Notícias do Agronegócio - boletim Nº 311 - 27/01/2015 Voltar

Circuito 100% PMGZ leva para Recife palestras e case de sucesso em sustentabilidade e melhoramento genético bovino

Recife (PE) receberá a segunda etapa do Circuito 100% PMGZ, promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). O evento acontece em 26 de fevereiro e buscará o diálogo com pecuaristas ...((Portal Segs/SP – 26/01/2015) (Portal Página Rural/RS – 26/01/2015))


Recife (PE) receberá a segunda etapa do Circuito 100% PMGZ, promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). O evento acontece em 26 de fevereiro e buscará o diálogo com pecuaristas e técnicos ligados à produção de gado de Pernambuco e região, apresentando cases importantes e opinião de especialistas sobre o melhoramento genético bovino e a sustentabilidade na fazenda. As inscrições para o evento são gratuitas e já estão abertas no site da entidade: www.abcz.org.br. O Circuito, que teve sua edição de estreia em Araçatuba (SP) no mês de novembro de 2014, contará, na capital pernambucana, com nomes importantes da produção pecuária nacional, tais como Luiz Claudio Paranhos, pecuarista e presidente da ABCZ, Roberto Risolia, líder de sustentabilidade da Dow AgroScience e membro do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), Carlos Fernando Falcão Pontual, criador de gado da raça Guzerá, Fabiano Fonseca, pesquisador da Universidade Federal de Viçosa, entre outros. O evento será realizado a partir das 13h30, no Auditório da Associação dos Criadores de Pernambuco, na Rua Costa Maia, 300, em Recife. O aumento de produtividade é o foco principal nos trabalhos de melhoramento genético, diz o presidente da ABCZ. Para o dirigente, as taxas atuais de lotação das fazendas destinadas à pecuária no Brasil, que beiram 0,9 unidade animal / hectare, podem ser multiplicadas em várias vezes. Para tal, o desenvolvimento da genética bovina e a gestão sustentável das propriedades rurais são essenciais. “Com muita alegria nós estamos levando nosso inovador Circuito 100% PMGZ para os pecuaristas nordestinos, importante região que ainda demanda de atenção para melhoria de produtividade. Por isso, estaremos juntos nesta oportunidade, levando ao participante a mensagem de que o melhoramento genético e as práticas sustentáveis são viáveis e estão ao alcance de todos”, ressalta Paranhos. Sobre o PMGZ O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos auxilia os criadores no processo de seleção da fazenda, identificando os bovinos mais precoces, férteis, de melhores índices de ganho de peso ou de produção leiteira. Além de agregar valor ao rebanho, tem a vantagem de diminuir o custo de produção por unidade de produto e melhorar a relação custo/benefício. Disponibiliza ao mercado informações genéticas consistentes que atestam as performances dos rebanhos inscritos em suas provas zootécnicas. Completando 21 anos em 2014, o PMGZ conta com uma base de dados que começou a ser construída em 1968. Desde então, foram estudados 1,8 mil rebanhos. Hoje o programa é constituído por 280 mil matrizes ativas e tem a entrada de mais de 230 mil novos animais por ano. Em volume, já deixou para trás a marca dos 9 milhões de indivíduos avaliados – o maior banco de dados de raças zebuínas do mundo. “Toda nossa expertise em melhoramento genético, avalizada por esse enorme banco de informações que detemos, estará à disposição dos presentes à etapa de Recife do Circuito 100% PMGZ. Além disso, debateremos o que há de mais atual na produção de carne e leite no País, unindo diferentes elos da cadeia pecuária, como produtores, indústria frigorífica, pesquisadores e empresas de pastagem e nutrição”, enfatiza o gerente comercial do PMGZ, Cristiano Botelho. Confira abaixo a programação da etapa de Recife do Circuito 100% PMGZ: 13h30 – Abertura: Luiz Claudio Paranhos, Presidente da ABCZ 14h30 – Palestra: O que o mundo espera do Brasil em termos de produção sustentável? – Roberto Risolia, membro do GTPS (Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável 15h – Case de sucesso: Carlos Fernando Falcão Pontual – Criador da raça Guzerá e Conselheiro da ABCZ 15h30 – Intervalo 16h – Mesa redonda: Luiz Claudio Paranhos (ABCZ) Fabiano Fonseca (UFV) Juliano Sabella (DSM Tortuga) Roberto Risolia (Dow) José Crespo (Marfrig) Carlos Pontual (Case) Moderador: Henrique Ventura (PMGZ/ABCZ) 17h30 – Conclusão: “O PMGZ como ferramenta no contexto da sustentabilidade” – Henrique Ventura (PMGZ/ABCZ). Agenda Ainda em 2015, a ABCZ irá promover outras etapas do Circuito 100% PMGZ. Confira a programação: Campo Grande/MS - 19/03 Cuiabá/MT - 30/03 São Paulo/SP - 09/04 Brasília/DF - 13/05 Salvador/BA - 19/05 Uberaba/MG - 30/06 Vitória/ES - 09/07 Palmas/TO - 04/08 Goiânia/GO - 10/09 Londrina/PR - 15/09 Belo Horizonte/MG - 20/10 Belém/PA - 10/11((Portal Segs/SP – 26/01/2015) (Portal Página Rural/RS – 26/01/2015))

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MG: ABCZ divulga lista dos homenageados do Mérito 2015

Criadores, empresários, técnicos e políticos estão entre os homenageados do Mérito ABCZ 2015, que será entregue pela ABCZ no dia 03 de maio, durante a 81ª ExpoZebu, no Parque Fernando Costa, em Uberab...(Portal Página Rural/RS 26/01/2015)


Criadores, empresários, técnicos e políticos estão entre os homenageados do Mérito ABCZ 2015, que será entregue pela ABCZ no dia 03 de maio, durante a 81ª ExpoZebu, no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG. Entre os homenageados deste ano estão na categoria Nacional: Antônio Renato Prata, Antônio Adarico Limoeiro, Cristiano, Prata Rezende, Roberto Martins Franco e Silvio Queiroz Pinheiro. Na categoria In Memorian o homenageado será Antônio Florisvaldo Tarzan Carneiro Lima. Na categoria Política, o agraciado será o Senador Aécio Neves. O criador boliviano Osvaldo Monasterio Nieme será o homenageado na categoria Internacional, enquanto o técnico Eric Luís Marques da Costa, responsável pelo Escritório da ABCZ em Bauru e supervisor do Pmgz será homenageado na categoria Colaborador da ABCZ. O Mérito ABCZ foi criado em 1977 e todos os anos homenageia personalidades que desenvolvem trabalhos em prol do crescimento da pecuária zebuína.(Portal Página Rural/RS 26/01/2015)

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DF: cronograma para Prova de Produção de Leite a Pasto de Novilhas Gir Leiteiro inicia este mês

Os pecuaristas interessados em participar da 1ª Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto de Novilhas da Raça Gir Leiteiro, a ser realizada no Centro de Transferência de Tecnologias de Raças Zebuí...(Portal O Leite/SC – 26/01/2015)


Os pecuaristas interessados em participar da 1ª Prova Brasileira de Produção de Leite a Pasto de Novilhas da Raça Gir Leiteiro, a ser realizada no Centro de Transferência de Tecnologias de Raças Zebuínas com Aptidão Leiteira (Ctzl), fazenda experimental da Embrapa Cerrados, no Gama (DF), deverão ficar atentos ao período de inseminação artificial ou monta dos animais. Isso porque só serão aceitas novilhas que tenham sido prenhes entre 20 de janeiro a 19 de fevereiro de 2015. O pesquisador Carlos Frederico Martins, coordenador da prova, ressalta a importância do cumprimento do cronograma para que os partos sejam efetivados entre 9 de outubro a 31 de dezembro. Outro requisito exigido para a participação da prova é de que as novilhas sejam primíparas registradas na ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Gir Leiteiro). Das 30 vagas, 20 serão destinadas às novilhas PO (Puro de Origem) ou LA 2 (Livro Aberto) avaliadas e o restante a animais que não tenham informação genética. As vagas serão preenchidas de acordo com a ordem de inscrições, que deverão ser realizadas de 15 de fevereiro a 30 de abril. As inscrições deverão ser feitas pelo email da ACZP (aczp.df@uol.com.br). Cada criador poderá inscrever até dois animais. A taxa de inscrição é R$ 4 mil por novilha inscrita, divididos em cinco parcelas, ou pagamento a vista com 10% de desconto (R$ 3.600,00). A entrada das novilhas no CTZL será nos dias 11 e 12 de agosto. A divulgação dos resultados e a saída dos animais do CTZL ocorrerão em dezembro de 2016. A prova, realizada em parceria com a Associação dos Criadores de Zebu do Planalto (ACZP), conta com apoio da Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL), Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), Hospital Veterinário da Universidade de Brasília e Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu). Melhoramento da raça – O principal objetivo da Prova é identificar matrizes com alto potencial genético para a produção de leite a pasto e de forma natural (sem a utilização de hormônios) e, desta forma, promover o melhoramento genético da raça Gir Leiteiro na região do Brasil Central. As novilhas serão classificadas de acordo com os seguintes atributos de interesse econômico: produção de leite, parâmetros de reprodução, teor de gordura e proteína no leite, contagem de células somáticas e persistência de lactação. A prova também servirá para avaliar o custo e a rentabilidade da produção de leite no bioma Cerrado. Após a prova será formado com as cinco melhores fêmeas um Banco Genético para posterior transferência de embriões. Caso tenham interesse, os criadores das novilhas campeãs na prova poderão assinar um contrato de parceria pecuária para pesquisa e multiplicação de matrizes bovinas com a Embrapa. Os produtos serão compartilhados igualmente entre o criador parceiro e a Embrapa Cerrados/CTZL.(Portal O Leite/SC – 26/01/2015)

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MPT reverte demissões na Marfrig no RS

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Uruguaiana (RS) informou que obteve ontem liminar que suspende as demissões de 680 funcionários da unidade da Marfrig em Alegrete.Os desligamentos estavam mar...(Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 27/01/2015)


O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Uruguaiana (RS) informou que obteve ontem liminar que suspende as demissões de 680 funcionários da unidade da Marfrig em Alegrete.Os desligamentos estavam marcados para 4 de fevereiro em função do fechamento da fábrica. Em caso de descumprimento, a empresa fica sujeita à multa de R$ 100 milhões.(Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 27/01/2015)

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Em busca de carne de qualidade para exportar

Conhecida nacionalmente como a Capital do Churrasco, a cidade de Lagoa Vermelha, localizada nos Campos de Cima da Serra, será sede de dois eventos sobre carne de qualidade: o 2º Seminário Serrano sobr...(Jornal do Comercio/RS – 27/01/2015)


Conhecida nacionalmente como a Capital do Churrasco, a cidade de Lagoa Vermelha, localizada nos Campos de Cima da Serra, será sede de dois eventos sobre carne de qualidade: o 2º Seminário Serrano sobre Pecuária de Corte e o 2º Simpósio da Carne Devon. O objetivo é ampliar os conceitos técnico-científicos e culturais sobre a qualidade da carne produzida no Rio Grande do Sul, inclusive as perspectivas que podem se abrir à exportação desta carne, que consegue preços mais elevados no mercado internacional. Para isso, é preciso aumentar o volume da produção. Os seminários acontecerão, quarta-feira, no Galpão do CTG Alexandre Pato, com início às 8h30min. O simpósio Devon contará com a participação do engenheiro agrônomo Martim Luiz Teixeira da Luz, que falará sobre a qualidade da carne Devon no cenário futuro da pecuária gaúcha. Sebastião Fonseca falará sobre a formação histórica dos Campos de Cima da Serra e a influência dos tropeiros para o desenvolvimento da região serrana do Rio Grande do Sul. O encerramento será com churrasco de carne Devon.(Jornal do Comercio/RS – 27/01/2015)

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Carnes vermelhas

Por falar em carnes, um livro para ser lido, tanto por pecuaristas quanto pelos que odeiam a pecuária e a carne vermelha: Defending beef: The case for sustainable meat production, de Nicolette Hahn Ni...(Jornal do Comercio/RS – 27/01/2015)


Por falar em carnes, um livro para ser lido, tanto por pecuaristas quanto pelos que odeiam a pecuária e a carne vermelha: Defending beef: The case for sustainable meat production, de Nicolette Hahn Ninam. Bióloga, ex-advogada ambiental da fundação de Robert F. Kennedy Jr. e pecuarista, a autora afirma, com base em vasta documentação científica, que quase tudo o que se diz sobre os efeitos ambientais negativos da produção pecuária e os malefícios para a saúde de se comer carnes vermelhas está errado. Garante que a carne bovina produzida ao ar livre e a pasto é melhor do que a produção industrial. E que os bovinos são necessários para restauração e saúde futura do planeta e suas pessoas. Dona do famoso Ninam Ranch, na Califórnia (USA), Nicolette produz carnes bovinas, de porco e de cordeiro no chamado método natural e com práticas de sustentabilidade. O livro está criando polêmica nos Estados Unidos, pois, ao contrário do que vem se dizendo nos últimos anos, a criação natural de animais pode mitigar o aquecimento global e melhorar a saúde das pessoas.(Jornal do Comercio/RS – 27/01/2015)

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Venezuela deve aumentar aquisição de carne brasileira

A reunião aconteceu na embaixada do Brasil em Caracas. Ao fim da reunião, ficou concluído que a governo venezuelano enviará missão ao País em abril, para verificação dos controles oficiais dos produto...(Portal do Agronegócio/MG – 26/01/2015)


A reunião aconteceu na embaixada do Brasil em Caracas. Ao fim da reunião, ficou concluído que a governo venezuelano enviará missão ao País em abril, para verificação dos controles oficiais dos produtos exportados e, como consequência, a possibilidade de incluir novos estabelecimentos exportadores na lista atual, que hoje conta com cerca de 200 empresas. Ficou decidido ainda que, enquanto a missão não acontece, a lista atual será prorrogada até maio deste ano. Além disso, haverá a criação de um grupo de trabalho para discutir as condições que autorizaram o Mapa indicar os estabelecimentos exportadores de carnes para a Venezuela. Outro ponto discutido foi a possibilidade de iniciar importação de produtos lácteos do Brasil. Haverá ainda a criação de canal oficial de comunicação para facilitar a troca de informações e solução de pendências comerciais e a continuidade na discussão sobre procedimentos de certificação para a exportação de gado em pé ao país. Em 2014, a Venezuela foi o terceiro maior importador de carne bovina brasileira. No mesmo ano, o Brasil exportou US$ 3,05 bilhões em produtos do agronegócio. Apenas em produtos do setor de carnes foi exportado US$ 1,35 bilhão, sendo US$ 904 milhões de carne bovina e US$ 428 milhões de carne de frango.(Portal do Agronegócio/MG – 26/01/2015)

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Produtor de MS vai à Justiça contra demarcação

Depois de a Justiça Federal determinar que a União conclua em um mês a demarcação de terras indígenas de 26 municípios de Mato Grosso do Sul e indenize as propriedades rurais onde há ocupação de indíg...(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 27/01/2015)


Depois de a Justiça Federal determinar que a União conclua em um mês a demarcação de terras indígenas de 26 municípios de Mato Grosso do Sul e indenize as propriedades rurais onde há ocupação de indígenas, produtores do Estado e o Ministério da Justiça decidiram recorrer da liminar concedidanoúltimodia19. A Famasul, entidade que representa o setor agropecuário sul-mato-grossense, não concordou com a decisão, alegando não ter sido consultada e que as populações indígenas que hoje se encontram em áreas produtivas do centro-sul do Estado não têm direito de ocupar essas terras pois não estavam lá em 5 de outubro de 1988, como determina a Constituição Federal. “Nós achávamos que essa decisão aparentemente poderia ser boa para os produtores e que haveria compensação justa,pois ela reconhece o pagamento de indenização. Mas isso não vai acontecer”, afirma Gustavo Passarelli, advogado da Famasul. Para Passarelli, o cerne da questão não é que o produtor rural seja indenizado, mesmo porque há processos judiciais que determinam indenizações a agricultores e se arrastam há 20 anos na Justiça, até hoje sem solução, afirma. O correto, argumenta ele, seria que fossem cumpridas outras liminares para reintegração de posse nessas propriedades, ou seja, visando a desocupação indígena. “A Federação não concorda com a decisão porque é contra as demarcações, considerando a realidade fundiária das propriedades rurais de Mato Grosso do Sul, que em sua maioria datam de 1930, 1940 e são de legítima titularidade dos proprietários”,argumenta o advogado.(Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 27/01/2015)

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Incra faz a coisa certa e abandona tese que incendiaria o campo

Incra faz a coisa certa e abandona tese que incendiaria o campo; MST não gostou. Então deve ser mesmo bom! O Incra, quem diria?, teve um surto de bom senso. E vai apanhar do MST por isso, é claro!, e ...(Portal Notícias Agrícolas/MT – 26/01/2015)


Incra faz a coisa certa e abandona tese que incendiaria o campo; MST não gostou. Então deve ser mesmo bom! O Incra, quem diria?, teve um surto de bom senso. E vai apanhar do MST por isso, é claro!, e de outros esquerdistas desinformados ou mal-intencionados. Por que isso? Vamos ver. A Folha informa que um documento do órgão já não defende, e esta é uma boa notícia, a chamada revisão do índice de produtividade rural. Fazer essa revisão é uma bandeira histórica do PT e dos ditos sem-terra. Só para lembrar: o programa da candidata Dilma Rousseff em 2010 pregava:“continuar, intensificar e aprimorar a reforma agrária de modo a dar centralidade ao programa na estratégia de desenvolvimento sustentável do país, com a garantia do cumprimento integral da função social da propriedade, da atualização dos índices de produtividade, do controle do acesso à terra por estrangeiros (…)”. Mas que diabos vem a ser esse índice de produtividade, o que se quer com a revisão, quais seriam as suas implicações e por que o MST a defende tanto? Vou tentar explicar. O tal índice de produtividade é estabelecido com base em dois critérios: o GUT (Grau de Utilização da Terra) e o GEE (Grau de Eficiência da Exploração). Uma sigla se refere à ocupação da área e a outra à produtividade física propriamente dita. Noto à margem: ninguém define qual deve ser a produtividade de uma planta industrial ou qual é o limite da propriedade urbana — e não tem de definir mesmo. Mas observem que o proprietário rural é tratado quase como um usurpador ou, sei lá, o dono precário de uma área: ou se justifica ou perde o que “quase” lhe pertence. O critério, sem mudança, já é um tanto burro. É produtiva a terra que atinja 80% do GUT e 100% do GEE — com base em índices que o governo exige de cada região. Tomemos duas propriedades, A e B, ambas com mil hectares. A primeira tem o GUT de 80%, produz o mínimo exigido, mas bem menos do que a propriedade B, que recorre à tecnologia, ocupando, no entanto, apenas 70% da área. Qual será a propriedade improdutiva? Bidu! Aquela que produz mais. É uma burrice. Os índices atuais, dizem os defensores da mudança, são de 1975 e precisariam ser atualizados. Não deixa de ser curioso: quanto mais o empresário rural investe, então, em tecnologia e produtividade, mais põe a sua propriedade em risco, já que aumentam as exigências. Torna-se, assim, como categoria vítima de sua própria eficiência. Caso se mexesse no tal índice, aconteceria o quê? Ora, nos últimos anos, a produtividade rural cresceu muito, e o que antes era produtivo poderia ser considerado improdutivo pelos novos critérios. Isso teria dois efeitos: a) seria ampliada a área total potencialmente desapropriável – que hoje é residual nos estados do Sul e do Sudeste, regiões que concentram o maior contingente de sem-terra; b) o MST lançar-se-ia, então, numa nova e formidável campanha de invasões. No novo documento do Incra, assinado por Carlos Guedes, afirma-se com correção: “A disseminação da tecnologia está permitindo que haja uma homogeneidade dos índices alcançados de produtividade física. São poucas as propriedades rurais com boas terras e bem localizadas que sofrerão a sanção constitucional da desapropriação em função dos indicadores de produtividade física”. O MST não gostou da mudança de postura do Incra, dando mais um indício de que ela deve estar certa. “É com preocupação que a gente vê essas coisas. Houve uma mudança de ideologia quanto a desapropriar terras, o Incra não busca mais enfrentar o latifúndio”, afirma Alexandre Conceição, da coordenação nacional do movimento. Vai ver, senhor Alexandre, que isso acontece porque praticamente não há mais latifúndio no Brasil. Por Reinaldo Azevedo Dilma já tinha decidido cortar seguro-desemprego antes da eleição. Omitiu isso dos eleitores e ainda atribuiu essa intenção a seu adversário. Mas João Santana acha que a campanha foi limpa e técnica Ai, ai, vamos lá… Quando a gente se dá conta da máquina de assalto aos cofres públicos em que se transformou o seguro-desemprego, é impossível deixar de apoiar as novas regras, que dificultam o acesso ao benefício, diminuindo as possibilidades de fraude. A matemática elementar evidencia que havia algo de muito errado no setor: os gastos com seguro-desemprego explodiram no período em que o desemprego caiu. Muito bem: até aqui, então, palmas para o governo. Ocorre que as coisas são mais complexas do que isso. Reportagem da Folha desta segunda informa que o governo já havia decidido dificultar o acesso ao seguro-desemprego em meados do ano passado, mas deixou para anunciar a medida só depois da eleição. Tá. Até aqui, vá lá, no limite do pragmatismo, a gente ainda pode perdoar Dilma Rousseff. Afinal, se ela anuncia a mudança antes, corria o risco de perder a disputa, e uma alteração que favorece os cofres públicos poderia não ter sido feita. Mas o busílis não está aí: Dilma fez duas coisas detestáveis, e a segunda é ainda pior do que a primeira: 1) anunciou que não haveria nenhuma mudança nessa área; 2) atribuiu a seu adversário, Aécio Neves, intenções, segundo ela malévolas, de cortar o que, sem dúvida, PT, CUT e assemelhados chamam de “benefícios sociais”. Aí não dá. Notem, então, que não foi a chegada de Levy Mãos de Tesoura ao governo que determinou a mudança no seguro-desemprego. Isso já estava decidido, e Dilma só não anunciou antes a medida porque sabia que ela poderia prejudicar a sua reeleição. Até aí, reitero, ainda se pode compreender. Mas é imoral que tenha acusado o adversário de ter uma intenção que era sua. Aliás, todos sabemos, não foi só nessa área. Dilma disse também que a promessa de Aécio de levar a inflação, ao longo de quatro anos, para o centro da meta só poderia ser alcançada com um choque de juros, que, segundo ela, conduziria os brasileiros ao desemprego. Depois da eleição, a taxa já teve uma elevação de 1,25 ponto, o que custa ao Tesouro, em um ano, algo em torno de R$ 20 bilhões — o valor do pacote fiscal. Era o que ela chamava de retrocesso. Foi além: disse também que o tucano tinha a intenção de adotar medidas amargas, como elevar a tarifa de energia elétrica e dos combustíveis, medidas que, como sabemos, a própria Dilma adotou. Não li o livro “João Santana, um Marqueteiro no Poder”, de Luiz Maklouf Carvalho, em que o homem que fez a campanha do PT ataca seus críticos e justifica os métodos da campanha vitoriosa de Dilma. Parece que ele se nega a admitir que tenha participado da montagem de um formidável estelionato eleitoral e que tenha comandado uma das campanhas mais sórdidas de que se tem notícia. Bem, marqueteiros costumam ter sobre si mesmos uma opinião muito generosa. Santana, sem dúvida, é talentoso no seu ofício. E emprestou esse talento ao estelionato e à sordidez. Não se trata de juízo de valor. Os fatos estão aí. Por Reinaldo Azevedo Temer admite: mudança trabalhista foi pensada antes da eleição Por Bruna Fasano, na VEJA.com: O vice-presidente da República, Michel Temer, presidente nacional do PMDB, admitiu nesta segunda-feira que o pacote de endurecimento de regras para a concessão de benefícios como o seguro-desemprego foi desenhado antes da campanha eleitoral do ano passado. Mas saiu em defesa da presidente Dilma Rousseff, negando que ela tenha mentido durante a corrida eleitoral – a petista, mesmo já trabalhando em um pacote de ajustes, insinuava que seus adversários pretendiam alterar a legislação que garante direitos trabalhistas. Questionado se as alterações anunciadas teriam sido discutidas antes da eleição, afirmou: “Os ajustamentos começaram a ser examinados no passado e agora vão ser implementados”. E prosseguiu: “São variações mais do que naturais”. Temer participou de debate na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na capital paulista. Reportagem desta segunda-feira do jornal Folha de S.Paulo informa que os ajustes começaram a ser traçados antes das eleições. Ainda em agosto, o governo reduziu em 8,8 bilhões de reais a previsão de gasto com o abono salarial para 2015 – como consta no Projeto de Lei Orçamentária Anual deste ano, enviado naquele mês pelo Planalto ao Congresso. Segundo o jornal, o um integrante do governo afirmou que tal previsão foi feita já com base nas novas regras, que seriam anunciadas apenas depois do pleito. Em meio ao vale-tudo promovido pelo PT para frear o “furacão Marina” em setembro de 2014, Dilma sugeriu que a adversária pretendia acabar com direitos trabalhistas em vigor e disparou uma frase cunhada pela sua equipe de marketing para chacoalhar a militância petista nas redes sociais: “Nem que a vaca tussa”, esbravejou. A expressão foi usada à exaustão pela campanha, numa ofensiva pela desconstrução da imagem de Marina – cuja candidatura minguou vertiginosamente na sequência. Na reta final do primeiro turno, uma vaquinha malhada chegou a ser mote de sindicalistas alinhados à então presidente-candidata para uma “mobilização nacional” em defesa dos trabalhadores. CâmaraTemer comentou ainda a disputa pela presidência na Câmara dos Deputados, que será decidida em eleição no próximo domingo. O vice-presidente apoia a candidatura de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), desafeto da presidente Dilma. “Tenho certeza de que, ao final desta semana, feia a eleição, a Câmara se pacificará em torno do candidato eleito”, afirmou o peemedebista. O vice-presidente também falou sobre a gravação, tornada pública por Cunha, em que o nome do parlamentar é citado numa negociata. Para Temer, o candidato do partido não é alvo de perseguição dos adversários. “É natural que ocorram acidentes e incidentes Nesta última semana, há um agravamento desses incidentes”, disse. Por Reinaldo Azevedo País na pindaíba. Ou: A mistura do excesso de imaginação da heterodoxia burra com a falta de imaginação da ortodoxia acanhada O déficit em conta corrente do Brasil em 2014 é o pior da história: US$ 90,94 bilhões. Corresponde a uma espécie de admissão da falência do modelo petista. O que foi que deu errado no jeitinho da companheirada de fazer as coisas? Praticamente tudo. O erro não é de operação, mas de teoria econômica. A crítica não é nova, mas eles sempre deram de ombros. Era um modelo ancorado no consumo, que transformou em cocô — literalmente — a oportunidade que as circunstâncias externas abriram ao país: commodities nas alturas, gerando superávits que poderiam ter sido usados para modernizar a economia. Lula e os petistas, com o aplauso dos tolos, resolveram torrar tudo no consumo. Como, na outra ponta, fazia a vontade de alguns ortodoxos de manual, parecia a descoberta da nova pólvora. Enquanto isso, a indústria caminhava para o buraco. Agora que as commodities despencaram, fazer o quê? Vão conseguir arrumar a bagunça metendo o país em recessão (e vem recessão)? Acho que não. Agora se juntaram o excesso de imaginação da heterodoxia burra do PT com a falta de imaginação da ortodoxia acanhada. Trato desse assunto na minha coluna na Folha. Vai mais um trecho: “Criou-se a versão falsa de que Mantega é que atrapalhou tudo. Ora… Ele não tinha pensamento econômico nenhum, como não tem Levy. Nem um nem outro foram eleitos pra coisa nenhuma. Cada um, a seu tempo, atende ao conjunto das forças que se mobilizaram para dividir o butim –inclusive e muito especialmente os potentados da iniciativa privada que, na maioria das vezes, gostam mesmo é das tetas do Estado. O resto dos brasileiros tem de fundar o MST: o Movimento dos Sem-Teta.” Por Reinaldo Azevedo Desmantelamento do modelo petista chega ao mercado de trabalho É claro que o acúmulo de insucessos do petismo acabaria chegando ao emprego. E a coisa vai piorar. Assim como o tal “modelo” gerou um efeito positivo no mercado de trabalho — mas com prazo de duração —, o seu desmantelamento traria, igualmente, consequências. Informa a VEJA.com: “O Brasil fechou 2014 com o pior resultado em criação de empregos desde 2002, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho (MTE) nesta sexta-feira. Foram criadas no ano passado aproximadamente 396.993 vagas de emprego, queda de 65% em relação a 2013, quando o saldo líquido foi de 1.138.562 postos de trabalho. O balanço do Caged aponta que o mercado de trabalho fechou 555.508 vagas em dezembro. Mesmo sendo um mês em que tradicionalmente há mais demissões que contratações, o número é o pior desde 2008 (corte de 654.946 postos). A mediana das estimativas de especialistas ouvidos pela agência Reuters era de fechamento líquido de 500 mil vagas em dezembro”. Pré-pacotão E notem que esses números dizem respeito a um país pré-pacotão. Neste 2015, virão os efeitos da recessão programada por Joaquim Levy — mas fiquem tranquilos que isso, um dia, passa… Também virão as consequências da elevação da taxa de juros — 1,25 ponto desde que Dilma foi reeleita. O mercado de trabalho é a última âncora que, digamos assim, segura o petismo. Os empregos que o seu modelo gerou sempre foram, no mais das vezes, de baixa qualidade, com baixa remuneração. Mas, claro!, melhor isso do que nada. Como é mesmo aquela máxima da tautologia? As consequências sempre vêm depois! O “crescimento”, conforme o PT o planejou e executou, não era sustentável. Como sustentáveis não eram os seus efeitos. A falência de um modelo tardou a chegar ao mercado de trabalho, mas chegou.(Portal Notícias Agrícolas/MT – 26/01/2015)

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Luciano Vacari assume cargo no governo

O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, será adjunto no Gabinete de Desenvolvimento Regional e atuará na Pasta ao lado de Eduardo Moura, mas apesar de j...(Portal Beef World/SP – 26/01/2015)


O superintendente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Luciano Vacari, será adjunto no Gabinete de Desenvolvimento Regional e atuará na Pasta ao lado de Eduardo Moura, mas apesar de já ter aceitado o convite ele ainda aguarda a reforma administrativa para assumir o cargo. Isto porque apesar da criação do gabinete, ainda não aprovada, a estrutura do órgão precisa ser aprovada pela Assembleia Legislativa. O projeto que tratará sobre a reforma administrativa está sendo analisado por um grupo de estudo e deve ser enviada ao Parlamento somente em fevereiro. Vacari confirmou o convite, mas preferiu não falar ainda sobre suas pretensões e expectativas no cargo, pois ainda não foi empossado. Ele é uma liderança respeitada no meio do agronegócio, setor que tem loteado os cargos no governo, que já possui lideranças também da Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e outras entidades do setor. A indicação de Vacari segue a linha de secretariado técnico pela qual o governado Pedro Taques (PDT) optou por montar. Ele estará ao lado de Moura, que é economista e também pecuarista, além de pertencer ao núcleo duro de Taques desde 2010. A pasta de Desenvolvimento Regional tem a missão de fazer um levantamento da situação de cada município para apresentar as demandas que serão encaminhadas para os setores responsáveis do governo. Moura será responsável pela interlocução do Estado com as prefeituras e já esteve esta semana na Associação Mato-grossense dos Municípios para tentar acalmar os ânimos dos líderes municipais devido à suspensão da Lei do Fethab, que previa o repasse de 50% dos recursos para os municípios.(Portal Beef World/SP – 26/01/2015)

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MST contempla 22 personalidades com o Prêmio Luta Pela Terra

Cerca de 600 pessoas participaram do prêmio Luta pela Terra, realizado neste sábado (24) na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), em Guararema (SP). O prêmio é conferido pelo MST em datas signif...(Portal Vermelho/SP – 26/01/2015)


Cerca de 600 pessoas participaram do prêmio Luta pela Terra, realizado neste sábado (24) na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), em Guararema (SP). O prêmio é conferido pelo MST em datas significativas a pessoas que se destacaram em defesa das lutas camponesas, da Reforma Agrária e de uma sociedade socialista. A última edição do prêmio havia acontecido em 2009, no período de celebração de 25 anos do MST. Ao comemorar 0 30º aniversário os Sem Terra realizaram a 7º edição do prêmio e reconheceram o trabalho de 22 personalidades. Para João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do MST, o Movimento está animado neste novo ciclo de lutas e enfrentamentos que se abre. “Esses sinais nos coloca a responsabilidade de irmos às ruas para defender as conquistas, mas acima de tudo, para construirmos um projeto popular e socialista para o país”. O dirigente lembrou ainda de algumas figuras importantes do cenário político nacional que faleceram em 2014, entre elas Lenadro Konder, Plínio de Arruda, Dom Tomás Balduíno e as históricas militantes do MST, dona Ilda e Cidona. Destacou também a parceria com dezenas de universidades públicas com mais de 62 cursos de graduação, especialização e mestrado, “com mais de 3.600 militantes Sem Terra ocupando as universidades brasileiras para estudar e fazer o enfrentamento na luta”. Ao falar sobre a Reforma Agrária Popular, Rodrigues atentou para seu principal componente: a luta. “A luta é que vai nos permitir formar novos quadros, enfrentar o estado burguês e fazer alianças com outros setores. Esse é o compromisso do nosso Movimento com os amigos e companheiros que estão aqui”. Os homenageados desta edição do Prêmio foram: Mauro Rubem, Marcelo Santa Cruz, Virgínia Fontes, Marluce Mello, Luiz Carlos Pinheiro Machado, Cristina Bezerra, Pereira da Viola, Irmã Anne, Olívio Dutra, Dom Pedro Casaldáliga, Leonardo Boff, Saulo Araujo, Paul Nicholson, Irmã Alberta Girardi, José Paulo Neto, Frei Henri dês Roziers, Adelaide Gonçalves Pereira, Dom Erwin Krautler, Gaudêncio Frigotto, Marcelo Barros, Sebastião Salgado e a homenagem póstuma a Dom Tomás Balduíno. Participaram da solenidade militantes de movimentos sociais, sociedade civil organizada e dirigentes de partidos políticos de esquerda, entre eles o editor do Portal Vermelho, José Reinaldo de Carvalho.(Portal Vermelho/SP – 26/01/2015)

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MG: Girolando bate recorde de registros de animais em 2014

As margens positivas experimentadas pelo setor leiteiro no último ano levaram os pecuaristas a ampliar seus rebanhos. Os maiores investimentos foram feitos em animais de genética superior, o que gerou...(Portal O Leite/SC – 26/01/2015)


As margens positivas experimentadas pelo setor leiteiro no último ano levaram os pecuaristas a ampliar seus rebanhos. Os maiores investimentos foram feitos em animais de genética superior, o que gerou uma grande demanda pelo serviço de registro genealógico de bovinos. Em 2014, a raça bovina leiteira Girolando teve recorde de exemplares registrados pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando. Foram efetuados 106.376 registros genealógicos no país contra 89.317 em 2013, uma elevação de 19% em comparação ao ano anterior. Este é o maior volume já registrado nesses 25 anos de atuação da entidade como delegada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para execução deste tipo de serviço. Como os produtores rurais receberam mais pelo litro do leite em 2014, eles aumentaram os investimentos em genética de ponta, comprando animais registrados, que são mais valorizados no mercado. Outro ponto que contribuiu para obter o recorde foi o avanço da raça para novas fronteiras pecuárias, como é o caso da região Norte. Vários laticínios estão ampliando a produção de leite ou abrindo novas unidades para suprir a demanda local por lácteos. Como a raça Girolando consegue manter alta produção leiteira mesmo em regiões de temperatura elevada, muitos produtores rurais, independente do tamanho da propriedade, estão investindo na genética Girolando. No ano passado, o número de criadores que ingressaram como associados da entidade foi superior a 400 pessoas. "O ano de 2014 foi muito bom, tanto para a raça quanto para a pecuária leiteira em geral. Trabalhamos para garantir que os produtores rurais brasileiros de todas as regiões do Brasil, principalmente os pequenos e os médios, tivessem acesso à genética de ponta. Só poderemos elevar a média de produção por vaca no Brasil, que hoje está bem abaixo da média de países de destaque na pecuária leiteira mundial, se promovermos o melhoramento genético do rebanho nacional", explica o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Jônadan Ma.(Portal O Leite/SC – 26/01/2015)

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Expo Rio Preto tenta recuperar prestígio

Já há alguns anos a tradicional Expo Rio Preto vem perdendo sua força. Em sua última edição, o evento enfrentou problemas com falta de público, de patrocinadores e de parceiros, o que significou uma p...(Portal Diário Web/PR – 26/01/2015)


Já há alguns anos a tradicional Expo Rio Preto vem perdendo sua força. Em sua última edição, o evento enfrentou problemas com falta de público, de patrocinadores e de parceiros, o que significou uma perda estimada de aproximadamente R$ 150 mil. Para tentar reverter essa situação, a Expo passará por algumas mudanças em 2015. A primeira delas é a data. Antes realizada em outubro, essa ano ela acompanhará o aniversário de Rio Preto, entre os dias 12 e 22 de março. No entanto, segundo Sérgio Expressão, presidente do Sindicato Rural de Rio Preto, que organizará o evento esse ano em parceria com a Prefeitura, esta edição não deve gerar lucro nenhum. "Queremos reerguer o evento, esse é o nosso plano. Vamos fazer de tudo nesse ano para chamar o público e os criadores das raças. Vamos deixar para pensar em lucro para a edição do próximo ano", diz. Uma reunião ontem à noite com empresários do ramo e da prefeitura iria discutir os meios de revitalizar o evento. Para despertar o interesse e atrair os criadores, a organização não vai cobrar argolas das raças competidoras, afirma o presidente do Sindicato. "Além disso, queremos disponibilizar o espaço para a venda de animais sem nenhum custo para os criadores. Aqueles que quiserem fazer o comércio de seus animais e estiverem com toda a documentação em dia, poderão utilizar o Recinto para isso. Sem nenhum custo, daremos até as tendas". A expectativa é de que passem entre 600 e 800 animais por turno na 54ª Expo Rio Preto. Serão dois. As raças nelore e gir leiteiro já estão garantidas. Também poderão participar as raças girolando, tabapuã e holandês, além de ovinos e cavalos mangalarga, mas ainda há muito a ser decidido. "Fui chamado há alguns dias pelo prefeito para trabalhar com a organização. Ainda temos muita coisa para decidir." Com relação aos eventos formativos, deverão ser realizados cursos de casqueamento e de doma oferecidos pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). "Queríamos uma palestra sobre o Cadastro Ambiental Rural (Car), mas o auditório está ocupado pelo Banco de Alimentos e não há outro espaço". Nesse ano, a Expo também não terá leilões. De acordo com Expressão, para agendar a realização de um leilão é preciso tempo para ele ser transmitido e já não há mais agenda no ano. Shows Os shows são sempre uma atração de destaque na Expo, mas o presidente do Sindicato Rural da cidade diz não ter preocupação com isso. "Sei que teremos e que a prefeitura deve bancar uns três shows de artistas grandes por causa do aniversário da cidade, mas meu foco é no evento", conta Expressão.(Portal Diário Web/PR – 26/01/2015)

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Bovino para reprodução registra alta de 25% a 61%

Já está em vigor a nova pauta de valores referenciais para cobrança de ICMS de produtos do grupo gado bovino para cria e reprodução. Levantamento da Coordenação de Pesquisa Mercadológica da Secretaria...(Portal Goiás Agora/GO – 26/01/2015)


Já está em vigor a nova pauta de valores referenciais para cobrança de ICMS de produtos do grupo gado bovino para cria e reprodução. Levantamento da Coordenação de Pesquisa Mercadológica da Secretaria da Fazenda (Sefaz) aponta que houve aumento entre 25% a 61% de preços em relação à pauta anterior. Os valores variam de acordo com a idade e a raça do bovino. São 13 subgrupos: Genérico, Brahman, Brangus, Canchin, Cruzado Holandes x Zebuíno, Gir, Girolando, Guzerá, Holandês, Jersey, Nelore, Senepol e Tabapuã, com 12 faixas de idades distribuídas entre os dois gêneros (macho e fêmea), totalizando 156 produtos diferentes. Um dos produtos mais comercializados é o de gado nelore macho para cria até 12 meses que passou de R$ 664,85 para R$ 1.024,34 a cabeça, enquanto o mesmo para reprodução passou de R$ 1.713,67 para R$ 2.509,42 a cabeça. A nova pauta consta na Instrução Normativa nº 025/14 da SRE, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) de quinta-feira, 22, e no site da Sefaz no menu serviços — pauta de valores referenciais do ICMS — consulta — demais mercadorias por grupo e também no menu da Legislação em Normas Recentes.(Portal Goiás Agora/GO – 26/01/2015)

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Ainda abaixo

O volume exportado de carnes "in natura" até o dia 25 se mantém inferior ao de igual período do ano passado. A maior queda ocorre no setor de bovinos, cujo recuo foi de 26%. A seguir vêm carnes suína ...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 27/01/2015)


O volume exportado de carnes "in natura" até o dia 25 se mantém inferior ao de igual período do ano passado. A maior queda ocorre no setor de bovinos, cujo recuo foi de 26%. A seguir vêm carnes suína (-21%) e de frango (-9,5%).(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 27/01/2015)

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Integração reduz gases

Resultados preliminares de pesquisa desenvolvida na Embrapa Agrossilvipastoril em Mato Grosso demonstraram a eficiência dos sistemas de integração lavoura-pecuáriafloresta (ILPF) na mitigação de gases...(Jornal A Gazeta/MT – 27/01/2015)


Resultados preliminares de pesquisa desenvolvida na Embrapa Agrossilvipastoril em Mato Grosso demonstraram a eficiência dos sistemas de integração lavoura-pecuáriafloresta (ILPF) na mitigação de gases de efeito estufa. Após 1 ano de análise, os dados obtidos mostram que em um sistema silviagrícola o componente florestal torna positivo o balanço de emissões de gases de efeito estufa (GEE) do sistema. A pesquisa mostra que, em área de lavoura convencional, há um fluxo maior de emissões de N2O durante a safra, com a identificação de picos intensos logo após a adubação. Entretanto, quando se analisa uma área com integração entre agricultura e floresta, observa-se que as emissões de óxido nitroso tendem a ficar em equilíbrio. “A Integração Lavoura-Pecuária-Floresta, por possuir grande área de floresta dentro da parcela, mantém as emissões do sistema em nível muito baixo, próximo de zero. Temos variações provocadas pela adubação da lavoura, mas na média do sistema as emissões são baixas”, explica o pesquisador da Embrapa Renato Rodrigues. A pesquisa iniciada no fim de 2013 avaliou as emissões de gases de efeito estufa pelo solo durante 1 ano em um sistema de ILPF com renques triplos de eucalipto, com lavoura de soja, seguida de milho consorciado com braquiária na safrinha. Para isso, foram coletadas semanalmente amostras de gases por meio de câmaras estáticas de uso manual. As milhares de amostras estão sendo analisadas em laboratório por um equipamento chamado cromatógrafo gasoso. As primeiras análises dos dados comprovam que a chuva é o fator meteorológico que mais influencia as emissões de gases causadores de efeito estufa, como o óxido nitroso (N2O), metano (CH4) e gás carbônico (CO2). Em uma área de floresta plantada, há maior emissão de óxido nitroso, por exemplo, durante o período chuvoso, de novembro a maio. Durante a seca o sistema passa a retirar o gás da atmosfera, assimilando-o ao solo. No caso do metano, há maior emissão durante os meses de janeiro e fevereiro, quando o solo fica mais encharcado na região norte de Mato Grosso. “Está sendo comprovado que a ILPF tem grande potencial de mitigação. Queremos chegar em um fator de emissão, que vai ser umvalor usado como referência no monitoramento do Plano ABC (Agricultura de Baixa Emissão de Carbono)”, explica o pesquisador Renato Rodrigues, referindo-se ao plano governamental que estimula a adoção de tecnologias de baixo carbono como forma de reduzir as emissões da agricultura brasileira.(Jornal A Gazeta/MT – 27/01/2015)

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Oferta curta de boiadas segura preços

Considerando o período de 2004 a 2014, houve valorizações do boi gordo entre janeiro e fevereiro em sete ocasiões e recuos em quatro Janeiro tipicamente é um mês de vendas fracas de carne bovina e est...(Portal Canal Rural/SP – 26/01/2015)


Considerando o período de 2004 a 2014, houve valorizações do boi gordo entre janeiro e fevereiro em sete ocasiões e recuos em quatro Janeiro tipicamente é um mês de vendas fracas de carne bovina e este mês não tem sido diferente. A oferta de boiadas está curta e isto tem sustentado os preços na maior parte das regiões, segundo a Scot Consultoria. O atraso das chuvas atrapalhou a disponibilidade de boiadas neste início de ano. Onde as pastagens estão em melhores condições, existe a possibilidade de retenção de animais em engorda, uma vez que as projeções não são de mercado frouxo em curto prazo. Considerando o período de 2004 a 2014, houve valorizações do boi gordo entre janeiro e fevereiro em sete ocasiões e recuos em quatro. O cenário geral de oferta curta esperado para 2015 corrobora com a expectativa de um mercado firme. Para esta semana, a expectativa é de alguma melhoria no escoamento, com o varejo se estocando para o início do próximo mês. De toda forma, o cenário econômico, o aumento dos custos das famílias e os impostos de início de ano devem segurar a demanda, mesmo no começo do mês.(Portal Canal Rural/SP – 26/01/2015)

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Transferência de embriões em Bovinos é tema de curso

Acontece entre os dias 25 a 28 de janeiro o Curso de Transferência de Embriões em Bovinos, promovido pelo CPT Cursos Presenciais. O objetivo do curso é transmitir os conhecimentos sobre os principais ...(Portal Boi Pesado/SC – 26/01/2015)


Acontece entre os dias 25 a 28 de janeiro o Curso de Transferência de Embriões em Bovinos, promovido pelo CPT Cursos Presenciais. O objetivo do curso é transmitir os conhecimentos sobre os principais aspectos da fisiologia reprodutiva de bovinos, os protocolos de superovulação de doadoras e sincronização de receptoras, com intensivo treinamento prático da realização das técnicas de coleta e inovulação de embriões dentro de um programa de Transferência de Embriões em Bovinos. É direcionado aos médicos veterinários e acadêmicos do curso de Medicina Veterinária com experiência em palpação retal ou inseminação artificial em bovinos. Veja a programação: Aspectos atuais da Transferência de Embriões (TE) no Brasil; Conceito e princípios da TE; Vantagens e importância da TE para o melhoramento genético; Manejo sanitário para programas de TE; Infraestrutura e equipamentos necessários; Seleção e preparo de doadoras e receptoras; Anatomia do aparelho reprodutor feminino; Aspectos básicos da fisiologia ovariana e do ciclo estral; Fecundação e desenvolvimento embrionário pré-implantacional; Protocolos de superovulação; Protocolos de sincronização de receptoras de embrião; Preparo de material (lavagem, embalagem, esterilização e manutenção); Prática de coleta de embriões; Prática de classificação de embriões; Prática de inovulação de embriões; Prática de criopreservação de embriões; Resultados esperados dos programas de TE; Fatores que podem interferir negativamente na TE; Estratégias para o aumento da eficiência da TE; Anotações e controle zootécnico para TE.(Portal Boi Pesado/SC – 26/01/2015)

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Começa vacinação contra Brucelose em Mato Grosso

Pecuaristas de todo Mato Grosso já podem vacinar as bezerras com idade entre três e oito meses contra a brucelose. A primeira etapa da campanha de vacinação obrigatória contra a doença começou no dia ...(Portal Boi Pesado/SC – 26/01/2015)


Pecuaristas de todo Mato Grosso já podem vacinar as bezerras com idade entre três e oito meses contra a brucelose. A primeira etapa da campanha de vacinação obrigatória contra a doença começou no dia 1º de janeiro e segue até o dia 30 de junho. Nesta etapa devem ser imunizadas cerca de 1,3 milhão de cabeças. A Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) reforça a importância da vacinação. "Com a vacina o produtor vai garantir a saúde animal do seu rebanho já que o tratamento não é recomendado e os animais positivos são sacrificados", destaca o analista de Pecuária da Famato, Rafael Linhares. O produtor tem até o dia 10 de julho para comunicar a imunização ao Instituto de Defesa Agropecuária (Indea). "A comunicação ao órgão responsável é tão importante quanto vacinar, pois assim o produtor conclui sua obrigação sanitária conforme a legislação", reforça Linhares. Orientação Para comprovar a vacina é importante que o produtor faça a marcação V5 na face esquerda do animal imunizado. O "V" significa vacinação de brucelose e o número 5 indica o último dígito do ano em que foi aplicada a vacina, no caso 2015. A vacina que o produtor deve utilizar nesta etapa é a B19 em dose única. Mas em propriedades inundáveis do Baixo Pantanal é opcional para o produtor usar a B19. Ele também pode aplicar a vacina RB51 em fêmeas acima de oito meses em dose única, exceto gestantes. A vacinação contra a brucelose é dividida em duas etapas, sendo uma em cada semestre do ano. A próxima etapa será de 1º de julho a 31 de dezembro. O pecuarista que não imunizar o rebanho pode ser multado em 2,25 UPFs (Unidade de Padrão Fiscal), sendo que cada UPF equivale a R$ 108,98. As propriedades irregulares com a vacinação ficam impedidas de transitar com bovinos e bubalinos machos e fêmeas de qualquer idade, categoria ou finalidade. Combate Conforme o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), O número de vacinação contra a doença da brucelose vem aumentando no país desde a criação do Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Animal (PNCEBT), em 2001. O plano, que foi instituído pelo Mapa, tem por objetivo diminuir a incidência das epidemias de brucelose e tuberculose. A medida prioritária do programa é a imunização de fêmeas bovinas e bubalinas entre 3 e 8 meses de idade, com a dose da vacina obrigatória B-19. Pesquisas científicas indicam que coberturas vacinais acima de 70% por longos períodos reduzem significativamente a prevalência de brucelose nos rebanhos. De acordo com o Departamento de Saúde Animal (DSA), em 2013, o número de fêmeas bovinas vacinadas nesta faixa etária chegou a 16.329.466, ou seja, uma cobertura vacinal de 77,5%. Para o cálculo deste índice foi considerado o número de bezerras de até 12 meses, conforme dados obtidos durante a atualização do cadastro de rebanhos realizado na campanha de vacinação contra febre aftosa em novembro do ano passado. Os dados referentes ao exercício 2014 ainda estão sendo contabilizados. A Doença A brucelose bovina é uma das zoonoses mais difundidas no mundo e tem como principal sinal clínico o aborto, com a consequente queda na produção de carne e leite. No Brasil, a doença é endêmica e existe heterogeneidade entre as regiões quanto a sua prevalência, variando de 0,06 a 10,2% de fêmeas infectadas. As incidências mais baixas estão nos estados da região Sul.(Portal Boi Pesado/SC – 26/01/2015)

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Nova Serrana tem 96,4% do rebanho imunizado contra febre aftosa

Resultado é da segunda etapa da campanha no município. Quem não vacinar o gado, paga multa no valor de R$ 68, por animal. A taxa de vacinação de bovinos contra febre aftosa, na segunda fase que ocorre...(Portal Boi Pesado/SC – 26/01/2015)


Resultado é da segunda etapa da campanha no município. Quem não vacinar o gado, paga multa no valor de R$ 68, por animal. A taxa de vacinação de bovinos contra febre aftosa, na segunda fase que ocorreu em novembro de 2014, foi de 96,4% do rebanho existente em Nova Serrana. Dos 6.877 animais, foram vacinadas 6.630 cabeças, conforme dados divulgados esta semana pela Secretaria Municipal de Agricultura. Segundo o técnico da secretaria, João Paulo de Oliveira, Nova Serrana tem 177 produtores, sendo que 16 deles não realizaram a imunização do rebanho, somando 247 animais não imunizados. Para cada cabeça de gado não vacinada contra a febre aftosa, o proprietário pode pagar multa equivalente a R$ 68,07. Para o produtor que ainda não vacinou o rebanho, a vacina pode ser comprada em revendas autorizadas, apenas com a apresentação do CPF ou cartão de identificação do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). (Portal Boi Pesado/SC – 26/01/2015)

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Possível caso da doença da Vaca Louca na Noruega

Na última quarta-feira (21) a Noruega divulgou comunicad no qual afirma a existência de um possível caso da doença da Vaca Louca no páis. Um teste de EEB foi realizado em uma vaca de 15 anos e o resul...(Portal Boi Pesado/SC – 26/01/2015)


Na última quarta-feira (21) a Noruega divulgou comunicad no qual afirma a existência de um possível caso da doença da Vaca Louca no páis. Um teste de EEB foi realizado em uma vaca de 15 anos e o resultado foi positivo. Segundo informações do Portal Info, o cadáver da vaca foi destruído e foram tomadas medidas restritivas para o resto da manada que está no centro-oeste da Noruega. (Portal Boi Pesado/SC – 26/01/2015)

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Pecuaristas evitam prejuízo com a mastite ao adotar a terapia completa da vaca seca

Há alguns anos, os pecuaristas realizam a terapia da vaca seca apenas com o uso de antibióticos intramamários apropriados para esse período como opção para tratamento e prevenção de mastites, com o ob...(Portal Feed & Food/SP – 26/01/2015)


Há alguns anos, os pecuaristas realizam a terapia da vaca seca apenas com o uso de antibióticos intramamários apropriados para esse período como opção para tratamento e prevenção de mastites, com o objetivo de controlar infecções presentes no momento da secagem e prevenir novas infecções intramamárias (IIMs). Entretanto, essa terapia apresenta limitações e pode não ser tão eficiente como esperado, causando prejuízo aos produtores: “A adoção desse método isoladamente apresenta dois pontos vulneráveis. Em primeiro lugar, o espectro de ação pode ser deficiente contra bactérias ambientais. Além disso, o período de ação pode ser incompleto, ou seja, os antimásticos podem não agir nos momentos finais do período seco (antes do parto), deixando o úbere desprotegido e exposto à atuação de bactérias causadoras de mastite”, explica o gerente de Produto para a linha de Leite da Unidade de Negócios Bovinos, Pablo Paiva. Portanto, para auxiliar o pecuarista a controlar a mastite no rebanho, a Zoetis recomenda a adoção da “Terapia completa da vaca seca”, que associa o uso combinado de antibióticos intramamários, seguido da aplicação de selante interno, para a obtenção de resultados de qualidade. “A Terapia Completa da Vaca Seca prevê uma estratégia mais ampla para combater a mastite, trazendo mais benefícios em relação à diminuição de novas infecções, redução na incidência de mastites clínicas por até 150 dias após o início da lactação, e consequentemente a redução na contagem de células somáticas”, recomenda Paiva. Segundo um estudo interno realizado pela Zoetis em 34 propriedades produtoras de leite no Brasil, observou-se que as perdas produzidas por essa infecção podem chegar a R$ 647 por vaca/ano. Por isso, a empresa apresenta uma solução completa, de qualidade, para auxiliar o pecuarista nessa estratégia de prevenção: o selante interno Teat Seal e o antibiótico Orbenin Extra DC. Antibiótico bactericida à base de cloxacilina benzatina, Orbenin Extra DC, é especialmente formulado para a prevenção ou tratamento de rotina da mamite infecciosa de vacas fora do período de lactação. Estudos comparativos demonstraram que o antibiótico, quando comparado com outros produtos para o mesmo fim, apresenta a melhor eficácia clínica na fase seca, com o menor índice de recidivas de mastite na lactação seguinte. Em teste realizado pela USP, foram utilizadas 46 vacas, divididas em 5 grupos de diferentes tratamentos, com produtos para secagem. Foram conduzidas avaliações microbiológicas do leite antes e depois do tratamento no início da fase seca, bem como a taxa de novas infecções durante a lactação subsequente em cada grupo. Orbenin Extra Dry Cow apresentou eficácia clínica de 75% na fase seca e apenas 12% de recidivas de mastite na lactação pós-parto. As bactérias isoladas no período seco foram: Staphilococcus spp, Streptococcus spp e Corynebacterium spp. Já o selante interno, Teat Seal, bloqueia o canal do teto do animal contra a entrada de bactérias causadoras de mastite, responsável por grandes prejuízos no rebanho leiteiro. O produto imita o tampão de queratina do úbere (que tem como objetivo ser uma barreira física e prevenir a doença), mas que não é formado naturalmente por todas as vacas. Além de reduzir os índices de mastite clínica em vacas desde a secagem até os primeiros 150 dias de lactação, Teat Seal não oferece riscos de resíduos no leite. Composto por subnitrato de bismuto, o produto deve ser administrado por meio de seringas intramamárias com dose única de 4g por teto, após a última ordenha, no momento da secagem. Protege também a vaca imediatamente após a aplicação, seguida da última ordenha, evitando a entrada de bactérias durante todo o período seco, uma das fases mais críticas para disseminação de infecções intramamárias (IIMs) ambientais. “É fundamental que se dê à fase seca da vaca a mesma importância que se dá à fase de lactação, pois a terapia da vaca seca pode melhorar os resultados de controle de mastite da propriedade, a manutenção e até o aumento da média de produção leiteira por animal”, explica Paiva. Essa fase é um momento de alto risco de infecções intramamárias (IIMs), como a mastite clínica (quando há sinais evidentes da enfermidade) ou subclínica (sem sinais visíveis da doença), que pode ocasionar importantes prejuízos ao produtor. Obviamente, a manutenção da higiene no ambiente onde os animais ficam, da higiene durante a ordenha e a formação e manutenção da linha de ordenha, com identificação e separação das vacas doentes, são algumas medidas que também contribuem para o controle da mastite durante a lactação. “Quando se fala nessa terapia é preciso conscientizar o pecuarista que não estamos falando apenas de prevenção e tratamento de uma doença que é o principal vilão das fazendas de gado leiteiro. Estamos abordando também, como ganho adicional, a vantagem de melhorar a qualidade do leite, que já ficou comprovada em vários estudos internacionais”, finaliza o executivo.(Portal Feed & Food/SP – 26/01/2015)

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Leite tem nova queda e recuperação de preços inicia em fevereiro

Os valores anunciados ficaram assim: leite padrão R$ 0,7729 o litro; acima do padrão R$ 0,8888 e abaixo do padrão R$ 0,7026. Em dezembro, o preço de referência ficou em R$ 0,7877, enquanto a projeção ...(Portal do Agronegócio/MG – 26/01/2015)


Os valores anunciados ficaram assim: leite padrão R$ 0,7729 o litro; acima do padrão R$ 0,8888 e abaixo do padrão R$ 0,7026. Em dezembro, o preço de referência ficou em R$ 0,7877, enquanto a projeção feita na reunião anterior era de R$ 0,7958. Nos últimos três meses (novembro/dezembro/janeiro), os preços de referência do leite padrão apresentaram uma diminuição de 3%. O presidente do Conseleite e vice-presidente regional da Federação da Agricultura e Pecuária de SC (Faesc) Adelar Maximiliano Zimmer observa que a redução nos preços do leite é natural nesta época devido às festas de fiml de ano e ao verão, que provocam redução do consumo de leite em razão do maior consumo de outras bebidas. Toda as indústrias estão fortemente estocadas e a oferta de leite UHT e de toda a linha de produtos industrializados continua elevada. De acordo com Zimmer, a tendência é de estabilidade dos preços em fevereiro e início de uma escalada de recuperação em março. O início das aulas nas redes pública e privada de ensino e a proximidade da entressafra farão os preços reagirem. Na segunda quinzena de fevereiro, o Conselho volta a se reunir para anunciar os números definitivos de janeiro e a nova projeção mensal. Embora tenha esses valores como referência negocial, o mercado – como de praxe – está praticando preços levemente superiores, em torno de R$ 0,90/litro. Criado em 2006, o Conselho Paritário Produtor/Indústria do Estado de Santa Catarina (Conseleite) – é constituído pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios e Derivados de SC (Sindileite). Sua estruturação teve a assessoria da Universidade Federal do Paraná, que ajudou a constituir o Conseleite daquele estado. Há nove anos, a UFPR faz o levantamento e o cálculo dos preços de referência do leite, utilizando metodologia definida e aprovada pelo Conselho. Santa Catarina é o quinto produtor nacional, o Estado gera 2,7 bilhões de litros/ano. Praticamente, todos os estabelecimentos agropecuários produzem leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 73,8% da produção. Os 80.000 produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 7,4 milhões de litros/dia.(Portal do Agronegócio/MG – 26/01/2015)

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