Notícias do Agronegócio - boletim Nº 292 - 10/12/2014 Voltar

MG: ABCZ promove curso para jornalistas

Com o objetivo de atualizar a equipe profissional dos veículos de comunicação de abrangência geral ou segmentada no agronegócio, a ABCZ realizou um curso sobre pecuária zebuína, direcionado para jorna...((Portal Página Rural/RS – 09/12/2014) (Portal Site da Carne/SC – 09/12/2014) (Portal Boi Pesado/SC – 09/12/2014))


Com o objetivo de atualizar a equipe profissional dos veículos de comunicação de abrangência geral ou segmentada no agronegócio, a ABCZ realizou um curso sobre pecuária zebuína, direcionado para jornalistas de Uberaba e região. O grupo, com 20 pessoas, passou o período da manhã na sede da entidade, onde teve a oportunidade de ouvir palestras e conversar diretamente com representantes da ABCZ e especialistas do segmento pecuário. O presidente Luiz Claudio Paranhos falou sobre a abrangência da ABCZ no Brasil, as ações de fomento das raças zebuínas, repassou em números a abrangência de programas como o Pmgz, apresentou um vídeo especial com depoimentos de produtores atendidos no Pró-Genética e destacou a relevância das raças zebuínas no Brasil e no mundo para as cadeias produtivas da carne e do leite. O superintendente de Marketing Juan Carlos Lebrón definiu o painel macroeconômico e o posicionamento do Brasil como o player mais importante para o fornecimento de proteína vermelha para a população mundial, e destacou as vantagens competitivas da pecuária zebuína brasileira. Atualizar o grupo a respeito dos avanços das tecnologias utilizadas na reprodução artificial de bovinos foi tarefa do diretor de Melhoramento Genético da ABCZ, Frederico Mendes. Fred abordou a história da reprodução artificial de animais, falou de pesquisas do setor e do destaque do Brasil no domínio e do emprego bem sucedido das técnicas de TE, FIV e clonagem no rebanho zebuíno, em larga escala. O pecuarista e diretor da ACNB, André Bartocci, empolgou o grupo com detalhes sobre a produção de alta eficiência desenvolvida no Mato Grosso do Sul, os caminhos para adoção de sistemas de integração, o modelo de gestão que remunera o produtor e fixa o homem no campo, bem como sua visão pessoal a respeito do futuro da pecuária brasileira fundamentada nas vantagens das raças zebuínas. Na segunda etapa do encontro os profissionais fizeram uma visita a campo. Com o superintendente adjunto do Colégio de jurados, Mário Márcio Moura, os jornalistas puderam entender melhor as características superiores de morfologia que são selecionadas nos julgamentos de pista e esclarecer dúvidas sobre o regulamento das competições de raças. Os animais apresentados na Fazenda Nova Trindade ilustraram a teoria em alto estilo e conquistaram a todos pela beleza e docilidade. No encerramento o gerente da propriedade Antonio Alfeu do Nascimento Júnior mostrou o gado e a estrutura do projeto da Nova Trindade que trabalha com reprodução e comercialização de alta genética. Junior abordou manejo, nutrição, sanidade e bem estar animal. Guiou um passeio pelas baias do gado, os piquetes da fazenda e mostrou aos presentes, entre muitos animais dos times de pista da Nova Trindade, o clone da vaca Bilara 7, o primeiro oficialmente comercializado em leilões elite, a doadora Isabel e a novilha clonada a partir de tecido da orelha. “Para a gente que trabalha nessa área de pecuária é sempre importante aprender mais. Muitas vezes, temos contato com os assuntos rapidamente, em uma única conversa antes da entrevista. Aprofundar os temas e aprender como funciona de fato foi uma ótima oportunidade”, disse a repórter do SBA, Erika Machado. “O segmento pecuário é muito abrangente e nós jornalistas, muitas vezes, não temos uma bagagem para elaborar matérias técnicas com tanta riqueza de detalhes, e por isso cursos como esses promovidos pela ABCZ são de extrema importância. As palestras foram ministradas por profissionais que entendem do assunto e isso facilitou o nosso entendimento. Assuntos como o impacto da genética melhoradora na pecuária comercial aumentou a nossa visão sobre o tema tão discutido nos últimos tempos. Sinto-me lisonjeada em participar dessa reciclagem, as dúvidas foram esclarecidas e várias novas pautas surgiram. Esperamos mais e mais!”, falou a jornalista da revista Pecuária Brasil e Jornal de Uberaba, Sabrina Alves. "A intenção da Assessoria de Imprensa da ABCZ é propor para a diretoria a realização anual do curso para jornalistas. O resultado foi bastante satisfatório com relação a expectativa dos profissionais e por isso vamos estudar a possibilidade de expandir o treinamento para outros estados. Isso é importante, pois as equipes dos veículos de comunicação são formadoras de opinião e multiplicadoras de informações. A maioria das pessoas, principalmente a população de áreas urbanas, pensa que o trabalho da ABCZ se resume a organizar a ExpoZebu e na verdade, como foi mostrado nas palestras, a atuação da entidade vai muito além. Para citar só um exemplo: os 120 técnicos da ABCZ em todo o Brasil fazem cerca de 13 mil atendimentos por ano”, diz Laura Pimenta, a gerente da Assessoria de Imprensa da ABCZ. ((Portal Página Rural/RS – 09/12/2014) (Portal Site da Carne/SC – 09/12/2014) (Portal Boi Pesado/SC – 09/12/2014))

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Cristiano Botelho reforça equipe do PMGZ

O PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos) passa a contar a partir de agora com um Gerente Comercial. O cargo será ocupado pelo zootecnista Cristiano Botelho, que integrou a equipe respons...(Blog Elena Santos/MT – 09/12/2014)


O PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos) passa a contar a partir de agora com um Gerente Comercial. O cargo será ocupado pelo zootecnista Cristiano Botelho, que integrou a equipe responsável pelo desenvolvimento do 100% PMGZ. Cristiano já desenvolveu outros trabalhos na ABCZ, como o projeto Zebu de Ponta a Ponta. “É com muita satisfação que recebi esta proposta feita pela diretoria. No escopo do nosso projeto de implementação comercial do PMGZ, constava a figura de uma pessoa para liderar essas ações e que fosse um porta-voz comercial dos criadores, técnicos e supervisores junto à diretoria. Importante salientar e reconhecer que a força do PMGZ está no campo, nos criadores e no conhecimento e capilaridade de nossa equipe técnica, ao mesmo tempo que os consultores e equipe interna liderados pelo Josahkian fornecem todo o apoio e embasamento cientifico para o sucesso destas ações diárias. Nossa função será fortalecer e alinhar essas entregas diárias e que as mesmas gerem mais valor aos rebanhos dos usuários e consequentemente reconhecimento de mercado”, informa Cristiano. O novo Gerente Comercial do PMGZ é formado em Zootecnista pela FAZU (1995). Tem mestrado em Produção Animal pela UNESP (2002) e MBA em Gestão Comercial pela FGV (2015). Trabalhou como técnico na Associação dos Criadores de Nelore do Brasil e Associação Paulista dos Criadores de Nelore (1996/97). Em 1998, morou no Texas/USA participando de diversos cursos na área de carcaça junto a Texas A&M e estabelecendo um forte relacionamento comercial com criadores através do estágio na empresa OB Ranch/Texas Connection. Entre 1999 a 2002 iniciou sua experiência comercial à frente da empresa Texas Connection no Brasil, importando genética, materiais e ferramentas para propriedades rurais. Durante 5,5 anos esteve à frente como Gerente de Produto Zebu na ABS Pecplan, depois por mais 3 anos como Gerente de Compras Contratuais e Gerente Comercial nos frigoríficos Bertin e JBS e há 3 anos como consultor da ABCZ envolvido nos projetos de idealização do Zebu de Ponta a Ponta, Forúns envolvendo os elos da cadeia, Livros sobre a Carne Zebuina, Projeto Educativo Zebu Games e mais recentemente ajudou na idealização e estruturação comercial do novo programa 100% PMGZ. Sua passagem por todos os elos da cadeia produtiva da carne, foram de grande importância para sua formação profissional e experiência, a qual lhe permite inclui-los (Produção, Indústria e Mercado) em seu portfólio. (Blog Elena Santos/MT – 09/12/2014)

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Com Melhoramento Genético em pauta, público lota auditório para primeira etapa do Circuito 100% PMGZ, em Araçatuba (SP)

Evento, promovido pela ABCZ, reuniu grandes nomes da pesquisa genética bovina, além de membros dos campos de nutrição, produção e indústria frigorífica. Circuito segue com 11 etapas em 2015. Conhecida...(Portal do Agronegócio/MG – 09/12/2014)


Evento, promovido pela ABCZ, reuniu grandes nomes da pesquisa genética bovina, além de membros dos campos de nutrição, produção e indústria frigorífica. Circuito segue com 11 etapas em 2015. Conhecida como a capital brasileira do boi gordo, Araçatuba (SP) foi escolhida para abrir as atividades do Circuito 100% PMGZ de palestras, promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Na última sexta-feira (05), aproximadamente 200 pessoas lotaram o auditório do Mariá Hotel para acompanhar de perto as apresentações de importantes nomes dos campos da pesquisa da genética bovina, sustentabilidade, nutrição e indústria frigorífica. De acordo com o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, presente à ocasião, a integração de elos da cadeia produtiva é exatamente o foco do novo momento em que vive o PMGZ – Programa de Melhoramento Genético do Zebu. “Precisamos ter ciência de que a genética é de suma importância para o desenvolvimento de nosso rebanho, mas não é tudo. Só conseguiremos atingir os índices desejados, principalmente em produtividade, com um trabalho uníssono entre todos os envolvidos no processo produtivo. É isso que queremos apresentar em nosso circuito, que não poderia ter uma etapa melhor para sua abertura. Mostramos o quanto chegamos fortes nesta nova fase do PMGZ, agora totalmente administrado pela ABCZ”, ressaltou Paranhos. O encontro contou com palestras do pesquisador e geneticista José Aurélio Bergman (UFMG), do líder de sustentabilidade da Dow AgroSciences e membro do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável, Roberto Risolia, do pecuarista integrante do PMGZ, José Cantídio Junqueira de Almeida, e do superintendente técnico da ABCZ, Luiz Antonio Johsakian. Participaram da mesa redonda que fechou as atividades os pesquisadores José Fernando Garcia (Unesp) e Fabiano Fonseca (UFV); Sérgio Querino (Tortuga; e José Crespo (Marfrig). “Conseguimos reunir um grupo seleto com os melhores nomes de diversos segmentos da produção de gado nacional e estamos engajados em levar estes debates e trocas de ideias para outras partes do Brasil. O circuito segue em fevereiro e se estende por todo o próximo ano, nas principais regiões produtoras, levando, principalmente, o conhecimento em prol do desenvolvimento da pecuária nacional”, afirmou o gerente comercial do PMGZ, Cristiano Botelho. Segundo o superintendente de Marketing da ABCZ, Juan Lebron, a realização do evento em Araçatuba teve importância estratégica, devido ao posicionamento geográfico do município. “Araçatuba é uma cidade com fortes vínculos com a pecuária, está localizada no Estado mais rico do País, São Paulo, e fica próxima a Estados chave, como Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Paraná, que concentram boa parte dos pecuaristas do País”, explica Lebron. “Hoje, além do boi gordo, Araçatuba é reconhecidamente um polo de projetos de melhoramento genético”, complementou Luiz Johsakian. O 100% PMGZ: Em seu novo momento, o Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos passa a ser administrado totalmente pela ABCZ, que passará a manejar com toda a autonomia seu banco de dados, que começou a ser construído em 1968 e já estou mais de 1,8 mil rebanhos, sendo considerado o maior do mundo no quesito. “Isso com certeza trará maior agilidade e redução de custos de produção ao PMGZ, que agora volta fortalecido e com tudo para se tornar o principal programa de melhoramento genético bovino do País, empregando novas tecnologias, como, por exemplo, a genômica em suas avaliações”, explicou no evento o pesquisador Fabiano Fonseca, da Universidade Federal de Lavras. O PMGZ auxilia os criadores no processo de seleção da fazenda, identificando os animais mais precoces, férteis, de melhores índices de ganho de peso ou de produção leiteira. Além de agregar valor ao rebanho, tem a vantagem de diminuir o custo de produção por unidade de produto e melhorar a relação custo/benefício. Disponibiliza ao mercado informações genéticas consistentes que atestam as performances dos rebanhos inscritos em suas provas zootécnicas. Hoje o programa é constituído por 280 mil matrizes ativas e tem a entrada de mais de 230 mil novos animais por ano. Em volume, já deixou para trás a marca dos 11 milhões de indivíduos avaliados. O Circuito 100% PMGZ segue a partir de fevereiro de 2015, ainda sem data e local confirmados. Serão ainda realizadas novas 11 etapas. Para mais informações, acesse www.abcz.org.br. (Portal do Agronegócio/MG – 09/12/2014)

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Segunda apresentação do Natal Em Canto e Luz é hoje

A terceira edição do Natal Em Canto e Luz, iniciativa da Polícia Militar e Fundação Cultural que reunirá orquestras, corais e músicos de Uberaba e região, realizará a segunda apresentação hoje, às 20h...(Jornal de Uberaba On-Line/MG – 10/12/2014)


A terceira edição do Natal Em Canto e Luz, iniciativa da Polícia Militar e Fundação Cultural que reunirá orquestras, corais e músicos de Uberaba e região, realizará a segunda apresentação hoje, às 20h, no Centro de Eventos da ABCZ, localizado na avenida Barão do Rio Branco, nº 1.717. Conforme o coronel da Polícia Militar Laércio Reis, comandante da 5ª Região Integrada de Segurança Pública (5ª Risp), hoje, será comemorado um especial do Natal Em Canto e Luz. "Será uma noite de sonhos, embalada por canções de Natal e muitas emoções. Ao todo, serão 20 apresentações, com canções de coral infantil e também adulto, com a participação inédita neste evento do Coral Arquidiocesano, composto por 70 cantores. Outra novidade é a participação de Thiago Neves, que é um tenor uberabense, considerado um dos quatro melhores tenores do Brasil. Haverá ainda uma apresentação de teatro com um presépio vivo relatando o nascimento de Jesus Cristo e a participação de idosos, através do projeto Natal dos Idosos, que a Polícia Militar está desenvolvendo com a Aciu", relatou. O coronel Laércio ressalta que a entrada será 1 kg de alimento não perecível ou brinquedo, que, depois, serão distribuídos às entidades carentes a serem definidas junto à prefeitura. "Unimos a Banda do 4º BPM, a Orquestra da Fundação Cultural, parte da Orquestra do Colégio Cenecista Dr. José Ferreira e do Colégio Tiradentes para realizar o evento", relatou. Pontos de troca dos convites - Aisp 83, rua São Mateus, bairro Abadia; Aisp 84, rua Djalma Castro Alves, 50, bairro Amoroso Costa; Aisp 85, praça Pôr do Sol, 623, bairro Olinda; Aisp 158, avenida Guilherme Ferreira, 1.633, Cidade Jardim; 4º BPM, praça Governador Magalhães Pinto, 530, Fabrício. (Jornal de Uberaba On-Line/MG – 10/12/2014)

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Para Cepea, agronegócio ainda suporta economia em 2015

O cenário para o agronegócio deverá ser diferente no próximo ano do que o registrado nos anteriores. Os estoques voltam a ficar elevados e deverá haver redução de preços das commodities. Mesmo assim, ...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 10/12/2014)


O cenário para o agronegócio deverá ser diferente no próximo ano do que o registrado nos anteriores. Os estoques voltam a ficar elevados e deverá haver redução de preços das commodities. Mesmo assim, o agronegócio deverá ser o grande fator de suporte da economia nacional em 2015. A avaliação é de pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), que preveem alta de 2,8% para o setor em 2015. Internamente, o agronegócio se depara com um mercado estagnado ou com fraca expansão devido a uma provável alta do desemprego e de desaceleração do salário. Externamente, as perspectivas são de menor liquidez, juros mais elevados, dólar valorizado e preços de commodities em queda. "A característica dominante nos mercados em geral será a elevada volatilidade", diz Geraldo Barros, professor da Esalq/USP e coordenador do Cepea. Os pesquisadores da instituição admitem que é difícil algumas projeções para o próximo ano. O câmbio, por exemplo, ainda é um incógnita. Se desvalorizado, ajuda o agronegócio, mas dificulta o controle da inflação. Já o cenário internacional de baixa nos preços do petróleo poderá reduzir custos de alguns insumos para o setor. O Brasil, a exemplo de outros países, não está livre dos impactos climáticos. Com isso, o governo precisará reforçar o financiamento e o seguro de renda agrícola. Para o Cepea, os fundamentos do agronegócio não justificam animação, mas não são de "choradeira" para a maioria das atividades. O carro-chefe do agronegócio, a soja, perde preços no próximo ano. Essa queda ocorrerá devido à produção recorde e à alta nos estoques. No primeiro semestre de 2015, a saca deverá ter um preço próximo de US$ 23 em Paranaguá, aponta o Cepea. O cenário para o milho também exige cuidados dos produtores. O estoque previsto pela Conab acima de 15 milhões de toneladas não permite recuperação de preços. O café terá rumos diferentes. A perda de produção neste ano, devido à seca, e as perspectivas de nova queda no próximo ano vão segurar os preços aquecidos. Além disso, os estoques nacionais e mundiais estão caindo. O setor de citricultura também deverá ter preços melhores, segundo o Cepea. A situação delicada do setor nos últimos anos afastou muitos produtores, com consequente redução de área e de cuidados com a lavoura. A consequência será uma oferta menor de laranja. O setor sucroenergético vem com dificuldades desde 2008, mas esse cenário deverá ficar para trás. Diálogo com o governo, volta da Cide, deficit mundial de açúcar e câmbio devem favorecer o setor. A escassez de gado e a consequente menor oferta de carne neste ano elevaram os preços no setor. O consumidor interno terá uma renda menor para suportar esses preços, mas as exportações devem continuar firmes. Após um ano bom, os suinocultores vão ter o pé no chão. A demanda interna pode não reagir, mas as exportações continuam. No mercado de frango, maior equilíbrio entre oferta e demanda poderá resultar em preços maiores. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 10/12/2014)

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Consumo de frango volta a crescer

Depois de recuar no ano passado devido ao impacto da inflação de alimentos, o consumo per capita de carne de frango voltou a crescer no Brasil neste ano, de acordo com a Associação Brasileira de Prote...(Jornal Valor Econômico, Commodities/SP – 10/12/2014)


Depois de recuar no ano passado devido ao impacto da inflação de alimentos, o consumo per capita de carne de frango voltou a crescer no Brasil neste ano, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), entidade que representa a indústria de carnes de frango e suína. Desta vez, foram os preços elevados - em alguns momentos do ano, recorde da concorrente carne bovina que ajudaram a elevar o consumo de frango, proteína mais barata. Segundo estimativa da ABPA, o consumo per capita da carne de frango chegou a 43 quilos por habitante ao ano, alta de 2,8% ante os 41,8 quilos registrados no ano passado. O consumo per capita, porém, ainda é inferior aos 45 quilos por habitante registrados em 2012. "O crescimento do consumo se deu muito porque fomos beneficiados pelos preços elevados da carne bovina", afirmou o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra, em encontro ontem com jornalistas. Segundo ele, o consumo só não cresceu mais neste ano no Brasil devido ao clima "meio recessivo" da economia do país. A despeito das preocupações com o desempenho da economia brasileira em 2015, a indústria de carne de frango exibe otimismo e estima que a produção nacional da proteína crescerá de 3% a 4% no próximo ano. Segundo o vice-presidente de aves da ABPA, Ricardo Santin, a alta da produção será absorvida tanto no mercado local quanto nas exportações, puxadas por China e Rússia. No mercado brasileiro, os preços altos da carne bovina devem continuar estimulando o consumo da carne de frango. "O consumo per capita de frango vai aumentar porque o preço da carne bovina vai seguir em patamares muitos altos", afirmou Santin. Em relação ao mercado externo, Santin destacou as perspectivas promissoras para o avanço das vendas para a China, especialmente porque, no último mês, o Ministério da Agricultura brasileiro acertou, em visita ao país asiático, a habilitação de mais sete plantas produtoras de carne frango e uma de suíno para exportação. Ainda restam pendências burocráticas para formalizar o acordo. "Se a gente confirmar a habilitação dessas novas plantas, a China será é o principal vetor de crescimento, acompanhada da Rússia", disse. Ao todo, a ABPA estimou ontem que as exportações brasileiras de carne de frango crescerão de 3% a 4% em 2015. Neste ano, a produção brasileira de carne de frango somou 12,650 milhões de toneladas, alta de 2,8%, estimou a ABPA. Já as exportações do produto cresceram 2,4%, para US$ 8,09 bilhões. Em quantidade, os embarques devem ter crescido 2,5%, a um volume recorde de 3,99 milhões de toneladas. No caso da carne suína, a APBPA estima que a produção brasileira crescerá de 2% a 3% em 2015. Segundo Rui Vargas, vice-presidente de suínos da ABPA, o aumento da produção será puxado apenas pelo aumento da produtividade - com maior peso dos leitões abatidos. "Temos previsão de aumentar a produtividade. Com as mesmas matrizes e leitões de peso maior, prevemos aumento de produção de carne em torno de 2% a 3%", afirmou ele, durante o encontro na ABPA. Neste ano, a entidade estima que a produção de carne suína somou 3,47 milhões de toneladas, alta 1,75% sobre 2013. s exportações de carne suína ao exterior devem recuar 2,4% este ano em comparação com 2013, para 505 mil toneladas. Segundo a ABPA, a receita com os embarques deve ter alta de 25%, somando US$ 1,7 bilhão, impulsionada pelos preços mais elevados da carne suína graças a escassez da oferta global. Para 2015, Vargas prevê que o volume exportado fique estável, ainda que ele não "tenha certeza absoluta de que a performance para a Rússia vai se repetir". O país representa cerca de 50% das exportações brasileiras de carne suína. (Jornal Valor Econômico, Commodities/SP – 10/12/2014)

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Exportações de frango e receita de suínos mantêm ritmo em 2014

Levantamentos feitos pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne de frango (considerando produtos inteiros, cortes, processados e salgados) man...(Portal Rural Centro/MS – 10/12/2014)


Levantamentos feitos pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne de frango (considerando produtos inteiros, cortes, processados e salgados) mantiveram ritmo positivo em volumes neste ano. Entre janeiro e novembro, foram embarcadas 3,65 milhões de toneladas, resultado 2,4% superior ao acumulado nos onze primeiros meses de 2013. Já em receita, houve redução de 1%, segundo a mesma comparação, chegando a US$ 7,27 bilhões. Considerando apenas novembro, houve redução de 5,8% nos embarques do mês, na comparação com o mesmo período do ano passado, ficando em 327,40 mil toneladas. Em receita, a queda foi de 3,2%, com total de US$ 657,15 milhões. Os cortes foram os principais produtos embarcados entre janeiro e novembro de 2014: conforme os dados da ABPA, 2,028 milhões de toneladas foram exportadas no período, número 6,4% superior ao total obtido nos onze primeiros meses do ano passado. Segundo produto da pauta, os embarques de frangos inteiros chegaram a 1,30 milhão de toneladas no mesmo período (-3,1%). Já de produtos salgados e de processados foram exportadas 172,95 mil toneladas (+5%) e 144 mil toneladas (-0,3%), respectivamente. Na avaliação por destino, o Oriente Médio manteve-se como principal importador de carne de frango brasileira, com 1,25 milhão de toneladas entre janeiro e novembro deste ano (-5,8% em relação ao mesmo período de 2013). Em segundo lugar, a Ásia foi responsável pelos embarques de 1,07 milhão de toneladas (+5,2%). No terceiro posto, a África importou 470,24 mil toneladas (-2,7%). Para a União Europeia – quarto maior destino – foram embarcadas 380,37 mil toneladas (-1,8%). Já para os países das Américas, as exportações totalizaram 314,90 mil toneladas (+26%). Por fim, para os países da Europa extra-União Europeia e para a Oceania foram exportadas, respectivamente, 153,56 mil toneladas (+74,7%) e 2,12 mil toneladas (+30,3%). Mantendo-se como maior importadora de carne de frango do Brasil, a Arábia Saudita importou, neste ano, 592,28 mil toneladas entre janeiro e novembro (-6, 6%). Antecedido pela União Europeia – que importou 380, 37 mil toneladas (-1,8%) – o Japão, terceiro principal importador, foi responsável pelos embarques de 378,52 mil toneladas. Em quarto lugar, Hong Kong importou 289,32 mil toneladas (-6%). No quinto posto, as exportações para os Emirados Árabes Unidos chegaram a 233,72 mil toneladas (+3,4%). “Os resultados não alteram as perspectivas positivas para o ano”, destaca o presidente-executivo da ABPA, Francisco Turra. Suínos – Em um cenário positivo no mês de novembro, os embarques de carne suína (total, considerando todos os produtos embarcados) registraram aumento de 10,6% nos volumes embarcados durante este mês em comparação com o mesmo período do ano passado, totalizando 42,76 mil toneladas. O aumento foi ainda mais expressivo em receita, chegando a US$ 147,59 milhões, resultado 43,9% superior a novembro de 2013. No acumulado do ano, os volumes embarcados entre janeiro e novembro de 2014 foram 5,1% inferior ao total registrado em 2013, totalizando 455,74 mil toneladas. Já em receita, houve incremento de 17,9% no saldo total, chegando a US$ 1,48 bilhão. Entre os maiores importadores de carne suína do ano, a Rússia se destacou com o embarque de 172,96 mil toneladas entre janeiro e novembro, número 38,1% maior em relação ao total de 2013. Hong Kong, na segunda posição, importou 100,97 mil toneladas (-10,2%). No terceiro posto, Angola foi responsável por 46,91 mil toneladas (+4,1%). Singapura, quarto maior destino, importou neste 29,95 mil toneladas (+13,6%). Na quinta posição, o Uruguai comprou 18,75 mil toneladas (-9,9%). (Portal Rural Centro/MS – 10/12/2014)

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Exportação de carne suína deve gerar receita 25% maior em 2014, segundo a ABPA

De janeiro a novembro, as vendas externas já totalizam 455,82 mil toneladas e US$ 1,48 bilhão de dólares. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) projetou nesta terça-feira (9/12) que as exp...(Revista Globo Rural On-Line/SP – 09/12/2014)


De janeiro a novembro, as vendas externas já totalizam 455,82 mil toneladas e US$ 1,48 bilhão de dólares. A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) projetou nesta terça-feira (9/12) que as exportações brasileiras de carne suína devem terminar o ano com 505 mil toneladas embarcadas, queda de 2,4% na comparação com o registrado no ano passado. Apesar da retração em volume, a receita das vendas externas da proteína deve crescer 25%, alcançando US$ 1,7 bilhão. De janeiro a novembro, as exportações de carne suína já totalizam 455,82 mil toneladas e US$ 1,48 bilhão. A alta do faturamento neste ano, explica a ABPA, é resultado do aumento dos preços internacionais da carne suína. Nos 11 primeiros meses do ano, o preço da carne já acumula avanço de 24,1%. O vice-presidente de suínos da ABPA, Rui Vargas, destacou a queda na produção de mundial da proteína, consequência de problemas sanitários em importantes países produtores neste ano. Já a estimativa para a produção brasileira de carne suína em 2014 é de crescimento de 1,25%, para 3,472 milhões de toneladas. Além da menor oferta, o aumento da demanda russa pela proteína brasileira também contribuiu para o aumento da receita das exportações. Depois do Japão, o mercado russo é hoje o segundo principal destino da carne suína produzida no Brasil. (Revista Globo Rural On-Line/SP – 09/12/2014)

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CNA prevê aumento da participação do campo no PIB em 2014

O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro deverá encerrar 2014 com crescimento de 3,8% em relação ao resultado do ano passado, conforme estimativa divulgada ontem pela Confederação da Ag...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 10/12/2014)


O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio brasileiro deverá encerrar 2014 com crescimento de 3,8% em relação ao resultado do ano passado, conforme estimativa divulgada ontem pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). A alta prevista é puxada pelo bom ano da pecuária e pelo aumento da colheita de grãos na safra de 2013/14, mas será limitada pela queda das cotações de produtos como soja e milho nos últimos meses. Se confirmada a projeção, todas as riquezas geradas pelo agronegócio brasileiro somarão R$ 1,13 trilhão neste ano, conforme os cálculos da CNA. Assim, a participação do setor no PIB total nacional poderá subir de 22,5%, em 2013, para 23,3%. Parceiro da CNA na mensuração do PIB do agronegócio, o Cepea/Esalq reduziu sua projeção para o avanço do setor em 2014 de 3,8% para 2,6%, em consequência de uma desaceleração identificada já em agosto. Em seu estudo "Balanço 2014, Perspectivas 2015", que foi divulgado ontem em Brasília, a CNA também projeta que o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária brasileira deverá alcançar R$ 450,8 bilhões este ano, com crescimento de 6,1% na comparação com o valor de 2013. E a entidade já estima aumento de 2,7% do VBP em 2015, impulsionado sobretudo por uma expectativa de forte avanço para a carne bovina (27,6%), ancorado no elevado patamar de preços da arroba do boi. Para toda a pecuária, a CNA espera crescimento de 17,8% do VBP. Em relação à balança comercial, a CNA prevê que as exportações do setor também crescerão em 2014, ainda que pouco. A entidade estima que os embarques renderão R$ 100,1 bilhões em 2014, ante os R$ 99,9 bilhões do ano passado. A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), destacou o fato de que todas as projeções apresentadas terem sido feita em um ambiente de preços em queda de commodities importantes para o país, mas também reiterou que não há motivo para "desespero". "Está havendo queda no preço das commodities, mas nada brusco nem desesperador. Acho que os produtores não devem trabalhar com grande otimismo, mas também não pode haver pessimismo, as coisas têm que ser equilibradas", avaliou. "A perspectiva para 2015 se equilibra entre a queda de preços [agrícolas], a diminuição no preço do petróleo, que forma os custos dos insumos agrícolas, e o consumo que não tende a cair tanto." E é em meio a esse cenário que a senadora deverá assumir o Ministério da Agricultura, segundo sinais emitidos por seus aliados e pelo próprio Palácio do Planalto. Segundo fontes do governo, a presidente Dilma está apenas esperando que a senadora tome posse na CNA para seu terceiro mandato à frente da entidade, na próxima segunda-feira, para anunciá-la como ministra. É possível inclusive que esse anúncio ocorra no mesmo dia da posse. No evento de ontem, contudo, Kátia Abreu evitou confirmar se será mesmo ministra. "São apenas especulações. Vamos aguardar os acontecimentos e assistir à bela posse de um ministro que vier para a Agricultura", afirmou. Mas, mesmo sem confirmar se será ou não ministra, a senadora falou sobre resistências à sua indicação e não fugiu da polêmica que a colocou em linha de colisão com a JBS, maior conglomerado de proteínas animais do mundo e uma das maiores empresas do Brasil. Conforme já informou o Valor , fontes do governo afirmam que Joesley Batista, presidente da holding J&F, que controla a JBS, procurou o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e criticou a indicação da senadora de Tocantins. A empresa nega que tenha divergências com Kátia Abreu e garantiu nunca ter sido contrária à sua nomeação. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 10/12/2014)

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Governo Federal já destinou mais de 10 milhões de hectares na Amazônia Legal

O programa Terra Legal Amazônia, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), totaliza a destinação de 10,42 milhões de hectares para a conservação ambiental, regularização fundiária e reforma agrá...(Portal AgroLink/RS – 10/12/2014)


O programa Terra Legal Amazônia, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), totaliza a destinação de 10,42 milhões de hectares para a conservação ambiental, regularização fundiária e reforma agrária na região da Amazônia Legal. Destes, 2,5 milhões de hectares foram destinados aos estados os estados do Acre, Amazonas, Pará, Rondônia e Tocantins, nesta terça-feira (9), em Brasília. “Com este ato, o MDA repassa para a preservação ambiental e para a reforma agrária um pouco mais de 10 milhões de hectares, isso significa dizer que já garantimos destino para uma área equivalente a duas vezes o território do Distrito Federal”, afirmou o secretário extraordinário de Regularização Fundiária na Amazônia Legal do MDA, Sérgio Lopes. O presidente do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Carlos Guedes, pontuou a importância do trabalho articulado nas ações de regularização fundiária na Amazônia Legal. “Ao dialogarmos garantimos que os assentados tenham segurança para produzir preservando a biodiversidade. Nunca se conheceu a Amazônia de forma tão profunda como neste trabalho”, destacou. Para a reforma agrária foram destinados 6.025 hectares, sendo 2.972 hectares para a criação de assentamento no município de Pacajá (PA) e 3.052 hectares para a ampliação do Projeto de Assentamento Pilão Poente 1 em Anapú (PA). Foram destinados 1.480 milhão de hectares ao Ministério do Meio Ambiente para a conservação ambiental. Sendo que 28 mil hectares são no Acre, 1.127 milhão de hectares no Amazonas 191 mil hectares no Pará, 62 mil hectares em Rondônia e 70 mil hectares no Tocantins. Durante o ato também foram desafetados 1.016,796 milhão de hectares em Rondônia para a Secretária de Patrimônio da União (SPU) regularizar unidades estaduais de conservação ambiental já existentes. Entrega de títulos Durante a cerimônia, foi entregue o título definitivo de 155 hectares de área urbana ao município de Esperantina (TO). “Agora vamos ter a oportunidade de realizar o parcelamento urbano, isso permite que os moradores tenham condição de acessar crédito para fazer seus empreendimentos e isso vai ajudar muito nossa região”, comemorou o prefeito municipal, Albino Cardoso Sousa. O casal de agricultores de Porto Velho (RO), Valdenira Pereira Silva Duarte e Jeová Ferreira Duarte, também recebeu o título de sua propriedade de 164 hectares na zona rural da capital rondoniense. “A gente está muito feliz e muito agradecida pela oportunidade de melhorar de vida, com o título, agora a terra é nossa”. Na opinião de Jeová que mora com sua companheira há 20 anos na propriedade, antes a terra era como uma criança que nasceu e não tem nome. “Agora que temos o título, a garantia da terra, vamos melhorar nossas atividades, pegar um financiamento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e investir ainda mais na produção de leite”. Na propriedade, além de criarem gado leiteiro, o casal produz frutas e hortaliças. (Portal AgroLink/RS – 10/12/2014)

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Kátia Abreu diz ser especulação sua indicação para Agricultura

Ela participou do lançamento do anuário Perspectivas 2015 da CNA e comentou como deve ser o perfil do novo ministro. A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Ká...(Revista Globo Rural On-Line/SP – 09/12/2014)


Ela participou do lançamento do anuário Perspectivas 2015 da CNA e comentou como deve ser o perfil do novo ministro. A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), disse "não ver" a resistência do frigorífico JBS à sua indicação ao Ministério da Agricultura, após convite feito pela presidente Dilma Rousseff para que ela comande a pasta a partir de 2015. "Nunca conversei com eles sobre isso. O que eu leio é o que vocês estão vendo na imprensa. Sinto muito se for verdade, mas não vejo motivos para isso", disse. Sobre o convite, a senadora desconversou. Sorrindo, afirmou tratar-se de "especulação" e que "não trabalha sobre hipóteses". Ela destacou seu trabalho no Senado e na CNA como ações para valorizar o produtor rural e não favorecer interesses de grandes empresas. Na semana passada, o empresário Joesley Batista - um dos sócios do grupo JBS - esteve no Palácio do Planalto e pediu ao ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para que Dilma revisse a indicação da senadora. Kátia Abreu tem sido crítica ao JBS desde que a empresa iniciou a campanha da marca Friboi como sinônimo de qualidade da carne. Ela chegou a utilizar a tribuna do Senado para criticar a empresa. "A intenção em todos os momentos da minha vida e da minha luta é ter espírito público e trabalhar para o Brasil e não para corporações específicas", afirmou, ao ser questionada sobre a resistência do JBS ao seu nome para Agricultura. Kátia participou do lançamento do anuário Perspectivas 2015 da CNA e comentou sobre como deve ser o perfil do novo ministro da Agricultura. De acordo com a senadora, o novo titular do ministério deve buscar mercados internacionais para o agronegócio, incentivar o acesso à tecnologia pelo médio produtor e estimular a consolidação da classe média do campo. A defesa do fortalecimento da classe média agrícola pode ser vista como um recado de boa convivência por parte dela com o segmento, resistente sua indicação para a Agricultura por acreditar que ela representa os grandes fazendeiros. Para isso, a senadora defendeu que a Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater) saia do papel e que haja uma ampliação do Pronatec Rural por meio do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). "Se pretendemos criar um classe média verdadeira, sólida, a assistência técnica é (necessária) em primeiríssimo lugar", disse. "Assistência técnica e extensão do Pronatec rural são dois instrumentos unidos com o Senar, que não tem tantos recursos como os outros do Sistema S, mas que, com nosso know how e capilaridade do campo, juntando os programas do governo, tenho certeza de que nós chegaremos lá", disse. (Revista Globo Rural On-Line/SP – 09/12/2014)

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Governo repassa terras para reforma agrária na Amazônia Legal

Serão destinados 2,5 milhões de hectares para os estados do Acre, Amazonas, Pará, de Rondônia e Tocantins. O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio do Programa Terra Legal Amazônia, des...(Revista Globo Rural On-Line/SP – 09/12/2014)


Serão destinados 2,5 milhões de hectares para os estados do Acre, Amazonas, Pará, de Rondônia e Tocantins. O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), por meio do Programa Terra Legal Amazônia, destina hoje (9/12) terras federais para a reforma agrária e a conservação do meio ambiente. A cerimônia será às 16h, no auditório do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade, com a presença do ministro Miguel Rossetto. Serão destinados 2,5 milhões de hectares para os estados do Acre, Amazonas, Pará, de Rondônia e do Tocantins. Do total, 1 milhão será para regularizar unidades de conservação ambiental de Rondônia. Mais 6 mil hectares serão repassados ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária para ações nos municípios de Anapu e de Pacajá, no Pará. O MDA também vai destinar 1,48 milhão de hectares ao Ministério do Meio Ambiente para a conservação ambiental no Pará, Amazonas, Acre, em Rondônia e no Tocantins. (Revista Globo Rural On-Line/SP – 09/12/2014)

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Contag pede a Dilma continuidade de negociação para melhorar agricultura familiar

Dando sequência aos encontros com movimentos sociais, a presidente Dilma Rousseff recebeu nesta terça-feira o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), Alberto Bro...(Jornal Diário de Pernambuco On-Line/PE – 09/12/2014)


Dando sequência aos encontros com movimentos sociais, a presidente Dilma Rousseff recebeu nesta terça-feira o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), Alberto Broch, para uma conversa sem agenda específica. De acordo com Broch, a reunião serviu para que os trabalhadores pedissem a Dilma que continuasse as negociações sobre melhorias para a Agricultura Familiar e a Reforma Agrária, mas sem uma pauta específica. No entanto, o presidente da Contag lembrou a Dilma que 2015 será um ano de "grandes movimentos do campo". "Em abril, teremos aqui em Brasília o 3º festival nacional da juventude rural. Em agosto, a Marcha das Margaridas (mulheres do campo) e ainda o grito da terra", lembrou. Broch garantiu que não tratou com Dilma sobre a decisão de nomear a senadora Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura, mas que acha "péssima" a indicação. "Não tratamos disso, não falamos de equipe de governo. Mas, se vocês me perguntarem o que eu acho, eu acho péssimo. Mas esse é um problema do governo", afirmou. "Vamos continuar a ação independentemente da ministra. Temos uma proposta para a agricultura, ela tem outra. É legítimo". Broch afirma que a presidente estava "muito à vontade muito descontraída", e que anotou as propostas e prometeu continuar recebendo as entidades e orientou o governo a continuar sempre as negociações com os produtores rurais. (Jornal Diário de Pernambuco On-Line/PE – 09/12/2014)

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Programa de Qualidade Nelore Natural comemora a 11ª unidade em operação

O PQNN começou a operar na unidade Marfrig da cidade de Chupinguaia, no Estado de Rondônia. Para fechar o ano, a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB, São Paulo/SP) e a Marfrig Global Fo...(Portal Feed & Food/SP – 09/12/2014)


O PQNN começou a operar na unidade Marfrig da cidade de Chupinguaia, no Estado de Rondônia. Para fechar o ano, a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB, São Paulo/SP) e a Marfrig Global Foods (São Paulo/SP) ampliaram o Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN) para mais uma unidade em Rondônia, na cidade de Chupinguaia, que fica localizada a 600 km da capital, Porto Velho. Trata-se da quarta unidade agregada ao projeto neste segundo semestre de 2014. No mês de setembro foram implantadas duas unidades em Promissão, São Paulo e uma unidade em Pirenópolis, Goiás. Com isso, o PQNN passa a operar em onze unidades frigoríficas da Marfrig, em cinco Estados brasileiros. Para o gerente Técnico Administrativo da ACNB, Marcos Pertegato, “fechamos o ano com um crescimento de quase 60% no número de unidades em operação, e expandimos o Programa para o estado de São Paulo, onde não atuávamos até então. É um grande avanço para o programa”. A unidade de Chupinguaia é a segunda em operação no Estado neste momento, somando-se ao trabalho que já vinha sendo realizado em Rolim de Moura. São mais de 600 pecuaristas participantes do PQNN, com volume médio de abate mensal de 40 mil animais. A Nelore do Brasil mantém técnicos que visitam as propriedades, acompanham os abates e orientam os produtores em relação ao atendimento dos padrões do PQNN. Para valorizar o trabalho dos produtores o programa trabalha com premiações, pela qualidade dos animais apresentados. Com o propósito de fornecer ao mercado carne bovina com identificação e qualidade controlada, as carcaças dos animais são selecionadas e os cortes separados pelo programa recebem o rótulo da linha “Marfrig Nelore”. Para isso, a alimentação dos animais deve ser a base forrageiras e o sistema de produção deve seguir as normas do programa. O pecuarista que quiser participar do PQNN deve ser associado da ACNB e assinar o termo de adesão e responsabilidade. O Programa de Qualidade Nelore Natural deve fechar o ano de 2014 com aproximadamente quatrocentos e cinquenta mil animais abatidos. (Portal Feed & Food/SP – 09/12/2014)

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Noite das Estrelas agita a capital da Bahia

Wilson Marque e Paulo Brandão faturam R$ 897.600 com fêmeas e prenhezes Nelore Elite. Na noite de sexta-feira, 5 de dezembro, a dupla baiana Wilson Marques, da Agropecuária Ouro Bahia, e Paulo Brandão...(Portal DBO/SP – 09/12/2014)


Wilson Marque e Paulo Brandão faturam R$ 897.600 com fêmeas e prenhezes Nelore Elite. Na noite de sexta-feira, 5 de dezembro, a dupla baiana Wilson Marques, da Agropecuária Ouro Bahia, e Paulo Brandão, da Nelore EDAP, receberam amigos e convidados no Catussaba Resort Hotel, em Salvador, BA, para o 3º Leilão Noite das Estrelas. O remate fez parte da agenda da 27ª Fenagro e movimentou R$ 897.600 de 32 lotes de Nelore elite. A oferta foi liderada pelas prenhezes, com 24 produtos negociados à média de R$ 24.700. Entre cotas de participação, foram vendidas 7,50 lotes de bezerras, novilhas e doadoras a R$ 40.640. O destaque foi Mogiana FIV da EAP, arrematada em 50% por R$ 64.800. Os novos sócios de Paulo Brandão na propriedade da bezerra de 11 meses são a Agropecuária Mafra e Nelore Hipopo. As vendas foram fechadas na batida do martelo dos leiloeiros João Antônio Gabriel e Nilson Francisco Genovesi, com pagamentos fixados em 24 parcelas. A organização foi da parceria Programa/Bahia Leilões e a transmissão do Canal Terraviva. (Portal DBO/SP – 09/12/2014)

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Ronaldo Rezende exibe trabalho da Girolando ITA

Fêmeas Girolando saíram à média de R$ 4.132 pela tela do Canal Rural Em 7 de dezembro o Canal Rural exibiu o Leilão Virtual Programa do Leite Especial Italeite, reunindo a produção de fêmeas leiteiras...(Portal DBO/SP – 09/12/2014)


Fêmeas Girolando saíram à média de R$ 4.132 pela tela do Canal Rural Em 7 de dezembro o Canal Rural exibiu o Leilão Virtual Programa do Leite Especial Italeite, reunindo a produção de fêmeas leiteiras de Ronaldo Rezende de Paula com a Girolando ITA, em Uberaba, MG. Passaram pelo martelo do leiloeiro Wellerson Silva 85 animais por R$ 351.300, média geral de R$ 4.132. O destaque ficou por conta de um lote triplo de novilhas de 19 a 23 meses, arrematado por R$ 15.300 por Marcos Moreno, da Fazenda Chapada do Moura, de Iguatu, CE. A organização foi da Programa Leilões e os pagamentos foram fixados em 30 parcelas. (Portal DBO/SP – 09/12/2014)

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Rússia pode reduzir compra de carne bovina em até 20%, diz CEO

A severa crise que atinge a Rússia após as sanções econômicas de Estados Unidos, União Europeia, Austrália e Canadá, pode reduzir as importações totais de carne bovina do país em até 20%, reconheceu o...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 10/12/2014)


A severa crise que atinge a Rússia após as sanções econômicas de Estados Unidos, União Europeia, Austrália e Canadá, pode reduzir as importações totais de carne bovina do país em até 20%, reconheceu ontem o CEO da Minerva Foods, Fernando Galletti de Queiroz, em evento com analistas e investidores. Apesar disso, ele assegurou que os russos não deixarão de comprar a carne bovina brasileira, ainda que a Rússia deva perder posições no ranking dos maiores clientes do Brasil. Em novembro, pressionadas pela crise russa, as exportações brasileiras ao país caíram quase 60% ante outubro. "Nossa opinião é que vai haver uma pequena redução no consumo total da Rússia", disse. Galletti ponderou que, se essa hipótese se confirmar, o impacto será limitado, pois 10% de todas as compras de carne bovina dos russos vinham de países como EUA e Austrália, mercados embargados por Moscou em agosto como retaliação às sanções que lhe foram impostas. "Se houver 10% de redução, você tem um impacto nulo para a América do Sul. Mas pode ser uma retração até maior. Pode ser de 20%, mas a gente não deve ver mais do que isso", previu. Hoje, a Minerva Foods representa cerca de 25% das importações totais de carne bovina da Rússia. Antes do embargo que Moscou impôs a União Europeia, EUA e Austrália, o Brasil respondia por 60% das compras de carne bovina dos russos, e a América do Sul por 91%. No mesmo encontro, o gerente-executivo de inteligência de mercado da empresa, Leonardo Alencar, admitiu que a oferta de bois prontos para o abate no país será menor em 2015. Embora esse cenário possa pressionar as margens da empresa - o preço do boi já está em nível recorde, Alencar acredita que os ganhos de produtividade podem "compensar" a menor oferta. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 10/12/2014)

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Termina prazo oficial para vacinação do rebanho contra a aftosa no MA

Começa a correr o prazo final de comprovação da imunização do rebanho. Campanha já havia sido prorrogada por mais 10 dias. Termina nesta quarta-feira (10) o prazo oficial de vacinação contra a febre a...(Portal G1/MA – 10/12/2014)


Começa a correr o prazo final de comprovação da imunização do rebanho. Campanha já havia sido prorrogada por mais 10 dias. Termina nesta quarta-feira (10) o prazo oficial de vacinação contra a febre aftosa em todo o Maranhão. A campanha, que está em sua segunda etapa, já havia sido prorrogada por mais 10 dias, com autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e está em vigor desde o dia 01 de novembro. A partir desta quinta-feira (11) começa a correr o prazo final de comprovação da imunização do rebanho, permitido até o dia 19 de dezembro. Nesta etapa devem ser vacinadas mais de 7,5 milhões de cabeças de bovinos e bubalinos em todo o Maranhão. A fiscalização da imunização é de responsabilidade da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED-MA), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAGRIMA). “Mesmo estando em área livre de febre aftosa com vacinação, com reconhecimento internacional, é importante que os criadores continuem a vacinar a totalidade do seu rebanho de bovinos e bubalinos, dentro do prazo de campanha”, alertou o responsável pelo Programa de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa do Maranhão, Adriano Moura. O criador que não vacinar seus animais não poderá solicitar a Guia de Trânsito de Animal (GTA), documento emitido e exigido pela AGED para que o rebanho possa circular com seus animais fora da propriedade. E os que deixarem para comprar a vacina a partir do dia 11 de dezembro, só poderão comprá-la mediante autorização da AGED, pois as casas de revenda não poderão mais vender. Ao solicitarem a autorização para a compra de vacina nos escritórios da AGED, os criadores que ainda não vacinaram, pagarão multa, por estarem fora do prazo oficial de compra. (Portal G1/MA – 10/12/2014)

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Caduca Medida Provisória que visa federalizar inspeção animal

MP extinguiria serviços estaduais e municipais de fiscalização A Medida Provisória (MP) 653, que concentraria a inspeção industrial e sanitária para produtos de origem animal apenas na esfera federal,...(Portal Feed & Food/SP – 09/12/2014)


MP extinguiria serviços estaduais e municipais de fiscalização A Medida Provisória (MP) 653, que concentraria a inspeção industrial e sanitária para produtos de origem animal apenas na esfera federal, caducou ontem (08/12). A proposta vinha sendo criticada por deputados e setor privado pois, ao extinguir serviços estaduais e municipais, favoreceria apenas grandes frigoríficos e estimularia o abate clandestino. O texto da MP 653, do deputado Manoel Júnior, tramitou no congresso nos últimos quatro meses, mas não foi aprovado pela Câmara nem pelo Senado. O próprio autor manifestou, ao jornal Valor Econômico, que “a tramitação está inviabilizada por conta do tempo”. Apesar disso, a proposta de federalizar o serviço de inspeção animal, que já vigorou entre 1971 e 1989, pode ser inserida novamente. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF) não se posicionou oficialmente sobre a MP, mas uma nota técnica de 14 de novembro é favorável ao modelo de exclusividade para o Serviço de Inspeção Federal. Por sua vez, a bancada do agro no Congresso Nacional, o Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa) e outras entidades são contra. O presidente da Fonesa, Antenor Nogueira, inclusive, enviou carta de repúdio à MP, endereçada ao ministro da Agricultura, Neri Geller. A carta apresenta motivos técnicos e alerta sobre o fechamento de dezenas de pequenos frigoríficos e o aumento do abate clandestino pela falta de estrutura do MAPA para cobrir todo o País, caso a MP fosse aprovada. Entenda o caso. De acordo com a Lei 1.283, que vigora no País desde 1950, a inspeção animal é competência dos governos estaduais, municipais e federal. Entretanto, a MP 653 sugere que esse serviço “é de competência da União”. A Medida era originalmente dedicada apenas à fiscalização de atividades farmacêuticas, no entanto, o relator incluiu artigos relacionados à inspeção de frigoríficos. Na prática, se aprovada a proposta, a inspeção de estabelecimentos que produzem carne e lácteos passaria a ser realizada exclusivamente pelos fiscais agropecuários federais do MAPA e o Serviço de Inspeção Federal [SIF] seria o único válido no Brasil. Os serviços de inspeção estadual (SIE) e municipal (SIM) deixariam de existir. O texto foi criticado por parlamentares da Comissão Mista devido à falta de proximidade com o tema central e outros pontos. Propostas alternativas, como parcerias público-privadas com laboratórios autorizados nos estados e municípios para realização das inspeções, também, estão sendo debatidas. (Portal Feed & Food/SP – 09/12/2014)

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Altos preços do boi gordo indicam 2015 difícil para frigoríficos

A cotação elevada para o boi gordo e a procura interna estagnada por carne bovina estão alertando analistas do agronegócio de que 2015 será um ano difícil para processadores de carne bovina do país, c...(Portal Beef World/SP – 09/12/2014)


A cotação elevada para o boi gordo e a procura interna estagnada por carne bovina estão alertando analistas do agronegócio de que 2015 será um ano difícil para processadores de carne bovina do país, com a possibilidade de que alguns matadouros possam ser fechados para reduzir a capacidade. Os frigoríficos vão enfrentar um desafiante 2015 por causa das dificuldades que enfrentam na transmissão de seus maiores custos operacionais para os consumidores no mercado interno, disse o analista Gabriel Lima, do Bradesco BBI, para o jornal Valor Econômico. Os preços do boi gordo são responsáveis por 80% dos custos de produção de um processador e, no segundo semestre deste ano, estes preços subiram mais de 20% no estado de São Paulo. Esse aumento de preços não foi transmitido na íntegra para os consumidores este ano, e assim as margens de processadores brasileiros como a JBS SA, Marfrig e Minerva foram espremidas. De acordo com Lima, a diferença (ou spread) entre o preço da carne bovina e o do boi gordo no Brasil é a menor em três anos para os processadores nacionais. Isso estava claro para as empresas em seus relatórios financeiros do terceiro trimestre. Para a JBS Mercosul (que inclui negócios de carne bovina da empresa na América do Sul), a margem Ebitda da divisão caiu de 11,6% no terceiro trimestre de 2013 para 8,6% no mesmo período deste ano. Na mesma comparação, a margem Ebitda da Minerva caiu de 10,9% para 9,8%. A Marfrig foi capaz de aumentar a sua margem de 9% para 10,2% ano a ano, mas deu crédito a um longo processo de redução de custos e ao fechamento de algumas plantas. O encerramento das atividades de algumas plantas poderia ser uma forma de o setor “racionalizar” a sua capacidade instalada e descarte de alguns dos ativos da expansão iniciada pelo setor em 2012, disse Leandro Bovo, operador da mesa de futuros do BESI Brasil. Com plantas menos eficientes fechadas, haverá menos processadores lutando sobre a oferta de boi gordo limitado, disse ao Valor. Mas reduzir a capacidade não é uma decisão fácil, e o primeiro frigorífico a fazer isto provavelmente vai ajudar os seus concorrentes no curto prazo. Os grandes processadores de carne bovina brasileira terão de confiar ainda mais na crescente demanda de exportação em 2015, que analistas acreditam que continuará a aumentar com a ajuda do crescimento da demanda de países da Ásia e do Oriente Médio, enquanto a disponibilidade de gado continuar limitada nos Estados Unidos e na Austrália. Nesse cenário, a Minerva pode ser a melhor posicionada entre os processadores do Brasil para lucrar em 2015, uma vez que tem 65% de sua receita nas exportações, disse Lygia Pimentel, consultora da Agrifatto. Quanto à JBS, considerando apenas as suas operações de carne bovina no Brasil, o mercado interno tem mais peso, que poderia colocar ainda mais pressão sobre as margens da JBS Mercosul. (Portal Beef World/SP – 09/12/2014)

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MS: tuberculose bovina, sequenciamento genômico permite avanços na detecção da doença

Duas novas tecnologias podem reduzir, de três meses para dois dias, o tempo de diagnóstico da tuberculose bovina em lesões existentes nos animais. As técnicas são parte dos resultados de um projeto qu...(Portal Página Rural/RS – 09/12/2014)


Duas novas tecnologias podem reduzir, de três meses para dois dias, o tempo de diagnóstico da tuberculose bovina em lesões existentes nos animais. As técnicas são parte dos resultados de um projeto que sequenciou o genoma de diferentes isolados de Mycobacterium bovis, causador da tuberculose bovina. O projeto é uma parceria entre Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS); Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (Inta), na Argentina; Instituto Biológico; Lanagro-MG; Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (Ufsm); Embrapa Gado de Leite; Universidade Federal do Pará (Ufpa) e Universidade Federal de Santa Maria (Ufsm). Os isolados sequenciados serviram como base de dados à pesquisa de alvos para diagnóstico da tuberculose bovina e controle da doença. Os 17 isolados - dez do Brasil e sete da Argentina - já estão disponíveis, publicamente, no National Center for Biotechnology Information (Ncbi), o Centro Nacional de Informação Biotecnológica, localizado nos Estados Unidos. Segundo o pesquisador da Embrapa Gado de Corte, Flábio Araújo, essa base de dados foi usada na pesquisa de genes de alvos para diagnóstico e, com isso, desenvolvidos dois sistemas de PCR (reação da polimerase em cadeia - técnica que amplifica sequencias de DNA), in vitro, atendendo demanda do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Desde 2012, no Brasil, qualquer lesão sugestiva de tuberculose encontrada em abatedouro deve ser diagnosticada como positiva ou negativa, se a carne tiver como destino para exportação a união aduaneira composta por Bielorrússia, Rússia e Cazaquistão. "Essas duas tecnologias servem para diagnosticar rapidamente a tuberculose. Entre as metodologias atuais para diagnóstico, a mais usada é a cultura, que demora até três meses para apresentar um resultado", acrescenta Flábio. O pesquisador explica que a base de dados serviu, ainda, para o estudo do isolado AN5, usado para produção do PPD, um reagente diagnóstico injetável, na pele do bovino, para definição de existência da doença. "Os motivos pelos quais a bactéria pode causar a tuberculose em alguns casos, e em outros não, também podem ser pesquisados por sequenciamento genômico. Para tanto, foram sequenciados genomas de isolados de alta e baixa virulência, os quais estão sendo comparados", diz. Outros projetos Uma outra linha de pesquisa, iniciada recentemente, vai analisar a proximidade genética dos isolados do Brasil, da Argentina e dos Estados Unidos, sendo esses últimos cedidos pelo National Animal Disease Center, visando prever a origem de prováveis surtos da doença. E, por meio de outro projeto recém-aprovado pelo programa Grand Challenges Explorations, da Fundação Bill & Melinda Gates, será feito o mesmo sequenciamento genômico, também na Embrapa Gado de Corte, em isolados do Paraguai e Uruguai. Juntamente à febre aftosa, a tuberculose e a brucelose são as doenças que lideram prioridade de prevenção devido ao impacto no comércio internacional, lembrando que no Brasil a aftosa e brucelose vêm sendo eficientemente controladas por contarem com vacinação, o que não ocorre com a tuberculose. Exportação Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), o principal destino da carne bovina brasileira em outubro foi a Rússia, que importou 36,8 mil toneladas - 5% a mais que o mês de setembro. O faturamento com as exportações para o mercado russo somou US$ 159,6 milhões - 4% a mais que setembro de 2014 e 55% mais que outubro de 2013. O Brasil possui o segundo maior rebanho bovino mundial, com cerca de 200 milhões de cabeças. Além disso, desde 2004, assumiu a liderança nas exportações, com um quinto da carne comercializada internacionalmente e vendas em mais de 180 países. (Portal Página Rural/RS – 09/12/2014)

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Argentina anuncia linha de crédito para produtores de leite

O Ministério da Agricultura e Pecuária da Argentina anunciou uma linha de financiamento com o Banco da La Nacion de 500 milhões de pesos (US$ 58 milhões) destinada a pequenos e médios produtores leite...(Jornal Valor Econômico On-Line/SP – 09/12/2014)


O Ministério da Agricultura e Pecuária da Argentina anunciou uma linha de financiamento com o Banco da La Nacion de 500 milhões de pesos (US$ 58 milhões) destinada a pequenos e médios produtores leiteiros do país. O objetivo, segundo o ministério, é favorecer a participação e incrementar a competitividade desses produtores. São considerados aptos a participar do financiamento pecuaristas leiteiros com faturamento mensal de até 300 mil pesos e que estejam inscritos em determinados programas governamentais, tais como os relacionados a qualidade sanitária. Numa primeira etapa, a linha disponibilizará financiamento de 250 milhões de pesos. A taxa de juros dessa linha de crédito é de 17,5% para investimentos durante os três primeiros anos e de BADLAR (taxa de juros usada como referência na Argentina) mais 3% anuais para os anos seguintes. O crédito, cujo prazo é de até cinco anos para investimento, está destinado a financiar a construção ou expansão de instalações e infraestrutura leiteira, incluindo itens como colocação de rede, tratamento de efluentes e investimentos para melhorar o bem-estar animal. (Jornal Valor Econômico On-Line/SP – 09/12/2014)

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Inimigo oculto

“Quando o animal se alimenta de uma ração contaminada, a micotoxina é convertida no fígado do animal em aflatoxinas M1 ou M2, que são excretadas no leite”, explica a pesquisadora científica do Institu...(Portal DBO/SP – 09/12/2014)


“Quando o animal se alimenta de uma ração contaminada, a micotoxina é convertida no fígado do animal em aflatoxinas M1 ou M2, que são excretadas no leite”, explica a pesquisadora científica do Instituto Biológico, em São Paulo, SP, Edlayne Gonçalez. O fato de serem substâncias carcinogênicas (que podem causar câncer) e acumulativas aumenta a necessidade de atenção ao problema. Recente levantamento realizado pelo Programa Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC/Leite), do Ministério da Agricultura, com 154 amostras, não identificou aflatoxinas acima do limite permitido no leite. Contudo, isso não significa que a questão não mereça cuidados. Conforme a pesquisadora Edlayne, a aflatoxina é encontrada em grande número de amostras de leite, porém nos limites previstos por lei. “Isso também é preocupante, porque o consumidor, e as crianças em especial, estão sendo expostas em concentração baixa continuamente”, explica. Além disso, mulheres grávidas ou que estão amamentando e que ingerem alimentos contaminados também poderão ter resíduos de aflatoxinas no leite, a principal alimentação do recém-nascido. A RDC (Resolução da Diretoria Colegiada) 7,de 18 de fevereiro de 2011, estabelece como limites máximos tolerados para aflatoxinas no leite 0,5 micrograma por quilo para leite fluido e 5 micrograma por quilo para leite em pó. Cabe à indústria fazer exames para identificar se o produto a ser beneficiado está de acordo ou não com a resolução. Conforme Thiago Bernardes, professor do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Lavras, MG, não há risco no consumo de micotoxinas dentro do limite estabelecido em lei. “O leite pode conter aflatoxina, mas outros produtos têm muito mais risco para os humanos, como o amendoim e castanhas, em geral”, observa. (Portal DBO/SP – 09/12/2014)

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O que é ser eficiente?

Não é possível, em nenhuma atividade, inclusive na pecuária, separar a eficiência técnica da econômica. Ser um produtor de leite eficiente é uma exigência que cada vez mais o mercado e a sociedade nos...(Portal DBO/SP – 09/12/2014)


Não é possível, em nenhuma atividade, inclusive na pecuária, separar a eficiência técnica da econômica. Ser um produtor de leite eficiente é uma exigência que cada vez mais o mercado e a sociedade nos impõem. Eficiente nas tecnologias a serem utilizadas no sistema de produção; na forma de gerenciar economicamente o seu negócio; no uso racional e otimizado dos recursos naturais, como água e terra, e dos fatores de produção, como capital e mão de obra. Ao sermos eficientes na utilização de terra e de animais, estamos contribuindo sobremaneira para a exploração sustentável da atividade leiteira. Quando aumentamos, de forma equilibrada, a produtividade da terra, medida em litros por hectare por ano, e a produtividade das vacas, avaliada em litros por total de vacas por ano, a natureza agradece, pois necessita-se de menos terra e menos água para produzir mais leite. Lembramos que a tendência é grandes produtores de leite em pequenas áreas. Entretanto, não é recomendável intensificar o sistema de produção, utilizando melhor os recursos produtivos (terra, vaca, mão de obra, etc.), sem se preocupar com a eficiência econômica. Aí está o porquê de excelentes tecnologias desenvolvidas para aumentar a eficiência dos fatores de produção não serem mais adotadas pelo produtor. Na adoção de tecnologias que não vieram acompanhadas da necessária análise de viabilidade econômica, que não preveem o necessário equilíbrio entre os resultados técnicos e econômicos,o produtor obtém o aumento da produção de leite e se empolga no curto prazo, mas, quando surge o primeiro desafio, aquela tecnologia – tida como revolucionária e milagrosa – não serve mais. Isto é muito ruim para todos os envolvidos na cadeia produtiva: institutos de pesquisa e extensão rural; assistência técnica; indústrias; supermercados, consumidor e, principalmente, para o produtor de leite. Saiba mais sobre o tema na edição impressa de Mundo do Leite 70. (Portal DBO/SP – 09/12/2014)

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Da bonança à cautela

Se 2013 foi um ano de recordes de preços na atividade leiteira, 2014 sofreu um refluxo e 2015, pelo menos em seu início, promete manter as cotações em patamares menores Os recordes históricos do preço...(Portal DBO/SP – 09/12/2014)


Se 2013 foi um ano de recordes de preços na atividade leiteira, 2014 sofreu um refluxo e 2015, pelo menos em seu início, promete manter as cotações em patamares menores Os recordes históricos do preço do leite pago ao produtor verificados em 2013 – com pico em setembro, quando a cotação, na média Brasil, alcançou R$ 1,162 no valor bruto – já começam a deixar saudade no pecuarista. Em 2014, vários fatores contribuíram para a queda nos preços, principalmente a partir do segundo semestre. No acumulado de janeiro a outubro de 2014 – dado mais recente obtido até o fechamento desta edição, em meados de novembro –, a variação do preço do leite ainda estava positiva em 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq-USP). Só que, no ano anterior, no mesmo período, essa variação era bem maior, de 23,8%, comparado ao período de janeiro a outubro de 2012. O risco é, com o aumento de custos ligados a mão de obra e de fertilizantes _ atrelados à alta do dólar _, o produtor acabe, até dezembro de 2014, ou empatando seus ganhos, tendo prejuízo na média geral. Entre os principais motivos da derrubada das cotações no segundo semestre de 2014 – que deve persistir pelo menos até o fim da temporada chuvosa de 2015, segundo os analistas do mercado leiteiro –, está o básico: excesso de leite,casado com a redução no consumo,ocasionada pelo fraco desempenho da economia, pelas denúncias de fraudes do leite no Sul e pela resistência dos laticínios em reduzir os preços de derivados, mesmo com excesso de estoques. (Portal DBO/SP – 09/12/2014)

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