Notícias do Agronegócio - boletim Nº 302 - 14/01/2015 Voltar

Valor da produção no campo subiu 2,6% para R$ 463,9 bi

Impulsionado pela pecuária, o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária brasileira totalizou R$ 463,9 bilhões no ano passado, crescimento de 2,6% ante os R$ 452 bilhões registrados em 2013, de acordo...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio /SP – 15/01/2015))


Impulsionado pela pecuária, o Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária brasileira totalizou R$ 463,9 bilhões no ano passado, crescimento de 2,6% ante os R$ 452 bilhões registrados em 2013, de acordo com estimativa divulgada ontem pela assessoria de gestão estratégica do Ministério da agricultura. Sustentado pelos setores de bovinos e frangos, o avanço da pecuária foi tão relevante que anulou o impacto da queda dos preços dos grãos e da quebra de safra de cana-de-açúcar, que pressionaram o valor da produção agrícola. Conforme dados do Ministério da Agricultura,o VBP da agricultura caiu 1,7% em 2014 ante o ano anterior, recuando de R$ 296,1 bilhões para R$ 291 bilhões. Em compensação, o VBP da pecuária teve um incremento de 10,8% no ano passado, passando de R$155,9 bilhões para R$172,8bilhões. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio /SP – 15/01/2015) ((Jornal Valor Econômico, Agronegócio /SP – 15/01/2015))

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Crédito

O valor dos instrumentos financeiros vinculados ao agronegócio atingiu R$ 44,8 bilhões em dezembro, aponta a Cetip, depositária de títulos privados e câmara de ativos privados. A alta é de 41% ante 20...((Jornal Folha de S.Paulo, Vaivém/SP – 15/01/2015))


O valor dos instrumentos financeiros vinculados ao agronegócio atingiu R$ 44,8 bilhões em dezembro, aponta a Cetip, depositária de títulos privados e câmara de ativos privados. A alta é de 41% ante 2013. (Jornal Folha de S.Paulo, Vaivém/SP – 15/01/2015) ((Jornal Folha de S.Paulo, Vaivém/SP – 15/01/2015))

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A 4 meses do fim do prazo, apenas 40% da área rural está cadastrada

A quatro meses do fim do prazo para as inscrições dos produtores rurais, o Sicar (Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural) só recebeu até agora o cadastramento de 40% da área útil agrícola do Bra...((Jornal Folha de S.Paulo, Ciência & Saúde/SP – 15/01/2015))


A quatro meses do fim do prazo para as inscrições dos produtores rurais, o Sicar (Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural) só recebeu até agora o cadastramento de 40% da área útil agrícola do Brasil. O processo foi aberto em maio do ano passado, com prazo de um ano para que todos se cadastrem. As inscrições são feitas pelo endereço www.car.gov.br. Segundo balanço parcial obtido pela Folha, até agora há cerca de 130 milhões de hectares inscritos, de um universo de 329 milhões de hectares de área útil agrícola (excluindo, por exemplo, unidades de conservação). O Sicar foi instituído pelo Código Florestal, sancionado em maio de 2012, mas o sistema só foi colocado no ar dois anos depois. O objetivo da iniciativa é reunir informações detalhadas sobre todos os imóveis rurais do país, para determinar áreas desmatadas a serem recuperadas e manter um controle dessas propriedades. Os produtores rurais que não se cadastrarem devem passar a ter restrições no acesso a crédito rural. Pela legislação, a partir de 2017 eles terão formalmente essas restrições, mas a expectativa do governo é que os bancos passem a exigir o cadastro como critério já a partir deste ano. Apesar da baixa adesão até agora, Raimundo Deusdará, diretor de fomento do SFB (Serviço Florestal Brasileiro), diz que o governo federal não trabalha com a perspectiva de prorrogação do prazo. Para ele, muitos devem deixar a inscrição para a última hora. Desses 130 milhões de hectares inscritos, cerca de 60% correspondem a pequenos produtores, de até quatro módulos fiscais. Em número de imóveis rurais, são 550 mil até agora. Estimava-se que esse universo era de 5,2 milhões de imóveis rurais, mas o SFB afirma que esse número é impreciso e, para fins de balanço, optou por levar em conta o tamanho da área cadastrada. Mato Grosso é o Estado mais adiantado até agora, porque já possuía um sistema semelhante e migrou seus dados para o sistema do governo federal. Com 39 milhões de hectares cadastrados, cerca de 64% da área agricultável do Estado já está no CAR. Para disseminar o cadastro, o governo fez parcerias com órgãos públicos estaduais, sindicatos e entidades para que esses órgãos façam a inscrição dos produtores. O SFB diz que foram destinados R$ 400 milhões aos Estados para apoiar a implementação do CAR, incluindo ações como de capacitação e a implantação de unidades de apoio no interior. (Jornal Folha de S.Paulo, Ciência & Saúde/SP – 15/01/2015) ((Jornal Folha de S.Paulo, Ciência & Saúde/SP – 15/01/2015))

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Marfrig cessa operações em Alegrete

Parada desde o início do mês para férias coletivas, unidade não deve voltar a funcionar nos próximos meses. O Marfrig pretende dispensar, em 4 de fevereiro, mais de 650 empregados que trabalham na pla...((Jornal do Comercio/RS – 15/01/2015))


Parada desde o início do mês para férias coletivas, unidade não deve voltar a funcionar nos próximos meses. O Marfrig pretende dispensar, em 4 de fevereiro, mais de 650 empregados que trabalham na planta de Alegrete, segundo o Sindicato da Alimentação da cidade, informado da decisão na terça-feira. Os empregados estão em férias coletivas desde 5 de janeiro (até 3 de fevereiro) e não foram oficialmente comunicados, destaca o presidente da entidade, Marcos Rosse. “Vamos tentar evitar que isso se concretize. Para nós, não faz sentido”, diz. Prevista desde setembro do ano passado, a interrupção da unidade já teria se concretizado no segundo semestre de 2014 se não fossem as negociações entre o sindicato, a empresa e o poder público, lembra Rosse. E é justamente por conta das discussões que o dirigente critica a decisão anunciada nesta semana. “Todos se empenharam para fazer com que as operações continuassem”, lamenta, reforçando que o sindicato irá buscar junto aos governos federal e estadual quais foram os incentivos e empréstimos concedidos ao grupo. “Se a empresa foi beneficiada, ela tem uma responsabilidade social em manter esses empregos.” Desde meados do ano passado, o Marfrig estuda mecanismos para melhorar os resultados da fábrica de Alegrete e mesmo reconhecendo o engajamento do governo do Estado, da prefeitura e dos sindicatos, alega, por nota, que “apesar de vários esforços, não conseguimos transformar o modelo do negócio da unidade. A planta permanece deficitária e sem perspectivas de mudança no curto e médio prazo, considerando as atuais variáveis de mercado”. Mesmo interrompendo as operações da planta, momentaneamente, o Marfrig vai manter o aluguel do espaço, pelo qual, segundo o sindicato, paga mensalmente R$ 100 mil. Fontes internas do Marfrig afirmam que a empresa continuará buscando viabilidade financeira para a unidade, que pode voltar a operar futuramente. É pouco provável, no entanto, que o retorno das operações aconteça antes de setembro deste ano. Para Rosse, a situação revela que a empresa tenta evitar o ingresso de outro concorrente no mercado, embora reconheça que a planta industrial requer um grande volume de abatimentos, acima de 550/dia, para não operar no prejuízo.O grupo Marfrig, que havia se reunido com o sindicato na terça-feira, solicitou uma nova reunião para hoje. “Eu não confirmei. Pretendo agendar para o início da próxima semana”, alega Rosse. O sindicato vai avaliar junto ao departamento jurídico quais são as ações possíveis para reverter a situação e também recorrerá ao Ministério Público e ao Ministério Público do Trabalho. A procuradora do Trabalho em Uruguaiana Fernanda Arruda Dutra está acompanhando o assunto e só deve agir caso o sindicato dos trabalhadores faça o acionamento. Em 2014, o órgão recebeu denúncia após a ameaça de fechamento da unidade, mas como a empresa recou, não chegou a tomar medidas. Segundo nota, o Marfrig pretende concentrar as suas operações no Rio Grande do Sul nas plantas de Bagé, São Gabriel e Hulha Negra. De acordo com proposição enviada ao sindicato, a empresa prevê paralisar as atividades no dia 4 de fevereiro, mas informa que abrirá até 150 oportunidades de transferência para a unidade de São Gabriel – os trabalhadores que aceitarem receberão ajuda de custo equivalente a um salário e pagamento das despesas com a mudança, além do custeio de um mês de hotel em São Gabriel. Os demais trabalhadores terão os contratos de trabalho rescindidos e receberão, além das verbas trabalhistas, dois meses de vale alimentação (o valor do benefício é de R$ 150,00 por mês, segundo o sindicato). (Jornal do Comercio/RS – 15/01/2015) ((Jornal do Comercio/RS – 15/01/2015))

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DF: ministra da Agricultura se reúne com presidente e diretores da CNA

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, se reuniu, na tarde desta quarta-feira (14), com o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins ...(. (Portal Página Rural/RS – 14/01/2015))


A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, se reuniu, na tarde desta quarta-feira (14), com o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins da Silva, e com os diretores da Confederação, para discutir diretrizes e ações que serão implementadas pelo Mapa para o setor. A ministra pretende se reunir com outras instituições ligadas à agricultura e pecuária nas próximas semanas. (Portal Página Rural/RS – 14/01/2015) (. (Portal Página Rural/RS – 14/01/2015))

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CRI Genética contrata Jeito FIV da Bela

O touro fez sucesso na Expogenética 2014 ao entrar para a lista do PNAT, programa de novos touros da ABCZ. Na avaliação de Daniel Carvalho, gerente de Produto Core foto), o reprodutor mostra na avalia...(Revista AG do Criador/SP – Dezembro. 14)


O touro fez sucesso na Expogenética 2014 ao entrar para a lista do PNAT, programa de novos touros da ABCZ. Na avaliação de Daniel Carvalho, gerente de Produto Core foto), o reprodutor mostra na avaliação individual e no pedigree potencial como melhoramento d raça Nelore. O touro tem linhagem em Zancaner, lemgruber e IZ.(Revista AG do Criador/SP – Dezembro. 14)

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Agronegócio movimenta o mercado executivo

O setor de agronegócios no Brasil pode sofrer com eventuais adversidades climáticas, mas está menos sujeito às intempéries da economia. Responsável por mais de 20% do PIB do país, o segmento acena com...(Jornal Valor Econômico, Eu & Carreira /SP – 14/01/2015)


O setor de agronegócios no Brasil pode sofrer com eventuais adversidades climáticas, mas está menos sujeito às intempéries da economia. Responsável por mais de 20% do PIB do país, o segmento acena com boas perspectivas de trabalho para executivos neste ano, alimentadas em grande parte pela profissionalização das empresas. A busca por resultados melhores e a consequente necessidade de mão de obra qualificada tanto na área corporativa como na operacional para alcançar essas metas têm se intensificado nos últimos anos. “O objetivo é chegar ao nível de profissionalização das empresas de bens de consumo”, afirma Thiago Pimenta, sócio da consultoria Flow Executive Finders. Ele calcula que, em 2014, perto de 30% do resultado operacional da empresa veio do agronegócio, incluindo a infraestrutura e a logística de apoio ao setor. Caroline Badra, sócia e consultora de recrutamento e seleção para a prática do agronegócio da Asap Recruiters, ressalta que o surgimento de vagas no segmento independe de fatores como eleições, política e situação econômica. “Tem havido na indústria agrícola uma forte entrada de multinacionais, sobretudo de defensores e fertilizantes. Fundos de investimento têm adquirido empresas familiares brasileiras, e muitas se dedicam cada vez mais a preparar a sucessão.” Para Jeffrey Abrahams, sócio-gerente da companhia de recrutamento de executivos Fesa, essa movimentação abre caminho para a contratação de CFOs, controllers e gerentes gerais.“Há também, na área de insumos, muitas fusões e aquisições que aquecem o mercado”, afirma. A procura por executivos, diz Caroline, ganha força no Norte e Nordeste — em Estados como Bahia, Maranhão e Piauí, e especialmente no Centro-Oeste, que respondeu por cerca de 30% das vagas do setor que a Asap trabalhou no ano passado. Por essa razão, a mobilidade é um quesito importante para os executivos que atuam nesse campo. Como diz Cristiano Soares, diretor financeiro e de relação com investidores da V-Agro, produtora de grãos e fibras, “é preciso estar disposto a sujar a bota”. Formado em direito, Soares começou a carreira como advogado de um grupo de empresas e, em 2004, aproveitou uma oportunidade em uma companhia de biodiesel. “Interessei-me pelo projeto e fui para trabalhar na criação do negócio”, diz. No ano seguinte, migrou para o mercado financeiro, mas rapidamente voltou à mesma empresa de biodiesel, dessa vez para a implementação de sua oferta pública de ações (IPO). Entre 2006 e 2007, esteve em uma companhia do setor de shopping centers, e em 2008 chegava pela terceira vez à Brasil Ecodiesel, agora com a missão de participar de sua reestruturação financeira. Em 2010, a empresa decidiu entrar no negócio de grãos e fibras. Para tanto, incorporou o grupo agroindustrial Maeda e, pouco depois, a Vanguarda Participações. Em 2013, Soares foi convidado pelo CEO da então recém-constituída V-Agro para assumir sua área financeira, com a condição de sair “da zona de conforto e do ar-condicionado”. “Um gestor do agronegócio tem de entender os problemas que o administrador da fazenda enfrenta. É fundamental participar ativamente da produção”, afirma. Dessa forma, embora esteja alocado em um escritório em São Paulo, o diretor financeiro visita semanalmente as instalações da V-Agro em Nova Mutum, no Mato Grosso.(Jornal Valor Econômico, Eu & Carreira /SP – 14/01/2015)

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Exportação de carne à Rússia cai com crise do petróleo

As exportações brasileiras de carne para a Rússia sentem os efeitos da crise no país importador. A retração nas vendas começou em novembro e se intensificou em dezembro, acompanhando a queda no preço ...(Jornal Folha de S. Paulo, Mercado/SP – 14/01/2015)


As exportações brasileiras de carne para a Rússia sentem os efeitos da crise no país importador. A retração nas vendas começou em novembro e se intensificou em dezembro, acompanhando a queda no preço do petróleo. Os embarques de carne bovina "in natura", principal item da pauta de exportação à Rússia, caíram da média mensal de US$ 120 milhões, verificada nos dez primeiros meses de 2014, para US$ 57 milhões em novembro e US$ 32 milhões em dezembro, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Em julho de 2014, o país chegou a enviar US$ 181 milhões em carne aos russos. "As crises do petróleo e do câmbio na Rússia tiveram impacto sobre as exportações", diz Antonio Camardelli, presidente da Abiec (associação dos exportadores de carne bovina). Segundo ele, há uma "reorganização" no processo comercial na Rússia. Os embarques de carne suína e de frango também sentiram o baque da crise russa. Depois de os volumes terem disparado a partir de agosto, mês em que a Rússia anunciou embargo contra os EUA e à União Europeia, houve forte queda no fim de 2014. De US$ 76 milhões em outubro, a receita com as vendas de carne de frango para a Rússia somou apenas US$ 12 milhões em dezembro. No caso da carne suína, as vendas caíram 63% na mesma comparação, passando de US$ 120 milhões para US$ 44 milhões em três meses. O presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Francisco Turra, diz que o comércio é mais afetado pelo clima na região do que pela crise. O frio dificulta o acesso aos portos, encarecendo a logística. "Os russos já estavam formando estoques para passar por esse período [de frio]. Esperamos que as exportações voltem ao normal a partir de março", afirmou Turra. Para José Vicente Ferraz, da Informa Economics FNP, consultoria especializada no setor, o frio contribui, mas o tamanho do tombo indica que a demanda já está sendo afetada pela crise. "O horizonte do importador é de dois a três meses, e já eles começam a administrar os estoques com mais cautela." Em janeiro, as exportações brasileiras de carne, considerando todos os destinos, caem. Até a segunda semana, a receita com as vendas de carne bovina recuam 15% e as de suínos perdem 44% em relação ao mesmo mês de 2015. As exportações de frango permanecem estáveis.(Jornal Folha de S. Paulo, Mercado/SP – 14/01/2015)

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Influenza Aviária chega à Nigéria, país de clima tropical

Quem imagina que o vírus da Influenza Aviária só se manifesta sob baixas temperaturas está redondamente enganado. A presença do vírus acaba de ser detectada no estado de Kano, na Nigéria, onde o clima...(Portal Avisite/S P -14/01/2015)


Quem imagina que o vírus da Influenza Aviária só se manifesta sob baixas temperaturas está redondamente enganado. A presença do vírus acaba de ser detectada no estado de Kano, na Nigéria, onde o clima é predominantemente tropical. Essa não é a primeira vez que a IA afeta a avicultura nigeriana. Há registros de sua presença na produção avícola local em 2006, 2007 e, pela última vez, em 2008, ano em que a FAO mostrou particular preocupação com o problema. Na época, técnicos da FAO observaram que, ao contrário do ocorrido na Ásia e na Europa, era pouquíssimo provável o vírus da IA ter chegado à Nigéria através de aves migratórias. A conclusão, então, foi a de que outros meios atuaram no processo – por exemplo, o movimento ilegal ou não controlado de aves vivas ou, ainda, os contatos (humanos) de nível internacional. É sob este último aspecto – a introdução do vírus através de visitantes do exterior – que a questão precisa ser enfocada pela avicultura brasileira. E, aqui, a Nigéria corresponde a um “case” muito ilustrativo. Começando pelo clima. Suas temperaturas alcançam, no momento, máximas de 33º-34ºC e mínimas de 18ºC. Ou seja: nada diferente do Brasil na maior parte do ano. E isso se deve, claro, à localização da Nigéria. O estado de Kano, por exemplo, está a cerca de 12º de latitude acima da linha do Equador. É, praticamente, a mesma latitude da nossa Salvador – com a única diferença de que a capital baiana está a pouco mais de 12º abaixo da linha do Equador. Outro aspecto a ser considerado diz respeito à distância: no atual surto, nunca como neste instante o vírus esteve tão perto do Brasil – pouco mais de 5 mil quilômetros. Na América do Sul aproximadamente a mesma distância que separa Caracas de Buenos Aires – um “nada” em se tratando de vírus que se dissemina velozmente pelas vias aéreas. Atenção redobrada, portanto, pois em menos de seis meses o vírus da Influenza Aviária já marcou presença no Reino Unido, Alemanha, Holanda, Taiwan, Japão, Itália, India, Rússia, Canadá e EUA (estados de Washington e Oregon). E agora – sem considerar os países do sudeste asiático onde a ação do vírus já se tornou endêmica – também na Nigéria. Não custa lembrar, também, o custo da presença do vírus nos países afetados, sobretudo em relação ao comércio internacional. Nos EUA, por exemplo, até a semana passada, 30 países haviam declarado embargo parcial ou total aos produtos avícolas locais. Isto, ressalte-se, sem que os casos detectados (três, por ora) tenham alcançado a avicultura comercial. Esta última constatação, aliás, conduz a nova e importante reflexão, pois a maior parte dos casos de Influenza Aviária até agora registrados mundo afora afeta aves não-comerciais, ou seja, pequenas criações de fundo de quintal, planteis de subsistência, até aves de estimação. É, tudo indica, onde deve ser depositada particular atenção, pois essa tem sido a mais comum porta de entrada do vírus.(Portal Avisite/S P -14/01/2015)

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Suinocultura tem novo subsídio de associações

Uma iniciativa para fomentar o setor no Brasil e minimizar a falta de animais, o recém-criado Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS), organizado pela Associação Brasileira dos Criado...(Portal Cenário MT/MT -13/01/2015)


Uma iniciativa para fomentar o setor no Brasil e minimizar a falta de animais, o recém-criado Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS), organizado pela Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), deve subsidiar, inicialmente, 110 mil matrizes aos produtores de suíno no País. Assuvap, Coosuiponte, Astap e Suinco são os primeiros parceiros do FBDS. Até o momento, segundo a diretoria da ABCS, outras cinco entidades estaduais e produtores de diferentes partes do Brasil já manifestaram a intenção de apoio. O presidente da associação de criadores, Marcelo Lopes, enfatiza que o autofinanciamento da associação nacional é a única alternativa para enfrentar desafios e aproveitar oportunidades como manter e ampliar a competitividade de todos os suinocultores no mercado interno e externo, ganhar a preferência dos consumidores, aumentar o consumo, novas exigências em bem-estar animal, a instabilidade do mercado, a representação política, entre demais fatores que impactam a cadeia produtiva."O Fundo Nacional é uma necessidade para manter isso e avançar. Temos muitos desafios e oportunidades e o progresso no futuro será proporcional ao apoio e a força da associação nacional. Todos os produtores independentes e integrados serão convocados a participar, precisamos chegar a 700 mil matrizes e assim garantir o futuro da atividade", explica o executivo.(Portal Cenário MT/MT -13/01/2015)

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Escoamento da safra pelo Norte é aposta

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e os ministros do Transportes,Antônio Carlos Rodrigues, e da Secretaria dos Portos, Edinho Araújo, anunciaram ontem uma série de medidas para agilizar o escoame...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio /SP – 14/01/2015)


A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e os ministros do Transportes,Antônio Carlos Rodrigues, e da Secretaria dos Portos, Edinho Araújo, anunciaram ontem uma série de medidas para agilizar o escoamento da safra 2014/15 de grãos do país. Sem detalhar nenhuma delas, o trio anunciou para março o lançamento do edital para concessão da Hidrovia do Tocantins e garantiu a instalação de novos terminais de uso privado (TUPs) no Pará e a implantação da primeira fase do Terminal de Grãos doPortode Itaqui(MA). Outra medida, antecipada ontem pelo Valor , será a criação de mais um pátio para caminhoneiros aguardarem antes de descarregar seus veículos no porto de Santos. Outras ações planejadas pelo governo consistem em informatizar o agendamento de caminhões que despacham em Santos que hoje é feito manualmente e ampliar o controle sobre quantidade de carga e de caminhões que se movimentam pelo porto diariamente. Os ministros não souberam informar os prazos de implementação nem custos envolvidos.(Jornal Valor Econômico, Agronegócio /SP – 14/01/2015)

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MG: Feira da Agricultura Familiar da Cidade Administrativa apresenta resultados positivos

Pesquisa de opinião aponta satisfação de produtores e consumidores. Organizada pela Seapa, a Feira oferece alimentos saudáveis, in natura e processados. A Feira de Agricultura Familiar e Urbana da Cid...(Portal Página Rural/RS – 13/01/2015)


Pesquisa de opinião aponta satisfação de produtores e consumidores. Organizada pela Seapa, a Feira oferece alimentos saudáveis, in natura e processados. A Feira de Agricultura Familiar e Urbana da Cidade Administrativa – “Do campo para a CA” completa um ano em março e, nos últimos meses, passou por uma avaliação de sua eficácia. A pesquisa realizada pela Superintendência de Abastecimento Alimentar e Comercialização da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) demonstrou que, para 62% dos frequentadores, a feira é uma ótima opção para levar para casa alimentos saudáveis, de procedência comprovada. A variedade de folhas e leguminosas ofertadas é um dos destaques da feira, que preconiza a qualidade e a durabilidade dos alimentos, além da variedade de hortaliças não convencionais, que podem ser encontradas nos corredores, durante o período de realização da feira. Além disso, outro destaque da pesquisa são os preços praticados pelos feirantes. Entre os consumidores, 67% concordam que os preços estão em consonância com o mercado e 35% avaliam que são mais baratos. Aumento da renda O levantamento também apontou que 89% dos feirantes registraram aumento substancial na produção e, consequentemente, no ganho financeiro. Cada agricultor garante uma renda média gerada na feira de R$ 630 por semana, além de receber assistência técnica da Seapa e participar de programas específicos. A agricultora familiar, Daniela Regina Leonel Barbosa, de Onças do Pitangui, participa da feira desde o início. Segundo a produtora de alimentos orgânicos, as vendas na feira da Cidade Administrativa representam cerca de 40% total do faturamento dos produtos que comercializa. “A feira é muito importante para o nosso negócio, pois aqui temos um público que conhece e procura por alimentos orgânicos. Trabalhamos muito, eu e minha filha no beneficiamento de nossos produtos para garantir a qualidade”, comenta Barbosa. Da fazenda Capela do Sol, em Sete Lagoas, vêm os legumes e folhas fresquinhos da agricultora Patrícia Souza dos Anjos. Trabalhando no campo há oito anos, além da feira da C.A., Anjos também comercializa seus produtos para empresas, sacolões e mercearias. Segundo ela, o diferencial da feira são as amizades que fez nesses nove meses de participação. “Para nós é muito bom. Está sendo vantajoso não só financeiramente, mas, principalmente, pelos contatos que a gente faz. É muito gratificante ver as pessoas elogiando nossos produtos, valorizando o nosso trabalho”, reflete a jovem. Organizada pela Seapa, a Feira da Agricultura Familiar e Urbana da Cidade Administrativa tem como objetivo oferecer aos frequentadores e funcionários alimentos saudáveis, in natura e processados. A feira é realizada todas as sextas-feiras, das 11 às 15h, no hall de acesso ao túnel do Edifício Gerais.(Portal Página Rural/RS – 13/01/2015)

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Prazo para contribuição rural encerra dia 31 de janeiro

Os agricultores, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, devem se atentar para recolher a Contribuição Sindical Rural relativo ao exercício de 2015 até o dia 31 de janeiro. A cobrança é de competênci...(Portal Avisite/S P -14/01/2015)


Os agricultores, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, devem se atentar para recolher a Contribuição Sindical Rural relativo ao exercício de 2015 até o dia 31 de janeiro. A cobrança é de competência da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), prevista no Decreto-Lei n.º 1.166/1971, artigos 578 a 591 da CLT, bem como no artigo 217 do Código Tributário Nacional, derivada de um acordo com a Receita Federal. O cálculo do valor da Contribuição Sindical Rural deve observar as distinções de base de cálculo para cada tipo de contribuinte: para pessoa física, a contribuição é calculada com base no Valor da Terra Nua Tributável (VTNT) da propriedade, constante no cadastro da Secretaria da Receita Federal, utilizado para lançamento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural. Para as pessoas jurídicas, é calculada com base na Parcela do Capital Social (PCS) atribuída ao imóvel. Para efeito de enquadramento sindical e de acordo com a legislação, considera-se “trabalhador rural”, a pessoa física que presta serviço a empregador rural mediante remuneração de qualquer espécie; quem, proprietário ou não, trabalhe individualmente ou em regime de economia familiar, assim entendido o trabalho dos membros da mesma família, indispensável à própria subsistência e exercido em condições de mútua dependência e colaboração, ainda que com ajuda eventual de terceiros; e os proprietários de mais de um imóvel rural, desde que a soma de suas áreas seja superior a dois módulos rurais da respectiva região. Do mesmo modo, para efeitos de enquadramento sindical, considera-se “empresário ou empregador rural” a pessoa física ou jurídica que tendo empregado, empreende, a qualquer título, atividade econômica rural; quem, proprietário ou não e mesmo sem empregado, em regime de economia familiar, explore imóvel rural que lhe absorva toda a força de trabalho e lhe garanta a subsistência e progresso social e econômico em área igual ou superior à dimensão do módulo rural da respectiva região; e os proprietários de mais de um imóvel rural, desde que a soma de suas áreas seja superior a dois módulos rurais da respectiva região. Contribuintes que deixem de arcar com a obrigação até o último dia de janeiro podem sofrer multas e outras sanções previstas na própria CLT. Nos primeiros trinta dias de atraso, a multa é de 10% do valor total da contribuição. Se o atraso persistir, há um adicional de 2% por cada mês contabilizado, mais incidência de juros de mora de 1% ao mês e atualização monetária. E, em caso de não pagamento, o sindicato promove a cobrança judicial da contribuição. Sem o comprovante de pagamento do imposto, o produtor rural – pessoa física ou jurídica -, fica impedido de participar de processos licitatórios e não obterá registro ou licença para funcionamento ou renovação de atividades para os estabelecimentos agropecuários, entre outros prejuízos aos agricultores. Na prática, de forma direta, a Contribuição Sindical Rural não traz benefícios ao produtor. Porém, de forma indireta, fortalece o Sistema Sindical Rural, o CNA e as federações dos estados, e consequentemente a representatividade das classes.(Portal Avisite/S P -14/01/2015)

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Vem aí Leilão Sauípe Genetic Festival 2015

A empresa VW Leilões realiza nos dias 28 a 31 de janeiro o Leilão Sauípe Genetic Festival. Oportunidade para criadores adquirirem animais das raças Girolando, Gir Leiteiro, Senepol e Quarto de Milha. ...(Portal Noticias da Pecuária/MS – 13/01/2015)


A empresa VW Leilões realiza nos dias 28 a 31 de janeiro o Leilão Sauípe Genetic Festival. Oportunidade para criadores adquirirem animais das raças Girolando, Gir Leiteiro, Senepol e Quarto de Milha. O evento será realizado no complexo Sauípe Hotéis, localizado na Costa do Sauípe (BA). Durante quatro dias criadores ter ão a oportunidade de adquirir excelentes animais das raças Girolando, Senepol, Gir Leiteiro e cavalos Quarto de Milha. Confira a programação: 28 de janeiro Horário: 20 horas Girolando-Seleção Especial 29 de janeiro Horário: 20 horas Senepol - Senepol da Soledade e Tufubarina 30 de janeiro Horário: 20 horas Gir Leiteiro - Mutum e Fazendas do Basa 31 de janeiro Horário: 20 horas Quarto de Milha - Seleção Especial O evento será transmitido ao vivo pelos canais Terraviva e AgroCanal. Mais informações: http://wvleiloes.com.br(Portal Noticias da Pecuária/MS – 13/01/2015)

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Leilão Virtual da CFM supera R$ 1 milhão

A edição de novembro do Leilão Virtual da Agro-Pecuária CFM concretizou a venda de 188 touros Nelore CEIP, gerando faturamento total de R$ 1.041.520,00. Com venda para cinco estados, o preço médio por...(Revista AG do Criador/SP – Dezembro. 14)


A edição de novembro do Leilão Virtual da Agro-Pecuária CFM concretizou a venda de 188 touros Nelore CEIP, gerando faturamento total de R$ 1.041.520,00. Com venda para cinco estados, o preço médio por animal atingiu R$ 5.540,00. No ano, a CFM já ofertou um total de 1.759 reprodutores, registrando média de R$ 6 mil.(Revista AG do Criador/SP – Dezembro. 14)

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DSM mostra portfólio na Expo Nelore

Durante o evento, a companhia apresentou a linha de produtos Tortuga, destinados à suplementação nutricional do gado. Entre os produtos, está o Fosbovi Reprodução, suplemento mineral para bovinos de c...(Revista AG do Criador/SP – Dezembro. 14)


Durante o evento, a companhia apresentou a linha de produtos Tortuga, destinados à suplementação nutricional do gado. Entre os produtos, está o Fosbovi Reprodução, suplemento mineral para bovinos de corte indicado para o aumento do desempenho reprodutivo animal.(Revista AG do Criador/SP – Dezembro. 14)

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MG: IMA torna obrigatório o exame de brucelose para animais em leilões de rebanho geral

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) cumprindo o disposto nas Portarias nº 1.391, de 06 de janeiro de 2014 e 1.396, de 10 de fevereiro de 2014, passou a exigir, desde o dia 1º de janeiro de 2015,...(Portal Página Rural/RS – 13/01/2015)


O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) cumprindo o disposto nas Portarias nº 1.391, de 06 de janeiro de 2014 e 1.396, de 10 de fevereiro de 2014, passou a exigir, desde o dia 1º de janeiro de 2015, a obrigatoriedade de apresentação de atestados de exames negativos de brucelose para participação em leilões de rebanho geral de algumas categorias de bovinos e bubalinos. De acordo com as Portarias, as categorias são: fêmeas com idade igual ou superior a 24 meses, quando vacinadas entre três e oito meses de idade; fêmeas com idade superior a oito meses, quando não vacinadas contra brucelose entre três e oito meses de idade; e machos inteiros, com finalidade de reprodução, com idade superior a oito meses. No caso específico de fêmeas de descarte com idade igual ou superior a 24 meses cujo destino final seja engorda, acabamento e abate, estas estão dispensadas de apresentação de atestado de exame negativo de brucelose. O diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, explica que o intuito desta ação é avançar no controle da brucelose no estado, uma vez que a introdução de animais infectados é a principal forma de entrada da doença em uma propriedade. O atestado deve ser apresentado na ocasião da emissão da GTA. Os documentos sanitários – atestados e GTA – acompanharão o transporte e serão verificados pelo responsável técnico do leilão na recepção dos animais. A validade do atestado deverá cobrir todo o período do evento. É proibida a realização de exames no recinto do leilão. Pncebt O IMA é o órgão responsável, em Minas Gerais, por executar o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose Animal (Pncebt), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O programa prevê diversas ações como: certificação de propriedades livres e de propriedades monitoradas (adesão voluntária); inspeção do trânsito de animais destinados à reprodução; controle de normas sanitárias em exposições, feiras, leilões e outras aglomerações; habilitação e capacitação de médicos veterinários; vacinação de bezerras entre três o oito meses de idade contra a Brucelose.(Portal Página Rural/RS – 13/01/2015)

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Uruguai projeta abates acima de 2,2 milhões de bovinos esse ano

O setor de carnes do Uruguai fechou o ano passado com um faturamento recorde de US$ 1,85 bilhão, frente aos US$ 1,67 milhão em 2013, marcando um crescimento de 10,7%. Isso se deveu à valorização da ca...(Portal Milk Point/SP – 14/01/2015)


O setor de carnes do Uruguai fechou o ano passado com um faturamento recorde de US$ 1,85 bilhão, frente aos US$ 1,67 milhão em 2013, marcando um crescimento de 10,7%. Isso se deveu à valorização da carne, que fechou com um recorde de US$ 4.000 por tonelada, além das exportações de 9.466 toneladas a mais. O Instituto Nacional de Carnes do Uruguai (INAC) disse que dificilmente seguirão avançando com valores recordes, mas previu um preço alto. Isso devido à demanda e à competição com outros países exportadores. Para o mercado interno, a previsão é que o consumo continue alto e continue se fortalecendo devido ao maior poder aquisitivo dos consumidores locais. Atualmente, consomem-se 180.000 a 190.000 toneladas. No ano passado, o Uruguai abateu 12,17% mais vacas do que em 2013. O abate de novilhos cresceu em 0,78%. O maior abate de vacas pode ser explicado por um maior acúmulo de estoque. No ano passado, os frigoríficos industrializaram animais mais pesados que em 2013. Os pesos das vacas gordas e dos novilhos se mantiveram estáveis. Para 2015, o INAC previu abates de mais de 2,2 milhões de cabeças, 4,7% a mais que em 2014.(Portal Milk Point/SP – 14/01/2015)

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Cuidados na escolha de touros de corte para monta natural

Nos últimos anos a inseminação artificial tem sido muito difundida no Brasil, sendo utilizada em vários rebanhos bovinos no intuito de aprimorar geneticamente os animais. Entretanto, boa parte dos cru...(Porta Rural Centro/MS – 13/01/2015)


Nos últimos anos a inseminação artificial tem sido muito difundida no Brasil, sendo utilizada em vários rebanhos bovinos no intuito de aprimorar geneticamente os animais. Entretanto, boa parte dos cruzamentos do rebanho de corte nacional é realizada ainda através da monta natural. Este fato revela a importância de se usar touros de boa qualidade nas estações de monta. Vários produtores rurais compram touros sem nenhuma avaliação da qualidade desses animais. Um touro superior deve apresentar, além de bons atributos de peso, carcaça e conformação (prepúcio, sistema locomotor, etc.), três características básicas: O comportamento sexual de touros deve ser avaliado para se buscar maiores taxas de fertilidade nos rebanhos, melhorar a relação touro:vaca nos sistemas de monta natural, reduzindo custos e alcançando maior lucratividade. O termo comportamento sexual pode ser dividido em dois componentes: a libido, que significa a avidez do reprodutor em montar e copular; e a capacidade de serviço, definida como o número de montas realizadas pelo macho em um determinado período. A libido e a capacidade de serviço em touros sofrem influência de fatores genéticos, e alterações no bem-estar destes reprodutores podem comprometer o comportamento sexual. Outra característica importante a ser avaliada em touros é a circunferência escrotal. Em animais zebuínos o crescimento testicular ocorre de forma gradativa do nascimento aos 33 meses de idade, quando há sua estabilização. A circunferência escrotal possui altas correlações positivas com peso corporal e idade do animal, além de apresentar também uma relação com produção quantitativa e qualitativa de sêmen. Um reprodutor zebu com 24 meses de idade deve ter, no mínimo, 30 centímetros de circunferência escrotal. Para que os reprodutores sejam avaliados de forma completa deve-se aliar à análise do comportamento sexual e da circunferência escrotal o exame andrológico dos touros. Tal exame consiste em boa anamnese e conhecimento do histórico dos animais, um exame clínico minucioso geral e específico do sistema genital, observando a presença de dois testículos, sua simetria e consistência. O mesmo deve ser feito com a cauda do epidídimo. O sêmen deve ser avaliado considerando suas características físicas (volume, coloração, turbilhonamento, motilidade, vigor e concentração) e morfológicas (análise de defeitos maiores e menores nos espermatozoides). Há uma correlação direta entre motilidade, vigor e concentração dos espermatozoides com seu turbilhonamento. Animais com bom comportamento sexual, boa circunferência escrotal, alta porcentagem de espermatozoides móveis e baixas taxas de patologias espermáticas podem servir um número maior de fêmeas.(Porta Rural Centro/MS – 13/01/2015)

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Ano de embarques e valorização recordes para a pecuária de corte

Recorde nas exportações e no preço da arroba do boi gordo em 2014. O ano foi positivo para a pecuária brasileira e o cenário poderia ter sido ainda melhor, não fosse a delicada situação econômica do p...(Portal Boi Pesado/SC – 13/01/2015)


Recorde nas exportações e no preço da arroba do boi gordo em 2014. O ano foi positivo para a pecuária brasileira e o cenário poderia ter sido ainda melhor, não fosse a delicada situação econômica do país. Nos últimos quatro anos, o abate de fêmeas no Brasil aumentou quase 8%, chegando a 32 milhões de cabeças em 2013, maior recorde registrado no país. A falta de matrizes no mercado gerou um cenário de oferta restrita em todas as categorias, o bezerro nelore teve valorização de quase 30% em 2014. Já os animais de cruzamento industrial da mesma categoria foram negociados a R$ 1,3 mil. - O próximo ano, a situação deve ser a mesma, porque nós pegamos um ano de seca, essa seca afeta as qualidades das pastagens, afetando o desenvolvimento das pastagens eu prejudico o desenvolvimento dessas fêmeas, que eu retive e afeta a reprodução. Por isso, nós devemos ter uma consequência nefasta da seca, que é a redução da quantidade de bezerros nascendo no futuro - explica Alcides Torres, diretor da Scot Consultoria. Já o boi gordo teve valorização superior a do bezerro. Em dezembro, mesmo com oferta maior, a arroba foi comercializada a R$ 145. A valorização só não cresceu mais, porque a demanda interna, prejudicada pelas conjunturas econômicas, limitou o consumo de produtos de origem animal. - Nós temos hoje uma grande dificuldade de repassar para o consumidor a alta que vem da fazenda. Esse ano o boi gordo subiu em torno de 20%, 22% na fazenda, no frigorífico subiu em torno de 18%, 20%. Na conta final, subiu em torno de 10%, em alguns momentos chegou a 7%. O varejo não é capaz de repassar isso para o consumidor, o poder de compra da população não permite que isso ocorra - esclarece o analista da Scot Alex Lopes. Mesmo com a arroba valorizada, os confinamentos tiveram queda. Em Mato Grosso, um dos principais Estados produtores de carne do país, a redução foi de 11%. Os altos custos da alimentação e de animais para reposição atrasaram o primeiro giro do confinamento. - É uma atividade que em três meses você tem, no mínimo, mesmo com o custo alto e uma venda não muito boa da arroba, no mínimo 5, 6% de retorno de três em três meses. Não existe nenhuma atividade financeira, nenhum outro tipo de aplicação que você faça hoje no país, que compete de igual para igual com o confinamento - avalia Lopes. Com a valorização do boi magro, o bezerro corresponde por 70% dos gastos operacionais dos confinamentos. Para aumentar a margem de lucro e reduzir o custo da alimentação na arroba produzida, os pecuaristas investiram na eficiência alimentar dos animais. Em um confinamento localizado em Pirajuba (MG), com capacidade estática para abrigar cerca de 2,4 mil bovinos, a média do consumo alimentar é de 145 Kg de matéria seca por arroba produzida. Os animais chegam com peso médio de 13 arrobas e permanecem por um período de 90 dias, até serem abatidos com 19 arrobas. O lucro é de R$ 240 por cabeça e rendimento de 2,4% ao mês. - Seja na atividade de grãos, pecuária ou suinocultura, quanto mais eficiente você for, quanto mais você produzir, gastando menos, é melhor para a atividade, porque é aonde você pode melhorar um pouco mais a margem de lucro - diz o pecuarista Fabiano Gambarato. Para 2015, o custo operacional dos confinamentos deve aumentar 4,5%. A expectativa é que a oferta restrita do boi magro no mercado valorize ainda mais a arroba do boi gordo, que deve fechar na média dos 8% no primeiro semestre. - A partir do momento em que você faz um alto investimento, trata esse bezerro como um alto investimento, isso exige que você trate ele com alta produtividade, com alta utilização de insumos, para você encurtar o ciclo de produção e conseguir vender o bezerro em um momento de alta da arroba - orienta Lopes. Em 2014, as vendas externas de carne bovina renderam um recorde ao Brasil. A receita alcançou a marca de US$ 7 bilhões. Em volume, o crescimento foi 4% maior em relação a 2013. O fim do embargo de mercados importantes contribuiu para este resultado. - Fomos liberados para a China, que tem uma magnitude muito grande, nós estamos com a certeza do comunicado da Arábia Saudita, nós já superamos embargos pontuais de ocorrências nos Estados, no caso Paraná e Mato Grosso pelo Irã e Egito. E a expectativa que nesse primeiro trimestre de 2015, nós vamos superar todos os embargos decorrentes do achado de priori, decorrente de 2014 e 2012 - afirma Antônio Camardelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Com a queda no preço do petróleo, a Rússia e a Venezuela devem reduzir o volume de carne importada em 2015. Já a valorização do dólar deve contribuir nas exportações para novos mercados como China e Arábia Saudita. - Os Estados Unidos está ameaçando abrir o mercado, não é certeza ainda para 2015, mas há uma esperança de que isso ocorra. Os Estados Unidos, especificamente, está passando por uma crise no quesito produção de carne, eles abateram uma boa parte do rebanho, diminuíram bastante o contingente bovino e, consequentemente, os preços da carne dispararam e eles virão buscar carne no Brasil também. Nós devemos aumentar os embarques para eles também - projeta a consultora da Agrifatto Lygia Pimentel.(Portal Boi Pesado/SC – 13/01/2015)

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Parceria busca qualificar cadeia produtiva do leite

Em uma parceria entre o Senai-RS, Sebrae-RS e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o PAS-Leite, Programa Alimentos Seguros voltado para a cadeia produtiva do leite, capacitou de setemb...(Portal O Leite/SC – 13/01/2015)


Em uma parceria entre o Senai-RS, Sebrae-RS e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o PAS-Leite, Programa Alimentos Seguros voltado para a cadeia produtiva do leite, capacitou de setembro a dezembro de 2014, 556 transportadores. A iniciativa tem como objetivo levar soluções de forma integrada para promover a produção de qualidade e segura, garantindo a saúde dos consumidores, a satisfação da indústria e o negócio dos produtores. O primeiro passo foi passar aos transportadores os conhecimentos básicos sobre composição do produto, possíveis contaminantes e formas de controle durante o processo de coleta e translado. O treinamento abrangeu várias etapas: recolhimento do leite a granel, verificação de amostras, técnicas e higiene de coleta e tempo de deslocamento até a indústria. Já o PAS-Campo tem como foco a propriedade rural. A meta é identificar e controlar os perigos que poderão ser originados e garantir a chegada da matéria-prima na indústria em condições ideais de qualidade, atendendo ao padrão legal da IN 62/2011. O projeto piloto está sendo realizado na Cooperativa Santa Clara, em Carlos Barbosa, com a implantação dos programas de BPF e APPCC, e deverá ser finalizado em abril nas instalações da indústria. Como o desenvolvido do PAS ocorreu em âmbito Nacional, o programa teve ajustes para permitir a sua aplicabilidade conforme a realidade regional. Em novembro do ano passado o Senai e Sebrae, em parceria com o Ministério e o Instituto Gaúcho do Leite (IGL), realizaram o primeiro curso de formação de consultores no Estado. O convênio possibilitará neste primeiro semestre a capacitação de 30 turmas de transportadores e três de formação de instrutores, onde mais de cem técnicos da indústria vão implantar e acompanhar o projeto junto aos produtores. Para os anos de 2015 e 2016, novas ações estão sendo planejadas, dentre elas capacitações específicas aos responsáveis técnicos dos Serviços de Inspeção Municipais (SIM), do Serviço de Inspeção Estadual (CISPOA) e Serviço de Inspeção Federal (SIF). Também serão intensificados os treinamentos de técnicos de campo dos laticínios e as implantações de BPF e APPCC nas indústrias.(Portal O Leite/SC – 13/01/2015)

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Simpósio Internacional Leite Integral

Acontece nos dias 7 a 10 de abril, em Curitiba (PR), a quinta edição do Simpósio Internacional Leite Integral. O evento contará com palestras, cursos, visitas técnicas e discussões sobre o tema centra...(Portal Noticias da Pecuária/MS – 13/01/2015)


Acontece nos dias 7 a 10 de abril, em Curitiba (PR), a quinta edição do Simpósio Internacional Leite Integral. O evento contará com palestras, cursos, visitas técnicas e discussões sobre o tema central: Período de Transição, que consiste no espaço de tempo compreendido entre as 3 semanas pré-parto e as 3 semanas pós-parto. É considerado uma fase crítica e determinante para a saúde da vaca e seu retorno econômico durante toda a lactação. As vagas são limitadas. A programação completa encontra-se disponível no site oficial do evento.(Portal Noticias da Pecuária/MS – 13/01/2015)

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Segundo Fonterra, produção de leite aumentou em 4%

A produção de leite da Fonterra aumentou em 3% nos sete meses até 31 de dezembro com relação ao mesmo período do ano anterior, mas está começando a apresentar uma redução gradual devido às condições d...(Portal Milk Point/SP – 13/01/2015)


A produção de leite da Fonterra aumentou em 3% nos sete meses até 31 de dezembro com relação ao mesmo período do ano anterior, mas está começando a apresentar uma redução gradual devido às condições de seca na Ilha do Sul, disse a cooperativa. Para o mês de dezembro, a produção foi 3% maior do que no mesmo mês de 2013, disse a Fonterra. A captação de leite na Ilha do Norte em dezembro alcançou 125 milhões de quilos de sólidos do leite (cerda de 1,48 bilhão de quilos de leite), 4% a mais que em dezembro da estação anterior, à medida que as chuvas em muitas regiões produtoras de lácteos deram suporte ao crescimento do pasto. A captação de leite na Ilha do Sul em dezembro alcançou 76 milhões de quilos de sólidos (904,4 milhões de quilos de leite), 1% a mais que em dezembro da estação anterior. As condições de produção melhoraram na Ilha do Sul após um começo frio da estação, disse a Fonterra. “Entretanto, as condições de seca estão impactando o crescimento das pastagens na costa leite da Ilha do Sul e os produtores estarão avaliando isso de perto, à medida que restrições à irrigação podem ser postas em prática”. A captação de leite na Austrália durante os seis meses até dezembro alcançaram 71 milhões de quilos de sólidos do leite (844,6 milhões de quilos de leite), 6% a mais que no mesmo período da estação anterior. Entretanto, a captação de leite na Austrália em dezembro alcançaram 12,5 milhões de quilos de sólidos do leite (148,75 milhões de quilos de leite), 3% a menos que em dezembro passado. Após um forte começo na estação, a produção desacelerou à medida que as condições de seca afetaram o crescimento das pastagens na maior parte do sudeste da Austrália. A suplementação alimentar aumentou devido à baixa disponibilidade de pastagens e irrigação na Tasmânia que começou mais cedo no ano anterior, disse a Fonterra.(Portal Milk Point/SP – 13/01/2015)

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