Notícias do Agronegócio - boletim Nº 296 - 16/12/2014
Voltar
Após o sucesso da primeira etapa, realizada na última sexta-feira (05) em Araçatuba (SP), a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) anuncia a agenda completa de edições do Circuito 100% PMG...(Portal do Agronegócio/MG – 15/12/2014)
Após o sucesso da primeira etapa, realizada na última sexta-feira (05) em Araçatuba (SP), a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) anuncia a agenda completa de edições do Circuito 100% PMGZ de palestras em 2015. A próxima etapa acontece em Recife (PE), no dia 26 de fevereiro. O local e os horários ainda serão divulgados pela entidade. Além da capital pernambucana, outras doze cidades em importantes regiões produtivas da pecuária nacional, ou em centros estratégicos, receberão o circuito: Campo Grande (MS), em 19 de março; Cuiabá (MT), em 31 de março; São Paulo (SP), em 09 de abril; Brasília (DF), em 13 de maio; Salvador (BA), em 19 de maio; Uberaba (MG), em 30 de junho; Vitória (ES), em 09 de julho; Palmas (TO), em 04 de agosto; Goiânia (GO), em 10 de setembro; Londrina (PR), em 15 de setembro; Belo Horizonte (MG), em 20 de outubro; e Belém (PA), em 10 de novembro. Segundo o IBGE, os rebanhos dos estados abrangidos somados totalizam cerca de 164 milhões de cabeças, ou aproximadamente 80% do rebanho bovino nacional (corte e leite). “O intuito com o 100% PMGZ é integrar o País em torno do melhoramento genético e outros elos da cadeia produtiva, pois a genética é de suma importância, mas depende do bom funcionamento de todos os segmentos na produção para a obtenção dos resultados esperados. Pinçamos as principais regiões produtoras e vamos praticamente viajar o Brasil todo levando ao público participante o que há de melhor e mais moderno em discussões e práticas no campo da genética melhoradora bovina”, ressalta o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. O 100% PMGZ: Em seu novo momento, o Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos traz como principais diferenciais o fato do Sumário de Touros - Corte ser 100% produzido a partir de agora pela equipe de pesquisadores da ABCZ, garantindo maior agilidade no processo de produção das avaliações genéticas, além do atendimento e orientação dos criadores participantes do PMGZ ser feito de forma individualizada e personalizada, pelos técnicos de campo da ABCZ. “Isso com certeza trará maior agilidade e redução de custos de produção ao PMGZ, que agora volta fortalecido e com tudo para se tornar o principal programa de melhoramento genético bovino do País, empregando novas tecnologias, como, por exemplo, a genômica em suas avaliações”, explicou no evento o pesquisador Fabiano Fonseca, da Universidade Federal de Lavras. O PMGZ auxilia os criadores no processo de seleção da fazenda, identificando os bovinos mais precoces, férteis, de melhores índices de ganho de peso ou de produção leiteira. Além de agregar valor ao rebanho, tem a vantagem de diminuir o custo de produção por unidade de produto e melhorar a relação custo/benefício. Disponibiliza ao mercado informações genéticas consistentes que atestam as performances dos rebanhos inscritos em suas provas zootécnicas. Hoje o programa é constituído por 280 mil matrizes ativas e tem a entrada de mais de 230 mil novos animais por ano. Em volume, já deixou para trás a marca dos 11 milhões de indivíduos avaliados. Para mais informações, acesse www.abcz.org.br. (Portal do Agronegócio/MG – 15/12/2014)
topoO Parque de Exposições Pedro Ludovico Teixeira, localizado em Goiânia (GO), passará por um processo de revitalização a partir de 2015. Este é um dos projetos da nova diretoria da Sgpa (Sociedade Goian...((Portal O Leite/SC – 15/12/2014) (Portal Boi Pesado/SC – 15/12/2014) (Portal Site da Carne/SC – 15/12/2014))
O Parque de Exposições Pedro Ludovico Teixeira, localizado em Goiânia (GO), passará por um processo de revitalização a partir de 2015. Este é um dos projetos da nova diretoria da Sgpa (Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura), presidida pelo criador e empresário Hugo Goldfeld. A proposta é integrar o Parque ao dia a dia da sociedade com a promoção de eventos no local durante todo o ano. O parque tem 200 mil metros quadrados e abriga escritórios de algumas entidades do setor. No local, também são realizadas exposições agropecuárias, dentre elas a Exposição Agropecuária de Goiás. As instalações do parque devem passar por reforma. Outra meta é alcançar as certificações das Normas ISO 9001 e ISO 14001 (Gestão da Qualidade e Sustentabilidade Ambiental), como já tem a ABCZ. Goldfeld participa da diretoria da Sgpa pela primeira vez e tem o desafio de implantar mais gestão empresarial. A entidade tem 2 mil sócios ativos. A Associação Goiana de Nelore também está em uma nova gestão. A entidade é presidida por Romildo Antônio da Costa, que tomou posse em novembro para seu segundo mandato. Ele ainda ocupa o cargo de vice-presidente da Sgpa. A novidade na Associação Goiana de Nelore para 2015 é a criação da Copa Centro-Oeste, que terá três etapas, sendo a primeira em Goiás e as demais no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A primeira etapa está agendada para março de 2015. Segundo Romildo Antônio da Costa, outra ação importante é a realização da segunda edição da Prova de Ganho em Peso (PGP), em parceria com a ABCZ. A primeira prova contou com a participação de 71 animais de 15 criadores, figurando como a segunda maior do Estado de Goiás. Os animais classificados como Superior e Elite serão comercializados em um leilão promovido pela Associação Goiana de Nelore. O presidente acredita que a segunda edição da PGP deve superar esse número de animais. Em 2015, a entidade manterá a parceria com a ABCZ para que o Pmgz (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos) continue sendo o programa oficial da Associação Goiana de Nelore. Os dois estiveram recentemente na sede da ABCZ, em Uberaba (MG), e foram recebidos pelo presidente Luiz Claudio Paranhos. ((Portal O Leite/SC – 15/12/2014) (Portal Boi Pesado/SC – 15/12/2014) (Portal Site da Carne/SC – 15/12/2014))
topoUma das grandes bandeiras dos produtores rurais em 2015 será a segurança no campo, afirmou o presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, em entrevista coletiva de final do ano. Segundo o dirigente,...(Portal Suinocultura Industrial/SP – 15/12/2014)
Uma das grandes bandeiras dos produtores rurais em 2015 será a segurança no campo, afirmou o presidente do Sistema Farsul, Carlos Sperotto, em entrevista coletiva de final do ano. Segundo o dirigente, o produtor rural precisa de um seguro rural mais eficiente e de proteção de sua integridade física e patrimonial. "O endividamento que o setor enfrentou por anos, e foi equacionado, está vinculado à inexistência de um seguro rural eficiente. O produtor precisa de tranquilidade para buscar resultados. E precisa de sergurança pública, até para poder levar suas famílias para morar nas propriedades", disse Sperotto, na manhã de quinta-feira (11.12). O aprimoramento do aparato de segurança pública nas áreas rurais será uma das principais áreas de trabalho da Federação junto à equipe do novo governador, José Ivo Sartori. Já a melhoria dos mecanismos de seguro rural seguirá sendo negociado com o governo federal. "Agora, na frustração da safra de trigo, já vimos uma melhora no seguro rural", disse o presidente da Farsul. "O seguro é uma das molas mestras da agricultura moderna, mas o Brasil ainda tem uma deficiência grande nessa área", afirmou o vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira. Em 2013, intensificaram-se reuniões da equipe da Federação com técnicos do Ministério da Fazenda e da Agricultura, além de bancos e seguradoras, que resultaram nas melhorias. Com readequações nos cálculos de produtividade esperada, a indenização para quem teve perdas no trigo foi ampliada. "Quem colheu de 10 a 15 sacos por hectare, terá até 50% de aumento na indenização com relação à regra anterior. Quem colheu 20 sacos por hectare, e nem seria indenizado, e agora terá direito a reparação", afirmou o economista do Sistema Farsul, Antonio da Luz. Queda na renda do produtor O ano de 2014 também foi marcado por queda na renda do produtor gaúcho, motivada especialmente pela alta nos custos de produção. O sojicultor viu seu lucro cair de R$ 1.464 por hectare para R$ 741 (-51%); o de milho teve redução de R$ 396 para R$ 172 (-43%); já o de trigo viu seu prejuízo aumentar de R$ 218 por hectare para R$ 1.310 (alta de 506% nas perdas); somente o arrozeiro teve em 2014 um ano melhor do que o anterior, com o lucro passando de R$ 459 para R$ 762 por hectare (66%). "Nesta safra, o arroz foi melhor até mesmo que a soja. Faz três anos que o arrozeiro não precisa de um centavo do governo para sustentar preços", comemora o presidente da Comissão de Arroz da Farsul, Francisco Schardong. A alta dos custos de produção da lavoura é evidenciada pelo aumento de R$ 1,1 bilhão no valor tomado como crédito de custeio de janeiro a outubro de 2014 na comparação com todo o ano anterior. Essa alta não foi acompanhada por aumento no número de contratantes. Já os investimentos tiveram queda de cerca de R$ 1 bilhão na mesma comparação. Segundo a assessoria econômica do Sistema Farsul, o PIB agropecuário gaúcho deve fechar negativo, em 2,33% neste ano. Somando todos os setores, o PIB do Estado deve fechar com alta 0,1%, mas uma queda não está descartada. Além disso, 2014 foi marcado por uma queda de 3,2% na colheita de grãos gaúcha, na comparação com 2013. Os dados da Farsul indicam uma safra de 29,264 milhões de toneladas. A baixa foi causada especialmente pelo trigo, que sofreu redução de 40,6% na produção, além de ter sua comercialização prejudicada por suspensões temporárias da Tarifa Externa Comum para importação de cereal de fora do Mercosul. "Hoje, temos no Brasil uma cadeia produtiva ordenada, que é a do arroz, e uma totalmente desordenada: a do trigo", disse Sperotto. Para 2015, a expectativa da Farsul é de melhoria na produção, com projeção de uma safra de 31,637 milhões de toneladas e de um valor bruto da produção de 35,64 bilhões, ou 11,1% maior do que em 2014, quando houve queda de 2% no VBP. "Se isso se concretizar, será bom para a economia, bom para o governo, mas não necessariamente significará mais renda para o produtor, já que a renda dele depende do custo de produção, também", diz da Luz, que projeta pressões de custos formadas por alta nos preços dos combustíveis, da energia e desvalorização do real. Meio Ambiente Para Pereira, dar mais eficiência à Secretaria Estadual de Meio Ambiente será um dos grandes desafios do próximo governo estadual. "O Rio Grande do Sul tem perdido até mesmo investimentos industriais em razão de dificuldades de licenciamento ambiental", afirmou. A Farsul também cobra uma definição do órgão ambiental estadual com relação ao conceito de Bioma Pampa a partir do novo Código Florestal. Segundo o assessor ambiental do Sistema Farsul, Eduardo Condorelli, produtores da Metade Sul ainda não têm segurança para enviar a declaração do Cadastro Ambiental Rural (CAR) devido a essas incertezas. Pecuária de corte A pecuária registrou bons resultados em 2014. Apesar do avanço da soja na Metade Sul, o abate de bovinos deve permanecer semelhante em 2014 ao número de 2013, mas o VBP deve ter alta de cerca de 20%. Segundo Schardong, a soja tem sido parceira da pecuária, proporcionando pastagens de qualidade no inverno e aumento da qualidade do rebanho. Os preços na temporada de primavera indicam o bom momento: a média dos reprodutores nos leilões foi de R$ 8,5 mil, ante R$ 7,7 mil no ano anterior. Leite Uma das metas do próximo ano para a Comissão do Leite da Farsul é lutar para colocar em prática um sistema que não permita fraudes no transporte do leite, após os casos de adulteração expostos na mídia em 2014. "O objetivo maior é fazer com que o leite saia direto do tanque de resfriamento do produtor e chegue na indústria sem a possibilidade de manuseio dessa carga", afirma o coordenador do órgão, Jorge Rodrigues. Para isso, a saída é fazer a medição por fluxo e coleta do material de análise no mesmo processo. As amostras teriam lacre, que só seria rompido em laboratório. As mudanças, além de evitar fraudes, deixariam o produtor mais tranquilo. Casa Rural Em 2014, a Casa Rural - Centro do Agronegócio completou 10 anos. Segundo o gerente da instituição, José Alcindo de Souza Ávila, em 2015 deve ser lançado um plano de saúde direcionado a produtores. "Estimamos que há um mercado de cerca de 200 mil pessoas ligadas aos associados dos sindicatos rurais", disse. Para Ávila, a contratação de um plano de saúde pode dar mais segurança e tranquilidade às famílias de produtores. A Casa Rural também promoveu, em 2014, seis etapas do Fórum Permanente do Agronegócio, com apoio do Sistema Farsul. (Portal Suinocultura Industrial/SP – 15/12/2014)
topoMato Grosso do Sul deve fechar o ano de 2014 com um aumento de 9,95% no Valor Bruto de Produção (VBP) da agropecuária em relação a 2013, passando de R$ 18,08 bilhões para R$ 19,88 bilhões. O VBP é um ...(Jornal Agora MS On-Line/MS – 15/12/2014)
Mato Grosso do Sul deve fechar o ano de 2014 com um aumento de 9,95% no Valor Bruto de Produção (VBP) da agropecuária em relação a 2013, passando de R$ 18,08 bilhões para R$ 19,88 bilhões. O VBP é um indicador da atividade calculado com base nos volumes de produção e preços médios de quatro produtos agrícolas: soja, milho, cana-de-açúcar e florestas plantadas, e quatro da pecuária: bovinos, aves, suínos e leite. Os números do VBP de Mato Grosso do Sul foram divulgados durante a apresentação do balanço das atividades das instituições que integram o sistema da Federação de Agricultura e Pecuária do estado (Famasul). Segundo a gestora do Departamento Econômico da Famasul, Adriana Mascarenhas, do Valor Bruto de Produção previsto para este ano no estado, 61,61% deve vir da agricultura, que deve atingir os R$ 12,25 bilhões e 38,39%, da pecuária, que deve totalizar R$ 7,63 bilhões. Dos quatro produtos da agricultura, o que deve contabilizar o maior aumento percentual no VBP em 2014 frente a 2013 é a cana-de-açúcar, com 16,59% (de R$ 2,23 bilhões para R$ 2,60), seguido pelas florestas plantadas, com 5,97% (de R$ 1,34 bilhões para R$ 1,42 bilhões). Já entre os produtos da pecuária, o destaque é a criação de bovinos, com previsão de registrar este ano um incremento de 18,93% no VBP em relação ao ano passado, saltando de R$ 5,81 bilhões para R$ 6,91 bilhões. (Jornal Agora MS On-Line/MS – 15/12/2014)
topoNovo leilão de propriedade avaliada em R$ 395 milhões deve ocorrer até março do ano que vem Situação econômica, incertezas políticas e ocupações irregulares atrapalham venda, diz síndico da massa fali...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 16/12/2014)
Novo leilão de propriedade avaliada em R$ 395 milhões deve ocorrer até março do ano que vem Situação econômica, incertezas políticas e ocupações irregulares atrapalham venda, diz síndico da massa falida "Pode ter sido também uma estratégia dos investidores. É um jogo de forças. Mas nenhuma das 11 propriedades já leiloadas foi vendida abaixo do valor de mercado. E essa também não serágustavo sauersíndico da massa falida O leilão da maior e mais valiosa propriedade da massa falida da Boi Gordo, a fazenda Realeza do Guaporé 1º e 2º, situada em Comodoro (MT), terminou sem compradores nesta segunda (15) e deve ser retomado somente no primeiro trimestre do ano que vem. Com isso, cerca de R$ 395 milhões, valor de mercado da propriedade, deixaram de entrar no caixa da massa falida. Sem a venda, fica postergado ainda mais o pagamento dos cerca de 30 mil investidores lesados com a falência da empresa Boi Gordo há dez anos. A lei determina que sejam pagos primeiro os créditos trabalhistas, depois, os fiscais. O restante é rateado entre os investidores. O fraco desempenho da economia, as incertezas sobre as políticas que serão adotadas no próximo ano pelo Ministério da Agricultura e o fato de parte das áreas da propriedade estarem ocupadas irregularmente contribuíram para que não houvesse lances, segundo avalia o advogado Gustavo Sauer, síndico da massa falida. "Pode ter sido também uma estratégia dos investidores, que esperam um preço menor no próximo leilão. É um jogo de forças. Mas nenhuma das 11 propriedades já leiloadas foi vendida abaixo do valor de mercado. E essa também não será", afirma. Para facilitar o leilão, a propriedade, com 134 mil hectares --tamanho próximo à área urbana da capital paulista--, foi dividida em nove blocos, de acordo com a sua vocação: produção de grãos, exploração de pecuária e área de mata para compensação de reserva ambiental. O valor da fazenda (R$ 395 milhões) corresponde a pouco mais que o dobro do que está no caixa da massa falida para pagar credores lesados e passivos trabalhistas e fiscais. "São R$ 190 milhões com a venda de propriedades e com a renda de arrendamentos. Esse montante é suficiente para quitar os créditos trabalhistas e os tributários", diz Sauer. Os 155 ex-funcionários que se inscreveram na falência devem começar a receber nesta semana os seus direitos. São cerca de R$ 70 milhões no total, e o maior montante (cerca de R$ 4,4 milhões) será pago a um ex-diretor. Aberta em 1988, a Boi Gordo pediu concordata 13 anos depois. O investidor aplicava em animais e receberia após 18 meses o lucro da venda do boi gordo. A promessa era de 42% de rendimento. O dinheiro foi aos poucos desviado para outros negócios e a empresa passou a funcionar como um esquema de pirâmide: pagava contratos vencidos com recursos de novos investidores. Quando os saques superaram os investimentos, a pirâmide ruiu. A Boi Gordo pediu concordata em 2001 e teve a falência decretada em 2004, com passivo de cerca de R$ 2,5 bilhões em valores da época. Hoje, seriam R$ 4 bilhões. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 16/12/2014)
topoEm um momento em que, devido ao aumento populacional, o número de hectares per capita no mundo diminui gradualmente, podendo chegar a 0.4 em 2050, incentivar a inovação e a busca por novos caminhos pa...(Portal Rural Centro/MS – 16/12/2014)
Em um momento em que, devido ao aumento populacional, o número de hectares per capita no mundo diminui gradualmente, podendo chegar a 0.4 em 2050, incentivar a inovação e a busca por novos caminhos para alavancar o potencial produtivo global é essencial. Na realidade, com medidas estratégicas para que as cadeias produtivas funcionem de forma eficiente não serão necessários mais que 0.3 hectares per capita para garantir a alimentação de 9 bilhões de pessoas em 2050. De acordo com estudos do Rabobank, um dos fatores determinantes para a melhora da segurança alimentar é o aumento do investimento na pesquisa em agricultura e desenvolvimento, na capacidade de estocagem, em logística e em educação. São áreas complexas, que exigem abordagens únicas e que farão toda a diferença para atingir um novo patamar em qualidade e distribuição de alimentos no futuro. Ao destacar os aspectos positivos do agronegócio, jovens são atraídos e há o incentivo à criatividade e à modernização."O mundo está enfrentando enormes desafios na segurança alimentar. Trocar experiências e debater temas importantes como gestão profissionalizada, governança e sucessão, sustentabilidade, ciência, cadeia de suprimentos, Big Data, entre outros é essencial para o futuro do agronegócio global”, explica Fabiana Alves, diretora do Rural Banking no Brasil. Ações de engajamento: F20 e Global Farmers Master Class Tendo em vista a importância de promover o intercâmbio da experiência de cadeia produtiva de diversas regiões, o Rabobank reuniu a expertise de grandes produtores rurais do mundo todo em um evento realizado na Austrália, no último mês, chamado F20. O encontro contou com a participação de mais de 650 produtores rurais e outros profissionais ligados ao mercado de diferentes nacionalidades, incluindo brasileiros. Aproveitando o acontecimento do G20 naquele país, o F20 foi realizado uma semana após o Global Farmers Master Class 2014, conferência entre 40 produtores rurais clientes do Rabobank de diversos países para tratar de temas relacionados ao setor, e que também aconteceu em Sydney. Dessa forma, as questões imprescindíveis para a economia e para a sociedade foram discutidas unificadamente, em uma mesma cidade e durante um mesmo período. “Compartilhar informações e pensar no futuro com líderes do agronégocio de várias partes do mundo representa uma oportunidade pessoal e profissional que é inigualável. Um tópico que considero importante é a racionalização do uso dos nossos recursos naturais: terra, água e minerais. Um tema amplo, com componentes econômicos, científicos e até mesmo éticos. Como grandes agricultores, não podemos ser passivos, precisamos ser proativos”, comenta Bruno Malcher, cliente do Rabobank Brasil. (Portal Rural Centro/MS – 16/12/2014)
topoAo discursar na solenidade de posse da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) na presidência da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), a presidente Dilma Rousseff exaltou a relevância do agronegócio na...((Jornal Valor Econômico, Política/SP – 16/12/2014) (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 16/12/2014))
Ao discursar na solenidade de posse da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) na presidência da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), a presidente Dilma Rousseff exaltou a relevância do agronegócio na economia e anunciou que pretende fortalecer a parceria com a aliada pelos próximos quatro anos. Apesar dos protestos de movimentos de trabalhadores do campo e de ambientalistas, Kátia será confirmada, até quinta-feira, como nova ministra da Agricultura no segundo mandato da presidente Dilma. "Hoje, Kátia, nossa parceria está apenas começando, estaremos juntas pelos próximos quatro anos, mais próximas do que nunca", discursou a presidente. "As reivindicações do agronegócio serão sempre uma baliza para políticas de apoio ao setor", reforçou. Ainda no conjunto de afagos, Dilma dirigiu-se a Kátia como "amiga" e observou que ela se distinguiu na direção da CNA - a peemedebista assumiu o terceiro mandato consecutivo na instituição, que preside desde 2008. Dilma acrescentou que a senadora "honra e orgulha" as brasileiras por sua "capacidade de trabalho", pelas suas "convicções firmes" e como "lutadora incansável" pela agricultura e pecuária no país. Sob críticas pela indicação de Kátia Abreu ao comando da Agricultura, Dilma adotou um tom conciliador ao afirmar que todas as forças de trabalho na terra, dos pequenos aos grandes produtores, inclusive pesquisadores e defensores do meio ambiente, são responsáveis pela "segurança alimentar" no Brasil e outros países. "As bandeiras da produtividade e preservação estão nas mãos de todos", discursou. "Por isso, eu digo que nós temos um imenso conjunto aqui representado, dos empresários do agronegócio aos trabalhadores rurais, dos ambientalistas e de todos eles, sem considerar diferenças políticas ou ideológicas", sustentou. A posse de Kátia foi tumultuada por protestos de representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), que ocuparam a sede da CNA pela manhã. Cerca de 70 manifestantes invadiram as dependências da instituição, trazendo cartazes com dizeres como "Dilma, nós te elegemos, não merecemos Kátia Abreu" e "Fora Kátia, assassina de índios". À tarde, antes do evento na CNA, Dilma reuniu-se com lideranças do MST e ouviu críticas à indicação de Kátia para a pasta da Agricultura. "Colocamos agora para a presidente que a nomeação da Kátia Abreu é uma simbologia muito ruim", disse Alexandre Conceição, coordenador nacional do MST. "A Kátia representa o agronegócio, o atraso, o trabalho escravo, e, principalmente no seu Estado [Tocantins], a grilagem de terra", completou o militante. Em seu discurso de posse, Kátia Abreu criticou os manifestantes que invadiram a sede da CNA. "Temos que superar paradigmas de grupos da esquerda e da direita que desservem ao país, como os de hoje, que de forma desrespeitosa, invadiram este prédio", afirmou. Em seu pronunciamento, Kátia exaltou a participação do agronegócio no PIB brasileiro e demonstrou afinidade com o governo de Dilma, de quem se aproximou nos últimos dois anos. Kátia elogiou programas da petista como o Pronatec Rural, o Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que financia técnicas agrícolas que preservam o meio ambiente e o Plano Safra. Ela também defendeu o programa de concessões na área de infraestrutura promovido pelo governo e disse estar "ansiosa" por mais investimentos em rodovias e hidrovias em 2015. ((Jornal Valor Econômico, Política/SP – 16/12/2014) (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 16/12/2014))
topoEm reunião no Palácio do Planalto com a presidente Dilma Rousseff na tarde de ontem, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) fez críticas à senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), nome mais forte para a...(Jornal Valor Econômico, Política/SP – 16/12/2014)
Em reunião no Palácio do Planalto com a presidente Dilma Rousseff na tarde de ontem, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) fez críticas à senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), nome mais forte para assumir o Ministério da Agricultura no segundo mandato de Dilma. Segundo afirmou o MST após o encontro com Dilma, caso a senadora assuma o ministério, "sofrerá indignações, por questões ideológicas e políticas". A senadora é identificada com o agronegócio. "Colocamos agora para a presidente que a nomeação de Katia Abreu é uma simbologia muito ruim para aquilo que foram as eleições nas ruas, quando os movimentos sociais foram garantir a vitória da presidente Dilma no avanço de um projeto popular", disse Alexandre Conceição, coordenador nacional do MST. "E a Kátia Abreu representa o agronegócio, o atraso, o trabalho escravo, e, principalmente no seu Estado [Tocantins], a grilagem de terra." O movimento também estendeu críticas ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e se disse contrário à manutenção "dos que estão dentro do MDA nesses 12 anos [de governo do PT]". "É mudar a conjuntura e a postura política dentro do MDA e do Incra [Instituto Nacional de Cidadania e Reforma Agrária] para que a reforma agrária possa ser avançada", afirmou Alexandre Conceição. O MST afirmou não ter apresentado sugestões para a composição do futuro governo da presidente Dilma Rousseff nem ter tratado desse assunto durante o encontro. Mais cedo, cerca de 60 manifestantes contrários à indicação da senadora Kátia Abreu para a Agricultura, ligados a outros movimentos de sem-terra, invadiram a sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em Brasília. (Jornal Valor Econômico, Política/SP – 16/12/2014)
topoÀ noite, em evento na CNA, presidente elogiou a peemedebista Em encontro com a presidente Dilma nesta segunda-feira (15), representantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) criticara...(Jornal Folha de S Paulo, Poder/SP – 16/12/2014)
À noite, em evento na CNA, presidente elogiou a peemedebista Em encontro com a presidente Dilma nesta segunda-feira (15), representantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) criticaram a indicação da senadora Kátia Abreu (PMDB), colunista da Folha, para o Ministério da Agricultura. "Kátia Abreu representa o agronegócio, o atraso, o trabalho escravo. E representa, em seu Estado, a grilagem de terra", afirmou Alexandre Conceição, coordenador nacional do movimento. O MST pediu o assentamento de 120 mil famílias até julho de 2015 e um plano de metas para assentar 50 mil famílias por ano até 2018. Segundo ele, Dilma comprometeu-se com o plano de metas. Nesta segunda, manifestantes contrários à indicação de Kátia Abreu invadiram a sede da CNA em Brasília. À noite, a senadora recebeu afagos e elogios da presidente durante a cerimônia de posse da peemedebista como presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), em Brasília. Sem confirmar o nome de Kátia para o ministério, Dilma afirmou que elas estarão mais "próximas do que nunca" em seu segundo mandato na presidência. No discurso, Dilma chamou a peemedebista de "mulher que honra o Brasil". (Jornal Folha de S Paulo, Poder/SP – 16/12/2014)
topoAssentados e trabalhadores rurais da região de Terenos receberam nesta terça-feira (9) 85 certificados por concluírem os cursos de horticultura orgânica e bovinocultura de leite oferecidos pelo Senar/...(Portal O Leite/SC – 15/12/2014)
Assentados e trabalhadores rurais da região de Terenos receberam nesta terça-feira (9) 85 certificados por concluírem os cursos de horticultura orgânica e bovinocultura de leite oferecidos pelo Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), via Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao ensino Técnico). O programa federal atendeu as demandas solicitadas pelo MDS (Ministério do Desenvolvimento Social) e MDA (Ministério do Desenvolvimento Agrário) e foi realizado em parceria com a Prefeitura Municipal e o Sindicato Rural. Foram atendidos produtores dos assentamentos Jamic, 7 de Setembro, Santa Mônica e Nova Aliança. Telson Martinez, morador do assentamento Nova Aliança há quatro anos, foi um dos formandos. Com 70 anos, ele já trabalha na produção de maracujá orgânico e afirmou estar satisfeito com as técnicas aplicadas no curso de horticultura orgânica. "É muito importante participar de capacitações como esta oferecida pelo Senar, na qual os instrutores aliam conhecimentos com experiências vivenciadas no cotidiano de trabalho. Nós temos uma horta comunitária no assentamento e estamos animados para iniciar produção para venda", declarou. Para Franciele Santos Mendes, 19 anos, que mora na fazenda Aimoré, o curso de horticultura foi bastante proveitoso e auxiliará no manejo da horta existente na propriedade. "Fiquei sabendo do curso na escola onde estudo, Antônio Valadares. Aprendi várias técnicas e o que mais me chamou atenção foi a produção de adubo orgânico e preparação de mudas", detalhou. Na turma de bovinocultura de leite, Osvaldo Pereira, 62 anos destacou que a profissionalização do trabalho realizado no cotidiano, possibilita o aumento da produção e consequentemente, da renda. "Já tenho experiência no trabalho com bovinocultura de leite, mas, acredito que a assistência técnica recebida no curso me ajudará a evitar desperdício e aumentar os lucros". A secretária de Desenvolvimento Agrário do município, Lucília Almeida, reforçou que as capacitações do Pronatec estão proporcionando uma transformação social na vida das comunidades atendidas e em Terenos não foi diferente. "Temos casos de pessoas que produziam 15 litros de leite diariamente e saltaram para uma produção de 350 litros, ao final do curso. Outro fator marcante foi a aproximação da família, já que muitos filhos de produtores desistiram de sair da área rural e optaram por trabalhar junto com os pais e irmãos", argumentou. Na oportunidade, a coordenadora da Unidade Educacional do Senar/MS, Maria do Rosário de Almeida, lembrou que a realização dos cursos só foi possível com apoio de todos os envolvidos e o empenho dos instrutores e alunos. "O desafio de viabilizar as capacitações do Pronatec foi grande, mas com apoio das prefeituras, sindicatos rurais, instrutores e alunos se tornaram possível. Por isso só temos a agradecer o comprometimento de cada um e anunciar que já estamos com a programação de 2015 pronta, com novos cursos, aguardando apenas a homologação do Ministério da Educação". A prefeita de Terenos, Carla Rezende Brandão, se colocou a disposição para continuar a parceria com o Senar/MS e salientou que o público correspondeu a expectativa de todos os envolvidos. "Os cursos estimularam nossos trabalhadores rurais a se especializar, por isso só temos que apoiar uma iniciativa que obteve 95% de aproveitamento dos alunos. Quero parabenizar o empenho do supervisor do Senar, Rodrigo Santana, que se dedicou para que o maior número de pessoas participasse", concluiu. (Portal O Leite/SC – 15/12/2014)
topoQuando todos acreditavam que tivesse encerrado seu circuito com mais de 15 leilões em 2014, eis que Virgílio Villefort anuncia mais dois remates. Dessa vez, a oferta se divide entre Gir Leiteiro, Guze...(Portal do Agronegócio/MG – 15/12/2014)
Quando todos acreditavam que tivesse encerrado seu circuito com mais de 15 leilões em 2014, eis que Virgílio Villefort anuncia mais dois remates. Dessa vez, a oferta se divide entre Gir Leiteiro, Guzerá – Linhagem Leiteira e Guzerá – Linhagem de Corte. No dia 21 de dezembro, às 21 horas, o Leilão Virtual Top Leite Gir Villefort, que ocorre com transmissão pelo Canal Rural, ele venderá 50 reprodutores, 10 novilhas e sêmen de importantes reprodutores Gir Leiteiro PO. No dia seguinte, 22 de dezembro, no mesmo horário e pela mesma emissora, promove o Leilão Reprodutores e Sêmen Guzerá Villefort, com 150 reprodutores Guzerá Corte, 50 reprodutores Guzerá Leiteiro e doses de sêmen do Encanador Villefort e Delori Villefort, duas revelações de destaque em seu plantel. A organização é da Programa Leilões. Confira condições de pagamento e frete pelo telefone (31) 3627-1145. (Portal do Agronegócio/MG – 15/12/2014)
topoNeila Maria Mendonça negocia produção de Gir e Girolando em Uberaba, MG Em 14 de setembro, a criadora Nélia Maria das Chagas Mendonça promoveu o Mega Leilão Virtual Genética Terras de Kubera, colocand...(Portal DBO/SP – 15/12/2014)
Neila Maria Mendonça negocia produção de Gir e Girolando em Uberaba, MG Em 14 de setembro, a criadora Nélia Maria das Chagas Mendonça promoveu o Mega Leilão Virtual Genética Terras de Kubera, colocando à venda 87 lotes de machos e fêmeas Gir e Girolando. As vendas somaram R$ 1,1 milhões, com média geral de R$ 12.721. O faturamento foi puxado pela venda de 41 animais Gir por R$ 589.950. A média para os quatro machos foi de R$ 10.066 e das 37 fêmeas de R$ 14.921, com lance máximo para 93.000 para Ofina FIV da Palma. A doadora de 99 meses é filha do C.A. Sansão em Profana de Brasília. O novo sócio da anfitriã é a Nelore F9. Se a maior movimentação foi do Gir, o Girolando teve a maior oferta, com 45 fêmeas negociadas à média de R$ 11.306, resultando no total de R$ 508.800. Também foi comercializado um cachorro Rottweiler, com ascendência alemã, por R$ 8.000. As vendas foram fechadas na batida do martelo do leiloeiro Paulo Marcus Brasil, com captação de lances para pagamentos em 30 parcelas. A organização do evento foi da Programa Leilões e a transmissão do Canal Rural. (Portal DBO/SP – 15/12/2014)
topoA Fenagro cumpriu a sua 27ª edição entre 30 de novembro e 7 de dezembro na capital baiana, Salvador, com um remate a menos que na edição anterior. A mostra promovida pela Associação Baiana de Criadore...(Portal DBO/SP – 15/12/2014)
A Fenagro cumpriu a sua 27ª edição entre 30 de novembro e 7 de dezembro na capital baiana, Salvador, com um remate a menos que na edição anterior. A mostra promovida pela Associação Baiana de Criadores de Nelore (ABCN) em parceria com Seagri-BA foi palco de 16 leilões com oferta de bovinos Nelore, Gir Leiteiro, Girolando; equinos Mangalarga Marchador, Pampa e Quarto de Milha; além de ovinos Dorper, White Dorper e Santa Inês. No total, foram comercializados 559 lotes por R$ 10,4 milhões. A média para os 84 machos foi de R$ 12.058 e das 348 fêmeas de R$ 21.779. Também saíram 73 coberturas a R$ 4.602 e 54 prenhezes a R$ 28.444. A maior movimentação aconteceu no Axé Nelore e Peso da Marcha, ambos com R$ 1,7 milhão. Em comparação a edição anterior edição anterior, a Fenagro teve queda de mais de quatro milhões no faturamento, além de recuo também na oferta e preços médios, contrariando as expectativas dos organizadores. De acordo com Banco de Dados da DBO, em 2013, a mostra movimentou R$ 14,7 milhões por 572 lotes negociados em 17 remates. A maior receita foi do Marchador Fest, com R$ 4,4 milhões por 29 lotes. O Axé Nelore respondeu por R$ 2,1 milhões, por 25 lotes, com lance máximo de R$ 1,2 milhão. (Portal DBO/SP – 15/12/2014)
topoSilvia Costanti/Valor"Há uma exposição significativa aos riscos de capital natural", diz Mattison. Quanto custa produzir um hambúrguer de carne bovina no Brasil? Seja quanto for, deveria ser 22 vezes ...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 16/12/2014)
Silvia Costanti/Valor"Há uma exposição significativa aos riscos de capital natural", diz Mattison. Quanto custa produzir um hambúrguer de carne bovina no Brasil? Seja quanto for, deveria ser 22 vezes mais caro. Isso porque o custo da carne deveria contabilizar uma série de indicadores do chamado "capital natural", hoje menosprezados, que incluem desde a emissão de gases-estufa gerada no processo de criação dos animais e o uso intensivo de água até o desmatamento das florestas para a sua transformação em pastagens. Em outras palavras, isso significa que a cada R$ 1 gasto com a criação de bois no país, R$ 22 são consumidos em capital natural - que deveriam ser pagos pelo setor se os recursos naturais ou os benefícios do ambiente à sociedade fossem computados na cadeia produtiva. Mas isso é só para um hambúrguer. Quando expandido aos 45 segmentos produtivos analisados em um estudo inédito feito para o Brasil, os custos de capital natural no país podem chegar a R$ 1,6 bilhão. E na lógica financeira isso já começa a ser compreendido como um risco que deve ser precificado. "O sistema financeiro brasileiro está exposto de forma significativa aos riscos de capital natural porque os setores financiados por bancos e fundos de pensão são muito dependentes desses ativos", afirma Richard Mattison, CEO da Trucost, consultoria britânica responsável pelo "Natural Capital Risk Exposure of the Financial Sector in Brazil". Consultor da ONU e de multinacionais, Mattison veio ontem a São Paulo para falar diretamente com os grandes bancos sobre o que considera ser um imenso risco ainda subestimado. "Os mercados estão falhando em precificar os serviços ambientais. Vocês estão vendo hoje o problema hídrico no Brasil. Mas no mundo inteiro há um desequilíbrio entre o consumo e o preço da água. Vamos precisar de 40% a mais de água para atender a indústria nas próximas décadas. Isso é um risco enorme", diz ele. "Os bancos terão de reposicionar sua carteira de financiamento em setores e empresas com impacto menor". No caso do Brasil, isso pode representar um custo mais alto dos empréstimos à agropecuária, setor ainda altamente financiado e também grande consumidor de recursos naturais (o abate nos frigoríficos é o maior consumidor de água entre as 45 categorias analisadas). O estudo aponta que dos dez setores que impõem maior custo ao capital natural, seis estão ligados à atividade rural: criação de gado, aquicultura, abate animal, produção de algodão, soja e cana. Pela metodologia adotada, ultrapassam até a mineração, conhecida pelo rastro de intervenções no ambiente inerentes à atividade. Dono de um banco mundial de dados gigantesco, a Trucost mapeou seis indicadores para cada setor produtivo (emissões de CO2, poluição do ar e da terra, geração de resíduos, uso da terra e uso da água) e calculou o custo do capital natural versus o valor da produção do setor, chegando a um índice de intensidade de capital natural. Se o capital natural já estivesse precificado, isso significaria que, nos moldes de produção de hoje, a agropecuária estaria consumindo mais recursos que gerando valor. "Em alguns setores, o impacto negativo ao meio ambiente é superior ao valor do financiamento da operação em si", afirma Mattison. "Nós já conhecíamos os setores com maior impacto. Só não tínhamos o número", disse ao Valor Carlos Nomoto, diretor de sustentabilidade do Santander e presidente da câmara temática de finanças sustentáveis do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds), entidade que encomendou o estudo. "A definição de riscos ajudará a refinar nossas análises de crédito. O valor do empréstimo também ficará mais preciso, mais refinado. Mais alto a alguns, ou mais baixo". Segundo ele, a intenção não é migrar maciçamente os financiamentos de setores mais impactantes para os menos impactantes. "O mundo vai continuar consumindo proteína animal e cimento, e os bancos continuarão os financiando. Não se trata de vilões ou não vilões. Mas esse estudo nos permitirá entrar na estrutura competitiva dos negócios - os bancos que decidirem sair na frente já têm um ponto de partida para isso." Segundo o documento, os riscos embutidos nesses financiamentos são desde novas regulamentações a reputação (pressão de stakeholders, retenção de talentos e branding) e, principalmente, à própria escassez de ativos naturais. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 16/12/2014)
topoOs pecuaristas começam a ceder, e o preço da arroba de boi gordo negociado entre produtores e frigoríficos iniciou a semana em R$ 143. Em ascensão desde o início de agosto, quando estava a R$ 119, a a...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 16/12/2014)
Os pecuaristas começam a ceder, e o preço da arroba de boi gordo negociado entre produtores e frigoríficos iniciou a semana em R$ 143. Em ascensão desde o início de agosto, quando estava a R$ 119, a arroba de boi subiu para até R$ 146 na primeira semana deste mês. O preço do boi está mais barato nesta reta final de dezembro porque houve uma redução na demanda por parte dos frigoríficos. Isso porque as indústrias frigoríficas estão mais bem posicionadas com relação ao número de animais que têm para abater neste período de final de ano. Além disso, os frigoríficos relatam dificuldades em repassar a carne bovina para o atacado nesse patamar atual de preços, segundo a Informa Economics FNP. Na avaliação da consultoria, a baixa de preços ocorre principalmente nos Estados de São Paulo e de Mato Grosso do Sul. Os frigoríficos de grande porte são os que mais pisaram no freio nas compras, mas os de pequeno e médio portes também estão pouco ativos no mercado, segundo a Informa. Mesmo com o recuo de 1,4% nos últimos sete dias, a arroba de boi gordo ainda supera em 23% os valores de igual período de 2013. O boi segue uma tendência já verificada pelo frango e pelo suíno nas últimas semanas. O frango, que chegou a ser negociado a R$ 2,80 nas granjas paulistas por quilo de ave viva, caiu para os atuais R$ 2,35, segundo levantamento da Jox Consultoria. Já a arroba de carne suína, após ter atingido R$ 103 no mercado paulista, recuou para até R$ 80, mas já iniciou um novo período de alta. Em algumas regiões paulistas, a carne suína já está novamente em R$ 90 por arroba, conforme pesquisa de preços feita diariamente pela Folha. Assim como ocorre com a carne bovina, os preços atuais da suína também superam os de há um ano (mais 17%). Já o frango na granja registra queda de 6% em relação aos preços de igual período do ano passado. Mesmo com essas baixas recentes, as carnes vão pesar no bolso dos consumidores neste final de ano. A forte evolução dos preços das proteínas, principalmente dos registrados pela carne bovina, vai manter pressão nos índices de inflação deste mês. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 16/12/2014)
topoManter o crescimento da raça em âmbito nacional é o principal desafio apontado pelo novo presidente da Associação Brasileira de Angus, José Roberto Pires Weber. Agropecuarista e advogado de Dom Pedrit...(Jornal do Comercio/RS – 16/12/2014)
Manter o crescimento da raça em âmbito nacional é o principal desafio apontado pelo novo presidente da Associação Brasileira de Angus, José Roberto Pires Weber. Agropecuarista e advogado de Dom Pedrito (RS), assumirá pela segunda vez o posto, na primeira quinzena de janeiro de 2015. (Jornal do Comercio/RS – 16/12/2014)
topoO futuro secretário estadual da Agricultura, Ernani Polo, pretende colocar em pauta questões relacionadas à sanidade animal durante sua gestão à frente da Pasta. Confirmado ontem pelo governador eleit...(Jornal Correio do Povo/RS – 16/12/2014)
O futuro secretário estadual da Agricultura, Ernani Polo, pretende colocar em pauta questões relacionadas à sanidade animal durante sua gestão à frente da Pasta. Confirmado ontem pelo governador eleito José Ivo Sartori, Pólo quer dialogar com o setor sobre a retirada da vacina contra a febre aftosa e a rastreabilidade do rebanho bovino. “O status sanitário do rebanho dá condição de acessar novos mercados e abrir portas para que nossos produtos possam ter maior valor agregado”, defende o futuro titular da Seapa, hoje deputado estadual pelo PP. O mesmo ocorre com a rastreabilidade. “Temos posicionamentos divergentes na forma como deve ser implementado, mas temos de buscar um denominador comum e avançar neste caminho”,afirma. Também destaca a necessidade de investir em logística, energia e segurança. Polo conversou ontem com o atual secretário, Claudio Fioreze, para iniciar a transição. Hoje, ele deverá receber o relatório elaborado pela Pasta. O secretário adjunto ainda não foi definido. A única mudança estrutural deve ser na irrigação, hoje concentrada na Secretaria de Obras (com exceção do Mais Água, Mais Renda, que será mantido), que passa para a Seapa. A confirmação do novo secretário agradou ao setor. O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, elogiou a escolha. “É um deputado que tem o conhecimento, é da área, se criou em lavoura e, paralelo a isso, viveu o dia a dia de um trabalho em que, peregrinando o Estado, conseguiu tomar um conhecimento rápido no convívio com o setor”, destacou. Para o presidente da Fecoagro, Paulo Pires, trata-se de alguém com alinhamento forte ao setor que “pode muito bem dar continuidade ao que estava funcionando”. Entre as cobranças a serem feitas destaca-se a questão do licenciamento ambiental. presidente da Aprosoja/RS, Décio Teixeira, também se mostrou otimista. “Tenho boas referências. Pode dar um impulsopara a secretaria”, disse, destacando a necessidade de investimentos em irrigação e energia. (Jornal Correio do Povo/RS – 16/12/2014)
topoUm grupo de 30 produtores e duas agroindústrias da região Noroeste recebe, hoje, a certificação orgânica de produtos em plenária do Núcleo Missões da Rede Ecovida de Agroecologia, na Câmara Municipal,...(Jornal Correio do Povo/RS – 16/12/2014)
Um grupo de 30 produtores e duas agroindústrias da região Noroeste recebe, hoje, a certificação orgânica de produtos em plenária do Núcleo Missões da Rede Ecovida de Agroecologia, na Câmara Municipal, em Dezesseis de Novembro. A conquista foi alcançada por produtores que organizaram sua produção para comercializar produtos sem o uso de agroquímicos. A abertura do evento será às 10h, seguido de palestra e almoço. À tarde, haverá entrega de certificados e troca de sementes e mudas. (Jornal Correio do Povo/RS – 16/12/2014)
topoO Indea aponta que dos 90.628 animais previstos a serem vacinados durante a campanha contra a febre aftosa em Nova Mutum, o procedimento em 85.919 já foi confirmado, 94,80% da meta. O que chama a aten...(Portal Boi Pesado/SC – 15/12/2014)
O Indea aponta que dos 90.628 animais previstos a serem vacinados durante a campanha contra a febre aftosa em Nova Mutum, o procedimento em 85.919 já foi confirmado, 94,80% da meta. O que chama a atenção do órgão segundo a veterinária Agradia Gonçalves, é que das 445 propriedades previstas, a apenas 381 confirmaram a vacinação, o que corresponde a 84,86%. A campanha de vacinação contra febre aftosa encerrou no último dia 30 de novembro, mas comunicação termina hoje. "Pelo que tudo indica, essas propriedades que ainda não comunicaram, são aquelas onde concentram um pequeno numero de gado, acredito que até o fechamento da campanha esses proprietários venham a nossa unidade para comunicar a vacinação", disse ela. O órgão conclama ainda a todos os pecuaristas que comuniquem dentro do prazo final para não sofrerem as sanções conforme rege a legislação, com o bloqueio do cadastro e multa de 2,25 UPFs por animal não vacinado, o que corresponde a R$ 241, por animal, e ainda a suspensão de emissão de GTA (Guia de Transporte Animal). (Portal Boi Pesado/SC – 15/12/2014)
topoA Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), está alertando aos proprietários de bovinos para que observem as novas normas de controle da tuberculose e/ou brucelose vigentes desde o início d...(Portal Beef World/SP – 15/12/2014)
A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP), está alertando aos proprietários de bovinos para que observem as novas normas de controle da tuberculose e/ou brucelose vigentes desde o início de dezembro. A partir de agora qualquer propriedade com pelo menos um animal contaminado será considerada foco das doenças. Com isso, o local será interditado para entradas e saídas de bovinos e bubalinos pelo sistema de fiscalização. A saída de animais será permitido somente quando forem destinados ao abate em estabelecimento sob serviço de inspeção. Nos casos dos animais diagnosticados ou atestadas as doenças será permitida a saída da propriedade para abate sanitário em estabelecimento oficialmente inspecionado. Devido ao risco de contágio, a Instrução Normativa 002/14 obriga o produtor a realizar o teste em todos os animais do rebanho, a partir do momento em que um estiver doente, o que não era exigido anteriormente. Os testes de diagnóstico para ambas as doenças em bovinos destinados à reprodução também passam a ser obrigatórios. Para casos de tuberculose, os testes deverão ser realizados em todos os animais com mais de seis semanas, em intervalo de 90 a 120 dias, até que sejam obtidos resultados negativos em todo o rebanho, devendo sacrificar ou destruir os positivos. Para a brucelose, bovinos e bubalinos devem ser testados nas várias faixas etárias, em intervalo de 30 a 90 dias, até sanar todos os casos. Os infectados devem ser eliminados. Também fica instituído que os produtores devem informar duas vezes por ano todos os animais que foram vacinados contra brucelose. A emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA) fica condicionada à apresentação de laudos negativos para brucelose e tuberculose (que serão válidos por 60 dias) para todas as finalidades, exceto abate, quando se tratar de fêmeas com origem em propriedades leiteiras. (Portal Beef World/SP – 15/12/2014)
topoA sucessiva descoberta de fraudes no leite gaúcho parece não ter afetado seu consumo. É que, segundo o último levantamento da Receita Estadual, a venda de leite e derivados cresceu 4,5% no acumulado d...(Jornal do Comercio/RS – 16/12/2014)
A sucessiva descoberta de fraudes no leite gaúcho parece não ter afetado seu consumo. É que, segundo o último levantamento da Receita Estadual, a venda de leite e derivados cresceu 4,5% no acumulado deste ano até novembro sobre igual período de 2013, informa o novo presidente do Sindilat-RS, Alexandre Guerra. Isso significa que o consumidor gaúcho entendeu que o leite conta com fiscalização atuante e segue confiando nas marcas de sua preferência. Para reforçar a confiança junto ao consumidor, o Sindilat deve continuar desenvolvendo e apoiando projetos de rastreabilidade que aumentem a segurança da coleta e a transparência do transporte do leite in natura, afirma o presidente. (Jornal do Comercio/RS – 16/12/2014)
topoQuinze famílias que trabalham com a cadeia leiteira em Cumaru do Norte, no sul do estado, estão recebendo recursos que totalizam R$ 900 mil, oriundos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricult...(Portal O Leite/SC – 15/12/2014)
Quinze famílias que trabalham com a cadeia leiteira em Cumaru do Norte, no sul do estado, estão recebendo recursos que totalizam R$ 900 mil, oriundos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e que foram viabilizados mediante projetos de crédito elaborados pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater). Os produtores contemplados participam do Programa Mais Leite. Desenvolvido pela Emater no município desde 2013, o programa visa o melhoramento da qualidade da produção de leite e já atende 80 famílias. Somente este ano, a Emater promoveu três capacitações e cinco palestras para difundir técnicas e tecnologias para incentivar a produção leiteira. Além disso, foram implantados nove pastejos rotacionados (tecnologia onde as áreas são divididas em piquetes que são submetidos a períodos alternados de pastejo e descanso, tendo como grande vantagem o maior controle sobre o pasto). "Cada família recebe R$ 60 mil. Os recursos, liberados pelo Banco da Amazônia, se destinam a investimentos em infraestrutura, como instalação de ordenha, tanque de resfriamento e matrizes geneticamente melhoradas", explica o técnico em agropecuária e coordenador do escritório local da Emater, Leandro Gomes dos Santos. (Portal O Leite/SC – 15/12/2014)
topoMoradores do reassentamento Santa Rita, localizado a 54 quilômetros de Porto Velho, estão se dedicando à bovinocultura leiteira que tem rendido bons resultados e dez famílias já tem o leite como uma d...(Portal Rondônia ao Vivo/RO – 15/12/2014)
Moradores do reassentamento Santa Rita, localizado a 54 quilômetros de Porto Velho, estão se dedicando à bovinocultura leiteira que tem rendido bons resultados e dez famílias já tem o leite como uma das principais fonte de renda. Para incentivar os demais moradores, a Emater, com o apoio da Santo Antônio Energia, realizou um Dia de Campo destinado às comunidades de Santa Rita, São Domingos e entorno. Os participantes aprenderam sobre a importância do pastejo intermitente que recupera mais rapidamente a área de pastagem, se informaram sobre o enriquecimento da ração do gado, que é feito com soja, milho e outros produtos agrícolas, e sobre a importância da higiene na ordenha manual e mecânica. “Nosso foco é o manejo intermitente do pasto que otimiza seu aproveitamento e previne sua degradação precoce. Todo o conhecimento que os moradores estão obtendo aqui contribui para o aumento da produção de leite”, revela o Extensionista Rural da Emater, Joscinei Viana. Além das orientações divulgadas no Dia de Campo, a Emater garante outras assistências aos produtores como vacinação do gado e vermifugação. O produtor Enoque de Abreu, de 41 anos, está se tornando modelo para os outros moradores do reassentamento Santa Rita. Ele tem 36 vacas com aptidão leiteira e revela que elas chegam a produzir uma média de oito litros de leite por dia que são vendidos no próprio reassentamento e na feira Sabor do Campo. “Tenho carinho por minha criação que é minha fonte de renda. Estou feliz e pretendo melhorar cada dia mais”, conclui. (Portal Rondônia ao Vivo/RO – 15/12/2014)
topoCENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU