Notícias do Agronegócio - boletim Nº 299 - 19/12/2014 Voltar

Clenon Loyola exibe a produção Nelore Pau DArco

A produção de touros e matrizes de Clenon de Barros Loyola Filho foi a venda na noite de 16 de setembro com o Leilão Virtual Nelore Pau DArco. O remate colocou a venda 52 lotes de machos e fêmeas de e...(Portal DBO/SP – 18/12/2014)


A produção de touros e matrizes de Clenon de Barros Loyola Filho foi a venda na noite de 16 de setembro com o Leilão Virtual Nelore Pau DArco. O remate colocou a venda 52 lotes de machos e fêmeas de elite e produção selecionados em Britânia, no Noroeste de Goiás. As negociações movimentaram R$ 380.160, registrando média de R$ 7.381. Entre doadoras, bezerras e novilhas de pista e exemplares produção, as 49 fêmeas atingiram cotação de R$ 7.313. Um lote com seis animais a campo de 36 a 49 meses foi arrematado por R$ 24.480 na maior comercialização do pregão. O responsável pelo lance foi José Pedro Budib, da Nelore Jóia Rara. Também passaram pelo martelo três reprodutores de repasse à média de R$ 8.480. Todos os animais saíram com avaliação do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PGMZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Clenon de Barros Loyola Filho está entre os mais tradicionais neloristas do Brasil. O criador é sempre convidado a participar dos leilões realizados durante as principais exposições da raça em Uberaba, MG, como a ExpoZebu, em maio, e a Expoinel, em setembro. A organização do evento foi da Programa Leilões e a transmissão do Canal Rural. Os pagamentos foram fixados em 24 parcelas, com vendas seladas na batida do martelo do leiloeiro João Antônio Gabriel. (Portal DBO/SP – 18/12/2014)

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Artesão da genética

Epaminondas de Andrade colocou sua fazenda Vale do Boi como modelo de produção de touros Nelore no Norte do País. Quando DBO desembarcou no aeroporto de Araguaína, no extremo leste do Tocantins, não i...(Revista DBO/SP – Dezembro. 14)


Epaminondas de Andrade colocou sua fazenda Vale do Boi como modelo de produção de touros Nelore no Norte do País. Quando DBO desembarcou no aeroporto de Araguaína, no extremo leste do Tocantins, não imaginou que encontraria Epaminondas de Andrade com uma placa nas mãos, usando a mais antiga técnica de identificação em salas de desembarque. "Caso não me reconhecesse pela cabeça branca, saberia quem sou pelo papelzinho", explicou, sem imaginar que era impossível não reconhecê-Ia. Epaminondas de Andrade é um dos grandes nomes da pecuária de corte e referência em melhoramento genético no Norte do País. Foi um dos primeiros a aderirem ao Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ) da ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu), há quase 30 anos, e, recentemente, teve suas habilidades de gestão reconhecidas no Prêmio de Competitividade para Micro e Pequenas Empresas (MPE) do Sebrae, que o consagrou como referência em administração rural no País. "Apliquei a experiência de uma vida como gestor de indústrias da porteira para dentro", disse Epaminondas. "Optei por produzir genética Nelore. E quis fazer tudo certinho." Aos 78 anos de idade, o criador é um dos poucos produtores brasileiros a terem o controle exato do quanto gasta para produzir touros na Fazenda Vale do Boi, onde também faz ciclo completo no município de Carmolândia, a 27 km de Araguaína. Dados do Centro de Estudos Avançados em EconomiaAplicada (CepealEsalq) apontam que apenas 7% do rebanho nacional apresentou mudanças significativas em razão do uso de genética nos últimos anos. Deste número, é ainda menor o percentual de criadores que conseguem determinar com exatidão os gastos deste item no sistema de produção. "É muito caro produzir um animal que vai melhorar a qualidade do rebanho de outro. E, comparado ao mercado atual, que está cada vez maior, há uma lacuna no trabalho de coleta, mensuração e tabulação dos custos dentro das fazendas", afirma Sérgio De Zen, coordenador das áreas de carnes do Cepea e responsável pelos dados divulgados na ExpoGenética, em Uberaba, MG. "Neste caso, exceções são bem-vindas." Na Fazenda Vale do Boi, do total de R$ 1,5 milhão dos custos de produção de 2013, R$ 300.000 corresponderam ao adicional por causa tia genética. "O controle de uma fazenda é fundamental para que se possa mensurar a rentabilidade do negócio escolhido", analisa Epaminondas. "Muito pecuarista acha que balanço é caixa. Pode sobrar dinheiro na conta bancária, sem significar lucro. Você pode ter comido estoque, depreciado máquinas. É preciso estar atento." DA INDÚSTRIA PARA O CAMPO A experiência com práticas de gestão Epaminondas de Andrade acumulou ao longo de uma vida como administrador. Nascido e criado em Uberaba, no Triângulo Mineiro, conseguiu bolsas de estudo em boas escolas, tendo São Paulo como ponto de partida para sua carreira. "Éramos pobres. Mas tive uma boa base de conhecimento em física, química e matemática, que me permitiu passar no concurso para trainee do Grupo Matarazzo, na época, o maior conjunto industrial privado do País." O destino seria o Departamento de Organização e Métodos, de onde, em breve, seguiria para a Divisão de Fios e Tecidos, setor onde permaneceu por 12 anos, chegando ainda jovem à direção de diversas fábricas pelo País. "Aprendi muito. Lembro que nos dois primeiros anos de empresa abandonei o curso de eletrotécnica da Escola Bandeirantes, que cursava em São Paulo, para melhor me dedicar àquele desafio." Decisões ousadas nunca faltaram em seu portfólio. Ele deixou a empresa após receber a proposta de substituir o então diretor técnico da divisão de 11 fábricas do setor, na época, seu chefe. Não existiam argumentos para a promoção, apenas falta de empatia pelo homem, que, inclusive, era um excelente profissional. Como eu já discordava de algumas políticas da empresa, pedi demissão". Com o conhecimento adquirido, não demorou para que novas propostas de trabalho surgissem e foi no setor moveleiro que Epaminondas permaneceu por outros 15 anos, entre São Paulo e Rio de Janeiro, período em que também adquiriu sua primeira fazenda na cidade de Uberaba. Ali começavam seus primeiros passos como neIorista. Nasci na roça, em mãos de parteira. E sempre quis terminar minha vida gerindo uma propriedade rural. Eu sabia que a pecuária de corte avançava pelo País e, como superintendente da Casa Gelli Móveis S.A., motivei acionistas a investirem na atividade. A propriedade de 7.000 hectares tornou-se o novo investimento da empresa e também o desafio de Epaminondas de Andrade, que para gerenciá-la mudou-se definitivamente para o Tocantins. Na mesma época foi vendida a fazenda de Uberaba e, com este capital, e o rebanho Nelore tomou-se sócio do novo empreendimento. A sociedade terminou em 2001, quando a área foi dividida e boa parte vendida a terceiros. Hoje, o negócio é levado exclusivamente pela família: Epaminondas e dois de seus quatro filhos, Ricardo e Paulo de Arldrade. "Meus filhos são funcionários. Têm registro em carteira, recebem férias e 13° salário, tudo conforme a legislação trabalhista", diz o patriarca. "Vivemos da fazenda, e, apesar da paixão pelo negócio, a gerimos como uma empresa." GESTÃO NO BOI Localizada entre os Rios Araguaia e Tocantins, a propriedade tem, atualmente, 1.400 hectares de pastagens, onde se distribuem 3.400 cabeças de Nelore criadas a pasto. A taxa de lotação é de 1,6 UA (unidade animal) por hectare (ha), com até 3 UAlha em áreas adubadas. "O objetivo é alcançar a média de 2 UAlha na área toda. Esta é a lotação ideal para trabalharmos em sistema de pasto, tanto no período seco como no verde", explica Ricardo Andrade. "Mais do que isso teríamos que produzir comida (silagem ou feno) para a época seca e não pretendemos mexer com isso. Confinamento e outras intensificações são projetos futuros." Desde o princípio, a Vale do Boi foi desenvolvida para produzir genética a partir de um pasto de boa qualidade. São mais de cem divisões de piquetes com variadas dimensões e dez variedades de gramíneas para atender a diferentes categorias animais. "Há 30 anos já fazíamos reforma de pasto com correção e adubação. Mantivemos a fertilidade do solo e adotamos o manejo racional e rotacionado de pastagens com vigor", diz Epaminondas, lembrando que quando chegou à região foi considerado maluco pelos pecuaristas locais. "Diziam que logo eu quebraria por causa dos custos", conta. "Sempre gastei o dobro, é verdade. Mas sempre colhi o triplo." A Vale do Boi produz 12 @lha/ano, enquanto a média das propriedades locais é de 4 @lha/ano. "Nosso objetivo é chegar a 15 @lha/ano ainda em 2015", revela o criador. Há dois anos, Epaminondas e Ricardo têm trabalhado em um projeto de captação de água das nascentes e poços artesianos para distribuição em bebedouros pela fazenda para melhorar o desempenho dos animais e, consequentemente, os índices produtivos. "Buscamos crescimento por intermédio do investimento em pastagens, da qualidade da água e da suplementação, como também da melhoria genética", diz Epaminondas, sem esquecer qual é o seu tipo de negócio. "Produzir arroba é uma coisa industrial. Produzir genética é uma especialidade. E, apesar de fazermos ciclo completo, a força da receita vem da venda de touros, que, junto com a das matrizes, representa 70% do faturamento." GRANDE DISTRIBUIDOR - Nos últimos dez anos, a Vale do Boi colocou no mercado mais de 2.000 reprodutores avaliados pelo PMGZ, número que pretende aumentar para 3.000 na próxima década. Para isso, Epaminondas dobrou o número de matrizes puras. O rebanho saltou de 500 para 1.000 matrizes. "Quando a sociedade terminou, em 2001, tínhamos 1.000 matrizes comerciais. Como controlávamos esse gado, havia um histórico, com o intervalo entre partos e peso à desmama dos bezerros. Isso nos permitiu apartar as melhores e registrá-Ias como LA", diz Ricardo. "Foi um passo fundamental para ampliarmos a seleção." Alguns critérios de descarte foram estabelecidos. Deste gado mais recente no projeto de seleção, oriundo das matrizes LA, são aceitas apenas fêmeas com o índice positivo no PMGZ no limite de Top 50%. Elas ficam no retiro vizinho à sede. Já as matrizes oriundas do rebanho PO têm uma linha de corte estabelecida a partir de classificação Top 25% do índice ABCZ (iABCZ). Atualmente, as novilhas colocadas em estação de monta possuem índices até TOP 10%, para reposição próxima de 30% do planteI. Realizada em novembro (80 dias) e em maio (50 dias), a monta na Vale do Boi é o retrato de uma fazenda organizada. "Tenho touro o ano todo para o meu cliente, desafio minhas fêmeas de um ano e meio em reprodução, além de regular meu fluxo de caixa com o descarte de matrizes em dois momentos." Segundo Ricardo, as vacas descartadas na estação intermediária (maio/20 14) registraram preços 20% maiores do que as vendidas na estação principal (novembro/20 13). A proporção foi de R$ 114,00/@ para R$ 95,00/@. "Tem mais a ver com gerenciamento do que com melhoramento. Para nossa eficiência este foi o modelo adotado. O pecuarista precisa descobrir qual é o modus operandi do seu negócio." Epaminondas concorda com o filho e garante que o conservadorismo ainda é o entrave na adoção de estratégias que aumentem a rentabilidade da pecuária. "Hoje vendo touro com preço de quatro anos atrás. Não porque deixei de avançar no meu trabalho como selecionador, mas por causa da situação do meu cliente", diz. DESCOMPASSO Na Vale do Boi, o principal momento de venda ocorre no shopping anual, que negocia cerca de 120 reprodutores. Em maio deste ano, o evento apresentou liquidez, a preços médios, em tomo dos R$ 7.000. Na fazenda, no entanto, as médias têm permanecido entre R$ 4.000 e R$ 6.000 nos últimos anos. "Vivemos uma discrepância de mercado. A arroba nunca esteve tão valorizada no Tocantins, e o touro tão barato em relação à arroba." Um cenário que Epaminondas analisa a partir do histórico do mercado. "Por muito tempo o preço do boi esteve em baixa. O produtor se descapitalizou e agora precisa fazer melhorias e reformar pastos. O investimento em touro acaba ficando em segundo plano." O que já não é novidade, segundo o criador. É tradição que investimentos em genética ocorram apenas em tempo de "vacas gordas". E mesmo em tempo de "vacas obesas", como agora (R$ 128/@noTocantins), é necessário que a casa esteja organizada para que o comprador coloque a mão no bolso. "Mercado é mercado. O desafio de quem produz touro é agregar valor à mercadoria." Com 0 controle de tudo em mãos, Epaminondas segue investindo. Na última avaliação do PMGZ, ele ranqueou sete entre os cem primeiros touros, incluindo o terceiro colocado, além de totalizar cem indicações ao PNAT (programa Nacional de Touros Jovens). "Vivo da pecuária há 30 anos e não perdi o entusiasmo", diz. "Espero viver mais 30 da mesma maneira e, caso não consiga, já tenho quem o faça." (Revista DBO/SP – Dezembro. 14)

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Agronegócio americano já vislumbra negócios com a ilha

A decisão da Casa Branca de normalizar as relações diplomáticas com Cuba deverá abrir às empresas americanas uma nova frente de negócio. A ilha caribenha necessita de tudo ou melhor, "de tudo o que nó...(Jornal Valor Econômico, Política/SP – 19/12/2014)


A decisão da Casa Branca de normalizar as relações diplomáticas com Cuba deverá abrir às empresas americanas uma nova frente de negócio. A ilha caribenha necessita de tudo ou melhor, "de tudo o que nós fazemos nos Estados Unidos", segundo afirmou um executivo da Caterpillar -, incluindo alimentos e equipamentos agrícolas. Algumas empresas já mostram intenção de abrir representações comerciais no país. A gigante Cargill, uma das maiores lobistas para o fim do embargo, postou nas redes sociais sua satisfação com o desfecho das negociações, ao lado de fotos de executivos da companhia em visita recente à Cuba. "Os dois países merecem a oportunidade de comercializar um com o outro", disse David MacLennan, CEO da multinacional, membro da Coalizão Americana de Agricultura para Cuba (USACC), que reúne 20 associações agrícolas de peso dos Estados Unidos. Um porta-voz da ADM afirmou que a companhia buscaria oportunidades na ilha: "Se as regulamentações mudarem o comércio entre EUA e Cuba, nós estaremos prontos para nos adaptar para as novas oportunidades que surgirem". O diretor de assuntos corporativos da Caterpillar, Bill Lane, disse à agência Dow Jones que a companhia espera em breve abrir uma representação em Cuba. "Ficamos tentando puxar uma nova política para Cuba por 15 anos." Em 2013, os EUA exportaram o equivalente a US$ 300 milhões em medicamentos e US$ 3 bilhões em alimentos - ambos permitidos dentro dos moldes do embargo. Os valores mostram o potencial de mercado que se abre agora para os exportadores americanos. Por ora, os EUA poderão embarcar para Cuba apenas equipamentos agrícolas, materiais de construção e produtos utilizados pelo pequeno comércio. Com o acordo, os produtores rurais passarão a exportar sua safra sem as restrições que tornaram o comércio burocrático e custoso com a ilha. "Há uma oportunidade potencial de negócio. E, quando isso acontece, os agricultores americanos geralmente respondem positivamente", disse o ministro da Agricultura Tom Vilsack. O segmento de arroz deve ser especialmente beneficiado. O consumo per capita do cereal em Cuba é praticamente cinco vezes superior ao americano. "As mudanças bancárias são também muito importantes porque reduzirão significativamente a burocracia e os custos associados a negócios com Cuba", disse Betsy Ward, presidente e CEO da Federação Americana de Arroz. (Jornal Valor Econômico, Política/SP – 19/12/2014)

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Butiques encantam com carnes especiais

Os tradicionais açougues de bairro estão dando lugar às "butiques" de carne, lojas para a venda de peças nobres, vindas de fazendas do Brasil, Uruguai e Austrália. Para se diferenciarem no mercado de ...(Jornal Valor Econômico, Suplemento/SP – 19/12/2014)


Os tradicionais açougues de bairro estão dando lugar às "butiques" de carne, lojas para a venda de peças nobres, vindas de fazendas do Brasil, Uruguai e Austrália. Para se diferenciarem no mercado de venda direta da proteína, oferecem chefs de cozinha que ajudam na escolha do alimento, aulas para aprender a fazer churrasco, além de venda de vinhos e acessórios de culinária. Dependendo do corte escolhido, o preço do quilo pode variar de R$ 150 a R$ 600. Com 27 funcionários, a Feed, inaugurada no bairro do Itaim Bibi, em janeiro, investiu em uma loja de 320 metros quadrados para receber os clientes. "Temos chefs de cozinha para ajudar os consumidores a pensar em um prato, além de especialistas em carnes e vinhos", diz o CEO Pedro Merola. No fundo da loja, o empresário montou uma cozinha para aulas de gastronomia, com cursos sobre churrascos e receitas com o produto. O empreendimento também despacha encomendas pelo telefone. Há peças limpas e embaladas a vácuo, acessórios para culinária e bebidas para harmonizar com o alimento. Filho e neto de pecuaristas, Merola é engenheiro agrônomo e também dirige a Fazenda Santa Fé, com atividades de pecuária e agricultura, a 203 quilômetros de Goiânia (GO). "Eu já era dono de um empreendimento que vendia carnes para restaurantes em São Paulo. A nova empresa foi criada para mudar a forma como entregava a mercadoria para o publico final, usando a produção das fazendas." Na loja, vende de 40 a 60 toneladas ao mês, de mais de 60 cortes de proteína bovina. O quilo mais caro é a picanha, que custa R$ 90. Além dos cortes clássicos de churrasco, é possível encontrar pratos prontos para irem à panela, como bifes, almôndegas e medalhões, criados pela chef da casa. O empreendedor investiu R$ 5 milhões para abrir o negócio e a expectativa é faturar R$ 16 milhões no primeiro ano de atividades. Em 2015, Merola quer aplicar mais R$ 1 milhão em novos canais de venda. A empresa ainda não faz vendas pelo site. Também no Itaim Bibi, o empresário Dárcio Lazzarini abriu a loja Intermezzo Gourmet há dois anos, com carnes do Brasil, Uruguai e Austrália. Com dez funcionários, o espaço de 80 metros quadrados também faz televendas e atendimento on-line. "A entrega para o consumidor final começou via delivery", lembra o executivo, da família proprietária do restaurante Varanda Grill. "Com o tempo, notamos que o cliente prefere ver o produto antes de comprá-lo. Por isso, a ideia de montar o ponto, que dá ao consumidor uma experiência de compra, junto com uma consultoria gastronômica." Entre as novidades nas prateleiras estão o T-Bone, com cortes oriundos de novilhos selecionados, criados no Rio Grande do Sul, e o carpaccio de kobe beef, opção mais cara da loja. Proveniente do gado da raça japonesa Wagyu, é caracterizada por gerar cortes com alto teor de gordura entre as fibras. "Essa gordura entremeada, quando submetida ao processo de cocção, derrete e deixa o prato com um sabor mais amanteigado", explica. O preço pode variar de R$ 150 a R$ 600, por quilo. A linha culinária da empresa oferece ainda bifes de chorizo, ossobuco e carne moída, além de cordeiro. Para ganhar mais clientes, também criou um serviço de rotisserie, com pratos preparados na hora. "A principal dificuldade em manter uma casa no ramo é achar os parceiros ideais no Brasil e no exterior, que forneçam produtos de qualidade", diz. "Para encontrar os melhores fornecedores, é preciso anos de pesquisa e acompanhar o processo de produção, desde a origem." De olho no interesse dos consumidores, a loja organiza seminários e palestras para grupos interessados em saber como preparar um churrasco e conhecer mais sobre carnes. Já há procura para módulos no início de 2015. De acordo com Suzana Cristina de Toledo Camacho Lima, coordenadora do curso de gestão de negócios em serviços de alimentação do Centro Universitário Senac, em São Paulo, o surgimento das butiques de carne é estimulada pela praticidade de compra procurada pelos consumidores. "O cliente não tem tempo para planejar refeições", diz. "As lojas aparecem como uma solução para, em um único local, encontrar carnes e acompanhamentos que completam o cardápio de um jantar ou um de churrasco entre amigos." Para laçar mais compradores, Suzana diz que as butiques precisam oferecer peças de qualidade, que cumpram as normas sanitárias de venda, e entreguem atrativos como textura, maciez e maturação. "Pode-se conseguir um diferencial com a oferta de diferentes tipos de cortes, na maneira como os alimentos são expostos e nas embalagens para transporte", diz. "Outro fator importante é a venda de itens complementares, como temperos e especiarias, farofas prontas e pães, além de produtos relacionados à realização do churrasco, como espetos, carvão e gelo." Artur Motta, diretor da consultoria de varejo GS&MD-Gouvêa de Souza, diz que esse tipo de segmentação de mercado já ocorreu em outros setores. "Guardadas as devidas proporções, vimos os bancos abrindo agências premium e farmácias que expandiram o conceito das perfumarias", compara. Para ele, antes de investir em um negócio no ramo, é necessário estudar bem o mercado. "As oportunidades são grandes, mas é um segmento com consumidores ainda em desenvolvimento. O desafio é maior do que iniciar um negócio em um setor consolidado." O relatório semestral do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aponta que a produção mundial de carne bovina em 2015 deve recuar para 58,7 milhões de toneladas, 1,4% a menos do que em 2014, uma indicação de preços elevados. O consumo mundial de proteína, considerando as carnes bovina, suína e de aves, por sua vez, deve subir para 253,2 milhões de toneladas, ante 252 milhões, este ano. (Jornal Valor Econômico, Suplemento/SP – 19/12/2014)

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Congresso aprova mudança na fiscalização de frigoríficos

Emenda foi patrocinada pelo JBS, maior financiador da eleição deste ano Nova ministra da Agricultura deverá sugerir a Dilma veto do dispositivo; empresa não comenta o assunto O Congresso aprovou na qu...(Jornal Folha de S Paulo, Poder/SP – 19/12/2014)


Emenda foi patrocinada pelo JBS, maior financiador da eleição deste ano Nova ministra da Agricultura deverá sugerir a Dilma veto do dispositivo; empresa não comenta o assunto O Congresso aprovou na quarta-feira (17) uma medida que muda a fiscalização de todos os frigoríficos do país, resultado de uma emenda apresentada por um senador do PMDB e defendida por representantes do grupo JBS nos corredores do Congresso. O texto acaba com a fiscalização sanitária em Estados e municípios, tornando a questão de competência exclusiva do Ministério da Agricultura. Empresas menores, que vendem carne apenas dentro dos Estados em que estão instaladas, passariam a ser fiscalizadas pelo governo federal, e não mais por prefeituras e governos estaduais. Maior financiador da campanha eleitoral deste ano, o gigante do setor de carnes mobilizou aliados no Congresso para passar a mudança na legislação, que pode criar vantagens para seus negócios e dificuldades para concorrentes. A emenda foi inserida pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR) numa medida provisória do governo que tratava originalmente de redução de impostos e teve outros assuntos incorporados por sugestão dos congressistas. A medida dividiu a bancada ruralista. Parlamentares ligados ao agronegócio e contrários à mudança acusam o grupo JBS de tentar sufocar concorrentes menores. Jucá diz que o objetivo da iniciativa é proteger os interesses do consumidor. VETO A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), que deverá ser indicada pela presidente Dilma Rousseff para ser ministra da Agricultura em seu segundo mandato e é vista pelo JBS como uma adversária política, é contra a medida. Presidente da Confederação Nacional da Agricultura, a senadora deverá sugerir à presidente o veto do dispositivo. Ela não foi localizada para comentar o tema. O temor das pequenas empresas é que a estrutura da fiscalização federal só seja suficiente para atender grandes frigoríficos nos principais centros. Assim, ficaria difícil para os estabelecimentos menores a obtenção dos selos de inspeção necessários. Além disso, essas empresas argumentam que a inspeção federal é mais rigorosa, por ser voltada para o comércio exterior e para mercados muito mais exigentes do que o doméstico. Para elas, o rigor das inspeções poderia inviabilizar seus negócios. O senador Jucá tentou emplacar na medida provisória votada na quarta outra emenda que beneficiaria o JBS, mas a iniciativa foi barrada. A proposta determinava que todas as operadoras de TV a cabo destinassem gratuitamente dois canais para transmissão de programação de interesse do agronegócio. O grupo JBS é proprietário do Canal Rural. Outros dois grupos, o Bandeirantes e o SBA, têm canais semelhantes. Eles pagam até R$ 400 mil por mês para transmitir sua programação na TV por assinatura. Se a emenda de Jucá tivesse sido aprovada, não precisariam mais pagar. Procurada, a assessoria de imprensa do JBS disse que o grupo não se pronunciaria. BANCADA A influência política do JBS cresceu nas eleições deste ano, quando o grupo distribuiu R$ 392 milhões em doações e desbancou tradicionais financiadores como a construtora Odebrecht, que deu R$ 111 milhões e foi o segundo maior doador do ano. O grupo JBS ajudou a financiar a campanha de 166 deputados federais eleitos, formando uma bancada maior que a do PT, que tem 70 integrantes e é a maior da Câmara dos Deputados. O grupo também apoiou a eleição de 12 novos senadores. Além da emenda sobre inspeção animal, outra prioridade na agenda do JBS é bloquear tentativas do Congresso de investigar a relação do grupo com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que é sócio do JBS e um de seus principais financiadores. (Jornal Folha de S Paulo, Poder/SP – 19/12/2014)

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Secretário promete diálogo

Confirmado ontem no cargo pelo governador eleito José Ivo Sartori, o futuro secretário de Desenvolvimento Rural, Tarcísio Minetto, afirma que pretende trabalhar em duas frentes: agricultura familiar e...(Jornal Correio do Povo/RS – 19/12/2014)


Confirmado ontem no cargo pelo governador eleito José Ivo Sartori, o futuro secretário de Desenvolvimento Rural, Tarcísio Minetto, afirma que pretende trabalhar em duas frentes: agricultura familiar e cooperativismo. Um dos desafios que ele irá encontrar à frente da Pasta é a questão das demarcações de terras indígenas. “Temos de melhorar uma série de questões de apoio no desenvolvimento da agricultura familiar, da agroindústria familiar e do cooperativismo. Esse é mais um deles. Vamos enfrentar passo a passo”, explicou. Minetto promete uma relação “republicana” com as entidades que representam a agricultura familiar. A transição na SDR deve se iniciar nos próximos dias. Os demais nomes que irão compor a equipe incluindo a Emater ainda não foram definidos. (Jornal Correio do Povo/RS – 19/12/2014)

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PEC das demarcações indígenas fica para 2015

A PEC 215, que atribui ao Congresso Nacional a decisão sobre demarcações de terras indígenas será um dos principais assuntos da agenda da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) em 2015. Os parlament...(Revista Globo Rural On-Line/SP – 18/12/2014)


A PEC 215, que atribui ao Congresso Nacional a decisão sobre demarcações de terras indígenas será um dos principais assuntos da agenda da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) em 2015. Os parlamentares tentaram votar o texto nesta semana, mas a discussão na Comissão especial que analisa o texto ficou para o ano que vem. Depois da aprovação pelo colegiado, o texto ainda precisará ser votado pelo Plenário da Câmara dos Deputados. O relatório, de autoria do deputado Osmar Serraglio (PMDB-SC), é favorável à aprovação. A Frente Parlamentar da Agropecuária defende a aprovação da matéria, argumentando que a Fundação Nacional do Índio (Funai), não pode ter o que chamam de poder absoluto sobre a questão. Já parlamentares, lideranças e instituições ligadas aos indígenas são contra, alegando que fere o direito dos índios. Em meio à discussão sobre a PEC 215, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) divulgou um comunicado em que critica os deputados ligados ao agronegócio e o próprio governo de omisso na orientação se sua base no Congresso Nacional. O documento também reivindica, entre outras coisas, que sejam feitas as demarcações "pendentes", a aplicação de convenções internacionais relacionadas aos povos indígenas e a aprovação do projeto que prevê o Conselho Nacional de Política Indigenista. “É um problema sério que, por ideologia, não se resolve”, argumenta o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, deputado Luiz Carlos Heinze, que passará o bastão da entidade para Marcos Montes no ano que vem. “Milhares de produtores rurais brasileiros sofre uma verdadeira agonia em vários estados”, diz. Ainda sobre a questão indígena, o parlamentar cobra a adoção da Portaria 303, feita pela Advocacia Geral da União (AGU) e validada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que também desagrada entidades e lideranças ligadas aos indígenas. Com base na decisão relativa à Reserva Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, foram estabelecidas condicionantes para outras demarcações de terras. Ao todo, o texto estabelece 19 condicionantes. Entre elas, proíbe a ampliação de áreas anteriormente demarcadas, proíbe cobranças de tarifas sobre trânsito de não-índios nas áreas e estabelece regras de usufruto e de atuação do poder público nos locais demarcados. “Falta vontade política para resolver essa questão.” A atuação da Fundação Nacional do Índio deve também ser alvo de questionamento. Luiz Carlos Heize defende a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a instituição. Registros e tributação Outro assunto importante da agenda da FPA, de acordo com o deputado, é a agilidade nos registros de defensivos agrícolas ou medicamentos veterinários. Luiz Carlos Heize diz que esse tipo de decisão não pode demorar, sob pena de prejudicar a produção agrícola no país. “Não pode levar oito a dez meses para registrar. Isso faz com que não tenhamos produtos na hora certa.” A tributação sobre alimentos também estará na pauta de discussões no ano que vem. Produtor de arroz, Luiz Carlos Heinze afirma que, apenas sobre a produção de uma saca de arroz, incide 24% de impostos. “Isso dentro da porteira. Fora tem mais e quem paga isso é o consumidor”, diz. Na avaliação do deputado, é preciso “criar uma fórmula” para que nem o produtor nem o consumidor seja prejudicado. (Revista Globo Rural On-Line/SP – 18/12/2014)

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Agricultores familiares já contrataram mais de R$ 6,8 bilhões para máquinas

Nos primeiros cinco meses da safra 2014/2015, agricultores familiares brasileiros já contrataram mais de R$ 6,8 bilhões do programa Mais Alimentos, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), para...(Portal Bem Paraná/PR – 18/12/2014)


Nos primeiros cinco meses da safra 2014/2015, agricultores familiares brasileiros já contrataram mais de R$ 6,8 bilhões do programa Mais Alimentos, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), para investimento em suas propriedades rurais. O valor representa 54% do crédito de investimento acessado na safra anterior, o total de R$ 12,7 bilhões. O Mais Alimentos é um programa que tem como base uma linha de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que possibilita o financiamento de maquinários agrícolas com juros e prazos especiais, abaixo do mercado. O investimento na modernização das propriedades possibilita maior inclusão tecnológica no meio rural para a produção de alimentos. “Nós temos aumentado a cada safra mais de 50% de aplicação. O nosso programa possibilitou a mudança no perfil da dívida do agricultor familiar que era uma dívida de curto prazo, de custeio, e passou a ser uma dívida de médio e longo prazo, investimento. Estamos levando tecnologia para a agricultura familiar no campo”, afirma o coordenador do programa no MDA, Marco Antônio Viana Leite. Para o agricultor familiar de Garibaldi (RS), Jorge Luís Mariani, de 43 anos, produzir alimentos com qualidade para o consumidor é prioridade. Segundo ele, o Pronaf Mais Alimentos possibilitou a compra de um trator traçado para trabalhar na produção vitivinícola. “Eu reestruturei toda a propriedade, tripliquei a área plantada de uva orgânica, mecanizei toda a propriedade e consegui montar a minha pequena vinícola”, conta. Jorge chegou a deixar o campo na década de 90, mas com o apoio das políticas públicas do Governo Federal retornou à terra, herança centenária de família. São 4 hectares que produzem cerca de 70 toneladas de uva orgânica por ano. “Hoje o gerente do banco vem na minha casa oferecer o Pronaf e recursos do Mais Alimentos. É uma inversão interessante, pois apesar de pequenos, somos honestos e conseguimos cumprir com nossos compromissos”, ressaltou. Atualmente a propriedade produz bebidas, geleias, doces que são comercializados para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Ela também faz parte da rota de turismo rural “A estrada do sabor” juntamente com a Cooperativa de Produtores Ecologistas de Garibaldi (Coopeg). Mais Alimentos Internacional Na versão internacional do programa, o Brasil fez sua primeira exportação, neste ano, de equipamentos agrícolas para o Zimbábue, na África. Foram 80 arados e 30 distribuidores de calcários, 1.100 motobombas, 320 tratores, dentre outros exportados da indústria brasileira, para ajudar no desenvolvimento do meio rural daquele país. O Mais Alimentos Internacional também incentiva a produção da indústria nacional. “O programa se consolida como uma política de exportação de máquina e de contribuição para a produção de alimentos, principalmente, para os países africanos. Nós estamos exportando tecnologia agrícola produzida no Brasil para África”, destaca Marco Antônio Viana Leite. Os países que participam do programa são: Zimbábue, Moçambique, Senegal, Gana, Quênia e Cuba. Já são mais de 30 indústrias habilitadas no programa e em processo de exportação de tratores, máquinas e equipamentos com alto grau de tecnologia embarcada. A previsão de exportações de máquinas e equipamentos agrícolas fabricados no Brasil é de 63.814 equipamentos. (Portal Bem Paraná/PR – 18/12/2014)

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Créditos para a agricultura familiar de Breu Branco somaram R$ 2 milhões em 2014

Projetos elaborados pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Breu Branco, sul do estado, contemplaram 53 famílias agricultoras com recurso...(Jornal Diário do Pará/PA – 18/12/2014)


Projetos elaborados pelo escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) em Breu Branco, sul do estado, contemplaram 53 famílias agricultoras com recursos oriundos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa de Apoio ao Médio Produtor (Pronamp). Somados, esses projetos de crédito rural chegam a um montante de R$ 2.147.934,65, dos quais R$ 1.494.189,88 já foram liberados.Os recursos foram intermediados junto aos bancos do Brasil e da Amazônia. Os créditos destinam-se ao incentivo da pecuária de corte e leite, suinocultura, agricultura (com enfoque nas culturas do milho, hortaliças, mandioca) e pesca artesanal. “Está prevista ainda a construção de duas casas de farinha nas comunidades sapucaia e C-12”, ressalta o técnico agrícola e coordenador do escritório local da Emater, Ronaif Sousa. Em Breu Branco, a equipe técnica da Emater assiste 320 famílias de agricultores que têm como principal atividade econômica a pecuária leiteira, seguida da produção de frutas, de pescado e do cultivo da pimenta do reino. (Jornal Diário do Pará/PA – 18/12/2014)

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Prenhez tem a maior cotação do Gir Calciolândia

Gabriel Donato de Andrade exibiu o seu trabalho de 52 anos com raças leiteiras no 22º Leilão Virtual Gir Calciolândia, na noite de 15 de dezembro. O Canal Rural transmitiu a venda de 41 lotes por R$ 6...(Portal DBO/SP – 18/12/2014)


Gabriel Donato de Andrade exibiu o seu trabalho de 52 anos com raças leiteiras no 22º Leilão Virtual Gir Calciolândia, na noite de 15 de dezembro. O Canal Rural transmitiu a venda de 41 lotes por R$ 605.100, média geral de R$ 14.758 O foco da vitrine foram as fêmeas, com 36 animais negociados à média de R$ 12.725, respondendo pelo total de R$ 458.100. Também passaram pelo martelo cinco prenhezes à média de R$ 29.400. O destaque foi a venda do acasalamento entre a matriz Sapiência TE CAL e o touro Diamante TE Brasília, fechada em R$ 39.000 com a Rio Negro Agropecuária, de Cláudio Demetrios. A captação de lances foi coordenada pelo leiloeiro Paulo Marcus Brasil para pagamentos em 30 parcelas. A organização ficou a cargo da Programa Leilões. (Portal DBO/SP – 18/12/2014)

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Oferta ultrapassa 6.000 lotes

Promotores de leilões de genética para a produção de carne venderam em novembro 6.110 lotes de machos, fêmeas, prenhezes e aspirações de folículos por R$ 57,7 milhões (média de R$ 9.444). Apesar da qu...(Revista DBO/SP – Dezembro. 14)


Promotores de leilões de genética para a produção de carne venderam em novembro 6.110 lotes de machos, fêmeas, prenhezes e aspirações de folículos por R$ 57,7 milhões (média de R$ 9.444). Apesar da queda de 600 animais vendidos em relação a novembro passado, recuo de 7%, a fatura e média cresceram 10%. O que os produtores não esperavam era retrocesso na venda de touros no período que antecede a estação de monta no País. Durante todo o ano de 2014, a categoria veio um tom acima de 2013, registrando alta também nos preços médios. Em novembro, eles foram 16% superiores em relação aos do ano passado, saltando de R$ 5.534 para R$ 6.439, mas a oferta recuou 42%. Boa parte dos produtores acredita que a retomada da atividade de cria tenha causado o adiantamento do mercado de touros e o "esvaziamento" das pistas neste fim de temporada. Em julho já se falava em bons leilões, movimento que cresceu em agosto e setembro, com oferta de 8.500 reprodutores por período. Em outubro, os negócios se acalmaram, caindo para 7.074, e, em novembro, registraram 2.502 lotes. Uma boa surpresa, no entanto, foi a alta nas vendas de fêmeas que, ao contrário dos touros, foi inferior a 2013 em praticamente todos os meses do ano. Em novembro, o crescimento foi de 2.945 para 3.485 lotes, média geral de R$ 10.261. A maioria da oferta se deu em leilões de atacado. O maior deles teve à frente a família Rodrigues da Cunha e negociou 934 fêmeas Nelore, entre exemplares padrão e mochos, por R$ 4,7 milhões. O grupo também contou com a oferta de 244 fêmeas da Marca OB, além de 180 exemplares da Fazenda Quilombo. Apesar de optarem pela plataforma virtual para vender quantidade, todos esses projetos estão localizados no Cento-Oeste, praça que também se mostrou expressiva na organização de remates presenciais. Durante a ExpoNelore MS, realizada entre 13 e 23 de novembro, no Terra Nova Eventos, em Campo Grande, foram negociados 654 lotes por R$ 15,6 milhões, cerca de 74% das vendas regionais. Na mostra, a procura também foi maior por fêmeas para expansão do rebanho puro, filhas de grandes reprodutores. Eles somaram 470, ante 128 lotes de touros. A mesma proporção foi registrada nas exposições gaúchas, rescaldo do circuito da primavera iniciado em setembro no Estado. As fêmeas representram 68% da oferta dos pregões locais, com destaque para as Hereford e Braford, que, juntas, contribuíram com 417 do total de 577 fêmeas comercializadas. Os touros ficaram um degrau abaixo, na casa de 300 lotes. (Revista DBO/SP – Dezembro. 14)

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Pratica de ouro

O descendente de italianos Giocondo Valle, criador de gado no município de Machadinho DOeste, no interior de Rondônia, até pouco tempo atrás era um ilustre desconhecido no setor. Mas seu trabalho para...(Revista Dinheiro Rural – Melhores do Agronegócio/SP – Dezembro. 14)


O descendente de italianos Giocondo Valle, criador de gado no município de Machadinho DOeste, no interior de Rondônia, até pouco tempo atrás era um ilustre desconhecido no setor. Mas seu trabalho para tornar a fazenda Don Aro um projeto perene e sustentável vem chamando a atenção de pesquisadores, entre eles os da Embrapa no Estado. Há pouco mais de um ano, Valle se inscreveu no programa de Boas Práticas Agropecuárias (BPA), da estatal, para validar seu modo de gerir a propriedade. Porém, em vez de se classificar na avaliação mais baixa do programa, ele foi alçado de imediato à categoria Ouro no BP A. Por esse desempenho, no prêmio AS MELHORES DA DINHEIRO RURAL 2014, Valle é o criador de destaque na categoria Fazenda Sustentável. O pecuarista é um bom exemplo de que a distância dos grandes centros urbanos e o tamanho de uma propriedade não são empecilhos para aplicar conceitos modernos de governança. "Quem não for realmente sustentável estará, rapidamente, fora do sistema", diz o criador. A fazenda de 1,6 mil hectares dentro do bioma amazônico é considerada de pequeno porte para os padrões do Centro-Oeste. Nela, Valle cria nelore cruzado com angus, com planos de chegar a um rebanho de dois mil animais até 2017. Seu projeto é fazer o ciclo completo, a partir de um grupo de 700 fêmeas. Hoje, porém, o criador vende os bezerros aos oito meses. logo após a desmama. No ano passado, foram comercializados mil animais. Além da pecuária, Valle produz arroz, madeira e castanha do Pará. Para esta espécie, o pecuarista mantém a maior área privada individual do Estado, com 11 mil castanheiras em 67 hectares de floresta. "Preservar é o resultado de persistência, abdicações e trabalho físico", afirma Valle. "E não me refiro apenas a animais e plantas, o homem é fundamental nessa equação." Para ele, o maior investimento que se pode fazer em sustentabilidade está na mudança de atitude de todos os envolvidos no trabalho de uma fazenda. Na Don Aro, até o desempenho escolar dos filhos das cinco famílias de funcionários que moram na propriedade é levado em conta nos momentos de avaliação. Valle aplica na gestão da fazenda o método interativo PDCA (do inglês Plan-Do-Check-Act), no qual se estabelecem objetivos e processos. Por isso, junto com o ensino das crianças, da qualidade de moradia e da regularidade trabalhista, há o treinamento constante da equipe, reuniões semanais e o incentivo financeiro através do 14° salário. Nos últimos cinco anos, Valle investiu R$ 1 milhão em adaptações gerenciais, valor equivalente a 20% de seu faturamento bruto anual. "O retomo aconteceu desde o primeiro dia, com a satisfação da equipe, melhora nos índices zootécnicos, segurança jurídica e a certeza de estar fazendo o certo", afirma Valle. Dentre as principais mudanças na lida com o gado, a número 1 foi a implantação do sistema de integração lavourapecuária com a cultura do arroz. "A resposta na produção do gado foi imediata", diz Valle, que nunca utilizou queimadas e que garante não derrubar, há 15 anos, uma única árvore para abrir áreas de pasto. "Com a integração passei de um animal por hectare para quatro animais." Para a coordenadora do BPA em Rondônia, a zootecnista Elisa Kõhler Osmari, o criador vem fazendo com louvor a lição de casa, tanto na recuperação das pastagens quanto nas demais áreas. "Nas áreas de preservação permanente, por exemplo, ele isolou, rapidamente, o espaço determinado em lei e chegou a fazer o plantio extra de duas mil mudas de árvores", diz Elisa.Atualmente a Don Aro é a única fazenda de Rondônia a contar com um Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS), registrado em um órgão local. "O conceito de lixo zero é um indicador inquestionável de que, de fato, houve uma mudança de cultura na propriedade", afirma Elisa. Para ela, os resultados obtidos por Giocondo Valle mostram que é possível replicar modelos sustentáveis em qualquer lugar do País. (Revista Dinheiro Rural – Melhores do Agronegócio/SP – Dezembro. 14)

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Bovinos

O estoque de bovinos machos aptos para abate (mais de 24 meses) deve ser o menor dos últimos 9 anos em 2015 em Mato Grosso. A estimativa, é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) ...(Jornal A Gazeta/MT – 19/12/2014)


O estoque de bovinos machos aptos para abate (mais de 24 meses) deve ser o menor dos últimos 9 anos em 2015 em Mato Grosso. A estimativa, é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e é resultado da grande participação das matrizes nos abates em anos anteriores. Os criadores devem ofertar em 2015 cerca de 3,78 milhões de cabeças. Em 2011, o estoque de machos era de 3,95 milhões de animais. (Jornal A Gazeta/MT – 19/12/2014)

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Abates de bovinos recuam 4,5% no 3º trimestre

O abate de bovinos no terceiro trimestre de 2014 atingiu 8,457 milhões de cabeças sob inspeção sanitária, uma redução de 4,5% em relação a igual trimestre de 2013. O resultado, divulgado pelo Institut...(Portal Boi Pesado/SC – 18/12/2014)


O abate de bovinos no terceiro trimestre de 2014 atingiu 8,457 milhões de cabeças sob inspeção sanitária, uma redução de 4,5% em relação a igual trimestre de 2013. O resultado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), interrompeu uma seqüência de 11 aumentos consecutivos na comparação anual de trimestres iguais. Em relação ao segundo trimestre deste ano, também houve queda de abates, de 1,0%. O peso acumulado de carcaças no terceiro trimestre (2,037 milhões de toneladas) foi 1,3% maior ante o trimestre imediatamente anterior, mas 4,1% menor do que o registrado no terceiro trimestre de 2013. Na comparação do terceiro trimestre deste ano com igual período do ano anterior, o abate de 402.579 cabeças de bovinos a menos foi puxado pelas regiões de Mato Grosso (-217.187 cabeças), Rondônia (-114.723), Mato Grosso do Sul (-102.922) e Goiás (-86.349). Entretanto, parte da diminuição foi compensada por aumentos em outros estados, como Paraná (+30.392), Minas Gerais (+28.727) e São Paulo (+16.315) No ranking nacional do abate de bovinos, Mato Grosso continua na liderança, apesar da queda nos abates. Já São Paulo assume a segunda posição com as reduções em Mato Grosso do Sul e Goiás. Suínos - De acordo com o IBGE, o Brasil abateu 9,641 milhões de suínos no terceiro trimestre do ano, uma alta de 3,0% em relação a igual período de 2013. Foi o melhor resultado para um terceiro trimestre em toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 1997, estabelecendo um recorde para o período. Já na comparação com o segundo trimestre de 2014, o aumento nos abates foi de 5,1%. O peso acumulado das carcaças no terceiro trimestre alcançou 833,369 mil toneladas, um aumento de 4,2% em relação ao segundo trimestre. Na comparação com o terceiro trimestre de 2013, o avanço foi de 2,8%. O Sul respondeu por 66,0% do abate nacional de suínos no terceiro trimestre, seguido pelas regiões Sudeste (18,7%), Centro-Oeste (14,2%), Nordeste (1,0%) e Norte (0,1%). Na comparação anual, a região Sul ganhou participação diante do aumento de 3,2% no número de cabeças abatidas, puxado principalmente pela alta de 8,0% no volume de cabeças abatidas em Santa Catarina. A região Sudeste também elevou sua participação, com a escalada positiva de São Paulo (9,7%). Já a região Centro-Oeste registrou queda de participação, apesar de o número de cabeças abatidas ter avançado por lá, com destaque para Mato Grosso do Sul (12,6%). Frangos - O Brasil abateu 1,419 bilhão de frangos no terceiro trimestre de 2014, uma alta de 2,7% em relação ao terceiro trimestre do ano passado. Conforme o IBGE, o resultado interrompeu uma seqüência negativa de três trimestres e estabeleceu um novo recorde desde que a pesquisa foi criada. Em relação ao segundo trimestre deste ano, o abate de frangos cresceu 6,7%. O peso acumulado das carcaças foi de 3,249 milhões de toneladas no terceiro trimestre do ano. O resultado foi 5,7% maior do que em igual período de 2013 e 6,7% superior ao segundo trimestre. Na comparação com o terceiro trimestre de 2013, a região Sul elevou sua participação de 59,8% para 61,4%, diante de um aumento de 5,4% no volume de cabeças abatidas. Os três estados da região tiveram desempenho positivo, com destaque para o Rio Grande do Sul (10,1%). Já o Sudeste teve sua participação reduzida de 19,9% para 19,1% e menor volume de frangos abatidos. Só Minas Gerais abateu 7,2% a menos do que no terceiro trimestre de 2013, informou o IBGE. No Centro-Oeste, os Estados de Goiás e Mato Grosso e o Distrito Federal registraram quedas no número de cabeças de frango abatidas. Com isso, a região teve sua participação reduzida de 15,4% para 14,4%. (Portal Boi Pesado/SC – 18/12/2014)

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Agrodefesa de Vianópolis alcança índice de 100% de vacinação contra aftosa

O Estado de Goiás possui 246 municípios, mas apenas 18 deles alcançaram 100% de vacinação contra a febre aftosa e raiva. E Vianópolis está entre estes 18 que atingiram a meta, em campanha coordenada p...(Portal Boi Pesado/SC – 18/12/2014)


O Estado de Goiás possui 246 municípios, mas apenas 18 deles alcançaram 100% de vacinação contra a febre aftosa e raiva. E Vianópolis está entre estes 18 que atingiram a meta, em campanha coordenada pelo escritório da Agrodefesa de Vianópolis, no mês de novembro, sendo também o município com maior número de propriedades rurais entre os que vacinaram 100% do rebanho. A informação foi dada pelo Gerente Regional Augusto Amaral Rocha, em comunicado enviado ao Chefe do Escritório da Agrodefesa de Vianópolis, Carlos Eugênio Pacheco. No comunicado, Augusto Amaral Rocha parabeniza os funcionários da Agrodefesa de Vianópolis pelo percentual de vacinação alcançado na campanha de vacinação realizada no mês de novembro. (Portal Boi Pesado/SC – 18/12/2014)

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Demanda aquecida contribui para a recuperação dos preços na pecuária de MT

A perspectiva para o próximo ano é de manutenção nos preços na pecuária de Mato Grosso. As demandas internas e externas aquecidas deverão elevar o preço da arroba do boi, de acordo com estimativa do I...(Portal Rural Centro/MS – 19/12/2014)


A perspectiva para o próximo ano é de manutenção nos preços na pecuária de Mato Grosso. As demandas internas e externas aquecidas deverão elevar o preço da arroba do boi, de acordo com estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O setor está otimista com o cenário, no entanto, o aumento do custo de produção ainda assusta os pecuaristas. A alta no consumo da população brasileira no fim de ano, tendo em vista que cerca de 75% da carne produzida no Estado é consumida dentro no nosso país, deve contribuir ainda mais para a elevação dos preços. A arroba do boi gordo, por exemplo, teve aumento de 33% neste ano na comparação com o ano passado, subindo de R$ 96,98/@ para R$ 129,76/@. O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, lembra que além do mercado interno a retomada das exportações para alguns países que deram fim ao embargo da carne brasileira pode aquecer o mercado mato-grossense. "Se a demanda permanecer com está a pecuária não terá problemas com os preços. Temos que ficar de olho". No entanto, ressalta que esta condição de preços altos, permite apenas investimentos tímidos na pecuária de Mato Grosso. "Tivemos aumento no custo de produção, impactando na renda do setor. Os poucos investimentos que estão ocorrendo são realizados, principalmente, na reforma de pastagens degradadas e em melhoria genética do rebanho", conclui. (Portal Rural Centro/MS – 19/12/2014)

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Pecuária de leite em Linhares evoluiu em 2014, diz presidente da APL

Depois de um período de destaque no cenário estadual, a pecuária de leite no município de Linhares estava sem acompanhar as novas tendências do segmento nacional com a modernização no manejo do rebanh...(Portal O Leite/SC – 18/12/2014)


Depois de um período de destaque no cenário estadual, a pecuária de leite no município de Linhares estava sem acompanhar as novas tendências do segmento nacional com a modernização no manejo do rebanho e aplicação de tecnologias inovadoras no sistema de criação dos animais. Mas esse cenário mudou a partir de 2011 quando foi fundada a Associação dos Produtores de Linhares e Região (APL), criada por pecuaristas com visão de futuro que já estavam adotando novas técnicas de produção na atividade pecuária. Com pouco mais de três anos de atuação, a APL acredita que o segmento leiteiro local vive uma nova fase com a ampliação das novidades do setor para dezenas de produtores rurais regionais. "Através da associação conseguimos difundir o que há de novo na atividade e contribuir para que a produtividade e qualidade do leite da região tivessem ganhos significativos", destaca o presidente da APL, Cirilo Pandini Júnior. Em 2014, a entidade realizou diversas ações que beneficiaram os produtores de leite. A principal foi a continuidade da negociação conjunta do preço do leite com laticínios da região que ocasionou em melhor valor de venda do produto. As compras de rações em conjunto diminuindo o custo de produção individual com este insumo e a assistência técnica veterinária gratuita para aprimorar o manejo do rebanho leiteiro e obter mais resultados na atividade foram outras iniciativas que contribuíram para dar mais competitividade ao setor. A relação de ações neste ano ainda conta com as realizações de encontros técnicos, a viabilização de treinamentos no campo, representação no Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e em eventos agropecuários e divulgação de ações do setor da pecuária de leite nos meios de comunicação que, paralelo a outras ações, foram determinantes, segundo Cirilo Pandini Júnior, para evolução da pecuária leiteira regional. "A associação é um elo importante da cadeia produtiva do leite, que juntamente com outros atores, pôde elevar o nível de profissionalização e os resultados nas propriedades leiteiras", destaca o presidente da APL. (Portal O Leite/SC – 18/12/2014)

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Instituto Biológico bate recorde e aumenta em 34% a produção de imunobiológicos para análise do rebanho nacional

Antígenos identificam os animais contaminados com brucelose e tuberculose, as duas principais doenças e enfermidades da pecuária brasileira. “Não existe saúde animal, nem saúde humana. Existe apenas u...(Portal Segs/SP – 18/12/2014)


Antígenos identificam os animais contaminados com brucelose e tuberculose, as duas principais doenças e enfermidades da pecuária brasileira. “Não existe saúde animal, nem saúde humana. Existe apenas uma saúde. Cerca de 70% das doenças humanas têm origem nos animais”. É assim que o médico veterinário, Ricardo Spacagna Jordão, vê a importância dos trabalhos realizados pelo Instituto Biológico (IB-APTA) na área de imunobiológicos, usados para o diagnóstico de tuberculose e brucelose, que atacam diversos animais, inclusive os bovinos. Em 2014, o IB bateu recorde na produção dos kits disponibilizados aos pecuaristas brasileiros. Este ano, o Instituto produziu cerca de 3,7 milhões de doses, o que representa um aumento de 34% em relação a 2013. Com essa produção, é possível diagnosticar um milhão de animais a mais do que no ano anterior. Esse fato é de extrema importância para a pecuária nacional, já que o IB tem um dos dois laboratórios brasileiros que produz imunobiológicos. O Instituto Biológico é vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Este é o quinto ano consecutivo que o IB vem batendo recordes na produção. Os imunobiológicos são estratégicos para o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (PNCEBT). Os antígenos garantem o diagnóstico preciso e alimento seguro para a população. “Estávamos mantendo o ritmo de crescimento de 7% ao ano, porém, em 2014 participamos de uma reunião no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e nos foi solicitado que aumentássemos ainda mais a produção”, explica Antonio Batista Filho, Diretor-geral do IB. Segundo Jordão, veterinário responsável pela produção de imunobiológicos no Instituto Biológico, a estratégia do IB foi a produção em partidas maiores e menos frequentes, visto que os estoques não estavam suprindo a demanda. Mesmo com o aumento expressivo, a produção brasileira dos antígenos ainda é insuficiente para atender às necessidades crescentes devido a novas adesões dos Estados ao PNCEBT. A falta dos produtos no campo gera prejuízos diretos e indiretos, a cadeia de produção, aos pecuaristas e ao controle e erradicação das duas mais importantes enfermidades que atingem o rebanho nacional. O que são imunobiológicos? Os imunobiológicos são antígenos usados para diagnosticar doenças, entre elas a tuberculose e a brucelose. O Instituto Biológico disponibiliza aos pecuaristas brasileiros kits para análise. Em caso positivo, o animal precisa ser sacrificado e a propriedade pode até mesmo ser interditada. “Caso a carne ou leite infectados sejam consumidos, as pessoas podem se contaminar com essas doenças, daí a importância de se fazer o controle sanitário”, afirma Jordão. Os custos para manter a sanidade de um rebanho são bem menores do que as perdas que essas doenças podem causar. “O trabalho do IB tem grande influência no controle e erradicação da tuberculose e da brucelose, beneficiando a pecuária nacional e contribuindo para torná-la competitiva”, explica o médico veterinário do IB. Alguns países, como a Rússia, não importam carne de países com risco dessas doenças. No Brasil, somente dois laboratórios produzem esses imunobiológicos, sendo um do Instituto Biológico, em São Paulo. Em 2008, o Laboratório de Produção de Imunobiológiocos do IB obteve a certificação ISO 9001:2000, que garante a qualidade dos produtos produzidos pelo Instituto paulista. Segundo Jordão, em 2014 o MAPA estimou a necessidade de o Brasil produzir mais de 11 milhões de doses de imunobiológicos. "Esse incremento de produção que temos no IB, ano a ano, demonstra que podemos contribuir ainda mais com o Programa Nacional”, afirma. Além da preocupação com a sanidade da carne, existe também o controle dessas doenças para a produção de leite. No Paraná os produtores terão que comprovar a sanidade em todo o rebanho leiteiro e apresentar a certificação de vacinação contra a brucelose ao fornecer o produto. (Portal Segs/SP – 18/12/2014)

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