Notícias do Agronegócio - boletim Nº 294 - 12/12/2014
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Estão programadas para o próximo ano novas 13 etapas, a partir de fevereiro. Estados abrangidos correspondem a 80% do rebanho nacional. Após o sucesso da primeira etapa, realizada na última sexta-feir...((Portal Segs/SP – 11/12/2014) (Portal O Presente Rural/PR – 11/12/2014))
Estão programadas para o próximo ano novas 13 etapas, a partir de fevereiro. Estados abrangidos correspondem a 80% do rebanho nacional. Após o sucesso da primeira etapa, realizada na última sexta-feira (05) em Araçatuba (SP), a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) anuncia a agenda completa de edições do Circuito 100% PMGZ de palestras em 2015. A próxima etapa acontece em Recife (PE), no dia 26 de fevereiro. O local e os horários ainda serão divulgados pela entidade. Além da capital pernambucana, outras doze cidades em importantes regiões produtivas da pecuária nacional, ou em centros estratégicos, receberão o circuito: Campo Grande (MS), em 19 de março; Cuiabá (MT), em 31 de março; São Paulo (SP), em 09 de abril; Brasília (DF), em 13 de maio; Salvador (BA), em 19 de maio; Uberaba (MG), em 30 de junho; Vitória (ES), em 09 de julho; Palmas (TO), em 04 de agosto; Goiânia (GO), em 10 de setembro; Londrina (PR), em 15 de setembro; Belo Horizonte (MG), em 20 de outubro; e Belém (PA), em 10 de novembro. Segundo o IBGE, os rebanhos dos estados abrangidos somados totalizam cerca de 164 milhões de cabeças, ou aproximadamente 80% do rebanho bovino nacional (corte e leite). “O intuito com o 100% PMGZ é integrar o País em torno do melhoramento genético e outros elos da cadeia produtiva, pois a genética é de suma importância, mas depende do bom funcionamento de todos os segmentos na produção para a obtenção dos resultados esperados. Pinçamos as principais regiões produtoras e vamos praticamente viajar o Brasil todo levando ao público participante o que há de melhor e mais moderno em discussões e práticas no campo da genética melhoradora bovina”, ressalta o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. O 100% PMGZ: Em seu novo momento, o Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos traz como principais diferenciais o fato do Sumário de Touros - Corte ser 100% produzido a partir de agora pela equipe de pesquisadores da ABCZ, garantindo maior agilidade no processo de produção das avaliações genéticas, além do atendimento e orientação dos criadores participantes do PMGZ ser feito de forma individualizada e personalizada, pelos técnicos de campo da ABCZ. “Isso com certeza trará maior agilidade e redução de custos de produção ao PMGZ, que agora volta fortalecido e com tudo para se tornar o principal programa de melhoramento genético bovino do País, empregando novas tecnologias, como, por exemplo, a genômica em suas avaliações”, explicou no evento o pesquisador Fabiano Fonseca, da Universidade Federal de Lavras. O PMGZ auxilia os criadores no processo de seleção da fazenda, identificando os bovinos mais precoces, férteis, de melhores índices de ganho de peso ou de produção leiteira. Além de agregar valor ao rebanho, tem a vantagem de diminuir o custo de produção por unidade de produto e melhorar a relação custo/benefício. Disponibiliza ao mercado informações genéticas consistentes que atestam as performances dos rebanhos inscritos em suas provas zootécnicas. Hoje o programa é constituído por 280 mil matrizes ativas e tem a entrada de mais de 230 mil novos animais por ano. Em volume, já deixou para trás a marca dos 11 milhões de indivíduos avaliados. Para mais informações, acesse www.abcz.org.br. ((Portal Segs/SP – 11/12/2014) (Portal O Presente Rural/PR – 11/12/2014))
topoUm dos objetivos do programa é produzir animais com características superiores de desempenho, tanto em termos de quantidade quanto de qualidade da carne produzida. O diretor da Agropecuária Jacarezinh...((Portal Noticias da Pecuária/MS – 11/12/2014) (Portal News Locker/SP – 11/12/2014) (Portal O Presente Rural/PR – 11/12/2014))
Um dos objetivos do programa é produzir animais com características superiores de desempenho, tanto em termos de quantidade quanto de qualidade da carne produzida. O diretor da Agropecuária Jacarezinho, Ian Hill, no lançamento do Programa Marfrig+ Mil fêmeas Nelore CEIP da Agropecuária Jacarezinho fornecem genética de alta qualidade para viabilizar a primeira fase do Programa Marfrig+, que objetiva, ainda em 2014, ter 20 mil vacas prenhes de touros Angus, para a produção de bezerros de rápido crescimento e elevada qualidade de carne. “O programa de melhoramento genético da Agropecuária Jacarezinho tem mais de duas décadas de investimentos na seleção massal do rebanho com foco nas mais importantes características econômica, tanto em produção quanto em reprodução. Esse projeto com a Marfrig representa o reconhecimento de um dos maiores grupos de carne bovina do mundo na qualidade da nossa genética, que contribuirá decisivamente para a obtenção de bezerros de alta qualidade, ganho rápido de peso, crescimento e terminação. Essa inédita e inovadora iniciativa proporcionará grandes volumes de carne de padrão superior, que projetarão o Brasil ainda mais no cenário internacional”, afirma Ian Hill, diretor da Agropecuária Jacarezinho. De acordo com David Makin, coordenador do Programa Marfrig+, a proposta é produzir animais com características superiores de desempenho, tanto em termos de quantidade quanto de qualidade da carne produzida. Até então, este sistema era usado no Brasil em pequena escala, para a produção de gado de elite e reprodutores. Agora, a Marfrig disponibilizará esta tecnologia a um custo viável e em escala industrial. A primeira fase do programa teve início com a participação de pecuaristas parceiros dos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, em conjunto com a Agropecuária Jacarezinho e a FSL Angus Itu, e deverá chegar ao fim deste ano com 20 mil fêmeas prenhes confirmadas. Com a grande demanda, a Marfrig já se prepara para o segundo ano do programa, que contará com o apoio das principais instituições de raça do país: Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Associação Brasileira dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) e Associação Brasileira de Angus. A expectativa é que, já em 2015, seja alcançada a marca de 300 mil vacas; em 2016, 600 mil; e em 2017, 1 milhão de vacas dentro do programa. Os bezerros desmamados terão, em média, 20% a mais de peso e chegarão à idade de abate aos 16 meses, acelerando a cadeia da carne bovina. ((Portal Noticias da Pecuária/MS – 11/12/2014) (Portal News Locker/SP – 11/12/2014) (Portal O Presente Rural/PR – 11/12/2014))
topoO Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG, já está em clima de Natal. Na noite desta quarta-feira (10), foi inaugurado oficialmente o Projeto Natal no Parque, promovido anualmente pela ABCZ em parceria c...(Portal página Rural/RS – 11/12/2014)
O Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG, já está em clima de Natal. Na noite desta quarta-feira (10), foi inaugurado oficialmente o Projeto Natal no Parque, promovido anualmente pela ABCZ em parceria com a Prefeitura Municipal de Uberaba . A abertura do evento contou com a participação do presidente da ABCZ, Luiz Cláudio Paranhos; da primeira dama Heloísa Piau, representando o Prefeito Paulo Piau; além de outras autoridades. Neste ano, a decoração natalina do Parque Fernando Costa conta com mais de 750 mil mini-lâmpadas. O projeto é do arquiteto Demilton Dib. Assim como em anos anteriores, além das luzes de Natal que decoram o parque, a comunidade terá acesso no local a bares, parque de diversão e feira de artesanatos (Feirarte). As luzes de Natal ficarão acesas até o dia 1º de janeiro de 2015. A visitação do local poderá ser feita diariamente entre 19h30 e 23h. ExpoCigra Paralelamente a inauguração do Natal no Parque, foi realizada na noite desta quarta-feira, no Parque Fernando Costa, a inauguração da ExpoCigra Fiemg (2ª Feira Multissetorial da Indústria do Vale do Rio Grande), pelo presidente do Cigra, Nagib Facury. A ExpoCigra acontece entre os dias 10 e 13 de dezembro e reúne expositores de diversos setores da Indústria e Comércio da região. (Portal página Rural/RS – 11/12/2014)
topoAo apresentar o balanço de 2014 e projetar desafios para o próximo ano, a Farsul previu que a economia gaúcha crescerá acima da brasileira em 2015 devido à recuperação da agropecuária. Pela conjuntura...(Jornal Correio do Povo/RS – 12/12/2014)
Ao apresentar o balanço de 2014 e projetar desafios para o próximo ano, a Farsul previu que a economia gaúcha crescerá acima da brasileira em 2015 devido à recuperação da agropecuária. Pela conjuntura traçada, o crescimento d o PIB d o agronegócio será de 8,4%, o que garantiria um PIB estadual de 1,2% no próximo ano. Neste ano, com frustração de safra provocada pelo clima que liquidou com 50% da produção de trigo, a agropecuária acabará no negativo. A queda projetada em 2,33% pesou para que o PIB do Estado fique em 0,1%. O tombo seria maior não fosse a boa situação do arroz e da pecuária. Apesar do horizonte positivo, composto por safra maior e preços melhores que os recebido neste ano, o economista-chefe do sistema Farsul, Antônio da Luz, alerta que a renda no campo será menor devido à elevação de custos. Queda de consumo, inflação e variação cambial também prejudicam o agricultor. Prova está na tomada de crédito. Na safra 2013/2014, foram financiados R$ 10,7 bilhões em custeio. Neste ciclo, R$ 11,8 bilhões. Já no investimento, houveuma freada. A contratação caiu de R$ 5,9 bilhões para R$ 4,9 bilhões no período. “A formação da safra está 10% mais cara, estamos pagando mais para fazer o mesmo.” A renda também é afetada pela perda de receita com o clima, o que seria amenizado com um seguro rural remodelado, o que, segundo o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, será uma das principais bandeiras nos próximos 12 meses. Apesar de admitir que o seguro privado melhorou com a revisão da produtividade média considerada no cálculo do sinistro, no seguro público o setor ainda briga por cobertura de todo o custo de produção. Hoje, a subvenção cobre pouco menos de 50% deste valor. “Nós temos que evoluir porque ficou identificado que o endividamento do produtor acumulado está ligado à inexistênciade um seguro rural eficiente”, concluiu Sperotto. (Jornal Correio do Povo/RS – 12/12/2014)
topoNúmeros do período são comparados com 3º trimestre de 2013. Dados foram divulgados nesta sexta-feira (11) pelo IBGE. Durante o 3º trimestre de 2014 (julho a setembro), Mato Grosso se manteve como líde...(Portal G1/MT – 11/12/2014)
Números do período são comparados com 3º trimestre de 2013. Dados foram divulgados nesta sexta-feira (11) pelo IBGE. Durante o 3º trimestre de 2014 (julho a setembro), Mato Grosso se manteve como líder na produção de couro cru, apresentou aumento na produção de leite e ovos e queda no abate de bovinos, suínos e frango. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ranking nacional do abate de bovinos, Mato Grosso segue na liderança e São Paulo assume a segunda posição com as quedas nos abates de Mato Grosso do Sul e Goiás. O estado abateu 1,3 milhões de cabeças de gado no 3º trimestre, número 14,1% menor que o 3º trimestre de 2013 (-217.187 cabeças). A queda em peso de carcaça foi de 13,9%, chegando a 335,9 mil toneladas no 3º trimestre de 2014. Rússia (34,3% de participação), Hong Kong (20,4%), Venezuela (11,6%), Egito (8,9%), Chile (5,0%), Itália (2,7%), Irã (1,8%), Holanda (1,5%), Angola (1,4%) e Argélia (1,3%) foram os dez principais destinos da carne bovina in natura brasileira, respondendo juntos por 88,9% das importações no 3º trimestre de 2014. Neste período, 74 países importaram o produto do Brasil. Couro Quanto à participação das Unidades da Federação no total de couro cru adquirido, Mato Grosso, o líder absoluto no abate de bovinos e também no processamento do couro cru, continuou a liderar o ranking nacional no 3º trimestre de 2014 com uma produção de 1,6 milhões de peças. O volume, entretanto apresentou queda de 7,2% com relação ao 3º trimestre do ano passado. Suínos Mato Grosso apresentou uma queda de -0,4% no abate de suínos, em comparação com o 3º trimestre de 2013, alcançando o número de 493,1 mil cabeças (-0,4%) que renderam 45,3 mil toneladas de carcaça (+6,8%). A exportação de carne suína por Mato Grosso foi de 198,9 mil quilos no 3º trimestre de 2014, volume 56,2% menor que o 3º trimestre de 2013, quando o estado exportou 453,7 mil quilos, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/MDIC). Frango No Centro-Oeste, Goiás (-0,1%), Mato Grosso (-9,1%) e Distrito Federal (-13,4%) registraram quedas no número de cabeças de frango abatidas na comparação entre os terceiros trimestres dos dois anos, impondo um desempenho negativo para a Região que teve sua participação no total de abate nacional reduzida de 15,4% para 14,4%. Mato Grosso abateu 58,8 milhões de cabeças no 3º trimestre deste ano, diminuição de 9,1% no volume em relação ao 3º trimestre de 2013, e exportou 24,3 mil toneladas de carne de frango in natura, mas o número é 51,3% menor quando comparado ao volume exportado no 3º trimestre do ano passado. Leite No comparativo entre os terceiros trimestres de 2014 e de 2013, observou-se aumento na aquisição de leite em todas as Regiões Geográficas, exceto na Norte que teve retração. No Sul do país o aumento foi de 8,8%, no Sudeste de 0,3%, no Centro-Oeste de 7,2% e no Nordeste de 10,0%. Em Mato Grosso, entre julho e setembro foram captados 134,7 milhões de litros, aumento de 3,6% na comparação com o trimestre do ano passado. O estado se mantém como oitavo no ranking da aquisição de leite no país. Ovos A produção de ovos no 3º trimestre de 2014 foi de 42,8 milhões de dúzias, aumento de 1,3% na comparação com o mesmo período no ano passado. (Portal G1/MT – 11/12/2014)
topoSetor merece condenação quando fornece insumos danosos, mas também faz crescer a produtividade com menor ocupação. Pode alguém não ter notado, mas na semana passada, logo no primeiro parágrafo, quis m...(Revista Carta Capital On-Line/SP – 12/12/2014)
Setor merece condenação quando fornece insumos danosos, mas também faz crescer a produtividade com menor ocupação. Pode alguém não ter notado, mas na semana passada, logo no primeiro parágrafo, quis mostrar “com vistas do alto e da lupa, onde o agronegócio pode ser satânico e não”. Mencionados os benefícios, reconheço que houve e há muita insanidade, destroncamento de pescoços de mogno, desperdício de biomas, enfim, desastres ambientais e sociais causados pela agropecuária, que poderiam ser evitados ou amenizados. Não acho correto, porém, dar ao agronegócio carga total pelas vilanias. Merece-as, sim, quando fornece insumos danosos, indica doses excessivas e manejos inadequados ou concentra-se em grandes grupos multinacionais para reduzir a rentabilidade da produção primária. Fora isso e mais, também faz crescer produção, produtividade e agrega valores a esses bens, com menor ocupação territorial. O capitalismo, no atual ciclo, globalizado e financista, transfere acumulação através de tecnologia e serviços. Ao Brasil, produtor de bens primários, cabe ser competitivo ou a eles agregar valor. Quando o conseguem, abençoam as contas do País. Setores agropecuários, sem dúvida, deitaram e rolaram sobre ilícitos, embora poucas cabeças tenham sido cortadas pelas mazelas deixadas. Temos melindres em punir o capital e seus maiores detentores. O movimento “correntão” só começou a dar certo alívio à preservação ambiental a partir da década de 1990, por pressão de movimentos ecológicos nacionais e estrangeiros, empresas privadas temerosas de entrar no rol dos devastadores, e de controle governamental tímido, diante de visigodos Caiados. Comentários até quiseram me igualar a eles. Sabem nada. Em quase 40 anos pesquisando, trabalhando e escrevendo sobre o tema, mandei bala em todos. De alcaçuz, sim, certamente mais desagradável do que calibre 38. Tento escrito contra equívocos. Um deles: agronegócio inclui a agropecuária, mas é mais do que ela. Outro: grande parte da produção da agricultura familiar é agronegócio; boa parte de sua produção chega ao mercado ou à nossa mesa já transformada. Nunca devem ser vistos em contraposição. A diferença é apenas de dimensão conforme culturas. Disso saem tamanho das propriedades, manejos, necessidades e destinos vários. Ha uma enorme diversidade que vem de hábitos regionais e planetários de consumo, e movimenta o comércio internacional na procura de segurança alimentar e divisas. Resta, e parece eternamente, lamentar o amplo proletariado rural, representado não só por grupos indígenas, quilombolas e de assentados (agora na moda digital), mas todos aqueles inseridos nos grotões da miséria brasileira. Esperam por um Estado promotor de inserção social. Mecenas privados nunca terão. Estes se aconselham na banca, pai e mãe do “necessário ajuste fiscal”, enquanto o bebê pobreza berra durante batismo na igreja da ortodoxia. Arbitragem, rentismo, imposto sobre grandes fortunas, isto ninguém tasca, certo? Marcelo Pellegrini, em excelente matéria para esta CartaCapital, mostra como estão vivendo os grupos quilombolas espalhados pelo País. Somente o Estado poderá ajudá-los. Atenção ministérios dos desenvolvimentos sociais e humanos, o siri e o cacete, como diria Aldir Blanc. Nada a ver com o agronegócio, pois. Por demorarmos a enxergar esta evidência, deixamos de fazer reforma agrária correta, atrasamos a tecnologia, esquecemos o planejamento agrícola, e montamos arquitetura burocrática a justificar enorme e ineficiente aparelho público. Se hoje somos um dos principais agentes nesse jogo de interesses pesados e soberanos, eivado de incentivos, barreiras alfandegárias e subsídios, deveríamos demonizar o agronegócio no que ele merece, e não lastimar um passado sem recuperação. O leite tirado, menos informação. Depois de quase 15 anos de exibição diária (exceto aos sábados), o agricultor que depois de tirar o leite da Vaca Estrela ligava a TV para assistir ao Globo Rural, deve procurar outra fonte de informação sobre o agronegócio. Se fissurado nas chamadas da programação altamente cultural da emissora PROJAC – novelas, faustos opulentos, fantásticos Luciano e Rossi, ou noticiários de apresentadores com olhares ora espantados ora ufanistas – pode apenas deixar o televisor ligado e esperar a edição dominical do programa, que a emissora promete manterá. Isso me faz concordar com quem diz que, no Brasil, o ruim sempre pode piorar. É o caso dessa supressão. Histórico de qualidade, matérias equilibradas, fonte inesgotável de experiências campesinas, caboclas e sertanejas bem sucedidas, o longevo programa, assim como a revista, sem exagero, podem ser considerados patrimônios de quem produz em áreas rurais. O matinal diário não apenas tratava de cotações de alimentos em bolsas e no mercado, mas mostrava eventos e exposições, entrevistas, enfim, festas do interior em ritmo de frevo, catira ou xaxado. (Revista Carta Capital On-Line/SP – 12/12/2014)
topoEm um momento em que, devido ao aumento populacional, o número de hectares per capita no mundo diminui gradualmente, podendo chegar a 0.4 em 2050, incentivar a inovação e a busca por novos caminhos pa...(Portal Suinocultura Industrial/SP – 11/12/2014)
Em um momento em que, devido ao aumento populacional, o número de hectares per capita no mundo diminui gradualmente, podendo chegar a 0.4 em 2050, incentivar a inovação e a busca por novos caminhos para alavancar o potencial produtivo global é essencial. Na realidade, com medidas estratégicas para que as cadeias produtivas funcionem de forma eficiente não serão necessários mais que 0.3 hectares per capita para garantir a alimentação de 9 bilhões de pessoas em 2050. De acordo com estudos do Rabobank, um dos fatores determinantes para a melhora da segurança alimentar é o aumento do investimento na pesquisa em agricultura e desenvolvimento, na capacidade de estocagem, em logística e em educação. São áreas complexas, que exigem abordagens únicas e que farão toda a diferença para atingir um novo patamar em qualidade e distribuição de alimentos no futuro. Ao destacar os aspectos positivos do agronegócio, jovens são atraídos e há o incentivo à criatividade e à modernização. "O mundo está enfrentando enormes desafios na segurança alimentar. Trocar experiências e debater temas importantes como gestão profissionalizada, governança e sucessão, sustentabilidade, ciência, cadeia de suprimentos, Big Data, entre outros é essencial para o futuro do agronegócio global", explica Fabiana Alves, diretora do Rural Banking no Brasil. Ações de engajamento: F20 e Global Farmers Master Class Tendo em vista a importância de promover o intercâmbio da experiência de cadeia produtiva de diversas regiões, o Rabobank reuniu a expertise de grandes produtores rurais do mundo todo em um evento realizado na Austrália, no último mês, chamado F20. O encontro contou com a participação de mais de 650 produtores rurais e outros profissionais ligados ao mercado de diferentes nacionalidades, incluindo brasileiros. Aproveitando o acontecimento do G20 naquele país, o F20 foi realizado uma semana após o Global Farmers Master Class 2014, conferência entre 40 produtores rurais clientes do Rabobank de diversos países para tratar de temas relacionados ao setor, e que também aconteceu em Sydney. Dessa forma, as questões imprescindíveis para a economia e para a sociedade foram discutidas unificadamente, em uma mesma cidade e durante um mesmo período. "Compartilhar informações e pensar no futuro com líderes do agronégocio de várias partes do mundo representa uma oportunidade pessoal e profissional que é inigualável. Um tópico que considero importante é a racionalização do uso dos nossos recursos naturais: terra, água e minerais. Um tema amplo, com componentes econômicos, científicos e até mesmo éticos. Como grandes agricultores, não podemos ser passivos, precisamos ser proativos", comenta Bruno Malcher, cliente do Rabobank Brasil. (Portal Suinocultura Industrial/SP – 11/12/2014)
topoA presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, comemorou ontem decisão do relator da Medida Provisória 656, senador Romero Jucá (PMDB-RR), de alterar o trecho que...(Jornal Valor Econômico, Política/SP – 12/12/2014)
A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, comemorou ontem decisão do relator da Medida Provisória 656, senador Romero Jucá (PMDB-RR), de alterar o trecho que previa concentrar a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal na esfera federal. O ponto vinha sendo acusado por deputados e pelo setor privado de favorecer grandes frigoríficos, como a JBS, com o qual Kátia Abreu trava uma queda de braço nos bastidores. O posicionamento da senadora acontece após o episódio em que Joesley Batista, presidente da holding J&F, que controla a JBS - maior doador da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff - reuniu-se com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para desaconselhar a nomeação da pemedebista para o Ministério da Agricultura. A empresa nega que tenha divergências com a senadora e garantiu nunca ter sido contrária à sua nomeação para o ministério. Kátia deve ser oficializada ministra na próxima semana. Em nota divulgada ontem, a CNA comemorou a aprovação do relatório final da MP na quarta-feira, que previa a extinção dos serviços de inspeção de Estados e municípios e ainda criava as Taxas de Inspeção e Fiscalização Agropecuária a serem cobradas aos frigoríficos. "O lobby de grandes frigoríficos que trabalhava para federalizar a inspeção sanitária de produtos de origem animal, acabando com os sistemas de inspeção estadual (SIE) e municipal (SIM), sofreu importante derrota na Comissão Mista encarregada de examinar a MP 656 nesta quarta-feira (10/12)", disse a CNA em nota. "A consequência da eventual aprovação da emenda enxertada na MP do governo pela ação deste poderoso lobby seria a automática redução de empresas que só podem vender seus produtos de origem animal porque contam com as estruturas de inspeção nos Estados e municípios", conclui. No comunicado de ontem, a CNA ainda argumenta que sua presidente encaminhou inclusive, no fim de novembro, um ofício ao chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e ao ministro da Agricultura, Neri Geller, "alertando o governo para os prejuízos incalculáveis da federalização do sistema de inspeção" e advertindo que "a mudança traria graves consequências aos produtores de todo o Brasil, com a drástica diminuição do número de empresas de abate e processamento de origem animal". O ofício enviado por Kátia Abreu e tornado público ontem afirma que na área de abate de bovinos, os atuais 1.345 frigoríficos poderiam acabar reduzidos a 209 estabelecimentos, que são os que operam com o registro do Sistema de Inspeção Federal (SIF). Essa proposta, criticada pela senadora, já foi inserida numa medida provisória anterior, também por um parlamentar do PMDB, o deputado federal Manoel Junior (PB), que vislumbra a oportunidade de se tornar líder do partido na Câmara, caso o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) vire presidente da Casa em 2015. (Jornal Valor Econômico, Política/SP – 12/12/2014)
topoDepende da publicação de decreto do governador do Estado o deslanchar do Cadastro Ambiental Rural (CAR), cuja obrigatoriedade é determinada no Código Florestal. O impasse sobre as regras para licencia...(Jornal Correio do Povo/RS – 12/12/2014)
Depende da publicação de decreto do governador do Estado o deslanchar do Cadastro Ambiental Rural (CAR), cuja obrigatoriedade é determinada no Código Florestal. O impasse sobre as regras para licenciamento envolve a parte brasileira do bioma Pampa, na Metade Sul. A espera se arrasta desde a Expointer. Dados da Farsul indicam que 30% das 470 mil propriedades rurais ficam nessa região. Devido ao impasse com a Secretaria de Meio Ambiente, o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, aposta na posse do novo governo para resolver o assunto. Segundo o assessor técnico da Farsul, Eduardo Condorelli, esse é um dos motivos para que o RS seja o estado mais atrasado no país quando o assunto é CAR. Até agora, 510 cadastros foram preenchidos. “Na Metade Sul nossa orientação tem sido aguardar até que se resolva.” (Jornal Correio do Povo/RS – 12/12/2014)
topoO governador eleito de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), anunciou na tarde desta quinta-feira (11), a nova estrutura organizacional do governo. Foi anunciado como secretário da Casa Civil ...(Portal O Correio News/MS – 11/12/2014)
O governador eleito de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), anunciou na tarde desta quinta-feira (11), a nova estrutura organizacional do governo. Foi anunciado como secretário da Casa Civil Sérgio de Paula. A Secretaria de Estado Extraordinária de Articulação, de Desenvolvimento Regional e dos Municípios e a Secretaria de Estado Extraordinária da Juventude vão ser extintas a partir de 2015. Outros órgãos terão nova nomenclatura. A pasta de Obras passará a se chamar Secretaria de Estado de Infraestrutura. Já a Administração será a nova Secretaria de Estado de Administração e Desburocratização. A nova pasta vai incorporar a atual Secretaria de Estado de Gestão de Recursos Humanos (SEGRH). A atual pasta do Governo vai se chamar Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica. O titular será o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do estado (Famasul), Eduardo Riedel. A atual Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo (Seprotur) será dividida em duas: Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente e Secretaria de Estado de Produção e Agricultura Familiar. Cultura e Turismo serão um único órgão: a Secretaria de Estado de Cultura, Turismo, Empreendedorismo e Inovação. A pasta da Assistência Social será a nova Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Inclusão e Assistência Social, que será ocupada pela vice-governadora eleita, Rose Modesto (PSDB). Serão novas estruturas de apoio direto ao governador e a vice-governadora: a Governadoria Regional e a Casa Militar. E a partir de 2015, o estado contará com a Controladoria-Geral do Estado, que vai englobar as funções de auditoria, corregedoria e ouvidoria. As pastas de Saúde, Educação, Fazenda, Justiça e Segurança Pública, Habitação e a Procuradoria-Geral do Estado não sofreram alterações relevantes. (Portal O Correio News/MS – 11/12/2014)
topoO ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afastou nesta quinta-feira a possibilidade de assumir o comando da Fundação Nacional do Indio (Funai) no segundo mandato da presidente...(Jornal Valor Econômico On-Line/SP – 11/12/2014)
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afastou nesta quinta-feira a possibilidade de assumir o comando da Fundação Nacional do Indio (Funai) no segundo mandato da presidente Dilma Rousseff. Integrante do governo federal petista desde quando era chefe de gabinete do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gilberto Carvalho já manifestou a presidente Dilma e até mesmo publicamente a intenção de deixar o primeiro escalão do governo. “Está descartada [a ida para a Funai]”, disse o ministro ao ser questionado durante entrevista à imprensa na manhã desta quinta-feira. Gilberto Carvalho afirmou que a entrevista “provavelmente” seria a última que daria na condição de titular da Secretaria-Geral da Presidência, mas evitou detalhar seu futuro no segundo mandato da presidente Dilma. Conforme antecipou o Valor PRO, serviço de informação em tempo real do Valor, o próprio ministro chegou a manifestar o desejo de assumir a Funai depois de deixar o primeiro escalão do governo. Já a pretensão de Gilberto Carvalho em assumir a presidência do Instituto Nacional de Cidadania e Reforma Agrária (Incra) esbarrou em resistências internas do próprio Partido dos Trabalhadores (PT). A possibilidade de trabalhar no Instituto Lula, em São Paulo, também não deve se concretizar porque o ministro já manifestou o desejo de permanecer em Brasília, onde familiares próximos residem e trabalham. Outra função para a qual Gilberto Carvalho passou a ser considerado foi a presidência do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). “Realmente não sei”, disse o ministro ao ser questionado sobre o posto que ocupará no próximo governo. O atual ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, deverá substituir Gilberto Carvalho na Secretaria-Geral da Presidência, responsável pela interlocução do governo com os movimentos sociais. (Jornal Valor Econômico On-Line/SP – 11/12/2014)
topoA Associação do Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) realiza nesta quinta-feira (11), em São Paulo, a Nelore Fest 2014. A festa marca o encerramento do calendário anual de atividades da raça Nelore, m...(Portal Boi Pesado/SC – 11/12/2014)
A Associação do Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) realiza nesta quinta-feira (11), em São Paulo, a Nelore Fest 2014. A festa marca o encerramento do calendário anual de atividades da raça Nelore, momento de renovação e confraternização para iniciar o ano de 2015. As premiações serão entregues aos vencedores do Ranking Nacional Nelore, Rankings Regionais, Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças, participantes em destaque no Programa de Qualidade Nelore Natural e das Copas Inter-regionais. Entre as homenagens que serão entregues, serão chamados os principais envolvidos nos 60 anos da associação, além dos troféus aos vencedores da Liga dos Campeões e da Super Copa do Ranking Nacional. (Portal Boi Pesado/SC – 11/12/2014)
topoRima Agropecuária na categoria Medalha de Ouro Melhor Criador Nelore na Liga dos campeões. Dalila Botelho de Moraes Toledo na categoria Melhor Expositor e Melhor Criador Nelore Mocho. E Agropecuária V...(Portal Beef World/SP – 12/12/2014)
Rima Agropecuária na categoria Medalha de Ouro Melhor Criador Nelore na Liga dos campeões. Dalila Botelho de Moraes Toledo na categoria Melhor Expositor e Melhor Criador Nelore Mocho. E Agropecuária Vila dos Piheiros Ltda como Melhor Expositor Nelore na Liga dos campeões. Estes foram os três grandes vencedores na lista de premiados de 2014 da tradicional Nelore Fest, o Oscar da Pecuária Nacional, promovida pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) no Leopolldo Itaim, em São Paulo. A festa reuniu mais de quinhentos participantes, entre criadores, expositores, pecuaristas, selecionadores de genética, recriadores, invernistas, confinadores, frigoríficos, assessores pecuários, consultores de campo, técnicos e pesquisadores. Também participam do evento personalidades, grandes empresários e investidores do mercado agropecuário. Foram quase trezentos premiados e homenageados entre inúmeras categorias, como os vencedores do Ranking Nacional Nelore, Rankings Regionais, Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças, participantes em destaque no Programa de Qualidade Nelore Natural e das Copas Inter-regionais. E uma lembrança especial aos últimos presidentes da ANCN, para lembrar os 60 anos da associação. Pela primeira vez, houve a entrega dos troféus aos vencedores da Liga dos Campeões e da Super Copa do Ranking Nacional, duas novas disputas instituídas no ano calendário 2013/2014, encerrado no mês de setembro. A festa marcou, ainda, o encerramento do calendário anual de atividades da raça Nelore. E teve o principal objetivo de valorizar criadores, profissionais e personalidades que se destacaram em 2014, além de fortalecer laços de amizade e de negócios da família Nelorista. (Portal Beef World/SP – 12/12/2014)
topoO clone de um dos mais importantes touros da história do gir leiteiro, Teatro da Silvânia, entrou em coleta na unidade da ABS Pecplan, em Uberaba (MG). Apesar da difusão da tecnologia de clonagem e de...(Portal do Agronegócio/MG – 11/12/2014)
O clone de um dos mais importantes touros da história do gir leiteiro, Teatro da Silvânia, entrou em coleta na unidade da ABS Pecplan, em Uberaba (MG). Apesar da difusão da tecnologia de clonagem e desse tipo de processo em todo o mundo, essa é a primeira vez que sêmen de um clone da raça gir é disponibilizado para o mercado. “O Teatro II realmente é um fato histórico. E vai permitir aos produtores de leite continuarem usando a genética superior desse que é um dos ícones da raça”, comenta Fernando Rosa, gerente de produto Leite Tropical da ABS Pecplan. Teatro da Silvânia morreu aos 15 anos em outubro de 2013, depois de 13 anos em coleta na unidade da ABS, onde produziu mais de 200.000 doses convencionais e 25.500 sexadas. Estoque que, segundo Fernando Vilela, gerente de produção da ABS Pecplan, está chegando ao fim, mas a genética referência para a pecuária leiteira continuará no mercado através do material produzido pelo clone. O Teatro II tem dois anos de idade e, segundo Vilela, é uma réplica perfeita do original, inclusive quanto a produção de sêmen. “Ele está produzindo doses de alta qualidade, com concentração e espermatozóides normais para a idade. É um touro perfeito, sadio”, garante o gerente da ABS. Ainda de acordo com Vilela, é preciso difundir a técnica e acabar com alguns mitos. “O Teatro Clone é pioneiro na raça gir, mas é importante ressaltar que hoje já existem animais nos pastos brasileiros filhos de clones. A ABS já vende sêmen de touro clonado há quatro anos e com sucesso”, informa, reforçando que não há restrição para uso dessa genética. A ABS Pecplan está fazendo coletas há oito meses do clone e só neste mês de dezembro passa a disponilizar o material para o mercado. Eduardo Falcão, da Estância Silvânia, proprietário do animal, conta que a clonagem foi planejada para a não interrupção do fornecimento desta genética que é referência nacional. "Sempre viajamos e nas exposições encontramos o legado do Teatro, grande número de filhas campeãs, animais diferenciados. Então, o propósito é continuar ajudando na evolução da pecuária leiteira brasileira, oferecendo material com preço acessível a todos os produtores", afirma. Teatro da Silvânia era filho do touro Espantoso na vaca Efalc Nata Lageado, mais conhecida como Nata da Silvânia, cuja lactação oficial é de 15.126 quilos de leite. O touro foi provado no teste de progênie da Abcgil/Embrapa e no sumário de touros da Abcz/Unesp. (Portal do Agronegócio/MG – 11/12/2014)
topoO Brasil deve terminar 2014 com exportações recorde de carne bovina, mas o número ficará aquém dos US$ 8 bilhões inicialmente previstos pela Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Bov...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 12/12/2014)
O Brasil deve terminar 2014 com exportações recorde de carne bovina, mas o número ficará aquém dos US$ 8 bilhões inicialmente previstos pela Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Bovina (Abiec). Agora, a projeção da entidade é que essa cifra seja alcançada só em 2015, afirmou ontem o presidente da Abiec, Antônio Camardelli. A estimativa é de que a receita com as vendas externas de carne bovina este ano some US$ 7,284 bilhões, alta de 8,6% em relação a 2013. Em volume, devem totalizar 1,580 milhão de toneladas (considerando carne in natura e industrializada), um aumento de 4,45% na comparação com 2013. "Não foi possível alcançar US$ 8 bilhões", lamentou Camardelli ontem em encontro com jornalistas. Segundo ele, os embargos de China, Irã, Egito, Arábia Saudita e Japão à carne bovina em decorrência de um caso atípico da doença da "vaca louca" em Mato Grosso afetaram as exportações brasileiras. Os três primeiros países já retiraram as restrições ao produto brasileiro, e a Abiec espera que Arábia Saudita e Japão façam o mesmo em breve. Com o fim desses embargos, as vendas devem aumentar no próximo ano, avalia a Abiec. "Seguramente vamos bater a receita deste ano em 2015", afirmou Camardelli. A previsão é alcançar uma receita de US$ 8 bilhões no próximo, com um volume de 1,7 milhão de toneladas. Além da reabertura desses mercados, a expectativa da Abiec é de que, finalmente, o Brasil comece a exportar carne bovina in natura para os Estados Unidos. As eventuais vendas aos EUA, porém, ainda não estão consideradas nas estimativas para o próximo ano, segundo Camardelli. Ele afirmou que "todos os indicativos políticos dão sustentação à abertura do mercado americano" ao produto brasileiro. Observou que a análise de risco da carne brasileira foi finalizada nos EUA e que não há mais discussão sobre o processo. Além disso, o impacto econômico para os EUA da abertura do mercado ao produto é de menos de 1%, segundo ele. O Brasil deve ter uma cota de 64 mil toneladas ano para exportar, basicamente de carne destinada à produção de industrializados. Se há otimismo com os EUA, o mesmo não ocorre em relação à Rússia, que está à beira da recessão após as sanções econômicas de EUA, União Europeia, Canadá e Austrália em decorrência da crise geopolítica na Ucrânia e a forte queda dos preços internacionais do petróleo. Questionado, Camardelli admitiu que deve haver uma queda nos embarques brasileiros de carne bovina à Rússia, que é o segundo maior cliente do país. Ele também disse que é necessário ficar atento ao que vai acontecer com a demanda russa quando suas questões políticas com Ocidente forem resolvidas. Em retaliação às sanções do Ocidente, a Rússia habilitou mais frigoríficos brasileiros a exportar. A Abiec também apresentou ontem suas expectativas para o abate de bovinos no país em 2015. Usando projeções da Agroconsult, indicou que os abates devem sair de 42,44 milhões de cabeças em 2014 para 42,83 milhões ano que vem. Os números incluem abates formais e informais. Fernando Sampaio, da Abiec, disse que deve haver aumento do peso médio dos animais. Neste ano, os abates caíram em relação aos 43,09 milhões de 2013, reflexo da menor oferta de animais. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 12/12/2014)
topoO Brasil tem cerca de 172 milhões de hectares destinados a pastagem, com diferentes níveis de produtividade que em geral são desconhecidos mesmo no próprio setor de agronegócios. É o que aponta estudo...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 12/12/2014)
O Brasil tem cerca de 172 milhões de hectares destinados a pastagem, com diferentes níveis de produtividade que em geral são desconhecidos mesmo no próprio setor de agronegócios. É o que aponta estudo sobre a qualidade das pastagens brasileiras feito pelo Laboratório de Processamento de Imagens e Processamento da Universidade Federal de Goiás (UFG) em parceria com a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE). Em um ano de trabalho, que não envolveu pesquisas de campo, a equipe do geógrafo Laerte Ferreira, da UFG, compilou bases de dados do IBGE e outras fontes, além de imagens de satélite e análises de indicadores como índices de vegetação e evapotranspiração de grado bovino. Segundo o estudo, que avaliou dados dos últimos 14 anos e considerou apenas áreas de, no mínimo, 25 hectares, 45% da área de maior concentração de atividade pecuária no país - que compreende grande parte do Centro-Oeste, sul da Amazônia, oeste de Minas, Tocantins, Maranhão e oeste do Nordeste - são de baixa produtividade de pastagem. Segundo Ferreira, isso não quer dizer que essas pastagens são impróprias para pecuária, mas sim que, se os pecuaristas realizarem manejos adequados, seu uso poderá ser intensificado. "O maior desafio é identificar o uso da pastagem e aumentar a lotação bovina por hectare no território nacional", afirmou. A pesquisa indica que os pastos de maior produtividade estão no Cerrado, enquanto os Estados de Goiás, Maranhão, Tocantins, norte do Mato Grosso, sul do Pará e porções do Acre, Rondônia e o sul do Amazonas a produtividade é considerada média. "Agora sabemos que o bioma amazônico não tem pastagens tão produtivas quanto as do Cerrado mato-grossense e sul-mato-grossense e de parte do Estado de São Paulo, por exemplo", destacou Rafael Fleury, assessor da SAE. O agrônomo João Pedro Cuthi, de Mato Grosso do Sul, pondera que, apesar do potencial brasileiro de aumentar a intensificação do uso de áreas voltadas para a pecuária, a grande maioria dos pecuaristas brasileiros não tem acesso a assistência técnica para aumentar a produtividade. Ele citou um estudo da Embrapa que apontou que pelo menos 70 milhões são de áreas degradadas onde não se produz mais do que duas cabeças de gado por hectare. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 12/12/2014)
topoEsse número faz parte de um conjunto de 100 cidades brasileiras com produção agropecuária, de acordo com pesquisa do IBGE. Entre os 100 municípios brasileiros com produção agropecuária que mais contri...(Jornal A Gazeta/MT – 12/12/2014)
Esse número faz parte de um conjunto de 100 cidades brasileiras com produção agropecuária, de acordo com pesquisa do IBGE. Entre os 100 municípios brasileiros com produção agropecuária que mais contribuíram em 2012 para a formação do Produto Interno Bruto (PIB) estão 26 de Mato Grosso, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta quinta-feira (11) a pesquisa anual sobre o tema. No intervalo de 1 ano, 7 novos municípios foram acrescentados à relação apresentada pelo instituto: Aripuanã, Nova Maringá, Brasnorte, Feliz Natal, Santa Rita do Trivelato, Novo São Joaquim e Cáceres. Os 26 municípios mato-grossenses adicionaram, em 2012, o montante de R$ 10,618 bilhões ao PIB, baseado na atividade agropecuária. Em 2011, os 18 municípios do Estado incluídos no ranking nacional dos 100 maiores haviam contribuído com R$ 6,970 bilhões, originados da atividade agropecuária. Permanecem no topo da classificação nacional o município de Sorriso (2º lugar), com adição de R$ 982,880 milhões originados da produção agropecuária. Na sequência figuram ainda Sapezal (4º lugar) com R$ 906,100 milhões, Campo Verde (5º lugar) com R$ 791,205 milhões, Primavera do Leste (6º lugar) com R$ 789,670 milhões, Campo Novo do Parecis (8º lugar) com R$ 726,444 milhões. A liderança é assegurada por São Desidério, na Bahia, que garantiu R$ 1,143 bilhão ao PIB em 2012, originados das atividades do campo. Em 2012, o PIB de Mato Grosso alcançou a cifra de R$ 80,830 bilhões, sendo 13,17% acima do valor registrado em 2011 (R$ 73,319 bilhões). Somente com a participação agropecuária, os 26 municípios mato-grossenses elencados pelo IBGE contribuíram com 13% do PIB estadual, originado da soma monetária de todos os bens e serviços produzidos em Mato Grosso. Para 2013, o PIB mato-grossense foi projetado em R$ 93,850 bilhões, segundo estimou o economista Emanuel Dalbian. Em 2014, a previsão é que o PIB não cresça nos patamares anteriores e a previsão é repetir a tendência em 2015, adianta o economista Vivaldo Lopes. Ainda assim, a perspectiva é que Mato Grosso apresente, no período, um desempenho superior à taxa brasileira, projetada em 0,5%. Para Lopes, a agropecuária será o único setor que apresentará crescimento em 2015, com previsão de incremento de 2%. “Para a economia de Mato Grosso estimo que teremos uma redução do ritmo alto de crescimento verificado nos anos de 2011, 2012, 2013 e 2014, quando crescemos em média 10% ao ano nesse intervalo, para um crescimento próximo de 5%. Portanto, muito superior às projeções para o PIB brasileiro”. CAPITAIS - Embora a geração de riqueza no país permaneça concentrada em poucos municípios, a participação relativa do conjunto das capitais no PIB diminuiu na passagem de 2011 para 2012. A fatia desses municípios caiu de 33,7% para 33,4% no período, o menor patamar de toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 1999. Naquele ano, as capitais brasileiras respondiam por 38,7% de todo o PIB nacional. (Jornal A Gazeta/MT – 12/12/2014)
topoNa busca pela diversificação da fonte de renda e atraídos pela trabalho de seleção genética desenvolvido com os animais em Mato Grosso do Sul, artistas renomados investem na raça senepol e arrematam l...(Portal rural Centro/MS – 12/12/2014)
Na busca pela diversificação da fonte de renda e atraídos pela trabalho de seleção genética desenvolvido com os animais em Mato Grosso do Sul, artistas renomados investem na raça senepol e arrematam lotes no Leilão de Liquidação Senepol Luar. A dupla Jads e Jadson e negociadores do cantor Michel Teló, Almir Sater e Leo (Victor e Leo) arremataram parte dos lotes disponíveis no leilão presencial que aconteceu neste sábado (6), em Campo Grande. O evento segue em formato virtual nesta segunda e terça-feira (8 e 9). Segundo o produtor rural de Camapuã, Adilson Reich, que importou a genética do Senepol dos Estado Unidos e investiu 10 anos na criação da raça, os arremates dos artistas são estimulados pelo trabalho técnico científico desenvolvido em MS. “Além da alta carga genética de todos os animais disponíveis no leilão, a capacidade de ganho de peso, a alta libido, conversão alimentar e a docilidade atraem empreendedores rurais”, afirma Reich. “Esses compradores estão atentos à tendência da pecuária e adquirem animais prontos, resultados de mais de uma década de pesquisa técnica-científica”, pontua ao se referir aos programas de seleção da raça senepol em MS, desenvolvidos pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), GeneStar e Bom In Beef. Entre as vantagens de se optar pela criação da raça Senepol, o filho de Adilson, Guilherme Reich, cita a fácil adaptabilidade ao clima tropical brasileiro, além das características físicas que resultam em rápido ganho de peso e produção de carne de alta qualidade. "É a raça que mais cresce no Brasil, exatamente por sua rusticidade e resistência que contribuem para seu bem estar em altas temperaturas. A precocidade sexual também deve ser considerada como fator que influencia diretamente na rentabilidade do criatório. Outra característica importante é a boca larga que permite melhor ingestão de alimentos do animal, que consequentemente vai gerar cortes nobres com uma carne suculenta, macia e de alta taxa nutricional", pontua Guilherme. (Portal rural Centro/MS – 12/12/2014)
topoDificuldades para operar a fábrica de Tapejara, no Rio Grande do Sul, levaram a LBR - Lácteos Brasil a desistir de arrendar, como estava previsto, a unidade que vendeu à ARC Medical Logística em leilã...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 12/12/2014)
Dificuldades para operar a fábrica de Tapejara, no Rio Grande do Sul, levaram a LBR - Lácteos Brasil a desistir de arrendar, como estava previsto, a unidade que vendeu à ARC Medical Logística em leilão de ativos, em agosto passado. Com isso, a ARC arrendou a unidade para a Italac. No leilão, parte do plano de recuperação judicial da LBR, a companhia de lácteos vendeu 14 unidades produtivas isoladas para seis empresas diferentes: a francesa Lactalis, a ARC, a Colorado, o Laticínios Bela Vista, a Cooperativa do Vale do Rio Doce e a Agricoop. Com a venda das 14 UPIs - que incluem ativos como fábricas ou marcas -, a LBR deverá arrecadar R$ 533,477 milhões. Durante a assembleia de credores que aprovou a venda dos ativos, em agosto, a LBR informou que, após a alienação, continuaria operando o consórcio que tem hoje com as companhias Glória e Ibituruna nas unidades de Governador Valadares (MG) e Guaratinguetá (SP) e que arrendaria a fábrica de Tapejara. Manter essas atividades é uma das formas de a LBR cumprir seu plano de recuperação judicial. Mas, na última semana, a LBR informou ao escritório do administrador judicial Ricardo Sayeg que não iria mais arrendar Tapejara diante de problemas enfrentados com fornecedores de leite. Decidiu, então, arrendar a unidade de Lobato, no Paraná - que também vendeu à ARC no leilão de ativos em agosto. Durante a assembleia de credores, a possibilidade de a LBR arrendar Lobato havia sido aventada, mas Tapejara acabou sendo a escolhida. Segundo o termo de diligência que reproduz o encontro com a administração judicial do dia 5 de dezembro, a LBR informou que "diante do não pagamento dos produtores de leite, nos meses de outubro e novembro, relativamente à UPI Tapejara, as atividades naquela planta ficaram praticamente paralisadas, colocando em risco os empregos e a função social da referida planta". A fábrica ficou parada quase todo o mês de novembro "tendo em vista que os produtores de leite se negavam a fornecer em razão da inadimplência da LBR, inclusive bloqueando fisicamente com caminhões a entrada da planta", conforme informou representante do sindicato dos trabalhadores na indústria de alimentação de Tapejara, também presente ao encontro. Em decorrência da paralisação, a ARC solicitou a imissão provisória na posse da UPI de Tapejara ao juiz da recuperação judicial Daniel Carnio, que deferiu o pedido. O termo de diligência diz que "a fim de retomar a atividade na UPI Tapejara, [a ARC] está em tratativas de arrendamento da referida planta para a Italac". No termo de diligência, as recuperandas afirmam que, "cientes do compromisso assumido em AGC (assembleia de credores) quanto à continuidade das atividades envolver a UPI de Tapajara, diante da respectiva impossibilidade, (...) implementaram solução equivalente por meio da operação da planta de Lobato (que compõe a unidade produtiva Líder)". A LBR não respondeu ao pedido de entrevista até o fechamento desta edição. Mas uma fonte familiarizada com o tema disse que havia resistência por parte dos produtores gaúchos à continuidade da LBR à frente das operações de Tapajera, em consequência dos atrasos de pagamentos do leite, desde que a empresa entrou em dificuldades financeiras. Essa mesma fonte afirmou que a unidade de Lobato, que será arrendada no lugar de Tapejara, tem capacidade de processamento igual à da unidade gaúcha, de 500 mil litros de leite por dia. Além disso, a relação da empresa com os fornecedores da região não foi tão afetada e há a proximidade com o mercado paulista. A mudança nos planos da LBR dá uma indicação das dificuldades que a empresa têm tido para continuar operando, mesmo após a venda de ativos, e dos desafios que deverá enfrentar nos próximos meses. Isso porque atrasos nos pagamentos a fornecedores têm potencial para inviabilizar uma retomada, mesmo que modesta. Na época em que a venda dos ativos foi aprovada, a projeção da LBR era que as atividades remanescentes (consórcio mais unidade arrendada) gerariam receita líquida de R$ 317,7 milhões em 2015. A projeção de receita foi calculada com base em uma captação média de 500 mil litros de leite por dia, a um preço médio no ano de R$ 1,98 pelo litro do leite longa vida. Também considerava que a empresa terá o ressarcimento de um crédito liquido de PIS-Cofins de R$ 178 milhões no próximo ano. A LBR ainda espera a emissão pela Justiça das cartas de arrematação, que transferirão definitivamente aos compradores os ativos vendidos no leilão judicial. A expectativa, apurou o Valor, é que as cartas saiam até a próxima semana, já que o recesso do Judiciário começa em 19 de dezembro. Com as cartas de arrematação, parte do valor da venda dos ativos será transferida para a empresa de imediato - há valores que serão pagos em parcelas futuras e compensações por dívidas anteriores da LBR com os compradores dos ativos. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 12/12/2014)
topoPequenos e médios produtores de leite da Bahia, inclusive da Chapada Diamantina e de Feira de Santana, as regiões mais prejudicadas pela falta de mercado para produção de leite, recebem novo alento co...(Portal O Leite/SC – 11/12/2014)
Pequenos e médios produtores de leite da Bahia, inclusive da Chapada Diamantina e de Feira de Santana, as regiões mais prejudicadas pela falta de mercado para produção de leite, recebem novo alento com as soluções discutidas pelo governo e indústrias. Em reunião realizada no gabinete do secretário estadual da Agricultura, Jairo Carneiro, o diretor de compras da Nestlé, Renê Machado, concordou em aumentar o volume de compra de leite de 50 mil para 75 mil litros/dia, como medida de curto prazo, e de apresentar ao conselho da indústria a proposta de instalar um entreposto na região de Feira de Santana ou na Chapada, para comprar diretamente dos criadores. A indústria deve estudar também a proposta de voltar a industrializar na unidade de Itabuna produtos que consumam mais leite, e com isso voltar ao volume de compra de 500 mil litros/dia. Todas essas questões foram debatidas na reunião convocada pelo secretário Jairo Carneiro, por solicitação do ex-secretário da Agricultura e deputado estadual eleito Eduardo Salles, que, além deles e Renê Machado, contou com as presenças do deputado estadual Zé Neto, líder do governo na Assembleia, do diretor geral da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Paulo Emílio Torres; presidente do Sindileite, Paulo Cintra, do secretário Executivo da Câmara Setorial do Leite, Robson Matos Liger, e do vice-presidente da Federação da Agricultura do Estado da Bahia (Faeb), Humberto Miranda Oliveira, representando o presidente João Martins, dentre outros. Logo depois da reunião, em contato com Eduardo Salles, o proprietário do Laticínio Lacaa, de Capela de Alto Alegre, que compra o leite dos produtores, resfria de encaminha à Nestlé, concordou em aumentar o valor pago por litro de leite ao criador de R$ 0,68 para R$ 0,75, função da anunciada ampliação do volume de compra da Nestlé de 50 mil para 75 mil litros/dia. Também o diretor da indústria de leite Vale Dourado, de Itapetinga, Carlos Sampaio, dispôs-se a prestar serviços para as cooperativas de produtores, transformando o leite em leite em pó para venda ao Programa Fome Zero. Para o secretário Jairo Carneiro, a reunião foi muito importante, com resultados que precisam ainda ser ampliados. "O leite é uma das cadeias produtivas mais importantes da agropecuária e representa a sustentabilidade para o seminárido, ao lado da cadeia da ovinocaprinocultura, por envolver grande número de agricultores familiares". Programa Fome Zero Em outra linha de ação, o deputado estadual eleito Eduardo Salles e o deputado Zé Neto vão buscar em Brasília, junto ao governo federal, a flexibilização de regras do programa Fome Zero para viabilizar a comprar de milhares de litros de leite. Hoje, o programa compra apenas 22 litros/dia por DAP (Documento de Aptidão ao Pronaf), limitando a 4 mil litros no semestre e 8 mil no ano, o que não representa muito para o criador. Outra questão a ser discutida com o governo federal é a Instrução Normativa (IN) 62 do Ministério da Agricultura, que estabelece o prazo máximo de 48 horas "o tempo transcorrido entre a ordenha inicial e seu recebimento no estabelecimento que vai beneficiá-lo (pasteurização, esterilização, etc.)", recomendação que tem sido erroneamente interpretada como tempo da ordenha ao processamento. (Portal O Leite/SC – 11/12/2014)
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