Notícias do Agronegócio - boletim Nº 342 - 16/03/2015
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A pecuária brasileira está consolidada, vive um bom momento de produção e comercialização, tem condições de enfrentar as dificuldades de 2015 e um futuro muito promissor. A informação é do presidente ...((Jornal do Comercio/RS - 16/03/2015))
A pecuária brasileira está consolidada, vive um bom momento de produção e comercialização, tem condições de enfrentar as dificuldades de 2015 e um futuro muito promissor. A informação é do presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, Luiz Cláudio Paranhos, que apresentou, em Uberaba (MG), um estudo da entidade sobre a potencialidade da pecuária, que poderá duplicar a produção e quintuplicar as exportações de carne nos próximos 30 anos. Em 2012, o País produziu 8,5 milhões de toneladas de carne, consumiu 7 milhões/t e exportou 1,5 milhão/t, faturando US$5 bilhões. De acordo com a ABCZ, a melhoria genética e das pastagens e o crescimento do mercado levarão o Brasil a produzir 17,6 milhões de toneladas de carne, em 2042, ficando o consumo interno em 8,5 milhões/t e as exportações pulando para 8,5 milhões/t, numa movimentação total de US5 28 bilhões. O mercado interno não crescerá muito, deixando espaçopara exportar, “porque o brasileiro já come muita carne, 42 kg/ano”. (Jornal do Comercio/RS - 16/03/2015) ((Jornal do Comercio/RS - 16/03/2015))
topoA ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) chega a Campo Grande no dia 19 de março para falar sobre melhoramento genético de zebuíno, O PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos), ...((Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015))
A ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) chega a Campo Grande no dia 19 de março para falar sobre melhoramento genético de zebuíno, O PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos), da ABCZ, e o Ministério da Agricultura realizam um Dia de Campo no dia 20 de março, também na Capital. O evento será sediado e terá como modelo a ser apresentado a Fazenda Chaparral, referência no melhoramento genético da raça Nelore. A programação reserva uma manhã para palestras e apresentações práticas sobre o que há de mais inovador na pecuária zebuína, com nomes de especialistas reconhecidos como Luiz Antonio Josahkian, superintendente técnico da ABCZ, Adriano Garcia, Técnico da ABCZ, Roberto Risolia, Líder de Sustentabilidade e Desenvolvedor de Negócios em Pastagens da Dow Agroscience, e Gustavo Roveda Stucchi, Gerente da Fazenda Chaparral. “Mostraremos aos produtores locais como funciona o processo produtivo em uma fazenda estruturada, demonstrando bem o trabalho do PMGZ na fazenda, com apresentação das diversas etapas na prática”, explica o gerente da ABCZ em Mato Grosso do Sul, Adriano Garcia. Auditório da Famasul será o primeiro ponto de encontro para os criadores Um dia antes do evento na fazenda, dia 19 de março, a partir das 13h30, no auditório da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), acontece o diálogo com pecuaristas e técnicos ligados à produção de gado de Mato Grosso do Sul e região, apresentando case importante e opinião de especialistas sobre o melhoramento genético bovino e a sustentabilidade na fazenda. As inscrições estão abertas pelo e-mailfazenda@elzahran.com.br ou pelos telefones (67) 9984-0802 e (67) 3681-1066. (Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015) ((Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015))
topoA inseminação artificial de bovinos vem crescendo no Brasil e cada vez mais, empresas do ramo têm mudado as estruturas e aderindo o que há de novo no mercado, para poder atender os criadores de gado, ...((Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015))
A inseminação artificial de bovinos vem crescendo no Brasil e cada vez mais, empresas do ramo têm mudado as estruturas e aderindo o que há de novo no mercado, para poder atender os criadores de gado, oferecendo- -lhes um melhor touro no pasto. Localizada em Uberaba, Minas Gerais, com mais de 70 anos de mercado, a ABS PecPlan se uniu a IVB (In Vitro Brasil), empresa de biotecnologia em produção de bovinos por FIV (Fertilização In Vitro) em fevereiro desse ano. Em visita à ABS, a reportagem de O Estado pode acompanhar de perto o trabalho, desde a coleta de sêmen até o congelamento, para venda. A coleta é feita em dias e horários determinados, é o que explica o gerente de produto Fernando Rosa. Ele comenta que a coleta do sêmen dos touros da ABS, acontece duas vezes por dia, três vezes por semana. “Isso em dias não tão quentes. O procedimento acontece pela manhã sempre acompanhado de uma fêmea. Geralmente no período da seca, fazemos a coleta apenas uma vez por dia”, explica. A visita fez parte do 8º Road-Show para Jornalistas de Economia e Agronegócios. Depois de coleta, o sêmen passa por uma análise no laboratório na própria sede, que é feito com os equipamentos mais modernos que existem no mundo. “São equipamentos usados nos Estados Unidos, com isso, não tem como errar na hora de cadastrar a coleta. Cada touro aqui da ABS tem um brinco com um chip, que faz a leitura com uma pistola gerando um código de barras e manda para o laboratório”, afirma o gerente. Com 7 mil noves doses de sêmen, empresa já armazena três milhões O setor de estoque e logística tem capacidade de armazenagem de mais de três milhões de doses, com 29 bancos de sêmen, cada um consegue abrigar cerca de 130 mil doses. O assistente de logística da empresa, Edimar Souza, ressalta como é feito o congelamento dos sêmens. “Recebemos 7 mil doses por dia, o princípio todo é feito em uma temperatura de 2,5°C e a curva do congelamento é feita no nitrogênio, que fica em -150°C”, ressalta. Os touros que têm a coleta de sêmen feita pela ABS são 40% de criadores e o restante da própria empresa. Os produtores que optam por vender o sêmen, recebem royalt que varia entre 20% a 25% de cada dose de sêmen vendido. Quem explica isso é o coordenador de faturamento, Alessandro Falco. “É uma parceria entre os criadores e a ABS. Os preços variam e podem custar R$ 10 ou R$ 700, esse sêmenmais caro é de um touro gir leiteiro, já morto, e ainda restam cerca de 600 doses”, comenta. O gerente comercial da ABS, Alexandre Lima explica que “a empresa está localizada em um ponto comercial muito bom e 9 mil clientes são atendidos anualmente”. “São 9 centrais de produção, 16 milhões de doses produzidas por ano e com a parceria da empresa IVB, com certeza vamos oferecer tudo que há de melhor para os nossos clientes”, acrescenta. A ABS Global anunciou a compra de 51% da IVB, com um investimento de R$ 20 milhões,incluindo um acordo de prioridade de compra do restante das ações. A IVB está em 13 países, incluindo Estados Unidos, Uruguai e Colômbia. (Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015) ((Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015))
topoO Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento realizam um Dia de Campo no próxim...((Portal Boi Pesado/SC – 13/03/2015))
O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento realizam um Dia de Campo no próximo dia 20 de março, em Campo Grande (MS). O evento será sediado e terá como modelo a ser apresentado a Fazenda Chaparral, referência no melhoramento genético da raça Nelore. A programação reserva uma interessante manhã de palestras e apresentações práticas sobre o que há de mais inovador na pecuária zebuína, com nomes importantes das áreas técnica e de pastagens, como Luiz Antonio Josahkian, Superintendente Técnico da ABCZ, Adriano Garcia, Técnico da ABCZ, Roberto Risolia, Líder de Sustentabilidade e Desenvolvedor de Negócios em Pastagens da Dow Agroscience, e Gustavo Roveda Stucchi, Gerente da Fazenda Chaparral. "Mostraremos aos produtores locais como funciona o processo produtivo em uma fazenda estruturada, demonstrando bem o trabalho do PMGZ na fazenda, com apresentação das diversas etapas na prática", explica o gerente da ABCZ em Mato Grosso do Sul, Adriano Garcia. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas pelo e-mail fazenda@elzahran.com.br, ou telefones (67) 9984-0802 e (67) 3681-1066. Confira abaixo a programação: 8h - Recepção e Café da Manhã 8.30hs - Abertura Adriano Garcia - Tecnico ABCZ 8.40hs - Apresentação da Fazenda Chaparral Gustavo Roveda Stucchi - Gerente da Fazenda /Medico Veterinario 9.15hs - Pastagens - Dow Agrosciences Augusto Catanante - Representante da Dow Agroscience no MS 10.50hs - Melhoramento Genetico - ABCZ Luiz Antonio Josahkian - Superintendente Tecnico ABCZ 11.20hs - Visita as Estações Apresentação técnica dos animais Apresentação do Sistema de ILPF (Implantação Lavoura Pecuária Floresta) Luiz Antonio Josahkian - ABCZ Gustavo Roveda Stucchi - Gerente da Fazenda /Medico Veterinario 13hs - Almoço *Palestra Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento- a confirmar. (Portal Boi Pesado/SC – 13/03/2015) ((Portal Boi Pesado/SC – 13/03/2015))
topoPalestras abordam produtividade e sustentabilidade na pecuária. Inscrições para o evento já estão abertas e são gratuitas. Estão abertas as inscrições para a quarta etapa do Circuito 100% PMGZ - Progr...((Portal o Nortão/RO – 13/03/2015))
Palestras abordam produtividade e sustentabilidade na pecuária. Inscrições para o evento já estão abertas e são gratuitas. Estão abertas as inscrições para a quarta etapa do Circuito 100% PMGZ - Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos -, que será realizada no próximo dia 30 de março, em Cuiabá (MT). Promovido pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), o evento terá início às 13h30, na Fundação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato). Serão abordados temas como produção e pesquisa científica para o melhoramento genético bovino, além do aumento da produtividade e a sustentabilidade na pecuária. As inscrições para o evento são gratuitas e podem ser feitas no site da ABCZ. O aumento de produtividade é o foco principal nos trabalhos de melhoramento genético, diz o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. Segundo ele, as taxas atuais de lotação das fazendas destinadas à pecuária no Brasil, que beiram 0,9 unidade animal/hectare, podem ser multiplicadas em várias vezes a partir do desenvolvimento da genética bovina e a gestão sustentável das propriedades rurais. “Mato Grosso é um dos principais e mais avançados centros da pecuária nacional. Tenho a certeza de que, com a realização da etapa em Cuiabá, trabalharemos para disseminar o melhoramento genético e as práticas sustentáveis em larga escala”, afirma Paranhos. Em 2015, a ABCZ promoverá etapas do circuito em São Paulo (SP), Brasília (DF), Salvador (BA), Uberaba (MG), Vitória (ES) e Palmas (TO). Sobre o programa O Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ) auxilia os criadores no processo de seleção da fazenda, identificando os bovinos mais precoces, férteis, de melhores índices de ganho de peso ou de produção leiteira. Além de agregar valor ao rebanho, tem a vantagem de diminuir o custo de produção por unidade de produto e melhorar a relação custo/benefício. Disponibiliza ao mercado informações genéticas consistentes que atestam as performances dos rebanhos inscritos em suas provas zootécnicas. Completando 21 anos em 2014, o PMGZ conta com uma base de dados que começou a ser construída em 1968. Desde então, foram estudados 1,8 mil rebanhos. Hoje o programa é constituído por 280 mil matrizes ativas e tem a entrada de mais de 230 mil novos animais por ano. Em volume, já deixou para trás a marca dos 9 milhões de indivíduos avaliados – o maior banco de dados de raças zebuínas do mundo. (Portal G1/MS – 13/03/2015) (Portal o Nortão/RO – 13/03/2015) ((Portal o Nortão/RO – 13/03/2015))
topoMaior cooperativa do Estado de São Paulo na comercialização de insumos, máquinas e implementos agrícolas, a Coopercitrus Cooperativa de Produtores Rurais montará um shopping de vendas dentro da ExpoZe...((Portal Página Rural/RS – 13/03/2015))
Maior cooperativa do Estado de São Paulo na comercialização de insumos, máquinas e implementos agrícolas, a Coopercitrus Cooperativa de Produtores Rurais montará um shopping de vendas dentro da ExpoZebu Dinâmica 2015 para atender pecuaristas de todo o Brasil que estarão visitando a feira entre os dias 6 e 8 de maio. Representantes da cooperativa Icles Vitalino e André Barcelos estiveram reunidos com o coordenador do evento, João Gilberto Bento, nesta manhã (13), na sede da ABCZ, para definir como será o segundo ano de participação na ExpoZebu Dinâmica. Segundo Vitalino, 50% das vendas da Coopercitrus ocorrem em feiras. O restante é comercializado nas 40 lojas existentes em Minas Gerais e São Paulo, além da sede em Bebedouro (SP). Na ExpoZebu Dinâmica, a Coopercitrus pretende comercializar uma série de produtos, que inclui: medicamentos veterinários, implementos pecuários, rações, suplementos, pneus, arames, óleos, dentre outros. As compras poderão ser financiadas via Credicitrus (informações adicionais - http://www.credicitrus.com.br). Sobre a ExpoZebu Dinâmica A ExpoZebu Dinâmica é uma vitrine tecnológica, organizada pela ABCZ com o apoio da empresa Araiby, que tem como foco a disseminação das mais modernas tecnologias nas áreas de pecuária de corte e leite voltadas ao pequeno, médio e grande produtor rural. Os principais objetivos do evento são: prospecção de demandas tecnológicas voltadas à produção pecuária sustentável; apresentação das tecnologias de forma dinâmica através de práticas de campo; estímulo a aquisição das tecnologias fomentando o acesso às linhas de crédito como forma de ingresso e atendimento aos objetivos dos Governos em cunho ambiental, econômico e social. Setores produtivos apresentados durante a ExpoZebu Dinâmica: Insumos: defensivo animal e vegetal, corretivos, fertilizantes, sementes, mudas, rações; Máquinas e Implementos: tratores, enfardadoras, plantadoras, semeadoras, carretas, vagões, ensiladeiras; Equipamentos: ordenhadeiras, resfriadores, cochos, bebedouros; Infraestrutura: currais, brete, seringas, arames, mourões; Veículos: caminhões, carrocerias, utilitários; Serviços e Tecnologias: sistemas de produção (ILPF, LP, PF), rotacionado, irrigação, reforma de pastagem, tratamento e aproveitamento de resíduos. (Portal Página Rural/RS – 13/03/2015) ((Portal Página Rural/RS – 13/03/2015))
topoUma área de 5 ha da Estância Orestes Prata Tibery Junior foi reservada para a implantação de um projeto que vai repetir uma estrutura completa para produção intensiva de gado de corte em sistema de pa...((Portal Página Rural/RS – 13/03/2015))
Uma área de 5 ha da Estância Orestes Prata Tibery Junior foi reservada para a implantação de um projeto que vai repetir uma estrutura completa para produção intensiva de gado de corte em sistema de pastagem. O trabalho que ficará sob a coordenação da equipe da Dow AgroSciences prevê a instalação de sistema de rodizio. O solo será corrigido, preparado com fertilizantes, pulverizado com defensivos para prevenir ataque de pragas e cultivado com forrageiras de qualidade. A área central vai abrigar cochos para sal e para suplementos. O espaço será dividido em 12 piquetes onde serão mantidos cerca de 20 animais zebuínos que estarão contidos por arame liso com corrente elétrica. Para essa demanda a Dow definiu uma parceria com a empresa Tru-Test que controla a marca Speedrite. Toda a tecnologia de eletrificação rural que será exposta no evento tem origem na Nova Zelândia. O país que é grande produtor de leite e também tem a pecuária baseada na produção a pasto, se destaca pela condição de sustentar o maior número possível de animais em pequenas áreas disponíveis para a atividade com eficiência e sustentabilidade. Os diferenciais da solução neozelandesa estão na capacidade do aparelho de choque que consegue manter potência em longas distâncias e na praticidade do usuário poder controlar a corrente que trafega pela cerca, além de monitorar pontos de perda por controle remoto. “A tecnologia para a colocação de cercas elétricas tem evoluído muito. Comparando com cercas convencionais que usam madeira e até cinco fios, o custo pode ser 90% mais em conta. A economia está na redução das lascas de madeira, na quantidade de arame e boa parte nas despesas com mão-de-obra. Depois ainda há o benefício da durabilidade”, explica o gerente Comercial da Tru-Test, Ernesto Coser Netto. “Essa instalação da ExpoZebu Dinâmica precisa ser visitada por todo o público envolvido com o setor pecuário. A proposta é mostrar a realidade da produção intensiva a pasto e como implantar um sistema que considera fatores climáticos, econômicos e humanos muito relevantes para o sucesso da atividade”, disse a diretora da ExpoZebu Dinâmica, Leda Garcia de Souza. Sobre a ExpoZebu Dinâmica A ExpoZebu Dinâmica é uma vitrine tecnológica, organizada pela ABCZ com o apoio da empresa Araiby, que tem como foco a disseminação das mais modernas tecnologias nas áreas de pecuária de corte e leite voltadas ao pequeno, médio e grande produtor rural. Os principais objetivos do evento são: prospecção de demandas tecnológicas voltadas à produção pecuária sustentável; apresentação das tecnologias de forma dinâmica através de práticas de campo; estímulo a aquisição das tecnologias fomentando o acesso às linhas de crédito como forma de ingresso e atendimento aos objetivos dos Governos em cunho ambiental, econômico e social. São patrocinadores oficiais das feira a Dow AgroSciences, Coca-Cola, Sebrae e LS Tractor. Setores produtivos apresentados durante a ExpoZebu Dinâmica: Insumos: defensivo animal e vegetal, corretivos, fertilizantes, sementes, mudas, rações; Máquinas e Implementos: tratores, enfardadoras, plantadoras, semeadoras, carretas, vagões, ensiladeiras; Equipamentos: ordenhadeiras, resfriadores, cochos, bebedouros; Infraestrutura: currais, brete, seringas, arames, mourões; Veículos: caminhões, carrocerias, utilitários; Serviços e Tecnologias: sistemas de produção (Ilpf, LP, PF), rotacionado, irrigação, reforma de pastagem, tratamento e aproveitamento de resíduos. (Portal Página Rural/RS – 13/03/2015) ((Portal Página Rural/RS – 13/03/2015))
topoA Expozebu Dinâmica - que acontece em Uberaba, no Triângulo Mineiro, entre 6 e 8 de maio, durante a maior exposição de gado zebuíno do país - a Expozebu -, deverá movimentar pelo menos R$ 10 milhões, ...((Portal DBO/SP – 13/03/2015))
A Expozebu Dinâmica - que acontece em Uberaba, no Triângulo Mineiro, entre 6 e 8 de maio, durante a maior exposição de gado zebuíno do país - a Expozebu -, deverá movimentar pelo menos R$ 10 milhões, De acordo com o coordenador da Expozebu Dinâmica, João Gilberto Bento, o evento reúne vários fabricantes de máquinas, equipamentos e insumos para a pecuária. “A expectativa de mercado aquecido para o gado de corte é o principal fator que estimulará os investimentos”. (Portal DBO/SP – 13/03/2015) ((Portal DBO/SP – 13/03/2015))
topoSistema de produção de leite desenvolvido em Minas Gerais, promove aumento da receita do pecuarista somando a venda do leite ao valor do bezerro de corte de qualidade. Modelo foi apresentado a técnico...((Portal do Agronegócio/MG – 13/03/2015))
Sistema de produção de leite desenvolvido em Minas Gerais, promove aumento da receita do pecuarista somando a venda do leite ao valor do bezerro de corte de qualidade. Modelo foi apresentado a técnicos de 14 estados brasileiros durante treinamento do Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino Brasileiro (Pró-Genética), realizado nos dias 10 e 11 de março, em Felixlândia, na região Centro-Oeste de Minas Gerais. Os técnicos conheceram o modelo, que utiliza fêmeas F1 (meio sangue europeu e meio sangue zebuíno) para produção de leite e de bezerros de corte, estudado na Fazenda Experimental da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), em Felixlândia há mais de 15 anos. Essas tecnologias geradas são levadas até o pecuarista mineiro por meio de programas como Minas Leite e Pró-Genética, com a interação entre Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, Epamig, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG), e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Os estudos apontaram que vacas mestiças, além do aumento da produtividade, foram capazes de produzir bezerros de qualidade, quando considerados o ganho médio diário e o peso do desmame, podendo contribuir para a sustentabilidade da produção. "A venda desses bezerros pode complementar a receita da propriedade, desmistificando a teoria que vacas F1 não produzem animais para a cadeia da carne", explica o pesquisador da EPAMIG, José Reinaldo Ruas, que coordena os estudos na Fazenda de Felixlândia. Ele explicou que a partir da adoção de técnicas de manejo na ordenha e alimentação, a média de produção passou de 2.000 kg para 3000 kg de leite por lactação. O temperamento ameno das vacas mestiças adaptadas à ordenha mecânica, chamou a atenção do agrônomo de Campina Grande (PB) Luciano Bezerra, que acompanhou o manejo na Fazenda Experimental."É possível perceber que as vacas são produtivas em ordenha mecânica, após o amansamento", ressalta. Para o zootecnista da Emater-DF Douglas Andrade, as demonstrações cumpriram a expectativa de viabilidade econômica do sistema. "É a parte que mais interessa ao produtor, além da possibilidade de este ter acesso à genética de qualidade", conclui. Para o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, João Cruz Reis Filho, os avanços do Pró-Genética em Minas vão além do aspecto econômico. "A capacidade multiplicadora do Programa melhora a satisfação do produtor rural e a qualidade de vida de sua família". Segundo o secretário, o programa implantado em 2007 no estado terá como extensão o Pró-Fêmeas, iniciativa que visa melhorar o plantel, principalmente dos pequenos produtores rurais. Também foram apresentadas aos participantes, as perspectivas da bovinocultura e resultados positivos que tornaram Minas Gerais, maior produtor de leite do Brasil, pioneiro no incentivo a pequenos produtores rurais na utilização de animais geneticamente superiores no cruzamento, a partir de tecnologias de fácil aplicabilidade e de administração simples. De acordo com o presidente da EPAMIG, Rui Verneque, houve um avanço em tecnologias para o desenvolvimento da bovinocultura de dupla aptidão. "A pesquisa busca respostas para outros desafios como, aperfeiçoar técnicas de automação para minimizar a questão da falta de mão de obra nas propriedades", exemplifica. Os criadores interessados na melhoria do seu rebanho, devem procurar a Emater-MG e ABCZ para terem acesso a touros e fêmeas de alta qualidade genética de diversas raças bovinas adaptadas para a produção de carne e leite. (Portal do Agronegócio/MG – 13/03/2015) ((Portal do Agronegócio/MG – 13/03/2015))
topoForam abertas no dia 3 de março, as inscrições para o Concurso Leiteiro da 81ª ExpoZebu. Nesta edição do concurso, a ABCZ disponibilizará um total de 108 vagas para matrizes zebuínas de aptidão leitei...((Portal Publique/SP – 13/03/2015))
Foram abertas no dia 3 de março, as inscrições para o Concurso Leiteiro da 81ª ExpoZebu. Nesta edição do concurso, a ABCZ disponibilizará um total de 108 vagas para matrizes zebuínas de aptidão leiteira. As inscrições podem ser feitas através das Comunicações Eletrônicas do criador, no próprio site da ABCZ (www.abcz.org.br). Cada expositor poderá inscrever três animais por raça. “O prazo final para as inscrições é até 27 de abril. Porém a partir do dia 24/03/2015, caso todas as vagas ainda não tenham sido preenchidas, a Superintendência poderá disponibilizar as demais vagas aos expositores já inscritos”, explica Bruna Hortolani, gerente do PMGZ Leite. Para a execução do concurso as matrizes serão divididas em classes de idade, compreendendo as categorias: Fêmea Jovem (com menos de 36 meses), Vaca Jovem (de 36 a 48 meses) e Vaca Adulta (acima de 48 meses). Mais informações: 34 3319-3935 EXPOZEBU A ExpoZebu (Exposição Internacional das Raças Zebuínas) é uma feira de genética, tecnologia e negócios. Promovida anualmente pela ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), entre os dias 03 e 10 de maio, no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG, a feira é um polo de encontro da Cadeia Produtiva da carne e do leite produzidos no Brasil. Além de exposição e julgamentos de animais das raças zebuínas, leilões, shoppings, concurso leiteiro, dentre outras atividades técnicas, a feira reúne empresas de diversos segmentos, com destaque para aquelas que compõem o setor produtivo do Agronegócio. Referência em negócios, a ExpoZebu se destaca ainda como importante centro de articulação e reflexão política e científica para as decisões que envolvem diversos setores da cadeia produtiva, desde aspectos legais, ambientais, sanitários, econômicos, etc. (Portal Publique/SP – 13/03/2015) ((Portal Publique/SP – 13/03/2015))
topoOs julgamentos da 81ª ExpoZebu, que será realizada no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG, entre os dias 03 e 10 de maio, passarão a contar com uma novidade em 2015: a estreia da categoria baby para ...((Portal Agro Valor/CE – 13/03/2015))
Os julgamentos da 81ª ExpoZebu, que será realizada no Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG, entre os dias 03 e 10 de maio, passarão a contar com uma novidade em 2015: a estreia da categoria baby para algumas raças zebuínas, como o caso da Guzerá. Poderão ser inscritos nessa categoria animais machos e fêmeas com idade de 06 a 08 meses. “Não haverá premiação para essa categoria, somente o julgamento e mostra dos animais em pista. Os resultados desta categoria também não contarão pontos para o Criador e/ ou Expositor, assim como já acontece no campeonato Matriz Modelo”, explica o coordenador do Colégio de Jurados das Raças Zebuínas, Mário Márcio Moura. O valor de inscrição individual para os animais inscritos na categoria baby será de R$ 350,00. A raça Brahman era a única a contar com o campeonato baby na ExpoZebu. A raça Nelore inclui a categoria em alguns eventos que compõem o ranking oficial, mas não inclui na ExpoZebu. A Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil solicitou a inclusão do campeonato baby no julgamento da raça durante a ExpoZebu deste ano. A solicitação foi aprovada pela ABCZ e aberta às demais raças. "A ACGB fez a solicitação para a categoria baby porque muitas vezes o criador tem um animal que considera muito bom e por conta da idade, as vezes um ou dois meses, nao pode levar o animal para Uberaba. A categoria baby é uma oportunidade para que os criadores comecem a apresentar mais cedo seus bons animais naquela que é maior feira das raças zebuínas do país", explica Adriano Varella, presidente da Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil. Além de Brahman e Guzerá, a ABCZ espera que outras raças também participem com animais nessa categoria. VAGAS PARA ANIMAIS ACIMA DA IDADE DE JULGAMENTO Assim como no regulamento da Expozebu 2014, a ABCZ irá disponibilizar 05 vagas por criador/expositor para a Expozebu 2015, nas seguintes condições: essas vagas serão disponibilizadas para animais acima da idade de julgamento, podem ser animais tanto para leilão como somente para exposição, levando-se em consideração as características da idade de julgamento de cada raça; esses animais pagarão o mesmo valor das inscrições dos animais de pista, ou seja, R$ 350,00. Os animais em questão, mesmo que vendidos nos leilões ou de qualquer outra forma, deverão ficar no parque de exposições até o final da Expozebu 2015 (dia 11/05/2015). Os animais deverão ficar alojados junto com os animais de pista dos criadores/expositores. (Portal Agro Valor/CE – 13/03/2015) ((Portal Agro Valor/CE – 13/03/2015))
topoCom a intensificação de uma disputa de séculos pela carne bovina na Índia,o transportador de gado Shafiullah Mohammad Sharif Shah um dia se viu no meio do conflito. Em dezembro, justiceiros hindus inc...((Jornal Valor Econômico/SP – 16/03/2015))
Com a intensificação de uma disputa de séculos pela carne bovina na Índia,o transportador de gado Shafiullah Mohammad Sharif Shah um dia se viu no meio do conflito. Em dezembro, justiceiros hindus incendiaram um de seus caminhões quando ele transportava seis búfalos asiáticos para um matadouro do governo perto de Mumbai. Os justiceiros espancaram Shahe liberaramos animais. Como esses ataques estão se tornando comuns, os negócios desaceleraram tanto que Shah teme perder seus cinco caminhões se não conseguir pagar a prestação mensal de 150 milrúpias (US$ 2.390). A Índia é do minada por 1 bilhão de hindus, que veneram as vacas leiteiras, as consideram sagradas e encaram o vegetarianismo como um ideal. Mas alguns Estados ainda permitem seu abate para a produção de carne, e essa produção cresceu muito com búfalos asiáticos de pouca relevância religiosa. O país é o segundo maior exportador de carne bovina do mundo. A receita dos embarques aumentou11vezes em uma década, para US$ 4,35 bilhões por ano. Mas, nos últimos 12 meses, grupos da linha dura hindu redobraram esforços para coibir o abate de fêmeas e combater uma rede de pequenos frigoríficos ilegais que produzem carne bovina para consumo no mercado doméstico. “A atmosfera no matadouro é muito tensa”, afirmou Shah, de 38 anos.“Estamos sendo assediados em todo lugar e os ataques estão piorando. O setor não sabe como lidar com isso e todos, dos transportadores e comerciantes até os fazendeiros,têm medo”. Os justiceiros não distinguem os búfalos asiáticos das vacas leiteiras e atacam os transportadores de ambos. Os caminhões que carregam gado são bloqueados com frequência pelos ativistas, que pegam os telefones dos motoristas, os espancam e levam o gado para centros de cuidado de animais, de acordo com a Associação de Mercadores de Gado de Maharashtra (AMCMA). Os ataques aumentaram desde maio, com a eleição do primeiro ministro Narendra Modi, cujo partido, Bharatiya Janata, apoiado pelos hindus, é favorável ao endurecimento das restrições sobre o abate de vacas, legal em cinco dos 29 Estados indianos. Os simpatizantes de Modi, entre eles os grupos hindus de direita Bajrang Dal e Rashtriya Swayamsevak Sangh, pediram a proibição da carne bovina no país, e ativistas atacaram empresas estabelecidas legalmente para interromper a produção. Ainda que as organizações não queiramproibir o abate dos búfalos asiáticos, elas estão promovendo o vegetarianismo e o fim das exportações de carne de búfalo, argumentando que o segmento utiliza água e terras valiosas. Nos últimos dez meses, foram registrados cerca de 600 incidentes de assédio em Maharashtra, o terceiro maior produtor de carne de búfalo asiático do país, ante entre 200 e 300 casos anuais nos cinco anos anteriores, informou Khaliq Qureshi, presidente da AMCMA em Mumbai, em entrevista em 27 de fevereiro. As cifras quase certamente são maiores, porque com frequência comerciantes e transportadores não informam os ataques à associação. A carne bovina se transformou em um grande negócio para a Índia, que a vende por preços menores que os outros fornecedores da Ásia. As exportações chegaram a US$ 4,4 bilhões no ano-fiscal 2013-2014, comparado com os US$ 395 milhões de uma década atrás, segundo a Autoridade de Desenvolvimento da Exportação de Produtos Agrícolas e de Comida Processada, uma instituição estatal. Em comparação, as exportações dos EUA alcançaram US$ 6 bilhões no último ano-fiscal. A expansão da carne bovina aborreceu alguns hindus, que veneram as vacas, consideradas a encarnação terrestre da deusa Kamadhenu. Muitas vezes, os animais andam soltos e são alimentados perto dos templos. Nas áreas rurais, os donos das casas cobrem chãos e paredes com esterco de vaca para evitar a poluição, e alguns borrifam os ambientes internos com urina de vaca para purificar o ambiente. “Está se propagandeando que é pecado não ser vegetariano neste país”, disse Mohammad Ali Qureshi, presidente da Associação de Comerciantes Suburbanos de Carne Bovina de Mumbai e membro da terceira geração de uma família que conta com um matadouro na cidade. “As vacassão consideradas madrinhas na Índia. Quando é que o búfaloasiático virou o padrinho? Não existe nenhuma conexão religiosa. Os grupos querem esmagar de forma mental e financeira o segmento de carne bovina”. (Jornal Valor Econômico/SP – 16/03/2015) ((Jornal Valor Econômico/SP – 16/03/2015))
topoApós um ano à frente da Sociedade Rural Brasileira, Gustavo Diniz Junqueira traça o cenário do agronegócio para este ano diante dos aumentos nas taxas de juros e nos custos de produção. Apesar de um c...((Jornal DCI/SP – 16/03/2015))
Após um ano à frente da Sociedade Rural Brasileira, Gustavo Diniz Junqueira traça o cenário do agronegócio para este ano diante dos aumentos nas taxas de juros e nos custos de produção. Apesar de um cenário menos favorável, o agronegócio ainda será uma força da economia brasileira e mesmo com a grande preocupação em relação aos custos, o produtor rural não vai deixar de se capitalizar. É o que afirma o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Diniz Junqueira, em entrevista exclusiva ao DCI. Com o fim de seu primeiro ano à frente da entidade, ele conta que a questão do desembolso maior na próxima safra deixará a margem de renda menor, e os investimentos podem diminuir, diante de taxas de juros maiores. A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, confirmou na última sexta-feira (13) que haverá reajuste nas tarifas do próximo Plano Safra para o período 2015/2016. "Mesmo que em um volume menor, o produtor não vai deixar de pegar recurso porque as taxas subiram. O que vai acontecer é que parte da receita ficará comprometida no ano que vem para pagar os juros", estima. Para o executivo, as carnes ainda devem ter bons resultados de mercado externo, assim como o milho e a soja. Entre os meses de janeiro e fevereiro de 2015, as exportações de carne bovina, por exemplo, atingiram US$ 859 milhões, queda de 26% contra o igual período do ano passado, segundo levantamento da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), pressionada pela redução de envios à Rússia. Em contrapartida, Junqueira argumenta que existe a possibilidade de reversão neste cenário, embasado pelos resultados financeiros da JBS, que reportou lucro líquido de R$ 618,8 milhões no quarto trimestre de 2014 e segue otimista amparada pelo dólar alto. A expansão dos embarques para a Rússia no ano passado abriu margens para discussões acerca da consolidação das relações do País com os mercados compradores. "Temos que fazer o que chamo de produção puxada, ou seja, planejar todo o processo. Precisamos conquistar, de fato, os chineses, os russos, os países que nos interessam, algo que não é nada diferente do que se faz em outros setores. Temos um descompasso grande entre o que o setor privado pensa e planeja, e o que o governo tem capacidade de fazer. O Brasil não está unindo forças", critica o executivo. Para colaborar neste sentido, a Sociedade Rural está com um projeto piloto de promoção dos principais produtos agropecuários brasileiros, aproveitando a alto padrão sanitário e sustentável. Inicialmente os grandes focos são Europa, Japão, China e EUA. Crise hídrica Junqueira disse ao DCI que esteve com o governador do Estado, Geraldo Alckmin, na última semana e um dos temas abordados foi a falta de água. O executivo foi assegurado de que a questão está "equacionada", apesar de ainda não ter uma solução concreta. "O que precisamos mudar é a mentalidade e os padrões de consumo da água. Enquanto ela for barato, não haverá incentivo para o produtor buscar novas tecnologias, então, é preciso criar padrões para que o setor produtivo seja forçado a investir em competitividade. A agricultura é a maior atividade com uso da água, mas é baseada na chuva. Se cortássemos toda a irrigação do estado de São Paulo, a crise continuaria", enfatiza o presidente. A SRB tem promovido diversas discussões sobre o tema, inclusive em parceira com o governo de Israel, para mostrar alternativas de gestão da água. (Jornal DCI/SP – 16/03/2015) ((Jornal DCI/SP – 16/03/2015))
topoSócio proprietário do frigorífico Frizelo, de Terenos (MS), Álvaro Ferrari diz que a concorrência entre os frigoríficos é grande devido à baixa oferta. “Está uma briga. Uns pagam R$ 138 pela arroba, o...((Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015))
Sócio proprietário do frigorífico Frizelo, de Terenos (MS), Álvaro Ferrari diz que a concorrência entre os frigoríficos é grande devido à baixa oferta. “Está uma briga. Uns pagam R$ 138 pela arroba, outros pagam R$ 139 e até R$ 140. Se não chegar a esse valor muitas vezes você não compra”, afirma, acrescentando a situação é a mesma de meses atrás. “O mercado está travado, o consumo de carne no carnaval foi abaixo do esperado”, revela. No local, o preço pago pela arroba da vaca é R$ 130. Para o comprador de gado Everson Nantes, que trabalha no Frigorífico Marfrig, em Bataguassu (MS), o mercado do boi é instável. “Foram poucas ofertas nos últimos dias. O pecuarista segura as vendas em busca de melhores preços. Esse cenário vem se arrastando desde o início do ano”, comenta. Quanto ao valor pago pela arroba do boi, Nantes conta que, à vista, o valor é R$ 136, enquanto a prazo (20 a 30 dias), sobe para R$ 138. Pela arroba da vaca, o frigorífico paga R$ 128 à vista e R$ 130 a prazo. (Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015) ((Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015))
topoCom mais de 500 aplicativos disponíveis, o mercado de softwares destinados às mais diferentes atividades do agronegócio está em alta no Brasil. A maioria das desenvolvedoras (96%) são empresas de médi...((Portal Suíno. Com/SC – 13/03/2015))
Com mais de 500 aplicativos disponíveis, o mercado de softwares destinados às mais diferentes atividades do agronegócio está em alta no Brasil. A maioria das desenvolvedoras (96%) são empresas de médio, pequeno e micro porte com um bom sistema de distribuição comercial no país, revela a engenheira Vanda Scartezini a partir de estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Entre 2012 e 2013, houve aumento de 47,3% no uso de agro-aplicativos, segundo pesquisas da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES). Outra característica dos programas oferecidos no Brasil é de que não visam exclusivamente as grandes propriedades, podendo ser aplicados à agricultura familiar ou cooperativas. "Soluções de TI, embora não substituam o conhecimento do negócio, permitem controles de grande impacto financeiro, como o consumo otimizado de fertilizantes para minimizar os custos decorrentes da alta dos preços do petróleo, ou exigências de rastreabilidade do gado, por exemplo, indispensável para acesso a determinados mercados", explica Vanda Scartezini ao site da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA). (Portal Suíno. Com/SC – 13/03/2015) ((Portal Suíno. Com/SC – 13/03/2015))
topoPercentual de aumento ainda não está confirmado. A ministra Kátia Abreu confirmou no final da manhã de sexta, em entrevista coletiva concedida no Itamaraty, que o próximo Plano Safra terá a taxa de ju...((Jornal DCI/SP – 16/03/2015))
Percentual de aumento ainda não está confirmado. A ministra Kátia Abreu confirmou no final da manhã de sexta, em entrevista coletiva concedida no Itamaraty, que o próximo Plano Safra terá a taxa de juros elevada. Kátia não revelou, no entanto, se o aumento vai ser maior do que o aplicado no Plano do ano passado, quando a taxa de juros das linhas de crédito passou de 5,5%, em média, para 6,5%. A ministra também confirmou a presença de André Nassar na Secretaria de Política Agrícola, e revelou que vai enviar missão do Ministério para a Malásia, China e Rússia para negociar um protocolo de abertura de plantas aptas a exportar carnes bovina, suína e de aves. (Jornal DCI/SP – 16/03/2015) ((Jornal DCI/SP – 16/03/2015))
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Quem ainda não fez o CAR (Cadastro Ambiental Rural), é melhor se apressar, recomenda a advogada Samanta Pineda, especializada em Direito Ambiental e consultora jurídica da elaboração do Código Florestal pelos ministério do Meio Ambiente e da Agricultura. Em entrevista concedida à Revista Globo Rural, ela orientou os produtores a realizarem o procedimento no prazo estipulado. “Ainda não há qualquer notícia sobre a prorrogação do prazo. Sugiro não contar com isso, pois há necessidade de decreto da presidente, o que torna mais difícil”, salientou Samanta. O prazo para cadastramento do imóvel no CAR vai até o dia 5 de maio de 2015. O CAR é fundamental para auxiliar no processo de regularização ambiental de propriedades e posses rurais. Consiste no levantamento de informações georreferenciadas do imóvel, com delimitação das Áreas de Proteção Permanente, Reserva Legal, remanescentes de vegetação nativa, área rural consolidada, áreas de interesse social e de utilidade pública, com o objetivo de traçar um mapa digital a partir do qual são calculados os valores das áreas para diagnóstico ambiental. (Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015) ((Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015))
topoRepresentantes de movimentos rurais reivindicam prioridade para as políticas de financiamento e habitação. Movimentos sociais de trabalhadores rurais realizam um ato na região central de São Paulo, qu...((Jornal Diário da Manhã Online/GO – 15/03/2015))
Representantes de movimentos rurais reivindicam prioridade para as políticas de financiamento e habitação. Movimentos sociais de trabalhadores rurais realizam um ato na região central de São Paulo, que integra as mobilizações nacionais da jornada de lutas em defesa da agricultura familiar. Organizado pelo MST, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e Federação dos Trabalhadores na Agricultura Familiar (Fetraf), o ato tem previsão de participação de cerca de 1.500 pessoas, que marcharão do Masp até a Secretaria Geral da Presidência da República, na Avenida Paulista.Os manifestantes pedem avanços em políticas estruturais para o campo, reforma agrária e denunciam o impacto social e ambiental causado pelo modelo do agronegócio. O presidente da Federação da Agricultura Familiar do Estado de São Paulo (FAF/CUT-SP), Marcos Pimentel, o Marcão, afirma que é importante destravar pautas que, segundo ele, “vêm sendo represadas há bastante”, como a expansão do Minha Casa Minha Vida Rural para assentamentos e comunidades tradicionais da agricultura familiar, e aponta “retrocesso” na falta de recursos para o crédito rural, habitação e assistência técnica. “É fundamental que destrave. Temos que vencer esse debate.” Marcos Pimentel chama a atenção para outra questão de fundo, que é a necessidade de regularização fundiária e ambiental, em especial no Estado de São Paulo. “Sem uma escritura definitiva, não se consegue acessar crédito, financiamento federal para montar uma agroindústria de beneficiamento dos produtos da agricultura familiar, por exemplo”. Petrobras Os grupos em defesa da agricultura familiar participam, também, do ato convocado pelas centrais sindicais e movimentos sociais, em defesa da Petrobras e da democracia. O presidente estadual da FAF/CUT-SP afirma que é fundamental que a Petrobras permaneça nas mãos do povo brasileiro e “que o combate à corrupção tem que acontecer, mas isso não pode servir como argumento para que a acabem privatizando”. Marcos afirma que o “panelaço” promovido por setores de classes médias, em bairros nobres de algumas capitais, no último domingo, é a “manifestação do descontentamento da direita com o caminho com que as coisas estão se dando” e “é a demonstração clara de que o Brasil está no caminho certo”. “É fundamental mostrar que nós, movimento social e sindical, somos autônomos para criticar os retrocessos. Não estamos fazendo a defesa de um governo, mas de um projeto. Esse projeto inclui a Petrobras, a democracia e a reforma política, e não quer dizer que estamos de acordo com a direita”, concluiu. (Jornal Diário da Manhã Online/GO – 15/03/2015) ((Jornal Diário da Manhã Online/GO – 15/03/2015))
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Em 10 de março, o Canal Rural transmitiu o Leilão Fórmula do Basa 2015, reunindo a produção de Gir Leiteiro e Girolando de Evandro do Carmo Guimarães, em Leopoldina, na Zona da Mata mineira. Passaram pela telinha 54 animais, negociados por R$ 478.800, média geral de R$ 8.866 Os 16 lotes de Gir Leiteiro atingiram a maior valorização do pregão, saindo à média de R$ 17.187. Com lance de R$ 75.000, o criador Marcelo de Souza Ribeiro arrematou um lote com 50% da propriedade de 10 bezerras com as principais linhagens da Fazenda do Basa. O total movimentado pela raça foi de R$ 266.400. No Girolando, 38 animais registraram lances de R$ 5.580, perfazendo R$ 212.040. A organização do evento foi da Programa Leilões, com captação de lances coordenada pelo leiloeiro rural Guilhermo Sanchez, para pagamentos em 30 parcelas. (Portal DBO/SP – 13/03/2015) ((Portal DBO/SP – 13/03/2015))
topoUm grupo de criadores de Girolando da região de Itaí de Minas, no Triângulo Mineiro, promoveu em 12 de março, o Leilão do Criador, no recinto de leilões do município. A oferta de 300 fêmeas movimentou...((Portal DBO/SP – 13/03/2015))
Um grupo de criadores de Girolando da região de Itaí de Minas, no Triângulo Mineiro, promoveu em 12 de março, o Leilão do Criador, no recinto de leilões do município. A oferta de 300 fêmeas movimentou R$ 670.000, registrando média de R$ 2.233. A organização do evento foi da Irai Leilões e os pagamentos foram fixados em apenas três parcelas. (Portal DBO/SP – 13/03/2015) ((Portal DBO/SP – 13/03/2015))
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Na tarde de 7 de março, o criador Carlos Henrique Belli levou sua produção de touros PO e LA ao recinto de leilões Pedro Lino Gaiari, em Umuarama, no Oeste do Paraná, para o 2º Leilão de Touros Nelore Paragaçu, grife com sede no município. O pregão fez parte da agenda 41ª Exposição Agropecuária local, abrindo a agenda comercial da feira. Os 29 animais em oferta saíram à média R$ 4.741, resultando na movimentação financeira de R$ 137.480. As vendas foram seladas com captação de lances para pagamentos em 14 parcelas. A organização foi da Rural Leilões. (Portal DBO/SP – 13/03/2015) ((Portal DBO/SP – 13/03/2015))
topoDoses de sêmen de Opala, Delegado e Código foram exportadas para o país de origem da raça. Foi concluído recentemente o processo de exportação de sêmen de touros Gir Leiteiro para a Índia – país de or...((Portal Fator Brasil/RJ – 14/03/2015))
Doses de sêmen de Opala, Delegado e Código foram exportadas para o país de origem da raça. Foi concluído recentemente o processo de exportação de sêmen de touros Gir Leiteiro para a Índia – país de origem da raça. Os três touros escolhidos foram Opala, Delegado e Código, todos provados, integrantes da bateria da CRV Lagoa. O responsável pela novidade é o empresário André Rodini, de Ribeirão Preto, que trabalha com importação e exportação de genética bovina. Ele esteve na Índia em 2008 e preparou o terreno para a exportação de sêmen. “Tudo começou quando fui à Índia procurar material genético para trazer ao Brasil. Só que lá não encontrei o que esperava. O pouco que eu encontrei não tinha rastreabilidade, pedigree, não dava para saber a origem exata. Foi quando ofereci a nossa genética e o pessoal se interessou. Tinha levado comigo material das centrais, já que a ideia era mostrar o que tínhamos e trazer o que tivesse de bom”, destacou. Rodini também conta como foi a escolha dos reprodutores. “Depois que concordaram em fazer a importação, passei uma lista de 30 animais. Eles só queriam touros provados, com PTA positivo e com pedigree de pelo menos cinco gerações. Chegamos a 10 touros e sete deles foram descartados pelo protocolo sanitário. Desta forma, foram escolhidos os três touros da CRV Lagoa, que fez a exportação e eu fui o agente intermediador”, explica. “Em julho, voltarei à Índia para fazer prospecção de novos negócios. Estou muito feliz, com sentimento de missão cumprida”, completa. “A Índia, berço das raças zebuínas, possui uma das maiores populações de bovinos no mundo. Essa exportação tem um significado especial, provando que estão interessados na genética made in Brazil, ou seja, nos touros que foram provados para leite e características funcionais (avaliação linear) através de programa de melhoramento genético, que, em 2015, completará 30 anos de existência. A importância do PNMGL é, agora, não somente nacional, mas ultrapassa as barreiras continentais. Esses três touros provados, Delegado, Código e Opala representam um início de um mercado que tem potencial para se expandir e muito”, comenta Tatiane Tetzner, gerente de produto Leite Zebu da CRV Lagoa Conheça os touros - Delegado é um touro com PTA Leite de +440,3 kg de leite e 83% de confiabilidade, filho de CA Sansão e Recita de Brasília e neto de Caju de Brasília. Destaque entre os touros provados positivos pelo PNMGL ABCGIL/EMBRAPA, ocupando o 19º lugar no ranking 2014. Transmite às suas filhas produção leiteira com ótimo sistema mamário, sustentação de úbere, excelente capacidade corporal e força leiteira evidenciada. É de criação e propriedade de Bom Jardim da Serra Agropecuária Ltda. Código é um touro provado com +333,9 Kg de leite e 76% de confiabilidade. Sua genealogia alia os trabalhos de seleção de pioneiros da raça, filho de CA Paladino e Prosa de Brasília, Bi Grande Campeã do Concurso Leiteiro ExpoZebu 2002/2004, tendo lactação oficial de 10.094 kg. Genéticas Campo Alegre e Brasília reunidas em um touro moderno e de excelente biótipo leiteiro. Sua irmã própria, Felicidade, produziu 12.422 kg de leite e é mãe do Guri, líder da 3ª prova de pré-seleção do Gir Leiteiro. Código é cria da Fazenda Brasília Agropecuária Ltda e de propriedade da Leite Gir Genética e Manejo Ltda e Outro. Opala também é reprodutor provado de destaque, com PTA leite de +221,0 kg e 75% de confiabilidade. Genética de destaque em coeficiente de parentesco, com média de 1,88%. Oriundo de família consagrada pelo binômio leite e úbere. Seu pai, seu avô e seu bisavô são touros provados positivos pelo PNMGL ABCGIL/EMBRAPA. Sua mãe desce do provado Oásis Hábil, que marcou história no Gir Leiteiro produtivo e funcional. É de criação e propriedade de Manuel e José João Salgado dos Reis. CRV Lagoa - Instalada em Sertãozinho, região nordeste do Estado de São Paulo, a empresa faz parte desde 1998 da CRV, cooperativa belgo-holandesa de melhoramento genético com 140 anos de história. Com sede na Holanda, a CRV está presente na África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, Espanha, Estados Unidos, Luxemburgo, Nova Zelândia e República Tcheca e conta com representantes em mais de 50 países. Maior central de genética bovina da América Latina, a CRV Lagoa oferece, desde 1971, sêmen convencional e sexado de touros nacionais e importados, programas de melhoramento genético para rebanhos de corte e leite como o PAINT e o Gestor Leite, além de serviços como o Centro de Performance, Ensino Avançado, Insemina Fácil, entre outros. (Portal Fator Brasil/RJ – 14/03/2015) ((Portal Fator Brasil/RJ – 14/03/2015))
topoQuem está falando domina a pecuária brasileira, pois as raças zebuínas são 80% do rebanho nacional (160 milhões de cabeças em 200 milhões), responsáveis por quase toda a exportação brasileira de carne...((Jornal do Comercio/RS - 16/03/2015))
Quem está falando domina a pecuária brasileira, pois as raças zebuínas são 80% do rebanho nacional (160 milhões de cabeças em 200 milhões), responsáveis por quase toda a exportação brasileira de carne. Neste ano, “complicado, mas sem queda muito grande, a pecuária será sustentada pelas compras da Rússia, da China e dos Estados Unidos e beneficiada pela diminuição da oferta dos Estados Unidos e da Austrália no mercado internacional”, garantiu Paranhos. A procura por reposição já é tão grande, no Brasil Central, que o terneiro desmamado está sendo vendido a R$ 1.200,00, preço nunca antes visto na região. A arroba (15 quilos) do boi está sendo comercializada a R$ 144,00, mas já esteve em R$ 153,00 e há pecuarista que acredita que ela poderá ir R$ 170,00, em outubro. (Jornal do Comercio/RS - 16/03/2015) ((Jornal do Comercio/RS - 16/03/2015))
topoAnalistas do setor afirmam que a alta no preço do boi não é suficiente para garantir rentabilidade elevada por um longo período, pois os custos de produção também estão subindo. Quais as perspectivas ...((Jornal A Gazeta/MT – 16/03/2015))
Analistas do setor afirmam que a alta no preço do boi não é suficiente para garantir rentabilidade elevada por um longo período, pois os custos de produção também estão subindo. Quais as perspectivas para a pecuária de corte em Mato Grosso no próximo triênio? A sustentação de preços da arroba do gado em patamares elevados não é propriamente uma garantia de lucro maior na atividade. Para 2015, a orientação de analistas de mercado é que os pecuaristas calculem com cuidado, já que os custos também subiram. Apesar disso, acredita-se num ano positivo para todos os segmentos da cadeia produtiva, com tendência de se prolongar. Neste início de ano - e em plena safra os pecuaristas desfrutam da cotação elevada do boi gordo no mercado, que atingiu a média de R$ 130 a arroba em Mato Grosso, na 1ª semana de março, numa valorização de 23,80% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea). Seria normal nesta época que os preços fossem pressionados pela elevação da oferta dos animais para o abate, mas o mercado ainda sente os efeitos do descarte maior de matrizes em 2012 e 2013. “Os bezerros que poderiam ter nascido dessas fêmeas deveriam estar prontos agora para o abate”, comenta o gerente de projetos da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Fábio da Silva. Contudo, a disponibilidade do gado, tanto para o abate quanto para cria e engorda, está menor este ano. “Hoje os frigoríficos e os próprios pecuaristas estão buscando os animais cada vez mais longe, porque a oferta diminuiu”. Por outro lado, a tendência para os próximos meses é de uma oferta crescente de bovinos para o abate, pondera o gerente executivo de Inteligência de Mercado da Minerva Foods, Leonardo Alencar. “Tem boi no pasto, mas o pecuarista opta por segurar, já que o preço está favorável e ele consegue manter esse animal por mais tempo, porque está chovendo e a pastagem está melhor”. Ele diz que a indústria tem alertado os pecuaristas para a desaceleração das vendas nesse início de ano. “Mas, a alta nos preços de outras carnes, como suína e de frango, é favorável para o consumo e para os preços da carne bovina, que lidera na preferência do brasileiro, embora a carne de frango ainda seja mais consumida”. A tendência para os próximos meses é de uma demanda crescente, inclusive internacional, complementa o gerente de projetos da Acrimat. A diminuição do rebanho na Austrália, a elevação dos preços nos Estados Unidos que impulsiona para a importação e a expansão do consumo chinês impactam na demanda mundial por carne bovina, observa Silva. “Desde o último trimestre de 2013 as exportações vêm crescendo, em 2014 houve um desempenho fantástico e que deve se manter num patamar muito bom para as indústrias frigoríficas este ano, apesar de ter começado com uma negociação mais lenta no mercado externo”. CUSTOS - A elevação do dólar, apesar de favorável às exportações brasileiras, onera o custo de produção na pecuária. “O dólar alto é uma faca de 2 gumes, porque o produtor irá pagar mais caro pela renovação e recuperação de pastagens, já que os adubos são importados”, lembra o gerente de projetos da Acrimat. Desde o ano passado esses custos estão em elevação, continua ele. “O que mais encareceu foi a reforma de pastagem, impactada pelos preços Segundo Silva, o custo de produção na pecuária alcança o patamar de R$ 100 a arroba, que tem sido negociada com os frigoríficos na média de R$ 130 a arroba. “O gado está valorizado, sim, mas o custo de produção também está alto e continuará subindo, lembrando que não sabemos por quanto tempo a arroba do boi permanecerá nesse patamar”. CONFINAMENTO - Com a elevação dos custos, em especial para a aquisição de animais para engorda, a pecuária intensiva será impactada. Para este ano, acredita-se numa manutenção do rebanho bovino confinado em Mato Grosso. “Com esse superágio do boi magro, na faixa de R$ 160 a R$ 170 a arroba, que acaba negociada a R$ 135 a arroba após a engorda, o confinamento já começa inviável, por causa da alta do principal componente, que é o boi para a engorda”, analisa o gerente comercial da Premix, Ruy Moraes. Com a cotação do boi magro na média de R$ 1,7 mil em Mato Grosso, o barateamento nos preços do milho, principal componente da ração e cotado na média de R$ 15 a saca, não é suficiente para equilibrar custos. “No prazo de 60 a 120 dias não é possível diluir esse deságio”. O gerente de projetos da Acrimat lembra que 2015 será o 3º ano seguido de muita cautela para o confinamento. “É uma atividade de alto risco, então é preciso planejar cuidadosamente para saber se será possível terminar o gado no confinamento”. Por isso, a tendência é buscar baratear o animal na recria para entrar no confinamento com um preço menor, acrescenta Moraes. “É possível trabalhar a recria mais intensiva, encurtando esse prazo de preparação para o confinamento”. Mas, para este ano, a tendência é de manutenção do rebanho confinado em Mato Grosso, opina o gerente comercial. “Quem já investe em confinamento vai manter, porque a pecuária intensiva traz dinamismo para a produção e favorece a sustentação da fazenda”. “Estamos pessimistas com o país, contudo continuamos com olhar otimista para o agronegócio, por isso o recado nesse momento é para que os pecuaristas se preparem para continuar produzindo com investimento em tecnologia, como nutrição animal, manejo e melhoria genética”, complementa o coordenador de Marketing da Premix, Jonas Fagundes. Para o engenheiro agrônomo e consultor em marketing de agronegócios e sustentabilidade, Francisco Graziano, o Mato Grosso precisa estar atento a essas diretrizes por manter o maior rebanho bovino do país e para poder suprir a demanda. (Jornal A Gazeta/MT – 16/03/2015) ((Jornal A Gazeta/MT – 16/03/2015))
topoQualidade da carcaça, um tema que não era tão discutido entre muitos pecuaristas brasileiros começa a ganhar pesso, tanto que a mentalidade de serem remunerados exclusivamente pelo peso do boi gordo c...((Jornal A Gazeta/MT – 16/03/2015))
Qualidade da carcaça, um tema que não era tão discutido entre muitos pecuaristas brasileiros começa a ganhar pesso, tanto que a mentalidade de serem remunerados exclusivamente pelo peso do boi gordo começa a ser mais discutida. Em função disso, a assunto ganha cada vez mais importância na composição de receita da atividade. De acordo com diretor da Katayama Agropecuária, tudo começa pela escolha da genética, com o uso de reprodutores que comprovadamente agregam valor aos bovinos de corte. Segundo ele, sua empresa foca no trabalho de melhoramento genético na aplicação de modernas técnicas de seleção e criação, que mantêm o rebanho em constante avaliação genética e, assim, oferece ao mercado animais com garantia de resultados. O pecuarista explica que este compromisso levou à inclusão de características de carcaça no Programa Katayama de Genética Avaliada (PKGA), com o uso de ultrassonografia. Sendo que os trabalhos foram Iniciados em 2012, com avaliação de área de olho de lombo e espessura de gordura subcutânea em toda a safra de machos e fêmeas. Atualmente, o projeto conta com banco de dados de aproximadamente 4 mil dados para área de olho de lombo e gordura de acabamento. No ano passado, essas características de carcaça foram incluídas no Índice Katayama de seleção, que rege o PKGA. Katayama explica que uma maior área de olho de lombo está relacionada à maior quantidade de carne presente na carcaça, o que tem impacto na diminuição dos custos fixos de produção de um animal e do processamento de sua carcaça no frigorífico. “Vale ressaltar que a gordura subcutânea na carcaça tem grande importância na indústria, pois tem o papel de isolante térmico durante o processo de seu resfriamento, evitando o endurecimento, a quebra de peso e o escurecimento da carne. Porém, benefícios igualmente relevantes podem ser alcançados ainda na fazenda, como, por exemplo, garantir boa condição corporal do rebanho de matrizes durante o período pós-parto e na estação de monta”. Dessa forma, é fundamental a matriz apresentar-se com reservas corporais de energia, que são mobilizadas durante o período de déficit nutricional. Isso aumenta a probabilidades de concepção, gerando aumento nos índices reprodutivos do rebanho. Os mesmos benefícios na seleção de acabamento poderão ser refletidos no desempenho de touros utilizados em regime de estação de monta, quando a perda de peso pode comprometer o seu desempenho e os índices de concepção. Dessa forma, está claro que a utilização de reprodutores com alto valor genético para as características de carcaças, entre outras, é uma importante ferramenta para o produtor de carne melhorar seus índices produtivos. E, mais: melhorar as características da carcaça vai muito além do objetivo de apenas melhorar a qualidade da carne produzida, mas, devido às suas relações com índices reprodutivos, pode aumentar a rentabilidade da atividade por meio de um sistema mais eficiente, explica o diretor. Ele diz ainda que o tema é pouco discutido em eventos agropecuários, entrando na pauta apenas entre os pecuaristas mais tecnificados, isso mesmo com os frigoríficos pagando prêmios para animais carzaças mais trabalhadas. (Jornal A Gazeta/MT – 16/03/2015) ((Jornal A Gazeta/MT – 16/03/2015))
topoA pecuária a cada dia que passa se especializa mais, com o surgimento e o aprimoramento de diversos serviços. Sendo um dos que mais tem se destacado no segmento é a hospedagem de touros. Uma das empre...((Jornal A Gazeta/MT – 16/03/2015))
A pecuária a cada dia que passa se especializa mais, com o surgimento e o aprimoramento de diversos serviços. Sendo um dos que mais tem se destacado no segmento é a hospedagem de touros. Uma das empresas pioneiras no país em oferecer o chamado hotel de touro é a Central Bela Vista, localizada em Pardinho (SP). Tanto que hoje o local conta com vantagens exclusivas que garantem a qualidade da hospedagem e o cuidado com o animal. Segundo os administradores, o foco está nos reprodutores, com uma alimentação controlada para manter a condição corporal ideal. Além de toda a dieta ser balanceada, como os touros alimentados de acordo com suas necessidades em crescimento, em ganho de peso ou em manutenção. Os cuidados sanitários são rigorosamente monitorados, com vacinas e especificações de higiene, em padrões que vão além dos exigidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Dessa forma, os touros adquirem excelentes condições de produção do material genético, já que a Central fica em local privilegiado, o que garante o clima ameno e o isolamento sanitário ideal. Os 380 piquetes são individuais e sombreados e o laboratório é modernizado, contando com equipamentos para industrialização e congelamento de sêmen. O gerente Operacional, Neimar Severo, explica que é possível manter os hóspedes nas mesmas condições sanitárias que os touros normalmente em coleta, podendo-se iniciar o trabalho adicional a qualquer momento que o criador desejar. Ele também destaca a maior segurança contra acidentes e médicos veterinários que trabalham em tempo integral para cuidar da saúde dos animais, entre outras vantagens que geram confiança, conforto e tranqüilidade para o proprietário. Criada em 1999, a Central Bela Vista possui uma completa infraestrutura para a hospedagem e coleta de sêmen de reprodutores. A localização privilegiada, a 1.100 metros de altitude, e o isolamento sanitário são importantes diferenciais para a produção de sêmen congelado de bovinos e bubalinos das mais diversas raças de corte e leite, com elevado índice de fertilidade, excelência genética a preços comerciais e garantia total de qualidade. Desde 2002, mantém as certificações ISO 9001 e ISO 14001, que atestam o comprometimento da empresa com a elevada qualidade de seus produtos e serviços, além do compromisso permanente com a preservação da qualidade de vida dos seus colaboradores e dos recursos naturais, com a redução dos impactos ambientais gerados por suas atividades. Por meio de um convênio com a Universidade Estadual Paulista Unesp (Campus de Botucatu), mantém o Laboratório de Qualidade e Certificação da Carne Bovina (LQCC), primeiro laboratório de análises e certificação de carne no Estado de São Paulo, que avalia as principais características de qualidade da carne bovina e fica na sede da empresa. (Jornal A Gazeta/MT – 16/03/2015) ((Jornal A Gazeta/MT – 16/03/2015))
topoAlém de aumentar o custo de produção pecuária, a escassez de reposição bovina no Brasil já compromete a rentabilidade do produtor invernista, aquele que recria e engorda. Dados do Cepea (Centro de Est...((Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015))
Além de aumentar o custo de produção pecuária, a escassez de reposição bovina no Brasil já compromete a rentabilidade do produtor invernista, aquele que recria e engorda. Dados do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), levantados pelo Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), apontam que o bezerro (de 8 a 12 meses) apresentou preço médio de R$ 1,2 mil em fevereiro, valor 43,2% maior comparado ao mesmo período do ano passado, quando a unidade custava R$ 845,8. De acordo com a gestora do departamento econômico da Famasul, Adriana Mascarenhas, devido à baixa oferta de animais, a estimativa é que o cenário de preços altos se estenda até o final do ano. “O preço do bovino de reposição (bezerro e boi magro) está valorizado devido à redução da oferta e isso diminui a margem do invernista”, comenta Adriana. Dados do boletim informativo do Sistema Famasul mostram que, em fevereiro, a arroba do boi gordo foi negociada a R$ 135,44 em média, enquanto os preços da arroba do bezerro e do boi magro chegaram a R$ 166,37 e R$ 184,02, respectivamente. “A estimativa é que a quantidade de gado confinado, que supriria a falta de boi de pasto, reduza este ano. O principal insumo, o boi magro, está caro”, reitera, acrescentando que a oferta de animais deve diminuir no segundo semestre. Sobre as exportações de carne bovina, Adriana diz que, “apesar de o resultado de fevereiro ter sido melhor que o de janeiro, o número de exporta- ções está aquém do esperado”. Porém, é possível que a taxa de câmbio mais favorável impulsione as exportações brasileiras até o final do ano. (Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015) ((Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015))
topoInformações da Scot Consultoria mostram que a demanda por carne no mercado doméstico permanece fraca, mas atingiu níveis capazes de manter os atuais preços no atacado, que subiram pela última vez em 2...((Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015))
Informações da Scot Consultoria mostram que a demanda por carne no mercado doméstico permanece fraca, mas atingiu níveis capazes de manter os atuais preços no atacado, que subiram pela última vez em 27 de fevereiro. À época, a valorização foi decorrente de problemas de distribuição causados pela paralisação dos caminhoneiros, mas agora os preços refletem o consumo. “O início do mês não gerou aumento expressivo na demanda, mas está sendo suficiente para sustentar a última valorização”, afirma Hyberville Neto, analista da Scot Consultoria. O especialista ressalta que, ainda assim, as margens dos frigoríficos seguem em níveis historicamente baixos, pressionadas pela oferta reduzida de animais. A elevada cotação da arroba também dita tom de timidez às ações da indústria no mercado físico. Os frigoríficos optam por reduzir suas escalas de abate para não gerar uma tendência de valorização do boi gordo. Para atender o consumo, contudo, algumas empresas são levadas à compra. (Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015) ((Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015))
topoA atual situação do mercado pecuário, sob a ótica do sistema de reposição em Mato Grosso do Sul e no âmbito nacional, é tema da palestra A escassez de reposição e seu impacto na cadeia: como isso vai ...((Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015))
A atual situação do mercado pecuário, sob a ótica do sistema de reposição em Mato Grosso do Sul e no âmbito nacional, é tema da palestra A escassez de reposição e seu impacto na cadeia: como isso vai refletir na atividade pecuária?, que será realizada no Confinar 2015. O evento acontece nos dias 4 e 5 de maio, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande. Serão realizadas doze palestras que abordarão as principais informações deste segmento, desde a legislação, custo e oportunidades, à importância da profissionalização no agronegócio. O objetivo principal do simpósio é fornecer ao pecuarista uma série de novas informações por intermédio das opiniões dos melhores analistas e dos dados dos principais pesquisadores do setor para aumentar a rentabilidade do negócio. Entre outras informações de interesse dos pecuaristas, pesquisadores apontam que, em 2013, o invernista conseguia comprar em média 2,33 bezerros na venda de cada boi gordo, negociado a uma média de 90,34 a arroba. Em 2014, essa relação caiu para 2,27 bezerro/boi gordo, enquanto que, em fevereiro deste ano, considerando o boi gordo cotado a R$ 133,45/@, a relação de troca, que define o poder aquisitivo do produtor que recria e engorda, é de 1,98 bezerro adquirido. (Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015) ((Jornal O Estado MS/MS – 16/03/2015))
topoMato Grosso tem um Fórum permanente da cadeia do leite. A decisão foi tomada durante reunião realizada pela Organização das Cooperativas Brasileiras de Mato Grosso - Sistema OCB/MT - na primeira seman...((Jornal A Gazeta/MT – 16/03/2015))
Mato Grosso tem um Fórum permanente da cadeia do leite. A decisão foi tomada durante reunião realizada pela Organização das Cooperativas Brasileiras de Mato Grosso - Sistema OCB/MT - na primeira semana de março. A reunião contou com as cooperativas de laticínio de Mato Grosso e as entidades representativas do setor lácteo do Estado, como Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Associação dos Produtores de Leite de Mato Grosso (Aproleite), Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Mato Grosso (Sindilat) e Secretaria Estadual de Agricultura Familiar de Mato Grosso (Seaf-MT). (Jornal A Gazeta/MT – 16/03/2015)((Jornal A Gazeta/MT – 16/03/2015))
topoAs regiões brasileiras com Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia, Caatinga, Pantanal e áreas de transição diferenciam-se por diversos fatores como tipo de vegetação, fisionomia e características morfoclim...((Portal Rural Centro/MS – 16/03/2015))
As regiões brasileiras com Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia, Caatinga, Pantanal e áreas de transição diferenciam-se por diversos fatores como tipo de vegetação, fisionomia e características morfoclimáticas, em comum, a presença da pecuária leiteira em suas propriedades rurais. Conforme dados do IBGE (2013), somente 60 municípios no País não produzem leite e o Anualpec de 2011 colocou o Brasil em segundo lugar em aumento absoluto na produção, entre 2006 e 2010, com 1,3 milhão de toneladas, crescendo 5% ao ano, em uma década. Entretanto, a produção média é baixa, ao redor de 1.400 litros/vaca/ano, posicionando o País em 18o no ranking, atrás de vizinhos como a Bolívia. Conhecimento é a palavra-chave para reverter os números e cenários. Não somente gerá-lo, sobretudo, transferi-lo a quem de fato interessa e o coloca em uso, os bovinocultores de leite. Esse é o objetivo dos especialistas no assunto reunidos esta semana durante a Dinâmica Agropecuária (Dinapec) em Campo Grande-MS, na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Produção intensiva a pasto, manejo de bezerras, qualidade do leite, produção de feno com secador solar e vetscore foram temas apresentados e discutidos com os produtores de várias regiões do Brasil Central. "Produtor de leite ou produtor de carne bovina é um indivíduo que faz agricultura de capim, como capim não tem tanto mercado, ele agrega valor passando pela boca do animal, colhendo leite ou fazendo carne. É um agricultor de capim", enfatiza Leovegildo Lopes de Matos, pesquisador na área há 40 anos. "Como comprar uma vaca, pagando 4 mil reais e afirmar que é um investimento? Se o lucro for dez centavos, o animal produzirá 40 mil litros de leite para pagar? O produtor tem que investir sim, mas o leite tem que pagar a aplicação e há tecnologia disponível para isso", continua o agrônomo da Embrapa. "É vital o aumento de ganho. A produção convencional é de 1.000 litros/ha/ano, com reais possibilidades de atingir de 20 a 30 mil litros/ha/ano. Não falta conhecimento, falta difundi-lo e lembrar sempre que o produtor tem sua bagagem e tem sede de informação, só falta a mesma chegar até ele", completa o técnico agropecuário da Empresa, Danilo Moreira. Intensivão - O uso intensivo de pastagens utiliza a técnica do pastejo rotacionado, permitindo o melhor aproveitamento do pasto, favorecendo a recuperação da forrageira adotada e evitando a degradação da pastagem. Ponto positivo para um País com 170 milhões de hectares de áreas de pastagens, nos quais 70% com algum nível de degradação. Esse pastejo aumenta a taxa de lotação (UA/ha) e a produtividade animal, com maior eficiência da região e redução de custos, viabilizando a produção para as pequenas propriedades, comprovando que "mesmo em pequenas áreas é possível gerar uma boa produção leiteira", salienta Danilo e os resultados de pesquisa da Embrapa a campo comprovam que com essa metodologia a lotação pode chegar a 15 UA/ha/ano. Ele elenca os fatores relevantes para a adoção: "planejamento, gerenciamento profissional, mão-de-obra qualificada, manejo adequado, assim como, instalações, conforto, sanidade e alimentação em quantidade e qualidade" e reforça que se deve trabalhar com animais com aptidão leiteira, pois "não adianta fornecer alimentação de boa qualidade para vaca ruim, nem alimentação ruim para vaca de boa qualidade. Nos dois casos, o resultado será desastroso. Para investir, o mais barato que existe é a pastagem". A técnica consiste em dividir o pasto em áreas de ocupação, quando os animais estão nos piquetes; e de descanso, com o tempo necessário para o crescimento da planta, que varia para cada espécie empregada. O tamanho do piquete difere conforme o número e tipos de animais – vaca, novilha e bezerra, e produção e consumo de forragem. Para ser bem-sucedida, recomenda-se a análise e correção do solo, a adubação das pastagens, a escolha da forrageira correta e o uso de cerca para a divisão dos piquetes. O rotacionado aproveita o pasto, tornando-o uniforme. Manejo de bezerras – Como pensar na bezerra que vai nascer? Produzirá mais que o animal que ordenho hoje? Preocupações que o bovinocultor deve ter ao planejar a criação de bezerras. Escolhas relativamente simples, porém mal tomadas comprometem a atividade. A primeira delas é a matriz e para isso um lembrete valioso: "a galinha poedeira moderna só não é menor que o ovo". A vaca leiteira do futuro tem que seguir o mesmo padrão. Ela é pequena, gasta menos energia e produz. Além disso, responderá como desejado se for bem alimentada, caso contrário, não. "O futuro é uma vaca que trará não mais leite, mas lucro. A vaca não dá leite, ela o produz em um processo de transformação. A reposição começa a ser planejada antes mesmo do nascimento, quando o produtor define quais animais serão ordenhados de forma mais eficiente futuramente. A preocupação antecipada também define que tipo de touro ou sêmen a ser usado em três anos e meio e qual a raça ou grupamento genético comporão o rebanho futuro", frisa Leovegildo. Após a escolha e o nascimento, os cuidados com a bezerra merecem a atenção, a começar pela ingestão do colostro, fase mais importante do processo. Os bezerros são totalmente dependentes do colostro e o seu consumo os ajuda a adquirir imunidade e está relacionado diretamente ao desenvolvimento das futuras matrizes. Além do fornecimento de leite (balde ou teta), três a quatro litros/dia, a bezerra pode consumir uma ração inicial no cocho, como farelo de soja e milho quebrado, para desenvolver o rúmen e, assim, desmamar mais cedo. O manejo inadequado, finaliza o especialista, traz "menor número de bezerras desmamadas e menor eficiência de seleção de novilhas de reposição, menor número de animais excedentes para a venda, maior taxa de mortalidade e aumento dos custos com medicação e animais com mais problemas de saúde, e menores taxas de progresso genético do rebanho." Higiene – O uso do pasto rotacionado e o manejo de bezerras correto não são as únicas garantias de aumento na produção. A devida higienização é também preponderante. Falhas nessa etapa acarretam a contaminação cruzada, com a ausência do uso da caneca de fundo preto para identificação de mastite; a elevação da contagem bacteriana total, obtida com faltas na higiene de equipamentos e utensílios; a contaminação do leite com antibióticos, dentre outras. Para isso, a Embrapa disponibilizou o Kit Embrapa de Ordenha Manual, uma tecnologia social que melhora as condições de vida e trabalho dos produtores de base familiar. Composta de balde semiaberto, caneca de fundo escuro, balde de plástico (8 L) para armazenamento de água clorada, mangueira de borracha, adaptador para caixa dágua de ½ (20 mm), adaptador de pressão (preto) de ½, registro esfera de ½ (20 mm), esquicho de jardim de ½, veda-rosca/teflon, filtro para coar o leite, seringa de 20 ml, copinho graduado para medir o detergente em pó, detergente alcalino em pó, cloro comercial, papel-toalha, escova ou bucha natural, banquinho de madeira e par de luvas de borracha, o custo do kit não chega a R$ 150 reais. E segundo o técnico Leandro Ribeiro, "a contaminação do leite durante a ordenha e suas condições de armazenamento até chegar ao laticínio são os principais fatores de perda de qualidade do produto. É uma tecnologia barata e que faz toda a diferença, capaz de reduzir a contagem bacteriana de 800 mil para 130 mil, registrada em estudos da Embrapa". Seca – Algumas regiões do País sofrem anos consecutivos com baixos índices de precipitações. Seres humanos sofrem, plantas e animais acompanham. Todos os animais exigem cinco categorias de nutrientes – água, minerais, vitaminas, proteínas e energia. A água é oferecida 24 horas por dia; os minerais, um sal de boa qualidade no cocho cumpre a missão; e a vitamina é fornecida somente para bovinos confinados e sem exposição ao sol. Já a proteína e a energia preocupam, mas são passíveis de ajustes. Na seca, a suplementação protéico-energética representa custo e as alternativas disponíveis, como grãos, silos, irrigação de pastagem, capineira, ração, feno e cana-de-açúcar possuem suas peculiaridades. A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn) desenvolveu e validou a produção de feno com o uso de secador solar para os pequenos produtores nesse período crítico e os pesquisadores da Embrapa adaptaram a metodologia para o Brasil Central. O zootecnista Frederico Olivieri Lisita explica que, principalmente, onde a seca maltrata a pastagem, a proposta é adotar forrageiras protéicas e regionais, na forma de feno, como bocaiúva, algodão-de-seda, parte aérea da mandioca; as capineiras de capim-elefante; e as leguminosas, como o feijão-guandu e a leucena. O pesquisador detalha que "a planta passa por uma picadeira para forragens e é distribuída em toda a área do secador em camadas de no máximo 10 cm de altura para acelerar o processo de secagem e mantê-lo uniforme. Na região do Pantanal, por exemplo, o material estará pronto em um a três dias. O ponto ideal é quando o material não virou palha e não está úmido para fermentação. É o armazenamento da forragem excedente na estação das águas para um período de carência". O secador é de fácil manejo, baixo valor e pode-se fenar a qualquer época do ano e estágio da planta. Jairo dos Reis, José Bezerra de Souza e Adélia Lino Duarte são pequenos produtores do município de Dois Irmãos do Buriti, distante cerca de 150 km de Campo Grande, a capital de MS, e vieram à Dinapec para obter tais informações. "Sabemos que não temos o poder de aumentar o preço de compra, hoje, em 0,65 centavos de reais o litro", revela Jairo e "menos ainda temos um valor preciso do quanto gastamos para produzir um litro", completa Bezerra, "mas em nossas pequenas áreas já conseguimos enxergar que não podemos ter pouca produção. Há tecnologias que nos ajudarão a produzir mais e como é bom conhecê-las", emenda dos Reis. (Portal Rural Centro/MS – 16/03/2015) ((Portal Rural Centro/MS – 16/03/2015))
topoProfessores, funcionários, alunos e convidados da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) acompanharam na manhã desta quinta-feira, 12 de março, a inauguração da unidade experimen...((Portal do Agronegócio/MG – 16/03/2015))
Professores, funcionários, alunos e convidados da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) acompanharam na manhã desta quinta-feira, 12 de março, a inauguração da unidade experimental de confinamento de bovinos leiteiros “Professor Vidal Pedroso de Faria” e a revitalização do centro de treinamento de recursos humanos do Departamento de Zootecnia. O diretor da Escola, professor Luiz Gustavo Nussio, destacou, durante o evento, a importância do professor Vidal Pedroso Faria para a ESALQ. “O professor é uma referência profissional e de figura humana, que sempre teve disposição e comprometimento com a nossa instituição. Trata-se de um visionário que junto a sua geração construiu uma iniciativa que se distinguiu mais pela filosofia do que pelos bens materiais e, assim, cativou gerações. Promoveu a integração do conhecimento na produção de ruminantes, realçou o conceito de sistema de produção e reforçou a ideia de que harmonizar o todo e buscar o ganho coletivo revela-se como estratégia para promover ganhos individuais”, disse. Ainda segundo Nussio, a nova instalação experimental está entre as maiores da América do Sul. “O local é desenhado para 60 animais adultos, com livre estabulação e acesso a cochos para consumo de alimentos e bebedouros com dispositivo de reconhecimento individual, que permitem acompanhamento do comportamento de ingestão do animal em tempo real”, explicou. Vidal Pedroso de Faria agradeceu, feliz pela homenagem. “Fiquei muito emocionado com o fato de ter meu nome inserido aqui na Escola, onde eu comecei a trabalhar e passei minha vida toda. Nessas terras onde fizeram o estábulo é onde eu trabalhava todo dia, então pra mim foi uma satisfação muito grande e estou extremamente feliz”, contou. O professor ressaltou, também, os benefícios da nova unidade experimental. “Acho que vai abrir uma perspectiva muito grande em trabalhos de pesquisa, no Brasil. É uma unidade que tem nível internacional e possibilita trabalhos mais sofisticados que não tínhamos condição de fazer anteriormente. Por isso, é uma evolução fantástica que vai trazer benefícios muito grandes para o país, para o Estado de São Paulo e, logicamente, para os produtores de leite no geral”, concluiu. Após a inauguração, os participantes se dirigiram ao espaço revitalizado do Centro de Treinamento de Recursos Humanos do Departamento de Zootecnia. O chefe do departamento, de 2012 a 2014, Flávio Augusto Portela Santos, que acompanhou o desenvolvimento do projeto, falou do local. “Usamos essa instalação para treinamento dos nossos alunos de graduação e pós-graduação, produção de pesquisa e também difusão de tecnologia de extensão, além de formar como técnicos os produtores que vem para a ESALQ conhecer nosso sistema de confinamento e produção em pastagem”, afirmou Santos. O projeto conta com o apoio da Prefeitura do Campus USP “Luiz de Queiroz” (PUSP-LQ), Fundação de Estudos Agrários “Luiz de Queiroz” (Fealq), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e empresas vinculadas ao programa de parceiros da ESALQ. (Portal do Agronegócio/MG – 16/03/2015) ((Portal do Agronegócio/MG – 16/03/2015))
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