Notícias do Agronegócio - boletim Nº 318 - 05/02/2015
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Quase 900 animais. Uma centena de criadores de seis estados: Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul. E uma tarde inteira de julgamentos. Foi assim que começou nesta segunda...((Portal Boi Pesado/SC – 04/02/2015))
Quase 900 animais. Uma centena de criadores de seis estados: Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul. E uma tarde inteira de julgamentos. Foi assim que começou nesta segunda-feira, dia 2, a Expoinel Minas 2015, o pontapé inicial do calendário de exposições da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB). A semana de julgamentos, leilões e avaliação dos animais promovida pela Associação Mineira dos Criadores de Nelore (AMCN) teve início concreto em 20 de janeiro, com a chegada dos primeiros animais ao Parque Fernando Costa, sede da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), em Uberaba (MG). No primeiro dia de fevereiro, foi realizada a pesagem da boiada e os julgamentos começaram nesta segunda-feira, com os juízes José Augusto da Silva Barros, Daniel Botelho Ulhoa e Izarico Camilo Neto, comandados pelo coordenador do Colégio de Juizado da ABCZ, Mario Marcio Souza da Costa Moura. "Temos animais de dezenas de criadores, de diversos estados. Estamos muito otimistas para realizarmos um excelente evento, recebendo criadores e amigos de diversas regiões do país", afirmou Loy Rocha, Gestor Executivo da AMCN. A largada da Expoinel Minas contou com a presença do presidente da ACNB, Pedro Novis, e do presidente da AMCN, Renato Barcellos. A Associação Mineira dos Criadores de Nelore (AMCN) inaugura o calendário de exposições oficiais da Raça Nelore em 2015. A Expoinel Minas conta com uma programação completa de leilões, julgamentos, expositores, além de ser o evento que, nos últimos anos, se posicionou entre os maiores do setor e da raça Nelore no país. Criadores e expositores disputam este ano o Ranking Regional Mineiro, que contabiliza as pontuações obtidas através da avaliação de animais e criatórios nas exposições agropecuárias oficializadas pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), em todo o país. A Expoinel Minas 2015 prossegue até o domingo que vem, dia 8 de fevereiro. Nesta terça-feira, serão realizados mais julgamentos na pista do Parque Fernando Costa. (Portal Boi Pesado/SC – 04/02/2015) ((Portal Boi Pesado/SC – 04/02/2015))
topoO serviço sanitário da Rússia (Rosselkhoznadzor) habilitou na semana passada mais oito frigoríficos de carne de frango do Brasil a exportarem para o país. Segundo o vice-presidente de aves da ABPA, Ri...((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 05/02/2015))
O serviço sanitário da Rússia (Rosselkhoznadzor) habilitou na semana passada mais oito frigoríficos de carne de frango do Brasil a exportarem para o país. Segundo o vice-presidente de aves da ABPA, Ricardo Santin, as liberações ainda fazem parte do processo, iniciado em agosto do ano passado, no qual Moscou autorizou as compras de mais de oitenta frigoríficos brasileiros. (Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 05/02/2015) ((Jornal Valor Econômico, Valor. Com/SP – 05/02/2015))
topoOs portos baianos fecharam 2014 registrando recordes históricos que consolidam o complexo portuário do estado entre os principais do país. No total, a soma da movimentação de cargas dos portos público...((Portal Safra Cheia/SC – 04/02/2015))
Os portos baianos fecharam 2014 registrando recordes históricos que consolidam o complexo portuário do estado entre os principais do país. No total, a soma da movimentação de cargas dos portos públicos e terminais de uso privado (TUPs), alcançou 40 milhões de toneladas, um crescimento de 10%, em relação às 35,6 milhões de toneladas de 2013. Isoladamente, as unidades públicas (Salvador, Candeias e Aratu) atingiram 11,3 milhões de toneladas e pela primeira vez, o porto da capital baiana ultrapassou a barreira de 4 milhões de toneladas. "Atingimos esse resultado, porque adotamos uma política de atuação conjunta do poder público e a iniciativa privada em defesa do segmento portuário baiano. Ao mesmo tempo, nos portos públicos desenvolvemos uma estratégia comercial agressiva, que nos possibilitou atrair para a Bahia a produção de outros estados e a diversificação dos produtos da nossa pauta de operação" explicou o presidente da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), José Muniz Rebouças. O balanço final de exercício 2014, que será publicado em março, registra recordes de movimentação de cargas em todos os três portos públicos. Aratu movimentou um total superior a 6,4 milhões de toneladas, crescimento de 11,5%, em relação a 2013; Salvador atingiu a 4,3 milhões, volume 9,7% maior na comparação com o ano anterior e Ilhéus, com 506 mil toneladas, alcançou crescimento de 27,8%. Rebouças cita Ilhéus como exemplo da política comercial agressiva desenvolvida pela Codeba para ampliar os itens de cargas da pauta de movimentação dos portos públicos baianos. Após negociação de mais de um ano, o porto voltou a ser destino para a exportação da safra de grãos do Tocantins, Goiás e do Oeste Baiano, embarcando 200 mil toneladas, com a expectativa de que esse volume seja bem maior em 2015. Outro exemplo é a diversificação das cargas movimentadas no terminal de contêineres de Salvador, que em 2014 exportou 52% da produção de frutas do Vale do São Francisco e que este ano vai também exportar a safra de algodão do Oeste do Estado. "Os investimentos realizados tornaram o Porto de Salvador atrativo e competitivo, eliminado por completo o tempo de espera para atracação, além da maior agilidade na operação, em função da modernização dos seus equipamentos", explicou o presidente da Codeba. Desde 2009, início da atual gestão, os investimentos no Porto de Salvador somam R$ 980 milhões, dos quais R$ 800 milhões do setor público, incluindo R$ 450 milhões da Via Expressa, R$ 100 milhões da dragagem e R$ 98 milhões para a obra de ampliação do quebra-mar, já licitada e com início previsto para o próximo mês. "Os investimentos foram decisivos para que Salvador alcançasse a liderança na movimentação de cargas conteinerizadas no Nordeste", ressaltou Rebouças. Além do aumento das operações portuárias, a atual gestão da Codeba, segundo o seu presidente, enfrentou o desafio de sanear a empresa, que em 2008 registrou prejuízo de R$ 50 milhões. O balanço a ser publicado em março apresenta um lucro líquido de R$ 15,2 milhões. Em relação a 2015, o presidente da Codeba avalia entre os principais desafios a expansão do terminal de contêineres de Salvador e a ampliação e modernização do Porto de Aratu, ações que, segundo ele, somente se concretizarão com a participação da iniciativa privada. "Temos urgência em resolver os entraves que impedem o arrendamento de áreas para operação portuária e com isso viabilizar o investimento privado em Aratu, permitindo uma maior dinâmica para o porto que cumpre um papel estratégico no crescimento da indústria baiana". (Portal Safra Cheia/SC – 04/02/2015) ((Portal Safra Cheia/SC – 04/02/2015))
topoA BRF (São Paulo/SP) anunciou parceria com a World Animal Protection (WAP, Londres) no fim de 2014. A aliança visa melhorias nos métodos de bem-estar animal na cadeia de fornecimento e produção de suí...((Revista Feed & Food/SP – Fevereiro. 15))
A BRF (São Paulo/SP) anunciou parceria com a World Animal Protection (WAP, Londres) no fim de 2014. A aliança visa melhorias nos métodos de bem-estar animal na cadeia de fornecimento e produção de suínos. Dentro das ações, está previsto o comprometimento da empresa em adotar o sistema de gestação coletiva na produção de matrizes suínas. De acordo com o gerente de Agropecuária da BRF, Hugo Urso, todas as granjas passarão por essa adaptação. No total são 300 mil matrizes, e 17,6 mil delas já estão sendo criadas em baias coletivas. “Estas mudanças visam produzir dentro de conceitos que acreditamos e também atendem premissas e tendências preconizadas por nossos consumidores”, diz Urso. “A BRF respeita e cumpre seus preceitos e se mantém atualizada sobre as novas práticas e normas em todo planeta”. (Revista Feed & Food/SP – Fevereiro. 15) ((Revista Feed & Food/SP – Fevereiro. 15))
topoA JBS (São Paulo/SP) consolidou sua posição de segunda maior empresa alimentícia do mundo em vendas anuais, de acordo com dados divulgados pela empresa de pesquisas Euromonitor International. Com expe...((Revista Feed & Food/SP – Fevereiro. 15))
A JBS (São Paulo/SP) consolidou sua posição de segunda maior empresa alimentícia do mundo em vendas anuais, de acordo com dados divulgados pela empresa de pesquisas Euromonitor International. Com expectativa de vendas superior a US$ 50 bilhões em 2014, representando um crescimento de aproximadamente 30% em relação a 2013, o resultado posiciona o grupo como um dos líderes globais na indústria de alimentos embalados. “É motivo de muito orgulho termos alcançado o atual patamar, o que mostra que estamos fazendo bem o nosso trabalho e entregando os melhores produtos e serviços aos nossos clientes”, afirma o CEO Global da JBS, Wesley Batista. (Revista Feed & Food/SP – Fevereiro. 15)((Revista Feed & Food/SP – Fevereiro. 15))
topoA ministra da Agricultura, Kátia Abreu, considerou “um bom indicativo” o resultado da contratação de crédito rural pela agricultura empresarial nos primeiro seis meses do ano-safra 2014/2015. De acord...((Revista Globo Rural Online/SP – 04/02/2015))
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, considerou “um bom indicativo” o resultado da contratação de crédito rural pela agricultura empresarial nos primeiro seis meses do ano-safra 2014/2015. De acordo com dados do próprio Ministério, divulgados na terça-feira (3/2), o montante chegou a R$ 85,2 bilhões. “Este é um bom indicativo, pois mostra que a agricultura empresarial está tendo auxílio em custeio”, publicou Kátia em seu perfil em uma rede social. Segundo o relatório do Ministério da Agricultura, o montante liberado corresponde a 55% dos recursos previstos no Plano Agrícola e Pecuário e representa um crescimento de 13% em relação ao mesmo período na safra passada. Do total contratato entre julho e dezembro de 2014, R$ 61,5 bilhões foram destinados para custeio e comercialização e outros R$ 23,7 bilhões para investimentos. (Revista Globo Rural Online/SP – 04/02/2015) ((Revista Globo Rural Online/SP – 04/02/2015))
topoInvasões e vendas de terrenos da reforma agrária quando pegas a penalidade é a reintegração de posse destas terras por parte do Incra e quase sempre não terminam de forma pacífica. Nesta quarta-feira ...((Portal Capital News/MS – 04/02/2015))
Invasões e vendas de terrenos da reforma agrária quando pegas a penalidade é a reintegração de posse destas terras por parte do Incra e quase sempre não terminam de forma pacífica. Nesta quarta-feira (04), mais duas famílias são despejadas com força policial. Desta vez a medida foi adotada no Projeto de Assentamento Estrela Campo Grande, a 25 quilômetros do centro da Capital. Os ocupantes se instalaram em uma área coletiva, local destinado implantação do centro urbano do assentamento, abrangendo inclusive a área programada para a produção de peixes, principalmente pacu e tilápia. Segundo explicou Raul Nunes Malheiros, presidente da associação dos moradores do local, os comentários sobre a disposição de os ocupantes não respeitarem pacificamente a ordem de desocupar os terrenos, é que resultaram no pedido de força policial. “Não tinham medo, asseguravam que tinham garantias de gente importante. Um deles, por exemplo, depositou muitas peças velhas de veículos automotores, como automóveis e caminhões”. Para o superintendente regional do Incra-MS, Celso Cestari Pinheiro, a superintendência não pode fechar os olhos e validar ações como essas, o que incentivaria o aumento de novas invasões. Ele lamentou as ocorrências, observando que “não raras vezes essas pessoas são enganadas por espertalhões, e acabam sendo obrigadas a passar por situações humilhantes. Não existe nenhuma dificuldade para qualquer pessoa buscar informações no Incra, sobre esse e outros assuntos ligados a reforma agrária”. Segundo o Decreto-Lei 9.760/46 é proibida a ocupação de imóveis da União sem autorização do poder público e prevê despejo sumário. No caso de compra, venda ou arrendamento de terrenos da reforma agrária é aplicado o artigo 171 do Código Penal, onde assegura que é crime obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheiro, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento. (Portal Capital News/MS – 04/02/2015) ((Portal Capital News/MS – 04/02/2015))
topoIntegrantes do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) estiveram nesta quarta-feira, 4, na sede do Instituto de Terras do Pará (Iterpa) para apresentar uma pauta de demandas referente à regularização...((Jornal Diário do Pará/PA – 04/02/2015))
Integrantes do Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) estiveram nesta quarta-feira, 4, na sede do Instituto de Terras do Pará (Iterpa) para apresentar uma pauta de demandas referente à regularização fundiária de áreas localizadas em três municípios: Santa Isabel, Santo Antônio do Tauá e Viseu. Os produtores foram recebidos pelo presidente do órgão, Daniel Lopes, que garantiu dar encaminhamento à solicitação, já em andamento no Instituto. O grupo está em Belém desde a última segunda-feira, 2, cumprindo agenda em alguns órgãos dos governos federal e estadual, incluindo também o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Uma comissão será recebida ainda esta semana, no Iterpa, para o repasse das informações referentes à área. (Jornal Diário do Pará/PA – 04/02/2015) ((Jornal Diário do Pará/PA – 04/02/2015))
topo20 anos aferindo todos os processos em prol da cadeia produtiva eficiente Em fevereiro a MTS Comércio e Representações (Chapecó/SC) completa 20 anos de história. Inicialmente operando com o mercado de...((2015.FEV Revista Feed & Food – Sorocaba SP pg 80))
20 anos aferindo todos os processos em prol da cadeia produtiva eficiente Em fevereiro a MTS Comércio e Representações (Chapecó/SC) completa 20 anos de história. Inicialmente operando com o mercado de sementes de forrageiras, a empresa ao longo de sua trajetória aglutinou parceiros, entre eles Alltech (Araucária/PR), MSD Saúde Animal (São Paulo/SP) e Poly Sell (Louveira/ SP), levando soluções integradas para o seu raio de atuação, todo o território catarinense. Com a estrutura construída, hoje a meta de crescimento é de 30% ao ano, discorre o proprietário da empresa, Marcelo Schwengber, e ressalta “o trabalho não pode parar”. Um crescimento que reflete a visão do titular: “Todo dia temos que dar mais de nós para reforçar a confiança que conquistamos”. MAS NEM TUDO SÃO FLORES. Em seu escopo diário está a atenção à elevada rotatividade de profissionais do mercado de vendas, principalmente junto às lojas agropecuárias. “Existem períodos em que a renovação de funcionários em nossa região chega a 40%. Há meses observamos este efeito e para mitigar problemas operacionais, periodicamente realizamos palestras e treinamentos, mantendo acompanhamentos constantes no campo junto aos nossos clientes”, salienta. Atento aos riscos da atividade os anos de atuação na área de vendas renderam-lhe experiência, bagagem transferida para cada colaborador por meio da máxima: “Atenção máxima ao pós-venda”. Este tema é, segundo Schwengber, um dos principais aspectos para manter toda cadeia orientada e qualificada. Atualmente a MTS conta com sete vendedores, dez promotores e um gerente Comercial que giram o Estado captando pedidos e atualizando os clientes sobre o produto, além de orientações técnicas, como por exemplo, as principais causas da mastite bovina. Outro ponto alto que diferencia a MTS no mercado em que atua está no trabalho batizado de Semana de Negócios, conforme explica o proprietário: “Nesse projeto mapeamos dois ou três clientes de uma determinada região e deslocamos um grupo de promotores técnicos para cada um deles. Após a seleção marcamos um dia para organizar uma palestra com todos os envolvidos no trabalho de venda ou manuseio dos produtos”, ou seja, o objetivo é abordar e discutir um tema técnico para depois apresentar possíveis soluções. “Com isso a ligação entre os envolvidos – indústria, distribuidor e cliente – se fortalece, já que durante as atividades a MTS conta sempre com a presença de técnicos das indústrias parcerias”, destaca. O resultado dessa atenção reflete em confiança depositada pelo mercado na MTS, e, consequentemente, no aumento da demanda. Assim, para sustentar o patamar alcançado, há uma constante preocupação, por parte do empresário, em manter o estoque de 880 m² sempre pronto para atender a todos os clientes. “Por estarmos diretamente ligados a grandes companhias multinacionais temos que estabelecer estratégias específicas”, destaca entre elas trabalhar com um estoque de segurança mínimo – 60 dias –, mas quando o assunto é importação a reserva chega a ser de 90 até 120 dias. “Sabemos que portos entram em greve, produtos importados passam por inspeções, e que isso foge do alcance das indústrias. Portanto, trabalhamos com um estoque que dê cobertura para atender a demanda gerada pela empresa, do contrário estaremos dando um tiro no pé”, sustenta. Com colaboradores bem instruídos, boa estrutura e estratégias de mercado somam-se ainda a compreensão do mercado regional. “Hoje o conhecimento mercadológico permite medir as particularidades de cada região de um modo mais racional”, completa ao concluir que quando se alcança esse nível de maturidade é possível analisar quais locais ainda podem ser explorados. (2015.FEV Revista Feed & Food – Sorocaba SP pg 80) ((2015.FEV Revista Feed & Food – Sorocaba SP pg 80))
topoO Laboratório Geneal – Genética e Biotecnologia Animal, com sede em Uberaba (MG), produziu seu primeiro clone da raça girolando. Patativa Markowicz (foto), do criador José Eurípedes da Silva, da Fazen...((Revista Safra Online/SP – 04/02/2015))
O Laboratório Geneal – Genética e Biotecnologia Animal, com sede em Uberaba (MG), produziu seu primeiro clone da raça girolando. Patativa Markowicz (foto), do criador José Eurípedes da Silva, da Fazenda Uberaba, é apontada pela empresa como uma das mais importantes doadoras girolando da história, tendo conquistado os títulos de bi-grande campeã suprema girolando ½, além de ser mãe da atual recordista mundial ¼, com produção superior a 70 quilos de leite em torneio leiteiro. Patativa agora tem uma cópia genética idêntica e poderá seguir contribuindo com a evolução da raça. De acordo com o diretor técnico da Geneal, Rodolfo Rumpf, todo o processo de clonagem da doadora foi realizado, com sucesso, em menos de um ano. Para o pecuarista José Eurípides da Silva, o girolando está iniciando esse trabalho de valorização das suas matriarcas da mesma forma que o nelore e o gir leiteiro o fazem. “A clonagem possibilita aos criadores continuar atendendo a demanda do mercado por meio de uma genética comprovada”, afirma. A Geneal, em 2012 fez contrato de parceria e licenciou com exclusividade a patente de clonagem de bovinos, no Brasil — até 2021, junto à americana ViaGen. “Para nós é importante participarmos da evolução do girolando, que é uma raça com potencial de se expandir nos países tropicais”, enfatiza Rumpf. Ele acrescenta ainda que, além desse clone girolando, a Geneal já clonou mais de 110 animais, das raças nelore, gir leiteiro e brahman. A primeira vice-presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Magnólia Martins da Silva, afirma que “a clonagem da Patativa Markowicz demonstra a valorização da genética girolando e a importância dessa tecnologia como ferramenta para garantir que animais desse porte possam continuar contribuindo com a evolução da raça”. (Revista Safra Online/SP – 04/02/2015) ((Revista Safra Online/SP – 04/02/2015))
topoComo saber se uma fazenda produz de forma sustentável? E o que fazer para que ela produza dessa maneira? Um software desenvolvido pela Embrapa deve ajudar o produtor rural a responder essas questões. ...((Portal Rural Centro/MS – 05/02/2015))
Como saber se uma fazenda produz de forma sustentável? E o que fazer para que ela produza dessa maneira? Um software desenvolvido pela Embrapa deve ajudar o produtor rural a responder essas questões. A Fazenda Pantaneira Sustentável, ou FPS, é uma ferramenta que avalia os processos produtivos da pecuária de corte local para conhecer o nível de sustentabilidade das propriedades – tanto nos diferentes aspectos que envolvem o sistema de produção quanto na fazenda como um todo. Segundo Sandra Santos, pesquisadora da Embrapa Pantanal que coordena o projeto, com a FPS é possível avaliar o impacto da atividade pecuária sobre o sistema produtivo e identificar quais aspectos estão abaixo do nível desejado para que a propriedade rural se torne sustentável. Para entender a análise feita pela ferramenta, é necessário conhecer o conceito de sustentabilidade, que não significa apenas preservar o meio ambiente. "A sustentabilidade de uma fazenda é um equilíbrio entre os aspectos do sistema produtivo que considera as dimensões econômica, social e ambiental", diz Sandra. Por isso, ela afirma que essas três áreas são avaliadas igualmente na leitura da FPS através da análise dos chamados "indicadores", que são os itens e fatores relevantes para determinar o grau de sustentabilidade da propriedade, como a manutenção da biodiversidade, conservação dos recursos hídricos, pastagens, manejo e bem-estar animal, além de aspectos financeiros e sociais. Como funciona? Para usar o software, o pecuarista precisa de um computador com acesso à internet. O produtor ou o assistente técnico verifica os diferentes aspectos dos registros sobre a fazenda, a partir de medidas como o escore corporal das vacas, por exemplo. Depois, ele entra no sistema da FPS e dá notas aos indicadores. A partir daí, o software gera uma nota final que integra as informações de todos os índices, produzindo um relatório para dizer se a fazenda está sustentável ou não e mostrando quais aspectos têm que ser melhorados para que ela se aproxime dessa sustentabilidade, segundo Silvia Massruhá, chefe-adjunta de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Informática Agropecuária – unidade parceira da Embrapa Pantanal na criação da FPS. As duas pesquisadoras afirmam que os estudos feitos para definir os indicadores duraram cerca de dez anos e contaram com a contribuição de vários especialistas em diversas áreas. Usando uma técnica de inteligência computacional conhecida como "Fuzzy", Silvia conta que a avaliação da FPS qualifica os diferentes aspectos da produção rural em conceitos como "adequado", "inadequado" ou "moderado", por exemplo, adaptando-se à realidade dinâmica da fazenda. "É um sistema de apoio à tomada de decisão. É importante que ele seja usado com uma consultoria ou em contato com alguém da Embrapa para que um especialista possa orientar sobre os procedimentos que podem melhorar os processos produtivos", diz a pesquisadora. Certificação da carne sustentável Neste ano, a Associação Brasileira de Pecuária Orgânica (ABPO) e a empresa nacional Korin Agropecuária, que trabalha com itens orgânicos e sustentáveis, propuseram uma parceria com a Embrapa para usar a FPS na certificação da carne sustentável do Pantanal. Dessa forma, todos os produtos da região aprovados pela análise da ferramenta teriam um selo comprovando a origem e métodos de produção. Segundo Leonardo de Barros, presidente da ABPO, a FPS será testada pelos técnicos da Associação em breve. "Com a prática, vão surgir questões sobre a ferramenta que vão precisar de adaptações (...). É esse trabalho que vai começar agora: devemos fazer as primeiras avaliações nas propriedades da ABPO nos próximos meses e vamos utilizar essas avaliações para preparar novos técnicos que possam usar a ferramenta", diz Leonardo. A produção de pecuária orgânica no Pantanal também recebe, desde 2003, o apoio da WWF-Brasil por meio de uma parceria firmada com a ABPO. Para Ivens Domingos, especialista em pecuária sustentável da WWF, a ferramenta da Embrapa tem grande importância para estimular essa atividade produtiva, assim como o consumo desses produtos. "O desafio, agora, é como a gente vai conseguir, junto à Associação e às fazendas, adaptar a FPS para que ela possa ser usada pela ABPO e pelo parceiro comercial como ferramenta de transparência e de marketing", afirma o técnico. "Esse índice vai ser uma garantia e uma segurança para que não só a WWF, mas outras entidades da sociedade civil possam apoiar essas fazendas". Sustentabilidade no campo A FPS começou a ser aplicada em algumas fazendas da região do Pantanal ao longo do ano de 2014. Um dos produtores que testaram a tecnologia foi Paulo Mainieri, proprietário da Fazenda Cantagalo, que fica na região do Paiaguás, Mato Grosso do Sul. "Ao fazer essa parceria com a Embrapa, já conseguimos alguns dados que, de outra forma, seriam bem complicados de se obter, como uma avaliação mais científica do nosso campo", conta Paulo. Ele fala que a análise da FPS é fundamental em uma região de ambientes tão diversos quanto o Pantanal, onde nenhuma propriedade é igual a outra. "O uso da ferramenta ajuda a identificar as necessidades da fazenda de forma personalizada", diz o pecuarista. Com a ajuda da Fazenda Pantaneira Sustentável, Paulo diz que avalia as práticas da propriedade para aproximá-las de um modelo sustentável e melhorar a produtividade da fazenda ao mesmo tempo. "É preciso ter essa relação de respeito com a natureza, realizando atividades econômicas e trabalhando em harmonia com o lugar onde você está", conta. Para alcançar a sustentabilidade, o pecuarista também afirma investir em iniciativas na área social, promovendo a participação dos empregados nos lucros da fazenda como forma de valorizar a mão de obra e o conhecimento tradicional que agregam valor à produção. "A gente tem que estar de mãos dadas com o pessoal local e não acima deles", completa o pecuarista. Perspectivas do mercado Tanto o pecuarista Paulo Mainieri quanto a ABPO e a Korin Agropecuária trabalham para atingir um grupo consumidor de crescente expressividade no mercado – um público que valoriza os benefícios e dá preferência a produtos comprovadamente orgânicos ou sustentáveis, mesmo que eles ainda possuam um preço mais alto em relação aos comuns. Um exemplo disso está nos números da Korin. Segundo Reginaldo Morikawa, diretor-superintendente da empresa, o faturamento em 2007 foi de aproximadamente 17 milhões de reais. Para 2014, a previsão é que a Korin feche o ano com um faturamento de 90 milhões, de acordo com o diretor. "Hoje, temos cerca de 200 itens em venda, com aproximadamente 40 variedades de produtos", afirma. Ainda segundo Morikawa, a empresa realizou no fim de 2014 o lançamento oficial da carne bovina sustentável em parceria com a WWF-Brasil, ABPO e o Grupo de Trabalho de Pecuária Sustentável (GTPS). Abatendo atualmente cerca de 90 animais por mês, a expectativa do diretor é que esse número aumente para 150 nos primeiros meses do próximo semestre. Para ele, a certificação emitida pela FPS da Embrapa dá embasamento às informações na embalagem do produto. "Com o bovino sustentável do Pantanal, queremos valorizar o aspecto ambiental, a pureza da carne, a inclusão social e a tradição", diz Morikawa. "Ao adquirir o produto pantaneiro, o consumidor passa a fazer parte da preservação daquele ambiente", completa o diretor. O preço da sustentabilidade Embora o valor pago pelos produtos sustentáveis ainda seja maior que o dos comuns no supermercado, o pecuarista Paulo Mainieri ressalta: "o lucro da venda pode ir para o produtor, mas o benefício que acontece com a terra que ele preserva é para todos". O estímulo à produção sustentável também pode acontecer em outras regiões do Brasil com a adaptação da FPS, que tem potencial para ser utilizada em diversos locais do País, segundo a pesquisadora Sandra Santos. Ela afirma que o uso da ferramenta para a certificação de produtos é uma das maneiras de viabilizar a sustentabilidade na produção pecuária brasileira. "Vai estimular o retorno econômico para o produtor enquanto ele conserva o meio ambiente, fixando o homem do campo", diz. Para manter a atividade produtiva sustentável, o presidente da ABPO ressalta a necessidade de conscientizar outros elos da cadeia – como o setor de varejo e os frigoríficos, por exemplo – sobre a importância desse tipo de trabalho. "Quem faz a revolução da sustentabilidade é o consumidor. São as nossas escolhas", afirma Leonardo. Para Sandra Santos, é nesse ponto que a análise da FPS torna-se necessária: para ajudar a determinar o valor que deve ser atribuído ao que, antes, não era medido. "Enquanto a gente não quantificar a produção sustentável, não temos co mo lutar para que isso tenha preço. A partir do momento em que nós possuímos uma ferramenta para comprovar que o produtor conserva, temos tudo para que ele receba uma compensação financeira por isso", conclui. (Portal Rural Centro/MS – 05/02/2015) ((Portal Rural Centro/MS – 05/02/2015))
topoA oferta de animais terminados está reduzida e os frigoríficos vêm apresentando dificuldade em adquirir bons lotes de boiadas. Entretanto, o consumo enfraquecido de carne bovina acabou puxando para ba...((Portal Beef World/SP – 04/02/2015))
A oferta de animais terminados está reduzida e os frigoríficos vêm apresentando dificuldade em adquirir bons lotes de boiadas. Entretanto, o consumo enfraquecido de carne bovina acabou puxando para baixo as cotações da carne e a indústria viu sua margem de comercialização recuar, já que o preço pago pela arroba ficou praticamente estável. Em São Paulo, nos últimos trinta dias, a arroba do boi gordo ficou em R$143,50, à vista, enquanto o quilo do boi casado de animais castrados caiu de R$8,93 para R$8,00, redução de 10,4%. A margem da indústria que não realiza desossa passou de 16,2% para 7,1% no período. Na última terça-feira (3), houve queda no preço de referência da arroba em onze, das trinta e uma praças pesquisadas. Ainda assim, a pequena oferta de animais tem limitado as desvalorizações, embora haja pressão por parte da indústria. (Portal Beef World/SP – 04/02/2015) ((Portal Beef World/SP – 04/02/2015))
topoA implantação de grandes estruturas de confinamento para engorda de bovinos está mudando a realidade da pecuária do Norte de Minas. Nos últimos anos, cinco empreendimentos desta modalidade foram insta...((Portal Agro Notícias/MT – 04/02/2015))
A implantação de grandes estruturas de confinamento para engorda de bovinos está mudando a realidade da pecuária do Norte de Minas. Nos últimos anos, cinco empreendimentos desta modalidade foram instalados na região. Estes locais são uma alternativa para aqueles pecuaristas que não têm condições de engordar os animais na própria propriedade por falta de pasto, principalmente no período da seca. “O pecuarista da região fica muito vulnerável em relação ao mercado e às condições climáticas. Com isso, ele corre o risco de não conseguir engordar o boi na propriedade e ter que vender o animal abaixo do peso ideal por um preço muito baixo. Com a existência destas estruturas de confinamento, o produtor passa ter a garantia de engordar o animal para o abate”, explica o coordenador estadual de Bovinocultura da Emater-MG, José Alberto de Ávila Pires. As estruturas de confinamento do Norte de Minas estão instaladas nos municípios de Pirapora, Buritizeiro, Itacarambi, São João do Ponte e Janaúba. Em média, cada uma delas tem a capacidade para manter cerca de 10 mil animais em regime de engorda ao mesmo tempo. Os confinamentos, geralmente, oferecem três opções ao produtor. A primeira é a venda do animal - com dois anos de idade e cerca de 14 arrobas – para ser engordado pelo confinador, que depois negocia o boi gordo diretamente com o frigorífico. Outra modalidade é o sistema de “boitel”, uma referência a “hotel do boi”. Uma prática adotada em vários países para a engorda de bovinos em confinamento na forma de prestação de serviço. O produtor paga uma diária para cada animal confinado. Ao final do período de engorda, o pecuarista proprietário dos animais se encarrega de comercializar o boi gordo para o frigorífico de sua escolha. Existe ainda a opção de parceria entre o dono dos animais e o confinador, que recebe bois magros para engorda. Na hora da venda para o frigorífico, a negociação pode ser feita entre as três partes. Neste sistema de parceria, o produtor lucra com a valorização da arroba do boi após a engorda. O confinamento Geralmente os animais ficam cerca de 100 dias confinados e ganham cinco arrobas neste período. Com o peso de 19 arrobas eles já estão prontos para o abate. Os confinamentos do Norte de Minas têm condições de fazer o trabalho de engorda durante todo o ano. Os animais recebem ração balanceada, volumoso e ração concentrada, misturas de minerais, e vitaminas. Eles também passam por um controle para garantir a sanidade. “O produtor não precisa mais vender os animais para outras partes de Minas Gerais e até para outros estados. Ele pode fazer a terminação dos animais na própria região. Isso ajuda também a recuperar a pecuária de corte no Norte de Minas, desde a atividade de produção de bezerros de corte até o abate, gerando empregos e atraindo novos investimentos”, comenta José Alberto. Frigorífico em Janaúba Outro incentivo para os produtores investirem na engorda de animais na região foi a reabertura do frigorífico de Janaúba, pelo grupo Minerva, em setembro do ano passado. O Minerva possui unidades espalhadas pelo país e também no exterior. O grupo exporta para mais de 100 países. A unidade de Janaúba tem capacidade de abate de até 900 animais/dia e potencial para gerar mil empregos diretos. “Sem um frigorífico de grande porte na região, os animais tinham que viajar cerca de 600 quilômetros para serem abatidos em outra localidade. Agora os produtores já contam com um local para abate na região, que vai abastecer os mercados interno e externo. Mas, para isso, é preciso ter matéria-prima, ou seja, o boi gordo produzido no Norte de Minas”, explica o coordenador da Emater-MG. A região do Norte de Minas conta com um rebanho bovino de aproximadamente 5 milhões de cabeças. Encontro sobre confinamento No dia 12 de fevereiro, será promovido um encontro técnico em Janaúba, Norte de Minas, para discutir a prática do confinamento na região, dentro destes sistemas de parceria. O evento, que conta com o apoio da Emater-MG, será promovido pelo grupo Minerva e a Agropeva, uma das empresas confinadoras da região. O encontro vai ser no Hotel Gorutuba, a partir das 9h30. Informações pelo telefone (31) 3349-8116. (Portal Agro Notícias/MT – 04/02/2015) ((Portal Agro Notícias/MT – 04/02/2015))
topoSe a queda nas cotações internacionais põe fim à lua-de-mel entre os agricultores e o mercado de soja e milho, a pecuária vive um ciclo inverso. Após enfrentar anos de retração - que resultaram no fec...((Portal Boi Pesado/SC – 04/02/2015))
Se a queda nas cotações internacionais põe fim à lua-de-mel entre os agricultores e o mercado de soja e milho, a pecuária vive um ciclo inverso. Após enfrentar anos de retração - que resultaram no fechamento de empresas e na redução de planteis - o setor supera a instabilidade com custos controlados e equilíbrio de oferta e demanda. Com alta de dois dígitos em um ano nos preços, atividades como a suinocultura e a bovinocultura voltam a atrair investimentos e buscam uma retomada em 2015. O boi encara a situação mais privilegiada, após um longo período de perda de área para a soja. Desde a década passada, a pecuária reduz as pastagens e, no caso do Paraná, também os planteis, com abate de fêmeas. O ajuste gerou escassez e o valor da arroba atingiu cotação recorde, próxima de R$ 140 no estado. "Além do aperto na oferta, a exportação subiu muito no ano passado ampliando a pressão da demanda interna sobre os preços", indica o zootecnista Paulo Rossi, coordenador do Laboratório de Pesquisas em Bovinocultura (LapBov), na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Considerando apenas os embarques da proteína não processada (in natura), 2014 gerou receita recorde de US$ 5,73 bilhões (7% a mais que no ano anterior). Como o apetite externo deve continuar intenso, as cotações vão se manter em um patamar elevado neste ano, aponta Aedson Pereira, analista de mercado da Informa Economics FNP. "O ciclo da pecuária é mais longo. Então, até reestruturar a oferta os preços deve continuar em alta", explica. Os custos de reposição também aumentaram, então o ajuste vai levar tempo, salienta. Os preços da carne bovina chegaram a patamares históricos em 2014 e continuam em alta. O boi gordo subiu 13,5% ante a média do ano passado, conforme monitoramento do Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral). A reação do setor produtivo, em busca de animais para engorda, aparece na elevação da cotação da arroba boi magro, que foi de 14,1% no mesmo período. Cotações indicam que mercado quer volume e qualidade O quadro favorável à pecuária deixa os produtores otimistas. Em Candói (Centro-Sul do Paraná), o agropecuarista Gibran Araújo ainda tem na agricultura a principal fonte de renda, mas sente-se mais estimulado pelo resultado da pecuária. E interpreta a elevação das cotações como um indício de que o mercado quer não só volume, mas também qualidade. "A expectativa é de que o ano seja bom, pois a demanda está aquecida", avalia. Ele aposta no início das operações do frigorífico da Cooperaliança, que pretende iniciar neste ano a produção de cortes nobres em Guarapuava, na mesma região, para alcançar o mercado de Curitiba. "Estamos ampliando o rebanho anualmente", revela. A atuação em grupo busca estabilidade. "A cooperativa não nos deixa refém dos frigoríficos e garante uma boa remuneração", acrescenta. O setor deve buscar ganho de produtividade, aponta o analista da Informa Economics Aedson Pereira. A integração lavoura-pecuária vem crescendo, o que favorece uma retomada nas pastagens, considera. No Paraná, regiões como o Arenito Caiuá (Noroeste) vêm apostando nesse modelo para ampliar a rentabilidade no campo. A aposta é de longo prazo, mas tem potencial, destaca Paulo Rossi, especialista do LapBov. "A demanda global por carne é crescente, e o Brasil é o país que pode ampliar a produção", frisa. (Portal Boi Pesado/SC – 04/02/2015) ((Portal Boi Pesado/SC – 04/02/2015))
topoO estado de Mato Grosso tem o maior rebanho do Brasil e está há 19 anos sem registros da febre aftosa. Conforme dados divulgados pelo Indea-MT a taxa de vacinação de bovinos e bubalinos contra Febre A...((Portal Boi Pesado/SC – 04/02/2015))
O estado de Mato Grosso tem o maior rebanho do Brasil e está há 19 anos sem registros da febre aftosa. Conforme dados divulgados pelo Indea-MT a taxa de vacinação de bovinos e bubalinos contra Febre Aftosa, na segunda fase que ocorreu de 1º a 30 de novembro de 2014, foi de 99,6% do rebanho existente em Mato Grosso. Em Paranatinga, segundo Luiz Gustavo, veterinário do Indea, esse número alcançou 99,18% do rebanho do município, número este que está acima da meta estipulado no estado que é de 99%, dados divulgados pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT). (Portal Boi Pesado/SC – 04/02/2015) ((Portal Boi Pesado/SC – 04/02/2015))
topoA reforma de pastagem e o uso do sistema de integração lavoura-pecuária representam boas ferramentas para aumentar a rentabilidade e a produtividade na criação de bovinos. O assunto foi debatido em um...((Portal Boi Pesado/SC – 04/02/2015))
A reforma de pastagem e o uso do sistema de integração lavoura-pecuária representam boas ferramentas para aumentar a rentabilidade e a produtividade na criação de bovinos. O assunto foi debatido em um giro tecnológico realizado nesta quinta-feira (22), no Showtec, em Maracaju, a 157 quilômetros de Campo Grande. O giro foi apresentado pelo pesquisador da Fundação MS Alex Melotto. Ele citou como exemplo de sucesso destas iniciativas o caso da fazenda 3R, em Figueirão, onde o produtor Rubens Catenacci faz o plantio consorciado de capim com milho, com milheto, com sorgo e feijão guandu. "O objetivo é produzir mais forragem na área, servindo de palhada para o plantio direto, além de contribuir para a reforma de pasto", explicou Melotto. A experiência demonstrou uma produção de silagem acima da média, com produção de 15 a 20 toneladas por hectare, o que também contribui para diminuir os custos na propriedade. Na pecuária, com a reforma do pasto, o resultado é aumento mais rápido do peso do gado. O pesquisador apresentou os pontos positivos para cada tipo de consórcio. "Se consorciado com milho, após 30 dias de colheita do grão o pasto já está pronto para uso. O consórcio mais barato para recuperação de pastagem é do capim com sorgo. O consórcio com milheto tem seu plantio antecipado, podendo ser cultivado entre começo de dezembro e início de janeiro. Já a utilização do feijão guandu, contribui para a fixação de nitrogênio no solo", disse Melotto. A experiência de Figueirão, feita na fazenda 3R, faz parte das ações realizadas pelo projeto Mais Inovação, desenvolvido pelo Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). O programa Mais Inovação é estruturado em forma de consultoria técnica, com duração de 12 meses. (Portal Boi Pesado/SC – 04/02/2015) ((Portal Boi Pesado/SC – 04/02/2015))
topoObjetivo do grupo é ampliar o debate sobre a crise enfrentada por produtores de leite e indústrias do segmento no Rio Grande do Sul. O primeiro pronunciamento do deputado estadual Elton Weber (PSB), o...((Jornal do Comercio/RS – 05/02/2015))
Objetivo do grupo é ampliar o debate sobre a crise enfrentada por produtores de leite e indústrias do segmento no Rio Grande do Sul. O primeiro pronunciamento do deputado estadual Elton Weber (PSB), ontem, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, destacou a crise enfrentada pelo setor leiteiro gaúcho como um dos assuntos a ser debatido nesta legislatura. Ao lançar a Frente Parlamentar em Defesa da Cadeia Produtiva do Leite, Weber propôs a composição de um grupo para avaliar a situação e sugerir alternativas. “Os preços pagos estão reduzindo, há excesso de leite em pó no Estado e indústrias decretaram falências. Fora isso, há produtores que não estão conseguindo entregar leite para os laticínios”, dimensionou. No Rio Grande do Sul, os preços estão abaixo da média nacional, de R$ 0,84, sendo comercializados por R$ 0,70 a R$ 0,76 chegando até a patamares inferiores, próximos de R$ 0,50 – uma das razões é o excesso de leite no Estado. Com cerca de 15 adesões, embora não seja necessário cumprir um número mínimo de participantes, a Frente deve se voltar para a questão do valor, acompanhando o direcionamento do poder público estadual e das entidades representativas do setor, que pleiteiam junto à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a compra de leite em pó. “Na semana que vem devemos estar em Brasília com demais entidades do setor, solicitando a compra de leite em pó em volume substancial” – a intenção é chegar a 10 mil toneladas. Também na próxima semana, Weber pretende realizar a primeira reunião da Frente para avaliar possíveis propostas para minimizar os efeitos da crise. O parlamentar já adianta, no entanto, que os debates devem abranger, também, a questão dos intermediários do setor e a prática das indústrias nesse momento considerado como crítico, principalmente, pelos produtores. “Temos confirmação de que em alguns lugares há indústrias se recusando a recolher leite do pequeno produtor. E sabemos que existem indústrias do setor lácteo com crédito presumido e empréstimos, mas entendemos que empresas que se recusam a trabalhar com o pequeno produtor não podem ter isenção de impostos”, argumenta Weber, salientando que é possível limitar esse tipo de atuação com leis a serem elaboradas pelos parlamentares. “Não existe nenhuma proposta pronta, nosso primeiro objetivo é debater o tema e ouvir as sugestões de todos.” (Jornal do Comercio/RS – 05/02/2015) ((Jornal do Comercio/RS – 05/02/2015))
topoCom estoques altos nos laticínios desde o final do ano passado e retração na demanda devido, principalmente, às férias escolares, os preços do leite pagos ao produtor recuaram novamente, e com força, ...((Portal Rural Centro/MS – 05/02/2015))
Com estoques altos nos laticínios desde o final do ano passado e retração na demanda devido, principalmente, às férias escolares, os preços do leite pagos ao produtor recuaram novamente, e com força, em janeiro em todas as regiões acompanhadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. O movimento de queda persiste desde junho/14 e já diminuiu a “média Brasil” (GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA) líquida (valor recebido pelos produtores) em 17% – esta média é ponderada pelo volume captado no respectivo mês nos estados que a compõem. Em janeiro, a “média Brasil” líquida (não inclui frete nem impostos) foi de R$ 0,8446/litro, redução de 5,8% ou de 5,2 centavos de Real por litro na comparação com dezembro/14 e de 10,8% em relação a janeiro/14, em termos reais (deflacionados pelo IPCA de dez/14). O preço bruto médio (inclui frete e impostos - pago ao produtor) foi de R$ 0,9292/litro, queda de 5,3% ou também 5,2 centavos frente ao mês anterior. A captação do leite pelos laticínios/cooperativas em dezembro/14 teve alta menos expressiva (+0,66%) que em novembro, de acordo com o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea). A Bahia teve a maior elevação, de 9%, seguida pelo Rio Grande do Sul (2,49%) e Goiás (1,40%). A única queda ocorreu no Paraná (-2,10%). Segundo colaboradores do Cepea, as chuvas que deveriam ocorrer nesta época do ano em Minas Gerais, Goiás e algumas regiões de São Paulo ainda estão abaixo do esperado, limitando a qualidade dos pastos e consequentemente a produção leiteira. A queda nos preços não surpreendeu agentes do setor consultados pelo Cepea. Muitos estavam atentos aos elevados estoques de leite que, segundo representantes da indústria, começam a diminuir, inclusive porque alguns laticínios adotaram a estratégia de “desacelerar” a captação. De fato, dados do Cepea mostram que os percentuais de aumento da captação registrados nos últimos meses, em dezembro, deram espaço à estabilidade na maioria dos laticínios. Combinado a isso, as chuvas abaixo do esperado em muitas regiões embasam a expectativa, por parte de alguns colaboradores, de retomada das cotações no curto prazo. Outro grupo de representantes de laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea acredita em estabilidade para os próximos meses, mas a maior parcela ainda vê fundamentos para novas quedas. Entre os compradores entrevistados, 67,3%, que representam expressivos 56,5% do leite amostrado, apontam queda nos valores em fevereiro. Outros 28,6% dos agentes, que representaram 41,9% do volume amostrado de leite em dezembro, indicam manutenção dos preços. Apenas 4,1% dos agentes esperam alta para o próximo mês. No mercado de derivados, também houve desvalorizações no comparativo com dezembro/14. No atacado do estado de São Paulo, o leite UHT recuou 5,33%, com média de R$ 1,7952/litro. O queijo muçarela ficou praticamente estável (-0,30%), a R$ 11,19/kg em janeiro. Alguns atacadistas acreditam em preços mais firmes a partir da segunda quinzena de fevereiro. Os estoques diminuíram e algumas indústrias estão “testando” o mercado, praticando leves altas para a recuperação das margens ou até mesmo para alinhamento com os custos de produção mais altos neste início de ano. Esta pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL). (Portal Rural Centro/MS – 05/02/2015) ((Portal Rural Centro/MS – 05/02/2015))
topoO mês de janeiro não foi nada favorável para os produtores de leite. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP - Cepea, a queda do preço atingiu 17%. Confira o que diz o...((Portal Notícias da Pecuária/MS – 04/02/2015))
O mês de janeiro não foi nada favorável para os produtores de leite. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP - Cepea, a queda do preço atingiu 17%. Confira o que diz o Cepea: "O movimento de queda persiste desde junho/14 e já diminuiu a “média Brasil” (GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA) líquida (valor recebido pelos produtores) em 17% – esta média é ponderada pelo volume captado no respectivo mês nos estados que a compõem. Em janeiro, a “média Brasil” líquida (não inclui frete nem impostos) foi de R$ 0,8446/litro, redução de 5,8% ou de 5,2 centavos de Real por litro na comparação com dezembro/14 e de 10,8% em relação a janeiro/14, em termos reais (deflacionados pelo IPCA de dez/14). O preço bruto médio (inclui frete e impostos - pago ao produtor) foi de R$ 0,9292/litro, queda de 5,3% ou também 5,2 centavos frente ao mês anterior". (Portal Notícias da Pecuária/MS – 04/02/2015) ((Portal Notícias da Pecuária/MS – 04/02/2015))
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