Notícias do Agronegócio - boletim Nº 312 - 28/01/2015
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Recife (PE) receberá a segunda etapa do Circuito 100% PMGZ, promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). O evento acontece em 26 de fevereiro e buscará o diálogo com pecuaristas ...(Portal O Presente Rural/PR – 27/01/2015)
Recife (PE) receberá a segunda etapa do Circuito 100% PMGZ, promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). O evento acontece em 26 de fevereiro e buscará o diálogo com pecuaristas e técnicos ligados à produção de gado de Pernambuco e região, apresentando cases importantes e opinião de especialistas sobre o melhoramento genético bovino e a sustentabilidade na fazenda. As inscrições para o evento são gratuitas e já estão abertas no site da entidade: www.abcz.org.br. O Circuito, que teve sua edição de estreia em Araçatuba (SP) no mês de novembro de 2014, contará, na capital pernambucana, com nomes importantes da produção pecuária nacional, tais como Luiz Claudio Paranhos, pecuarista e presidente da ABCZ, Roberto Risolia, líder de sustentabilidade da Dow AgroScience e membro do Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS), Carlos Fernando Falcão Pontual, criador de gado da raça Guzerá, Fabiano Fonseca, pesquisador da Universidade Federal de Viçosa, entre outros. O evento será realizado a partir das 13h30, no Auditório da Associação dos Criadores de Pernambuco, na Rua Costa Maia, 300, em Recife. O aumento de produtividade é o foco principal nos trabalhos de melhoramento genético, diz o presidente da ABCZ. Para o dirigente, as taxas atuais de lotação das fazendas destinadas à pecuária no Brasil, que beiram 0,9 unidade animal / hectare, podem ser multiplicadas em várias vezes. Para tal, o desenvolvimento da genética bovina e a gestão sustentável das propriedades rurais são essenciais. “Com muita alegria nós estamos levando nosso inovador Circuito 100% PMGZ para os pecuaristas nordestinos, importante região que ainda demanda de atenção para melhoria de produtividade. Por isso, estaremos juntos nesta oportunidade, levando ao participante a mensagem de que o melhoramento genético e as práticas sustentáveis são viáveis e estão ao alcance de todos”, ressalta Paranhos. Sobre o PMGZ O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos auxilia os criadores no processo de seleção da fazenda, identificando os bovinos mais precoces, férteis, de melhores índices de ganho de peso ou de produção leiteira. Além de agregar valor ao rebanho, tem a vantagem de diminuir o custo de produção por unidade de produto e melhorar a relação custo/benefício. Disponibiliza ao mercado informações genéticas consistentes que atestam as performances dos rebanhos inscritos em suas provas zootécnicas. Completando 21 anos em 2014, o PMGZ conta com uma base de dados que começou a ser construída em 1968. Desde então, foram estudados 1,8 mil rebanhos. Hoje o programa é constituído por 280 mil matrizes ativas e tem a entrada de mais de 230 mil novos animais por ano. Em volume, já deixou para trás a marca dos 9 milhões de indivíduos avaliados – o maior banco de dados de raças zebuínas do mundo. “Toda nossa expertise em melhoramento genético, avalizada por esse enorme banco de informações que detemos, estará à disposição dos presentes à etapa de Recife do Circuito 100% PMGZ. Além disso, debateremos o que há de mais atual na produção de carne e leite no País, unindo diferentes elos da cadeia pecuária, como produtores, indústria frigorífica, pesquisadores e empresas de pastagem e nutrição”, enfatiza o gerente comercial do PMGZ, Cristiano Botelho. Confira abaixo a programação da etapa de Recife do Circuito 100% PMGZ: 13h30 – Abertura: Luiz Claudio Paranhos, Presidente da ABCZ 14h30 – Palestra: O que o mundo espera do Brasil em termos de produção sustentável? – Roberto Risolia, membro do GTPS (Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável 15h – Case de sucesso: Carlos Fernando Falcão Pontual – Criador da raça Guzerá e Conselheiro da ABCZ 15h30 – Intervalo 16h – Mesa redonda: Luiz Claudio Paranhos (ABCZ) Fabiano Fonseca (UFV) Juliano Sabella (DSM Tortuga) Roberto Risolia (Dow) José Crespo (Marfrig) Carlos Pontual (Case) Moderador: Henrique Ventura (PMGZ/ABCZ) 17h30 – Conclusão: “O PMGZ como ferramenta no contexto da sustentabilidade” – Henrique Ventura (PMGZ/ABCZ).(Portal O Presente Rural/PR – 27/01/2015)
topoVendas crescem 2,2% em 2014, menos da metade do avanço de 2013 O setor de supermercados teve em 2014 a mais baixa taxa de crescimento dos últimos oito anos. No ano passado, as vendas reais subiram 2,2...(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 28/01/2015)
Vendas crescem 2,2% em 2014, menos da metade do avanço de 2013 O setor de supermercados teve em 2014 a mais baixa taxa de crescimento dos últimos oito anos. No ano passado, as vendas reais subiram 2,24%, o menor índice desde 2006, quando houve retração de 1,6% nas vendas. O crescimento real foi menos da metade do registrado em 2013 (5,4%), mas foi visto, pelo setor, como positivo em relação ao desempenho geral da economia, já que o PIB (Produto Interno Bruto) terá expansão inferior --analistas estimam que a economia brasileira tenha crescido pouco mais de 0,1% em 2014. O resultado de 2014, porém, superou a previsão anterior de crescimento da Abras (Associação Brasileira de Supermercados): 1,9%. O índice está deflacionado pelo IPCA (indicador oficial de inflação). Para 2015, a associação de supermercados prevê alta de 2% nas vendas reais na comparação com 2014. ENERGIA E ÁGUA Questionado sobre o impacto do esperado reajuste nas tarifas de energia para os supermercados, o presidente da Abras, Fernando Yamada, afirmou que o custo da energia representa em torno de 1,5% do faturamento dos estabelecimentos, percentual que poderá subir para 1,7%. "Nossa perspectiva [de impacto nos preços] é mais na ponta da produção", disse ele, em referência a ajustes praticados pela indústria no valor dos produtos, também influenciados pelo aumento no preço dos combustíveis, além de oscilações cambiais. Yamada acrescentou que a Abras não está prevendo falta de energia no ano. Em relação a problemas ligados à disponibilidade de água, o executivo afirmou que muitas redes supermercadistas já adotam a captação de água da chuva para utilização na área de limpeza com o objetivo de reduzir o consumo.(Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 28/01/2015)
topoSementes transgênicas, aperfeiçoamento no combate a pragas e novas técnicas de colheita são frutos da revolução tecnológica no campo que impulsionaram a produtividade rural e abriram as porteiras para...(Portal Boi Pesado/SC – 27/01/2015)
Sementes transgênicas, aperfeiçoamento no combate a pragas e novas técnicas de colheita são frutos da revolução tecnológica no campo que impulsionaram a produtividade rural e abriram as porteiras para novos mercados e possibilidades. Como resultado, o setor tem exigido profissionais com formação diversificada, que dominem as várias etapas da cadeia produtiva. Para atender essa demanda, instituições de ensino investem em cursos de pós-graduação que preparam e atualizam profissionais com perfil técnico, como engenheiros, agrônomos e veterinários, em áreas como gestão, finanças, tecnologia e marketing. Oferecem, também, formação para administradores e economistas que já trabalham ou querem atuar no agronegócio. Segundo o coordenador do Mestrado Profissional em Agronegócio da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Angelo Costa Gurgel, as graduações não formam profissionais com domínio de processos produtivos típicos do agronegócio e, ao mesmo tempo, finanças e mercados ligados ao setor. "São dois mundos com pouco contato na graduação. Nosso objetivo é uni-los para formar profissionais que tenham um conhecimento multidisciplinar", afirma. Essa foi a opção do engenheiro agrônomo João Guilherme Moraes, de 32 anos, que almejava cargos de liderança em empresas do setor. Pouco após iniciar o curso, ele assumiu o posto de diretor de Vendas e Tecnologia na Agrinos do Brasil, multinacional na área de defensivos. Sua principal função é fazer a gestão de desenvolvimento comercial, tomando decisões em relação a quais mercados investir. "O mestrado me deu habilidades para desenvolver novos métodos de abordagem em questões do dia a dia. O curso estimula o aluno a ir atrás das soluções." Academia e mercado. Segundo Gurgel, o principal objetivo do mestrado, direcionado a profissionais com experiência, é ensinar o método científico para resolver problemas específicos, unindo o conhecimento acadêmico com o do setor privado. Já o curso de MBA em Gestão Estratégica do Agronegócio oferece uma visão sobre o setor e ensina habilidades específicas, entre elas como fazer plano de marketing e operar no mercado financeiro. Na Fundação Instituto de Administração (FIA), o MBA em Gestão Estratégica do Agronegócio oferece um módulo optativo na França, no Institut dAdministration des Enterprises, da Université Pierre Mendès France. Segundo o vice-coordenador do curso, Celso Grisi, o aluno faz quatro módulos no exterior e visita empresas e a Organização Mundial do Comércio (OMC), onde discute problemas em negociações agrícolas. Para Grisi, o profissional precisa de ferramentas para elevar a produtividade fora do campo, então o MBA capacita o aluno desde as questões domésticas, como logística, a regras e práticas do comércio internacional. "As empresas precisam de pessoas que saibam comprar melhor, negociar e vender melhor, aprimorar a logística e entender as atividades agroindustriais dentro e fora da porteira." Presencial e a distância. Na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), em Piracicaba, o Instituto de Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas (Pecege) oferece MBAs presenciais e a distância. Presidente do instituto, o professor Pedro Valentim Marques diz que os cursos ensinam a operar nos mercados futuros da bolsa de valores e oferece as ferramentas básicas para isso, como noções de econometria e estatística. Essas ferramentas já são usadas por Fernando Pereira dos Santos, de 26 anos, que faz o MBA a distância da Esalq. Ele trabalha em uma multinacional de seguros agrícolas. "Meu foco é a avaliação de risco de propriedades rurais. Faço análises de imagens via satélite e de bancos de dados, habilidades bem específicas que são trabalhadas no MBA." Agronegócio e marketing. Para vender sacas de soja não é preciso fazer muita propaganda ou investir na embalagem, ainda mais quando o vendedor é um dos maiores produtores do mundo. Mas a partir do momento em que esse produto se diferencia e se torna óleo, a competição aumenta e a situação muda de figura. É de olho nesse nicho de mercado que a Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) abre a primeira turma de MBA em Agronegócio em uma parceria com a escola francesa Audencia Nantes School of Management. Em um programa de diplomação dupla, o aluno conhecerá a política agrícola europeia com foco na valorização de produtos e transformação das matérias-primas. "Nós vamos oferecer ao aluno do MBA o conhecimento de coordenação da cadeia produtiva de ponta a ponta", diz o coordenador do curso, José Luiz Tejon. De acordo com o diretor executivo da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Cornacchioni, a produção agropecuária do País deve se diferenciar cada vez mais para oferecer produtos derivados e, portanto, com maior valor agregado. "É preciso entender que o agronegócio está sendo estendido, e, quando você agrega valor a um produto, a questão do marketing é essencial", afirma. Dados citados pela entidade mostram, por exemplo, que as exportações de frango industrializado cresceram quase 120% em dois anos. O MBA oferece a formação clássica em agronegócio, mas também trabalha os conceitos de marketing e agrossociedade, cujo principal objetivo é a produção vinculada à responsabilidade social e ambiental. As inscrições para o curso estão abertas até junho e as aulas começam em julho. (Portal Boi Pesado/SC – 27/01/2015)
topoO Tribunal de Justiça negou o pedido da JBS/Friboi que tentava trocar o valor de R$ 73,5 milhões da empresa que estão bloqueados por uma apólice de seguro cujo valor é 130% do total retido após ordem ...(Portal Setor Avícola/SC – 27/01/2015)
O Tribunal de Justiça negou o pedido da JBS/Friboi que tentava trocar o valor de R$ 73,5 milhões da empresa que estão bloqueados por uma apólice de seguro cujo valor é 130% do total retido após ordem judicial. A decisão é do dia 12 de janeiro e foi dada pela desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho. Antes, a mesma decisão já havia sido proferida pelo juiz Luis Aparecido Bertolucci Júnior, da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular de Cuiabá. Desde o mês passado o processo passou a correr em segredo de Justiça. Além da JBS, a Justiça de Mato Grosso também determinou o bloqueio das contas bancárias e aplicações financeiras do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), além dos secretários de Fazenda, Marcel Cursi, e do chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, também no montante de R$ 73 milhões. Eles são apontados como responsáveis por supostas irregularidades na concessão de benefícios fiscais à JBS. A medida também atingiu o ex-secretário de Fazenda Edmilson José dos Santos, bem como o economista Valdir Aparecido Boni. O Ministério Público Estadual (MPE) é o autor da ação e aponta a "criação fictícia de crédito tributário" com o intuito de beneficiar o Frigorífico JBS. Por conta disso, foi instaurada uma Ação Civil Pública por improbidade administrativa.(Portal Setor Avícola/SC – 27/01/2015)
topoA liberação dos recursos do seguro rural, que estão atrasados desde o ano passado, pode sair em breve, segundo o Ministério da Agricultura (Mapa). A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, está otimista...(Jornal do Comercio/RS – 28/01/2015)
A liberação dos recursos do seguro rural, que estão atrasados desde o ano passado, pode sair em breve, segundo o Ministério da Agricultura (Mapa). A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, está otimista quanto à liberação de R$ 300 milhões e avalia que as conversas dentro do governo têm evoluído bem. Kátia Abreu tem sido pressionada pelas seguradoras e pela Frente Parlamentar da Agropecuária a liberar os recursos. O dinheiro deveria ter chegado às instituições financeiras ainda em 2014, como parte de subsídios que somavam, no total, R$ 700 milhões, referentes à subvenção ao prêmio do seguro. O governo chegou a quitar R$ 400 milhões, mas deixou sem cobertura R$ 300 milhões. Se as subvenções não forem quitadas, o produtor será obrigado a arcar com os valores. Nesse modelo de seguro, o produtor paga parte da apólice e o restante fica com o governo, como subvenção para estimular o uso desse produto financeiro para minimizar prejuízos com quebras de safra. Desde que assumiu o cargo de ministra, Kátia Abreu tem negociado com o Ministério do Planejamento e com o Ministério da Fazenda, pastas que têm imposto um ajuste fiscal para obter esses recursos atrasados.(Jornal do Comercio/RS – 28/01/2015)
topoO governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, anunciou nesta segunda-feira (26.01) um plano emergencial para produtores rurais durante a estiagem no norte e noroeste fluminense. O plano de cont...(Portal Boi Pesado/SC – 27/01/2015)
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, anunciou nesta segunda-feira (26.01) um plano emergencial para produtores rurais durante a estiagem no norte e noroeste fluminense. O plano de contingência contará com R$ 23 milhões do governo do Estado e R$ 30 milhões do Banco Mundial - por intermédio do Programa Rio Rural - totalizando R$ 53 milhões em investimentos. Os recursos serão aplicados, por exemplo, em sistemas de nutrição para os rebanhos (que sofrem com a falta de pasto) e na perfuração de poços artesianos para uso coletivo. Pezão prevê que mais de 13 mil produtores serão beneficiados com poços artesianos. Além dos municípios das regiões norte e noroeste, também receberão auxílio agricultores familiares de São Sebastião do Alto, Cantagalo e Trajano de Moraes, cidades da região serrana mais afetadas pela estiagem. Para ter acesso aos benefícios, os produtores deverão adotar práticas indicadas pelo programa Rio Rural, que promove a agricultura sustentável em 350 microbacias do Estado. O reservatório de Santa Branca, um dos quatro que abastece o Estado do Rio de Janeiro, atingiu o volume morto. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (26) pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) em boletim diário datado de domingo (25.01). O Santa Branca é o segundo dos quatro reservatórios a chegar ao nível zero. Na última quinta-feira (22.01), o reservatório de Paraibuna também atingiu o volume morto. A Secretaria de Estado do Ambiente informou, por meio de nota nesta segunda, que não há mudanças operacionais no sistema Guandu. O secretário André Corrêa não descarta, contudo, "nenhuma medida que possa amenizar a crise provocada pela estiagem". - Vivemos a maior crise hídrica dos últimos 84 anos. Continuo a pedir a colaboração de todos no uso racional da água. André Corrêa e o presidente da Cedae, Jorge Briard, vão se reunir com representantes de indústrias que captam água no fim da bacia do Guandu. O objetivo é avaliar alternativas de consumo de água de reuso por parte destas empresas. Segundo a secretaria, a prioridade é o consumo humano de água.(Portal Boi Pesado/SC – 27/01/2015)
topoA Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) promove nesta quarta-feira (28/1) um ciclo de debates com a participação dos dirigentes das principais entidades de classe do setor agropecuário, para defini...(Revista Globo Rural Online/SP – 27/01/2015)
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) promove nesta quarta-feira (28/1) um ciclo de debates com a participação dos dirigentes das principais entidades de classe do setor agropecuário, para definir as prioridades que serão defendidas neste ano pelo grupo de 260 deputados federais e senadores que fazem parte da chamada bancada ruralista. O encontro será realizado a partir das 8 horas na sede da FPA, que fica no Lago Sul, em Brasília. Segundo informações da FPA, cerca de 40 lideranças do agronegócio já estão inscritas para participar dos debates. A programação do evento prevê a realização de seis oficinas para sobre temas “de interesse nacional da maior importância para os avanços e fortalecimento do agronegócio brasileiro”. As estratégias serão orientadas técnicos egressos do governo e da iniciativa privada que prestam consultoria para a FPA: Edeon Vaz Ferreira – Infraestrutura e Logística (8h30); Célio Porto – Política Agrícola (9h30); Ênio Marques – Defesa Agropecuária (10h30); Rudy Ferraz – Direito de Propriedade (14h); Vicente Gomes da Silva – Meio Ambiente (15h30), e Cristiano Zaranza – Relações trabalhistas (16h30). A FPA informa que “não vai desistir de suas bandeiras ainda não resolvidas” e cita como prioridades a questão indígena (PEC 215); a regulamentação do trabalho escravo; seguro rural; acesso aos recursos genéticos; segurança jurídica no campo (direito de propriedade); e legislação trabalhista específica para o campo e para os agroquímicos. Quanto à PEC 215, a FPA defende mudanças no atual modelo de gestão para demarcação de terras indígenas. Em relação à questão do trabalho escravo, os parlamentares defendem que na regulamentação da lei “fique bem claro de uma vez por todas o que seja trabalho exaustivo, degradante e análogo à escravidão”.(Revista Globo Rural Online/SP – 27/01/2015)
topoRealizado pela WV Leilões, o Leilão Sauípe Genetic Festival reunirá o que se tem de mais atual e solidificado em termos de genética das raças Gir Leiteiro, Girolando, Senepol e Quarto de Milha. O even...(Portal do Agronegócio/MG – 28/01/2015)
Realizado pela WV Leilões, o Leilão Sauípe Genetic Festival reunirá o que se tem de mais atual e solidificado em termos de genética das raças Gir Leiteiro, Girolando, Senepol e Quarto de Milha. O evento terá início em 28 de janeiro, às 20h, e se encerrará com o remate das 14h, no dia 31. Hoje 28, quarta-feira, às 20h, o remate será de Girolando e contará com mais de 30 selecionadores, oferecendo várias opções de linhagens, que ampliam as possibilidades de cruzamento. Todos eles, profissionais reconhecidos e respeitados, que lideram os campeonatos e torneios leiteiros, formando a base genética do rebanho nacional. As seleções da Tufubarina e da Soledade trazem a potência do Senepol na quinta-feira (29), também às 20h, transmitido pelo Agro Canal. Para se ter uma noção do nível técnico dos criatórios, a Tufubarina é responsável por uma das avaliações mais importantes para a evolução da raça, a Alta Performance Tufubarina Senepol, coordenada pela Universidade Federal de Uberlândia. A Soledade, por sua vez, tem grande participação no Centro de Performance da CRV lagoa, que busca encontrar os exemplares de melhor desempenho produtivo. Já o Gir Leiteiro pisa na areia na sexta-feira (30), no mesmo horário que os anteriores. Presentes no catálogo, os ícones da raça que construíram não só a força do Gir Leiteiro, como também o sucesso do Girolando. Isso tudo, graças, novamente, ao trabalho incansável dos criadores, que possibilitaram nomes como MODELO TE DE BRASILIA, RADAR DOS POCOES, C. A. SANSAO e GALHA FIV F MUTUM. Para fechar com chave de ouro, sábado (31), às 14h, serão comercializados exemplares de Quarto de Milha de ranchos que consolidaram a presença da raça no País. Na seleção especial para o leilão, há doadoras, fêmeas importadas e animais treinados para provas de tambor, que garantirão resultados expressivos aos investidores. Os leilões dos dias 28, 29 e 31 terão transmissão pelo AgroCanal. O remate do dia 30 poderá ser acompanhado pelo Terraviva. Mais informações e acesso ao catálogo pelo site da leiloeira (http://www.wvleiloes.com.br/). (Portal do Agronegócio/MG – 28/01/2015)
topoConvênio entre associação brasileira e a Asozebu permitirá melhoramento genético da raça no país vizinho Segundo Paiva, o Brasil também disponibilizará material genético/Divulgação A tecnologia brasil...(Jornal Diário do Comércio/MG – 28/01/2015)
Convênio entre associação brasileira e a Asozebu permitirá melhoramento genético da raça no país vizinho Segundo Paiva, o Brasil também disponibilizará material genético/Divulgação A tecnologia brasileira desenvolvida para a raça girolando estará presente nos pastos bolivianos. A exportação do know-how será possível pela parceria firmada entre a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, com sede em Uberaba, no Triângulo Mineiro, e a Associação Boliviana dos Criadores de Zebu (Asocebu). Fatores como a alta produtividade, a rusticidade, a precocidade, a longevidade e a fertilidade despertaram o interesse dos bolivianos para a raça, já que o país pretende ampliar a produção de leite nos próximos anos. Com o trabalho, a associação brasileira acredita que será possível abrir novos mercados para o crescimento da raça no mundo e internacionalizar sua atuação. De acordo com superintendente técnico da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Leandro de Carvalho Paiva, este é o primeiro trabalho de cooperação técnica a ser desenvolvido continuamente com outro país. "Nossas expectativas são muito positivas em relação ao desenvolvimento da raça girolando na Bolívia. Pelo convênio, em 2015, vamos capacitar os técnicos bolivianos, disponibilizar a tecnologia já empregada no Brasil e fazer o registro genealógico do rebanho. Este é o primeiro passo para a abertura de oportunidades de expansão da raça para outros países e para que a associação tenha atuação internacional. Já estamos em negociação com outros países da América do Sul e, também, da África para a implantação do projeto", adiantou Paiva. Para o gerente-geral da Asocebu, Fernando Baldomar, a escolha da raça para ampliar e melhorar a qualidade do leite produzido na Bolívia se deve à ampla experiência já adquirida e aos resultados positivos da produção de leite no Brasil, uma vez que a estimativa da associação brasileira é de que 80% do volume de leite captado por aqui seja proveniente de animais girolando. "A raça girolando é uma das produtoras de leite mais importantes dos trópicos e que tem a maior participação na produção brasileira. Sem dúvida alguma o trabalho de melhoramento genético da raça na Bolívia significará a melhora dos índices produtivos", disse Baldomar. O treinamento dos bolivianos, que será feito no Brasil e na Bolívia, incluirá desde as técnicas básicas de manejo e nutrição, que são fundamentais para a produtividade dos animais, até as formas de melhoramento genético. Sêmen - Também serão disponibilizadas várias opções de material genético brasileiro para o país. Haverá treinamento para o serviço de registro de animais e para a aplicação das ferramentas do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG), cuja administração poderá ser feita pelos técnicos aprovados no programa. Os bolivianos e os brasileiros trocarão informações relacionadas à genealogia dos animais cadastrados no banco de dados de ambas as entidades. "A cooperação técnica entre as duas entidades representa um marco histórico dentro do sistema de registros genealógico de animais em nível internacional, demonstrando que genética é um interesse comum de todos os países produtores de alimentos e que o melhoramento genético é um trabalho de todos, sem restrições de fronteiras", disse Baldomar. Prática boliviana precisa ser aprimorada As condições de desenvolvimento da pecuária leiteira na Bolívia precisam ser aprimoradas e os animais girolando devem atender a demanda do país. A expectativa é de que o convênio entre a a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando e a Associação Boliviana dos Criadores de Zebu (Asocebu) possibilite a melhoria da qualidade genética do rebanho leiteiro boliviano e viabilize o crescimento da produção de leite. A projeção do governo do país vizinho é aumentar o consumo per capita de leite, hoje em 55,3 litros, para 120 litros por ano até 2019. "A qualidade genética do rebanho boliviano é inferior ao brasileiro, assim como as condições de criação, como técnicas de manejo, por exemplo. Dessa forma, acreditamos que o convênio terá bons resultados para ambos os lados. O boliviano ampliará a produtividade e qualidade do rebanho e a nossa associação, através dos resultados, poderá abrir novas oportunidades em outros países que também pretendem aprimorar o rebanho leiteiro", explicou o superintendente técnico Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Leandro de Carvalho Paiva. Ainda segundo os dados da Associação de Girolando, a raça surgiu no país por volta das décadas de 1940 e 1950, no Vale do Paraíba, em São Paulo, quando um touro da raça gir invadiu uma pastagem vizinha e cobriu algumas vacas da raça holandesa, que predominava nos rebanhos daquela região. Ao nascerem, os criadores observaram que eram animais diferentes dos tradicionais, demonstrando várias características fundamentais para a produção em clima tropical como maior rusticidade, a precocidade e, principalmente, grande potencial na produção de leite. Os dados atuais mostram que Minas Gerais concentra o maior número de criadores da raça, 271, respondendo por 56,8% dos produtores brasileiros cadastrados pela associação.(Jornal Diário do Comércio/MG – 28/01/2015)
topoQuando se fala em pecuária em Mato Grosso do Sul o produtor rural sabe que o Estado é muito rico em qualidade da sua carne e é uma grande referência no que oferece de melhor para o resto do país e par...(Portal Top News/MT – 27/01/2015)
Quando se fala em pecuária em Mato Grosso do Sul o produtor rural sabe que o Estado é muito rico em qualidade da sua carne e é uma grande referência no que oferece de melhor para o resto do país e para o mundo. Pensando nisso, o produtor Rural Rubinho Catenacci da Fazenda 3R tem atuando no mercado pecuário de forma diferenciada a melhorar sua produtividade pecuária. Com fazenda localizada em Figueirão, Rubinho tem um histórico renomado nacionalmente na produção de bezerros nelore, com animais precoces e de ganho rápido de peso e tem atuado em sua propriedade com o consórcio de outras atividades, agrícolas e até mesmo em florestas. planar Durante a Showtec, o produtor marcou presença e destacou as atividades de forma intercalada para melhorar a produção do pecuarista. “Participar da Showtec é como se fosse uma tradição. É a minha terceira feira, eu já fui o primeiro a participar quando recebi o convite, por que sou parceiro da Fundação, eles tem um trabalho espetacular que é a integração-lavoura-pecuária e isso hoje é a pecuária moderna. Por que o agricultor é extremamente “tecnificado” e a pecuária também tem que começar a utilizar esses procedimentos para melhorar a produtividade. De Figueirão, Rubinho destaca as potencialidades da região e como o produtor rural com ações diferenciadas pode conquistar o objetivo desejado para melhorar a produção. “Lá em Figueirão tem o programa Mais Inovação que dá o suporte para todos os pecuaristas da região, para que a gente possa reformar os pastos usando agricultura então a Famasul através deste programa dá assistência para todos os pecuaristas fazerem um bom trabalho, por que nós precisamos criar gado bom temos que ter comida boa. Quando você dá comida boa até o ruim fica bom, então nós estamos trabalhando em cima disso, hoje Figueirão produz a melhor carne de Mato Grosso do Sul, tanto é que nós batizamos a região de “areia santa” exatamente por que lá se produz material de qualidade”. Diversificação para obter receita “Agora nós estamos plantando soja para saber exatamente o que se precisa colocar de calcário, de adubo e qual é o tipo de semente para aquela região, com uma finalidade de reformar os pastos, porque é a forma que o pecuarista tem de reformar seus pastos, com custo e lucro, pois as coisas estão difíceis, temos que diversificar e eu costumo dizer o seguinte: Você não tem que diminuir despesa, você tem que aumentar receita, e pra isso temos que ter tecnologia, trabalhar bastante, fazer a aplicação certa para ter receita. Na pecuária é a mesma coisa, você tem que ter touro bom para ter bezerro bom”. Touro de qualidade “Este touro que está aqui hoje em exposição tem três bezerros dele ali, com três vacas diferentes. Uma vaca grande, uma vaca média e uma pequena e os bezerros todos de mesma qualidade por que o bezerro representa 70% a 80% da qualidade, então não tem que diminuir despesa, tem que aumentar a receita, tem que ter touro bom, investir em touro bom, deixar de comprar touro de boiada, touro mais barato e você tem prejuízo, o que tem que pensar é na qualidade”. Cenário da pecuária A pecuária brasileira hoje vive um momento de extrema importância, por que o mundo hoje só fala em qualidade. Tudo que se vê só exige o melhor e nós da pecuária não estamos ainda sendo devidamente remunerados pela qualidade, não existe um programa de incentivo a produção de qualidade, mas nós temos que continuar trabalhando para buscar ter e oferecer o melhor no que fazemos. Nós temos um sistema de cria que é rotacionado, eu criei, e com boa ração e estamos terminando com bezerros de 8 a 9 meses com 300, 320 a 350 quilos pois temos qualidade, ai a remuneração é muito maior”. Nós precisamos que assim como existe na Argentina e no Uruguai, a tipificação da carcaça, que é uma carcaça extremamente qualificada, que bem jovem, bem precoce, tem que valer muito mais do que isso, precisamos que aqui no Brasil o produtor brasileiro se sinta incentivado a criar qualidade, com qualidade custa mais caro mas ela vale muito mais então é esse o caminho que deve ser tomado”, destaca o produtor.(Portal Top News/MT – 27/01/2015)
topoA taxa de vacinação de bovinos e bubalinos contra Febre Aftosa, na segunda fase que ocorreu de 1º a 30 de novembro de 2014, foi de 99,6% do rebanho existente em Mato Grosso. Dos 28.487.977 animais exi...(Portal do Agronegócio/MG – 28/01/2015)
A taxa de vacinação de bovinos e bubalinos contra Febre Aftosa, na segunda fase que ocorreu de 1º a 30 de novembro de 2014, foi de 99,6% do rebanho existente em Mato Grosso. Dos 28.487.977 animais existentes, foram vacinadas 28.376.081 cabeças, conforme dados divulgados pelo pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) nesta sexta-feira (23). Nos 141 municípios, foram envolvidas 103.859 propriedades rurais. O estado está há 19 anos sem registros da doença. Na 2ª etapa, a vacinação de bovinos e bubalinos é obrigatória em animais de todas as idades, de “mamando a caducando”. Em novembro de 2013, a vacinação havia atingido uma taxa de 99,41% dos bovídeos existentes, sendo vacinadas 28,261 milhões de cabeças. Com o número total de bovinos divulgado, o estado se mantém com o maior rebanho do país, seguido por Minas Gerais e Goiás. Segundo o Indea, após duas reduções do rebanho em 2012 e 2013, verificou-se crescimento de 0,2% nessa etapa, correspondente a 60.928 cabeças de bovídeos. "Desde 2005, as etapas têm alcançado índices de vacinação superiores a 99%, verificando-se homogeneidade entre as regiões do Estado", informa o levantamento. De acordo com o levantamento do Indea, os dez municípios com maiores rebanhos de Mato Grosso, que somados detêm um quarto dos animais do estado, com exceção de Vila Rica, estão localizados a Oeste do estado, sendo quatro deles em região limítrofe com a República da Bolívia: Cáceres, Vila Bela da Santíssima Trindade, Pontes e Lacerda e Porto Esperidião. Cáceres é o município que tem o maior rebanho, com 1.020.994 de cabeças. A região de Pontes e Lacerda, onde há o maior número de bovídeos, imunizou 3,067 milhões de animais de 8.178 propriedades em 11 municípios, um total de 99,93% vacinados. Já a região de Sinop, com seis municípios e 1.707 propriedades, foi a única que atingiu 100% de vacinação nas 182.264 cabeças de bovídeos. Com relação ao maior número de propriedades envolvidas, a região de Matupá se destaca, com 12.283 propriedades. Foram vacinados 2,811 milhões de animais (99,93%). Foram realizadas vacinações com acompanhamento do Indea em 2,565 milhões de cabeças de 3,3 mil propriedades. Os pecuaristas que não vacinaram o rebanho em novembro são procurados pelo Indea e recebem uma multa de 2,25 UPF (Unidade Padrão Fiscal) por cabeça de gado, cerca de R$ 245. Além disso, são notificados a agendar a vacinação assistida pelo veterinário do Indea em até 72 horas após notificados.(Portal do Agronegócio/MG – 28/01/2015)
topoA recente queda global de commodities atingiu os bovinos, registrando o pior começo de ano, desde 1980, nos EUA. A boa notícia é que essa queda sinaliza que a carne poderá custar menos em breve. Os fu...(Portal Beef World/SP – 27/01/2015)
A recente queda global de commodities atingiu os bovinos, registrando o pior começo de ano, desde 1980, nos EUA. A boa notícia é que essa queda sinaliza que a carne poderá custar menos em breve. Os futuros dos bovinos no CME (Chicago Mercantile Exchange) caíram em 7,1% em janeiro, após alcançar um recorde em novembro e aumentar 21% em 2014, o maior em quatro anos. Essa reversão ressalta a perspectiva diminuída para a maioria das matérias-primas, à medida que a desaceleração econômica global e um excesso de produtos, desde petróleo bruto até trigo levaram o Bloomberg Commodity Index (BCOM) a seu menor valor em 12 anos, na semana passada. Os bovinos tiveram queda de 12% com relação ao maior valor registrado em 19 de novembro, com amplas ofertas de carne suína e de frango oferecendo aos consumidores alternativas mais baratas. Uma menor oferta de bovinos impulsionou o aumento dos preços da carne bovina em 2014. Até primeiro de julho, o rebanho bovino caiu para o seu menor número, desde que os registros começaram a ser feitos em 1973, de acordo com o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O preço varejista do steak bovino, nos EUA, ficou em média em seu maior valor, de US$ 16,62 por quilo no mês passado, acumulando um ganho de 19% em 2014, que foi o maior desde 2003. Em comparação, o peito de frango sem osso caiu em 1,3% no mês passado, para US$ 7,67 o quilo. As costeletas suínas caíram por dois meses consecutivos, para US$ 8,94 por quilo em dezembro. Há sinais que essas pressões nos preços da carne bovina estão caindo. O preço médio da carne moída nos EUA caiu em 1,1% em dezembro, a maior queda desde outubro de 2013, com relação a um recorde de US$ 9,26 por quilo com relação ao mês anterior.(Portal Beef World/SP – 27/01/2015)
topoO ano começou com patamar elevado nos preços dos bovinos abatidos na indústria e na carne que chega ao consumidor, principalmente nos cortes de primeira e os mais requisitados no churrasco. Monitorame...(Portal Beef World/SP – 27/01/2015)
O ano começou com patamar elevado nos preços dos bovinos abatidos na indústria e na carne que chega ao consumidor, principalmente nos cortes de primeira e os mais requisitados no churrasco. Monitoramento do Núcleo de Estudos em Sistemas de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia Produtiva (Nespro), ligado à Ufrgs, revela que o quilo do boi vivo e o do rendimento da carcaça chegou a subir 20% entre fim de outubro de 2014 e o dia 21 deste mês, data da última pesquisa em frigoríficos localizados em diversas regiões gaúchas. Os analistas do Nespro opinam que dificilmente o cenário de preços se alterará muito, com maior recuo, pois os próximos meses são de menor oferta de bois. Reforça a projeção o fato de uma valorização que chegou a 11% somente em dezembro de cortes mais procurados. Para a equipe do Nespro, a condição da cadeia do mercado indica que 2015 estreia com patamar elevado de preços. Segundo o médico veterinário e especialista em agronegócio Eduardo Antunes Dias, a correção de tabelas para cima contribuiu para colocar fogo no assado. Os preços de cortes mais populares no churrasco (picanha, maminha e entrecot) acumularam aumento de 11% no quilo entre final de novembro e o mês passado. “Foi a metade da inflação da carne vermelha em todo o ano, que subiu 22,21%, segundo o IBGE”, contrasta Dias. O fim de ano é marcado pelo consumo superaquecido nos cortes, observa Dias, o que abriria espaço para a cadeia produtiva e de comercialização engordar suas margens. Na hora do churrasco, as maiores altas foram do quilo da maminha (11,7%), do entrecot (11,4%) e da picanha (11%). Outras carnes de traseiro do boi – moída de primeira e alcatra – subiram, em média, 7%. “Era esperado, porque as pessoas fazem mais churrasco e, consequentemente, os estabelecimentos elevam os preços”, explica o médico veterinário. Ajuda a valorizar o produto o fato de os gaúchos dificilmente abrirem mão da tradição à mesa, reforça o pesquisador. Menos cobiçadas, porque pode suportar a conta dos cortes de primeira, as opções do dianteiro – acém e carne moída de segunda – tiveram preços estáveis, com alta de 0,1%, Passadas as festas, o Nespro detectou que os mesmos cortes, em alguns dos estabelecimentos pesquisados (oito em Porto Alegre), apresentaram leve redução de preço, segundo o informe do dia 19. Ao recorrer à disponibilidade de matéria-prima, o especialista em agronegócio lembra que os três últimos meses respondem por 38% da carne processada nos frigoríficos e que é vendida a supermercados e açougues. Dados disponíveis dos abates no Estado de 2010 a 2013 e analisados pelo Nespro confirmam que o trimestre responde por quase 40% do volume anual processado pelas plantas. “A indústria e o varejo falaram que havia pouca oferta de carne, mas é o período de safra e isso não tem se alterado nos últimos anos”, confronta Dias. Para reforçar a tese de que houve um ganho maior do produtor ao varejo na demanda mais aquecida, o Nespro cita que os preços ao consumidor entraram mais estáveis em janeiro. O comportamento dos preços, segundo Dias, pode refletir o desaquecimento nas compras de carne vermelha pelas famílias, que buscam outras opções (frango ou suíno) para reduzir a despesa. “Mas o que chama a atenção é que o patamar de preços a cada ano se eleva, e dificilmente vai baixar muito, pois o mercado está valorizado internamente e nas exportações”, completa o especialista. As vendas ao exterior em 2014 comprovam que os volumes e receitas com carne bovina cresceram. A Fundação de Economia e Estatística (FEE) apontou, na semana passada, que o fluxo subiu 32% em volume (18,1 milhões de toneladas, ante 13,7 milhões de 2013) e 30,7% na receita, terminando o ano com US$ 74,5 milhões. A carência de matéria-prima, cuja oferta mensal de janeiro e abril oscila entre 6% e 7% dos abates do ano, foi apontada pelo grupo Marfrig como a principal razão para fechar a unidade de Alegrete. Dias avalia que a transferência do processamento dos animais aos frigoríficos de São Gabriel e Bagé, também do Marfrig, manterá inalterado o nível dos abates estaduais (pouco mais de 2 milhões de cabeças ao ano) e da própria companhia.(Portal Beef World/SP – 27/01/2015)
topoA carne bovina foi um dos produtos que mais pressionaram o orçamento das famílias na cidade de São Paulo em 2014, segundo o levantamento Custo de Vida por Classe Social, medido pela Federação do Comér...(Portal Beef World/SP – 27/01/2015)
A carne bovina foi um dos produtos que mais pressionaram o orçamento das famílias na cidade de São Paulo em 2014, segundo o levantamento Custo de Vida por Classe Social, medido pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Na média, a carne bovina ficou 22% mais cara, bem acima da variação anual do índice, que ficou em 6% ante 5,84% em 2013. Segundo a Fecomercio, a alta decorre da seca, que prejudicou os pastos e, consequentemente, a engorda do gado. O Custo de Vida por Classe Social reúne as variações de dois indicadores: Índice de Preços de Serviços (IPS) e Índice de Preços do Varejo (IPV). De acordo com a apuração, mais de um terço dos aumentos verificados em nove classes de despesas ocorreu no grupo alimentação e bebidas, com participação de 35% e variação de 9,61%. A segunda maior elevação ocorreu no grupo habitação, que apresentou aumento de 6,73%, com participação no cálculo do índice total de 18%. Apenas no mês de dezembro do ano passado, o custo de vida ficou em 0,74%, acima da variação do mês anterior (0,36%). Os destaques são alimentação e bebidas (0,69%), vestuário (1,11%) e transportes (1,87%). Metade da renda familiar foi comprometida por essas despesas. A pesquisa mostra ainda que as famílias com ganhos mais baixos foram as que mais sentiram o peso dos aumentos de preços em dezembro. Na classe E, com ganhos até R$ 976,58, a elevação atingiu 1,16%. Na classe D (entre R$ 976,59 e R$ 1.464,87), a alta ficou em 1,18%. Já entre as famílias mais bem remuneradas, da classe A (com renda acima de R$ 12.207,24), a variação ficou em 0,48%, a mesma registrada para a classe B, com ganhos na faixa de R$ 7.324,34 a R$ 12.207,23. No acumulado de 12 meses, os que tiveram maior impacto foram os da classe A, com inflação de 6,32%. Na outra ponta, ficaram as famílias das classes E (6,01%) e C (6,02%). Na análise técnica da FecomercioSP, nos primeiros meses deste ano, há tendência de alta dos preços dos produtos alimentícios, principalmente no segmento in natura, devido ao período mais chuvoso. Outra pressão prevista vem do reajuste da tarifa de ônibus urbano, que deve causar impacto no grupo transportes. O custo de vida deve sofrer também impacto da alta prevista na tarifa de energia elétrica.(Portal Beef World/SP – 27/01/2015)
topoDe acordo com informações do presidente da Associação dos Sindicatos de Produtores Rurais do Norte de Minas e do Jequitinhonha (Aspronorte), José Aparecido Mendes Santos, desse total, cerca de 800 mil...(Portal O Tempo/MG – 27/01/2015)
De acordo com informações do presidente da Associação dos Sindicatos de Produtores Rurais do Norte de Minas e do Jequitinhonha (Aspronorte), José Aparecido Mendes Santos, desse total, cerca de 800 mil cabeças foram vendidas para outros Estados e 200 mil morreram por falta de alimentação. “A situação, que já era difícil há pelo menos três anos, agora está crítica. Com essa seca, a pior dos últimos 60 anos, amargamos uma perda de, no mínimo, 40% da produção pecuária”, revelou. No Norte de Minas, houve redução de 60% das pastagens, principal alimento do rebanho. Com isso, o presidente da Sociedade Rural de Montes Claros, Osmani Barbosa Neto, afirma que a produção de leite registrou redução de 50% desde 2010. “Os pecuaristas da região já deixaram de produzir 600 mil litros ao dia, o que provocou um rombo de R$ 400 mil/dia. Para a carne, o número é ainda maior: 75% menos produção”, informou Barbosa, destacando ainda que dos 730 rios e córregos, 70% estão secos. Em Pompéu, na região Centro-Oeste, o momento é de preocupação extrema, conforme o presidente do Sindicato Rural da cidade, Antônio Carlos Barbosa Álvares. Com aproximadamente 700 produtores, o estrago na produção pecuária já atinge 70% deles, principalmente no setor leiteiro. “Os custos aumentaram em 40%, e o valor do leite caiu R$ 0,13. O prejuízo é de 20% em média”, contabilizou Álvares. Também no município, cerca de 30 fazendas chegaram ao limite e estão sendo abastecidas por caminhões-pipa doados pelo sindicato e pela prefeitura. Prejuízo. O produtor Cristiano Farley da Mota, 38, relata o que chama de grave crise de Pompéu nos últimos anos. Proprietário de uma fazenda com 300 animais, ele conta que os custos para alimentação do rebanho cresceram até 35%, já que os pastos estão secos. Nas outras fazendas onde Mota presta serviço como veterinário, a perda de produtividade gira em torno de 40%. “Estamos tendo de fechar o gado (confinar para engorda) pelo menos dois meses antes do normal. Isso significa que temos de deixar os animais presos no curral, alimentando-se em coxos”, disse. Repasse Inflação. Segundo cálculos do IBGE, FGV e Ipead/UFMG, o preço da carne já está até 22% mais caro, dependendo do corte. E a alta é provocada pelas pastagens mais secas e boi mais magro. Café A safra brasileira de café do ciclo 2015/2016 nem começou a ser colhida e o setor já volta suas preocupações para a próxima temporada, a 2016/2017. A razão é que, pelo segundo ano consecutivo, o clima quente e seco castiga as lavouras. Segundo o Conselho Nacional do Café (CNC), o número de internódios – gemas de crescimento do caule dos cafeeiros para a formação dos grãos da colheita 2016/2017 – está em cinco a seis. O normal é entre oito e dez. Frangos Granja localizada em Araraquara (a 273 km de São Paulo) sofreu uma redução de fornecimento de energia durante o apagão que atingiu o Sudeste, o Centro-Oeste e o Sul na segunda-feira, dia 19 de janeiro, o que foi suficiente para matar 15 mil aves de calor. Pelo mesmo motivo, mais 40 mil frangos morreram em Santa Catarina e no Paraná. Sem refrigeração, os criatórios ficaram com temperaturas elevadas e mataram os animais, segundo proprietários.(Portal O Tempo/MG – 27/01/2015)
topoO projeto de ampliação e reforma da usina de beneficiamento de leite da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), localizada na cidade de Batalha, mudará a realidade da agricultura familiar ...(Portal O Leite/SC – 27/01/2015)
O projeto de ampliação e reforma da usina de beneficiamento de leite da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), localizada na cidade de Batalha, mudará a realidade da agricultura familiar no Estado, gerando emprego e renda nos municípios que fazem parte da cadeia produtiva do leite. Executado em três etapas, a primeira será concluída no prazo de um ano. A indústria atenderá inicialmente os quatro mil agricultores familiares, garantindo mercado aos volumes excedentes à cota dos 19 litros de leite/dia comercializados no Programa do Leite distribuído às famílias carentes. Com o leite excedente, a nova fabrica da CPLA irá ofertar ao mercado regional leite em pó instantâneo, leite condensado e doce de leite produzidos em modernos equipamentos que terão capacidade de processar até 160 mil litros dia. A meta da CPLA é a inclusão produtiva de mais seis mil agricultores familiares, em especial quilombolas, indígenas e os assentados da reforma agrária, totalizando dez mil famílias dedicadas à atividade leiteira no decorrer da implantação da segunda etapa. Segundo o projeto, a segunda fase prevê a entrada da linha de 100 mil litros dia leite UHT (longa vida) até o final de 2016. Já a terceira fase, com mais 100 mil litros dia na nova fábrica automatizada, a produção de queijos no segundo semestre de 2017. A previsão é que em até cinco anos após a conclusão da terceira etapa, a usina de beneficiamento esteja operando com sua capacidade máxima de 360 mil litros dia, produzindo 22 toneladas de leite em pó ou 63 toneladas de leite condensado e ou doce de leite, além de 100 mil litros de leite UHT e aproximadamente 14 toneladas de queijos. De acordo com o projeto, todo o soro resultante da fabricação de queijos será utilizado na produção de soro de leite em pó e ou leite em pó modificado (enriquecido com as proteínas do soro), agregado valor e integrando outras cadeias produtivas tais como a cana-de-açúcar e as frutas do bioma semiárido. Segundo o consultor executivo de projeto de ampliação e reforma da CPLA, Fábio Teles, atualmente o agricultor familiar que faz parte do Programa do Leite e que fornece os 19 litros dia tem renda garantida de cerca de R$ 640,00 pelas compras governamentais. Já o volume excedente é pago a preço de mercado. “Com a crise atual do setor, muitos deles estão jogando o produto fora por que não tem comprador e aqueles que conseguem vender o leite excedente estão recebendo entre R$ 0,40 a R$ 0,60 por litro de leite comercializando. Hoje, se a primeira etapa estivesse em operação pelos 32 litros de leite excedentes, o produtor receberia um acréscimo de R$ 1.100 em sua renda”, afirmou. Com uma capacidade inicial de recepção de 160 mil/litros de leite por dia, a primeira linha de produção de fábrica, que faz parte da primeira etapa do projeto, irá produzir leite em pó, leite condensado e doce de leite. Com isso, a unidade industrial de beneficiamento de leite, contará com uma produção diária de 22 toneladas de leite em pó, além de 63 toneladas de leite condensado e ou doce de leite. Programa do Leite Criado em 2011, o Programa do Leite conta com quatro mil pequenos produtores cadastrados e atende a mais 80 mil famílias alagoanas que recebem, diariamente, um litro de leite. Atualmente, o preço do litro do leite está fixado em R$ 1,14 para uma produção de até 19 litros/dia. Segundo a CPLA, que administra o programa, a partir desta quantidade, o excedente é pago pelo laticínio de acordo com o preço de mercado. Para o produtor de leite de Major Isidoro, José Hélio da Costa, todas as apostadas estão sendo feitas na abertura da usina de beneficiamento de leite da CPLA, em Batalha. Segundo ele, o setor vive um momento delicado e a unidade industrial seria a única saída viável. “A nossa salvação é o programa do leite. Mas há casos onde o litro de leite está sendo vendido a R$ 0,60. Estamos passando por um momento de crise e precisamos que a fábrica da CPLA entre em funcionamento”, declarou Costa. Segundo o agricultor, que produz 260 litros de leite por dia, na época que a fábrica da Camila estava em funcionamento - fechado há aproximadamente seis anos - o cenário da região era bem diferente da realidade atual.(Portal O Leite/SC – 27/01/2015)
topoNo último leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT), realizado no dia 20 de janeiro, foram negociadas 31,33 mil toneladas de produtos lácteos. O volume caiu 6,9% frente ao leilão anterior, de 6 de...(Portal Scot Consultoria/SP – 27/01/2015)
No último leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT), realizado no dia 20 de janeiro, foram negociadas 31,33 mil toneladas de produtos lácteos. O volume caiu 6,9% frente ao leilão anterior, de 6 de janeiro, quando foram comercializadas 33,67 mil toneladas. Esta foi a sexta queda consecutiva e o menor volume vendido desde o leilão de 18 de junho de 2013, quando foram negociadas 23,67 mil toneladas de lácteos. Neste mesmo período do ano passado foram vendidas 41,02 mil toneladas, queda de 23,6%. Os produtos lácteos terminaram cotados, em média, em US$2,76 mil por tonelada, alta de 1,8% frente ao leilão da primeira quinzena de janeiro. O leite em pó integral ficou cotado, em média, em US$2,40 mil por tonelada. Houve alta de 4,1% na comparação com o leilão anterior. Embora esta seja a terceira alta consecutiva, não existe espaço para fortes altas, considerando o aumento da oferta mundial de leite e a demanda mais fraca, que deverá voltar a crescer a partir de fevereiro.(Portal Scot Consultoria/SP – 27/01/2015)
topoO município de Jaborandi, no Oeste da Bahia, está mudando o mapa da produção de leite no Brasil, antes dominado pelos estados de Minas Gerais, Paraná e Goiás. Com área 32 vezes maior que Salvador (9.9...(Portal Milk Point/SP - 27/01/2015)
O município de Jaborandi, no Oeste da Bahia, está mudando o mapa da produção de leite no Brasil, antes dominado pelos estados de Minas Gerais, Paraná e Goiás. Com área 32 vezes maior que Salvador (9.994,593 km2 contra os 309 km2 da capital) e pouco mais de nove mil habitantes, o município está prestes a receber cerca de R$ 10 bilhões de investimentos para construção do maior empreendimento para a produção de leite do país, a unidade produtiva da AgriBrasil, de acordo com informações divulgadas na segunda-feira (26) pela coluna Farol Econômico. A região já abriga a fábrica da Leitíssimo, que produz com tecnologia, sistema de manejo e gestão da Nova Zelândia, desde 2001. Mas, afinal, o que é que Jaborandi tem? A secretária de Agricultura e Meio Ambiente de Jaborandi, Maria Alice, resume em poucas palavras os atrativos da cidade. “O clima, a abundância de água, o solo e a topografia da região são altamente propícios à criação do gado e da alimentação para este rebanho”, analisou a gestora, que acredita que a instalação da fábrica da AgriBrasil deve impulsionar a atração de novos empreendimentos do setor para a região. “Em breve, vamos nos transformar em um polo de produção de leite e derivados na Bahia e, por que não, do Nordeste?”. O secretário de administração de Jaborandi, Porfírio José Forgaça Neto, também pequeno produtor de leite, explica o que chama de “combinação perfeita entre abundância de água, clima apropriado e solo fértil”. Segundo ele, o terreno local é plano e facilmente manejável, a região está localizada em cima do segundo maior aquífero do Brasil (Aquífero Urucuia), as estações são bem definidas com boa quantidade de chuvas e possibilidade de planejamento para o plantio e a colheita, além da alta insolação (cerca de 2.750 horas de sol por ano). “Essa combinação influencia bastante para se conseguir um leite de primeira qualidade”, afirma. Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados (Sindileite), Paulo Cintra, além dessas características, o município encantou os holandeses da AgriBrasil, cuja produção em seu país de origem é bastante limitada pela baixa disponibilidade de terra para expansão. Ainda segundo o presidente do Sindileite, o objetivo inicial da indústria holandesa é a exportação. “A ideia deles é produzir somente leite em pó e praticamente 100% para exportação. Vão mandar para o Porto de Ilhéus e enviar para a China. Então, a princípio não creio que se torne um polo do setor com produção de derivados. Pelo menos não a curto prazo”, disse. Agribrasil Representantes da empresa AgriBrasil Holding tiveram reunião com o governador Rui Costa, na última quinta-feira, 22. O governo se comprometeu a fazer a estrada de acesso à Fazenda Jatobá arrendada pela AgriBrasil, e a estrutura de energia elétrica, além de apoiar a indústria na construção de edificações e na outorga de água. AgriBrasil vai investir cerca de R$ 2 bilhões na primeira etapa do empreendimento, podendo alcançar os R$ 10 bilhões em alguns anos. O levantamento financeiro já foi concluído, sendo uma parte dos recursos provenientes do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), parte captada pela iniciativa privada e cerca R$ 200 milhões da própria empresa AgriBrasil. Na última sexta-feira, o Inema concedeu a licença para a primeira unidade integrada para a produção de leite, que vai ocupar uma área de 15,8 milhões de metros quadrados na Fazenda Jatobá. A área total arrendada é de 244 milhões de metros quadrados, que deve abrigar as próximas etapas do empreendimento. Leitíssimo A Fazenda Leitíssimo, já instalada em Jaborandi desde 2001, possui uma fábrica própria de garrafas pet para o envaze do leite longa vida. O sistema implantado é o da vaca a pasto, em piquetes irrigados por pivô central. Cada pivô abrange uma área de 56 hectares, com três ou quatro casas de vaqueiro, sistema completo de ordenha com tanque refrigerador e rebanho próprio de 600 vacas. A vaca é um diferencial. O gado foi “fabricado” aqui mesmo na Bahia, partindo da aquisição no mercado local de vacas girolando, jersey e holandesa. Com o uso sistemático de sêmem de touro neozelandês, foram, ao longo dos últimos anos na Bahia, fazendo a vaca que existe hoje, de cor variada e, por enquanto, sem raça definida. A ideia é se aproximar da “kiwi-cross”. Diferenças Entre a produção de leite já realizada pela Fazenda Leitíssimo e a recém-chegada AgriBrasil, existem algumas diferenças. A AgriBrasil promete realizar uma produção horizontalizada, ou seja, toda a cadeia produtiva deve estar sob o cuidado da própria empresa. “Diferentemente da Leitíssimo, eles vão fazer a produção assim como na Holanda. Além disso, toda a alimentação do gado são eles prórpios que vão produzir - milho, caroço do algodão, etc", , afirmou o presidente do Sindileite, Paulo Cintra. “Além disso, a Fazenda Leitíssimo cria gado a pasto e o gado holandês é totalmente preso em estábulos com alimentação em cocho. Os processos são diferentes, mas trazem resultados bem proveitosos”, acrescentou o dirigente.(Portal Milk Point/SP - 27/01/2015)
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