Notícias do Agronegócio - boletim Nº 295 - 15/12/2014
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Após o sucesso da primeira etapa, realizada na última sexta-feira (05) em Araçatuba/SP, a ABCZ anuncia a agenda completa de edições do Circuito 100% Pmgz em 2015. A próxima etapa acontece em Recife/PE...((Portal O Leite/SC – 12/2/2014) (Portal Boi Pesado/SC – 12/12/2014) (Portal Página Rural/RS – 12/12/2014) (Portal Fator Brasil/RJ – 12/12/2014) (Portal Site da Carne/SC – 12/12/2014))
Após o sucesso da primeira etapa, realizada na última sexta-feira (05) em Araçatuba/SP, a ABCZ anuncia a agenda completa de edições do Circuito 100% Pmgz em 2015. A próxima etapa acontece em Recife/PE, no dia 26 de fevereiro. O local e os horários ainda serão divulgados pela entidade. Além da capital pernambucana, outras doze cidades em importantes regiões produtivas da pecuária nacional, ou em centros estratégicos, receberão o circuito: Campo Grande/MS, em 19 de março; Cuiabá/MT, em 31 de março; São Paulo/SP, em 09 de abril; Brasília/DF, em 13 de maio; Salvador/BA, em 19 de maio; Uberaba/MG, em 30 de junho; Vitória/ES, em 09 de julho; Palmas/TO, em 04 de agosto; Goiânia/GO, em 10 de setembro; Londrina/PR, em 15 de setembro; Belo Horizonte/MG, em 20 de outubro; e Belém/PA, em 10 de novembro. Segundo o Ibge, os rebanhos dos estados abrangidos somados totalizam cerca de 164 milhões de cabeças, ou aproximadamente 80% do rebanho bovino nacional (corte e leite). "O intuito com o 100% Pmgz é integrar o País em torno do melhoramento genético e outros elos da cadeia produtiva, pois a genética é de suma importância, mas depende do bom funcionamento de todos os segmentos na produção para a obtenção dos resultados esperados. Pinçamos as principais regiões produtoras e vamos praticamente viajar o Brasil todo levando ao público participante o que há de melhor e mais moderno em discussões e práticas no campo da genética melhoradora bovina", ressalta o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. O 100% Pmgz: Em seu novo momento, o Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos traz como principais diferenciais o fato do Sumário de Touros - Corte ser a partir de agora 100% produzido pela equipe de pesquisadores da ABCZ, garantindo maior agilidade no processo de produção das avaliações genéticas, além do atendimento e orientação dos criadores participantes do Pmgz ser feito de forma individualizada e personalizada pelos técnicos de campo da ABCZ. "Isso com certeza trará maior agilidade e redução de custos de produção ao Pmgz, que agora volta fortalecido e com tudo para se tornar o principal programa de melhoramento genético bovino do País, empregando novas tecnologias, como, por exemplo, a genômica em suas avaliações", explicou no evento o pesquisador Fabiano Fonseca, da Universidade Federal de Lavras. O Pmgz auxilia os criadores no processo de seleção da fazenda, identificando os bovinos mais precoces, férteis, de melhores índices de ganho de peso ou de produção leiteira. Além de agregar valor ao rebanho, tem a vantagem de diminuir o custo de produção por unidade de produto e melhorar a relação custo/benefício. Disponibiliza ao mercado informações genéticas consistentes que atestam as performances dos rebanhos inscritos em suas provas zootécnicas. Hoje o programa é constituído por 280 mil matrizes ativas e tem a entrada de mais de 230 mil novos animais por ano. Em volume, já deixou para trás a marca dos 11 milhões de indivíduos avaliados. Para mais informações, acesse www.abcz.org.br. ((Portal O Leite/SC – 12/2/2014) (Portal Boi Pesado/SC – 12/12/2014) (Portal Página Rural/RS – 12/12/2014) (Portal Fator Brasil/RJ – 12/12/2014) (Portal Site da Carne/SC – 12/12/2014))
topoO Parque de Exposições Pedro Ludovico Teixeira, localizado em Goiânia (GO), passará por um processo de revitalização a partir de 2015. Este é um dos projetos da nova diretoria da Sgpa (Sociedade Goian...(Portal Página Rural/RS – 12/12/2014)
O Parque de Exposições Pedro Ludovico Teixeira, localizado em Goiânia (GO), passará por um processo de revitalização a partir de 2015. Este é um dos projetos da nova diretoria da Sgpa (Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura), presidida pelo criador e empresário Hugo Goldfeld. A proposta é integrar o Parque ao dia a dia da sociedade com a promoção de eventos no local durante todo o ano. O parque tem 200 mil metros quadrados e abriga escritórios de algumas entidades do setor. No local, também são realizadas exposições agropecuárias, dentre elas a Exposição Agropecuária de Goiás. As instalações do parque devem passar por reforma. Outra meta é alcançar as certificações das Normas ISO 9001 e ISO 14001 (Gestão da Qualidade e Sustentabilidade Ambiental), como já tem a ABCZ. Goldfeld participa da diretoria da Sgpa pela primeira vez e tem o desafio de implantar mais gestão empresarial. A entidade tem 2 mil sócios ativos. A Associação Goiana de Nelore também está em uma nova gestão. A entidade é presidida por Romildo Antônio da Costa, que tomou posse em novembro para seu segundo mandato. Ele ainda ocupa o cargo de vice-presidente da Sgpa. A novidade na Associação Goiana de Nelore para 2015 é a criação da Copa Centro-Oeste, que terá três etapas, sendo a primeira em Goiás e as demais no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A primeira etapa está agendada para março de 2015. Segundo Romildo Antônio da Costa, outra ação importante é a realização da segunda edição da Prova de Ganho em Peso (PGP), em parceria com a ABCZ. A primeira prova contou com a participação de 71 animais de 15 criadores, figurando como a segunda maior do Estado de Goiás. Os animais classificados como Superior e Elite serão comercializados em um leilão promovido pela Associação Goiana de Nelore. O presidente acredita que a segunda edição da PGP deve superar esse número de animais. Em 2015, a entidade manterá a parceria com a ABCZ para que o Pmgz (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos) continue sendo o programa oficial da Associação Goiana de Nelore. Os dois estiveram recentemente na sede da ABCZ, em Uberaba (MG), e foram recebidos pelo presidente Luiz Claudio Paranhos. (Portal Página Rural/RS – 12/12/2014)
topoO Pró-Genética (Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino do Estado de Minas Gerais) será ampliado a partir de 2015 para permitir a venda tanto de touros quanto de fêmeas. O grupo c...(Portal Página Rural/RS – 12/12/2014)
O Pró-Genética (Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino do Estado de Minas Gerais) será ampliado a partir de 2015 para permitir a venda tanto de touros quanto de fêmeas. O grupo coordenador do programa reuniu-se ontem (11), em Belo Horizonte (MG), para discutir e aprovar a nova versão do regulamento do programa. O gerente de Melhoramento Pró-Genética Lauro Fraga participou da reunião, que contou também com a presença de representantes da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, da Emater-MG, do IMA, da Epamig e da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando. A novidade é a inclusão do Pró-Fêmeas, que, por meio de feiras, leilões ou plataformas eletrônicas, fará a comercialização de matrizes em todo o Estado. Poderão ser comercializadas fêmeas PO, LA, PS e seus grupos genéticos intermediários (cruzamentos) com idade entre 16 e 60 meses. Os animais precisam ter RGD (Registro Genealógico Definitivo) ou CGD (Controle Genealógico Definitivo), ter exame negativo para brucelose e tuberculose, aos 30 meses estar prenhe, aos 40 meses estar em lactação e/ou, no mínimo, na segunda gestação. Com essa mudança, o Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino do Estado de Minas Gerais passa a ter duas categorias de animais para venda: o Pró-Fêmeas e o Pró-Genética (apenas para venda de touros). A proposta do programa é estimular a adoção do uso, em larga escala, de touros e fêmeas de alta qualidade genética de diversas raças bovinas adaptadas para produção de carne e leite nas propriedades rurais do Estado. O decreto que regulamenta a inclusão do Pró-Fêmeas será assinado no dia 16 de dezembro em solenidade na capital mineira com a presença do secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais André Merlo. Os criadores interessados em participar do programa devem procurar o órgão de extensão rural ou a ABCZ. (Portal Página Rural/RS – 12/12/2014)
topoSerá hoje, das 13h às 20h, no Tatersal Rubico Carvalho, na ABCZ, o 6º Leilão Beneficente do Instituto Boa Fé de Apoio ao Combate ao Câncer, em prol do Hospital Dr. Hélio Angotti. O evento terá transmi...(Portal JM Online/MG – 13/12/2014)
Será hoje, das 13h às 20h, no Tatersal Rubico Carvalho, na ABCZ, o 6º Leilão Beneficente do Instituto Boa Fé de Apoio ao Combate ao Câncer, em prol do Hospital Dr. Hélio Angotti. O evento terá transmissão em tempo real pelo site www.mfrural.com.br. O presidente do Instituto, Jônadan Ma, convida a todos para esta grande ação em prol do próximo e agradece o apoio do Núcleo dos Sindicatos Rurais, presidido por Weber Andrade Bernardes, composto por mais de 40 cidades. Jônadan reitera que essa mobilização não se trata de filantropia ou caridade, mas de responsabilidade social do setor do agronegócio. O leilão tem a meta de arrecadar R$750 mil, com expectativa de chegar a R$1 milhão. (Portal JM Online/MG – 13/12/2014)
topoAs exportações do agronegócio brasileiro alcançaram o montante de US$ 6,13 bilhões em novembro de 2014. Segundo nota da SRI/Mapa (Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da ...(Jornal O Estado MS/MS – 15/12/2014)
As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram o montante de US$ 6,13 bilhões em novembro de 2014. Segundo nota da SRI/Mapa (Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), os produtos de origem vegetal foram responsáveis por US$ 4,31 bilhões em exportações e os de origem animal US$ 1,82 bilhão no mês passado. No período, o setor de carnes ocupou a primeira posição em termos de valor exportado, com US$ 1,43 bilhão. Deste total, US$ 657,15 milhões foram do setor de carne de frango. Em seguida vem a carne bovina, US$ 555,98 milhões e a carne suína, US$ 147,33 milhões. O segundo setor que mais exportou em novembro de 2014 foi o do complexo sucroalcooleiro, que somou US$ 823,10 milhões e em terceiro estão os produtos florestais, com vendas de US$ 753,66 milhões, sendo US$ 537,15 milhões em papel e celulose e US$ 215,95 milhões em madeira e suas obras. (Jornal O Estado MS/MS – 15/12/2014)
topoEm 2015, o agronegócio está cotado para ser o grande condicionante do desempenho da economia nacional. Representando 23% do PIB brasileiro, ele pode ser o único setor com crescimento mais expressivo, ...(Jornal O Estado MS/MS – 15/12/2014)
Em 2015, o agronegócio está cotado para ser o grande condicionante do desempenho da economia nacional. Representando 23% do PIB brasileiro, ele pode ser o único setor com crescimento mais expressivo, dado que muitos segmentos da indústria não conseguem avançar e os serviços estão em processo de exaustão. Estimativas do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, apontam que, no próximo ano, o agronegóciopode crescer 2,8%. Para 2014, o Cepea revisou para baixou a expectativa de crescimento; e pesquisadores esperam, no muito, 2,6%, a serem obtidos com colaboração expressiva de “dentro da porteira”. A obtenção de crescimento ao redor de 2,8%, segundo pesquisadores do Cepea, vai requerer que o agronegócio continue explorando seus ganhos de produtividade, sem depender apenas de impulsos da demanda. Na avaliação da equipe Cepea, dentro do país, o setor vai encontrar em 2015 um mercado interno estagnado ou em fraca expansão na melhor das hipóteses, resultado do provável aumento do desemprego ede desaceleração dos salários. (Jornal O Estado MS/MS – 15/12/2014)
topoMostrar para o produtor qual o melhor tipo de cultivar e a época de plantio recomendado garantindo maior produtividade. É assim que o engenheiro agrônomo Edson Pereira Borges, atual diretor-executivo ...(Jornal O Estado MS/MS – 15/12/2014)
Mostrar para o produtor qual o melhor tipo de cultivar e a época de plantio recomendado garantindo maior produtividade. É assim que o engenheiro agrônomo Edson Pereira Borges, atual diretor-executivo da Fundação Chapadão, explica o trabalho da entidade, que trabalha, segundo ele, essencialmente com pesquisa. De acordo com Borges, que atua na gestão desde 2006, além do trabalho de pesquisa, fundamental para aumentar a produtividade das regiões atendidas, a fundação presta consultoria agronômica e realiza treinamento e qualificação de funcionários para atuar nas propriedades. Conforme o profissional, o produtor segue as recomendações dos pesquisadores –aplicação de fertilizantes, por exemplo- e tem a garantia de melhores resultados. “Hoje, a média de produtividade da nossa região está em torno de 56 e 58 sacas de soja por hectare, mas tem produtor que fecha próximo a 70 sacas. Antes, a média girava em torno de 50 e 52 sacas”, afirma Borges. Segundo ele, a fundação tem contribuído para o controle de pragas e doenças na região dos Chapadões, que compreende Chapadão do Sul, Chapadão do Céu e Costa Rica. “Hoje, em termos de insetos e pragas, a situação está muito tranquila. O clima também está ajudando, uma vez que a ocorrência de pragas é menor no período chuvoso. Além disso, o produtor está fazendo a aplicação dos produtos no momento certo”. (Jornal O Estado MS/MS – 15/12/2014)
topoO Estado - Quais os trabalhos realizados pela Fundação? Edson Pereira Borges - A Fundação trabalha essencialmente com pesquisa. Ela faz pesquisa para os produtores rurais e presta serviços - relaciona...(Jornal O Estado MS/MS – 15/12/2014)
O Estado - Quais os trabalhos realizados pela Fundação? Edson Pereira Borges - A Fundação trabalha essencialmente com pesquisa. Ela faz pesquisa para os produtores rurais e presta serviços - relacionados à eficácia agronômica, laudo para o Ministério da Agricultura, entre outros- para as empresas. Em resumo, o pesquisador seleciona culturas e cultivares em diferentes ambientes, buscando a máxima produtividade, estabelece o arranjo populacional e a época de plantio por cultura e por cultivar, avalia linhagens e cultivares de soja e algodão, por exemplo, em parceria com empresas de melhoramento, avalia linhagens e cultivares para plantio de segunda safra, seleciona culturas para cobertura do solo no período de entressafra e também avalia culturas para a produção de agroenergia. Fora o trabalho de fitossanidade e fertilidade do solo. O Estado - E o trabalho de consultoria? Edson - O trabalho de consultoria agronômica envolve coleta do solo, interpretação dos resultados, elaboração dos mapas de fertilidade recomendação da necessidade dos fertilizantes para aplicação, recomendação de cultivares, espaçamento, população e época de plantio das culturas, recomendação dos defensivos para o controle de pragas, doenças, nematóides e ervas daninhas, análise e cruzamento dos resultados de recomendação com os de produtividade e acompanhamento da lavoura antes do plantio até a colheita. A Fundação Chapadão também pesquisa e executa projetos para integração lavoura-pecuária e integração silviopastoril e plantio direto. Além disso, a fundação faz treinamento para fazenda, ou seja, qualifica funcionários para trabalhar nas propriedades. O Estado - Qual a importância desses trabalhos para os produtores? Edson - A importância desse trabalho para os produtores em geral, independentemente se é pequeno ou grande, se é agricultura familiar ou empresarial, é mostrar para eles qual o melhor tipo de cultivar e a época de plantio recomendada, uma vez que a fundação pega, por exemplo, todos os cultivares de soja e milho que podem ser plantados na região e os usa em vários municípios. Assim, ela tem condições de dizer para os produtores quais seriam as cultivares mais seguras para serem plantadas na região, e mostra qual a melhor época de plantio, qual a melhor população, e com isso o produtor faz o plantio mais assertivo. Tudo isso é uma garantia para que ele melhore a produtividade, uma vez que, plantando as cultivares mais adequadas à região, há um ganho produtivo. Percebemos isso pelo número de produtores que consultam a fundação para a tomada de decisões e pelos resultados relacionados à produtividade na região de Chapadão, que têm aumentado. O Estado - Quais os resultados obtidos na prática quanto à produtividade? Edson - Hoje, a média de produtividade da nossa região está em torno de 56 e 58 sacas de soja por hectare, mas tem produtor que fecha próximo a 70 sacas. Antes a média girava em torno de 50 e 52 sacas. Percebemos isso de uns três anos para cá. E a fundação tem grande responsabilidade nesse sucesso que o produtor está tendo, porque, além desses trabalhos, ela faz a parte de fertilidade de solo para saber qual é a melhor época de aplicação dos nutrientes, a chamada curva de resposta nutricional. Então, a fundação mostra para o produtor qual o melhor produto e a época de aplicação. O Estado - Os produtores têm procurado orientação técnica? Edson - Hoje, a fundação goza de um respeito muito grande com os produtores da região dos Chapadões (Chapadão do Sul, Chapadão do Céu e Costa Rica). Quando uma empresa chega ao local trazendo algum produto, e esse produto ainda não foi avaliado pela fundação, ela tem dificuldade para comercializá-lo na região. Fazemos a validação da tecnologia na localidade e isso traz garantias para o produtor, que adquire um produto que efetivamente foi avaliado. Isso significa que o produto tem condições de ser usado na região e, uma vez usado pelo produtor, ele vai ter algum ganho em produtividade e, evidentemente, retorno econômico. O Estado - Porém, o trabalho da fundação é ainda mais amplo, não é? Edson - Além desse trabalho com cultivares, a fundação faz a parte de avaliação e ajuste de dose e posicionamento dos produtos para a região, tanto para controle de doenças como controle de pragas. Aliado a essas avaliações, temos uma equipe que sai a campo fazendo levantamento de pragas, para saber os tipos que estão atacando a lavoura na região, as ervas daninhas que podem causar problema e quais as doenças que, porventura, estão aparecendo. Fazendo esse monitoramento, a gente posiciona o produtor, informando a ele qual o nível de praga, o tipo e quais produtos podem ser aplicados para combatê-las. O Estado - Pragas e doenças estão sob controle na região? Edson - Hoje, em termos de insetos e pragas, a situação está muito tranquila. O clima também está ajudando, uma vez que a ocorrência de pragas é menor no período chuvoso. Além disso, o produtor está fazendo a aplicação dos produtos no momento certo. A grande preocupação nossa é quanto às doenças. A ferrugem pode aparecer a qualquer momento, por exemplo. Todas as pragas são monitoradas pela fundação em parceria com os consultores da região e gerentes das fazendas. Temos um bom relacionamento com todos os envolvidos para fazer essa junção de informações, centralizadas na fundação e distribuídas para todos os interessados. Os mantenedores da fundação são os produtores rurais da região dos Chapadões e a Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), por meio da Seprotur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da Produção, da Indústria, do Comércio e do Turismo), que colabora no desenvolvimento de alguns trabalhos. Também temos um relacionamento muito bom com as revendas em geral. Atuamos em nove municípios. Alguns produtores se deslocaram para a região do Vale do Araguaia, em Mato Grosso, então, temos uma base lá para selecionar as cultivares. Já no Pará temos unidade em Santana do Araguaia. Fomos convidados para montar uma base na região pelos produtores que se deslocaram para lá, então, temos pesquisadores que atendem as necessidades daquela localidade. O Estado - Como você avalia o setor agropecuário no Estado? Edson - A agropecuária vem crescendo bastante no Estado, principalmente com a adoção da integração lavoura-pecuária, mas ainda tem espaço para crescer. Nós temos muitas áreas degradadas e muitas áreas que podem ser incorporadas no processo produtivo, principalmente em regiões como Campo Grande, Bandeirantes, e outros municípios que não são muito explorados hoje em relação à cultura da soja, porque, às vezes, você não consegue uma área de mil ou quinhentos hectares para plantar, você consegue duzentos, trezentos hectares. Mas temos oportunidades grandes nesses municípios com a recuperação de pastagens degradadas. Para isso é necessário avançar nas pesquisas. (Jornal O Estado MS/MS – 15/12/2014)
topoOs cerca de 200 integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) que ocupavam a unidade da Fepagro em Tupanciretã desde 14 de novembro deixaram o local no sábado. O grupo retornou a seus acampamentos de o...(Jornal Correio do Povo/RS – 15/12/2014)
Os cerca de 200 integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) que ocupavam a unidade da Fepagro em Tupanciretã desde 14 de novembro deixaram o local no sábado. O grupo retornou a seus acampamentos de origem em Cruz Alta, Júlio de Castilhos, Passo Fundo, Catuípe e Tupanciretã, às margens da RSC 392. Conforme o líder dos acampados, José Itamar Machado, o grupo deixou o local após ter garantida a cedência da área para cursos do Instituto Federal Farroupilha. (Jornal Correio do Povo/RS – 15/12/2014)
topoA agenda oficial da presidente Dilma Rousseff para esta segunda-feira informa dois compromissos para o dia, ambos em Brasília. Às 15 horas, ela terá reunião com representantes do Movimento dos Trabalh...(Jornal Estado de Minas On-Line/MG – 14/12/2014))
A agenda oficial da presidente Dilma Rousseff para esta segunda-feira informa dois compromissos para o dia, ambos em Brasília. Às 15 horas, ela terá reunião com representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no Palácio do Planalto. Às 19h30, Dilma participará da solenidade de posse da Diretoria e Conselho Fiscal da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para o triênio 2014-2017. A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), cotada para comandar o Ministério da Agricultura em 2015, assume hoje mais um período no comando da CNA. Será seu terceiro mandato à frente da Confederação. A votação ocorreu sob chapa única, presidida por Kátia Abreu. Protestos Hoje, às 10 horas, fazendeiros e sem-terra fazem atos distintos para protestar contra o governo da presidente Dilma e contra a indicação da senadora Kátia Abreu ao Ministério da Agricultura. Representantes do agronegócio querem que a senadora deixe a presidência da CNA ao assumir o ministério no governo do PT. A Frente Produtiva do Brasil, criada no início deste mês em Araçatuba, realiza encontro, em Presidente Prudente, para protestar contra a indicação da senadora e contra o "projeto de poder" do PT. No mesmo horário, em Brasília, sem-terra ligados à Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) fazem um protesto em frente ao prédio da CNA contra a nomeação da senadora Kátia Abreu para o Ministério da Agricultura. A senadora é considerada pelos sem-terra "inimiga" da reforma agrária. Após a manifestação, centenas de sem-terra devem acampar na Esplanada dos Ministérios para reivindicar mais ações pela reforma agrária que, segundo ele, parou no governo da presidente Dilma. (Jornal Estado de Minas On-Line/MG – 14/12/2014))
topoMinistério da Agricultura coordenará o planejamento e implementação de um Plano Nacional para o setor. A Presidenta Dilma Rousseff assinou o Decreto 8375, que trata da Política Agrícola de Florestas P...(Portal Fator Brasil/RJ – 12/12/2014)
Ministério da Agricultura coordenará o planejamento e implementação de um Plano Nacional para o setor. A Presidenta Dilma Rousseff assinou o Decreto 8375, que trata da Política Agrícola de Florestas Plantadas. A publicação do documento no Diário Oficial da União do dia 12 de dezembro(sexta-feira), foi comemorada pelo ministro Neri Geller. “Essa é uma conquista para o setor. Com a transferência da gestão das políticas públicas de florestas plantadas para o Ministério, vamos propor um conjunto de orientações condizentes com o potencial que o setor pode dar ao desenvolvimento sustentável do País”, afirma. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) coordenará o planejamento, a implementação e a avaliação da Política Agrícola para Florestas Plantadas. Ela deverá observar as atividades de produção, processamento e comercialização dos produtos, subprodutos, derivados, serviços e insumos relativos ao setor O Decreto estabelece ainda a criação do Plano Nacional de Desenvolvimento de Florestas Plantadas (PNDF). O documento, que terá um horizonte de dez anos e deve ser atualizado periodicamente, fará um diagnóstico da situação do setor de florestas plantadas, incluindo seu inventário florestal, além de propor cenários com as tendências internacionais e macroeconômicas. Ele também estabelecerá metas de produção florestal e ações para seu alcance. O setor de florestas plantadas responde pelo abastecimento de 75% do consumo de produtos florestais, a partir de uma base de plantios de somente sete milhões de hectares, que correspondem a menos de 1% da área do território nacional. O setor está relacionado a importantes cadeias produtivas da economia, como construção civil, siderurgia a carvão vegetal, celulose e papel, movelaria e energia.|Gustavo Lopes/Mapa. (Portal Fator Brasil/RJ – 12/12/2014)
topoNo dia 21 de dezembro, às 21 horas, o Leilão Virtual Top Leite Gir Villefort, que ocorre com transmissão pelo Canal Rural, serão vendidos 50 reprodutores, 10 novilhas e sêmen de importantes reprodutor...(Jornal A Gazeta/MT – 15/12/2014)
No dia 21 de dezembro, às 21 horas, o Leilão Virtual Top Leite Gir Villefort, que ocorre com transmissão pelo Canal Rural, serão vendidos 50 reprodutores, 10 novilhas e sêmen de importantes reprodutores Gir Leiteiro PO. No dia seguinte, 22 de dezembro, no mesmo horário e pela mesma emissora, haverá o Leilão Reprodutores e Sêmen Guzerá Villefort, com 150 reprodutores Guzerá Corte, 50 reprodutores Guzerá Leiteiro e doses de sêmen do Encanador Villefort e Delori Villefort, duas revelações de destaque em seu plantel. A organização é da Programa Leilões. Confira condições de pagamento e frete pelo telefone (31) 3627-1145. (Jornal A Gazeta/MT – 15/12/2014)
topoNa noite de 9 de dezembro, o criador Virgílio Villefort, de Verdelândia, MG, colocou à venda a sua produção de Gir Leiteiro com o 7º Leilão Virtual Top Leite, transmitido para todo o Brasil pela tela ...(Portal DBO/SP – 12/12/2014)
Na noite de 9 de dezembro, o criador Virgílio Villefort, de Verdelândia, MG, colocou à venda a sua produção de Gir Leiteiro com o 7º Leilão Virtual Top Leite, transmitido para todo o Brasil pela tela do Canal do Boi e organizado pela Leilopec. A negociação 39 animais registrou a fatura de R$ 241.920, com lances na casa de R$ 6.203. As fêmeas estiveram à frente das vendas, com 34 lotes de bezerras e novilhas comercializados à média de R$ 6.056. Nos machos, cinco touros de repasse foram cotados a R$ 7.200. (Portal DBO/SP – 12/12/2014)
topoEm 6 de dezembro, o criador José Elci Marques Araújo promoveu o Leilão Virtual Sítio Fortaleza com oferta de 93 fêmeas da Girolando. A média geral ficou em R$ 5.164, resultando na movimentação finance...(Portal DBO/SP – 12/12/2014)
Em 6 de dezembro, o criador José Elci Marques Araújo promoveu o Leilão Virtual Sítio Fortaleza com oferta de 93 fêmeas da Girolando. A média geral ficou em R$ 5.164, resultando na movimentação financeira de R$ 480.300. As vendas foram seladas na batida do martelo do leiloeiro Agnaldo Agostinho, com captação de lances para pagamentos em 30 parcelas. A organização foi da WV Leilões e a transmissão do AgroCanal. (Portal DBO/SP – 12/12/2014)
topoAcontece na próxima terça-feira (16), às 19 horas, leilão de animais promovido pela Embrapa Pecuária Sudeste. Serão ofertados 400animais, entre eles bovinos de corte das raças: Cachim, Nelore e Cruzad...((Portal Noticias da Pecuáeia/MS – 14/12/2014) (Portal Página Rural/RS – 12/12/2014))
Acontece na próxima terça-feira (16), às 19 horas, leilão de animais promovido pela Embrapa Pecuária Sudeste. Serão ofertados 400animais, entre eles bovinos de corte das raças: Cachim, Nelore e Cruzados. Das raças de leite: Holandês e Cruzados Holandês x Jersey e também ovinos das raças Santa Inês, Morada Nova e Cruzados. O remate será realizado no Recinto de Leilões do Sindicato Rural de São Carlos (Cemosar).Informações podem ser obtidas pelo e-mail: cppse.compras@embrapa.br . ((Portal Noticias da Pecuáeia/MS – 14/12/2014) (Portal Página Rural/RS – 12/12/2014))
topoRima Agropecuária na categoria Medalha de Ouro Melhor Criador Nelore na Liga dos campeões. Dalila Botelho de Moraes Toledo na categoria Melhor Expositor e Melhor Criador Nelore Mocho. E Agropecuária V...(Portal Beef World/SP – 12/12/2014)
Rima Agropecuária na categoria Medalha de Ouro Melhor Criador Nelore na Liga dos campeões. Dalila Botelho de Moraes Toledo na categoria Melhor Expositor e Melhor Criador Nelore Mocho. E Agropecuária Vila dos Piheiros Ltda como Melhor Expositor Nelore na Liga dos campeões. Estes foram os três grandes vencedores na lista de premiados de 2014 da tradicional Nelore Fest, o Oscar da Pecuária Nacional, promovida pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) no Leopolldo Itaim, em São Paulo. A festa reuniu mais de quinhentos participantes, entre criadores, expositores, pecuaristas, selecionadores de genética, recriadores, invernistas, confinadores, frigoríficos, assessores pecuários, consultores de campo, técnicos e pesquisadores. Também participam do evento personalidades, grandes empresários e investidores do mercado agropecuário. Foram quase trezentos premiados e homenageados entre inúmeras categorias, como os vencedores do Ranking Nacional Nelore, Rankings Regionais, Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças, participantes em destaque no Programa de Qualidade Nelore Natural e das Copas Inter-regionais. E uma lembrança especial aos últimos presidentes da ANCN, para lembrar os 60 anos da associação. Pela primeira vez, houve a entrega dos troféus aos vencedores da Liga dos Campeões e da Super Copa do Ranking Nacional, duas novas disputas instituídas no ano calendário 2013/2014, encerrado no mês de setembro. A festa marcou, ainda, o encerramento do calendário anual de atividades da raça Nelore. E teve o principal objetivo de valorizar criadores, profissionais e personalidades que se destacaram em 2014, além de fortalecer laços de amizade e de negócios da família Nelorista. (Portal Beef World/SP – 12/12/2014)
topoEntre os atrativos da Expoterra 2014, que começou ontem e vai até amanhã em Terra Roxa, o 2º Torneio Leiteiro está chamando atenção de quem passa pela festa e correspondendo as expectativas dos produt...(Portal Ilustrado/PR – 13/12/2014)
Entre os atrativos da Expoterra 2014, que começou ontem e vai até amanhã em Terra Roxa, o 2º Torneio Leiteiro está chamando atenção de quem passa pela festa e correspondendo as expectativas dos produtores e organizadores. A competição é no Jardim Ecoville II e é realizada pela Administração Municipal, em parceria com a Aciatra e Sindicato Rural de Terra Roxa. Com uma quantidade de gado superior a primeira edição, o torneio evidencia o crescimento e desenvolvimento da pecuária leiteira no município. De acordo com um dos organizadores do evento, Cid Clay Gabarrão, o torneio está se destacando no cenário nacional, sendo um dos maiores torneios municipais do Brasil, no que diz respeito à quantidade de vacas leiteiras do município. Gabarrão também ressaltou a afinidade entre os produtores. “É muito interessante a integração entre os criadores que o torneio proporciona, criando afinidades e amizades que antes não existiam”. Naiane Mateucci cita a importância da atividade leiteira em família no município, destacando a permanência da família no campo, “Os filhos estão trabalhando com os pais, estendendo a atividade por gerações, garantindo união e renda para a família toda”, comenta a organizadora. Nesta edição, são 49 vacas leiteiras na ordenha, pertencentes a 31 produtores e distribuídas entre as raças: Holandesa, Jersey, Jersolando, Girolando e Mestiça, disputando em primeira e segunda cria. A primeira ordenha foi realizada na noite de quinta-feira (11), a competição se encerra hoje e ainda não se sabe qual é a campeã, mas estão sendo produzidos cerca de 1.500 litros por dia e estima-se que aproximadamente 60 litros de leite sejam produzidos pela vencedora. Para competir, os produtores receberam cursos e orientações em suas propriedades, tendo seus animais pré-selecionados e preparados para o evento. Além das vacas leiteiras, também estão presentes na festa para exposição carneiros, caprinos, brahmans, cavalos, búfalos e franqueiros. SHOW ARTÍSTICO A programação da Expoterra continua com várias outras atrações hoje e amanhã. Neste sábado, além das ordenhas do Torneio leiteiro, tem o encontro da Mulher Trabalhadora Rural a partir das 9 horas, julgamento de raças leiteiras a partir das 14 horas, concurso Delícias do Leite. Em seguida, às 22 horas tem o show com João Lucas e Walter Filho e em seguida show pirotécnico. (Portal Ilustrado/PR – 13/12/2014)
topoA cidade de Uberaba (MG) será sede nos dias 30 de junho a 4 de julho de 2015 da 12ª Exposição Brasileira do agronegócio do Leite - Megaleite. Durante reunião realizada na sede da Associação Brasileira...(Portal Notícias da Pecuária/MS – 12/12/2014)
A cidade de Uberaba (MG) será sede nos dias 30 de junho a 4 de julho de 2015 da 12ª Exposição Brasileira do agronegócio do Leite - Megaleite. Durante reunião realizada na sede da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, as associações promocionais das raças Gir Leiteiro, Holandês, Pardo-Suíço, Sindi, Guzerá, Simental e Indubrasil confirmaram a realização de exposições dentro da Megaleite. Em 2015, a feira terá como tema o mercado internacional. A procura pela genética das raças leiteiras selecionadas no Brasil vem aumentando a cada ano. A Megaleite será realizada no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). (Portal Notícias da Pecuária/MS – 12/12/2014)
topoCom movimentos precisos, os funcionários separam cuidadosamente os cortes bovinos e os colocam em esteiras que carregam a carne para a sala de embalagem a vácuo. "Aquele dianteiro vai para os Estados ...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 15/12/2014)
Com movimentos precisos, os funcionários separam cuidadosamente os cortes bovinos e os colocam em esteiras que carregam a carne para a sala de embalagem a vácuo. "Aquele dianteiro vai para os Estados Unidos e aquele bife ancho para a Suécia", diz Gustavo Tort, que há 30 anos trabalha como gerente de produção no frigorífico Carrasco, que leva o nome do bairro onde está localizado, colado ao aeroporto e bem próximo ao porto de Montevidéu. Há sete meses, ele foi comprado pela brasileira Minerva Foods. Até 2006, os frigoríficos brasileiros de carne bovina não conseguiam fazer seu produto chegar até o prato dos consumidores em mercados que não compram a carne do país por exigências sanitárias. Decidiram investir no Uruguai, produtor pequeno perto do Brasil, mas cortejado pela qualidade. Em 2013, os embarques uruguaios de carne bovina renderam US$ 1,7 bilhão, enquanto os brasileiros atingiram US$ 6,7 bilhões. A estratégia se mostrou tão acertada que gerou uma multiplicação de investimentos nos anos seguintes. Três grupos brasileiros - Marfrig, Minerva e JBS - são, hoje, responsáveis por 44,6% dos abates bovinos e 45,9% das exportações de carnes no país vizinho (ver infográfico abaixo). Americanos e coreanos ainda não comem carne bovina brasileira. Mas não dispensam a uruguaia. O prestígio que o país alcançou em mercados mais exigentes se sustenta num conjunto de fatores. O Uruguai se livrou da febre aftosa com vacinação. Também proíbe hormônios - como o Brasil - ou antibióticos na alimentação do gado. Entre os especialistas uruguaios, comenta-se, porém, que por se tratar de um país pequeno, suas exportações não ameaçam países que também são grandes exportadores, como os EUA. Daí a relação amigável. Enquanto caminha pelo setor de identificação, o gerente de produção de Carrasco mostra uma etiqueta que acaba de ser colada em um animal abatido. Entre as diversas informações, como procedência e produtor, ali está escrito quantos dentes aquele boi tinha, uma das exigências para vender à União Europeia, definida na cota Hilton, que estabelece quanto de carne um país pode exportar para o bloco, desde que satisfeitas as exigências. Engana-se, no entanto, quem pensa que a chegada dos brasileiros mudou a rotina dos frigoríficos uruguaios. O engenheiro agrônomo César Marquisá continua a controlar a qualidade dos dois frigoríficos que a Minerva tem no país. Martin Secco, responsável hoje por toda a operação Cone Sul da Marfrig, é filho do fundador do primeiro dos quatro frigoríficos que a empresa comprou no país. "Me pediram para ficar um ano para fazer a transição". Já se passaram oito. Embora invisíveis na linha de produção, sinergias importantes surgiram a partir da expansão da atividade sob o comando brasileiro. As mais significativas envolvem áreas administrativas, como compras. Galletti diz que a Minerva também estendeu ao Carrasco programas de integração com produtores adotados em Pul, o frigorífico que a empresa brasileira comprou em 2011 na cidade de Melo, a 380 quilômetros de Montevidéu. Os executivos mantidos nas operações afirmam que a chegada dos grupos brasileiros ampliou horizontes. Ao perceber que tinham nas mãos marcas com forte tradição tanto no mercado interno como na exportação, os grupos brasileiros também decidiram manter o nome de cada frigorífico que compraram. A regra vale inclusive para nomes difíceis de pronunciar. Tacuarembó é um povoado com a maior extensão territorial do Uruguai. Em seus 15 mil quilômetros quadrados, vivem 90 mil habitantes. O frigorífico que leva o mesmo nome, derivado do Guarani, foi comprado pela Marfrig em 2006. O frigorífico Tacuarembó, que está prestes a ser equipado com energia eólica, foi fundado em 1960. Um descendente de portugueses e brasileiros chamado Fernando Secco Aparício decidiu trabalhar com charque em uma área não explorada, 385 quilômetros distante de Montevidéu e dos demais produtores, que preferiam os arredores da região portuária. A carne salgada era exportada para Cuba. Mas em 1967, o rompimento nas relações diplomáticas entre Uruguai e Cuba provocou mudança no destino das exportações e no perfil do empreendimento. O charque foi substituído pela carne fresca, e o Brasil passou a ser o principal mercado de exportação. As encomendas da Europa começaram nos anos 80. Quando o país ficou livre da febre aftosa, surgiram outros mercados. Rússia, Israel, Estados Unidos e China estão hoje entre os principais clientes. Com quatro frigoríficos no Uruguai, a Marfrig se transformou na maior empresa privada do país. As preocupações de Martin, filho de Fernando Secco, voltam-se hoje para a falta de acordos comerciais com países fora do Mercosul. O assunto tem sido amplamente discutido por economistas e empresários do país e recentemente o presidente José Mujica visitou Dilma Rousseff para propor que o Brasil apoie a flexibilização das regras do Mercosul em casos como o do Uruguai, um país pequeno e altamente dependente do mercado externo. "Teremos dificuldades para competir com a Nova Zelândia e com a Austrália, que há pouco tempo fechou acordo de livre comércio com a China", destaca Secco. O Uruguai exporta mais de 70% das 550 mil toneladas de carne bovina que produz anualmente. Nos dois últimos anos, a participação do mercado chinês nas exportações de carne bovina uruguaia aumentou de 6% para 20%. O presidente da Associação Rural do Uruguai, Ricardo Reilly, diz que o setor agropecuário gasta US$ 600 milhões em tarifas alfandegárias anualmente. Mais de um terço - US$ 223 milhões - é pago pelos exportadores de carne. Segundo Secco, existe potencial para multiplicar a cota livre de tributos por dez. Mesmo assim, os grupos brasileiros aproveitam a boa fase da alta dos preços da carne bovina. Segundo Reilly, principalmente na região norte do país. tem sido comum trocar a plantação de soja pela pecuária bovina. O Uruguai também se beneficia do aumento do consumo de proteína animal em outros países emergentes. Isso aparece também no mercado interno. O crescimento econômico na última década, mais forte nos últimos cinco anos, fez a renda per capita subir de US$ 9 mil para US$ 16 mil. Isso se refletiu também no aumento no consumo de carne. Segundo o Instituto Nacional da Carne (Inac), a diferença entre o consumo pelas camadas de maior poder aquisitivo e as classes mais pobres diminuiu de 10,8 quilos de carne em 2005 para 3,7 quilos no ano passado. Na média, cada uruguaio comeu 101,2 quilos de todos os tipos de carnes em 2013. O consumo per capita do tipo bovino ficou em 59,4 quilos. A crise econômica argentina também tem influência no sucesso uruguaio. As complicações para exportar a partir da Argentina desviaram investimentos para o outro lado da fronteira. Entre 2005 e 2013, 130 frigoríficos foram fechados na Argentina. O volume de exportações caiu 75% e hoje somente 7% da carne produzida no país segue para o mercado externo. Dos quatro frigoríficos que a Marfrig tinha na Argentina, dois foram fechados temporariamente. O desestímulo à atividade surgiu depois que o governo argentino adotou as restrições às exportações como ferramenta para conter a alta dos preços no mercado interno. Segundo relatório referente ao balanço da Marfrig no terceiro trimestre, o avanço de 9% nas operações do Uruguai e Chile "mais do que compensou" a desaceleração na Argentina, de 17% se comparado com o mesmo período de 2013. "As melhores condições de exportação do Uruguai ampliarão o fornecimento de carne a partir da América do Sul", destaca o relatório. Conforme o balanço da Minerva, o Uruguai tem se destacado pela "dinâmica muito positiva, com boas margens em toda a cadeia produtiva em função da excelente precificação de sua carne no mercado internacional, da boa disponibilidade de gado e da maturidade da indústria frigorífica". No terceiro trimestre deste ano, o faturamento com a exportação de carne bovina do país aumentou 22% na comparação com o mesmo período de 2013, com destaque para as vendas para os Estados Unidos, cuja receita cresceu mais de 50%. No mesmo período, as exportações da Minerva a partir do Brasil registraram alta de 7,5%. Segundo Galletti, o presidente da empresa, as operações fora do Brasil representam hoje um quarto do faturamento da Minerva, que também comprou um frigorífico no Paraguai. O executivo afirma que a companhia planeja uma expansão na América do Sul. Mas a Argentina está fora desses planos. "Não pensamos em investir na Argentina enquanto a situação econômica não melhorar". Os uruguaios gostam de exibir seu orgulho pela longa tradição na produção e exportação de carnes. Parecem não cansar de repetir que seu gado bovino desfruta de um bem-estar que vem da combinação dos pastos naturais extensos, um clima temperado, terras férteis e abundância de água limpa, garantida pela grande quantidade de rios. Esse quadro, aliado a uma imagem de país sério e confiável, fez o Uruguai ganhar ainda mais status no mercado internacional e conseguir atrair os investimentos brasileiros que a Argentina deixa escapar. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 15/12/2014)
topoApesar da preocupação com o desempenho da economia brasileira em 2015, a produção nacional de ração tende a crescer 3% no próximo ano, prevê o vice-presidente de executivo do Sindicato Nacional da Ind...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 15/12/2014)
Apesar da preocupação com o desempenho da economia brasileira em 2015, a produção nacional de ração tende a crescer 3% no próximo ano, prevê o vice-presidente de executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), Ariovaldo Zani. Se essa projeção se confirmar, a produção (incluindo sal mineral destinado a bovinos) chegará a 69,3 milhões de toneladas. De acordo com Zani, a avicultura será, mais uma vez, a principal responsável pelo crescimento. A expectativa do dirigente é que, devido aos preços mais salgados da carne bovina, o brasileiro continue a optar, como no fim deste ano, por trocar o produto pela carne de frango, o que é positivo para a indústria de ração. No Brasil, o gado é tradicionalmente alimentado a pasto, utilizando menos ração. Neste ano, a avicultura já puxou o avanço da produção de ração no país, conforme dados divulgados na sexta-feira pelo Sindirações. Ao todo, a indústria brasileira de nutrição animal produziu 67,3 milhões de toneladas de ração em 2014, alta de 4,1% ante as 64,6 milhões do ano passado. Do total produzido neste ano, as rações para aves responderam por 54,9%, ou 37 milhões de toneladas, o que significou um aumento de 3,6% na comparação com as 35,8 milhões produzidas no ano passado. De acordo com Zani, esse aumento na produção de ração para a avicultura foi sustentado por um ligeiro crescimento da produção de carne de frango. Conforme estimativa divulgada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a produção brasileira de carne de frango aumentou 2,8% neste ano, somando 12,65 milhões de toneladas. Além do desempenho da avicultura, o Sindirações também destacou o avanço da produção de ração para bovinos de corte e de leite - que registraram avanço de 6,3%, para 8 milhões de toneladas, segundo o Sindirações. Agregadas pelo sindicato em um número separado, a produção de sal mineral, também destinado a bovinos, cresceu 10% no ano, atingindo 2,2 milhões de toneladas. No caso da demanda por ração e sal mineral para bovinos, o efeito do clima seco sobre as pastagens foi um dos fatores que estimulou as vendas de ração, na medida em que os pecuaristas tiveram de ampliar o nível de suplementação. Além disso, a alta das cotações do boi gordo, que atingiu patamar recorde neste ano, também favorece a demanda por ração. Capitalizado, o pecuarista pode investir mais em nutrição. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 15/12/2014)
topoDe acordo com o estudo “Diretrizes para uma Economia Verde no Brasil”, lançado em novembro pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), até 2023 o Brasil vai precisar recuperar ...(Jornal A Gazeta/MT – 15/12/2014)
De acordo com o estudo “Diretrizes para uma Economia Verde no Brasil”, lançado em novembro pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), até 2023 o Brasil vai precisar recuperar cerca de 60 milhões de hectares de áreas de pastagens com baixa produtividade, para assim poder evoluir em direção a uma economia verde. Sendo que no diagnóstico de Agricultura e Pecuária da FBDS, a pesquisadora Susian Martins afirma que 50% dos pastos brasileiros estão em processo de degradação ambiental e que é preciso recuperá-los com urgência. Atualmente, o Brasil está na ponta em termos de rebanho bovino comercial no mundo, com 205 milhões de cabeças, sendo que Mato Grosso tem o maior rebanho comercial de bovinos e bubalinos do país, com cerca de 28 milhões de cabeças. No estudo, Susian, que é pesquisadora do Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas, explica que a degradação de pastagens é o processo de perda de vigor, de produtividade e de capacidade de recuperação natural da cobertura vegetal para sustentar os níveis de produção e a qualidade exigida pelos animais. De modo geral, a causa fundamental desse processo é o manejo inadequado e deficiências na conservação. Com o avanço do processo de degradação, a área perde cobertura vegetal e, consequentemente, diminui o teor de matéria orgânica do solo, promovendo a liberação de CO2 para atmosfera. No caminho contrário, quando se investe para repor os nutrientes na pastagem, o produtor assegura uma dieta de melhor qualidade para o gado, reduzindo o tempo de abate aumentando a produtividade. Para estimular essa melhoria, os produtores têm recorrido ao Programa ABC, linha de crédito do Plano ABC criada em 2010 após o Brasil assumir voluntariamente o compromisso de reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa. O Plano ABC apresenta uma série de alternativas produtivas e tecnológicas para minimizar a emissão, enquanto que o Programa ABC visa dar condições para o produtor realizar investimentos necessários e incorporar essas tecnologias ao longo do processo produtivo. Dos cerca de R$ 4,5 bilhões disponibilizados na safra 2013/2014, cerca de 80% foram usados para recuperação de pastagens. Mas ainda há muito a fazer. Susian explica que a meta de recuperar 60 milhões de hectares de áreas de pastagens com baixa produtividade e baixa lotação é bem mais ampla que a tímida meta do Plano ABC, de apenas 15 milhões de hectares. Além disso, na opinião dela, é preciso capacitar 10 mil técnicos em práticas de recuperação de pastagens até 2023, para que eles, posteriormente, treinem os produtores rurais por meio da realização de dias de campo, palestras etc. No estudo a pesquisadora mostra a distribuição espacial dessa assistência técnica. E segundo ela, infelizmente essa assistência não está chegando ao Nordeste, que é a região que mais concentra propriedades de agricultura familiar. Sendo que hoje, há muito gargalo e carência desse serviço em estados do Norte, do Nordeste e no Norte de Minas. Um outro trabalho sobre a atual situação das pastagens no Brasil foi apresentado na semana passada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE/PR) em parceria com a Universidade Federal de Goiás (UFG). O objetivo é localizar, quantificar e qualificar as áreas de pastos, por meio de um levantamento detalhado que vem sendo realizado desde o ano passado. Com isso, a SAE pretende colaborar na orientação de políticas públicas, incluindo as voltadas para o crédito e extensão rural afetas ao setor agropecuário. Os resultados do estudo foi apresentado durante o “Workshop: Radiografia das Pastagens”, em duas partes: a primeira explicitou os dados referentes ao estudo, fruto da parceria SAE/LAPIG-UFG; a segunda parte enfocou outras iniciativas e estudos existentes, abrindo espaço para as colocações dos especialistas presentes. A ideia é contribuir com o trabalho ou mesmo contrapor a abordagem do estudo. De acordo com os levantamentos feitos neste trabalho, os setores da pecuária e da agricultura representam 23% do PIB nacional e foram responsáveis pelo superávit na balança comercial brasileira nos últimos anos. Sendo que a atividade agropecuária nacional absorve 21% da população economicamente ativa do país, segundo levantamento feito pela SAE. Nos últimos 3 anos, a SAE tem desenvolvido parcerias com diversas instituições, como Embrapa (criação do Soma Brasil), UFMG (criação do Otimizagro), MAPA (criação do Núcleo de Inteligência Territorial), Grupo de Trabalho de Pecuária Sustentável (criação da linha de crédito Intensifica Pecuária) e Banco do Brasil (espacialização dos dados do crédito agropecuário). O intuito de todo o trabalho e das parcerias é entender a dinâmica dos rearranjos produtivos nacionais e a importância estratégica da intensificação da pecuária como forma de alocação da expansão dos cultivos com menor pressão sobre a abertura de novas áreas. Ainda de acordo com os dados levantados pela SAE, o Brasil é o quinto maior país do mundo em território, com 8,5 milhões de km2 de extensão e cerca de 25% da sua área (220 milhões de hectares) ocupada por pastagens. A maior parte do rebanho brasileir é criada em pasto, o chamado boi verde (estima-se que somente 3% do rebanho são terminados em sistema intensivo). A média de lotação de bois nos pastos brasileiros é de 1 cabeça por hectare. Em pastos vigorosos e produtivos, essa média cresce para patamares acima de 4 cabeças por hectare. Considerando que a intensificação da pecuária elevasse, até 2022, a média nacional para 1,3 cabeça por hectare (aumento de 30%), seria possível acomodar todo o rebanho bovino em uma área menor. Isso liberaria cerca de 44 milhões de hectares para o avanço de bioenergia, florestas plantadas e grãos, especialmente soja. Tudo isso sem a necessidade de conversão de novas áreas de florestas nativas. No tocante a políticas públicas, o primeiro passo é esse estudo subsidiar as ações do Núcleo de Inteligência Territorial (NIT) no MAPA/SAE. O NIT será um orientador na formulação de políticas agropecuárias. (Jornal A Gazeta/MT – 15/12/2014)
topoDe acordo com informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) a distribuição de água de maneira artificial em pastagens por meio de irrigação pode ser garantia para se produzir co...(Jornal A Gazeta/MT – 15/12/2014)
De acordo com informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) a distribuição de água de maneira artificial em pastagens por meio de irrigação pode ser garantia para se produzir como planejado, sem que a falta de chuvas altere os índices de produtividade e de rentabilidade previamente estabelecidos. Entretanto, a utilização dessa tecnologia para exploração de pastagens no Brasil ainda não se consolidou, sendo às vezes até casual, como o surgimento de projetos na região Centro-Oeste, em decorrência do fracasso de outras explorações agrícolas, como soja, milho, feijão ou tomate. Nesses casos, a opção pela pecuária ocorreu pela busca de alternativas de uso do equipamento de irrigação, normalmente pivô central. Esse fato se deve, basicamente, aos trabalhos sobre irrigação de pastagens desenvolvidos entre 1966 e 1978, que expressavam aumentos de produção entre 20 e 70% ao se utilizar irrigação por 150 dias nas estações de outono e inverno. Contudo, quando se comparadas com a produção total do ano, as produções da safra de primavera e verão e da entressafra, outono e inverno, não se equilibravam, não solucionando um dos maiores problemas da bovinocultura no Brasil, que é a estacionalidade de produção dos pastos. Porém, a partir da década de 80, os trabalhos passaram a comparar as produções de entressafra com as da safra, mudando os valores e os números quanto à técnica de irrigação em pastagens. Em Minas Gerais, a irrigação de 11 espécies forrageiras promoveu produção na entressafra de 30% da produção anual de 5,6 e 18,3 Toneladas de Massa Seca/hectare (t MS/ha), mas de 44% quando relacionada com a da safra (5,6 e 12,7 t MS/ha). No triângulo mineiro (Uberlândia), a irrigação do capim-tanzânia evidenciou acúmulo de forragem na entressafra de 57% do acúmulo da safra. Na região central do Estado de São Paulo (São Carlos), a produção de forragem na entressafra correspondeu a 53 e 68% da produção da safra, para o capim-tanzânia e o capim-elefante, respectivamente, com aplicação de água de maneira complementar por irrigação, podendo-se diminuir a produção de alimentos de entressafra para os animais, como silagem de milho e de capim, fenos, cana-de-açúcar, aveia e outros. Já em Mato Grosso, praticamente não há pecuaristas utilizando sistemas de irrigação nas suas pastagens. De acordo com o superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, trata-se de um sistema em termos de nível tecnológico e produtivo ideal para aumentar a produtividade das pastagens. Contudo, os altos investimentos para a sua implantação, tanto em termos de contratação de pessoas como na aquisição de equipamentos, inviabiliza o processo. “Em nosso Estado praticamente não há pecuaristas utilizando este tipo de tecnologia. Dessa forma, em função do que ela envolve em termos de custos a forma tradicional acaba prevalecendo”, explica. (Jornal A Gazeta/MT – 15/12/2014)
topoPrograma também exibe reportagem sobre produção de banana. Assista a íntegra do programa no vídeo abaixo. O Mirante Rural deste domingo (14) mostra que a segunda etapa da campanha de vacinação contra ...(Portal G1/MA – 14/12/2014)
Programa também exibe reportagem sobre produção de banana. Assista a íntegra do programa no vídeo abaixo. O Mirante Rural deste domingo (14) mostra que a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa terminou com saldo bastante positivo para os criadores do oeste do Maranhão. Outra reportagem destaca a dificuldade que os produtores de banana maranhenses estão encontrando na hora de vender a fruta originária do continente asiático. Também será assunto a ocupação do grupo de trabalhadores do acampamento Agroplanalto na sede do Incra, situado na cidade de Imperatriz, a 626 km de São Luís. (Portal G1/MA – 14/12/2014)
topoOs cerca de 30 mil credores na falência de Fazendas Reunidas Boi Gordo aguardam a realização do último leilão do ano da Massa Falida da extinta empresa, no próximo dia 15 de dezembro, em São Paulo, Ca...(Portal Rural Centro/MS – 15/12/2014)
Os cerca de 30 mil credores na falência de Fazendas Reunidas Boi Gordo aguardam a realização do último leilão do ano da Massa Falida da extinta empresa, no próximo dia 15 de dezembro, em São Paulo, Capital, e o início do pagamento dos seus créditos. Nesse último leilão estarão à venda as fazendas Realeza do Guaporé I e II, localizadas no município de Comodoro, em Mato Grosso (MT), maior e mais valiosa propriedade rural da massa falida de Fazendas Reunidas Boi Gordo, com total de 134 mil hectares, o equivalente à área urbana da cidade de São Paulo. Com o objetivo de atingir um maior número de interessados, as propriedades foram divididas em nove blocos, de acordo com a sua vocação, havendo áreas aptas para a produção de soja e para a exploração de pecuária, além de áreas de matas úteis para a compensação de reserva ambiental. A divisão dos blocos foi efetuada pela AgroTools, empresa especializada em geotecnologia contratada para dar mais segurança ao comprador, que elaborou um diagnóstico das propriedades e disponibilizou vídeos e imagens das fazendas, contribuindo para a divulgação do leilão, em conjunto com a Freitas Leilões e o Canal do Boi, da Rede SBA, empresa responsável pela transmissão do evento. O valor total das Fazendas Realeza do Guaporé I e II é de cerca de R$ 410 milhões, conforme avaliação feita em outubro deste ano de 2014, estando os blocos que serão levados a leilão avaliados em R$ 390 milhões, sendo que uma área remanescente de aproximadamente 4 mil hectares será levada a leilão no primeiro semestre de 2015. Esses valores serão atualizados até a data do leilão, com base na Tabela do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, seguindo o processo ocorrido nos leilões anteriores. Serão aceitos lances para pagamento à vista e a prazo, e o maior lance será o vencedor, independente da forma de pagamento. “Com o ativo arrecadado na falência até o presente momento, já será possível efetuar o pagamento integral dos credores trabalhistas”, afirma o síndico da falência, Dr. Gustavo Sauer. "Os demais, dependendo do resultado do próximo leilão, deverão ser efetuados já no início do próximo, observando a ordem de classificação prevista em lei, pagando-se os créditos tributários, que são privilegiados e, por fim, os investidores, mediante rateio”, conclui. Segundo Sauer, “o sucesso dos leilões anteriores, não se deve apenas à qualidade das fazendas oferecidas à venda, mas à forma transparente como foi feita a divulgação, suplementando as informações prestadas pelo site da massa, resultado da parceria entre a Freitas Leilões e o Canal do Boi”. Vale lembrar que duas das propriedades foram vendidas com ágio de até 70%. O leilão será realizado dia 15 de dezembro, na Casa de Portugal, em São Paulo, e terá transmissão, ao vivo, pelo Canal do Boi (http://www.sba1.com/pt/tv-ao-vivo/canal-do-boi), pelo site da Massa Falida de Fazendas Reunidas Boi Gordo S.A e Coligadas (http://massafalidaboigordo.com.br) e pelo da Freitas Leilões (http://freitasleiloeiro.com..br) Últimos Leilões Entre 2011 e 2014, outras 11 propriedades da Massa Falida de Fazendas Reunidas Boi Gordo foram a leilão. São elas a Fazenda Santa Cruz, as Fazendas Vale do Sol I e II, a Fazenda Aguapeí, a Fazenda Manacá, a Fazenda Eldorado, a Fazenda Chaparral, a Fazenda Buriti, as Fazendas Alteza I e II e a Fazenda Poconé, todas localizadas no Estado do Mato Grosso, além da Fazenda Realeza, situada no município paulista de Itapetininga. “A liquidez dos últimos leilões comprovam a força da boa divulgação e também o acerto da estratégia adotada para a venda das propriedades rurais da massa falida das Fazendas Reunidas Boi Gordo. A expectativa é que todas as propriedades sejam vendidas e que os preços superem o valor da avaliação, pois todas são produtivas e bem conservadas”, comenta o promotor de justiça de falência, Dr. Eronides Aparecido Rodrigues dos Santos, que atua nesse caso. (Portal Rural Centro/MS – 15/12/2014)
topoCom pagamento suspenso desde o início de dezembro, por meio de liminar, o Fundoleite arrecadou este mês menos da metade do valor médio recolhido desde o início da cobrança, em junho. Em 10 de dezembro...(Jornal Correio do Povo/RS – 15/12/2014)
Com pagamento suspenso desde o início de dezembro, por meio de liminar, o Fundoleite arrecadou este mês menos da metade do valor médio recolhido desde o início da cobrança, em junho. Em 10 de dezembro, indústria e governo recolheram R$ 93 mil de 26 empresas 39,5% da arrecadação média mensal, que até então era de R$ 235 mil para 60 empresas. “Não chega a comprometer o trabalho, mas enfraquece”, reconhece o diretor executivo do Instituto Gaúcho do Leite (IGL), Ardêmio Heineck. Lembra que a entidade tem ações para 2015 e 2016, como capacitação de produtores, transportadores e indústrias para melhorar a qualidade da matéria-prima. O Sindilat, autor da ação que resultou na liminar, aguarda parecer da PGE, que já foi intimada e tem prazo até o final desta semana para apresentar defesa. O recolhimento é de R$ 0,00045 por litro de leite processado. (Jornal Correio do Povo/RS – 15/12/2014)
topo"A Europa está a afogar-se em leite" foi o mote da manifestação organizada pelo Conselho Europeu do Leite, esta quinta-feira, em Bruxelas. Vindos de 12 países da União Europeia, cerca de meia centena ...(Portal O Leite/SC – 12/2/2014)
"A Europa está a afogar-se em leite" foi o mote da manifestação organizada pelo Conselho Europeu do Leite, esta quinta-feira, em Bruxelas. Vindos de 12 países da União Europeia, cerca de meia centena de produtores concentraram-se em frente do executivo europeu para pedirem medidas que travem a quebra dos preços à saída das pequenas explorações. À euronews, um dos produtores disse que "queremos que Comissão Europeia reduza imediatamente a produção de leite europeu em 3%, para permitir reequilibrar o mercado". Outro manifestantes disse que "se permitirem às grandes explorações produzirem leite em grandes quantidades, vamos ver o desaparecimento dos pequenos produtores. Em breve, as pessoas vão ficar sem meios de sobrevivência e faltará leite na Europa". Estes agricultores estão contra o fim do regime de quotas, previsto para março de 2015, temendo que a liberalização faça descer ainda mais os preços. Também defendem um programa de emergência para compensar o embargo russo aos alimentos europeus. (Portal O Leite/SC – 12/2/2014)
topoSuspensão do recolhimento do produto atingiu produtores que não cometeram irregularidade. À esteira da sétima Operação Leite Compen$ado, desencadeada pelo Ministério Público do Estado no Alto Uruguai,...(Portal AgroLink/RS – 15/12/2014)
Suspensão do recolhimento do produto atingiu produtores que não cometeram irregularidade. À esteira da sétima Operação Leite Compen$ado, desencadeada pelo Ministério Público do Estado no Alto Uruguai, e avaliada até agora como a maior de todas, surgiram alguns problemas com produtores locais. O principal deles foi a suspensão do recolhimento de leite, atingindo também produtores que não cometeram nenhuma irregularidade. O Posto da Cotrel em Erechim está sob fiscalização especial e o da Rempel & Goghetto (Jacutinga) está interditado. No interior de Mariano Moro, a 50 quilômetros de Erechim, na divisa com Santa Catarina, um produtor rural que tem no leite sua principal fonte de renda, foi surpreendido quando o caminhão não apareceu para recolher os cerca de 300 litros que entregava em média por dia. O agricultor ficou sabendo apenas depois da operação. Durante cinco dias ele depositou o leite na propriedade aguardando do recolhimento do produto, mas, na terça-feira quando o transportador retomou a rota, os testes mostraram que o leite não manteve a qualidade exigida, mesmo guardado em ambiente refrigerado. A decisão da família então foi por descartar o produto. O produtor evitou largar o leite no rio Uruguai que fica próximo da propriedade e optou entregar o produto a um distribuidor de adubo orgânico. No total, 1,5 mil litros foram despejados em uma lavoura de pastagem, sem dano ao meio ambiente. Com a produção originária de seis vacas, o produtor recebia R$ 0,72 por litro de leite. Agora, porém, não sabe quem pagará e quanto receberá pelo litro de leite. Produção de leite é um dos impulsores da economia local O secretário de Agricultura de Mariano Moro, Amarildo Boni, disse que o município possui 376 propriedades rurais com média de 13 hectares. Cerca de 300 famílias trabalham com leite e não houve nenhum problema flagrado pela operação no município. O técnico agrícola do escritório municipal da Emater de Mariano Moro, Nevio Woloszyn, afirmou que são produzidos 3.450 milhões de litros/ano no local. “Afora a aposentadoria, o leite é a segunda fonte de renda da maioria das famílias rurais do município”, avaliou Nevio. Ele confirmou que novas empresas estão recolhendo leite e levando para Chapada e Teutônia, Gaurama e Xaxim (SC). Mariano Moro possui 2.210 habitantes sendo que 50% residem no meio rural. A Emater regional, com sede em Erechim, cobre 32 municípios da Amau (Associação dos Municípios do Alto Uruguai). A região abriga 21.117 propriedades rurais sendo que 42% delas comercializam leite, o que dá em torno de 8,9 mil famílias gerando a produção média de 800 mil litros/dia. Deste total 30% (240 a 250 mil litros) são transformados nas agroindústrias do próprio Alto Uruguai. O restante é levado para outras regiões do RS e outros estados onde é industrializado. (Portal AgroLink/RS – 15/12/2014)
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