com isso, os preços da arroba tendem a permanecer firmes no mercado físico. “Um crescimento significativo da oferta no país só deve acontecer em 2016. No ano que vem ainda vamos ter espaço para novas valorizações da arroba”, diz o superintende do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea, Cuiabá/MT), Otávio Celidonio. (Portal Feed & Food/SP – 02/12/2014)
topoAs cotações do leite ao produtor nacional voltaram a cair em novembro. O leite - entregue em outubro - teve preço médio de R$ 0,961 por litro no mês passado, um recuo de 2,6% em relação ao pagamento a...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 02/12/2014)
As cotações do leite ao produtor nacional voltaram a cair em novembro. O leite - entregue em outubro - teve preço médio de R$ 0,961 por litro no mês passado, um recuo de 2,6% em relação ao pagamento anterior, segundo a Scot Consultoria. De acordo com Juliana Pina, analista da Scot, o que explica a nova queda dos preços pagos ao produtor é a maior disponibilidade de leite em decorrência do período de safra no Brasil Central. O levantamento da consultoria mostra quedas nos preços na maior parte dos Estados produtores de leite do país. Em Minas Gerais, por exemplo, houve redução de 2,2% no valor pago ao produtor; em Goiás, a queda foi de 3,1% e em São Paulo, de 2%. No Rio Grande do Sul, onde a entressafra se aproxima, o produtor recebeu 3,4% menos pelo leite, mostra o levantamento da Scot. A seca que afetou algumas regiões produtoras de leite não trouxe impacto para a oferta, pois os custos de produção mais baixos vinham estimulando o investimento na alimentação dos animais, lembra a analista. No mês que passou, os custos começaram a subir por conta da alta dos combustíveis e dos concentrados energéticos. Levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq/USP), mostrou queda mais expressiva do leite ao produtor. Segundo o Cepea, o valor médio recebido pelos produtores em sete Estados em novembro foi de R$ 0,9404 por litro, recuo de 4,28% ante outubro. O preço do leite já considerado o frete mais impostos ficou em R$ 1,0249 o litro no mês, redução de 4,08% ante outubro. Segundo o Cepea, a pressão veio sobretudo do volume de leite em estoque, uma vez que a quantidade captada pelas indústrias manteve-se praticamente estável. A expectativa é de novas quedas no pagamento aos produtores em dezembro. Pesquisa da Scot com laticínios indica que 83% esperam nova redução e 17% acreditam em manutenção dos preços pagos neste mês. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 02/12/2014)
topoRepresentantes da AVPLC (Associação dos Vendedores e Produtores de Leite Caipira de Campo Grande) se reuniram com o prefeito Gilmar Olarte (PP) ontem (1º) para pedir o apoio do município visando a pri...(Jornal O Estado MS/MS – 02/12/2014)
Representantes da AVPLC (Associação dos Vendedores e Produtores de Leite Caipira de Campo Grande) se reuniram com o prefeito Gilmar Olarte (PP) ontem (1º) para pedir o apoio do município visando a principalmente uma área para instalação e construção da sede da entidade, que atualmente funciona em um imóvel alugado. O prefeito garantiu apoio e determinou que fosse feito o encaminhamento da demanda por meio da Sedesc e da Semadur. (Jornal O Estado MS/MS – 02/12/2014)
topoA captação de leite vem aumentando desde junho. Com a demanda sem reação, os estoques sobem e os preços pagos aos produtores estão em queda. O preço líquido recebido pelo produtor foi de R$ 0,9404 por...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 02/12/2014)
A captação de leite vem aumentando desde junho. Com a demanda sem reação, os estoques sobem e os preços pagos aos produtores estão em queda. O preço líquido recebido pelo produtor foi de R$ 0,9404 por litro em novembro, na média de sete Estados, 4,28% menos do que os de outubro. Ante novembro de 2013, a queda é de 12%. A pesquisa de preços e de captação do produto é do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), que faz um acompanhamento mensal do setor. A perspectiva do mercado é de uma continuidade de queda nos preços do leite também neste mês. Os produtores baianos tiveram os melhores preços líquidos entre os Estados pesquisados. Na média, receberam R$ 1,0238 por litro. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 02/12/2014)
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