Notícias do Agronegócio - boletim Nº 337 - 09/03/2015 Voltar

Concurso

Estão abertas as inscrições para o Concurso Leiteiro da 81ª ExpoZebu. Nesta edição do concurso, a ABCZ disponibilizará um total de 108 vagas para matrizes zebuínas de aptidão leiteira. As inscrições p...((Jornal A Gazeta/MT– 09/03/2015))


Estão abertas as inscrições para o Concurso Leiteiro da 81ª ExpoZebu. Nesta edição do concurso, a ABCZ disponibilizará um total de 108 vagas para matrizes zebuínas de aptidão leiteira. As inscrições podem ser feitas através das Comunicações Eletrônicas do criador, no próprio site da ABCZ (www.abcz.org.br). Cada expositor poderá inscrever três animais por raça. O prazo final para as inscrições é até 27 de abril. Porém a partir do dia 24/03/2015, caso todas as vagas ainda não tenham sido preenchidas, a Superintendência poderá disponibilizar as demais vagas aos expositores já inscritos, explica Bruna Hortolani, gerente do PMGZ Leite. Mais informações: 34 3319-3935. (Jornal A Gazeta/MT– 09/03/2015) ((Jornal A Gazeta/MT– 09/03/2015))

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Trabalho da Epamig será repassado

O trabalho da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) será o tema central de uma capacitação do Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino Brasileiro (Pró-Genética)...((Jornal A Gazeta/MT– 09/03/2015))


O trabalho da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) será o tema central de uma capacitação do Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino Brasileiro (Pró-Genética). O evento acontece nos dias 10 e 11 de março, na Fazenda Experimental da Empresa, que fica no município de Felixlândia, cerca de 200 km de Belo Horizonte, MG. A programação elaborada para pesquisadores, extensionistas e técnicos deve reunir mais de 60 pessoas de 14 estados brasileiros. O Pró-Genética, que tem o objetivo de promover o aumento da produtividade, competitividade e sustentabilidade da atividade pecuária do país, incentivando pequenos produtores rurais a utilizar animais geneticamente superiores no cruzamento, foi criado em 2006 inicialmente no estado de Minas Gerais, por meio de uma parceria entre a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), a Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Devido aos resultados positivos o programa já avançou para outras 13 unidades da federação e foi incorporado aos projetos de caráter público do Governo Federal há cerca de um ano, envolvendo os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Desenvolvimento Agrário, a Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), a Embrapa, o Banco do Brasil e o Banco do Nordeste. Vitrine do Gado F1 - Modelo pode promover melhoria de receita somando à venda do leite, o valor do bezerro de corte de qualidade. Durante o treinamento, os participantes vão poder conhecer também o sistema de produção de leite a pasto aplicado com vacas mestiças denominadas F1 (50% sangue europeu e 50% sangue zebuíno), desenvolvido desde 1998 na Fazenda Experimental de Felixlândia. Este sistema tem funcionado como modelo na produção de leite e como alternativa na produção de carne. De acordo com o pesquisador da Epamig, José Reinaldo Ruas, os resultados das pesquisas com touros zebuínos registrados em fêmeas F1 mostraram que este acasalamento produz animais muito mais eficientes e bezerros de qualidade. “Tanto no aspecto do desenvolvimento, ganho de peso, quanto o da qualidade da carcaça, desmistificando a teoria que vacas de leite não produzem animais para a cadeia da carne”, afirma. (Jornal A Gazeta/MT– 09/03/2015) ((Jornal A Gazeta/MT– 09/03/2015))

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Abertas as inscrições para Concurso Leiteiro

Foram abertas em 3 de março as inscrições para o Concurso Leiteiro da 81ª ExpoZebu. Nesta edição do concurso, a ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu) disponibilizará um total de 108 vagas ...((Jornal O Estado MS/MS– 09/03/2015))


Foram abertas em 3 de março as inscrições para o Concurso Leiteiro da 81ª ExpoZebu. Nesta edição do concurso, a ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu) disponibilizará um total de 108 vagas para matrizes zebuínas de aptidão leiteira. As inscrições podem ser feitas no próprio site da ABCZ (www.abcz.org.br). Cada expositor poderá inscrever três animais por raça. Para a execução do concurso, as matrizes serão divididas em classes de idade, compreendendo as categorias: fêmea jovem, com menos de 36 meses, vaca jovem, de 36 a 48 meses, e vaca adulta, acima de 48 meses. Mais informações: (34) 3319-3935. (Jornal O Estado MS/MS– 09/03/2015) ((Jornal O Estado MS/MS– 09/03/2015))

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Circuito de genética para zebuínos realiza sua nova etapa na Capital

Depois duas etapas realizadas em Araçatuba (SP) e em Recife (PE), o Circuito 100% PMGZ, promovido pela ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), chega a Campo Grande. O evento acontece no di...((Jornal O Estado MS/MS– 09/03/2015))


Depois duas etapas realizadas em Araçatuba (SP) e em Recife (PE), o Circuito 100% PMGZ, promovido pela ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), chega a Campo Grande. O evento acontece no dia 19 de março, a partir das 13h30, no auditório da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), e buscará o diálogo com pecuaristas e técnicos ligados à produção de gado de Mato Grosso do Sul e região, apresentando case importante e opinião de especialistas sobre o melhoramento genético bovino e a sustentabilidade na fazenda. As inscrições para o evento são gratuitas e já estão abertas no site da entidade: www.abcz.org.br. A etapa contará com nomes importantes da produção pecuária nacional, tais como Luiz Cláudio Paranhos, pecuarista e presidente da ABCZ, Luiz Antonio Josahkian, superintendente técnico da ABCZ, Roberto Risolia, líder de sustentabilidade da Dow AgroScience e membro do GTPS (Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável), Oswaldo Possari, criador de Nelore, Fabyano Fonseca, pesquisador da Universidade Federal de Viçosa, entre outros. ABCZ vai abordar a possibilidade de aumentar a produtividade “O aumento de produtividade é o foco principal nos trabalhos de melhoramento genético”, diz o presidente da ABCZ. Para o dirigente, as taxas atuais de lotação das fazendas destinadas à pecuária no Brasil, que beiram 0,9 unidade animal por hectare, podem ser multiplicadas em várias vezes. Para tal, o desenvolvimento da genética bovina e a gestão sustentável das propriedades rurais são essenciais. “Estamos levando nosso Circuito 100% PMGZ para um Estado tão importante para a pecuária nacional. Creio que levar para Mato Grosso do Sul um conteúdo repleto de informações úteis sobre melhoramento genético e sustentabilidade é contribuir com a pecuária brasileira como um todo, frisando que estas práticas são viáveis e estão ao alcance de todos”, ressalta Paranhos. (Jornal O Estado MS/MS– 09/03/2015) ((Jornal O Estado MS/MS– 09/03/2015))

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Prorrogadas inscrições para Concurso de Fotografia e Prêmio ABCZ de Reportagem

A ABCZ prorrogou até o dia 30 de março as inscrições para participação na 3ª edição do Prêmio ABCZ de Reportagem e do 2º Concurso Cultural de Fotografia. As inscrições podem ser feitas através do site...((Portal Segs/SP – 06/03/2015))


A ABCZ prorrogou até o dia 30 de março as inscrições para participação na 3ª edição do Prêmio ABCZ de Reportagem e do 2º Concurso Cultural de Fotografia. As inscrições podem ser feitas através do site da ABCZ (www.abcz.org.br). Ambos concursos premiarão durante a ExpoZebu 2015 – promovida no mês de maio, em Uberaba/MG, os jornalistas responsáveis pela produção das mais interessantes e inovadoras reportagens sobre a pecuária zebuína e os fotógrafos amadores e profissionais que registrarem as mais belas imagens das raças zebuínas. Prêmio de Reportagem Para participar do Prêmio, os jornalistas terão de inscrever pelo site da ABCZ as reportagens publicadas em veículos nacionais, entre os meses de janeiro de 2014 e março de 2015. O tema do prêmio deste ano será "Funcionalidade das raças zebuínas", que permite aos jornalistas ampla variedade de abordagens, desde aspectos sobre reprodução, habilidade materna, adaptação ao meio ambiente, entre outros, ressaltando em suas produções jornalísticas a produção e reprodução nas raças zebuínas em condições naturais. O Prêmio ABCZ de Reportagem é uma iniciativa que tem como objetivo incentivar, reconhecer e valorizar o trabalho dos jornalistas que difundem, por meio da mídia, o esforço do produtor rural brasileiro para gerar uma pecuária cada vez mais moderna, competitiva e sustentável, bem como iniciativas positivas em prol do desenvolvimento da cadeia produtiva em questão. Assim como em 2013 e 2014, os prêmios para as reportagens escolhidas pela comissão julgadora serão em dinheiro, no valor de R$ 5.000,00 para a categoria Impresso, R$ 5.000,00 para a categoria TV e R$ 3.000,00 para a categoria Internet. Os vencedores serão convidados pela ABCZ para receber o prêmio no mês de maio de 2015, em Uberaba/MG, durante a festa de encerramento da ExpoZebu, na pista de Julgamento do Parque Fernando Costa. Concurso de Fotografia Já o 2º Concurso Cultural de Fotografia terá como tema “A habilidade materna da fêmea zebuína”. A grande novidade desta edição é que haverá duas categorias: uma destinada a fotógrafos profissionais e outra apenas para fotógrafos amadores. Cada trabalho poderá ser inscrito por apenas um autor. O limite de participação é de duas fotos por autor. O julgamento será feito mediante notas de 01 a 10 a cada um dos trabalhos inscritos em sua categoria, atribuídas pelos membros da comissão julgadora definida pela diretoria da ABCZ. A premiação do Concurso Cultural de Fotografia da ABCZ será entregue aos trabalhos que obtiverem a maior pontuação dos jurados. A ABCZ premiará as fotos com maior pontuação dos jurados. (Portal Segs/SP – 06/03/2015)((Portal Segs/SP – 06/03/2015))

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Rondônia terá primeiro Shopping Pró-Genética de Zebu

Por ocasião da 4ª Rondônia Rural Show, que acontecerá de 27 a 30 de maio, no Parque de Exposições Hermínio Victorelli, em Ji-Paraná, será realizado o primeiro Shopping Pró-Genetica de Rondônia. A novi...((Portal Página Rural/RS – 06/03/2015))


Por ocasião da 4ª Rondônia Rural Show, que acontecerá de 27 a 30 de maio, no Parque de Exposições Hermínio Victorelli, em Ji-Paraná, será realizado o primeiro Shopping Pró-Genetica de Rondônia. A novidade foi anunciada durante reunião, na terça-feira (3), no escritório da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), também em Ji-Paraná. De acordo com o coordenador de Agricultura e Pecuária da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento e Regularização Fundiária, Júlio Peres, o objetivo do evento é fornecer animais de reconhecido valor genético registrado em definitivo na ABCZ, com exame andrológico, atestado negativo de brucelose e tuberculose. A proposta é dar segurança sanitária e garantia de melhoramento genético para o criador que venha adquirir esses animais. O coordenador da Seagri destacou o pioneirismo em apresentar aos produtores um material genético superior, que trará melhoramento significativo ao rebanho. “A outra vantagem do Shopping Pró-Genética é que, independente do nível social do produtor, sendo ele pequeno, médio ou grande, terá acesso a esses animais registrados a um preço médio comercial, viabilizado pela parceria da ABCZ e o governo do estado”, disse. Conforme Guilherme Henrique Pereira, Zootecnista, técnico responsável pelo Escritório Regional da ABCZ, o Shopping terá durante os quatro dias uma amostra de animais com preços fixos à venda. “O produtor que desejar adquirir os animais vai lá no curral, olha o animal que mais o agrada, a raça e negocia direto com o vendedor ou representante do mesmo”, explicou. PRÓ-GENÉTICA O pró-genética é um programa concebido pela ABCZ e apoiado pelos governos Federal, estaduais e municipais, órgãos de pesquisa, de extensão rural, de defesa sanitária animal e de capacitação e formação de mão de obra rural, que tem como missão contribuir para o aumento da produção sustentável de carne e leite de origem bovina no País. “É um projeto que deu certo. Ele vem para difundir a genética e facilitar o acesso a animais melhoradores. Em Rondônia temos 112 produtores cadastrados com material genético que não perde em nada em nível de Brasil. A rusticidade do zebu, a prolificidade e a sua adaptabilidade ao clima de Rondônia fazem dele a raça ideal para o estado,” enfatiza Pereira. O governo do estado, através da Seagri, vem investindo na capacitação tecnológica da cadeia produtiva.”A construção da usina de calcário foi o primeiro passo para melhorar a qualidade das pastagens do estado. E o Pró-Genética vem para melhorar a qualidade do rebanho bovino”, apontou Evandro Padovani, secretário estadual da Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento e Regularização Fundiária. (Portal Rondônia ao Vivo/RO – 06/03/2015) (Portal Página Rural/RS – 06/03/2015) ((Portal Página Rural/RS – 06/03/2015))

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Pró-Genética capacita técnicos de 14 estados

Pesquisas desenvolvidas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) serão temas de uma capacitação do Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino Brasileiro (Pró-Ge...((Portal Página Rural/RS – 06/03/2015))


Pesquisas desenvolvidas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG) serão temas de uma capacitação do Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino Brasileiro (Pró-Genética). O evento acontece nos dias 10 e 11 de março, na Fazenda Experimental da Empresa em Felixlândia, cerca de 200 km de Belo Horizonte. A programação elaborada para pesquisadores, extensionistas e técnicos deve reunir participantes de 14 estados brasileiros. O Pró-Genética que tem o objetivo o aumento da produtividade, competitividade e sustentabilidade da atividade pecuária do país, incentivando pequenos produtores rurais a utilizar animais geneticamente superiores no cruzamento, foi criado em 2006 inicialmente no estado de Minas Gerais, por meio de uma parceria entre Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, Epamig, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG), e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Devido aos resultados positivos o programa já avançou para outras 13 unidades da federação e foi incorporado aos projetos de caráter público do Governo Federal há cerca de um ano, envolvendo os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Desenvolvimento Agrário, a Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), a Embrapa, o Banco do Brasil e o Banco do Nordeste. Vitrine do Gado F1 – Modelo pode promover melhoria de receita somando a venda do leite, o valor do bezerro de corte de qualidade. Durante o treinamento, os participantes vão poder conhecer também o sistema de produção de leite a pasto aplicado com vacas mestiças denominadas F1 (50% sangue europeu e 50% sangue zebuíno), desenvolvido desde 1998 na Fazenda Experimental de Felixlândia. Este sistema tem funcionado como modelo na produção de leite e como alternativa na produção de carne. De acordo com o pesquisador da Epamig, José Reinaldo Ruas, os resultados das pesquisas com touros zebuínos registrados e cruzados com fêmeas F1 mostraram que este acasalamento produz animais muito mais eficientes e bezerros de qualidade. “Tanto no aspecto do desenvolvimento, ganho de peso, quanto o da qualidade da carcaça, desmistificando a teoria que vacas de leite não produzem animais para a cadeia da carne”, afirma. Veja a programação completa Terça-feira – 10/03/15 8h – abertura 8h15 – “O Pró Genética como política de governo para o Estado de Minas Gerais” por João Cruz Reis Filho – Sec. de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais 9h – “Cenário e perspectivas da bovinocultura comercial (corte e leite) no Brasil” por João Ricardo Albanez – Superint. de Política Agrícola e Econômica da SEAPA/MG 10h -Coffee Break 10h15 – “As raças zebuínas e seus instrumentos de orientação e controle” por EdniraGleida Marques – Superint. Registro Genealógico da ABCZ 12h – Almoço 14h – Visita monitorada: Manejo de ordenha e manejo de bezerros, aplicado na Fazenda Experimental da EPAMIG com Geraldo Francisco e equipe 15h45 -Coffee Break 16h – “O sistema de produção de leite e bezerros de corte aplicado na Faz. Experimental da EPAMIG” por José Reinaldo Mendes Ruas – EPAMIG Quarta-feira – 11/03/15 07h30 -Visita monitorada: Vitrine de animais resultantes de cruzamentos HZ na Fazenda Experimental da EPAMIG, com José Reinaldo Mendes Ruas – EPAMIG 08h45 – “O Programa de Organização e Gestão da Pecuária Bovina de Minas Gerais (PROPEC)” por Elmer Ferreira Luiz de Almeida – EMATER MG 09h45 –Coffee Break 10h – “Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas (PMGZ)” por Vanessa Barbosa, gerente do Escritório Técnico Regional da ABCZ em Goiânia 11h- “Utilização do touro zebuíno registrado no melhoramento genético dos rebanhos comerciais” por Lauro Fraga Almeida, gerente do Pró-Genética da ABCZ 12h –Almoço 13h30 -“Estratégias de manejo reprodutivo em rebanhos de vacas mestiça (HZ) com uso de touros zebuínos” por Bruno Campos Carvalho (EMBRAPA) 15h -“O regulamento e passo a passo para a realização de Feiras / Leilões Chancelados pelo Pró Genética”por Lauro Fraga Almeida, gerente do Pró-Genética da ABCZ 16h15- “O extensionista como mobilizador do processo de promoção do Pró Genética e crédito rural” por José Alberto de Ávila Peres – Emater MG 16h – Coffee Break 17h – Painel: Diversidade e complementaridade nas visões do Pró Genética na visão dos criadores/vendedores e compradores 17h30 – Mesa redonda 18h – Avaliação dos participantes e encerramento (Portal Mundo do Agronegócio/MG – 06/03/2015) (Portal Rural Centro/MS – 09/03/2015) (Portal Página Rural/RS – 06/03/2015) ((Portal Página Rural/RS – 06/03/2015))

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Capacitação do Pró-Genética enfatiza projeto de produção de leite a pasto da EPAMIG

O trabalho da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) será o tema central de uma capacitação do Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino Brasileiro (Pró-Genética)...((Portal Dia de Campo/RJ – 06/03/2015))


O trabalho da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) será o tema central de uma capacitação do Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino Brasileiro (Pró-Genética). O evento acontece nos dias 10 e 11 de março, na Fazenda Experimental da Empresa, que fica no município de Felixlândia, cerca de 200 km de Belo Horizonte, MG. A programação elaborada para pesquisadores, extensionistas e técnicos deve reunir mais de 60 pessoas de 14 estados brasileiros. O Pró-Genética, que tem o objetivo de promover o aumento da produtividade, competitividade e sustentabilidade da atividade pecuária do país, incentivando pequenos produtores rurais a utilizar animais geneticamente superiores no cruzamento, foi criado em 2006 inicialmente no estado de Minas Gerais, por meio de uma parceria entre a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), a Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Devido aos resultados positivos o programa já avançou para outras 13 unidades da federação e foi incorporado aos projetos de caráter público do Governo Federal há cerca de um ano, envolvendo os Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, do Desenvolvimento Agrário, a Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), a Embrapa, o Banco do Brasil e o Banco do Nordeste. Vitrine do Gado F1 - Modelo pode promover melhoria de receita somando à venda do leite, o valor do bezerro de corte de qualidade. Durante o treinamento, os participantes vão poder conhecer também o sistema de produção de leite a pasto aplicado com vacas mestiças denominadas F1 (50% sangue europeu e 50% sangue zebuíno), desenvolvido desde 1998 na Fazenda Experimental de Felixlândia. Este sistema tem funcionado como modelo na produção de leite e como alternativa na produção de carne. De acordo com o pesquisador da Epamig, José Reinaldo Ruas, os resultados das pesquisas com touros zebuínos registrados em fêmeas F1 mostraram que este acasalamento produz animais muito mais eficientes e bezerros de qualidade. "Tanto no aspecto do desenvolvimento, ganho de peso, quanto o da qualidade da carcaça, desmistificando a teoria que vacas de leite não produzem animais para a cadeia da carne", afirma. Confira a programação completa da capacitação: Terça-feira - 10/03/15 8h - abertura 8h15 - “O Pró Genética como política de governo para o Estado de Minas Gerais” por João Cruz Reis Filho – Sec. de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais 9h – “Cenário e perspectivas da bovinocultura comercial (corte e leite) no Brasil” por João Ricardo Albanez – Superint. de Política Agrícola e Econômica da SEAPA/MG 10h - Coffee Break 10h15 - “As raças zebuínas e seus instrumentos de orientação e controle” por EdniraGleida Marques – Superint. Registro Genealógico da ABCZ 12h – Almoço 14h - Visita monitorada: Manejo de ordenha e manejo de bezerros, aplicado na Fazenda Experimental da EPAMIG com Geraldo Francisco e equipe 15h45 - Coffee Break 16h – “O sistema de produção de leite e bezerros de corte aplicado na Faz. Experimental da EPAMIG” por José Reinaldo Mendes Ruas - EPAMIG Quarta-feira - 11/03/15 07h30 - Visita monitorada: Vitrine de animais resultantes de cruzamentos HZ na Fazenda Experimental da EPAMIG, com José Reinaldo Mendes Ruas – EPAMIG 08h45 – “O Programa de Organização e Gestão da Pecuária Bovina de Minas Gerais (PROPEC)” por Elmer Ferreira Luiz de Almeida - EMATER MG 09h45 – Coffee Break 10h – “Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas (PMGZ)” por Vanessa Barbosa, gerente do Escritório Técnico Regional da ABCZ em Goiânia 11h - “Utilização do touro zebuíno registrado no melhoramento genético dos rebanhos comerciais” por Lauro Fraga Almeida, gerente do Pró-Genética da ABCZ 12h – Almoço 13h30 -“Estratégias de manejo reprodutivo em rebanhos de vacas mestiça (HZ) com uso de touros zebuínos” por Bruno Campos Carvalho (EMBRAPA) 15h - “O regulamento e passo a passo para a realização de Feiras / Leilões Chancelados pelo Pró Genética”por Lauro Fraga Almeida, gerente do Pró-Genética da ABCZ 16h15 - “O extensionista como mobilizador do processo de promoção do Pró Genética e crédito rural” por José Alberto de Ávila Peres - Emater MG 16h - Coffee Break 17h - Painel: Diversidade e complementaridade nas visões do Pró Genética na visão dos criadores/vendedores e compradores 17h30 – Mesa redonda 18h - Avaliação dos participantes e encerramento (Portal Dia de Campo/RJ – 06/03/2015) ((Portal Dia de Campo/RJ – 06/03/2015))

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Pecuarista e agricultora fala do trabalho para equilibrar perdas e ganhos na administração rural

Nascida em família de agricultores, a pecuarista Dora Bileco começou a se envolver diretamente com o agronegócio na década de 80. Na fazenda onde morava com o marido, também pecuarista, passou por exp...((Jornal O Estado MS/MS– 09/03/2015))


Nascida em família de agricultores, a pecuarista Dora Bileco começou a se envolver diretamente com o agronegócio na década de 80. Na fazenda onde morava com o marido, também pecuarista, passou por experiências boas e ruins, que, mais tarde, serviram de base diante da necessidade de assumir os negócios. Formada em arquitetura e mãe de dois filhos, Dora acredita que, no Brasil, o agronegócio é instável e a produção não é valorizada como deveria. Para ela, uma das principais dificuldades do produtor é a falta de reconhecimento do poder público. “O governo investe no agronegócio, mas a carga tributária e a dificuldade de transporte nos penalizam demais, comprometendo a logística e o escoamento da produção”, afirma. Sobre o atual momento da pecuária nacional, a produtora diz que o preço da arroba está estável. “É uma época boa. Nós vínhamos há 10 ou 12 anos penalizados, produzindo para se manter”, observa, acrescentando que não houve grandes investimentos nas propriedades do Estado. “A pecuária não teve grandes investimentos por causa da instabilidade do mercado, oscilação da arroba e custo de produção alto. Hoje, as pessoas estão voltando a acreditar na pecuária”, avalia. Segundo Dora, o setor rural, assim como outros segmentos, espera uma redução de ICMS e investimento na área de transporte. “Esperamos que essa redução da carga tributária realmente venha”, diz. Questionada sobre a atuação feminina no agronegócio, ela diz que “a mulher tem que ter postura em qualquer meio e em qualquer segmento, dominar o que está fazendo e exercer seu direito de atuar no mercado”. (Jornal O Estado MS/MS– 09/03/2015)((Jornal O Estado MS/MS– 09/03/2015))

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Selfie do agronegócio

Iniciamos 2015 com desafios ainda maiores para os brasileiros e com o sentimento de que o pior ainda está por vir. Na política uma desestabilização com reflexo direto em todos os setores que compõem a...((Portal O Correio News/MS – 06/03/2015))


Iniciamos 2015 com desafios ainda maiores para os brasileiros e com o sentimento de que o pior ainda está por vir. Na política uma desestabilização com reflexo direto em todos os setores que compõem a engrenagem econômica, os déficits rondam a macro e microeconomia e quem antes investia em ações da maior empresa do país, hoje abre os olhos para corrupção desmedida, no meio ambiente a escassez de água que assombra quem ontem nadava de braçada, as manifestações da classe hidroviária, aeroviária e de quem mais se possa imaginar. Entre os setores impactados pelo atual cenário aparece o agronegócio, que mesmo com o decréscimo de 3,2% nas exportações de 2014, devem aos sojicultores e pecuaristas do Brasil, e principalmente, à população asiática, agradecimentos pela manutenção de uma imagem positiva, ainda que fragilizada. E mesmo com papel de destaque como liderança na balança comercial, discursos agronacionalistas podem perder a força e trazerem à tona as fraquezas de um setor que carece de estratégias quando o assunto é a auto-imagem. A sugestão é de que os produtores rurais se reúnam e se adequem ao modismo estimulado pela Era dos Smartphones, publicando selfies do agronegócio brasileiro. Nessas imagens, sem filtros, certamente serão encontrados alguns defeitos posturais, alguns olhares desviados, mesmo que em belos ambientes que podem aparentar uma fotografia agradável ao olhar dos outros. O objetivo é uma crítica construtiva para o fortalecimento da imagem de um setor que merece respeito, mas que a cada momento precisa ainda mais de união e de ações voltadas para seu marketing. Nesta cadeia estão homens e mulheres que investem diariamente em tecnologia e informação, estão cada vez mais antenados e lidam com desafios sequenciais como o MST, questões indígenas, Código Florestal, legislação trabalhista, custos de produção e outros, porém deixam a desejar no momento de unirem forças e se apresentarem da porteira para fora, em ações que vão além dos aspectos econômicos. O agronegócio nunca esteve tanto em pauta como no ano de 2014, coincidentemente ano eleitoral. Imaginemos então o conjunto de posicionamento do homem do campo, aliado às contrapartidas eficazes do Governo Federal. O mesmo Governo que não estimula o desenvolvimento logístico e que acaba de anunciar R$ 156,1 bilhões para financiamento rural e uma expectativa de produção para a safra 2014/15 de 200 milhões de toneladas de grãos. Desse aumento de produção, quanto mesmo se deve à dedicação pública e qual o percentual que se deve à insistência do trabalhador? Assim como em outros setores privados, o sucesso está atrelado a quem paga imposto, empreende e sobrevive diante de um custo elevado e sem condições adequadas. O ramo que responde por mais de 30 milhões de empregos e que gera mais de R$ 80 bilhões, para o equilíbrio da balança comercial brasileira precisa fortalecer sua auto-imagem e só atingirá maior êxito com a união da classe. O setor que alimenta, veste e dá subsídio pode fazer mais por ele próprio, já que esperar ações da União neste momento, assim como em outros, seria um otimismo além do comum. Para que eu esteja errado e o pior não esteja por vir, que os agricultores enxerguem além da alta do dólar, que foco dos criadores sobressaiam os consecutivos recordes da arroba, que o ângulo escolhido destaque os defeitos a serem corrigidos e que no resultado final o autorretrato receba curtidas de outros segmentos por meritocracia. (Portal O Correio News/MS – 06/03/2015) ((Portal O Correio News/MS – 06/03/2015))

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Expodireto movimenta agronegócio do país a partir de hoje, 09

Inicia hoje, 09, em Não-Me-Toque uma das maiores feiras do agronegócio do país. Com o tema “Negócios que inspiram o amanhã”, a 16ª edição da Expodireto Cotrijal vai reunir, em seus 84 hectares, cerca ...((Portal Rádio Progresso/RS – 09/03/2015))


Inicia hoje, 09, em Não-Me-Toque uma das maiores feiras do agronegócio do país. Com o tema “Negócios que inspiram o amanhã”, a 16ª edição da Expodireto Cotrijal vai reunir, em seus 84 hectares, cerca de 515 expositores e deve atrair mais de 230 mil visitantes do Brasil e do exterior. O evento vai até sexta-feira, 13. Nos estandes das áreas de máquinas e equipamentos agrícolas, produção vegetal, produção animal, agricultura familiar e dos serviços voltados ao agronegócio, os visitantes têm acesso a novas tecnologias e oportunidades de negócios. A feira também se destaca como palco de grandes debates em defesa do produtor. A Expodireto também vai contar com fóruns e seminários. Neste ano, dentre outros eventos importantes, vai ocorrer o 7º Fórum Nacional do Milho, o 26º Fórum Nacional da Soja e o 11º Fórum Estadual do Leite. Em nível internacional, a expectativa é atrair representantes dos cinco continentes, com realização de negócios envolvendo máquinas, equipamentos, implementos, grãos, carnes e lácteos. A Expodireto ainda conta com o pavilhão da Agricultura Familiar. No local, agroindústrias, produtores de flores e de artesanato têm espaço para comercializar os produtos. Empresas da região também participam da Expodireto, como a Imasa, com exposição de plantadeiras. (Portal Rádio Progresso/RS – 09/03/2015) ((Portal Rádio Progresso/RS – 09/03/2015))

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MST

Uma facção feminina do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), composta de mil mulheres ligadas à referida organização, originárias de São Paulo, Rio e Minas Gerais, danificou viveiros da ...((Jornal Valor Econômico/SP – 09/03/2015))


Uma facção feminina do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), composta de mil mulheres ligadas à referida organização, originárias de São Paulo, Rio e Minas Gerais, danificou viveiros da Futura Gene em Itapetininga (SP). Trata-se de uma empresa do Grupo Suzano, dedicada ao ramo de biotecnologia, que está desenvolvendo pesquisas, objeto de debates junto à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança, em Brasília. A referida entidade trataria da liberação de três novas variedades de plantas transgênicas no país, entre as quais o eucalipto, a pedido da Futura Gene. No entanto, mais de 300 camponeses organizados pela Via Campesina, braço do MST, ocuparam a entidade pública que analisa o assunto, adiando os resultados da reunião. Tais atos autoritários, ao arrepio da lei, são tolerados de forma complacente pelo governo, já que o exército do Stédile é seu grande aliado. Dirceu LuizNatal. (Jornal Valor Econômico/SP – 09/03/2015) ((Jornal Valor Econômico/SP – 09/03/2015))

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QUEREMOS PAC DA REFORMA AGRÁRIA

O núcleo baiano do MST pretende ocupar mais de 50 propriedades rurais no Estado durante a jornada do Abril Vermelho, mas a mobilização começa hoje, com uma marcha de seis mil militantes de Feira de Sa...((Jornal A Tarde/BA - 09/03/2015))


O núcleo baiano do MST pretende ocupar mais de 50 propriedades rurais no Estado durante a jornada do Abril Vermelho, mas a mobilização começa hoje, com uma marcha de seis mil militantes de Feira de Santana a Salvador. Márcio Matos da coordenação estadual do MST reclama doatraso da reforma agrária no primeiro governo de Dilma Rousseff mas tem esperança que a situação mude nessesegundomandato, aindamais se a presidente tirar do papel o PAC da Reforma Agrária para dar impulso à “democratização” das propriedades rurais. Por que o MST decidiu anteciparo Abril Vermelho esse ano? Estamos enxergando o início de 2015 como o começo de um novo ciclo da luta pela reforma agráriae da questão da terra no Brasil. Por quê? Primeiro pelo fato de os quatro anos do mandato da presidenta Dilma terem sido extremamente difíceis do ponto de vista da reforma agrária. Isso porque nesses quatro anos o governo paralisou o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária),o órgãodo governo responsável por promover a reforma agrária, essa política que está na Constituição. Então cabe ao Incra, que também é um órgão fiscalizador , verificar se as propriedades rurais cumprem ou não sua função social e não cumprindo, como diz a lei, deve desapropriar para destinar essas áreas para a reforma agrária. Isso para que exista, digamos, uma democratização da propriedade da terra no campo. O governo Dilma cortou verbas do orçamento do Incra, prejudicando o trabalho? Nos últimos quatro anos ela não só diminuiu o orçamento como burocratizou o processo de desapropriação de terras. Não queria atribuir isso apenas à presidente da República, mesmo sabendo que ela é a responsável pelo governo, mas a gestão que ficou à frente do Incra e à frente do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), nesses últimos quatro anos, travou a reforma agrária Você chegou até mesmo a sugerir a extinção do Incra, não foi? Exatamente. Para você ter uma ideia, um processo de desapropriação de 2003 a 2005, no primeiro mandato do presidente Lula, tinha um tempo de desapropriação, que não fosse judicializado, de um ano, um ano e meio. Nos últimos quatro anos esse processo demora de três a cinco anos para concluir a desapropriação. No ano passado, de todos os assentamentos criados pelo Incra, decretados de interesse social para a reforma agrária pela presidente Dilma, apenas quatro se tornaram efetivamente assentamentos em todo o Brasil. Essas queixas chegaram à presidente? Sim. No final do ano passado representantes do MST se reuniram com a presidente Dilma, eu tive a oportunidade de participar.Nós colocamos a necessidade de mudanças tanto no MDA como no Incra. O governo sinalizou nesse sentido,mudou o comando do MDA e a nossa expectativa é que isso se estenda até o Incra. Além disso, o governador da Bahia, Rui Costa, criou uma Secretaria de Desenvolvimento Rural para ter foco nos assentamentos e nos agricultores de regime familiar. Isso, no nosso entendimento, abre um novo ciclo do ponto de vista da reforma agrária. A própria fala do ministro do Desenvolvimento Agrário Patrus Ananias traz a necessidade de se discutir a questão da função social da propriedade de terras no Brasil. Diante disso tudo, o MST fez uma leitura que era preciso iniciarmos, mais cedo em 2015, nossa jornada de luta pela reforma agrária no Brasil. Começar mais cedo e que ela fosse mais longa do ponto de vista das nossas lutas. Para dar mais visibilidade ao MST? Para que a gente consiga efetivamente fazer com que o governo avance nas medidas que precisam ser adotadas no âmbito da reforma agrária, que precisa ser retomada. A jornada será antecipada para quando? Para março, que tem uma simbologia importante, na luta das mulheres. Vamos iniciar nossa jornada de lutas em todo o Brasil hoje, dia 9. Na Bahia faremos uma caminhada de Feira de Santana em direção a Salvador, saindo hoje pela manhã. Serão seis mil trabalhadores sem terra de todo o Estado. Em Salvador vamos negociar com o Incra e o governo da Bahia. Queremos que essa negociação marque a retomada efetiva da reforma agráriano Estado. O que o MST pediu à presidente Dilma? Propomos que ela lançasse o PAC da reforma agrária, um conjunto de medidas para retomar a reforma agrária, assentar as 120 mil famílias que nós temos acampadas em todo o País. Propomos que o governo estabeleça uma meta de assentar 50 mil famílias por ano nesse segundo mandato de Dilma e que o governo lance uma série de medidas para melhorar a infra-estruturados assentamentos já existentes. O que ela respondeu? A sinalização dela é que é possível sim lançar um PAC da reforma agrária. Estivemos em janeiro com o ministro Patrus Ananias e ele disse que o governo deve criar, sim, o PAC. Outra queixa grande do MST da Bahia é a questão da crédito agrícola... Eu disse à presidente Dilma, na última negociação nossa, em dezembro, que o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) é um crédito a que os pequenos agricultores do Nordeste e os assentados, não tem acesso. É só você ver o volume de recursos que o governo anuncia a cada ano, mas os contratos são concentrados no Sul-Sudeste do País. Isso porque existe uma burocratização muito grande. Além disso, a questão da garantia da terra, para a concessão do Pronaf, a gente não tem solução no Nordeste. Por que? Quem não tem a terra e precisa ter para acessar o crédito - ou para quem tem a posse da terra, mas não tem a propriedade, a regularização fundiária, o título, não consegue pegar dinheiro via Pronaf. Então é impossível acessar o Pronaf no Nordeste? Pois é, como o agricultor ou não tem terra ou tem somente a posse sem o título, que é exigido pelo banco, o Pronaf é inalcançável. Vocês cobraram mais atenção para a Bahia? Não tem como não cobrar. Primeiro porque a Bahia é o estado que tem o maior número de famílias acampadas no Brasil,mas de 26 mil de todos os movimentos sociais. Temos na Bahia quase 58 mil famílias assentadas. Só através do Incra são 47mil famílias assentadas. Junte a esses as comunidades de fecho e fundo de pasto, mais os assentamentos da Cédula da Terra e do Crédito Fundiário. Se a presidente da República quer lançar um PAC da Reforma Agrária e a gente quer que isso aconteça, não existe lugar mais oportuno para lançar isso que na Bahia. Pedimos ao governador Rui Costa que faça uma versão baiana desse PAC para discutirmos tanto as ações relacionadas à terra como da infra-estruturados assentamentos. Na jornada do Abril Vermelho haverá ocupações? Em março vamos fazer essa mobilização da caminhada de Feira, que deve chegar em Salvador na próxima segunda, dia 16, e em abril vamos fazer um conjunto de ocupações em todo o Estado para pressionar o governo a avançar na reforma agrária na Bahia e em todo o País. O MST vai usar aquela estratégia de ocupar Fazendas produtivas para pressionar o governo, como fez com a Marruais? Precisamos discutir a função social da propriedade da terra. Vamos ocupar em todo o Estado as áreas que a gente acredita que podem ser desapropriadas. Queremos que o governo apresente um plano de metas. Nos últimos quatro anos a presidente Dilma não estabeleceu quais as metas do Incra e MDA de obtenção de terras para os assentamentos. É um absurdo o Incra ter transformado em assentamentos apenas quatro imóveis rurais em todo País em um ano. Tomamos uma decisão: não vamos ficar mais em acampamentos de beira de estrada. Vamos ocupar as propriedades. No caso da Marruais, quem disse que era produtiva foi o proprietário. O dono mostrou o laudo de produtiva do Incra... Eu não vi esse laudo. Além do mais, não é a produtividade o único critério para desapropriação de terra no Brasil. Você pode desapropriar pela questão ambiental, pela questão trabalhista e é preciso discutir a função social da propriedade da terra. Você chegou a estabelecer numa jornada anterior a “meta” de 50 ocupações no Abril Vermelho. Qual a meta desse ano? Vamos fazer muitas ocupações e acredito que deve ultrapassar os 50. Outra cobrança nossa será à Secretaria de Segurança Pública. Queremos que ela diga à sociedade baiana quem assassinou nosso companheiro Fábio Santos Silva, na cidade de Iguaí, no dia 2 de abril de 2013. Vai fazer dois anos agora e até hoje não vimos nenhum desfecho. Então vamos cobrar do governador Rui Costa e do secretário de Segurança uma posição em relação a esse assassinato. Voltando à reforma agrária, o MST entende que a bandeira principal nesse momento é a retomada das desapropriações? Sim, porque isso democratiza o campo. Não se pode pensar em desenvolvimento rural sem a democratização da propriedade da terra. Veja na Bahia: nos pequenos municípios que têm suas atividades econômicas vinculadas à questão rural, a presença de assentamentos de pequeno agricultor, verificamos que existe desenvolvimento no campo. Nos municípios com propriedades muito grandes, latifúndios improdutivos, a pobreza no meio rural é maior. O MST teme que a crise econômica e a falta de recursos do governo federal afete o processo de reforma agrária? Estamos acompanhado a conjuntura do País. Achamos que a classe trabalhadora precisa se mobilizar para trazer à pauta as reformas estruturantes do País Estaremos vigilantes para evitar cortes na área social. Como você observou a convocação do MST feita pelo ex-presidente Lula, para que os militantes defendam o governo de Dilma? Não é o impeachment que estão querendo para Dilma éumgolpe.Ela foi eleita pela maioria do povo brasileiro e é preciso respeitar o resultado das eleições. Ela tem legitimidade para exercer seu governo nos próximos quatro anos e nos vamos, sem dúvida algum, se opor a qualquer tentativa de golpe à presidente. Temos muita clareza do que está em jogo. (Jornal A Tarde/BA - 09/03/2015) ((Jornal A Tarde/BA - 09/03/2015))

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Incra espera definir até o mês de abril situação de fazenda invadida no PR

Polícia reforça segurança na área de reflorestamento em Quedas do Iguaçu. Área foi invadida por cerca de 1,6 mil famílias no dia 16 de julho de 2014. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrá...((Portal G1/PR – 06/03/2015))


Polícia reforça segurança na área de reflorestamento em Quedas do Iguaçu. Área foi invadida por cerca de 1,6 mil famílias no dia 16 de julho de 2014. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) informou que espera definir até abril a situação da invasão, pelo Movimento de Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), de uma fazenda de reflorestamento da Araupel, em Quedas do Iguaçu, no sudoeste do Paraná. Atualmente, 1,6 mil famílias vivem em uma área de 200 hectares invadida no dia 16 de julho de 2014. Segundo o superintendente estadual do órgão, Nilton Bezerra Guedes, o Incra trabalha para obter áreas para realocar as famílias. “A gente tem três frentes de trabalho: uma é a mediação da situação entre empresa e o MST; também estamos estudando títulos da Araupel para confirmar se são legais ou estão irregulares; e a outra alternativa seria através do edital de seleção para a compra de imóveis rurais”, explicou. O estudo dos títulos da empresa começou em outubro de 2014 e deve ser finalizado este mês. Se os títulos estiverem irregulares, há a alternativa de as famílias ficarem nas terras. Já o edital corre em sigilo, de acordo com Guedes. "Até abril vamos ter uma definição se as famílias vão permanecer na área, ou se serão levadas para outro local", completa. Desde terça-feira (3), policiais militares de Cascavel reforçam a segurança na área invadida a pedido do governo e da empresa, mas, conforme o capitão Claudio Ricardo Pinto, a situação está controlada no local. "Tínhamos a informações que poderia haver novas invasões, mas por enquanto não houve qualquer movimentação“, afirma o capitão. "Com muito diálogo e apoio da Polícia Militar, estamos agindo no sentido de não deixar que haja um confronto. Acho que o bom senso das partes colabora para estabelecer a paz”, comenta Guedes. Em nota oficial, a Araupel informou que não tem interesse em negociar as áreas e que busca com o governo do estado e a União retirar de forma pacífica as famílias das terras. A empresa continua com as atividades e mantém mais de mil empregos diretos. (Portal G1/PR – 06/03/2015)((Portal G1/PR – 06/03/2015))

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Na próxima semana, Bonsucesso realiza o primeiro leilão do ano com o melhor da genética Nelore Zan

A Bonsucesso - Nelore Zan está em contagem regressiva. Faltam apenas sete dias para o “Leilão Genética Bonsucesso - Nelore Zan”. O remate, que irá abrir a temporada de leilões da fazenda deste ano, se...((Portal do Agronegócio/MG – 06/03/2015))


A Bonsucesso - Nelore Zan está em contagem regressiva. Faltam apenas sete dias para o “Leilão Genética Bonsucesso - Nelore Zan”. O remate, que irá abrir a temporada de leilões da fazenda deste ano, será no dia 12 de março, às 18h, com transmissão pelo AgroCanal. O criatório irá ofertar, pela primeira vez, em parceria com o Grupo In Vitro, pacotes de embriões congelados e prenhes, além de doses de sêmen de animais com alto valor genético. Provados e com acurácia superior, muitos dos animais estão na liderança de grandes centrais de inseminação do País. A marca irá vender pacotes de 50 e 100 doses de sêmen de touros como Berloque, líder da Alta Genetics nos dois últimos anos; Galvin; Iman; Jambo; Ikatan; Luxo e Loyal da Bonsucesso, touro classificado no PNAT 2014 da ABCZ. Também irá ofertar pacotes de 10 prenhes do programa AltaEmbryo de doadoras destaques, e três pacotes com cinco embriões congelados cada. (Portal do Agronegócio/MG – 06/03/2015) ((Portal do Agronegócio/MG – 06/03/2015))

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Morada Corinthiana se destaca na criação de Girolando ¼

A fazenda Morada Corinthiana, em Uberlândia (MG) é um dos mais importantes criatórios de vacas Girolando 1/4 do Brasil. De acordo com o ranking da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, ent...((Portal do Agronegócio/MG – 06/03/2015))


A fazenda Morada Corinthiana, em Uberlândia (MG) é um dos mais importantes criatórios de vacas Girolando 1/4 do Brasil. De acordo com o ranking da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, entre as maiores lactações vitalícias desse grau de sangue, a Morada Corinthiana ocupa o as cinco primeiras colocações, conforme a tabela abaixo: Ranking da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando Lugar-Nome do animal-Produção Vitalícia / Kg Leite 1º-Boneca Morada Corinthiana-53.919 2º-Malhada Morada Corinthiana-43.684 3º-Mamona Morada Corinthiana-41.651 4º-Asa Branca Morada Corinthiana-36.397 5º-Roxa Morada Corinthiana-35.983 A produção vitalícia de cada animal corresponde à somatória de todas as lactações encerradas ou em andamento, válidas. Para a elaboração do ranking, a associação leva em consideração a data de encerramento da última lactação ou a data do último controle realizado até dezembro de 2012. Composição da raça O grau de sangue 1/4 é composto por 25% de Holandês e 75% do Gir Leiteiro. O acasalamento das fêmeas1/4 com o touro Holandês são propícios para o grau 5/8. Este cruzamento visa à fixação do padrão racial, no grau de 5/8 Holandês + 3/8 Gir, objetivando um gado produtivo e padronizado, buscando a consolidação do Puro Sintético da Raça Girolando (PS), a raça propriamente dita. De acordo com o gestor da fazenda, médico veterinário Tiago Ferreira, o trabalho de aprimoramento e seleção dos animais foi feito a partir da definição do foco da propriedade na produção leiteira. “A consequência dos 33 anos de melhoramento genético do Girolando na Morada Corinthiana são os animais de destaque como os que ocupam o top 5 do ranking de lactações vitalícias entre outros que também se sobressaem nos torneios leiteiros e nas pistas de julgamento”, comenta. Oportunidade Os produtores rurais e investidores, independente do porte, vão poder adquirir animais com a qualidade provada da Morada Corinthiana, no próximo sábado, 7 de março, às 14h, no leilão de liquidação da fazenda, a realizar-se na sede da propriedade, em Uberlândia. Ao todo, são 370 animais Girolando em oferta, com transmissão ao vivo pelo AgroCanal. (Portal do Agronegócio/MG – 06/03/2015) ((Portal do Agronegócio/MG – 06/03/2015))

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Dia de Campo: o gigante Golias de Araçatuba (SP)

A Fazenda Água Branca, localizada no Condomínio Teles de Menezes, em Araçatuba (SP), abriu as porteiras para a 5ª edição do Dia de Campo Nelore do Golias. O gigante evento realizado pelo Projeto Nelor...((Portal Beef World/SP – 07/03/2015))


A Fazenda Água Branca, localizada no Condomínio Teles de Menezes, em Araçatuba (SP), abriu as porteiras para a 5ª edição do Dia de Campo Nelore do Golias. O gigante evento realizado pelo Projeto Nelore do Golias, com a copromotora Agropecuária Laffranchi, aconteceu neste sábado (7). Cientistas, pesquisadores, técnicos de todo o mundo (Estados Unidos, Áustria, Itália, Austrália e Nova Zelândia) e pecuaristas de várias partes do país participaram do Dia de Campo, que ainda recebeu mais de mil convidados. Produtos derivados do leite de vacas Nelore foram oferecidos durante o café da manhã, que começou às 8h30. No curral, aconteceu apresentação técnica, discursão sobre a padronização da raça, mostra de lotes e leilão, com transmissão ao vivo de TV. Animais de 30 lotes foram arrematados pelo preço médio de R$ 15 mil, cada. Após o almoço, houve uma apresentação de polo, esporte que se joga a cavalo, e shows musicais. O cantor Almir Sater foi a principal atração do palco do evento. Fazenda Água Branca O Condomínio Teles de Menezes vem desenvolvendo na Fazenda Água Branca, com apoio científico da Faculdade de Veterinária da UNESP, Campus de Araçatuba, e de técnicos renomados da área, o Projeto Nelore do Golias. Tal Projeto consiste no resgate de importante linhagem da raça Nelore, até hoje subutilizada na Pecuária de Corte brasileira, e capaz de obter significativos ganhos de produtividade e dos índices de maciez, marmoreio e de carnes nobres para a referida raça. Agropecuária Laffranchi A Agropecuária Laffranchi iniciou as suas atividades no ano de 2001, consequência de um sonho de família e dedicação de décadas à Pecuária e Agricultura. Fundada pelo Professor Marco Antonio Laffranchi, o empreendimento conta com fazendas espalhadas, estrategicamente, de Norte a Sul do Brasil e tem como missão contribuir com a demanda mundial de alimentos de forma inovadora e sustentável, através do melhoramento genético. (Portal Beef World/SP – 07/03/2015)((Portal Beef World/SP – 07/03/2015))

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Filhas de Sansão se destacam no Virtual Gir Villefort

Na noite de 3 de março, o criador Virgílio Villefort negociou sua produção de gado leiteiro com o Leilão Virtual Top Leite Gir Villefort, levando à tela do Canal Rural 58 lotes selecionados em sua Faz...((Portal DBO/SP – 06/03/2015))


Na noite de 3 de março, o criador Virgílio Villefort negociou sua produção de gado leiteiro com o Leilão Virtual Top Leite Gir Villefort, levando à tela do Canal Rural 58 lotes selecionados em sua Fazenda no município de Morada Nova de Minas, na região Central de Minas Gerais. O remate registrou preço médio de R$ 6.268, movimentando o total de R$ 363.600. O foco das vendas foram as fêmeas, com 56 animais a R$ 6.235. Do grupo saiu um lote duplo de novilhas, que alcançou a maior valorização do pregão ao ser arrematado por R$ 14.880. Magnitude e Milenar Villefort, de 20 e 21 meses, são filhas do touro C.A. Sansão em Dilia e Devasta Villefort, respectivamente. O novo proprietário dos animais é o criador Antônio Pinheiro Teixeira. Também passaram pelo martelo dois machos por R$ 14.400. As captações de lances foram coordenadas pelo leiloeiro Guillermo Sanchez para pagamentos em 24 parcelas. A organização do evento foi da Programa Leilões. (Portal DBO/SP – 06/03/2015) ((Portal DBO/SP – 06/03/2015))

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Santa Clara exibe o Girolando do Brasil Central

Na tarde de 1º de março, o Marcílio, André e Humberto Torres abriram as porteiras da Fazenda Santa Clara, em Bela Vista do Goiás, GO, para a realização do 17º leilão da grife. A oferta foi exclusiva d...((Portal DBO/SP – 06/03/2015))


Na tarde de 1º de março, o Marcílio, André e Humberto Torres abriram as porteiras da Fazenda Santa Clara, em Bela Vista do Goiás, GO, para a realização do 17º leilão da grife. A oferta foi exclusiva de fêmeas Girolando, de 3/4 a 7/8. Entre bezerras, novilhas amojando e vacas em lactação, foram vendidos 74 lotes por R$ 474.300, resultando na média geral de R$ 6.409. O evento contou com Organização da Embral Leilões e transmissão do AgroCanal. Os pagamentos foram fixados em 30 parcelas. (Portal DBO/SP – 06/03/2015) ((Portal DBO/SP – 06/03/2015))

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Guzerá NF: marca difunde a raça pelo País por apresentar um animal superior, produtivo, resistente e com pureza racial

A marca NF foi uma das responsáveis por introduzir em massa a raça Guzerá por todo o Brasil. Visionários no campo da pecuária, eles provaram que, com o Guzerá, era possível produzir animais funcionais...((Portal ANCP/SP – 06/03/2015))


A marca NF foi uma das responsáveis por introduzir em massa a raça Guzerá por todo o Brasil. Visionários no campo da pecuária, eles provaram que, com o Guzerá, era possível produzir animais funcionais, com genética superior e com pureza racial numa das regiões mais secas do Espírito Santo. Há 87 anos, o criatório contribui para potencializar a economia brasileira. Em razão de toda a sua representatividade, a história da marca está totalmente unida à do Guzerá. Instalada no Baixo Guandu/ES, a direção da NF passou para Carlos Fernando Fontenelle Dumans, após o falecimento de seu tio, Haroldo Fontenelle, no primeiro semestre do ano passado. Ao lado de sua mãe Maria Luiza e de sua tia Gerusa, Carlos Fontenelle administra cerca de 1600 cabeças em 280 alqueires. Para manter a qualidade da marca NF, o criador, além de seguir os ensinamentos de seu avô e tio, continua investindo em tecnologias e ferramentas atuais do setor para, cada vez mais, melhorar a genética dos animais e proteger o meio ambiente, sem perder a filosofia de animal ideal para o ambiente de criação do rebanho. O objetivo da seleção consiste em produzir animais que se destaquem em leite e peso e estejam aliados a refinada caracterização racial. “Cultivarei o foco de oferecer ao mercado animais que transmitam a produtividade, beleza e imponência do Guzerá NF, destaca Carlos Fontenelle Dumans”. Um dos diferenciais do manejo da Guzerá NF está em criar o seu rebanho 100% a pasto. “Devido à rusticidade do Guzerá, não há qualquer alimentação suplementar, exceto os animais de exposições, feiras e leilões. A criação do rebanho é realizada de forma extensiva, a pasto, predominando o gênero Brachiaria, com sal mineral, com baixos custos de produção”, destaca Fontenelle. É através do uso de tecnologias da atualidade e paixão dos administradores pelo Guzerá, que a marca NF permanece até hoje sólida no mercado da carne e leite. Nos últimos anos, o Guzerá NF tem realizado leilões virtuais, além de ter a venda permanente de tourinhos e matrizes na própria fazenda. Duas tecnologias fomentam a seleção diária do criatório, são elas: inseminação artificial, FIV (Fertilização In Vitro) e a IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo), esta última empregada no rebanho há quatro anos. Cerca de 80% dos produtos nascidos na NF Guzerá são de inseminação artificial. Os acasalamentos são feitos com o apoio de programas de acasalamentos dirigidos para otimizar os resultados da marca. A relação entre a ANCP e o Guzerá NF existe há vários anos. Uma passagem importante desse período ocorreu, em 1999, quando a entidade e a marca firmaram parceria para o Programa Guzerá Brasil. O Guzerá NF possui animais de destaque nos sumários de leite da Embrapa, ABCZ e no sumário da ANCP, além de premiações em concursos leiteiros e exposições. Em 2012, Grana FIV NF, da Sociedade Educacional Uberabense (UNIUBE), sagrou-se grande campeã, além de campeã e melhor úbere da categoria Fêmea Jovem, tornando-se recordista da raça Guzerá nessa categoria, no concurso leiteiro da Feileite de 2012, com produção diária média de 26,87 kg aos dois anos e dez meses. Em 2013, Gabiroba FIV NF, de Marcelo Garcia Lack, sagrou-se recordista da raça Guzerá, na categoria Vaca Jovem, no concurso leiteiro da Expozebu, com produção média de 33,74 kg/dia. Na ANCP, a marca NF se destaca no Global G, possuindo as três certificações. Em 2013 recebeu a certificação G1, que se refere ao envio de informações confiáveis para a avaliação genética. Em 2011 recebeu a certificação G2 e em 2014 obteve o G3, mostrando que o Guzerá NF aplica as ferramentas genéticas de forma correta, resultando em melhoria da sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Em 2013, ao completar 85 anos de seleção do Guzerá NF, a família Fontenelle recebeu homenagem da ANCP por seu trabalho em prol da pecuária brasileira. No ano passado, todo esse trabalho de seleção exemplar foi reconhecido no universo da pecuária. Haroldo Fontenelle recebeu a comenda Mérito ABCZ - categoria Nacional, criada em 1977, que homenageia, a cada ano, personalidades que desenvolvem trabalhos em prol do crescimento da pecuária zebuína. Influência A atuação efetiva do Guzerá NF teve reflexos em vários segmentos da pecuária. O fundador da marca, Napoleão Fontenelle, foi o 1° presidente e fundador da ACGB (Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil). O sucessor de Napoleão, Haroldo Fontenelle, foi outra figura de muita influência. Em 1991, o criador participou da fundação do Núcleo de Guzerá Leiteiro de São Pedro dos Ferros e, em 1992, do Centro Brasileiro de Melhoramento do Guzerá (CBMG). (Portal ANCP/SP – 06/03/2015) ((Portal ANCP/SP – 06/03/2015))

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Dinapec reúne 14 Embrapas

A Dinâmica Agropecuária (Dinapec) movimenta a semana em Campo Grande (MS). A partir de quarta-feira (11) até sexta-feira (13), 14 unidades da Embrapa participam da feira de tecnologias, além de parcei...((Jornal A Gazeta/MT– 09/03/2015))


A Dinâmica Agropecuária (Dinapec) movimenta a semana em Campo Grande (MS). A partir de quarta-feira (11) até sexta-feira (13), 14 unidades da Embrapa participam da feira de tecnologias, além de parceiros que apresentarão roteiros tecnológicos e dinâmicas, oficinas, publicações e produtos. Há dez anos a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realiza o evento gratuitamente contemplando produtores, técnicos e estudantes, que podem visitar os 32 hectares de área da Dinapec e percorrer os roteiros sobre Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Além da apresentação de novas cultivares de forrageiras, produção de novilhos precoce, produção leiteira, sanidade animal e rastreabilidade, manejo de pastagens, melhoramento genético animal, ovinocultura e alimentação de gado leiteiro em pequenas propriedades, entre outras. Serão ministradas oficinas de manejo de bezerras leiteiras e higiene na ordenha, boas práticas de fabricação, aproveitamento de resíduos - briquetes (lenha ecológica), gestão de resíduos em propriedades rurais e prevenção e controle a incêndios florestais com instrutores da Embrapa e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS). Os treinamentos teóricos e práticos acontecerão nos dias 12 e 13, com 25 vagas disponíveis e inscrições no site, www.embrapa.br/gado-de-corte, ou nos dias do evento. De acordo com o analista de Transferência de Tecnologia da Embrapa, Websten Cesário da Silva, um dos responsáveis pela Dinapec, no ano passado foram inseridas clínicas tecnológicas atendendo ao público que buscava uma atenção maior dos especialistas, porém eles notaram que o tira-dúvidas acontecia durante as palestras e assim foram aprimorados os roteiros de forma que levassem informações, aprofundamento e troca de experiências. O analista explica que a cada ano o evento adapta-se à realidade do produtor e ao mercado. Em edições passadas, as capacitações encorpadas foram o foco, com palestras e cursos; em outras, o Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura (Programa ABC) e ainda houve ano que as tecnologias para a agricultura familiar eram o destaque. Segundo ele, o que se busca é acompanhar as transformações e as demandas, sendo que hoje o visitante deseja dinâmicas ágeis, participativas, práticas e que traduzam sua vivência no campo. Na abertura oficial da Dinapec, dia 11, serão lançadas as publicações “Nutrição de bovinos de corte -fundamentos e aplicações”, editada por Sérgio Raposo de Medeiros, Rodrigo da Costa Gomes e Davi José Bungenstab; e “Sistemas Agroflorestais, a agropecuária sustentável”, por Valdemir Antônio Laura, Fabiana Villa Alves e Roberto Giolo de Almeida. Os dez estudantes do Projeto Agroescola também serão diplomados na abertura. A proposta transfere conhecimentos em pecuária de corte, com a tutoria da equipe de pesquisadores da Embrapa e esse acordo de cooperação técnica é entre a Prefeitura de Campo Grande, o Governo do Estado/Fundect, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e a Empresa. Trinta e dois profissionais já se formaram pelo Projeto e estão atuando no setor. NOVAS FORRAGEIRAS - Pelo segundo ano seguido, a Embrapa e a Associação para o fomento à pesquisa de melhoramento de forrageiras (Unipasto) apresentam uma cultivar de Panicum maximum para a próxima safra. Em 2014, a BRS Zuri e em 2015, a BRS Tamani. A cv. BRS Tamani vem para suprir uma demanda por uma cultivar de Panicum maximum de porte baixo, fácil manejo, resistente às cigarrinhas-das-pastagens, com maior valor nutritivo e perfilhamento. É uma importante alternativa para diversificar áreas plantadas unicamente com a cultivar Massai, contribuindo para uma pecuária mais intensiva e produtiva. A gramínea forrageira tropical Panicum maximum é uma espécie de alta produtividade e qualidade responsável por grande parte da terminação de bovinos no Brasil, sendo as cultivares Tanzânia e Mombaça as mais difundidas. Outra alternativa a ser apresentada no roteiro “Novas Cultivares de Forrageiras”, será a cultivar Panicum maximum BRS Zuri, uma boa opção para diversificar as pastagens, principalmente na Amazônia, onde o regime de chuvas é intenso. A forrageira apresenta boa tolerância aos solos encharcados, comuns na maioria da região Norte. A cultivar apresenta alto grau de resistência à mancha das folhas, causada pelo fungo Bipolaris maydis, podendo ser uma alternativa em substituição ao capim Tanzânia em propriedades atingidas pelo fungo. A alta resistência à cigarrinha-das-pastagens é outra característica observada. De acordo com o analista da Embrapa Acre, Bruno Pena, que estará apresentando as vantagens da tecnologia na Dinapec, a produtividade do Zuri é superior à produção do Tanzânia, um dos capins mais difundidos nas pastagens brasileiras. “Por ser ideal para sistemas intensivos e palatável para o gado, as avaliações da BRS Zuri mostraram que os animais ganharam 890 quilos de peso vivo por ano, 100 quilos a mais que a cultivar Tanzânia”, afirma. As sementes da BRS Zuri são comercializadas por empresas que compõem a Associação para Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras – Unipasto (www.unipasto.com.br) A Dinapec está localizada na Avenida Rádio Maia, 830, zona rural, saída para Aquidauana, na capital sul -mato-grossense. Informações pelo telefone (67) 3368-2141 e www.embrapa.br/gado-de-corte. (Jornal A Gazeta/MT– 09/03/2015) ((Jornal A Gazeta/MT– 09/03/2015))

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Cocho automatizado mede emissões de metano

Um equipamento de última geração que está sendo utilizado em pesquisas sobre emissões de metano e gás carbônico por bovinos. Trata-se do Green Feed, um cocho automatizado recém-adquirido pela Embrapa ...((Jornal A Gazeta/MT– 09/03/2015))


Um equipamento de última geração que está sendo utilizado em pesquisas sobre emissões de metano e gás carbônico por bovinos. Trata-se do Green Feed, um cocho automatizado recém-adquirido pela Embrapa e que permitirá a geração de informações mais completas e precisas sobre a sustentabilidade da pecuária mato-grossense. O alimentador automático reconhece o animal assim que a cabeça entra no cocho por meio da leitura automática de um brinco. No mesmo momento, um exaustor aspira e mede a cada segundo os gases emitidos pela boca e narinas do animal durante a alimentação. Os dados de emissão durante determinado intervalo de tempo são armazenados em um computador. Com isso é possível calcular as taxas de emissão do rebanho ao longo do dia. O Green Feed foi apresentado durante o 5º Dia de Campo sobre Sistemas Integrados de Produção Agropecuária realizado em Sinop pela Embrapa, em parceria da Famato, Senar/MT, e Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), um painel sobre “Emissões de metano por bovinos”, moderado por Mirceia Mombach, da Embrapa, e Luciano Cabral, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). No ano passado, a Embrapa adquiriu sete unidades do aparelho, três serão usadas no campo de Sinop e quatro na Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP) juntamente com uma unidade adquirida pela Universidade Federal de Viçosa. São os primeiros equipamentos desse tipo em uso na América do Sul. De acordo com a pesquisadora Mirceia Mombach, a maior vantagem desse sistema é a possibilidade de mensuração das emissões em tempo real e em condições normais, ou seja, com os animais no pasto. Com isso, as informações geradas serão ainda mais fiéis à realidade da pecuária mato-grossense. Outra vantagem é o fato de ser um método não invasivo, que não causa qualquer tipo de desconforto ao gado. Na Embrapa Agrossilvipastoril o equipamento começará a ser usado nas próximas semanas e, inicialmente, será usado com bovinos de corte. O objetivo é mensurar e comparar as emissões em sistemas produtivos com pastagem exclusiva, com integração pecuária-floresta (IPF) e integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Além de saber o balanço das emissões de metano pelos animais, a pesquisa irá cruzar as informações com os dados sobre as emissões de gases de efeito estufa pelo solo. Dessa forma, espera-se obter um balanço geral dos sistemas produtivos, indicando aqueles com melhor balanço de emissões. O gás metano (CH4) é emitido pelos bovinos devido à fermentação entérica que ocorre no processo digestivo dos animais. Assim como o gás carbônico (CO2) e o óxido nitroso (N2O), é responsável pelo efeito estufa, que intensificado, gera o aquecimento global. Assim, o principal gás de efeito estufa gerado na pecuária é o metano entérico (CH4) em um ato natural, involuntário e frequente do gado, que é na sua digestão e eliminado pelo arroto. Saber o quanto do gás é liberado na atmosfera é fundamental para o crescimento sustentável da pecuária e no seu aprimoramento visando preservar o meio ambiente. (Jornal A Gazeta/MT– 09/03/2015) ((Jornal A Gazeta/MT– 09/03/2015))

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Tem espaço para todo mundo

O Estado- Quando e como começou o seu envolvimento com o agronegócio? Dora Ledi Toniasso Bileco- Eu nasci dentro do agronegócio, só que era mais direcionado para a agricultura. Minha família foi uma d...((Jornal O Estado MS/MS– 09/03/2015))


O Estado- Quando e como começou o seu envolvimento com o agronegócio? Dora Ledi Toniasso Bileco- Eu nasci dentro do agronegócio, só que era mais direcionado para a agricultura. Minha família foi uma das que vieram do Rio Grande do Sul na época da implantação de Chapadão do Sul. Depois viemos para Campo Grande, em consequência dos estudos, e meu pai se voltou para a pecuária, meio onde conheci meu marido. Casamos e fomos morar na fazenda em 1986. Então, meu contato direto com a pecuária começou na década de 80. Na fazenda, eu estava sempre junto, acompanhando tudo e ajudando nas tomadas de decisão. Foi uma escola. Passamos por momentos bons e ruins, crise de mercado, dificuldades financeiras, mas isso tudo é inerente à propriedade. O Estado - Diante da atual conjuntura econômica, qual é a principal dificuldade do produtor? Que áreas são mais afetadas? Dora - A nossa principal dificuldade é produzir dentro de um país instável. De um país de descaso com a produção. É a falta de reconhecimento do poder público sobre a capacidade do produtor rural. O governo investe no agronegócio, mas a carga tributária e a dificuldade de transporte nos penalizam demais, comprometendo a logística e o escoamento da produção. O que mais pesa é isso, a carga tributária, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Tanto na pecuária quanto na agricultura, se você não tiver dedicação, se não tiver capacidade de produção e assessoria técnica, você não alcança seus objetivos. O que eu vejo da agricultura é que demanda um investimento muito grande. Estado - Hoje, a senhora também investe na pecuária, e o setor teve bons resultados em 2014. Como tem sido? Dora - Na pecuária, eu vou devagar, mas vou pisando firme. Tenho menos riscos, mais garantia e liquidez imediata. Posso seguir uma escala de produção e manter o equilíbrio o ano todo. Hoje, o preço da arroba está estável, é uma época boa. Nós vínhamos há 10 ou 12 anos penalizados, produzindo para se manter. É possível perceber nas propriedades do nosso Estado que a pecuária não teve grandes investimentos por causa da instabilidade do mercado, oscilação da arroba e custo de produção alto. Hoje, as pessoas estão voltando a acreditar na pecuária. Estão surgindo novos investimentos em reforma de pastagem e integração de outras culturas. Então, a realidade está mudando aqui. O Estado - Que medidas emergenciais os produtores rurais esperam por parte do governo federal? Dora- Como Mato Grosso do Sul está com um governo novo, o produtor rural, assim como todo cidadão, tem noção que, em um primeiro momento, é difícil fazer alguma alteração imediata. Mas o que nós esperamos é uma redução de ICMS e investimento na área de transporte. Esperamos que essa redução da carga tributária realmente venha. Vários setores esperam por isso, mas nosso Estado depende da produção agrícola. Foram implantados polos industriais em Três Lagoas, Água Clara e Ribas do Rio Pardo, voltados para a celulose. Em muitos municípios, a pecuária é a principal atividade. Se esse ano não fechar com algum incentivo, alguma mudança nesse segmento, a situação vai ficar mais crítica. O Estado- Qual é a expectativa com relação à gestão da senadora Kátia Abreu à frente do Mapa? Dora - Esse assunto é um ponto de interrogação no meio rural. Houve um impacto grande e há divergências por ela ter se filiado à presidente Dilma. Assumir o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) foi uma oportunidade que ela teve e esperamos que ela não mude a filosofia dela. Que continue defendendo o agronegócio e lutando pelo produtor. Ela é uma grande profissional dentro desse segmento e tem capacidade e condições de fazer mais pelo setor. O Estado - O que a classe espera do governo do Estado para tornar o agronegócio regional mais competitivo? Dora - Além dos incentivos, é muito importante reduzir as taxas de juros. Já utilizei linha de crédito voltada para o setor e, dependendo da taxa, vale a pena. Há algum tempo era possível contratar recursos do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) a 4% ou 5% ao ano, mas acabou subindo. É preciso buscar uma redução, uma estabilidade quanto à taxa de juros, para empresários buscarem mais recursos. A maioria dos produtores trabalha com financiamentos. Os investimentos são elevados. Então, se você pegar uma taxa de juros alta e tiver quebra de produção fica pesado. É preciso criar uma linha específica para o produtor de Mato Grosso do Sul, com taxas de juros mais baratos, porque nosso Estado é ruralista. O que mantém nossa região em crescimento é o agronegócio. Mas geralmente quem consegue financiamento com taxas de juros menores são aqueles que têm alto poder aquisitivo. Então, o pequeno e médio produtor fica limitado ao que sobra para ele. O que mais precisa é o que tem menos acesso. Então, eu penso que esses pontos têm que ser revistos. A mesma taxa de juros para quem pega R$ 1 milhão tem que estar disponível para aquele que busca R$ 200 ou R$ 300 mil. Todo mundo pode alcançar a mesma produção, só que dentro da sua escala, da sua área. O Estado- Ainda faltam programas e ações voltadas para grupos específicos, como produtoras rurais ou jovens iniciando carreira no agronegócio? Dora- Eu entendo que talvez falte um pouco de interesse das próprias mulheres, porque a informação está aí, além de cursos de capacitação. Nós temos o sistema Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), tem o Sindicato Rural e as universidades. Então, existem vários meios de buscar qualificação e capacitação, até mesmo na internet. Basta querer realmente entrar no agronegócio. O Estado- Como é atuar em um meio dominado, em sua maioria, por homens? Dora- A mulher tem que ter postura em qualquer meio e em qualquer segmento, dominar o que está fazendo e exercer seu direito de atuar no mercado. Eu penso que não existe um universo masculino e um feminino. Tem espaço para todo mundo. O que falta é o reconhecimento da nossa capacidade, que é a mesma dos homens. Eu não entrei nesse meio para competir, eu entrei para me superar como mulher e como pessoa. (Jornal O Estado MS/MS– 09/03/2015) ((Jornal O Estado MS/MS– 09/03/2015))

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Inseminação artificial é tema de curso em Feira de Santana

A Alta Genetics, empresa de melhoramento genético, vai realizar essa semana o curso de inseminação artificial em Feira de Santana. As aulas acontecem de amanhã até a próxima sexta-feira. “Fiquei impre...((Jornal A Tarde/BA - 09/03/2015))


A Alta Genetics, empresa de melhoramento genético, vai realizar essa semana o curso de inseminação artificial em Feira de Santana. As aulas acontecem de amanhã até a próxima sexta-feira. “Fiquei impressionado com a quantidade de veterinários presentes e a metodologia utilizada. Já realizei a inseminação em várias matrizes na minha fazenda e consegui uma taxa de prenhez de 70%. Recomendo, o curso foi muito proveitoso para mim” ressalta o pecuarista de Feira de Santana, Gel Borges Vital. Mercado de trabalho Além de útil aos pecuaristas, o curso pode gerar chances maiores de inserção no mercado de trabalho. Em algumas regiões do país, a disponibilidade desses profissionais é escassa. Estima-se que a atividade ofereça uma remuneração mensal entre dois e três salários mínimos. Em alguns lugares, o profissional ganha bônus por índice de prenhez. “Cada região tem sua necessidade e é difícil fechar um salário. Mas é uma profissão que deve crescer muito nos próximos anos”, diz o gerente técnico de leite da Alta, Reginaldo Santos. As inscrições podem ser realizadas por telefone: (75) 3211-3000 e (75) 9132-6055. Ou por e-mail: feiradesantana@altagenetics.com.br. (Jornal A Tarde/BA - 09/03/2015) ((Jornal A Tarde/BA - 09/03/2015))

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Exportações de boi vivo despencam 88% no 1º bimestre

A exportação de gado vivo, que ganhou corpo no ano passado, inicia 2015 no fundo do poço. Queda do petróleo, perda de competitividade, crise econômica nos líderes em importações e até a guerra civil n...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 07/03/2015))


A exportação de gado vivo, que ganhou corpo no ano passado, inicia 2015 no fundo do poço. Queda do petróleo, perda de competitividade, crise econômica nos líderes em importações e até a guerra civil no Oriente Médio foram responsáveis pelo mau momento das exportações de animais em pé do Brasil. Nos dois primeiros meses deste ano, as vendas externas brasileiras de gado vivo recuaram para 18,6 mil cabeças de animais, 88% menos do que em igual período do ano passado. Essa média de 9,3 mil animais vendidos por mês em janeiro e em fevereiro está bem distante da dos 55 mil animais exportados mensalmente em 2013 e 2014. A forte queda nas exportações afeta não apenas a balança comercial, cujas exportações atingiram US$ 2 bilhões nos últimos três anos, mas também os pecuaristas do Pará, que têm preços menores. O Estado é o principal exportador brasileiro. Gastão Carvalho Filho, da exportadora Boi Branco, diz que essa forte queda se deve basicamente à situação econômica da Venezuela. As exportações brasileiras para esse país recuaram 87% no primeiro bimestre, em relação a igual período do ano passado, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior. Com um quadro econômico deteriorado, castigado pela inflação de 69% ao ano e pela forte perda de receitas com a queda do petróleo, a Venezuela pisou no freio nas importações de animais vivos. O Líbano, outro tradicional importador brasileiro, voltou-se para a Colômbia, onde os preços estão mais competitivos. O mercado libanês, que tinha trânsito pelo sul da Síria, está prejudicado devido à guerra civil, diz Carvalho. Mas o executivo da Boi Branco vê saídas para as vendas externas. "A Venezuela retornará às compras, pois o boi vivo é questão de estabilidade social no país." Quanto ao Líbano, Carvalho diz que a conjuntura passará a ser favorável ao Brasil se o dólar permanecer a R$ 3,00 e a arroba a R$ 118. "A Colômbia não se sustentará por muito tempo", diz ele. Já em outros mercados, como os da Turquia e do Egito, a Europa tem mais chances do que o Brasil, devido às menores restrições com protocolos sanitários. Além disso, a queda nos preços dos grãos deu uma sobrevida aos pecuaristas europeus na questão dos custos operacionais. PARÁ A exportação de gado vivo é muito importante para a pecuária do Pará. Em 2014, o Estado exportou 625,3 mil animais, conseguindo receitas de US$ 639,8 milhões. No ano imediatamente anterior, as exportações tinham sido de 673,8 mil animais, com receitas de US$ 712,7 milhões. As vendas externas do Estado ajudam a manter os preços do gado. O segundo principal mercado exportador do Brasil é o do Rio Grande do Sul. No ano passado, os gaúchos colocaram 8.673 animais para fora do país. Neste ano, ainda não exportaram. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 07/03/2015) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 07/03/2015))

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Boi japonês dá a carne mais saborosa e mais cara do mundo

Raça wagyu é adaptada no Brasil para melhorar qualidade da carne. Criadores do MS experimentam o cruzamento de nelore com wagyu.O boi japonês wagyu é um animal que produz uma carne muito saborosa, e q...((Portal G1/SP – 08/03/2015))


Raça wagyu é adaptada no Brasil para melhorar qualidade da carne. Criadores do MS experimentam o cruzamento de nelore com wagyu.O boi japonês wagyu é um animal que produz uma carne muito saborosa, e que também é a mais cara do mundo. Em Mato Grosso do Sul, uma experiência de cruzamento entre o wagyu e o nelore, está em andamento e pode melhorar a qualidade da nossa carne. A raça wagyu foi introduzida no Brasil há 23 anos pela empresa japonesa Yakult. Hoje a fazenda deles, na cidade de Bragança Paulista, perto de São Paulo, tem o maior rebanho do país. São 500 animais puros. Embora exista também wagyu de pelagem avermelhada, na fazenda predomina a linhagem escura, chamada black wagyu. Esse boi japonês, na verdade é um taurino de origem europeia, introduzido no Japão para puxar arado nas lavouras de arroz. O médico veterinário Rogério Uenishi, diz que a principal função da fazenda é fornecer animais e material genético para desenvolver a raça wagyu no Brasil. O que mais chama a atenção nessa raça é uma característica genética. O wagyu produz carne marmorizada, isto é, com veios de gordura entremeados em suas fibras, imitando uma pedra de mármore, o que confere maciez e sabor especial à carne. A diferença fica evidente ao comparar um corte de contra file da raça wagyu, com o contra file da raça nelore. (veja no vídeo acima). Ao levar a carne para a brasa de uma churrasqueira, a gordura se derrete sem fundir as fibras da carne, por isso ela fica suculenta e muito macia. “Uma diferença grande que tem da gordura do wagyu, comparada à outra raça é que o wagyu é mais rico em ácido graxo insaturado, o bom colesterol. Mas lógico, que se você exagerar em comer a carne do wagyu, porque é mais saborosa, deve tomar cuidado, como com qualquer exagero”, explica Rogério Uenishi, veterinário. Nas boutiques de carne do Brasil o contra filé de wagyu é vendido a R$ 300 o quilo, 12 vezes mais que o contra filé comum vendido no açougue. No Japão essa carne é conhecida pelo nome de kobe beef. Uma coqueluche da culinária internacional. É o bife mais saboroso e mais caro do mundo. Pode custar o equivalente a R$ 2.500 o quilo, por isso os criadores japoneses se esmeram no manejo e na alimentação. Lá os animais são massageados, borrifados com saquê e ganham até uma cervejinha de brinde. Eles acreditam que a massagem e o álccol funcionam como uma drenagem linfática favorecendo a marmorização da carne. No Brasil, os animais da raça wagyu recebem uma alimentação tão boa quanto à do Japão. Silagem de milho, concentrado e feno. “No Brasil não temos condições de massagear, dar cerveja, nem borrifar com saquê os animais. A cerveja fica para os peões que cuidam dos animais”, brinca Uenishi. Hoje a fazenda abate seis animais por mês e vende a R$ 480 a arroba, três vezes mais que o valor pago para animais de outras raças. Mas para chegar ao peso de abate, cerca de 700 quilos com o marmoreio ideal, eles precisam manter os animais 18 meses em confinamento, com muita comida balanceada à disposição. Na fazenda Araci, no município de Rio Brilhante, a cerca de 200 quilômetros de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O produtor Alair Fernandes cria gado nelore e começou a formar seu rebanho wagyu há oito anos. Hoje tem quase 400 animais puros. Este ano, finalmente, vai poder vender seu primeiro lote para o abate. São 16 machos castrados de 37 meses, que passaram 25 meses no confinamento para atingir média de 700 quilos cada um. “Nós buscamos um mercado de carne premium. Tudo tem sido um aprendizado. Mas a gente percebe que na época da desmama é importante ter um bom manejo”, avalia Fernandes. O wagyu ainda está em fase de adaptação ao clima de Mato Grosso do Sul. A pele escura, por exemplo, é um problema, porque atrai moscas e carrapatos. Para diminuir os custos da engorda e criar um animal mais adaptado ao clima, a fazenda Nova Vista Alegre, no município de Terenos, também no MS, está fazendo uma experiência de cruzamento de wagyu com a raça nelore. No início eles usaram sêmen de touros wagyu nas vacas nelore. Hoje usam a monta natural. O trabalho começou há 10 anos por iniciativa do Toshio Hisaeda. Ele batizou os animais, fruto do cruzamento de wagyu com nelore de Walore. Os animais nascem com a pelagem escura natural da raça wagyu e por enquanto se mostram muito bem adaptados ao clima quente de Mato Grosso do Sul. A fazenda já tem mais de cinco mil animais. Das cinco mil cabeças metade é meio-sangue, o restante é três quartos ou sete oitavos. “Como eu estou usando aqui só o pasto, o custo não encarece tanto quanto no Japão. Então não tem aquele marmoreio, mas quanto ao sabor, eu acho que será mais gostoso. Então eu acredito que tem mercado sim”, explica Hisaeda. O médico veterinário Lucio Casa Nova diz que já dá para notar que os animais cruzados são mais resistentes ao clima da região. “A gente busca no cruzamento com o nelore, aprimorar mais a rusticidade, com a qualidade e sabor da carne”, diz. A fazenda já está abatendo alguns animais cruzados para testar o gosto do consumidor de Campo Grande. A carne do Walore engordado a pasto não apresenta o mesmo teor de marmorização do wagyu puro, mas comparada com a do nelore, ela ainda leva vantagem, porque tem mais gordura entremeada às fibras, é mais macia e saborosa. Na opinião do zootecnista Luis Octavio Campos da Silva, da Embrapa Gado de Corte, que acompanha o trabalho do Toshio, ainda não dá para saber em que tipo de animal a fazenda deve apostar para unir rusticidade, ganho de peso com maciez e sabor da carne. “Essa região não é muito favorável a ele, mas está se desenvolvendo aqui uma proposta de wagyu adaptado de cruzamentos com o nelore e nós vamos começar a medir qual é o desempenho destes vários graus de sangue de wagyu que vem se comportando e qual é o tipo e vantagem de um ou de outro. São varias as possibilidades que essa raça tem de contribuir para a produção de carne no Brasil, aumentando sua qualidade”, declara. Hoje existem cerca de 50 criadores de wagyu no Brasil. O rebanho total é de cinco mil animais. A oferta é pequena e o mercado para uma carne tão cara ainda é restrito. Outro problema é a proibição, imposta pelo governo japonês, para a saída do país de animais e material genético da raça wagyu. (Portal G1/SP – 08/03/2015) ((Portal G1/SP – 08/03/2015))

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Oeste baiano ganha maior laticínio do país

Em 2016, Jaborandi, município do oeste baiano, vai ganhar um laticínio que será o maior do país. Com um investimento de quase R$ 10 bilhões, a projeção é que gere 7 mil empregos diretos. A Agri Brasil...((Jornal A Tarde/BA - 09/03/2015))


Em 2016, Jaborandi, município do oeste baiano, vai ganhar um laticínio que será o maior do país. Com um investimento de quase R$ 10 bilhões, a projeção é que gere 7 mil empregos diretos. A Agri Brasil, dona do empreendimento, pretende produzir na área um milhão de litros de leite por dia, retirados de 200 mil vacas de alta produtividade, que serão importadas dos Estados Unidos. Parte dessa produção vai ser exportada para aChina, mas também será vendida no mercado interno. O Brasil tem déficit nessa produção e importa US$ 500 milhões em leite por ano. Na semana passada, dois dos sócios, o goiano Antônio Martins e o holandês Kees Koolen - outro holandês, Willy van Bakel, também integra a sociedade -, reuniram-se com o secretário de Agricultura, Paulo Câmera. Koolen e van Bakel tem vasta experiência com leite. Esse último já desenvolveu mais de 50 fazendas produtoras nos EUA,mas de menor porte. Eles pretendem implantar o modelo holandês de produção na Bahia. “Isso vai alterar significativamente todas as relações econômicas da região, e trará para o estado novas tecnologias”, disse o secretário. Ele ainda destacou o potencial para dobrar a participação do oeste no PIB estadual, hoje de 1,5%. (Jornal A Tarde/BA - 09/03/2015) ((Jornal A Tarde/BA - 09/03/2015))

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IEA discute o mercado de lácteos e as perspectivas para 2015

O mercado mundial de leite enfrentou questões que influenciaram significativamente os preços dos lácteos, em 2014. Os destaques foram a diminuição das compras chinesas, devido aos seus altos estoques ...((Portal do Agronegócio/MG – 06/03/2015))


O mercado mundial de leite enfrentou questões que influenciaram significativamente os preços dos lácteos, em 2014. Os destaques foram a diminuição das compras chinesas, devido aos seus altos estoques e a proibição da Rússia da entrada de produtos lácteos de países da União Européia (UE), Estados Unidos e Austrália. China e Rússia são os maiores importadores de lácteos do mundo, informa Rosana Pithan, pesquisadora do Instituto de Economia Agrícola (IEA/Apta) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Os fatores apresentados acima, somados ao aumento da produção em tradicionais países produtores de leite, levaram a um excedente de produção no mercado internacional e consequentemente do volume disponível para exportação, provocando redução de preços em grande parte desse ano. Além disso, a oferta internacional tem se mostrado maior que a demanda. “No Brasil, o ano de 2014 foi de mercado firme com crescimento da produção. Do lado das exportações, o cenário foi favorável aos produtos brasileiros; segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), em 2014 o Brasil aumentou seu faturamento com as exportações de lácteos em 254,3%. “As expectativas de vendas brasileiras para Rússia, após o embargo, se concretizaram”, afirma Pithan. De acordo com a pesquisadora, em 2014 o clima seco afetou diferentemente a produção em cada uma das regiões do estado de São Paulo. No geral, houve dificuldade para se produzir leite em função das más condições dos pastos causadas pelas temperaturas altas e falta de chuvas. Isso levou à necessidade de suplementação alimentar do gado. Alguns produtores tinham silagem e isso atenuou os custos para produzir leite. Houve regiões em que os produtores investiram na produção, em função dos bons preços de 2013. Isso pode ter refletido em aumento de oferta de leite. No entanto, essa não foi a regra. Como o mercado não foi favorável em 2014, os produtores, a princípio, não pensam em investir nesse ano. Devido ao baixo crescimento econômico, houve impacto na renda dos brasileiros e o consumo de lácteos e derivados teve queda. Neste cenário, o resultado foi o aumento de estoques. Segundo o IEA, a produção de leite no Estado de São Paulo, em 2012 e 2013, teve queda, recuperando-se em 2014, mesmo com a seca em algumas regiões. O resultado foi o aumento de estoques que pode ter ocorrido em função da disponibilidade de alimentos como o milho e silagem (em algumas regiões). O rebanho paulista também apresentou crescimento, como consequência dos investimentos feitos. Em 2015, as expectativas são de diminuição de oferta, tanto no Brasil quanto nos principais países produtores e exportadores, pois com preços baixos e estoques elevados, o setor produtivo deve refrear os investimentos. A tendência é que a inflação e o dólar continuem subindo e isso afetará o mercado. (Portal do Agronegócio/MG – 06/03/2015) ((Portal do Agronegócio/MG – 06/03/2015))

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GO: Produtor que perdeu leite por falta de energia será indenizado

O produtor rural Hilton Vilela Medeiros, que perdeu 5.083 litros de leite, durante os três dias que sua propriedade rural ficou sem energia elétrica, será indenizado pela Celg D. A decisão é do Tribun...((Portal AgroLink/RS – 09/03/2015))


O produtor rural Hilton Vilela Medeiros, que perdeu 5.083 litros de leite, durante os três dias que sua propriedade rural ficou sem energia elétrica, será indenizado pela Celg D. A decisão é do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) . A 5ª Câmara Cível manteve sentença da comarca de Cachoeira Alta. No processo, o magistrado alegou que os danos materias foram fixados em R$ 8.435,19 e, os morais, em R$ 3 mil. A decisão, unânime, foi relatada pelo desembargador Olavo Junqueira de Andrade, sob o argumento de que “a concessionária de serviço público responde objetivamente pelos atos e omissões, conforme o parágrafo 6º do artigo 37 da Constituição Federal de 1988, devendo indenizar os danos causados a terceiros, independentemente de culpa, quando decorrentes daquela conduta”. Hamilton Medeiros sustentou que a interrupção do fornecimento de energia elétrica, ocorrida em março de 2012, privou toda família de cuidados básicos com higiene, lazer e conservação de alimentos, englobando 5.083 litros de leite, de seu rebanho. À época do fato, o litro de in natura era de R$ 0,93. O relator Olavo Junqueira observou que de fato a Celg D falhou na prestação dos serviços de fornecimento de energia elétrica. Sobre o pedido de majoração dos danos morais, o desembargador ressaltou que o quantum fixado na sentença atende a situação descrita nos autos. (Portal AgroLink/RS – 09/03/2015) ((Portal AgroLink/RS – 09/03/2015))

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